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GERftDOR DÊ nUDI
UOLTIME1i
EDITORA
SABER
LTDA
tlio Mendes
de Oliveira 2
Um Econômico Gerador de Audio e Voltímetro
Hélio
Fittipaldi
Voz Cavernosa 15
REVISTA
SABER Rolha Mágica 24
ELETRONICA
ABRIL. S.A. -
Cultural e Seção do Leitor 59
Industrial
Rádio Controle 65
REDAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
E PUBLICIDADE:
Av. Dr. Carlos de Curso de Eletrônica - Lição 68 72
Campos, n9 275/9
03028 - S. Paulo - SP.
CORRESPONDtNCIA:
Endereçar à
REVISTA SABER
ELETRONICA
Caixa Postal, S04SO
03028 - S. Paulo - SP.
Uma das coisas que mais assusta o montador eletrônico ao observar um instrumento de precisão
é o seu preço. De fato, os elevlIdos custos dos voltímetros, geradores de áudio e outros in~tru-
mentos são o principal impedimento para sua posse, principalmente pelos que dispõem de vl:1'bas
limitadas. Como obter um instrumento de bom desempenho que atenda as necessidades do mon-
tador médio a um custo acessível? Como ter a possibilidade de montar seu próprio instrumento
usando componentes comuns? São estas possibilidades que são discutidas neste artigo prático, em
que levamos ao leitor um projeto acessível de voltímetro e gerador de áudio que cobre de o-SOOV
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Dezembro/82 3
A segunda leva um transistor amplifica-
a. cl.. ~ do. < dor tendo sua saída pelo emissor, caso em
que se obtém uma boa potência em carga
de baixa impedância.
T~
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SELECAO
fAIXAS
DE
Com este transistor uma potência da
ordem de algumas centenas de miliwatts
em cargas de 4 ou 8 ohms pode ser conse-
guida, com o que a prova de fones e alto-
I
-falantes pode ser feita.
Para esta saída não existe um controle
de intensidade e o resistor ligado em série
com o coletor permite que ela seja inclusive
~cl.~~
TTTT
colocada em curto, sem perigo para o
circuito. (figura 4)
- - - -
figura 2
CURVA DE DOIS _
LEDS EM PARALELO
figura 3 Rl
Dezembro/82 5
a escala vai de O~à 5V no valor básico (fator ser usados. Para este último deve ser levada
1), temos de prever uma queda de 0,6V que em conta a disposição diferente dos termi-
é conseguida com um resistor ligado em nais.
série com o-potenciômetro. Os leds são comuns vermelhos de qual-
Este resistor é o componente crítico da quer tipo.
montagem. O leitor pode emprestar um O diodo zener é de 400 mW para uma
multímetro comum, ligando-o entre os tensão de 5,6V ou 5,1 V. Conforme o tipo,
extremos do potenciômetro e depois pode ser trocado o resistor em série com P4
experimentar resistores de valores próximos de modo que tenhamos 5V exatos sobre o
a 560R até conseguir exatamente 5V. potenciômetro.
(figura 8) Os resistores são todos de 1/8W e para os
capacitores tanto os tipos cerâmicos como
de poliéster são empregados nos valores
menores e eletrol íticos para os valores supe-
riores a 1 ,uF. Neste caso de eletrol íticos, a
tensão de trabalho deve ser de pelo menos
15V.
P2 é um trim-pot, P3 e P4 são pontenciô-
metros comuns lineares, enquanto P1 é
duplo linear de 10k. Os valores de todos os
potenciômetros são críticos.
Para o acoplamento do circuito aos ele-
mentos em prova usam-se jaques ou bornes.
O leitor deverá providenciar um jogo de
figura 8 pontas de prova e fios com garras para faci-
litar o trabalho com o instrumento.
Para usar o aparelho é então simples: Para a fonte existem duas opções, cujos
aplicamos a tensão na entrada e giramos o diagramas serão dados na parte de monta-
potenciômetro até que tenhamos o nulo, gem, ambas usando componentes comuns.
ou seja, os dois leds apagados. Basta então A caixa sugerida e as escalas para o
fazer a leitura na escala do potenciômetro painel são mostradas na figura 9. Esta caixa
afetada do fator de multiplicação. pode ser de plástico ou qualquer outro
O uso de amplificadores operacionais material.
exige que este circuito seja alimentado por A chave geral será simples no caso de
fonte simétrica. alimentação pela rede e dupla se a alimen-
Temos então duas opções: a fonte com tação for com pilhas.
pilhas com tensão mínima de 6 + 6 V ou A chave seletora do gerador de áudio é
8 pilhas, ou então a fonte pela rede local. rotativa de 2 pólos x 4 posições e a chave
de faixas de voltímetro é rotativa de
OS COMPONENTES 1 pólo x 3 ou 4 posições (quarta posição
para desligado).
Uma das principais vantagens desta mon-
tagem está no uso de componentes comuns MONTAGEM
e de baixo custo.
Começamos pelos integrados que são do O uso de placa de circuito impresso para
tipo 741 e 747 (LM741, ,uA741, 741 e a montagem é recomendado em vista do
LM747, ,uA747, etc.) do tipo com 8 e 14 número de integrados. O leitor deve ter os
pinos DI L. Os leitores podem usar suporte recursos para sua elaboração segundo o
para estes componentes, mas isso não é desenho em tamanho natural (figura 10).
exigência fundamental. O circuito completo do multi-instru-
O único transistor é do tipo BD135 na mento é dado na figura 11. Observe a sim-
montagem básica, mas equivalentes como bologia adotada e os valores dos compo-
o BD137, BD139 ou mesmo TIP29 podem nentes.
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150 0,5
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NíVEL ALTA
x10
2,5
150
5
O
70
DES. LlG.
100
250 ,.73o + de3Nuloi-~
Detetor
O 0,51
"JO
VOLTS
~100
F4,5
o
700 SELETOR
VOLTS
2,5
50
O
HERTZ
NOTA: estas escalas foram obtidas segundo nosso protótipo, em que foram usados componentes
comerciais de 10 e 20% de tolerância. Os leitores devem levar em conta os ajustes (P2 para frequência e
Vp4=5V para o voltímetro) para obter as precisões desejadas. P2 ajusta a forma de onda e extremos da
escala de frequência.
Dezembro/82 7
Os cuidados que devem ser tomados PROVA E USO
durante à montagem são os seguintes:
a) Comece montando os circuitos inte- A prova deve ser feita em duas fases.
grados. Coloque-os na posição correta em Depois de conferir a montagem, ligue o
função da marca que identifica o pino 1. aparelho.
Na soldagem tenha o máximo de cuidado Para provar o gerador de áudio ligue um
para que não ocorram espalhamentos de alto-falante ou caixa acústica entre os ter-
solda que possam colocar em curto os minais J1 e J3. Coloque a chave S1 seletora
terminais. de faixas inicialmente em Hertz (Hz) x1.
b) Solde depois o transistor observando Girando o potenciômetro da escala de
também sua posição. Seja rápido por causa frequências de 15 para 150 Hz o som deve
do calor.
passar de muito grave para grave.
c) Solde o diodo zener, observando sua " , Volte o potenciômetro para a posição
polaridade que é dada pela faixa em seú "1"5.-P~sse a chave S1 para a posição x10.
invólucro. Seja rápido na soldagem e evite Girando o potenciômetro da posição de
o excesso de solda. 15 para 150, que agora corresponderão
d) Solde os leds 1 e 2 que são montados 150 à 1 500 Hz, o som deve passar de grave
na placa, já que estes servem apenas como para médio.
reguladores de tensão.
e) Solde o trim-pot P2.
f) Solde os capacitores,
polaridade dos eletrol íticos.
observando a
I
I
I
I
11Hz)
I Plb 1/
I ,.
V"
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P3
I NíVEL)
R3 ,O
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~- f c, \ .'~'P2~' ;
(DETETO R DE NULO I
R12 R14
S3
Repita a operação com a chave na po- seguirá ouvir alguma coisa provavelmente
sição x100. O som deve passar de médio entre 15 e 18 kHz, já que este é o nosso
para agudo ou mesmo sumir se o alto- limite normal.
