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AÇÕES DE FORMAÇÃO - novembro 2018

A PREPARAÇÃO DO ENCERRAMENTO DE CONTAS

Vídeo-Projeções
Dr. Abílio Sousa
São expressamente proibidos o uso e reprodução, total ou parcial, das Vídeo-Projeções
sem autorização escrita do Autor e da APECA.
A Preparação do Encerramento de Contas
Aspetos essenciais e específicos a considerar,
por antecipação, no encerramento das contas
do período de 2018

Formador:
Dr. Abílio Sousa

Datas e locais:

27 de novembro – LISBOA, Auditório da Faculdade Medicina Dentária de Lisboa.


29 de novembro – LEIRIA, Auditório n.º 1 da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria.
30 de novembro – VILAMOURA, Hotel Crowne Plaza Vilamoura.
03 de dezembro – MAIA, Auditório do Fórum da Maia.

novembro de 2018

1
PLANO DE SESSÃO

DESIGNAÇÃO A PREPARAÇÃO DO ENCERRAMENTO DE CONTAS DE 2018


DA AÇÃO Aspetos essenciais e específicos a considerar, por antecipação, no
encerramento de contas do período de 2018

x Analisar os aspetos do Código das Sociedades Comerciais diretamente


relacionados com o processo de encerramento de contas;
OBJETIVOS x Inventariar as boas práticas de conferência de contas;
x Estudar os normativos contabilísticos e fiscais associados ao fecho de
contas
x Preparar e estudar um plano de contas e analisar os saldos esperados em
taxonomias
8h30
DURAÇÃO 8h00 - Receção e Acreditação/ 9h30 Abertura/ 10h45 - Intervalo/ 12h30 - Almoço/
14h00 - Continuação/ 15h45 - Intervalo/ 17h30 - Debate/ 18h00 – Encerramento

FORMADOR Dr. Abílio Sousa


(Economista, Consultor de Empresas e Formador)
DESTINATÁRIOS Empresas Associadas da APECA, podendo qualquer colaborador dessas
empresas frequentar a formação, nomeadamente Contabilistas Certificados e
Técnicos de Contabilidade.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ATIVIDADES DURAÇÃO


1. Introdução Exposição de
x A prestação de contas no Código das Sociedades Comerciais, conceitos,
cronologia do processo de prestação e aprovação de contas. apresentação 45m
em power
point
2. Análise de operações pré-encerramento com impacto fiscal
x Perda de metade do capital social (artigos 35.º e 523º do
Código das Sociedades Comerciais); Exposição de
conceitos,
x Suprimentos como manifestação de fortuna (artigo 89.º-A da apresentação
LGT); em power
point Análise 30m
x Obrigatoriedade de existência de contas bancárias (artigo 63.º- e resolução
C da LGT); de casos
práticos
x Lei n.º 92/2017, 22 de agosto, proibição de pagamentos e
recebimentos em numerário que envolvam montantes iguais ou
superiores a € 3.000,00.
3. Operações pré-encerramento Exposição de
x Conferência de saldos, contagem física dos inventários, boas conceitos,
práticas e preparação de documentação fiscal. apresentação 30m
em power
point
4. As operações de fecho de contas em taxonomias – cuidados a Exposição de
ter e resumo sobre algumas contas a verificar conceitos,
apresentação 30m
em power
point

2
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS (continuação) ATIVIDADES DURAÇÃO
5. Operações de encerramento: aspetos contabilísticos e fiscais
x Principais diferenças entre normativos contabilísticos
x Alterações de políticas contabilísticas, alterações de
estimativas e correção de erros
x Depreciações, amortizações, transmissões e abates de ativos
x Justo valor
x Inventários Exposição de
conceitos,
x Método da equivalência patrimonial apresentação
em power
x Perdas por imparidade em créditos e créditos incobráveis point Análise 3h
x Provisões e resolução
de casos
x Custos de empréstimos obtidos práticos
x Subsídios
x Benefícios Fiscais: análise, verificação e preparação dos
elementos do dossier dos benefícios
x As taxas do IRC a aplicar no período de 2018 e alguns aspetos
relacionados com tributações autónomas
x A dedução de prejuízos fiscais no período de 2018.
6. Preparação do Dossier Fiscal: aspetos essenciais, conteúdo Exposição de
mínimo obrigatório e conteúdo conveniente. conceitos,
apresentação 15m
em power
point
7. Comunicação do SAFT da contabilidade – aspetos práticos Exposição de
(Decreto-Lei n.º 87/2018, de 31 de outubro). conceitos,
apresentação 30m
em power
point

MÉTODOS E TÉCNICAS Método expositivo, debate, método interrogativo, método demonstrativo


PEDAGÓGICAS
RECURSOS TÉCNICO- Quadro branco, esferográficas, manuais e legislação
PEDAGÓGICOS

Avaliação decorre no final da formação através do preenchimento de


AVALIAÇÃO questionários de avaliação do desempenho do formador e condições do
processo formativo

3
4
VÍDEO - PROJEÇÕES

5
A Preparação do Encerramento de Contas
Aspetos essenciais e específicos a considerar
considerar,
por antecipação, no encerramento das contas
do período de 2018

Abílio Sousa
novembro
b 2018

6
A preparação do encerramento de contas

Programa:

1 Introdução: a prestação de contas no Código das Sociedades Comerciais,


1. Comerciais cronologia do processo
de prestação e aprovação de contas.

A
2 Análise de operações pré-encerramento
2. pré encerramento com impacto fi
fiscal:
fisc
isc
scca
c

• Perda de metade do capital social (artigos 35.º e 523º do


o Código
Códig das Sociedades
Socieda Comerciais);

• Suprimentos
S i t como manifestação
if t ã de d fortuna
forrtuna
tuna (artigo
( ti 89.º-A
89 º A d
daa LGT);
LGT)

• Obrigatoriedade de existência dee contas


co º-C da LGT);
bancárias (artigo 63.º-C L

• Lei n.º 92/2017, 22 de agosto,


to,
o, proibição de pagamentos
pagamento e recebimentos
reecc
rec em numerário que
EC envolvam montantes iguais ou
u superiores
sup a € 3.000,00.

Abílio Sousa
Ab 2 2

A preparação
p do
do encerramento de contas
AP

Programa:

3 Operações pré-encerramento:
3. pré encerramento:
rramento
rament
ament conferência de saldos,
saldos contagem física dos inventários,
inventários boas práticas e
preparação de documentação
prep
prepa me
men fiscal.

44. As opera
operações
era
rações
ra
ações de fech
fecho
h de contas em taxonomias – cuidados a ter e contas a verificar
ho

5.O
Operações
Ope
pe õ de d encerramento:
t aspetos
t contabilísticos
t bilí ti e fiscais:
fi i

5.11 Principais
Princi
Princip
n diferenças entre normativos contabilísticos;

5.2 Alterações
Al de políticas contabilísticas, alterações de estimativas e correção de erros;

Abílio Sousa 3 3

7
A preparação do encerramento de contas

Programa:

5 . Operações
O õ ded encerramento:
t aspetos
t contabilísticos
t bilí ti e fiscais
fi i (cont):
( t)

5.3 Depreciações, amortizações, transmissões e abates de ativos;

5.4 Justo valor;

A
5.5 Inventários;

5.6 Método da equivalência patrimonial;


EC Abílio Sousaa 4 4

A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP

Programa:
5. Operações
p ç de encerramento:
mento: asp
as
aspetos
p contabilísticos e fiscais
5.7 Perdas por imparidade em
m créditos e créditos incobráveis;
5.88 Subsídios;
Subs
Subsíd
5.9 Provisões;
Provisões;
5.10 Custos
ustos empréstimos
tos de emp
em p mos
os o
obtidos;
ob
5.11 Benefícios
fícios
io FFiscais: análise, verificação e preparação dos elementos do dossier dos benefícios;
5.12 As taxass do IRC a aplicar no período de 2018 e alguns aspetos relacionados com tributações
autónomas;
al da dedução de prejuízos.
5.13 Regime fiscal

Abílio Sousa 5 5

8
A preparação do encerramento de contas

Programa:

6 Preparação do Dossier Fiscal: aspetos essenciais,


6. essenciais conteúdo mínimo obrigatório e conteúdo
conveniente.

A
7 Comunicação do SAFT da contabilidade – aspetos práticos (Decreto-Lei
7. (Decreto
ecr
ec
ccre
reto Leii n
re n.º
.ºº 887/2018,
87/2018 dee 31 de
outubro).

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 6 6
AP

9
A preparação do encerramento de contas

1. Introdução:

a prestação de contas no Código das Sociedades


ciedades
ciedades Comerciais,
cied
cieda Comerciais

A
cronologia do processo de prestação e aprovação
ovação de
rovação d contas
conta
c
EC Abílio Sousaa 7 7

A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP

• A prestação de conta
contas

• A prestação de contas é o m
meio
o pe
pelo qual uma entidade apresenta aos seus detentores de capital e
p
a terceiros a atividade desenvolvida
olvida e os resultados obtidos durante o período de relato, bem como
a posição
p ffinanceira no final dessee período, apresentando ainda os valores obtidos no período
fi
anterior.
rior.
rio
or.

• A obrigação
o de aapresentar contas decorre:

• do Código Comerci
Comercial (artigos 18.º
Comerc
Comercia 18 º e 62.º),
62 º)

• do Código dass So
SSociedades Comerciais (artigo 65.º)

Abílio Sousa 8 8

10
A preparação do encerramento de contas

• A prestação de contas: artigo 65.º do Código das Sociedades Comerciais

• Os membros da administração devem elaborar e submeter aos órgãos competentes da sociedade o


relatório de gestão, as contas do exercício e demais documentos
ntos
tos de prestação
prestaç
prestaçã de contas previstos

A
na lei,
lei relativos a cada exercício anual.
anual

• doss por todos os membros


O relatório de gestão e as contas do exercício devem ser assinados m
mem
me da
administração.
administração

deeve ser justificada no documento


• A recusa de assinatura por qualquer deles deve umento
mento a que respeita e
explicada pelo próprio perante o órgão competente
pete
pet
et para a aprovação,
aprovação ai
aainda que
que
u já tenha cessado as
EC
suas funções.

Abílio Sousa
Ab
Abí 9 9

A preparação
preparaççã
prepar ç do encerramento
rrraa
rra de contas
AP

• A prestação de contas

• A IES
IES, a entregar
t até
té 15 d
de jjulho
lh
lho por transmissão
t i ã eletrónica
l t ó i de
d dados
d d (artigo
( ti 121.º
121 º do
d CIRC),
CIRC) não
ã
substitui a elaboração
elabor
elabora relatório
do relató rio de gestão e das contas das entidades, de elaboração obrigatória,
devendo
veeend
en nd
d pelo
elo
l con
contrário
on
ntrário
trá refleti
refletir
irr o conteúdo destes documentos.
documentos

Abílio Sousa 10 10

11
A preparação do encerramento de contas

• A prestação de contas
• Sobre esta matéria é importante salientar a FAQ 19 emitida pela Comissão de Normalização
Contabilística, a qual transcrevemos de seguida:
• “Importa
p ter em atenção
ç qque não se deve confundir
f o cumprimento
u prim
umpr
ump
um das obrigações
g ç para
p
finalidades tributárias e outras com o das obrigações de índole
ndole
ole co
contabilística para efeitos
efei
efe
ei

A
societários. Normalmente, o cumprimento das obrigações em matériaa de normalização
normaliz contabilística
contab
contabi
para fins societários deve preceder o cumprimento das obrigações para
araa finalidades
fin tributárias
trib
tribu e
outras. Acresce que a quantidade e detalhe das informações
rmaçõe exigidas para
ormações ra essas
e duas finalidades,
não são justapostas. Assim, a CNC entende
d que os
o ddocumentos que constituam
uam
am o ddossier
o f lea
fiscal
declaração da IES não substituem os documentos
mentos exigidos pelo art.º 11.ºº do
d Decreto-Lei n.º
EC 158/2009 de 13 de Julho.
158/2009, Julho ”

Abílio Sousaa 11 11

Alterações
erações
ações aos normativos
no contabilísticos
contab em 2016
AP

• O Decreto-Lei
Lei
ei n.º 98
98/2015,
98/2015
015,, pro
015 pr
procedeu à transposição da Diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento
Europeu e do Conselho,
Conselho de
d 26 de
d junho de 2013,
2013 relativa às demonstrações financeiras anuais,
anuais às
demonstrações financeiras consolidadas
nsolidadas
solidadas e aos relatórios conexos de certas formas de empresas.

• A di
diiretiva transp
diretiva transposta teve como principais
ttrans
tr inc
nc
nci objetivos:

• a redução
edução de eencargos admin
administrativos das pequenas e médias empresas e a simplificação de
procedimentos
proce
edimentos
dimentos
dimento
iment
ment s de relato
o fi
financeiro
ffinanceiro,
in
i

ão d
• a redução da informação nas notas anexas às demonstrações financeiras e

• a dispensa
di daa prep
d preparação
ã de
d demonstrações
d t õ financeiras
fi i consolidadas
lid d para grupos de
d pequenas
empresas.

Abílio Sousa 12 12

12
Alterações aos normativos contabilísticos em 2016

• Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de junho

• Este
E t diploma
di l produziu
d i efeitos
f it desde
d d 1 de
d janeiro
j i de d 2016 e em traços
t gerais
i procedeu
d àsà seguintes
i t
alterações:

A
• Redefinição do conceito de microentidades;
microentidades

NC;
C;
• Integração do normativo contabilístico das microentidades no SNC;

• Dispensa de elaboração de algumas demonstrações


rações
ações fin
fi
financeiras dass mi
mic
microentidades;

taaçã de inventário permanente.


taçã
tação
• Revisão da obrigatoriedade de implementação nte
te.
te
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 13 13

Alterações
terações aos
ao normativos contabilísticos
co
co em 2016
AP
• Aplicação dos limites para
ara as categorias de
d entidades

Abílio Sousa 14 14

13
Alterações aos normativos contabilísticos em 2016

• Demonstrações financeiras

• As
A entidades
tid d sujeitas
j it ao SNC integral
i t l são
ã obrigadas
b i d a apresentar
t as seguintes
i t demonstrações
d t õ
financeiras:

• a) Balanço;
Balanço

A
• b) Demonstração dos resultados por naturezas;

• c)) Demonstração das alterações no capital próprio;

• d) Demonstração dos fluxos de caixa;

• e) Anexo.

emonstração
monstração dos resultados por
• Adicionalmente, pode ser apresentada uma demonstração p funções.
un
un
EC Abílio Sousaa 15 15

Alterações
erações
ações aos normativos
no contabilísticos
contab em 2016
AP

• Demonstrações
ões financeiras
finan ras

• As
A Pequenas
P entidades
tid d que a aadotam
d t a NCRF-PE
NCRF PE são
ã obrigadas
b i d a apresentar
t as seguintes
i t
demonstrações financeiras:

• aa) Balan
Balaanço em
Balanço e modelo reduzido;
redu ido
o;

emonstração dos resultados


• b) Demonstração resultado
resultad por naturezas, em modelo reduzido;

• c)) Anexo,
exo,
o, modelo
mod reduzido
reduzido.

nte, pode ser apresentada uma demonstração dos resultados por funções, também em
• Adicionalmente,
modelo
d l reduzido.
d do o.

Abílio Sousa 16 16

14
Alterações aos normativos contabilísticos em 2016

• Demonstrações financeiras

• As
A Micorentidades
Mi tid d que a adotam
d t a NCRF-ME
NCRF ME são
ã obrigadas
bi d a apresentar
t as seguintes
i t
demonstrações financeiras:

A
• a) Balanço em modelo ME;
ME

• b) Demonstração dos resultados por naturezas, em modelo ME.

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 17 17

Alterações
terações aos
ao normativos contabilísticos
co
co em 2016
AP
• Demonstrações financeiras
eiras
iras

• As
A microentidades
i tid d estão
tã di
dispensadas
pensad
pensa
ensadd de
d apresentar
t o Anexo,
A d d que, quando
desde d aplicável,
li á l
procedam à divulg
divulgação das seguintes
divul nt informações no final do balanço:
seguint

• a) Montante
ntante
tante
ante total
t dos com
compromissos financeiros, garantias ou ativos e passivos contingentes que
não estejam
am
m incluídos no balanço e uma indicação da natureza e forma das garantias reais que
tenham sido prestad
prestadas e, separadamente, compromissos existentes em matéria de pensões, bem
como compromissos
mis
miss
mis
i face a empresas coligadas ou associadas;

Abílio Sousa 18 18

15
Alterações aos normativos contabilísticos em 2016

• Demonstrações financeiras

• As
A microentidades
i tid d estão
tã igualmente
i l t dispensadas
di d ded apresentar
t o Anexo,
A d d que, quando
desde d
aplicável, procedam à divulgação das seguintes informações no final do balanço:

A
• b) Montante dos adiantamentos e dos créditos concedidos aos
os membros dos órgãos de
administração,
d i i t ã de d direção
di ã ou de
d supervisão,
i ã com indicação
i di ã dasd taxas
taxxas
as de
de jjuro,
u d condições
das co di õ
principais e dos montantes eventualmente reembolsados,
lsado amortizadoss ou objeto de renúncia,
olsado
assim como os compromissos assumidos em seu nom
nome a título
no ítulo
t l de garantiass de
d qualquer
uaa
ual natureza
natureza,
com indicação do montante global para cada categoria;
ate
ateg
EC Abílio Sousaa 19 19

Alterações
erações
ações aos normativos
no contabilísticos
contab em 2016
AP

• Demonstrações
ões financeiras
finan ras

• As
A microentidades
i tid d estão
tão iigualm
igualmente
g lme t dispensadas
dis d ded apresentar
t o Anexo,
A d d que, quando
desde d
aplicável, procedam à divulgação
o das seguintes
ão seg
segu informações no final do balanço:

• c) As
A informações
infor
form
rmações referidas na alínea
ea d) do n.º
ea n º 5 do artigo 66.º
66 º do Código das Sociedades Comerciais
(relatório
ório
io de gestão),
gestão quando aplicável.
aplic

• Neste do
domínio
ommín
m
míínio é importante
ín im
mportante ssa
salientar que o Decreto-Lei
Decreto Lei n.º
n º 98/2015 alterou também o artigo 66.º
66 º
do Código das
as Sociedades
S Comerciais, passando este a prever a dispensa da obrigação de elaborar o
relatório de gestã
gestão
est pa
estã para as microentidades,
p microentidades desde que estas procedam à divulgação,
divulgação quando
aplicável, no final
all do
d balanço, das informações mencionadas na alínea d) do n.º 5 deste mesmo
g
artigo.

