Sunteți pe pagina 1din 9

Lyceu Paraibano

Alunos: Raquel Cristina, Gabryel Cezar, Vitória Evelyn, Cíntia Martins


Professor: Leandro Disciplina: Geografia Turma: 3° 18

Principais
Conflitos Atuais
do Mundo

João Pessoa, 28 de Novembro de 2016


Sumário

Introdução .........................................................................................3
Guerra Civil na Síria ........................................................................4
Guerra civil na Líbia ........................................................................5
Europa ................................................................................................7
Estado Islâmico .................................................................................8
Conclusão ...........................................................................................9
Referência ..........................................................................................9
Introdução

Se o século XX deu origem à era da guerra total, como afirmou o


historiador inglês Eric Hobsbawm, o século XXI inaugura a era da
insegurança e da eminência mundial de uma nova onda de guerras. Esse
receio diante da possibilidade de novos conflitos tem início com a
simbólica data de 11 de Setembro de 2001, com o atentado terrorista
de Osama Bin laden às torres gêmeas do World Trade Center. Dessa
forma, o primeiro ano do terceiro milênio começou com uma grande
catástrofe, em que o medo trouxe instabilidade na defesa da paz
mundial.
As relações entre os Estados tornaram-se mais complexas a partir do
atentado nos Estados Unidos, e a tensão militar adquiriu força nos
últimos anos. Essa instabilidade entre as nações é exemplificada, por
exemplo, na política nuclear do Irã, que descumprindo medidas de
seguranças investe pesado na produção de armas nucleares, com a
justificativa de que essa produção será exclusivamente utilizada para
fins pacíficos. Todavia, existe uma insegurança entre vários países,
principalmente do Ocidente, de que essa narrativa iraniana seja coberta
de interesses para uma suposta guerra nuclear.
Outras tensões vêm acontecendo na atualidade, como os conflitos entre
os países árabes que representam historicamente as divergências
políticas e religiosas. A divisão do mundo islâmico em duas
perspectivas – sunitas e xiitas – pode ser entendida como uma dessas
divergências que contribui para o distanciamento entre governo e
população. Um exemplo dessas diferenças de cunho religioso são as
manifestações na Síria contra o governo de Bashar al-Assad, que, sendo
ele um membro xiita, realiza perseguições contra os muçulmanos
sunitas.
A história nos mostra que grande parte do continente africano tem sua
identidade construída através do sofrimento e das práticas coloniais que
impediram o crescimento da região. O resultado dessa herança colonial
é caótico para a população civil que, através de reivindicações, tenta
suprimir a ausência de liberdade e democracia, como a resistência civil
na Líbia, que derrubou o ditador Muammar Gaddafi, no poder desde
1969.

Guerra Civil na Síria


A primeira década do século XXI inaugurou uma nova fase da
democracia mundial a partir das lutas contra regimes ditatoriais no
Oriente Médio e no Norte da África. Em 18 de dezembro de 2010 teve
início ao que os cientistas políticos denominaram de Primavera Árabe –
que são conflitos ocorridos em países árabes realizados por grupos de
oposição e pela sociedade civil contra os regimes de governo
autoritário.
Revoluções como essas vêm demonstrando força em suas
reivindicações populares, como aconteceu na Tunísia, no Egito e na
Líbia, que tiveram seus chefes de Estado retirados do governo. Por
outro lado, alguns países ainda lutam para tirar do poder suas lideranças
ditatoriais, entre eles se destaca a Síria.
A Síria vive há várias décadas um regime com ausência de democracia,
sua população tem em seu passado histórico lembranças de violência e
sofrimento, que acumulados ao longo do tempo contribuíram para o
estopim do movimento popular pela democratização do país, que
começou a partir do pedido de libertação de 14 estudantes na cidade de
Deraa. Esses estudantes foram presos por escreverem no muro da escola
uma manifestação de apoio às revoluções no Egito e na Tunísia. Diante
disso, o governo agiu de maneira excessivamente violenta contra os
envolvidos na manifestação, causando uma comoção nacional que
contribuiu para o engajamento de mais pessoas na luta contra o governo
do presidente Bashar al-Assad.
Cidades como Baniyas, Homs, Hama e o subúrbio de Damasco se
juntaram aos manifestantes de Deraa contra o excesso de violência do
governo perante a sociedade. Essa movimentação teve como
consequência o aumento no número de mortes relacionadas à luta
contra o regime autoritário do país. A ONU (Organização das Nações
Unidas) estima que o número de vítimas fatais nesse conflito seja de
aproximadamente 9 mil pessoas. O regime ditatorial desmente a
informação, confirmando 4 mil mortos. A prioridade desse movimento
popular é instalar um regime democrático com mais liberdade de
expressão, menos desemprego e mais qualidade de vida. Desse modo,
a oposição política ganhou força desde as reivindicações populares e
com isso o governo de Bashar al-Assad tem sido mais pressionado
quanto ao abuso de poder e o excesso de autoridade. A pressão
internacional de alguns países também contribui para que esses
movimentos ganhem proporções midiáticas e papel de destaque em
jornais, revistas e redes sociais. O regime ditatorial de al-Assad,
tentando amenizar a situação, adotou algumas medidas, como a
exclusão, em abril de 2011, do estado de sítio que contribuía para o
abuso de poder do governo há mais de 40 anos. Assim, uma nova
constituição foi aprovada em fevereiro de 2012, propondo eleições nas
quais outros partidos políticos poderão se candidatar. Todavia, a
oposição tem extrema dificuldade em realizar democraticamente sua
política, como é o caso do Conselho Nacional Sírio (CNS), composto
em sua maioria por muçulmanos sunitas que são perseguidos pelo
governo. O CNS, cujo líder é Buhan Ghalioun, possui como obstáculo
a falta de apoio político por parte dos cristãos e dos alauítas, que
representam uma minoria muçulmana da qual faz parte o líder sírio al-
Assad. Esse grupo que apoia o governo corresponde a 10% da
população síria que, sendo fiéis aos ideais do ditador, atrapalham as
reformas políticas e a instalação da democracia neste país.