-falante usado não for capaz de reproduzir A saída J2 é testada com sua ligação
as frequências mais altas. num amplificador, juntamente com J3
Para testar a faixa x1 000, deve ser usado (terra). O procedimento é o mesmo.
um tweeter e mesmo assim o leitor só con- O trim-pot P2 é ajustado para se obter
Dezembro/82 9
saídas no nível desejado. Ligue um multí- nadas e ajuste o trim-pot P2 para obter um
metro comum na escala de tensões alter- sinal de 1V na frequência de 1 000 Hz.
PINOS
13 E 9 DE CI-2
+
Rl1 R13
270R 220K
LED 3
IV ..
- -0-
- -L I
DE CI·2
PINO
LED4 4 - -
Zl
5V6 .&
+
-L •..•.al ..•••..
1
R6
22R
01
BC558
Slb
figura 11
REDE
llO/220V
figura 13 4 X lN4002
o
teste do voltímetro é feito do seguinte
modo:
4 PILHAS Ligue os terminais J4 e J5 aos pólos (+)
e (-), respectivamente, de duas pilhas num
figura 12 suporte.
figura 16
b) PROVA DE FONES E
ALTO-FALANTES O gerador de áudio é ajustado para uma
Basta ligar o fone ou alto-falantes em frequência de 400 ou 1 000 Hz e colocado
prova entre os bornes J 1 e J3 e varrer todas em sua saída máxima.
as faixas de 15 à 15000 Hz. O componente Como carga é usado um resisto r de fio de
em prova deve reproduzir os sons na sua 4 ou 8 ohms (conforme saída do amplifi-
faixa. cador) em lugar do alto-falante.
c) PROVA DE MIXERS, AMPLIFICA- O diodo permite a medida de tensões
DORES E PRE-AMPLlFICADORES contínuas. Use a escala de x10 inicialmente.
Basta ligar o gerador de sinais na entrada, Medindo a tensão com o amplificador
conforme mostra a figura 15. _ em máximo volume, e sendo ela V, aplique
O ajuste da intensidade do sinal deve ser a fórmula:
feito em P3 para que não haja saturação do
circuito em prova.
Veja que, calibrando-se a escala de P3 Onde P é a potência em watts, V a ten-
Dezembro/82
11
AMPLIFICADOR ENTRADA
são medida em volts e R a resistência usada
como carga.
Por exemplo, se você mediu 8 Volts num
o 000
00000
O
amplificador com carga de 4 ohms, faça:
8 x 8 = 64, dividindo este resultado por 4,
ou seja, 64 dividido por 4 que resulta em
16 watts.
e) VERIFICAÇÃO DA CURVA DE 1091",
RESPOSTA DE UM AMPLIFICADOR
A ligação usada é mostrada na figura 17.
O ampl ificador deverá estar com 1/2 ou
3/4 de sua potência.
figura 17
Com o gerador de sinais produza todas as 6V
frequências de 15 à 40000 Hz e anote as
4V
tensões medidas que devem manter-se no
mesmo valor aproximadamente. Nos pon- 2V
LISTA DE MATERIAL
CI-l - 741 (pA741, LM741, CA3741, etc.) - R4 - 150R x I/SW - resistor (marrom, verde,
amplificador operacional marrom)
CI-2 - 747 (CA3747, LM747, etc.)- amplifica- R6 - 22R x I/SW - resistor (vermelho. verme-
dor operacional duplo lho, preto)
Ql - BD135 ou equivalente - transistor de R7 - 4M7x I/SW - resistor (amarelo, violeta,
potência verde)
ZI - 5V6 ou 5Vl - 400 mW - diodo zener RS - 10M x I/SW - resistor(marrom, preto,
Led 1, led2, led3, led4 - leds vermelhos co- azul)
muns R9 - 520 k x I/SW - resistor (470k em série
Pl - 10k - potenciômetro duplo linear com 47k)
P2 - 10k - trim-pot RIO - 47k x I/SW - resistor (amarelo, violeta,
P3 -10k - potenciômetro linear simples laranja)
P4 - 22k - potenciômetro linear simples Rll - 270R x I/SW - resistor (vermelho,
SI - chave rotativa de 2 pólos x 4 posições roxo, marrom)
S2 - chave rotativa de 1 pólo x 3 posições R12 - 560R x I/SW - resistor (verde, azul,
S3 - chave HH 2 pólos x 2 posições marrom)
Cl, C5 -lp.Fx 12V - capacitores eletrolíticos R13 - 220k x I/SW - resistor (vermelho, ver-
C2, C6 - 100 nF ou 0,1 p.F - capacitores cerâ- melho, amarelo)
micos ou de poliéster R14 - 330R x I/SW - resistor (laranja, la-
C3, C7 - 10 nF ou O,Olp.F - capacitores cerâ- ranja, marrom)
micos ou de poliéster J1, 12, lJ, J4, J5 - bornes para pinos banana
C4, CS - 1 nF - capacitores cerâmicos ou de de cores diferentes
poliéster Diversos: placa de circuito impresso, soquetes
RI, R2, R5 - 1k x 1/SW - resistores (marrom, para os integrados (opcional), caixa para monta-
preto, vermelho) gem, knobs para os potenciômetros e chaves,
R3 - 3k3 x I/SW - resistor (laranja, laranja, escala (ver texto), fios com pontas de provas e
vermelho) garras jacaré, fios, solda, parafusos, etc.
1- Eletrônica,
* eletrônica
* rádio
geral
Rádio e Televisão
~-~
Kit 2 Conjunto de ferramentas Kit 3 Injetar de sinais
c/C
frequência modulada
recepção e transmissão
* televisão
preto e branco
a cores
* alta fidelidade
amplificadores
gravadores
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experiência internacional, dedicada exclusivamente ao ensino técnico especializado.
2 - Eletrotécnica e Refrigeração
* eletrotécnica geral Kit 1 Com provador de tensão Kit 2 Con'
* eletrodomésticos •. penenetaS Kit 3 .
reparos e manutenção
* instalações elétricas
prediais,industriais,nirais ~ .:;: ~
~' Juntodeex .•.
* refrigeração e ar condicionado /. ,,: ' ~. "Con ,JWltO de ferramentas
residencial,comercial, industrial
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C.E.P. Cidode _
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Para você'que é "LIGADÃO" em Eletrônica ...
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Super\c.\\ .
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Aquilino R. Leal
Dezembro/82 15
reu! Primeiro idealizei o circuito e depois Uma outra utilidade é encontrada para
tentei encontrar algumas aplicações para o gravações em vídeo-cassete ou em qualquer
mesmo, isto é: primeiro idealizei a solução outra situação onde houver necessidade de
e depois procurei o problema (ou necessi- "enfatizar artisticamente" sons.
dade) que seria resolvido pelo aparelho! Também não é descartável a utilização
Para não mentir, confesso que o circuito do aparelho como diletantismo, principal-
adveio de uma idéia dada pelo autor de um mente para crianças ou em demonstrações
livro que eu estava lendo. A partir da expo- em aulas de eletrônica aplicada.
sição desse autor, bastante sucinta por Certamente o leitor, arguto como é, en-
sinal, comecei a "bolar" o circuito. contrará outras aplicações para o "circuiti-
Após inúmeras tentativas e fracassosche- nho" em pauta, nem que seja para assus-
guei a um resultado. E que resultado! tar ... ladrões!
Confesso, pela segunda vez, que inicial-
mente não tinha a mínima idéia do campo DESCRIÇAO DE FUNCIONAMENTO
de utilização da "engenhoca"! Mas a "ma-
dama" Vilma, a "patroa", acabou dando- Pela figura 1 concluímos que o circuito
-me uma "dica": como gerador de "efeitos nada tem de complexo, até pelo contrário!
sonoros" para encenações (teatros e simila- Ele é deveras simples, ainda que nesse dia-
res) amadorísticas; para gravações em fitas grama não tenhamos fornecido o esquema
magnéticas ou mesmo em filmagens sono- da fonte de alimentação, representada pela
ras, tipo Super-8. bateria B1.
