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ESTADO DE GOIÁS

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA


CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

DIRETORIA DE DEFESA CIVIL


Gerência de Segurança Contra Incêndio e Pânico

NORMA TÉCNICA n. 01/2007


_____________________________________________________________________

Procedimentos Administrativos

SUMÁRIO ANEXOS
1 Objetivo A Cartão de Identificação
2 Aplicação B Formulário de Segurança Contra Incêndio de
3 Referências normativas e bibliográficas Projeto Técnico
4 Definições C Formulário de Segurança Contra Incêndio
5 Procedimentos para PTS
D Quadro Resumo das Medidas de Segurança
E Memorial Industrial de Segurança Contra
Incêndio e Pânico
F Formulário para Atendimento Técnico
G Atestado de Brigada Contra Incêndio e
Pânico
H Requerimento de Comissão Técnica ou
Conselho Técnico Deliberativo
I Termo de Responsabilidade das Saídas de
Emergência
J Atestado de Abrangência do Grupo
Motogerador
K Atestado do Emprego de Materiais de
Acabamento e Revestimento
L Memorial de Segurança Contra Incêndio das
Estruturas
M Memorial Descritivo Completo
N Memorial Descritivo Modelo Simplificado
Norma Técnica n. 01/2007 – Procedimentos Administrativos

1 OBJETIVO LAZZARINI, Álvaro. Estudos de Direito


Administrativo – Editora Revista dos Tribunais,
2000.
Estabelecer os critérios para apresentação de
processo de segurança contra incêndio e pânico, HOLANDA, Aurélio Buarque de. Novo Aurélio – O
das edificações e áreas de risco, atendendo ao Dicionário da Língua Portuguesa. Editora Nova
previsto no Código Estadual de Proteção Contra Fronteira, 1999.
Incêndio, Explosão, Pânico e Desastres (Lei
Estadual n. 15802, de 11 de setembro de 2006).
4 DEFINIÇÕES
2 APLICAÇÃO Para os efeitos desta Norma Técnica aplicam-se
as definições constantes da NT 03 – Terminologia
A presente Norma Técnica aplica-se aos processos de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
de segurança contra incêndio, explosão e pânico
adotados no Corpo de Bombeiros Militar do Estado
de Goiás (CBMGO). 5 PROCEDIMENTOS

5.1 Formas de apresentação


3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E
BIBLIOGRÁFICAS As Instalações Preventivas de Proteção Contra
Incêndio, Explosão e Pânico nas edificações e
Instrução Técnica n. 01/2004 – CBPMESP. áreas de risco devem ser apresentadas ao
CBMGO para análise através de:
Constituição Federal da República Federativa do
Brasil, de 11 de outubro de 1988, Artigo 144, § 5º. a) Projeto Técnico (PT);
b) Projeto Técnico Simplificado (PTS);
Constituição do Estado de Goiás, 1989, Artigo 125. c) Projeto Técnico para Instalação e Ocupação
Temporária (PTIOT);
Lei Estadual n. 15802, de 11 de setembro de 2006. d) Projeto Técnico para Ocupação Temporária
em Edificação Permanente (PTOTEP).
Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Goiás. 5.1.1 Projeto Técnico
NBR 10647 – Desenho técnico. 5.1.1.1 Características da edificação e áreas de
risco
NBR 8196 – Emprego de escalas.
O Projeto Técnico deve ser utilizado para
NBR 13273 – Desenho técnico – referência a itens. apresentação das instalações preventivas de
proteção contra incêndio, explosão e pânico das
NBR 14699 – Desenho técnico – representação de edificações ou áreas de risco:
símbolos aplicados a tolerâncias geométricas –
preparos e dimensões. a) Quando for prevista pela Lei Estadual n.
15802, de 11 de setembro de 2006, alguma
NBR 14611 – Desenho técnico – representação instalação preventiva fixa de proteção contra
simplificada em estruturas metálicas. incêndio, explosão e pânico (hidrantes,
chuveiros automáticos, alarme e detecção,
NBR 10068 – Folha de desenho – Leiaute e entre outros);
dimensões. b) Independentemente da área da edificação ou
área de risco, quando esta apresentar risco
NBR 10067 – Princípios gerais de representação ao qual necessite de alguma instalação
em desenho técnico. preventiva fixa de proteção contra incêndio,
explosão e pânico;
NBR 6492 – Representação de projetos de c) Edificação e/ou área de risco que necessite
arquitetura. de proteção de suas estruturas contra a ação
do calor proveniente de um incêndio.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo
Brasileiro. Editora Malheiros, 25ª edição, 2000.

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Norma Técnica n. 01/2007 – Procedimentos Administrativos

5.1.1.2 Composição 5.1.1.2.5 Anotação de Responsabilidade


Técnica (ART):
O Projeto Técnico deve ser composto pelos
a) Deve ser apresentada pelos responsáveis
seguintes documentos:
técnicos que elaboram os projetos de
arquitetura e de prevenção e combate a
a) Cartão de identificação (Anexo A);
incêndio e pânico;
b) Pasta do Projeto Técnico;
b) Deve ser emitida para os projetos que
c) Formulário de segurança contra incêndio para
compõem o Projeto Técnico e para outros
Projeto Técnico (Anexo B);
serviços específicos de instalação e
d) Procuração do proprietário, quando este
manutenção, a exemplo de instalação de
transferir seu poder de signatário;
chuveiros automáticos, pressurização de
e) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)
escada, entre outros;
do responsável técnico pela elaboração dos
c) Quando houver apenas um responsável
projetos de arquitetura e do projeto de
técnico pelos sistemas e equipamentos de
segurança contra incêndio, explosão e pânico,
proteção contra incêndio e pânico instalados,
que deve ser anexa à via que permanece no
poderá ser emitida uma única ART;
Serviço de Segurança Contra Incêndio e
d) Quando houver mais de um responsável
Pânico;
técnico pelos sistemas e equipamentos de
f) Documentos complementares, quando
proteção contra incêndio e pânico instalados,
necessário;
poderão ser emitidas várias ARTs
g) Projeto de arquitetura;
desmembradas, com as respectivas
h) Projeto de segurança contra incêndio e pânico;
responsabilidades por sistemas específicos;
i) Memorial Descritivo Completo, conforme
e) O preenchimento deverá ser feito no campo
modelo do Corpo de Bombeiros (Anexo M – 11
“descrição das atividades profissionais
folhas).
contratadas”, especificando o serviço pelo
qual o profissional se responsabiliza;
5.1.1.2.1 Cartão de identificação
f) Deve ser apresentado o original da 1ª via ou
fotocópia autenticada ao Corpo de
Ficha elaborada em papel-cartão ou equivalente
Bombeiros.
que contém os dados básicos da edificação e áreas
de risco, com finalidade de controle do Projeto 5.1.1.2.6 Documentos complementares
Técnico no CBMGO, conforme Anexo A desta NT.
Documentos solicitados pelo Serviço de
5.1.1.2.2 Pasta do Projeto Técnico
Segurança Contra Incêndio e Pânico do CBMGO,
a fim de subsidiar a análise do Projeto Técnico
Pasta de plástico que acondicione todos os
quando as características da edificação e/ou área
documentos do Projeto Técnico afixado na de risco a exigirem:
seqüência estabelecida no item 5.1.1.2. Deve
possuir dimensões de 21,5 cm a 28 cm (largura) x 1) Memorial industrial:
31,5 cm a 35 cm (comprimento) e altura conforme a Descrição dos processos industriais, matérias-
quantidade de documentos. primas, produtos acabados, líquidos inflamáveis
ou combustíveis com ponto de fulgor, estoques,
5.1.1.2.3 Formulário de segurança contra
entre outros; (Anexo E);
incêndio para Projeto Técnico
2) Memorial de cálculo:
Documento que contém os dados básicos da
Memorial descritivo dos cálculos realizados para
edificação e áreas de risco, signatários, instalações
dimensionamento dos sistemas fixos contra
preventivas de proteção contra incêndio, explosão
incêndio, tais como hidrantes, chuveiros
e pânico previstas e trâmite no CBMGO, devendo: automáticos, pressurização de escada, sistema
a) Ser apresentado como a primeira folha do de espuma e resfriamento, controle de fumaça,
Projeto Técnico; dentre outros. No desenvolvimento dos cálculos
b) Ser preenchido na íntegra conforme Anexo B. hidráulicos para as instalações de espuma e
resfriamento, deve ser levado em conta o
5.1.1.2.4 Procuração do proprietário
desempenho dos equipamentos, utilizando as
referências de vazão, pressão e perda de carga,
Deve ser apresentado com firma reconhecida
sendo necessária a apresentação de catálogos;
sempre que terceiros assinem pelo proprietário
documentação do Projeto Técnico.

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3) Memorial do sistema fixo de gases para reunião de público, conforme NT 11 – Saídas de


combate a incêndio: emergência, que podem ser transcritos em planta;
Memorial descritivo dos cálculos realizados para
dimensionamento do sistema fixo de gases para k) Planilha de levantamento de dados:
combate a incêndio conforme NT 26 – Sistema fixo Planilha que descreve o estudo prévio sobre a
de gases para combate a incêndio; existência de riscos, elaborada durante a
concepção e o desenvolvimento de um projeto ou
4) Autorização do Departamento de Produtos sistema, conforme NT 16 – Plano de intervenção
Controlados da Polícia Civil (DPC): de incêndio;
Documento da Polícia Civil do Estado de Goiás que
autoriza a atividade e especifica a quantidade l) Licença de funcionamento para
máxima de fogos de artifício e/ou explosivos a instalações radioativas, nucleares ou de
serem comercializados; radiografia industrial, ou qualquer
instalação que trabalhe com fontes
5) Autorização da Prefeitura do Município para radioativas:
comércio de fogos de artifício: Documento emitido pela Comissão Nacional de
Documento do Poder Executivo Municipal que Energia Nuclear (CNEN), autorizando o
autoriza o comércio de fogos de artifício e/ou funcionamento da edificação e áreas de risco;
explosivos;
m) Memorial ou laudo descritivo de
6) Memorial descritivo de ocupação: construção:
Memorial descritivo de ocupação quando forem Documento com a descrição das características
comercializados outros materiais que não apenas estruturais da edificação e áreas de risco;
fogos de artifício e/ou explosivos na edificação e
áreas de risco; n) Memorial de dimensionamento e descritivo
da lógica de funcionamento do sistema de
7) Autorização do Departamento de Aviação controle de fumaça:
Civil: Memorial demonstrativo dos parâmetros técnicos
Documento que autoriza o uso de heliporto ou adotados para dimensionamento do sistema de
heliponto conforme NT 31 – Heliponto e heliporto; controle de fumaça e a descrição lógica do
funcionamento;
8) Memorial de dimensionamento da carga de
incêndio: o) Memorial de cálculo de pressurização de
Memorial descritivo da carga de incêndio dos escada:
materiais existentes na edificação e áreas de risco Memorial descritivo dos cálculos realizados para o
contendo o dimensionamento conforme NT 14 – dimensionamento da pressurização da escada de
Carga de incêndio nas edificações e áreas de risco; segurança;