Abílio Sousa 20 20

16
Alterações aos normativos contabilísticos em 2016

• Demonstrações financeiras - Microentidades – Modelo ME

• Passou
P a fazer
f parte
t do
d balanço
b l a seguinte
i t informação:
i f ã

A
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 21 21

A preparação
preparaççã
prepar ç do encerramento
rrraa
rra de contas
AP
• A prestação de contas:: documentos
documen que compõem a prestação de contas

• Ass entidades do setor não luc


lucrativo
ucrativo
crativo
rativo que a adotam a NCRF-ESNL
NCRF ESNL são obrigadas a apresentar as
seguintes demon
demonstrações
dem
demo financeiras:
eira
eir
ir

• Balanço
aanç
an
nço
nç no mode
ço modelo
deeelo
o EESNL;

• Demonstração
nstração
stração
tração dos resultado
resultad
resultados por naturezas ou por funções, modelo ESNL;

• Demonstração
D t aç
açãão das
d alterações
lt õ nos fundos
f d patrimoniais
ti i i (por
( opção
ã ou por exigência
i ê i ded entidades
tid d
públicas financiadoras);
nciador
nciadora

• Anexo
A no modelo
delo ESNL.
ESNL

Abílio Sousa 22 22

17
A preparação do encerramento de contas

• A prestação de contas

• Quem
Q estáá obrigado
b i d à NCRF-ESNL?
NCRF ESNL?

• Entidades que prossigam a título principal uma atividade sem fins lucrativos e que não possam
di t ib i aos seus membros
distribuir b ou contribuintes
t ib i t qualquer
l ganho
ho econó
económico
económic
econ ómico ou financeiro
fi i direto,
di t

A
designadamente associações, fundações e pessoas coletivas públicas
ass de tipo associativo.
associa
assoc

• Não
Nã se incluem
i l aquii as cooperativas
ti (
(com exceção
ã das
d cooperativas
tiivvas
as de
de ssolidariedade
lid i daad
de social
i l
EC equiparadas a IPSS) nem as entidades que apliquem ass normas
norm internacionais
nor nais de contabilidade.

Abílio Sousaa 23 23

A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP

• Entidades do
o setor não lucrativo
ucrativ – dispensa de aplicação da NCRF-ESNL

• Ficam
Fi t bé dispensadas
também di d
das
as do
d SN
SSNC as eentidades
tid d dod setor
t não
ã lucrativo
l ti cujo
j volume
l d negócios
de ó i
líquido não exceda € 150.000,000 em nenh
nenhum
nen dos dois períodos anteriores, salvo quando integrem o
perímetro
erímetro
rímetro de
d con
consolidação de uma een
co entidade
n que apresente demonstrações financeiras consolidadas
ou estejam
stejam
tejam
ejam obrigadas
obrigada à apresentação
apresentaç
apresenta de qualquer das demonstrações financeiras exigidas pelo SNC,
por disposição
po
osiç
o
os
siçç legal
ega
eeg
gaal ou estatutária
tutá
tut
utá ou por exigência das entidades públicas financiadoras.
u
ut

• Em nossa opinião,
opiniã
piniã
in o conceito de volume de negócios para estas entidades, deve ser entendido como
o valor dos rendimentos
ndimento
dimento obtidos em resultado da exploração de uma atividade de caráter comercial,
industrial ou agrícola,
ícola
ícola,
cola exercida a título acessório.

Abílio Sousa 24 24

18
A preparação do encerramento de contas

• A prestação de contas

• As
A entidades
tid d dod setor
t não
ã lucrativo
l ti que beneficiem
b fi i d dispensa
da di d aplicação
de li ã da d NCRF-ESNL,
NCRF ESNL
apresentam as contas em regime de caixa, e devem divulgar a seguinte inform
informa
informação:

A
• Pagamentos
P t e recebimentos;
bi t

• Património fixo;

• Direitos e compromissos futuros.

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 25 25

A preparação
preparaççã
prepar ç do encerramento
rrraa
rra de contas
AP

• A prestação de contas

• Registo
R i t das
d contas
t (artigo
( ti 70.º
70 º C
CSC)
CSC

• As sociedades devem disponibilizar


disponibililiz
disponibi liz
iz na sua sede e no site na internet, quando exista, cópia dos
seguintes
uiint
nte documentos:
d mementos:
enttos:
en

rio
io de gestão;
• Relatório ges
ge

• Relatório sobre
obr a estrutura e as práticas de governo societário;

egal da
• Certificação legal das contas;

• Parecer do órgão
ggãão
ã de fiscalização, quando exista.

Abílio Sousa 26 26

19
A preparação do encerramento de contas

• A prestação de contas - Registo das contas (artigo 70.º CSC)

• Atualmente,
At l t o registo
i t comercial
i l (depósito)
(d ó it ) das
d contas
t consubstancia-se
bt i na entrega
t d Informação
da I f ã
Empresarial Simplificada (IES) e respetivo pagamento do depósito.

A
• O prazo para o depósito das contas é o 15.º diaa do 7.º mês posterior à dataa do ter
termo do período
económico, ou seja, a data limite da entrega daa IES.
IE
EC Abílio Sousaa 27 27

A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP

• A prestação de contas - Carácter


Carácte público do registo (artigo 73.º CRC)

• Para
P além
lé do
d tratamento d
daa inform
iinformação
f rma ã para
p efeitos
pa f i estatísticos,
í i cujo
j resultado
l d pode
d ser consultado
l d
no Portal Estatístico de Informação
mação Empresarial
Em do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), o
registo
gisto
gis
isto e depósito
depós têm um caráterr p
d
de
depósit público podendo,
público,
pú podendo qualquer pessoa,
pessoa pedir certidões dos atos de
registo
to
o e dos documentos
docu arquiv
arquivados, bem como obter informações verbais ou escritas sobre o
conteúdo
do
o de
d unss e o
outros.

Abílio Sousa 28 28

20
A preparação do encerramento de contas

• Incumprimento do registo das contas (Decreto-Lei n.º 250/2012, de 23 de novembro)

• O incumprimento
i i t da
d obrigação
b i ã de d registar
i t a prestação
t ã ded contas
t obsta
b t ao registo
i t de
d outros
t factos
f t
sobre a entidade, excetuando-se: o registo de designação e cessação de funções,
fu por qualquer

A
causa que não seja o decurso do tempo,
tempo dos membros dos ó
órgãos
órg
rgãos
gã soci
sociais;
ociais
ciais
ais;; o registo d
de atos
emanados de autoridade administrativa; o registo das ações,
s, decisões,
decisõ procedimentos
procedim
d e
providências cautelares p
p previstas no artigo
g 9.º do
o Código
C g do Registo
Có g too Comercial;
Co
C ; e o registo
g de
arresto, arrolamento e penhora de quotas ou direitos
ireitos sobre elas.
ireitos e

g
• A falta de registo da p
prestação
ç de contas p
pela
ela
la sociedade durante dois anos con
cconsecutivos,
on , é motivo
EC
para instauração oficiosa pelo conservador do procedimento administrativo

Abílio Sousa
Ab
Abí
ra de dissolução.

29 29

A preparação
preparaççã
prepar ç do encerramento
rrraa
rra de contas
AP

• A prestação de contas: Relatório de Gest


Ges
Gestão (artigo 66.º do Código das Sociedades Comerciais)

• O relatório
l ó i dad gestão
ã deve
d conter,
onter, pelo
l menos, uma exposição
i ã fiel
fi l e clara
l d evolução
da l ã dos
d
negócios, do desempenho
dese ed posição da sociedade, bem como uma descrição dos principais
daa p
riscos
co
os e incertezas
o erteza
rteza
tezas
eza
zaass co
com que a m
mesma se defronta.
defronta

dida
da do necessário à compreensão da evolução dos negócios, do desempenho ou da posição
• Na medida
da sociedade,
sociedade
dad
dade
ad o relatório deve abranger tanto os aspetos financeiros como,
ade como quando adequado,
adequado
referências de dese
desempenho não financeiras relevantes para as atividades específicas da sociedade,
desem
incluindo informações
m
ma sobre questões ambientais e questões relativas aos trabalhadores.

Abílio Sousa 30 30

21
Alterações aos normativos contabilísticos em 2016

• Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de junho

• Alterações
Alt õ ao Código
Códi das
d Sociedades
S i d d Comerciais
C i i – artigo
ti 66.º
66 º

• Ficam dispensadas da obrigação de elaborar o relatório de gestão


estão as microentidades,
est microe
micro tal como

A
definidas no n.º 1 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 133 de julho, alterado
alt pela Lei
Le n.º
20/2010 de
20/2010, d 23 de
d agosto,
t pelo
l Decreto-Lei
D t L i n.ºº 36-A/2011,
36 A/2011
2011 dde 9 d
de março, e pelas
l LLeis
eeis
is n.ºº 66-
66
B/2012, de 31 de dezembro, e 83-C/2013, de 31 de dezem
ddezembro, desde que
deze procedam à divulgação,
ue p
pr
quando aplicável,
aplicável no final do balanço,
balanço das informações
orrmaçõ
orma
rm
rmaç
maç mencionadas na alín
men alínea
al
alí
líí d) do n.º
d n º 5 do
presente artigo, as quais já identificámos.
EC Abílio Sousaa 31 31

Alterações
erações
ações aos normativos
no contabilísticos
contab em 2016
AP

• Decreto-Lei n.º 98/2015,


5, de 2 de
d junho

• Alterações
Alt õ ao Código
Códi das
d s SSocieda
Sociedades
o i dad Comerciais
C m i i – artigo
ti 451.º
451 º

• O revisor oficial de contas deve emitir:


em

• Um
m parecer em que se indique se
se o relatório de gestão é ou não concordante com as contas do
exercício,
o, se o relatório
ício,
cio, relat de gestão
gestã foi elaborado de acordo com os requisitos legais aplicáveis e se,
tendo em
m conta
c o conhecimento
me e a apreciação da empresa,
empresa identificou incorreções materiais no
relatório dee ges
gestão, dando indicações quanto à natureza das mesmas;

• Nova redação da alínea


alínee e) do n.º
n º 3 deste artigo

• A redação anterior
ior
or dizia apenas: “Um parecer em que se indique se o relatório de gestão é ou não
concordante com as contas do exercício
exercício”

Abílio Sousa 32 32

22
A preparação do encerramento de contas

• A prestação de contas: Relatório de Gestão (artigo 66.º do Código das Sociedades Comerciais) -
principais problemas detetados nos relatórios de gestão

• Falta de indicação da existência de sucursais;

A
• Falta
F lt de
d informação
i f ã sobre
b objetivos
bj ti e políticas
líti de d gestão
tã de
d riscos
i financeiros
fi
ffin
n
na i os ((risco
risco de
d crédit
crédito,
édit
itt risco
i
de mercado, risco de liquidez, etc.)

• Falta de informação sobre autorizações concedidas


daas a negócios entre
das trrre a sociedade e os seus
administradores (artigo 397.º CSC)

• Falta de informação sobre os principais Rendimentos


EC dim
im e Gastos;

• Falta de informação sobre a perda de mais dee metade do capital (artigo 35.º
3 CSC)

• Falta
l ded informação
f sobre
b a posição financeira
f a da
d so
sociedade,
soc d d o seu desempenho
desem
esee h e fluxos
fl d caixa.
de
Abílio Sousa
Ab
Abí 33 33

A preparação
preparaççã
prepar ç do encerramento
rrraa
rra de contas
AP

• A prestação de contas: Praz


Prazo

• O relatório
l ó i ded gestão,
ã as contas
ass do
d exercício
e í i e demais
d i documentos
d d prestação
de ã de
d contas devem
d
ser
er apresentados ao competente
a órgão com
comppe
pet e por este apreciados, salvo casos particulares previstos na
lei no
lei, no p
prazo de
de tr
três
ês m
meses a cco
contar da data do encerramento de cada exercício anual,
anual ou no prazo
de cinco
co
o mese
meses a contar da
d mesma data quando se trate de sociedades que devam apresentar
contas consolidadas
nso
nsol
so ou que apliquem o método da equivalência patrimonial.

Abílio Sousa 34 34

23
A preparação do encerramento de contas

• A prestação de contas

• Falta de apresentação das contas e de deliberação sobre elas (artigo 67.º


67 º CSC)

• Se o relatório de gestão, as contas do exercício e os demais documentos de prestação de contas não


forem apresentados nos dois meses seguintes ao termo do prazo
razo
ra
aazo referid
referido pode qualquer sócio
rreferido,
refer
re
ref
referi

A
requerer ao tribunal que se proceda a inquérito.

• O juiz,
juiz ouvidos os gerentes ou administradores e considerando
rando procede
procedentes
ent
eente
en
ntte
ttes ass rra
razões
aazzzões invocad
invocadas
cad por
cca
estes para a falta de apresentação das contas, fixa um
m prazo
pr
pra adequado, segundo
segu
segun
g as circunstâncias,
para que eles as apresentem, nomeando, no caso
cas
ca
a contrá
contrário,
ontrá um gerente
ent
ente
ntee ou
u administrador
exclusivamente encarregado de, no prazo quee lhe
l for fixado, elaborar o relatório
lh latóri
atór de gestão, as
contas do exercício e os demais documentos dee prestação de contas previstos
previst na lei
EC Abílio Sousaa 35 35

A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP

• A prestação de contas

• Recusa
R d aprovação
de ã das
d contas
cont ((a
(artigo
a ti 68.º
ar 688 º CSC)
• Não sendo aprovada a propostasta
ta dos me
membros da administração relativa à aprovação das contas,
deve
evve a assembleia geral deliberarr mo
eve motivadamente que se proceda à elaboração total de novas
contas
ntas
tas ou à reforma, em
e pontos concretos,
coonc
nc das apresentadas.
• Nota:: o facto das contas não sserem aprovadas não obsta à obrigatoriedade de entrega e
cumprimento
ento dos prazos
mento p das
d declarações
dec fiscais (modelo 22 e IES)
• Ver Q.08 doo Anexo
Anex
Ane A da IES

Abílio Sousa 36 36

24
A preparação do encerramento de contas

• Prova da aprovação das contas – Atas (artigo 63.º do CSC)

• As
A deliberações
d lib õ dos
d sócios
ó i sóó podem
d ser provadas
d pelas
l atas
t das
d assembleias
bl i ou, quando
d sejam
j
admitidas deliberações por escrito, pelos documentos donde elas
las constem.

A
• Ver
V novamente
t o Q.08
Q 08 do
d Anexo
A A da
d IES

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 37 37

A preparação
preparaççã
prepar ç do encerramento
rrraa
rra de contas
AP
• Atas – conteúdo (artigo
o 63.º do CSC)
CS
C

• A ata deve conter,


conter pelo menos:

a) A identificação da sociedade,
sociedadee, o lugar, o dia e a hora da reunião;
sociedad

b) O n
nome do
do p
presidente
presid
presi dente e, se
s os houver,
h d secretários;
dos á

c) Oss nomes
ome dos sócios ppresentes ou representados e o valor nominal das partes sociais, quotas
ou ações
çõ
ões
õ es de
d cada
d um, salvo
l nos casos em que a lei
l mande
d organizar lista
l d presenças, que
de
deve serr anexad
anexada à ata;

d) A ordem
d d do
o dia
di constante da
d convocatória,
ó i salvo
l quando
d esta seja
j anexada
d à ata;

Abílio Sousa 38 38

25
A preparação do encerramento de contas

• Atas – conteúdo (artigo 63.º do CSC)

• A ata deve conter,


conter pelo menos:

e) Referência aos documentos e relatórios submetidos à assembleia;

f) O teor das
d deliberações
d lib õ tomadas;
d

A
g) Os resultados das votações;

h) O sentido das declarações dos sócios, se estes o requererem.


EC Abílio Sousaa 39 39

A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP

• Atas (artigo 63.º do CSC)


C C)

• No
N caso das
d sociedades
i d d por
or quotas,
quotas
tas,
as a ata
t deve
d ser assinada
i d por todos
t d os sócios
ó i que participaram
ti i na
assembleia.

• Caso
C so algum
l m só
ssóc
sócio
ócio se recuse a fazê-lo,
f ê lo,
o deve
d a sociedade
i d d notificá-lo
tifi á l judicialmente,
j di i l t para no prazo de
d 8
dias proceder
roceder
oceder a tal assinatura.
a Caso
Cas o sócio faltoso não assine a ata, esta tem força probatória se for
assinada pe
pela
p el ma
maioria
aaio
io
o dos sócios.
sócios
ócio
óc
óci
ci Pode no entanto,
entanto um sócio que não assine a ata invocar em juízo a
sua falsidade.
dee.