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figura 1
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- esse procedimento também garante um ní-
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vel lógico às entradas do integrado que, por
o ser de tecnologia CMOS, não permite que
TEMPO
as mesmas fiquem em aberto, ocasionando
um super-aquecimento, relativamente rápi-
do, levando à destruição o componente.
figura 2 Pelo exposto concluímos que a operação
desses interruptores obedece à cadência
A figura 2 mostra o sinal que se espera estabelecida pelo astável, caso CH 1, figu-
observar na saída do integrado em questão ra 1, não se encontre ativada quando, en-
Dezembro/82 17
tão, essesquatro interruptores ficarão aber- estágio. De fato, se P2 introduzir uma resis-
tos (alta impedância entre os contatos), de- tência nula o elo de realimentação é, prati-
vido ao nível baixo oferecido por C.\.1, camente, estabelecido por R5, já que seu
através de R4, às entradas de controle de valor resistivo é de 1 k ohms contra os
C.\.2 - como veremos adiante, esseintegra- 47 k ohms de R7 e cujo paralelo fornece
do atua diretamente sobre o ganho do cir- um valor próximo ao primeiro. Por outro
cuito pré-amplificador. lado uma máxima resistência de P2 (470k
ohms) em série com R5 em pouco afeta o
Nota: A resistência R4 é dispensável, con- valor do elo de realimentação paralelo, fi-
tudo ela foi utilizada para facilitar o cando ligeiramente abaixo dos 47 k ohms
"Iay-out" dos componentes sobre a pla- de R7.
queta de circuito impresso. Agora fica fácil perceber o que acontece
Não é necessário ser gênio para perceber no circuito graças à presença de C.1.1 e
que o estágio responsável pela pré-amplifi- C.\.2: os sinais de entrada são ora acentua-
cação dos sinais elétricos desenvolvidos dos, ora atenuados, gerando, em conse-
pelo microfone, figura 1, corresponde a quência, uma espécie de eco ou reverbera-
C.\.3 e componentes associados. O integra- ção ou, ainda, algo como um trêmolo.
do em pauta é o afamado operacional 741 Também fica clara a designação dada
funcionando em modo diferencial, possibi- na figu ra 1 aos potenciômetros P1 e P2:
litando assim elevado ganho em tensão; o primeiro estabelece a cadência da varia-
ganho este que aqui está limitado, a priori, ção automática do ganho e o segundo a
pelo elo de realimentação estabelecido por profundidade do efeito assim obtido.
R7. Ainda que C.\.3 apresente sinais de saí-
Então, os sinais elétricos oferecidos pelo da relativamente elevados, eles são insufi-
microfone são acoplados capacitivamente cientes para diretamente "atacar" um alto-
ao operacional, cuja entrada não inversora -falante com um nível de potência razoável,
(pino 3 - figura 1) se encontra referenciada a menos que, é claro, utilizemos um fone
à metade da tensão de alimentação graças para ouvido.
às resistências R6 e R1O de mesmo valor - Para contornar o inconveniente foi in-
cabe a R9, de 10k ohms, reduzir a impe- corporado ao aparelho um estágio de ampli-
dância de entrada do circuito. Os sinais am- ficação capaz de propiciar mais de 2W sob
pliados são dispon íveis no pino 6 de C.\.3, certas condições de carga, alimentação e
cujo nível c.c. é praticamente igual à me- de excitação.
tade do valor da tensão de alimentação de- Tal estágio também é em versão integra-
vido, como já dissemos, à presença de R6 da, facilitando ainda mais o projeto. Esta-
e R10. mos falando do C.I. LM 380 da National
Ora, se o ganho do estágio é função dire- que já tem sido abordado em publicações
ta de R7 (e de R8) percebemos que, ao dis- nossasanteriores a esta.
por um outro elo de realimentação, tal ga- Pois bem, os sinais oriundos do pré-am-
nho irá variar, no caso para menos, já que plificador são capacitivamcnte aplicados a
este fica em paralelo com o original (R7). uma das extremidades do potenciômetro
Acontece que este outro elo, constituído P3, figura 1. Uma amostra é extraída do
por R5 e P2, só "entra" no circuito devido cursor desse potenciômetro sendo aplicada
a ação de C.\.2, o qual, por sua vez, é co- a uma das entradas do amplificador de po-
mandado pela saída do multivibrador astá- tência por intermédio da rede C5-R11, ca-
vel; percebemos então que de instante para bendoao capacitor C6 a função de escoar
instante o ganho total do estágio irá variar para terra sinais de frequência relativamen-
entre dois limites: o primeiro (e maior) de- te alta.
ve-se unicamente à presença de R7; o se- O ganho em tensão proporcionado por
gundo ao paralelo de R7 com o circuito sé- C.1.4 é da ordem de 34 dB (aproximada-
rie R5-P2, este último um potenciômetro mente 50 vezes) de forma que propicia po-
(vide figura 1). tência suficiente para excitar o alto-falante
Dependendo do posicionamento do cur- após o desacoplamento oferecido pelo ca-
sor de P2 será variado o efeito de ganho do pacitor eletrol ítico C7.
2200).lF 2200jJF
25 V 25V
figura 3
o conjunto R1-LED1 é um meio utiliza- Ihores resultados, tanto do ponto de vista
do para indicar que a fonte está ligada, es- estético como teórico.
perando-se alimentação adequada para o O desenho, em tamanho natural, da fia-
aparelho propriamente dito - figura 1. No- ção impressa idealizada para esta montagem
te que C1 é responsável pela filtragem e que é mostrado na figura 4 - notar a elevada
C2 evita ruídos de alta frequência na linha - densidade de cobre (partes escuras). Os
de alimentação. quatro maiores furos destinam-se à fixação
da mesma em uma eventual caixa através
MONTAGEM de parafusos de 1/8" (aproximadamente
3,2 mm) de diâmetro.
Como em qualquer montagem desta en- As linhas podem ser feitas utilizémdo a já
vergadura, ela poderá ser realizada numa consagrada caneta de tinta especiaí'para cir-
plaqueta do tipo universal, cuja furação é cuitos impressos ou os conhecidos símbolos
adequada para comportar circuitos integra- ácido-resistentes; eles também podem (e de-
dos d.i.1. (duplo em linha) como os empre- vem!) ser empregados para demarcar os
gados neste circuito. pontos de soldadura dos integrados, bem
Contudo, dei preferência à confecção como as "ilhas" (ou "bolinhas").
(caseira, é claro) da placa de circuito im- Nas regiões de cobre de maior área não
presso - um método um pouco mais traba- recomendo a utilização da mencionada ca-
lhoso que o anterior, mas oferecendo me- neta e sim o esmalte para unhas delicada-
Dezembro/82 19
mente "roubado" da mamãe ou da "pa- da mesma nos pontos assinalados, utilizan-
troa"! do para tal uma mini-furadeira ou um per-
Após submeter a placa à ação do perclo- furador, após o qual utilizaremos palha de
reto de ferro e ter retirado o esmalte e sím- aço bem fina para retirar as impurezas agar-
bolos ácido-resistentes, faremos a furação radas ao cobre.
jigura 4
1-) DA FONTE DE
1+) ALIMENTAÇÃO 61
Rl-·, O
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~R8 :~
figura 5
Observação: No desenho da fiação impres- tra plaqueta, cujo "Iay-out" terá de ser
sa, figura 4, não foi prevista a fonte de elaborado pelos interessados.
alimentação, a qual será montada em ou- A distribuição dos componentes sobre a
Dezembro/82 21
i/icE/SI
IJ/'ERT/IJ'S!
IJ/IJIfT/C'S I
- Alimentação de 12V.
- Ligaçãoreal.
Efeito em qualquer amplificador.
- Sem ajustes.
- Baixo consumo.
- Montagem compacta.
Cr$ 2.860,00 Mais despesas postais
Newton C. Braga
Mágicas e truques interessantes podem ser feitos com a ajuda da eletrônica. Se você gosta
de impressionar seus amigos com truques e mágicas, por que não utilizar recursos eletrônicos?
Simples de montar, esta "mágica" sem dúvida deixará seus amigos impressionados. Uma rolha que
salta com um gesto seu, mas que não obedece outras pessoas que não conheêem o segredo.
Uma das vantagens da eletrônica na rea- cuja parte superior existe uma pequena taça
lização de truques e mágicas é que, não sen- de plástico na qual é colocada uma rolha.
do técnicos, dificilmente os assistentesche-
gam a desconfiar do segredo que os envolve.
Ao contrário das mágicas comuns que
usam objetos, como linhas, lenços, argolas,
cartas, etc., que são objetos que todos co-
nhecem, a eletrônica pode não fazer uso
de coisas conhecidas, tornando muito mais
difícil a descoberta do funcionamento.
A brincadeira que descrevemos, que po-
de ser usada como "mágica" eletrônica, é
bastante simples, mas hão será facilmente
"desmascarada" por quem não entenda de
eletrônica.
