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M,DNTEUI\~t~CO

GERftDOR DÊ nUDI
UOLTIME1i
EDITORA
SABER
LTDA

tlio Mendes
de Oliveira 2
Um Econômico Gerador de Audio e Voltímetro
Hélio
Fittipaldi
Voz Cavernosa 15

REVISTA
SABER Rolha Mágica 24
ELETRONICA

Animação de Bonecos com Recursos Eletrônicos .. 30


tlio Mendes
de Oliveira
TV - Conhecendo Antenas (2~ Parte) 38
Newton
C. Braga

J.Luiz Segredo para Fechadura Elétrica 44


Cazarim

W. Roth Indicador de Nível para Graves, Médios e Agudos .. 54


& eia. Ltda.

ABRIL. S.A. -
Cultural e Seção do Leitor 59
Industrial

Rádio Controle 65
REDAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
E PUBLICIDADE:
Av. Dr. Carlos de Curso de Eletrônica - Lição 68 72
Campos, n9 275/9
03028 - S. Paulo - SP.

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Endereçar à
REVISTA SABER
ELETRONICA
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É totalmente vedada a reprodução total ou parcial dos textos e ilustrações desta Revista, bem como a industria-
lização e/ou comercialização dos aparelhos ou idéias oriundas dos mencionados textos, sob pena de sanções
legais, salvo mediante autorização por escrito da Editora.
NUMEROS ATRASADOS:
mais despesas Pedidos à Ca.ixa
de p05tagem. SOMENTE Postal SO.4S0-São
A PARTIR DO NÚMERO Paulo,47ao(MAIOn6l.
preço da última edição em banca,
UM ECONÔM1CO
GERAD,OR DE AUDIO E
VOLTÍMETRO

Uma das coisas que mais assusta o montador eletrônico ao observar um instrumento de precisão
é o seu preço. De fato, os elevlIdos custos dos voltímetros, geradores de áudio e outros in~tru-
mentos são o principal impedimento para sua posse, principalmente pelos que dispõem de vl:1'bas
limitadas. Como obter um instrumento de bom desempenho que atenda as necessidades do mon-
tador médio a um custo acessível? Como ter a possibilidade de montar seu próprio instrumento
usando componentes comuns? São estas possibilidades que são discutidas neste artigo prático, em
que levamos ao leitor um projeto acessível de voltímetro e gerador de áudio que cobre de o-SOOV

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2 Revista Saber Eletrônica


Se o leitor se assusta com o número de COMO FUNCIONA
zeros que aparecem nos preços dos instru-
mentos profissionais, mas deseja muito ter São usados três ampl ificadores opera-
um deles em sua bancada, não deve deses- cionais sendo 2 no voltímetro e 1 no
perar-se. Existe uma solução alternativa gerador de áudio. Um é simples do tipo 741
para os que não possuem muitos recursos e o outro duplo do tipo 747.
financeiros, mas que necessitam de um Como o funcionamento dos dois cir-
instrumento deste tipo em sua bancada. cuitos é independente, faremos também
Esta solução econômica, porém de bom sua análise separadamente.
desempenho, é mostrada neste artigo. Começamos pelo gerador de áudio, cujo
Reunimos num único projeto um voltí- circuito básico é mostrado na figura 1.
metro de grande resistência de entrada LEDs
que cobre de 5 à 500V e um gerador de ESTABILIZA DORES

áudio perfeitamente senoidal que produz


frequências de 15 à 150000 Hz, tudo isso
usando componentes comuns de baixo
custo.
Como o voltímetro não usa instrumentos
de bobina móvel (de alto custo) seu preço
fica sensivelmente reduzido, e tudo isso
com precisão que só dependerá dos compo-
nentes usados.
Com cuidado o leitor poderá chegar a
uma precisão em torno de 2% e usando
componentes comuns chegará à 20%, va-
lores estes perfeitamente aceitáveis para a
figura 1
maioria das montagens eletrônicas comuns
e para as oficinas de reparação. o que temos neste circuito é uma ponte
O voltímetro possui 3 faixas que permi- de Wien que permite obter sinais na faixa
de áudio com forma de onda senoidal.
tem medidas de tensão do seguinte modo:
São usados dois resistores e dois capaci-
o - 5V o - 50V o - 500V tores no circuito de realimentação. Os
valores destes componentes determinam a
Sua impedância de entrada é muito alta, frequência de operação do oscilador.
da ordem de 1M, o que significa uma sensi- No projeto final a frequência será varia-
bilidade de 200k/V, bem acima dos multí- da com a ajuda de um potenciômetro
metros comuns, mesmo os melhores. duplo colocado em lugar dos dois resis-
O gerador de áudio cobre em 4 faixas as tores, já que sua variação deve ser simul-
seguintes frequências: tânea. Um resistor em série com estes
15 à 150 Hz potenciômetros determina a resistência
150 à 1 500 Hz mínima no circuito e portanto os limites
1,5 à 15 kHz de cada faixa.
15 à 150 kHz A troca de faixas é feita com ajuda de
uma chave seletora que coloca 4 capaci-
Este gerador de áudio possui uma carac- tores diferentes no circuito, conforme
terística inédita, mesmo em relação aos mostra a figura 2.
tipos profissionais: uma saída de potência A realimentação negativa deste circuito,
de baixa impedância para o teste direto de feita no pino 2, determina a amplitude do
fones e alto-falantes. sinal. Nos circuitos convencionais com
Sua forma de onda é senoidal com con- amplificadores operacionais pode-se estabi-
trole de intensidade em saída de alta impe- lizar a amplitude do sinal e portanto con-
dância (10k) com mais de 1V pico a pico. trolar seu ganho com a ajuda de diodos
A alimentação poderá ser feita tanto zener ligados a esta entrada ou mesmo
com pilhas como através da rede local. diodos comuns em paralelo e em oposição.

Dezembro/82 3
A segunda leva um transistor amplifica-
a. cl.. ~ do. < dor tendo sua saída pelo emissor, caso em
que se obtém uma boa potência em carga
de baixa impedância.

T~
---- - --------1
SELECAO

fAIXAS
DE
Com este transistor uma potência da
ordem de algumas centenas de miliwatts
em cargas de 4 ou 8 ohms pode ser conse-
guida, com o que a prova de fones e alto-
I
-falantes pode ser feita.
Para esta saída não existe um controle
de intensidade e o resistor ligado em série
com o coletor permite que ela seja inclusive

~cl.~~
TTTT
colocada em curto, sem perigo para o
circuito. (figura 4)
- - - -
figura 2

Um trim-pot em paralelo com estes


componentes determinará a amplitude ETAPA DE

máxima do sinal de saída. POTENC I A

No nosso projeto uma solução fora do


comum é usada para estabilização. São
usados dois leds em paralelo, já que estes
componentes, conforme mostra a figura 3,
comportam-se como zeners com tensões
em torno de 1,6V, quando polarizados no figura 4
sentido direto e em torno de 5V, quando
Passamos a análise do segundo instru-
polarizados no sentido inverso. mento.
I (mA) Este tem dois blocos que levam dois am-
plificadores operacionais.
O primeiro consiste num seguidor de
tensão, em que o amplificador operacional
é ligado de modo a termos um ganho uni-
LED 1 I LED 2
1.6V
I tário na amplificação. (figura 5)
I v Iv)

CURVA DE DOIS _
LEDS EM PARALELO

figura 3 Rl

Na saída deste circuito temos duas


opções.
A primeira consiste na ligação direta de Vz

um potenciômetro de 10k que permite


obter um sinal de até 1V pico a pico em
uma carga de impedância sempre maior que
150 ohms. Esta é a saída de alta impedân- figura 5
cia que será usada na excitação de ampli-
ficadores, pré-amplificadores, mixers e Assim, a saída deste circuito tem a mes-
outros aparelhos em prova. ma amplitude de sua entrada, com a dife-

4 Revista Saber Eletrônica


rença de que na saída temos uma impe- na entrada (10 milioné5imos de volt) apa-
dância muito alta (da ordem de 1 megohms rece como 1 V na saída.
ou mais) e na saída uma impedância muito Isso, sem dúvida, é muito para a nossa
baixa (da ordem de centenas de ohms). aplicação. Podemos reduzir esta amplifica-
Esta etapa é usada então como excita- ção com um resistor de realimentação,
dora do instrumento, sendo responsável conforme mostra a figura 7.
pela sua sensibilidade.
A seleção das faixas de tensão é feita
através de um divisor de tensão que usa
uma chave seletora.
Este divisor é necessário para que a
tensão na entrada do amplificador não
supere o valor que o satura, que é da mes-
ma ordem que a tensão de alimentação. Os
resistores são calculados de modo a termos
em todas as faixas uma tensão máxima de figura 7
5V na entrada.
Assim, na posição de 0-500V os resis- O importante é que, se as tensões nas
tores do div,isor são tais que com 400V na duas entradas forem iguais, a saída será
entrada teremos no amplificador apenas 4, nula, ou seja, não haverá tensão.
ou seja, uma tensão sempre 100 vezes menor. Se ligarmos então dois leds em oposição
É a escala x 100 do aparelho. na sa ída do amplificador, teremos três
O segundo bloco, que leva um amplifi- situações possíveis:
cador operacional como base, consiste num Um led aceso quando a tensão na entra-
comparador de tensão. da (+) for maior do que na entrada (-); o
Levando em conta o circuito simplifica- outro led aceso quando a tensão na entrada
do da figura 6 vemos que os amplificadores (-) for maior do que na entrada (+) e
operacionais possuem duas entradas e uma nenhum led aceso quando suas tensões de
saída. Uma entrada é denominada não entrada forem iguais.
inversora sendo marcada com o sinal (+) e Este circuito pode então ser usado para
a outra é denominada entrada inversora detectar a igualdade de tensões nas duas
sendo marcada com o sinal (-). entradas.
Pegando então os dois circuitos podemos
V2-Vl
chegar ao nosso voltímetro do seguinte
modo:
Vl
Na entrada inversora do amplificador
detector de nulo é ligado o amplificador de
, SAíDA SAíDA
741
+Vcc ganho unitário. Deste modo, aplicamos
nesta entrada a tensão que está sendo me-
V2, + dida, afetada pelo fator que depende da
escala.
Na outra entrada ligamos um potenciô-
figura 6
metro que terá entre seus extremos uma
O amplificador operacional amplifica a tensão de referência.
diferença entre as tensões dos dois terminais Pois bem, supondo que seja X a tensão
de tal modo que, se a tensão de entrada (+) que está sendo aplicada a uma entrada, o
for maior que a tensão da entrada (-), te- amplificador só indicará o equil íbrio
remos uma saída positiva amplificada. Se quando a tensão na outra entrada, aplicada
a tensão da entrada (-) for maior que a pelo potenciômetro, também for X.
tensão da entrada (+), teremos uma saída A precisão desta detecção depende por-
negativa amplificada. tanto da precisão de tensão de referência
A amplificação normal do operacional é entre seus extremos e também da escala.
da ordem de 100000 vezes, o que quer No nosso caso a tensão de referência é
dizer que uma diferença de apenas 10 p.V dada por um diodo zener de 5,6 V. Como

Dezembro/82 5
a escala vai de O~à 5V no valor básico (fator ser usados. Para este último deve ser levada
1), temos de prever uma queda de 0,6V que em conta a disposição diferente dos termi-
é conseguida com um resistor ligado em nais.
série com o-potenciômetro. Os leds são comuns vermelhos de qual-
Este resistor é o componente crítico da quer tipo.
montagem. O leitor pode emprestar um O diodo zener é de 400 mW para uma
multímetro comum, ligando-o entre os tensão de 5,6V ou 5,1 V. Conforme o tipo,
extremos do potenciômetro e depois pode ser trocado o resistor em série com P4
experimentar resistores de valores próximos de modo que tenhamos 5V exatos sobre o
a 560R até conseguir exatamente 5V. potenciômetro.
(figura 8) Os resistores são todos de 1/8W e para os
capacitores tanto os tipos cerâmicos como
de poliéster são empregados nos valores
menores e eletrol íticos para os valores supe-
riores a 1 ,uF. Neste caso de eletrol íticos, a
tensão de trabalho deve ser de pelo menos
15V.
P2 é um trim-pot, P3 e P4 são pontenciô-
metros comuns lineares, enquanto P1 é
duplo linear de 10k. Os valores de todos os
potenciômetros são críticos.
Para o acoplamento do circuito aos ele-
mentos em prova usam-se jaques ou bornes.
O leitor deverá providenciar um jogo de
figura 8 pontas de prova e fios com garras para faci-
litar o trabalho com o instrumento.
Para usar o aparelho é então simples: Para a fonte existem duas opções, cujos
aplicamos a tensão na entrada e giramos o diagramas serão dados na parte de monta-
potenciômetro até que tenhamos o nulo, gem, ambas usando componentes comuns.
ou seja, os dois leds apagados. Basta então A caixa sugerida e as escalas para o
fazer a leitura na escala do potenciômetro painel são mostradas na figura 9. Esta caixa
afetada do fator de multiplicação. pode ser de plástico ou qualquer outro
O uso de amplificadores operacionais material.
exige que este circuito seja alimentado por A chave geral será simples no caso de
fonte simétrica. alimentação pela rede e dupla se a alimen-
Temos então duas opções: a fonte com tação for com pilhas.
pilhas com tensão mínima de 6 + 6 V ou A chave seletora do gerador de áudio é
8 pilhas, ou então a fonte pela rede local. rotativa de 2 pólos x 4 posições e a chave
de faixas de voltímetro é rotativa de
OS COMPONENTES 1 pólo x 3 ou 4 posições (quarta posição
para desligado).
Uma das principais vantagens desta mon-
tagem está no uso de componentes comuns MONTAGEM
e de baixo custo.
Começamos pelos integrados que são do O uso de placa de circuito impresso para
tipo 741 e 747 (LM741, ,uA741, 741 e a montagem é recomendado em vista do
LM747, ,uA747, etc.) do tipo com 8 e 14 número de integrados. O leitor deve ter os
pinos DI L. Os leitores podem usar suporte recursos para sua elaboração segundo o
para estes componentes, mas isso não é desenho em tamanho natural (figura 10).
exigência fundamental. O circuito completo do multi-instru-
O único transistor é do tipo BD135 na mento é dado na figura 11. Observe a sim-
montagem básica, mas equivalentes como bologia adotada e os valores dos compo-
o BD137, BD139 ou mesmo TIP29 podem nentes.

6 Revista Saber Eletrônica


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figura 9
-
1111
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7,Sem
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150 0,5
'I
NíVEL ALTA
x10

2,5
150
5
O
70
DES. LlG.

100
250 ,.73o + de3Nuloi-~
Detetor

O 0,51
"JO

VOLTS
~100
F4,5
o
700 SELETOR
VOLTS
2,5

50

O
HERTZ
NOTA: estas escalas foram obtidas segundo nosso protótipo, em que foram usados componentes
comerciais de 10 e 20% de tolerância. Os leitores devem levar em conta os ajustes (P2 para frequência e
Vp4=5V para o voltímetro) para obter as precisões desejadas. P2 ajusta a forma de onda e extremos da
escala de frequência.

Dezembro/82 7
Os cuidados que devem ser tomados PROVA E USO
durante à montagem são os seguintes:
a) Comece montando os circuitos inte- A prova deve ser feita em duas fases.
grados. Coloque-os na posição correta em Depois de conferir a montagem, ligue o
função da marca que identifica o pino 1. aparelho.
Na soldagem tenha o máximo de cuidado Para provar o gerador de áudio ligue um
para que não ocorram espalhamentos de alto-falante ou caixa acústica entre os ter-
solda que possam colocar em curto os minais J1 e J3. Coloque a chave S1 seletora
terminais. de faixas inicialmente em Hertz (Hz) x1.
b) Solde depois o transistor observando Girando o potenciômetro da escala de
também sua posição. Seja rápido por causa frequências de 15 para 150 Hz o som deve
do calor.
passar de muito grave para grave.
c) Solde o diodo zener, observando sua " , Volte o potenciômetro para a posição
polaridade que é dada pela faixa em seú "1"5.-P~sse a chave S1 para a posição x10.
invólucro. Seja rápido na soldagem e evite Girando o potenciômetro da posição de
o excesso de solda. 15 para 150, que agora corresponderão
d) Solde os leds 1 e 2 que são montados 150 à 1 500 Hz, o som deve passar de grave
na placa, já que estes servem apenas como para médio.
reguladores de tensão.
e) Solde o trim-pot P2.
f) Solde os capacitores,
polaridade dos eletrol íticos.
observando a

g) Solde os resistores, tomando cuidado


com seus valores que são dados pelas faixas
coloridas. Seja rápido na sua soldagem, pois
I
J I di I I I ;
estes componentes são dei icados.
A seguir, fixe na caixa os componentes
externos. Estes componentes são os poten-
ciômetros, as chaves seletoras, o interrup-
tor geral, os leds 3 e 4, e os bornes de sa ída.
Todos estes componentes serão ligados
à placa com pedaços de fios curtos flex íveis
devidamente isolados com capa plástica.
Terminada esta fase da montagem o
leitor deve fazer a opção pela fonte de ali-
mentação.
A primeira versão que leva dois suportes
de 4 pilhas é ligada conforme mostra a
figura 12.
Observe a polaridade das ligações e que
existem três fios de conexão à placa.
A segunda versão é mostrada na figura
13. O transformador tem um enrolamento
primário de acordo com a rede local e
secundário de 9 + 9V x 250 mA ou mais.
Os' capacitores eletrol íticos têm uma
tensão de trabalho de 16V ou mais e os
diodos são do tipo 1N4002 ou equivalentes.
Um led como o mostrado pode ser usado
para indicar que a fonte se encontra ligada.
Nesta última versão deve ser prevista a o
passagem do cabo de alimentação por um
furo na parte traseira da caixa. figura 10

8 Revista Saber Eletrônica


----- ---7
r---------
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I
I
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11Hz)

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(DETETO R DE NULO I

R12 R14

z,~~ LED31 lED4


-c:D--'-~'-~~:-cmo--.
O Rll

S3

Repita a operação com a chave na po- seguirá ouvir alguma coisa provavelmente
sição x100. O som deve passar de médio entre 15 e 18 kHz, já que este é o nosso
para agudo ou mesmo sumir se o alto- limite normal.
-falante usado não for capaz de reproduzir A saída J2 é testada com sua ligação
as frequências mais altas. num amplificador, juntamente com J3
Para testar a faixa x1 000, deve ser usado (terra). O procedimento é o mesmo.
um tweeter e mesmo assim o leitor só con- O trim-pot P2 é ajustado para se obter

Dezembro/82 9
saídas no nível desejado. Ligue um multí- nadas e ajuste o trim-pot P2 para obter um
metro comum na escala de tensões alter- sinal de 1V na frequência de 1 000 Hz.
PINOS
13 E 9 DE CI-2
+

Rl1 R13
270R 220K

LED 3

IV ..
- -0-
- -L I
DE CI·2
PINO
LED4 4 - -
Zl
5V6 .&
+
-L •..•.al ..•••..
1

R6
22R

01
BC558

Slb

figura 11

REDE
llO/220V

figura 13 4 X lN4002

o
teste do voltímetro é feito do seguinte
modo:
4 PILHAS Ligue os terminais J4 e J5 aos pólos (+)
e (-), respectivamente, de duas pilhas num
figura 12 suporte.

