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Apresentação

Elaborar um trabalho acadêmico pode até parecer, mas não é uma tarefa tão
complicada. Para que a pesquisa e a redação se tornem atividades estimulantes, satisfatórias,
educativas e até mesmo divertidas, é necessário fazer um planejamento cuidadoso dos
passos a serem seguidos até o objetivo final. Três palavras são essenciais neste processo:
curiosidade, disciplina e método.

Para ajudar os estudantes que não sabem por onde começar quando o professor
solicita uma tarefa, ou aqueles que precisam entregar seus trabalhos de conclusão de curso e
não sabem como organizá-los, elaboramos esta apostila que compila informações e dicas
que vão auxiliar no conhecimento das principais etapas da elaboração de monografias.

As informações apresentadas neste manual estão fundamentadas nas normas


da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que é o órgão responsável pela
normalização técnica no Brasil. Mas, é importante lembrar que algumas universidades
publicam seus próprios manuais e roteiros para elaboração de projetos e trabalhos
acadêmicos. Por isso, sempre consulte seu professor ou orientador para saber quais as
exigências necessárias para a realização da sua tarefa.

2
Sumário

Apresentação......................................................................................................................2

Capítulo 1: Tipos de Monografias........................................................................................5

O que é uma monografia?...................................................................................................5

1.1 Definições e tipos de monografias: trabalho acadêmico, tese e dissertação ..................5


1.1.1 Trabalhos acadêmicos (TCC e TGI)....................................................................................6
1.1.2 Dissertação........................................................................................................................6
1.1.3 Tese...................................................................................................................................6

1.2 Outros tipos de trabalhos monografias..........................................................................6


1.2.1 Fichamentos ou fichas de leitura......................................................................................7
1.2.2 Resumo.............................................................................................................................8
1.2.3 Resenha (ou Resumo Crítico)............................................................................................9
1.2.4 Ensaio..............................................................................................................................10
1.2.5 Artigo..............................................................................................................................10
1.2.6 Paper...............................................................................................................................11

Capítulo 2: A estrutura do trabalho acadêmico......................................................................13

2.1 Elementos pré-textuais......................................................................................................13


2.1.1 Capa................................................................................................................................14
2.1.2 Lombada.........................................................................................................................16
2.1.3 Folha de rosto.................................................................................................................17
2.1.4 Errata...............................................................................................................................19
2.1.5 Folha de aprovação.........................................................................................................19
2.1.6 Dedicatória......................................................................................................................21
2.1.7 Agradecimentos..............................................................................................................21
2.1.8 Epígrafe...........................................................................................................................21
2.1.9 Resumo em português....................................................................................................21
2.1.10 Resumo em língua estrangeira......................................................................................21
2.1.11 Lista de ilustrações........................................................................................................23
2.1.12 Lista de tabelas..............................................................................................................24
2.1.13 Lista de abreviaturas.....................................................................................................25
2.1.14 Lista de símbolos...........................................................................................................26
2.1.15 Sumário.........................................................................................................................26

3
2.2 Elementos textuais.............................................................................................................28
2.2.1 Introdução.......................................................................................................................28
2.2.2 Desenvolvimento............................................................................................................28
2.2.3 Conclusão........................................................................................................................28

2.3 Elementos pós-textuais......................................................................................................29


2.3.1 Referências......................................................................................................................29
2.3.2 Citações...........................................................................................................................35
2.3.3 Notas de rodapé..............................................................................................................38
2.3.4 Glossário.........................................................................................................................38
2.3.5 Apêndice.........................................................................................................................39
2.3.6 Anexos.............................................................................................................................39
2.3.7 Índice...............................................................................................................................39

Capítulo 3: Apresentação gráfica.......................................................................................40

3.1 Formato..............................................................................................................................40
3.2 Margens.............................................................................................................................40
3.3 Alinhamento e espaçamento.............................................................................................40
3.4 Notas de rodapé.................................................................................................................41
3.5 Parágrafos..........................................................................................................................41
3.6 Numeração das seções.......................................................................................................41
3.7 Títulos das seções..............................................................................................................41
3.8 Paginação...........................................................................................................................43

Capítulo 4: Direitos autorais...................................................................................................44

4.1 O que é plágio? .................................................................................................................44


4.2 Podemos copiar trechos de uma obra literária, artística ou científica para fins didáticos,
pessoais ou de estudo? ...........................................................................................................44
4.3 Obras de domínio público..................................................................................................45

Capítulo 5: Diga não ao ”control c + control v” ! ...................................................................46

Referências..............................................................................................................................49

4
Capítulo 1 Tipos de Monografias

O que é uma monografia?

Monografia é um trabalho escrito sobre um de determinado tema. De acordo com a


norma da ABNT (P-TB-49/67), é um “documento que apresenta a descrição exaustiva de
determinada matéria, abordando aspectos científicos, históricos, técnicos, econômicos,
artísticos, etc.”

Também pode ser chamado de monografia todo o trabalho que tem um tema
delimitado, apresenta uma abordagem analítica, respeita critérios científicos e é elaborado
de acordo com as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que é o órgão
responsável pela normalização técnica no Brasil.

Normalmente, a monografia é exigida como requisito para a obtenção de um título


acadêmico, ou para a conclusão de um curso.

1.1 Definições e tipos de monografias: trabalho acadêmico (TCC, TGI e outros), tese e
dissertação

Segundo a ABNT (NBR 1474/2005)1, os termos “trabalhos acadêmicos”, “dissertação”


e “tese” possuem os significados distintos.