O leitor, sem dúvida, poderá usá-Ia em
reuniões familiares, brincadeiras e até ga-
nhar algumas apostas com seus amigos.
A idéia básica é mostrada na figura 1.
Trata-se de uma caixinha de qualquer
material (madeira, plástico ou metal), em figura 1
COMO FUNCIONA
CARRETEL
DE FIO TERMINAIS
ESMALTADO
figura 3
NÚCLEO MÓVEL DE
FERRO (PARAFUSOI
figura 2
Dezembro/82 25
RESISTOR 01000
Assim, tão logo ocorra a descarga, o cir-
cuito volta em sua situação inicial, com no-
va carga do capacitor. Uma nova operação
de "mágica" pode então ser feita.
A força do solenóide ao atirar a rolha pa-
ra cima depende basicamente da carga do
capacitor.
Existe um ajuste que permite colocar o
circuito em ponto de funcionamento, con-
forme a iluminação ambiente.
MATERIAL
I
Os capacitores são componentes que ar-
mazenam energia elétrica, mas em quanti-
dade não muito grande. No nosso caso, a
energia armazenada serve perfeitamente pa- 2cm
ra energizar o solenóide.
Pois bem, o SCR é quem controla a cor-
rente que vai do capacitor para o solenóide.
Ligado à comporta do SCR está o LDR I~~
~-"-"'_--j figura 7
de tal modo que ele mantém o solenóide O carretel é de material não ferroso, ou
desligado enquanto estiver iluminado. seja, não pode ser de metal, e as pontas do
Ao incidir uma pequena sombra no fio esmaltado devem ser raspadas no local
LDR, sua mudança de resistência faz o SCR da soldagem no aparelho, conforme vere-
disparar, energizando o solenóide que atira mos posteriormente.
a rolha para cima. Os demais componentes são todos com-
Veja o leitor que a sombra que incide so- prados.
bre o LD R é justamente da mão do mágico, Veja o leitor que o fio esmaltado pode
conforme mostra a figu ra 6. ser aproveitado de velhos transformadores
LUZ
ou bobinas.
O SCR é do tipo MCR106, IR106 ou
figura 6
C106 para 400V, enquanto que o LDR é
do tipo redondo comum.
O capacito r eletrol ítico deve ter valores
entre 16 i1 F e 50 i1 F e uma tensão de traba-
lho de pelo menos 250V se sua rede for de
110V e 350V se sua rede for de 220V.
O potenciômetro é comum de 470k e os
resistores não oferecem dificuldades de ob-
tensão. Veja que R1 é de fio com 5W de
dissipação.
A caixa deve ser elaborada com cuidado,
observando-se a posição do furo do solenói-
de e do LDR. O furo para a saída do cabo
A energia para o solenóide vem justa- de alimentação e o ajuste de funcionamen-
mente da descarga do capacitor. to ficam na parte traseira.
"'m~
lOcm
J
;/ figura 10
b) Em seguida, solde o resistor R1. Este
figura 8 componente não tem polaridade para ser
observada, mas deve ser mantido conforme
Como chassi para a montagem usamos mostra o desenho, com os terminais longos,
uma pequena barra de terminais que pode pois é através dele que boa parte do calor
ser adquirida em tiras. desenvolvido em funcionamento se dissipa.
c) O próximo componente a ser soldado
MONTAGEM é o SCR que deve ter sua posição observa-
da. Abra um pouco seusterminais para que
Para a montagem tudo que o leitor preci- se ajustem à ponte e faça a soldagem rapi-
sa é de um bom soldador e algumas ferra- damente, pois este componente é sensível
mentas adicionais comuns, conforme dissé- ao calor.
mos na introdução. d) Para soldar o capacitor eletrol ítico C1
Na figura 9 temos então o diagrama com- você deve observar sua polaridade e isso é
pleto do aparelho. muito importante. Se este componente for
invertido ele pode até explodir!
e) Solde agora o resistor R2 para o qual
não é preciso observar a polaridade.
f) Faça as interligações entre os compo-
nentes da ponte e solde o cabo de alimen-
tação, tendo o cuidado de antes passá-Io
pelo furo da caixa.
110/220V
C.A. COPINHO DE
_________ PLÁSTICO
CAIXA
figura 11
\
figura 9 A
PONTE
Dezembro/82 27
ponte. Estes fios podem ter aproximada- Ajuste o potenciômetro para maxlma
mente 30 cm de comprimento. sensibilidade, de modo que a rolha seja jo-
h) Fixe o potenciômetro e o LDR nas gada mesmo quando passamos a sombra
posições indicadas e faça sua ligação à pon- bem longe do LD R.
te usando pedaços de fio flexível. Para fazer a mágica, deve ser levada em
conta a habilidade do leitor em convencer
PROVA E USO
a platéia que se trata de "rolha encantada"
Coloque o aparelho em funcionamento,
que obedece à sua ordem de saltar.
deixando como núcleo do solenóide um
Passea mão longe da caixa, mas fazendo
parafuso de 2,5 cm x 1/8", o qual deve a sombra incidir no LDR. Procure uma po-
correr livremente no seu interior.
sição em local que a iluminação permita
O parafuso fica apenas com uns 0,5 cm isso.
de sua ponta para dentro do solenóide na
posição de repouso.
LISTA DE MATERIAL
Ligue o aparelho na tomada e veja se o
núcleo (parafuso) do solenóide vibra.
SCR - MCRl06, Cl06 ou IRl 06 para 400 V
Coloque o aparelho sob uma lâmpada na Di - lN4004 ou lN4007 - diodo de silício
sala, de modo que a luz incida quase verti- LDR - LDR comum redondo
calmente nQ/LDR. Cl - 16 ou 32 /lF x 350 V - capacito r eletrolí-
Ajuste o potenciômetro até que o para- tico (para baixo de chassi)
fuso pare de vibrar, ficando em repouso, RI - 1k x 5W - resistor de fio
apoiado na parte inferior da peça que o se- R2 - lM5 x 1/8W - resistor (marrom, verde,
gura. verde)
Passando a mão na frente do LD R de Pl - 470k potenciômetro
modo a fazer sombra, o parafuso deve sal- Xl - solenóide (ver texto)
Diversos: ponte de terminais, JW esmaltado, ca-
tar. Colocando uma rolha no pequeno copo
bo de alimentação, parafusos, porcas, caixa para
na parte superior da caixa, com o salto do
montagem, etc.
parafuso, ela deve ser jogada longe.
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Um presépio eletrônico! O Natal se aproxima e muitos leitores que têm o costume de montar
presépios para esta ocasião podem querer mostrar suas habilidades na eletrônica. Por que não fazer
um presépio mais dinâmico com figuras que se movimentam e com efeitos luminosos, usando
recursos eletrônicos? Mesmo fora do Natal, figuras que se movimentam podem ser usadas na deco-
ração de quartos de crianças ou vitrines de lojas com efeitos muito atrativos. Os leitores habilidosos
que desejam isso terão neste artigo algumas sugestões bastante interessantes.
PARAFUSO
(NÚCLEOI
RASPAR ANTES 1000 VOLTAS
I DE SOLDAR DE FIO 32
--~~ ~
figura 3
Dezembro/82 31
Com capacitores de 5011 F, por exemplo,
obtemos intervalos de 5 segundos para o
ciclo completo. Com 50011 F podemos ter
intervalos de até perto de 1 minuto.
Para os efeitos luminosos acompanhan-
tes o led pode ser ligado em paralelo com
a bobina, conforme mostra o mesmo cir-
MOLA
cuito'. Cada vez que ocorrer a energização PARAFUSO
batida. SOLENÓIDE J- ::
: I 1 I
:
A montagem completa do circuito em :.~:._-_~:--~_-:.:IJ
ponte de terminais é mostrada na figura 6.
A alimentação deste circuito vem de uma
fonte com transformador, cujo circuito é
mostrado na figura 7 e a montagem em figura 4
ponte, na figura 8.