10 Revista Saber Eletrônica


A chave S2 deve ser colocada na posição podemos ter um teste de sensibilidade para
x1. ampl ificadores.
Ajuste o potenciômetro P4 (associado à
escala) até que os dois leds apaguem. (Esta
operação pode ser crítica em alguns casos
devido ao ganho do amplificador - para
reduzir o ganho diminua R13 para 100k ou
mesmo 47k).
O ponto em que ocorrer o apagamento
dos leds deve corresponder aproximada-
mente a 3V na escala. A precisão depende
da tensão nos extremos de P1 que deverá
ser de 5V, determinados pelo valor de R12.
Os usos do aparelho são muitos:
a) MEDINDO TENSOES
Para medir tensões contínuas sempre
0:00
comece da escala mais alta, pois o excesso
AMPLIFICADOR ----
0000
de tensão pode queimar o integrado. Ligue figura 15
a ponta de prova vermelha (positiva) ao d) MEDIDA DE POTÊNCIA
terminal J4 e a preta ao terminal J5.
Na figura 16 temos uma maneira de
Vá diminuindo a escala até conseguir o
se fazer a medida de potência de um
zeramento. Depois é só ler o valor da
amplificador usando como elementos adi-
tensão na escala tendo em conta o fator de
cionais um diodo e um resistor de 4 ou
multiplicação dado por S2. 8 ohms x 20W ou mais (se a potência espe-
Na figura 14 temos o modo de se fazer a
rada do amplificador for maior).
leitura de tensões num circuito transisto-
I DO 11r-l
O 000
O
Ij
SAíDA ENTRADA
AMPLIFICADOR
rizado. ALTO-FTE 4 OU 8!l 20W OU
MAIS
DESLIGADO
I 00000
J5 I ~
+9V + I J4

figura 16
b) PROVA DE FONES E
ALTO-FALANTES O gerador de áudio é ajustado para uma
Basta ligar o fone ou alto-falantes em frequência de 400 ou 1 000 Hz e colocado
prova entre os bornes J 1 e J3 e varrer todas em sua saída máxima.
as faixas de 15 à 15000 Hz. O componente Como carga é usado um resisto r de fio de
em prova deve reproduzir os sons na sua 4 ou 8 ohms (conforme saída do amplifi-
faixa. cador) em lugar do alto-falante.
c) PROVA DE MIXERS, AMPLIFICA- O diodo permite a medida de tensões
DORES E PRE-AMPLlFICADORES contínuas. Use a escala de x10 inicialmente.
Basta ligar o gerador de sinais na entrada, Medindo a tensão com o amplificador
conforme mostra a figura 15. _ em máximo volume, e sendo ela V, aplique
O ajuste da intensidade do sinal deve ser a fórmula:
feito em P3 para que não haja saturação do
circuito em prova.
Veja que, calibrando-se a escala de P3 Onde P é a potência em watts, V a ten-

Dezembro/82
11
AMPLIFICADOR ENTRADA
são medida em volts e R a resistência usada
como carga.
Por exemplo, se você mediu 8 Volts num
o 000
00000
O
amplificador com carga de 4 ohms, faça:
8 x 8 = 64, dividindo este resultado por 4,
ou seja, 64 dividido por 4 que resulta em
16 watts.
e) VERIFICAÇÃO DA CURVA DE 1091",
RESPOSTA DE UM AMPLIFICADOR
A ligação usada é mostrada na figura 17.
O ampl ificador deverá estar com 1/2 ou
3/4 de sua potência.
figura 17
Com o gerador de sinais produza todas as 6V
frequências de 15 à 40000 Hz e anote as
4V
tensões medidas que devem manter-se no
mesmo valor aproximadamente. Nos pon- 2V

tos em que ela cair teremos chegado aos


limites de reprodução do amplificador. 50 100 200 SOO 1000 2K 5K 10K 20K

LISTA DE MATERIAL

CI-l - 741 (pA741, LM741, CA3741, etc.) - R4 - 150R x I/SW - resistor (marrom, verde,
amplificador operacional marrom)
CI-2 - 747 (CA3747, LM747, etc.)- amplifica- R6 - 22R x I/SW - resistor (vermelho. verme-
dor operacional duplo lho, preto)
Ql - BD135 ou equivalente - transistor de R7 - 4M7x I/SW - resistor (amarelo, violeta,
potência verde)
ZI - 5V6 ou 5Vl - 400 mW - diodo zener RS - 10M x I/SW - resistor(marrom, preto,
Led 1, led2, led3, led4 - leds vermelhos co- azul)
muns R9 - 520 k x I/SW - resistor (470k em série
Pl - 10k - potenciômetro duplo linear com 47k)
P2 - 10k - trim-pot RIO - 47k x I/SW - resistor (amarelo, violeta,
P3 -10k - potenciômetro linear simples laranja)
P4 - 22k - potenciômetro linear simples Rll - 270R x I/SW - resistor (vermelho,
SI - chave rotativa de 2 pólos x 4 posições roxo, marrom)
S2 - chave rotativa de 1 pólo x 3 posições R12 - 560R x I/SW - resistor (verde, azul,
S3 - chave HH 2 pólos x 2 posições marrom)
Cl, C5 -lp.Fx 12V - capacitores eletrolíticos R13 - 220k x I/SW - resistor (vermelho, ver-
C2, C6 - 100 nF ou 0,1 p.F - capacitores cerâ- melho, amarelo)
micos ou de poliéster R14 - 330R x I/SW - resistor (laranja, la-
C3, C7 - 10 nF ou O,Olp.F - capacitores cerâ- ranja, marrom)
micos ou de poliéster J1, 12, lJ, J4, J5 - bornes para pinos banana
C4, CS - 1 nF - capacitores cerâmicos ou de de cores diferentes
poliéster Diversos: placa de circuito impresso, soquetes
RI, R2, R5 - 1k x 1/SW - resistores (marrom, para os integrados (opcional), caixa para monta-
preto, vermelho) gem, knobs para os potenciômetros e chaves,
R3 - 3k3 x I/SW - resistor (laranja, laranja, escala (ver texto), fios com pontas de provas e
vermelho) garras jacaré, fios, solda, parafusos, etc.

MATERIAL PARA A FONTE


TI - transformador de 9+9 V x 250 mA - líricos
primário segundo a rede local C3, C4 - 100 nF - capacitores cerâmicos
DI, D2, D3, D4 - lN4002 ou equivalentes -
diodos de silício Diversos: cabo de alimentação e placa de circui-
Cl, C2 - 1 500 p.F x 16 V - capacitores eletro- to impresso ou ponte de terminais.

12 Revista Saber Eletrônica


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VOZ CAVERNOSA

Aquilino R. Leal

Uns poucos componentes inteligentemente interligados permitem transformar a voz em um


som de caverna, porém sem perder totalmente a inteligibilidade da fala!
Realmente um efeito que não se consegue descrever!
o aparelho proposto é fundamentalmen- comandos tem-se a impressão que o som
te· um amplificador para microfone dinâ- reproduzido foi originalmente gerado no
mico do tipo convencional; inclusive po- interior de uma caverna ou, ainda, que ele
dendo funcionar como tal, propiciando a é originário de uma câmara de eco, haja
potência de uns 2 watts de saída, sendo visto que o som reproduzido pode apresen-
empregados para esta função apenas um tar-se trêmulo.
par de circuitos integrados como elemen- A bem da verdade, a voz de quem fala
tos ativos: um deles exercendo o papel de (ou qualquer outro som), além de ser am-
pré-amplificador para o microfone e outro plificada, pode sofrer transformações que
como amplificador de potência. se estendem desde a reprodução normal
Além desse par de integrados o aparelho até pseudo interrupções simulando uma
faz uso de mais dois para criar o efeito que espécie de eco ou reverberação do som re-
batizei por "VOZ DAS CAVERNAS". Esse produzido.
outro par de integrados varia, de tempo em Olha, o "negócio" se comporta de forma
tempo, o ganho do estágio de amplificação indescritível! Só vendo, aliás, só escutando
entre dois limites, um dos quais pode ser para crer! Se você realmente qu iser conhe-
ajustado pelo usuário através de um poten- cer tais efeitos, não te resta outra solução
ciômetro. senão a de montar o aparelho!
Além desse ajuste o usuário dispõe de Normalmente os circuitos são desenvol-
mais um outro controle que ditará a veloci- vidos visando atender uma necessidade, ou
dade (ou cadência) com que tais variações seja: surge primeiramente o problema para
de ganho acontecerão. depois vir a solução.
Dependendo do ajlJste dado a essesdois Neste caso em particular isso não ocor-

Dezembro/82 15
reu! Primeiro idealizei o circuito e depois Uma outra utilidade é encontrada para
tentei encontrar algumas aplicações para o gravações em vídeo-cassete ou em qualquer
mesmo, isto é: primeiro idealizei a solução outra situação onde houver necessidade de
e depois procurei o problema (ou necessi- "enfatizar artisticamente" sons.
dade) que seria resolvido pelo aparelho! Também não é descartável a utilização
Para não mentir, confesso que o circuito do aparelho como diletantismo, principal-
adveio de uma idéia dada pelo autor de um mente para crianças ou em demonstrações
livro que eu estava lendo. A partir da expo- em aulas de eletrônica aplicada.
sição desse autor, bastante sucinta por Certamente o leitor, arguto como é, en-
sinal, comecei a "bolar" o circuito. contrará outras aplicações para o "circuiti-
Após inúmeras tentativas e fracassosche- nho" em pauta, nem que seja para assus-
guei a um resultado. E que resultado! tar ... ladrões!
Confesso, pela segunda vez, que inicial-
mente não tinha a mínima idéia do campo DESCRIÇAO DE FUNCIONAMENTO
de utilização da "engenhoca"! Mas a "ma-
dama" Vilma, a "patroa", acabou dando- Pela figura 1 concluímos que o circuito
-me uma "dica": como gerador de "efeitos nada tem de complexo, até pelo contrário!
sonoros" para encenações (teatros e simila- Ele é deveras simples, ainda que nesse dia-
res) amadorísticas; para gravações em fitas grama não tenhamos fornecido o esquema
magnéticas ou mesmo em filmagens sono- da fonte de alimentação, representada pela
ras, tipo Super-8. bateria B1.
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VOLUME

FTE

figura 1

C. I. 1, figura 1, é o nosso "velho amigo" damentada carga e descarga parcial do capa-


555 funcionando como um multivibrador citor C2, a qual, por sua vez, é diretamente
astável, cuja frequência de oscilação é fun- proporcional à resistência introduzida no

16 Revista Saber Eletrônica


circuito através do potenciômetro de ca- - uma forma de onda aproximadamente
dência P1: quanto menor a resistência tão quadrada.
mais rapidamente ocorrerão as oscilações, Estando CH1 na posição indicada pela
e vice-versa. figura 1 (repouso) é aplicado, via R2, um
Levando em consideração a lista de ma- potencial alto à entrada reciclagem do inte-
terial e tendo em mente a expressão: grado (pino 4) com o que são possíveis as
mencionadas oscilações. Entrementes, se
f = 1.44 CH 1 for ativada, essa entrada recebe o nível
[ R1 + 2 . (R3 + P1)] . C2 baixo (terra ou massa) inibindo assim a
podemos estimar o valor da frequência. ação do multivibrador astável, cuja saída,
Neste caso em especial temos dois limi- neste caso, se apresentará a um potencial
tes: o superior sendo dado quando P1 = O praticamente nulo.
e o inferior se o cursor desse potenciôme- Cabe ao capacitor C1 de 22J.1 F prover fil-
tm introduz o máximo valor resistivo tragem adicional à tensão de alimentação e
(100 k ohms); então: atenuar o ruído proporcionado pelo astável
devido à sua rápida comutação.
frequência máxima
-- (P1 = O ohms) Os pulsos, ou qualquer outro n(vellógico
esperada
assumido pela saída de C.1.1, são aplicados,
1,44 via R4, a todas as entradas controle de
fmáx =
[0,0047 + 2· (0,0047 + O)] • 0,22 C.1.2 (figura 1) de tecnologia CMOS, exata-
mente o 4016.
1,44 ~ 464 H Esse circuito integrado é uma quádrupla
3 ,102 X 10-3 = Z
chave análogo-digital bidirecional que uti-
liza transistores MOS como elementos cha-
frequência mínima __ (P1 = 100 k ohms)
esperada veadores. Ao aplicarmos um nível alto
(aproximadamente + Vcc) a uma das entra-
, 1,44 = das de controle (pinos 5, 6, 12 ou 13 - fi-
fmln= [0,0047+2. (0,0047+0,1)].0,22
gu ra 1), este faz com que o "contato" asso-
1,44 =:: 31 Hz ciado seja operado, apresentando, entre os
0,047102 terminais de entrada e saída, baixa impe-
dância (da ordem de umas poucas dezenas
Pelo visto, na saída de C.1.1, pino 3, po-
de ohms).
demos ter pulsos retangulares, cuja frequên-
Ao contrário, se em vez de um estímulo
cia se estenderá desde aproximadamente
31 Hz a 464 Hz (valores teóricos); contudo em nível alto aplicarmos um estímulo de
tais valores podem ser alterados para mais estado lógico baixo (ou L) a uma das en-
(ou para menos) pela simples substituição tradas controle, o "interruptor" correspon-
do capacito r C2 (figura 1) por um de me- dente apresentará altíssima impedância
entre os terminais de entrada e saída, de
nor (ou de maior) capacitância, entretanto
as experiências realizadas no protótipo forma que nenhum sinal, quer seja ele aná-
mostraram que os melhores efeitos são logo ou digital, atravessará o circuito.
obtidos com os valores estabelecidos na No nosso caso em particular as quatro
lista de material. chaves se mostram em paralelo, visando
assim atingir maior capacidade de dreno
de corrente por parte do circuito integrado;

Zli)
- esse procedimento também garante um ní-
lU
'<O:
vel lógico às entradas do integrado que, por
o ser de tecnologia CMOS, não permite que
TEMPO
as mesmas fiquem em aberto, ocasionando
um super-aquecimento, relativamente rápi-
do, levando à destruição o componente.
figura 2 Pelo exposto concluímos que a operação
desses interruptores obedece à cadência
A figura 2 mostra o sinal que se espera estabelecida pelo astável, caso CH 1, figu-
observar na saída do integrado em questão ra 1, não se encontre ativada quando, en-

Dezembro/82 17
tão, essesquatro interruptores ficarão aber- estágio. De fato, se P2 introduzir uma resis-
tos (alta impedância entre os contatos), de- tência nula o elo de realimentação é, prati-
vido ao nível baixo oferecido por C.\.1, camente, estabelecido por R5, já que seu
através de R4, às entradas de controle de valor resistivo é de 1 k ohms contra os
C.\.2 - como veremos adiante, esseintegra- 47 k ohms de R7 e cujo paralelo fornece
do atua diretamente sobre o ganho do cir- um valor próximo ao primeiro. Por outro
cuito pré-amplificador. lado uma máxima resistência de P2 (470k
ohms) em série com R5 em pouco afeta o
Nota: A resistência R4 é dispensável, con- valor do elo de realimentação paralelo, fi-
tudo ela foi utilizada para facilitar o cando ligeiramente abaixo dos 47 k ohms
"Iay-out" dos componentes sobre a pla- de R7.
queta de circuito impresso. Agora fica fácil perceber o que acontece
Não é necessário ser gênio para perceber no circuito graças à presença de C.1.1 e
que o estágio responsável pela pré-amplifi- C.\.2: os sinais de entrada são ora acentua-
cação dos sinais elétricos desenvolvidos dos, ora atenuados, gerando, em conse-
pelo microfone, figura 1, corresponde a quência, uma espécie de eco ou reverbera-
C.\.3 e componentes associados. O integra- ção ou, ainda, algo como um trêmolo.
do em pauta é o afamado operacional 741 Também fica clara a designação dada
funcionando em modo diferencial, possibi- na figu ra 1 aos potenciômetros P1 e P2:
litando assim elevado ganho em tensão; o primeiro estabelece a cadência da varia-
ganho este que aqui está limitado, a priori, ção automática do ganho e o segundo a
pelo elo de realimentação estabelecido por profundidade do efeito assim obtido.
R7. Ainda que C.\.3 apresente sinais de saí-
Então, os sinais elétricos oferecidos pelo da relativamente elevados, eles são insufi-
microfone são acoplados capacitivamente cientes para diretamente "atacar" um alto-
ao operacional, cuja entrada não inversora -falante com um nível de potência razoável,
(pino 3 - figura 1) se encontra referenciada a menos que, é claro, utilizemos um fone
à metade da tensão de alimentação graças para ouvido.
às resistências R6 e R1O de mesmo valor - Para contornar o inconveniente foi in-
cabe a R9, de 10k ohms, reduzir a impe- corporado ao aparelho um estágio de ampli-
dância de entrada do circuito. Os sinais am- ficação capaz de propiciar mais de 2W sob
pliados são dispon íveis no pino 6 de C.\.3, certas condições de carga, alimentação e
cujo nível c.c. é praticamente igual à me- de excitação.
tade do valor da tensão de alimentação de- Tal estágio também é em versão integra-
vido, como já dissemos, à presença de R6 da, facilitando ainda mais o projeto. Esta-
e R10. mos falando do C.I. LM 380 da National
Ora, se o ganho do estágio é função dire- que já tem sido abordado em publicações
ta de R7 (e de R8) percebemos que, ao dis- nossasanteriores a esta.
por um outro elo de realimentação, tal ga- Pois bem, os sinais oriundos do pré-am-
nho irá variar, no caso para menos, já que plificador são capacitivamcnte aplicados a
este fica em paralelo com o original (R7). uma das extremidades do potenciômetro
Acontece que este outro elo, constituído P3, figura 1. Uma amostra é extraída do
por R5 e P2, só "entra" no circuito devido cursor desse potenciômetro sendo aplicada
a ação de C.\.2, o qual, por sua vez, é co- a uma das entradas do amplificador de po-
mandado pela saída do multivibrador astá- tência por intermédio da rede C5-R11, ca-
vel; percebemos então que de instante para bendoao capacitor C6 a função de escoar
instante o ganho total do estágio irá variar para terra sinais de frequência relativamen-
entre dois limites: o primeiro (e maior) de- te alta.
ve-se unicamente à presença de R7; o se- O ganho em tensão proporcionado por
gundo ao paralelo de R7 com o circuito sé- C.1.4 é da ordem de 34 dB (aproximada-
rie R5-P2, este último um potenciômetro mente 50 vezes) de forma que propicia po-
(vide figura 1). tência suficiente para excitar o alto-falante
Dependendo do posicionamento do cur- após o desacoplamento oferecido pelo ca-
sor de P2 será variado o efeito de ganho do pacitor eletrol ítico C7.