1
Esta norma especifica os princípios gerais da elaboração de trabalhos acadêmicos. É complementada pelas normas ABNT
NBR 6023:2002, ABNT NBR 6024:1989, ABNT NBR 6027:1989, ABNT NBR 6028:1990, ABNT NBR 6034:1989, ABNT NBR
10520:2002, ABNT NBR 12225:1992, Código de Catalogação Anglo-Americano. 2 ed. São Paulo: FEBAB, 1983-1985, e IBGE.
Normas de apresentação tabular. 3 ed. Rio de Janeiro, 1993.

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1.1.1 Trabalhos acadêmicos (trabalhos de conclusão de curso – TCC, trabalho de
graduação interdisciplinar – TGI e trabalho de conclusão de curso de especialização e
aperfeiçoamento e outros)

O Trabalho Acadêmico é um documento que representa o resultado de estudo,


devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente
emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados.
Deve ser feito sob a coordenação de um orientador.

1.1.2 Dissertação

A Dissertação é um documento que representa o resultado de um trabalho


experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem
delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações.
Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de
sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando à
obtenção do título de mestre.

1.1.3 Tese

A Tese é documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou


exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com
base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em
questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à obtenção do título de
doutor, ou similar.

1.2 Outros tipos de monografias e trabalhos acadêmicos

Além do TCC (trabalho de conclusão de curso), das dissertações e das teses, existem
outros tipos de monografias. A diferença entre eles reside basicamente no nível de

6
profundidade do texto, nos seus objetivos, na originalidade da pesquisa, bem como a
exigência de defesa pública para alguns deles. Vale lembrar que um trabalho científico é
aquele que é resultado de uma pesquisa conduzida com critério, método e referencial
teórico, e que requer aprofundamento na bibliografia, tempo para o desenvolvimento da
pesquisa e a redação de um texto final.

Ao longo da vida acadêmica, o estudante precisa desenvolver diversas atividades de


pesquisa, redação, estudos dirigidos e revisões bibliográficas. A forma como o resultado
deste trabalho é apresentado pode variar de acordo com o que foi solicitado pelo professor
ou orientador, ou com os itens que citamos logo acima.

Entre os modelos mais recorrentes de apresentação de textos, monografias ou


trabalhos acadêmicos e científicos estão: fichamentos ou fichas de leitura, resumo, resenha,
artigo, ensaio e paper.

1.2.1 Fichamentos ou fichas de leitura

Toda pesquisa envolve uma consulta a materiais bibliográficos, documentos e outras


fontes escritas. Diante de tantas informações, é necessário organizá-las para facilitar a sua
utilização na hora da redação da monografia. O fichamento nada mais é do que o registro de
informações e/ou coleta de dados, cuja função primordial é auxiliar no processo de pesquisa
e na escrita do texto.

Nelas anotamos as referências bibliográficas das obras consultadas, registramos


resumidamente as principais idéias do autor e transcrevemos citações-chave. Também
servem para anotar as nossas observações pessoais, opiniões e idéias que surgem durante a
leitura do material pesquisado.

 Elementos para uma ficha de leitura completa:


• Indicações sobre o tema da ficha;

7
• Cabeçalho com as referências bibliográficas;
• Informações sobre o autor;
• Corpo ou texto com o resumo das idéias do autor, ou citações literais dos trechos
que serão utilizados na monografia;
• Comentários pessoais;
• Em qual local (acervo ou biblioteca) a obra consultada pode ser encontrada.

 Principais Tipos de Fichas de Leitura:


• Bibliográfica: registram a síntese do conteúdo dos livros;
• Citações: é elaborada com a transcrição textual de trechos da obra;
• Resumos ou conteúdo: é uma síntese das principais idéias do autor;
• Comentário ou analítica: contém a interpretação das idéias do autor.

1.2.2 Resumo

Segundo as normas da ABNT (NBR 6028:2003) vigentes, um resumo é uma seqüência


de frases concisas e objetivas escritas em um único parágrafo, apresentando entre 150 e 500
palavras, no caso de trabalhos acadêmicos, entre 100 e 250 palavras, no caso de artigos e
periódicos, e entre 100 palavras aqueles destinados a indicações breves. No caso de resumos
críticos, não há limitação de palavras. Deve ser precedido pela referência do documento.

No final do resumo são incluídas palavras-chave que ajudam a definir o assunto do


trabalho. Em trabalhos acadêmicos, além da versão em português, também se apresenta a
em inglês, o abstract.

Qualquer resumo tem como objetivo sintetizar um conteúdo de forma breve, concisa
e seletiva. Detalhes e dados secundários devem ser deixados de lado e o tema central
priorizado. As idéias devem ser apresentadas em ordem lógica e o texto deve ser
compreensível, redigido com suas próprias palavras, afinal ele é o resultado da sua leitura de
um texto, ou a síntese das idéias do seu trabalho. É recomendado o uso do verbo na voz ativa

8
e na terceira pessoa do singular. Quando não está inserido no trabalho, deve ser precedido
da referência do documento.

Segundo a ABNT (NBR 10520, 2000), existem três tipos de resumos:

Indicativo: Indica apenas os pontos principais do documento, não apresentando


dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a consulta ao original. É o
tipo de resumo que deve constar nos elementos pré-textuais dos trabalhos acadêmicos.

Informativo: Informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do


documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original.

Crítico: (ver Resenha)

1.2.3 Resenha (ou Resumo Crítico)

De acordo com a ABNT (NBR 6028, 2003), é um resumo redigido por especialistas
com a análise crítica de um documento. Quando avalia apenas uma determinada edição
entre várias, denomina-se recensão.