I
I
I ,
: SOLENOIDE
I,
figura 5
figura 6
SOLENólDE
2
figura 9
Este circuito pode ser usado para uma a imaginação de cada um e também a habi-
"bomba ae água" conforme mostra a figu- lidade.
ra 10 ou ainda para controlar dois bonecos A idéia básica é que o puxão dado pelo
que "trabalhem" alternadamente. Uma solenóide no núcleo móvel serve de fonte
sugestão é o próprio ferreiro com o compa- de energia para movimentar o boneco.
nheiro que acione o fole. Num momento o Uma configuração simples é a mostrada
ferreiro bate, ao voltar o martelo o compa- na figura 4 em que temos o ferreiro toma-
nheiro pressiona o fole, isso num compasso do como exemplo. O núcleo do solenóide,
perfeitamente controlado, conforme sugere no caso um pequeno parafuso é preso ao
a figura 11. braço do boneco que deve ser móvel. O
retorno do braço é feito por meio de uma
MONTAGEM DAS FIGURAS mola.
Já na figura 12 temos uma sugestão para
Para a montagem das figuras vale muito um "socador de pilão" em que o solenóide
Dezembro/82 33
é o próprio pilão, o pedaço de pau de socar mola espiral feita com fio 28AWG, por
é o núcleo do solenóide preso aos braços do exemplo, presa no teto da casinha em que
boneco e o retorno é feito por meio de uma ele vai ficar.
I figura 101
, "
I I: 11
'i
__ ...lt.!:tL_~
""--~~I---I
I I 11 I I
: I lJ I I
2 ,,, I
SOLENÓIDE SOLENÓIDE
---1-, I I
: I : I
, , I I
,..1- -'_ -, __ '-.•
~ --.t:_-:u- - ~
I figura 111
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Para instalações técnicas perfeitas, reco- portanto, em São Paulo, seria um conjunto
mendamos antenas tipo monocanal yaguis, de 7 antenas, a saber:
1 antena canal 2 - TV CULTURA - cód. 520-CL
1 antena canal 4 - TVS - cód. 522-CL
1 antena canal 5 - TV GLOBO - cód. 523-CL
1 antena FM - 88 a 108 MHz - cód. 525-CL
1 antena canal 7 - TV RECORD - cód. 526-CL
1 antena canal 11 - TV GAZETA - cód. 530-CL
1 antena canal 13 - TV BANDEIRANTES - cód. 532-CL
Já no Rio de Janeiro, o conjunto de an- em antena um sinal de boa qualidade, assim
tenas é diferente, pois existem outros ca- sendo, poderemos amplificá-Io tanto quan-
nais, assim sucessivamente, o conjunto será to seja necessário sem problemas, pois se
de acordo com os canais de cada cidade ou o sinal principal acusar alguma deficiência,
lugar a ser instalado um sistema de antena esta será amplificada tantas vezes quanto
coletiva. amplificado seja o sinal principal.
O motivo de utilizar uma antena para ca- Não é recomendável numa instalação uti-
da canal, obedece à necessidade de se obter lizar uma única antena multicanal; vejamos
Dezembro/82 39
m 1,7 1,7
1m
FM
1,3
1,1
1,5
B BI
31,5
mmm
11I 7 ao 13
2 ao 6 1,5m 27 ao 613
BFM
B111
I
2m
figura 1
figura 2
Dezembro/82 41
Não registramos o sinal de FM, pois para Aqui procederemos da seguinte maneira:
esta frequência apenas é necessáriauma dé- canal 2 atenuar 13 dB - ficará com 88 dB
cima parte de sinal, do que é preciso em canal 4 atenuar 5 dB - ficará com 88 dB
TV. - canal 5 atenuar 11 dB - ficará com 88 dB
Como vemos, temos um amplificador canal 7 atenuar 6 dB - ficará com 88 dB
que admite 88 dB de entrada, no entanto canal 11 atenuar NADA-ficará com 87 dB
temos sinais superiores em quase todas as canal 13 atenuar 3 dB - ficará com 88 dB
antenas, a solução é simples: colocando o
MEDIDOR na saída do misturador, cada
canal deve ficar com 88 dB, caso deixar si- No próximo capítulo, trataremos da par-
nal superiora 88 dB, o amplificador ficará te de amplificadores, justamente o passo
saturado. ' seguinte para esta instalação imaginária.
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ELETRÔNICA - MODELO LE-E2
SIM, desejo receber o "LABORATÓRIO EXPE- SIM, desejo receber a "MALETA DE FERRAMENTAS
RIMENTAL DE ELETRÓNICA - LE-E2" pelo MF-E1" pelo reembolso postal, pela qual pagarei 4.900,00 +
Reembolso Postal, pelo qual pagarei Cr$ 3.650,00 + 500,00 de pastagem, assim que receber a mesma. ri
+ Cr$ 500,00 de pastagem, assim que receber o NomePÇPÃ'O .ti L/I/I/~1JMii/lJ c>
Nome do responsável
NO;:s'?>ÉP.e~ I./. LII/.fdlt1lF#'''O em caso de ser menor
Nome do responsãveE
(em caso ~ menor) .;'
;")",_
~''''7
A ti O
4
i'{
O li V ~AjJ1(T.vl.
'1,6-' (.
Ende(#4/t.1~&IA
Bairrot ~. 'B.:N"'I>t~
q.ROIl1-U'JlowpJ
Cidade ~IV LJ9 b:J
Cep ~
Est. ~
En<t1~Ihtd.if'9"(í .;f'~""ON9~CEP ,!ZVCXJ, Ferro de soldar em: .110 volts ou O 220 volts
Cidade /!/~WAO/l#lI'J;J/t5~ Est.~
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Aquilino R. Leal
Recentemente fui procurado pelo com- rua, bem visíveis e de fácil acesso mesmo
padre Eduardo Bandeira Vilela para pro- (infelizmente) para os "gatunos" (que não
jetar um segredo para a fechadura elétrica são poucos) da região, os quais dispõem de
de sua residência aqui em Jacarepaguá (Rio bastante tempo para tentar descobrir o
de Janeiro), pois, segundo ele, é uma cons- segredo que abre aquela porta que os impe-
tante o esquecimento da chave da porta de de de entrar para fazer o "serviço", já que
entrada. O problema se agrava ainda mais tentar utilizar o "porteiro eletrônico"
porque o "Dudu" é solteiro, costumando (interfone) para entrar na casa não oferece
chegar de madrugada quando das suas bons resultados, haja visto a necessidade
andanças pelos recantos "suspeitos" da de identificar-se adequadamente; além disso
quase Cidade Maravilhosa e, aí, acaba por o sistema interno de vídeo coibe qualquer
incomodar alguém da família que nada tem ação por parte dos "gatunos",
a ver com as farras do único solteiro da Tentar utilizar um sistema de segredo
família! Como "premio" ganha um tremen- do tipo, digamos, "convencional" não ofe-
do "pito"! Bem merecido por sinal! Já rece bons resultados, pois tais sistemas
imaginaram ter de acordar em plena madru- oferecem um número limitado de combi-
gada para atender o "vagabundo" e "irres- nações, das quais uma única é a respon-
ponsável" Eduardo? sável pelo acionamento da fechadura ou
O curioso disso é o fato de ele ser um de qualquer o'utro dispositivo elétrico, e
"senhor" engenheiro, com especialização como o tempo não é de primordial impor-
em eletrônica, e "apelar" para um outro tância, acaba-se, após algumas malogradas
colega de profissão (e trabalho), que não é tentativas, por descobrir o "grande" segre-
"eletrônico", para encontrar, de uma vez do e aí ...
por todas, uma solução (a base de eletrô- Não vamos dizer que o sistema aqui
nica) capaz de contornar o grave inconve- proposto seja totalmente inviolável, já
niente do seu já natural esquecimento. que ele também oferece um número
Por razões óbvias, o sistema de segre- limitado de combinações possíveis; con-
do para a fechadura elétrica terá de apre- tudo, ele foi incrementado com uns "ma-
sentar excelente confiabi Iidade e, sobre- cetes" que certamente exigirão uma boa
tudo, segurança, de tal forma que só os dose de paciência e, principalmente, muito
conhecedores da combinação poderão ter (muito mesmo!) tempo para descobrir o
acesso a sua quase mansão. Por outro lado, segredo, sobretudo se o "Sherlock Holmes"
ele, segredo, deve ser o suficientemente não tiver a mínima idéia do comportamen-
simples para que os usuários possam, sem to do circuito!
muito sacrifício e demora, acionar a fecha- Pensq eu que mesmo nele "trabalhando"
dura elétrica. oito horas por dia durante algums meses,
O leitor já percebeu que a tarefa não é não será possível descobrir o segredo! Se o
das mais simples, pois os comandos de acio- leitor duvidar monte o circuito e o entregue
namento devem ser situados pelo "lado" da a um amigo para ele tentar desarmá-Io!