18 Revista Saber Eletrônica


A rede R12-C9 (figura 1) evita a oscila- Também é possível a utilização de bate-
ção do amplificador quando do mesmo são rias (12 volts) como as normalmente utili-
solicitados elevados valores de corrente. zadas em automóveis, as quais têm suficien-
A bateria B1 deve proporcionar uma ten- te energia para manter, à carga máxima,.o
são de saída não inferior a 12 volts, nem funcionamento contínuo do aparelho por
superior a 18 volts, sob uma corrente da uns dois dias.
ordem de 500 mA. A utilização da energia da rede elétrica
Como é de se prever, o consumo do apa- domiciliar é a melhor opção, principalmen-
relho está intimamente relacionado com o te sob o aspecto de custo, ainda que inicial-
volume, ou seja, com a potência entregue mente obrigue a um investimento inicial
ao alto-falante que, a grosso modo, é a prin- para a aquisição do material necessário para
cipal responsável pelo consumo do apa- a montagem de uma dessas fontes de ali-
relho. mentação.
Em vista disso, não é recomendável o uso A figura 3 apresenta dois circuitos práti-
de um banco de pilhas, devido à curta du- cos, com a respectiva lista de material, que
ração das mesmas, a não ser em casos ex- oferecem bons resultados. A única diferen-
cepcionais, tais como demonstrações por ça entre eles é, em princípio, quanto ao
exemplo. Para essassituações especiais con- transformador: no primeiro circuito ele é
vém interligar, em série, umas 10 pilhas (de do tipo 12 volts no secundário e no segun-
1,5V) grandes (do tipo utilizado em lan- do ele apresenta duplo enrolamento de se-
ternas) . cundário, sendo, portanto, de 12 + 12 volts.
01 01
lN4004 lN4004

2200).lF 2200jJF
25 V 25V

figura 3
o conjunto R1-LED1 é um meio utiliza- Ihores resultados, tanto do ponto de vista
do para indicar que a fonte está ligada, es- estético como teórico.
perando-se alimentação adequada para o O desenho, em tamanho natural, da fia-
aparelho propriamente dito - figura 1. No- ção impressa idealizada para esta montagem
te que C1 é responsável pela filtragem e que é mostrado na figura 4 - notar a elevada
C2 evita ruídos de alta frequência na linha - densidade de cobre (partes escuras). Os
de alimentação. quatro maiores furos destinam-se à fixação
da mesma em uma eventual caixa através
MONTAGEM de parafusos de 1/8" (aproximadamente
3,2 mm) de diâmetro.
Como em qualquer montagem desta en- As linhas podem ser feitas utilizémdo a já
vergadura, ela poderá ser realizada numa consagrada caneta de tinta especiaí'para cir-
plaqueta do tipo universal, cuja furação é cuitos impressos ou os conhecidos símbolos
adequada para comportar circuitos integra- ácido-resistentes; eles também podem (e de-
dos d.i.1. (duplo em linha) como os empre- vem!) ser empregados para demarcar os
gados neste circuito. pontos de soldadura dos integrados, bem
Contudo, dei preferência à confecção como as "ilhas" (ou "bolinhas").
(caseira, é claro) da placa de circuito im- Nas regiões de cobre de maior área não
presso - um método um pouco mais traba- recomendo a utilização da mencionada ca-
lhoso que o anterior, mas oferecendo me- neta e sim o esmalte para unhas delicada-

Dezembro/82 19
mente "roubado" da mamãe ou da "pa- da mesma nos pontos assinalados, utilizan-
troa"! do para tal uma mini-furadeira ou um per-
Após submeter a placa à ação do perclo- furador, após o qual utilizaremos palha de
reto de ferro e ter retirado o esmalte e sím- aço bem fina para retirar as impurezas agar-
bolos ácido-resistentes, faremos a furação radas ao cobre.

jigura 4

1-) DA FONTE DE
1+) ALIMENTAÇÃO 61

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~R8 :~

figura 5

Observação: No desenho da fiação impres- tra plaqueta, cujo "Iay-out" terá de ser
sa, figura 4, não foi prevista a fonte de elaborado pelos interessados.
alimentação, a qual será montada em ou- A distribuição dos componentes sobre a

20 Revista Saber Eletrônica


plaqueta obedece ao apresentado na figu- tar o ruído característico no alto-falante;
ra 5, onde também é mostrada a interliga- se o volume for reduzido gire o cursor de
ção dos componentes a ela externos. P3 (figura 5) para a direita, porém não em
Para a soldagem dos componentes na demasia evitando assim microfonia.
plaqueta é importante usar um ferro de sol- Mantendo CH1 desoperada, atuar sobre
dar de pequena potência (no máximo 30W) os cursores de P1 e P2, sempre emitindo
e de ponteira fina. A solda deve ser de boa um som inteligível como o de uma vogal,
qualidade: preferir as ligas 60/40 e de diâ- por exemplo. O leitor começará, então,
metro igual a 1 mm. a perceber que o som reproduzido se mo-
Os seguintes cuidados devem ser toma- difica toda vez que se atua sobre o poten-
dos para evitar contratempos: ciômetro de cadência e/ou profundidade.
1. Ao soldar os soquetes dos circuitos in- Algumas tentativas são suficientes para que
tegrados, bem como a inserção destes nos o leitor encontre o ponto ideal de funciona-
primeiros, verifique em primeiro lugar a po- mento de acordo com o seu gosto ou cir-
sição dada pela marca que identifica o pi- cunstâncias.
no 1 - no caso tal marca fica orientada, em Caso o circuito montado pelo leitor não
todos os 4 integrados, para o lado esquerdo funcione conforme o descrito, provavel-
(figura 5). Evite curtos entre pinos adjacen- mente houve algum erro de montagem que
tes provocados por excesso de solda. certamente será sanado ao revisá-Ia.
2. Seja rápido na soldagem para não da-
LISTA DE MATERIAL
nificar os componentes ou a própria capa
dos fios quando for o caso. Semicondutores:
3. Observe a polaridade do capacitor ele- CU - integrado 555
trolítico C1: armadura "+" para o lado di- CL2 - integrado CMOS 4016
reito (vide figura 5). CL3 - integrado 741
4. Solde os resistores observando seusva- Cl4 - integrado LM 380 (National)
lores que são dados pelas faixas coloridas - Resistores (todos de 1/4W, salvo indicação em
contrário ):
eles não apresentam polaridade, como sa-
bemos. RI, R3, R4 - 4,7 k ohms (amarelo, violeta, ver-
melho)
5. Não puxe em demasia os terminais R2, R9 - 10k ohms (marrom, preto, laranja)
dos capacitores de poliéster, eles podem re- R5, R6, R8, RiO, Rll - 1k ohms (marrom,
bentar acabando com a "vida" dos mesmos. preto, vermelho)
6. Na interligação plaqueta/componentes R7 - 47kohms (amarelo, violeta, laranja)
externos deve ser utilizado fio flexível rela- R12 - 3 ohms (laranja, preto)
tivamente fino, cujo comprimento é ditado Pl - potenciômetro linear de 150 k ohms
P2 - potenciômetro linear de 470 k ohms
pelo lugar de instalação na caixa do apare-
lho. Faz excessão o par de fios que vão ter
°
P3 - potenciômetro logarítmico de 1 k ohms
Cllpacitores:
ao alto-falante: aqui devemos usar fio gros- Cl, C8 - 2211F, 25 V, eletrolítico
so para evitar perdas, principalmente se a C2, C3, C4, C5 - 0,22I1F, poliéster
impedância deste for de 4 ohms. C6 - 0,001 I1F, poliéster
Terminada a montagem confira todas as C7 - 22011F, 16V, eletrolítico
ligações. C9 - 0,1 I1F, poliéster
Diversos:
PROVA E USO
MIC - microfone de cristal
Situe os cursores dos potenciômetros em FTE - alto{alante, ou caixa acústica, de 4 ou
sua posição média e coloque, com muito 8 ohms de impedância e de no mínimo 5" de
diâmetro
cuidado e atenção, os integrados nos res-
pectivos soquetes: não vá confundir o 741 CHl - interruptores simples ("liga-desliga")
com o 555 ou o LM 380 com o 4016. Soquete para cada integrado, plaqueta para cir-
cuito impresso de dimensões não inferiores a
Alimentamos o aparelho com uma bate- 95 mm x 75 mm, "knobs" para os potenciôme-
ria, ou fonte, de 12 a 15 volts cc. eu IDA- tros, símbolos ácido-resistentes e caneta de
DO PARA NÃO INVERTER A POLARI- tinta especial para confecção de circuitos im-
DADE!!! pressos, fio flexível, solda, etc.
Soprando no microfone poderemos escu-

Dezembro/82 21
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ROLHA MÁGICA

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Mágicas e truques interessantes podem ser feitos com a ajuda da eletrônica. Se você gosta
de impressionar seus amigos com truques e mágicas, por que não utilizar recursos eletrônicos?
Simples de montar, esta "mágica" sem dúvida deixará seus amigos impressionados. Uma rolha que
salta com um gesto seu, mas que não obedece outras pessoas que não conheêem o segredo.

Uma das vantagens da eletrônica na rea- cuja parte superior existe uma pequena taça
lização de truques e mágicas é que, não sen- de plástico na qual é colocada uma rolha.
do técnicos, dificilmente os assistentesche-
gam a desconfiar do segredo que os envolve.
Ao contrário das mágicas comuns que
usam objetos, como linhas, lenços, argolas,
cartas, etc., que são objetos que todos co-
nhecem, a eletrônica pode não fazer uso
de coisas conhecidas, tornando muito mais
difícil a descoberta do funcionamento.
A brincadeira que descrevemos, que po-
de ser usada como "mágica" eletrônica, é
bastante simples, mas hão será facilmente
"desmascarada" por quem não entenda de
eletrônica.
O leitor, sem dúvida, poderá usá-Ia em
reuniões familiares, brincadeiras e até ga-
nhar algumas apostas com seus amigos.
A idéia básica é mostrada na figura 1.
Trata-se de uma caixinha de qualquer
material (madeira, plástico ou metal), em figura 1

24 Revista Saber Eletrônica


A aproximação da mão do mágico a uma
distância de até 70 cm faz com que a rolha
salte. '
/ ROLHA

O segredo está no modo como o "mági-


co" aproxima sua mão da caixinha, que
provoca o disparo do circuito existente no
seu interior.
A montagem do aparelho de mágica é DESLIGADO
muito simples, podendo ser realizada até
pelos leitores que pouca ou nenhuma expe-
riência tenham em eletrônica. Podemos di-
zer que basta ter um ferro de soldar e algul,.
mas ferramentas comuns para que o equipa- '-..n / ...~ NÚCLEO

mento básico seja constru ído com sucesso.

COMO FUNCIONA

O segredo do salto da rolha está num dis-


positivo denominado "solenóide", que
nada mais é do que uma bobina com muitas
voltas de fio esmaltado fino enrolado em
um núcleo de metal livre, conforme mostra
a figura 2.
LIGADO

CARRETEL
DE FIO TERMINAIS
ESMALTADO

figura 3
NÚCLEO MÓVEL DE
FERRO (PARAFUSOI

figura 2

O núcleo fica na posição de repouso pra-


ticamente fora da bobina. Quando uma cor-
rente elétrica é aplicada à bobina, esta cria
um forte campo magnético que atrai violen- ASPECTO SíMBOLO SIMBOLO ASPECTO

tamente o núcleo para seu interior. O resul- SCR


figura 4 LDR

tado é um movimento de "soco".


Colocando sobre a bobina uma rolha, O LDR tem sua resistência diminuída
com este movimento, ela é atirada com for- quando incide luz em sua face sensível. No
ça para o alto, conforme ilustra a figura 3. escuro sua resistência é de milhões de
Mas, importante além do segredo do ohms, e este valor cai para algumas dezenas
salto é como o mágico consegue fazer a ro- ou centenas de ohms quando iluminado.
lha pular no momento em que ele quer. O circuito básico é então mostrado na
Isso é conseguido com um circuito eletrô- figura 5.
nico que usa dois componentes interessan- Neste circuito, um diodo retificador per-
tes que são mostrados na figura 4. mite obter uma tensão contínua a partir da
O primeiro é denominado SCR e funcio- rede local de energia elétrica que fornece
na como uma chave que liga quando um tensões alternantes. Um resistor em série
pequeno impulso elétrico é aplicado à sua com o diodo limita a corrente do circuito
comporta (G). O segundo é um LDR que a um valor relativamente baixo, para maior
consiste num dispositivo sensível à luz. segurança de funcionamento.

Dezembro/82 25
RESISTOR 01000
Assim, tão logo ocorra a descarga, o cir-
cuito volta em sua situação inicial, com no-
va carga do capacitor. Uma nova operação
de "mágica" pode então ser feita.
A força do solenóide ao atirar a rolha pa-
ra cima depende basicamente da carga do
capacitor.
Existe um ajuste que permite colocar o
circuito em ponto de funcionamento, con-
forme a iluminação ambiente.

MATERIAL

figura 5 O solenóide é o único componente que


deve ser montado pelo leitor.
No caso da rede de 11OV, obtemos após Este solenóide consiste em aproximada-
o diodo uma tensão retificada cujo valor de mente 400 voltas de fio esmaltado 28 enro-
pico é da ordem de 150V. Esta tensão é lado em um carretel com as dimensões da-
usada para carregar um capacitor eletrol í- das na figu ra 7.
tico.

I
Os capacitores são componentes que ar-
mazenam energia elétrica, mas em quanti-
dade não muito grande. No nosso caso, a
energia armazenada serve perfeitamente pa- 2cm

ra energizar o solenóide.
Pois bem, o SCR é quem controla a cor-
rente que vai do capacitor para o solenóide.
Ligado à comporta do SCR está o LDR I~~
~-"-"'_--j figura 7
de tal modo que ele mantém o solenóide O carretel é de material não ferroso, ou
desligado enquanto estiver iluminado. seja, não pode ser de metal, e as pontas do
Ao incidir uma pequena sombra no fio esmaltado devem ser raspadas no local
LDR, sua mudança de resistência faz o SCR da soldagem no aparelho, conforme vere-
disparar, energizando o solenóide que atira mos posteriormente.
a rolha para cima. Os demais componentes são todos com-
Veja o leitor que a sombra que incide so- prados.
bre o LD R é justamente da mão do mágico, Veja o leitor que o fio esmaltado pode
conforme mostra a figu ra 6. ser aproveitado de velhos transformadores
LUZ
ou bobinas.
O SCR é do tipo MCR106, IR106 ou
figura 6
C106 para 400V, enquanto que o LDR é
do tipo redondo comum.
O capacito r eletrol ítico deve ter valores
entre 16 i1 F e 50 i1 F e uma tensão de traba-
lho de pelo menos 250V se sua rede for de
110V e 350V se sua rede for de 220V.
O potenciômetro é comum de 470k e os
resistores não oferecem dificuldades de ob-
tensão. Veja que R1 é de fio com 5W de
dissipação.
A caixa deve ser elaborada com cuidado,
observando-se a posição do furo do solenói-
de e do LDR. O furo para a saída do cabo
A energia para o solenóide vem justa- de alimentação e o ajuste de funcionamen-
mente da descarga do capacitor. to ficam na parte traseira.

