Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Vídeo-Projeções
Dr. Abílio Sousa
São expressamente proibidos o uso e reprodução, total ou parcial, das Vídeo-Projeções
sem autorização escrita do Autor e da APECA.
A Preparação do Encerramento de Contas
Aspetos essenciais e específicos a considerar,
por antecipação, no encerramento das contas
do período de 2018
Formador:
Dr. Abílio Sousa
Datas e locais:
novembro de 2018
1
PLANO DE SESSÃO
2
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS (continuação) ATIVIDADES DURAÇÃO
5. Operações de encerramento: aspetos contabilísticos e fiscais
x Principais diferenças entre normativos contabilísticos
x Alterações de políticas contabilísticas, alterações de
estimativas e correção de erros
x Depreciações, amortizações, transmissões e abates de ativos
x Justo valor
x Inventários Exposição de
conceitos,
x Método da equivalência patrimonial apresentação
em power
x Perdas por imparidade em créditos e créditos incobráveis point Análise 3h
x Provisões e resolução
de casos
x Custos de empréstimos obtidos práticos
x Subsídios
x Benefícios Fiscais: análise, verificação e preparação dos
elementos do dossier dos benefícios
x As taxas do IRC a aplicar no período de 2018 e alguns aspetos
relacionados com tributações autónomas
x A dedução de prejuízos fiscais no período de 2018.
6. Preparação do Dossier Fiscal: aspetos essenciais, conteúdo Exposição de
mínimo obrigatório e conteúdo conveniente. conceitos,
apresentação 15m
em power
point
7. Comunicação do SAFT da contabilidade – aspetos práticos Exposição de
(Decreto-Lei n.º 87/2018, de 31 de outubro). conceitos,
apresentação 30m
em power
point
3
4
VÍDEO - PROJEÇÕES
5
A Preparação do Encerramento de Contas
Aspetos essenciais e específicos a considerar
considerar,
por antecipação, no encerramento das contas
do período de 2018
Abílio Sousa
novembro
b 2018
6
A preparação do encerramento de contas
Programa:
A
2 Análise de operações pré-encerramento
2. pré encerramento com impacto fi
fiscal:
fisc
isc
scca
c
• Suprimentos
S i t como manifestação
if t ã de d fortuna
forrtuna
tuna (artigo
( ti 89.º-A
89 º A d
daa LGT);
LGT)
Abílio Sousa
Ab 2 2
A preparação
p do
do encerramento de contas
AP
Programa:
3 Operações pré-encerramento:
3. pré encerramento:
rramento
rament
ament conferência de saldos,
saldos contagem física dos inventários,
inventários boas práticas e
preparação de documentação
prep
prepa me
men fiscal.
44. As opera
operações
era
rações
ra
ações de fech
fecho
h de contas em taxonomias – cuidados a ter e contas a verificar
ho
5.O
Operações
Ope
pe õ de d encerramento:
t aspetos
t contabilísticos
t bilí ti e fiscais:
fi i
5.11 Principais
Princi
Princip
n diferenças entre normativos contabilísticos;
5.2 Alterações
Al de políticas contabilísticas, alterações de estimativas e correção de erros;
Abílio Sousa 3 3
7
A preparação do encerramento de contas
Programa:
5 . Operações
O õ ded encerramento:
t aspetos
t contabilísticos
t bilí ti e fiscais
fi i (cont):
( t)
A
5.5 Inventários;
A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP
Programa:
5. Operações
p ç de encerramento:
mento: asp
as
aspetos
p contabilísticos e fiscais
5.7 Perdas por imparidade em
m créditos e créditos incobráveis;
5.88 Subsídios;
Subs
Subsíd
5.9 Provisões;
Provisões;
5.10 Custos
ustos empréstimos
tos de emp
em p mos
os o
obtidos;
ob
5.11 Benefícios
fícios
io FFiscais: análise, verificação e preparação dos elementos do dossier dos benefícios;
5.12 As taxass do IRC a aplicar no período de 2018 e alguns aspetos relacionados com tributações
autónomas;
al da dedução de prejuízos.
5.13 Regime fiscal
Abílio Sousa 5 5
8
A preparação do encerramento de contas
Programa:
A
7 Comunicação do SAFT da contabilidade – aspetos práticos (Decreto-Lei
7. (Decreto
ecr
ec
ccre
reto Leii n
re n.º
.ºº 887/2018,
87/2018 dee 31 de
outubro).
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 6 6
AP
9
A preparação do encerramento de contas
1. Introdução:
A
cronologia do processo de prestação e aprovação
ovação de
rovação d contas
conta
c
EC Abílio Sousaa 7 7
A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP
• A prestação de conta
contas
• A prestação de contas é o m
meio
o pe
pelo qual uma entidade apresenta aos seus detentores de capital e
p
a terceiros a atividade desenvolvida
olvida e os resultados obtidos durante o período de relato, bem como
a posição
p ffinanceira no final dessee período, apresentando ainda os valores obtidos no período
fi
anterior.
rior.
rio
or.
• A obrigação
o de aapresentar contas decorre:
• do Código Comerci
Comercial (artigos 18.º
Comerc
Comercia 18 º e 62.º),
62 º)
• do Código dass So
SSociedades Comerciais (artigo 65.º)
Abílio Sousa 8 8
10
A preparação do encerramento de contas
A
na lei,
lei relativos a cada exercício anual.
anual
Abílio Sousa
Ab
Abí 9 9
A preparação
preparaççã
prepar ç do encerramento
rrraa
rra de contas
AP
• A prestação de contas
• A IES
IES, a entregar
t até
té 15 d
de jjulho
lh
lho por transmissão
t i ã eletrónica
l t ó i de
d dados
d d (artigo
( ti 121.º
121 º do
d CIRC),
CIRC) não
ã
substitui a elaboração
elabor
elabora relatório
do relató rio de gestão e das contas das entidades, de elaboração obrigatória,
devendo
veeend
en nd
d pelo
elo
l con
contrário
on
ntrário
trá refleti
refletir
irr o conteúdo destes documentos.
documentos
Abílio Sousa 10 10
11
A preparação do encerramento de contas
• A prestação de contas
• Sobre esta matéria é importante salientar a FAQ 19 emitida pela Comissão de Normalização
Contabilística, a qual transcrevemos de seguida:
• “Importa
p ter em atenção
ç qque não se deve confundir
f o cumprimento
u prim
umpr
ump
um das obrigações
g ç para
p
finalidades tributárias e outras com o das obrigações de índole
ndole
ole co
contabilística para efeitos
efei
efe
ei
A
societários. Normalmente, o cumprimento das obrigações em matériaa de normalização
normaliz contabilística
contab
contabi
para fins societários deve preceder o cumprimento das obrigações para
araa finalidades
fin tributárias
trib
tribu e
outras. Acresce que a quantidade e detalhe das informações
rmaçõe exigidas para
ormações ra essas
e duas finalidades,
não são justapostas. Assim, a CNC entende
d que os
o ddocumentos que constituam
uam
am o ddossier
o f lea
fiscal
declaração da IES não substituem os documentos
mentos exigidos pelo art.º 11.ºº do
d Decreto-Lei n.º
EC 158/2009 de 13 de Julho.
158/2009, Julho ”
Abílio Sousaa 11 11
Alterações
erações
ações aos normativos
no contabilísticos
contab em 2016
AP
• O Decreto-Lei
Lei
ei n.º 98
98/2015,
98/2015
015,, pro
015 pr
procedeu à transposição da Diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento
Europeu e do Conselho,
Conselho de
d 26 de
d junho de 2013,
2013 relativa às demonstrações financeiras anuais,
anuais às
demonstrações financeiras consolidadas
nsolidadas
solidadas e aos relatórios conexos de certas formas de empresas.
• A di
diiretiva transp
diretiva transposta teve como principais
ttrans
tr inc
nc
nci objetivos:
• a redução
edução de eencargos admin
administrativos das pequenas e médias empresas e a simplificação de
procedimentos
proce
edimentos
dimentos
dimento
iment
ment s de relato
o fi
financeiro
ffinanceiro,
in
i
ão d
• a redução da informação nas notas anexas às demonstrações financeiras e
• a dispensa
di daa prep
d preparação
ã de
d demonstrações
d t õ financeiras
fi i consolidadas
lid d para grupos de
d pequenas
empresas.
Abílio Sousa 12 12
12
Alterações aos normativos contabilísticos em 2016
• Este
E t diploma
di l produziu
d i efeitos
f it desde
d d 1 de
d janeiro
j i de d 2016 e em traços
t gerais
i procedeu
d àsà seguintes
i t
alterações:
A
• Redefinição do conceito de microentidades;
microentidades
NC;
C;
• Integração do normativo contabilístico das microentidades no SNC;
Alterações
terações aos
ao normativos contabilísticos
co
co em 2016
AP
• Aplicação dos limites para
ara as categorias de
d entidades
Abílio Sousa 14 14
13
Alterações aos normativos contabilísticos em 2016
• Demonstrações financeiras
• As
A entidades
tid d sujeitas
j it ao SNC integral
i t l são
ã obrigadas
b i d a apresentar
t as seguintes
i t demonstrações
d t õ
financeiras:
• a) Balanço;
Balanço
A
• b) Demonstração dos resultados por naturezas;
• e) Anexo.
emonstração
monstração dos resultados por
• Adicionalmente, pode ser apresentada uma demonstração p funções.
un
un
EC Abílio Sousaa 15 15
Alterações
erações
ações aos normativos
no contabilísticos
contab em 2016
AP
• Demonstrações
ões financeiras
finan ras
• As
A Pequenas
P entidades
tid d que a aadotam
d t a NCRF-PE
NCRF PE são
ã obrigadas
b i d a apresentar
t as seguintes
i t
demonstrações financeiras:
• aa) Balan
Balaanço em
Balanço e modelo reduzido;
redu ido
o;
• c)) Anexo,
exo,
o, modelo
mod reduzido
reduzido.
nte, pode ser apresentada uma demonstração dos resultados por funções, também em
• Adicionalmente,
modelo
d l reduzido.
d do o.
Abílio Sousa 16 16
14
Alterações aos normativos contabilísticos em 2016
• Demonstrações financeiras
• As
A Micorentidades
Mi tid d que a adotam
d t a NCRF-ME
NCRF ME são
ã obrigadas
bi d a apresentar
t as seguintes
i t
demonstrações financeiras:
A
• a) Balanço em modelo ME;
ME
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 17 17
Alterações
terações aos
ao normativos contabilísticos
co
co em 2016
AP
• Demonstrações financeiras
eiras
iras
• As
A microentidades
i tid d estão
tã di
dispensadas
pensad
pensa
ensadd de
d apresentar
t o Anexo,
A d d que, quando
desde d aplicável,
li á l
procedam à divulg
divulgação das seguintes
divul nt informações no final do balanço:
seguint
• a) Montante
ntante
tante
ante total
t dos com
compromissos financeiros, garantias ou ativos e passivos contingentes que
não estejam
am
m incluídos no balanço e uma indicação da natureza e forma das garantias reais que
tenham sido prestad
prestadas e, separadamente, compromissos existentes em matéria de pensões, bem
como compromissos
mis
miss
mis
i face a empresas coligadas ou associadas;
Abílio Sousa 18 18
15
Alterações aos normativos contabilísticos em 2016
• Demonstrações financeiras
• As
A microentidades
i tid d estão
tã igualmente
i l t dispensadas
di d ded apresentar
t o Anexo,
A d d que, quando
desde d
aplicável, procedam à divulgação das seguintes informações no final do balanço:
A
• b) Montante dos adiantamentos e dos créditos concedidos aos
os membros dos órgãos de
administração,
d i i t ã de d direção
di ã ou de
d supervisão,
i ã com indicação
i di ã dasd taxas
taxxas
as de
de jjuro,
u d condições
das co di õ
principais e dos montantes eventualmente reembolsados,
lsado amortizadoss ou objeto de renúncia,
olsado
assim como os compromissos assumidos em seu nom
nome a título
no ítulo
t l de garantiass de
d qualquer
uaa
ual natureza
natureza,
com indicação do montante global para cada categoria;
ate
ateg
EC Abílio Sousaa 19 19
Alterações
erações
ações aos normativos
no contabilísticos
contab em 2016
AP
• Demonstrações
ões financeiras
finan ras
• As
A microentidades
i tid d estão
tão iigualm
igualmente
g lme t dispensadas
dis d ded apresentar
t o Anexo,
A d d que, quando
desde d
aplicável, procedam à divulgação
o das seguintes
ão seg
segu informações no final do balanço:
• c) As
A informações
infor
form
rmações referidas na alínea
ea d) do n.º
ea n º 5 do artigo 66.º
66 º do Código das Sociedades Comerciais
(relatório
ório
io de gestão),
gestão quando aplicável.
aplic
• Neste do
domínio
ommín
m
míínio é importante
ín im
mportante ssa
salientar que o Decreto-Lei
Decreto Lei n.º
n º 98/2015 alterou também o artigo 66.º
66 º
do Código das
as Sociedades
S Comerciais, passando este a prever a dispensa da obrigação de elaborar o
relatório de gestã
gestão
est pa
estã para as microentidades,
p microentidades desde que estas procedam à divulgação,
divulgação quando
aplicável, no final
all do
d balanço, das informações mencionadas na alínea d) do n.º 5 deste mesmo
g
artigo.
Abílio Sousa 20 20
16
Alterações aos normativos contabilísticos em 2016
• Passou
P a fazer
f parte
t do
d balanço
b l a seguinte
i t informação:
i f ã
A
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 21 21
A preparação
preparaççã
prepar ç do encerramento
rrraa
rra de contas
AP
• A prestação de contas:: documentos
documen que compõem a prestação de contas
• Balanço
aanç
an
nço
nç no mode
ço modelo
deeelo
o EESNL;
• Demonstração
nstração
stração
tração dos resultado
resultad
resultados por naturezas ou por funções, modelo ESNL;
• Demonstração
D t aç
açãão das
d alterações
lt õ nos fundos
f d patrimoniais
ti i i (por
( opção
ã ou por exigência
i ê i ded entidades
tid d
públicas financiadoras);
nciador
nciadora
• Anexo
A no modelo
delo ESNL.
ESNL
Abílio Sousa 22 22
17
A preparação do encerramento de contas
• A prestação de contas
• Quem
Q estáá obrigado
b i d à NCRF-ESNL?
NCRF ESNL?
• Entidades que prossigam a título principal uma atividade sem fins lucrativos e que não possam
di t ib i aos seus membros
distribuir b ou contribuintes
t ib i t qualquer
l ganho
ho econó
económico
económic
econ ómico ou financeiro
fi i direto,
di t
A
designadamente associações, fundações e pessoas coletivas públicas
ass de tipo associativo.
associa
assoc
• Não
Nã se incluem
i l aquii as cooperativas
ti (
(com exceção
ã das
d cooperativas
tiivvas
as de
de ssolidariedade
lid i daad
de social
i l
EC equiparadas a IPSS) nem as entidades que apliquem ass normas
norm internacionais
nor nais de contabilidade.
Abílio Sousaa 23 23
A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP
• Entidades do
o setor não lucrativo
ucrativ – dispensa de aplicação da NCRF-ESNL
• Ficam
Fi t bé dispensadas
também di d
das
as do
d SN
SSNC as eentidades
tid d dod setor
t não
ã lucrativo
l ti cujo
j volume
l d negócios
de ó i
líquido não exceda € 150.000,000 em nenh
nenhum
nen dos dois períodos anteriores, salvo quando integrem o
perímetro
erímetro
rímetro de
d con
consolidação de uma een
co entidade
n que apresente demonstrações financeiras consolidadas
ou estejam
stejam
tejam
ejam obrigadas
obrigada à apresentação
apresentaç
apresenta de qualquer das demonstrações financeiras exigidas pelo SNC,
por disposição
po
osiç
o
os
siçç legal
ega
eeg
gaal ou estatutária
tutá
tut
utá ou por exigência das entidades públicas financiadoras.
u
ut
• Em nossa opinião,
opiniã
piniã
in o conceito de volume de negócios para estas entidades, deve ser entendido como
o valor dos rendimentos
ndimento
dimento obtidos em resultado da exploração de uma atividade de caráter comercial,
industrial ou agrícola,
ícola
ícola,
cola exercida a título acessório.
Abílio Sousa 24 24
18
A preparação do encerramento de contas
• A prestação de contas
• As
A entidades
tid d dod setor
t não
ã lucrativo
l ti que beneficiem
b fi i d dispensa
da di d aplicação
de li ã da d NCRF-ESNL,
NCRF ESNL
apresentam as contas em regime de caixa, e devem divulgar a seguinte inform
informa
informação:
A
• Pagamentos
P t e recebimentos;
bi t
• Património fixo;
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 25 25
A preparação
preparaççã
prepar ç do encerramento
rrraa
rra de contas
AP
• A prestação de contas
• Registo
R i t das
d contas
t (artigo
( ti 70.º
70 º C
CSC)
CSC
rio
io de gestão;
• Relatório ges
ge
• Relatório sobre
obr a estrutura e as práticas de governo societário;
egal da
• Certificação legal das contas;
• Parecer do órgão
ggãão
ã de fiscalização, quando exista.
Abílio Sousa 26 26
19
A preparação do encerramento de contas
• Atualmente,
At l t o registo
i t comercial
i l (depósito)
(d ó it ) das
d contas
t consubstancia-se
bt i na entrega
t d Informação
da I f ã
Empresarial Simplificada (IES) e respetivo pagamento do depósito.
A
• O prazo para o depósito das contas é o 15.º diaa do 7.º mês posterior à dataa do ter
termo do período
económico, ou seja, a data limite da entrega daa IES.
IE
EC Abílio Sousaa 27 27
A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP
• Para
P além
lé do
d tratamento d
daa inform
iinformação
f rma ã para
p efeitos
pa f i estatísticos,
í i cujo
j resultado
l d pode
d ser consultado
l d
no Portal Estatístico de Informação
mação Empresarial
Em do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), o
registo
gisto
gis
isto e depósito
depós têm um caráterr p
d
de
depósit público podendo,
público,
pú podendo qualquer pessoa,
pessoa pedir certidões dos atos de
registo
to
o e dos documentos
docu arquiv
arquivados, bem como obter informações verbais ou escritas sobre o
conteúdo
do
o de
d unss e o
outros.