A resenha também pode ser um resumo descritivo, analítico e crítico de um trabalho


científico ou de uma obra literária. Não é apenas um simples resumo, pois implica
na interpretação do texto e na avaliação (ou destaque) das suas qualidades e seus pontos
fracos.

Existem também resenhas sobre filmes, músicas, produtos de beleza, séries de TV,
entre outros temas e assuntos. Algumas questões são importantes e devem ser apreciadas
durante a elaboração de uma resenha, como a inclusão de informações sobre o autor e suas
outras obras, a definição do tema tratado por ele na obra resenhada, a distinção do
problema/pergunta/tese/hipótese apresentada por ele, a identificação do seu

9
posicionamento diante deste problema e quais os argumentos centrais e complementares
utilizados para defender sua posição.

Por se tratar de um resumo analítico-crítico, a resenha não deve ser um texto muito
longo. Deve ser objetivo, com uma boa descrição das características do trabalho resenhado e
uma clara abordagem crítica sobre seu conteúdo.

1.2.4 Ensaio

O ensaio é um tipo de texto em que - apesar de ser formal, discursivo e


argumentativo -, há liberdade para o autor expor suas idéias, opiniões, interpretações e
posicionamentos sem ter que necessariamente se apoiar na documentação empírica e/ou
bibliográfica.

Exatamente por permitir esse alto nível de liberdade de interpretação, avaliação


pessoal, espírito crítico e originalidade, acaba exigindo do autor conhecimento e maturidade
intelectual para que não fuja do rigor lógico e mantenha-se coerente em suas
argumentações. Ou seja, é um texto em que apesar de ter as reflexões do autor como foco
principal, não se deve deixar de lado a coerência na discussão das idéias.

No caso de um ensaio científico, que é um texto mais formal e que deve considerar os
elementos essenciais de um trabalho acadêmico, ele serve também para divulgar dados
preliminares de pesquisas que ainda não foram concluídas, a fim de despertar a curiosidade
e o interesse de outros pesquisadores, estudantes e interessados no tema.

1.2.5 Artigo

O artigo científico é um texto que expressa os resultados parciais ou finais de uma


pesquisa. Normalmente, são trechos ou partes de monografias, dissertações, teses e
relatórios de pesquisa. Em geral, são publicados em periódicos e em anais de eventos

10
acadêmicos e científicos. O artigo científico torna o resultado de uma pesquisa público e
permite o debate sobre o conhecimento construído por ela. Sendo assim, é uma ferramenta
essencial para a divulgação e desenvolvimento da pesquisa científica.

A forma do artigo científico pode variar na sua apresentação de acordo com as


exigências dos veículos de publicação. Em geral, compõem um artigo os itens: título, autores,
instituição na qual os autores desenvolvem suas pesquisas, resumo, introdução, teoria e
método, resultados e discussões, conclusão e referências bibliográficas.

1.2.6 Paper

O paper é um texto mais simples e resumido do que um artigo científico, apesar de se


parecerem muito na forma e na estrutura. É muito utilizado nas comunicações em
congressos, seminários, simpósios e outros tipos de eventos científicos e acadêmicos,
normalmente com o objetivo de divulgar a idéia geral e o andamento/resultados de um
projeto de pesquisa. Deve apresentar análises e argumentações, com objetividade, clareza e
coerência.

Apesar de muitos editores de periódicos e comitês de


eventos científicos especificarem modelos e critérios para a apresentação de textos,
normalmente o paper é composto por título, nome completo do (s) autor (es), resumo e/ou
abstract, introdução, revisão da literatura, metodologia, discussão dos resultados, conclusão
e bibliografia. Por ser mais objetivo e curto que os demais tipos de trabalhos, o ideal é que
tenha entre 15 e 25 páginas.

Além de ser utilizado para apresentação em eventos e publicações científicas,


o paper tem sido muito solicitado por professores de pós-graduação como trabalho final de
disciplinas de cursos como especialização, mestrado e doutorado. Neste caso, exige-se que
o paper apresente reflexões e interpretações do estudante acerca de um determinado tema,
ou objeto em específico. É um trabalho acadêmico conciso, que aborda de forma crítica e

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analítica um único problema ou questão. Normalmente, nesta modalidade os elementos do
texto (introdução, desenvolvimento e conclusão) compõem um corpo único e não são
separados em subtítulos.

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Capítulo 2 A estrutura do trabalho acadêmico

A estrutura do trabalho acadêmico deve respeitar a seguinte disposição dos


elementos:

Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Folha de Rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de Aprovação (obrigatório)
Dedicatória (opcional)
Agradecimentos (opcional)
Elementos Pré-Textuais Epígrafe (opcional)
Resumo na Língua Portuguesa (obrigatório)
Resumo na Língua Estrangeira (obrigatório)
Lista de Ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)

Introdução
Elementos Textuais Desenvolvimento
Conclusão

Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Elementos Pós-Textuais Apêndice (opcional)
Anexo (opcional)
Índice (opcional)

2.1 Elementos pré-textuais

São aqueles que antecedem o trabalho em si e tem como objetivo fornecer


informações para a identificação e utilização do trabalho.

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2.1.1 Capa

A capa do trabalho deve apresentar as informações que permitam identificar o


trabalho e o autor. Entre os elementos essenciais da capa estão:

• Instituição;
• Nome completo do autor;
• Título e subtítulo;
• Número de volumes (se necessário);
• Local (cidade) da instituição onde ocorrerá a apresentação do trabalho;
• Data (ano).

14
Figura 1 – Capa

15
2.1.2 Lombada

É a parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas2. A lombada
deve apresentar os seguintes elementos:

• Nome do autor;
• Título do trabalho;
• Elementos alfanuméricos de identificação de volume, fascículo e data.