• Nenhum sócio é obriga


obrigado
obrig
g a assinar atas que não estejam inscritas no respetivo livro ou nas folhas
soltas, devidamente
nte numeradas e rubricadas.

Abílio Sousa 40 40

26
A preparação do encerramento de contas

• Aprovação de contas – aspetos formais das Assembleias Gerais

• A convocação das assembleias gerais compete a qualquer dos gerentes e deve ser feita por meio de
carta registada, expedida com a antecedência mínima de quinze
uinze dias, a não
n ser que a lei ou o

A
contrato de sociedade exijam outras formalidades ou estabeleçam
mpprazo mais
mai
aiss longo (n.
(n.ºº 3 do
d artigo
248.º do CSC).

• Contudo, os sócios podem reunir


reunir-se
se em assembleia gera
geral, sem observância
ge
ger ncia
cia
i de formalidades prévias,
desde que todos estejam presentes e todos manifestem
an
anifestem
nifestem a vontade
vo de quee a assembleia
assem
a se constitua
e delibere sobre determinado assunto (n.º 1 do
d artigo 54.º do CSC).
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 41 41

A preparação
preparaççã
prepar ç do encerramento
rrraa
rra de contas
AP
• Aprovação de contas – sociedade
sociedades por quotas
q

• É desnecessária outra forma dee aprec


apreciação
c
ci ou deliberação quando todos os sócios sejam gerentes e
todos eles assine
assin
assinem, sem reservas,
as, o relatório de gestão, as contas e a proposta sobre aplicação de
lucros
ros
ro
oss e tratamento
o ratamen
atamen
tamento
en
nto de perdas
n d s ( n.
n.º 2 do artigo 263.
263.º do Código das Sociedades Comerciais).

• Contudo,
do,
o, nas sociedades
s su
suj
sujeitas a revisão legal nos termos do n.º 2 do artigo 262.º, os documentos
de prestação
ação
ção
ã de contas e o relatório de gestão devem ser submetidos a deliberação dos sócios,
acompanhados
dos de certificação
c
ce legal das contas e do relatório do revisor oficial de contas.

• Ao exame dass ccontas pelo conselho fiscal e respetivo relatório aplica


aplica-se
se o disposto para as
sociedades anónimas.

Abílio Sousa 42 42

27
A preparação do encerramento de contas

• Aprovação de contas – aspetos formais das Assembleias Gerais

• Nas sociedades anónimas (art.º


(art º 377.º
377 º e 376.º
376 º n.º
n º 2 do CSC),
CSC) as assembleias gerais são normalmente
convocadas pelo presidente da mesa (no caso da assembleia geral anual, a pedido do conselho de
administração), devendo a convocatória ser publicada (portal do Ministé
Ministério da Justiça).
Minis
Ministér
Minist

A
• O contrato de sociedade pode exigir outras formas de comunicação
o aos
aos acionistas.
acionista

• Se as ações forem nominativas a convocatória pode ser


er efetuada po
por
porr carta
cartas
taaass registada
registadas
as ou,
as ou em
relação aos acionistas que comuniquem previamentee o seu
s consentimento,
nto,
to por
p correio eletrónico
com recibo de leitura.

• Nota: em 2018 todas as ações são, obrigatoriamente,


me
men nominativas
EC Abílio Sousaa 43 43

A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP

• Aprovação dee contas – Reserva Legal


L

• É obrigatória a constit
constituição
ição
ção
ão de um
uma
uma
m reser
reserva
va legal (artigo 218
218.ºº do CSC)

• Uma percentagem não inferior à 20.ª pa


par
parte dos lucros da sociedade é destinada à constituição da
reserva
serva
se
eerva legal
le
lega
leg
egal ee,, se
ssendo caso disso,
disso à sua
su
su reintegração
reintegração, até que aquela represente a 5.ª
5 ª parte do
capital CSC).
al social (artigo 295.º do CSC)
CSC

• No contrato
rato
ato
ato de ssoc
sociedade
so
oc pod
podem
pode
od fixar
fixar-se
se percentagem e montante mínimo mais elevados para a
reserva legal.
al.l.

• O limite mínimo
o de reserva
res
rese
es legal nunca será inferior a € 2.500,00.
2 500 00

Abílio Sousa 44 44

28
A preparação do encerramento de contas

• Aprovação de contas – Reserva Legal

• A Reserva Legal só pode ser utilizada (artigo 296.º


296 º do CSC):

• a) Para cobrir a parte do prejuízo acusado no balanço do exercício


rcício que não possa
po
pos
poss ser coberto pela

A
utilização de outras reservas;

• b) Para cobrir a parte dos prejuízos transitados do exercício anterior que


ue não possa ser coberto
co pelo
lucro do exercício nem pela utilização de outras reservas;
rvas;;
rva
rvas

• c) Para incorporação no capital.

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 45 45

A preparação
preparaççã
prepar ç do encerramento
rrraa
rra de contas
AP

• Aprovação de contas – Reserva Legal


Le

• Sã equivalentes
São i l t à Reserva
R LLegal
egall e consequentemente
ega t t sujeitas
j it ao mesmo regime
i d t as
desta,
reservas artigo
eservas previstas no n.º 2 do ar tig 295.º do CSC , que, em síntese, são:

• os prémios
prrrém
émi de
d em
emissão
missão
miss
ssãão de
d açõ
ações,
õe

rvas
as de reavaliações monetárias que forem consentidas por lei, na medida em que não forem
• as reservas
necessários
os pa
os para cobrir prejuízos
p prej í os já acusados
ac sados no balanço e

• as importâncias
ias
as corr
correspondentes a doações.

Abílio Sousa 46 46

29
A preparação do encerramento de contas

• Aprovação de contas – Reservas Livres

• A reserva livre é um bem social e como tal,


tal deve ser previamente objeto de deliberação social.
social

• A deliberação é tomada por maioria dos votos.

• Não
Nã existe
i t nada
d no Código
Códi das
d Sociedades
S i d d Comerciais,
C i i que impeça
impeça
peça que as rre
reservas livres
li sejam
j

A
distribuídas aos sócios, desde que essa distribuição resulte de uma decisão
ecisão tomada
tomad em Assembleia-
Assembl
Assemb
geral.
geral

so
• Contudo, não podem ser distribuídos aos sócios bens da sociedade do
o a situação
quando s líquida desta,
tal como resulta das contas elaboradas e aprovadas
daass n
das nos termos
no mo legais,
legais for inferior
fer
ferio
feri
erii à ssoma do capital
erio
e das reservas que a lei ou o contrato não permitem
rmitem distribuir aos sócios
sócio ou see tornasse
to
t inferior a
esta soma em consequência da distribuição (artigo
rtig 32.
32.º do CSC).
EC Abílio Sousaa 47 47

A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP

• Aprovação dee contas – Prestações


Prestaçõe
Prestaçõ suplementares

• As prestações suplementares
entares
nta
tares sã
ssão uma obrigação dos sócios e um meio de financiamento das
sociedades. Contabilisticamente
nte
te integram o capital próprio e estão reguladas nos artigos 210.º a
213.º
133.º do CSC.
13.º C
CS

• Alguns
ns aspetos importantes
im a ter em
e conta nas prestações suplementares:
• os sócios
oss só podem
pode deliberar que
q lhes sejam exigidas prestações suplementares, se o contrato de
sociedadee expressamente
xpre op
permitir;
ess suplementares
• as prestações su têm sempre dinheiro por objeto;
• o contrato de socieda
sociedade
socied
ocieda que permita prestações suplementares fixará: o montante global das
prestações suplementares,
emen
men os sócios que ficam obrigados a efetuar tais prestações e o critério de
repartição das prestações
rees
res suplementares entre os sócios a elas obrigados.

Abílio Sousa 48 48

30
A preparação do encerramento de contas

• Aprovação de contas – Direito aos lucros (artigos 217.º e 294.º do CSC)

• Salvo diferente cláusula contratual ou deliberação tomada por maioria de três quartos dos votos
correspondentes ao capital social em assembleia geral para o efeito convocada,
convoc
convoca não pode deixar de

A
ser distribuído aos sócios metade do lucro do exercício que seja di
distribuível.
distribuível
istribuível
sttribuível
stribuível.
tr .

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 49 49
AP

31
A preparação do encerramento de contas

2. Análise de operações pré-encerramento

com impacto fiscal

A
EC Abílio Sousaa 50 50

A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP

• Perda de metade
etade
tade do capital
pital socia
soc
social (artigo 35.º do CSC)

• Resultando das contas dee exercíc


exercício
exerc
rccíc ou de contas intercalares,
rcí intercalares tal como elaboradas pelo órgão de
administração, que metade do capital social se encontra perdido, ou havendo em qualquer
momento
omento fu
omento ffundadas razões para admitir
m que essa perda se verifica, devem os gerentes convocar de
mi
mit
imediato
diato
iato
to a assembleia
assem geral ou os administradores requerer prontamente a convocação da mesma,
a fim de nela se informar os
o sócios da situação e de estes tomarem as medidas julgadas
convenientes.
tees.
s.

esta perdida
• Considera-se estar per
pe metade do capital social quando o capital próprio da sociedade for
igual ou inferior a metade
me do capital social.

Abílio Sousa 51 51

32
A preparação do encerramento de contas

• Perda de metade do capital social (artigo 35.º do CSC)


• Possibilidades de solução:
• a) Dissolução da sociedade;

A
• b) Redução do capital social para montante não inferior ao ca
capital
aapi
pital
it própr
próprio
óprio
prio
rio da sociedad
sociedade,
sociedade
ciedade
d com
respeito, se for o caso, do disposto no n.º 1 do artigo 96.º do CSC;
• c)) Realização
ç p pelos sócios de entradas p
para reforço
ç da
d cobertura
c do capital.
pital.
al

• Nota: artigo
g 96.º n.º 1 do CSC: qqualquer
q credor
d social ppode, no pprazo de
dor d um mê
m
mês
êês após
p a ppublicação
ç
do registo da redução do capital, requerer ao tribunal que a distribuição de reservas disponíveis ou
EC
dos lucros de exercício seja proibida ou limitada,
ada, durante um período a fixar

Abílio Sousa
Ab
Abí
fix

52 52

A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Violação do dever de propor
ropor dissolução
diss d
da sociedade ou redução do capital (artigo 523.º do CSC)

• Atenção

• O gerente ou administrador
adm
admi de so
ssociedade
o que, verificando pelas contas de exercício estar perdida
metade
taaade
ad
d do capita
de capital
capital,
apital
ita
tall,, n
ta não der cu
cumprimento
um
u ao disposto nos n.º
n º 1 e 2 do artigo 35.º
35 º do CSC é punido
com prisão
risão
são até 3 meses e m
multa até 90 dias.

• O incumprimento
i i nttoo do
d regime
i estabelecido
t b l id pelo
l artigo
ti 35.º
35 º do
d CSC constitui
tit i um crime
i público.
úbli

Abílio Sousa 53 53

33
A preparação do encerramento de contas

• Violação do dever de propor dissolução da sociedade ou redução do capital (artigo 523.º do CSC)

• O incumprimento do disposto no artigo 35.º


35 º do CSC impede também a utilização de benefícios
fiscais, como por exemplo o RFAI e a DLRR, por força do disposto no Código Fiscal do Investimento e
nas orientações comunitárias relativas aos auxílios estatais dee emerg
emergência
emergê
eme
emer
ergê
ergên e à reestruturação a
empresas em dificuldade.

A
EC Abílio Sousaa 54 54

A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP

• Suprimentoss como manifestação


nifestaçã de fortuna (artigo 89.º-A da LGT)

• Nos termos deste artigo há


há lugar
lugaarr a avaliação
ç indireta da matéria coletável quando falte a declaração
de rendimentos e o contribuinte
uinte
inte evide
evidencie as manifestações de fortuna constantes da tabela
prevista
evista no
evista
ev n nn.º 4 ou quando o rendimento
n. di
dim
di líquido declarado mostre uma desproporção superior a
30 %,, para menos
menos, em relação ao rendimento
rre padrão resultante da referida tabela.

• No caso dos
oss ssuprimentos e empréstimos são considerados todos os efetuados pelo sócio à
sociedade, no ano
no em
m ccausa, ou por qualquer elemento do seu agregado familiar.

Abílio Sousa 55 55

34
A preparação do encerramento de contas

• Suprimentos como manifestação de fortuna (artigo 89.º-A da LGT)

• Esta disposição fiscal merece alguns reparos:

• O artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de dezembro - Regime


egime
gime Geral das In
Instituições de Crédito

A
e Sociedades Financeiras,
Financeiras não considera como concessão de crédito
dit
ito
it
too oos suprim
suprimentos
uprimentos
uprim
rime
ime
mentos
ntos e outrass fformas
de empréstimos às sociedades feitas pelos sócios.

• Neste sentido,
sentido temos fundadas dúvidas que um elem
elemento
eleme
lem
leme do agregado
ado
do familiar do sócio possa
efetuar empréstimos à sociedade.

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 56 56

A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Suprimentos como manifestação
anifestação
nifestação de fortuna
fort (artigo 89.º-A da LGT)

• Quando o sujeito passivo não


ão
o façaa a prova das manifestações de fortuna,
fortuna considera-se
considera se como
rendimento trib
tribu
tributável em sede de IRS, a enquadrar na categoria G, no ano em causa, e no caso das
alíneas
nea
ne
eeaass a)) e b) do
o n.
n.º 2, nos três
trêê anos seguintes, o rendimento padrão apurado nos termos da tabela
constante
ante
te do n.º
n 4 deste artigo.
art
arti

• No caso dos
oos ssuprimentos, esta disposição aplica
aplica-se
se aos suprimentos e empréstimos feitos no ano de
valor igual ou super
superi
superior a € 50.000,00

• Correspondendo
do rrendimento padrão a 50% do valor anual
do

Abílio Sousa 57 57

35
A preparação do encerramento de contas

• Suprimentos como manifestação de fortuna (artigo 89.º-A da LGT)

• A generalidade da informação relativa


relati a às manifestações de fortuna
fort na está na posse da AT.
AT

• No que respeita aos suprimentos, a informação é fornecida pelas empresas, através do


preenchimento do Quadro 0713 do Anexo A da IES.
IES

A
EC Abílio Sousaa 58 58

A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP

• Obrigatoriedade
dade
ade de existência
stência de
d contas bancárias (artigo 63.º-C da LGT)

• Os sujeitos passivos de IRC


IRC,
RC,
RC
C,, bem
m ccomo os sujeitos passivos de IRS que disponham ou devam dispor
de contabilidade organizada, estão
stão obrig
obrigados a possuir, pelo menos, uma conta bancária através
daa q
qual dev
devem
d
de
ev
eve ser, exclusivamente,
e, m
movimentados os pagamentos e recebimentos respeitantes à
atividade
dade
de empresarial
empresa desenvolvida.
desenvolvida

• Devem, ai
ainda,
aain
in
n se
nd ser
eerr efetuadoss aat
através da referida conta ou contas todos os movimentos relativos a
suprimentos,
os, outras
o
ou formas de empréstimos e adiantamentos de sócios, bem como quaisquer
outros movimentos
ent de ou a favor dos sujeitos passivos.
mentos
entos

• Nota: recomenda-se
a-se uma especial atenção aos movimentos de suprimentos e outros efetuados para
a-se
contas de terceiros mas relativos a movimentos de sócios

Abílio Sousa 59 59

36
A preparação do encerramento de contas

• Obrigatoriedade de existência de contas bancárias (artigo 63.º-C da LGT)

• Exemplos de movimentos que podem ser detetados no SAF-T(PT)


SAF T(PT) e que violam o artigo 63.º-C
63 º C da
LGT:

A
• 1) Um empresário em nome individual com contabilidade organizada,
organizada
ani
an
niz
izada retira
iz
iza ret
etira
tira dinheiro daa esfera
empresarial para a esfera pessoal, através do caixa:

movimentação contabilística 51.3


51 3 / 11.1
11 1

• 2) Um sócio faz entrada de suprimentos numa sociedade,


so
soci
socie em dinheiro:

movimentação
i t ã contabilística
t bilí ti 11.1
EC 11 1 / 25.3.2
25 3 2

Abílio Sousa
Ab
Abí 60 60

A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Lei n.º 92/2017, de 222 de agosto
agos – proibição
pr
pro de pagamentos e recebimentos em numerário que
envolvam montantes iguais ou
u superio
superiores a 3.000 euros – artigo 63.
superi 63.º-EE da LGT

• Com a entrada em
e vigor desta nova
ova disposição legal passou a ser proibido:

o p
pagar
pa
pag
a ou rece
ag receber
ece
ceeber
ber em num
numerário
nume
m
me em transações de qualquer natureza que envolvam montantes
iguais
uais
ais
is ou superiores
su a 3.
3.000
3 euros, ou o seu equivalente em moeda estrangeira;

o o pagamento
am
ame
me em numerário de impostos cujo montante exceda os 500 euros.
euros

• Atente-se
At t na ex
eexpressão
x ã “transações
“t õ ded qualquer
l natureza”
t ” a quall traduz
t d uma aplicação
li ã mais
i
generalizada da nova norma, não se confinando esta apenas a transações comerciais.