Dezembro/82 45
dáveis choques elétricos no caso de um lista de material destina-se às localidades
contato acidental entre as armaduras desse onde a tensão da rede é de 110 volts, para
capacitor. o caso de 220 volts deve-se utilizar um
NOTA: O valor de C1 estabelecido na capacito r de 0,22pF .
I
I
D5 o:' I
I
RL11
I
I
'01 I
I
I
I
-=- ....)
....
....
D17
1
+ CH7 1-'1-
CH' 1
+ CH9
figura 1
tCH10
Pl A P6 = CI-l
[B
Pois bem, a tensão c.c. é aplicada, via Temos aí o estado de repouso do cir-
resistência limitadora R3, ao diodo zener cuito!
D6 que a fixa, digamos assim, em aproxi- Como ativá-Io? Ora, prezado leitor, você
madamente 12V indo alimentar o circuito já deve ter observado que o simples aciona-
propriamente dito, em especial o circuito. mento de qualquer um dos nove interrup-
integrado C.I.1 responsável pelas seis portas tores de contato momentâneo CH2 a CH9
não inversoras P1 a P6 (vide figura 1); a em nada afetará a situação em que se en-
entrada dessas cinco primeiras portas lógi- contra o circuito, isto graças ao nível lógico
cas se encontra no estado lógico baixo, baixo em que se encontram as sa ídas dos
ou L, proveniente do aterramento propor- operadores P1 a P6! O mesmo não ocorre
Cionado pelas respectivas resistências R 14 a se a "gente" premer apenas CH1 !
R18 e, portanto, o estado lógico de saída Claro! Neste caso C5 carrega-se rapida-
também será L (aproximadamente OV). mente através de R4, contatos de CH1 e
Algo semelhante ocorre com o operador fonte de tensão. Ao ser liberado o interrup-
lógico P6, o qual funciona como uma tor CH1, primeiro da série de seis, C5 des-
espécie de memória devido à realimentação carrega-se lentamente através de R 14 de
estabelecida por R10. De fato, ao ligar-se, 10M ohms; acontece que a carga tempora-
pela primeira vez, o aparelho à rede, C4 riamente armazenada em C5 é suficiente
se encontra descarregado e a entrada de para excitar a porta lógica P1, a qual tam-
P6 interpreta isso como o estado L, o qual bém passará a expor em sua saída o nível
é "repetido" na saída, sendo realimentado alto (aproximadamente 12 volts, no nosso
à sua entrada garantindo desta forma o caso), porém por um período que é função
estado baixo tanto na entrada como na da constante de tempo C5.R14; se enquan-
saída; nestas circunstâncias o led1 emite. to P1 estiver sendo excitada pressionarmos
luz tendo a corrente limitada por R2. CH2, o nível alto de sa ída irá carregar rapi-
Como Q1 é um transistor do tipo NPN, damente C6 através de R5 e diodo de blo-
ele é levado ao corte devido à presença de queio D7, cuja função é evitar que C6 se
R13 e, fundamentalmente, do nível baixo descarregue C?so a saída de P1 já tenha
da sa ída de P6; desta forma não circula assumido o nível baixo (ou terra).
corrente pelo solenóide do relê R L1, cujos De forma semelhante, a energia armaze-
contatos se apresentam tal qual o indicado. nada em C6 é suficiente para manter exci-
pela figura 1, isto é, fechadura (ou carga) tada a entrada de P2 por cerca de 1 segun-
desativada. do mesmo com a liberação de CH2 - note
Dezembro/82 47
sário premer exatamente seis interruptores - Corrente nominal de excitação: 26mA,
para realizá-Io! relativamente bem baixa.
Mas ... vamos supor que nosso "amigo" - Ouantidade e tipo de contatos: 2 conta-
(??) decide, após algums momentos de hesi- tos reversíveis com corrente ,máxima de
tação, premer CH4 (interruptor correto comutação de 1A por contato admitindo
dentro da nossa hipótese) ... nada aconte- uma tensão máxima de comutação de até
cerá porque provavelmente o tempo gasto 120 Vc.a.
por ele para decidir-se foi suficiente para a
descarga de C8 através de R 17, e a infor- I
mação de comando ... já era! Se ele reso 1- I
05 '" I RLl
ver manter pressionados todos os interrup- I
tores que lhe vêm à cabeça (haja dedos para I
isso!), tentando descobrir o código secreto, I
I
h
quatro CH7 a CH9 implicando no aterra- /
mento da entrada de P6 que garanti rá o
/
-=- / figura 2
corte de 01 - fechadura fechada (sem tro- (
I
cadilho) !
Caro leitor, a í está a descrição do cir-
cuito tão "badalado". Se achas que a segu-
rança oferecida ainda é pouca basta du-
plicar, triplicar, etc., a quantidade de
RELÊ ADICIONAL DE
interruptores que desativam o circuito ALlMENTACÃO C.A.
l
quando da ativação do relê R L1 (vide A
~C
0---00
figura 1); por esses motivos a resistência
c.c. da bobina deve ser a maior possível
(nunca inferior a uns 200 ohms) a fim de =B
~F
Sem
figura 4
liga-se a tomada à rede elétrica e verifica-se c.c. e V E = 12V C.C.; em caso contrário
Dezembro/82 49
" ~j~ o
I
figura 5
I~
PARA A
CARGA
figura 6
Uma vez que essa parte está justa e per- proceda a uma boa inspeção da montagem,
feita, insere-se o integrado no respectivo após certificar-se que existe tensão c.a.
soquete tendo o cuidado de orientar o entre os pontos C e D - vide chapeado.
Dezembro/82 51
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- Capacidade para: 528 lâmpadas de 5 W ou 26 lâmpadas de
100Wem 110V e 1.156 lâmpadas de 5W ou 52 lâmpadas de
100 W em 220 V
- Controle de frequência linear (velocidade)
- 2 programas
- Led's para monitoração remota
- Alimentação: 110/220 volts
Kit Cr$16.000,00
Montada Cr$ 17.000,00
Produto SUPERKIT
FONE DE OUVIDO
ACENA
MODELO AFE
ESTEREOfÓNICO
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- Montagem
1101220 voltssl1per
- 2201440
fácil watts
- Duas apresentações: parede e mesa
KIT MONTADO
PAREDE Cr$ 3.720,00 Cr$ 4.020,00 Produto SUPERKIT
MESA Cr$ 4.320,00 Cr$ 4.840,00
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Cr$ 6.180,00
Produto SUPERKIT
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Preencha a "Solicitação de Compra" da página 63
,T •• ••
INDIC~DOR DE Ní\lEL P~RA
Graves, Médios Newton C. Braga
e Agudos
Quanto de potência está chegando em cada alto-falante de seu sistema de som? Os agudos
estão presentes em boa quantidade, tanto quanto os graves? Se o VU é insuficiente para lhe dar
esta indicação, por que não utilizar um recurso visual no seu amplificador, ultra simples, porém
de grande efeito?
Os VU-meters indicam a intensidade do Para os amplificadores de grande po~
sinal na saída de um amplificador, mas sem tência, como os que normalmente existem
discriminar se o n1'vel de graves, médios e ao alcance de todos (acima de 5W), a po-
agudos é diferente. Atuando sobre o con- tência roubada pelos leds será pequena
trole de graves, médios e agudos, podemos demais para fazer qualquer diferença sen-
notar uma sensível variação do comporta- sível.
mento sonoro de um sistema de som, sem O mais importante nesta montagem é
porém ter esta indicação pelo VU. a sua simplicidade e baixo custo, que fa-
O que propomos neste artigo é um re- cilitam ao máximo os leitores, principal-
curso adicional, visual, que permite detec- mente os que não possuam muita expe-
tar os níveis de som nos 2 ou 3 alto-falan- riência.
tes de um sistema de som comum. A ligação no aparelho de som é igual-
Pelo brilho de dois ou de três leds liga- mente simples, podendo funcionar tanto
dos em conjunto com os alto-falantes, com o seu amplificador doméstico como
não só teremos uma "luz rítmica" de pe- em conjunto com o sistema de som de seu
quena potência, como também uma idéia carro.
da separação dos graves, médios e agudos Se o leitor realmente quer algo a mais
na reprodução. no seu som, para um visual diferente, que
Montado numa pequena caixa e ligado tal tentar esta montagem simples?
diretamente aos alto-falantes de seu siste-
ma de som, este aparelho pode funcionar
junto com qualquer tipo de amplificador COMO FUNCIONA
e caixa acústica, e sua alimentação vem
totalmente dos alto-falantes. (figura 1)
Na figura 2 temos o circuito normalmen-
te usado nas caixas acústicas de dois e de
três alto-falantes para a separação dos gra-
ves, médios e agudos, ou seja, o woofer, o
mid-range e o tweeter.
