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b) Meios de execução: o fato de admitir qualquer meio h) Ação penal e competência: o crime de homicídio
faz com que o homicídio crime de ação livre; apura-se mediante ação pública incondicionada, sendo
a iniciativa da ação exclusiva do Ministério Público.
Obs. Quando o agente realiza um ato agressivo
visando matar a vítima, mas esta sobrevive, ele só
pode ser responsabilizado por tentativa de homicídio
se ficar demonstrado que o meio executório por ele
empregado poderia ter causado a morte e que isso só
não ocorreu por circunstâncias alheias à sua vontade.
3. Homicídio Privilegiado
As hipóteses de privilégio têm natureza jurídica de
causa de diminuição de pena, pois, quando presentes,
fazem com que a pena seja reduzida de um sexto a um
terço.
3.1. Modalidades
c) Sujeito ativo: se enquadra no conceito de crime Art. 121, § 1º. Se o agente comete o crime impelido
comum porque pode ser praticado por qualquer por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob
pessoa; o domínio de violenta emoção, logo em seguida a
injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a
d) Sujeito passivo: pode ser qualquer ser humano; pena de um sexto a um terço.
Obs. O assassinato de gêmeos siameses (xifópagos) a) Motivo de relevante valor social: essa hipótese de
configura 2 crimes de homicídio, ainda que o agente privilégio está ligada à motivação do agente, no
tenha atingido o corpo de apenas um deles, pois a sentido de imaginar que, com a morte da vítima, estará
morte de um leva, inexoravelmente, à morte do outro. beneficiando a coletividade. Ex. traidor da nação.
b) Motivo de relevante valor moral: diz respeito a
sentimentos pessoais do agente aprovados pela moral
média, como piedade, compaixão etc. Ex. o crime de
eutanásia, pai que mata o estuprador da filha.