Guerra civil na Líbia

Democracia é a palavra-chave que envolve as lutas populares em


diversos países do Oriente Médio e do Norte da África no mundo atual.
A Líbia é um exemplo de região com pouca experiência em regimes
não ditatoriais e que hoje vem passando por uma revolução popular na
busca por mudanças no campo econômico e político e por um regime
que ofereça mais qualidade de vida e liberdade para os seus cidadãos.
As dificuldades em exercer liberdade política, o autoritarismo do
governo e a falta de liberdade de expressão foram os principais motivos
dessa revolução popular contra o governo do ditador Muammar
Gaddafi, que entrou no poder através de um golpe de estado no dia 1°
de Setembro de 1969.
Gaddafi adotou práticas excessivamente autoritárias, como a criação,
em 1974, de um decreto que proibiu qualquer pessoa de criar um partido
político de oposição ao seu governo. Essa medida contribuiu para a
ausência de democracia política no país, uma vez que “oposição,
rivalidade ou competição entre um governo e seus oponentes é um
aspecto importante da democratização.” (Dahl. p, 25); porém, essa
característica inexistia nas relações políticas na Líbia e foi essa ausência
de liberdade que feriu por muitas décadas os direitos humanos no país.
A revolução popular é fruto dos longos anos de perseguições,
assassinatos e falta de liberdade de imprensa, fatos que contribuíram
para a explosão dessa manifestação num momento em que outras
nações vizinhas também almejavam mudanças nas raízes políticas de
seus países. Dessa forma, com as guerras civis acontecendo
concomitantemente em alguns países do Oriente Médio e do norte da
África, as manifestações populares ganharam força, como é o caso do
Egito, Tunísia e Síria. Existe, na Líbia, um grupo rebelde de resistência
civil constituído em grande parte por professores, estudantes,
advogados e soldados profissionais que desertaram do exército para se
juntar ao movimento contra o regime de Gaddafi. O Grupo de Combate
Islâmico Líbio (GCIL), formado por militares que lutaram contra as
forças soviéticas no Afeganistão, também se juntou na luta contra o
governo, aumentando as manifestações em prol de um governo justo e
democrático. A comunidade internacional, assistindo à resistência civil
dos países Árabes, entre eles a Líbia, iniciou o apoio global em torno
das questões dos direitos humanos. A ONU (Organização das Nações
Unidas) decidiu intervir na guerra civil do país controlado por Gaddafi.
Os Estados Unidos, sendo um dos mais importantes membros do
Conselho de Segurança da ONU, iniciaram um bombardeio contra as
tropas que defendiam o ditador líbio. Essa intervenção internacional
promoveu uma pressão sobre o regime ao passo que os rebeldes
avançaram em direção à capital Trípoli. No dia 26 de agosto de 2011,
as forças rebeldes com o apoio militar da ONU conseguiram conquistar
a capital da Líbia e se apossar do quartel-general de Muammar Gaddafi,
que pouco antes de sua captura enviou um recado via rádio para a
população da Líbia dizendo: “morte ou vitória”. Após o domínio da
cidade de Trípoli, em 28 de agosto, as forças de transição enviadas pela
ONU se apossaram também da cidade de Sirte, em 28 de outubro de
2011, ajudando os rebeldes a prender Gaddafi. Gaddafi, ao ser
capturado, sofreu graves ferimentos e sua morte foi inevitável. Além
disso, o jornal árabe Al Jazeera publicou na mídia as fotos do corpo do
ditador, as imagens retratavam o fim de uma era e de um governo
altamente autoritário e ditatorial. Porém, já passado alguns anos após a
morte do ditador, a Líbia não conseguiu contornar alguns problemas
políticos em seu governo e essa será uma tarefa difícil para um país que
por mais de 40 anos se viu aprisionado por um regime sem democracia
e sem liberdade de expressão.