i) Documento comprobatório: p) Memorial de cálculo de isolamento de


Documento que comprova a área construída, a risco:
ocupação e a data da edificação e áreas de risco Memorial descritivo dos cálculos realizados para o
existente (Projeto aprovado pelo CBMGO, plantas dimensionamento do isolamento de risco entre
aprovadas pela prefeitura, imposto predial, entre edificações e áreas de risco.
outros);
5.1.1.2.7 Projeto de arquitetura
9) Memorial de cálculo de dimensionamento
de lotação e saídas de emergência em Conjunto de plantas de arquitetura, incluindo
centros esportivos e de exibição: planta baixa, planta de situação, implantação,
Memorial descritivo dos cálculos realizados para cobertura, cortes (no mínimo 2 – dois) e fachadas.
dimensionamento de lotação e saídas de
emergência em recintos desportivos e de 5.1.1.2.8 Projeto de segurança contra incêndio
espetáculo artístico cultural, conforme NT 12 – e pânico
Dimensionamento de lotação e saídas de
emergência em centros esportivos e de exibição; Representação gráfica da edificação e/ou áreas
de risco, contendo informações através de
j) Cálculo de dimensionamento de lotação e legenda padronizada pelo CBMGO, segundo a
saídas de emergência em locais de reunião NT 04 – Símbolos gráficos para projeto de
de público: segurança contra incêndio e pânico, contendo a
Cálculos realizados para dimensionamento de localização das Instalações Preventivas de
lotação e saídas de emergência em locais de Proteção Contra Incêndio e Pânico (IPCIP), bem

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como os riscos existentes na edificação e áreas de e) A implantação deve estar em escala;


risco. f) Adotar os símbolos gráficos conforme NT 04
– Símbolos gráficos para projeto de
5.1.1.2.9 Memorial descritivo completo no segurança contra incêndio e pânico;
modelo do Corpo de Bombeiros g) Seguir a forma de apresentação gráfica
conforme padrão adotado por normas oficiais;
Documento modelo do CBMGO constando todos h) O quadro de áreas da edificação e áreas de
os dados da descrição da edificação, do risco deve ser colocado na primeira folha;
profissional responsável e do proprietário, i) Quando o projeto de segurança contra
descrevendo as Instalações Preventivas de incêndio e pânico apresentar dificuldade para
Proteção Contra Incêndio e Pânico (IPCIP), de visualização das Instalações Preventivas de
forma detalhada e assinada pelo profissional Proteção Contra Incêndio e Pânico (IPCIP)
habilitado responsável. (Anexo M, 11 folhas); alocados em um espaço da planta, devido à
grande quantidade de elementos gráficos,
5.1.1.3 Apresentação do projeto de arquitetura deverá ser feita uma linha de chamada em
círculo com linha pontilhada com alocação
Deve ser apresentado observando todas as dos símbolos exigidos;
especificações das Normas Brasileiras aplicáveis,
com especial atenção aos itens abaixo: 5.1.1.4.1 Conteúdo do projeto de segurança
contra incêndio e pânico.
a) Ser elaborado no formato A4 (21 cm x 29,7
cm), ou A3 (29,7 cm x 42 cm), ou A2 (42 cm x I – Detalhes genéricos que devem constar de
59,4 cm), ou A1 (59,4 cm x 84 cm) ou A0 (89,1 todas as plantas:
cm x 118,9 cm) ;
b) As escalas adotadas devem ser as 1) Símbolos gráficos, conforme NT 04 –
estabelecidas em normas oficiais; Símbolos gráficos para projeto de segurança
c) Quando a planta de uma área construída ou contra incêndio e pânico, e localização das
área de risco não couber integralmente em Instalações Preventivas de Proteção Contra
escala reduzida em condições de legibilidade Incêndio e Pânico (IPCIP) na planta baixa;
no papel A0, esta poderá ser fracionada, 2) Legenda de todas as Instalações Preventivas
contudo deve adotar numeração que indique de Proteção Contra Incêndio e Pânico (IPCIP)
onde está localizada a referida área na utilizadas no Projeto Técnico. A apresentação
implantação; dos demais símbolos não utilizados no projeto
d) A implantação deve estar em escala; de segurança contra incêndio e pânico é
e) Seguir a forma de apresentação gráfica opcional;
conforme padrão adotado por normas oficiais; 3) Nota em planta com a indicação dos
f) O quadro de áreas da edificação e áreas de equipamentos móveis ou fixos ou sistemas de
risco deve ser colocado na primeira folha; segurança instalados que possuírem a
mesma capacidade ou dimensão;
5.1.1.4 Apresentação do projeto de segurança 4) Áreas construídas e áreas de risco com suas
contra incêndio e pânico características, tais como:

Deve ser apresentada da seguinte forma: a) Tanques de combustível (substância e


capacidade);
a) Ser elaborado no formato A4 (21 cm x 29,7 b) Casa de caldeiras ou vasos sob pressão;
cm), ou A3 (29,7 cm x 42 cm), ou A2 (42 cm x c) Dutos e aberturas que possibilitem a
59,4 cm), ou A1 (59,4 cm x 84 cm) ou A0 (89,1 propagação de calor;
cm x 118,9 cm) ; d) Cabinas de pintura;
b) As escalas adotadas devem ser as e) Locais de armazenamento de recipientes
estabelecidas em normas oficiais; contendo gases inflamáveis (capacidade
c) Adotar escala que permita a visualização das do recipiente e quantidade armazenada);
Instalações Preventivas de Proteção Contra f) Áreas com risco de explosão;
Incêndio e Pânico (IPCIP); g) Centrais prediais de gases inflamáveis;
d) Quando a planta de uma área construída ou h) Depósitos de metais pirofóricos;
área de risco não couber integralmente em i) Depósito de produtos perigosos;
escala reduzida ou condições de legibilidade j) Outros riscos que necessitem de
no papel A1, esta poderá ser fracionada, segurança contra incêndio.
contudo deve adotar numeração que indique
onde está localizada a referida área na 5) O Projeto de segurança contra incêndio e
implantação; pânico deve ser apresentado com as

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Instalações Preventivas de Proteção Contra m) quadro do sistema de gases e líquidos inflamáveis e


Incêndio e Pânico (IPCIP) em cor vermelha, combustíveis e outros.
distinguindo-as dos demais detalhes da planta.
Outros itens da planta em cor vermelha podem II – Detalhes específicos que devem constar
ser incluídos, desde que sua representação na planta de acordo com a medida de
tenha vínculo com as Instalações Preventivas segurança projetada para a edificação e áreas
de Proteção Contra Incêndio e Pânico de risco, constante nas respectivas Normas
apresentadas no projeto; Técnicas:
6) O esquema isométrico da tubulação deve ser
apresentado de acordo com o Inciso II – 1) Acesso de viatura na edificação e áreas de
(Detalhes específicos que devem constar em risco (NT 06):
planta);
7) Quadro de situação da edificação e áreas de a) Largura e altura do portão de entrada e da
risco, sem escala, indicando os logradouros via de acesso;
que delimitam a quadra; b) Indicação do peso suportado pela
8) Quadro-resumo das Instalações Preventivas de pavimentação da via em quilograma-força
Proteção Contra Incêndio e Pânico (IPCIP), (kgf);
indicando as normas e/ou legislações aplicadas c) Localização da placa de advertência de
nas respectivas instalações de segurança desobstrução da via de acesso para
constantes no Projeto conforme Anexo D; emergência;
9) Cotas dos desníveis em uma planta baixa, d) Indicação da altura mínima livre, quando for
quando houver; o caso;
10) Medidas de proteção passiva contra incêndio e) Indicar o retorno para as vias de acesso
nas plantas de corte, tais como: dutos de com mais de 45 m de comprimento;
ventilação da escada, distância verga-peitoril, f) Largura e comprimento da faixa de
escadas, antecâmaras, detalhes de estruturas estacionamento;
e outros quando houver a exigência específica g) Indicação da porcentagem de inclinação da
destes detalhes construtivos; faixa de estacionamento;
11) Localização e independência do sistema h) Nota indicando que a faixa de
elétrico em relação à chave geral de energia da estacionamento deve ficar livre de postes,
edificação e áreas de risco, sempre que a painéis, árvores ou outro tipo de obstrução;
medida de segurança contra incêndio tiver seu i) Localização da placa de proibição na faixa
funcionamento baseado em motores elétricos; de estacionamento das viaturas do Corpo
12) Miniatura da implantação com hachuramento de Bombeiros.
da área, sempre que houver planta fracionada
em mais de uma folha, conforme planta-chave; 2) Separação entre edificações (NT 07):
13) Destaque no desenho das áreas frias não-
computáveis (banheiros, vestiários, escadas a) Para as edificações objetos de cálculo:
enclausuradas, dentre outros), especificadas I. Indicar a distância de outras edificações;
em um quadro de áreas próprio, quando II. Indicar a ocupação;
houver solicitação de isenção de Instalações III. Indicar a carga de incêndio;
Preventivas de Proteção Contra Incêndio e IV. Indicar as aberturas nas fachadas;
Pânico (IPCIP). V. Indicar a fachada da edificação
considerada para o cálculo de isolamento
Nota: de risco;
Os detalhes genéricos constantes no Projeto Técnico VI. Parede corta-fogo de isolamento de risco;
devem ser apresentados na primeira folha ou, nos casos VII. Juntar o memorial de cálculo de
em que tais detalhes não caibam nessa, devem constar isolamento de risco.
nas folhas seguintes, tais como:
a) legenda; 3) Segurança estrutural nas edificações (NT
b) isométrico;
08):
c) quadro resumo das Instalações Preventivas de
Proteção Contra Incêndio e Pânico (IPCIP)
d) quadro de localização da edificação e áreas de risco; a) Constar o tempo requerido de resistência ao
e) quadro de áreas; fogo (TRRF) das estruturas em nota ou
f) detalhes de corrimãos e guarda-corpos; legenda e no memorial de construção,
g) detalhes de degraus; independentemente do tipo de estrutura;
h) detalhe da ventilação efetiva da escada de segurança; b) Identificar os tipos de estruturas (em
i) detalhe do registro de recalque; memorial de construção e no formulário de
j) nota sobre o sistema de sinalização adotado; segurança contra incêndio);
k) detalhe da sucção da bomba de incêndio;
l) especificação dos chuveiros automáticos;
c) Identificar em planta as áreas das estruturas
protegidas com material resistente ao fogo