Abílio Sousa 61 61

37
A preparação do encerramento de contas

• Lei n.º 92/2017, de 22 de agosto – proibição de pagamentos e recebimentos em numerário que


envolvam montantes iguais ou superiores a 3.000 euros – artigo 63.
63.º-EE da LGT

• O limite de 3.000 euros passa a ser de 10.000 euros, ou o seu equivalente em moeda estrangeira,
sempre que o pagamento seja realizado por pessoas singulares
aares não
n residentes em território

A
português e desde que não atuem na qualidade de empresários ou
u comerciantes.
comercian

• Exemplo

• Um turista americano compra uma peça de joalharia numa


num loja do Porto.

• O montante recebido pelo comerciante é de 5.000


5 0000 dólare
dólares
dólares.
dóla

dól
dólar

• O comerciante pode receber em numerário.


EC Abílio Sousaa 62 62

A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP

• Lei n.º 92/2017,


017, de 22 de agosto
ago
agost – proibição de pagamentos e recebimentos em numerário que
agos
envolvam montantes iguais
uai
aiis ou su
ais superiores
sup
up
upe a 3.000
3 000 euros – artigo 63.º-E
63 º E da LGT

• Para efeitos do cômputo dos limites


imites
mites referidos
re no diploma, são considerados de forma agregada
todos
dos
do
os oss pagamen
pagamentos associados à ve
p
pagam
pa
pag
pagame vvenda
e de bens ou prestação de serviços,
serviços ainda que não excedam
aquele
lee limite se considerados
con de fo
fforma fracionada.

• Exemplo

• Uma empresa
esa
sa vvai proceder ao pagamento parcial de uma fatura de um seu fornecedor, cujo valor
com IVA incluído,
incluído
dooo,, é 3.100,00
3 10
1100 00 euros.
euros

pre vai pagar é 500 euros, o qual não pode ser pago em dinheiro.
• O valor que a empresa

Abílio Sousa 63 63

38
A preparação do encerramento de contas

• Lei n.º 92/2017, de 22 de agosto – proibição de pagamentos e recebimentos em numerário que


envolvam montantes iguais ou superiores a 3.000 euros – artigo 63.
63.º-EE da LGT

• Com o aditamento deste novo artigo 63.º-E à Lei Geral Tributária,


á procedeu-se
ária, procedeu-s
procedeu-
procedeu à revogação do n.º 3

A
do artigo 63.
63.º-C
C do mesmo diploma legal, contudo, manteve
manteve-se
se a o
obrigação
obr
brigação an
br anterior.
nterior.r

• Assim, os pagamentos realizados pelos sujeitos passivos de IRC, bem


em
m como os sujeitos pa
p
passivos de
IRS que disponham ou devam dispor de contabilidade
bilid
bilida
bilid organizada,
a, re
rrespeitantes a faturas ou
documentos equivalentes de valor igual ou superior
p
perior a 1.000 euros, ou o seu
eu equivalente
equiv em moeda
estrangeira, devem ser efetuados através dee meio de pagamento que
qu permita
mita a identificação do
respetivo destinatário, designadamente tran
transferência
ran bancária, cheque
eq nominativo ou débito
EC
direto.

Abílio Sousa
Ab
Abí 64 64
AP

39
A preparação do encerramento de contas

3. Operações pré-encerramento:

conferência de saldos,
saldos contagem física do
dos
do
os inven
inventários,
inve
iin
inventários

A
boas práticas e preparação de documentação
ntação
tação fiscal
fis l
EC Abílio Sousaa 65 65

A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP

• Operações dee conferência


cia de sald
sa
sal
saldos – 18 sugestões

• Operações de conferência
cia
iaa d
de sald
saldos
sal
ald
ldo recomendáveis:

• 1) Saldos de caixa;

Háá qque ter


t r em at
aatenção
tenç
e ã situações
it õ ddee eempresas que apresentam
t elevados
l d saldos
ld de
d caixa.
i

cessário
essário
ssário compr
É necessário comprovar e demon
demonstrar a razão dos excedentes bem como os períodos de tributação
a que respeitam.
sppeeiit m
m..

No caso de não comprovação, a AT, em regra, tem considerado tais excedentes como :

o Despesas
as não ddocumentadas; ou

me por conta de lucros.


men
o Adiantamento

Abílio Sousa 66 66

40
A preparação do encerramento de contas

• Operações de conferência de saldos

• Operações de conferência de saldos recomendáveis:

• 1) Saldos de caixa;

A
C é analisar
Convém li porque razão
ã o saldo
ld de
d caixa
i aumenta
t sem explicação
llica
lilic
c ã ((retiradas
ca
caç ti
tira
iradas
radas de
d dinhe
dinheiro
di hei sem
justificação ou despesas que não têm enquadramento na sociedade?)
?))

E
Exemplo:
l a contabilidade
t bilid d detetou
d t t uma fatura
f t a ddee ssupermercado
do co
contendo
c t d despesas
d não
ã
relacionadas com a atividade da sociedade mas
as que
q foram pagas por esta.
qu

E
Enquadramento
d t fiscal
fi l desta
EC d t situação
it ã ї em
m nnossa opinião
i iã pode
d aplicar-se
lica aaqui
aqq i o n.ºº 11 do
d artigo
ti
2.º do Código do IRS, se as despesas têm natureza
atureza pessoal, constituem rendimento
r do beneficiário,
ou seja,
seja enquadram-se na categoria A do IRS.
IRSSS.

Abílio Sousa
Ab
Abí 67 67

A preparação
preparaççã
prepar ç do encerramento
rrraa
rra de contas
AP
• Operações de conferência
ncia
cia de sald
saldos
sal

• Operações de conferência de sa
saldos
aldos
ald
ldos re
rrecomendáveis:

• 2) Conciliação banc
ban
bancária: contas d
dee depósitos
d à ordem, de depósito a prazo e contas de empréstimos;

É aconselhável
coons
ns lhá l eef
efetuar
fettuar
uar aas hab
hhabituais
abbit
bi i reconciliações
ili õ bancárias
b ái

itos
toss em moeda estran
Depósitos estra
estrangeira – é necessário atualizar para a taxa de câmbio de fecho

Reconhecimento
imen
men das diferenças de câmbio:

Favoráveis: conta
onta SNC
SSN 7887; Desfavoráveis – conta SNC 6887; (ambas são aceites fiscalmente)

Abílio Sousa 68 68

41
A preparação do encerramento de contas

• Operações de conferência de saldos

• Operações de conferência de saldos recomendáveis:

• 2) Conciliação bancária: contas de depósitos à ordem, de depósito a prazo e contas de empréstimos;

N t constatamos,
Nota: t t por vezes, muita
it resistência
i tê i por parte
t dos
d empresários
mpresários
mp ários na
n entrega
t d extratos
dos t t

A
bancários ao CC. Nestas situações convém relembrar o disposto no artigo
tigo 63.º-C da
d LGT: “Os sujeitos
suje
passivos de IRC,
IRC bem como os sujeitos passivos de IRS que dispo
disponham
oonh
on
nhha
hham oouu devam ddis
dispor de
di
disp
contabilidade organizada, estão obrigados a possuir, pelo
pel menos, uma conta
on bancária através da
qual devem ser, exclusivamente, movimentadoss os
o pagame
pagamentos e recebimentos
bimentos
ime
mee
mentos respeitantes à
atividade empresarial desenvolvida. “
EC Abílio Sousaa 69 69

A preparação
prepara do encerramento
errament
rrament de contas
AP

• Operações dee conferência


cia de sald
saldos
sa
sal

• Operações de conferência
cia
iaa d
de sald
saldos
sal
ald
do recomendáveis:

• 2) Conciliação bancária: contas de depósitos


depós
depósi à ordem, de depósito a prazo e contas de empréstimos;

A nnão
ãão exis
existência
isttê
tência
tênc
nciia dde conta
t bancária
b ária exclusivamente
l i t afeta
f t à atividade
ti id d empresarial,
i l é punida
id com
coima,
a,, nos termos do
d artigo 129.º do RGIT, entre os 270 e 27.000 euros (sendo este valor em dobro,
no caso de
d pesso
pessoas
pessoa
oas
a coletivas),
as coletivas)
s),
s)
), para além de originar ainda a suspensão de eventuais reembolsos de
IRC, conforme
me Despacho
De
D normativo n.º 7-A/2015, de 30 de abril.

Abílio Sousa 70 70

42
A preparação do encerramento de contas

• Operações de conferência de saldos

• Operações de conferência de saldos recomendáveis:

• 3) Conciliação dos saldos das contas de impostos com os pagamentos/recebimentos


mentos/recebim
mentos/recebime
mentos/recebimen já efetuados no

A
período/ano seguinte,
seguinte bem como a consulta dos elementos disponíveis,
disponíveis
oní
onív
o
onníveis
ív para
ara
raa a eempresa,
empresa no
o portal
das finanças;

Por exemplo: analisar se os pagamentos por conta

e PEC constam na c/c do sujeito passivo

C
Consulta
lt em: Início
I í i їEmpresas
ECїE їC
їConsultar
lt ї

Informação Financeira їMovimentos Financeiros


ceiro

Abílio Sousa
Ab
Abí 71 71

A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Operações de conferência
ncia
cia de sald
saldos

• Operações de conferência de sa
saldos
aldos
ald
ldos re
rrecomendáveis:

• 4)) Identificação da
das faturas (ou saldos)
sa
sa em aberto nas contas de terceiros (clientes, fornecedores,
outros)
outros),
ros
ro
os)
os , principalmente
s),
s) ncipalm
cipalmente
cipalm
alm
lmente
mente se o se
seu
e saldo for relevante para a entidade;

• 5) Solicitação
citação
itação
ação a clientes e fornecedores
fo de extratos de conta corrente para conciliação de saldos;

• 6) Análise
A áli d daa n
necessidade
id d do
d reconhecimento
h i t de
d perdas
d por imparidade;
i id d

oram feitas
Verificar se foram fe as diligências necessárias para consideração de dívidas em mora;

Verificar se houve
ou alguma evolução processual que permita o reconhecimento de imparidades a
ou
100%

Abílio Sousa 72 72

43
A preparação do encerramento de contas

• Operações de conferência de saldos

• Operações de conferência de saldos recomendáveis:

• 7) Conferência das contas correntes do pessoal, dos acionistas, dos financiamentos obtidos, dos
empréstimos concedidos e de outras contas a receber e a pagar,
pagar incluin
inclu
incluindo
inclui os saldos com entidades
o

A
relacionadas;

Atenção ao Q.
Q 11 do

EC Anexo A da IES

Abílio Sousaa 73 73

A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP

• Operações dee conferência


cia de sald
saldos
sa

• Operações de conferência
cia
iaa d
de sald
saldos
sal
ald
do recomendáveis:

• 8) Conferência das contas relacionadas


cionadas
ionadas com
c subsídios recebidos ou a receber, designadamente, o
investimento/despesa
vestime
vestimen
vestiment
estimento/de
estimento/des realizada o ssubsídio recebido,
realizada, recebido o rendimento a imputar ao período e o
imposto
sto
o diferido associado;
ass

Verificar os su
subsídios
uubsídios
bsídios reembolsáve
reembolsáveis e a sua conversão em fundo perdido
reembolsávei

• 9) Conciliação
ão do
d cadastro de bens do ativo não corrente com os valores da contabilidade

• 10) Comparação
C ão ent
eentre
entre os imóveis
i ó i e veículos
í l constantes
t t no portal
t l das
d finanças
fi e os constantes
t t na
contabilidade;

Abílio Sousa 74 74

44
A preparação do encerramento de contas

• Operações de conferência de saldos

• Operações de conferência de saldos recomendáveis:

• 11) Conciliação do valor do inventário (permanente) com a conta


nta
ta de inventários;
inventários
inventário

A
A elaboração
l b ã do
d inventário
i tá i é da
d responsabilidade
bilid d da
d gestão
tã da
d empresa
mpre
mpre e não
ão ddoo CC
CC.

rizações,
zações abates e perdas
Devem ser analisados vários aspetos, como por exemplo: regularizações, p por
i
imparidade
id d no sentido
tid de
d depurar
d o ficheiro
fi h i a comunicar
nnicar
i ar à AT em janeiro.
j i o.

oc
ocu
ocum
• 12) Verificação da sequência numérica dos documentos tidade,
idade, tais
emitidos pela entidade, t como faturas,
notas
t ded débito,
débit notas
t de
ECd crédito,
édit bem
b como
mo
oddos valores
l resultantes
lt t d do
o programa
ogra
gr d faturação
de f t ã (ou
(
SAF-T), e comparação com os valores registados
dos na contabilidade;
ados

Abílio Sousa
Ab
Abí 75 75

A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Operações de conferência
ncia de sald
sal
saldos

• Operações de conferência de sa
saldos
aldos rre
ald recomendáveis:

• 13) Análise e verificação


verif
verific da possibilidade
posssibi
ib
ib de utilização de benefícios fiscais;

O objetivo
bjet
bbj etti deste
d ttee pprocediment
procedimento
rocedddi
roce to é preparar os elementos
l t que vão
ã ser necessários
á i para a elaboração
l b ã
do dossier
er do benefício
sier b ou dos
d elementos a juntar ao dossier fiscal

A t importantes
Aspetos i rrta
tant a verificar:
ifi

o Houve aumentos
umentos
mento de capital?
mentos

o Foram feitos
os investimentos em ativos tangíveis?
os

o Foram feitas contratações de jovens e/ou desempregados?

Abílio Sousa 76 76

45
A preparação do encerramento de contas

• Operações de conferência de saldos

• Operações de conferência de saldos recomendáveis:

• 14) Verificar no Portal das Finanças as Relações Intersujeitos Passivos

E t consulta
Esta lt permite
it verificar
ifi se o CC e os dados
d d dos
d responsáveis
á eiiiss es
estão
t o at
tão
tã atualizados
aatu
tua
ualli d

A
cal
ca
al Integrada
Pode ser consultada em Início Empresas ї Consultar ї Situação Fiscal

EC Abílio Sousaa 77 77

A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP

• Operações dee conferência


cia de sald
sal
saldos
sa

• Operações de conferência
cia
iaa d
de sald
saldos
sa
alldo
ald
ld recomendáveis:

• 15) Conciliação das responsabilidades


bilidades
ilidades constantes do portal do Banco de Portugal com as que
constam
onstam
nstam das
n d dem
da demonstrações financeiras
ceir
ce
e
ei da empresa

Abílio Sousa 78 78

46
A preparação do encerramento de contas

• 16) Verificar se existem vales sociais ou outros títulos de compensação extrassalarial que tenham de
ser inventariados

• Nota muito importante:

A
• A diferença entre os montantes dos títulos de compensação
ão
o extrassalar
extrassalarial
trassal
rassal
assalarial
alar
arial
a adquirido
adquiridos
ridos
o e os
os
disponibilizados aos colaboradores, deduzida do valor correspondente
nte
tee aos vales
va que se mantenham
ma
m
na posse da entidade adquirente, fica sujeita ao regime
gim
gime
ime das despesas não
ã documentadas em sede
de IRC (tributação autónoma de 50%)

EC
• Em consequência sugerimos a elaboração dee um inventário destes títulos no final do ano e junção do
mesmo ao dossier fiscal da empresa

Abílio Sousa
Ab
Abí 79 79

A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• 17) Elaborar um mapaa resumo das
d aplica
aplic
aplicações financeiras mensuradas pelo justo valor e impacto
nos resultados

• Este mapa permite


permi conciliar a vertente
perm vert
er contabilística com a vertente fiscal (n.º 9 do artigo 18.º do
CIRC)
RCC))

• 18) Conferência
erên
rên das contas de devedores por acréscimos de rendimentos,
rendimentos de credores por
acréscimos de gastos
gasto e de diferimentos, incluindo a regularização dos saldos de abertura

Abílio Sousa 80 80

47
A preparação do encerramento de contas

4. As operações de fecho de contas em taxonomias

Cuidados a ter e contas a verificar


rificar
rific
rifica
ificar

A
EC Abílio Sousaa 81 81

As operaçõe
operações
opera de fecho
ho
o de con
contas em taxonomias
AP

• A importância
cia
ia das Taxonomias
onomias

• A Construção do Balanço
ço
o e Demo
Demonstração
Dem
em
mo
monstraçã de Resultados é efetuada em função da taxonomia e da
conta, tendo em conta o saldo esperado

– Algumas
Algum
lguma regra
lgumas regras já estão definidas
reg
regr as no documento do SVAT disponível no Portal das Finanças
as

• Têm especial
pecial importância
impo para outros campos do Anexo A e I de informação contabilística
(Anexo àss DF
DF, informação
D nfo
for
fo
orm
or
o rm estatística
tatí
ta
tat
at e outros)

• Responsabilidade
idad do Contabilista Certificado pela alocação correta das taxonomias às contas

• Esta
E t alocação
l ã não
ãão
oddeve
eve ser efetuada
f t d ded forma
f automática
t áti e sem controlo
t l e verificação
ifi ã do d CC

Abílio Sousa 82 82

48
As operações de fecho de contas em taxonomias

• A importância das Taxonomias

• Taxonomias a serem utilizadas estão relacionadas com Plano de Contas contabilístico utilizado

• Anexo II – Taxonomias “S” SNC Base - Plano de Contas do SNC Base (entidades que
q estão a adotar

A
as NIC
NIC, NCRF completas,
completas a NCRF-PE
NCRF PE ou a NC
NC-ME)
ME)

• Anexo III - Taxonomias “M” SNC Microentidades (entidades que estão


ão a adotar
ado a NC-ME)

Portaria n.º 302/2016, de 2 de dezembro


EC Abílio Sousa
Ab
Abí 83 83

As operaçõ
operações
operaçõ de fecho
odde contas em taxonomias
AP
• Diferenças entre as tabelas
belas – o caso
c da conta
c 62

Abílio Sousa 84 84

49
As operações de fecho de contas em taxonomias

• 1.º passo – validação da estrutura do Plano de Contas

• É obrigatória a utilização da codificação das contas prevista no Código de Contas do SNC (aprovada
com a Portaria n.º 218/2015, de 23 de julho).