Abílio Sousa 28 28
20
A preparação do encerramento de contas
• O incumprimento
i i t da
d obrigação
b i ã de d registar
i t a prestação
t ã ded contas
t obsta
b t ao registo
i t de
d outros
t factos
f t
sobre a entidade, excetuando-se: o registo de designação e cessação de funções,
fu por qualquer
A
causa que não seja o decurso do tempo,
tempo dos membros dos ó
órgãos
órg
rgãos
gã soci
sociais;
ociais
ciais
ais;; o registo d
de atos
emanados de autoridade administrativa; o registo das ações,
s, decisões,
decisõ procedimentos
procedim
d e
providências cautelares p
p previstas no artigo
g 9.º do
o Código
C g do Registo
Có g too Comercial;
Co
C ; e o registo
g de
arresto, arrolamento e penhora de quotas ou direitos
ireitos sobre elas.
ireitos e
g
• A falta de registo da p
prestação
ç de contas p
pela
ela
la sociedade durante dois anos con
cconsecutivos,
on , é motivo
EC
para instauração oficiosa pelo conservador do procedimento administrativo
Abílio Sousa
Ab
Abí
ra de dissolução.
29 29
A preparação
preparaççã
prepar ç do encerramento
rrraa
rra de contas
AP
• O relatório
l ó i dad gestão
ã deve
d conter,
onter, pelo
l menos, uma exposição
i ã fiel
fi l e clara
l d evolução
da l ã dos
d
negócios, do desempenho
dese ed posição da sociedade, bem como uma descrição dos principais
daa p
riscos
co
os e incertezas
o erteza
rteza
tezas
eza
zaass co
com que a m
mesma se defronta.
defronta
dida
da do necessário à compreensão da evolução dos negócios, do desempenho ou da posição
• Na medida
da sociedade,
sociedade
dad
dade
ad o relatório deve abranger tanto os aspetos financeiros como,
ade como quando adequado,
adequado
referências de dese
desempenho não financeiras relevantes para as atividades específicas da sociedade,
desem
incluindo informações
m
ma sobre questões ambientais e questões relativas aos trabalhadores.
Abílio Sousa 30 30
21
Alterações aos normativos contabilísticos em 2016
• Alterações
Alt õ ao Código
Códi das
d Sociedades
S i d d Comerciais
C i i – artigo
ti 66.º
66 º
A
definidas no n.º 1 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 133 de julho, alterado
alt pela Lei
Le n.º
20/2010 de
20/2010, d 23 de
d agosto,
t pelo
l Decreto-Lei
D t L i n.ºº 36-A/2011,
36 A/2011
2011 dde 9 d
de março, e pelas
l LLeis
eeis
is n.ºº 66-
66
B/2012, de 31 de dezembro, e 83-C/2013, de 31 de dezem
ddezembro, desde que
deze procedam à divulgação,
ue p
pr
quando aplicável,
aplicável no final do balanço,
balanço das informações
orrmaçõ
orma
rm
rmaç
maç mencionadas na alín
men alínea
al
alí
líí d) do n.º
d n º 5 do
presente artigo, as quais já identificámos.
EC Abílio Sousaa 31 31
Alterações
erações
ações aos normativos
no contabilísticos
contab em 2016
AP
• Alterações
Alt õ ao Código
Códi das
d s SSocieda
Sociedades
o i dad Comerciais
C m i i – artigo
ti 451.º
451 º
• Um
m parecer em que se indique se
se o relatório de gestão é ou não concordante com as contas do
exercício,
o, se o relatório
ício,
cio, relat de gestão
gestã foi elaborado de acordo com os requisitos legais aplicáveis e se,
tendo em
m conta
c o conhecimento
me e a apreciação da empresa,
empresa identificou incorreções materiais no
relatório dee ges
gestão, dando indicações quanto à natureza das mesmas;
• A redação anterior
ior
or dizia apenas: “Um parecer em que se indique se o relatório de gestão é ou não
concordante com as contas do exercício
exercício”
Abílio Sousa 32 32
22
A preparação do encerramento de contas
• A prestação de contas: Relatório de Gestão (artigo 66.º do Código das Sociedades Comerciais) -
principais problemas detetados nos relatórios de gestão
A
• Falta
F lt de
d informação
i f ã sobre
b objetivos
bj ti e políticas
líti de d gestão
tã de
d riscos
i financeiros
fi
ffin
n
na i os ((risco
risco de
d crédit
crédito,
édit
itt risco
i
de mercado, risco de liquidez, etc.)
• Falta de informação sobre a perda de mais dee metade do capital (artigo 35.º
3 CSC)
• Falta
l ded informação
f sobre
b a posição financeira
f a da
d so
sociedade,
soc d d o seu desempenho
desem
esee h e fluxos
fl d caixa.
de
Abílio Sousa
Ab
Abí 33 33
A preparação
preparaççã
prepar ç do encerramento
rrraa
rra de contas
AP
• O relatório
l ó i ded gestão,
ã as contas
ass do
d exercício
e í i e demais
d i documentos
d d prestação
de ã de
d contas devem
d
ser
er apresentados ao competente
a órgão com
comppe
pet e por este apreciados, salvo casos particulares previstos na
lei no
lei, no p
prazo de
de tr
três
ês m
meses a cco
contar da data do encerramento de cada exercício anual,
anual ou no prazo
de cinco
co
o mese
meses a contar da
d mesma data quando se trate de sociedades que devam apresentar
contas consolidadas
nso
nsol
so ou que apliquem o método da equivalência patrimonial.
Abílio Sousa 34 34
23
A preparação do encerramento de contas
• A prestação de contas
A
requerer ao tribunal que se proceda a inquérito.
• O juiz,
juiz ouvidos os gerentes ou administradores e considerando
rando procede
procedentes
ent
eente
en
ntte
ttes ass rra
razões
aazzzões invocad
invocadas
cad por
cca
estes para a falta de apresentação das contas, fixa um
m prazo
pr
pra adequado, segundo
segu
segun
g as circunstâncias,
para que eles as apresentem, nomeando, no caso
cas
ca
a contrá
contrário,
ontrá um gerente
ent
ente
ntee ou
u administrador
exclusivamente encarregado de, no prazo quee lhe
l for fixado, elaborar o relatório
lh latóri
atór de gestão, as
contas do exercício e os demais documentos dee prestação de contas previstos
previst na lei
EC Abílio Sousaa 35 35
A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP
• A prestação de contas
• Recusa
R d aprovação
de ã das
d contas
cont ((a
(artigo
a ti 68.º
ar 688 º CSC)
• Não sendo aprovada a propostasta
ta dos me
membros da administração relativa à aprovação das contas,
deve
evve a assembleia geral deliberarr mo
eve motivadamente que se proceda à elaboração total de novas
contas
ntas
tas ou à reforma, em
e pontos concretos,
coonc
nc das apresentadas.
• Nota:: o facto das contas não sserem aprovadas não obsta à obrigatoriedade de entrega e
cumprimento
ento dos prazos
mento p das
d declarações
dec fiscais (modelo 22 e IES)
• Ver Q.08 doo Anexo
Anex
Ane A da IES
Abílio Sousa 36 36
24
A preparação do encerramento de contas
• As
A deliberações
d lib õ dos
d sócios
ó i sóó podem
d ser provadas
d pelas
l atas
t das
d assembleias
bl i ou, quando
d sejam
j
admitidas deliberações por escrito, pelos documentos donde elas
las constem.
A
• Ver
V novamente
t o Q.08
Q 08 do
d Anexo
A A da
d IES
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 37 37
A preparação
preparaççã
prepar ç do encerramento
rrraa
rra de contas
AP
• Atas – conteúdo (artigo
o 63.º do CSC)
CS
C
a) A identificação da sociedade,
sociedadee, o lugar, o dia e a hora da reunião;
sociedad
b) O n
nome do
do p
presidente
presid
presi dente e, se
s os houver,
h d secretários;
dos á
c) Oss nomes
ome dos sócios ppresentes ou representados e o valor nominal das partes sociais, quotas
ou ações
çõ
ões
õ es de
d cada
d um, salvo
l nos casos em que a lei
l mande
d organizar lista
l d presenças, que
de
deve serr anexad
anexada à ata;
d) A ordem
d d do
o dia
di constante da
d convocatória,
ó i salvo
l quando
d esta seja
j anexada
d à ata;
Abílio Sousa 38 38
25
A preparação do encerramento de contas
f) O teor das
d deliberações
d lib õ tomadas;
d
A
g) Os resultados das votações;
A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP
• No
N caso das
d sociedades
i d d por
or quotas,
quotas
tas,
as a ata
t deve
d ser assinada
i d por todos
t d os sócios
ó i que participaram
ti i na
assembleia.
• Caso
C so algum
l m só
ssóc
sócio
ócio se recuse a fazê-lo,
f ê lo,
o deve
d a sociedade
i d d notificá-lo
tifi á l judicialmente,
j di i l t para no prazo de
d 8
dias proceder
roceder
oceder a tal assinatura.
a Caso
Cas o sócio faltoso não assine a ata, esta tem força probatória se for
assinada pe
pela
p el ma
maioria
aaio
io
o dos sócios.
sócios
ócio
óc
óci
ci Pode no entanto,
entanto um sócio que não assine a ata invocar em juízo a
sua falsidade.
dee.
Abílio Sousa 40 40
26
A preparação do encerramento de contas
• A convocação das assembleias gerais compete a qualquer dos gerentes e deve ser feita por meio de
carta registada, expedida com a antecedência mínima de quinze
uinze dias, a não
n ser que a lei ou o
A
contrato de sociedade exijam outras formalidades ou estabeleçam
mpprazo mais
mai
aiss longo (n.
(n.ºº 3 do
d artigo
248.º do CSC).
A preparação
preparaççã
prepar ç do encerramento
rrraa
rra de contas
AP
• Aprovação de contas – sociedade
sociedades por quotas
q
• Contudo,
do,
o, nas sociedades
s su
suj
sujeitas a revisão legal nos termos do n.º 2 do artigo 262.º, os documentos
de prestação
ação
ção
ã de contas e o relatório de gestão devem ser submetidos a deliberação dos sócios,
acompanhados
dos de certificação
c
ce legal das contas e do relatório do revisor oficial de contas.
Abílio Sousa 42 42
27
A preparação do encerramento de contas
A
• O contrato de sociedade pode exigir outras formas de comunicação
o aos
aos acionistas.
acionista
A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP
• É obrigatória a constit
constituição
ição
ção
ão de um
uma
uma
m reser
reserva
va legal (artigo 218
218.ºº do CSC)
• No contrato
rato
ato
ato de ssoc
sociedade
so
oc pod
podem
pode
od fixar
fixar-se
se percentagem e montante mínimo mais elevados para a
reserva legal.
al.l.
• O limite mínimo
o de reserva
res
rese
es legal nunca será inferior a € 2.500,00.
2 500 00
Abílio Sousa 44 44
28
A preparação do encerramento de contas
A
utilização de outras reservas;
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 45 45
A preparação
preparaççã
prepar ç do encerramento
rrraa
rra de contas
AP
• Sã equivalentes
São i l t à Reserva
R LLegal
egall e consequentemente
ega t t sujeitas
j it ao mesmo regime
i d t as
desta,
reservas artigo
eservas previstas no n.º 2 do ar tig 295.º do CSC , que, em síntese, são:
• os prémios
prrrém
émi de
d em
emissão
missão
miss
ssãão de
d açõ
ações,
õe
rvas
as de reavaliações monetárias que forem consentidas por lei, na medida em que não forem
• as reservas
necessários
os pa
os para cobrir prejuízos
p prej í os já acusados
ac sados no balanço e
• as importâncias
ias
as corr
correspondentes a doações.
Abílio Sousa 46 46
29
A preparação do encerramento de contas
• Não
Nã existe
i t nada
d no Código
Códi das
d Sociedades
S i d d Comerciais,
C i i que impeça
impeça
peça que as rre
reservas livres
li sejam
j
A
distribuídas aos sócios, desde que essa distribuição resulte de uma decisão
ecisão tomada
tomad em Assembleia-
Assembl
Assemb
geral.
geral
so
• Contudo, não podem ser distribuídos aos sócios bens da sociedade do
o a situação
quando s líquida desta,
tal como resulta das contas elaboradas e aprovadas
daass n
das nos termos
no mo legais,
legais for inferior
fer
ferio
feri
erii à ssoma do capital
erio
e das reservas que a lei ou o contrato não permitem
rmitem distribuir aos sócios
sócio ou see tornasse
to
t inferior a
esta soma em consequência da distribuição (artigo
rtig 32.
32.º do CSC).
EC Abílio Sousaa 47 47
A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP
• As prestações suplementares
entares
nta
tares sã
ssão uma obrigação dos sócios e um meio de financiamento das
sociedades. Contabilisticamente
nte
te integram o capital próprio e estão reguladas nos artigos 210.º a
213.º
133.º do CSC.
13.º C
CS
• Alguns
ns aspetos importantes
im a ter em
e conta nas prestações suplementares:
• os sócios
oss só podem
pode deliberar que
q lhes sejam exigidas prestações suplementares, se o contrato de
sociedadee expressamente
xpre op
permitir;
ess suplementares
• as prestações su têm sempre dinheiro por objeto;
• o contrato de socieda
sociedade
socied
ocieda que permita prestações suplementares fixará: o montante global das
prestações suplementares,
emen
men os sócios que ficam obrigados a efetuar tais prestações e o critério de
repartição das prestações
rees
res suplementares entre os sócios a elas obrigados.
Abílio Sousa 48 48
30
A preparação do encerramento de contas
• Salvo diferente cláusula contratual ou deliberação tomada por maioria de três quartos dos votos
correspondentes ao capital social em assembleia geral para o efeito convocada,
convoc
convoca não pode deixar de
A
ser distribuído aos sócios metade do lucro do exercício que seja di
distribuível.
distribuível
istribuível
sttribuível
stribuível.
tr .
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 49 49
AP
31
A preparação do encerramento de contas
A
EC Abílio Sousaa 50 50
A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP
• Perda de metade
etade
tade do capital
pital socia
soc
social (artigo 35.º do CSC)
esta perdida
• Considera-se estar per
pe metade do capital social quando o capital próprio da sociedade for
igual ou inferior a metade
me do capital social.
Abílio Sousa 51 51
32
A preparação do encerramento de contas
A
• b) Redução do capital social para montante não inferior ao ca
capital
aapi
pital
it própr
próprio
óprio
prio
rio da sociedad
sociedade,
sociedade
ciedade
d com
respeito, se for o caso, do disposto no n.º 1 do artigo 96.º do CSC;
• c)) Realização
ç p pelos sócios de entradas p
para reforço
ç da
d cobertura
c do capital.
pital.
al
• Nota: artigo
g 96.º n.º 1 do CSC: qqualquer
q credor
d social ppode, no pprazo de
dor d um mê
m
mês
êês após
p a ppublicação
ç
do registo da redução do capital, requerer ao tribunal que a distribuição de reservas disponíveis ou
EC
dos lucros de exercício seja proibida ou limitada,
ada, durante um período a fixar
Abílio Sousa
Ab
Abí
fix
52 52
A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Violação do dever de propor
ropor dissolução
diss d
da sociedade ou redução do capital (artigo 523.º do CSC)
• Atenção
• O gerente ou administrador
adm
admi de so
ssociedade
o que, verificando pelas contas de exercício estar perdida
metade
taaade
ad
d do capita
de capital
capital,
apital
ita
tall,, n
ta não der cu
cumprimento
um
u ao disposto nos n.º
n º 1 e 2 do artigo 35.º
35 º do CSC é punido
com prisão
risão
são até 3 meses e m
multa até 90 dias.
• O incumprimento
i i nttoo do
d regime
i estabelecido
t b l id pelo
l artigo
ti 35.º
35 º do
d CSC constitui
tit i um crime
i público.
úbli
Abílio Sousa 53 53
33
A preparação do encerramento de contas
• Violação do dever de propor dissolução da sociedade ou redução do capital (artigo 523.º do CSC)
A
EC Abílio Sousaa 54 54
A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP
• No caso dos
oss ssuprimentos e empréstimos são considerados todos os efetuados pelo sócio à
sociedade, no ano
no em
m ccausa, ou por qualquer elemento do seu agregado familiar.
Abílio Sousa 55 55
34
A preparação do encerramento de contas
A
e Sociedades Financeiras,
Financeiras não considera como concessão de crédito
dit
ito
it
too oos suprim
suprimentos
uprimentos
uprim
rime
ime
mentos
ntos e outrass fformas
de empréstimos às sociedades feitas pelos sócios.
• Neste sentido,
sentido temos fundadas dúvidas que um elem
elemento
eleme
lem
leme do agregado
ado
do familiar do sócio possa
efetuar empréstimos à sociedade.
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 56 56
A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Suprimentos como manifestação
anifestação
nifestação de fortuna
fort (artigo 89.º-A da LGT)
• No caso dos
oos ssuprimentos, esta disposição aplica
aplica-se
se aos suprimentos e empréstimos feitos no ano de
valor igual ou super
superi
superior a € 50.000,00
• Correspondendo
do rrendimento padrão a 50% do valor anual
do
Abílio Sousa 57 57
35
A preparação do encerramento de contas
A
EC Abílio Sousaa 58 58
A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP
• Obrigatoriedade
dade
ade de existência
stência de
d contas bancárias (artigo 63.º-C da LGT)
• Devem, ai
ainda,
aain
in
n se
nd ser
eerr efetuadoss aat
através da referida conta ou contas todos os movimentos relativos a
suprimentos,
os, outras
o
ou formas de empréstimos e adiantamentos de sócios, bem como quaisquer
outros movimentos
ent de ou a favor dos sujeitos passivos.
mentos
entos
• Nota: recomenda-se
a-se uma especial atenção aos movimentos de suprimentos e outros efetuados para
a-se
contas de terceiros mas relativos a movimentos de sócios
Abílio Sousa 59 59
36
A preparação do encerramento de contas
A
• 1) Um empresário em nome individual com contabilidade organizada,
organizada
ani
an
niz
izada retira
iz
iza ret
etira
tira dinheiro daa esfera
empresarial para a esfera pessoal, através do caixa:
movimentação
i t ã contabilística
t bilí ti 11.1
EC 11 1 / 25.3.2
25 3 2
Abílio Sousa
Ab
Abí 60 60
A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Lei n.º 92/2017, de 222 de agosto
agos – proibição
pr
pro de pagamentos e recebimentos em numerário que
envolvam montantes iguais ou
u superio
superiores a 3.000 euros – artigo 63.
superi 63.º-EE da LGT
• Com a entrada em
e vigor desta nova
ova disposição legal passou a ser proibido:
o p
pagar
pa
pag
a ou rece
ag receber
ece
ceeber
ber em num
numerário
nume
m
me em transações de qualquer natureza que envolvam montantes
iguais
uais
ais
is ou superiores
su a 3.