Figura 2 – Lombada

2
A lombada deve ser impressa de acordo com a norma ABNT NBR 12225.

16
2.1.3 Folha de rosto

Além dos elementos presentes na capa, a folha de rosto traz informações mais
detalhadas para a identificação do trabalho:

• Nome completo do autor;


• Título e subtítulos;
• Número de volumes;
• Natureza (se é dissertação, tese ou trabalho de conclusão de curso), objetivo,
nome da instituição, área de concentração;
• Nome do orientador;
• Nome do co-orientador (se houver);
• Local (cidade) da instituição onde ocorrerá a apresentação do trabalho;
• Data (ano).

O verso da folha de rosto deve conter a ficha catalográfica, a ser elaborada por um
bibliotecário, de acordo com o Código de Catalogação Anglo-Americano.

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Figura 3 – Folha de rosto

18
2.1.4 Errata

Normalmente, é uma folha avulsa ou encartada que é anexada depois que o trabalho
já foi impresso, com o objetivo de listar erros tipográficos ou de outra natureza com suas
respectivas correções. Deve apontar a página e a linha em que os erros aparecem. É inserida
logo após a folha de rosto.

2.1.5 Folha de aprovação

Deve conter os seguintes elementos:

• Nome do autor;
• Título e subtítulos;
• Natureza do trabalho;
• Objetivo do trabalho;
• Instituição a qual o trabalho foi submetido;
• Área de concentração;
• Data da aprovação;
• Nome e titulação dos membros da banca de avaliação;
• Assinaturas.

19
Figura 4 – Folha de aprovação

20
2.1.6 Dedicatória

Espaço onde o autor vai prestar sua homenagem e dedicar seu trabalho a alguém.

2.1.7 Agradecimentos

Parte do trabalho na qual o autor faz seus agradecimentos a quem de alguma


maneira contribuiu para a elaboração ou do trabalho (empresas, instituições organizações,
pesquisadores, orientador, bolsistas, funcionários etc.).

2.1.8 Epígrafe

Folha na qual se apresenta alguma citação, com a devida indicação da autoria da


mesma. De preferência, ela deve ter alguma relação com a temática do trabalho.

2.1.9 Resumo em português

O título “Resumo” deverá estar centralizado e em destaque (caixa alta, negrito, etc.).
O texto do resumo deve ser escrito em caixa normal, fonte tamanho 12, justificado sem
hifenização, espaço simples entrelinhas, sem parágrafo. (Ver item 1.2.2)

2.1.10 Resumo em língua estrangeira

Versão do resumo para algum idioma de divulgação internacional, como o inglês


(abstract), o espanhol (resumen) ou francês (résumé). Também é seguido das palavras-chave
no idioma escolhido.

21
Figura 5 - Resumo

22
2.1.11 Lista de ilustrações

Identifica e apresenta os elementos ilustrativos (figuras, quadros, gráficos, desenhos,


fotografias, organogramas, etc.) na ordem em que estão presentes no texto, com os
respectivos números das páginas onde aparecem. É recomendável que cada tipo de
ilustração tenha sua própria lista.

Figura 6 – Lista de Ilustrações

23
2.1.12 Lista de tabelas

Da mesma maneira que a lista de ilustrações, também deve ser elaborada


respeitando a ordem em que as tabelas aparecem no texto, indicando os respectivos
números de páginas.

Figura 7 – Lista de tabelas

24
2.1.13 Lista de abreviaturas

Lista das siglas e abreviaturas seguidas pelo seu significado transposto em palavras ou
expressões grafadas por extenso, organizada por ordem alfabética. Também é recomendável
uma lista para cada tipo.

Figura 8 – Lista de siglas e abreviaturas

25
2.1.14 Lista de símbolos

Lista elaborada conforme a ordem que os símbolos aparecem no texto,


acompanhados dos seus significados.

2.1.15 Sumário

É a relação dos capítulos, seções e subseções do texto na ordem em que aparecem no


texto, com a respectiva indicação da página. Caso o trabalho possua mais de um volume,
deverá constar um sumário completo do trabalho em cada um deles.

26
Figura 9 – Sumário

27
2.2 Elementos textuais

2.2.1 Introdução

É a parte inicial do trabalho. Fornece uma visão geral da pesquisa realizada, além de
apresentar o tema, a delimitação do assunto, o problema da pesquisa ou hipótese (a
pergunta que você vai responder com o seu trabalho), os objetivos gerais e específicos. Deve
destacar a importância do assunto, o que já foi escrito sobre ele e o que ainda não foi
explorado. Além disso, é importante enfatizar a justificativa, explicar os critérios para a
escolha do tema, destacar a sua importância e a sua relevância, bem como seus aspectos
positivos e principalmente a contribuição, as vantagens e os benefícios que a pesquisa
proporcionará para a coletividade.

2.2.2 Desenvolvimento

É o trabalho em si. É a parte do trabalho em que o conteúdo é apresentado e


analisado. Visa divulgar os resultados da pesquisa. É no desenvolvimento que deve constar a
revisão da literatura sobre o assunto abordado e o método de pesquisa utilizado. Deve ser
apresentado em capítulos, divido em seções e subseções.

2.2.3 Conclusão

É a parte final da monografia. Deve apresentar de forma sintética os resultados da


pesquisa de acordo com os objetivos propostos na introdução, bem como responder a
pergunta da pesquisa, ou hipótese.