26 Revista Saber Eletrônica


Na figura 8 damos a nossa sugestão de
caixa.
FURO PARA O NÚCLEO
DO SOLENÓIDE 00,5cm

"'m~
lOcm

J
;/ figura 10
b) Em seguida, solde o resistor R1. Este
figura 8 componente não tem polaridade para ser
observada, mas deve ser mantido conforme
Como chassi para a montagem usamos mostra o desenho, com os terminais longos,
uma pequena barra de terminais que pode pois é através dele que boa parte do calor
ser adquirida em tiras. desenvolvido em funcionamento se dissipa.
c) O próximo componente a ser soldado
MONTAGEM é o SCR que deve ter sua posição observa-
da. Abra um pouco seusterminais para que
Para a montagem tudo que o leitor preci- se ajustem à ponte e faça a soldagem rapi-
sa é de um bom soldador e algumas ferra- damente, pois este componente é sensível
mentas adicionais comuns, conforme dissé- ao calor.
mos na introdução. d) Para soldar o capacitor eletrol ítico C1
Na figura 9 temos então o diagrama com- você deve observar sua polaridade e isso é
pleto do aparelho. muito importante. Se este componente for
invertido ele pode até explodir!
e) Solde agora o resistor R2 para o qual
não é preciso observar a polaridade.
f) Faça as interligações entre os compo-
nentes da ponte e solde o cabo de alimen-
tação, tendo o cuidado de antes passá-Io
pelo furo da caixa.
110/220V
C.A. COPINHO DE
_________ PLÁSTICO
CAIXA
figura 11
\
figura 9 A
PONTE

A montagem feita na ponte de terminais


0,4 ou 0.5 em
é mostrada na figura 10. PARA DENTRO

São os seguintes os cuidados que devem NÚCLEO

ser tomados durante a montagem:


APOIO COLADO
a) Solde em primeiro lugar o diodo D1 OU PREGADO

observando sua polaridade que é dada pelo


seu anel. Este diodo pOde ser do tipo g) Fixe o solenóide na posição indicada
1N4004 ou 1N4007 ou ainda BY127. na figura 11, e solde seus fios de ligação à

Dezembro/82 27
ponte. Estes fios podem ter aproximada- Ajuste o potenciômetro para maxlma
mente 30 cm de comprimento. sensibilidade, de modo que a rolha seja jo-
h) Fixe o potenciômetro e o LDR nas gada mesmo quando passamos a sombra
posições indicadas e faça sua ligação à pon- bem longe do LD R.
te usando pedaços de fio flexível. Para fazer a mágica, deve ser levada em
conta a habilidade do leitor em convencer
PROVA E USO
a platéia que se trata de "rolha encantada"
Coloque o aparelho em funcionamento,
que obedece à sua ordem de saltar.
deixando como núcleo do solenóide um
Passea mão longe da caixa, mas fazendo
parafuso de 2,5 cm x 1/8", o qual deve a sombra incidir no LDR. Procure uma po-
correr livremente no seu interior.
sição em local que a iluminação permita
O parafuso fica apenas com uns 0,5 cm isso.
de sua ponta para dentro do solenóide na
posição de repouso.
LISTA DE MATERIAL
Ligue o aparelho na tomada e veja se o
núcleo (parafuso) do solenóide vibra.
SCR - MCRl06, Cl06 ou IRl 06 para 400 V
Coloque o aparelho sob uma lâmpada na Di - lN4004 ou lN4007 - diodo de silício
sala, de modo que a luz incida quase verti- LDR - LDR comum redondo
calmente nQ/LDR. Cl - 16 ou 32 /lF x 350 V - capacito r eletrolí-
Ajuste o potenciômetro até que o para- tico (para baixo de chassi)
fuso pare de vibrar, ficando em repouso, RI - 1k x 5W - resistor de fio
apoiado na parte inferior da peça que o se- R2 - lM5 x 1/8W - resistor (marrom, verde,
gura. verde)
Passando a mão na frente do LD R de Pl - 470k potenciômetro
modo a fazer sombra, o parafuso deve sal- Xl - solenóide (ver texto)
Diversos: ponte de terminais, JW esmaltado, ca-
tar. Colocando uma rolha no pequeno copo
bo de alimentação, parafusos, porcas, caixa para
na parte superior da caixa, com o salto do
montagem, etc.
parafuso, ela deve ser jogada longe.

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28 Revista Saber Eletrônica


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recur-sos
eletrônicos

Newton C. Braga

Um presépio eletrônico! O Natal se aproxima e muitos leitores que têm o costume de montar
presépios para esta ocasião podem querer mostrar suas habilidades na eletrônica. Por que não fazer
um presépio mais dinâmico com figuras que se movimentam e com efeitos luminosos, usando
recursos eletrônicos? Mesmo fora do Natal, figuras que se movimentam podem ser usadas na deco-
ração de quartos de crianças ou vitrines de lojas com efeitos muito atrativos. Os leitores habilidosos
que desejam isso terão neste artigo algumas sugestões bastante interessantes.

Visitando pessoas que têm o costume permite dar movimento ao conjunto e aí


de fazer presépios na época de Natal, o temos as maravilhosas disposições que
leitor pode encontrar os mais diversos tipos chegam a se tornar verdadeiras atrações.
de disposições: desde os mais simples que Um museu de presépios existe e nele po-
simplesmente focalizam as figuras centrais demos encontrar verdadeiras obras de arte!
do acontecimento e normalmente dentro Se a eletrônica está ao nosso alcance, e
dos padrões de modéstia que nos é ensina- em muitos casos também recursos mecâ-
do, até aqueles que procuram colocar nicos, por que não usá-Ios para fazer um
figuras complementares e que em muitos presép io rea Imente diferente e rico? Ou
casos nada tem a ver com o momento. ainda usar esses recursos em figuras de
A verdade é que um presépio rico de decoração?
figuras quando bem montado é algo muito Com circuitos relativamente simples e
interessante e realmente chama a atenção. um pouco de habilidade o leitor pode fazer
Figuras como o ferreiro, o pastor, o lavra- figuras que se movimentam e com isso ter
dor, etc., fazem parte das histórias bíblicas uma atração a mais em seu presépio, ou
e normalmente não podem ser esquecidas. em sua vitrine. Começando com poucas,
Mas, se muitos apenas colocam figuras pode chegar mesmo a ter uma verdadeira
imóveis nestes presépios existem os casos atração em sua casa e com pouco gasto.
em que a habilidade mecânica do montador O que levamos neste artigo são algumas

30 Revista Saber Eletrônica


técnicas e circuitos para dar movimento a A força com que o parafuso é puxado
bonecos. Os circuitos são simples e as mon- é exatamente o que precisamos para os
tage'ns igualmente usam componentes co- movimentos das figuras. Se, preso a uma
muns. Tudo dependerá fundamentalmente mola, o parafuso voltará a sua posição na
da habilidade mecânica do montador. boca do solenóide quando a corrente na sua
bobina for interrompida.
OSOLENÓIDE Fixando o solenóide em figurinhas, este
pode ser usado para dar movimentos em
Como dar movimento às pequenas seus braços, fazer "pequenas máquinas"
figuras que fazem parte de um presépio, operar, etc., desde que a sua corrente seja
ou figuras de decoração? comandada por circuitos eletrônicos pró-
Para movimentar uma pequena figura prios.
construída de madeira, papelão ou outros O solenóide para nossas montagens
materiais leves, um esforço muito pequeno precisa ter características especiais as quais
é suficiente. Este esforço pode ser obtido são mostradas na figura 3. Ele consta de
de um dispositivo eletromecânico denomi- 1 000 voltas ou mais (até 1 200) de fio es-
nado solenóide. Este dispositivo é a basede maltado 32 AWG e pode ser alimentado
todas as figuras móveis que daremos neste com tensões entre 12 e 18V que vêm de
artigo. um pequeno transformador que alimentará
O solenóide consiste numa bobina enro- todo o conjunto.
lada com muitas voltas de fio fino confor- 2cm

me mostra a figura 1. No interior deste


solenóide pode correr livremente um
núcleo que nada mais é do que um pequeno
parafuso, ou ainda um pedaço de metal
ferroso (ferro, silício, etc.).
SOLENÓIDE

PARAFUSO
(NÚCLEOI
RASPAR ANTES 1000 VOLTAS
I DE SOLDAR DE FIO 32

--~~ ~
figura 3

BOBINA Cada solenóide deste tipo precisa de uma


figura 1 corrente de 300mA de modo que se tiver-
mos mais de uma "figura" o transformador
Se colocarmos na "boca" do solenóide deve ter capacidade compatível. Um trans-
um parafuso e fizermos uma corrente per- formador de 1A alimenta 3 solenóides;
correr a sua bobina será criado um forte um de 2A "aguenta" 6 solenóides e assim
campo magnético no seu interior. Este por diante.
campo magnético atrairá então o parafuso
que será puxado para o interior do sole- PULSADOR
nóide (figura 2).
MOVIMENTO Para dar movimento às figuras é preciso
fazer o acionamento automático do sole-
/' J
-::--/ nóide em intervalos regulares. Num fer-
)1)\1'
reiro, conforme mostra a figura 4, cada
energização da bobina do solenóide signi-
fica uma martelada.
CAMPO
MAGNÉTICO
Para a produção de pulsos periódicos,
damos o circuito da figura 5 em que os
tempos de acionamento e os intervalos
entre os acionamentos são determinados
figura 2 pelos valores dos dois capacitores.

Dezembro/82 31
Com capacitores de 5011 F, por exemplo,
obtemos intervalos de 5 segundos para o
ciclo completo. Com 50011 F podemos ter
intervalos de até perto de 1 minuto.
Para os efeitos luminosos acompanhan-
tes o led pode ser ligado em paralelo com
a bobina, conforme mostra o mesmo cir-
MOLA
cuito'. Cada vez que ocorrer a energização PARAFUSO

da bobina o led acenderá. Colocado no I NÚCLEO!


,

ponto da martelada do pequeno ferreiro C"..=-::mt ...:.::~


I 1,11 I

ele brilhará imitando a fagulha em cada : I LJ: J

batida. SOLENÓIDE J- ::
: I 1 I
:
A montagem completa do circuito em :.~:._-_~:--~_-:.:IJ
ponte de terminais é mostrada na figura 6.
A alimentação deste circuito vem de uma
fonte com transformador, cujo circuito é
mostrado na figura 7 e a montagem em figura 4
ponte, na figura 8.

I
I
I ,
: SOLENOIDE
I,

1*1 DETERMINAM O TEMPOl221lF À 470llFl

figura 5

figura 6

Usando um transformador de 9V x 1A intervalos de tempos de acionamento forem


pode-se ter até 3 circuitos de tempos dife- curtos e bem distribuídos pode-se até colo-
rentes alimentados simultaneamente. Se os car mais de 3 circuitos.

32 Revista Saber Eletrônica


b) Observe a polaridade dos capacitores
eletrol íticos e também sua posição no cir-
+ cuito. C1 pode ser trocado com C2.
c) Os resistores têm valores certos que
Cl
470~F
são dados pelos anéis coloridos no seu
invólucro. Veja isso pela lista de material.
d) Cuidado com a ligação do transfor-
figura 7
mador. Escolha os fios do enrolamento
primário conforme sua rede seja de 110V
o ou 220V.
Tl
Termin3da a montagem, para verificar
o funcionamento basta ligar a unidade à
tomada. O led deverá piscar no ritmo de
acionamento do solenóide. Coloque um
parafuso na "boca"do solenóide e verifique
se ele é puxado no momento em que o led
acende.
O parafuso deve ficar com pelo menos
figura 8 1+1 l-I 2mm para dentro do solenóide para poder
ser puxado convenientemente.
Na montagem do circuito de aciona-
mento e da fonte são os seguintes os cui- ACIONAMENTO SIMÉTRICO
dados a serem tomados:
a) Observe bem a posição dos diodos e Para controlar dois solenóides pelo
transistores que são componentes polari- mesmo circuito de modo que, quando um
zados. Seja rápido na soldagem para que o for ligado o outro esteja desligado e vice-
calor não os afete. -versa, temos o circuito da figura 9.
+ 9A 18V

SOLENólDE
2

figura 9

Este circuito pode ser usado para uma a imaginação de cada um e também a habi-
"bomba ae água" conforme mostra a figu- lidade.
ra 10 ou ainda para controlar dois bonecos A idéia básica é que o puxão dado pelo
que "trabalhem" alternadamente. Uma solenóide no núcleo móvel serve de fonte
sugestão é o próprio ferreiro com o compa- de energia para movimentar o boneco.
nheiro que acione o fole. Num momento o Uma configuração simples é a mostrada
ferreiro bate, ao voltar o martelo o compa- na figura 4 em que temos o ferreiro toma-
nheiro pressiona o fole, isso num compasso do como exemplo. O núcleo do solenóide,
perfeitamente controlado, conforme sugere no caso um pequeno parafuso é preso ao
a figura 11. braço do boneco que deve ser móvel. O
retorno do braço é feito por meio de uma
MONTAGEM DAS FIGURAS mola.
Já na figura 12 temos uma sugestão para
Para a montagem das figuras vale muito um "socador de pilão" em que o solenóide

Dezembro/82 33
é o próprio pilão, o pedaço de pau de socar mola espiral feita com fio 28AWG, por
é o núcleo do solenóide preso aos braços do exemplo, presa no teto da casinha em que
boneco e o retorno é feito por meio de uma ele vai ficar.

I figura 101

, "

I I: 11
'i
__ ...lt.!:tL_~
""--~~I---I
I I 11 I I
: I lJ I I
2 ,,, I
SOLENÓIDE SOLENÓIDE
---1-, I I
: I : I
, , I I
,..1- -'_ -, __ '-.•
~ --.t:_-:u- - ~

I figura 111

De qualquer modo, na montagem de


I figura 121 qualquer figura o leitor deve ter em mente
o tipo de movimento que deve ser feito
para escolher o capacitor ou capacitores de
valores apropriados. Para isso nada melhor
do que fazer experiências prévias.

PARAFUSO ACIONAMENTO SEQUENCIAL

Para os que pretendem movimentos mais


SOLENÓIOE
complexos, a sugestão é o circuito sequen-
cial de controle que usa por béY.leum inte-
grado 4017.
Para este circuito, pode-se ter o aciona-
mento em sequência de até 10 solenóides

34 Revista Saber Eletrônica


de modo que operações sucessivas das seu presépio com diversas figuras móveis,
figuras sejam conseguidas. pode centralizar o circuito de alimentação
A velocidade de acionamento do con- e os circuitos de pulsação colocando uma
junto é dada pelo capacitor C1 que pode chave separada em cada um. Para as figuras
ser alterado no circuito da figura 13segun- sairão então apenas os fios dos solenóides,
do a vontade de cada um. já que os leds serão ligados em paralelo,
aproveitando-se o mesmo sinal, quando
possível.
Essacentralização não só facilita a insta-
lação das figuras como também a locali-
zação de problemas em caso de falhas de
funcionamento.

LISTA DE MATERIAL - Pulsador Básico

Q1, Q2 - BC548 - transistores NPN (BC23 7,


BC238 ou BC547)
Q3 - BD135 - transistor de potência (ou
BD137, BD139)
D1, D2 - 1N4002 - diodos de silício
C1 - 470JiF x 16 V - capacito r eletrolítico
C2, C3 - 22 à 470JiF x 16V - capacitores ele-
trolíticos (tempo)
figura 13 R1, R2 - 1k x 1/8W - resistores (ma"om,
preto, vermelho)
R3 - 1k2 x 1/8W - resistor (ma"om, verme-
A alimentação do integrado neste caso lho, vermelho)
deve ser feita por um circuito separado, R4, R5 - 33k x 1/8W - resistores (laranja,
para maior estabilidade, ficando os sole- laranja, laranja)
nóides com a fonte de maior corrente. T1 - Transformador de 9-0--':'9V x 1A - pri-
mário de acordo com a rede locf!l
Diversos: ponte de terminais, solenóide, caixa
INSTALAÇÃO FINAL
para montagem, fios, led vermelho, resistor de
1k, etc.
o leitor que está pretendendo fazer o

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Conhecendo Antenas
(2~ PARTE) - ANTENAS COLETIVAS

A. Justo Calatayud

Na revista anterior fizemos uma introdução às antenas receptoras de TV e FM, salientando


a importância dos sistemas coletivos na atualidade. Dando prosseguimento, falaremos, numa pe-
quena série de artigos, sobre estas antenas coletivas, abrindo perspectivas de bons rendimentos
para os técnicos que desejam entrar num rendoso negócio, que é sua instalação. Nesta série des-
creveremos tanto as antenas em si, como os equipamentos acessórios, acompanhados de suas carac-
terísticas técnicas e exemplos de projetos reais, baseados em equipamentos e sistemas Thevear.

Para instalações técnicas perfeitas, reco- portanto, em São Paulo, seria um conjunto
mendamos antenas tipo monocanal yaguis, de 7 antenas, a saber:
1 antena canal 2 - TV CULTURA - cód. 520-CL
1 antena canal 4 - TVS - cód. 522-CL
1 antena canal 5 - TV GLOBO - cód. 523-CL
1 antena FM - 88 a 108 MHz - cód. 525-CL
1 antena canal 7 - TV RECORD - cód. 526-CL
1 antena canal 11 - TV GAZETA - cód. 530-CL
1 antena canal 13 - TV BANDEIRANTES - cód. 532-CL
Já no Rio de Janeiro, o conjunto de an- em antena um sinal de boa qualidade, assim
tenas é diferente, pois existem outros ca- sendo, poderemos amplificá-Io tanto quan-
nais, assim sucessivamente, o conjunto será to seja necessário sem problemas, pois se
de acordo com os canais de cada cidade ou o sinal principal acusar alguma deficiência,
lugar a ser instalado um sistema de antena esta será amplificada tantas vezes quanto
coletiva. amplificado seja o sinal principal.
O motivo de utilizar uma antena para ca- Não é recomendável numa instalação uti-
da canal, obedece à necessidade de se obter lizar uma única antena multicanal; vejamos

38 Revista Saber Eletrônica


a seguir que nos defrontaremos com vários mente direcionais com excelente Relação
problemas: Antero-Posterior (27 dB).
1 ~ - É muito difícil encontrarmos uma Pelo anteriormente exposto, recomenda-
mos utilizar em sistemas de coletiva este
cidade onde as torres transmissoras estejam
tipo de antena, ainda que seu custo seja su-
concentradas na mesma direção. Em São
perior, desta maneira serão obtidos sinais
Paulo recebemos sinais do Jaraguá, Sumaré
e Av. Paulista, três direções diferentes de limpos, definidos e fortes, fator importan-
te para o próximo passo que é misturar,
acordo com o ponto a ser feita a instalação.
amplificar e distribuir sinais.
Neste caso, com uma antena multicanal te-
Felizmente, uma parte de Empresas de
remos que encontrar uma direção "média",
Serviços e Instaladores entenderam a "di-
o que é contra qualquer princípio técnico.
ferença" optando por sistemas de funciona-
29 - Com uma só antena, a intensidade mento perfeito, pois ainda existem as víti-
de sinal de cada canal é muito variável, mas do preço, que sem dúvida acabam gas-
visto cada emissora transmitir com potên- tando o dobro; na maioria das ocasiões uma
cias diferentes. Para dar um exemplo, ci- instalação deficiente tem que ser refeita.
taremos que efetuamos uma medição de Existem profissionais, que além de utili-
sinais no Alto da Lapa, encontrando os zar antenas monocanais, ainda intercalam
seguintes valores: FILTROS cód. 88D-E, que praticamente
canal 2 dBIt.tV 86 garantem um sinal limpo. Estes filtros têm
canal 4 - dB/J..lV99 uma atenuação a canais não adjacentes de
canal 5 dB/J..lV94 mais de 40 dB. No transcurso dos capítulos
canal 7 dB/J..lV78 veremos exemplos funcionais de utilização
canal 11 dB/J..lV73 destes aparelhos com excelentes resultados.
canal 13 dB/J..lV80, Já temos optado pelas antenas a serem
instaladas, supondo que iremos realizar
além de estarem em ângulos praticamente
,
opostos entre Jaraguá e Av. Paulista.
Logicamente, com uma ante~na indepen-
uma instalação na cidade de São Paulo.
O próximo assunto a tratar será sobre os
mastros, que têm importância vital neste
dente por canal a receber, os problemas por tipo de instalação.
eles mesmos ficam resolvidos, uma vez que A altura do mastro é determinada pelo
poderemos direcionar de uma forma perfei- lado prático e por princípios matemáticos.
ta e compatível com a necessidade. Neste caso, falaremos de alturas mínimas.
Mais adiante trataremos da amplifica- Como é natural, não podemos utilizar
ção dos sinais captados pela antena, aí um mastro para cada antena por razões prá-
teremos uma idéia clara de que é absolu- ticas, ainda que tecnicamente seria o ideal,
tamente necessário ter intensidades iguais teremos que formar grupos para instalá-Ias
ou parecidas, para o bom funcionamento e em 3 mastros. Assim para São Paulo, como
desempenho de uma antena coletiva e seus analisamos anteriormente, teremos 7 ante-
equ ipamentos. nas canais: 2, 4, 5, FM, 7, 11 e 13, que ire-
Fica claro que utilizando antenas mono- mos distribuir em 3 mastros, portanto 2 em
canais, poderemos atenuar ou amplificar cada mastro exceto o terceiro que supor-
separadamente cada frequência levando-as tará 3 antenas.
a um mesmo nível, coisa bastante complica- Sempre que possível, coloca-se nos mas-
da com uma só antena multicanal. tros 1 antena da BANDA I (canais 2 ao 6)
Por outro lado, as antenas multicanais junto com outra de BANDA III (canais 7
perdem na característica RELAÇAO AN- ao 13). A separação mínima entre antenas
TERO-POSTERIOR, portanto existe o pe- deverá ser 1/2 comprimento de onda do ca-
rigo de receber imagens secundárias devido nal mais baixo, exemplo: temos num mas-
a rebatidas de sinal, captadas pela parte tro as antenas de canal 5 e canal 11, a sepa-
posterior. ração entre antenas deve ser de 2 m (algo
As antenas monocanais THEVEAR des- mais de 1/2 onda do canal 5). Para melhor
critas neste capítulo, são do tipo Yagui assimilação deste importante assunto, ilus-
apantalhadas (duplo reflectorl extrema- tramos a figura 1.