3.000
3 euros, ou o seu equivalente em moeda estrangeira;
o o pagamento
am
ame
me em numerário de impostos cujo montante exceda os 500 euros.
euros
• Atente-se
At t na ex
eexpressão
x ã “transações
“t õ ded qualquer
l natureza”
t ” a quall traduz
t d uma aplicação
li ã mais
i
generalizada da nova norma, não se confinando esta apenas a transações comerciais.
Abílio Sousa 61 61
37
A preparação do encerramento de contas
• O limite de 3.000 euros passa a ser de 10.000 euros, ou o seu equivalente em moeda estrangeira,
sempre que o pagamento seja realizado por pessoas singulares
aares não
n residentes em território
nã
A
português e desde que não atuem na qualidade de empresários ou
u comerciantes.
comercian
• Exemplo
A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP
• Exemplo
• Uma empresa
esa
sa vvai proceder ao pagamento parcial de uma fatura de um seu fornecedor, cujo valor
com IVA incluído,
incluído
dooo,, é 3.100,00
3 10
1100 00 euros.
euros
pre vai pagar é 500 euros, o qual não pode ser pago em dinheiro.
• O valor que a empresa
Abílio Sousa 63 63
38
A preparação do encerramento de contas
A
do artigo 63.
63.º-C
C do mesmo diploma legal, contudo, manteve
manteve-se
se a o
obrigação
obr
brigação an
br anterior.
nterior.r
Abílio Sousa
Ab
Abí 64 64
AP
39
A preparação do encerramento de contas
3. Operações pré-encerramento:
conferência de saldos,
saldos contagem física do
dos
do
os inven
inventários,
inve
iin
inventários
A
boas práticas e preparação de documentação
ntação
tação fiscal
fis l
EC Abílio Sousaa 65 65
A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP
• Operações de conferência
cia
iaa d
de sald
saldos
sal
ald
ldo recomendáveis:
• 1) Saldos de caixa;
cessário
essário
ssário compr
É necessário comprovar e demon
demonstrar a razão dos excedentes bem como os períodos de tributação
a que respeitam.
sppeeiit m
m..
No caso de não comprovação, a AT, em regra, tem considerado tais excedentes como :
o Despesas
as não ddocumentadas; ou
Abílio Sousa 66 66
40
A preparação do encerramento de contas
• 1) Saldos de caixa;
A
C é analisar
Convém li porque razão
ã o saldo
ld de
d caixa
i aumenta
t sem explicação
llica
lilic
c ã ((retiradas
ca
caç ti
tira
iradas
radas de
d dinhe
dinheiro
di hei sem
justificação ou despesas que não têm enquadramento na sociedade?)
?))
E
Exemplo:
l a contabilidade
t bilid d detetou
d t t uma fatura
f t a ddee ssupermercado
do co
contendo
c t d despesas
d não
ã
relacionadas com a atividade da sociedade mas
as que
q foram pagas por esta.
qu
E
Enquadramento
d t fiscal
fi l desta
EC d t situação
it ã ї em
m nnossa opinião
i iã pode
d aplicar-se
lica aaqui
aqq i o n.ºº 11 do
d artigo
ti
2.º do Código do IRS, se as despesas têm natureza
atureza pessoal, constituem rendimento
r do beneficiário,
ou seja,
seja enquadram-se na categoria A do IRS.
IRSSS.
Abílio Sousa
Ab
Abí 67 67
A preparação
preparaççã
prepar ç do encerramento
rrraa
rra de contas
AP
• Operações de conferência
ncia
cia de sald
saldos
sal
• Operações de conferência de sa
saldos
aldos
ald
ldos re
rrecomendáveis:
• 2) Conciliação banc
ban
bancária: contas d
dee depósitos
d à ordem, de depósito a prazo e contas de empréstimos;
É aconselhável
coons
ns lhá l eef
efetuar
fettuar
uar aas hab
hhabituais
abbit
bi i reconciliações
ili õ bancárias
b ái
itos
toss em moeda estran
Depósitos estra
estrangeira – é necessário atualizar para a taxa de câmbio de fecho
Reconhecimento
imen
men das diferenças de câmbio:
Favoráveis: conta
onta SNC
SSN 7887; Desfavoráveis – conta SNC 6887; (ambas são aceites fiscalmente)
Abílio Sousa 68 68
41
A preparação do encerramento de contas
N t constatamos,
Nota: t t por vezes, muita
it resistência
i tê i por parte
t dos
d empresários
mpresários
mp ários na
n entrega
t d extratos
dos t t
A
bancários ao CC. Nestas situações convém relembrar o disposto no artigo
tigo 63.º-C da
d LGT: “Os sujeitos
suje
passivos de IRC,
IRC bem como os sujeitos passivos de IRS que dispo
disponham
oonh
on
nhha
hham oouu devam ddis
dispor de
di
disp
contabilidade organizada, estão obrigados a possuir, pelo
pel menos, uma conta
on bancária através da
qual devem ser, exclusivamente, movimentadoss os
o pagame
pagamentos e recebimentos
bimentos
ime
mee
mentos respeitantes à
atividade empresarial desenvolvida. “
EC Abílio Sousaa 69 69
A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP
• Operações de conferência
cia
iaa d
de sald
saldos
sal
ald
do recomendáveis:
A nnão
ãão exis
existência
isttê
tência
tênc
nciia dde conta
t bancária
b ária exclusivamente
l i t afeta
f t à atividade
ti id d empresarial,
i l é punida
id com
coima,
a,, nos termos do
d artigo 129.º do RGIT, entre os 270 e 27.000 euros (sendo este valor em dobro,
no caso de
d pesso
pessoas
pessoa
oas
a coletivas),
as coletivas)
s),
s)
), para além de originar ainda a suspensão de eventuais reembolsos de
IRC, conforme
me Despacho
De
D normativo n.º 7-A/2015, de 30 de abril.
Abílio Sousa 70 70
42
A preparação do encerramento de contas
A
período/ano seguinte,
seguinte bem como a consulta dos elementos disponíveis,
disponíveis
oní
onív
o
onníveis
ív para
ara
raa a eempresa,
empresa no
o portal
das finanças;
C
Consulta
lt em: Início
I í i їEmpresas
ECїE їC
їConsultar
lt ї
Abílio Sousa
Ab
Abí 71 71
A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Operações de conferência
ncia
cia de sald
saldos
• Operações de conferência de sa
saldos
aldos
ald
ldos re
rrecomendáveis:
• 4)) Identificação da
das faturas (ou saldos)
sa
sa em aberto nas contas de terceiros (clientes, fornecedores,
outros)
outros),
ros
ro
os)
os , principalmente
s),
s) ncipalm
cipalmente
cipalm
alm
lmente
mente se o se
seu
e saldo for relevante para a entidade;
• 5) Solicitação
citação
itação
ação a clientes e fornecedores
fo de extratos de conta corrente para conciliação de saldos;
• 6) Análise
A áli d daa n
necessidade
id d do
d reconhecimento
h i t de
d perdas
d por imparidade;
i id d
oram feitas
Verificar se foram fe as diligências necessárias para consideração de dívidas em mora;
Verificar se houve
ou alguma evolução processual que permita o reconhecimento de imparidades a
ou
100%
Abílio Sousa 72 72
43
A preparação do encerramento de contas
• 7) Conferência das contas correntes do pessoal, dos acionistas, dos financiamentos obtidos, dos
empréstimos concedidos e de outras contas a receber e a pagar,
pagar incluin
inclu
incluindo
inclui os saldos com entidades
o
A
relacionadas;
Atenção ao Q.
Q 11 do
EC Anexo A da IES
Abílio Sousaa 73 73
A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP
• Operações de conferência
cia
iaa d
de sald
saldos
sal
ald
do recomendáveis:
Verificar os su
subsídios
uubsídios
bsídios reembolsáve
reembolsáveis e a sua conversão em fundo perdido
reembolsávei
• 9) Conciliação
ão do
d cadastro de bens do ativo não corrente com os valores da contabilidade
• 10) Comparação
C ão ent
eentre
entre os imóveis
i ó i e veículos
í l constantes
t t no portal
t l das
d finanças
fi e os constantes
t t na
contabilidade;
Abílio Sousa 74 74
44
A preparação do encerramento de contas
A
A elaboração
l b ã do
d inventário
i tá i é da
d responsabilidade
bilid d da
d gestão
tã da
d empresa
mpre
mpre e não
ão ddoo CC
CC.
rizações,
zações abates e perdas
Devem ser analisados vários aspetos, como por exemplo: regularizações, p por
i
imparidade
id d no sentido
tid de
d depurar
d o ficheiro
fi h i a comunicar
nnicar
i ar à AT em janeiro.
j i o.
oc
ocu
ocum
• 12) Verificação da sequência numérica dos documentos tidade,
idade, tais
emitidos pela entidade, t como faturas,
notas
t ded débito,
débit notas
t de
ECd crédito,
édit bem
b como
mo
oddos valores
l resultantes
lt t d do
o programa
ogra
gr d faturação
de f t ã (ou
(
SAF-T), e comparação com os valores registados
dos na contabilidade;
ados
Abílio Sousa
Ab
Abí 75 75
A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Operações de conferência
ncia de sald
sal
saldos
• Operações de conferência de sa
saldos
aldos rre
ald recomendáveis:
O objetivo
bjet
bbj etti deste
d ttee pprocediment
procedimento
rocedddi
roce to é preparar os elementos
l t que vão
ã ser necessários
á i para a elaboração
l b ã
do dossier
er do benefício
sier b ou dos
d elementos a juntar ao dossier fiscal
A t importantes
Aspetos i rrta
tant a verificar:
ifi
o Houve aumentos
umentos
mento de capital?
mentos
o Foram feitos
os investimentos em ativos tangíveis?
os
Abílio Sousa 76 76
45
A preparação do encerramento de contas
E t consulta
Esta lt permite
it verificar
ifi se o CC e os dados
d d dos
d responsáveis
á eiiiss es
estão
t o at
tão
tã atualizados
aatu
tua
ualli d
A
cal
ca
al Integrada
Pode ser consultada em Início Empresas ї Consultar ї Situação Fiscal
EC Abílio Sousaa 77 77
A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP
• Operações de conferência
cia
iaa d
de sald
saldos
sa
alldo
ald
ld recomendáveis:
Abílio Sousa 78 78
46
A preparação do encerramento de contas
• 16) Verificar se existem vales sociais ou outros títulos de compensação extrassalarial que tenham de
ser inventariados
A
• A diferença entre os montantes dos títulos de compensação
ão
o extrassalar
extrassalarial
trassal
rassal
assalarial
alar
arial
a adquirido
adquiridos
ridos
o e os
os
disponibilizados aos colaboradores, deduzida do valor correspondente
nte
tee aos vales
va que se mantenham
ma
m
na posse da entidade adquirente, fica sujeita ao regime
gim
gime
ime das despesas não
ã documentadas em sede
de IRC (tributação autónoma de 50%)
EC
• Em consequência sugerimos a elaboração dee um inventário destes títulos no final do ano e junção do
mesmo ao dossier fiscal da empresa
Abílio Sousa
Ab
Abí 79 79
A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• 17) Elaborar um mapaa resumo das
d aplica
aplic
aplicações financeiras mensuradas pelo justo valor e impacto
nos resultados
• 18) Conferência
erên
rên das contas de devedores por acréscimos de rendimentos,
rendimentos de credores por
acréscimos de gastos
gasto e de diferimentos, incluindo a regularização dos saldos de abertura
Abílio Sousa 80 80
47
A preparação do encerramento de contas
A
EC Abílio Sousaa 81 81
As operaçõe
operações
opera de fecho
ho
o de con
contas em taxonomias
AP
• A importância
cia
ia das Taxonomias
onomias
• A Construção do Balanço
ço
o e Demo
Demonstração
Dem
em
mo
monstraçã de Resultados é efetuada em função da taxonomia e da
conta, tendo em conta o saldo esperado
– Algumas
Algum
lguma regra
lgumas regras já estão definidas
reg
regr as no documento do SVAT disponível no Portal das Finanças
as
• Têm especial
pecial importância
impo para outros campos do Anexo A e I de informação contabilística
(Anexo àss DF
DF, informação
D nfo
for
fo
orm
or
o rm estatística
tatí
ta
tat
at e outros)
• Responsabilidade
idad do Contabilista Certificado pela alocação correta das taxonomias às contas
• Esta
E t alocação
l ã não
ãão
oddeve
eve ser efetuada
f t d ded forma
f automática
t áti e sem controlo
t l e verificação
ifi ã do d CC
Abílio Sousa 82 82
48
As operações de fecho de contas em taxonomias
• Taxonomias a serem utilizadas estão relacionadas com Plano de Contas contabilístico utilizado
• Anexo II – Taxonomias “S” SNC Base - Plano de Contas do SNC Base (entidades que
q estão a adotar
A
as NIC
NIC, NCRF completas,
completas a NCRF-PE
NCRF PE ou a NC
NC-ME)
ME)
As operaçõ
operações
operaçõ de fecho
odde contas em taxonomias
AP
• Diferenças entre as tabelas
belas – o caso
c da conta
c 62
Abílio Sousa 84 84
49
As operações de fecho de contas em taxonomias
• É obrigatória a utilização da codificação das contas prevista no Código de Contas do SNC (aprovada
com a Portaria n.º 218/2015, de 23 de julho).
A
possível utilizar outra.
Abílio Sousaa 85 85
As operaçõe
operações
opera de fecho
ho
o de con
contas em taxonomias
AP
• Regras de criação
riação
iação de subcontas
ubcontas
• Essa
saa criaçã
criação
ão apen
apenas é possível em de
ape determinadas
det
e situações
situações.
cação
ca ção de 3 pontos
• A indicação pon
ntos (“…”) no C
Código de Contas indica a possibilidade de criação de novas contas
para além
m daquel
daquelas
daquelaa previstas
daque ass previamente
previamente.
p
o da
• Sem prejuízo das necessidades devido às exigências das taxonomias.
Abílio Sousa 86 86
50
As operações de fecho de contas em taxonomias
• O exemplo da conta 31
A
g
• 3 Inventários e ativos biológicos
• 31 Compras
• 311 Mercadorias
u
um
umo
• 312 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
• 313 Ativos biológicos
• ...
• 317 Devoluções de compras
• 318 Descontos
D EC e abatimentos
b i em compras
mp
Abílio Sousa
Ab
Abí 87 87
As operaçõ
operações
operaçõ de fecho
odde contas em taxonomias
AP
• Regras de criação de subcontas
ubcontas
• É possível
oss
os
ssí
sí a criaçã
sív criação
açã
ção
çã
ão d
da conta 331
314 – “Compras
Compras – XXXX
XXXX”, pois estão previstos “…” a seguir à conta 313
do Código
digo
igo
go de Contas
C do SNC.
SNC
• Mas já não
oép
possível a criação da conta 319,
319 pois a seguir à conta 318 não estão previstos “…”.
Abílio Sousa 88 88
51
As operações de fecho de contas em taxonomias
A
EC Abílio Sousaa 89 89
As operaçõe
operações
opera de fecho
ho
o de con
contas em taxonomias
AP
• É necessário verificar se as
as contas
conta
taas apresentam saldo contrário ao “saldo
saldo esperado
esperado” constante deste
documento.
Abílio Sousa 90 90
52
As operações de fecho de contas em taxonomias
• Em alguns casos,
casos é necessária a intervenção do CC (necessidade de efetuar movimentos
contabilísticos de correção de saldos) em momento anterior aoo procedimento
procedimen
procediment de fecho de contas.
A
• A intervenção do CC é sobretudo necessária nas contas para as qu
quais
uaais
uai
u a a AT tenh
ai tenha
te
enhaa definido um
um saldo
das seguintes naturezas:
• saldo Esperado “D
D-Devedor
Devedor”,
• saldo
ld Esperado
E d “Da-
“D Devedor
D d antes
EC t de
d apuramento
ram
am t ded resultados”
lt d ” ou
u
men de resultados”
ment
• saldo Esperado “Ca- Credor antes de apuramento
Abílio Sousa
Ab
Abí 91 91
As operaçõ
operações
operaçõ de fecho
odde contas em taxonomias
AP
• 2.º passo – validação do saldo esperado
e de uma conta
• saldo Esperado “D
D-Devedor
Devedor” - Exempl
Exemplos
Exemp
essário
ssário
ário efetuar
• É necessário ef reco
a reconciliação da conta ou transferir este saldo, caso o mesmo tenha uma
natureza dee ppassivo,
passivo uma subconta de movimento de passivo com natureza apropriada.
apropriada
• Uma
U subconta
b ta dde movimento
i t de
d clientes
li t (211 – Clientes
Cli t c/c)
/ ) com saldo
ld credor,
d que não
ã esteja
t j
relacionado com um adiantamento de clientes ou com perdas por imparidade, vai também exigir a
intervenção do CC.
CC
Abílio Sousa 92 92
53
As operações de fecho de contas em taxonomias
• saldo Esperado “D
D-Devedor
Devedor” - Exemplos
A
EC Abílio Sousaa 93 93
As operaçõe
operações
opera de fecho
ho
o de con
contas em taxonomias
AP
do
o existam sal
• Quando saldos credores nnessas contas sugere-se que esses saldos sejam transferidos para
uma conta
taa d
de rendimentos
en
nd
n di
d co
com
o natureza similar (por exemplo: conta 78x – Outros rendimentos).
om rendimentos)
Abílio Sousa 94 94
54
As operações de fecho de contas em taxonomias
A
das devoluções (71.7).
(71 7)
• Quando existam saldos devedores nessas contas sugere-se que essess saldos sejam
s transferidos
transfer
transfe
f para
uma conta de gastos com natureza similar (por exemplo:
mplo
plo conta 68x – Outros
plo: utros
tro
ro gastos).