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e, se for o caso, os locais isentos de g) Delimitação física da área de público em pé;


revestimento, conforme Anexo A da NT 08. h) Dimensões dos camarotes (quando houver);
i) Dimensões das cadeiras fixas (dobráveis ou
4) Compartimentação horizontal e não) e o seus espaçamentos;
compartimentação vertical (NT 09): j) Indicar o revestimento do piso;
k) Indicar os equipamentos de som;
a) Indicar as áreas compartimentadas e o l) Localização do grupo motogerador;
respectivo quadro de áreas; m) Localização dos blocos autônomos;
b) Indicar o isolamento proporcionado: n) Indicar a sinalização de piso;
I. Aba horizontal; o) Juntar o memorial de cálculo de
II. Aba vertical; dimensionamento de lotação e saídas de
III. Afastamento de aberturas perpendiculares emergência em centros esportivos e de
à parede corta-fogo de compartimentação; exibição.
c) Indicar o tempo de resistência ao fogo dos
elementos estruturais utilizados; 8) Pressurização de escada de segurança
d) Indicar os elementos corta-fogo: (NT 13):
I. Parede corta-fogo de compartimentação;
II. Vedador corta-fogo; a) Sala do grupo motoventilador;
III. Selo corta-fogo; b) Localização do ponto de captação de ar;
IV. Porta corta-fogo. c) Detectores de acionamento do sistema;
d) Localização da central de detecção de
5) Controle de materiais de acabamento e incêndio;
revestimento (NT 10): e) Localização da fonte alternativa de energia
do sistema;
Indicar nos respectivos cortes ou em notas f) Grelhas de insuflamento;
específicas as classes dos materiais de piso, g) Caminhamento dos dutos;
parede, teto e forro, correspondentes a cada h) Localização do grupo motogerador;
ambiente, conforme Anexo L. i) Janela de sobre pressão;
j) Apresentação esquemática do sistema em
6) Saídas de emergências (NT 11): corte;
k) Acionadores manuais dos motoventiladores
a) Detalhes de degraus; localizados na sala do grupo motoventilador
b) Detalhes de corrimãos; e no local de supervisão predial, com
c) Detalhes de guarda-corpos; permanência humana constante;
d) Largura das escadas; l) Elementos de compartimentação de risco
e) Detalhe da ventilação efetiva da escada de (parede e porta corta-fogo) da sala do grupo
segurança (quando houver); motoventilador;
f) Largura das portas das saídas de m) Antecâmara de segurança e indicação da
emergência; porta estanque, quando a sala do grupo
g) Indicar barra antipânico (quando houver); motoventilador estiver localizada em
h) Casa de máquinas do elevador de pavimento que possa causar risco de
emergência (quando houver exigência); captação de fumaça de um incêndio;
i) Antecâmaras de segurança (quando houver n) Juntar o memorial de cálculo de vazão e
exigência); pressão do sistema de pressurização da
j) Indicar a lotação do ambiente quando se escada;
tratar de local de reunião de público, o) Juntar o memorial de cálculo de vazão e
individualizando a lotação por ambiente. pressão do sistema de pressurização do
elevador de emergência (quando houver
7) Dimensionamento de lotação e saídas de exigência).
emergência em centros esportivos e de
exibição (NT 12): 9) Carga de incêndio nas edificações e áreas
de risco (NT 14):
a) Larguras das escadas, acessos e portas das
saídas de emergência; a) Indicar a carga de incêndio específica para
b) Barra antipânico, quando houver; as ocupações não listadas na NT 14 –
c) Corrimãos em escadas e rampas, inclusive os Carga de incêndio nas edificações e áreas
corrimãos centrais; de risco;
d) Dimensões da base e espelho dos degraus; b) Juntar o memorial de carga de incêndio
e) Porcentagem de inclinação das rampas; (quando necessário).
f) Lotações dos ambientes;

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Norma Técnica n. 01/2007 – Procedimentos Administrativos

10) Controle de fumaça (NT 15): c) Sinalizadores sonoros e visuais;


d) Central do sistema;
a) Entrada de ar (aberturas, grelhas, venezianas e) Painel repetidor (quando houver);
e insuflação mecânica); f) Fonte alternativa de energia do sistema.
b) Exaustões naturais (entradas, aberturas,
grelhas, venezianas, clarabóias e alçapões); 13) Sistema de sinalização de emergência (NT
c) Exaustores mecânicos; 20):
d) Dutos e peças especiais;
e) Registro corta-fogo e fumaça; Deve ser lançado uma nota referenciando o
f) Localização dos pontos de acionamento atendimento do sistema de sinalização de
alternativo do sistema; emergência de acordo com a NT 20.
g) Localização dos detectores de incêndio;
h) Localização da central de alarme/detecção de 14) Sistema de proteção por extintores de
incêndio; incêndio (NT 21):
i) Localização da casa de máquinas dos a) Indicar as unidades extintoras;
insufladores e exaustores; b) Quando forem usadas unidades extintoras
j) Localização da fonte de alimentação, quadros de um mesmo agente com capacidade
e comandos; diferente, deverá ser indicada a capacidade
k) Juntar o memorial de dimensionamento e ao lado de cada símbolo.
descritivo da lógica de funcionamento do
sistema de controle de fumaça. 15) Sistema de hidrantes e de mangotinhos
para combate a incêndio (NT 22):
11) Iluminação de emergência (NT 18):
a) Indicar os hidrantes ou mangotinhos;
a) Os pontos de iluminação de emergência; b) Indicar as botoeiras de acionamento da
(quando as características da edificação bomba de incêndio;
permitirem uma locação diferenciada dos c) Indicar o dispositivo responsável pelo
pontos de iluminação de emergência, a acionamento no barrilete, quando o sistema
locação desses pontos poderá ser suprimida de acionamento for automatizado, bem
do projeto, desde que seja lançada uma nota como a localização do acionador manual
explicando que o sistema irá atender à Norma alternativo da bomba de incêndio em local
Técnica específica); de supervisão predial, e com permanência
b) Quando o sistema de iluminação de humana constante;
emergência for alimentado por grupo d) Indicar o registro de recalque, bem como o
motogerador (GMG) que não abranja todas detalhe que mostre suas condições de
as luminárias da edificação e áreas de risco, instalação;
devem ser indicadas as luminárias a serem b) Indicar o reservatório de incêndio e sua
acionadas em caso de emergência; capacidade;
c) O reservatório de combustível do GMG e sua e) Indicar a bomba de incêndio principal e
capacidade, bem como as dimensões do jockey (quando houver) com indicação de
dique de contenção; pressão, vazão e potência;
d) O posicionamento da central do sistema; f) Quando forem usadas mangueiras de
e) Fonte alternativa de energia do sistema; incêndio e esguichos com comprimentos e
f) Quando o sistema for abrangido por GMG, requintes diferentes, devem ser indicadas as
deve constar no Projeto Técnico a respectivas medidas ao lado do símbolo do
abrangência, autonomia e sistema de hidrante;
automatização; g) Deve constar a perspectiva isométrica
g) Duto de entrada, duto de saída, parede corta- completa (sem escala e com cotas);
fogo e porta corta-fogo da sala do GMG, h) Deve constar o detalhe da sucção quando o
quando o mesmo estiver localizado em área reservatório for subterrâneo ou no nível do
com risco de captação de fumaça ou gases solo;
quentes provenientes de um incêndio; i) Quando o sistema de abastecimento de
h) Detalhe ou nota em planta da proteção dos água for através de fonte natural (lago,
dutos quando passarem por área de risco. lagoa, açude, etc.), indicar a sua
localização;
12) Sistema de detecção e alarme de incêndio j) Juntar o memorial de cálculo do sistema de
(NT 19): hidrantes.

a) Localização pontual dos detectores;


b) Acionadores manuais de alarme de incêndio;

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16) Sistema de chuveiros automáticos (NT 23): I. Indicação do tanque;


