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Copyright2006 por
Rawderson Rangel/Manoel Xavier.
Todos os direitos em língua
portuguesa reservados por:
Edição e Distribuição:
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O presente livro foi escrito por dois pastores que têm uma
grande relação com crianças. Um deles, o pr Rawderson Rangel,
foi pastor de crianças da Primeira Igreja Batista de Moça Bonita, no
Rio de Janeiro durante quatro anos. Nasceu em 1974 e é formando
em Magistério do Ensino Fundamental. Mestrando em Teologia do
Antigo Testamento pela Faculdade Teológica Batista do Paraná.
Casado com Mayre Gaudard Corrêa Rangel, é pai de Pedro
Henrique e Anne. Atualmente é pastor da Igreja Batista da Barrei-
rinha, na cidade de Curitiba, no Paraná.
Filho de missionários convocados para trabalhar no Paraguai,
Açores e Portugal Continental, desde cedo começou a ajudar seus
pais no trabalho com as crianças, ainda no campo missionário.
Desenvolveu-se nessa área, fruto da carência que havia de líderes
nestes lugares. O pastor Rawderson foi ilustrador de revistas para
crianças da Escola Bíblica Dominical durante três anos. Formou-se
no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil em 1996. Editou
nove edições, totalizando mais 45 mil exemplares, da revista
Quadrinhos da Bíblia. Tem ministrado cursos sobre o trabalho e
ministério com crianças em várias igrejas.
O pastor Manoel Xavier dos Santos Filho é o outro escritor do
presente livro. Nasceu em 1955. Casado com Clenir da Trindade
Xavier dos Santos, é pai de três filhos: Felipe, Luana e Fábio.
Envolvido no Ministério desde 1978, Formou-se em Teologia
no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil. É também
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Apresentação
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Parte
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Basicamente é isto
1.1.1. Conceitos:
O culto Infantil em algumas igrejas é o cultinho. Essa
expressão surgiu para denotar que o trabalho era para as crianças.
A idéia era mostrar um momento de louvor e adoração na
linguagem da criança. Entretanto, cultinho também dá uma
impressão de culto menor, inferior, o que não ocorre na realidade.
O culto a Deus é um grande momento e culto das crianças não é
cultinho; é o mais sublime momento de louvor que um ser humano
pode entregar ao Senhor Criador, como o próprio Cristo afirmou
(Mateus 21.16), desde que seja dirigido para esse fim, independen-
temente da idade daqueles que ali estão.
Consideramos, portanto o Culto Infantil como sendo aquele
que é realizado com a presença de adultos no mesmo local em que
as crianças se encontram. Culto Infantil Paralelo é aquele realizado
para o louvor das crianças simultaneamente ao dos adultos.
1.1.2. Motivos:
“A criança é o futuro da igreja” É muito comum ouvirmos a
frase relacionada às crianças. Sabemos que a intenção por traz dela
é boa, mas a mesma pode também ter um efeito negativo que é o
de deixarmos para depois um trabalho mais sério, especialmente
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1 Pr Manoel Xavier
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2 Pr Rawderson Rangel
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3 Pr Rawderson Rangel
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4 Pr Manoel Xavier
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fala em Bíblia, é essa a palavra que deve usar. Poderia usar Palavra
de Deus, Espada do cristão, mas isso poderá dificultar a relação
que os pequenos farão mentalmente sobre esse livro. Outro
exemplo é Jesus. Se falar em Jesus, procure ir até ao final com esse
nome. Poderia dizer Filho de Deus, Salvador, Cristo, Filho do
Homem, Senhor, entre outras, mas isso vai complicar, você sabe
que sim. Muitas vezes precisamos usar sinônimos no mesmo
instante. Podemos dizer: “- Ele estava muito jubiloso, isto é, muito
feliz, alegre...” uma dessas palavras a criança vai entender.
Acontece de alguns pregadores usarem também uma voz
mansa para falarem às crianças. Dependendo do assunto abordado
isso pode até ser bom, mas se na sua mensagem você falar sobre
alguma batalha, um momento de desespero do herói, dê a devida
ênfase ao que está acontecendo. Howard Hendricks diz que a
comunicação eficiente sempre deve ter entusiasmo5. Ele também
diz que quando alguém crê na mensagem que está pregando,
usará gestos adequados para dar exemplos6.
Há alguns pastores que acham que falam muito difícil para
atingir os pequenos. Realmente faz-se necessário um vocabulário
mais ao nível da criança. Mas isso não deve ser um empecilho para
que a mensagem alcance a meninada. A grande maioria dos
pastores tem filhos. Como é que eles conseguiram educá-los?
Como é que você educou o seu filho? Certamente foi com um pala-
vreado mais ao nível dele. Faça uma forcinha, tente. Falar em tres-
loucada, obséquio ou até partícipes, meu amigo, vai ficar difícil. Se
você só sabe falar difícil, então procure usar sinônimos: “por obsé-
quio, por favor”; “tresloucada, agitada”; “partícipes, participantes”.
Afinal, a mensagem para a criança também é um bom momento
5 HENDRICKS, H. Ensinado para transformar vidas. Trad. Myrian Talitha Lins.
Venda Nova, MG: ed. Betânia. 143 p. P. 77.
6 HENDRICKS, H. Ensinado para transformar vidas. Trad. Myrian Talitha Lins.
Venda Nova, MG: ed. Betânia. 143 p. P. 78.
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Lembrança Lembrança 3
Métodos de
comunicação
3 horas depois Dias depois
Quando o professor
70% 10%
só fala
Quando o professor
72% 20%
só mostra
Quando o professor
combina falar e 85% 65%
mostrar
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11 Pr Rawderson Rangel
12 GANGEL, K. O. e HENDRICKS, H. Manual de ensino para o educador
cristão. Trad. Luís Aron de Macedo. Rio de Janeiro: CPAD, 1999. 408 p. Ps.
223 e 224.
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Entretanto, deve ser algo que tenha relação com o assunto abor-
dado.
O sermão para crianças gira em torno da ilustração que você
aplicar. Por isso mesmo deve ser bem pensada e amadurecida com
o tempo. Há ilustrações que ainda não usamos porque estão em
banho “Maria”, estão sendo mentalmente trabalhadas. A
mensagem é breve mesmo, não se preocupe em explicar demais se
sente que as crianças entenderam o que você queria dizer.
Tudo o que nos rodeia, criado por Deus, pode e deve ser
usado para o engrandecimento do Seu nome. Às vezes o pregador
fica preocupado por não saber desenhar, não ter um material ilus-
trativo adequado ou até não ter dinheiro para comprar algo
bonito... pois olhe à sua volta e você verá que existem muitos
objetos que vão ajudá-lo a falar do amor de Deus, do amor ao
próximo sobre a importância da família e muito mais. Lembra-se
como Jesus fazia? Usava as árvores (Mt 21.18-22), moedas (Mc
12.13-17), campos prontos para a colheita (Jo 4.35-39)13. Lavou os
pés dos dicípulos para mostrar humildade (João 13.1-14). Isso sem
falar da água, da luz, de cidades sobre os montes. Jesus partia do
concreto para o abstrato, do conhecido para o desconhecido14. O
nosso propósito ao preparar este livro é de que você mesmo
desenvolva as suas mensagens para as crianças, percebendo
aquilo que está ao seu redor.
Antes de pregar sobre determinado assunto que tenha uma
ilustração visual mais detalhada, treine bastante. Treine muito.
Repita uma, duas ou mais vezes o que for fazer no culto. Se puder,
tenha uma ilustração de reserva, pois o que você planejou pode
13 GANGEL, K. O. e HENDRICKS, H. Manual de ensino para o educador
cristão. Trad. Luís Aron de Macedo. Rio de Janeiro: CPAD, 1999. 408 p. Ps.
223 e 224.
14 ARMSTRONG, H. Bases da Educação Cristã. 2 ed. Trad. Merval de Souza
Rosa. Rio de Janeiro: JUERP, 1994. 176 p.P. 28.
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