As operaçõ
operações
operaçõ de fecho
odde contas em taxonomias
AP
• 2.º passo – validação do saldo esperado
e de uma conta
Abílio Sousa 96 96
55
As operações de fecho de contas em taxonomias
A
EC Abílio Sousaa 97 97
A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP
5. Operações de
d encerramento:
aspetos co
ccontabilísticos
o e fiscais
Abílio Sousa 98 98
56
A preparação do encerramento de contas
5.1 Introdução:
A
P i i i diferenças
Principais dif entre
t normativos
ti contabilísticos
on
o nt bilí
ilílís
ísticos
sti
ticos
cos
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 99 99
A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Normativos contabilísticos
ticos
icos – SNC completo
comple vs NC-ME
compl
• No apuramento do resultado
do
o cont
contabilístico
ntta e fiscal há que atender às diferenças entre os
normativos co
ccontabilísticos.
con
• Neste
stte ssentido
sentido,
d ide
identificam-se
identificam
dentificam-se
de
entif se aas principais diferenças entre a NC-ME
NC ME e o SNC completo:
• 1) As demonstrações
emon fina
financeiras são mais reduzidas, destacando-se conforme já referido, as
simplificações
ções
çõe
õe introduzidas pelo Decreto-Lei
Decreto Lei n.º
n º 98/2015,
98/2015 de 2 de junho;
• 2) Não é permitido
mitido o uso do justo valor;
• 3) Não
Nã é permitida
iitid
iti
tid
ti a revalorização
ti l i ã de d ativos
ti fi tangíveis
fixos t í i ou ativos
ti i t í i
intangíveis;
57
A preparação do encerramento de contas
A
• 5) Os ativos biológicos consumíveis e os produtos agrícolas são reconhecidos
onhecidos
hecidos como
c inventários;
• 6)) Os ativos biológicos
g de p
produção
ç são tratados como ativos fixos tangíveis.
ggívve
• 7) Não é permitido o reconhecimento de impostos diferidos;
feerid
• 8)) Não é p
permitida a aplicação
p ç do método de equivalência
q valência ppatrimonial
at
atr nas parti
participações;
parti p ç ;
• 9) Não permite o reconhecimento de propriedade
d
dade
dad de investimento, pelo
pel quee os
os investimento em
imóveis são tratados como ativos fixos tangíveis.
eis.
is.
EC Abílio Sousaa 101 101
AP
58
A preparação do encerramento de contas
A
estimativas e correção de erros
ro
oss
o
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 102 102
A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Políticas contabilísticas,
as,
s, alterações
alteraçõ de eestimativas e erros
• As políticas contabilísticas
contab devem
m ser
s aplicadas consistentemente.
• A NCRF
CRF
CR
C R 4 estabelece
RF t beelece
lece condiçõe
condições
co di ões
e muito
it restritivas
t iti para as alterações
lt õ ded políticas
líti contabilísticas.
t bilí ti
erações
açõe só podem
• Tais alterações moocorrer quando:
ação rre
o Se a alteração resultar numa apresentação mais adequada de acontecimentos
59
A preparação do encerramento de contas
• Se a alteração resultar de uma nova NCRF ou norma interpretativa que não contenha disposições
transitórias a alteração aplica-se
transitórias, aplica se retrospetivamente.
retrospetivamente
A
• Se a alteração for voluntária a norma aplica-se igualmente de formaa retrospetiva.
retrospetiva.
• Nos
N casos em que seja
j impraticável
i ti á l determinar
d t i os efeitos
f itt específicos
ífi s ddee um
mpperíodo
í d ou
u o efeito
f it
EC acumulado da alteração, esta pode aplicar-se prospectivamente.
ctivam
t
tivam
A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP
• Políticas contabilísticas,
ntabilísticas,
s, alteraç
alteraçõ
alterações de estimativas e erros
• Exemplo
• Uma
Uma dada
d da empresa
empres decidiu
d idi aplicar
li r o modelo
d l da
d revalorização
l i ã na mensuração
ã de
d um ativo
ti tangível.
t í l
Os gestores
tores da empresa
estores
stores emp consideram
considera
consider não ser praticável a aplicação retrospetiva da mensuração por
justo valor.
valor
loor
or.r
• Dados em 31-1
31-12-X: custo de aquisição do ativo = 20.000 depreciações acumuladas = 6.000
quantia escriturada
ura
urad
rad = 114.000
14 000
• Resultado da aplicação
plica
lica da revalorização: justo valor = 18.000 valor residual = 2.000 vida útil
remanescente = 4 anos
60
A preparação do encerramento de contas
• exemplo
A
• Depreciação
D i ã segundo
d o modelo
d l de
d valorização
l i ã anterior
t i = 2.000
2 000 (20.000
(200.00
0000 X 10
10%)
0%
0%
%))
ferid
ferido
• Há lugar ao reconhecimento de impostos diferidos
Abílio Sousa
Ab
Abí 106 106
A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Políticas contabilísticas,
as,
s, alterações
alteraçõ de eestimativas e erros
• As estimativas contabilísticas
con
cont estão
esttão
ã presentes:
o N
No
o reconhecimento
h ccimento
imen
mentto de
d ati
ativos,
tiv passivos,
ti i gastos
t e rendimentos;
di t e/ou
/
mensu
o Na mensuração de ativ
ativos, passivos, gastos e rendimentos.
• Exemplos disso
diss são a estimativa da vida útil de um bem, uma imparidade de ativos, ou o registo de
uma provisão
o para encargos
e judiciais.
• A alteração dee u
uma estimativa é aplicada de forma prospetiva, isto é, não afeta o passado.
61
A preparação do encerramento de contas
• NCRF 4 – Erros
A
êss grupos:
• Podemos dizer que os erros no âmbito da Norma se dividem em três
o Erros
E matemáticos;
t áti
A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP
• Políticas contabilísticas,
ntabilísticas,
s, alteraç
alteraçõ
alterações de estimativas e erros
• NCRF 4 – Erros
• Erros matemáticos
• Em
Em regra são
são err
sã erros relacionados
er
erro l i d com com
co
o períodos
í d anteriores,
t i como por exemplo:
l erros na soma dos
d
inventários
ntários
tários multiplicação de
rios ou na m d preços por quantidades.
• Não
Nã se po
podem
odem
o dem aq
aqui
a i incluir
i l i ssit
situações
itt õ que embora
b relacionadas
l i d com períodos
í d anteriores
t i não
ã têm
tê a
natureza dee err
erros, como por exemplo: insuficiência de estimativa do IRC.
62
A preparação do encerramento de contas
• NCRF 4 – Erros
A
• São
Sã exemplo
l deste
d t tipo
ti de
d erros situações
it õ como o não
ã reconhecimento
hecccim
im t de
de iimparidades
mparid d para
m p um
clientes de cobrança duvidosa ou reconhecimento indevido de gastos
stos relativamente
astos re aos quais
deveriam ter sido aplicada a especialização.
especialização
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 110 110
A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Políticas contabilísticas,
as,
s, alterações
alteraçõ de eestimativas e erros
• NCRF 4 – Erros
• São
Sã exemplo
eexxe l de
deste
deeste
ste ti
tipo
po de
d eerros situações
it õ como a apresentação
t ã no balanço
b l d um saldo
de ld de
d
depósitos
os à ordem
itos
tos or ou um saldo
s de caixa que não corresponde à realidade por falta de reconciliação
de contas ou por falta de documentos.
documentos
ue este
• Alertamos que est tipo de erros pode colocar em causa a responsabilidade do contabilista
certificado bem
m ccomo dos gerentes e administradores.
administradores
• A correção de qualquer tipo de erros é aplicada de forma retrospetiva, ou seja, afeta resultados
transitados
transitados.
63
A preparação do encerramento de contas
• Exemplo
• A empresa Microcosmos, Lda, adota o normativo das microentidades e identificou em 2018 que no
pagamento de uma prestação de um empréstimo bancário,
bancário havia
avia
vvia sido
siido co
sid ccontabilizado em 2017,
2017 na
A
conta de gastos financeiros a amortização de capital no montante de 5.000 euros.
euros
A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP
• Políticas contabilísticas,
ntabilísticas,
s, alteraç
alteraçõ
alterações de estimativas e erros
• Exemplo
• Neste caso,
caso
asso
sso,
o o erro
rro
rr
rroo ocorreu noo exercício anterior,
anterior tendo sido identificado já após as contas terem sido
encerradas,
s,, pe
pelo
pel que o lançamento deve ser efetuado diretamente na conta de resultados
transitados, dee forma
fo a não influenciar o resultado do período em que foi identificado.
64
A preparação do encerramento de contas
A
positivas ou negativas do lucro tributável,
tributável são imputáveis ao período
eerío
er
río
ío
íodo
o ded trib
tributação
tr
ributação
uta a que
uee digam
respeito, de acordo com o regime de periodização económica.
65
A preparação do encerramento de contas
t
transmissões
i õ e abates
b t ded ativos
tivo
vos
A
EC Abílio Sousaa 115 115
A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP
• A decisão de capitalizar ou
ou levar
arr a gastos
66
A preparação do encerramento de contas
A
manter os benefícios futuros e por isso são geralmente reconhecidos
dos
do
doss como
o gast
gasto.
gasto
ga
asto.
o
nar
arr o aumento
• Ao contrário, as benfeitorias e grandes reparações podem originar au dos b
benefícios
económicos futuros e nesse caso devem ser capitalizados,
capitalizados
zad
zados,
zados
zado
ados integrando o valo
valor do bem.
bem
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 117 117
A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Ativos fixos tangíveis
• Sobressalentes e equipamentos
tos
oss de se
sserviço
e
• Os sobressalentes e equipame
equipamentos
nt de serviço são geralmente escriturados como inventários e
nto
reconhecidos
onhecidos
o
onnh
hecidos nos
h
he oss res
resultados qu
quando consumidos.
q consumidos
• Porém,, os sob
sobressalentes principais e equipamento de reserva classificam-se como ativos fixos
tangíveis qua
quando
quan
ua uma entidade espera usá-los
usá los durante mais do que um período.
período Da mesma forma,
forma
se os sobressalentes
salentes e os equipamentos de serviço puderem ser utilizados em ligação com um item
do ativo fixo tangível,
ang
ang
angí
an
n eles são contabilizados como ativo fixo tangível.
67
A preparação do encerramento de contas
• Partes de alguns itens do ativo fixo tangível poderão necessitar de substituições a intervalos
regulares.
regulares
A
o ativo fixo tangível
• Uma entidade deve reconhecer na quantia escriturada de um item do t o custo da
peça de substituição desse item quando o custo for incorrido,
incorrido se os ccritérios
ritérios d
de reconhecimento
heci
hec
eec
forem cumpridos.
A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP
• Exemplo
• A empresa ““S
“Sobreserv,
SSob
obre
r Ld ” adquiriu
Lda” d uirriiu no início
i í i do
d ano N um equipamento
i t por 4.000
4 000 euros tendo
t d
estimado
do uma vida útil de 8 anos.
ado anos A empresa utiliza o método da linha reta na determinação da
ano
depreciação
depreciação.
aççã
çção
ãoo Este
tee equipament
equipamento
nt possui um componente que é substituído de 4 em 4 anos.
anos
• No
N final
fi l de
d N a empresa
empres prevêê que a substituição
b tit i ã a realizar
li em N+3
N 3 tenha
t h um custo
t de
d 600 euros.
68
A preparação do encerramento de contas
• Exemplo
A
• Depreciação
D i ã dos
d anos N a N+3:
N 3
TOTAL = 575
Abílio Sousa
Ab
Abí 121 121
A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Operações de revalorização
zação
ação de ativos
a tangíveis
tan
ta e intangíveis
• No en
entanto
eent
ntta existe
xiste
ste
tee a opç
opção de m
mensuração destes ativos pelo modelo revalorizado.
revalorizado
69
A preparação do encerramento de contas
• Para os ativos fixos tangíveis esta opção também é válida para as entidades que apliquem a NCRF-
NCRF
PE (ficando obrigadas a aplicar na integra a NCRF 25 – Impostos sobre o rendimento, ou seja estas
entidades ficam obrigadas a aplicar os impostos diferidos), bem
m como
com
mo pa
para as entidades do setor
p
A
não lucrativo.
A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP
• Depreciações
ess e Amortizações
zações – vida
v útil
• As depreciações e amortizações
ortizaçõe
ortizações
rtizaçõe
rtizações
tizações consistem na imputação sistemática aos resultados da quantia
depreciável de um ativo (ativo
vo fixo tangível,
ta
tan propriedade de investimento ou ativo intangível)
durante
urrante a su
urante ssua vida útil.
• A quantia
antia
tia depreciável
depreciáv de um ativ
ativo fixo tangível é obtida pelo valor de custo do ativo deduzido da
estimativa
ivvvaa d
do seu
eeu
u vvalor residual.
idua
d
dua
du
• Na prática, o va
valor residual de um ativo é muitas vezes insignificante e por isso não considerado no
cálculo da quantia
antia
ntia
tia depreciável.
ep
epr
p
70
A preparação do encerramento de contas
• A vida útil pode ser definida pelo período durante o qual uma entidade espera que um ativo esteja
disponível para uso, neste sentido pode diferir do conceito dee taxa de depreciação
dep
depre
depr ou amortização
A
para efeitos fiscais, definido no decreto regulamentar n.
n.º 25/2009,
9, d
9, de 14 dee se
ssetembro.
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 125 125
A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Depreciações e Amortizações
tizações
izações
zações – método
métodos
m de depreciação
• Os métodos
étodos
todos
odos de depreciação podem ser: o método da linha reta, método do saldo decrescente ou o
método da
das
aas u
unidades de produção.
• Para as entidades
ade
d que adotem a norma das microentidades,
microentidades apenas está previsto o método de
depreciação da linha reta.
71
A preparação do encerramento de contas
A
EC Abílio Sousaa 127 127
Regime
egime
gime
ime Fiscal
Fisc dad
das Depreciações
eciações
ciações e Amortizações
AP
• Condições gerais
erais de aceitação
eitação fis
ffiscal das depreciações e amortizações
• b) Os
Os ativos
aatti
t oss b
biológicos
bi ló i não
nãã consumíveis
n í i e as propriedades
i d d ded investimento
i ti t contabilizados
t bili d ao
custo dee aquisição.
aqu
aq
• São
Sã igualmente
i l te
te d
depreciáveis,
depr
epr iá i os componentes,
epre t as grandes
d reparações
õ e beneficiações
b fi i õ e as
benfeitorias reconhecidos
onhe
nh como elementos do ativo sujeitos a deperecimento.
72
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações
A
constantes) atendendo ao seu período de vida útil.
constantes), útil
otas
tas
as decr
• Os sujeitos passivos podem, no entanto, optar pelo método das quotas decre
decres ela
decrescentes relativamente
aos ativos fixos tangíveis que:
• b) Não
Nã sejam
j edifícios,
difí i viaturas
EC i t li i de
ligeiras d passageiros
ass i ou mistas,
i t exceto
tto
o quando
nd afetas
f t à exploração
l ã
de serviço público de transportes ou destinadas
adas a ser alugadas no exercício
exercí
exerc da atividade normal do
sujeito passivo,
passivo mobiliário e equipamentos sociais.
sociais
ociais..
oc
ociais
Abílio Sousa
Ab
Abí 129 129
Regime Fisc
Fiscal
al das Depreciações
ciaç
ia
ia e Amortizações
AP
• Condições gerais de aceitação
ceitação
eitação fiscal
fis das depreciações e amortizações
73
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações
• No método da linha reta, a quota anual de depreciação ou amortização que pode ser aceite como
gasto do período de tributação determina-se
determina se aplicando as taxas
xaas
a dee deprec
depreciação ou amortização
depr
d
depre
A
definidas no decreto regulamentar que estabelece o respetivo regime
mee aos seguintes
seguin valores:
c)) Valor
V l ded mercado,
d à data
d t do
d reconhecimento
h i to iini
inicial,
nici l para os bens
b objeto
bj t ddee avali
avaliação
aval
avalil ã para esse
efeito, quando não seja conhecido o custo de aquisição ou de produção.
EC Abílio Sousaa 131 131
Regime
egime
gime
ime Fiscal
Fisc dad
das Depreciações
eciações
ciações e Amortizações
AP
• Condições gerais
erais de aceitação
eitação fis
ffiscal das depreciações e amortizações
• Quotas de depreciação ou
u amortiz
amortização
amor
amorti
or
ort (artigo 31.º
31 º do CIRC)
a)) N
Nã são
Não ão consid
consideradas
cons id d as despesas
d esasa de
d desmantelamento;
d l e
eduz-se
uz-se o valo
b) Deduz-se valor resi
residual
74
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações
A
amortização são aceites as que pela Autoridade Tributária e Aduaneira seja
amortização, sejam consid
consideradas
nsid
nside
d
razoáveis, tendo em conta o período de vida útil esperada daqueles elementos.
elementos
emento
Abílio Sousa
Ab
Abí 133 133
Regime Fisc
Fiscal
al das Depreciações
ciaç
ia
ia e Amortizações
AP
• Condições gerais de aceitação
ceitação
eitação fiscal
fis das d
depreciações e amortizações
• É possível
oss
os
ssív
sí efetuar
sív fetuar
etuar
uar
ar a va
variação d
das quotas de depreciação ou amortização de acordo com o regime
mais ou
u menos intensivo ou com outras condições de utilização dos elementos a que respeitam não
podendo, no entanto, as quotas mínimas imputáveis ao período de tributação ser deduzidas para
efeitos de determinação
etermina
termina do lucro de outros períodos de tributação.
75
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações
• Mudança de métodos de depreciação e amortização e alterações na vida útil dos ativos não
correntes (artigo 31.º-A do CIRC)
A
comunicação à AT, efetuada até ao termo do período de tributação,
ação,
ção,
ão, na qual se identifiquem as
quotas a praticar e as razões que justificam a respetiva utilização.
ilização.
Regime
egime
gime
ime Fiscal
Fisc dad
das Depreciações
eciações
ciações e Amortizações
AP
• Condições gerais
erais de aceitação
itação fis
ffiscal das depreciações e amortizações
• Perdas
P d por imparidade
i id d em
m ativos
ati os não
nã correntes
r t (artigo
( ti 31.º-B
31 º B do
d CIRC)
tres
tre
es
es,
• desastres,
• fenómenos
oss naturais,
natura
natu
natur
écni
écnic
• inovações técnicas excecionalmente rápidas ou alterações significativas, com efeito adverso, no
contexto legal.