Dezembro/82 39
m 1,7 1,7
1m
FM
1,3
1,1
1,5
B BI
31,5
mmm
11I 7 ao 13
2 ao 6 1,5m 27 ao 613
BFM
B111
I

2m

figura 1

Para sermos práticos e objetivos, diremos Observação: A pequena antena de FM-Cir-


que a separação entre antenas deve ser a cular será colocada no 39 mastro na me-
medida do dipolo da antena maior. tade da distância entre canal 5 e canal 13
Cabe aclarar que entendemos como sepa- (figura 2).
ração mínima, a distância entre os pontos
mais próximos das antenas, no caso de an- As antenas de Banda III (neste caso ca-
tenas monocanais THEVEAR linha CL, é a nais 7, 11 e 13) sempre irão colocadas na
distância entre pantalhas ou refletores in- ponta superior do mastro, sendo que as de
teriores. Banda I (canais 2, 4 e 5) na parte inferior,
A posição recomendada para as antenas respeitando as distâncias mínimas recomen-
de uma instalação em São Paulo é: dadas.
3 mastros de 6 metros: As separações em horizontal dos mastros
19 mastro: antenas c/2 e c/ 7 deverão ser sempre, pelo menos, de 4 me-
29 mastro: antenas c/4 e c/11 tros, sem entrar em maiores explicações
39 mastro: antenas c/5 e c/13 técnicas {figura 3).

figura 2

40 Revista Saber Eletrônica


SENTIDO nas nas suas entradas correspondentes no
DE
RECEPÇÃO
misturador: antena canal 2 na entrada ca-
nal 2, canal 4 na entrada canal 4 e assim
sucessivamente, nesse momento deverá se
tomar muito cuidado, pois, colocar antena
de canal 5 na entrada de canal 7, por exem-
plo, cria os problemas lógicos e naturalmen-
te a instalação não funcionará ou na melhor
das hipóteses será precária por estar fora de
especificações técnicas.
As entradas no misturador estão identifi-
cadas com os números dos canais corres-
pondentes, para São Paulo teremos gravado
SENTIDO
canais 2, 4, 5, FM, 7, 9, 11 e 13, evidente
DE
RECEPÇÃO
que o canal 9 está desativado em São Paulo,
porém, THEVEAR já deixa seu equipamen-
figura 3 to preparado para o futuro.
Para Rio, Brasília, Porto Alegre, etc., os
Damos, então, por conclu ída a instalação misturadores são ajustados e gravados com
de antenas e mastros, assim, consel1uente- as frequências existentes nas referidas loca-
mente teremos 7 cabos coaxiais (um de ca- lidades.
da antena), com seu respectivo sinal, os Nesta etapa de misturar, realizam-se dois
quais deverão ser misturados. importantes trabalhos:
a) afinar a orientação das antenas,
MISTURANDO FREQUENCIAS b) nivelar o sinal de saída.
Como "afinar a orientação" entende-se:
Existem vários tipos de misturadores no ir deslocando a antena em sentido circular
mercado. Thevear fabrica basicamente 3 ti- sobre seu mastro até atingir a máxima lei-
pos: códigos 819-E, 850-E e 851-E; o mo- tura em dB no Medidor de Intensidade de
delo 850-E é o apropriado para a instalação Campo. Quando atingido este ponto, tere-
da qual estamos tratando. mos quase absoluta certeza de que a ante-
Este misturador cód. 85D-E, mistura na está no seu ponto máximo de orienta-
8 frequências: 3 canais de Banda I (canais ção.
2 ao 6), FM (88 a 108 MHz) e 4 canais de Nivelar o sinal de saída é fator muito
Banda III (canais 7 ao 13). Cabe ressaltar importante.
que este produto é universal na Banda de Como já temos informado, os misturado-
VH F, uma vez que cobre todas as possibili- res cód. 850-E levam incorporados atenua-
dades. Ao não ser possível trabalhar com dores de 0-20 dB para cada entrada.
canais adjacentes, nunca poderá existir mais Evidentemente no ponto "nivelar o sinal
de 7 canais de TV em VHF, a entrada res- de saída", os atenuadores devem estar em
tante destina-se a FM. O dB, ou seja, desligados.
Os misturadores THEVEAR códigos No próximo capítulo trataremos dos am-
850-E e 851-E, são fabricados com atenua- plificadores, mas supondo que para esta ins-
dores independentes incorporados um para talação teremos um amplificador que admi-
cada entrada, razão pela qual nos permite te 88 dB de entrada, veremos o que ocorre
ajustar cada canal ao nível desejado, com com a mesma em São PaUlo, onde imagina-
auxílio de um MEDIDOR DE INTENSIDA-
DE DE CAMPO conectado na saída; o ní- antena: I
riamente teremos estes sinais m~dfdos em
vel de sinal de saída do misturador deverá canal 2 - 101 dB
ser compatível com o nível de entrada per- canal 4 - 93 dB
mitido pelo amplificador, equipamento canal 5 - 99 dB
este, onde deverá ser introduzido o sinal canal 7 - 94 dB
que sai do misturador cód. 850-E. canal 11 - 87 dB
Assim, conectaremos os cabos das ante- canal 13 - 91 dB

Dezembro/82 41
Não registramos o sinal de FM, pois para Aqui procederemos da seguinte maneira:
esta frequência apenas é necessáriauma dé- canal 2 atenuar 13 dB - ficará com 88 dB
cima parte de sinal, do que é preciso em canal 4 atenuar 5 dB - ficará com 88 dB
TV. - canal 5 atenuar 11 dB - ficará com 88 dB
Como vemos, temos um amplificador canal 7 atenuar 6 dB - ficará com 88 dB
que admite 88 dB de entrada, no entanto canal 11 atenuar NADA-ficará com 87 dB
temos sinais superiores em quase todas as canal 13 atenuar 3 dB - ficará com 88 dB
antenas, a solução é simples: colocando o
MEDIDOR na saída do misturador, cada
canal deve ficar com 88 dB, caso deixar si- No próximo capítulo, trataremos da par-
nal superiora 88 dB, o amplificador ficará te de amplificadores, justamente o passo
saturado. ' seguinte para esta instalação imaginária.

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mente interligados, concedem ao circuito um sem fim de combinações, das quais apenas uma
possibilita a ativação de uma fechadura ou qualquer outro dispositivo elétrico.

Recentemente fui procurado pelo com- rua, bem visíveis e de fácil acesso mesmo
padre Eduardo Bandeira Vilela para pro- (infelizmente) para os "gatunos" (que não
jetar um segredo para a fechadura elétrica são poucos) da região, os quais dispõem de
de sua residência aqui em Jacarepaguá (Rio bastante tempo para tentar descobrir o
de Janeiro), pois, segundo ele, é uma cons- segredo que abre aquela porta que os impe-
tante o esquecimento da chave da porta de de de entrar para fazer o "serviço", já que
entrada. O problema se agrava ainda mais tentar utilizar o "porteiro eletrônico"
porque o "Dudu" é solteiro, costumando (interfone) para entrar na casa não oferece
chegar de madrugada quando das suas bons resultados, haja visto a necessidade
andanças pelos recantos "suspeitos" da de identificar-se adequadamente; além disso
quase Cidade Maravilhosa e, aí, acaba por o sistema interno de vídeo coibe qualquer
incomodar alguém da família que nada tem ação por parte dos "gatunos",
a ver com as farras do único solteiro da Tentar utilizar um sistema de segredo
família! Como "premio" ganha um tremen- do tipo, digamos, "convencional" não ofe-
do "pito"! Bem merecido por sinal! Já rece bons resultados, pois tais sistemas
imaginaram ter de acordar em plena madru- oferecem um número limitado de combi-
gada para atender o "vagabundo" e "irres- nações, das quais uma única é a respon-
ponsável" Eduardo? sável pelo acionamento da fechadura ou
O curioso disso é o fato de ele ser um de qualquer o'utro dispositivo elétrico, e
"senhor" engenheiro, com especialização como o tempo não é de primordial impor-
em eletrônica, e "apelar" para um outro tância, acaba-se, após algumas malogradas
colega de profissão (e trabalho), que não é tentativas, por descobrir o "grande" segre-
"eletrônico", para encontrar, de uma vez do e aí ...
por todas, uma solução (a base de eletrô- Não vamos dizer que o sistema aqui
nica) capaz de contornar o grave inconve- proposto seja totalmente inviolável, já
niente do seu já natural esquecimento. que ele também oferece um número
Por razões óbvias, o sistema de segre- limitado de combinações possíveis; con-
do para a fechadura elétrica terá de apre- tudo, ele foi incrementado com uns "ma-
sentar excelente confiabi Iidade e, sobre- cetes" que certamente exigirão uma boa
tudo, segurança, de tal forma que só os dose de paciência e, principalmente, muito
conhecedores da combinação poderão ter (muito mesmo!) tempo para descobrir o
acesso a sua quase mansão. Por outro lado, segredo, sobretudo se o "Sherlock Holmes"
ele, segredo, deve ser o suficientemente não tiver a mínima idéia do comportamen-
simples para que os usuários possam, sem to do circuito!
muito sacrifício e demora, acionar a fecha- Pensq eu que mesmo nele "trabalhando"
dura elétrica. oito horas por dia durante algums meses,
O leitor já percebeu que a tarefa não é não será possível descobrir o segredo! Se o
das mais simples, pois os comandos de acio- leitor duvidar monte o circuito e o entregue
namento devem ser situados pelo "lado" da a um amigo para ele tentar desarmá-Io!

44 Revista Saber Eletrônica


"

Após uns milhares de tentativas ele, opções, a um número de seis algarismos


certamente, desistirá para não ter que ir como, por exemplo, 123.456 (cada alga-
para o manicômio! rismo está associado a um interruptor).
De fato, o sistema proposto apresenta as Ao se desconfiar que um número chave
seguinte características: possa ser do conhecimento de alguma
- Possui nada menos que dez interruptores pessoa "estranha", pode-se alterá-Io pela
(cada um associado a um dígito decimal), simples troca de posição de dois ou mais
do tipo de pressão, dos quais apenas seis interruptores! Tarefa esta que requer um
são os responsáveis pelo desarme se aciona- pouco mais de um minuto para ser reali-
dos ordenadamente (então, são possíveis zada.
151.200 combinações diferentes!); os qua- Ainda que o circuito tenha sido especial-
tro outros interruptores, se pressionados, mente desenvolvido para atender a fecha-
cancelam a ação dos demais, aumentando dura da casa do compadre "Dudu", nada
assim, ainda mais, o grau de dificuldade impede que o mesmo seja utilizado em
para descobrir o código. casos onde houver necessidade de coman-
- A ação dos seis interruptores pertinentes dar aparelhos elétricos por um número res-
ao código é temporária, ou seja: o usuário trito de pessoaspreviamente conhecedoras
terá de pressionar (em sequência) cada um do código chave.
dos interruptores de código de forma rela- Onde houver crianças o dispositivo em
tivamente rápida, sem o qual a cadeia será pauta encontra (e como!) inúmeras aplica-
interrompida e ele se verá obrigado a rei- ções, tal qual comandar motores que po-
niciar o ciclo de ativação - esta é a pri- dem implicar em acidentes, como por
meira diferença entre o nosso projeto e os exemplo ventiladores.
já publicados. A imaginação do leitor é o limite do
- Os dois últimos interruptores da sequên- campo de aplicações (práticas e úteis) deste
cia devem ser praticamente pressionados ao circuito deveras simples. Aliás ... muito
mesmo tempo, porém só isso não é sufi- simples!
ciente! É necessário mantê-Ios operados
por alguns instantes (da ordem de dois se- O CIRCUITO
gundos) para que efetivamente seja aciona-
da a fechadura elétrica quando, então, um Agora é que o leitor irá ficar perplexo!
diodo fotemissor deixa de emitir luz carac- Perplexo diante da simplicidade deste quase
terizando tal ação por parte do circuito, miraculoso circuito!
mas isso não é tudo! Duvidou? ... Então veja o seu diagrama
- Se esse último par de interruptores de esquemático completo na figura 1. Até a
código não for liberado em tempo hábil, própria fonte de alimentação é a mais sim-
o circuito voltará ao estado inicial, isto é, ples possível! Foi utilizada uma FAST
a fechadura elétrica ficará inibida com a (Fonte de Alimentação Sem Transforma-
consequente emissão de luz por parte do dor) cujo funcionamento é bem conhecido
já mencionado diodo eletroluminescente, por todos e o seu custo ... uma mixaria em
havendo necessidade de repetir integral- comparação às convencionais a transfor-
mente (e de forma correta) o ciclo! Sendo mador!
bem pouco provável que um eventual Cabe ao capacito r não polarizado C1
"abelhudo" tenha anotado a sequência estabelecer certa reatância (espécie de resis-
correta, talvez obtida por mera sorte ou tência) que provoca adequada queda de
coincidência (põe sorte e coincidência potencial na tensão da rede devido ao con-
. I)
niSso.. sumo do circuito; a tensão resultante assim
obtida (da ordem de 17 volts c.a.) é retifi-
Bem ... aí está, em poucas linhas, a cada pelos diodos 01 a 04 sendo filtrada
linha mestra do desarme do circuito pro- por C2, obtendo-se desta forma um valor
posto neste artigo. Como se viu é pratica- de tensão contínua de mesmo valor que o
mente impossível acionar o aparelho a de c.a. - a resistência R1 tem por finali-
menos que seja conhecido o código de dade descarregar C1 quando for retirada a
desarme que corresponde, entre outras energia elétrica da rede, evitando desagra-

Dezembro/82 45
dáveis choques elétricos no caso de um lista de material destina-se às localidades
contato acidental entre as armaduras desse onde a tensão da rede é de 110 volts, para
capacitor. o caso de 220 volts deve-se utilizar um
NOTA: O valor de C1 estabelecido na capacito r de 0,22pF .