• A estrutura de contas prevista nesse Código de Contas devee ser


er sempre
ssemp mantida,
sempr mantida não sendo

A
possível utilizar outra.

• A natureza da estrutura dessas contas deve ser também sempre seguida.


seguida
daa.
d

• Podem ser criadas novas contas:


• Quando se tratem de subcontas das contas previstas
reevis
evi
evistas
vista nesse
see Código de Contas
ontas
ntas
nta
ta
• Quando tal esteja previsto no Código de Contas
nt (com a indicação de “…”)
ntas
mias previstos nos Anexos II e III da
• Quando tal decorra dos Códigos de taxonomias
EC P t i n.ºº 302/2016
Portaria

Abílio Sousaa 85 85

As operaçõe
operações
opera de fecho
ho
o de con
contas em taxonomias
AP

• Regras de criação
riação
iação de subcontas
ubcontas

• A criação de subcontas deve


eve
ve atend
atender
aten
nd às regras previstas no Código de Contas do SNC
SNC, mantendo
mantendo-se
se
sempre a estrutura e natureza das contas agregadoras.

• Essa
saa criaçã
criação
ão apen
apenas é possível em de
ape determinadas
det
e situações
situações.

cação
ca ção de 3 pontos
• A indicação pon
ntos (“…”) no C
Código de Contas indica a possibilidade de criação de novas contas
para além
m daquel
daquelas
daquelaa previstas
daque ass previamente
previamente.
p

o da
• Sem prejuízo das necessidades devido às exigências das taxonomias.

Abílio Sousa 86 86

50
As operações de fecho de contas em taxonomias

• Regras de criação de subcontas

• O exemplo da conta 31

• A estrutura da conta 31 – “Compras” está divida do seguinte modo:


mod
odo:
od

A
g
• 3 Inventários e ativos biológicos
• 31 Compras
• 311 Mercadorias
u
um
umo
• 312 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
• 313 Ativos biológicos
• ...
• 317 Devoluções de compras
• 318 Descontos
D EC e abatimentos
b i em compras
mp

Abílio Sousa
Ab
Abí 87 87

As operaçõ
operações
operaçõ de fecho
odde contas em taxonomias
AP
• Regras de criação de subcontas
ubcontas

• É possível a criação da conta 311


311x11
31
11x111 – “Compras
11 Compras – Mercadorias – Produto XX”, pois trata-se
trata se de uma
subconta da con
co 311, que está prevista
conta pr no Código de Contas do SNC.

• É possível
oss
os
ssí
sí a criaçã
sív criação
açã
ção
çã
ão d
da conta 331
314 – “Compras
Compras – XXXX
XXXX”, pois estão previstos “…” a seguir à conta 313
do Código
digo
igo
go de Contas
C do SNC.
SNC

• Mas já não
oép
possível a criação da conta 319,
319 pois a seguir à conta 318 não estão previstos “…”.

Abílio Sousa 88 88

51
As operações de fecho de contas em taxonomias

• 2.º passo – validação do saldo esperado de uma conta

• O grupo de trabalho da IES,


IES constituído pela AT,
AT Banco de Portugal e INE elaborou um documento
(em folha de cálculo, através do link abaixo referido, o qual deve ser seguido:

http://info portaldasfinancas gov pt/pt/apoio contribuinte/SAFT PT/Paginas/SVAT


http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/apoio_contribuinte/SAFT_PT/Paginas/SVAT.aspx
T/Paginas/SVA
T//Paginas/SV
T/Pagi
T/Pagin
T/Pagina
/Paginas/S aspx

A
EC Abílio Sousaa 89 89

As operaçõe
operações
opera de fecho
ho
o de con
contas em taxonomias
AP

• 2.º passo – validação do


o saldo ees
esperado de uma conta

• É necessário verificar se as
as contas
conta
taas apresentam saldo contrário ao “saldo
saldo esperado
esperado” constante deste
documento.

Abílio Sousa 90 90

52
As operações de fecho de contas em taxonomias

• 2.º passo – validação do saldo esperado de uma conta

• Em alguns casos,
casos é necessária a intervenção do CC (necessidade de efetuar movimentos
contabilísticos de correção de saldos) em momento anterior aoo procedimento
procedimen
procediment de fecho de contas.

A
• A intervenção do CC é sobretudo necessária nas contas para as qu
quais
uaais
uai
u a a AT tenh
ai tenha
te
enhaa definido um
um saldo
das seguintes naturezas:

• saldo Esperado “D
D-Devedor
Devedor”,

• saldo Esperado “C-Credor”,

• saldo
ld Esperado
E d “Da-
“D Devedor
D d antes
EC t de
d apuramento
ram
am t ded resultados”
lt d ” ou
u

men de resultados”
ment
• saldo Esperado “Ca- Credor antes de apuramento

Abílio Sousa
Ab
Abí 91 91

As operaçõ
operações
operaçõ de fecho
odde contas em taxonomias
AP
• 2.º passo – validação do saldo esperado
e de uma conta

• saldo Esperado “D
D-Devedor
Devedor” - Exempl
Exemplos
Exemp

• Um saldo credor numa


n
nu subcontaa de
d caixa, ainda que o saldo da conta agregadora (11) seja devedor
não ppod
pode
po
o permanecer
od man
anecer
an
necer
ecer nesta co
conta
conta.
o
on

essário
ssário
ário efetuar
• É necessário ef reco
a reconciliação da conta ou transferir este saldo, caso o mesmo tenha uma
natureza dee ppassivo,
passivo uma subconta de movimento de passivo com natureza apropriada.
apropriada

• Uma
U subconta
b ta dde movimento
i t de
d clientes
li t (211 – Clientes
Cli t c/c)
/ ) com saldo
ld credor,
d que não
ã esteja
t j
relacionado com um adiantamento de clientes ou com perdas por imparidade, vai também exigir a
intervenção do CC.
CC

Abílio Sousa 92 92

53
As operações de fecho de contas em taxonomias

• 2.º passo – validação do saldo esperado de uma conta

• saldo Esperado “D
D-Devedor
Devedor” - Exemplos

A
EC Abílio Sousaa 93 93

As operaçõe
operações
opera de fecho
ho
o de con
contas em taxonomias
AP

• 2.º passo – validação do


o saldo ees
esperado de uma conta

• saldo Esperado “Da


Da- Devedor
vedor
ve
edor ant
ed antes
an
nte de apuramento
p de resultados
resultados”

• Com exceção da conta 61, todas


as as contas
cont e subcontas da classe 6 não podem apresentar saldos
con
contranatura.
contranatura
ntranat .
ntranatura.
ntranatura
ntranatu
ntranatur

do
o existam sal
• Quando saldos credores nnessas contas sugere-se que esses saldos sejam transferidos para
uma conta
taa d
de rendimentos
en
nd
n di
d co
com
o natureza similar (por exemplo: conta 78x – Outros rendimentos).
om rendimentos)

Abílio Sousa 94 94

54
As operações de fecho de contas em taxonomias

• 2.º passo – validação do saldo esperado de uma conta

• saldo Esperado “Ca


Ca- Credor antes de apuramento de resultados
resultados”

• Todas as contas e subcontas da classe 7 não podem apresentar


tar
ar saldos contranatura,
contr
contran
contra com exceção

A
das devoluções (71.7).
(71 7)
• Quando existam saldos devedores nessas contas sugere-se que essess saldos sejam
s transferidos
transfer
transfe
f para
uma conta de gastos com natureza similar (por exemplo:
mplo
plo conta 68x – Outros
plo: utros
tro
ro gastos).

• A conta 731 – Variações nos inventários da produção


p
prod - Produtos
P acabados
ados e intermédios
i pode
apresentar saldo devedor ou credor, antes do
o rre
registo do apuramento do
dos
o resultados.
ullta
ulta
ultad
ultt
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 95 95

As operaçõ
operações
operaçõ de fecho
odde contas em taxonomias
AP
• 2.º passo – validação do saldo esperado
e de uma conta

• Outras contas não exigirão a intervenção


ntervenç
tervenç
erven
ervenç do CC.
CC

xemplo disto são as contas cujo


• Exemplo cujjo
o saldo
s esperado esteja definido como saldo Esperado “S2C-Saldo
devedor
veed
eedo
do
o ou credo
credor
do
orr a represent
representar
represent em dois campos
ta campos”.
• Para ass subcontas
subco de movimento
mov que tenham previsto saldo Esperado “S2C-Saldo devedor ou
credor a repre
representar
epre
epr em dois campos
campos”,,
• Os saldos devedores
evedore irão ser apresentados numa rúbrica de ativo e os saldos credores irão ser
evedores
apresentados numa
um rúbrica de passivo.
num

Abílio Sousa 96 96

55
As operações de fecho de contas em taxonomias

• 2.º passo – validação do saldo esperado de uma conta

• Exemplo: a conta 12 – depósitos à ordem

A
EC Abílio Sousaa 97 97

A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP

5. Operações de
d encerramento:

aspetos co
ccontabilísticos
o e fiscais

Abílio Sousa 98 98

56
A preparação do encerramento de contas

5.1 Introdução:

A
P i i i diferenças
Principais dif entre
t normativos
ti contabilísticos
on
o nt bilí
ilílís
ísticos
sti
ticos
cos

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 99 99

A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Normativos contabilísticos
ticos
icos – SNC completo
comple vs NC-ME
compl

• No apuramento do resultado
do
o cont
contabilístico
ntta e fiscal há que atender às diferenças entre os
normativos co
ccontabilísticos.
con

• Neste
stte ssentido
sentido,
d ide
identificam-se
identificam
dentificam-se
de
entif se aas principais diferenças entre a NC-ME
NC ME e o SNC completo:

• 1) As demonstrações
emon fina
financeiras são mais reduzidas, destacando-se conforme já referido, as
simplificações
ções
çõe
õe introduzidas pelo Decreto-Lei
Decreto Lei n.º
n º 98/2015,
98/2015 de 2 de junho;

• 2) Não é permitido
mitido o uso do justo valor;

• 3) Não
Nã é permitida
iitid
iti
tid
ti a revalorização
ti l i ã de d ativos
ti fi tangíveis
fixos t í i ou ativos
ti i t í i
intangíveis;

• 4) Não é permitida a capitalização de encargos com financiamentos

Abílio Sousa 100 100

57
A preparação do encerramento de contas

• Normativos contabilísticos – SNC vs NC-ME


• No apuramento do resultado contabilístico e fiscal há que atender às diferenças entre os
normativos contabilísticos.
• Neste sentido,, identificam-se as p
principais
p diferenças
ç entre a NC-ME
-
-ME e o SNC:

A
• 5) Os ativos biológicos consumíveis e os produtos agrícolas são reconhecidos
onhecidos
hecidos como
c inventários;
• 6)) Os ativos biológicos
g de p
produção
ç são tratados como ativos fixos tangíveis.
ggívve
• 7) Não é permitido o reconhecimento de impostos diferidos;
feerid
• 8)) Não é p
permitida a aplicação
p ç do método de equivalência
q valência ppatrimonial
at
atr nas parti
participações;
parti p ç ;
• 9) Não permite o reconhecimento de propriedade
d
dade
dad de investimento, pelo
pel quee os
os investimento em
imóveis são tratados como ativos fixos tangíveis.
eis.
is.
EC Abílio Sousaa 101 101
AP

58
A preparação do encerramento de contas

5.2 Alterações de políticas contabilísticas,


a alt
as, aalterações de

A
estimativas e correção de erros
ro
oss
o

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 102 102

A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Políticas contabilísticas,
as,
s, alterações
alteraçõ de eestimativas e erros

• NCRF 4 – Políticas Contabilísticas


cas
ca
as

• As políticas contabilísticas
contab devem
m ser
s aplicadas consistentemente.

• A NCRF
CRF
CR
C R 4 estabelece
RF t beelece
lece condiçõe
condições
co di ões
e muito
it restritivas
t iti para as alterações
lt õ ded políticas
líti contabilísticas.
t bilí ti

erações
açõe só podem
• Tais alterações moocorrer quando:

o Tal for exigido


exig por outra NCRF ou norma interpretativa; ou

ação rre
o Se a alteração resultar numa apresentação mais adequada de acontecimentos

Abílio Sousa 103 103

59
A preparação do encerramento de contas

• Políticas contabilísticas, alterações de estimativas e erros

• NCRF 4 – Políticas Contabilísticas

• Se a alteração resultar de uma nova NCRF ou norma interpretativa que não contenha disposições
transitórias a alteração aplica-se
transitórias, aplica se retrospetivamente.
retrospetivamente

A
• Se a alteração for voluntária a norma aplica-se igualmente de formaa retrospetiva.
retrospetiva.

• Nos
N casos em que seja
j impraticável
i ti á l determinar
d t i os efeitos
f itt específicos
ífi s ddee um
mpperíodo
í d ou
u o efeito
f it
EC acumulado da alteração, esta pode aplicar-se prospectivamente.
ctivam
t
tivam

Abílio Sousaa 104 104

A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP

• Políticas contabilísticas,
ntabilísticas,
s, alteraç
alteraçõ
alterações de estimativas e erros

• NCRF 4 – Políticas Contabilísticas


abilísticas
bilísticas
ilísticas

• Exemplo

• Uma
Uma dada
d da empresa
empres decidiu
d idi aplicar
li r o modelo
d l da
d revalorização
l i ã na mensuração
ã de
d um ativo
ti tangível.
t í l
Os gestores
tores da empresa
estores
stores emp consideram
considera
consider não ser praticável a aplicação retrospetiva da mensuração por
justo valor.
valor
loor
or.r

• Dados em 31-1
31-12-X: custo de aquisição do ativo = 20.000 depreciações acumuladas = 6.000
quantia escriturada
ura
urad
rad = 114.000
14 000

• Resultado da aplicação
plica
lica da revalorização: justo valor = 18.000 valor residual = 2.000 vida útil
remanescente = 4 anos

Abílio Sousa 105 105

60
A preparação do encerramento de contas

• Políticas contabilísticas, alterações de estimativas e erros

• NCRF 4 – Políticas Contabilísticas

• exemplo

A
• Depreciação
D i ã segundo
d o modelo
d l de
d valorização
l i ã anterior
t i = 2.000
2 000 (20.000
(200.00
0000 X 10
10%)
0%
0%
%))

• Depreciação segundo o novo modelo de valorização = 4.000 (16.000 X 25%)


2

• O impacto fiscal é nulo porque o modelo da revalorização


re
reva não é aceite no CIRC, ou
o seja, há lugar a
um acréscimo de 2.000 euros no apuramento
EC too do
d lucro tributável

ferid
ferido
• Há lugar ao reconhecimento de impostos diferidos

Abílio Sousa
Ab
Abí 106 106

A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Políticas contabilísticas,
as,
s, alterações
alteraçõ de eestimativas e erros

• NCRF 4 – Estimativas Contabilísticas


líst
ísticas
íst
sti
ticas

• As estimativas contabilísticas
con
cont estão
esttão
ã presentes:

o N
No
o reconhecimento
h ccimento
imen
mentto de
d ati
ativos,
tiv passivos,
ti i gastos
t e rendimentos;
di t e/ou
/

mensu
o Na mensuração de ativ
ativos, passivos, gastos e rendimentos.

• Exemplos disso
diss são a estimativa da vida útil de um bem, uma imparidade de ativos, ou o registo de
uma provisão
o para encargos
e judiciais.

• A alteração dee u
uma estimativa é aplicada de forma prospetiva, isto é, não afeta o passado.

Abílio Sousa 107 107

61
A preparação do encerramento de contas

• Políticas contabilísticas, alterações de estimativas e erros

• NCRF 4 – Erros

• Podem existir erros no reconhecimento, na mensuração, na apresentação ou na divulgação de


elementos de demonstrações financeiras.
financeiras

A
êss grupos:
• Podemos dizer que os erros no âmbito da Norma se dividem em três

o Erros
E matemáticos;
t áti

o Erros na aplicação das políticas contabilísticas; ou

o Erros por má interpretação dos factos, fraudee ou descuido.


EC Abílio Sousaa 108 108

A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP

• Políticas contabilísticas,
ntabilísticas,
s, alteraç
alteraçõ
alterações de estimativas e erros

• NCRF 4 – Erros

• Erros matemáticos

• Em
Em regra são
são err
sã erros relacionados
er
erro l i d com com
co
o períodos
í d anteriores,
t i como por exemplo:
l erros na soma dos
d
inventários
ntários
tários multiplicação de
rios ou na m d preços por quantidades.

• Não
Nã se po
podem
odem
o dem aq
aqui
a i incluir
i l i ssit
situações
itt õ que embora
b relacionadas
l i d com períodos
í d anteriores
t i não
ã têm
tê a
natureza dee err
erros, como por exemplo: insuficiência de estimativa do IRC.