II. Produto armazenado;
a) Localização das bombas do sistema com III. Volume;
indicação da pressão, vazão e potência; IV. Ponto de fulgor;
b) A área de aplicação dos chuveiros hachurada V. Diâmetro e altura do tanque.
para os respectivos riscos; j) Juntar o memorial de cálculo do sistema de
c) Os tipos de chuveiros especificados; resfriamento.
d) Localização dos cabeçotes de testes;
e) Área de cobertura e localização das válvulas 18) Sistema de proteção por espuma (NT 25):
de governo e alarme (VGA) e dos comandos a) Indicar os esguichos lançadores ou
secundários (CS); proporcionadores e canhões monitores;
f) Localização do painel de alarme; b) Indicar os reservatórios do extrato formador
g) Locais em que foram substituídos os de espuma (EFE), indicando o volume e a
chuveiros por detectores de incêndio; forma de armazenagem;
h) Deve constar o esquema isométrico somente c) Indicar as câmaras de espuma;
da tubulação envolvida no cálculo; d) Deve constar o esquema isométrico
i) Toda a tubulação abrangida pelo cálculo deve somente da tubulação envolvida no cálculo;
ter seu diâmetro e comprimento cotado no e) Indicar as especificações dos equipamentos
esquema isométrico; envolvidos no cálculo;
j) Devem ser apresentadas todas as tubulações f) Definição do maior risco a proteger;
de distribuição com respectivos diâmetros; g) Juntar o memorial de cálculo do sistema de
k) Devem ser indicados os pontos de chuveiros proteção por espuma.
automáticos em toda a edificação e áreas de
risco; 19) Sistema fixo de gases para combate a
l) Localização do registro de recalque; incêndio (NT 26):
m) Quando o sistema de abastecimento de água
for através de fonte natural (lago, lagoa, a) Indicar a botoeira alternativa para
açude etc.), indicar a sua localização; acionamento do sistema fixo;
n) Indicar o dispositivo responsável pelo b) Indicar a botoeira de desativação do
acionamento do sistema no barrilete, bem sistema de gases;
como a localização do acionador manual c) Indicar a central do sistema de detecção e
alternativo da bomba de incêndio em local de alarme de incêndio;
supervisão predial, com permanência humana d) Indicar os detectores de incêndio;
constante; e) Indicar a bateria de cilindros de gases;
o) Indicar a capacidade e localização do f) Indicar as áreas protegidas pelo sistema fixo
reservatório de incêndio; de gases;
p) Juntar o memorial de cálculo do sistema de g) Indicar o tempo de retardo para evacuação
chuveiros automáticos; do local;
h) Deve constar o esquema isométrico
17) Sistema de resfriamento para líquidos e somente da tubulação envolvida no cálculo;
gases inflamáveis e combustíveis (NT 24): i) Juntar o memorial de cálculo do sistema de
gases limpos e CO2.
a) Indicar as instalações, tanques, cilindros ou
esferas de GLP; 20) Armazenagem de líquidos inflamáveis e
b) Indicar qual tanque é considerado o de maior combustíveis (NT 27):
risco para efeito de cálculo;
c) Indicar os tanques considerados vizinhos ao a) Indicar os tanques, instalações, cilindros ou
tanque de maior risco; esferas considerados de maior risco para
d) Indicar as taxas de vazão para o resfriamento elaboração dos cálculos;
do tanque em chamas e tanques vizinhos; b) Indicar tipo de tanque (elevado,
e) Indicar as áreas dos costados e tetos dos subterrâneo, vertical ou horizontal);
tanques considerados no cálculo hidráulico; c) Indicar tipo de superfície do tanque (teto
f) Indicar a vazão e pressão das bombas de flutuante ou fixo);
incêndio; d) Afastamentos entre tanques, edificações,
g) Indicar a capacidade e a localização do vias públicas, limites de propriedades e
reservatório de incêndio; dimensões das bacias de contenção;
h) Indicar os canhões monitores, aspersores, e) O produto químico, sua capacidade
bomba de incêndio e registro de recalque; armazenada e ponto de fulgor;
i) Apresentar quadro que contenha as seguintes f) Distribuição dos hidrantes, canhões
informações: monitores, aspersores, bomba de incêndio,

8
Norma Técnica n. 01/2007 – Procedimentos Administrativos

capacidade e localização da reserva de b) Afastamentos dos limites do terreno e de


incêndio, registro de recalque e forma de postos de abastecimento de combustíveis,
acionamento do sistema; gases inflamáveis, fogos de artifício ou seus
g) Indicar a pressão manométrica medida no depósitos;
topo do tanque para que se possa utilizar as c) Localização de fogões, coifas e similares;
tabelas de afastamentos; d) Localização da central de GLP (quando
h) Juntar a planilha de cálculos utilizadas no houver).
dimensionamento da proteção dos tanques.
26) Hidrante de coluna (NT 34):
21) Manipulação, armazenamento, comercia-
lização e utilização de Gás Liquefeito de a) Posicionamento dos hidrantes;
Petróleo (GLP) (NT 28): b) O raio de ação do hidrante.

a) Localização da central de GLP; 27) Túnel rodoviário (NT 35):


b) Indicar a capacidade dos cilindros, bem como
da capacidade total da central; a) Indicar a interligação dos túneis paralelos
c) Afastamentos das divisas de terrenos, áreas (quando for o caso);
edificadas no mesmo lote e locais de risco; b) Indicar o sistema de exaustão;
a) Local de estacionamento do veículo c) Indicar as defensas das laterais do túnel;
abastecedor, quando o abastecimento for a d) Indicar os detalhes dos corrimãos;
granel; e) Indicar as áreas de refúgio (quando
b) Sistema de proteção da central; houver);
c) Localização do botijão e das aberturas f) Indicar as rotas de fuga e as saídas de
previstas para ventilação (caso de área emergência;
interna em unidade habitacional quando g) Indicar as instalações preventivas de
permitido pela Norma Técnica) e forma de proteção contra incêndio e pânico
instalação. adotadas;
h) Indicar o sistema de drenagem de líquidos
22) Comercialização, distribuição e utilização de e bacias de contenção;
gás natural (NT 29): i) Indicar o sistema de comunicação interno;
j) Indicar o sistema de circuito interno de
a) Indicar os compressores, estocagem e televisão.
unidades de abastecimento de gás;
b) Indicar as distâncias mínimas de 28) Pátios de contêineres (NT 36):
afastamentos previstos na Tabela I da NBR
12236/94, para postos que comercializem Indicar as áreas de segregação de cargas e
gás combustível comprimido; respectivas proteções.
c) Indicar o local de estacionamento do veículo
abastecedor, quando o gás natural for 29) Subestação elétrica (NT 37):
distribuído por esse meio de transporte.
a) Indicar as áreas destinadas aos reatores,
23) Fogos de artifício (NT 30): transformadores e reguladores de tensão;
b) Indicar as vias de acesso a veículos de
a) Croqui das edificações limítrofes (ocupação emergência;
identificada) num raio de 100 m; c) Indicar as paredes corta-fogo de isolamento
b) Detalhe em planta das espessuras das de risco utilizadas no local;
paredes, lajes de cobertura, telhados, pisos, d) Indicar a bacia de contenção com drenagem
dentre outros. do óleo isolante e a caixa separadora de
óleo e água;
24) Heliponto e heliporto (NT 31): e) Detalhamento do sistema de água
nebulizada para os casos de subestação
a) Sinalização do heliponto conforme previsto na compartilhada.
respectiva NT;
b) Indicar a capacidade de carga do heliponto. 30) Proteção contra incêndio em cozinha
profissional (NT 38):
25) Cobertura de sapé, piaçava e similares (NT
33): a) Indicar a rede dos dutos de exaustão;
b) Indicar o sistema fixo de extinção a ser
a) Especificar qual o tipo de cobertura utilizada; instalado, quando for o caso.

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Norma Técnica n. 01/2007 – Procedimentos Administrativos

5.1.1.5 Apresentação do Projeto Técnico para f) O ato de anulação deve ser comunicado ao
avaliação do CBMGO: Proprietário/responsável pelo uso,
responsável técnico, Prefeitura Municipal e,
a) O Projeto Técnico deve ser apresentado na na hipótese da alínea “c”, ao Conselho
seção de protocolo do Serviço de Segurança Regional de Engenharia Arquitetura e
Contra Incêndio e Pânico do CBMGO, em no Agronomia do Estado de Goiás (CREA-GO);
mínimo duas vias e no máximo três vias, g) Havendo indício de crime, o responsável
sendo que uma dessas, após a aprovação, pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio
será arquivada no CBMGO; deve comunicar o fato ao Ministério Público.
b) O interessado deve comparecer ao CBMGO
com o comprovante de pagamento dos 5.1.1.8 Substituição ou atualização do Projeto
emolumentos referentes ao serviço de Técnico
análise;
d) O pagamento dos emolumentos realizado 5.1.1.8.1 Substituição do Projeto Técnico:
através de compensação bancária que
apresentar irregularidades de quitação junto A edificação e áreas de risco que se enquadrarem
ao Serviço de Segurança Contra Incêndio e em uma das condições abaixo relacionadas
Pânico, deve ter seu processo de análise devem ter os seus Projetos Técnicos substituídos:
interrompido; a) Ampliação de área construída que implique
e) O processo de análise deve ser reiniciado no redimensionamento dos elementos das
quando a irregularidade for sanada. saídas de emergência, tais como tipo e
quantidade de escadas, acessos, portas,
rampas, lotação e outros;
5.1.1.6 Prazos de análise
b) Ampliação de área construída que implique
no redimensionamento do sistema hidráulico
a) O Serviço de Segurança Contra Incêndio e
de segurança contra incêndio existente, tais
Pânico tem o prazo máximo de 30 (trinta)
como: pressão, vazão, potência da bomba
dias para analisar o Projeto Técnico, a partir
de incêndio e reserva de incêndio;
da data do protocolo no CBMGO, prorrogável
c) Ampliação de área que implique na adoção
por mais 30 (trinta) dias;
de nova instalação preventiva de proteção
b) O Projeto Técnico deve ser analisado
contra incêndio e pânico (a instalação não
conforme ordem cronológica de entrada;
era prevista anteriormente);
c) A ordem do item anterior pode ser alterada
d) A mudança de ocupação da edificação e
para o atendimento das ocupações,
áreas de risco com ou sem agravamento de
atividades temporárias ou interesse da
risco que implique na ampliação das
administração pública, conforme cada caso.
instalações preventivas de proteção contra
incêndio e pânico existentes e/ou exigência
5.1.1.7 Revogação
de nova instalação preventiva;
e) A mudança de leiaute da edificação e áreas
a) A qualquer tempo o CBMGO pode anular o
de risco que implique na adoção de nova
Projeto Técnico que não tenha atendido todas
instalação preventiva ou torne ineficaz a
as exigências da legislação vigente à época
instalação preventiva de proteção contra
da aprovação;
incêndio e pânico prevista no Projeto
b) O Projeto Técnico anulado deve ser
Técnico existente;
substituído por novo Projeto Técnico baseado
f) O aumento da altura da edificação e áreas
na legislação vigente à época da elaboração
de risco que implique na adoção de nova
do Projeto Técnico anulado;
instalação preventiva de proteção contra
c) Constatada a inabilitação técnica do
incêndio e pânico e/ou redimensionamento
responsável técnico que atuou no Projeto
do sistema hidráulico de segurança contra
Técnico para o ato praticado, ao tempo da
incêndio existente e/ou rotas de fuga;
aprovação, deve ser procedida a anulação do
g) Sempre que, em decorrência de várias
Projeto Técnico;
ampliações ou diversas alterações, houver
d) O ato de anulação de Projeto Técnico deve
acúmulo de plantas que dificultem a
ser publicado na Imprensa Oficial do Estado;
compreensão e o manuseio do Projeto
e) O ato de anulação nos setores de segurança
Técnico por parte do Serviço de Segurança
contra incêndio das Unidades de Bombeiros
Contra Incêndio e Pânico, a decisão para
do Interior do Estado pode ser publicado na
substituição do Projeto Técnico caberá ao
imprensa oficial local, quando houver, e nas
Comando da Unidade ou Chefe da Divisão
demais hipóteses deve seguir o princípio da
de Atividades Técnicas, em atenção a
publicidade previsto na legislação comum;