I
I
D5 o:' I
I
RL11

I
I
'01 I
I
I
I
-=- ....)
....
....
D17

1
+ CH7 1-'1-
CH' 1
+ CH9

figura 1
tCH10
Pl A P6 = CI-l

[B
Pois bem, a tensão c.c. é aplicada, via Temos aí o estado de repouso do cir-
resistência limitadora R3, ao diodo zener cuito!
D6 que a fixa, digamos assim, em aproxi- Como ativá-Io? Ora, prezado leitor, você
madamente 12V indo alimentar o circuito já deve ter observado que o simples aciona-
propriamente dito, em especial o circuito. mento de qualquer um dos nove interrup-
integrado C.I.1 responsável pelas seis portas tores de contato momentâneo CH2 a CH9
não inversoras P1 a P6 (vide figura 1); a em nada afetará a situação em que se en-
entrada dessas cinco primeiras portas lógi- contra o circuito, isto graças ao nível lógico
cas se encontra no estado lógico baixo, baixo em que se encontram as sa ídas dos
ou L, proveniente do aterramento propor- operadores P1 a P6! O mesmo não ocorre
Cionado pelas respectivas resistências R 14 a se a "gente" premer apenas CH1 !
R18 e, portanto, o estado lógico de saída Claro! Neste caso C5 carrega-se rapida-
também será L (aproximadamente OV). mente através de R4, contatos de CH1 e
Algo semelhante ocorre com o operador fonte de tensão. Ao ser liberado o interrup-
lógico P6, o qual funciona como uma tor CH1, primeiro da série de seis, C5 des-
espécie de memória devido à realimentação carrega-se lentamente através de R 14 de
estabelecida por R10. De fato, ao ligar-se, 10M ohms; acontece que a carga tempora-
pela primeira vez, o aparelho à rede, C4 riamente armazenada em C5 é suficiente
se encontra descarregado e a entrada de para excitar a porta lógica P1, a qual tam-
P6 interpreta isso como o estado L, o qual bém passará a expor em sua saída o nível
é "repetido" na saída, sendo realimentado alto (aproximadamente 12 volts, no nosso
à sua entrada garantindo desta forma o caso), porém por um período que é função
estado baixo tanto na entrada como na da constante de tempo C5.R14; se enquan-
saída; nestas circunstâncias o led1 emite. to P1 estiver sendo excitada pressionarmos
luz tendo a corrente limitada por R2. CH2, o nível alto de sa ída irá carregar rapi-
Como Q1 é um transistor do tipo NPN, damente C6 através de R5 e diodo de blo-
ele é levado ao corte devido à presença de queio D7, cuja função é evitar que C6 se
R13 e, fundamentalmente, do nível baixo descarregue C?so a saída de P1 já tenha
da sa ída de P6; desta forma não circula assumido o nível baixo (ou terra).
corrente pelo solenóide do relê R L1, cujos De forma semelhante, a energia armaze-
contatos se apresentam tal qual o indicado. nada em C6 é suficiente para manter exci-
pela figura 1, isto é, fechadura (ou carga) tada a entrada de P2 por cerca de 1 segun-
desativada. do mesmo com a liberação de CH2 - note

46 Revista Saber Eletrônica


que neste caso C6 se descarregará, lenta- de C4 garantindo, digamos assim, o nível
mente, através de R 15 também de 10M alto (ou H) na entrada de P6 e, consequen-
ohms. temente, também o nível H na sa ída que
Como a sa ída de P3 está temporaria- impossibilita a emissão de luz por parte do
mente em nível alto, o pressionar de CH3 led 1 indicando ao usuário, conhecedor do
provoca a rápida carga de C7 através de R6 código, que a sua programação atingiu os
(2,7 k ohms) da mesma forma que nas propósitos, isto é, a fechadura elétrica
situações anteriores onde, agora, C7 fun- encontra-se aberta, graças à saturação de
ciona como uma espécie de memória ana- Q 1 que provoca a comutação dos contatos
lógica, cabendo a P3 amplificar (dentro do relê e estes a da carga.
do possível) o sinal de entrada. Note o leitor que a porta só estará aberta
A "brincadeira" prossegue pressionando quando o led 1 apagar, segredo este que só
CH4 e CH5, ficando bem claro que o nível deve ser confiado, juntamente com a com-
alto da entrada (oriundo pelo pressionar de binação numérica e demais "macetes", aos
CH1) se deslocou de porta para porta moradores!
graças ao retardo proporcionado pelos Ainda pela figura 1 percebemos que o
capacitores de, digamos, memória - este fato de manter pressionado por muito
retardo é necessário para que o usuário tempo CH6 irá provocar a rápida descarga
tenha tempo para premer o interruptor de C4 através de R11 (100 ohms), D1 e
imediatamente após; se ele demorar, certa- nível baixo de sa ída estabelecido por P5,
mente a carga armazenada pelo último acarretando no praticamente aterramento
capacitor irá escoar-se e o nível alto de da entrada desse operador que levará ao
disparo será perdido, havendo necessidade corte Q 1 e este irá desoperar o relê, cujos
de reiniciar o ciclo. contatos retirarão a alimentação da fecha-
Ainda que a capacitância de C4 (0,22I1F) dura elétrica, não mais podendo-se abrir a
seja igual à dos capacitores C5 a C9, a resis- porta - o led 1, nestas circunstâncias, voltará
tência R9 responsável pela sua carga é de a emitir luz indicando o não acionamento
10M ohms contra 2,7 k ohms de R4 a R8, da mencionada fechadura.
consequentemente a constante de tempo Como vemos não é suficiente só manter
R9.C4 é muitas vezes maior que as anterio- simultaneamente pressionados CH5 e CH6,
res exigindo mais tempo para atingir o também é necessário observar o exato mo-
nível de disparo de P6 (figura 1), tempo mento que o led deixa de emitir luz quando
este que é impossível de se obter através terá de ser liberado, pelo menos, o interrup-
da única temporização estabelecida pelo tor CH6!
estágio anterior (no caso C9. R 18), obri- A função dos interruptores CH7 a CH1 O
gando a "roubar algum tempo" da ante- (figura 1) é complicar, ainda mais, a "vida
-penúltima rede de temporização ou atraso dos curiosos"! Suponha que um desses
(no caso C8.R17). O objetivo é conseguido "curiosos", acidentalmente (?!), tenha acer-
ao manter constantemente pressionado tado no pressionar dos três primeiros inter-
CH5 e imediatamente após CH6. ruptores, isto é, que tenham sido correta-
Claro! Ao assim proceder a entrada de mente acionados CH1, CH2 e CH3 nesta
P5 ficará no estado alto enquanto a carga ordem. Nós sabemos que o próximo passo,
de C8 assim o permitir; finda a ação deste sem muita demora, é o acionamento de
capacitor será a vez de C9, agora total- CH4 já que no capacito r C7 se encontra a
mente carregado, atuar, garantindo por informação de entrada, ou seja, ele se en-
mais alguns instantes o nível alto na entra- contra carregado habilitando por momen-
da de P5 - note o leitor que D1O evita a tos P3; o "pobre coitado", não sabendo
descarga de C9 através da sa ída (agora em disso, resolve premer qualquer um dos
nível baixo) de P4. Pois bem, a soma desses interruptores CH7 a CH10, e aí ... se dá
períodos acabam por carregar parcialmente mal, pois ao assim proceder irá descarregar
C4 chegando o momento em que P6 bas- C7 perdendo a informação, em nível alto,
cula e sua saída comuta do estado baixo que faria abrir' a "bendita" fechadura! E o
para o estado alto, o qual, através de R 1O, pior, terá de reiniciar o ciclo sem saber
de 10M ohms, ajuda no processo de carga disso! Como também não sabe que é neces-

Dezembro/82 47
sário premer exatamente seis interruptores - Corrente nominal de excitação: 26mA,
para realizá-Io! relativamente bem baixa.
Mas ... vamos supor que nosso "amigo" - Ouantidade e tipo de contatos: 2 conta-
(??) decide, após algums momentos de hesi- tos reversíveis com corrente ,máxima de
tação, premer CH4 (interruptor correto comutação de 1A por contato admitindo
dentro da nossa hipótese) ... nada aconte- uma tensão máxima de comutação de até
cerá porque provavelmente o tempo gasto 120 Vc.a.
por ele para decidir-se foi suficiente para a
descarga de C8 através de R 17, e a infor- I
mação de comando ... já era! Se ele reso 1- I
05 '" I RLl
ver manter pressionados todos os interrup- I
tores que lhe vêm à cabeça (haja dedos para I
isso!), tentando descobrir o código secreto, I
I

acabará por premer qualquer um dos )

h
quatro CH7 a CH9 implicando no aterra- /
mento da entrada de P6 que garanti rá o
/
-=- / figura 2
corte de 01 - fechadura fechada (sem tro- (
I
cadilho) !
Caro leitor, a í está a descrição do cir-
cuito tão "badalado". Se achas que a segu-
rança oferecida ainda é pouca basta du-
plicar, triplicar, etc., a quantidade de
RELÊ ADICIONAL DE
interruptores que desativam o circuito ALlMENTACÃO C.A.

(interruptores CH7 a CH10). Para dificultar


ainda mais pode ser utilizado um código Como vemos, a escolha desse relê atende
de mais algarismos (neste caso há necessi- integralmente aos propósitos de comando
dade de um outro integrado). Outra opção da fechadura elétrica do "Dudu". Para
consiste em retirar os diodos de bloqueio cargas de maior potência, recomendamos
D7 a D9, figura 1, obrigando a manter ope- a utilização de um segundo relê, de tensão
rados os interruptores de código por curtos igual a da rede elétrica, diretamente coman-
espaços de tempo, fazendo excessão CH1. dado pelo do circuito conforme é mostrado
Um outro ponto a ser observado é o relê. na figura 2; os contatos se encarregarão
Como a fonte de alimentação não é das da comutação dessas cargas mais "parru-
mais buriladas, verificam-se substanciais das" tais como aparelhos de ar condicio-
variações na tensão c.c. de acordo com o nado, por exemplo.
consumo do circuito, o qual se acentua
=

l
quando da ativação do relê R L1 (vide A
~C
0---00
figura 1); por esses motivos a resistência
c.c. da bobina deve ser a maior possível
(nunca inferior a uns 200 ohms) a fim de =B
~F

manter, até certos limites, a eficiência do 0---0 E


circuito. figura 3
Ainda porque a nossa tensão de alimen-
tação é da ordem de 12 volts, a preferência A figura 3 identifica os terminais do relê
recaiu para o relê ZA 020012 da "Schrack", solicitado na lista de material, sendo ele
cujas principais características são: visto por baixo.
- Tensão nominal: 12V C.c.
- Gama de tensão: 7,6V a 25V, eis aqui MONTAGEM ELÉTRICA E
uma das características mais importantes VERIFICAÇÃO DE FUNCIONAMENTO
para o nosso projeto, isto é, a larga margem
de valores c.c. em que ele pode funcionar O tipo de caixa que irá alojar o circuito
sem problemas. é quem ditará as dimensões (e formato) da
- Resistência elétrica da bobina: 460 ohms plaqueta de fenolite ou simplesmente pla-
± 10%. queta de circuito impresso; por isso, a

48 Revista Saber Eletrônica


primeira providência será a de escolher a processo de corrosão a fim de obter os file-
caixa propícia de acordo com a necessidade tes e "ilhas" de cobre necessáriostal qual
de cada um. mostra, em tamanho real, o desenho da
Essa caixa, por razões óbvias, não deve figura 5. Os componentes foram nela dis-
apresentar dimensões extremamente redu- tribu ídos obedecendo ao estabelecido na
zidas a menos que se faça um "embola- figura 6.
mento" de componentes - a caixa plástica A montagem deve iniciar-se soldando o
do meu protótipo experimental apresenta soquete de 16 pinos do integrado, orientan-
as seguintes dimensões: 90mm x 90mm x do o chanfro para o lado de "fora" da pla-
x 50mm (comprimento-largura-altura) queta (figura 6). A seguir são soldados os
veja a figura 4. resistores, capacitores (observe a polaridade
Para o meu caso em particular utilizei dos eletrol íticos) e diodos retificadores, de
uma plaqueta de fenolite de dimensões sinal e zener (cuidado para não inverter a
80mm x 85mm, a qual foi submetida a um polaridade destes!).

Sem

figura 4

Finalmente soldamos o relê. a emissão de luz por parte do fotemissor,


Utilizando fio flexível de comprimento indicando que parte da montagem realizada
adequado (uns 10cm) interligamos os seis - está "certinha". Se isto não ocorrer é bem
primeiros interruptores de pressão (CH1 a provável que você tenha invertido os termi-
CH6) à plaqueta, obedecendo o estabele- nais do diodo luminescente led 1.
cido no chapeado; os quatro interruptores Ainda persiste em não acender?
restantes são interligados em paralelo entre Verifique a montagem da fonte de ali-
si, indo ter aos pontos A e B da plaqueta mentação, principalmente quanto à pola-
(figura 6) e, por último, instala-se o diodo ridade dos diodos retificadores O1 a 04 e
eletroluminescente led 1 e solda-se o "rabi- diodo zener 06. Se' você dispuser de um
cho" (cabo de força) aos pontos C e O da voltímetro poderá medir, contra terra, as
plaqueta (vide figura 6). tensões existentes nos nós E e F (figura 6),
Sem colocar o integrado no soquete, devendo ler os seguintes valores: VF 40V
==:

liga-se a tomada à rede elétrica e verifica-se c.c. e V E = 12V C.C.; em caso contrário

Dezembro/82 49
" ~j~ o

I
figura 5

I~

PARA A
CARGA
figura 6

Uma vez que essa parte está justa e per- proceda a uma boa inspeção da montagem,
feita, insere-se o integrado no respectivo após certificar-se que existe tensão c.a.
soquete tendo o cuidado de orientar o entre os pontos C e D - vide chapeado.

50 Revista Saber Eletrôn ica


chanfro para 01 lado de "fora" e com a tatos do relê. Note que esses fios devem
tomada desligada. A seguir pressione em ser de calibre 22 AWG, no mínimo, já
sequência CH 1 a CH5 de forma relativa- que um par destina-se à alimentação do
mente rápida; mantendo este último pres- circuito e o outro para a carga.
sionado aciona-se CH6 para momentos Agora é só colocar os interruptores de
depois percebermos que o led deixa de decodificação (CH 1 a CH6) na tampa,
emitir luz e ouvir-se-á o "c1ick" caracterís- obedecendo uma certa disposição geomé-
tico da comutação do relê - tão logo isso. trica que terá de ser memorizada pelo(s)
ocorra ambos interruptores CH5 e CH6 usuário(s) e, em especial, pelo leitor, pois
devem ser liberados senão o circuito retor- se perder a combinação, certamente não
nará ao seu estado de repouso: led emitindo encontrará a ... "anágua"! Os interrup-
luz. tores restantes devem ser fixados aos
Se a tua montagem se comportou demais furos.
assim ... meus parabéns! Em caso con-
trário proceda a uma verificação geral,
NOTA: Havendo necessidadede mudar o
mas ... você tem certeza que pressionou
os interruptores corretos e na sequência código, tal pode ser conseguido ao trocar-se
correta? a posição física ocupada por dois ou mais
O acionamento de qualquer um dos interruptores, dos quais, obrigatoriamente,
interruptores CH7 a CH10 leva ao repouso pelo menos um deverá ser um dos seis
o circuito ou, pelo menos, obriga a reiniciar (CH 1 a CH6) de codificação.
o ciclo de ativamento que in icia por CH 1 e
termina por CH6.
LISTA DE MATERIAL
O aparelho funciona "bem", mas só fica
ativo por uns momentos ... Bem, neste Semicondutores:
caso o problema é pertinente ao operador eLl - circuito integrado CMOS 4050
P6 de C.1.1 (vide figura 1) e componentes Q1 - transistor BC238, BC548 ou equivalente
associados. Faça o seguinte: substitua o D1 a D5 - diodos retificadores do tipo 1N4007
resistor R10 de 10M ohms por um outro D6 - diodo zener de 12V/1W, como o 1N4742,
de, digamos, 5,6M ohms - uma idéia é por exemplo
soldar em paralelo com o já existente um D7 a D17 - diodos de comutação: 1N914 ou
outro resistor de 10M ohms. O "macete" equivalentes
permitirá aproveitar o C.1. que, certamente, Led1 - diodo eletroluminescente, vermelho
se encontra relativamente avariado devido Resistores (todos de 1/8W, 10%, salvo menção
a algum curto ou qualquer "mancada" em contrário):
R1 -100kohms, 1/4W
quando da montagem (o melhor é substi-
R2 -lkohms, 1/4W
tuí-Io por um outro "novinho da silva"!)
R3 - 220 ohms, 1/4W
Os furos G, H, I e J, assinalados na R4 a R8, R12 e R13 - 2,7k ohms
figura 6, destinam-se à fixação da plaqueta R9, R10, R14 a R18 -10M ohms
à caixa. R11 - 100 ohms
Capacitores:
MONTAGEM MECANICA C1 - 0,47pF, 450 V, poliéster (vide texto)
C2 -100pF, 40V, eletrolítico
Na tampa da caixa realizei uma dezena C3 - 220pF, 25V, eletrolítico
C4 a C9 - 0,22pF, poliéster
de furos, esteticamente distribu ídos, de Diversos:
diâmetro tal que pudesse passar a parte CH1 a CH10 - interruptores do tipo "cam-
rosqueada dos interruptores de pressão; foi painha':
feito ainda mais um furo capaz de alojar RL1 - relê ZA 020012 da "Schrack" ou equi-
o suporte plástico para o led. valente (vide texto).
Outra providência foi fazer, numa das Cabo de força, solda, fio rígido encapado, fio
partes laterais da caixa, um furo de forma flexível, soquete para o integrado, caixa de di-
a poder passar dois pares de fios: um par mensões não inferiores a 9cm x 9cm, parafusos,
para a alimentação do aparelho (pontos placa, suporte plástico para fixação do led, etc.
C e O - figura 6) e o outro par dos con-

Dezembro/82 51
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Quanto de potência está chegando em cada alto-falante de seu sistema de som? Os agudos
estão presentes em boa quantidade, tanto quanto os graves? Se o VU é insuficiente para lhe dar
esta indicação, por que não utilizar um recurso visual no seu amplificador, ultra simples, porém
de grande efeito?
Os VU-meters indicam a intensidade do Para os amplificadores de grande po~
sinal na saída de um amplificador, mas sem tência, como os que normalmente existem
discriminar se o n1'vel de graves, médios e ao alcance de todos (acima de 5W), a po-
agudos é diferente. Atuando sobre o con- tência roubada pelos leds será pequena
trole de graves, médios e agudos, podemos demais para fazer qualquer diferença sen-
notar uma sensível variação do comporta- sível.
mento sonoro de um sistema de som, sem O mais importante nesta montagem é
porém ter esta indicação pelo VU. a sua simplicidade e baixo custo, que fa-
O que propomos neste artigo é um re- cilitam ao máximo os leitores, principal-
curso adicional, visual, que permite detec- mente os que não possuam muita expe-
tar os níveis de som nos 2 ou 3 alto-falan- riência.
tes de um sistema de som comum. A ligação no aparelho de som é igual-
Pelo brilho de dois ou de três leds liga- mente simples, podendo funcionar tanto
dos em conjunto com os alto-falantes, com o seu amplificador doméstico como
não só teremos uma "luz rítmica" de pe- em conjunto com o sistema de som de seu
quena potência, como também uma idéia carro.
da separação dos graves, médios e agudos Se o leitor realmente quer algo a mais
na reprodução. no seu som, para um visual diferente, que
Montado numa pequena caixa e ligado tal tentar esta montagem simples?
diretamente aos alto-falantes de seu siste-
ma de som, este aparelho pode funcionar
junto com qualquer tipo de amplificador COMO FUNCIONA
e caixa acústica, e sua alimentação vem
totalmente dos alto-falantes. (figura 1)
Na figura 2 temos o circuito normalmen-
te usado nas caixas acústicas de dois e de
três alto-falantes para a separação dos gra-
ves, médios e agudos, ou seja, o woofer, o
mid-range e o tweeter.
Cada alto-falante recebe então uma par-
cela dos sinais do amplificador, que se cons-
titui numa corrente alternada cuja forma de
onda e frequência correspondem ao som
que deve ser reproduzido.
Esta corrente no alto-falante faz apare-
cer entre seus terminais uma tensão que
depende de sua impedância, ou seja, se o
alto-falante é de 4 ou de 8 ohms.
Para um alto-falante de 4 ohms, por
exemplo, aplicando-se uma potência de 1W
teremos entre seus terminais uma tensão
de 2V. Num alto-falante de 8 ohms a ten-
figura 1 são será maior, da ordem de 2,8V.