76
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações
A
devidamente fundamentada,
fundamentada a apresentar até ao fim do 1.º
1 º mês d
do
o período
eríodo
ríodo
íodo
do
o de tributação
ã se
sseguinte
ao da ocorrência dos factos que determinaram as desvalorizaçõess excecionais,
excecio acompanhada
acompa de
documentação comprovativa dos mesmos, designadamente
ada
adam
dam da decisão
ão
oddo competente órgão de
gestão que confirme aqueles factos, de justificação
ação do respetivo
respe montante,
e, bem
b como
c da indicação
do destino a dar aos ativos, quando o abate físico,
físic
í o desmantelamento, o abandono
ndo ou a inutilização
ando
destes não ocorram no mesmo período de tributação.
rib
ribu
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 137 137
Regime Fisc
Fiscal
al das Depreciações
ciaç
ia
ia e Amortizações
AP
• Condições gerais de aceitação
ceitação
eitação fiscal das d
depreciações e amortizações
• Perdas por imparidade em ativos
tivo
ivos
vo
os não
o o correntes (artigo 31.
31.º-B
B do CIRC)
• Quando
Q os ffa
factos que determinaram
ara as desvalorizações excecionais dos ativos e o abate físico, o
esmantelamento,
smantelamento,
mantelam
desmantelamento, o abandono ouo a inutilização ocorram no mesmo período de tributação, o valor
líquido
do
o fiscal dos ativos, corrigido
corrig de eventuais valores recuperáveis, pode ser aceite como gasto do
o, desde que:
período, q
• a) Seja comprovado
ompr
mp
mpr o abate físico, desmantelamento, abandono ou inutilização dos bens, através do
respetivo auto
auto,
uto assinado
uto, assi
s por duas testemunhas, e identificados e comprovados os factos que
desva
originaram as desvalorizações excecionais;
• b) O auto seja ja acompanhado de relação discriminativa dos elementos em causa, contendo,
ja
relativamente a cada ativo, a descrição, o ano e o custo de aquisição, bem como o valor líquido
contabilístico e o valor líquido fiscal;
77
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações
• Quando os factos que determinaram as desvalorizações excecionais dos ativos e o abate físico, o
desmantelamento o abandono ou a inutilização ocorram no mesmo
desmantelamento, esmo
es
smo período
perío de tributação,
p
pe
períod tributação o valor
A
líquido fiscal dos ativos, corrigido de eventuais valores recuperáveis,
is,
s, pode ser aceite
ac como gasto do
período, desde que:
Regime
egime
gime
ime Fiscal
Fisc dad
das Depreciações
eciações
ciações e Amortizações
AP
• Condições gerais
erais de aceitação
eitação fis
ffiscal das depreciações e amortizações
• Depreciações e amortizações
zaç
ações
aç
açõ
ções nã
çõ não
ão dedutíveis para efeitos fiscais (artigo 34.º
34 º do CIRC)
a)) A
As depreciaç
depreciações
d preciiaç
prec açõ
õe e amortizações
ti ões d de elementos
l t dod ativo
ti não
ã sujeitos
j it a deperecimento;
d i t
b) Ass depreciações
depreciaçõe de imóveis na
n parte correspondente ao valor dos terrenos ou na não sujeita a
d
deperecimento;
ciim
m to
me o;;
ecia
eciaç
c) As depreciações e amortizações que excedam os limites estabelecidos na lei;
d) As depreciações
ciações
iações e amortizações praticadas para além do período máximo de vida útil,
ressalvando-se os casos especiais devidamente justificados e aceites pela AT;
78
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações
A
• e)) As
A depreciações
d i õ dasd viaturas
i t li i de
ligeiras d passageiros
i ou mistas
miiista
stas na part
parte
par ttee corre
correspondente
correspond
de t ao
custo de aquisição ou ao valor de reavaliação excedente ao montante
ante a definir por portaria
ntante p do
membro do Governo responsável pela área das
ass fina
finanças bem como
ffinanças,
fin
fi mo dos barcos de recreio e
aviões de turismo e todos os gastos com estes
e
este relacionados,
relacion desde que
ue tais bens
b não estejam
afetos à exploração do serviço público de transportes ou não see destinem
ne a ser alugados no
nem
ne
EC
exercício da atividade normal do sujeito passivo
pa
pas
Abílio Sousa
Ab
Abí 141 141
Regime Fisc
Fiscal
al das Depreciações
ciaç
ia
ia e Amortizações
AP
• Condições gerais de aceitação
ceitação
eitação fiscal
fis das depreciações e amortizações
Vi tu
Viaturas
ura
ras
a liligeiras
i s ddee Ti d
Tipo de viatura
i t
geiros
iros ou mistas
passageiros m
dass nos
adquiridas no movidos a gases
períodos de ttributação movidos de p
petróleo
híbridos
híb id t t
restantes
em em 1 de
que se iniciem exclusivamente a liquefeito ou
plug-in viaturas
janeiro de 2015 15 ou após
a energia elétrica gás natural
essa data veicular
79
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações
• No caso de imóveis, para efeitos de cálculo das depreciações é excluído o valor do terreno,
devendo este,
este na falta de indicação expressa do respetivo valor,
valor se
ser
eer fixad
fixxado em
fixado
fixa e 25% do valor global
A
• Exemplo: A empresa “Imobem, SA” adquiriu em 2017 imóvel por € 400.000,00.
00.000,00. O VPT do imóve
imóvel à
data da aquisição é € 460.000,00
460 000 00
as depreciações
d i õ sãoã praticadas
ticaaada
da apenas sobre
b € 300.000,00
300 00000,00
,00
0
ECN
Nota: o VPT não
ã releva
l para efeitos
f i do d cálculo
ál l das
d depreciações,
d reecia
ia õ mas apenas para efeitos
Abílio Sousaa
feiiitto do
d artigo
i 64.º
64 º
143 143
AP
80
A preparação do encerramento de contas
A
ativos intangíveis com vida útil não
o definida
d
definid e
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 144 144
Regime Fisc
Fiscal
al das Depreciações
ciaç
ia
ia e Amortizações
AP
• Com
C a aprovação
ã da
d reforma
f do
do IR
IRC
IRC,
R foi
f i introduzido
i d id um regime
i d dedutibilidade
de d d ibilid d do
d valor
l ded
aquisição
quisição dos ativos
ativ intangíveis, nos termos do qual aquele valor é considerado como gasto fiscal,
intangíveiss,, n
em p
partes
pa
par
a
ar iguais,
iguais
guais
uais
ais
is,, du
is durante oss primeiros 20 períodos de tributação após o seu reconhecimento
inicial.
• Este regime
me é aplicável,
aplicável quer a elementos de propriedade industrial (como marcas,
marcas alvarás,
alvarás
processos dee produç
produção, modelos ou outros direitos assimilados) que tenham sido adquiridos a título
oneroso e não te
ttenham
ten
e vigência temporal limitada, quer ao goodwill adquirido numa concentração
de atividades empresariais desde que, uns e outros, sejam registados ou adquiridos após 1 de
Janeiro de 2014.
81
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações
• Intangíveis adquiridos no âmbito de operações de fusão, cisão ou entrada de ativos, quando seja
aplicado o regime especial de neutralidade;
A
• Goodwill respeitante a participações sociais;
• Intangíveis
í adquiridos
d d a entidades
d d residentes
d em país,
í território
ó ou u região sujeito a um regime
fiscal claramente mais favorável constante da listaa aprovada
apr
apro pela Portaria
rtar nº 150/2004, de 13
ortar
de fevereiro,
fevereiro e alterada de acordo com a Portaria
aria nº 292/2011,
aria 292/2011
20 de 8 de novembro.
novembro
ove
ovembro
vembro
EC Abílio Sousaa 146 146
Regime
egime
gime
ime Fiscal
Fisc dad
das Depreciações
eciações
ciações e Amortizações
AP
• Artigo 45.º-A
A do Código
Cód o do IRC
82
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações
• Gasto fiscal relativo a ativos intangíveis, propriedades de investimento e ativos biológicos não
consumíveis (artigo 45.
45 º-A
A do CIRC)
• Exemplo
A
• A sociedade “Arrendex
Arrendex, Lda
Lda” procedeu à reavaliação de uma das su
suas
uaas
a proprie
propriedades
roprie
opriedades
rieda
ieda
edades
des de invest
investimento
investi
sttim
sti
ti
em 2015.
• Em consequência,
consequência o respetivo valor de aquisição
ãoo de
d € 300.000,00
300 000 000 foi reavaliado para €
1.000.000,00, sendo o ativo mensurado ao justo
too valor
val a partir
parti deste período.
o.
Abílio Sousa
Ab
Abí 148 148
Regime Fisc
Fiscal
al das Depreciações
ciaç
ia
ia e Amortizações
AP
• Ativos intangíveis (artigo
go
o 45.º-A do CIRC)
CIRC
• Os ativos
ativos intangí
intang
intangíveis
íveis com vid
vida
vid útil
ú l indefinida
d f d devem,
d em linha
l h com o preconizado
d na Diretiva
europeia
ia da contabilidade,
eia co ser
s amortizados num período máximo de 10 anos.
• O teste de
d iim
imparidade
mp id d a estes ativos
i d i de
deixa d ser obrigatório
b i ó i anualmente
l e passa a seguir
i o regime
i
previsto na NCRF
CRF 12.
12
• Aplicável
A li á l a todos
ddoos
os estes ativos,
i a partir
i de
d 2016.
2016
83
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações
• Os
O ativos
i iintangíveis
í i são
ã amortizáveis
i á i quando
d sujeitos
j i a ddeperecimento,
i d i d
designadamente por
terem uma vigência temporal limitada.
A
• São amortizáveis os seguintes ativos intangíveis:
tentes,
entes, marcas,
• b) Elementos da propriedade industrial, tais como patentes, m ás,
s, processos
alvarás, p de
produção, modelos ou outros direitos assimilados,
os,
s, adquiridos
ad
a a título onerosoo e cuja utilização
u
exclusiva seja reconhecida por um período limitado
ta de tempo.
itad
EC Abílio Sousaa 150 150
Regime
egime
gime
ime Fiscal
Fisc dad
das Depreciações
eciações
ciações e Amortizações
AP
• Ativos intangíveis
gíveis - decreto
reto regu
reg
regulamentar n.º 25/2009, de 14 de setembro – artigo 16.º
• Exceto
E em caso d
de d
deperecimento
eci
ec
cimento
imento eefetivo,
f i o,, ddevidamente
id comprovado
d e reconhecido
h id pela
l
Autoridade Tributária e Aduaneira,
ra, não
ira, o ssão amortizáveis: (Redação do Decreto Regulamentar n.º
4/2015
4/2015,
/2015
/2015
2015,
20 5 de
d 22
2 dde abril)
• a) Trespasses
espasses
spasses
passes de estabelecimentos
estabelecimento
est comerciais, industriais ou agrícolas; (Redação do Decreto
Regulamentar
mentar
ent
en
entar
nta
ntar nn.º
..ºº 4/2015
44/2015, dee 222 de abril)
• b) Elementos
oss mencionados
m na alínea b) do número anterior quando não se verifiquem as condições
aí referidas
referidas.
84
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações
• Exemplo 1
• A sociedade
i d d X adquiriu
d i i em 2014
2014, o di
direito
it à utilização
tili ã dde uma marca por ttempo não
ã ddeterminado.
t i d
A
• Depreciação contabilística (2017) = 200.000 (2.000.000 x 10%)
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 152 152
Regime Fisc
Fiscal
al das Depreciações
ciaç
ia
ia e Amortizações
AP
• Exemplo 2
• A sociedade
i d d X adquiriu
d i i em 2011,
20111 um aalvará
l á cujo
j prazo de
d utilização
ili ã nãoã se encontra determinado.
d i d
• Depreciação
iação
ação
ção contabilística
c (2016) = 50.000 (500.000 x 10%)
• Depreciação
ãoo contabilística
co (2017) = 50.000 (500.000 x 10%)
contab
ontab
• Depreciação contabilística (2018) = 50.000 (500.000 x 10%)
85
A preparação do encerramento de contas
5 4 Justo
5.4 J valor
l
A
EC Abílio Sousaa 154 154
A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP
• Áreas de aplicação
licação
icação do justo valo
valor
• Existem várias normas que
qu
ue perm
permitem
per
erm
rm a opção pela mensuração ao justo valor ou que referem a
obrigatoriedade de mensuração
ção
ão de determinados
deter
determ ativos ao justo valor.
• Para
arra as p
ara propriedades
rop de investimento,
nto, o critério de mensuração
ç é o modelo de jjusto valor existido
possibilidade
sibilidade
ibilidade
ilidade de
d opção pelo modelo
model do custo.
• Em alguns
unss casos existe
ex obrigatoriedade de mensuração pelo justo valor, como por exemplo:
obrigator
obrigato
• Investimentos
ntos
os em
e instrumentos de capital próprio com cotações divulgadas publicamente;
• Instrumentos de dívida perpétua ou obrigações convertíveis;
• Alguns ativos financeiros
ance
ance
ncei ou passivos financeiros classificados como detidos para negociação; e
• Ativos biológicos.
86
A preparação do encerramento de contas
• Para
P as entidades
tid d que apliquem
li a NCRF-PE
NCRF PE e para as entidades
tid d dod setor
t não
ã lucrativo,
l ti apenas para
a mensuração dos instrumentos financeiros é válida, e obrigatória,
tória, a mensuração
atória, mensuraç pelo método do
mensur
mensura
A
justo valor.
valor
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 156 156
A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Parte fiscal: o justo valor
or no Código do IIRC
IR
• Em
E regra, o CIRC não
ã aceita
it oss ajustamentos
aajust
ajj sta t decorrentes
d t dad aplicação
li ã do d justo
j t valor,
l pelo
l que os
concorrem para a form
mesmos não conc
con
conco formação
or do lucro tributável
• Ajustamentos
sta
st
tam
a
amentos
am rreconhecidos
econhecidos em resultados do período ї são acrescidos no campo 713 ou
deduzidos
idos
dos
os no campo
ca
c 759
• Ajustamentos
ntos reconhecidos em capital próprio (como é o caso,
nto caso por exemplo,
exemplo dos ativos financeiros
disponíveis para
ara ven
venda referidos nas IAS 39 (atual IFRS 9)) ї são variações patrimoniais não aceites
(não vão ao Quadro
uaad 07)
uad
ua
87
A preparação do encerramento de contas
• No entanto,
entanto o Código do IRC aceita a mensuração dos instrumentos financeiros pelo justo valor,
valor
concorrendo este para a formação do lucro tributável nos casos de instrumentos financeiros
reconhecidos pelo justo valor através de resultados,
resultados mediante determinadas
eterminad
eterm
eterminad
etermin
termina condições
A
• É o caso dos instrumentos financeiros derivados, nas condições referidas
eridas
das no artigo 49.º do CIRC
A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP
mensuradas
m
a custo
c de
d obrigatório nas regime fiscal das mais e
aquisição
aquisiç
aquisiçã microentidades menos valias
l
88
A preparação do encerramento de contas
5 5 Inventários
5.5 I ái
A
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 160 160
A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Contagem física dos inventários
ventários
• Estee p
processo
pro
r
ro én
normalmente
ormalmente d
desenvolvido sem a intervenção do CC conforme já referido.
referido
• Se a empresaa utiliza
utilizar o sistema de inventário intermitente, as contagens devem realizar-se no final
do período de re
rrelato
rel
e pois é a única forma de apurar o valor dos inventários e dos resultados obtidos
no período.
89
A preparação do encerramento de contas
• É também
t bé um momento
t importante
i t t para identificar
id tifi os artigos
ti com defeito,
d f it com pouca rotatividade
t ti id d
ou obsoletos e identificar e quantificar eventuais imparidades.
• Pode
P d ser a altura
lt id l para efetuar
ideal f t abates
b t ded inventários
i tá i sem valor,
lo
or, d
devendo
evend
evendo o CC alertar
l t a empresa
A
para a necessidade/recomendação de comunicar previamente à AT,
T,, bem como elaborar
ela aut de
um auto
abate.
abate
Inventários
tári
ários
AP
• Inventários – mensuração
mensu ão
• Os inventários devem est
estar
star
sta
tar men
ta mensurados
me
en no balanço ao custo ou,
ou se inferior,
inferior ao valor realizável
líquido.
c
• O custo in
inc
inclui:
• o preço
eço
ço
o de compra,
compra deduzido de de
descontos comerciais ou outros abatimentos;
• os ggastos
oss adicionais,
adicionais
adiciona , tais como
mo impostos
i p não dedutíveis ou despesas
p de transporte;
p ;
• os custos de conversão,
con
co
c tais como materiais incorporados, mão-de-obra e outros gastos gerais de
fabrico; e
• pode ainda incluir
ir encargos
ir en
enc financeiros no caso dos inventários que requeiram um período alargado
de tempo para a su
ssua construção ou para estarem em condições de venda (NCRF 10).
90
Inventários
• Inventários – mensuração
• Identificação específica;
A
• FIFO – primeira entrada, primeira saída (first
( in, first out);
)
Abílio Sousa
Ab
Abí 164 164
Inventários
ário
ári
ri
AP
• Inventários – mensuração
ção
ão
• Por
or valor realizável líquido entende-se
enten
ente nd
nd o preço estimado de venda deduzido dos custos previsíveis
de ac
acabamento
cabamento
ccab
abamento e de vvenda.
ab venda
lorr realizável
• Se o valor real líquido de um inventário for inferior ao seu custo, o seu custo deve ser reduzido
para esse mo
montante
montante.
mon
91
Inventários
• O valor
l ded realização
li ã dosd inventários
i tá i pode
d ser inferior
i f i ao seu custo
t de
d aquisição
i i ã no caso de
d
produtos com defeitos de fabrico, com danos no transporte, etc.
• Acontece
A t com frequência
f ê i também
t bé em produtos
d t em saldo,
ld situação
ituaaação
ã vulgar
vullgar no
vu n setor
t têxtil
tê til ou em
A
produtos que têm de continuar a ser comercializados em conjunto
to com outros
unto
nto mais
outr produtos m
rentáveis.
rentáveis
rios
ios podem
• A redução do valor contabilístico dos inventários p ém ser originadas pela
também
descontinuidade da produção de certos produtos.
produtos.
• Outras situações que podem originar perdass estão relacionadas com produtos
duto
duto
ut com prazo de
EC validade como por exemplo produtos alimentares
validade, are e medicamentos.
medicamentos
Inventários
tári
ários
AP
• O va
valor daa impar
imparidade a reconhecer
imp
impa cer
ce
e corresponde à diferença entre o custo do inventário e o seu
valor realizável
ealizável líqui
líquido e deve ser reconhecida
r no período em que ocorre.
custo
imparidade
Valor
realizável
q
líquido
92
Inventários
A
• Perdas em inventários reconhecidas imediatamente (valor realizável
ealizável
alizável líquido)
líqui
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 168 168
Inventário permanente
In errm
ermm
AP
• Inventário
I tá i permanente:
t
• Por cada
da venda é registado o correspondente
c custo.
