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Som Remoto para TV

Como Func·iona o Radar nas Estradas


Vibrato de Fácil Montag~~m
Componentes Jiara Fontes Chaveadas
Curso de Instrumentacao
• ...l.icãc
& N° 2
N9 163 iMAIO, 1986
/t::~:,!'7/4:;Jl4:"4:;JI

EDITORA SABER

Diretores:
LTOA. Ê[ÊTRônICR
Hélio Fittipaldi e
Thereza Mozzato Ciampi Fittipaldi

---------. rNDI-ce

Decodificador Estéreo com o TEA-5580 4


REVISTA SABER ELETRONICA
Como Funciona o Radar nas Estradas 11

Guia Philips de Substituição de Transistores .. 19


Editor e diretor responsável:
Hélio Fittipaldi
Componentes para Fontes Chaveadas •............... 21

Informativo Industrial . 28
Diretor técnico:
Newton C. Braga
Videotécnica - Problemas de Sincronização da Imagem. 34

Indice Geral - 10 anos . 39


Composição:
Semicondutores de Pofência Texas . 42
Benecomp - Composiça'o Artes
Gráficas Ltda. - Fone:231-1157
Not(cias . ................. ' .' ... 47
Fotolitos:
Fototraço e Microart Curso de Instrumen tação ..............•. 52

Seção do Leitor ..... 59

Serviços gráficos: 62
Projeto do Leitor .
W. Roth & Cia. Ltda.

Pré-Amplificador com a CA 3052 65

Distribuição: Publicações Técnicas 69


Brasil: Abril S/A Cultural
Portugal: Distribuidora Jardim Lda. Curso de Eletrônica - O efeito magnético da corrente elétrica 71

---------. Montagem para aprimorar seus conhecimentos: Construa um


Magnetizador ..............•............... 80

Vibrato de Fácil Montagem 82


Revista Saber Eletrônica
é uma publicação mensal da Som Remoto para TV .... 84
Editora Saber Ltda.
Redação, administração,
publicidade e correspondência:
Av. Guilherme Cotching, 608 - 19 andar
CEP 02113 - S. Paulo - SP - Brasil
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Números atrasados:
pedidos à Caixa Postal 50.450 - S. Paulo, Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores.
ao preço da última edição em banca, É vedada a reprodução total ou parcial dos textos e ilustrações desta "
mais despesas postais. Revista, bem como a industrialização e/ou comercialização. dos aparelhos
ou idéias oriundas dos mencionados textos, sob pena de sanções legais,
salvo mediante autorização por esc:ito da Editora.
Para a separação dos sinais de FM-estéreo, de sinal decodificador de 38 kHz da rnatFiz estéreo,
modo a termos sua reprodução em caixas separa- e o outro excitado por um sinal de 114 kHz, que
ds, é preciso utilizar um circuito especial, que é o suprime a terceira harmônica do sinal multiplex
decodificador estéreo. Este decodificador entre (MUX). Este previne contra a distorção causada
na saída das etapas de F I do receptor, ficando in- por estações fortes ou próximas.
tercalado com o pré-amplificador de áudio, confor- Uma matriz e dois buffers de sa fda, para os si-
me mostra a figura 1. nais de saída direito e esquerdo.
Um circuito integrado usado para a decodi- Um amplificador de entrada, cujo ganho pode
ficação, bastante tradicional, é o MC1310, que lá ser ajustado por meio de um resistor externo.
exploramos em artigo publicado na revista N9 114. Um circuito de cancelamento de sinal piloto
Entretanto, existem circuitos mais modernos para para supressão extra.
_a mesma função e com desempenho melhor, como Um SDS (sinal dependent stereo) que elimina
o TEA5580. as transições rápidas de mono para estéreo que
ocorrem com sinais fracos.
O TEA5580
O TEA -5580 é um decodificador estereofôni- Uma etapa excitadora de led para indicação de
sinal estéreo.
co PLL que pode ser utilizado em rádios portáteis, Um sistema estabilizador para operação numa
rádio-gravadores, rádios de carro, receivers, pos- ampla faixade tensões de alimentação.
suindo as seguintes funções incorporadas: As características elétricas são dadas a seguir:
Um oscilador controlado por tensão (f = 228
kHz) de onde sinais de 19,38,57 e 114 kHz são Características
obtidos via lógica 12L.
Um sistema PLL (Phase-Iocked-Ioop) para atuar Faixa de tensões de alimentação
sobre o VCO, de modo a chavear o sinal piloto de (Vs) - 3,6 a 16V
19 kHz. O detector de fase no sistema de loop Tensão de alimentação (pino 9)
também suprime a distorção de fase devido ao si- (Vp) 6V (nom)
nal piloto de 57 kHz dos transmissores VWF (Sis- Corrente quiescente total (Itot) (10 mA (tip)
tema usado na Alemanha). Temperatura ambiente (tamb) (250C (tip)
Um detactor de presença do sinal piloto e uma
chave automática mono/estéreo~ (medip<t;1
c.01fl 27 V'.lP-P.)
mV piloto)= 1V - MUX
Dois demoduladores, sendo um excitado pelo Ganho total médio (Go) O a 20 dB (tip)

4 REVISTA SABER ELETRÓNICA


AS ETAPAS DE AUDIO
DO RÁDIO

+V

AMPLIE
FTE A
CANAL A

AMPLIF.
F.I. CANAL B
FTE B

FIGURA 1

Tensão de saída (rms) 0,4 V do, seja ligado em série com este componente um
Distorção harmônica total potenciômetro de 100k a 470k, que permitirá o
(300Hz a20 kHz) 0,2% ajuste da separação. O valor do resistor R4 tam-
Supressão de portadora (f = 19 bém depende da tensão de alimentação, de modo
kHz) 50 db a não haver corrente excessiva no led. O valor in-
dicado é para uma tensão de alimentação de 12
Na figura 2, temos o circuito interno do TEA volts. Na figura 4, temos o desenho da placa de
5580. circuito impresso.
O circuito Na montagem, observe a posição do integrado
e a polaridade tanto da alimentação, como de ele-
o circuito básico do decodificador é mostrado trol íticos e do led. Os capacitores menores de 1
na figura 3. Jl F devem ser cerâmicos de boa qualidade, princi-
Conforme podemos ver, o ajuste de freqüência palmente C5 - que determina a freqüência de ope-
para captura do sinal piloto é feito em P1. A sepa- ração do decodificador e que deve permitir o ajus-
ração do sinal pode ser ajustada pela corrente do te em 18 kHz. (114 kHz, na verdade).
pino 4. Para o máximo de separação, a intensida- Utilização
de de corrente é dada pelo resistor R2 de 56k,
mas nada impede que num projeto mais elabora- A alimentação para o decodificador pode vir
VCO
off VOSC

TEA5580

2 MON01
DOR ESTÉREODE NíVEL
DE CONTROLE
DEMODULADOR
CHAVE
DE SINAL
, , 19 kHz
38
57
BUFFER
19 ESQUERDA
DRIVER ~ ~
114 kHz
vpESTEREO
DE DO
'14 57
3 4 SAlDA
DO DEPENDENTE
38kHzLED
I
DIREITA
PINO DE
9
CONTRÇ'LE
ISDS DESINAL
SAíDA
SINAL FIGURA 2

ANCELAMENTO 6
DE PILOTO
SAíDA DE
ENT. I 16
MUX
(Vi) I +
AMPLIF. DE
ENTRADA

9 15

Vp

MAl 0/86 5
+Vcc
Cl

T 220I'F
R2
56K
SAlDA
ESQUERDA

C2 9 4 :3
470nF
C.I.-l
ENT o----Q--II-I16
Rl
TEA5580
2
47K 5

R8
lK SAlDA
Pl C5 DIREITA
470K R7
lOOnF 330K
C6
C8
U ..I.. C7

11'F FIGURA 3
:330PFV 470nF

tanto de fonte sePélrada, como do próprio apare- do, assim, o funcionamento do decodificador. Se
lho com o qual ele vai operar em conjunto. No ca- isso acontecer no seu caso, o capacitor em questão
so de fonte separada, deve ser prevista uma boa fil- deve ser localizado e retirado do circuito. Na figu-
tragem e desacoplamento com um capacitor cerâ- ra 6, damos um exemplo de localização deste capa-
mico de 100 nF e um eletrolítico de 100 pF en- citor num receptor comercial.
tre a entrada (+ ) do decodificador e o negativo Na figura 7, damos o modo de ligação no de-
da fonte. A tensão de alimentação pode ficar en- codificado r num receptor com TBA 1205 (Revis-
tre 3,6 e 16V. Veja que o valor mínimo, bastante ta NP 127 - pág. 9) para se obter um sintonizador
baixo, permite a sua utilização direta em radinhos de FM estéreo, assim como a placa de circuito im-
de 4 pilhas, usando a mesma alimentação. Na figu- pressa. O amplificador final pode ser o TDA 1512
ra' 5, damos o modo de fazer a ligação num rádio ou outro.
portátil comum que não possua decodificador, pa- Pormenores sobre a montagem do receptor com
ra tornar um sintonizador estéreo. o TBA 1205 podem ser obtidos totalmente na re-
O sinal é torado diretamente do controle de vista N9 127, onde temos inclusive o desenho da
'volume. O leitor deve, entretanto, observar que placa de circuito impresso. O único ajuste que de-
em alguns circuitos de rádios comerciais existem ve ser feito é de PL, que deve fazer acender o led
capacitores entre o demodulador e o controle de na presença do sinal piloto - o que atesta a opera-
volume que desviam o sinal piloto, impossibilitan- ção na freqüência certa.

SAlDA
ESQUERDA

SAlDA
DIREITA

FIGURA 4

6 REVISTA SABER ELETRCNICA


Observações importantes:

/
ULTIMA FI
D1
a) O decodificador de FM estéreo só funciona
com estações de FM que tenham transmissões em
estéreo. Num rádio de AM ou em televisores, o
sistema não funciona porque: no caso do rádio, a C4
transmissão não é feita em estéreo, portanto não
existe o sinal piloto e nem a possibilidade de sepa-
ração de canais, pois apenas um canal é transmiti-
JIC
do. No .caso da TV, os sinais também não são es-
tereofônicos, e nos sistemas anunciados como
estéreo, a decodificação não segue o mesmo prin-
cípio das emissões de rádio-FM. Para estes cassos
são usados decodificadores especiais.
b) O decodificador com o TEA5580 ou outro AO POTENCIOMETRO

não pode ser utilizado com o receptor TDA7000,


pois este funciona segundo princípio que impede
a passagem do sinal piloto. Não há a possibilidade
de decodificação.
A Philips já anuncia o lançamento do TDA7020 16 TEA5580
- que opera segundo sistema que permite a deco-
15
dificação.
. Lista de Material- '
~~
DO RÁDIO
CI-l - TEA55BO - circuito integrado decodifi-
cador estéreo PLL FIGURA 5
Led - led vermelho COllUlm
Pl - 470k - trim-pot
Resistores de I/BW x 10%:
RI - 47k (amarelo, violeta, laranja)
R2 - 56k (verde, azul, laranja)
R3 - 33R (laranja, laranja, preto)
R4 - 330R (laranja, laranja, marrom)
R5, R6 - 4k7 (amarelo, violeta, vermelho) OS MAIS PERFEITOS CURSOS
R7 - 330k (laranja, laranja, amarelo) PELO SISTEMA,

RB - 1k (marrom, preto, vermelho)


Capacitares eletrolíticos para 16V - demais
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PRÁTICOS. FUNCIONAIS,
RICOS EM EXEMPLOS,
cerâmicas, ou poliéster
Cl - 220 JJ. F - eletrolítico ~PlJTEL I LUSTRACÔES E
EXERC(CIOS

C2 - 470 nF - cerâmica ou poliéster


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C3 - C4 -10 nF(103) - cerâmica oupoliés- NOTÉRMINO
ter ELETRÔNICA E DO CURSO:
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C5 - 100 nF - cerâmica INFORMÁTICA LABORATORIOS
C6 - 330 pF - cerâmica
C7 - 470 nF - cerâmica ou poliéster
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da, etc.

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C:r OU LIGUE EM
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FIGURA 7
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Como funciona o Radar
nas Estradas N_ton C. Braga

De que modo os policiais podem saber exatamente em que velocidade você estava
numa estrada usando ondas de rádio de alHssima freqüência? O RADAR, instrumento
utilizado para esta finalidade/também é encontrado em aplicações muito mais sofistica-
das como o controle aéreo ou a detecção de inimigos. Veja neste artigo como funciona
este equipamento de grande utilidade.

Se levarmos em conta a própria natureza, vere-


ECO
mos que o Radar não consiste em novidade, fruto
apenas da imaginação humana. Animais bem conhe-
cidos já empregam um sistema semelhante de detec-
ção em proveito próprio, sem necessitarem de cir-
cuitos eletrônico ou dispositivos semelhantes.
Falamos do morcego, que pode voar em escuri-
dão total sem colidir com qualquer obstáculo,
detectando sua presença por meio de um sofis-
ticado sistema de orientação/cujo princípio de fun-
cionamento é o mesmo que hoje empregamos nos SINAL
modernos Radares. INCIDÊNCIA
O que o morcego possui, na realidade, é um
Sonar, pois se baseia em ondas de som, e não de
réldio, mas se entendermos seu funcionamento,
será fácil transpor as explicações para os equipa-
mentos de Radar. NÃO
Os morcegos podem emitir sons de curta HA ECO
duração e de elevad(ssima freqüência, acima de 40
kHz, os quais, pelo seu pequeno comprimento Na prática revela-se que não é poss(vel detectar
de onda, podem refletir com facilidade em objetos um objeto se ele for menor que 1/10 do compri-
que estejam em seu caminho. mento da onda usada.
O sistema de audição é extremamente sensível, Experimentos com morcegos, numa jaula con-
a ponto de poder perceber estes fracos ecos devi- tendo diversas grades com barras finas, revelam
dos aos objetos, e além disso determinar sua direção. que eles as contornam com facilidade desde que
O tamanho m(nimo do objeto que pode ser estas sejam mais grossas que 1/1 Odo comprimen-
detectado pelo éco depende de seu tamanho. Se to da onda que emitem. Se forem mais finas, elas
o objeto for muito menor que o comprimento da começam a bater com freqüência, numa revela-
onda emitida, ela o contorna e não há eco para ser ção de que seu sistema de sonar não funciona.
percebido. Enfim, o Sonar usado pelos morcegos consiste
num sistema de orientação que permite a detecção
de objetos pelo reflexo de onda sonora.
O próprio morcego se encarrega de emitir

/
ECO I OBJETO
(OBSTÁCULO)
esta onda, na forma de gritos ultra-sônicos de curta
duração. Seus aguçados ouvidos formam o sistema
de "antenas" capaz de receber o eco de objetos,
.~-~~-~-=-1"==--
SOM EMITIDO
analisando sua natureza e até seu movimento.
Sistema semelhante de Sonar é usado em embar-
{ULTRA - SOM I cações, como ilustra a figura 4, para detectar car-
dumes de peixes e até a profundidade do local.

História do Radar
FAIXA DE AUDICÃO 00 HOMEM

t
\ 1 O próprio Heirich Hertz, que havia descoberto
15 15000
I..·.. as ondas de rádio, no século passado, sugeriu que

/
f

500 50000 elas poderiam ser usadas na detecção de objetos


- à distância. Em seus experimentos, ele verificou
FAIXA DE AUDICAO 00 MORCEGO
que as ondas curtas produzidas por seu equ ipa-
FIGURA 1 mento, numa freqüência equivalente a 500 MHz,

MAIO/86 11
JAULA PARA EXPERIÊNCIAS COM MORCEGOS
SEGUNDO O SCIENTIFIC AMERICAM (1958) ondas de rádio e a detecção de tempestades.
Estes cientistas desenvolveram um metodo
de enviar um pulso de curta duração a partir de um
transmissor e receber depois um eventual éco.
./ .•.•.
\ Estudando o eco eles pensavam em deter-
/
/ .•... - minar a distância em que ocorria na alta atmosfera
a reflexão das ondas.

Problemas de potência

Produzir um pulso de ondas de rádio e esperar


por um eco: eis o princ(pio básico do Radar.
No entanto, por simples que pareça, as difi-
culdades técnicas eram muitas, e são, para os que
pretendem um dia montar um sistema "caseiro".
O principal problema refere-se à potência do
FIGURA 3 BARRAS DE METAL pulso que deve ser produzido ligada ao compri-
mento da onda.
refletiam em diversos tipos de objetos. O com- Conforme já demos a entender, o comprimento
primento correspondente a esta freqüência é 60 da onda deve ser muito pequeno, o que implica
cm, o que nos dá uma idéia do tamanho m(nimo numa freqüência muito alta, se quisermos detectar
das coisas que poderiam ser detectadas. objetos de razoáveis dimensões.
Em 1903um pesquisador dinamarquês, chamado Por outro lado, a potência precisa ser alta, para
Christian Hueslmeyer, fez experiências com a detec- que tenhamos num objeto de pequenas dimensões,
ção de ondas de rádio, que eram refletidas por ou que esteja muito longe, uma quantidade de
grandes objetos, no 'caso navios .. energia refletida que possa ser detectada com faci-
Marconi dizia, na mesma época,que as ondas de lidade.
rádio poderiam ser usadas no aUxnio à navegação, Em suma, quanto maior a potência, mais eco
mal suspeitando que algum tempo depois elas teremos e mais fácil será a detecção do objeto.
seriam' indispensáveis! Nas fases iniciais em que se pensava em desen-
O principal desenvolvimento que levou ao Radar volver um sistema eficiente de detecção a distl1ncia
como o conhecemos. foi devido a dois pesquisa- por ondas de radar, não haviam dispositivos
dores americanos: Gregory Briet e Merle Tuve capazes de produzir ondas de rádio de altas fre-
que estavam preocupados em estudar os misté- qüências, como as exigidas,com potências razoáveis.
rios da alta atmosfera incluindo a propagação das O primeiro dispositivo prático capaz de produ-
zir oscilações em altas freqüências foi a válvula
PULSO EMITIDO Magnetron, criada em 1921.
Seu nome deve-se ao fato de um feixe de
ECO NO CARDUME elétrons se espiralar no campo magnético de um
imã produzindo,assinvondas de curt(ssimocompri-
ÉCO NO FUNDO
mento, na faixa de alguns centrmetros. Estas
"microondas" entretanto I não tinham mu ita
DISPLAY NO BARCO potência, alguns miliwatts apenas, mas mesmo
assim, os primeiros radares que usavam este tipo
de componente podiam detectar um avião a 70
quilômetros de distância!
Até 1935 só existiam três maneiras de se gerar
sinais de altas freqüências para aplicações no Radar:
a válvula magnetron, a válvula osciladora de Bar-
khausen e o sistema de centelhas.
\
Os próprios sinais gerados eram conduzidos
, I
I~ÉCO
até a antena por um único sistema: os fios condu-
tores.
EMISSÃO/\ FIGURA 5
~
\ - I~ . TRANSMISSOR
-. o- 0-.
. "" <>"",
c:x
""
.•

":,\0.- I
~ , \ I
""

SISTEMA DE SONAR
\/ DE EMBARCACÕES

RECEPTOR SISTEMA BÁSICO DE


RADAR

12 REVISTA SABER ELETRÔNICA


Mas, Os avanços vieram: já em 1897 Lord
Rayleigh havia dito que as ondas de rádio pode-
riam ser enviadas por "canalizações~'Entretanto,
isso não havia sido feito devido justamente ~ divi-
culdade em produzir essas ondas.
Foi entre 1936 e 1940 que o pesquisador Dr.
Len Jen Chu, dos Estados Unidos, desenvolveu
a teoria da "Guia de Onda" que permitiu a utili-
zação prática deste dispositivo na condução de
sinais de rádio.
Nesta mesma época, para ajudar o Dr. Hansen,
em Stanford,provou que uma cavidade que ressoas-
se numa determinada freqüência era equivalente
a bobinas e capacitores, podendo gerar ou ser sin-
tonizada como um circuito.
Mas, foi em 1937 que surgiu o dispositivo
que daria maior avanço ao Radar: a válvula
Klystron.
Este tipo de válvula podia produzir uma potên-
cia de 1 watts num comprimento de onda de 10
centrmetros.
A aproximação da segunda guerra viria trazer
novos avanços neste importante sistema de defesa. rádio (Radar)" baseados nas informações obtidas
Já nesta época, os Alemães aperfeiçoavam seu de espiões no Japão, Estados Unidos e Inglaterra,
sistema, tendo inventado o tubo de raios cató- mas não avançaram muito neste campo (feliz-
dicos, se ~bem que naquele pa(s ainda não se con- mente).
seguia ainda produzir sinais' de micro-ondas de O avanço final veio com o desenvolvimento do
intensidade suficiente para detectar objetos a Magnetron de Cavidade Ressonante.
distância. Um grupo de cientistas ingleses dirigidos por
Os Nazistas, naquela época, já trabalhavam na M.L.H. Oliphant pegou o magnetron tradicional,
idéia de um detector de objetos por ondas de e acrescentou uma série de cavidades ressonantes,

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~ (chamamuié) .
O 0- 175,00 O - Provador de bateria 76,00 O
• O -
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.
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MAIO/86 13
FIGURA