54 Revista Saber Eletrônica


Assim, conforme mostra a figura 3, em
paralelo com cada alto-falante ligamos um
AO AMPLIFICADOR led, tendo um resistor para limitar a sua
corrente, o qual depende da potência do
amplificador, e um diodo para evitar que
o led receba tensão no sentido inverso de
seu funcionamento normal.
O diodo é necessário porque se o led re-
ceber uma tensão de mais de 5V no sentido
figura 2 inverso, sua queima pode ocorrer.
Numa caixa de três alto-falantes, por
exemplo, teremos então 3 leds, cada qual
L piscando ou acendendo no ritmo das varia-
ções do sinal que seja aplicado a cada um.
Os leds funcionam então como "Iuzes"
rítmicas seletivas de pequena potência.
Com relação à potência que cada led
"aproveita" do amplificador, ela é bem pe-
MIO
RANGE quena. Assim, no caso de máxima potência
ela não chegará a 2% da potência do am-
plificador.

Pois bem, podemos perfeitamente apro- OS COMPONENTES


veitar esta tensão, desviando parte da ener-
gia do alto-falante (não muito) para um led, Os três componentes básicos para esta
que é um "diodo emissor de luz", dispositi- montagem, leds, diodos e resistores, po-
vo que acende ao receber pelo menos 1,6V. dem ser encontrados com faci Iidade nas
E claro que, para não haver excesso de
casasespecializadas.
corrente no led, o que poderia causar sua Os leitores que tiverem caixas acústicas
queima e inclusive sobrecarregar o amplifi- de 3 alto-falantes podem usar todos os três
cador, precisamos de recursos adicionais. leds vermelhos ou então um led vermelho,
um amarelo e um verde. Os de dois alto-
-falantes, usarão dois leds, preferivelmente
R diferentes. Praticamente qualquer tipo de
led serve para esta montagem e como re-
curso para uma apresentação mais "profis-
WOOFER
sional" sugerimos o emprego de suporte
apropriado, conforme mostra a figura 4.
o

figur.a 3 SUPORTE PARA


LED
INDICADOR DE GRAVES

iTERMINAL DO
LED

---PAINEL

TWEETER
figura 4

o Os diodos podem ser do tipo 1N914,


1N4148 ou mesmo 1N4002, que são reti-
ficadores para correntes mais elevadas, mas
INDICADOR DE AGUDOS cujo custo é bastante acessível. .

55
Dezembro/82
Os resistores usados têm valores e potên- sistema de som e da potência do amplifica-
cias que dependem dos alto-falantes de seu dor segundo a seguinte tabela:

550do amplificador
10
20
Potência -22RAlto-falante
150R
330R
de
270R x180hms
560R
100R47R
220R kde
560R
1W
xx 40hms
x1/2W
2W 1W
4W
2W
1/2W
1/2Wx Alto-falante
1/2W 2W

Todas as potências referem-se a cada ca- MONTAGEM


nal do amplificador. Por exemplo se seu
A soldagem dos componentes deve ser
amplificador for de 10W por canal, usan-
feita com um ferro de pequena potência.
do alto-falantes todos de 8 ohms, você
Não usamos chassi, pois os componentes
usará resistores de 220R x1 /2W (pode-se
são em pequena quantidade. Uma ponte
eventualmente diminuir os valores para se
de terminais isolados serve de base para
obter um pouco mais de brilho).
a montagem dos poucos componentes
A caixa para a montagem é sugerida na usados.
figura 5, com a furação para a saída dos
Na figura 6 temos então o circuito com-
fios na parte traseira. Os fios devem ter no
pleto do aparelho e na figura 7 a disposição
máximo 5 metros de comprimento e po-
real com as ligações, ambos para 1 canal.
dem ser finos, pois o aparelho deve funcio-
Na montagem devem ser observados os
nar o mais próximo possível das caixas
acústicas. seguintes cuidados:
a) Observe a polaridade dos leds que é
~ dada pela parte chata de seu invólucro. A
soldagem dos fios aos terminais dos leds
deve ser feita rapidamente para que o calor
não os afete.
b) Observe a polaridade dos diodos que é
CANAL A
I I I dada pelo anel em seu invólucro. Veja a
" e o
G M A
posição destes anéis segundo o desenho.
c) Na colocação dos resistores dobre seus
G: GRAVES ~.FMÉDIOS A: AGUDOS terminais e veja os valores pelos anéis colo-
ridos. Os resistores não devem encostar em
figura 5 nenhum ponto da caixa.
3 5

R 1 R 2 R3

GRAVES MÉDIOS AGUDOS

Dl
LED 1 D2 LED 2
03 LED 3
1 N 4002 1 N 4002 t N 4002

2 4 6

figura 6

Terminada a montagem, pode-se fazer a pondente, sendo ligados em paralelo com


ligação do indicador à caixa acústica. os alto-falantes, conforme mostra a figu-
Os fios de cada canal vão à caixa corres- ra 8.

56 Revista Saber Eletrônica


LEOl LE02 LE03

figura 7

OBS: SE SUA CAIXA


FOR OE 2 ALTO- FTES.
ELIMINE LEO 3. R3 E 03.
USE os FIOS 1.2.3 E 4.

figura 8
Será conveniente usar fios de cores dife-
rentes para facilitar estas ligações.
PROVA 2

Uma vez feita a ligação, confira toda a


LISTA DE MATERIAL
montagem, procurando principalmente no-
tar se não existem curto-circuitos ou liga- LedI, Led2, Led3 - leds vermelho, arruzrelho e
ções erradas, pois isso pode causar proble- verde comuns (para um canal)
mas ao seu amplificador. DI, D2, D3 - IN4148, IN914 ou IN4002 -
Estando tudo em ordem, ligue o amplifi- diodos de silício (para um canal)
cador e aumente o seu volume até que os RI, R2, R3 - resistores segundo a potência do
leds comecem a piscar. Se seu brilho for amplificador - ver tabela (para um canal)
Diversos: caixa para montagem, suportes para
fraco demais, pode reduzir um pouco o va-
os leds, fios, solda, ponte de terminais, etc.
lor dos resistores correspondentes.

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Preencha a' !'Solicitàçáo:de CompféJ":da página 63
SECÃO do LEITOR
Nesta seçãó publicamos projetos ou sugestões enviados por
nossos leitores e respondemos à perguntas que julgamos serem
de interesse geral, assim como esclarecimentos sobre dúvidas que
surjam em nossos projetos. A escolha dos projetos a serem publi-
cados, assim como das cartas que são respondidas nesta seçãó,
fica a critério de nosso departamento técnico, estando a revista
desobrigada de fazer a publicação de qualquer carta ou projeto
que julgue nãó atender a finalidade da mesma.

Cuidados com os equivalentes! Nova- Veja que a ligação deste resistor modi-
mente devemos alertar os nossos leitores fica as características de entrada do SCR,
para a utilização de componentes que são levando-o a uma sensibilidade menor que
vendidos como equivalentes, mas não são. dos tipos originais.
O conceito de equivalente em eletrônica é Esta mudança de sensibilidade pode
relativo. Um componente que pode ser fazer com que ele não funcione nas aplica-
,usado em lugar de outro numa montagem ções mais críticas, em que o sinal de dispa-
pode não ser em outra. Em alguns casos, ro é menor. Nestes casos, não há jeito:
a equivalência é parcial, ou seja, a utiliza- devem ser usados os tipos originais.
ção de um componente dito "equivalente"
exige pequenas modificações no circuito. I LUZ ESTROBOSCÚPICA I
Citamos como exemplo um componente
que especialmente tem levado muitos lei- Esta luz estroboscópica simples é envia-
tores a encontrar alguns problemas em suas da pelo leitor já frequente colaborador des-
montagens: o TIC1 06. ta seção CLÁUDIO FERREIRA LUQUECI,
Este SCR é vendido como equivalente ao do Rio de Janeiro - RJ.
MCR106, C106 e IR106, mas possui peque- Seu circuito completo, muito simples,
nas diferenças de características que exi- aparece na figura 2.
gem modificações em seus circuitos, pois
pelo contrário ocorrem anormalidades. A
principal anormalidade constatada é a liga-
ção "direta" do circuito, ou seja, o SCR
se mantém em condução mesmo na ausên-
cia de sinal de entrada.
Para "corrigir" esta anormalidade o pro-
cedimento é o mostrado na figura 1, con-
sistindo na ligação de um resistor de
1k x 1/8W entre o catodo (K) e a com-
porta (G). figura 2

Neste circuito o oscilador de relaxação,


A
com o transistor unijunção 2N2646, pro-
duz os pulsos de disparo da etapa de potên-
cia que leva um SCR do tipo 106 (MCR
106-4 ou MCR106-6).
COLOCAR
A frequência é dada tanto pelo capacito r
"-- C1 como pela posição do ajuste que é feito
@ ~ @ ~
COLOCAR-~
por um potenciômetro.
lK
Para a etapa osciladora com transistor
figura 1 unijunção o autor do projeto usou uma

Dezembro/82 59
fonte separada que consiste numa bateria A potência deste injetor é boa, o que
de 6V (4 pilhas ligadas em série). Como o significa que na maioria dos casos ele não
consumo da etapa osciladora é bastante precisa de conexão com o receptor em pro-
baixo, a durabilidade das pilhas será grande. va, bastando ficar ligado nas proximidades.
A etapa de potência é alimentada pela Os leitores que quiserem maior versatili-
rede local de 110V ou 220V, podendo con- dade no uso deste injetor podem fazer a
trolar lâmpadas de até 1OOW. Para lâmpa- substituição do capacitor fixo de 47 pF
das de 60 à 100W será conveniente montar por um capacitor variável miniatura.
o SCR em um dissipador de calor. Para
lâmpadas menores não será preciso o dissi-
pador.
I DINAMOMETRO SONORO I
Veja que a frequência máxima do osci- Segundo seu autor, o leitor WAGNER A.
lador é determinada pela inércia da lâm- ROVERON, de São Paulo - SP, este apare-
pada comum que não pode ir além de lho indica a quantidade de força que se
alguns Hertz. aplica nos sensores. (figura 4)

+
I INJETaR DE SINAIS I
9V
Temos aqui um injetor de sinais para a
faixa de ondas médias, que utiliza apenas
um transistor. Este injetor não modulado
é enviado pelo leitor SEBASTIÃO RO-
N ISH, de Juiz de Fora - MG, tendo seu dia-
grama mostrado na figura 3. '--v----"
SE NSORES
figura 4
I--SAiDA
lOnF Quanto maior for a força aplicada aos
I sensores, mais agudo será o som emitido
I
I pelo alto-falante.
I
I Os sensores são formados por duas bar-
I LI ras de ferro ou outro metal com uns 2 cm
I de diâmetro (para facilitar a aplicação da
I
50:::'1 força).
I O procedimento para o uso deste apare-
I
47K -
lho é simples: pega-seos eletrodos sen~ores,
~_ 0+ um em cada mão, apertando-se com a
l,5V
maior força possível. O som emitido pelo
figura 3 alto-falante será tanto mais agudo (frequên-
cia mais alta) quanto maior for a força.
ocircuito é bastante simples. Trata-se O trim-pot de 22k permite fazer o ajuste
de um oscilador Hartley com um transistor do ponto de funcionamento do aparelho.
BF494, que é alimentado com uma tensão Os componentes são comuns, podendo o
de apenas 1,5V, vinda de uma pilha co- transistor ser de qualquer tipo PNP para
mum. uso geral e o transformador de saída é do
A frequência deste oscilador é determi- tipo miniatura usado em aparelhos transis- "
nada basicamente pelo capacitor em para- torizados, com pelo menos 1k de impedân-
lelo com a bobina e por esta. A bobina con- cia de primário.
siste em 95 espiras de fio esÍTlaltado 28
nu m bastão de ferrite de 10 cm. A tomada
I MINI-MIXER I
é feita na 5é;lespira, conforme mostra o
esquema. Um misturador passivo com poucos com-
Uma bobina comum comercial para a ponentes é o que nos manda o leitor R 1-
faixa de ondas médias pode também ser CARDO LUIS NERY, de Piedade - SP.
usada. (figura 5)

60 Revista Saber Eletrônica


I
Estes potenciômetros permitem dosar o
nível de cada sinal.
SAíDA A
ENTRAOA A1 ~
CANAL ®- Dois potenciômetros são usados para
misturar os sinais do canal direito, enquan-
to os outros dois são usados para misturar
o sinal do canal esquerdo.
@U
ENTRADA A2 -'-
CANAL
Dependendo do nível dos sinais que de-
vem ser misturados, deve ser prevista uma

I
atenuação que exige o uso, eventualmen-
te, de um pré-amplificador.
SAíDA B
Como se trata de montagem que trabalha
ENTRADA
CANAL B1 ~®- com sinais de pequena intensidade, sua sen-
sibilidade a ruídos e zumbidos deve ser le-
vada em conta, o que significa a utilização
de fios blindados e curtos tanto nas entra-
ENTRADA B2 ~
CANAL @- das como nas saídas.

figura 5
I INTERRUPTOR DE TOQUE I
Conforme os leitores podem ver, este O leitor SIDNEY PEREIRA DA SILVA,
mixer possui 4 entradas que são ligadas do Rio de Janeiro - RJ, aperfeiçoou o cir-
através de resistores a quatro potenciôme- cúito da revista 115 - pg. 52, obtendo uma
tros de 100k, que podem ser rotativos ou nova versão de interruptor de toque, que
desliÚmtes. é mostrada na figura 6.

02
lN4002

figura 6

O circuito integrado CI-1 é do tipo 4011, Na saída do circuito existe um relê


funcionando como um multivibrador bies- ZK 200 012 que controla a carga externa,
tável que é comutado pelo toque nas entra- no caso, uma lâmpada incandescente.
das. Uma das entradas é usada para ligá-Io O transistor T2 serve de driver para o
e a outra é usada para desligá-Io. integrado, acionando então o relê.

Dezembro/82 61
A fonte de alimentação de 12V para o to de dois leds, um vermelho e um verde,
circuito tem por base um transformador indicando o estado de comutação. Com
de 12 + 12V x 500 mA e um transistor um deles aceso temos a indicação do relê
estabilizador cuja referência vem de um fechado e com o outro, do relê aberto.
diodo zener comum de 12V.
O transistor T1 é de potência para 1A O leitor recomenda a utilização de com-
podendo ser empregado o TIP31 ou então ponentes compactos em montagem minia-
seusequivalentes. turizada, para permitir a instalação do in-
Importante neste circuito é a utilização terruptor embutido na parede, em lugar
dos outros contactos do relê no acionamen- de interruptores comuns.

PRÊMIO QUALIDADE BRASIL 82


A Eletrônica Selenium, por decisão woofers, midranges, etc., tendo inúmeros
da comissão técnica da "International representantes espalhados por todo o
Exporters Service", associação dos ex- pa/s.
portadores e importadores de diversos Através de levantamento de oplnlao
pa/ses, recebeu distinção ao Prêmio pública, da imprensa e pesquisa de mer-
Qualidade Brasil 82. cado junto às principais organizações
Tradicional fabricante de equipa- industriais, a Selenium foi nomeada
mentos de som, entre tweeters e alto- Empresa Qualidade em seu setor.
-falantes, a Selenium, localizada em A entrega do prêmio foi realizada no
Canoas, emprega avançada tecnologia dia 8 de dezembro, no Hilton Palace Ho-
na linha de seus produtos, hoje incluin- tel de São Paulo, onde estavam presen-
do fones de ouvido, caixas acústicas, tes a imprensa, autoridades e convidados.