Cada alto-falante recebe então uma par-
cela dos sinais do amplificador, que se cons-
titui numa corrente alternada cuja forma de
onda e frequência correspondem ao som
que deve ser reproduzido.
Esta corrente no alto-falante faz apare-
cer entre seus terminais uma tensão que
depende de sua impedância, ou seja, se o
alto-falante é de 4 ou de 8 ohms.
Para um alto-falante de 4 ohms, por
exemplo, aplicando-se uma potência de 1W
teremos entre seus terminais uma tensão
de 2V. Num alto-falante de 8 ohms a ten-
figura 1 são será maior, da ordem de 2,8V.
iTERMINAL DO
LED
---PAINEL
TWEETER
figura 4
55
Dezembro/82
Os resistores usados têm valores e potên- sistema de som e da potência do amplifica-
cias que dependem dos alto-falantes de seu dor segundo a seguinte tabela:
550do amplificador
10
20
Potência -22RAlto-falante
150R
330R
de
270R x180hms
560R
100R47R
220R kde
560R
1W
xx 40hms
x1/2W
2W 1W
4W
2W
1/2W
1/2Wx Alto-falante
1/2W 2W
R 1 R 2 R3
Dl
LED 1 D2 LED 2
03 LED 3
1 N 4002 1 N 4002 t N 4002
2 4 6
figura 6
figura 7
figura 8
Será conveniente usar fios de cores dife-
rentes para facilitar estas ligações.
PROVA 2
Distorção: 1 %
Musical 75W por canal
I N:~:PJk;I7.)_~~Iio/';'-i-:Vh-----
TÉCNICO: Endereço c/Jli'J;ritDM g. Ro/1.tI;/lJo
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I O Kit .
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w
cr:
Dezembro/82 57
$'ampli ficador
estéreo 12 + 12W
Cr$ 3.460,00
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~mini equalizador
ativo - universal
REFORÇA FREQU!:NCIAS GRAVES
E AGUDOS PODE SER USADO EM
CONJUNTO COM OS KITS
AMPLI FICADORES MONO E
STEREO (2 equalizadoresl
Cr$ 1.800,00
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~ amplificador
mona 24W
Potência: 24 Watts
Alimentação: 6 à 18 v.
Montagem: Compacta e simples
Cr$ 3.280,00
Mais despesas postais Produto SUPERKIT
Cuidados com os equivalentes! Nova- Veja que a ligação deste resistor modi-
mente devemos alertar os nossos leitores fica as características de entrada do SCR,
para a utilização de componentes que são levando-o a uma sensibilidade menor que
vendidos como equivalentes, mas não são. dos tipos originais.
O conceito de equivalente em eletrônica é Esta mudança de sensibilidade pode
relativo. Um componente que pode ser fazer com que ele não funcione nas aplica-
,usado em lugar de outro numa montagem ções mais críticas, em que o sinal de dispa-
pode não ser em outra. Em alguns casos, ro é menor. Nestes casos, não há jeito:
a equivalência é parcial, ou seja, a utiliza- devem ser usados os tipos originais.
ção de um componente dito "equivalente"
exige pequenas modificações no circuito. I LUZ ESTROBOSCÚPICA I
Citamos como exemplo um componente
que especialmente tem levado muitos lei- Esta luz estroboscópica simples é envia-
tores a encontrar alguns problemas em suas da pelo leitor já frequente colaborador des-
montagens: o TIC1 06. ta seção CLÁUDIO FERREIRA LUQUECI,
Este SCR é vendido como equivalente ao do Rio de Janeiro - RJ.
MCR106, C106 e IR106, mas possui peque- Seu circuito completo, muito simples,
nas diferenças de características que exi- aparece na figura 2.
gem modificações em seus circuitos, pois
pelo contrário ocorrem anormalidades. A
principal anormalidade constatada é a liga-
ção "direta" do circuito, ou seja, o SCR
se mantém em condução mesmo na ausên-
cia de sinal de entrada.
Para "corrigir" esta anormalidade o pro-
cedimento é o mostrado na figura 1, con-
sistindo na ligação de um resistor de
1k x 1/8W entre o catodo (K) e a com-
porta (G). figura 2
Dezembro/82 59
fonte separada que consiste numa bateria A potência deste injetor é boa, o que
de 6V (4 pilhas ligadas em série). Como o significa que na maioria dos casos ele não
consumo da etapa osciladora é bastante precisa de conexão com o receptor em pro-
baixo, a durabilidade das pilhas será grande. va, bastando ficar ligado nas proximidades.
A etapa de potência é alimentada pela Os leitores que quiserem maior versatili-
rede local de 110V ou 220V, podendo con- dade no uso deste injetor podem fazer a
trolar lâmpadas de até 1OOW. Para lâmpa- substituição do capacitor fixo de 47 pF
das de 60 à 100W será conveniente montar por um capacitor variável miniatura.
o SCR em um dissipador de calor. Para
lâmpadas menores não será preciso o dissi-
pador.
I DINAMOMETRO SONORO I
Veja que a frequência máxima do osci- Segundo seu autor, o leitor WAGNER A.
lador é determinada pela inércia da lâm- ROVERON, de São Paulo - SP, este apare-
pada comum que não pode ir além de lho indica a quantidade de força que se
alguns Hertz. aplica nos sensores. (figura 4)
+
I INJETaR DE SINAIS I
9V
Temos aqui um injetor de sinais para a
faixa de ondas médias, que utiliza apenas
um transistor. Este injetor não modulado
é enviado pelo leitor SEBASTIÃO RO-
N ISH, de Juiz de Fora - MG, tendo seu dia-
grama mostrado na figura 3. '--v----"
SE NSORES
figura 4
I--SAiDA
lOnF Quanto maior for a força aplicada aos
I sensores, mais agudo será o som emitido
I
I pelo alto-falante.
I
I Os sensores são formados por duas bar-
I LI ras de ferro ou outro metal com uns 2 cm
I de diâmetro (para facilitar a aplicação da
I
50:::'1 força).
I O procedimento para o uso deste apare-
I
47K -
lho é simples: pega-seos eletrodos sen~ores,
~_ 0+ um em cada mão, apertando-se com a
l,5V
maior força possível. O som emitido pelo
figura 3 alto-falante será tanto mais agudo (frequên-
cia mais alta) quanto maior for a força.
ocircuito é bastante simples. Trata-se O trim-pot de 22k permite fazer o ajuste
de um oscilador Hartley com um transistor do ponto de funcionamento do aparelho.
BF494, que é alimentado com uma tensão Os componentes são comuns, podendo o
de apenas 1,5V, vinda de uma pilha co- transistor ser de qualquer tipo PNP para
mum. uso geral e o transformador de saída é do
A frequência deste oscilador é determi- tipo miniatura usado em aparelhos transis- "
nada basicamente pelo capacitor em para- torizados, com pelo menos 1k de impedân-
lelo com a bobina e por esta. A bobina con- cia de primário.
siste em 95 espiras de fio esÍTlaltado 28
nu m bastão de ferrite de 10 cm. A tomada
I MINI-MIXER I
é feita na 5é;lespira, conforme mostra o
esquema. Um misturador passivo com poucos com-
Uma bobina comum comercial para a ponentes é o que nos manda o leitor R 1-
faixa de ondas médias pode também ser CARDO LUIS NERY, de Piedade - SP.
usada. (figura 5)
I
atenuação que exige o uso, eventualmen-
te, de um pré-amplificador.
SAíDA B
Como se trata de montagem que trabalha
ENTRADA
CANAL B1 ~®- com sinais de pequena intensidade, sua sen-
sibilidade a ruídos e zumbidos deve ser le-
vada em conta, o que significa a utilização
de fios blindados e curtos tanto nas entra-
ENTRADA B2 ~
CANAL @- das como nas saídas.
figura 5
I INTERRUPTOR DE TOQUE I
Conforme os leitores podem ver, este O leitor SIDNEY PEREIRA DA SILVA,
mixer possui 4 entradas que são ligadas do Rio de Janeiro - RJ, aperfeiçoou o cir-
através de resistores a quatro potenciôme- cúito da revista 115 - pg. 52, obtendo uma
tros de 100k, que podem ser rotativos ou nova versão de interruptor de toque, que
desliÚmtes. é mostrada na figura 6.