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2.3 Elementos pós-textuais

2.3.1 Referências

Segundo a ABNT, referência é o “[. . .] conjunto padronizado de elementos descritivos,


retirados de um documento, que permite sua identificação individual” (ABNT, 2002, p. 2) no
todo ou em parte, impressos ou registrados em diversos tipos de suporte. Devem ser
incluídas na lista de referências apenas as fontes que efetivamente foram utilizadas para a
elaboração do trabalho. A referência pode aparecer no rodapé, no fim de texto ou de
capítulo, ou em lista de referências. As referências devem ser digitadas, usando espaço
simples entre as linhas e espaço duplo para separá-las.

Já as obras lidas, ou sugeridas, que não foram citadas ao longo do trabalho, devem
constar no item Bibliografia, que deve ser incluído no trabalho logo após das referências.

Os elementos essenciais da referência são: autor (es), título, edição, local, editora e
data de publicação. São dados complementares: a descrição física (número de páginas ou
volumes), ilustração, dimensão, série ou coleção, notas especiais e ISBN. Exemplos:

• Modelo geral

SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, ano. Páginas.

• Um autor

FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: Nascimento da Prisão. 36 ed. Petrópolis: Vozes, 1999. 280p.

29
• Dois ou três autores

LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa


em ciências humanas. 1 ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. 340p.

PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de saber: matemática, segunda série, 2,
primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136 p.

• Mais de três autores

Neste caso, indica-se apenas o primeiro autor, acrescentando-se a expressão “et al”
para indicar que há mais de 3 autores.

URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília, DF: IPEA,
1994.

• Coletâneas

No caso de obras com vários autores, a referência inicia com o nome do responsável
pela publicação, seguido pelo seu tipo de participação abreviada entre parênteses
(organizador, compilador, editor, coordenador etc.). Exemplos:

FERREIRA, Léslie Piccolotto (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus, 1991.

MARCONDES, E.; LIMA, I. N. de (Coord.). Dietas em pediatria clínica. São Paulo: Sarvier, 1993.

30
MOORE, W. (Ed.). Construtivismo del movimiento educacional: soluciones. Córdoba, AR.: [s.n.],
1960.

LUJAN, Roger Patron (Comp.). Um presente especial. Tradução Sonia da Silva. 3. ed. São Paulo:
Aquariana, 1993. 167 p.

• Partes de monografias (capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra,


com autor (es) e/ou título próprios):

Neste caso, a referência começa com a indicação do (s) autor (es), do título da parte
(capítulo, volume, etc.) seguidos da expressão “In:”, e da referência completa da obra. No
final, deve-se informar a paginação ou outra forma destacar qual a parte da obra está sendo
referenciada.

ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J. (Org.).
História dos jovens 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.

NOGUEIRA, D. P. Fadiga. In: FUNDACENTRO. Curso de médicos do trabalho. São Paulo, 1974. v.3, p.
807-813.

• Autores corporativos (entidades coletivas, governamentais, particulares, etc.)

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS. Grupo de Bibliotecários Biomédicos. Referências


bibliográficas em ciências biomédicas. São Paulo, Divisão de Biblioteca e Documentação da USP,
1971.

31
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto Astronômico e Geográfico. Anuário astronômico.
São Paulo, 1988. 279 p.

• Monografias disponíveis em meios eletrônicos (CD-ROM, Internet, etc.):

KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de
André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD- ROM.

TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local (cidade): Editora, volume, número, mês, ano. Disponível em:
<endereço eletrônico>. Acesso em: data.

AUTOR. Título. Local (cidade): editora, data. Disponível em: <endereço eletrônico>.
Acesso em: data.

ALVES, Castro. Navio negreiro. São Paulo: Virtual Books, 2000. Disponível em:
http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>.
Acesso em: 10 janeiro de 2002.

• Partes de monografias disponíveis em meios eletrônicos (CD-ROM, Internet, etc.):

POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 1998.


Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlDLPO>. Acesso em: 8 mar. 1999.

MACEDO, Ana Vera Lopes da Silva. Estratégias pedagógicas: a temática indígena e o trabalho em
sala de aula. In: SILVA, Aracy Lopes da, GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (Org.). A temática indígena
o o
na escola: novos subsídios para professores de 1 e 2 graus. Disponível em:
<http://www.bivirt.futuro>. Acesso em: 24 junho de 1998.

32
• Periódicos:

A referência deve conter o título, o local de publicação, o editor, e as datas de início e


de encerramento da publicação (se houver).

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939-2009.

• Partes de periódicos:

Devem ser referidos o (s) autor(es), título da parte utilizada (artigo ou matéria), título
da publicação, local de publicação, volume e/ou ano, fascículo ou número, paginação inicial e
final, quando se tratar de artigo ou matéria, data ou intervalo de publicação e demais
informações que possam identificar a parte.

AUTOR. Título do artigo. Título do periódico, Local de publicação (cidade), n.º do


volume, n.º do fascículo, páginas inicial-final, mês (abreviado), ano.

• Artigo e/ou matéria de revista (boletim, etc.):

Referências de publicações periódicas (volumes, fascículos, números especiais e


suplementos, com título próprio), comunicações, editorial, entrevistas, recensões,
reportagens, resenhas e outros.

COSTA, V. R. À margem da lei: o Programa Comunidade Solidária. Em Pauta: revista da Faculdade


de Serviço Social da UERJ, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131-148, 1998.

33
GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração, Rio de
Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997.

• Normas técnicas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Resumos. Rio de Janeiro, 2003. 3 p.

• Dissertações e teses:

SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Local: Instituição, ano. nº de pág. ou vol. Indicação de
Dissertação ou tese, nome do curso ou programa da faculdade e universidade, local e ano da
defesa.