• Inventário
rio
o inter
intermitente:
int
• O custo
o da
das vendas só é apurado periodicamente, após realização de um inventário físico das
mercadorias
as em armazém.
rias
ias
93
Inventário permanente
• Inventário permanente
• Em
E qualquer
l momento:
t
A
• O CMVMC reflete o custo das mercadorias vendidas até à data
Conta entrada
trada
rada em
em Conta
Cont
ont
compra armazém
ar
arm é 322
31
EC Abílio Sousaa 170 170
Inventário
Inv
ve permanente
permanen
ermane
ermanen
AP
• Entidades dispensadas
ispensad
spensadas
spensad
• As dispensas da obrigatoriedade
toriedad
toriedade
oriedad de adoção do sistema de inventário permanente encontram-se
oriedade encontram se
consignadas no n.º 2, 4 e 5 do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho.
• Desde
esde
es
ssde 1 de
d janeiro
janei de 2016 que as mi
janeir microentidades estão dispensados desta obrigação.
m obrigação
94
Inventário permanente
• Entidades dispensadas
• Estão
E tã também
t bé dispensadas
di d as entidades
tid d que prossigam
i as seguintes
i t atividades:
ti id d
A
b) Silvicultura e exploração florestal;
Inventário permanente
In errm
ermm
AP
• Entidades dispensadas
• As dispensas
nsas
sas
as previstas na alínea d) do n.
n.º 4 e no n.
n.º 5 do artigo 12.
12.º do Decreto
Decreto-Lei
Lei n.
n.º 158/2009, de
13 de julho,, mantê
mantêm-se até ao termo do período seguinte àquele em que, respetivamente, as
atividades e as entidades
en
ent neles referidas tenham ultrapassado
p os limites q
que as originaram.
g
95
A preparação do encerramento de contas
Aspetos fiscais
A
EC Abílio Sousaa 174 174
Inventários
tári
ários
AP
• a) Custos
stos
os de aquisição
aquisiç ou de produ
prod
produção;
• b) Custoss padrões
adrõe aapurados de
d acordo com técnicas contabilísticas adequadas;
• c) Preços dee ve
venda
ven deduzidos da margem normal de lucro;
• d) Preços
P d venda
de end
en
nda
da d
dos
do
o produtos
d t colhidos
lhid ded ativos
ti bi ló i
biológicos no momento
t da
d colheita,
lh it deduzidos
d d id
dos custos estimados
ad no ponto de venda, excluindo os de transporte e outros necessários para
mad
colocar os produtos no mercado
96
Inventários
A
limite da diferença entre o custo de aquisição ou de produção do
dos
os inventários
os nventár
ventários
tário
ário
rios e o respetiv
respetivo
petivo
iv valor
realizável líquido referido à data do balanço, quando este for inferiorr àquele.
àquele.
Inventários
ário
ári
ri
AP
• Inventários – perdas por
orr imparidade aceites
ace fiscalmente (artigo 28.º do CIRC)
• N.º
N º 4 do artigo 26.º
26 º do CIRC:
CIRC
ção limita
• Esta disposição lim
limi o reconhecimento, para efeitos fiscais, das perdas por imparidade em
inventários uma
inventários, ma vez que a empresa pode não dispor de preços de venda ou de vendas de artigos
ma
semelhantes, efetuadas em condições normais de mercado, ou até artigos obsoletos que não
g vender.
consegue
97
Inventários
• Neste
N t sentido,
tid são
ã gasto
t dedutível
d d tí l dentro
d t dosd limites
li it ded razoabilidade
bilidade
bilid
b i de ((n
(naturalmente
natt l
na t subjetivos)
bj ti )
A
estabelecidos pelo artigo 23.º do Código do IRC.
• Os
O donativos
d ti d existências
de i tê i sãoã na sua essência,
ê i donativos
d ti em espécie
é ie e como ttall d
devem
m sseguir
i as
regras do n.º 11 do artigo 62.º do EBF.
• Assim,
A i no caso de
d donativos
d ti em espécie,
é i o valor
l a co
considerar,
id para efeitos
f it dodo cál
ccálculo
cááál ulllo
o da
d dedução
d d ã ao
lucro tributável, é o valor fiscal que os bens tiverem
erem no exercício em que forem
f
fo doados
do
doa
EC Abílio Sousaa 178 178
Inventários
tári
ários
AP
• Donativo em
m espécie
• Exemplo
• A empresa XYZ, Lda efetuou um
m donativo de existências a uma IPSS, em junho de 2018.
• Estas
stta
stas
tas
as existê
existências
existên
tênc tinham um valor de
de aaquisição de € 10.000, mas encontram
encontram-se
se mensuradas ao valor
realizável
izável
zável
vel líquido,
líquido à data da doação
doação, de € 7.000.
• Cálculo doo valor dedutível
de no pperíodo de 2018:
• Gasto dedutível
utível
íve = 7.000
j ç ((a deduzir
• Majoração ded no
n Q. 07 da declaração
ç modelo 22)) = 2.100 ((7.000 x 30%),
) ppor aplicação
p ç do n.º
4 do artigo 62.º do
do EBF.
EB
• A operação podee beneficiar
b de isenção de IVA ao abrigo da alínea a) do n.º 10 do artigo 15.º do CIVA
98
Inventários
A
• Não há, contudo, sujeição a imposto, ainda que tenha havido lugar à dedução total ou parci
parc
parcial
a do IVA
contido nos bens objeto de transmissão gratuita, nos
n casos em quee see esteja
no est
e perante ofertas de
valor unitário igual ou inferior a € 50,00 e cujo
o valor glo
glob
global anual não
ão
o exceda
eex cinco por mil do
volume de negócios do sujeito passivo noo ano
an civil anterior, em conformidade
ormida com os usos
formida
comerciais
i i ( n.ºº 7 do
ECd artigo
ti 3.º
3 º do
d Código
Códi do
do IV
IVA)
IVA).
VA
V
• A oferta pode ser constituída por bens comercializados
mercializados ou produzidos pelo próprio ou por bens
omercializados
adquiridos a terceiros.
terceiros
Abílio Sousa
Ab
Abí 180 180
Inventários
ário
ári
ri
AP
• Regime fiscal das ofertas
tas
as de existências – IVA
• Caso
C o valor
l dad oferta
f t ultrapasse
lt sse o vvalor
l estabelecido
t b l id no n.ºº 7 do
d artigo
ti 3.º
3 º do
d Código
Códi do
d IVA,
IVA há
obrigatoriedade d
de liquidação de imposto, salvo, naturalmente, se não tiver exercido o direito à
dedução
duç
du
uçã
uç d
çã do corre
correspondente
rre
respondente
respon imposto
im
m suportado a montante.
montante
• As transmissões
ões
e de bens a título gratuito,
gratuito para posterior distribuição a pessoas carenciadas,
carenciadas
efetuadas ao Estado, a instituições particulares de solidariedade social e a organizações não-
ggovernamentais sem fins lucrativos,, estão isentas de IVA ((n.º 10 do artigo
g 15.º do Código
g do IVA).
)
99
Inventários
• A obrigação
b i ã de d comunicação
i ã dosd inventários
i tá i visa
i proporcionar
i à AT uma informação
i f ã fidedigna
fid di
relativamente às quantidades dos bens existentes em inventário, de forma a permitir o controlo dos
custos dos bens vendidos e consumidos e do resultado obtido no
no final
finaal de
d cada exercício económico
A
pelos sujeitos passivos, relevante para efeitos da determinação do respetivo
spetivo lucro
lucr tributável.
Inventários
tári
ários
AP
• Comunicação
o de inventários
ários à AT
A - Portaria n.º 2/2015 de 2 de Janeiro
• Empresas
E sem inventários:
i tá i s::
recisam,
cisam, portanto,
• Não precisam, porta de const
constr ficheiros vazios.
construir
• Estão dispensados
nsad
sad de efetuar a comunicação dos inventários, as empresas e os sujeitos passivos
singulares que tenham contabilidade organizada, com um volume de negócios do exercício anterior
ao da comunicação
ão não superior a € 100.000,00.
100
A preparação do encerramento de contas
A
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 184 184
A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Método da Equivalência
iaa Patrimonial
Patrimon
Patrimo
• As participações
paç
paçõ
aç financeiras cuja influência significativa seja inferior a 20%, deverão ser mensuradas
pelo método
o do custo
cust ou pelo justo valor se cotadas em mercado organizado, conforme disposto na
NCRF 27 – Instrumentos
rum
um financeiros.
101
A preparação do encerramento de contas
A
• Não se aplica às microentidades, que deverão manter, sempre, ass ssua
suas
ua participações
participaações mensur
mensura
mensuradas
ao custo,
custo independentemente da participação detida.
detida
EC Abílio Sousaa 186 186
• Para
P efeitos
f it fi
fiscais
i não
ã são
ã aceites
it os reflexos
fl em rendimentos
di t e/ou
/ gastos
t ddecorrentes
t dda aplicação
li ã
do método da equivalência patrimonial
Período em que é
reconhecido como Dedução no
rendimento a quota- Quadro 07
parte do resultado da
p p 758
campo
participada
102
A preparação do encerramento de contas
A
créditos incobráveis
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 188 188
Perdas
aass por imparidade
ad em créditos
ad
AP
• Perdas por imparidadee fiscalmente dedutíveis
ded
dedu (artigo 28.º-A n.º 1 do CIRC):
• Conceito d
de aatividade normal:
• A AT entende qu
que
q u os adiantamentos a fornecedores,
fornecedores os créditos relativos a juros moratórios e os
decorrentes das vendas de imobilizado, por exemplo, não são relevantes para efeitos da
constituição de perdas por imparidade para efeitos fiscais (parecer n.
n.º 115/95 do CEF)
103
Perdas por imparidade em créditos
• Conceito
C it dde atividade
ti id d normal:l
A
ros pelo atraso
• Estabelece-se que a parcela das perdas por imparidade relativa aos juros atra non
cumprimento
i t dde obrigações
b i õ relativas
l ti a créditos
édit resultantes
lt t dda atividade
ti id de normal
normal rreleva
l para
ra eefeitos
f it
EC fiscais
Perdas po
Perda por imparidade
dade em créditos
AP
• O facto
cto
to de um crédito
cré se encontrar
encon em mora há mais de 6 meses não é por si só, um fator
determinante
naaant
annt
n para
ara
ar
raa o considerar
era
ra de cobrança duvidosa
104
Perdas por imparidade em créditos
• Considera-se
Considera se que risco de incobrabilidade está devidamente justificado nos seguintes casos:
A
revitalização ou procedimento de recuperação de empresas por
orr via extra
o extrajudicial
xtraju
raju
ajudicial
dicia ao ab
abrigo
abr
b
br do
Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE),
),, aprovado pelo Decreto-Lei
Dec
Decre n.º
178/2012 de 3 de agosto;
178/2012,
Abílio Sousa
Ab
Abí 192 192
Perdas
aass por imparidade
ad em créditos
ad
AP
• O montante
t t anuall acumulado
l do d
daa p
perda
d por imparidade
i id d não
ã pode
d ser superior
i àsà seguintes
i t
mora:
percentagens dos ccréditos em mor
mo
or
• a)) 25
25%
55%
% para créditos
édit
éd
ditos
d itos
itos em mora há mais
i de
d 6 meses e até
té 12 meses;
ara créditos
• b) 50% para cr em m
mo há mais de 12 meses e até 18 meses;
mora
• c) 75% para
raa cr
créditos
cré em mora há mais de 18 meses e até 24 meses;
105
Perdas por imparidade em créditos
A
descoberto obrigatório, ou por qualquer espécie de garantia real;
• c) Os créditos sobre pessoas singulares ou coletivas que detenham mais de 10%
0% do capital da empresa
em ou
sobre membros dos seus órgãos sociais;
• d) Os
O créditos
édit sobre
b empresas participadas
ti i d em mais
i ddee 110% do
d capital.
it l
• Nas duas últimas situações excetuam-se os resultantes
sultantes de processo de insolvência,
esultantes in
i nci recuperação ou
ência
EC execução e os reclamados judicialmente
Perdas po
Perda por imparidade
dade em créditos
AP
• Exemplo
1) Uma
maa fatura por liquidar
l do clie
cliente “A. Dias & Dias, SA” no montante de 5.000 euros, com data de
vencimento
ennnto
too de 3311 de julho de
d 2018,
2018 cujo processo foi entregue ao advogado e já deu entrada no
Tribunal;
106
Perdas por imparidade em créditos
• Exemplo - resolução
A
incobrabilidade se encontra enquadrado na alínea b) do n.º
n º 1 do
do aartigo
rtigo
tigo
go 28
28.º-B,
28.
8.º-B,
º-B
B sendo o vva
valor da
imparidade aceite em termos fiscais.
2) Na segunda situação,
situação não obstante,
obstante ter sido declarado
larado
lara
larad
ara a insolvência do ddevedor,
arad devedor esta ocorre após
a data do fim do período de tributação, pelo terá
te de se acrescer
acr os 30.000
00 eeuros no campo 718 do
qquadro 07 da modelo 22.
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 196 196
Créditos incobráveis
co
cob
ob
AP
• IRC – artigo 41.º - créditos
ditos
itos incobráveis – alterações do OE 2018
• Nova redação:
ação
çã
ção
• Os créditos incobráveis
incobrá
incobráv podem ser diretamente considerados gastos ou perdas do período de
tributação ainda
tributação, nda
d que o respetivo reconhecimento contabilístico já tenha ocorrido em períodos de
tributação anteriores, em qualquer das seguintes situações, desde que não tenha sido admitida
perda por imparidade ou esta se mostre insuficiente.
107
Créditos incobráveis
A
• Nova redação:
Abílio Sousaa
ini
ni
nit do crédito
198 198
Créditos incobráveis
C
Cr ncobrávei
cobráve
AP
• Nova redação:
daç
da
açã
aç
çã
108
Créditos incobráveis
A
28 proferido no âmbito do Processo n.º
28, n º 1629/2013 da Direção dee Serviços
Se d IRC,
do IRC relativo
ti aao tema
dos créditos incobráveis.
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 200 200
Créditos incobráveis
co
cob
ob
AP
• Consequências fiscais do desreconhecimento
desreconhecim de créditos incobráveis
• Resulta da redação legal que apenas têm enquadramento como créditos incobráveis aqueles que
resultam de uma d
das situações referidas,
refe
efe todas elas ligadas à existência de um processo judicial.
• Em consequência
consequência, nã
consequência, não têm eenquadramento no artigo 41.º
41 º do Código do IRC,
IRC as situações de
anulação
ção
ão
o de saldos
s
sa relativo
relativos a créditos em mora há mais de 2 anos e sobre os quais tenha sido
constituída
daa pe
perda por imparidade a 100%.
p 100%
109
Créditos incobráveis
• A questão em análise,
análise pode resumir-se
resumir se da seguinte forma:
forma
• Uma vez deduzida a perda por imparidade nos termos e condições atualmente expressos na alínea
c) do n.º
n º 1 do artigo 28.º-B
28 º B do Código do IRC,
IRC e não havendo qualquer
alquer
lquer
quer perspetiv
perspetiva de recuperação do
perspe
p
perspet
A
crédito, porquê manter os saldos destes clientes por tempo indiscriminado?
minado?
minado?
• Levanta-se
Levanta se então a questão do enquadramento fiscal deste tipo
po de d
po desreconhecimentos
desreconhec
desreconheci
esreconhecim
EC contabilísticos face à sua não inclusão no artigo 41.º doo Código
Cód do IRC.
Có
Créditos incobráveis
C
Cr ncobrávei
cobráve
AP
• Consequências
cias
ias fiscais doo desreconhecimento
desreco
desrec de créditos incobráveis
• Em
m síntes
síntese
síntese,
ntese
se est
eeste entendimento pa
es passou
pa a determinar que nos casos em que se proceda ao
desreconhecimento
econhecimento
conhecimento
onhecimento dos créditos de cobrança duvidosa – sem que se verifiquem os requisitos
exigidos n
no
o artigo
go
go 441.
41 º do Cód
Código
Có
ó
ód do IRC para que o crédito possa ser considerado incobrável para
efeitos fiscais
aiss – o “gasto” associado à incobrabilidade do crédito vai constituir uma componente
positiva do lucro
p cro
ro tributável.
tribut
t
• Resultava daqui um
um acréscimo ao lucro tributável do IRC a efetuar no Quadro 07 da declaração
modelo 22 relativa ao p
período do desreconhecimento contabilístico.
110
Créditos incobráveis
• O despacho
d h do
d SEAF
S XXI n.º 97/2016,
9 /20 6 de
d 2016-05-12
20 6 0 2 procedeu
d à alteração
l ã do
d enquadramento
d
referido passando a aceitar fiscalmente o desreconhecimento
o dos créditos incobráveis
to iin
inc mediante
A
determinados procedimentos.
procedimentos
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 204 204
Créditos incobráveis
co
cob
ob
AP
• Cuidados e procedimentos
ntos a adotar para a aceitação fiscal do desreconhecimento dos créditos
• 2) Salvaguardada
aguardada
uarda a eventual
eventua recuperação, total ou parcial, que resulte em rendimento tributável; e
• 3) Feita
F i a prov
prova, se solicitada
li i d pela
l AT,
AT do
d desfecho
d f h dad transação,
ã
sivo deve
• o sujeito passivo de integrar no processo de documentação fiscal a que se refere o artigo 130.º
d CIRC (dossier
do (d ierer fiscal),
fi l) informação
i f ã individualizada
i di id li d relativa
l i aos créditos
édi desreconhecidos.
d h id
111
Créditos incobráveis
• b) Identificação
d ifi ã da d fatura
f relativa
l i a cada
d crédito
édi ded cobrança
b duvidosa
du id
d sa ((nú
(número,
númer
me data
d e respetivo
i
A
montante em dívida o qual não pode incluir o IVA liquidado quando
ando o sujeito
uando suje passivo tenha
te
acionado o procedimento de regularização a seu favor previsto nos artigos
iggo
ggos
o 78.º-A
os 78 ºº-A
A e 78.º-B
78 º B d
do Código
EC do IVA);
Créditos incobráveis
C
Cr ncobrávei
cobráve
AP
• Cuidados e procedimentos
tos a ado
adotar
ad para a aceitação fiscal do desreconhecimento dos créditos
• d) Indicação
di ção ddos
os sse
seguintes
i f os,
factos,
s, quando
d e se ocorrerem:
quid
quid
ida
• Liquidação
• Perdão
ão
o de dívi
dív
dí
dívida
• Sentençaa judicial
jud
• Cessão a título
ulo definitivo
def de créditos vencidos ou
• Outros.