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Norma Técnica n. 01/2007 – Procedimentos Administrativos

pedido fundamentado do Chefe do Serviço de 5.1.2.2 Composição


Segurança Contra Incêndio e Pânico.
a) Pasta do Projeto Técnico em uma via;
5.1.1.8.2 Atualização do Projeto Técnico: b) Cartão de identificação (Anexo A);
c) Formulário de segurança contra incêndio
a) É a complementação de informações ou para PTS (Anexo C);
alterações técnicas relativas ao Projeto d) Anotação de Responsabilidade Técnica
Técnico aprovado, por meio de documentos (ART) do responsável técnico sobre os
encaminhados ao Serviço de Segurança riscos específicos existentes na edificação,
Contra Incêndio e Pânico, via Formulário para instalação ou área de risco, tais como:
Atendimento Técnico, que ficam anexos ao gases inflamáveis e vasos sob pressão
Projeto Técnico; entre outros.
b) São aceitas as modificações ou e) Projeto de arquitetura;
complementações, desde que não se f) Memorial descritivo modelo simplificado;
enquadrem nos casos previstos no item g) Documentos complementares.
5.1.1.8.1 – Substituição do Projeto Técnico.
5.1.2.3 Apresentação para avaliação do
5.1.2 Projeto Técnico Simplificado CBMGO:

5.1.2.1 Características da edificação e áreas de a) O Projeto Técnico Simplificado deve ser


risco: apresentado através de sua pasta na seção
de protocolo do Serviço de Segurança
O Projeto Técnico Simplificado é utilizado para Contra Incêndio e Pânico em no mínimo
apresentação das instalações preventivas de duas vias, sendo que uma dessas, após a
proteção contra incêndio e pânico das edificações, aprovação, será arquivada no CBMGO;
nas condições abaixo: b) O interessado deve comparecer ao Corpo
de Bombeiros com o comprovante de
a) Edificação e áreas de risco na qual não se pagamento do emolumento
exija instalação preventiva fixa de proteção correspondente;
contra incêndio (hidrantes, chuveiros
automáticos, alarme e detecção, entre 5.1.2.4 Condições gerais
outros);
b) Edificação que não necessite de proteção de a) O responsável pela edificação que se
suas estruturas contra a ação do calor (NT 08 enquadre no presente procedimento poderá
– Segurança estrutural nas edificações); obter orientações no Serviço de Segurança
c) Posto de serviço e abastecimento sem Contra Incêndio e Pânico da Unidade do
instalação preventiva fixa de proteção contra Corpo de Bombeiros quanto à proteção
incêndio, sendo que, para determinação necessária, podendo inclusive apresentar
dessas instalações, não será inclusa a área plantas para melhores esclarecimentos;
destinada à cobertura exclusiva para b) As edificações definidas no item 5.1.2 não
atendimento de bomba de combustível; podem ser apresentadas, para fins de
d) Locais de revenda de gases inflamáveis, cuja regularização no CBMGO, através de
proteção não exija sistemas fixos de combate Projeto Técnico, Projeto Técnico para
a incêndio, devendo ser observado os Instalação e Ocupação Temporária ou
afastamentos e demais condições de Projeto Técnico para Ocupação Temporária
segurança exigidos por legislação específica; em Edificação Permanente.
e) Locais com presença de inflamáveis com
tanques ou vasos aéreos, cuja proteção não 5.1.3 Projeto Técnico para Instalação e
exija sistemas fixos de combate a incêndio, Ocupação Temporária
devendo ser observado os afastamentos e
demais condições de segurança exigidos por 5.1.3.1 Características da instalação
legislação específica;
f) locais de reunião de público cuja lotação não Instalações como circos, parques de diversão,
ultrapasse 100 (cem) pessoas e não exija feiras de exposições, feiras agropecuárias,
sistema fixo de combate a incêndio; rodeios, shows artísticos, entre outros, devem ser
g) não é permitida a apresentação de PTS onde desmontados e transferidos para outros locais
haja em edificação e áreas de risco a após o prazo máximo de 6 (seis) meses, sendo
necessidade de comprovação da situação de que após este prazo a edificação e áreas de risco
separação entre edificações e áreas de risco, passam a ser regidas pelas regras do item 5.1.1.
conforme NT 07.

11
Norma Técnica n. 01/2007 – Procedimentos Administrativos

5.1.3.2 Composição Estado de Goiás. Isso se fará diante do


Serviço de Segurança Contra Incêndio do
a) Cartão de identificação, conforme Anexo A; Corpo de Bombeiros, com atribuições no
b) Pasta do Projeto Técnico; município;
c) Formulário de segurança contra incêndio de c) Nesta primeira ocasião, o Serviço de
Projeto Técnico, conforme Anexo B; Segurança Contra Incêndio deverá orientar
d) Procuração do proprietário, quando este o interessado sobre todas as condições de
transferir seu poder de signatário; segurança contra incêndio exigidas, bem
e) ART do responsável técnico sobre: como a respectiva documentação
1) Lona de cobertura com material necessária;
específico, conforme determinado na NT d) Completa a orientação, todos os
10, para ocupação com lotação superior documentos devem receber carimbo
a 100 pessoas; padronizado de aprovação, sendo que uma
2) Arquibancadas e arenas desmontáveis; das pastas deve ser devolvida ao
3) Brinquedos de parques de diversão; interessado e a outra deve ficar arquivada
4) Palcos; no Serviço de Segurança Contra Incêndio
5) Armações de circos; do município de origem;
6) Instalações elétricas; e) A pasta do interessado deve acompanhar a
7) Outras montagens mecânicas ou instalação ou a ocupação em todo o Estado
eletroeletrônicas; de Goiás e deve ser apresentada no Serviço
8) Grupo motogerador. de Segurança Contra Incêndio do Corpo de
f) Planta das Instalações Preventivas de Proteção Bombeiros da localidade, em toda
Contra Incêndio e Pânico (IPCIP) ou planta de solicitação de nova inspeção;
instalação e ocupação temporária, a critério do f) Depois de instalada toda a proteção exigida,
interessado. deve ser realizada a inspeção e emitido o
respectivo Certificado de Conformidade
5.1.3.3 Planta de instalação e ocupação (CERCON), caso não haja irregularidades,
temporária com validade somente para o endereço em
que esteja localizada a instalação na época
A planta deve conter: da inspeção;
a) Toda a área contendo as cotas de todos os g) Nos demais municípios, em cada vez que
perímetros, áreas e larguras das saídas em for montada a instalação ou ocupação, não
escala padronizada; há necessidade de se refazer a
b) Lotação da edificação e áreas de risco; documentação, exceto o cartão de
c) A indicação de todas as dependências, áreas identificação, o formulário de segurança
de risco, arquibancadas, arenas e outras contra incêndio e a ART. Esses
áreas destinadas à permanência de público, documentos, juntamente com a pasta,
instalações, equipamentos, brinquedos de devem ser apresentados no Serviço de
parques de diversões, palcos, centrais de Segurança Contra Incêndio, em que devem
gases inflamáveis, enfim, tudo o que for ser conferidos e liberados para a realização
fisicamente instalado, sempre com a da inspeção;
identificação das medidas da respectiva área; h) A pasta deve ser devolvida ao interessado,
d) Os símbolos gráficos dos sistemas e que deve apresentá-la ao vistoriador quando
equipamentos de segurança contra incêndio, houver a inspeção no local;
conforme NT 04 – Símbolos gráficos para i) Devido à peculiaridade do tipo de instalação
projeto de segurança contra incêndio; ou ocupação, o Serviço de Segurança
e) A apresentação em folha tamanho até A0, à Contra Incêndio pode declinar do princípio
caneta ou por meios digitais, assinada pelo da cronologia e realizar a análise no menor
proprietário e responsável técnico. prazo possível.

5.1.3.4 Apresentação para avaliação junto ao 5.1.4 Projeto Técnico de Ocupação


CBMGO: Temporária em Edificação Permanente
a) O Projeto Técnico deve ser apresentado na É o procedimento adotado para evento temporário
seção de protocolo do Serviço de Segurança em edificação e áreas de risco permanente, e
Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros, em deve atender às seguintes exigências:
duas vias; a) O evento temporário deve possuir o prazo
b) A pasta contendo a documentação deve ser máximo de 6 (seis) meses de duração;
formada no início das atividades ou quando b) A edificação e áreas de risco permanentes
for a primeira vez que houver a entrada no devem estar de acordo com a legislação de

12
Norma Técnica n. 01/2007 – Procedimentos Administrativos

segurança contra incêndio e pânico, e e a reprodução por meios eletrônicos,


atender as exigências para a atividade dispensando símbolos e brasões neles
temporária que se pretende nelas contidos;
desenvolver; g) Todas as páginas dos documentos em que
c) A edificação e áreas de risco permanentes não haja campo para assinatura devem ser
devem estar devidamente regularizadas junto rubricadas pelo responsável técnico e pelo
ao CBMGO; proprietário ou responsável pelo uso;
d) Se for acrescida uma instalação temporária h) Quando for emitido relatório de
em área externa junto à edificação e áreas irregularidades constatadas na análise do
de risco permanentes, esta instalação deve Projeto Técnico pelo Serviço de Segurança
ser regularizada de acordo com o item 5.1.1; Contra Incêndio e Pânico, o interessado
e) Se no interior da edificação e áreas de risco deve encaminhar resposta circunstanciada,
permanente for acrescida instalação por meio de carta-resposta sobre os itens
temporária, tais como boxe, estande, entre emitidos, esclarecendo as providências
outros, prevalecerá a proteção da edificação adotadas para que o Projeto Técnico possa
e áreas de risco permanentes, desde que ser reanalisado pelo Serviço de Segurança
atenda aos requisitos para a atividade em Contra Incêndio e Pânico, até a sua
questão. aprovação final;
i) Quando houver a discordância do
5.1.4.1 Composição interessado em relação aos itens emitidos
pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio
Conforme Itens 5.1.1.2 e/ou 5.1.3.2. e esgotadas as argumentações técnicas na
fase de análise, o interessado pode solicitar
5.1.4.2 Apresentação do procedimento para recurso ao Conselho Técnico Deliberativo,
avaliação junto ao CBMGO conforme item 5.5;
j) O Serviço de Segurança Contra Incêndio e
Conforme seções 5.1.1.4 ou 5.1.3.4. Pânico deverá orientar o interessado para o
cumprimento das disposições da legislação
5.1.5 Disposições gerais para apresentação de segurança contra incêndio e pânico em
de Projeto Técnico vigor;
k) A apresentação de Projeto Técnico ao
a) Cada instalação preventiva de proteção Serviço de Segurança Contra Incêndio e
contra incêndio e pânico deve ser Pânico de edificações existentes deverá
dimensionada conforme o critério existente seguir os critérios de apresentação
em uma única norma, vedando o uso de mais estabelecidos nesta Norma Técnica;
de um texto normativo para uma mesma l) O pagamento do emolumento de análise dá
instalação; direito à realização de quantas análises
b) É permitido o uso de norma estrangeira se o forem necessárias dentro do período de um
sistema de segurança estabelecido oferecer ano, a contar a partir da data de protocolo
melhor nível de segurança; no CBMGO;
c) Se o responsável técnico fizer uso de norma m) Nos casos de extravio do protocolo de
estrangeira, deverá apresentá-la análise, o responsável técnico, proprietário
obrigatoriamente anexa ao Projeto Técnico no ou responsável pelo uso deve encaminhar
ato de sua entrega para análise; uma solicitação por escrito ou Formulário
d) A norma estrangeira deve ser apresentada para Atendimento Técnico (FAT) ao Serviço
sempre em seu texto total e traduzida para a de Segurança Contra Incêndio e Pânico,
língua portuguesa, por um tradutor esclarecendo o fato ocorrido.
juramentado;
e) A instalação preventiva de proteção contra 5.2 Procedimentos de Inspeção
incêndio e pânico não exigida ou
dimensionada acima dos parâmetros 5.2.1 Solicitação de inspeção
normatizados deverá ser orientada por
escrito, pelo analista, ao proprietário ou 5.2.1.1 A inspeção do Serviço de Segurança
responsável pelo uso, quanto a não- Contra Incêndio e Pânico do CBMGO na
obrigatoriedade daquela instalação ou parte edificação e áreas de risco é realizada mediante
dela; solicitação do proprietário, responsável pelo uso
f) Devem ser adotados todos os modelos de ou responsável técnico com a apresentação dos
documentos exemplificados nas Normas documentos constantes do item 5.2.5.
Técnicas para apresentação nos Projetos
Técnicos, entretanto, é permitida a fotocópia

13
Norma Técnica n. 01/2007 – Procedimentos Administrativos

5.2.1.2 Qualquer pessoa munida dos documentos preventivas de proteção contra incêndio e pânico
pré-estabelecidos pode protocolar a solicitação de instaladas e independentes, e que não haja
inspeção da edificação e áreas de risco. vínculo funcional ou produtivo, deve ser permitida
a inspeção para áreas parciais desde que haja
5.2.1.3 O interessado solicita o pedido de inspeção condição de acesso às viaturas do Corpo de
na seção de protocolo do Serviço de Segurança Bombeiros e às respectivas guarnições, tais como
Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros, condomínio de edifícios residenciais, condomínio
indicando o número do último Projeto Técnico de edifícios comerciais, condomínio de edifícios
aprovado. de escritórios, condomínio de edifícios industriais
e condomínio de depósitos.
5.2.1.4 Caso o interessado não saiba informar o
número do Projeto Técnico, o Serviço de 5.2.1.14 Quando houver inspeção em edificação e
Segurança Contra Incêndio e Pânico deve realizar áreas de risco que possuam critério de isolamento
a pesquisa. através de parede corta-fogo de isolamento de
risco, a inspeção deve ser executada nos
5.2.1.5 É facultativa a assinatura da ART pelo ambientes que delimitam a parede corta-fogo de
contratante (proprietário ou responsável pelo uso) e isolamento de risco no mesmo lote e que tenham
obrigatória pelo responsável técnico. instalações preventivas de proteção contra
incêndio e pânico independentes.
5.2.1.6 Podem ser apresentadas cópias dos
documentos especificados nos Itens 5.2.5.1. 5.2.1.15 Após o pagamento do respectivo
emolumento, o CBMGO deve fornecer um
5.2.1.7 Deve ser recolhido o emolumento junto à protocolo de acompanhamento da inspeção que
instituição bancária estadual autorizada, de acordo contenha um número seqüencial de entrada.
com a área construída especificada no Projeto
Técnico a ser inspecionado. 5.2.1.16 O Serviço de Segurança Contra Incêndio
e Pânico deve observar a ordem cronológica do
5.2.1.8 O pagamento dos emolumentos realizado número seqüencial de entrada para a realização
através de compensação bancária que apresentar da inspeção.
irregularidades de quitação junto ao Serviço de
Segurança Contra Incêndio e Pânico deve ter seu 5.2.1.17 Devido à peculiaridade do tipo de
processo de inspeção interrompido. instalação ou ocupação, o Serviço de Segurança
Contra Incêndio e Pânico deve declinar do
5.2.1.9 O processo de inspeção deve ser reiniciado princípio da cronologia e realizar a inspeção do
quando a irregularidade for sanada. Projeto Técnico para Instalações e Ocupações
Temporárias e do Projeto Técnico de Ocupação
5.2.1.10 Para a solicitação de inspeção de área Temporária em Edificação Permanente no menor
parcialmente construída, deve ser encaminhado ao prazo possível.
Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico
uma solicitação por escrito ou através de 5.2.1.18 Para solicitação de inspeções referentes
Formulário para Atendimento Técnico, ao Projeto Técnico para Instalações e Ocupações
especificando a área a ser inspecionada. Temporárias e do Projeto Técnico de Ocupação
Temporária em Edificação Permanente, o
5.2.1.11 O pagamento do emolumento para área interessado deve solicitar a inspeção com
parcialmente construída será correspondente à antecedência mínima de 10 dias antes da
área solicitada. realização do evento.

5.2.1.12 É permitida a inspeção para áreas 5.2.2 Durante a inspeção


parcialmente construídas, desde que atendam aos
critérios de risco isolado previstos na NT 07 – 5.2.2.1 O responsável pela edificação e áreas de
Separação entre edificações, ou que as áreas em risco a ser inspecionada deve prover de pessoa
construção estejam protegidas conforme tabela habilitada com conhecimento do funcionamento
5.M.4 do Anexo Único do Código Estadual de das instalações preventivas de proteção contra
Proteção Contra Incêndio, Explosão, Pânico e incêndio e pânico para que possa manuseá-los
Desastres (Lei Estadual n. 15802, de 11 de quando for realizada a inspeção.
setembro de 2006).
5.2.2.2 Se durante a realização da inspeção for
5.2.1.13 Quando um Projeto Técnico englobar constatada uma ou mais das alterações
várias edificações que atendam aos critérios de constantes do item 5.1.1.8.1, tal fato deve implicar
risco isolado e que possuam instalações a apresentação de novo Projeto Técnico.

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Norma Técnica n. 01/2007 – Procedimentos Administrativos

5.2.2.3 Se durante a realização de inspeção for 5.2.2.11 O responsável apresentará suas


constatada uma ou mais das alterações constantes argumentações por meio do Formulário para
do item 5.1.1.8.2, tal fato deve implicar a Atendimento Técnico, devidamente
atualização do Projeto Técnico. fundamentadas nas referências normativas,
quando houver discordância do relatório emitido
5.2.2.4 Nas inspeções das edificações anteriores à pelo vistoriador, ou havendo necessidade de
Lei Estadual n. 15802, de 11 de setembro de 2006, regularização de alguma pendência.
devem ser observados os critérios definidos na
Norma Técnica sobre edificações existentes. 5.2.2.12 As Instalações Preventivas de Proteção
Contra Incêndio e Pânico (IPCIP) existentes na
5.2.2.5 No caso do item anterior, quando edificação e áreas de risco, e não previstas no
constatado em inspeção que as instalações Projeto Técnico, podem ser aceitos como
preventivas de proteção contra incêndio e pânico medidas adicionais de segurança, desde que não
não atendem as exigências de segurança contra interfiram na cobertura das instalações
incêndio e pânico definidas na Norma Técnica originalmente previstas no Projeto Técnico. Tais
sobre edificações existentes, deve ser emitido o instalações não precisam seguir os parâmetros
relatório de inspeção ao interessado, comunicando previstos em normas. Entretanto, se não for
as irregularidades. possível avaliar no local da inspeção a
interferência da instalação de proteção adicional,
5.2.2.6 Os Projetos aprovados anteriormente a Lei o interessado deve esclarecer posteriormente
Estadual n. 15802, de 11 de setembro de 2006, e através de Formulário de Atendimento Técnico
que foram alterados por iniciativa do interessado (FAT) a medida adotada para avaliação no
somente para regularizar em planta as instalações Serviço de Segurança Contra Incêndio.
preventivas de proteção contra incêndio e pânico
que não constavam nos Projetos anteriores, serão 5.2.2.13 Em local de reunião de público, o
aprovados caso atendam às condições de responsável pelo uso e/ou proprietário deve
segurança previstas na Norma Técnica sobre manter na entrada da edificação e áreas de risco
edificações existentes. uma placa indicativa contendo a lotação máxima
permitida.
5.2.2.7 Quando constatado em inspeção que o
Projeto Técnico possui alguma irregularidade 5.2.2.14 O emolumento dá direito a uma inspeção
passível de revogação, o vistoriador deve e dois retornos, caso haja comunicação de
encaminhar o Projeto Técnico ao Serviço de irregularidades.
Segurança Contra Incêndio e Pânico, em que deve
ser submetido a uma nova análise. 5.2.3 Emissão do Certificado de
Conformidade do CBMGO
5.2.2.8 A irregularidade ou a aprovação da
inspeção deve ser anotada no relatório de 5.2.3.1 Após a realização da inspeção na
inspeção, que deve ser deixado pelo vistoriador na edificação e áreas de risco e aprovação pelo
edificação e áreas de risco com quem acompanhar vistoriador, deve ser emitido pelo Serviço de
a inspeção no local. Segurança Contra Incêndio o respectivo
Certificado de Conformidade do Corpo de
5.2.2.9 Quando ocorrer a necessidade do primeiro Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CERCON).
retorno da inspeção na edificação e áreas de risco
devido às irregularidades constatadas em inspeção 5.2.3.2 No Certificado de Conformidade deve
anterior, o interessado deve apresentar na seção conter o número da(s) ART(s) referente às
de protocolo o último relatório de inspeção (original Instalações Preventivas de Proteção Contra
ou cópia) emitido pelo vistoriador, ou solicitar Incêndio e Pânico.
através de correio eletrônico ou por meio de
sistema informatizado desenvolvido para esta 5.2.3.3 A retirada do CERCON no protocolo do
finalidade, ou ainda por telefone. Serviço de Segurança Contra Incêndio somente
será permitida com a apresentação do respectivo
5.2.2.10 Caso a solicitação do retorno de inspeção protocolo de inspeção.
seja realizada diretamente no Serviço de
Segurança Contra Incêndio, com a apresentação 5.2.3.4 Nos casos de extravio do protocolo da
do relatório de inspeção (original ou cópia) ou o inspeção, o responsável técnico, proprietário ou
protocolo de inspeção, estes devem ser responsável pelo uso deve encaminhar uma
carimbados pelo Serviço de Segurança Contra solicitação por escrito ou Formulário para
Incêndio e Pânico, comprovando a solicitação de Atendimento Técnico (FAT) ao Serviço de
nova inspeção.