Abílio Sousa 109 109

62
A preparação do encerramento de contas

• Políticas contabilísticas, alterações de estimativas e erros

• NCRF 4 – Erros

• Erros na aplicação das políticas contabilísticas

A
• São
Sã exemplo
l deste
d t tipo
ti de
d erros situações
it õ como o não
ã reconhecimento
hecccim
im t de
de iimparidades
mparid d para
m p um
clientes de cobrança duvidosa ou reconhecimento indevido de gastos
stos relativamente
astos re aos quais
deveriam ter sido aplicada a especialização.
especialização

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 110 110

A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Políticas contabilísticas,
as,
s, alterações
alteraçõ de eestimativas e erros

• NCRF 4 – Erros

• Erros por má interp


inte
interpretação dos fa
ffactos,
a fraude ou descuido

• São
Sã exemplo
eexxe l de
deste
deeste
ste ti
tipo
po de
d eerros situações
it õ como a apresentação
t ã no balanço
b l d um saldo
de ld de
d
depósitos
os à ordem
itos
tos or ou um saldo
s de caixa que não corresponde à realidade por falta de reconciliação
de contas ou por falta de documentos.
documentos

ue este
• Alertamos que est tipo de erros pode colocar em causa a responsabilidade do contabilista
certificado bem
m ccomo dos gerentes e administradores.
administradores

• A correção de qualquer tipo de erros é aplicada de forma retrospetiva, ou seja, afeta resultados
transitados
transitados.

Abílio Sousa 111 111

63
A preparação do encerramento de contas

• Políticas contabilísticas, alterações de estimativas e erros

• Exemplo

• A empresa Microcosmos, Lda, adota o normativo das microentidades e identificou em 2018 que no
pagamento de uma prestação de um empréstimo bancário,
bancário havia
avia
vvia sido
siido co
sid ccontabilizado em 2017,
2017 na

A
conta de gastos financeiros a amortização de capital no montante de 5.000 euros.
euros

• Estamos perante a correção de um erro? Como contabilizar?

EC Abílio Sousaa 112 112

A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP

• Políticas contabilísticas,
ntabilísticas,
s, alteraç
alteraçõ
alterações de estimativas e erros

• Exemplo

• De acordo com o disposto no § 6.8 da NC-ME, a correção de um erro material de um período


anterior
nterior
terior é exclu
te excluída dos resultados do
eexc do período em que o erro é detetado,
detetado sendo efetuada diretamente
em resultados
esultados
esultados transitados.
tran

• Neste caso,
caso
asso
sso,
o o erro
rro
rr
rroo ocorreu noo exercício anterior,
anterior tendo sido identificado já após as contas terem sido
encerradas,
s,, pe
pelo
pel que o lançamento deve ser efetuado diretamente na conta de resultados
transitados, dee forma
fo a não influenciar o resultado do período em que foi identificado.

Abílio Sousa 113 113

64
A preparação do encerramento de contas

• Políticas contabilísticas, alterações de estimativas e erros

• Ligação ao IRC - Artigo 18.º


18 º do CIRC

• Nos termos do n.º 1 deste artigo, os rendimentos e os gastos,


s,, assim como as outras
o componentes

A
positivas ou negativas do lucro tributável,
tributável são imputáveis ao período
eerío
er
río
ío
íodo
o ded trib
tributação
tr
ributação
uta a que
uee digam
respeito, de acordo com o regime de periodização económica.

• As componentes positivas ou negativas consideradas


daas co
das ccomo respeitando
do a períodos anteriores só
d
são imputáveis ao período de tributação quando
an
ndo na data de encerramento
nto das contas daquele a
que deviam ser imputadas eram imprevisíveis
eiiis o
ou manifestamente desconhecidas.
c
co cid
cida
id
ida
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 114 114
AP

65
A preparação do encerramento de contas

5.3 Depreciações, amortizações,

t
transmissões
i õ e abates
b t ded ativos
tivo
vos

A
EC Abílio Sousaa 115 115

A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP

• Ativos fixos tangívei


tangíveis

• A decisão de capitalizar ou
ou levar
arr a gastos

• A decisão de capitalizar ou levar


arr a gastos
gasto um determinado dispêndio está intimamente relacionada
com
m a defin
deefinição
definição
defi
finição de ativo constante
te d
da estrutura concetual do SNC,
SNC segundo a qual o ativo é um
recurso
rso
so
o controlado pela entidade
entidade, proveniente de acontecimentos passados, do qual se espera
benefícios
io
os económ
os económicos
económi
m futuros.
ros
ro

• Por esta razão,


zão,
ão, o artigo 33.º do CIRC (elementos de reduzido valor) não deve ser aplicado sem base
contabilística.

Abílio Sousa 116 116

66
A preparação do encerramento de contas

• Ativos fixos tangíveis

• A decisão de capitalizar ou levar a gastos

• De acordo com a Norma gastos com reparações ou manutenção


enção de ativos
ativo são incorridos para

A
manter os benefícios futuros e por isso são geralmente reconhecidos
dos
do
doss como
o gast
gasto.
gasto
ga
asto.
o

nar
arr o aumento
• Ao contrário, as benfeitorias e grandes reparações podem originar au dos b
benefícios
económicos futuros e nesse caso devem ser capitalizados,
capitalizados
zad
zados,
zados
zado
ados integrando o valo
valor do bem.
bem

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 117 117

A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Ativos fixos tangíveis

• Sobressalentes e equipamentos
tos
oss de se
sserviço
e

• Os sobressalentes e equipame
equipamentos
nt de serviço são geralmente escriturados como inventários e
nto
reconhecidos
onhecidos
o
onnh
hecidos nos
h
he oss res
resultados qu
quando consumidos.
q consumidos

• Porém,, os sob
sobressalentes principais e equipamento de reserva classificam-se como ativos fixos
tangíveis qua
quando
quan
ua uma entidade espera usá-los
usá los durante mais do que um período.
período Da mesma forma,
forma
se os sobressalentes
salentes e os equipamentos de serviço puderem ser utilizados em ligação com um item
do ativo fixo tangível,
ang
ang
angí
an
n eles são contabilizados como ativo fixo tangível.

Abílio Sousa 118 118

67
A preparação do encerramento de contas

• Ativos fixos tangíveis

• Sobressalentes e equipamentos de serviço

• Partes de alguns itens do ativo fixo tangível poderão necessitar de substituições a intervalos
regulares.
regulares

A
o ativo fixo tangível
• Uma entidade deve reconhecer na quantia escriturada de um item do t o custo da
peça de substituição desse item quando o custo for incorrido,
incorrido se os ccritérios
ritérios d
de reconhecimento
heci
hec
eec
forem cumpridos.

• Aplicável também nas microentidades (§7.3 e 7.5 da NC–ME)


EC Abílio Sousaa 119 119

A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP

• Ativos fixos tangívei


tangíveis

• NCRF 7 - Sobressalentes e equipam


equipamentos
equip
pa de serviço

• Exemplo

• A empresa ““S
“Sobreserv,
SSob
obre
r Ld ” adquiriu
Lda” d uirriiu no início
i í i do
d ano N um equipamento
i t por 4.000
4 000 euros tendo
t d
estimado
do uma vida útil de 8 anos.
ado anos A empresa utiliza o método da linha reta na determinação da
ano
depreciação
depreciação.
aççã
çção
ãoo Este
tee equipament
equipamento
nt possui um componente que é substituído de 4 em 4 anos.
anos

• No
N final
fi l de
d N a empresa
empres prevêê que a substituição
b tit i ã a realizar
li em N+3
N 3 tenha
t h um custo
t de
d 600 euros.

Abílio Sousa 120 120

68
A preparação do encerramento de contas

• Ativos fixos tangíveis

• NCRF 7 - Sobressalentes e equipamentos de serviço

• Exemplo

A
• Depreciação
D i ã dos
d anos N a N+3:
N 3

Do equipamento sem o componente: (4.000 – 600)/8 = 425

Do componente: 600/4 = 150

TOTAL = 575

• No final do ano N+3 a empresa desreconhece


EC cee o custo do componente sub
substituído
uíd e reconhece o novo
uíd
componente incorporado.

Abílio Sousa
Ab
Abí 121 121

A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Operações de revalorização
zação
ação de ativos
a tangíveis
tan
ta e intangíveis

• Um item do ativo fixo tangível


ell o
ou do
o ativo intangível deve ser mensurado pelo seu custo,
custo sendo
que este é o valor
valo
va de aquisição ou
u de
d produção.

• No en
entanto
eent
ntta existe
xiste
ste
tee a opç
opção de m
mensuração destes ativos pelo modelo revalorizado.
revalorizado

• Para oss ativos intangíveis,


intangíveis
in , eesta opção apenas está disponível para as entidades que apliquem o SNC
integral com
om
m 28 normas,
normas e em condições específicas que deverão ser verificadas na NCRF 6 – Ativos
intangíveis.

Abílio Sousa 122 122

69
A preparação do encerramento de contas

• Operações de revalorização de ativos tangíveis e intangíveis

• Para os ativos fixos tangíveis esta opção também é válida para as entidades que apliquem a NCRF-
NCRF
PE (ficando obrigadas a aplicar na integra a NCRF 25 – Impostos sobre o rendimento, ou seja estas
entidades ficam obrigadas a aplicar os impostos diferidos), bem
m como
com
mo pa
para as entidades do setor
p

A
não lucrativo.

• As microentidades não têm opção pela adoção do modelo


odelo de reva
revalorização,
val
alorização,
al
alorização
llorização
lorização,
orização
rizaçã , pelo quee o
os seus
ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis devem ser mens
me
men
mensurados
en pelo seuu custo
cust
cu de aquisição ou de
produção.
EC Abílio Sousaa 123 123

A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP

• Depreciações
ess e Amortizações
zações – vida
v útil

• As depreciações e amortizações
ortizaçõe
ortizações
rtizaçõe
rtizações
tizações consistem na imputação sistemática aos resultados da quantia
depreciável de um ativo (ativo
vo fixo tangível,
ta
tan propriedade de investimento ou ativo intangível)
durante
urrante a su
urante ssua vida útil.

• A quantia
antia
tia depreciável
depreciáv de um ativ
ativo fixo tangível é obtida pelo valor de custo do ativo deduzido da
estimativa
ivvvaa d
do seu
eeu
u vvalor residual.
idua
d
dua
du

• Na prática, o va
valor residual de um ativo é muitas vezes insignificante e por isso não considerado no
cálculo da quantia
antia
ntia
tia depreciável.
ep
epr
p

• Nos ativos intangíveis,


gíve o valor residual é nulo, exceto se existir um compromisso de um terceiro de
comprar o ativo no final da sua vida útil ou se existir um mercado ativo para o ativo.

Abílio Sousa 124 124

70
A preparação do encerramento de contas

• Depreciações e Amortizações – vida útil

• A vida útil pode ser definida pelo período durante o qual uma entidade espera que um ativo esteja
disponível para uso, neste sentido pode diferir do conceito dee taxa de depreciação
dep
depre
depr ou amortização

A
para efeitos fiscais, definido no decreto regulamentar n.
n.º 25/2009,
9, d
9, de 14 dee se
ssetembro.

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 125 125

A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Depreciações e Amortizações
tizações
izações
zações – método
métodos
m de depreciação

• O método de depreciação usado


ad
doo dev
deve
v ser o que melhor reflete o modelo por que se espera que os
ve
futuros benefícios
benefíc económicos do ativo sejam consumidos pela entidade e deve ser consistente ao
benefício
benefíci
longo
ngggo
odda vida útil
tilill do ativo.

• Os métodos
étodos
todos
odos de depreciação podem ser: o método da linha reta, método do saldo decrescente ou o
método da
das
aas u
unidades de produção.

• Para as entidades
ade
d que adotem a norma das microentidades,
microentidades apenas está previsto o método de
depreciação da linha reta.

Abílio Sousa 126 126

71
A preparação do encerramento de contas

Condições gerais de aceitação fiscal

das depreciações e amortizações


çõ
ções
ões

A
EC Abílio Sousaa 127 127

Regime
egime
gime
ime Fiscal
Fisc dad
das Depreciações
eciações
ciações e Amortizações
AP

• Condições gerais
erais de aceitação
eitação fis
ffiscal das depreciações e amortizações

• Elementos depreciáveis (art


(artigo
artigo 29
art 229.ºº do CIRC)

• São aceites como gastos as depreciações


deprecia
depreciaç e amortizações de elementos do ativo sujeitos a
deperecimento
deperecimento,
eperecime
perecimento,, considerando-se
perecimento
perecim considerando se como
om tais:
om

• a)) Os ativos fixos


fixo tangíveis e os
o ativos intangíveis;

• b) Os
Os ativos
aatti
t oss b
biológicos
bi ló i não
nãã consumíveis
n í i e as propriedades
i d d ded investimento
i ti t contabilizados
t bili d ao
custo dee aquisição.
aqu
aq

• São
Sã igualmente
i l te
te d
depreciáveis,
depr
epr iá i os componentes,
epre t as grandes
d reparações
õ e beneficiações
b fi i õ e as
benfeitorias reconhecidos
onhe
nh como elementos do ativo sujeitos a deperecimento.

Abílio Sousa 128 128

72
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações

• Condições gerais de aceitação fiscal das depreciações e amortizações

• Métodos de cálculo das depreciações e amortizações (artigo 30.º


30 º do CIRC)

• O cálculo das depreciações e amortizações faz-se, em regra,


a,, pelo método
métod da linha reta (quotas

A
constantes) atendendo ao seu período de vida útil.
constantes), útil

otas
tas
as decr
• Os sujeitos passivos podem, no entanto, optar pelo método das quotas decre
decres ela
decrescentes relativamente
aos ativos fixos tangíveis que:

• a) Não tenham sido adquiridos em estado de uso;


us

• b) Não
Nã sejam
j edifícios,
difí i viaturas
EC i t li i de
ligeiras d passageiros
ass i ou mistas,
i t exceto
tto
o quando
nd afetas
f t à exploração
l ã
de serviço público de transportes ou destinadas
adas a ser alugadas no exercício
exercí
exerc da atividade normal do
sujeito passivo,
passivo mobiliário e equipamentos sociais.
sociais
ociais..
oc
ociais

Abílio Sousa
Ab
Abí 129 129

Regime Fisc
Fiscal
al das Depreciações
ciaç
ia
ia e Amortizações
AP
• Condições gerais de aceitação
ceitação
eitação fiscal
fis das depreciações e amortizações

• Métodos de cálculo das depreciações


eciações
ciações
iações e amortizações (artigo 30.º
30 º do CIRC)

• A adoção pelo sujei


suje passivo dee m
sujeito métodos de depreciação e amortização diferentes dos referidos, de
que resulte
ree a ap
aplicação
plicaçã de q
quotas de depreciação ou amortização superiores às legalmente
previstas
tass depende
ta depe
pende
ende de autorização
autor da Autoridade Tributária e Aduaneira, a qual deve ser solicitada
até ao termo
rmo
mo do período de tributação, através de requerimento em que se indiquem os métodos a
adotar e as razões
azões que
qu os justificam.

Abílio Sousa 130 130

73
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações

• Condições gerais de aceitação fiscal das depreciações e amortizações

• Quotas de depreciação ou amortização (artigo 31.º


31 º do CIRC)

• No método da linha reta, a quota anual de depreciação ou amortização que pode ser aceite como
gasto do período de tributação determina-se
determina se aplicando as taxas
xaas
a dee deprec
depreciação ou amortização
depr
d
depre

A
definidas no decreto regulamentar que estabelece o respetivo regime
mee aos seguintes
seguin valores:

a) Custo de aquisição ou de produção;

b) Valor resultante de reavaliação ao abrigo de legislação


ação
ção de
d carácter fiscal;
cal
al;
al

c)) Valor
V l ded mercado,
d à data
d t do
d reconhecimento
h i to iini
inicial,
nici l para os bens
b objeto
bj t ddee avali
avaliação
aval
avalil ã para esse
efeito, quando não seja conhecido o custo de aquisição ou de produção.
EC Abílio Sousaa 131 131

Regime
egime
gime
ime Fiscal
Fisc dad
das Depreciações
eciações
ciações e Amortizações
AP

• Condições gerais
erais de aceitação
eitação fis
ffiscal das depreciações e amortizações

• Quotas de depreciação ou
u amortiz
amortização
amor
amorti
or
ort (artigo 31.º
31 º do CIRC)

• Para efeitos da determinação do


o valor depreciável
de ou amortizável:

a)) N
Nã são
Não ão consid
consideradas
cons id d as despesas
d esasa de
d desmantelamento;
d l e

eduz-se
uz-se o valo
b) Deduz-se valor resi
residual

Abílio Sousa 132 132

74
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações

• Condições gerais de aceitação fiscal das depreciações e amortizações

• Quotas de depreciação ou amortização (artigo 31.º


31 º do CIRC)

• Relativamente aos elementos para que não se encontrem


m fixadas taxas de depreciação ou

A
amortização são aceites as que pela Autoridade Tributária e Aduaneira seja
amortização, sejam consid
consideradas
nsid
nside
d
razoáveis, tendo em conta o período de vida útil esperada daqueles elementos.
elementos
emento

• As taxas de depreciação de bens adquiridos em esta


estado de uso,
estad
est uso de co
componentes
componentes,
o de grandes
reparações e beneficiações ou de benfeitoriass de elementos
elemento dos ativos sujeitos a deperecimento
são calculadas com base no respetivo período
do
odde vida útil esperada.
EC
• Esta vida útil é determinada pelo próprio sujeito
eito passivo
p

Abílio Sousa
Ab
Abí 133 133

Regime Fisc
Fiscal
al das Depreciações
ciaç
ia
ia e Amortizações
AP
• Condições gerais de aceitação
ceitação
eitação fiscal
fis das d
depreciações e amortizações

• Mudança de métodos de depreciação


epreciaçã
preciaç
reciaç e amortização e alterações na vida útil dos ativos não
correntes (artigo
(artig 31.º-A do CIRC)
C))

• É possível
oss
os
ssív
sí efetuar
sív fetuar
etuar
uar
ar a va
variação d
das quotas de depreciação ou amortização de acordo com o regime
mais ou
u menos intensivo ou com outras condições de utilização dos elementos a que respeitam não
podendo, no entanto, as quotas mínimas imputáveis ao período de tributação ser deduzidas para
efeitos de determinação
etermina
termina do lucro de outros períodos de tributação.

• Para este efeito,


o, as quotas mínimas de depreciação ou amortização são calculadas com base em
o,
taxas iguais a metade das fixadas segundo o método da linha reta.

Abílio Sousa 134 134

75
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações

• Condições gerais de aceitação fiscal das depreciações e amortizações

• Mudança de métodos de depreciação e amortização e alterações na vida útil dos ativos não
correntes (artigo 31.º-A do CIRC)

• A utilização de quotas de depreciação ou amortização inferiores


feriores às
ferior
feriore
feriores à mínimas depende de

A
comunicação à AT, efetuada até ao termo do período de tributação,
ação,
ção,
ão, na qual se identifiquem as
quotas a praticar e as razões que justificam a respetiva utilização.
ilização.

• Nota: antes da publicação da reforma do IRC este


ste
te regime estava dependente
dependent de autorização
dependen aut
aut da AT
EC Abílio Sousaa 135 135

Regime
egime
gime
ime Fiscal
Fisc dad
das Depreciações
eciações
ciações e Amortizações
AP

• Condições gerais
erais de aceitação
itação fis
ffiscal das depreciações e amortizações

• Perdas
P d por imparidade
i id d em
m ativos
ati os não
nã correntes
r t (artigo
( ti 31.º-B
31 º B do
d CIRC)

• Podem ser aceites como gastos


tos
os fiscais
fisca as perdas por imparidade em ativos não correntes
provenientes
ovvenientes
i ntes d
dee ccausas anormais
i comprovadas,
co
com
om
m d designadamente:
d i d t

tres
tre
es
es,
• desastres,

• fenómenos
oss naturais,
natura
natu
natur

écni
écnic
• inovações técnicas excecionalmente rápidas ou alterações significativas, com efeito adverso, no
contexto legal.

Abílio Sousa 136 136

76
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações

• Condições gerais de aceitação fiscal das depreciações e amortizações

• Perdas por imparidade em ativos não correntes (artigo 31.º-B


31 º B do CIRC)

• Para a dedução da perda, o sujeito passivo deve obter a aceitação


ceitação da AT,
AT mediante exposição

A
devidamente fundamentada,
fundamentada a apresentar até ao fim do 1.º
1 º mês d
do
o período
eríodo
ríodo
íodo
do
o de tributação
ã se
sseguinte
ao da ocorrência dos factos que determinaram as desvalorizaçõess excecionais,
excecio acompanhada
acompa de
documentação comprovativa dos mesmos, designadamente
ada
adam
dam da decisão
ão
oddo competente órgão de
gestão que confirme aqueles factos, de justificação
ação do respetivo
respe montante,
e, bem
b como
c da indicação
do destino a dar aos ativos, quando o abate físico,
físic
í o desmantelamento, o abandono
ndo ou a inutilização
ando
destes não ocorram no mesmo período de tributação.
rib
ribu
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 137 137

Regime Fisc
Fiscal
al das Depreciações
ciaç
ia
ia e Amortizações
AP
• Condições gerais de aceitação
ceitação
eitação fiscal das d
depreciações e amortizações
• Perdas por imparidade em ativos
tivo
ivos
vo
os não
o o correntes (artigo 31.
31.º-B
B do CIRC)
• Quando
Q os ffa
factos que determinaram
ara as desvalorizações excecionais dos ativos e o abate físico, o
esmantelamento,
smantelamento,
mantelam
desmantelamento, o abandono ouo a inutilização ocorram no mesmo período de tributação, o valor
líquido
do
o fiscal dos ativos, corrigido
corrig de eventuais valores recuperáveis, pode ser aceite como gasto do
o, desde que:
período, q
• a) Seja comprovado
ompr
mp
mpr o abate físico, desmantelamento, abandono ou inutilização dos bens, através do
respetivo auto
auto,
uto assinado
uto, assi
s por duas testemunhas, e identificados e comprovados os factos que
desva
originaram as desvalorizações excecionais;
• b) O auto seja ja acompanhado de relação discriminativa dos elementos em causa, contendo,
ja
relativamente a cada ativo, a descrição, o ano e o custo de aquisição, bem como o valor líquido
contabilístico e o valor líquido fiscal;

Abílio Sousa 138 138

77
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações

• Condições gerais de aceitação fiscal das depreciações e amortizações

• Perdas por imparidade em ativos não correntes (artigo 31.º-B


31 º B do CIRC)

• Quando os factos que determinaram as desvalorizações excecionais dos ativos e o abate físico, o
desmantelamento o abandono ou a inutilização ocorram no mesmo
desmantelamento, esmo
es
smo período
perío de tributação,
p
pe
períod tributação o valor

A
líquido fiscal dos ativos, corrigido de eventuais valores recuperáveis,
is,
s, pode ser aceite
ac como gasto do
período, desde que:

• c) Seja comunicado ao serviço de finanças da área do


o loc
loca
local onde aqueless ati
ativo
ativ
ativos se encontrem, com
a antecedência mínima de 15 dias, o local, a data
ta e a hora
ta h d abate físico,
do o o desm
desmantelamento,
des m o
abandono ou a inutilização e o total do valor líquido
quid
u fiscal dos mesmos
uid
EC Abílio Sousaa 139 139

Regime
egime
gime
ime Fiscal
Fisc dad
das Depreciações
eciações
ciações e Amortizações
AP

• Condições gerais
erais de aceitação
eitação fis
ffiscal das depreciações e amortizações

• Depreciações e amortizações
zaç
ações

açõ
ções nã
çõ não
ão dedutíveis para efeitos fiscais (artigo 34.º
34 º do CIRC)

• Não são aceites como gastos:

a)) A
As depreciaç
depreciações
d preciiaç
prec açõ
õe e amortizações
ti ões d de elementos
l t dod ativo
ti não
ã sujeitos
j it a deperecimento;
d i t

b) Ass depreciações
depreciaçõe de imóveis na
n parte correspondente ao valor dos terrenos ou na não sujeita a
d
deperecimento;
ciim
m to
me o;;

ecia
eciaç
c) As depreciações e amortizações que excedam os limites estabelecidos na lei;

d) As depreciações
ciações
iações e amortizações praticadas para além do período máximo de vida útil,
ressalvando-se os casos especiais devidamente justificados e aceites pela AT;

Abílio Sousa 140 140

78
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações

• Condições gerais de aceitação fiscal das depreciações e amortizações

• Depreciações e amortizações não dedutíveis para efeitos fiscais (artigo 34.º


34 º do CIRC)

• Não são aceites como gastos:

A
• e)) As
A depreciações
d i õ dasd viaturas
i t li i de
ligeiras d passageiros
i ou mistas
miiista
stas na part
parte
par ttee corre
correspondente
correspond
de t ao
custo de aquisição ou ao valor de reavaliação excedente ao montante
ante a definir por portaria
ntante p do
membro do Governo responsável pela área das
ass fina
finanças bem como
ffinanças,
fin
fi mo dos barcos de recreio e
aviões de turismo e todos os gastos com estes
e
este relacionados,
relacion desde que
ue tais bens
b não estejam
afetos à exploração do serviço público de transportes ou não see destinem
ne a ser alugados no
nem
ne
EC
exercício da atividade normal do sujeito passivo
pa
pas

Abílio Sousa
Ab
Abí 141 141

Regime Fisc
Fiscal
al das Depreciações
ciaç
ia
ia e Amortizações
AP
• Condições gerais de aceitação
ceitação
eitação fiscal
fis das depreciações e amortizações

• Limites a aplicar para o cálculo


cul
ulo
ul
loo dass depreciações das viaturas ligeiras de passageiros ou mistas
(alínea e) do n.º
n. 1 do artigo 34.º do CIRC) conforme Portaria n.º 467/2010, de 7 de Julho:

Vi tu
Viaturas
ura
ras
a liligeiras
i s ddee Ti d
Tipo de viatura
i t
geiros
iros ou mistas
passageiros m
dass nos
adquiridas no movidos a gases
períodos de ttributação movidos de p
petróleo
híbridos
híb id t t
restantes
em em 1 de
que se iniciem exclusivamente a liquefeito ou
plug-in viaturas
janeiro de 2015 15 ou após
a energia elétrica gás natural
essa data veicular

Limite fiscal 62.500,00 50.000,00 37.500,00 25.000,00

Abílio Sousa 142 142

79
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações

• Condições gerais de aceitação fiscal das depreciações e amortizações

• Depreciações de imóveis (artigo 34.º


34 º n.º
n º 1 alínea b) do CIRC)

• No caso de imóveis, para efeitos de cálculo das depreciações é excluído o valor do terreno,
devendo este,
este na falta de indicação expressa do respetivo valor,
valor se
ser
eer fixad
fixxado em
fixado
fixa e 25% do valor global

A
• Exemplo: A empresa “Imobem, SA” adquiriu em 2017 imóvel por € 400.000,00.
00.000,00. O VPT do imóve
imóvel à
data da aquisição é € 460.000,00
460 000 00

as depreciações
d i õ sãoã praticadas
ticaaada
da apenas sobre
b € 300.000,00
300 00000,00
,00
0
ECN
Nota: o VPT não
ã releva
l para efeitos
f i do d cálculo
ál l das
d depreciações,
d reecia
ia õ mas apenas para efeitos

Abílio Sousaa
feiiitto do
d artigo
i 64.º
64 º

143 143
AP

80
A preparação do encerramento de contas

O artigo 45.º-A do CIRC


R
RC

A
ativos intangíveis com vida útil não
o definida
d
definid e

ativos mensurados a jjusto valorr

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 144 144

Regime Fisc
Fiscal
al das Depreciações
ciaç
ia
ia e Amortizações
AP

• Artigo 45.º-A do Código


o do IRC

• Com
C a aprovação
ã da
d reforma
f do
do IR
IRC
IRC,
R foi
f i introduzido
i d id um regime
i d dedutibilidade
de d d ibilid d do
d valor
l ded
aquisição
quisição dos ativos
ativ intangíveis, nos termos do qual aquele valor é considerado como gasto fiscal,
intangíveiss,, n
em p
partes
pa
par
a
ar iguais,
iguais
guais
uais
ais
is,, du
is durante oss primeiros 20 períodos de tributação após o seu reconhecimento
inicial.

• Este regime
me é aplicável,
aplicável quer a elementos de propriedade industrial (como marcas,
marcas alvarás,
alvarás
processos dee produç
produção, modelos ou outros direitos assimilados) que tenham sido adquiridos a título
oneroso e não te
ttenham
ten
e vigência temporal limitada, quer ao goodwill adquirido numa concentração
de atividades empresariais desde que, uns e outros, sejam registados ou adquiridos após 1 de
Janeiro de 2014.

Abílio Sousa 145 145

81
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações

• Artigo 45.º-A do Código do IRC

• O regime não se aplica os seguintes ativos:


ativos

• Intangíveis adquiridos no âmbito de operações de fusão, cisão ou entrada de ativos, quando seja
aplicado o regime especial de neutralidade;

A
• Goodwill respeitante a participações sociais;

• Intangíveis
í adquiridos
d d a entidades
d d residentes
d em país,
í território
ó ou u região sujeito a um regime
fiscal claramente mais favorável constante da listaa aprovada
apr
apro pela Portaria
rtar nº 150/2004, de 13
ortar
de fevereiro,
fevereiro e alterada de acordo com a Portaria
aria nº 292/2011,
aria 292/2011
20 de 8 de novembro.
novembro
ove
ovembro
vembro
EC Abílio Sousaa 146 146

Regime
egime
gime
ime Fiscal
Fisc dad
das Depreciações
eciações
ciações e Amortizações
AP

• Artigo 45.º-A
A do Código
Cód o do IRC

• Nas situações em que sej


seja
eja
ja adot
adotado
ado
do
dot
ota o método do justo valor na mensuração subsequente das
propriedades de investimento
o e dos at
ati
ativos biológicos de produção, prevê-se a possibilidade de
reconhecer
conhecer ccomo custo fiscal o custo
conhece
conhecer to d
to de aquisição destes ativos, bem como, as grandes reparações,
beneficiações
eficiações
ficiações
ciações ou benfeitorias,
b em p
partes iguais, durante o período de vida útil que resulta da quota
mínima de depreci
depreciação que
depre ue sseria aceite se esse ativo permanecesse reconhecido ao custo de
aquisição.

Abílio Sousa 147 147

82
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações

• Gasto fiscal relativo a ativos intangíveis, propriedades de investimento e ativos biológicos não
consumíveis (artigo 45.
45 º-A
A do CIRC)

• Exemplo

A
• A sociedade “Arrendex
Arrendex, Lda
Lda” procedeu à reavaliação de uma das su
suas
uaas
a proprie
propriedades
roprie
opriedades
rieda
ieda
edades
des de invest
investimento
investi
sttim
sti
ti
em 2015.

• Em consequência,
consequência o respetivo valor de aquisição
ãoo de
d € 300.000,00
300 000 000 foi reavaliado para €
1.000.000,00, sendo o ativo mensurado ao justo
too valor
val a partir
parti deste período.
o.

• correções na determinação do lucro tributável


EC eel

• Campo 792 do Q. 07 modelo 22 ї dedução de 2.250 (300.000 x 0,75 x 1%)


1%

Abílio Sousa
Ab
Abí 148 148

Regime Fisc
Fiscal
al das Depreciações
ciaç
ia
ia e Amortizações
AP
• Ativos intangíveis (artigo
go
o 45.º-A do CIRC)
CIRC

• Alterações ao nível das NCRF 20


2016
0016 - N
01 NCRF 6 – ativos intangíveis
NC

• Os ativos
ativos intangí
intang
intangíveis
íveis com vid
vida
vid útil
ú l indefinida
d f d devem,
d em linha
l h com o preconizado
d na Diretiva
europeia
ia da contabilidade,
eia co ser
s amortizados num período máximo de 10 anos.

• O teste de
d iim
imparidade
mp id d a estes ativos
i d i de
deixa d ser obrigatório
b i ó i anualmente
l e passa a seguir
i o regime
i
previsto na NCRF
CRF 12.
12

• Aplicável
A li á l a todos
ddoos
os estes ativos,
i a partir
i de
d 2016.
2016

• Dúvida? E a regra fiscal? Compatibilidade com o artigo 45.º-A do CIRC?

Abílio Sousa 149 149

83
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações

• Ativos intangíveis - decreto regulamentar n.º 25/2009, de 14 de setembro – artigo 16.º

• Os
O ativos
i iintangíveis
í i são
ã amortizáveis
i á i quando
d sujeitos
j i a ddeperecimento,
i d i d
designadamente por
terem uma vigência temporal limitada.

A
• São amortizáveis os seguintes ativos intangíveis:

• a) Despesas com projetos de desenvolvimento;

tentes,
entes, marcas,
• b) Elementos da propriedade industrial, tais como patentes, m ás,
s, processos
alvarás, p de
produção, modelos ou outros direitos assimilados,
os,
s, adquiridos
ad
a a título onerosoo e cuja utilização
u
exclusiva seja reconhecida por um período limitado
ta de tempo.
itad
EC Abílio Sousaa 150 150

Regime
egime
gime
ime Fiscal
Fisc dad
das Depreciações
eciações
ciações e Amortizações
AP

• Ativos intangíveis
gíveis - decreto
reto regu
reg
regulamentar n.º 25/2009, de 14 de setembro – artigo 16.º

• Exceto
E em caso d
de d
deperecimento
eci
ec
cimento
imento eefetivo,
f i o,, ddevidamente
id comprovado
d e reconhecido
h id pela
l
Autoridade Tributária e Aduaneira,
ra, não
ira, o ssão amortizáveis: (Redação do Decreto Regulamentar n.º
4/2015
4/2015,
/2015
/2015
2015,
20 5 de
d 22
2 dde abril)

• a) Trespasses
espasses
spasses
passes de estabelecimentos
estabelecimento
est comerciais, industriais ou agrícolas; (Redação do Decreto
Regulamentar
mentar
ent
en
entar
nta
ntar nn.º
..ºº 4/2015
44/2015, dee 222 de abril)

• b) Elementos
oss mencionados
m na alínea b) do número anterior quando não se verifiquem as condições
aí referidas
referidas.

Abílio Sousa 151 151

84
Regime Fiscal das Depreciações e Amortizações

• Exemplo 1

• A sociedade
i d d X adquiriu
d i i em 2014
2014, o di
direito
it à utilização
tili ã dde uma marca por ttempo não
ã ddeterminado.
t i d

• O custo de aquisição foi de € 2.000.000,00.

A
• Depreciação contabilística (2017) = 200.000 (2.000.000 x 10%)

• Dedução fiscal = 100.000 (2.000.000 /20 anos) por


or aplicação
aplicaçã do artigo 45.º-A
45.º-
5.º- do CIRC

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 152 152

Regime Fisc
Fiscal
al das Depreciações
ciaç
ia
ia e Amortizações
AP

• Exemplo 2

• A sociedade
i d d X adquiriu
d i i em 2011,
20111 um aalvará
l á cujo
j prazo de
d utilização
ili ã nãoã se encontra determinado.
d i d

• O custo de aquisição foi de € 500


00
500.000,00.