112
Créditos incobráveis
A
termos da alínea c) do n.
n º 1 do artigo 28.
28 º-B
B do Código do IRC)
C)) e dos resp
respetivos
spet
petivos resultad
pet resultados
resultado
sultado
do e de
quaisquer outros elementos que atestem que já não existem expetativas
tativas
ativas
tivas razoáveis de rec
rrecuperação
do crédito.
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 208 208
AP
113
A preparação do encerramento de contas
5.8 Subsídios
A
EC Abílio Sousaa 209 209
Subsídios
ídio
dios
AP
• Subsídios
• NCRF 22
• Tipos de subsídios
• Subsídios
S b
bsídios
sídi ao iinve
investimento:
nvestti
nves t em ativos
tivos
vo
oss depreciáveis
d iá i e em ativos
ti não
ã depreciáveis;
d iá i
dios
os à exploração:
• Subsídios exploraç relativos a gastos já incorridos ou gastos a incorrer;
• Outros subsídios;
ubsídios;
bsídios;
sídios
• Empréstimoss com
co ou sem reembolso de juros (novo – 2016).
114
Subsídios
• Ponto importante:
A
condições para o seu recebimento e que o mesmo será recebido.
recebido
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 211 211
Subsídios
dio
dio
io
AP
• Subsídios – qual o momento
omento
mento do reconh
reconhe
reconhecimento?
• Exemplo
• O ativo é dep
depreciável por 10 anos.
depr anos
entos
ntos contabilísticos
• Reconhecimentos co
con a efetuar em 2018:
• Depreciação
D i ã dodo pperíodo=
í d 2.000
2 000 (20.000
(20 000 X 10%)
115
Subsídios
A
iguais, durante os períodos de tributação em que os elementos a quee respeita
respeitam sejam inalienáveis,
inalienáve
inalienáv
nos termos da lei ou do contrato ao abrigo dos quais os mesmos
os foram concedidos,
co dos,, ou,
o nos
ou
restantes casos, durante 10 anos, sendo o primeiro o do
d recebimento do
o subsídio
subsíd
ubs
EC Abílio Sousaa 213 213
Subsídios
ídio
dios
AP
• Exemplo 1
• A sociedade “Apoio
Apoio Recebido,
Recebido
ebido
eb
bido,
bid o Ld
Lda”
Lda
da reconheceu em 2016 em capitais próprios,
próprios um subsídio a fundo
perdido, no montante € 10.000,00
00,00
0,00 destin
destinado à aquisição de um ativo tangível, depreciável por um
período
erí
eríodo
ríodo de
d 110 anos e cujo custo de aq
aaquisição
aqu
q foi € 60.000,00
• Movimentação
nnta
nt
taç
a
aç contabilística
cco
ontabilística
ntabilística nno período de 2018:
• Depreciaçãoo contabilística
con
co e fiscal = 6.000 (60.000 x 10%)
• Reconhecimento
R h i ttoo ddaa ppa
parte
a t do
ar d subsídio
b ídi como rendimento
di t do
d período
í d = 1.000
1 000 (10.000
(10 000 x 10%)
• Correções no lucro
ro tributável
t do IRC: não há.
116
Subsídios
• Quando os subsídios respeitem a ativos intangíveis sem vida útil definida, deve ser incluída no lucro
t ib tá l uma parte
tributável t do
d subsídio
b ídi atribuído,
t ib íd independentemente
i d d t t do
d recebimento,
bi t na proporção
ã
prevista no artigo 45.º-A
A
• Quando
Q d os subsídios
b ídi respeitem
it a propriedades
i d d ded investimento
i ti eent
nto e a aativos
ttivos biológic
biológicos
bi ló ico
c não
ã
consumíveis, mensurados pelo modelo do justo valor, deve igualmente
mente ser incluída no lucro
almente
tributável uma parte do subsídio atribuído,
atribuído independentemente
pen
pende
pend
ende do rece
recebimento na proporção
recebimento,
rec
prevista no artigo 45.º-A
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 215 215
Subsídios
dio
dio
io
AP
• Exemplo 2
• A sociedade
i d d “Dakasubsídio,
“D k b ídi Ld Lda”
dda”
a” re
rrecebeu
b em 2016,
2016 um subsídio
b ídi de
d € 10.000,00
10 000 00 destinado
d i d à
aquisição de uma m
marca cujo custo
cussto
cu st de aquisição foi de € 120.000,00. A aquisição do direito não tem
vigência
ênc
ên
nnci
c temporal
ci
cia mpora
poral
pora
raall defin
definida
definida.
õess no Quadro
• Correções Q 07 do período de 2017:
• Campo
C 702
022 ї acréscimo
é i de d 500 (10.000/20
(10 000/20 anos))
117
A preparação do encerramento de contas
5.9 Provisões
A
EC Abílio Sousaa 217 217
Provisões
sões
sõe
AP
• Provisões fiscalmente
scalmente
calmente dedutíveis
dedutívei
dutíve (artigo 39.º do CIRC)
• a) As que se destinem
destine a fazer face
facce a obrigações e encargos derivados de processos judiciais em
curso por
or factos que determinariam
determinari a inclusão daqueles entre os gastos do período de tributação;
determinaria
• b) As quee se destinem
des a fazer
faze face a encargos com garantias a clientes previstas em contratos de
venda e de pres
prestação de serviços;
118
Provisões
erminariam a inclusão
• Apenas são dedutíveis as relacionadas com factos que determinariam inc ref
das referidas
A
obrigações
b i õ como gastos
t dod período
í d de
d tributação
t ib t ã
emnizações
mnizações e outros encargos,
mnizaç
• Quanto ao valor da provisão, é de levar em consideração as indemnizações
nomeadamente
d t honorários
h á i e advogados,
d d a pagarr pel
pela
pela eempresa a terceiros
t rce
rceii e caso de
d desfecho
d f h
desfavorável de ações judiciais (parecer n.º 115/95
5/ do CEF)
5/95
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 219 219
AP
119
A preparação do encerramento de contas
A
EC Abílio Sousaa 220 220
Custoss de
Cus d empréstimos
éstimos obtidos
o
AP
plos
os de ativos que se qualif
• Exemplos qualifi
qualificam:
• Instalações
es indu
industriais e instalações
insta de geração de energia;
120
Custos de empréstimos obtidos
• Os custos de empréstimos obtidos relativos ativo que se qualifica devem ser capitalizados.
A
• Nas microentidades não há capitalização deste
te tipo
t de custos.
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 222 222
Custos
ssto
o de empréstimos
sti
sti obtidos
AP
• NCRF 10
o registaram-se
reg m-se alterações no § 4 excluindo da Norma os ativos que se qualificam mas que sejam
mensurados
ensurados a justo valor, como por exemplo, os ativos biológicos, ou os inventários que sejam
fabricados
cados em grandes quantidades de forma repetitiva.
bricados
ricados
o um intangível
tang
ang também pode ser um ativo que se qualifica. Exemplo: um software desenvolvido
internamente
ente que
q cumpra os critérios de reconhecimento como ativo.
qu
o foi eliminada
ad a opção de contabilizar como gasto os custos de empréstimos obtidos
ad
relacionados com ativos que se qualificam.
121
A reforma do IRC – aspetos a ter em conta no fecho de contas
A áli verificação
Análise, ifi ã e preparação
ã dos
d elementos
l me
mentos
tos d
do
oddossier
i
A
dos benefícios
EC Abílio Sousaa 224 224
Benefícios
B oss Fiscais
AP
• Na preparação
ão do encerramento
rrament de contas, devem ser tidos em conta os seguintes aspetos relativos
a benefícios fiscais:
1)) Análise
Anális
álise e vverif
verificação
erificação da possibilidade
erific lid
lid
da de utilização
da tili ação de benefícios fiscais;
fiscais
eparação
paração dos elementos a constar
2) Preparação c do dossier fiscal e dossier do benefício (obrigatório no caso
do RFAI e DLRR)
DLRR);;
122
Benefícios Fiscais
A
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 226 226
Benefícioss Fiscais
F
AP
• Remuneração Convencional
ional
onal do Capital Social
S – artigo 41.º- A do EBF
• Com
C o OE 2017 foi
f i reforçado
f d ob
benefício
benef
enefffí i fiscal
ene fi l denominado
d i d Remuneração
R ã Convencional
C i l do
d Capital
C i l
Social que
So ue visa pr
proteger a cons
constituição
stit
tit de novas sociedades mediante entradas em dinheiro e os
aumentos
men
m
me
en
n d
nt de cap
capital
ap
pital
p tal d
de socied
sociedades
socieda
d
da já existentes.
existentes
• Para além
lém
m das
da entregas eem dinheiro, o texto legal passou a contemplar expressamente as
conversões
ess d
de suprimentos ou de empréstimos de sócios,
sócios em capital.
capital
ém a aplicar-se
• Passou também ap a todas as sociedades (até 2016 este benefício era exclusivo de PME).
• Terminou
T i t bé
também
bé a limitação
li it ã das
d entradas
t d terem
t d ser subscritas
de b it exclusivamente
l i t por pessoas
singulares.
123
Benefícios Fiscais
• O benefício
b fí i passou a ser calculado
l l d mediante
di a aplicação,
li ã limitada
li i d a cada
d exercício,
í i dad taxa de
d 7% ao
montante das entradas realizadas até € 2.000.000,00, por entregas em dinheiro ou através da
conversão de suprimentos,
suprimentos empréstimos de sócios,
sócios no âmbito da
da cons
constituição
co
constitui
connstituiç de sociedade ou do
nstituiçã
A
aumento do capital social.
Benefícios
B oss Fiscais
AP
• Remuneração
ão
o Convencional
onal do C
Capital Social – artigo 41.º- A do EBF
• Ampliação
A li ã do d efeito
f i fiscal
fi l d
do
o bene
benefício:
b neffí
ne f i
Benefício total
Até
téé 20
22016 5% x 4 períodos = 20% das
entradas
Benefício total
2017 7% x 6 períodos = 42% das
entradas
124
Benefícios Fiscais
• Com
C o OE de
d 2018 efetuou-se
f o alargamento
l d âmbito
do â bi de
d aplicação
li ã do d regime
i d remuneração
da ã
convencional do capital social às conversões de créditos de qualquer
alquer natureza em
e capital.
A
• Passa
P t bé a estar
também t contemplado
t l d o aumento
t de
d capital
it l com
m recurso ao
aos llucros
ucros gera
gerados
d no
próprio exercício, desde que o registo do aumento de capital se realize
izee até à entrega da ddeclaração
lize
de rendimentos relativa ao exercício em causa.
causa
Abílio Sousa
Ab
Abí 230 230
Benefícioss Fiscais
F
AP
• Remuneração Convencional
onal
nal do Capital Social
Soc – artigo 41.º- A do EBF
• Exemplo
• Na As
Assembleia
sse
se
sembleia Geral
Ger
eral
er
ral de aprovaç
aprovação
apro aç
ação
açã de contas do período de 2018
2018, a ocorrer em março de 2019,
2019 foi
ado
doo um aumento
aprovado au de cap
capital no valor de € 100.000,00, sendo este valor efetuado a título de
aplicação dos resultados de 2018.
• A empresa em ca
ccausa
caus
aau pode deduzir ao lucro tributável do IRC um valor de € 7.000,00 durante 6 anos
consecutivos. A dedução é efetuada no campo 774 do Quadro 07 da declaração de rendimentos modelo
22 de IRC do período de 2018, sendo ainda o mesmo valor indicado no campo 409 do Anexo D.
125
Benefícios Fiscais
• Aspetos
A t a avaliar
li na preparação
ã do
d fecho
f h ded contas:
t
A
• 3) analisar as alterações do OE 2018 e sua possível aplicação.
126
Benefícios Fiscais
Criação de emprego
A
( ti 19.º
(artigo 19 º do
d EBF)
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 233 233
Benefícioss Fiscais
F
AP
• Benefícios fiscais à contratação
ntratação
tratação ( artigo 19.º
1 EBF)
127
Benefícios Fiscais
• Condições:
C di õ
A
natureza, quer com outros incentivos de apoio ao emprego
go previstos n diplomas,
noutros diplom
quando aplicáveis ao mesmo trabalhador ou posto dee trabalho
• O benefício
b fí i nãoã é cumulável
lá l com incentivos
i ti daa sse
d segurança social
i l
EC Abílio Sousaa 235 235
Benefícios
B oss Fiscais
AP
• Benefícios fiscais
iscais
scais à contratação
ratação ( artigo 19.º EBF)
• Condições:
• Assim,
i para
araa o p
período
pe í d de
d tr
ttributação
ib ã de
d 2018,
20 8 o valor
l máximo
á i d benefício
do b fí i a considerar,
id por
trabalhador,r,, é: ((€ 580 x 14) = € 8.120,00
128
Benefícios Fiscais
A
• De entre as alterações aprovadas merece particular destaque a revogação
vogaçã
ogaçã
gação
ção
ão d
do artigo 119
19.ºº do
Estatuto dos Benefícios Fiscais, disposição que vigorou durante
ante
nte muitos anos na
n nossa
nomenclatura jurídica e que permitia a obtenção de
d aalguns incentivos
oss eem sede de IRC,
IRC para as
empresas que criassem postos de trabalho nas condições
c exigidas
exi
ex pela norma
rmaa legal.
legal
lega
Benefícioss Fiscais
F
AP
• O artigo 19.º - efeitos daa revogação e aplicação
ap da lei no tempo
ual
al forma,
• De igual forma mantêm-se todos os benefícios fiscais criados em períodos anteriores até que se
extinga o pra
prazo de 5 anos consagrado no n.
praz n º 5 do artigo 19.
19 º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.
Fiscais
129
Benefícios Fiscais
• Exemplo
• No ano de 2018,
2018 procedeu igualmente à contração de 2 jovens,
jovens nnas mesmas
mesm condições.
m
me
mesma condições O primeiro
A
celebrou contrato com a empresa a 1 de março de 2018 e o segundoo a 1 de agosto.
agosto
o jovem
j contratado
d em março de
d 2018 ї elegíveis;
l íívve
veis
vei
is;
s
ão elegíveis;
o jovem contratado em agosto de 2018 ї não e
EC Abílio Sousaa 239 239
Benefícios
B oss Fiscais
AP
• Benefícios fiscais
scais à contratação
ratação ( artigo 19.º EBF)
• 2)) verificar se os
o trabalhador
trabalhado
trabalhadores foram admitidos por contrato sem termo ou se ocorreram
conversões
erssõ
eersõ
ers dee ccontratoss a prazo até 30 de junho de 2018;
d
• 3) verificar
car se
s as contratações respeitam a jovens ou desempregados de longa duração;
130
Código Fiscal do Investimento
RFAI
A
Regime Fiscal de Apoio ao Investimento
stimento
st
timento
tiimento
mento
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 241 241
Código
ódi
ódig Fiscal do Investimento
In
In
AP
• Âmbito
 setorial de aplicação do
o RFAI
• b) Indústrias
ndústrias
dústrias
ústrias transformadoras
tran - divisões 10 a 33;
mento
ento - divisão 55;
• c) Alojamento
• d) Restauração
ação e similares - divisão 56;
ed
edi
• e) Atividades de edição - divisão 58;
131
Código Fiscal do Investimento
• Âmbito
 bit setorial
t i l de
d aplicação
li ã do d RFAI
A
• i) Atividades de investigação científica e de desenvolvimento - divisãoo 72;
772
Código
Có go Fiscal do
o Investimento
Investim
Investi
AP
• RFAI – Regime
me Fiscal de Apoio ao
a Investimento (artigos 22.º a 26.º do CFI)
• Investimentos
I ti t relevantes:
l t s::
idos
dos em eestado de novo, com exceção de:
a) Ativos fixos tangíveis, adquiridos
ii) Construção,
trução,
rução,
ção, aquisição,
a reparação
rep e ampliação de quaisquer edifícios, salvo se forem instalações
fabris ou afetos
eto a atividades turísticas, de produção de audiovisual ou administrativas;
fetos
132
Código Fiscal do Investimento
• Investimentos
I ti t relevantes:
l t
xceção de:
a) Ativos fixos tangíveis, adquiridos em estado de novo, com exceção
A
iv) Mobiliário e artigos de conforto ou decoração, salvo equipamento
mento
ento
nto hoteleiro
hoteleir afeto a exploração
exp
expl
turística;
v) Equipamentos sociais;
Código
ódi
ódig Fiscal do Investimento
In
In
AP
• RFAI – Regime Fiscal dee Apoio ao Investimento
Investim
Invest
Investi (artigos 22.º a 26.º do CFI)
• Investimentos relevantes:
• Ativos
os fixos inta
int
intangíveis
• co
con
constituídos
on i íd s por
p d
despesas
espesas com transferência
f ê i de d tecnologia,
l i nomeadamente
d através
é da
d aquisição
iiã
de direitos patentes, licenças, «know-how» ou conhecimentos técnicos não protegidos por
ireitos de patente
patentes
patente
ttee
• No
N caso de
d sujeitos
uujjeit passivos
i d IRC que não
de ã se enquadrem
d na categoria
t i das
d micro,
i pequenas e
médias empresas, tal como definidas na Recomendação n.º 2003/361/CE, da Comissão, de 6 de maio
de 2003,
2003 estas aplicações não podem exceder 50 % das aplicações relevantes
133
Código Fiscal do Investimento
A
se os investimentos foram dirigidos para esta atividade;
3) analisar se a região onde os investimentos se realizaram é elegível (v
(ver
(ve
vver
err artigo
ggo
o 443.