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Norma Técnica n. 01/2007 – Procedimentos Administrativos

Segurança Contra Incêndio e Pânico, esclarecendo levado em consideração a possibilidade da


o fato ocorrido. reparação imediata e ininterrupta pelo proprietário
ou responsável pelo uso, respeitando a
5.2.3.5 Nos casos de extravio da primeira via do complexidade da instalação.
CERCON, desde que o prazo de validade não
tenha expirado, o proprietário ou responsável pelo 5.2.4.3 Verificado que o proprietário e/ou
uso deverá encaminhar uma solicitação por escrito responsável pelo uso da edificação e áreas de
ou FAT ao Serviço de Segurança Contra Incêndio e risco não tomou as providências necessárias para
Pânico, acompanhado do devido emolumento a reparação da irregularidade, o Serviço de
esclarecendo o motivo do pedido, em que o Segurança Contra Incêndio e Pânico deve emitir
respectivo Serviço de Segurança deve emitir um ofício ao interessado informando a revogação do
novo CERCON, com prazo de validade idêntico à CERCON.
mesma data do CERCON anterior.
5.2.4.4 O proprietário ou responsável pelo uso
5.2.3.6 A via original do CERCON deve ser poderá recorrer do ato de revogação por meio de
devolvida ao Serviço de Segurança Contra recurso junto ao Serviço de Segurança Contra
Incêndio e Pânico quando houver a necessidade de Incêndio do Corpo de Bombeiros.
nova emissão por mudança de dados apresentados
erroneamente pelo interessado. 5.2.4.5 Constatadas alterações nas Instalações
Preventivas de Proteção Contra Incêndio e
5.2.3.7 O CERCON somente poderá ser emitido Pânico, previstas no Projeto Técnico aprovado de
para edificação e áreas de risco que tenham todas acordo com a legislação pertinente, que venham
as Instalações Preventivas de Proteção Contra a diminuir as condições de segurança da
Incêndio e Pânico (IPCIP) concluídas e em edificação e áreas de risco e que não foram
funcionamento, de acordo com o Projeto Técnico sanadas no prazo estipulado pelo Serviço de
aprovado. Segurança Contra Incêndio e Pânico, deve ser
providenciada a revogação do CERCON,
5.2.3.8 Após a emissão do CERCON para a publicando o ato em Boletim Geral da
edificação e áreas de risco o responsável pelo uso Corporação, no Diário Oficial do Estado, na
e/ou proprietário deve manter o CERCON original imprensa local ou outros.
ou cópia na entrada da edificação e áreas de risco
em local visível ao público. 5.2.4.6 A Prefeitura e o Ministério Público devem
ser informados, por ofício, sobre o ato de
5.2.3.9 Quando houver edificação e áreas de risco revogação do CERCON, após a conclusão do
em que seja solicitado a emissão de CERCON para procedimento.
áreas construídas e endereços distintos dentro do
mesmo Projeto Técnico, podem ser emitidos os 5.2.5 Documentos necessários para a
CERCONs para as respectivas áreas. solicitação de inspeção de acordo com o risco
e/ou Instalações Preventivas de Proteção
5.2.3.10 Os CERCONs devem ser emitidos Contra Incêndio e Pânico existentes na
especificando a área total aprovada no Projeto edificação e áreas de risco
Técnico e a área parcial referente à subdivisão de
área requerida. 5.2.5.1 Anotação de Responsabilidade
Técnica:
5.2.4 Revogação do Certificado de a) De instalação e/ou de manutenção das
Conformidade do CBMGO Instalações Preventivas de Proteção Contra
Incêndio e Pânico (hidrantes e
5.2.4.1 Quando constatado pelo CBMGO que mangotinhos, iluminação de emergência,
ocorreram alterações prejudiciais nas Instalações alarme de incêndio, compartimentação
Preventivas de Proteção Contra Incêndio e Pânico horizontal e vertical, central de gás,
da edificação e áreas de risco que possuam elevadores e sistema de proteção contra
CERCON com prazo de validade em vigência, deve descargas atmosféricas (SPDA);
ser instaurado o procedimento administrativo pelo b) De instalação e/ou de manutenção dos
Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico, sistemas de utilização de gases inflamáveis;
verificando a necessidade ou não da revogação do c) De instalação e/ou manutenção do grupo
CERCON. motogerador;
d) De instalação e/ou manutenção do sistema
5.2.4.2 Para a avaliação da irregularidade de pressurização da escada de segurança;
constatada na Instalação Preventiva de Proteção
Contra Incêndio e Pânico da edificação, deve ser

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Norma Técnica n. 01/2007 – Procedimentos Administrativos

e) De instalação e/ou manutenção do Documento que atesta que as portas de saídas


revestimento dos elementos estruturais de emergência da edificação estão instaladas
protegidos contra o fogo; com sentido de abertura no fluxo da rota de fuga
f) De inspeção e/ou manutenção de vasos sob e permanecem abertas durante a realização do
pressão; evento.
g) De instalação e/ou de manutenção dos
sistemas de chuveiros automáticos; 5.2.5.5. Atestado de abrangência do grupo
h) De instalação e/ou manutenção do sistema motogerador (GMG)
de detecção de incêndio;
i) De instalação e/ou manutenção do sistema Documento que contém informações sobre a
de controle de fumaça; abrangência, autonomia e automatização.
j) De instalação e/ou manutenção do emprego
de material de acabamento e revestimento. 5.2.5.6. Atestado do emprego de materiais de
acabamento e revestimento
5.2.5.1.1 A Anotação de Responsabilidade Técnica
deve ser emitida para os serviços específicos de Documento que atesta o emprego dos materiais
instalação e/ou manutenção das Instalações de revestimento e acabamento existentes,
Preventivas de Proteção Contra Incêndio e Pânico conforme modelo constante no anexo desta NT e
previstas na edificação e áreas de risco. tabela A da NT 10 – Controle de materiais de
acabamento e revestimento.
5.2.5.1.2 A Anotação de Responsabilidade Técnica
de instalação é exigida quando houver solicitação 5.2.5.7. Memorial de Segurança Contra
durante a primeira inspeção da edificação e áreas Incêndio e Pânico das Estruturas
de risco.
Memorial descritivo dos cálculos realizados para
5.2.5.1.3 A Anotação de Responsabilidade Técnica dimensionamento dos revestimentos das
de manutenção é exigida quando houver estruturas contra ação do calor e outros conforme
renovação do Certificado de Conformidade do NT 08 – Segurança estrutural nas edificações.
Corpo de Bombeiros.
5.2.6 Modelos:
5.2.5.1.4 Pode ser emitida uma única ART, quando
houver apenas um responsável técnico pelas 5.2.6.1 Atestado de brigada contra incêndio e
Instalações Preventivas de Proteção Contra Pânico (Anexo G)
Incêndio e Pânico.
5.2.6.2 Termo de responsabilidade das saídas de
5.2.5.1.5 Podem ser emitidas várias ARTs emergência (Anexo I).
desmembradas com as respectivas
responsabilidades por instalações específicas, 5.2.6.3 Atestado de abrangência do grupo
quando houver mais de um responsável técnico motogerador (Anexo J).
pelas Instalações Preventivas de Proteção Contra
Incêndio e Pânico. 5.2.6.4 Atestado do emprego de materiais de
acabamento e revestimento (Anexo K).
5.2.5.2 Atestado de brigada contra incêndio e
pânico 5.2.6.5 Memorial de segurança contra incêndio
das estruturas (Anexo L)
Documento que atesta que os ocupantes da
edificação receberam treinamentos teóricos e 5.2.6.6 Memorial Descritivo Completo (Anexo M –
práticos de prevenção e combate a incêndio. 11 folhas).

5.2.5.3 Plano de intervenção de incêndio 5.2.7 Prazos de Certificado de


(quando solicitada a renovação do CERCON) Conformidade – CERCON
Plano estabelecido em função dos riscos da 5.2.7.1 O CERCON terá validade por até 1 (um)
edificação e áreas de risco para definir a melhor ano, a contar a partir da data de entrada em
utilização dos recursos materiais e humanos em seção de protocolo no CBMGO.
uma situação de emergência.
5.2.7.2 Para Projeto Técnico de Instalação e
5.2.5.4 Termo de responsabilidade das saídas
Ocupação Temporária e Projeto Técnico de
de emergência
Ocupação Temporária em Edificação
Permanente, o prazo de validade do CERCON