GUIAS DE
ONDA

FIGURA 7

descoberta recente então, conseguindo assim fazer


com que esta válvula gerasse microondas numa Quando o sinal do radar da polícia atinge
potência muito mais alta. De fato, o primeiro Mag- seu sensor, um alerta é disparado, dando tempo ao
netron de Cavidade Ressonante já foi capaz de motorista para reduzir sua velocidade antes de en-
produzir 10 000 watts de potência num compri- trar em seu campo de ação! Futuramente,em nos-
mento de onda de 10 cm! sa revista, dedicaremos um artigo a este compo-
Se bem que as aplicações de tais Radares em nente importante que é o diodo Gunn, já que ele
pouco tempo se voltassem totalmente para finali- encontra aplicações em outros camposl como
dades militares (detecção de aviões e navios), por exemplo a recepção de sinais de TV do espaço
os experimentos iniciais foram feitos na detecção (Via satélite).
de verculos em movimentos, com a observação
de que "um dia seriam usados nas rodovias como o Radar finalmente
eficiente ajuda aos policiais!".
A partir dar o desenvolvimento mais impor- Pelo que vimos, um sistema de Radar simpli-
tante em componentes para radares foi o Diodo ficado consiste num emissor de ondas de rádio
Gunn. Este semicondutor pode tanto gerar sinais e num receptor capaz de captar ecos de um pos-
de freqüências altíssimas (microondas) como sível obstáculo que entre em seu campo de ação.
detectá-I os com muita facilidade. O tipo mais simples de radar é o que emite
Detectores de Radar, como o da figura 9 são impulsos de curta duração. A mesma antena emis-
comuns (e permitidos em alguns estados ameri- sora pode ser usada para receber os ecos, já que o
canos) sendo instalados junto ao espelho retrovi- transmissor só fica ligado durante o curto inter-
sor do carro. valo em que ocorre a emissão.
+ 3V

SAíDA DE
SINAL AO
SISTEMA
DE AVISO

2.2 ~F

- - 150K I
150K I -
GUNN
I~ODOS
MICRO ~

CIRcuiTO TíPICO
FIGURA 9
Tl00nF

14 REVISTA SABER ELETRÔNICA


EMI SSOR

SISTEMA DE RADAR
REC.EPTOR POR IMPULSOS

ROTA çÃo FIGURA 10

DA
ANTENA

Num display, como mostra a figura 11, podemos banda S e banda X de 8 200 MHz a 12400 MHz
detectar exatamente a distância e posição de um ou de 1 700 a 2 400 MHz.
objeto, pela posição da antena e tempo de retorno Por que uma frequência tão alta?
do sinal. A necessidade de se detectar objetos em movi·
Outro tipo de radar é o de onda contínua mento e determinar sua velocidade é responsável
(CW)/ em que o transmissor opera continuamente, pelo uso destas freqüências. A diferença de velo-
e o receptor, que é ligado a outra antena, capta o cidade entre a onda de rádio e o ve(culo em mo-
eco. vimento é tão grande que exige que isso seja feito.
Este tipo de radar, numa versão doméstica, O Radar utilizado pela polícia consiste num
pode ser usado para detectar intrusos. tipo especial denominado Doppler, porque pode
As freqüências utilizadas nos sistemas de Radar também acusar a velocidade do objeto detectado.
são separadas em Bandas, conforme mostra a tabe- Vejamos como isso é feito.
la. Veja que estas freqüências são elevad(ssimas, O efeito Doppler e o Radar da Pol(cia
principalmente as que encontramos nos sistemas
utilizados pela pol ícia rodoviária! que estão na
Imagine um ve(culo que se desloca em veloci-
dade constante tocando sua buzina (que possui
uma freqüência fixa).
Quando o ve(culo se aproxima de uma pessoa,
as ondas emitidas "se contraem" na direção do
movimento, chegando em maior quantidade até seu
ouvido. Nestas condições o som ouvido é mais agu·
do que o normal.
Quando o veículo se afasta,as ondas são "es-
ticadas" chegando portanto em menor quantidade.
O som ouvido é mais grave que o normal.
FIGURA 11
Veja que a alteração é percebida instantânea-
ECOS COM A DISTÂNCIA mente,quando o ve(culo passa diante da pessoa.
EM ESCALA O importante é que esta alteração não se deve
O ao fato do som emitido sofrer modificações em
s(, pois o motorista do ve(culo não a percebe.!.
mas sim devido ao fato da fonte que o emite
estar em movimento.
Conhecendo a frequência do som alterado
e do som original,e mais ainda, a velocidade do
270' 90' 'som, podemos facilmente calcular a velocidade
do veículo.
Este efeito, denominado Doppler em homena-
gem ao seu descobridor, também se aplica às ondas
de rádio e mesmo à luz.
No . caso das ondas de rádio se emitirmos
ECO DE OBJETO
um sinal e ele se refletir num objeto em movi-
À 220' E 15KM mento, o éco tem a freqüência alterada. Esta fre-
DE DISTÂNCIA quência será aumentada se o objeto se aproximar
da fonte emissora e diminuida se o objeto se afastar.
TIPOS DE DISPLAYS DE RADAR
Neste caso também. se conhecermos a velo-

MAIO/86 15
COMPRIMENTO DE ONDA EM MILfMETROS

BANDA W BANDA 'I BANDA Q


~
30
~200 300

INFRA'IERMELHO E LUZ_
I I
m
K O V
=I
3Q
BANDA BANDA BANDA COMPRIMENTO DE ONDA EM- CM

0..5 0;3 0;2


~
30 40 50 60 70 80 9'0 ,00 150 300
! j H' I
f(GH)
EH' t I 1000_ 800 700 600 RÃOIODIFU SÃO '00
300 600 700 800 900 1000 "'00 2000
J COMPRIMENTO DE ONDA EM CM ! t FREQUENCIA EM KHz t
RADAR RAOAR BANDA X. I RAOAR BANDA K

~ 5 4,
t ., I~ i
20
~
50 60 70 80 90 100
T
150

I t L' I
70 TELE'i15AO
j SH'
RAOAR_ BANDA L I RADAR BANDA 5
5p
t FREQUENCIA
4? 39
EM KHz ! 2,0 ~
~o -r
I
70
300 500 1500 2000 3000 3 67à9;0 15 20
600 700 800 900 1000
t FREQUENC1A EM MHz t FREQUENCIA
VLH
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Nome _

Endereço~ _

Bairro _
CEP Cidade _

___________ Estado __
cidade de propagação das ondas de rádio e a fre- MOVIMENTO
SOM AGUDO
qüência da emissão, pela frequência do eco po-
demos determinar a velocidade do objeto.
Numa montagem sofisticada, o próprio equi-
pamento já pode ser graduado para converter a
frequência do sinal refletido diretamente em ter-
mos de velocidade e, indo mais além, disparar um
~fyW'úV'~
alarm~se ela superar um valor pré-determinado.
SOM GRAVE _
O radar de polícia opera justamente segundo
este prindpio.
Numa posição estratégica da estrada, o sistema
é montado, emitfndo seus sinais de modo que
peguem o veículo de frente, pois o efeito exige isso
para que a velocidade medida seja a real. Se o sinal
refletir numa trajetória obl (qua, teremos a medida
~í1J\j\~0~ FIGURA 13

de um componente da velocidade que depende do mente também afetou o hobista, o estudante e


ângulo considerado, conforme sugere a figura 15. mesmo os pesquisadores, já que sem o componen-
O sinal refletido pelo ve (culo tem então sua fre- te, tiveram muitos outros projetos interessantes
qüência medida e comparada com a frequência cortados.
do sinal emitido. Por este valor, tem-se a veloci- Neste ponto alertamos para o problema de
dade de deslocamente do ve(culo. importação de componentes em nosso país. Pode
Um sistema automático pode avisar diretamente haver uma proteção à industria nacional, sem dúvi-
uma viatura,colocada a uma certa distância, que o da, mas o hobista, o estudante e mesmo o proje-
veículo que passou estava em excesso de veloci- tista ficam impossibil itados de aprender novas
dade, sendo então parado. técnicas ou usá-Ias, pois existem muitos compo-
Veja que, existem fatores que podem afetar a nentes que são impedidos de entrar em nosso país,
leitura de um sistema de radar deste tipo. simplesmente porque "poderiam" ser usados em
A presença de um objeto oscilante na estrutura produtos que concorreriam com a nossa indústria.
do veículo, como por exemplo uma lâmina ou uma
hélice, pode introduzir reflexões que têm sua
frequência alterada por uma velocidade virtual.
Não seria exagero dizer que um velho "calhambe-
que" que carregue um ventilador em sua carroceria,
a não mais de 40 quilômetros por hora, pelo movi-
mento da hélice, pode levar o radar da pol(cia, ~
-- _
-~
- MOVIMENTO

para surpresa geral, registrar uns 180 quilômetros
por hora ou mais! E, daí para convencer o guarda
J..-,t_ SINAL
RECEelDO

que o Efeito Doppler também vale para objetos


com velocidade virtual .... f = FREQUÊNCIA RECEBIDA (HzJ
F .FREQUÊNCIA EMITIDA 1Hz)

No Brasil C =300·000.000 mil (VELOCIDADE DO SINAL)


V • VELOCIDADE DO ALVO (MAIS APROXIMADA;
MENOS AFASTADA )
No Brasil o uso do radar é bastante difundido
FIGURA 14
nas principais rodovias, controlando o excesso de
velocidade. No entanto, além da proibição dos Acreditamos que se tais componentes fossem
detectores, também existe a dificuldade de sua trazidos em pequenas quantidades e vendidos
montagem, pois há algum tempo, quando os rada- controladamente, tanto o problema do projeto em
res foram introduzidos, houve uma tentativa sí e conhecimento de novas tecnologias pelos es-
de se industrializar kits e aparelhos montados. tudantes e pesquisadores seriam resolvido, além
Houve um impedimento com a proibição dos com- de desistimular o contrabando/que todos sabemos,
ponentes básicos, os diodos Gunn, que infeliz- é dos maiores.

TRANSMISSÃO RADAR DETECTOR DE INTRUSOS

Q-f- '':',,'o
--. .•... --.
REAL
~-------
I
I
(V)

TRAJETÓRIA

X-Veo.a
eo•. «<' =+X<V

FIGURA 15
ALARME
FIGURA 12

18 REVISTA SABER ELETRÔNICA


GUIA PHILIPS DE SUBSTITUiÇÃO DE TRANSISTORES
Seqüência da série de publicações iniciada na revista n9 161/março/86,

INVdLUCRO
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4,2

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MAIO/86 19
GUIA PHILIPS DE SUBSTITUiÇÃO DE TRANSISTORES
Seqüência da série de publicações iniciada na revista n? 161/março/86.

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TO-92(4) TO-92 (5) TO-92161 I
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más. .
,

20 REVISTA SABER ELETRÔNICA


Componentes para
Fontes Chaveadas
Newton C. Braga

A tecnologia mais moderna exige o uso de circuitos chaveados para o projeto de fontes
de alimentação, principalmente as que trabalham em regimes de altas potências. Confor-
me já explicamos em artigos anteriores, as fontes chaveadas ou comutadas, se caracteri-
zam pelo maior rendimento, já que os transistores que controlam a corrente principal não
são responsáveis pela dissipação de grande potência. Componentes específicos para o pro-
jeto deste tipo de fonte já se encontram dispon(veis e são de diversos fabricantes. Focali-
zamos neste artigo alguns destes componentes, como orientação para o engenheiro proje-
tista.

Lembramos que numa fonte chaveada, o tran- de controle de fontes chaveadas de alta potência
sistor responsável pelo controle da corrente prin- (100 a 120W), sendo indicado para televisores,
cipal trabalha em regime de plena conduçã'o ou aparelhos de som, gravadores de vídeo, computa-
corte, de modo a não haver um estado intermediá- dores, etc. (figura 2)
rio em que potências elevadas sejam dissipadas. Na Este circuito oferece uma grande faixa de ope-
plena condução, o produto tensão coletor-emissor ração e alta estabilidade de tensão a grandes varia-
pela corrente é baixo, enquanto que no corte, o ções de carga e tensão de entrada. Seu "Iead fra-
produto em questão é praticamente nulo (Ic = 0\ me" proporciona baixa resistência térmica. Devi-
(figura 1). do ao alto grau de integração, tornou-se possível
a minimização dos componentes externos. Dentre
as características externas são destacadas:
TRANSISTOR DE - Capacidade de excitação direta do transistor
COMUTAÇÃO RÁPIDA l
VENT.
de otência (1 ,5A)
SAíDA - Baixa corrente de partida
- Corrente de excitação proporcional à corren-
tt solicitada
DI
.n..nn. ---Proteção contra sobrecargas .
CONTROl i'Ja figura 3, temos um diagrama de blocos,
equivalente a este integrado.
Nas tabelas a seguir são dadas as característi-
FIGURA I
cas elétricas deste circuito integrado.

Num circuito típico como o da figura 1, tanto o


transistor utilizado, como os elementos que vão
excitá-Io devem ter características especiais. As-
sim, para o caso dos transistores, suas característi-
cas devem ser especiais, dada a velocidade de co-
mutação e as intensidades de corrente envolvidas.
Por outro lado, integrados de excitação especiais
reunem desde os elementos que terminam a velo-
cidade de comutação até o sensor de variação da
tensão de saída, que mantém a mesma no nível
desejado.
Focalizamos neste artigo alguns destes compo-
nentes com suas principais características. Mais
informações sobre os mesmos podem ser obtidas
diretamente com os fabricantes.
FIGURA 2

IDA4600 (ICOTRON)
O IDA4600 é um circuito integrado desenvol-
vido especialmente para operar como elemento

~AIO/86
TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO V 9 - 16 TIP 12V

CORRENTE DE ALIMENTAÇÃO Lg TIP 15mA

SINAIS DE ENTRADA

>
PULSO-DRIVE HORIZONTAL (PICO A PICO) 11
11,8
5VV V
40mA
0°/0
6.7V
V3-16(ppl 9S-±O.6
<
TlP
TIP
TIP
°/.
<
PULSO DE FLYBACK I"Vl1-16
M M
(CORRENTE DE OEFLEXÃO DIFERENCIADA]
V10V2 --16(ppl
16
VA LO R PICO -A-PICO
6
TENSÃO EXTERNA DE REFERÊNCIA

SINAIS DE SA(DA

CICLO ATIVO DO PULSO DE SA(OA

TENSÃO DE SAíDA PI 10 <20m A (VALOR DE PICO)

CORRENTE DE SAíDA (VALOR DE PICO]

TABELA .I

TROLE

""~
BASE Y L
STANDBY

11 1
DA
O ETETOR
I
DAII
C
CONTROLE
DE CO
GATI"ZERO"
LHO
CONTROLE
DE REFERENCIA
INIBiÇÃO
_
I
UNIDADE
L ETO R
EXTERNO
TENSÃO
DE LO'GICO
SOBRECARGA
I
CORRENTE
DE
AMPLl~~CADOR
DE I
~
• OPERAÇÃO

TENSÃO
EM
SIMULADOR
I
I OETETOR DE

9 - Entrada do amplificador de
controle, detetor de so-
1 - Comutação de corrente de
base brecarga e operação em
stand-by
2 - Saída do amplificador de 10 - Entrada do simulador de
Corrente de base
corrente de coletor
FIGURA 3 3 - Alimentação 11-GND
4-GND
12-GND
5-GND
13-GND
6-GND
7 - Saída de tensão de refe- 14 - Entrada do inibidor e gati-
lhO externo
rência
15-GND
8 - Entrada do detétor de zero
16-GND

22 REVISTA SABER ELETRÔNICA


TDA2581 - TDA2581Q (Philips)
LIVROS TÉCNICOS
o circuito integrado em questão é projetado
005-COMPtNDIO DE RADIO (LANÇAMENTO) •.•.•...• Cz$ 70.00
para excitar fontes chaveadas, como por exem-
OD9-TELEVISIIO PRIITICA •.•.•.•...•.•.••.•.•.•• Cz$ 85.00
plo as usadas em etapas de deflexão horizontal
de televisores. As principais características do cir- 010-0 TRANSISTOR •.•.•.•.••..••.••.••.•.••.•• Cz$ 50.00

cuito são: 011- TV A CORES SEM SEGREDOS .•.•.•.•.•.••.•.• Cz$ 150.00

015-A8C DAS ANTENAS .•.•.•.•.••..•..•.•.••.•. Cz$ 40.00


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ou muito baixa 042-MOTORES ELETRICOS .•....•.•...••..•.••..• Cz$ 40.00
Na figura 5, temos o diagrama interno (em blo- 052-0 SELETOR DE CANAIS .••....•.....•.•.•.•. Cz$ 30.00
cos) deste integrado.
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DO TOA 2571

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ATIVO COM> O.4v ATIVO COM <9.4 V

> d.7V 6

FIGURA 5

24 REVISTA SABER ELETRÔNICA


><
Suas principais 11V
12V
15mA
40mAtip
0%
5V
11,8V
6,7V
98±<
tiptip
tip e 0,6%
características são: V9-16
111M
V2-16
V3-16
V10-16
Ig
Vll-16M
Ô

Fatores
Pulso
Pulso do de do ciclo(pico-a-pico)
excitação
fly-back ativo (pulsos)
horizontal
Tensão de alimentação

TL497A (Texas Inst.) TIPL760/A TIPL763/A (Texas Inst.)

o TL497 A incorpora, numa simples pastilha, Nos circuitos de fontes chaveadas em que a
todas as funções ativas requeridas para a constru- velocidade de comutação deve ser alta, transisto-
ção de uma fonte chaveada: uma referência de res de características especiais devem ser empre-
1,22 volts, um gerador de pulsos, um comparador gados nos casos de maiores correntes. Na figura 9,
de alto-ganho, um sensor-limitador de corrente temos um circuito típico de aplicação para se ob-
com comutador, um diodo de captura e um tran- ter corrente maior, com um transistor comutador
sistor de poência para ligação série. de potência.
Na figura 6, temos seus circuito equivalente.
14 13 12 11 10 9 8
Na figura 7, temos a identificação de seus ter-
minais.
Na figura 8, temos um circuito típico de aplica-
ção deste integrado apresentando as seguintes ca-

I
racterísticas: FIGURA 7
Tensão de entrada 15 V
Tensão de saída 5 V
Corrente de saída' 200mA
Ripple menor que 1%
23
74!56
I V. +
--,
6 RI

RCL L
v.

14 13 10 18

R2

I
I
I
I
I
I 1.22 V
1

L 3 2 4

I TL497_A_.a---t--1S-
1.. -L ..l
~CI I
-=
FIGURA 6

MAlo/a6 25
, R 390~ H

= 45~F
FIGU RA e

R2
lK2

Os transistores da série TI P L da Texas, de cha-


veamento rápido, se destinam justamente a este TI PL763 (invólucro TO·218)
tipo de aplicação, tendo as seguintes característi-
cas:
IC ...........•................. 8A
TIPL760 (invólucro T02201 VCEO 350V
VCBO 800V
IC 4A Pt(máx)a 250C ., , 120W
VCEO 375V
VCE (sat) a IC = 8A 2,5V
VCBO 800V
Pt (máxl a 250C 80W Chaveamento (carga indutiva) tsv = 3 us
txo = 0,75 us
VCE(sat)a IC=4A 2,5V
Chaveamento (carga indutival , tsv = 3 us
txo = 0,75 us
TIPL763A (invólucro TO-218)
TIPL760A (invólucro T0220)

IC •.....•.................... 4A IC 8A
VCEO 420V VCEO 400V
V CBO ........•............. 1000V VCBO 1000V
Pt(máx) a 250C •.............. " 80W Pt(máx) a 250C 120W
VCE(sat) a IC = 4A 2,5V VCE(sat) a IC '" 8A 2,5V
Chaveamento (carga indutíba) tsv = 3 us Chaveamento (carga indutiva) ., tsv = 3 us
txo = 0,75 us txo = 0,75 us
TIPL763

350 ~F

l,2K
TL497 A

TEMPOS REAIS: te = 20~ •• v. = 5V

Is=2,5A
to= 80~"
ti=10~ •• P. =12,5W
f = 9.1KHz FIGURA 9

26 REVISTA SABER ELETRÔNICA


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rísticas anotadas por todos que necessitam deste tipo de componente para seus projetos eletrônicos.
Estas lâmpadas são disponíveis tanto em invólucros com base rosqueada, ou tipo baioneta, como tam-
bém em terminais paralelos. Na figura 1 damos os diferentes tipos de lâmpadas disponíveis com suas di-
mensões.

4,a±l,Omm
3.8 ± l,Omm

I] rj
rrrl·~~~
r:16±lmm-j E

_I
9±lmm

r-i '"
[~J E E
/

E
E -+1 E '"
'"
~ Ó Ó
+1 +t
o
g Ó
LNE-38 '"
-L-
NE-48
NH-38 NH-48
NE-90 NB-90 NT-16 NS-38 NS- 48

FIGURA 1

Mais informações sobre estes produtos podem ser obtidos escrevendo para:

Indústria de lâmpadas Sadokin


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Resistores de Filme Metálico de Uso Geral

A Constanta, divisão da Philips do Brasil, fabrica duas séries de resistores de filme metálico para uso
geral com dissipações máximas de 0,33W e 0,50W. As dimensões reduzidas, eficiente desempenho, além
das extraordinárias características inerentes aos resistores de filme metálico, como o menor coeficiente
de temperatura, menor ruído e excelente estabilidade, possibilitam sua utilização em circuitos onde a
miniaturização seja essencial. Na figura 1 temos as dimensões desses resistores.
Dados Técnicos Resumidos
Faixa de valores 1 ohm a 1 Mohm
Tolerância dos valores resistivos ± 5%
Máxima dissipação à Tamb = 700C SRF25 - 0,33 W
SRF30 - 0,50 W
TenSão limite SF R25 - 250 Vrms
SF R30 - 350 Vrms
Coeficiente de temperatura < 240 ppmJOC
Ruído 0,1 pVIV

28 REVISTA SABER ELETRÔNICA


21
1 0.1
MIN
0.6
2.5
3.5
A dMAX
1.0
8.5
1.0
DADOS MECÂNICOS
LMÁX6.5
DMÁX I dimensões em mm )
SFR30
SFR25

r'T'~'ll
-r I ..
00
Valores segundo aTIPO
série E-24
10 13 18 24 33 43 56 75

11 15 20 27 36 47 62 82

12 16 22 30 39 51 68 91

FIGURA 1

Informações sobre estes e outros componentes da Constanta podem ser obtidas no seguinte endereço:

Constanta - Divisão da Philips do Brasil Ltda.


Av. Brig. Faria Lima, 1735 - 8? andar
CEP 01451 - São Paulo-SP

Progswitch - Programador de energia-


A BYTESS apresenta o Progswitch - um aparelho que controla circuitos elétricos através de um reló-
gio digital com 18 memórias, que permite programar dias da semana, horas e minutos em que cada uma
das suas 4 chaves deverá ser ligada ou desligada. Suas características são:

• Cada chave tem sua programação independente.


• As memórias disponíveis podem ser distribuídas entre as chaves segundo a escolha do usuário.
• Cargas de qualquer potência podem ser controlada - através de mÓdulos de potência fornecidos
pela própria BYTESS Digital.
Dentre as possíveis aplicações sugerimos:
• Controle de aquecimento: fornos, estufas e caldeiras.
• Equipamentos de Refrigeração: ar condicionado, câmara frigorífica.
• Máquinas elétricas, bombas, sistemas de sinalização, simuladores de presença, sistemas de irrigação,
equipamentos de laboratórios, etc.

Características elétricas:

Alimentação 110/220 V AC
Consumo 10 watts mais a carga a ser controlada
Saídas 4 (cada uma com 400 watts)
Número de memórias . > ••••••••••••• ( ••••••••••••••••••••••••••••••••••• 18
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Dimensões da caixa L160 x H206 x P130 mm
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usando, um rádio de FM, de carro ou
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este sistema pode ser usado nas mais di- Pot. Musical 65 a 180 watts; Sensibil.
versas aplicações práticas, como: aber- C"Z$ 275,00 900mW RMS; Sinal/Ruído maior que
tura de portas de garagens; fechaduras 80dB; Resp. Freqüência 20 a 80kHz;
por controle remoto; controle de grava- Distorção inf. a 0,07%; Imp.Entrada
dores e projetores de slides; controle 47k; Imp. Saída 8 ohms., Não acompa-
remoto de câmaras fotográficas; acio- nha fonte.
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amperes; etc. Formado por um receptor Cz$ 267,00
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mentação de 6V, 4 pilhas pequenas, AMPLIFICADOR ESTÉREO 50W
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1) 420 kHz a 1 MHz (fundamental);
2) 840 kHz a 2 MHz (harmônica);
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TV. Este instrumento permite o teste com 40% de profundidade. Atenua-
direto de estágios P. componentes para ção duplo, o primeiro para atenua-
localizar defeitos. efetuar ajustes de li- ção contínua e o segundo com ação
nearidade, pureza. convergências dinâ- desmultiplicadora de 250 vezes. O in-
jetar de sinais fornece 2V pico a pico, Contém o mesmo material do CK-2 e
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Sinal p/Rádio Freqüência e Efeito 189 - AP - CCE - BO 50/60 - Apostila
de Campo C~$ 33.60 Técnica C·$ 14.40
153 - GT - National - Alto Falantes e 190 - AP - CCE - CR 380C - Apostila
Sonofletores C.$ 27.60 Técnica Cl$ 14.40
153 - GT - National - ST-S4, RS-M226, SL-OL 1 191 - AP - CCE - MS 10 - Apostila
SU-V5 e SB-G410 C~$ 33.60 Técnica Cz$ 14.40
172 - CT - Multitester - Técnicas de 192 - MS - SANYO CTP - 6723 - Manual
Medições C1$ 39.60 de Serviços Cz$ 24.00
173 - AP - CCE - CM 880 Auto Rádio - 193 - GC - SANYO Gui a de consertos de TV EM
Apostila Técnica C~$ 14.40 CORES (LINHA GERAL
174-AP- CCE - SS 150 System - Apostila DE TV) Cz$ 27.60
Técnica Cz$ 14.40 194 - GT - NATIONAL - Forno de Microondas
175 - AP - CCE - VG 2800 Video Game - - NE 7660B Cz$ 19.20
Apostila Técnica Cz$ 14.40 195 - AP - CCE - MX 6060 - Apostila
176 - AP - CCE - SHC 5800 3 em 1 - Apostila Técnica CI$ 14.40
Técnica CI$ 14.40 197 - AP - CCE - CM 520B - Apostila
177 - AP - CCE - DLE 400 Rádio relógio - Técnica C/$ 14.40
Apostila Técnica C.$ 14.40 198 - AP - CM 990 - Apostila
178 - AP - CCE - TS 30 Secretária Eletrônica Técnica CI$ 14.40
Apostila Técnica CZ$ 14.40 201 - ES - SONY - TV Colorido Importado
179 - ES - Sony - Diagramas esquemáticos - Vai. 1 CI$ 54.00
Áudio CZ$ 62.40
180 - AP - CCE- SHC 6600 - Apostila ESPECIFICAÇÃO DOS CÓDIGOS:
Técnica Cz$ 14.40 CT = Curso Técnico
181 - AP - CCE - SHC 6000/6000B/7000/8000 AP = Apostila Ténica Específica do Fabricante e do
Apostila Técnica Cz$ 14.40 Modelo
182 - AP - CCE - PS100/PS100B/ - Apostila
Técnica Cz$ 14.40 ES = Coleção de Esquemas

~"
ESQUEMÃRIO DE TV PRETO E BRANCO
Edição com toda a linha de TVs preto e branco, incluindo os mais recentes lançamentos.
Com este manual, o técnico terá um guia prático, que lhe indicará o diagrama esquemático
a ser utilizado no reparo do aparelho, incluindo também os guias das placas de circuito im-
presso e os valores de tensões nos principais pontos.

CI$ 40.00 mais despesas postais

ESQUEMARIO DE TV EM CORES
Neste esquemário constam todos os diagramas esquemáticos dos receptores de TV em cores
fabricados pela Philco até o momento, incluindo também os guias das placas de circuito im-
presso e os valores de tensões nos principais pontos.

mais despesas postais

OS PEDIDOS DEVEM SER ACIMA DE C4 100.00


ATENCAO NAO ESTAO INCLUfDAS NOS PREÇOS AS DESPESAS POSTAIS.
Video Técnica
Por: Epg. Davíd Marco Rísník

PROBLEMAS DE SINCRONIZAÇÃO em E LEMENTOS de imagem que são enviados


DA IMAGEM SEQÜENCIALMENTE na forma de LINHAS
DE VARREDURA. O conjunto destas linhas de
Vamos abordar nesta edição um dos problemas varredura é que dão origem à imagem na tela do
que mais "incomoda" o telespectador quando ele . receptor. Para "complicar" mais ainda esta situação,
está atento ao seu programa favorito, e a imagem requisitos técnicos impõem que estas linhas
começa a "tremer", rolar para cima ou para baixo, de varredura sejam INTERCALADAS a cada var-
ou transformar-se em barras pretas diagonais redura completa da imagem.
características da ausência de sincronização Dissemos que a transmissão da imagem é do
horizontal. Muitas vezes estes sintomas são corri- tipo seqüencial, porém,é indispensável que o "trans-
gidos pelo simples reajuste dos botões de sincro- missor" INFORME ao "receptor" em qual ins-
.nismo HORIZONTAL e VERTICAL, porém tante deve ser iniciada a varredura das linhas
existem casos em que a solução não é tão simples e como deve ser realizado o intercalamento. Este
assim, exigindo um "exame" no interior do apa- é o motivo de existirem os PULSOS DE SINCRO-
relho. Para dar inecio a este tema, vamos rapida- NISMO PARA DEFLEXÃO.
mente recordar qual é a finalidade da SINCRONI- Esta sincronização é executada em duas etapas:
ZAÇÃO e como ela é feita. a sincronização HORIZONTAL que demarca o
inecio da varredura de uma linha, e a sincroniza-
SINCRONIZAÇÃO PARA QUE SERVE ção VE RTICAL que demarca o infcio da varredura
de um CAMPO, sendo que chamamos de "campo"
Sincronizar dois sitemas significa impor que o conjunto de linhas que são concluedas do topo a
eles ATUEM de forma exatamente idêntica. base da tela. A formação integral de uma cena
Assim, por exemplo, em mecânica quando é neces- é composta por dois campos, cujas linhas de var-
sário que dois eixos executem movimentos sfncro- redura são intercaladas. A figura 1 mostra estes
nos eles devem ser acoplados de uma forma a não conceitos que foram examinados até agora.
permitir "escorregamento" assim como é feito Por tudo isso, você já pode perceber que se
entre o eixo do motor e o eixo do controle 'das vál- houver qualquer problema nos circuitos de sincro-
vulas: eles são acoplados por engrenagens ou cor- nização, a imagem não se fixará na tela, apresen-
reias dentadas que não escorregam entre si. Em ele- tando problemas de instabilidade vertical - sincro-
trônica, especificamente em televisão, também nização vertical deficiente, ou problemas de
existem SINAIS ELÉTRICOS que dever atuar exa- instabilidade horizontal - deficiência na sincro-
tamente em SINCRONISMO com os sinais origi- nização horizontal.
nais gerados pela emissora de TV. Como exemplo Os pulsos de sincronismo de deflexão ocupam
podemos citar o SINCRONISMO DE DEFLE- uma posição bem definida dentro do sinal de vedeo,
XÃO que desempenha um papel fundamental de maneira a facilitar para o receptor a sua locali-
na RECOMPOSIÇAO da imagem. zação. Chamamos de NIVEL MAIS DO QUE
Durante a transmissão, uma imagem não e PRETO a porção do sinal de vedeo que está
enviada como um "todo" mas é decomposta "acima" do nevel de tensão que produz a ausência

INíCIO DO TRAÇADO
(SINCR.VI

LINHA DE

INiCI~1
TRAÇADO
(SINCR. H)
VARR~DURA I~TRAÇADO
DO

FIM DO TRAÇADO
SISTEMA DE VARREDURA
FIGURA 1

34 REVISTA SABER ELETRONICA


de brilho na tela - ou sinal preto. Os pulsos A figura 2 demonstra o detalhe referente a
de sincronismo de deflexão ocupam o nCvel largura dos pulsos de sincronismo de deflexão.
mais do que preto do sinal de v Cdeo e são distin- Você pode perceber, então, que o pulso de sincro-
guidosum do outro pela LARGURA. Assim, padro- nismo vertical é aproximadamente 23 vezes mais
nizou-se para os pulsos de sincronismo vertical largo do que o pulso de sincronismo horizontal.
uma largura igual a três vezes o período de uma É esta diferença de largura entre estes pulsos
linha de varredura horizontal, ou seja: 3 x 63,5 que possibilita ao receptor identificar corretamen-
'" 120,5us, e para os pulsos de sincronismo hori- te cada um deles.
zontal uma largura de 0,08 vezes o perCodo de uma
linha de varredura horizontal, ou seja: 0,08 x 63,5
= 5,08us.

I
VERTICAL
AS
HORIZONTAL
LARGURAS .'
DOS ENTRE
PULSOS ,
COMPARATIVA
3H SINCR.
,I ,

L J
O

FIGURA 2

IDENTIFICANDO OS PULSOS Assim, os pulsos horizontais não possuem


DE SINCRONISMO largura suficiente para produzir uma carga no capa-
citor, e portanto são bloqueados pelo circuito inte-
No receptor o pulso de sincronismo vertical grador. A figura 3 mostra um circuito desse tipo.
deve ser encaminhadoaoOSCI LADOR VERTICAL, Para separar os pulsos horizontais utilizamos
e o pulso de sincronismo horizontal deve ser enca- um circuito chamado DIFERENCIADOR. O cir-
minhado ao OSCILADOR HORIZONTAL. É a cuito diferenciado r é também formado por um
presença destes pulsos de sincronismo que possi- resistor e um capacitor, só que em configuração
bilita "amarrar" a freqüência destes osciladores do oposta a do circuito integrador e com valores
receptor na exata freqüência e fase dos osciladores diferentes. A constante de tempo do circuito in-
de deflexão da estação que deram origem à decom- tegrador é feita de tal forma a só dar passagem a
posição da imagem, garantindo assim a correta pulsos com pouca largura. Assim, os pulsos verticais
"composição" da cena. são impedidos de atravessar o circuito diferencia-
Como já foi dito, a identificação dos pulsos de dor. A figura4 mostra um circuito deste tipo.
sincronismo é possível pois eles apresentam Os circuitos DIFERENCIADOR e INTEGRA-
LARGURAS DIFERENTES. Para separar os pul- DOR são alimentados diretamente pelo sinal pro-
sos verticais, utilizamos um circuito chamado veniente do estágio SEPARADOR DE SINCRO-
INTEGRADOR. O circuito integrador é formado N ISMO. O estágio separador de sincronismo é
por um resistor (R) e por um capacitor (C) cuja composto, na maioria dos circuitos, por um único
CONSTANTE DE TEMPO é feita de tal forma transistor polarizado na região de corte, e opera
a somente dar passagem para os pulsos com longa como um circuito grampeador para o sinal de
duração.
R

CIRcuiTO INTEGRADOR.

~~fl
L
OFERECENDO PAS-
sAGEM SOMENTE AOS

_ o-----I=:-~ PULSOS
RA
DE
SUFICIENTE.
LARGU-

-
R

JL ~

~ T--~ SAíDA NULA


FIGURA 3

MAIO/86 35
tempo R1/C1 e R2/C2. Através do potenciômetro
R2 é possível ajustar esta freqüência livre.
AJUSTE DA FREQüÊNCIA VERTICAL.

JL-~ O período livre (sem sincronização) do osci-


lador vertical deve ser sempre MAIOR do que 16,66
mseg. para possibilitar a sincronização. Conforme

CIRcuiTO DIFERENCIADOR
+B
FIGURA 4

vídeo, permitindo somente a amplificação dos pul-


sos de sincronismo por estarem situados na região
mais do que preto. Na figura 5 está ilustrado um
circuito típico desse estágio.
A esta altura você já pode acompanhar o seguin-
te raciocínio: Como os pulsos de sincronismo
horizontal e vertical são extraídos de um mesmo
circuito - o estágio separador de sincronismo -
é evidente que se este estágio apresentar um pro-
blema, bloqueando a passagem do sinal, o sintoma
a ser produzido afetará tanto a sincronização hori-
zontal como a sincronização vertical.
BASE DE 01

SINCRONIZAÇÃO VERTICAL

Os pulsos de sincronismo vertical são aplicados


DI RETAMENTE sobre o oscilador vertical, SIN-
CRONIZANDO O início de cada ciclo.
Para melhor fixar este conceito vamos admitir
um oscilador vertical constituído por um multivi-
rador conforme ilustrado pela figura 6. A constante
COLETOR DE 02
de tempo fornecida por C1 IR 1 é responsável
pelo período do RETRAÇO (retorno de feixe
na tela). enquanto que a constante de tempo for-
necida por C2/R2 é responsável pelo período do PERíODO DO
RETRAÇO
TRAÇO (período em que o feixe é ativo na tela).
Os períodos de traço e retraço devem corres-
ponder a exata freqüência de varredura vertical I,
que é de 60 Hz ou um período total de: 1160 '-
I
. -'I
= 0,01666 segoou 16,66 mseg. PERIODO
Na ausência dos pulsos de sincronismo, a fre- DO TRAÇO

qüência do oscilador vertical é dita LIVRE, isto EXEMPLO DE OSCILADOR VERTICAL


é ela corresponde exatamente às constantes de FIGURA 6

+B
INTEGRADOR
-------------1
1

Rl I
V

, I
ESTÁGIO SEPARADOR
: Cl ....i- :
-- ~ DE
Gu~Do
SINCRONISMO
PELOS
SE-
cIRcui-
,__ =- -_-_- ~ ~ -=4--_:
01 , •• - - ---II TOS DE INTEGRAÇÃO
H E D! FERENCIAÇÃO
SAiD~
DE VíDEO
I
I.
I
I FIGURA 5
1- _. _
DIFERENCIADOR

36 REVISTA SABER ELETRÓNICA


demonstra a figura 7, o pulso de sincronismo MÁTICO DE FREQUÊNCIA, ou abreviadamente
"força" a condução de Q1 antes de concluir a des- C.A.F. Uma sincronização direta, onde os pulsos
carga de C2, produzindo assim um período exato de sincronismo é que determinam o período
de 16,66 mseg. do oscilador, causaria muita instabilidade na ima-
Agora você já pode compreender que, se o gem, uma vez que os ruídos de alta freqüência
período livre do oscilador vertical for igualou tem facilidade de atravessar o circuito diferenciador
menor do que 16,66 mseg., o pulso de sincronismo e produzir falsos disparos mais comuns do que no
não poderá atuar no circuito e a imagem irá caso do vertical.
"rolar" para cima ou para baixo. O circu ito de C.A. F. é basicamente um COMP A-
RADOR de pulsos que fornece como saída um
sinal DC com amplitude proporcional ao erro en-
contrado. É este sinal DC que controla a freqüên-
cia do oscilador horizontal, processando a sua cor-
reção. Filtros com constantes de tempo adequadas
fazem com que o sinal DC de controle não conside·
re a presença de ruídos esporádicos que poderiam
LIVRE
"enganar" o horizontal.
Pela figura 8 você pode acompanhar as explica-
ções de funcionamento do circuito C.A.F. dito
SIMÉTRICO. Neste circuito são utilizados pulsos
de sincronismo simétricos, isto é um com polari-
PULSO DE SINCRONISMO
dade positiva aplicado através do capacitor C2 ao
diodo D2 e outro com polaridade negativa apli-
cado através de C1 ao diodo D1. Observe que os
diodos D1 e D2 estão em série e que no centro desta
união é aplicado um sinal dente-de-serra obtido
pela integração de um pulso do fly-back. Os
componen'tes R3 e C3 constituem o circuito inte-
grador para dar origem a esta forma de onda dente-
I
I de-serra (referência do CAF), Os resistores R1 e
I R2 formam a carga dos diodos D1 e D2, sendo
I que por estes resistores é que será retirada a tensão
r
r-----j _ I PERIODO
. SINCRONIZADO: 16.6 m/S89. contínua de contr()le para o ()scilador horizontal.
PROCESSO DE SINCRONIZAÇÃO Quando o pulso de sincronismo coincidir exata-
FIGURA 7 mente com o centro da rampa de retraço do ho-
rizontal, (nível zero) ambos os diodos estarão
SINCRONISMO HORIZONTAL conduzindo igualmente e a tensão resultante de
controle será também igual a zero. A figura 9
Como a freqüência horizontal é bem mais ele- demonstra esta condição, que equivale a uma cor-
vada do que a freqüência vertical, o processo de reta sincronização horizontal. Por outro· lado,
sincronização horizontal não é direto como no quando os pulsos de sincronismo não coincidirem
caso anterior, mas sim através de um sistema de com a região central da rampa de retraço, haverá
correção média conhecido por CONTROLE AUTO-

01 N
I ~ ~A PULSO DO
FLY- 6ACK

02
FIGURA 6

Jl
SINCR. ~2

R5
R4
SAíDA
SINAL
CONTROLE
DE
DE

TC4
CIRcuíTO DE CAF SIMÉTRICO

MAIO/86 37
R3

CORRETA SINCRONIZAÇÃO HORIZONTAL SAíDA DE


TENsÃO DE
CONTROLE

I R2
I
-- -t---OV
I
I TENSÃO
I
I DENTE - DE - SERRA
I

Jt I
SINCRONISMO

FIGURA 9
.,

um desbalanceasnento de condução entre os


diodos D1 e D2 que acarretará uma saída de CIRcuíTO DE CAF ASSIMÉTRICO
tensão contínua positiva ou negativa dependendo FIGURA 11
da posição relativa dos pulsos (figura 10). Esta
tensão de controle irá então corrigir a freqüência
foi mencionado no início, muitas vezes poderão
do oscilador horizontal para retornar a situação de
ser resolvidos por um simples reajuste da freqüência
equilíbrio. O resistor R4 em conjunto com o
horizontal ou vertical dependendo do caso. Quando
capacitor C4 atua como filtro passa-baixa, evitan-
não estiverem acessíveis pela parte externa do
do a penetração de ru ídos de ocorrência rápida.
receptor, esses ajustes, (trim pots) deverão ser lo-
A principal desvantagem dos circuitos de
CAF simétrico é a necessidade de pulsos de sincro- calizados no circuito, próximos aos respectivos
nismos simétricos (em oposição de fase). osciladores. Uma grande parte dos defeitos apresen-
tados nos osciladores está relacionada a estes trim
A figura 11 exibe um circuito típico de CAF
assimétrico, muito utilizado nos receptores de TV pots, que sob o contínuo agente térmico do apa-
por necessitar de somente uma polaridade do pul- relho, sofrem desgastes mecânicos (dilatação/
so de sincronismo. Os diodos D1 e D2 do circuito oxidação) que interrompem definitivamente o cir-
de CAF (simétrico ou assimétrico) devem possuir cuito, ou pior ainda: provocam defeitos inter-
mitentes no sincronismo. Nestes casos a sua subs-
características elétricas rigorosamente idênticas,
e por isto constituem aquilo que chamamos de tituição deve ser_obrigatória.
PAR CASADO. Hoje, estes diodos já são encontra-
dos em um único encapsulamento, facilitando a Cursos Práticos
sua substituição quando necessária.

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FIGURA 10 de RF, oscilosc6plos, pesquisadores de sinais, gerado-
res de barras coloridas, etc.

CONCLUSÃO Visite'nos, assista aulas sem compromisso e comprove


a eficiência do nosso sistema de ensino.
A grande maioria dos modernos receptores de
TV não incluem no painel frontal os ajustes de Infs. na ESCOLA ATLAS DE RÁDIO E TELEVISAo
freqüência vertical ou horizontal, devido a alta AV. RANGE L PESTANA, 2224 - BRÁS
estabilidade dos circuitos osciladores. Entretanto FONE: 292-8062 - SP
isto não significa que estes receptores não apresen- MATRrCULAS ABERTAS
tarão problemas de sincronização, que como já

38 REVISTA SABER ELETRÔNICA


SEMICONDUTORESDE POTÊNCIA - TEXAS Seqüência da Série iniciada na Rev. No. ~62/Abril - 1986

TRANSISTORES DE POT~NCIA - (TO - 218)

Em continuação à esta série, daremos nesta edição os Transistores de Potência em invólucro TO-218,
além de Darlingtons para chaveamento rápido. Antes, porém, teremos algumas explicações sobre os ter-
mos usados nas especificações de tais transistores, segundo o próprio manual Texas.
IC - contfnua - Este termo se refere à máxima corrente contfnua que pode circular no terminal de
coletor (C) do transistor ..

V CEO(E)- com
emissor é a Otensão
terminalmáxima
de basequeaberto
pode ser aplicada entre o terminal de coletor (C) e o terminal de
(desligado).
VCBO - é a tensão máxima que pode ser aplicada entre o terminal de coletor (C) e o terminal de
base (B) com o terminal de emissor aberto (desligado).
Pt (máx) - é a potência total máxima que o transistor pode dissipar em condições normais de fun-
cionamento. Pode ser dada como a soma dos produtos de todas as correntes de entrada pelas tensões,
ou seja:

ou

I Ptot = VBE x IB + VCE x IC I


O valor é expresso para uma temperatura de invólucro de 250C, já que este valor decresce à medida
em que a temperatura sobe.
hFE- é a relação de transferência direta estática para configuração de emissor comum, ou popular-
mente o "ganho" do transistor. É a relação que exist'3 entre a corrente de coletor e a corrente de base
que a causa. Este valor é expresso sob determinada condição de funcionamento, ou seja, sob certa corren-
te de coletor (Icl e sob certa tensão entre o coletor e o emissor (VCEI. Os valores em torno de 1000
revelam que se trata de um transistor Darlington.
fT (m(n) - é a freqüência de transição. É dada pelo produto do módulo (magnitude) da relação de
transferência direta (gfe) para pequenos sinais em curto-circuito, e a freqüência de medida na qual esta
freqüência é suficientemente alta para que o módulo de (hfe) decresça em aproximadamente 6dB por
oitava. Outra maneira de expressar é dizer que se trata da freqüência em que o ganho para pequenos si-
nais cai abaixo de 1.

Aplicações Recomendadas - Possrveis Complementares - Invólucros e Informações Adicionais:

TIP51 - TIP52 - TIP53 - TIP54 TIP55A - TIP56A - TIP57A - TIP58A


Transistores NPN de sil (cio de potência para al- Transistores NPN de sil (cio de potência para al-
ta tensão com alta energia direta e inversa projeta- ta tensão com alta energia direta !1inversa, projeta-
dos para usos industriais e comerciais. Invólucro dos para aplicações em ignições e fontes comuta-
TO-218. das. Invólucro TO-218.

V I
..•.••. TEXASEI.F.TR(\NI(,O~
N STIlORUM EN TOS
MRASII. I.TllA. Rua PHS Leme.524.7.' anda' São Paulo CEP 05424_ T.I.IOII.:815.8188 T.I.x: (ott)30498
SEMICONDUTORES DE POTÊNCIA - TEXAS Seqüência da Série inicUida na Rev. No. 162jAbril -- 1986

BU124 aplicações em amplificação e comutação de alta


Transistor NPN de silício de potência para apli- velocidade. Complementares: TIP35 a TIP35F.
Invólucro TO-218.
cações em comutação e TV. Invólucro TO-218.
TIPL761 - TIPL765A
TIP3055
Transistores NPN de silício de potência para
Transistor NPN de silício de potência para am-
chaveamento rápido. Aplicações em comutação
plificação de potência e comutação de alta veloci- de cargas indutivas de alta tensão. Invólucro
dade. Versão plástica do 2N3055. Invólucro TO-218.
TO-218.

TIP35 - TIP35A - TIP358 - TIP35C- TIP33 - TIP33A - TIP33B - TIP33C -


TIP35D - TIP35E - TIP35F TIP33D - TIP33E - TIP33F

Transistores NPN de silício de potência para Transistores NPN de silício de potência para
aplicações em amplificação e comutação de alta amplificação e comutação de alta velocidade. Com-
velocidade. Complementares: TIP36 a TIP36F. plementares: TIP34 a TIP34F. Invólucro TO-218.
Invólucro T0218.
TIP14Q - TIP141 - TIP142
TIP34 - TIP34A - TIP348 - TIP34C-
TIP34D - TIP34E - TIP34F Transistores NPN de silício Darlington de po-
tência para ampl ificação. Complementa res: TI P145,
Transistores PNP de sil ício de potência para TIP146, TIP147. Invólucro TO-218.
aplicações em amplificação e comutação de alta
velocidade. Complementares: TIP33 a TIP33F. In- 8U180 - 8U180A
vólucro TO-218.
Transistores NPN de silício Darlington para al-
TIP145 - TIP146 - TIP147 ta tensão. Recomendado para aplicações em comu-
tação e amplificação. Invólucro TO-218.
Transistores PNP de sil ício de potência Dar-
lington para amplificação e comutação. Com-
plementares: TIP140, TIP141 e TIP142. Invólu- TIP160 - TIP161 - TIP162
cro TO-218. Transistores NPN de silício Darlington de po-
tência para aplicações em ignições eletrônicas. Al-
TIP2955 ta tensão e alta energia direta e inversa. Invólu-
Transistor PNP de sil ício de potência para am- cro TO-218.
plificação de potência e comutação. Invólucro
TO-218. TIPL762 - TIPL762A
Transistores NPN de sil ício de potência para
TIP36 - TIP36A - TIP368 - TIP36C-
chaveamento rápido, indicados para comutação
TIP36D - TIP36E - TIP36F
de cargas indutivas de alta tensão. Invólucro
Transistores PNP de sil ício de potência para TO-218.

COLETOR EM CONTATO COM O DISSIPADOR


_14.47_
I 13,46 I
COLETOR_ $_..1
7.87 15.74
14.73
BASE-~
EMISSOR- 7,37 It

MONTAGEM EM SUBSTITUiÇÃO
j~~~1
3,30 0,89
AO TO-3 2.79 0,38

3,12
2,79

PONTOS DE MEDIDAS
(DIMENSÃO TO-3J
~ DE TEMPERATURA
11.17 f
10,671
5.71~.
5.21
-I ~-c;~~DIA
-j -1,39 ~\ 4,82 RAO
1,14 4,31
TODAS AS DIMENSÕES EM MILíMETROS 3 TERMINAIS

'V TEXAS
•••. I N ST IH.RUM
EUTRt'\!'lIros ""ASII. EN
I.TOA TO S RlII P•• ltIM. 524.7.° llIdIl São PIUIo CEP 05424. rlllfolle:815-61H TIII.: (011)314911
SEM/CONDUTORES DE POTJ!NC/A - TEXAS Seqüência da Série iniciada na Rev. No. 162/Abril - 1986

TRA NS ISTORES D E POTÊNCIA

(TO- 218)
hFE
MHZ
43
15
4
VCE334100
VMIN.340
3 100
4080
V
50
Máx.
IC80
120
V125
120
Invólucro
6080
40
200
60
16025
W
10080
20080
8080
16080
18080
140
80
60
160
125
60
180
100
80
40 40
160
1001
125
140
120
VCBO 10 NPN
10
10
25PNP
3A
Min.
Polaridade
125
8Cont(nua
80
25
15
25.
Vceo A a 250C Pt (Máx.)
fT

." TEXAS INSTRUMENTOS


ELETRÓNICOS DO BRASIL LTDA. Rua Paes leme. 524.7.· Indlr São Paulo CEP 05424 - Telelone:815-6166 Telex: (011)30498
SEMICONDUTORES DE POTÊNCIA - TEXAS Seqüência da Série iniciada na Rev. No. 162/Abril - 1986

TRANSISTORES DE POTÊNCIA

(TO - 218)
hFE
2
4V
MHZ
MIN.
VCE
2,2Máx.
10
43
4 VIC
70
100
400
350
450
100
250
1
350
320
100
380
300
200Invólucro
250
380
300
400
4
150
VCBO
2,5
0,3
2/2 V
160
000
70
W
10
10
500
1000
60
80
35050
320
350
100
80
601Polaridade
30
10
125
20 Contínua
Min.
15
00
125
100
125
100
8
50 3PNP
NPN
25
15
10
10
10
NPN
NPN*
Vceo
7,5 5 **
A45400
PNP 350
320 A a 26°C Pt (Máx.) fT

( *) DARLlNGTON

.1.1.1.
~ TEXAS IN STRU
EI.F.TR(\NICOS MLTOA.
00 BRASIL ENTOS Rua Pall l.m., 524.7 .• andar 510 Paulo CEP 05424- T.I.fone:815.8186 Tal•• : (Ot\)3~98
SEMICONDUTORES DE POTÊNCIA - TEXAS Seqüência da Série iniciada na Rev. No. 162jAbril - 1986

TRANSISTORES DARLlNGTON - CHAVEAMENTO RÃPIDO

TO
218
Tsv • ••
A0,75
32
V
33Carga
8
44
80
10040
80
V
800
120
48
420
100
350
4
376
400
800
1000
6a
120
0,5
0)5
375 8
84
0' VTxO(Us)
61000C
2,5
2,5
(Us) IC NPN
,--
VCEO
Polari-
Indutiva
Vce
Pt (Máx) W 25!>C
(Sat)
Invólucro 220
Ic
VCBO P= Chaveamento
TO
PNP
100!>C
Invólucro

TRANSISTORES - CHAVEAMENTO RÃPIDO

• •
- 218
10
TO A10
28
a80
70
V
Tsv(Us)
150
120
282
32
80V
322
Carga
0,45 20,32
200
150VIC
1000C
VCEO
100~C
VCBOPt
dadeInvólucro
Vce
NPN
Indutiva (Sat) .
Chaveamento
TxO(Us)
(Máx) 220
APolari-W IC
25~C
Invólucro
TO

-li TEXAS INSTRUMENTOS


ELF.TR()NI('OS [)O BRASil. I.TDA. Rua PM' l.ma. 524 • 7.· 'náI, Sio Paulo CEP 05424' T.lefone,1115-8188 T.I•• : (011) 3049ll
Edwaldo G. Guimma

LIMPADOR DE PONTA DE SOLDA

A empresa SWISSTEC está lançando no Bra-


sil o limpador de ponta de solda "clean-o-point",
aparelho destinado à limpeza de pontas de solda
dos ferros de soldar usados para aparelhos ele-
trônicos. É também destinado a reparadores de
rádio 'e de televisão, hobistas de eletrônica,
laboratórios e oficinas de soldagem de compo-
nentes. O sistema funciona colocando-se a
ponta do ferro de soldar na fenda da tampa

girando
entre os a dois
velocidades
rolos de diferentes,
esponja. Estes
friccionam
rolos,
suavemente a ponta, limpando-a e limpando-se
entre si. A carcaça é de material plástico de alta
resistência, contendo um motor elétrico de 220V
com sistema liga/desliga. Maiores informações:
Swisstec Tecnologia e Comércio de Compo-
nentes Eletr-ônicos Ltda. Av. Brig. Paria Lima,
1667 - 7C?andar - Conjs. 715/716 CEP 01452
- Saõ Paulo - (011) 815-4790.

CAIXAS ACÚSTICAS REVOLUCIONÁRIAS

Já estão disponíveis no mercado brasileiro


uma nova geraçaõ de sistemas acústicos total-
mente revolucionários. Trata-se de caixas
acústicas planas, que naõ necessitam de auto-
falantes. O sistema é totalmente novo e naõ
possui similar no país.
Os Transdutores Planos BES, lançados no
Brasil pela AST Eletrônica Ltda., possuem
qualidade sonora incomparavelmente superior
aos sitemas convencionais de projeção sonora;
além disso, os Transdutores BES possuem algo
que nenhum outro sistema pode conseguir:
omnidirecionalidade, isto é, ao invés do som ser
dirigido para uma só direçaõ, como ocorre nas
caixas acústicas convencionais, ele vai para todas
as direções, como se o som saísse diretamente
do instrumento.
O §istema é taõ espetacular, que a revista.
MECANICA POPULAR, publicada pela Editora
Saber, preparou uma matéria especial sobre
ele. Esta revista estará em breve nas bancas
e os Transdutores Planos BES poderão ser
conhecidos com maior profundidade. Naõ perca.
Maiores Informações sobre os Transdutores
podem ser obtidas pelo fone (011) 421-5625
coma AST Eletrônica Ltda., em Alphaville.

MAIO/86 47
CONSOLE PARA DEFESA A~REA

Continua em franca operação, em Curitiba, em Curitiba, visando a cobertura completa da


o primeiro console "inteligente" AMC-901 região sul do Brasil. Os consoles AMC-901
da Elebra Telecon S.A. O console, que usa são chamados de "inteligentes" por permitirem
tecnologia da Thomson francesa, está sendo ao operador, através de seus processadores,
usado pelo Centro Integrado de Defesa e continuar a operaçaõ de tráfego mesmo em caso
Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA), de falha no computador central, ou outros equi-
que é uma instalação militar dedicada a manter pamentos do Centro de Defesa Aérea. Maiores
a segurança de vôo das aeronaves civis e mili- Informações: Elebra Telecon S/A - Rua
tares em sua área de captação. Cerca de Bogaert, 326 - CEP 04298 - São Paulo - SP.
vinte sistemas AMC-901 estão sendo instalados Fone (011) 272-4255.

FITA ISOLANTE LORENZETTI

A Lorenzetti, complementando sua linha de


produtos de baixa tensão, lança no mercado sua
Fita Isolante 66, fabricada com dorso plástico
vinílico e adesivo à base de borracha.
Segundo a Lorenzetti, o novo produto. {lten-
de a todas as normas de segurança, evitando
propagaçaõ de chama e o ressecamento com o
passar do tempo. A nova fita isolante pode ser
encontrada em rolos de 10 a 20 metros, exclu-
sivamente na cor preta.

48 REVISTA SABER ELETRÔNICA


KIT DE ACESSO A VIDEOTEXTO RSVTD

A Renzi Eletrônica, empresa voltada para a vem com o programa em eprom (dispensando
área de telecomunicações, projetou um kit que gravador K-7), na saída do micro e ligar a linha
permite acesso aos sistemas de videotexto para telefônica ao modem. Segundo a Rensi, o
os computadores da linha Sinclair, chamado aparelho é dirigido especialmente a diretores de
RSVTD-01. empresas, que poderão obter rapidamente dados
O programa do kit foi homologado pela econômicos, como cotaçaõ da bolsa de valores,
'7'elesp e pela Microdigital dentro das normas de cereais, cotaçaõ de dólar, reserva de passagens,
rigoroias que são necessárias a este tipo de apa- assinaturas de jornais, compra de livros, etc.
relho garantindo ao usuário uma segurança de Também pode ser obtido saldo bancário, extra-
100% na informações recebidas e transmitidas. tos e outras informações da área de Home Ban-
Para instalar, basta conectar o interface, que já king.

ORELHINHA CRESCE EM VENDAS

Continuam expandindo-se as vendas do 7 horas e meia de uso ininterrupto. O Orelhinha


último lançamento da EMBRACOM Eletrô- está sendo vendido pelo reembolso postal
nica S.A., o Orelhinha. Como o próprio nome ao preço de Cz $ 208,00. Maiores Informações
sugere, o Orelhinha adapta-se com facilidade à para compra podem ser obtidas com: Saber
orelha, por meio de uma haste semicircular. Seu Publicidade e Promoções (Utilize formulário na
peso é de 20 gramas e a bateria tem duração de página 87 desta revista).

Atenção: As notícias para esta seção devem ser acom· pondência deverá ser dirigida a: Eaitora Saber
Ltda. - Central de Dados SE - Av. Guilherme
p'anhadas, preferencialmente, de fotos, cromos ou
ilustrações e, quando tratar·se de produtos, também Cotching,608 - lq andar - CEP 02113 - São Paulo
de suas especificações técnicas. Textos e fotos rece· a/c - Edwaldo G. Guimma.
bidos pela editora não serão devolvidos. Toda corres·

MAIO/86 49
74193 54,00 BB105G ... 54,00
74195 .. 51,20 SBI06 .54,00 CAPACITORES ELETROLíTICOS DE ALU-
74196 51,20 BSI19 6,60 MíNIO
74197 .. 24,00 8B204 33,40
74198. 80,00 8BI17 .33,40 uF 16V 2SV 40V 63V
DlODOS
74199 .. 121,40 B8405G .. 5,40 I60V 630V 0,22 2.00
74221 .... 80,00 SZX29 90,00 0,33 2.00
IN4001 1,20 22 pF 1.20 1.50
74246. 132,40 BZX61 .30,00 1.20 1.50 0,47 2.00
I N4oo2 .. 1,20 47pF
74259 136,00 BZX70. 100,00 1.80 0,68 2.00
IN4003 .. 1,20 56pF 1.20
74265 43,20 BZX75. 52,00 1.20 1.80 1,0 2.00
I N4004. 1,40 68pF
74279 52,00 BZX75 .52,00 1.80 1,5 2.06
IN4005 .. 1,40 82pF 1.21
74283 43,20 BZX79. 4,40 1.80 2,2 2.20
lN4006 1,60 100pF 1.21
74290 88,00 BZX7936 B75 ... 6,00 1.21 2.00 3,3 2.40
4007 ... 1,60 120pF
74293 88,00 BZX79 2V4 4V3 4,40 1.21 2.00 4,7 2.00 2.80
IN4009 .. 1,601 150pF
74365 48,60 BZX79 4V7 C33 4,40 2.00' 6,8 2.05 2.80
IN414S 1,20 180pF 1.21
74367 78,00 BZX79 C36 el5 .. 5,60 10 2.00 2.20 2.40 3.00-
IN4150 .. 2,00 220pF 1.21 2.00
75108 52,00 BZXS7 23,00 1.40 2.00 15 2.08 2.30 2.50 2.90
IN4)51 1,90 270pF
74247 94,60 SZYS8. 6,00
1.40 2.15 22 2.20 2.70 3.00
I N4152.. 2,00 330pF
74COO 54,00
IN4154 .. 1,90 390pF 1.40 2.15 33 2.30 2.50 2.80 3.30
74CI0 .27,00 ZENER "1/2W" 1.40 2.15 47 2.40 2.65 3.60
IN4446 2,40 470pF
74C20. 40,00 1.40 2.15 68 2.60 2.80' 3.50 4.00
560pF
74C76 40,00 100
74C83 .81,00
IN444S
IN4936 2,40 12,4V
44,00 36Vo 75V33V° .4.60
5.10 680pF 1.40
1.40
2.15
2.40 220
2.80
3.32
3.05
4.30 5.30
5.70
7.50
lN5391 14,60 820pF
74C90 162.00 IK 1.40 2.40 330 4.00 4.70 6.30 9.80
I N5399 29,40 MINI TRIMPOT
74C93 162,00 lK2 2.40 470 4.78' 6.00 8.20 10.30
lN5400 10,80 1.80
74CI62 81,00 HORIZONTAL 2.40 680 6.00 6.80 10.20 12.03
1N5402 10,SO lK5 1.80
74CI73 97,20 010,Omm 2K 1.80 3.30 1000 7.51 8.60
I N5403 10,80
74C905. 324,00 2K2 2.00 3.30 1500 9.70 11.40
! N5404 18,00
74C918 324,00 1N5405 18,00 looR à 4M7 ... 2.70 2K7 2.20 3.30 2200 11.00 20.70 31:40 62.60
74C926 594,00 3K3 2.20 3.70 3300 11.80.
IN540ó 18,00 MINI TRIMPOT
74C938 594,00 lN5407 18,00 3K9 2.20 3.70
74Hoo 27.00 lN5408 18,00 VERTICAL 4K7 2.20 3.70 "CAPACITORES"
74H21 32,40 IN5758 24,00 010,Omm POLIESTER
74H30 32,40 1N5761 24,00 METALIZADO
74H50 32,40 BRloo 30,00 looRà4M7 .. 2.70
74H53 32,40
CAPACITOR CERÂMICO DISCO "EPOXI"
BR10! 30,00
74H55 27,00 lpFX500V 0.90 150pFX5OOV ..•..... 0.60 1K x 400V 1.30
D2202 18,00 TRANSISTORES
74H62 27,00 GT32 14,00 1,5pFX5OOV 0.90 180pFX5OOV 0.60 2K2X400V 1.30
74H71 27,00 T1P 1,8pF X 5OOV 0.90 220pF X 5OOV 0.60 2K7 X 4ooV 1.30.
V413 14,00
74H72 40,00 TIP29 13.50 2,2pF X 5OOV 0.90 270pF X 500V 0.60 3K3 X 4ooV 1.30
BY206 26,00
74H73,. 40,00 I N3S93 480,00 TIP29A 14.45 2,7pF X 500V 0.90 330pF X 5OO~ .. 0.60 3K9 X 400V 1.30
74LQ2 lN1169 80,00 3,3pF X 5OOV. 0.90 390pF X 5OOV 0.60 4K7 X 4OOV 1.30
TIP29B----15.80
74L20 3,9pF X 5OOV 0.90 470pF X 500V 0.60 5K6 X 400V 1.30
1N5060 27,00 TIP29C m 16.90
74L30 4,7pF X 500V 1.00 560pF X 5OOV 0.80 6K8 X 400V .. 1.30
MR501 12,00 TIP30 ----- ! 5.42
74L72 40,00 5,6pF X 5OOV 1.00 680pF X 500V 0.80 8K2 X 4OOV 1.30
f,,'R502 12,00 TIP30A --- 15.42
74L85 162,00 6,8pF X 500V 1.00 820pF X 5OOV 0.80. 10KX4ooV 1.30
MR1188 190,00 TIP 30B --- 17.80
74$02 11,00 8,2pF X 5OOV 1.00 I KpF X 5OOV. 0.80 12K X 400V .,.1.40
BYXIO 12,00 TIP30C---- 19.30
74503 38,00 IOpFX5OOV 1.00 1K2pFX5OOV 0.91 15KX4ooV 1.40
BY164 80,00 TIP31 n -- 14.00
74510 32.00 12pFX5OOV 1.00 lK5pFX500V 0.91 18KX400V 1.40
IN60 3.20 TIP31A - -14.90
74$ 1\ 27,00 15pF X 5OOV O 70 I K8pF X 500V 0.91 22K X 4OOV. 145
lN825 59,00 TIP3IB----14.90
74$ 15 32,00 l~i916. 1,60 18pFX5OOV 0.70 2K2pFX5OOV 0.91 27K X 250V 1.40
TIP3IC----17.70
74520 29,60 22pF X 5OOV .. 0.70 2K7pF X 500V 091 33K X 250V 1.45
IN916A 1,60 TIP32------ 16.15
74522 27,00 27pF X 5OOV c. J. 70 3K3pF X 500V 1.00 39K X 250V 1.50
IN916B ),60 TIP32A --- 17.10
74530 32,00 AAI16 15,00 33pF X 500V 0.70 3K9pF X 500V 1.20 47K X 250V 1.60
TIP32B-- - 18.40 56K X 250V 1.60
74532 21,60 AA!)7 15,00 39pF X 5OOV 0.80 4K7pF X 25V 0.70
TIP32C---- 20.20
74538 54,00 47pl X 500V 0.80 1OKpF X 25V 0.70 68K X 250V 1.65
AAIl9 .15,00 TIP33------ 47.80
74$40 32,40 56pF X 5OOV 0.82 22KpF X 25V 0.90 82K X 250V 2.05
AAZ15 . 35,00 TIP34--- -- 52.80
74564 32,40 68pF X 5OOV 0.82 33KpF X 25V .. 090 looK X 250V 2.20
AAAZI8 27,00 TIP35-- - 9605
74$74 82pF X 5OOV .. 1.05 47KpF X 25V .. 090 120K X 250V 250
AAY10 390,00 TIP36------102.60
74585 loopF X 5OOV 0.60 68KpF X 25V 1.10 150KX250V 2.80
AA Y39 390,00 TIP4! ------ 19.50
745138 67.60 120pFX5OOV. 0.60 looKpFX 25V 1.10 180K X 250V 3.20
OA85 .. 4,60 TIP4IA ----19.50
74$139 67,60 220K X 250V .... 3.81
OA90 4,60 TIP41B 22:40
745140 '62,00 OA95 4,60 TIP41C . .22.40
74$ 157 70,00 OA202 24,00 SUPORTES PARA PILHAS 5 P-SA 4 pequenos c/col-
TIP42 .22oo SP-16 3 grandes 00 compri-
74$ 174 81,00 BA100 .... 14,80 chetes 12.80
TIP42A .2290 SP-ll 4 grandes paralelos do {aberto} I 1.20
745195 81.00 BAI4S .. IS,oo SP-ST 4 pequenas c/termi-
TIP42B .25.20 dUQS e duas 21.15 SP- 17 4 grandes 00 compri-
745241 148.00 BA216 2,20 TIP42C .27.80 SP-12 6 grandes "EM PÉ" da (aberto) 11.55 nais 12.80
74$244 151,20 BA217 .. 2,20 TIP47 18.52, SP-6 A pequenas tipo CA-
p/PHILlPS .... 32.45 SP-18 4 9,ondes "EM PÉ"
745283 162,00 BA2lS .2,20 TIP48 20.06' NOA ..... ' 16.80
745288 85,00 SP-13 4 pequenas p/PHI- p/PHllIPS 32.45
FDH400 5,40 TIP49 21.05' lIPS "beiro rio" c/fios 9.40 SP-l 2 pequenos c/fios . SP-8 6 pequenas 16.80
745571 206,00 7.20 SP-9 4 médios paralelos
BA219 2,20 TIP50 24.051 13-A 4 pequenas p/PH 1-
75108 52.00 BA220 2,20 TIPll0 18.10' duas e duas, mesmo lado ..
75109. LIPS "beira rio" c/colche- SP~4 4 pequenos plrádios
78,00 BA221 2,00 TIPI20 24.40 NISSEI RP 22 (2 Ix) e RP 31 20.20
75492 tes 13.30
47,80 BA222 .. I,SO TIPI21 26.50 S P-l O 6 médias parolelos
SP-14 grande 9.40 (3 Ix)M 11.20
76001 41,00 BA314 .. I,S2 TIP122 29.15 três O três, mesmo lodo ..
76477 SP-15 2 grandes 00 compri- SP-S 4 pequenos c/fios.
135,00 BA3i5 1,70 TIP125 27.33 8.90 21.15
76643 da (aberto) 10.35
54,00 BA316 .. 1,70 TIPI26 29.32
76651 54,00 BA317 1,75 TIP127 33.08
76810 .54,00 BA318 1,80 TIP2955 54.70
TBPI85030 232,00 TIP3055 4775
BAVIO. 2,30
TBPl B5A030 126,00
BAVI8 2,35
TBP245A I O. 292,00 POTENCIÔMETROS FAÇA SUA ENCOMENDA INDICANDO A QUANTIDADE E O
BAVI9. 2,42
75452 46,00 PREÇO UNITÁRIO DE CADA COMPONENTE,
BAV20 2,47 ROTATIVOS
MC509C 111,00
BAV21 2,52 16mm e 23mm
MC5241 111,00 BAW21a 4,00 LINEAR sI ch. cI ch.
Mel05G. 142,00
BAW21b 4,20 100R A 10M. 16. 10 27.20
Mel17 142,00 8AXI2 4,30
Mel77 89,00 BAXl3 4,60
Mel84 .89,00
BAX16 4,60 CONSTAN7A
MC877 110,00 I?ESI:::,7ORES
BAXI7. 4,60 CARiJONO
MC889 54,00 BAX18a 2,11
MC1310. . 42,00
Of124. 4,30
MCI314
MCI339
108,00
SI,OO
OFI28
Of161
1,60
15,60
1/8W5%(lRà ]().A) .. O 26
2W 10%{O,H!à9Rl)
5W5%(O.lRô lK)
2.30
2.50
~U8L1KIT
MCI351 .SI,OO OF173 16,00 5%(11(1 à 81(2) .4.00 Caíxa Postal 14.637 - CEP 03633
MCI431 162,00 Kf99321 3,00 IOW5%(O,22R62K21440
MCI455 SI,OO
MC I 458-8 .. 35,00
KF85229 3,00 5% (2K4 à 27K) 6.50 São Paulo - SP
BAY10 90,40 15W5%(O,33RÓ2K2) 7.10
MC1488 .. 6S,00 5%(2<4639<) 9.60
BAY96 ... 6oo,00
MCI489 6S,00
8A243. 3,80 2OW5%(O.4762K2) 6.05 ATENÇÃO: pedido m(nimo C%S100,OO
MCI496P 58,00
MC1550.
SA244 3,80 5%(2K4656<) 13.20 Não estão inclu(das nos preços as despesas postais.
IOS,oo BA370 56,00
08S PEDIDO MiNIN'O PARA
MCI590. 324,00 118W- 20 Pf.ÇAS
BA102. 6,60
MC1670. .SI,OO
BB105B 54,00
.~

~'J\~:T" 0Ili!' ~-, ~ lIiI "",,~~ i~~ _~

Erros, grandezas e unidades foram os assuntos da lição inicial de nosso curso. Naquela
oportunidade demos alguns elementos fundamentais para a compreensão das lições se-
guintes que entram num campo mais prático.
Assim, já nesta lição veremos como funcionam os galvanômetros, os instrumentos bá-
sicos de todos equipamentos analógicos de medida, e como são usados na medida de cor-
rentes, tensões e resistências.

2.1 - O galvanômetro

o principal tipo de instrumento analógico usa- Na figura 2 temos uma visão em corte do siste-
do em medidas elétricas é o galvanômetro de bobi- ma de bobina móvel, mostrando pormenores do
na móvel, também conhecido como instrumento pivô de apôio da bobina, a própria bobina e as mo-
de Ar,sonval. Ias espirais.
Este gavanômetro, ou instrumento magnetoelé- Pela sua sensibilidade e por outras característi-
trico de bobina móvel, consiste num sistema em cas, este instrumento é o mais usado na realização
de medidas elétricas precisas.
que uma bobina pode movimentar-se entre os pó-
los de um imã permanente movimentando uma Alguns desenvolvimentos neste sistema têm le-
vado a instrumentos com características excepcio-
agulha.
nais.
A deflexão da agulha será proporcional à inten-
sidade da corrente que circula pela bobina. Confor- Assim, existem tipos em que o cilindro é exte-
me podemos ver pelo desenho, o imã permanente rior, ficando o imã permanente no interior.
Com isso obtém-se características melhores co-
praticamente envolve o instrumento concentrando
suas linhas de força num campo uniforme onde se mo por exemplo maior ângulo de movimentação
localiza a bobina móvel. Esta bobina é apoiada da agulha que chega aos 270 graus (escala circular),
maior imunidade a campos magnéticos externos
em eixos, normalmente dotados rubis para dimi-
nuir o atrito e que também servem de terminais de e menor espaço ocupado.
Na mesma classe dos instrumentos de bobina
ligação, para a passagem da corrente. figura 1
No sistema existem molas espirais que têm por móvel, que são instrumentos magneto elétricos,
finalidade fornecer uma força contrária à deflexão, existem outros, que entretanto são menos usados
linear de modo que a movimentação da agulha se- em aplicações eletrônicas por diversos motivos.
ja proporcional à força do campo magnético pro- Dentre os outros tipos de instrumentos destaca-
mos:
duzido pela bobina e conseqüentemente à corren-
te. - Instrumentos de imã móvel
Observamos também o ajuste da posição de ze- - Instrumentos diferenciais - logômetros
ro da agulha que é uma pequena alavanca que atua
sobre o sistema móvel mecânico. - Instrumentos de ferro móvel

52 REVISTA SABER ELETRÓNICA


figura 1

1 -Imã
~ - Tambor
~ - Peça Polar
~ - Bobina
6 - Eixo
7 - Ponteiro
a- Mola
9 - Contra-peso
1b - Ajuste

figura 2

4 - bobina
5 - Suporte
6 - Pivô
7 - Ponteiro
8 - Mola
9 - Contra-peso
10 - Ajuste

MAIO/86 53
Em aplicações em que a precisão não é tão im- 2.3 -- Como medir correntes, tensões e
portante -- como por exemplo fontes de alimenta- resistências
ção para uso popular (reguladores de TV), voltí-
metros para a rede -- os instrumentos de ferro Os instrumento~ de bobina móvel são típicos
móvel, pelo seu baixo custo são bastante empre- medidores de corrente, pois a deflexão da agulha
gados. figura 3 é proporcional à intensidade da corrente que cir-
cula por sua bobina.
Por este motivo, os galvanômetros de bobina
móvel são especificados em termos de correntes
de fundo de escala, ou seja, a corrente que causa a

movimentação máxima ou total da agulha.


Isso leva a duas denominações mais importan-
tes para estes instrumentos: microamperímetro e
miliamperímetro. O microamperímetro tem uma
corrente de fundo de escala expressa em microam-
peres e o miliamperímetro tem uma corrente de
fundo de escala expressão em miliamperes. Assim,
um microamperímetro de 0-200 A ou simples-
J1.

mente 200 A é aquele que precisa de uma cor-


J.L

FIGURA 3 rente de 200 J.LApara que a agulha vá até o fundo


da escala, conforme mostra a figura 5. Quanto
mais baixo o valor da corrente de fundo de escala
2.2 - Tipos de galvanômetros de um instrumento, mais sensível ele é. Assim, um
Os galvanômetros de bobina móvel são os mais microamperímetro de 0-200 J1A é mais sensível
que um miliamperímetro de 0-lmA pois lmA cor-
sensíveis e mais precisos, sendo usados em instru-
responde a 1000 J1 A que é um valor ma ior que
mentos de medida para laboratórios, aplicações in-
dustriais nas classes de 0,5 a 2%. 200' J.LA.
São instrumentos mais caros, mas suas caracte- A sensibilidade de um instrumento é muito
rísticas compensam plenamente sua utilização em importante, pois quanto maior ela for, menor é
diversos tipos de equipamentos. a sua influência na medida que está sendo exe-
Já, os instrumentos de ferro móvel são menos cutada. Podemos comparar a sensibilidade de um
precisos, e não possuem uma escala linear. Tais instrumento ao tamanho de um termômetro, na
instrumentos são usados em aplicações em que a medida da temperatura da água de um recipiente.
precisão de indicação não seja grande, como por Se um termômetro for grande (pequena sensi-
exemplo em classes acima de 5%. bilidade) precisando de muito calor para chegar ao
É importante notar que a linearidade da escala equilíbrio, ele afeta muito mais a temperatura da
de um instrumento deste tipo pode ser fator deci- água que está sendo medida do que um termôme-
sivo na sua escolha. tro pequeno (maior sensibilidade).
Um instrumento terá uma escala linear quando A partir de um galvanômetro de bobina móvel
uma mesma variação de corrente corresponder' a podemos medir não só correntes como também
uma mesma movimentação da agulha em qual- outras grandezas elétricas. Vejamos como isso é
quer ponto da escala, ou seja, as divisões são feito:
iguais, conforme mostra a figura 4.
Os voltímetros de ferro móvel feitos com ins- a) Medida da corrente
trumentos deste tipo, por exemplo, possuem esca- Para medir a intensidade da corrente num cir-
las não lineares, conforme sugere a figura.
cuito, devemos ligar o instrumento de modo que
toda a corrente circule por ele. O circuito deve,
portanto, ser interrompido e o instrumento (mi-
, 2 3 4 liamperímetro ou microamperímetro) intercalado,
conforme mostra a figura 6.
0~--+-7-_/ Observe entretanto, que partindo do fato de
ESCALA que a corrente é a mesma em todos os pontos de
LINEAR um circuito fechado, podemos intercalar o galva-
nômetro antes ou depois do componente no qual
se deseja saber a corrente ..

20 Veja que a introdução do instrumento neste


circuito significa uma soma de resistência. A
O~O conseqüência é que a corrente final do circuito
fica reduzida, havendo portanto uma introdução
ESCALA de um erro.
NÃO
LINEAR FIGURA 4

54 REVISTA SABER ELETRÔNICA


POTENCIOMETRO 47 K

FIM DA ESCALA
( 200 P A )

PIL HA
1.5V

FIGURA 5

Se o instrumento tiver um fundo de escala que


não alcança a corrente que queremos medir, de-
vemos ampliá-Io. Para isso, usamos um recurso
importante: trata-se da ligação de uma resistência
SIM BOLO DO INSTRUMENTO de derivação ou Shunt que é colocada em parale-
lo.
Se o instrumento só "alcança" 1 mA e quere-
mos medir uma corrente de lOmA (novo fundo de

l
escala),ligamosem paralelo um Shunt que seja res-
ponsável pelo desvio de 9mA, conforme mostra a
M 01GAÇÃO "ANTES" figura 9.
O cálculo do valor de um Shunt envolve o co-
I • nhecimento da resistência da bobina móvel do
instrumento (miliamperfmetro ou microamperf-
CIRCUITO metro) e também da corrente do fundo de escala.

-
OU CARGA A fórmula é:

I M

~ LIGAÇ A-O" DEPOIS"

Onde: Rs resistência do shunt (ohms)


FIGURA 6

corrente de fundo de escala


Se a corrente real é dada por I ::: V IR onde I do instrumento ( '11 A ou mA)
é a intensidade, V a tensão no circuito e R a resis-
tência que ele apresenta, com a introdução do ins- ::: nova corrente de fundo de es-
cala (J.i,A ou mA)
trumento, a corrente passa a ser 12 ::: V/(R + r)
onde r é a resistência do instrumento.
A corrente indicada é portanto menor que a resistência do instrumento
real. (ohms)

MAIO/86 55
r------------l I
: R i )!...J I Onde: R é a resistência.multiplicadora em ohms
Ri é a resistência interna do instrumen-
I to em ohms
I
I I V é a tensão de fundo de escala dese-
v L .J jada em volts
I é a corrente de fundo de escala do
R
instrumento usado em amperes
o CJ
CORRENTE A
V=IR+RjII2
-
SER MEDIDA
-

v
- r CORRENTE
DESVIADA
EXCESSO DEb
SHUNT

SHUNT DE UM
12<1 v= R. I INSTRUMENTO
COMUM I RESIS-
FIGURA 7 TÊNCIA DE NI-
CROMO)

b) Medida de tensão
FIGURA 8
A medida de tensão é feita levando-se em con-
ta que o estabelecimento de uma ddp num circui-
to é responsável pela circulação de uma corrente.
Assim, uma tensão provoca a circulação de uma
corrente num microamperímetro ou miliamperí-
metro que é proporcional ao seu valor. Entretan-
to, como as tensões que geralmente devem ser me-
lamA
• 10 mA

didas são altas em relação à resistência muito baixa


do instrumento, é preciso ligar em série com o
mesmo uma resistência limitadora ou multiplicado-
res, como é chamada neste caso .
. Vamos supor que temos um miliamperfmetro
cujo fundo de escala seja de 1 mA.
Se quisermos medir uma tensão de 10 volts
-- 9mA R.

FIGURA 9
com este instrumento, ou seja, transformá-Io
num voltímetro de 0-10V, o que devemos fazer?
Pela lei de ohm, vemos que, para circular com
10V uma corrente de 1 mA, ocircuito precisa apre-
sentar uma resistência de:
R = V/I
R = 10/0,001
R = 100000hms
Bastará então ligar em série com o instrumento
uma résistência que, somada a sua resistência inter-
na, resulte nestes 10000 ohmsl .
Uma fórmula simples para calcular a resistência
10V
multiplicadora seria então:

V- Ri.1 FIGURA 10

56 REVISTA SABER ELETRÓNICA


o voltlmetro deve ser usado ligando-se de modo A cada corrente corresponde uma resistência
a ser estabelecida a diferença de potencial que deve que pode ser calculada diretamente pela lei de ohm.
ser medida entre seus extremos. Se for medida
uma tensão, a ponta de referência deve ser ligada
1 r = V/I - Ri I
no ponto apropriado, conforme sugere a figura 11.
Onde: R é a resistência medida
V é a tensão da fonte interna
I é a corrente assinalada
Ri é a resistência interna do instrumento
que deve ser descontada.
VOLTíMETRO

--~/ 4.2 - Modo de funcionamento


instru mentos
dos

v R '=
Rc
M
I
I
I
-0- V
A posição de funcionamento do instrumento é
muito importante em alguns casos sendo indicada
uJ I no próprio painel.
Na figura 13 temos alguns destes símbolos.

COMPONENTE NO
QUAL MEDIMOS A TENSÃO FIGURA 11

POSiÇÃO HORIZONTAL OBRIGATÓRIA

c) medida de resistência POSiÇÃO VERTICAL OBRIGATÓRIA

Para medir resistência partimos do seguinte


princfpio: estabelecendo-se uma ddp entre os ex-
tremos de uma resistência a corrente circulante POSiÇÃO INCLINADA (450 POR EXEMPLO)
vai depender de seu valor e esta corrente pode ser
medida.
Temos então o circuito básico da figura 12.
A fonte interna (pilha) estabelece a tensão na FIGURA 13
resistência que deve ser medida e a escala do ins-
trumento é calibrada diretamente em termos de
resistência.

1
O próprio tIpo de instrumento, no que se refe-
re ao funcionamento,é também dado por uma sim-
bQlogia toda especial que é mostrada na figura
14 e que aparece nos painéis. ou escalas.

M1 RX QUESTIONÁRIO
I ZERO Adj

--
J

I
+ I 1. Qual a finalidade da mola espiral num gal-
I
vanômetro de bobina móvel?
B1

RESISTÊN~R
ESTÁ SEND~UE
O
I
2. Qual é a corrente de fundo de escala de um
MEDIDA
miliamperfimetro de 0-200 uA?

3. Que shunt devemos ligar a um miliamper(-


metro de 0-1 mA para que ele possa medir
correntes de 0-100 mA?
FIGURA 12
4. Como devemos ligar num circuito um mili-
amperímetro?

MAIO/86 57
5. Que resistência multiplicadora devemos ligar
em série com um microamperímetro de
0-100 uA para medir tensões até 10V sendo Respostas da lição anterior
sua resistência interna 100 ohms?
1. - 2,5
2. Volt
6. Com uma bateria de 3V um microamperí- 3. 1 200 pF
metro indica 10ÜJ.JA na medida de uma resis- 4. PI/2
tência. Sendo 200 ohms sua resistência 5. 1 350000 000 Hz
interna, qual é a resistência medida?

o 1
qa DE
E
ELLFEIN
IMÃOU çÃO
TROSTÁT
TRO
ERRO OINÃM
MO'VEL
ICO
MÓVEL
DIFERENCIAL ICO

1
FIGURA 14

<Q>
+

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A falta de determinados componentes em nos-
so mercado é, certamente, o principal obstaéulo
ao desenvolvimento e montagem de muitos proje- AMPlIFIC.
tos interessantes. As dificuldades impostas à im- 1
portação, ou mesmo proibição total, impedem
que, por vias legais, cheguem ao consumidor com- PRÉ - AMPLlFIC.

ponentes que resultem em projetos inéditos, de in-


teresse didático ou que possam servir de base para AMPlIFIC.

novos desenvolvimentos tecnológicos. O resultado 2

(mesmo existindo industrias que suprem o merca-


FIGURA 1
do de componentes básicos) não é suficiente para
satisfazer a necessidade de novidades, de compo-
nentes dedicados que permitam a realização de
projetos à altura dos países mais avançados no se- Placas de Circuito Impresso
tor. O leitor Luis Alberto Moraes dos Santos, de
Esta é uma situação que não depende de nós, Santo Antonio de Jesus-SA, nos pede o projeto da
mas sim de uma pressão maior dos leitores que placa de circuito impresso do capacímetro digital
estão ligados à eletrônica, e que devem pensar da revista 159.
agora em termos de um novo Brasil também nes- Infelizmente, na edição de projetos dos leito-
te setor. Vamos fiscalizar também o mercado de res, não damos o desenho de todas as placas, mas
componentes e exigir que este acompanhe os no- somente de algumas. As placas devem ser projeta-
vos tempos em que vivemos. das pelos próprios leitores, que devem ter conheci-
Passamos a seguir, a responder cartas de leito- mentos para isso e também recursos. Os testes de
res: funcionamento que fazemos são em proto-board,
Ligação Paralela de Amplificadores daí não termos condições de atender a estes tipos
de pedido.
O leitor EDIVALDO GONÇALVES DA SIL-
VA, de Nova Dias D'Avila, nos pergunta se um Interruptor Noturno
pré-amplificador pode ser usado para excitar ao
mesmo tempo diversos amplificadores. O leitor Silmar Fernandes de Lima, do Rio de
Podemos dizer que um pré-amplificador comum Janeiro-RJ, montou o interruptor noturno do li-
pode, sem problemas, excitar dois amplificadores vro Circuitos & Informações - I (pág. 68) e está
que devem ser ligados conforme mostra a figura 1. tendo problemas com seu funcionamento. O SCR
Para uma quantidade maior de amplificadores, "estoura" depois de certo tempo e a lâmpada acen-
deve ser usado um circuito distribuidor de som, co- de com brilho reduzido.
mo o que é dado na figura 2, sugerido pela Texas O brilho reduzido da lâmpada é normal, pois o
Instrumentos em seu manual de circuitos integra- SCR é um controle de meia onda. Uma possibilida-
dos lineares. de seria ligar na entrada do circuto uma ponte, e
Etapas idênticas podem ser ligadas em paralelo outra seria aumentar a corrente conduzida com o
para aumentar ainda mais o número de amplifica- uso de um capacitor eletrol ítico, ronforme mostra
dores excitados. a figura 3.

MAIO/86 59
1M

SAlDA A
+Vcc

4
l~F

ENTRADA

SAíDA B

+Vcc

SAI DA C

FIGURA 2

Este capacitor deve ter aproximadamente 20 Não existe propriamente o led desenhado do
IJ.F para cada 100 watts de lâmpadas. emissor de Q1 à trilha central da placa. Deste pon-
O fato do SCR "estourar" pode ser percebido to sai uma linha comum que vai aos anodos de
em sua carta, pois o leitor usou um TIC106 para todos os leds. Os sinais de entrada vão aplicados
100V apenas. O SCR deve ter uma tensão de ope- nos pontos A e B, e o resistor que consta como
ração de pelo menos 200V, se sua rede for de R21 é na realidade R2.
110V, e de 400V, se sua rede for de 220V. Para o
caso do MCR, deve ser o MCR106-4 na rede de
110V ou MCR106-6 para a rede de 220V. Deve
também ser previsto que para correntes acima de
400 mA, o que significa em torno de 40 watts
de lâmpadas na rede de 110V, o aquecimento do
SCR ocorre. Sua montagem deve ser feita com
um dissipador de calor, pois pelo contrário ele CONSTRUA SEU COMPUTADOR POR MEIO
SALÁRIO-MINIMO
realmente queimará em pouco tempo. Micro de bancada, p/prática de projetos, manutenção, assemblerl
código de máquina.
eZ$ 98,00 mais despesas postais.
VU-Bargraph
ELETRÔNICA DE VIDEOGAMES
O leitor Luiz Carlos Reis, do Rio de Janeiro, Circuitos, Programação e Manutenção. Esquema') do Atari e Odissey.

e o leitor Ricardo Teixeira Leite, de Uberlândia, CZ$ 68,00 mais despesas postais.
MANUTENÇÃO DE MICROCOMPUTADORES
além de outros, manifestaram dúvidas a respeito Teoria, Técnica em Instrumentas. Apresentando os microprocessa-
da ligação dos Leds no VU-Bargraph da Revista dores Z-80, 6502,68.000 e guia do TK, CP e APPLE.
CZ$ 72,00 mais despesas postais.
160 (pág. 60).
ELETRÔNICA DIGITAL - Teoria e Aplicação
Realmente, alguns "gatos" no desenho da placa CZ$ 56,00 mais despesas postai,.
dificultaram o entendimento dessas ligações que ELETRÔNICA BÁSICA - Teoria e Prática
são melhor desenhadas na figura 4. CZ$ 30,00 mais despesas postais.
RÁDIO - Teoria e Técnicas de Consertos
Mais FMs, Alta Fidelidade, Stéreo, ete.
CZ$ 40,00 mais despesas postais.
SILK-SCREEN
PiE letrônica, camisetas, chaveiros, adesivos, ete.

CZ$ 30,00 mais despesas postais.


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CZ$ 38,00 mais despesas postais.
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60 REVISTA SABER ElETR6NICA


figura 4 +

NAO EXISTE
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_

MAIO/86 61
PROJETO DO LEITOR
VU - de Potência o VU ser usado também como um wattímetro,
O leitor ADRIANO MARCOS PEREIRA, de desde que a impedância do amplificador seja de 8
São Paulo - SP, nos envia este interessante cir- ohms. É claro que para 4 ohms o aparelho também
cuito que tem por base o integrado LM3915. funciona, mas a mesma escala já não é válida. Para
O circuito pode excitar 10 leds, diretamente os leds existem muitas opções, como por exemplo,
a partir de um sinal de áudio retirado da saída todos vermelhos, ou, então, dividir o conjunto
de qualquer amplificador. O resistor de 18k na com 3 vermelhos, 4 amarelos e três verdes.
entrada do circuito pode ter seu valor reduzido,
se a potência do amplificador for pequena, mas 80139
nunca deve ser menor que 1k. A alimentação de
12V permite sua instalação no carro, mas para os
que quiserem um uso fixo, temos na figura 2 uma
fonte de alimentação.
O transformador é de 500 mA x 12 volts e o
transistor BD139 (ou equ ivalente) deve ser dotado
de um dissipador de calor. O diodo zener é da
13V x 400mW, como por exemplo,o BZX79C13V.
2:J
11~

02
O leitor indica no diagrama as potências de 1N4004
saída que excitam cada led, podendo, deste modo,

FIGURA 2

1.5W 6W
3W
I I 1
O---O+12V
Sl

18 17 16 15 14 13 12 11 10

LM 3915

18K
A SAlDA DO
AMPLIFICADOR

FIGURA 1

62 REVISTA SABER ELETRONIC.~


Transmissor de AM
O leitor ADAILTON SILVA DAS NEVES, de
Cruz das Almas - BA, nos envia um circuito ultra-
simples de microtransmissor de AM.
Na verdade, pelo seu reduzido alcance, da or-
dem de alguns metros, este circuito experimen-
tal deve ser tomado mais como um microfone sem Cl
fio do que propriamente como um transmissor. O 100nF
ponto importante do projeto é a bobina - que
consiste em 40 + 40 voltas de fio esmaltado 26 Rl
47K
numa barrinha de ferrite. No capacitor variável é
feito o ajuste do ponto de funcionamento num
ponto livre da faixa de ondas médias. A alimen-
tação do circuito pode ser feita com 4 pilhas pe-
quenas e o microfone deve ser obrigatoriamente FIGURA 3
de cristal. Outros tipos de microfones não servem,
podendo inclusive causar a queima do transistor,
se for de baixa impedância. Como antena, use um
fio de até 1 metro de comprimento ou, então,
uma antena telescópica.

Prolongador de vida útil de lâmpadas


O leitor (e também colaborador) JOSÉ CAR-
LOS I. de FREITAS, de Pouso Alegre - MG, nos
manda uma interessante idéia para o prolongamen-
to da vida útil de lâmpadas incandescentes.
Conforme sabemos, a queima de uma lâmpada
normalmente ocorre no momento em que a acen-
demos, pelo "choque" da tensão que encontra
o filamento frio e, portanto, contra ído. Se ele
Ll
estiver com um desgaste pelo tempo de uso, ou
'\;
110 I
por outro problema, a probabilidade de ocorrer
sua queima neste momento é muito maior. Se, por
220V
outro lado, mantivermos o filamento da lâmpada
ligeiramente aquecido, ao aplicarmos a tensão to-
da da rede, não haverá o impacto que pode causar
a queima. O capacitor é de pOliéster de 2 ou 2,2
f.lF com tensão de operação de pelo menos 250V,
se a rede for de 110V, e de 400V, se a tensão da
FIGURA 4
rede for de 220V. O resistor é de fio de 25 ohms
x 5 watts. O conjunto pode ser facilmente embuti-
do no próprio interruptor. O circuito pode ser
utili"zado com lâmpadas comuns de até 100 watts.

~~y~~~ Caixa Postal 1828


·COMÉRCIO. IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA.
RUA DOS TIMBIRAS. 295 -I? A. -CEP01208-S.PAULO· SP

* DlODOS
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TRANSISTORES * CIRCUITOS INTEGRADOS
AGULHAS • CAPACITORES • LEDs • ANTENAS. etc.
NOME: . §
• GRA TIS: Remeta-nos o cupom ao lado e receba inteiramente END.: ..........•..... · .....•.•••.•..... .. ~
.Qrátis nosse oompleta lista de preços.
CIDADE: ...................•••........
• Venda pelo reembolso postal ou adreo VARIG. ESTADO: ' CEP: · .. ··

MAIO/86 63
Seqüêncial Rítmico
O leitor LUIZ CLAUDIO F. MaTA DOS SAN- metro P2 controla justamente o nível de disparo do
TOS, de Salvador - SA, nos manda um circuto sinal de modo a se obter o efeito desejado, confor-
de seqüencial dtmico que pode ser ligado na saída me a intensidade do som aplicado. A freqüência bá-
de amplificadores de áudio. sica do efeito é controlada em P1, dependendo tam-
Com a chave S1 na posição 1, o 555 oscila nor- bém do capacitor de 1 }J. F, que pode ser alterado.
malmente, fazendo com que os leds corram em velo- A alimentação é feita com uma tensão de 12V,
cidade constante, num efeito seqüencial normal. que são reduzidos para 9V por um circuito formado
Com esta chave na posição 2, podemos aplicar um por um zener 1 N5239 de 9V e um resistor de 18
sinal em J1 que modificará a freqüência do 555, ohms x 1 watt . Os leds podem ser tanto vermelhos
produzindo, assim, um efeito de corrimento dos comuns, como de outras cores, segundo a vontade
leds, que depende tanto da freqüência como da in- de cada montador.
tensidade do som aplicado na entrada. O potenciô-
l8R X
1W
+9VCO-./
1N5239

----~+12V OV

C.I.-1
555

16

C.I.-2
14
C. MOS 4017

3 2 4 7 10 1 5 6 9 11

R1 A R10
680R

L 1 A L10
LEDS COMUNS

FIGURA 5

SOLICITE INFORMAÇÕES GRÁTIS PARA:


APRENDA COMO FAZER FIEL - CURSOS DE ELETRÔNICA APLICADA

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Cidade Est.- __

64 REVISTA SABER ELETRCNICA


Pré-Amplificador com o
CA 3052
o circuito integrado monoll'tico CA3052 (RCA) foi projetado especialmentepara fa-
zer parte de pré-amplificadores de áudio estereofônicos de excelente qualidade. Neste
artigo, focalizamos as caracterfsticas deste componente e damos uma aplicação tlpica
para os leitores que desejamum projeto prático.

Na verdade, o CA3052 não é um componente


novo. O fato de não o termos abordado em proje-
tos, até agora deve-se à dificuldade que pode ha-
ver para sua obtenção por se tratar especificamen-
te do componente importado. Como, entretanto,
existe uma certa quantidade de CA3052 disponí-
vel no mercado, segundo pesquisamos, além de ter- 12345678
mos recebido pedidos de artigos que o focalizem, FIGURA 1
resolvemos levar esta matéria aos leitores que, se
inicialmente não a puderem aplicar em projetos
práticos, pode servir de exce lente documentação
técnica para futuros trabalhos.
O ganho tipico de cada amplificador é de 58
dB.
o CA3052
Na figura 4, temos a família de curvas que dão
a variação da distorção com a freqüência.
O CA3052 contém 4 amplificadores indepen- Veja que, no pior caso possível, com uma ali-
dentes que podem ser interligados dois a dois, de mentação de apenas 10V, se obtém uma excursão
modo a se obter um pré-amplificador estereofôni· de pico na saída de 3V dntes da distorção chegar a
co com controle de volume, tonalidade e balanço 2%.
de excelente qualidade. Na saída deste integrado,
temos um sinal de intensidade suficiente para exci- Circuito prático
tar amplificadores de potência de qualquer tipo.
Na figura 1, mostramos o CA3052 em seu invólu- Na figura 5, temos um circuito de pré-amplifi-
cro JEDEC MO-001-AC de 16 pinos. cador estereofônico completo, com controles de
O CA3052 tem características especificadas se- graves, agudos, volume e balanço, sugerido pelo
gundo os métodos de prova R IAA (R ecord Ind us- manual "Circuitos Integrados Lineares RCA", edi-
try Association of America). Na figura 2, temos ção de 1971.
o circuito equivalente ao CA3052, com os resisto- Como os amplificadores têm pontos separados
res especificados em ohms. de realimentação, é possível variar o ganho para se
A entrada consiste em um amplificador diferen- obter o controle de balanço dos canais. Isso é fei-
cial com configuração Darlington. A saída numa to por meio de um potenciômetro, que ao mesmo
combinação de 3 transistores resultando num in- tempo que diminui o ganho de um canal, aumen-
versor. Nas aplicações normais, os sinais são apli- ta o do outro. O resultado Iíquido desta ação é que
cados à entrada não inversora (pino 9, para o am- a potência total (dois canais) se mantém constante.
plificador A3), que corresponde à base do transis- O resistor R1 atua em paralelo com a realimenta-
tor Q19-onde existe um resistor de polarização de ção para reduzir o ganho. R2 e R3 reduzem a reali-
100k. Imentação negativa introduzida por R1. O mesmo
Os amplificadores podem ser considerados co- efeito pode ser obtido com a omissão de R1 e au-
mo operacionais de CA, com uma resistência fi- mentando-se convenientemente R2 e R3. Neste
xa conectada permanentemente entre a sa(da e a circuito, a resistência de fonte equivalente para o
entrada inversora. Uma capacitância muito gran- ruído externo vem das entradas (com e sem inver-
de entre esses terminais pode produzir uma respos- são), de modo que os baixos valores de resistências
ta com cristas, instabilidades e, em casos extre- que se obtém usando R1, permitem reduzir a saí-
mos, até oscilações. Com um projeto bem elabora- da de ruído de uns 4 dB. Esta redução é muito im-
do, entretanto, e Úma disposição cuidadosa dos portante quando o controle de volume está no mí-
componentes, esses problemas podem ser elimina- nimo e quando a relação sinal/ruído é O dB.
dos. Na figura 3, temos a curva de ganho sem real i- Na figura 6, temos um outro circuito aplicativo
mentação, observando-se sua linearidade até 100 do Manual da RCA que utiliza um controle de ní-
kHz. vel por realimentação.

MAIO/86 65
6 7

FIGURA 2

z :I:ZIII
l<t
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60 O
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o<> O15
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TENSÃO DE PICO DE SAíDA -
0.707 1.414 2.12 2.626 3.535
V
4.242
<t
~
w
:<> 40
30 O ,o Z
50 ..J '"
O WJ
<.>
60
70
10 TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO = 12V <t Õ

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TEMPERATURA AMBIENTE: 2S"C ___ V+= 12 V I I I t

1'-
'" Rf=150.0HMS
>
'"
"
:>

10 100 1000' 10.000


0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0
FREQUÊNCIA - KHz
TENSÃO EFICAZ DE SAíDA - V
FIGURA 3
FIGURA 4

66 REVISTA SABER ElETRÓNICA


v+( 14 VOLTS)

270

ENTRADA

SAíDA DO
AMPLIFICADOR

R 50000 OHMS
COM DERIVAÇÃO
A 12000 OHMS

/lD OUTRO
CANAL

FIGURA 5

Neste circuito o ganho do amplificador é que é o amplificador precedente - o que significa que
reduzido, e não o nível de sinal de entrada. Para is- o sistema apresenta um reforço de graves na con-
so, o controle de volume é conectado entre a saída dição de baixo volume. No mínimo volume, o cir-
e a entrada da inversora. No volume mínimo, toda cuito de controle de volume por realimentação
saída realimenta a entrada, sendo exigido nestas coloca a fonte de ru ído da segunda etapa na sa í-
condições uma certa estabilização externa dada da do pré-amrl ificador. Nestas condições, a resis-
por C3 e R5. O máximo ganho do segundo ampli- tência de fonte em relação ao amplificador
ficador é determinado pela relação entre Rve R6. de potência é reduzida. Este especial, já que com
O ajuste de Rv varia a relação de resistência de um potenciômetro linear, teríamos muito pouca
realimentação e resistência de fonte. A impedân- variação praticamente até os 90 graus, aumentan-
cia de entrada da segunda etapa varia, portanto, do em seguida o nível de forma brusca. O poten.
entre R6, com o máximo volume, até R6 + Rv, ciômetro ideal é do tipo logarítmico anti-horário,
com o mínimo volume. Veja, então, que isso ou seja, aquele em que a variação da resistência
significa que o ajuste de Rv vada a carga SObre é muito rápida no princípio e depois torna-se len-
ta no extremo da máxima rotação.

CIRCUITOS & INFORMACOES


Cz$ 26,00 VOLUME I 2<] EDIÇAO
1986
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MAIO/86 67
VOLUME

MAX. ~ MIN.
Rv
100K

R6
560

SAíOA

1
18

BALANÇO

V+( 13.5 VOLTS I AO SEGUNDO CANAL

FIGURA 6

Características elétricas do CA3052


terminais 3, 7, 10e 14desacopladosà massa)
Regimes máximos: Excursão da tensão de saída sem realimentação
Tensão de alimentação 16 V (V =o 12V,DAT =5%, f =lkHz) 2V(mín)
Tensão de entrada de CA 0,5 V rms l,4V(tip)
Dissipação (55°C) 750 mW Faixa passante a -3dB sem realimentação
Faixa de temperaturas de (V =12V, Eent =2mV) 300kHz
funcionamento -25 a 85°C Distorção harmônica total (DAT) sem
alimentação (V = 12V, Es = 2V,
Características típicas (250C): (P/ + V = 12V)
Consumo por par de f = 1kHz) ..•............... 0,65%
Resistência de entrada (V = 12V,
amplificadores : 9,5 a 17,5 mA f = 1kHz) 90 k ohms
Tensão de CC nos terminais de
Capacitância de entrada (V = 12V,
saída 6,1 a 8,1 V
Tensão de CC nos terminais de f = 1 MHz) 9 pF
Resistência de saída (V = 12V,
realimentél'Ção 1,7a2,3V
Tensão de CC nos terminais de f = 1kHz) 1 k ohms
Ganho sem realimentação (V = 12V, Vento =
entrada 2,2 a 2,8 V
Características dinâmicas (sem realimentação 2 mV, s = 10 kHv) .. 53 dB (min,) 58 dB (máx.)

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68 REVISTA SABER ELETRONICA


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Circuitos Digitais e Microprocessadores Conteúdo - Sem entrar em cá Icu los matemá-
ticos muito complicados, os autores mostram
Autor - Herbert Taub como projetar e como construir pequenos trans-
Editor - Editora MeGraw-HiII do Brasil Ltda. formadores de força, autotransformadores e cho-
R. Tabapuã, 1105 - CEP:04533 ques de filtro para uso em aparelhos eletrônicos
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Preço- Cz$ 99,00 bem como pequenos transformadores (para cam-
Formato- 17 em x 24,5 em painhas, lâmpadas de projeção de baixa tensão, etc.)
Número de páginas - 525 também são discutidos neste livro.
Número de ilustrações- 372 O texto é muito bem ilustrado, incluindo tabe-
las, gráficos, etc.
Conteúdo - Trata-se de um texto introdutório Um capítulo especial (o décimo) foi dedicado à
sobre os princípios básicos de sistemas digitais e de análise dos defeitos que ocorrem durante o funcio-
projeto lógico. No final do livro são apresentados namento de um transformador, bem como à recu-
vários problemas (cerca de trezentos) para serem peração de transformadores avariados.
resolvidos pelo leitor durante o estudo dos vários Sumário - Princípios de transformadores; carac-
capítulos. terísticas; determinação dos transformadores;
A obra é apropriada para os nossos Cursos Téc- matérias-primas; transformadores de alimentação;
nicos de Eletrônica a nível de segundo grau. Para os choques de filtro; autotransformadores; peque-
auxiliar o trabalho dos professores, a editora dis- nos transformadores; transformadores para apare-
põe de um manual com as soluções dos problemas, lhos de soldadura; avarias e modificações; prática
bem como de um livreto com as respectivas res- de bObinagem; os transformadores de colunas;
postas, ambos em inglês. a impregnação dos transformadores; alguns trans-
Na parte relacionada com os microprocessado- formadores redutores de tensão.
res (capítulos 10 e 11), o autor baseou-se no 8080.
Embora ele tenha sido substitu ído pelo 8085, Nueva Radio Tecnica (Era Electronica)
Z-80 etc., o microprocessador 8080, por ser menos
sofisticado, mostrou-se mais adequado a uma apre-
Editor - H.A.S.A. (Editorial Hispano Americana
sentação introdutória, como a que é feita aqui.
O tftulo original do livro é DIGITAL CI RCUITS S.A.), Adolfo Alsina 731, Buenos Aires (1087),
ANO MICROPROCESSORS, publicado em 1982 Argentina.
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foi feita por Ivan José de Albuquerque e Fernando
Fontes Barbosa, com revisão técnica de Rodrigo Número de páginas - 82
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Sumário - Algebra das variáveis lógicas; funções Preço da assinatura- 70 dólares (doze números)
lógicas; circu itos combinacionais básicos; fiip-flops,
registradores e contadores; aritmética; memória; Conteúdo - Na capa do exemplar que estamos
circu itos seqüenciais; controladores; computadores; analisando (n9 2509) é reproduzida uma foto da
microprocessadores; operações de entrada-saída estação terrestre de microondas que a empresa
(I/O); código ASC 11 (hexadecimal com bit zero NEC instalou na Srbia. As antenas são utilizadas
mais significativo); conjunto de instruções de 8080; nas comunicações através do satélite INTELSAT.
problemas. Entre os artigos apresentados nesse número des-
tacamos os seguintes:
A Construção de Pequenos Transformadores a) Temporizador Memorizado - ao se pressio-
nar um botão de ativação, depois de um tempo
Autores - M. Douriau e F. Juster pré-determinado (ajustável entre 3 e 100 segundos),
Editor - Editorial PresençaLtda. o circuito alimentará uma carga útil. São utiliza-
R. Augusto Gil, 35-A. 100 - Lisboa dos dois BC548B, um AN2646 e um SCR do tipo
Portugal. 1060.
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Número de páginas- 121 mento possui oito faixas de medição: 0,1 - 1 -
Números de ilustrações - 69 5 - 10 - 50 - 100 - 500 e 1000 VCC.

MAIO/86 69
· c) Suplemento do Radioaficionado - com circuito impresso, além de um desenho chapeado
dezessete páginas, apresenta vários artigos de inte- para orientar o montador. No fmal, existem apên-
resse para o radiomador. dice com características elétricas dos transistores
Sumário - Ia subckair y Ud.; técnicas digitales y utilizados nas montagens, pinagens e diagramas
uP; telemetria biomédica; temporizador memori- em blocos internos dos CIs, além de um fudice
zado . sumador mediante el mapa de Karnaugh temático (classificação por grupos de aplicações).
preamplificador de lectura de cinta; velocfmetro
electronico com T.E.C.; Ia robótica: mayor produc- sUMÁRIO: Devido à quantidade de circuitos, não
ción calidad y seguridad; programa para Ia determi· temos condições de enumerá-Ios, todos neste pe-
nación dei lugar de raíces;suplemento dei radioafi· queno espaço. Porém, dois deles mereceram uma
cionado; osclilador - inversor com CI lógicos; atenção especial de nossa parte.
notícias y novidades em el mundo de Ia electronica.
301 CIRCUITOS Na página 154 é apresentado um TESTADOR DE
TRANSISTORES DE LUXO (circuito n9 120),
que pennite classificar um transistor bipolar
AUTORES: Diversos (NPN ou PNP), de acordo com o seu ganho de cor-
EDITOR: Hemus Editora Ltda, Rua da Glória rente em CC ou Beta (B):
312, CEP 01510, São Paulo-SP CLASSE A: de 120 a 270
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FORMATO: 16cm x 23cm A indicação é feita através de um display de sete
NúMEROS DE PÁGINAS: 375 segmentos que exibe as letras A, B ou C, conforme
NúMERO DE ILUSTRAÇÕES: 512 (esquemas, o caso. Se o transistor estiver com alguma junção
chapeados, tabelas, grficos, etc). aberta, o display mostrará a letra F.
O coração desse testador é um conjunto de seis
CONTEÚDO: Trata-se de uma coletânea de circui- operacionais (OP. AMP.) do tipo 741. Na página
tos simples, publicados originariamente na revista 182, temos o circuito n9 144, conheci<;lo como O
ELEKTOR, para a montagem de aparellios dos FIM DOS ANIMADORES DE RÁDIO. Trata-se
mais variados tipos: Som, Vídeo, Fotografia, Mi- de um sistema que faz a distinção entre a voz do
croinformática, teste e medição, etc. locutor e uma música. Enquanto que no primeiro
Para cada circuito é fornecido um resumo da apli- caso, temos um sinal com pequenos intervalos en-
cação e do princípio de funcionamento, a lista de tre uma palavra e outra, a voz de um cantor sobre
material, as instruções para ajustes e calibração um fundo musical proporciona um sinal sem inter-
(quando necessárias), etc. Cinqüenta e dois deles rupções. Basicamente, ele é constituído por dois
sã'o acompanhados de um "Lay -Qut" da placa de CIs 741. um 4093 e um 4528.

DALTEC
I
bairro estado no-
Cidade CEP CEP
retirar
DC
12V
1l0/220V
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IA6V(
Nome 17200
(com
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X300mA
) DC
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33+33V
12+12V
20+20V
25+25V
17+17(
Endereço
110/220V um
pl
300mA4.5V(),6V(
pl
TRANSFORMADORES
SIM, gostaria
ELIMINADOR
Conversor
Jaú
correio.
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110V
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4.5V
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7.5V
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(X-t-X)produtosPreço acima
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"".........
........
(),
Unitário
.....
"(postais,
.......),
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71,00
76,00
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380,00
192,00
assinala-
( ao
318,00
....9V
,,80,00
133,00
51,00
58,00
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.41,00
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Rua Amaral Gurgel 837

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I
70 REVISTA SABER ELETRÓNICA
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~~~,,~@~Q~~
Nas lições anteriores, falamos dos capacitores, estudando como estes componentes podem reter
cargas elétricas em vista das forças de natureza elétrica que se manifestam entre suas armaduras.
Estudamos, também em lições anteriores, que as forças de natureza elétrica não são as únicas que
t'êm importância eletrônica. Vimos na lição NC! 7, por exemplo, que as correntes elétricas podem
manifestar forças de natureza magnética e que estas forças regem o funcionamento de muitos
dispositivos importantes para a eletrônica. É chegado o momento de começarmos a aprender
alguma coisa sobre tais dispositivos e, por isso, devemos nos aprofundar no conhecimento do efei-
to magnético da corrente. Este sera'o importante assunto abordado nesta lição, para o qual pedimos
aos leitores o máximo de atenção.
LIÇÃO 14
O Efeito Magnético da Corrente Elétrica

Quando estudamos os efeitos da corrente


elétrica na lição N<? 7, no {tem 7.3,aofalarmos
do efeito magnético, ressaltamos a importância
que ele teria no futuro, ex igindo uma' nova abor-
dagem de maneira mais profunda. De fato, este
efeito rege o funcionamento de muitos dispo- r-----'.--, -ANGULO
sitivos importantes que pretendemos estudar. ,• I
I c --~ RETO (90D)
Assim, o assunto desta lição será um aprofun- I
damento no estudo deste efeito, que nos per- I :
mite explicar por que os imãs atraem objetos e
por que a natureza das forças elétricas é diferen- .~'~.l _

te das forças de natureza magnética. Vamos ao I'\..,


I' AGULHA IMANTAOA
que interessa I
I
14.1 - Lembrando a experiência de Oesterd I
I
FIGURA 1
Um físico dinamarquês chamado flans
Christian Oesterd foi o responsável pela desco-
berta do efeito magnético da corrente elétrica. linhas são círculos concêntricos, e que o posi-
Fazendo circular uma corrente por um fio con- cionamento da agulha é sempre no sentido de
dutor, Oesterd verificou que uma agulha tangenciar estas linhas, conforme mostra a
magnética (bússola) colocada nas proximidades figugura 2.
se movimentava sob sua influência. A agulha se Na verdade, as forças que se manifestam em
orientava sempre no sentido de ficar perpendi- experiência s como a de Oesterd apenas revelam
cular ao condutor, conforme mostra a figura 1. que o magnetismo também pode ser criado a
Imaginando o fio condutor envolvido por partir de correntes elétricas, o que foi uma no-
um campo magnético, e representando este vidade na época. As forças de natureza mag-
campo por linhas de força (exatamente como nética já eram bem conhecidas muitos séculos
no caso do campo elétrttol. vemos que estas antes, se bem que não se soubesse explicar ain-
~r
Propriedades
Pólos de nomes diferentes se atraem (norte
atra i su I e v ice-versa).

Oí\Cl0u8
Pólos de mesmo nome se repelem (norte re-

----UUCl-
"v
MOVIMENTO

FI GURA 4
pele norte e sul repele sul).
Os imãs permanentes podem ser naturais
ou artificiais. Dentre os naturais, destacamos a
CAMPO MAGNÉTI CO
magnetita, que é uma forma de minério de ferro
que já é retirado da jazida com as propriedades
que caracterizam um imã. Dentre os artificiais,
14.3 - Os imãs permanentes destacamos o Alnico, que é uma liga (mistura)
Conforme estudamos, todos os corpos mate- de alum[nio, n[quel e cobalto que não tem mag-
riais são feitos de átomos. Os átomos, que são netismo natural até que seja estabelecido por
as menores partfculas de qualquer tipo de maté- processos que veremos posteriormente figura 6.
ria, são formados por part[culas ainda menores, Os materiais que podemos tornar imãs são
que são os elétrons, prótons e neutrons. chamados de materiais magnéticos. Podemos
Os elétrons, como vimos, sãopart[culas magnetizar um material que admita isso orien-
carregadas de eletricidade, ou seja, cargas elétri- tando seus imãs elementares. Para isso existem
cas elementares que se movimentam em torno diversas técnicas:
do núcleo formado pelos prótons e neutrons. a) A trito: de tanto usar uma ferramenta,
O movimento é a chave do problema. Num como tesoura, por exemplo, os imãs elementares
corpo comum, os elétrons que se movimentam se orientam e ela passa a atrair pequenos obje-
em torno dos átomos o fazem de maneira desor- tos de metal, ou seja, se torna um imã. figura 7
denada, de modo que o campo produzido não Esfregando uma agulha num imã, tornamo-
aparece. No entanto, podemos orientar estes Ia magnética, podendo com isso ser feita uma
movimentos de modo a concentrar o efeito de bússola elementar conforme mostra a figura 8.
uma determinada maneira, conforme mostra O atrito da agulha com o imã orienta os seus
a figura 5. imãs elementares e ela retém o magnetismo.
Obtemos, então, "imãs elementares" cujos Veja que existem corpos que não retém o mag-
efeitos somados dotam o material de proprie- netismo, como por exemplo, o ferro. Se encos-
dades magnéticas. Temos, desse modo, corpos tarmos um ímã num ferro, ele se magnetiza,
denominados imãs permanentes. conforme mostra a figura 9, mas tão logo o
Um imã permanente tem dois pólos, deno- separamos do imã, ele perde a propriedade de
minados Norte (N) e Sul (S) cujas propriedades atrair pequenos objetos, pois seus imãs elemen-
são semelhantes às das cargas elétricas: tares se desorientam figura 9.

-- ~IMÃS c:.
r=-
c=-
c=-
c::=-
c=-
~
ELEMENTARES
( IMÃl
ORIENTADOS

c=-
c:::.
~

IMÃS ELEMENTARES DESORIENTADOS


(CORPO DESMAGNET1ZADOl

DE UM IMÃ
PÓLO N
S )
b) Submetendo a um campo intenso: colo- O material em questão é denominado
cando um objeto magnetizável na presença de diamagnético, tendo uma susceptibilidade mag-
um campo magnético forte, podemos orientar nética menor que 1, e apresenta a propriedade
seus imãs elementares e com de ser ligeiramente repelido pelos imãs (quais-
isso torná-Io um imã. O campo de uma bobina quer pólos) I De"ntre os materiais diamagnéticos
pode ser suficiente para isso, como será ensinado citamos o cobre, o vidro e o bismuto.
na parte prática desta lição (Experiência Para
Aprimorar seus Conhecimentos).

ATRAÇÃO ATRAÇÃO
. 6,~.
..

I N
I
FIGURANS
S I ~II S
I~
NI~
N
S N _~IN s I
s
N

AGULHA MAGNETIZADA
(APONTA PARA O NORTE)

Do mesmo jeito que os materiais podem


reter magnetismo, também podem perdê-Io
sob certas condições. Se aquecermos um peda- FIGURA 6 ÁGUA
ço de magnetita, um imã permanente natural,
a uma temperatura de 5850C o magnetismo b) O material concentra as linhas de força
desaparece. Esta temperatura é denominada de um campo magnético, conforme mostra a
Ponto Curie e varia de material para material. figura 12.
No final da lição, nas informações práticas, Se a concentração for pequena (suscep-
damos uma tabela com o Ponto Curie de alguns tibilidade ligeiramente maior que 1) dizemos
materiais.
que a substância é paramagnética, como por
exemplo, o alumfnio, o ar, a platina e o tungs-
tênio. Se bem que exista uma força de atração
dos imãs por estes materiais, ela é muito peque-
A PONTA SE MAGNETIZA
PELO USO
na para ser percebida. "
\ Porém, se a concentração das linhas de força
for muito grande (susceptibilidade muito
~ maior que 1 L então o material é dito ferroma-
"ALFINETES
ATRAíDOS
gnético, sendo fortemente atra(do pelo imã.
FIGURA 7
O nome já nos dá como principal material des-
te grupo o ferro.
Lembre-se:

14.4 - Propriedades magnéticas da matéria Materiais diamagnético dispersam as linhas


de força de um campo magnético.
Imaginemos os pólos de um imã permente, Materiais paramagnéticos concentram ligeira-
conforme mostra a figura 10. mente as linhas de força de um campo magnético.
O que temos é um campo uniforme, pois as Materiais ferromagnéticos concentram forte-
linhas de força são paralelas (dentro do espaço mente as linhas de força de campos magnéticos.
considerado). Pois bem, colocando diversos Os materiais ferromagnéticos são usados
tipos de materiais entre os pólos do imã, pode- para fabricação de imãs e para concentração
mos observar o seguinte: de efeitos de campos magnéticos. Já os mate-
a) O material "dispersa" as linhas de força riais di ama gnéticos são usados na construção de
do campo magnético, conforme mostra a figu- blindagens, quando desejamos dispersar as li-
ra 11. nhas de força de um campo magnético.

14.6 - Aplicações práticas

Ré o raio em metros Além dos tubos de raios catódicos, que serão


m é a massa da partícula lançada em kg estudados futuramente, usados em televisores,
v é a velocidade em m/s osciloscópios, etc, os campos elétrico e magné-
q é a carga em C ticos atuando sobre partículas, têm outras apli-
Bé a intensidade do campo em T cações práticas. Uma delas é na aceleração de
partículas em desintegradores atômicos, ou seja,
aceleradores de partículas. Sendo aceleradas por
campos magnéticos e/ou elétricos, as partícu-'
Ias carregadas podem atingir energias de Bev
CAMPO PERPENDICULAR À FOLHA (VEMOS O "RABO"
DAS FLECHAS DAS LINHAS DE FORCA I
(Bilhões de eletrons/volt), e com isso, ao atin-

x x
'\ x x
girem um núdeo atômico, 'o desintegram
Um exemplo de acelerador de partículas
para pesquisa de núcleo atômico é o Peletron da
Universidade de São Paulo, em que as partí-
culas são aceleradas a partir de um campo pro-
x x duzido por uma tensão que atinge 7 milhões
de volts!

TIRANDO DÚVIDAS
x x
V
CARGA
"-Por que não podemos separar os pólos de
um imã?"
x x De fato, a natureza do campo magnético é
x x
bem diferente da natureza do campo elétrico.
FIGURA 17 O campo elétrico é produzido por cargas e es-
2. Lançamento oblíquo: tas podem ser positivas ou negativas. Já o campo
magnético é produzido pelo movimento de
Se a trajetória da partícula carregada lançada partículas carregadas em imãs elementares.
no campo magnético não for nem paralela nem Quando estas partículas giram, sempre aparecem
perpendicular as linhas do campo magnético, dois pólos no campo produzido, não havendo
as forças atuarão no sentido de fazê-Ia descrever uma origem propriamente material que possa
uma espiral, conforme mostra a figura 18. ser considerada de uma polaridade ou de outra.
O passo da espiral é dado pela componente Isso significa que não podemos cortar ao meio
V 1da velocidade, enquanto que o raio R da espi- um imã elementar.
ral é dado pela componente V2 da velocidade. No caso de um imã comum, as orientações
Baseados em fórmulas anteriores, podemos dos imãs elementares fazerm com que as
calcular facilmente as duas componentes. forças de natureza de um pólo e de outro se
'localizem nos extremos, conforme mostra a
figura 20.
B

- ----
...........,/
/'\
---

J
/' .A!""-

/ \ ," \
I \ I \
~ç..~

6
I
\ T -, \ RAIO DA
HÉLICE II I
\
\ \..tl
I /
\
,-I
/ C
""'""00
bd
(PASSO DA HÉLICE
J--
I
FERRADURA

PÓLOS DE IMÃS DE
DIVERSOS FORMATOS

FIGURA 20

FIGURA 18
Se cortarmos um imã ao meio, aparecem EXPERIÊNCIA 14
pólos novos nas regiões em que eles faltam.
Estudando imãs
Por mais que cortemos o imã, sempre apare-
cerão os pólos que faltam e os pedaços sempre
serão imãs completos até chegarmos aos imãs Imãs permanentes podem ser conseguidos
elementares, quando estão a divisão se torna em brinquedos, alto-falantes velhos, motores,
impossível. É interessante notar, entretanto, etc. Arranje alguns imãs e faça algumas experiên-
que Hsicos teóricos especulam sobre a possibi- cias interessantes.
Material:
lidade de existirem partículas elementares que
sejam monopolos magnéticos, mas isso é ainda !mãs permanentes comuns
uma questão sem comprovação. - Materiais ferrosos, como agulhas, alfinetes,
"-De onde vem o magnetismo natural da pregos, tampinhas de garrafa, etc.
magnetita 7" Na figura 21 temos uma experiência féita
Conforme já estudamos, a Terra possui um com dois imãs, que nos permite verificar a pro-
campo magnético, que a torna uma espécie de priedade fundamental destes elementos: pólos
gigantesco, porém fraco imã, capaz de movi- iguais se repelem e pólos diferentes se atraem:
mentar a agulha imantada de uma bússola. Porcure, então, as posições dos imãs em que
ocorre a atração com mais força e também as
posições em que ocorre a repulsão. Na figura 22
temos a verificação de que a região entre os
pólos não atrai.
N I [ S
Outra experiência é feita com um Ima,
um prego e alguns objetos menores que podem
ATRAÇÃO
ser atraídos por imãs. Conforme mostra a figura
23, o prego "transmite" o magnetismo, pois
seus imãs elementares se orientam pela ação do
imã maior, tornando-o também um imã. Quando,
entretanto, o imã e afastado, o prego perde
N ] [ N
o magnetismo e os pequenos objetos deixam
RE PUL SAO
de ser atraídos.
FIGURA 21 Complete suas experiências procurando iden-
ficar materiais paramagnéticos e diamagnéticos.

A ação deste imã natural, que é a própria Terra,


se encarregou de orientar os imãs elementares
existentes na magnetita quando da sua solidifi-
cação. Um fato interessante é que a orientação
de imãs elementares em rochas antigas não só
permite aos cientistas datarem a época de
sua formação, como também obter informações
'interessantes, como a posição dos pólos, na épo-
ca em que isso ocorreu, ou da própria rocha.
A ciência também estuda os chamados "fósseis
magnéticos".

ALFINETES
NO MEIO NÃO
HA' ATRAÇÃO

AFAST~NDO T(r; ~
O IMA OS ALFINETES 1 í\\
FIGURA 22
CAEM

FIGURA 23
\

,lI
\ \
MONTAGEM PARA APRIMORAR SEUS CONHECIMENTOS _

Construa um Magnetizador
Na lição que trata de magnetismo natural de nosso Curso de Eletrônica, vimos que
existem materiais que podem ser magnetizados tornando-se imãs permanentes. A monta-
gem interessante que propomos, para os que querem aprimorar seus conhecimentos so-
bre magnetismo com experiência, é de um magnetizador que pode magnetizar ( e desma-
gnetizar) ferramentas e muitos outros objetos de metal. Newton C• B rega

Conforme estudamos, existem materiais cUJos Quanto mais forte for a corrente e maior o nú-
imãs elementares (que existem na sua estrutura) mero de voltas de fio usado para enrolar a bobina,
podem ser permanentemente orientados por di- mais forte será o campo magnético produzido. Pa-
versos processos, tornando-se, desse modo imãs ca- ra termos uma corrente muito forte não é conve-
pazes de atrair outros objetos de metais ferrosos. niente ligar a bobina diretamente na rede, pois is-
Existem diversas formas de se magnetizar um cor- so seria 'perigoso e, além disso, conforme veremos,
po, como por exemplo, esfregando-o num imã per- não funcionaria no nosso caso, pois a corrente da
manente, ou então realizando-se um movimento de rede é alternada, criando, assim. um campo de in-
uso sempre num sentido, para orientar seus imãs tensidade variável que não magnetiza nenhum
elementares. Uma outra maneira de se magnetizar objeto. Uma maneira de se obter uma corrente in-
um corpo, e que aproveitamos no nosso projeto, é tensa de curta duração é com a ajuda de um capa-
submetendo o corpo a um forte campo magnético citor. Podemos carregar um capacitor até o máxi-
instantâneo de maneira bem concentrada. Objetos mo de sua carga e depois, numa fração de segundo,
de aço como ferramentas, tesouras, barras de me- descarregá-Io pela bobina, obtendo assim uma cor-
tal, podem adquirir um magnetismo permanente, rente muito intensa, ideal para a produção de um
tornando-se imãs. Na oficina, este mesmo aparelho forte campo magnético.
pode ajudar a desmagnetizar uma chave de fendas É justamente isso o que fazemos: ligamos um
ou outra ferramenta que tenha se magnetizado pe- capacitor e circuito de carga relativamente lento
lo uso ou pelo contacto com um imã permanente. que opera a partir da rede local. Quando o capaci-
O aparelho é alimentado pela rede local, fáCil de tor se carrega, o que é acusado por unia lâmpada
usar e totalmente inofensivo. neon, apertamos um botão e uma forte corrente de
descarga circula pela bobina. Qualquer objeto de
Como Funciona metal que estiver dentro da bobina, ou em suas
proximidades, e puder se magnetizar, certamente
Usamos nesta montagem dois componentes cu- se tornará um imã permanente. Ferramentas, agu-
jo princípio de funcionamento o leitor já teve co- lhas, objetos de aço, que forem colocados no in-
terior da bobina, poderão se tornar imãs perma-
nhecimento nas lições do curso: o capacitor e a
bobina. nentes. Por outro lado, se o objeto já estiver
A bobina aproveita o efeito magnético da cor- magnetizado e for colocado próximo à bobina,
rente elétrica. Se enrolarmos um fio em forma de mas numa posição em que o campo criado contra-
bobina, por onde passa uma corrente elétrica, é rie o seu, então ocorrerá a desmagnetização.
criado em seu interior um campo magnético, con-
forme mostra a figura 1. Montagem

Na figura 2, temos o circuito completo do


magnetizador.
Na figura 3, temos o aspecto final da monta-
gem - que pode ser realizada tendo por base uma

--
ponte de terminais.
+
A bobina de magnetização é enrolada em qual-
quer carretel plástico ou de papelão com diâmetro
interno entre 2 e 5 em, conforme sugere a figura,
BATERIA
não precisando ser nem redonda nem quadrada.
Foi usado, no desenho, como base um carretel de
transformador velho, que pode ser obtido com
certa facilidade. A bobina consiste em 20 a 50
voltas de fio comum encapado. Além dos cuidados
FIGURA 1 normais com polaridade e isolamento dos fios, da-
mos as seguintes recomendações para a monta-
gem:

80 REVISTA SABER ELETRÓNICA


(1). Acom
valente, lâmpad~ n~onpara
terminaiS é 01e ItiPo
os. NE-2H, ou equi- I Lista de Material.---------,
(2). a resisto~ ~1 deve ser de fio c~m, 10 ?~ DI _ lN4004 ou lN4007 _ diodo de silício
mais watts de dissipação e seu valor nao e. Crltl- NE-l -lâmpada neonNE-2H
ec. Recomendamos 22k, mas valores na faixa de 81 _ Interruptor simples
1Ok a 33k serve~ .... 82 _ Interruptor de pressão
(3) a capacltor C1 determina a Intensidade da RI _ 22k x 10K _ resistor de/io
descarga e, portanto, a "força" do campo. Ele- 'IRl _ 220k x 1/8W _ resistor (vermelho, ver-
trol íticos de 16 JJ. F a 50 JJ. F - que po~em ser melho, amarelo)
aproveitados de aparelhos de válvulas antigos - Cl - 16 /l F x 200V (11 OV) ou 16 /l F x
são os ideais, devendo, entretanto, estar em bom 400V (220) _ capacitor eletrolítico - ver texto
estado.
ve ser deA tensão de trabalho
pelo menos 200V, deste
se suacapacitor
rede for de-
de L1 - Bo b'Ina (ver t ex t)o
110V, e de pelo menos 400V, se sua rede for de Diversos: cabo de alim~n~ação~ forma para
220V. bobina, fios, ponte de terminaiS, caixa para mon-
(4). S2 é um interruptor de pressão, ou "bo- tagem,. solda. etc.
tão de campainha", que serve para acionar o apa- '- -'
relho.

Prova e Uso
01

Para provar, basta ligar o aparelho na rede e


Sl
acionar 51. Assim que a lâmpada neon acender,
o que ocorre, rapidamente, é sinal de que C1 está
carregado e, portanto, o aparelho pronto para ser
usado. Basta, então, colocar o objeto de metal fer-
roso (tente uma chave de fendas) no interior da llOV
bobina e apertar 52. Deve haver um estalo e a OU 220V
lâmpada neon deve apagar.
a objeto deve ser retirado da bobina e verifica- LI
do seu magnetismo. Veja se ele atrai pequenos ob-
jetos, como alfinetes, pregos, etc. É claro que
nem todos os objetos podem magnetizar-se, pois
dependendo do material, os imãs elementares de- FIGURA 2

sarranjam-se tão logo desapareça qualquer cam-


po. Faça experiências com diversos materiais.

FIGURA 3

MAl 0/86 81
Vibrato de Fácil Montagem
Este vibrato modifica o som, dando-lhe um efeito especial. Ele pode ser acoplado a
uma guitarra, violão ou qualquer outro tipo de instrumento que seja conectado a um am-
plificador, até mesmo pianos e fonocaptores de toca-discos. O efeito obtido lembra o da
guitarra havaiana, que é conseguido mecanicamente.
Roberto Moura Torres

São empregados três transistores nesta monta- Na figura 2 temos a nossa sugestão de placa
gem que pode ser usada com praticamente qual- de circuito impresso para esta montagem, a qual
quer tipo de captador de violão e guitarra, e cuja permite o alojamento em caixa de dimensões re-
alimentação pode tanto vir de 4 ou 6 pilhas como duzidas. Os leitores menos experiel')tes podem
de fonte. optar pela versão em ponte de terminais que é
Os transistores usados são do tipo BC548 (ou mostrada na figura 3.
equivalentes), o que facilita bastante a montagem. Todos os resistores podem ser de 1/4 ou 1/8W
conforme a disponibilidade de cada montador. C8
o circuito deve ser cerâmico, enquanto que os demais capaci-
Dois transistores operam como osciladores (01 tores são eletrol (ticos com tensão de operação
e 02), enquanto que 03 opera como pré-amplifi- igualou maior que a tensão de alimentação.
cador e misturador para os sinais. O potenciômetro Pl pode incorporar a chave
A freqÜência de operação depende basicamen" que liga e desliga o aparelho, para maior facilida-
te dos valores de Cl, C2, C3 e C4, que podem ser de de operação.
modificados caso o leitor deseje um efeito diferen- A caixa deverá ser escolhida de acordo com a
te do original. versão, para -que todos os componentes possam
O potenciômetro Pl serve para controlar a fre ser alojados sem problemas, inclusive as pilhas ou
qüência do vibrato enquanto que P2 controla a fonte de alimentação.
profundidade, ou seja, o grau de variação do som. Modificações de freqüência de operação tam-
O consumo de corrente do aparelho oscila en- bém podem ser obtidas pela troca de R3 (10k). Os
tre 4 mA e 6mA conforme a alimentação. Reco- novos valores podem oscilar entre 8k2 e 12k.
mendamos em especial a versão de 9V, pois pode- Para alterar a amplitude do sinal, os resistores
mos obter maior amplificação caso o captador seja R8 e R9 podem ser alterados. Para R8 sugere-se
de baixa sensibilidade. experimentar 33k e para R9, 68k.
As experiências podem ser feitas com o apare-
Montagem lho montado.
Na figura 1 temos o circuito completo do apa- FIGURA 1
relho.

SAíDA

Cl
47~ F

ENTRADA

82 REVISTA SABER ELETRONICA


FIGURA 3 ENTRADA

+
6 OU 9V

I Lista de Material I Operação'


QI, Q2, Q3 - BC548 ou equivalentes - transis- O Vibrato deve ser intercalado entre o instru-
tores mento e a entrada do amplificador.
RI - 56k - resistor (verde, azul, laranja) Ajuste P1 e P2 para obter o efeito desejado.
R2 - 1k - resistor (marrom, preto, vermelho) Se notar alguma anormalidade, confira toda a
R3 - IOk - resistor (marrom, preto, laranja) montagem.
R4 - 2k2 - resistor (vermelho, vermelho, ver-'C
melho)
R5 - 22k - resistor (vermelho, vermelho, la-
ranja)
R6 - 22k - resistor (vermelho, vermelho, la-
ranja) .
R7 - 4k7 - resistor (amarelo, violeta, laranja)
R8 - 47k - resistor (am.arelo, violeta, laranja)
R9 - 47k - resistor (amarelo, violeta, laranja)
RIO - 39k - resistor (laranja, branco, laranja)
Rll - 1M - resistor (marrom, preto, verde)
R12 - 150 ohms - resistor (marrom, verde,
marrom)
R13 - 4k7 - resistor (amarelo, violeta, verme-
lho)
PI - .Ik - potenciômetrolinear com chave
P2 -22 ou 25k - potenciômetro linear
Cl, C7- 47 /.LF ou 50 jJ.F - capacitares ele-
trolíticos
C2, C3, C4, C6, - 4,7 ou 5 /.LF - capacito-
res eletrolíticos
C5 - 47 ou 50 /.LF - capacitar eletroUtico
C8 -- 470 nF - éapacitor cerâmico
Diversos: placa ou ponte de terminais, jaques
de entrada e saída, suporte para pilhas, fios, caixa
lpara montagem, etc.

MAIO/86 83
Som Remoto para TV
Ouça, sem fio, o som de seu programa de TV num rádio comum de FM, ou num apare-
lho de walk-man. Você pode utilizar fones de ouvido e assim não incomodar as pes-
soas que dormem, principalmente se gostar de ver filmes até altas horas da madrugada.
Muito simples de montar, não precisa de adáptação nenhuma nos televisores com sa(das
para fones, e é simples de adaptar nos outros aparelhos.
Newton C. Braga

Existem diversas circunstãncias em que ter som A modulação é feita diretamente na base do
remoto para o televisor é interessante. Uma delas é transistor pelo sinal de áudio retirado do alto-fa-
abordada na introdução, em que podemos fazer lante ou saída de fone do televisor. Como este si-
uso de fones ligados a um rádio FM portátil ou nal é forte, não há necessidade de qualquer ampli-
walk-man e, assim, ter a escuta individual do pro· ficação adicional. Precisamos inclusive reduzir sua
grama sem incomodar outras pessoas que estejam intensidade para que ele não "sature" o transmis-
conversando, estudando ou mesmo dormindo. sor e com isso ocorra distorção.
Outra circunstância é quando desejamos nos O ajuste do ponto ideal de modulação em que
afastar da sala em que está o televisor, mas conti- ocorre a transmissão numa faixa estreita, sem dis-
nuar acompanhando o noticiário, novela, etc; mes- torção, é feito em P1.
mo que seja apenas o som. A antena consiste numa simples varetinha de
O aparelho que propomos é extremamente sim- aço, num fio rígido de uns 15cm no máximo, ou se
ples e possibilita tudo isso. Ele é ligado na saída de o leitor preferir numa pequena antena telescópica.
fones de um televisor que a possua, ou na saída do De qualquer modo, a antena não deve superar os
alto-falante com a adaptação de um jaque, e o que 15cm, tanto para que a emissão não saia para além
temos é um pequeno transmissor de FM de curto dos limites de sua casa, como também para que o
alcance, mas que pode dar "cobertura" de sua ca- circuito não se torne instável.
sa, com o sinal recebido em qualquer radinho FM A alimentação recomendada é de 3V apenas, já
ou walk-man. que não necessitamos de potência elevada.
O circuito é alimentado por apenas duas pilhas Montagem
e tem um consumo de corrente muito baixo.
Na figura J damos o diagrama completo do
nosso aparelho de som remoto.
Como funciona Na figura 2, temos o circuito montado numa
O aparelho consiste num simples transmissor de ponte de terminais.
FM com apenas um transistor BF494 ou BF495. O circuito não é crítico, mas a disposição deve
A bobina L1 em conjunto com CV determina seguir ao máximo a do desenho principalmente em
a freqüência de operação que deve ser ajustada pa- relação a fios curtos para C1 e R2, pois pelo con-
ra um ponto livre da faixa de FM, preferivelmente trário podem ocorrer instabilidades.
entre 100 e 104 MHz.

Sl
R2
33K

R1
100K I ~ I .•.•
pc
C3
1100nF
I 47~F
C4 1+
_ 81
J1 R3 -3V
22K

FIGURA 1

84 REVISTA SABER ELETRONICA


FIGURA 2

Jl

FIGURA 3

Na figura 5 damos o modo de se fazer a ligação


de um jaque tipo "circuito fechado" num televisor
comum, que não tenha saída de fones.
Quando o plugue Jl é encaixado no jaque, au-
tomaticamente é desligado o alto-falante do televi-
sor ficando ativa apenas a saída do fone e, portan-
to, o som remoto.

A montagem n uma placa de circu ito impresso,


cuja sugestão é mostrada na figura 3, permite a
realização do aparelho numa forma mais compac-
ta emais estável.
O único componente que deve ser "fabricado"
pelo leitor é a bobina L1, que tem 3 ou 4 voltas de
fio comum rígido enroladas num lápis ou outro
cilindro mais fino. O lápis serve apenas de forma,
sendo retirado depois da bobina pronta.
Na colocação de CV o leitor deve observar que
a armadura externa, ou seja, a placa móvel fica do
lado da alimentação (Sl e +). Se houver inversão
o aparelho ainda funciona, mas seu ajuste pode ser
mais dif(cil devido à instabilidades.
Os capacitores devem ser todos cerâmicos, pre-
ferivelmente tipo plate, com excessão de C4 que
é um eletrol(tico cujo valor, na verdade, pode si-
tuar-se entre 22 JJ. F e 100 I1F e cuja tensão de tra-
balho pode ficar entre 3 e 16 Volts.
Os resistores são de 1/8 ou 1/4 e para as pilhas
o leitor precisará de um suporte.
Na figura 4 damos uma sugestao de caixa com
pequena antena que será colocada sobre o televi-
sor.
Um fio de pelo menos 1 metro para Jl permite
seu encaixe na sa ída de fone do televisor. FIGURA 4

'MAl 0/86 85.


Ajuste P1 para um som nítido, sem distorção.
Prova e Uso Controle também a modulação no controle de vo-
lume do televisor. Se houver "ronco" na emissão,
inverta as ligações do fio de J1 e, também, o plu-
gue da alimentação do televisor.
Terminando a montagem, você não precisa do
televisor para fazer os testes iniciais.
Ligue J1 na saída de um radinho comum, AM
ou FM, ou mesmo do televisor (saída de fone) se
não tiver o rádio disponível. Pode também ser usa-
da a saída "Monitor" de um gravador'cassete. Co-
loque num programa a médio volume. Ligue um => 3
JAQUE
rádio de FM (aparelho de som, seu walk-man ou P2
radinho FM) num ponto livre entre 100 e 104
MHz a uma distância de aproximadamente 3 me-


tros do transmissor. Ajuste CV com uma chave
plástica ou palito até ouvir o sinal claramente no
radinho. 3
Quando usar com o televisor, ajuste CV para
uma freqüência que não interfira na imagem, pois
em certo~'casos isso Dode ocorrer.
FIGURA 5

r Lista de Material

Q1 - BF494 ou BF495 - transistor NPN de R3 - 22k - resistor {vemzelho, vermelho, la-


RF ranja}
P1 -100 ohms - trim-pot R4 - 47 ohms - resistor {amarelo, violeta, pre-
J1 - Plugue P2 ou de acordo com a saída to}
de fone do televisor C1 - 4n7 - capacitar plate
Li - Ver texto C2 - 4,7pF - capacitar plate
CV - trlmer comum de porcelana ou plástico C3 - 100nF - capacitar cerâmica disco ou
B1 - 3V - 2 pilhas pequenas plate
Sl - Interruptor simples C4 - 47 [J.F- capacitor eletrolítico
R1 -lOOk - resistor (marrom, preto, amarelo) Diversos: antena, placa ou ponte de terminais,
R2 - 33 K resistor {laranja, laranja, laranja} caixa para montagem, suporte para duas pilhaspe-
quenas, jaque circuito fechado, fios, solda, etc.

PROJETOS ELETRÔNICOS

CONTROLES INDUSTRIAIS,

ELETR(JAJICA DIGITAL,

N1/CROF!R'OCESSADOR I:U;,

DESENV. OE'''HARDWAR~''E
"SÇJFTWARE. "

Este é o seu pro~lefna?EDE tem ~ soLução.

Já desenvqlvemos prqje~os de: Balan<1 el~trônica, Ta-


ximetro el.\ltrOnico, Sistemas de contr91e 'pa~a impres-
soras, Timers,'
I ISisterrtas!
I; da captação de dados, Siste-
mas de aiatmesi atc •

. Nossa eql.iipa de engenheiros está a fdisposiçao para


elaborar pl-é-prbjetos
I j bu
I' estudos de viabilidade.
I '

Escritório ctb Desenvo!vim~nto Eletrônico


R~ presidbríie Alves, 80 - ~d. Flamboyant
Cl:!mpinas-i São Paulo - ~one 51-2066

8E>
REVISTA SABER ELETRC~IC4

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