43.º do CFI)
CFI);
FI ;
FFI)
4) antecipar o cálculo provisório do benefício;
5) indagar se para os mesmos investimentos foram
am o
am obtidos ou
outros apoios (por
o por
orr exemplo,
em
m no âmbito
do Portugal 2020);
6) preparar os elementos para o dossier do benefício.
ene
EC Abílio Sousaa 247 247
Código
Có go Fiscal do
o Investimento
Investim
Investi
AP
• RFAI – Regime
me Fiscal dee Apoio ao
a Investimento (artigos 22.º a 26.º do CFI)
• Obrigações acessórias - Portaria
ortaria n.
n.º 297/2015, de 21 de Setembro
• Os sujeitos passivos devem construir um
u dossier fiscal do benefício, a incluir no processo de
occum
ocume
ocumen
documentação m, de
fiscal, onde constem, d
designadamente, os seguintes elementos:
• Descrição
crição
ção do
d investimento inicial, indicando
in
i designadamente os objetivos, áreas de intervenção e os
pais
ais
is investimentos,
principais investime co
c
bem como o respetivo enquadramento numa das tipologias previstas na
alínea
lí d)) d
do
o n.º
n.º 2 do
d artigo
igo 2.º
2 º da
d Portaria
P i acima
i referida,
f id ou seja,
j os sujeitos
j i passivos
i d
devem
identificar se o investimento em causa respeita a: a) criação de um novo estabelecimento, b)
aumento da ca
capacidade
cap
apa
pacidad
acida de um estabelecimento jjá existente,, c)) diversificação
ç da p
produção
ç de um
estabelecimento
o no q
que se refere a produtos não fabricados anteriormente nesse estabelecimento,
u
un
ou d) alteração fundamental do processo de produção global de um estabelecimento existente.
134
Código Fiscal do Investimento
DLRR
A
Regime de dedução por lucros retidos e reinvestidos
einves
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 249 249
Código
ódi
ódig Fiscal do Investimento
In
In
AP
• DLRR – Regime de dedução
ução
ção por lucros retid
retidos
ret
reti e reinvestidos (artigos 27.º a 34.º do CFI)
135
Código Fiscal do Investimento
• DLRR – Regime de dedução por lucros retidos e reinvestidos (artigos 27.º a 34.º do CFI)
• Dedução da DLRR
• Os sujeitos passivos podem deduzir à coleta do IRC, até 10 % dos lucros retidos que sejam
reinvestidos em aplicações relevantes,
relevantes no prazo de dois anos contado
contad
ontad a parti
ontado partir do final do período
pa
part
A
de tributação a que correspondam os lucros retidos
Código
Có go Fiscal do
o Investimento
Investim
Investi
AP
• DLRR – Regime
me de dedução
ção por lucros
l retidos e reinvestidos (artigos 27.º a 34.º do CFI)
• Esta reserva
eserva
serva especial
especi não pode sser utilizada para distribuição aos sócios antes do fim do quinto
exercício posterior
osterior ao da suaa cco
constituição sem prejuízo dos demais requisitos legais exigíveis
constituição,
136
Código Fiscal do Investimento
• DLRR – Regime de dedução por lucros retidos e reinvestidos (artigos 27.º a 34.º do CFI)
A
tributação de 5 milhões de euros para 7,5
tributação, 7 5 milhões de euros,
euros sendo
d igualmente
do lmen
mente alarg
men alargado o p
prazo de
reinvestimento para 3 anos (até aqui este prazo era de 2 anos).
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 253 253
Código
ódi
ódig Fiscal do Investimento
In
In
AP
Alterações
e
eraç
eraçõ ao Código Fiscal do Investimento
stime
time - DLRR até 2017:
DLRR
Reserva
lucros ((10%
%dda reserva
especial
especial)
137
Código Fiscal do Investimento
DLRR
Reserva
R (10%
10% da rese
res
reser
reserva
lucros especial
A
especial)
espe
Dedução
ção
ão à coleta
do IRC com
om
m limitee
Investimentos
nt
nto
ntos de 25% desta
3 anos
os % se micro
(50% cro ou
pequena)
pe na
EC Abílio Sousaa 255 255
Código
Có go Fiscal do
o Investimento
Investim
Investi
AP
• DLRR – Regime
me de dedução
ção por lucros
l retidos e reinvestidos (artigos 27.º a 34.º do CFI)
rificar
ificar
car se os resultados,
3) verificar re d ainaind
ainda que provisórios permitem a constituição da reserva e antecipar o
cálculo provisório
rovisório
ovisór do benefício;
benefíc
138
A preparação do encerramento de contas
A
alguns
l aspetos
t relacionados
l i d com tributações
t ib t ççõ
ões autó
autónomas
au tónomas
tó
ónomas
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 257 257
A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
TTaxas d
do IRC
139
A preparação do encerramento de contas
A
• PME (interioridade – artigo 41.º-B do EBF) = 12,5% para os primeiros
meiros
eiros 15.000 euros de matéria
mat
maté
coletável
• Não residentes = 25%
• Entidades sem fins lucrativos = 21%
• Regime de redução de taxa
• Entidades licenciadas na Zona Franca da Madeira
eira
ira = 5%
EC Abílio Sousaa 259 259
AP
140
A preparação do encerramento de contas
A
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 260 260
A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Tributações autónomass de viaturas
viatura
viatur
• 110%
100% se respe
respeitarem
espeitarem
peeitarem
itarem a veíc
veículos
veícu
c
cu com valor de aquisição inferior a € 25.000;
25 000;
• 27,5%
,5%
5%
% see respeitarem
r a veículos com valor de aquisição igual ou superior a € 25.000 e inferior a
€ 35.000;
35 000
000;
00;; e,
00 e
espeitar
espeitare
speitar a veículos com valor de aquisição igual ou superior a € 35.000
• 35% se respeitarem
141
A preparação do encerramento de contas
• Com
C a aprovação
ã da
d Reforma
R f d tributação
da t ib t ã ambiental
bi t l (Fiscalidade
(Fi lid d Verde),
V d ) conforme
f L i n.ºº 82-
Lei 82
D/2014, de 31 de dezembro, foram introduzidas significativas alterações, com entrada em vigor em
2015.
2015
A
• Por
P outro
t lado,
l d com a publicação
bli ã da d Lei
L i n.ºº 82-C/2014,
82 C/2014 dde 31 d
de d
dezembro,
ezzem
embro,
o, d
diploma
di l com
o várias
ái
alterações ao IRC, foram igualmente introduzidas importantes
ortan alterações com entrada em vigor em
2015.
2015
EC Abílio Sousaa 262 262
A prepar
preparação do encerramento
erramen de contas
errament
AP
• Tributação autónoma
utónoma dee encargos
encargo
encarg com viaturas – n.º 17 do artigo 88.º do CIRC ( a partir de 2015)
• No
N caso de
d viaturas
i t li iras
ligeiras
as de
d pass
pas
passageiros
i o híbridas
híb id plug-in,
l i as taxas
t referidas
f id nas alíneas
lí a),
) b) e c))
do n.º 3 são, respetivamente, dee 5 %, 10 % e 17,5 %, em vez de 10%, 27,5% e 35%.
• Um automóvel
utomóvel
omóvel híbr
híbrido pl
plug-in é um
u automóvel híbrido cuja bateria utilizada para alimentar o motor
elétrico po
pode
pod
oode
d ser
de err ca
ccarregada dir
diretamente por meio de uma tomada.
di tomada
142
A preparação do encerramento de contas
• Tributação autónoma de encargos com viaturas – n.º 18 do artigo 88.º do CIRC (a partir de 2015)
A
b) e c) do n.º
n º 3 são,
são respetivamente,
respetivamente de 7,5
7 5 %,
% 15 % e 27,5
27 5 %,
% em ve
vez
ezz d
de 10%,
10%
0% 27
27,5%
,55%
% e 35%.
35%
ular
• A abreviatura GNV significa gás natural veicular
Abílio Sousa
Ab
Abí 264 264
A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• IRC – artigo 88.º n.º 7 e n.º 9 - tributações
tributaçõe autónomas – as alterações do OE 2017
2016 Acréscimo
ao LT d
do IRC
2017 Acréscimo ao
LT do IRC + TA
143
A preparação do encerramento de contas
A
EC Abílio Sousa 266 266
Prejuízos Fiscais
AP
• Com
C a aprovação
ã do
d OE 2016,
2016 foi
f i novamente alterado
l d o prazo de
d reporte dos
d prejuízos
j í fiscais,
fi i sendo
d
diminuído, de 12 para 5 anos, o período de reporte dos prejuízos fiscais apurados a partir do período
de tributação de 2017 (inclusive).
(inclusive)
• Esta alteração não se aplica aos sujeitos passivos abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de
novembro (PME)
12 anos
5 anos
144
Prejuízos Fiscais
A
Prejuízos fiscais Prazo de
gerados em 2014, dedução:
2015, 2016 e 2017 12 anos
(PME)
Prejuízos
í ffiscais P
Prazo de
d
dedução:
EC
gerados a partir de
2017
Abílio Sousa
Abí
Ab
5 anos
268 268
AP
145
A preparação do encerramento de contas
A
EC Abílio Sousaa 269 269
Preparação
eparação
paração do D
Dossier Fiscal:
iscal:
scal: aspetos
asp essenciais
AP
• Objetivo e âmbito
mbito do Dossier
ossier Fiscal
Fisc
Fi
• A organização e preparação
raaçã
ação
ção do
do dossier fiscal vai muito para além da recolha e arquivo dos
elementos obrigatórios.
• A adaptação
adaptaçã
daptaç do Có
daptação Código do IRC ao SN
SNC
SSNC,
N implicou um novo e mais importante papel do dossier fiscal,
NC fiscal
tal como
o a recente reforma
mo r do IRC.
IRC
• Deixa dee se
sser
e ap
apenas
peen
p e um age
agente
ag
g
ge passivo no sentido em que consistia num mero arquivo de
passivo,
informação devidamente
dev
devi organizada, para passar a constituir também um agente ativo, na medida
em que pode “intervir
“intervir”
inte
intervir
ntervir diretamente no apuramento do lucro tributável.
tributável
niza
iza e preparar o dossier fiscal apresenta graus de complexidade e de exigência
• Na prática, organizar
muito diversos,
diversos em função da dimensão das empresas e das características da sua atividade.
atividade
146
Preparação do Dossier Fiscal: aspetos essenciais
• Quem
Q está
tá obrigado
b i d a organizar
i o dossier
d i fiscal?
fi l?
• Sujeitos passivos de IRC, com exceção das entidades estatais e para-estatais isentas
isen (artigo 130.º
isent 13 do
A
CIRC);
CIRC)
dade
ade
de organizada
• Sujeitos passivos de IRS, que possuam ou devam possuir contabilidade org ex
– excluindo os
que estejam
t j integrados
i t d no regime
i simplificado
i lifi d (artigo
( tigo 129
1129.ºº do
12 d CIRS).
CIRS)
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 271 271
• Artigo
A ti 130.º
130 º do
d CIRC - Processo
P dee do
d documentação
do t ã fiscal
fi l
érios de seleção estão previstos no art.º 1.º da Portaria n.º 107/2013, de 15 de março e
• Nota: os critérios
as respetivas lis
listas
llista
ist
is foram publicadas em anexo ao despacho n.º
n º 6999/2013 do Diretor-Geral da
Autoridade Tributária.
147
Preparação do Dossier Fiscal: aspetos essenciais
• Quem
Q é o responsável
á l pela
l organização
i ã do d dossier
d i fiscal?
fi l?
A
Administração Fiscal pede responsabilidade pela sua boa organização.
ão.
o.
• Ainda que seja o órgão de gestão das empresas que responde perante
te a Autoridade
Aut Tributária,
Tribu a
EC organização e preparação do dossier fiscal faz parte das
ass funções
funç
fun do Contabilista
bilis Certificado.
bilist
• Quando
Q d é que o dossier
d i fiscal
fi l deve
d estar
t concluído?
l íd ? E onde
d deve
d l li
localizar-se?
?
• O dossier fiscal deve estar constituído até ao termo do prazo para a entrega da declaração anual
(IES) ou seja
(IES), j 15 julho.
j lh
• Nas instalações do representante fiscal, quando o sujeito passivo é um não residente sem
estabelecimento estável.
148
Preparação do Dossier Fiscal: aspetos essenciais
• Conteúdo
C t úd mínimo
í i obrigatório
b i tó i
enu
• Os elemento (obrigatórios) que integram o dossier fiscal e que se encontram enumerados no Anexo
A
I da
d Portaria
P t i n.ºº 92-A/2011
92 A/2011 (alterada
( lt d pela
l Portaria
P t i n.ºº 94/2013,
94/2013 de
de 04
0 de
d março)
arço
rço
ço)) e eestão
tã pre
previstos
evi t e
são exigidos em diversas disposições legais dispersas pelos códigos fiscais
ais e outros
scais
cais ou diplomas.
diploma
• Conteúdo
C t úd conveniente
i t
me
ment
• É conveniente incluir no dossier fiscal elementos elativam
elativame
lativam
não obrigatórios, relativamente a todas as
situações
it õ passíveis
EC í i ded esclarecimento
l i t ou comprovação,
om ã integrando
i t d ad
documentação
me t ã que facilite
me f ilit o
“diálogo” com a AT.
Abílio Sousa
Ab
Abí 275 275
AP
149
SAF-T
A t práticos
Aspetos áti
A
EC Abílio Sousaa 276 276
A IES e a comunicação
c ção
ão do SAF-T
S à AT
AP
150
A IES e a comunicação do SAF-T à AT
A
• Não residentes com estabelecimento estável
brangidas
• (com exceção das empresas do setor financeiro e segurador, abrangidasangidas pelos anexos
anex
anexo B e C da
IES)
• Entregam o Anexo A da IES
Abílio Sousa
Ab
Abí 278
A IES e a comunicação
ção
ã do SAF-T à AT
AP
Entidades dispensadas
151
A IES e a comunicação do SAF-T à AT
A
tributação no decurso do 2º semestre de 2018).
A IES e a comunicação
c ção
ão do SAF-T
S à AT
AP
• Prazos de aplicação
plicação
licação dos proced
procedimentos
procedi
procedim
• Prazo de envio do ficheiro
iro
ro
o SSAF-TT (P
((PT) da contabilidade para a AT?
• Ainda
nd
nda
nd
da não
o de
definido oficialmente
d
• Numaa data após a aprovação das contas em Assembleia-Geral (prazo de envio ainda a confirmar)
para as sociedades
ociedade (normalmente
(normalme
(normalmen final de março) e durante um período ainda a ser definido por
Portaria.
• Empresas com
m MEP
ME ou consolidação (???).
M
152
A IES e a comunicação do SAF-T à AT
A
• Até 15 de julho do ano seguinte (ou até ao 15.
15.º dia do 7.
7.º mês seguinte
guinte
gu
uin
uinte
n ao fim
nt im
m do período)
odo)
A IES e a comunicação
ção
ã do SAF-T à AT
AP
• Procedimentos de submissão
missão do SAF-T ((PT)
• A submissão do ficheiro SAF-T
SAF T (P
(PT) eex
extraído do programa da contabilidade é efetuada através do
Portal das Finan
Finanças,
Finanç
Fina na área prevista
vist
vista
ist para tal.
• Estará ainda pr
previsto que o ficheiro SAF-T (PT) da contabilidade possa ser submetido de forma
assíncrona
naa diretamente
dir
di
d pelo programa de contabilidade, tal como acontece com a submissão do
SAF-T da faturação
turação
uração para
p
pa o Portal E-fatura).
153
A IES e a comunicação do SAF-T à AT
A
• No momento da submissão do ficheiro SAF-T, é indicado:
• O período de tributação em causa,
• o NIF da entidade e
• o Plano de Contas utilizado (SNC Base ou SNC
NC Microentidades).
M
EC Abílio Sousaa 284
A IES e a comunicação
c ção
ão do SAF-T
S à AT
AP
• Procedimentos
tos de submissão
missão d
do SAF-T (PT)
• Validação e substituição
• Após o envio do ficheiro SAF-T
AF-T
F-T da contabilidade
co a AT efetua uma validação desse ficheiro
atendendo
endendo a estrutura de dados, aas regras de movimentação das contas, saldos e respetivas
endendo
taxonomias.
no
omias.
mias.
• Se o ficheiro
ro
o for validado
v sem erros, a AT disponibiliza imediatamente um Balanço e Demonstração
de Resultadoss po
por Natureza, produzido através da submissão desse ficheiro.
• Se o ficheiro apresentar
resen erros na submissão, não tendo sido considerado como válido, a entidade
resent
deve corrigir esses
ess erros e voltar a submeter esse ficheiro SAF-T.
154
A IES e a comunicação do SAF-T à AT
A
• Proceder às respetivas correções nos registos contabilísticos do
o programa
grama de contabilidad
contabilidade;
contabilidade
abilidade
d
• Voltar a extrair novo ficheiro SAF-T (PT); e
• Efetuar nova submissão desse ficheiro no Portall das
da Finanças.
Abílio Sousa
Ab
Abí 286
A prepar
preparação
preparaç
aç do encerramento
rra
rra de contas
AP
Bom
Bo
o Trabalho!!!
“Com
m o avanço da era digital, a con
contabilidade
tab
tab
a ganha valor enquanto instrumento de gestão e de
apoio
oio
ioo à decisão
decisão,
o, mesmo
m
mesm para aas microentidades”
microentidades
Abílio Sousa
C f ê i A pr
Conferência: profissão
fi ã na era di
digital,
it l PPorto,
t 3 dde outubro
t b dde 2018
DSF formação
ç personalizada
p
155
A preparação do encerramento de contas
Sim, senhor.
Posso assegurar que o
A
balancete está
tecnicamente correto.
A prepar
preparação do encerramento
errament
rramen de contas
AP
Foi feita a
reconciliação
Sim, senhor. bancária?
Posso assegurar que
todos
os os movimentos
bancários
ba ncários foram
reconciliados
reconciliados.
156
A preparação do encerramento de contas
A
aumento de capital?
!!???!!!???
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 290 290
!!???!!!???
É melhor falar com o
seu contabilista.
157
A preparação do encerramento de contas
com sede na Rua Dr. Carlos Pires Felgueiras, n.º 173 - 3.º A , 4470-157 Maia
158
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR
159
160
AP
EC
A
161
162
QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO
Caro(a) Colega, agradecemos a sua colaboração na resposta a este questionário para continuarmos a melhorar na
qualidade das nossas Ações de Formação. (Após o preenchimento, entregar no secretariado).
ENTIDADE FORMADORA: APECA - Associação Portuguesa das Empresas de Contabilidade e Administração
AÇÃO DE FORMAÇÃO: A Preparação do Encerramento de Contas de 2018
FORMADOR: Dr. Abílio Sousa
ASSINALE CONFORME A SUA INSCRIÇÃO: Contabilistas Certificados Outras Inscrições
1. ORGANIZAÇÃO:
1.1 Secretariado
2. APRECIAÇÃO DO FORMADOR:
5. COMENTÁRIOS / SUGESTÕES
163
Apontamentos
Apontamentos
Apontamentos
Apontamentos
APECA - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS EMPRESAS DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO