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1.

O diagnóstico oficial
1.1.Raiz do problema: o crescimento acelerado da despesa pública
primária.
1.2.A natureza pró-cíclica da despesa pública: (1) quadro constitucional e
legal, (2) vinculação de receitas a saúde e educação, e (3) âncora da
política fiscal
1.3.Resultado Primário: deterioração e um déficit de até R$170 bilhões
em 2016, que somada as obrigações, “determinou aumento sem
precedentes da dívida pública federal”.
1.4.- Dívida Bruta do Governo Federal: “passou de 51,7% do PIB, em
2013, para 67,5% do PIB em abril de 2016 e as projeções indicam
que, se nada for feito para conter essa espiral, o patamar de 80% do
PIB será ultrapassado nos próximos anos”.
1.5.Consequências do desarranjo fiscal: (1) elevados prêmios de risco,
(2) a perda de confiança dos agentes econômicos, e (3) as altas taxas
de juros (comprometendo o I, a capacidade de crescimento e
empregos).

2. A proposta do limite de gastos

2.1.Objetivo: reverter, no horizonte de médio e longo prazo, o quadro de


agudo desequilíbrio fiscal em que nos últimos anos foi colocado o
Governo Federal (...) e portanto, é necessário estabilizar o seu
crescimento e, com isso, conter a expansão da dívida pública.

2.2.O que é o Novo Regime Fiscal? Ele “consiste em fixar meta de


expansão da despesa primária total, que terá crescimento real zero a
partir do exercício subsequente ao de aprovação deste PEC, o que
levará a uma queda substancial da despesa primária do governo
central como porcentagem do PIB”.

2.3.Dinâmica da meta:fixa-se a meta de 2017 com o limite da despesa de


2016, corrigida pela inflação de 2016. Em 2018, o limite da despesa
será incorporado naturalmente na LDO e LOA que será o limite do
ano anterior, 2017, corrigido pela inflação do mesmo ano.

2.4. Distribuição do ônus: terá um limite “individualizado para o Poder


Executivo, para o Poder Judiciário, para o Poder Legislativo (aí
incluído o Tribunal de Contas da União), para o Ministério Público
da União e para a Defensoria Pública da União”. Garantindo a
autonomia de cada um e evita que o governo dite o limite de cada
um.
2.5.Confiança e único caminho: A sustentabilidade das despesas públicas
“não são um fim em si mesmas, mas o único caminho para a
recuperação da confiança, que se traduzirá na volta do crescimento”.

2.6.- Necessidade de limites ao crescimento da despesa global:“É


fundamental para o equilíbrio macroeconômico que a despesa
pública seja gerida numa perspectiva global” não sendo analisada
isoladamente. O processo descentralizado e disperso de criação de
novas despesas “gerou crescimento acelerado e descontrolado do
gasto”. Daí a necessidade de limites globais da despesa primária.
2.7.Benefícios: (1)aumentará previsibilidade da política
macroeconômica e fortalecerá a confiança dos agentes; (2) eliminará
a tendência de crescimento real do gasto público, sem impedir que
se altere a sua composição; e (3) reduzirá o risco-país e, assim, abrirá
espaço para redução estrutural das taxas de juros. Perspectiva social:
(1) alavancará a capacidade da economia de gerar empregos e renda,
e (2) estimulará a aplicação mais eficiente dos recursos públicos.
2.8.A razão para a duração de 20 anos do Novo Regime Fiscal: “é o
tempo que consideramos necessário para transformar as instituições
fiscais por meio de reformas que garantam que a dívida pública
permaneça em patamar seguro”.
2.9.Dificuldade com a meta e a inflação: a LDO e LOA são feitas no
exercício anterior, sem o conhecimento da inflação deste exercício,
não sabendo qual será a taxa de inflação que corrigirá o limite das
despesas do ano seguinte. Resolução: “o limite de gastos inscrito na
LDO e no orçamento seja calculado com base em estimativa de
inflação feita pelo Poder Executivo”. Em Janeiro do ano do
exercício, quando vigorará o limite, valerá a inflação do período
anterior. Novo Regime Fiscal, inflação e PIB: com esta consideração
sobre a inflação evita-se que a estrutura dos gastos se mantenha pró-
cíclica, como % da Receita ou do % PIB. Essas duas medidas
permitiram a expansão acelerada dos gastos no ciclo positivo e
exigiram fortes ajustes no negativo. O objetivo aqui é “garantir uma
trajetória suave do gasto público, não influenciada pelas oscilações
do ciclo econômico”, e assim o NRF seria anticíclico.
2.10. Recessão e Migração para o Novo Regime Fiscal: haverá
conciliação entre o limite (instrumento de médio e longo prazo) e o
arcabouço institucional de fixação e perseguição da meta prevista na
LRF, ou seja, o resultado primário (curto prazo). Quando a receita
voltar a crescer após a atual recessão e emergirem maiores pressões
para maiores gastos, o governo contará com uma trava e evitará o
“desequilíbrio fiscal crônico”.
2.11. -A intenção das regras do Novo Regime Fiscal: “Ele não é um
instrumento que resolverá todos os problemas das finanças públicas
federais. As regras aqui propostas só funcionarão se forem bem
utilizadas por um governo imbuído de responsabilidade fiscal”. Ou
seja, a PEC tem um desenho institucional que procura impedir as
“intenções distorcidas” de governantes, isto é, governos quererem
aumentar as despesas.
2.12. Mascaramento do limite: para evitar isso, seja contornando via
“represamento de gastos” ou “acúmulo de restos a pagar”, o governo
pretende apresentar medidas adicionais: (1)uma política prudente de
empenho de despesas, (2) limitações à inscrição de despesas em
restos a pagar e (3) regras mais rigorosas para cancelamento
automático de restos a pagar não processados.
2.13. Caso de sucesso e uma flexibilidade ao Novo Regime Fiscal: “O
sucesso da estabilização fiscal pode permitir que, no futuro,
tenhamos uma meta ainda mais ambiciosa como, por exemplo,
corrigir o limite pela inflação futura esperada”, e em caso desse
sucesso e uma aceleração do crescimento do PIB, a PEC “prevê que
uma lei, de iniciativa exclusiva do Poder Executivo, proporá qual
será a taxa de crescimento do limite de gastos a partir do décimo
exercício de vigência da regra”.
2.14. - Saúde e Educação: para acabar com o caráter pró-cíclico da
despesa pública “é essencial alterarmos a regra de fixação do gasto
mínimo em algumas áreas” (...) “É preciso alterar esse sistema [um
piso para essas áreas como proporção da receita fiscal], justamente
para evitar que nos momentos de forte expansão econômica seja
obrigatório o aumento de gastos nessas áreas e, quando da reversão
do ciclo econômico, os gastos tenham que desacelerar bruscamente”.
Aqui, a “vinculação cria problemas fiscais e é fonte de ineficiência na
aplicação de recursos públicos”, apesar de destacarem que trata-se
aqui de um“limite mínimo de gastos, o que não impede a sociedade,
por meio de seus representantes, de definir despesa mais elevada para
saúde e educação; desde que consistentes com o limite total de
gastos”.
2.15. - Categorias de Despesas Públicas não submetidas no limite: (1)
conjunto de transferências feitas a estados e municípios por
repartição de receitas, e (2) despesas de caráter eventual ou de
sazonalidade multianual (créditos extraordinários para lidar com
situações atípicas, a capitalização de empresas estatais não
dependentes e o financiamento de processos eleitorais).
2.16. - Limite e democracia e Congresso: o ônus não ficará mais com o
Executivo, mas sim com o Congresso. "Uma vez aprovada a nova
regra, caberá à sociedade, por meio de seus representantes no
parlamento, alocar os recursos entre os diversos programas públicos,
respeitado o teto de gastos. Vale lembrar que o descontrole fiscal a
que chegamos não é problema de um único Poder, Ministério ou
partido político. É um problema do país! E todos o país terá que
colaborar para solucioná-lo”.
2.17.

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