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62 Revista Saber Eletrônica


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edição em banca mais despesas postais:
OBSERVAÇÃO: Pedido mlnimo de 3 revistas.
Ouant
Quant.
Qtrant.
Quant
Quant.
esgolo-
N"
N"
N" ~uant.N"
54 106
109
99
57
84
VIII
100
114
68
80
65
58
121
110
85
60
86
66
116
108
122
59
94
9792
71
72
74
89
118
112
105
90
76
120
113
N"VI 91
73
77
70
63
IV
101
·103
78
102
79
88.
81
95
117
87
61
67
93
104
83
119
69
98V
107
IX
VII
115
111
82
62
7~
t14 II
48

Solicito enviar-me pelo Reembolso Postal aIs) seguinte(s) mercadoria(s): 123


OBSERVAÇÃO: Pedido mlnlmo de CrS 1.700,00
Produto 14000.00
4.970.00
3.550,00 Despesas
434.00
389,00 ProdutoCr$ + 2.040,00
14.000.00
1.900,00
1.530,00
1270,00
1290.00
7.670.00
2.860.00
2.200,00
3.900.00
4.326,00
4.840.00
4.880.00
5.420,00
1250,00
4.020.00
3.720,00
7.350.00
2700.00
2:710,00
421,00
396.00
410.00
500,00
4,13,00
408.00
405.00
535,00
397,00
386.00
408.00
377,00
415,00
57200
Quant. Laboratório
401,00
3'?5,00
534,00
422.00
58200
825.00
462.00
496,00pa,. Clrculto.- CrS + O~~f:s
Impressos 8.320,00
4.930.00
4.770.00
2.530,00
4.750.00
4.440,00
3.650,00
2300,00
4.020.00
5.300,00
2.200.00
3.460,00
36.000.OC
16000.00
5.500,00
5.500.00
6.100.00
6.180
1.700,00
7.000,00•.00 Quant.
Postais 378,00
409,00
376,00
379,00
471.00
500,00
381;00
387,00
440,00
398.00
409.00
415.00
373,00
401,00
382,00
399.00
437,00
373.00
467;00
395,00
393,00
388,00
404.00 1.BOO.00
3.280.00
3.460,00
7.950.00
5.900,00
5.440.00
Auto-light
Cara-au-Coroa - .-Dimmer
-Sinais
-Klt Aut dedeMeu (1<It)
ntado)
ado) Slim
Dado
Slrene
Sirene
Mini
Amplif
Fonte
ATENCÃO- Music-
Power48W-
-Amplificador
Auto-Light Klt
Americana
Equalizador
Pesquisador
M
Voltlmetro
Injetor
Gerador
Icro Mono
dede Kit
BrasileIra
FrancesaDlmmer
Klt24W
-Sinais
~at.bUllada
Amplif.Estéreo12+
Amplificador
Auto-light
Conjunto
loteria de Kit
- -12W
Klt
Kit
Ativo-
Rádio-FreQuência
de
Esportiva
CJ-1
Fonte·~stebilllade
To.k Dimmer
Estéreo
PRECOS 15-2 Klt
Aut
1-1Kit
-KltKit
KIt
PS-ZKil Mesa
Parede
-.super120
IC-20
Aut
A
A Kit
de (Montado)
GRF-l
- Parede
10
Super120+ 10W
VÁLIDOS (Kit)
Kn(Mont)
(Montado)
- Montede
AT~: 31 -01 - 83

adol Amplificador Estérea lC-20 - 10 + 10 w IKitl

Nome

Bairro '-'"-
Cidade fi?
Data Assinatura

NÃO É NECESSÁRIO SELAR ESTE CARTÃO!


r ------------------..:.
------------------------ " \
I/
/ ,,
/ dobre \
f--------------
I
---- ----- - - - - - - - - --- - - -- - - - ---1C1l ,t
I CARTA RESPOSTA ,8
I AUTOR. N9 584 I
: M~1~m1 :
I DRISAO PAULO I
I I
: '-------~ I
I
I II
I I
I
I
I CARTA. RESPOSTA COMERCIAL
I
I
t NECESSÁRIO
I
I.
1----------------- ...------
I
I
NÃO SELAR ESTE CARTÃO

I o selo será pago por


I
I
I
I
I
I
I
I
I
I

01098 - São Paulo


~---------------
: dobre
I
-- - - --- --- - - - - - - - -- - -- ------1
I
I
I
I

I
I
CIlI

~I
uL --------------------------------------------~
~Ie
Nas seções anteriores abordamos um sistema receptor em módulos, com o receptor super-
-regenerativo propriamente dito e os módulos de filtro. É chegada a hora de darmos um transmis-
sor multicanalcom desempenho de acordo com as necessidades daquele receptor. De fato, nosso
transmissor, quando bem ajustado, terá um alcance entre 100 e 200 m.
Para um sistema multicanal modulado
em tom, devemos ter um transmissor mo-
dulado em tom. Diversas são as maneiras
de se obter um sinal modulado numa faixa
de frequências ampla.
Para os nossos leitores, que optaram pelo
sistema receptor dos númerqs anteriores,
damos um transmissor de boa potência,
modulado por um multivibrador astável.
Este sistema pode ser adaptado para
operar com até 10 canais, sendo o modelo
básico desenhado apenas com dois canais. figura 1
As alterações ou acréscimos para maior
número de canais são simples, sendo expli- A alimentação do transmissor pode ser
cadas no próprio artigo. feita com 6 ou 9V e todos os componentes
Uma das características importantes de são comuns, não havendo necessidade de
nosso transmissor é o seu tamanho reduzi- controle de frequência por cristal, a não
do, podendo ser totalmente portátil, con- ser que o leitor deseje o máximo de estabili-
forme sugere a figu ra 1. dade de funcionamento.

Dezembro/82 65
COMO FUNCIONA interruptores que os integram ao circuito,
produzindo então a frequência do canal
Na figura 2 mostramos os dois blocos correspondente.
+
que formam este pequeno transmissor de
rádio controle.
ANTENA

OSCILADOR ETAPA
MODULADOR DE RF
AO
TRANSMISSOR
IRFI
AJUSTE DE
FREOUÊNCIA

AJUSTE

figura 2

O primeiro bloco representa a etapa de figura 4


modulação, que tem por base um multivi- Assim, para C1 e C2 de 10nF, podemos
brador astável, conforme o mostrado na
variar a frequência entre aproximadamente
figura 3.
10kHz para a resistência do trim-pot nula
e 1 700 Hz. Para 100 n F teremos a faixa de
OSCILADOR frequências entre 1 kHz e 170 Hz.
DE
RF
Os leitores devem procurar os valores a
serem usados de acordo com as frequências
do filtro ou filtros, conforme explicações
dadas na revista anterior.
A modulação é feita controlando-se di-
retamente a corrente de emissor do tran-
figura 3 sistor oscilador.
O circuito básico do oscilador de rádio-
Este multivibrador oscila numa frequên-
frequência é mostrado na figura 5.
cia que depende tanto dos valores dos capa- +
citores de acoplamento (C1 e C2) como dos
ANTENA
resistores de polarização de base (R 1 e R2).
A frequência deste oscilador pode ser
Ca
calculada com aproximação pela expressão:

f = 1/R . C
Cb

Onde,f é a frequência em Hertz, C a ca-


pacitância de C1 ou C2 que devem ser
iguais, e R a resistência de R1 ou R2 que À ETAPA

também devem ser iguais. ANTERIOR figura 5


Como os componentes têm uma certa
tolerância, os resistores de base podem ser O que temos é um oscilador comum em
ajustados· para compensá-Ias, levando o que a realimentação é feita pelo capacito r
oscilador exatamente à frequência do filtro entre o coletor e o emissor do transistor.
receptor. A frequência do transmissor depende
Assim, fixamos os capacitores e altera- tanto da bobina L1 como do capacitor Cv,
mos por meio de trim-pots a resistência de que justamente deve ser ajustado de acordo
um dos transistores, na sua polarização de com o receptor.
base, de modo a correr a frequência na fai- A polarização de base do transistor osci-
xa de operação segundo os canais desejados. lador vem de dois resistores, cujos valores
Conforme mostra a figura 4, podemos devem ser cuidadosamente escolhidos para
então colocar diversos trim-pots com os haver o máximo de rendimento.

66 Revista Saber Eletrônica


Os leitores que quiserem podem usar o necessidade de troca, se o ajuste não alcan-
transistor 2N2218 em lugar do BF494, re- çar as frequências do receptor.
duzindo em 50% os resistores da parte
transmissora, caso em que poderá ser obti-
da uma potência maior e portanto maior
alcance.

MONTAGEM

. Para a montagem será conveniente utili-


zar uma placa de circuito impresso, cujas
dimensões e formato são dados na figura 6.
Para a soldagem dos componentes deve
ser empregado um soldador de pequena po-
tência . e ferramentas adicionais comuns.
O diagrama completo do transmissor é
mostrado na figura 7.
São os seguintes os principais cuidados
que devem ser tomados com a montagem:
a) Comece soldando os transistores. Para
01 e 02 observe a posição do lado chato e
que eles são iguais. Seja rápido, pois o calor
pode afetá-Ios. Para a soldagem de 03 veja
S2
que ele é diferente. A base é o terminal do
lado direito, olhando-o pela parte achatada,
diferentemente dos tipos BC em que o ter-
minal de base é o do meio. Seja rápido na
sua soldagem.
b) Solde depois todos os resistores,
observando que seus valores são dados pe-
las faixas coloridas. Seja rápido.
c) Para a soldagem doscapacitores, o lei-
tor deve observar seus valores, principal-
mente no caso de C1 e C2, que devem ser
escolhidos de acordo com os canais do re-
ceptor. Será conveniente soldar provisoria-
mente estes componentes deixando-os com (-I A (+1

terminais compridos para o caso de haver figura 6

- S3
A

Rl
lK

C4
22pF

C5
lOOnF
-
+
_
_611
~
Sl

I
OU
9V

Dezembro/82 67
d) Solde em posição os trim-pots. Abra PROVA
seus terminais para que se encaixem na po-
sição certa na placa de circuito impresso. Para a prova o leitor pode usar o próprio
Use os tipos de botão plástico para facilitar receptor publicado na Revista 121.
a operação de ajuste manualmente. A saída deste receptor poderá ser ligada
e) Solde o trimer de ajuste fazendo com a um pequeno amplificador de áudio (com
que a placa externa, ou seja, a que fica do o TBA820 ou outros que já publicamos) de
lado de cima, seja conectada ao pólo posi- modo a termos monitoria num alto-falante.
tivo da alimentação. Este procedimento Outra opção consiste na ligação direta de
evitará instabilidades de funcionamento no um fone de cristal ou de alta impedância
transmissor. Este trimer é do tipo comum entre A e B. Veja que deve ser obrigatoria-
com base de porcelana, não sendo crítico mente um fone de cristal ou magnético de
o seu valor. alta impedância. Os fones de ouvido de
f) A bobina consiste em 5 voltas de fio gravadores e rádios ou walk-man ou, ainda,
esmaltado 22 ou 24 sem forma, conforme alta-fidelidade não servem, pois são de
mostra a figura 8. baixa impedância!
E fácil perceber que o receptor estáfun-
cionando pelo chiado ou mesmo pela audi-
ção de estaçõesdistantes. (figura 9)

RASPAR

figura 8

Raspe muito bem as pontas do fio esmal-


tado da bobina para que a solda possa
aderir.
g) Complete com a colocação dos fios
dos interruptores de pressão S1, S2 ou ou-
tros, conforme o número de canais, e de S3
para a fonte. Veja que, se o leitor desejar
maior número de canais, tudo que tem de
fazer é deixar mais espaço na placa para a TRANSMISSOR

colocação de trim-pots adicionais, que se-


rão ajustados na sua frequência e para a fONE

ligação dos interruptores correspondentes.


h) Faça a ligação da antena usando um Depois de colocar o receptor em funcio-
pequeno pedaço de fio comum encapado. namento, ligue o transmissor, acionando
Esta antena consiste numa vareta de metal S3. Veja se as pilhas estão boas e colocadas
(antena telescópica) com pelo menos aOcm corretamente.
de comprimento. O tamanho ideal está Apertando o interruptor S1 ou S2 e ao
em torno de 90 à 120 cm, para maior ren- mesmo tempo mexendo no trimer deve-se
dimento na frequência de operação. E im~ encontrar o sinal do transmissor, o que será
portante que esta antena seja bem isolada. percebido pela emissão de um apito no re-
da caixa e que não fique próxima aos in- ceptor.
terruptores de pressão, pois a proximidade Afaste o transmissor para verificar seu
da mão do operador, ou de objetos metáli- alcance. Se o sinal "sumir" a uns poucos
cos, pode afetar a frequência do transmis- metros é porque você estava sintonizando
sor quando em funcionamento. um "espúrio" e não sinal fundamental.
Terminada a montagem confira tudo. Se Mantenha o transmissor um pouco afas-
tudo estiver certo podemos passar à prova tado e procure-re-sintonizar o receptor para
de funcionamento. encontrar o sinal mais forte.

68 Revista Saber Eletrônica


Com o sinal mais forte a captação deve o ajuste a ser feito agora será do trim-
ser feita em distâncias bem maiores. (figu- -pot do transmissor e também do filtro no
ra 10) sentido de haver concordância de fre-
Constatada a perfeita operação do trans- quência.
missor em relação ao receptor, faça a cone- Se'"t:Jsardiversos filtros procure ajustá-Ios
xão do receptor aos módulos de filtragem. para que funcionem separadamente.
ANTENA

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, /~'o"/' ATE 200 m ANTENA DE OBJETOS ESTRANHOS


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;'",,~\'
//:"?:::::::
/" /</
-///
. /'/ ~
~VITAR A PROXIMIDADE DA
/'
/
- ..
'

figura 10

Esta operação é bastante delicada, exi- capacitores C1 e C2 por outros de valores


gindo paciência. Pode ser até que o leitor imediatamente superiores ou imediatamen-
não consiga estes ajustes nas primeiras ten- te inferiores.
tativas, isso porque há uma diferença na Se o leitor possuir um gerador de áudio
frequência do filtro em relação ao transmis- pode, com mais facilidade, determinar a
sor que não pode ser coberta no ajuste. frequência exata do filtro e depois por
Neste caso o leitor deve fazer a troca dos comparação auditiva obtê-Ia do transmissor.
I
LISTA DE MATERIAL
Ql, Q2 - BC548 ou equivalente (BC237, R6 - 100R x 1/8W - resistor (ma"om, preto,
BC238 ou BC547) - transistores ma"om)
Q3 - BF494 - transistor (ou 2N2218 para Cv - trimer comum
maior potência) Cl, C2 - 47 nF - capacitores cerâmicos ou de
Pl, P2 - 47 k - trim-pots (ou 100 k para am- poliéster (ver texto)
pliar a faixa de ajuste) C3 - 1 n5 - capacitor cerâmico
RI - 1k x 1/8W - resistor (ma"om, preto, ver- C4 - 22 pF - capacitor cerâmico
melho) C5 - 100 nF ou 0,01 JJF'- capacitor cerâmico
R2 -10k x 1/8W - resistor (ma"om, preto, la- LI - bobina de antena (ver texto)
ranja) Bl - bateria de 6 ou 9 V
R3 - 47k x 1/8W - resistor (amarelo, violeta, A - antena - ver texto
laranja) SI, S2 - inte~ptores de pressão
R4 - 10k x 1/8W - resistor (ma"om, preto, S3 - inte~ptor simples
laranja) Diversos: caixa para montagem, placa de circui-
R5 - 68k x 1/8W - resistor (azul, cinza, la- to impresso, suporte para 4 pilhas ou conector
ranja) de 9V, etc.

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Dezembro/82 69

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dâncias ligadas entre pinos não inferiores a 150 ohms.
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Verifin se o ganho (f1..) do transistor est.i por cima ou por baixo de
_150.
- Identifica se o -transistor é PNP ou NPN.
- Identifica anooo ou catado dos diodos desconhecidos ou desbota-
dos.

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Pinças finas se devepilra
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LIÇAO 68
Na lição anterior falamos dos amplificadores integrados de áudio, numa pri-
meira série de tipos antigos. Tais amplificadores evolu/ram e hoje podemos contar
com uma variedade muito grande de tipos, numa faixa muito ampla de potências.
Destes amplificadores mais modernos é que falaremos nesta lição.

155. Amplificadores modernos integrados


Podemos fazer uma separação entre os circuitos integrados
de áudio de pequena potência e os de grande potência. Os de Duas faixas de potência
pequena potência são os que se situam na faixa de alguns mili-
watts até 1 ou 2 watts, enquanto os de maior potência podem
chegar aos 20 ou mesmo 30W.
Estes amplificadores são dotados de muitos recursos, que os
tipos mais antigos não possuiam, como por exemplo a proteção
contra curto-circuitos na saída, elementos de compensação de
temperatura, pré-amplificadores, etc.
Na figura 856 mostramos alguns invólucros comuns de ampli-
ficadoresde pequena potência.

INTEGRADOS DE BAIXA POTENCIA

figura 856

Mas, não é apenas um amplificador que podemos integrar


numa pastilha de material semicondutor. Hoje em dia, tanto os
receptores de FM como os amplificadores de alta-fidelidade,
por menores que sejam, são feitos na versão estereofônica, o Ampl ificadores estereofô-
que exige a amplificação dos sinais em dois canais, ou seja, o nicos
uso de dois amplificadores.
Existem então os integrados amplificadores estereofônicos
de áudio, tanto nas versões de pequena potência como nas ver-
sões de grandes potências.
+ 5 51 + El El 52

El E2 - E2 E2 -

AMP L1FI CADOR MONOFON ICO AMPLIFICADOR ESTEREOFÕNICO


figura 857
Com a ligação em ponte,entretanto, esse valor máximo teó-
rico pode subir para 144 watts, ou seja, 4 vezes mais.
Na prática, nenhum sistema de som pode ter uma potência
realmente maior do que 50% do valor indicado.
~ muito importante os leitores levarem em conta esses cálcu- Julgando a potência
los para que possam julgar por si próprios. certos amplificadores
que são anunciados com potências muito maiores do que real-
mente podem fornecer e, eventualmente, impossíveis de se con-
seguir num carro nas condições indicadas.
Notamos ainda que a potência pode ser maior se a impedân-
cia for menor. Veja que se obtemos um valor máximo de 36W
com uma impedância de 4 ohms, este valor será aumentado para
72W com uma carga de 2ohms.
As baixas impedâncias, entretanto, devem ser evitadas em
vista das perdas que causam no fio de ligação dos alto-falantes
quando longos.

Resumo do quadro 155


Os modernos circuitos integrados de áudio podem ser divi-
didos em duas categorias: de pequena e de grande potência.
Podem ser integrados dois amplificadores independentes
num único invólucro ou pastilha.
Para os integrados duplos podemos fazer a montagem de sis-
temas estereofônicos.
Os amplificadores duplos podem ser usados tanto na versão
estereofônica como também ligados em ponte.
Na ligação em ponte obtém-se o dobro da potência da liga-
ção separada.
Na ligação em ponte cada amplificador amplifica o mesmo
sinal no mesmo momento, mas com fases invertidas.
Um amplificador duplo pode ser usado num sistema estereo-
fônico comum ou monofônico em ponte.
A utilização de amplificadores de potência com alimentação
de 12V torna-se ideal para utilização em carros.
Os 12V da tensão do carro são relativamente baixos, ofere-
cendo limitações à potência.
A ligação em ponte é uma solução para se obter maior potên-
cia com tensões baixas, sem precisar reduzir a impedância da
carga.
Impedâncias de carga muito baixas apresentam o incovenien-
te de provocarem perdas nos fios de ligação dos alto-falantes.

Avaliação 471
Qual é a dificuldade maior encontrada na integração de amplifi-
cadores de potências elevadas?
a) Os amplificadores de, potências maiores usam maiores quanti-
dades de componentes.
b) Não é possível integrar transistores de potência.
c) As reduzidas dimensões da pastilha são um obstáculo à dissi- Resposta C
pação de calor que ocorre neste caso.
d) O tamanho reduzido da pastilha provoca oscilações com po-
tências elevadas.

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