RIBEIRO, Ana Clara Torres. Rio-metrópole: a produção social da imagem urbana. 1988. 2 v. Tese
(Doutorado em Sociologia) - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Universidade de São Paulo,
São Paulo, 1988.

RODRIGUES, M. V. Qualidade de vida no trabalho. 1989. 180 p. Dissertação (Mestrado em


Administração) - Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo
Horizonte, 1989.

--- > Siglas para serem usadas na ausência de algum elemento:

• s.l. - sem local de publicação


• s.ed. - sem editora
• s.d. - sem data
• s.n.t. - sem local, editor e data

34
2.3.2 Citações

A Citação é "menção de uma informação extraída de outra fonte" (ABNT NBR 10520,
2002). As citações podem aparecer no texto ou em notas de rodapé.

Regras para a apresentação das citações

Nas citações, as chamadas são feitas pelo sobrenome do autor, pela instituição
responsável ou título incluído na sentença, em letras maiúsculas e minúsculas. Entre
parênteses, devem estar em letras maiúsculas. Exemplos:

A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a classificação
proposta por Authier-Reiriz (1982).

“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]”
(DERRIDA, 1967, p. 293).

Existem três tipos de citações:

Direta: é a transcrição textual de pequenos trechos de uma obra.

A) As de até três linhas devem ser incluídas diretamente no texto, marcadas com
aspas no início e fim da citação, acompanhadas pela referência entre parênteses.

B) Citações acima de três linhas devem aparecer recuadas em 4 cm, com o texto em
fonte tamanho 10, em espaçamento simples, fora do corpo do texto central.

C) Quando o nome do autor, instituição responsável estiver incluído na sentença,


indica-se a data, entre parênteses, acrescida da(s) página(s).

35
Citação indireta ou paráfrase: é um texto fundamentado nas idéias do autor
consultado, ou seja, é reescrever o que foi lido com as próprias palavras, acrescentando
opinião pessoal ou novas informações.

Citação de citação: transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve


acesso ao original, ou seja, retirada de fonte citada pelo autor da obra consultada. A
expressão “apud” significa “conforme, citado por, segundo”, que também podem ser
utilizadas no texto.

Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [...]

“[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura política de 1937,


preservado de modo encapuçado na Carta de 1946.” (VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p.
214-215).

No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve um processamento serial
que começa com uma fixação ocular sobre o texto, prosseguindo da esquerda para a direita de forma
linear.

36
Figura 10 – Citações

37
--- > Símbolos que podem ser utilizados nas citações:

[...] – para indicar supressões no texto;


[ ] – para indicar interpolações, acréscimos ou comentários
Grifo (negrito ou itálico) – Usado para dar ênfase ou destaque

2.3.3 Notas de rodapé

Devem ser utilizadas para esclarecimentos ou considerações que não são incluídas no
texto. As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um
espaço simples entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda. Devem estar
alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira
palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas e com fonte menor. A
numeração deve ser em algarismos arábicos e em seqüência. As notas devem ser
apresentadas no rodapé da mesma página. Existem dois tipos de notas:

Notas de referência – utilizadas para indicar fontes consultadas ou remetem a outras


partes da obra onde o assunto foi abordado permitindo comprovação ou ampliação de
conhecimento do leitor. É feita a partir de algarismos arábicos em ordem única e consecutiva
para todo o capítulo ou parte. A primeira citação de uma obra deve ter sua referência
completa.

Notas explicativas – São usadas para a apresentação de comentários, explanações ou


traduções que não podem ser incluídas no texto, por interromper a linha de pensamento.

2.3.4 Glossário

É uma lista, organizada em ordem alfabética, de palavras e expressões pouco


conhecidas, termos técnicos, ou palavras com uso restrito, acompanhados pelas suas
respectivas definições.

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2.3.5 Apêndice

É um texto, ou um documento, elaborado pelo autor com o objetivo de


complementar o trabalho.

2.3.6 Anexos

São textos, documentos, artigos, manuais etc., que não foram elaborados pelo autor,
mas também foram incluídos com o objetivo de complementar o trabalho.

2.3.7 Índice

Segundo a ABNT (NBR 6034/2004) índice é uma “[. . .] relação de palavras ou frases,
ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas
num texto”.

39
Capítulo 3 Apresentação Gráfica

A ABNT também estabelece algumas regras para apresentação gráfica dos trabalhos
acadêmicos, porém, o projeto gráfico é responsabilidade do autor.

3.1 Formato

• O trabalho deve ser impresso em folhas brancas, no formato A4 (21 x 29,7 cm) 3;
• A impressão deve ser feita na cor preta (ilustrações, fotos, tabelas, etc. podem ser
coloridas);
• Recomenda-se a utilização das fontes Arial ou Times New Roman no tamanho 12
para todo o texto. No caso das citações de mais de três linhas, paginação, notas de rodapé e
legendas das ilustrações e tabelas, a fonte deve ser digitada em tamanho menor e uniforme.

3.2 Margens

• As margens esquerda e a superior devem ter 3 cm;


• As margens direita e a inferior, 2 cm.

3.3 Alinhamento e espaçamento

• O texto deve ser digitado com espaço 1,5 entre as linhas e justificado;
• As notas de rodapé, referências, legendas, ficha catalográfica, natureza do
trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido e área de concentração, devem
ser digitadas em espaço simples;

3
Apesar da ABNT recomendar o uso de folhas A4, algumas faculdades determinam o uso de papel Carta.

40
• As referências devem ser digitas em espaço simples, separadas entre si por dois
espaços duplos;
• Os títulos das seções devem começar na parte superior da página e separados do
texto por dois espaços de 1,5;
• Os títulos das subseções devem ser separados do texto seguinte por dois espaços
de 1,5;
• O alinhamento dos itens da folha de rosto deve ser feito do meio da área digitada
para a margem direita.

3.4 Notas de rodapé

Devem ser digitadas em espaço simples e fonte no tamanho 10.

3.5 Parágrafos

Devem começar com um recuo na primeira linha (cerca de 1,25 cm). Vale lembrar a
regra que determina que as citações acima de três linhas devem ser recuadas do texto
central em 4cm.

3.6 Numeração das seções/capítulos

A numeração precede o título da seção, separada por um espaço de caractere e


alinhadas à esquerda da folha. Títulos sem Indicativos numéricos como errata,
agradecimentos, listas de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, resumos, sumário,
referências, glossário, apêndices, anexos devem ser centralizados, digitados com destaque
(em caixa alta, negrito, etc.).

3.7 Títulos das seções/capítulos

Os títulos das seções e/ou capítulos devem começar na parte superior da página, em

41
folhas distintas, indicados por um número arábico, separados do texto que os sucede por
dois espaços de 1,5 e alinhados à esquerda. Os títulos das subseções devem ser separados do
texto que os precede e os sucede por dois espaços de 1,5.

Figura 11 - Títulos das seções/capítulos

42
3.8 Paginação

Apesar de todas as folhas, a partir da folha de rosto, serem contadas, a numeração só


é exibida a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto
superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2cm da
borda direita da folha. Se o trabalho contar com apêndice e anexo, as suas folhas também
devem ser numeradas de maneira contínua, paginadas na seqüência do texto principal.

43
Capítulo 4 Direitos Autorais

Segundo a definição do Ministério da Cultura, os direitos autorais são um conjunto de


direitos morais e patrimoniais sobre as criações do espírito, expressas por quaisquer meios
ou fixadas em quaisquer suportes, tangíveis ou intangíveis, que se concede aos criadores de
obras intelectuais e compreende os direitos de autor e os que lhe são conexos. Ou seja, é o
fruto do trabalho criativo e intelectual de compositores, músicos, escritores, tradutores,
cineastas, dramaturgos, pintores, escultores, arquitetos, artistas plásticos etc.

Segundo a natureza, divide-se o direito autoral em dois grupos: o primeiro, diz


respeito às obras literárias, artísticas e científicas; as interpretações dos artistas intérpretes e
execuções dos artistas executantes, fonogramas e emissões de radiodifusão, conforme
determinação da Lei nº 9610/98. O outro grupo são os programas de computadores que
estão definidos na Lei nº 9.609/98.

4.1 O que é plágio?

Plágio é o ato de apresentar como de sua autoria a obra intelectual produzida por
outra pessoa. Copiar textos sem dar o crédito ao verdadeiro autor, além de antiético, é crime
previsto no artigo 184 do Código Penal.

4.2 Podemos copiar trechos de uma obra literária, artística ou científica para fins didáticos,
pessoais ou de estudo?

Segundo a Lei Autoral Nº 9.610/, em seu Título III, Capítulo IV, artigo 46, podemos
reproduzir quaisquer obras protegidas, desde que em pequenos trechos, para uso privado e
sem fins lucrativos. Também podemos reproduzir obras de domínio público, para fins de
estudo, crítica ou debate, na medida justificada para o fim a atingir. Nos dois casos, é nossa

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obrigação indicar o nome do autor e a origem da obra.

4.3 Obras de domínio público

Você sabia que no Brasil, os direitos autorais duram por setenta anos contados de 1°
de janeiro do ano subseqüente ao falecimento do autor? Depois desse período, as obras
passam a ser de domínio público. Ou seja, os direitos econômicos passam a não ser de
exclusividade de nenhum indivíduo ou entidade. As obras de domínio público são de livre
uso de todos, pois são consideradas herança cultural da humanidade. Ainda assim, quando
você utilizar uma obra de domínio público na sua pesquisa, deverá indicar o autor e a obra.

45
Capítulo 5 Diga não ao ”control c + control v ” !

A expansão do número de computadores e a ampliação do acesso à internet crescem


cada dia mais no Brasil. Milhões de pessoas usam a rede para fazer compras, conversar com
amigos, participar de redes sociais e fazer pesquisas escolares e acadêmicas. Essas novidades
passaram rapidamente a fazer parte do nosso cotidiano, graças aos avanços da tecnologia.
Vivemos hoje em uma sociedade em constante transformação e em um novo período em
que as informações se propagam a velocidades e em quantidades significativas e esse é um
fenômeno global, que influencia e interfere diretamente nas nossas vidas transformando de
forma irreversível as atividades sociais, econômicas e culturais, em especial a educação.

Pouco tempo atrás, quando um professor pedia ao aluno que realizasse uma pesquisa
e redigisse um trabalho, o primeiro lugar a ser visitado era a biblioteca. Hoje em dia, com a
facilidade de acesso as mais diferentes fontes de pesquisa disponíveis na internet, o
computador é o primeiro ponto de parada. Bibliotecas virtuais, acervos de trabalhos online,
revistas eletrônicas, livros para download, entre outros, estão disponíveis para consulta a
qualquer hora do dia, de qualquer lugar que tenha acesso à rede. E são raros os alunos que
dispensam a internet para cumprir suas tarefas, apesar de muitos não saberem usar essa
ferramenta de forma responsável e criativa.

Se por um lado temos a facilidade de encontrarmos referências, informações e todos


os dados necessários para elaborarmos nossos trabalhos escolares e acadêmicos sem
precisar sair de casa, por outro, muitos ainda preferem usar o famoso “control c + control v”
para copiar os textos disponíveis nos sites da internet e entregá-los para o professor como se
fossem seus, eliminando a etapa da pesquisa, do estudo e da análise, que são os caminhos
essenciais para a construção do conhecimento. Além de ser um comportamento antiético,
plagiar é crime previsto no Código Penal brasileiro.

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Optando pela preguiça intelectual, o aluno deixa de pensar, de refletir e, sobretudo,
de aprender. No primeiro momento, pode parecer esperteza do estudante, que rapidamente
se livra da tarefa sem ter qualquer dificuldade. Mas, em um futuro próximo, as situações da
vida em sociedade vão cobrar por esse deslize. Para sermos cidadãos, é preciso fazer as
escolhas corretas. E para isso, é necessário termos uma postura crítica, reflexiva e
responsável para identificar e solucionar os problemas da vida cotidiana seja na esfera
pessoal, ou na coletividade. E essas qualidades não nascem conosco, são adquiridas através
da vivência familiar, escolar e em sociedade; através da leitura, do estudo e da pesquisa, que
nos ensinam a pensar e a avaliar as nossas experiências.

Ao invés de optarmos pelo caminho do plágio, que parece o mais simples, por que
não investirmos no nosso crescimento, estimulando a nossa curiosidade e aproveitando as
oportunidades que a vida escolar e acadêmica nos proporciona para nos tornarmos pessoas
mais cultas, conscientes e questionadoras?

A atividade de pesquisa desempenha um papel importante nesse processo. É através


dela que acessamos todo o conhecimento construído por outros pesquisadores,
especialistas, professores e estudantes, por meio dos seus trabalhos, pesquisas e conclusões.
Quando estamos diante das informações, guiados por um problema ou pergunta a ser
respondida, devemos ser capazes de interpretar, elaborar, compreender e inferir por nós
mesmos, fazendo com que a nossa pesquisa seja única, trazendo a nossa visão pessoal sobre
o assunto, mesmo que ele já tenha sido abordado por diversas pessoas, múltiplas vezes e
através dos mais variados pontos de vista. É a nossa reflexão que torna o nosso trabalho
relevante e não a simples reprodução de frases e dados. Para cumprir o objetivo de nos
educar, a pesquisa precisa, antes de tudo, ter um pouco de nós mesmos. Ter a nossa cara, as
nossas idéias e o nosso posicionamento diante do assunto.

Simplesmente copiar e colar um texto elimina todo esse processo de construção


intelectual e dificulta o nosso crescimento como alunos e estudantes. Quem tem expectativa
de futuramente disputar uma boa colocação no mercado de trabalho, precisa ter consciência

47
de que as grandes oportunidades surgem, mas o que vai nos tornar aptos para desempenhar
as tarefas é o nosso conhecimento adquirido durante a vida escolar e acadêmica, através da
leitura e da pesquisa, e também através da experiência que adquirimos nos estágios e outras
atividades complementares. Aqueles que investem no próprio crescimento e
desenvolvimento intelectual têm muito mais chance de sucesso na vida profissional do que
aqueles que fogem da leitura e do estudo, preferindo copiar textos prontos e fingir que estão
enganando seus professores, quando na verdade estão enganando a si mesmos.

Diante das dificuldades e dúvidas, converse com seu professor ou professora. Eles são
as pessoas indicadas e preparadas para orientar o aluno durante esta jornada e a fazer as
escolhas certas. Sendo assim, diga não ao “control c + control v” e use com responsabilidade
os recursos que a internet proporciona. Resgate a curiosidade e a satisfação da descoberta e
não encare o trabalho escolar e acadêmico como uma obrigação chata, mas como uma
atividade que pode ser divertida e interessante, dependendo somente da maneira como
você a administra.

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Referências Bibliográficas

ABRANTES, José. Fazer Monografia é Moleza: O passo a passo de um trabalho científico. Rio
de Janeiro: Wak, 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e Documentação -


Referências – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. 2 p.

‗‗‗‗__‗‗. NBR 6024: Informação e Documentação – Numeração progressiva das seções de


um documento escrito – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 3 p.

_________. NBR 6028: Informação e Documentação - Resumo – Elaboração. Rio de Janeiro:


ABNT, 2003. 24 p.

_________. NBR 6034: Informação e Documentação - Índice – Apresentação. Rio de Janeiro:


ABNT, 2004. 8 p.

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apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. 7 p.

_________. NBR 14724: Informação e Documentação: Trabalhos Acadêmicos –


Apresentação. 2 ed. Rio de Janeiro, 2005. 9 p.

________. TB 49:1967: Terminologia de Documentos Técnico-Científicos. 12 p.

AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica: diretrizes para a elaboração de
trabalhos acadêmicos. Piracicaba: Ed. da UNIMEP, 1998.

BRASIL. Lei nº 9.610/98, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação


sobre direitos autorais e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Brasília, DF, 20 de fevereiro de 1998. Disponível em: <
http://www.cultura.gov.br/site/2008/02/02/lei-no-9610-de-19-de-fevereiro-de-1998/#more-
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CHAVES, Marco Antônio. Projeto de Pesquisa: Guia Prático para Monografia. 4 ed. Rio de
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DEMO, Pedro. Pesquisa e construção de conhecimento. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,


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ECO, Umberto. Como se faz uma tese: em ciências humanas. Lisboa: Presença, 1984.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.

GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 1999.

MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações. São


Paulo: Atlas, 1994.

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de outubro de 2009.

RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 2000.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.

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