02
lN4002
figura 6
Dezembro/82 61
A fonte de alimentação de 12V para o to de dois leds, um vermelho e um verde,
circuito tem por base um transformador indicando o estado de comutação. Com
de 12 + 12V x 500 mA e um transistor um deles aceso temos a indicação do relê
estabilizador cuja referência vem de um fechado e com o outro, do relê aberto.
diodo zener comum de 12V.
O transistor T1 é de potência para 1A O leitor recomenda a utilização de com-
podendo ser empregado o TIP31 ou então ponentes compactos em montagem minia-
seusequivalentes. turizada, para permitir a instalação do in-
Importante neste circuito é a utilização terruptor embutido na parede, em lugar
dos outros contactos do relê no acionamen- de interruptores comuns.
- Agente
C/eaner gravador
- Verniz protetor
- Cortador
-- Régua
3 placasdevirgens
corte para circuito impresso
- Recipiente para banho
- Manual de instruções
GRÁTIS:
2 FOLHAS COM CARACTERES DECAL-
. CÃVEIS:
,- 1 para confecção de CIRCUITOS IM-
PRESSOS em geral.
- 1 com o circuito completo de uma
ROLETA ELETRÔNICA.
Cr$ 4.930,00
Mais despesas postais
Produto SUPERKIT
I
Pedidos pelo Reembolso Postal à SABER Publicidade e Promoções Ltda.
Preencha a "Solicitação de Compra" da página 63
Nome
Bairro '-'"-
Cidade fi?
Data Assinatura
I
I
CIlI
~I
uL --------------------------------------------~
~Ie
Nas seções anteriores abordamos um sistema receptor em módulos, com o receptor super-
-regenerativo propriamente dito e os módulos de filtro. É chegada a hora de darmos um transmis-
sor multicanalcom desempenho de acordo com as necessidades daquele receptor. De fato, nosso
transmissor, quando bem ajustado, terá um alcance entre 100 e 200 m.
Para um sistema multicanal modulado
em tom, devemos ter um transmissor mo-
dulado em tom. Diversas são as maneiras
de se obter um sinal modulado numa faixa
de frequências ampla.
Para os nossos leitores, que optaram pelo
sistema receptor dos númerqs anteriores,
damos um transmissor de boa potência,
modulado por um multivibrador astável.
Este sistema pode ser adaptado para
operar com até 10 canais, sendo o modelo
básico desenhado apenas com dois canais. figura 1
As alterações ou acréscimos para maior
número de canais são simples, sendo expli- A alimentação do transmissor pode ser
cadas no próprio artigo. feita com 6 ou 9V e todos os componentes
Uma das características importantes de são comuns, não havendo necessidade de
nosso transmissor é o seu tamanho reduzi- controle de frequência por cristal, a não
do, podendo ser totalmente portátil, con- ser que o leitor deseje o máximo de estabili-
forme sugere a figu ra 1. dade de funcionamento.
Dezembro/82 65
COMO FUNCIONA interruptores que os integram ao circuito,
produzindo então a frequência do canal
Na figura 2 mostramos os dois blocos correspondente.
+
que formam este pequeno transmissor de
rádio controle.
ANTENA
OSCILADOR ETAPA
MODULADOR DE RF
AO
TRANSMISSOR
IRFI
AJUSTE DE
FREOUÊNCIA
AJUSTE
figura 2
f = 1/R . C
Cb
MONTAGEM
- S3
A
Rl
lK
C4
22pF
C5
lOOnF
-
+
_
_611
~
Sl
I
OU
9V
Dezembro/82 67
d) Solde em posição os trim-pots. Abra PROVA
seus terminais para que se encaixem na po-
sição certa na placa de circuito impresso. Para a prova o leitor pode usar o próprio
Use os tipos de botão plástico para facilitar receptor publicado na Revista 121.
a operação de ajuste manualmente. A saída deste receptor poderá ser ligada
e) Solde o trimer de ajuste fazendo com a um pequeno amplificador de áudio (com
que a placa externa, ou seja, a que fica do o TBA820 ou outros que já publicamos) de
lado de cima, seja conectada ao pólo posi- modo a termos monitoria num alto-falante.
tivo da alimentação. Este procedimento Outra opção consiste na ligação direta de
evitará instabilidades de funcionamento no um fone de cristal ou de alta impedância
transmissor. Este trimer é do tipo comum entre A e B. Veja que deve ser obrigatoria-
com base de porcelana, não sendo crítico mente um fone de cristal ou magnético de
o seu valor. alta impedância. Os fones de ouvido de
f) A bobina consiste em 5 voltas de fio gravadores e rádios ou walk-man ou, ainda,
esmaltado 22 ou 24 sem forma, conforme alta-fidelidade não servem, pois são de
mostra a figura 8. baixa impedância!
E fácil perceber que o receptor estáfun-
cionando pelo chiado ou mesmo pela audi-
ção de estaçõesdistantes. (figura 9)
RASPAR
figura 8
, . /
//'
./
'/';;;
'/: ~.,/
x'o", .//./~/;;.'e:;/;;;
/ >C /,///, '" "
,/;./~ ~~
> /./
',/' ----, ~ ~
figura 10
3 CURSOS PRÁTICOS:
I. CONFECÇÃO DE CIRCUITOS IMPRESSOS
2. SOLDAGEM EM ELETRONICA
3. MONTAGENS DE ELETRONICA
Local: centro de S. Paulo - próximo à Estação Rodoviária
Duração: 4 horas cada curso
Horário: aos sábados de manhã ou à tarde uma realização da
Informações e inscrições: te!. 246-2996 - 247-5427 CETEISA
Dezembro/82 69
"
INJETOR DE SINAIS IS-2
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:
Alimentação: 1,5V CC
Frequência fundamental: 800 Hz
Forma de onda: quadrada
Amplitude: 1.500,mV
Impedãncia de saída: 5.000 ohms
Cr$ 3.900,00 Mais despesas postais
Alimentação:
Sensibilidade: 1,5V CC
15 mV
Impedãncia de et:ltrada: 100k ohms
Potência de saída: 20 mW
Cr$ 4.880,00 Mais despesas postais
GERADOR DE
RÃDIO-FREQUÊNCIA GRF-1
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:
Alimentação: 1,5V CC
Frequência portadora: 465 kHz e 550 kHz;
1.100 kHz e 1.650 kHz (harmônicas)
Frequência de modulação: 800 Hz
Amplitude de saída: 650 mV
Nível de modulação (%): 20%
Impedância de saída: 150 ohms
Cr$ 5.420,00 Mais despesas postais
CARACTERlsT/CAS E ESPECIFICAÇÓES
.- Indica quando
Pinças finas se devepilra
especiais trOGI' fi m.ter;a
verificar de 9 V..em circuito.
transistores
- Ideal p~r~ uso industrial ou de oficina. Verific~ em menos de 1segun-
do.
- Saquete especialmente projet~do para prova ripid~ industri~/.
- Circuito exclusivo de 3' ge,raç~oe excepcional ~c~b~mento.
Cr$ 2.700,00
Mais despesas postais Produto SUPERKIT
Transforme seu
RADIO FM em um
I
EXCELENTE
SINTONIZADOR
ESTÉREO
KIT DECODIFICADOR
ESTÉREO SUPERKIT
Cr$ 2.530,00 Mais despesas postais
- Caixinha de Música;
- Descanso para Telefone;
- Anunciador de Presença;
- E muitas outras utilidades.
vocE FICARA REALMENTE ENTUSIASMADO COM O
RESULTADO FINAL!
figura 856
El E2 - E2 E2 -
Avaliação 471
Qual é a dificuldade maior encontrada na integração de amplifi-
cadores de potências elevadas?
a) Os amplificadores de, potências maiores usam maiores quanti-
dades de componentes.
b) Não é possível integrar transistores de potência.
c) As reduzidas dimensões da pastilha são um obstáculo à dissi- Resposta C
pação de calor que ocorre neste caso.
d) O tamanho reduzido da pastilha provoca oscilações com po-
tências elevadas.