Europa

No continente europeu, um dos principais motivos de conflitos é a


questão do povo basco. O povo basco está distribuído no nordeste da
Espanha e sudoeste da França. Essa etnia luta pela independência
política e territorial há pelo menos 40 anos. Os bascos correspondem a
um grupo social de origem não identificada e que provavelmente teria
chegado à península Ibérica há 2000 anos. Em todo esse tempo, as
nações que estão subordinadas preservaram seus principais elementos
culturais, como a língua (euskara ou vasconço), costumes e tradições.
A partir desse fato, no ano de 1959, foi criado um movimento com
ideias socialistas e separatistas denominado de ETA (Euskadi ta
Askatsuna ou Pátria Basca e Liberdade). Com o surgimento desse
grupo tiveram início os atentados, sobretudo, às autoridades.
A Irlanda do Norte (Ulster) integra o Reino Unido e por esse motivo
as decisões são geradas em Londres. No caso da Irlanda do Norte, o
que acontece é a luta entre católicos e protestantes. Os católicos lutam
há pelo menos 30 anos em busca da unificação com a República da
Irlanda e se opõem aos protestantes, que são a maioria e querem
permanecer subordinados ao Reino Unido. O grupo responsável pelas
ações é formado pela parte católica que criou o Ira (Exército
Republicano Irlandês). Esse exército realiza diversos atos terroristas,
pois existe uma grande intolerância por parte dos grupos religiosos.
Outro caso de focos de conflitos no continente europeu tem relação
com a península balcânica. O desconforto ou descontentamento nesse
caso diz respeito às questões étnicas, uma vez que estão inseridas na
região diversas origens de povos, como os sérvios, croatas, eslovenos,
montenegrinos, macedônios, bósnios e albaneses.

Estado Islâmico
No dia 29 de junho de 2014, Abu Bark Al-Baghdadi, líder do grupo
terrorista sunita Estado Islâmico, foi proclamado califa da região
dominada pelo referido grupo, que se situa entre o Iraque e a Síria. O
EI reivindica o domínio sobre um vasto território entre esses dois
países, que já possuem um longo histórico de guerras e conflitos étnicos
e religiosos. Um califado – isto é, um regime político-religioso
orientado pela Lei Islâmica Sharia e por preceitos corânicos – instituído
por um grupo terrorista constitui um grande problema tanto para a
região do Oriente Médio quanto para outras regiões do mundo. A
história da formação do Estado Islâmico está atrelada aos projetos que
a Al-Qaeda – organização terrorista fundada por Osama Bin Laden e
responsável pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 –
desenvolveu para a conquista de poder na Síria e no Iraque após a guerra
que os Estados Unidos e outras nações ocidentais deflagraram contra
Saddan Hussein em 2003. O Estado Islâmico originou-se como um
braço da Al-Qaeda que atuava na região do Levante, na fronteira entre
os dois países citados, mas logo se tornou independente da organização
de Bin Laden e passou a atuar seguindo suas próprias regras. Os
membros mais antigos da Al-Qaeda já declararam que o EI possui uma
postura amplamente mais radical que a rede responsável pelos ataques
do 11 de setembro. Assim como a Al-Qaeda, o EI também se guia por
uma interpretação extremista da Jihad e alimenta a possibilidade de
ataques terroristas a países ocidentais, já que encara o Ocidente como
um reduto de degenerescência moral e decadência religiosa. Para tanto,
há, desde o início de 2014, uma intensa migração de jovens – sobretudo
europeus – para a região dominada pelo EI com o objetivo de serem
treinados para atuar em defesa do califado. O sequestro de jornalistas,
embaixadores e outras pessoas que atuam no Oriente Médio é prática
corriqueira do EI. Quando o grupo se sente ameaçado, executa com
crueldade essas pessoas mantidas como reféns. Aliás, entre as principais
características do EI estão as variadas atrocidades que vem cometendo,
sobretudo nas cidades que estão sob seu domínio, onde se encontram
xiitas, cristãos e curdos – seus principais alvos. A mutilação genital –
extirpação do clitóris – feminina, o estupro de crianças e mulheres, a
decapitação, a crucificação – sobretudo de cristãos – e o fuzilamento
em massa estão entre as atrocidades cometidas diariamente pelos
membros do Estado Islâmico. Em setembro de 2014, os Estados Unidos
e outros países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte
(OTAN), sob a iniciativa do presidente Barack Obama, decidiram
auxiliar os combatentes iraquianos na luta contra o EI, organizando uma
série de bombardeiros contra as instalações militares do grupo
terrorista. Países do Oriente Médio, como a Síria, a Arábia Saudita, a
Turquia e o Irã, declararam apoio à operação, já que também têm
interesses na destruição do califado de Abu Bakr Al-Baghdadi.

Conclusão

No mundo existem regiões que vivem intensos conflitos oriundos de


vários motivos, como luta por territórios, pela independência, por
questões religiosas, recursos minerais, entre outros.
Em todos os continentes é possível identificar focos de tensão que
colocam em risco a paz daqueles que vivem nos locais que estão
envolvidos nesses conflitos.
Esse trabalho tem por objetivo identificar as causas de tais conflitos,
suas origens, principais acontecimentos e atores políticos, além do
impacto na vida da população local como também na economia desses
países.

Referência
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/estado-
islamico.htm
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/focos-conflitos-no-
mundo.htm

S-ar putea să vă placă și