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Norma Técnica n. 01/2007 – Procedimentos Administrativos

deve ser para o período da realização do evento, devendo encaminhar o pedido por escrito ao
não podendo ultrapassar o prazo máximo de 6 Corpo de Bombeiros, solicitando a dispensa.
(seis) meses, devendo somente ser válido para o
endereço em que foi efetuada a inspeção. 5.2.8.10 O proprietário e/ou responsável pelo uso
da edificação e áreas de risco é responsável pela
5.2.7.3 Quando houver a necessidade de cancelar manutenção e funcionamento das Instalações
o CERCON emitido para retificação de dados, o Preventivas de Proteção Contra Incêndio e
prazo de validade do novo certificado deve se Pânico, sob pena de revogação do CERCON.
restringir ao mesmo período de validade emitido no
cancelado, mediante devolução do original. 5.3 Formulário para atendimento técnico
5.2.8 Disposições gerais da inspeção 5.3.1 O Formulário para Atendimento
Técnico deve ser utilizado nos seguintes
5.2.8.1 Para renovação do CERCON, o
casos
responsável deve solicitar nova inspeção ao Corpo
de Bombeiros.
a) Para solicitação de substituição e retificação
5.2.8.2 As alterações de dados referentes ao do CERCON;
Projeto Técnico, que não impliquem a substituição, b) Para solicitação de retificação de dados do
devem ser encaminhadas através de Formulário Projeto Técnico;
para Atendimento Técnico, além de cópias de c) Para esclarecimento de dúvida quanto a
documentos autenticadas que comprovem o teor procedimentos administrativos e técnicos;
da solicitação. d) Para solicitação de revisão de ato praticado
pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio
5.2.8.3 O interessado deve comparecer na Unidade e Pânico (relatórios de inspeções);
do CBMGO, com atribuição no município em que e) Para atualização de Projeto Técnico;
se localiza a edificação e áreas de risco, com o f) Outras situações a critério do Serviço de
comprovante do pagamento do emolumento Segurança Contra Incêndio e Pânico.
referente ao serviço de inspeção.
5.3.1.1 No ato de preenchimento do Formulário
5.2.8.4 O pagamento do emolumento de inspeção para Atendimento Técnico, o interessado deverá
dá direito à realização de uma inspeção e de dois propor questão específica sobre a aplicação da
retornos, caso sejam constatadas irregularidades legislação, ficando vedadas às perguntas
pelo vistoriador. genéricas com a intenção de delegar ao Serviço
de Segurança Contra Incêndio e Pânico a busca
5.2.8.5 O prazo máximo para realização de da solução específica.
inspeção pelo Serviço de Segurança Contra
Incêndio e Pânico é de 10 (dez) dias úteis. 5.3.1.2 Durante a fase de análise do Projeto
Técnico, quando houver necessidade de
5.2.8.6 O prazo máximo para solicitação de retorno responder ao Serviço de Segurança Contra
de inspeção é de 6 (seis) meses, a contar da data Incêndio e Pânico sobre qualquer irregularidade
de emissão do relatório de inspeção que apontou ou dúvida, a comunicação deve ser feita através
irregularidades. Após este prazo, é exigido o de carta-resposta, anexa no interior do Projeto
recolhimento de novo emolumento. Técnico.

5.2.8.7 Não deve ser recolhido novo emolumento 5.3.2 Apresentação


quando o retorno de inspeção for provocado pelo
A solicitação do interessado pode ser feita
Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
conforme Anexo F ou modelo semelhante
confeccionado com recursos da informática,
5.2.8.8 Ficam dispensados do pagamento de
datilografado ou manuscrito com letra de forma
emolumentos:
legível, em três vias, e pode ser acompanhado de
a) Órgão da administração pública direta
documentos que elucidem a dúvida ou
(municipal, estadual e federal);
comprovem os argumentos apresentados.
b) Entidade filantrópica declarada oficialmente
como de utilidade pública (asilo, creche,
entre outros); 5.3.3 Competência
c) Outros que a legislação determinar.
Podem fazer uso do presente instrumento o
5.2.8.9 As entidades citadas no item 5.2.8.8 ficam proprietário, seu procurador ou o responsável
dispensadas de pagamento de emolumentos, técnico.

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Norma Técnica n. 01/2007 – Procedimentos Administrativos

5.3.4 Prazo do FAT instrumentos adequados para a avaliação


em análise e/ou inspeção.
5.3.4.1 A contar da data do protocolo, o Serviço de
Segurança Contra Incêndio e Pânico deve 5.5.3 Competência e procedimentos para
responder no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, impetrar Comissão Técnica ou Conselho
respeitando a ordem cronológica de entrada do Técnico Deliberativo
pedido.
5.5.3.1 O proprietário ou responsável pelo uso, ou
5.3.4.2 Em caso do FAT ser encaminhado para seu procurador, ou o responsável técnico pode
instância superior, o prazo para resposta fica recorrer por meio de Comissão Técnica ou
prorrogado para 30 (trinta) dias. Conselho Técnico Deliberativo.

5.4 Solicitação de inspeção por autoridade 5.5.3.2 O pedido de instauração de Comissão


pública Técnica ou Conselho Técnico Deliberativo deve
ser apresentado no Serviço de Segurança Contra
A solicitação de inspeção pode ser encaminhada Incêndio no prazo de 60 (sessenta) dias a contar
ao CBMGO por autoridade da administração da data em que tomarem conhecimento da
pública, via ofício, desde que tenha competência decisão da qual pretendem recorrer.
legal para tal.
5.5.4 Os recursos funcionam em duas
5.4.1 Apresentação
instâncias:
A solicitação de inspeção pode ser feita via ofício
com timbre do órgão público, contendo endereço a) Comissão Técnica;
da edificação e áreas de risco, endereço e telefone b) Conselho Técnico Deliberativo.
do órgão solicitante, motivação do pedido e
5.5.4.1 Comissão Técnica;
identificação do funcionário público signatário.
É a comissão composta por 3 (três) bombeiros do
5.4.2 Prazo de solicitação de inspeção por
CBMGO, sendo presidida pelo oficial comandante
autoridade pública da Unidade Bombeiro Militar, que tem a finalidade
de julgar o primeiro recurso feito ao Serviço de
A contar da data de entrada do ofício no Serviço de
Segurança Contra Incêndio e Pânico na área de
Segurança Contra Incêndio e Pânico do CBMGO, a
administração deve responder nos prazos legais atuação da Organização Bombeiro Militar.
das requisições e as demais solicitações em 30
5.5.4.2 Conselho Técnico Deliberativo
(trinta) dias.
É o conselho composto por 3 (três) Oficiais do
5.5 Comissão Técnica e Conselho Técnico
CBMGO, sendo presidido por oficial superior, que
Deliberativo tem a finalidade de julgar o recurso sobre decisão
5.5.1 A Comissão Técnica e o Conselho Técnico da Comissão Técnica.
Deliberativo são os instrumentos administrativos
5.5.4.3 A Comissão ou o Conselho Técnico
em grau de recurso que funcionam como instâncias
Deliberativo iniciam-se com a apresentação do
superiores de decisão de assunto relacionado ao
requerimento de Comissão Técnica ou Conselho
Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
Técnico Deliberativo (Anexo H).
5.5.2 A Comissão Técnica e o Conselho Técnico
5.5.4.4 Quando solicitada a análise do Projeto
Deliberativo são utilizados nas fases de análise,
inspeção ou quando há necessidade de estudo de Técnico em Comissão Técnica ou Conselho
casos especiais como forma de garantir ao Técnico Deliberativo, deverá ser recolhido novo
interessado a manutenção de exigências de futuro emolumento, cujo valor é igual ao critério adotado
Projeto Técnico, a exemplo de: para a análise do Projeto Técnico.
a) Solicitação de isenção de Instalações
5.5.4.4.1 Quando a Comissão Técnica ou o
Preventivas de Proteção Contra Incêndio e
Conselho Técnico Deliberativo forem
Pânico;
apresentados por exigência específica da
b) Utilização de normas internacionais;
Legislação de Segurança Contra Incêndio e
c) Utilização de novos sistemas construtivos ou
Pânico e/ou Normas Técnicas, não poderá ser
de novos conceitos de Instalações
recolhido emolumento, sendo necessário que seja
Preventivas de Proteção Contra Incêndio e
apresentado preliminarmente o Projeto Técnico
Pânico.
para avaliação do Serviço de Segurança Contra
d) Casos em que o Serviço de Segurança
Incêndio e Pânico.
Contra Incêndio e Pânico não possua os

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Norma Técnica n. 01/2007 – Procedimentos Administrativos

5.5.4.5 Iniciada a Comissão Técnica ou o Conselho 5.5.4.11 O resultado da Comissão Técnica ou do


Técnico Deliberativo, interrompe-se o cômputo de Conselho Técnico Deliberativo devem ser
prazo da análise e/ou inspeção, recomeçando a publicados em Boletim Geral da Corporação ou
contagem após o retorno da documentação ao Diário Oficial do Estado ou, seguindo o princípio
Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico. da publicidade, na imprensa regional ou outros.

5.5.4.6 A solicitação de recurso ao Conselho 5.5.4.12 O prazo para solução de uma Comissão
Técnico de solução apresentada pela Comissão Técnica ou de um Conselho Técnico Deliberativo
Técnica não acarreta novo pagamento de não poderá ser superior a:
emolumento. a) 30 (trinta) dias para Comissão Técnica;
b) 30 (trinta) dias para Conselho Técnico
5.5.4.7 Toda e qualquer solicitação de Comissão Deliberativo.
Técnica ou Conselho Técnico Deliberativo devem
possuir a assinatura do proprietário ou responsável 5.5.5 Requerimento de Comissão Técnica
pelo uso e do responsável técnico. ou Conselho Técnico Deliberativo
5.5.4.8 Podem ser signatários diversos os É o documento essencial para solicitação de
responsáveis técnicos em cada nível dos recursos, Comissão Técnica ou Conselho Técnico
desde que seja comprovada a anuência do Deliberativo, que deve conter as informações
proprietário e/ou responsável pelo uso. necessárias para a avaliação, conforme Anexo H.
5.5.4.9 O responsável técnico da questão sujeita a 5.5.5.1 Quando a edificação e áreas de risco não
Comissão Técnica ou Conselho Técnico possuirem Projeto Técnico com plantas junto ao
Deliberativo pode ser substituído durante o seu Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico,
andamento, desde que seja comprovada a deverão ser apresentadas no requerimento de
anuência do proprietário e/ou responsável pelo uso, Comissão Técnica ou Conselho Técnico
e acompanhada da respectiva Anotação de Deliberativo as informações sobre a proteção
Responsabilidade Técnica (ART). ativa e passiva exigidas pela Legislação de
Segurança Contra Incêndio e Pânico Estadual,
5.5.4.10 A comissão Técnica ou o Conselho bem como deverá ser especificado o processo
Técnico Deliberativo podem solicitar, além do industrial e qualquer risco específico existente
levantamento fotográfico, documentos (ex.: caldeira, alto forno, produtos perigosos, etc.).
complementares diversos para seu convencimento.
5.5.5.2 No caso do subitem 5.5.5.1, poderá
também ser apresentado um croqui, fotos ou
mesmo planta para melhor elucidação do pedido.

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