• Depreciação
iação
ação
ção contabilística
c (2016) = 50.000 (500.000 x 10%)

• Depreciação
ãoo contabilística
co (2017) = 50.000 (500.000 x 10%)

contab
ontab
• Depreciação contabilística (2018) = 50.000 (500.000 x 10%)

• Dedução fiscall em 2016, 2017 e 2018 = 0

Abílio Sousa 153 153

85
A preparação do encerramento de contas

5 4 Justo
5.4 J valor
l

A
EC Abílio Sousaa 154 154

A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP

• Áreas de aplicação
licação
icação do justo valo
valor
• Existem várias normas que
qu
ue perm
permitem
per
erm
rm a opção pela mensuração ao justo valor ou que referem a
obrigatoriedade de mensuração
ção
ão de determinados
deter
determ ativos ao justo valor.
• Para
arra as p
ara propriedades
rop de investimento,
nto, o critério de mensuração
ç é o modelo de jjusto valor existido
possibilidade
sibilidade
ibilidade
ilidade de
d opção pelo modelo
model do custo.
• Em alguns
unss casos existe
ex obrigatoriedade de mensuração pelo justo valor, como por exemplo:
obrigator
obrigato
• Investimentos
ntos
os em
e instrumentos de capital próprio com cotações divulgadas publicamente;
• Instrumentos de dívida perpétua ou obrigações convertíveis;
• Alguns ativos financeiros
ance
ance
ncei ou passivos financeiros classificados como detidos para negociação; e
• Ativos biológicos.

Abílio Sousa 155 155

86
A preparação do encerramento de contas

• Áreas de aplicação do justo valor

• Para
P as entidades
tid d que apliquem
li a NCRF-PE
NCRF PE e para as entidades
tid d dod setor
t não
ã lucrativo,
l ti apenas para
a mensuração dos instrumentos financeiros é válida, e obrigatória,
tória, a mensuração
atória, mensuraç pelo método do
mensur
mensura

A
justo valor.
valor

• As microentidades estão obrigadas a mensurar todos os seus ativos pelo


elo mo
modelo do cust
custo
custo.

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 156 156

A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Parte fiscal: o justo valor
or no Código do IIRC
IR

• Em
E regra, o CIRC não
ã aceita
it oss ajustamentos
aajust
ajj sta t decorrentes
d t dad aplicação
li ã do d justo
j t valor,
l pelo
l que os
concorrem para a form
mesmos não conc
con
conco formação
or do lucro tributável

• Ajustamentos
sta
st
tam
a
amentos
am rreconhecidos
econhecidos em resultados do período ї são acrescidos no campo 713 ou
deduzidos
idos
dos
os no campo
ca
c 759

• Ajustamentos
ntos reconhecidos em capital próprio (como é o caso,
nto caso por exemplo,
exemplo dos ativos financeiros
disponíveis para
ara ven
venda referidos nas IAS 39 (atual IFRS 9)) ї são variações patrimoniais não aceites
(não vão ao Quadro
uaad 07)
uad
ua

Abílio Sousa 157 157

87
A preparação do encerramento de contas

• Parte fiscal: o justo valor no Código do IRC

• No entanto,
entanto o Código do IRC aceita a mensuração dos instrumentos financeiros pelo justo valor,
valor
concorrendo este para a formação do lucro tributável nos casos de instrumentos financeiros
reconhecidos pelo justo valor através de resultados,
resultados mediante determinadas
eterminad
eterm
eterminad
etermin
termina condições

A
• É o caso dos instrumentos financeiros derivados, nas condições referidas
eridas
das no artigo 49.º do CIRC

• No caso de instrumentos do capital próprio,


próprio o justo valor é aceite se ti
tivve
ttiverem
vverem p
preço formado
mad num
ma
mercado regulamentado e o sujeito passivo detiver, direta
d
diret ou indiretamente,
ente
ente,
nt uma participação no
capital inferior ou igual a 5%
EC Abílio Sousaa 158 158

A preparação
prepar do encerramento
erramen de contas
errament
AP

• Parte fiscal: o justo valorr no Código


Cód do IRC – partes de capital
Códig
Códi

mensuradas réditos ou gastos aceites


a justo SIM
M fiscalmente nas condições
valor? do n.º
n. 9 do artigo 18.º
18. CIRC

mensuradas
m
a custo
c de
d obrigatório nas regime fiscal das mais e
aquisição
aquisiç
aquisiçã microentidades menos valias
l

Abílio Sousa 159 159

88
A preparação do encerramento de contas

5 5 Inventários
5.5 I ái

A
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 160 160

A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Contagem física dos inventários
ventários

• Antes das operações de encerramento,


encerramento
rramen
rrament
ramen a entidade deverá proceder a testes ou às contagens dos
inventários.
nventários.

• Estee p
processo
pro
r
ro én
normalmente
ormalmente d
desenvolvido sem a intervenção do CC conforme já referido.
referido

• Emboraa não seja da res


re
responsabilidade do CC, este pode alertar os responsáveis para a
obrigatoriedade
ed
edad
eda dos artigos em armazém deverem ser contados pelo menos uma vez por ano.
ano

• Se a empresaa utiliza
utilizar o sistema de inventário intermitente, as contagens devem realizar-se no final
do período de re
rrelato
rel
e pois é a única forma de apurar o valor dos inventários e dos resultados obtidos
no período.

Abílio Sousa 161 161

89
A preparação do encerramento de contas

• Contagem física dos inventários

• É também
t bé um momento
t importante
i t t para identificar
id tifi os artigos
ti com defeito,
d f it com pouca rotatividade
t ti id d
ou obsoletos e identificar e quantificar eventuais imparidades.

• Pode
P d ser a altura
lt id l para efetuar
ideal f t abates
b t ded inventários
i tá i sem valor,
lo
or, d
devendo
evend
evendo o CC alertar
l t a empresa

A
para a necessidade/recomendação de comunicar previamente à AT,
T,, bem como elaborar
ela aut de
um auto
abate.
abate

EC Abílio Sousaa 162 162

Inventários
tári
ários
AP

• Inventários – mensuração
mensu ão
• Os inventários devem est
estar
star
sta
tar men
ta mensurados
me
en no balanço ao custo ou,
ou se inferior,
inferior ao valor realizável
líquido.
c
• O custo in
inc
inclui:
• o preço
eço
ço
o de compra,
compra deduzido de de
descontos comerciais ou outros abatimentos;
• os ggastos
oss adicionais,
adicionais
adiciona , tais como
mo impostos
i p não dedutíveis ou despesas
p de transporte;
p ;
• os custos de conversão,
con
co
c tais como materiais incorporados, mão-de-obra e outros gastos gerais de
fabrico; e
• pode ainda incluir
ir encargos
ir en
enc financeiros no caso dos inventários que requeiram um período alargado
de tempo para a su
ssua construção ou para estarem em condições de venda (NCRF 10).

Abílio Sousa 163 163

90
Inventários

• Inventários – mensuração

• Formas de custeio dos inventários

• Identificação específica;

A
• FIFO – primeira entrada, primeira saída (first
( in, first out);
)

• Custo médio ponderado.

• A escolha do custeio de mensuração deve serr idê


iidêntica para todos os itens daa mesma
mesm natureza e uso
mes
semelhante, independentemente da sua localização.
EC cali
caliz
ali

Abílio Sousa
Ab
Abí 164 164

Inventários
ário
ári
ri
AP
• Inventários – mensuração
ção
ão

• Valor realizável líquido

• Por
or valor realizável líquido entende-se
enten
ente nd
nd o preço estimado de venda deduzido dos custos previsíveis
de ac
acabamento
cabamento
ccab
abamento e de vvenda.
ab venda

lorr realizável
• Se o valor real líquido de um inventário for inferior ao seu custo, o seu custo deve ser reduzido
para esse mo
montante
montante.
mon

mparida a reconhecer corresponde à diferença entre o custo do inventário e o seu


• O valor da imparidade
valor realizávell líq
líllíquido
ííq e deve ser reconhecida no período em que ocorre.
ocorre

Abílio Sousa 165 165

91
Inventários

• Conceito de valor realizável líquido e reconhecimento de imparidades

• O valor
l ded realização
li ã dosd inventários
i tá i pode
d ser inferior
i f i ao seu custo
t de
d aquisição
i i ã no caso de
d
produtos com defeitos de fabrico, com danos no transporte, etc.

• Acontece
A t com frequência
f ê i também
t bé em produtos
d t em saldo,
ld situação
ituaaação
ã vulgar
vullgar no
vu n setor
t têxtil
tê til ou em

A
produtos que têm de continuar a ser comercializados em conjunto
to com outros
unto
nto mais
outr produtos m
rentáveis.
rentáveis

rios
ios podem
• A redução do valor contabilístico dos inventários p ém ser originadas pela
também
descontinuidade da produção de certos produtos.
produtos.

• Outras situações que podem originar perdass estão relacionadas com produtos
duto
duto
ut com prazo de
EC validade como por exemplo produtos alimentares
validade, are e medicamentos.
medicamentos

Abílio Sousaa 166 166

Inventários
tári
ários
AP

• Conceito de valor realizável


zável líquido
líquid
líqu e reconhecimento de imparidades

• Se o valor realizável líquido


uid
id
doo de um
um inventário for inferior ao seu custo,
custo o seu custo deve ser reduzido
para esse montante.

• O va
valor daa impar
imparidade a reconhecer
imp
impa cer
ce
e corresponde à diferença entre o custo do inventário e o seu
valor realizável
ealizável líqui
líquido e deve ser reconhecida
r no período em que ocorre.

custo

imparidade

Valor
realizável
q
líquido

Abílio Sousa 167 167

92
Inventários

• Conceito de valor realizável líquido e reconhecimento de imparidades

A
• Perdas em inventários reconhecidas imediatamente (valor realizável
ealizável
alizável líquido)
líqui

• Ganhos em inventários só são reconhecidoss quando realizados


rea
re

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 168 168

Inventário permanente
In errm
ermm
AP

• Inventário permanentee e inventário inter


inte
intermitente

• Inventário
I tá i permanente:
t

• Por cada
da venda é registado o correspondente
c custo.

• Inventário
rio
o inter
intermitente:
int

• O custo
o da
das vendas só é apurado periodicamente, após realização de um inventário físico das
mercadorias
as em armazém.
rias
ias

Abílio Sousa 169 169

93
Inventário permanente

• Inventário permanente

• Em
E qualquer
l momento:
t

• A conta 31 - Compras está saldada

• O saldo da conta de inventário reflete as existências em armazém


azzém

A
• O CMVMC reflete o custo das mercadorias vendidas até à data

Conta entrada
trada
rada em
em Conta
Cont
ont
compra armazém
ar
arm é 322
31
EC Abílio Sousaa 170 170

Inventário
Inv
ve permanente
permanen
ermane
ermanen
AP

• Entidades dispensadas
ispensad
spensadas
spensad

• As dispensas da obrigatoriedade
toriedad
toriedade
oriedad de adoção do sistema de inventário permanente encontram-se
oriedade encontram se
consignadas no n.º 2, 4 e 5 do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho.

• Desde
esde
es
ssde 1 de
d janeiro
janei de 2016 que as mi
janeir microentidades estão dispensados desta obrigação.
m obrigação

Abílio Sousa 171 171

94
Inventário permanente

• Entidades dispensadas

• Estão
E tã também
t bé dispensadas
di d as entidades
tid d que prossigam
i as seguintes
i t atividades:
ti id d

a) Agricultura, produção animal, apicultura e caça;

A
b) Silvicultura e exploração florestal;

c) Indústria piscatória e aquicultura;

d) Pontos de vendas a retalho que, no seu conjunto, não apresentem,


entem
nte no período de um
exercício, vendas superiores a 300.000 euross nem
ne a 10 % das vendas globais
n iss da re
respetiva entidade.
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 172 172

Inventário permanente
In errm
ermm
AP
• Entidades dispensadas

• Ficam ainda dispensadas as entidad


entidades cuja atividade predominante consista na prestação de
entida
serviços, conside
considerando-se como tais,
consid
consider ta as que apresentem, no período de um exercício, um custo das
mercadorias
erc
rcadorias
rc
ccaadorias
d vendidas
vend
end
nd
didas
i e das m
matérias consumidas que não exceda 300.000
300 000 euros nem 20 % dos
respetivos
tivos
ivos
os custos
cust operaciona
operacion
operacionais.

• As dispensas
nsas
sas
as previstas na alínea d) do n.
n.º 4 e no n.
n.º 5 do artigo 12.
12.º do Decreto
Decreto-Lei
Lei n.
n.º 158/2009, de
13 de julho,, mantê
mantêm-se até ao termo do período seguinte àquele em que, respetivamente, as
atividades e as entidades
en
ent neles referidas tenham ultrapassado
p os limites q
que as originaram.
g

Abílio Sousa 173 173

95
A preparação do encerramento de contas

Operações com inventários:

Aspetos fiscais

A
EC Abílio Sousaa 174 174

Inventários
tári
ários
AP

• Inventários – aspetos fiscais


scais (artigo
(ar
(artig 26.º do CIRC)
(arti

• Para efeitos da determinação


ina
nação
na
naçã
ação do
açã d lucro tributável,
tributável os rendimentos e gastos dos inventários são os
que resultam da aplicação doss critérios de
d mensuração previstos na normalização contabilística em
vigor
gor
go
or que util
o utilizem:
u
ut

• a) Custos
stos
os de aquisição
aquisiç ou de produ
prod
produção;

• b) Custoss padrões
adrõe aapurados de
d acordo com técnicas contabilísticas adequadas;

• c) Preços dee ve
venda
ven deduzidos da margem normal de lucro;

• d) Preços
P d venda
de end
en
nda
da d
dos
do
o produtos
d t colhidos
lhid ded ativos
ti bi ló i
biológicos no momento
t da
d colheita,
lh it deduzidos
d d id
dos custos estimados
ad no ponto de venda, excluindo os de transporte e outros necessários para
mad
colocar os produtos no mercado

Abílio Sousa 175 175

96
Inventários

• Inventários – perdas por imparidade aceites fiscalmente (artigo 28.º do CIRC)

• São dedutíveis no apuramento do lucro tributável as perdas por imparidade em inventários,


inventários
reconhecidas no mesmo período de tributação ou em períodos
odos tributação anteriores, até ao
dos de tributaç
tributaçã
tributa

A
limite da diferença entre o custo de aquisição ou de produção do
dos
os inventários
os nventár
ventários
tário
ário
rios e o respetiv
respetivo
petivo
iv valor
realizável líquido referido à data do balanço, quando este for inferiorr àquele.
àquele.

• Para este efeito,


efeito entende
entende-se
se por valor realizável líqui
líquido
líqu
íqu
íquid
quid o preço de vend
venda estimado no decurso
ven
normal da atividade do sujeito passivo, nos termos
er
ermo
ermos do n.º 4 do artigo 26.º
6.º do CIRC,
C
CI deduzido dos
custos necessários de acabamento e venda.
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 176 176

Inventários
ário
ári
ri
AP
• Inventários – perdas por
orr imparidade aceites
ace fiscalmente (artigo 28.º do CIRC)

• N.º
N º 4 do artigo 26.º
26 º do CIRC:
CIRC

onsideram-se preços de venda os


• Consideram-se os constantes de elementos oficiais ou os últimos que em condições
normais
maais
mai
m a tenham
ai ham
am
m sido praticad
praticados
d pelo sujeito passivo ou ainda os que,
que no termo do período de
tributação,
ação,
ção,
ão, forem
for correntes
corrente no mercado, desde que sejam considerados idóneos ou de controlo
inequívoco.
inequívoco
co
o.
o

ção limita
• Esta disposição lim
limi o reconhecimento, para efeitos fiscais, das perdas por imparidade em
inventários uma
inventários, ma vez que a empresa pode não dispor de preços de venda ou de vendas de artigos
ma
semelhantes, efetuadas em condições normais de mercado, ou até artigos obsoletos que não
g vender.
consegue

Abílio Sousa 177 177

97
Inventários

• Regime fiscal das ofertas de existências – IRC

• Importa desde logo distinguir oferta de donativo:

• As ofertas a clientes não têm um regime específico em sede de IRC.

• Neste
N t sentido,
tid são
ã gasto
t dedutível
d d tí l dentro
d t dosd limites
li it ded razoabilidade
bilidade
bilid
b i de ((n
(naturalmente
natt l
na t subjetivos)
bj ti )

A
estabelecidos pelo artigo 23.º do Código do IRC.

• Os
O donativos
d ti d existências
de i tê i sãoã na sua essência,
ê i donativos
d ti em espécie
é ie e como ttall d
devem
m sseguir
i as
regras do n.º 11 do artigo 62.º do EBF.

• Assim,
A i no caso de
d donativos
d ti em espécie,
é i o valor
l a co
considerar,
id para efeitos
f it dodo cál
ccálculo
cááál ulllo
o da
d dedução
d d ã ao
lucro tributável, é o valor fiscal que os bens tiverem
erem no exercício em que forem
f
fo doados
do
doa
EC Abílio Sousaa 178 178

Inventários
tári
ários
AP

• Donativo em
m espécie
• Exemplo
• A empresa XYZ, Lda efetuou um
m donativo de existências a uma IPSS, em junho de 2018.
• Estas
stta
stas
tas
as existê
existências
existên
tênc tinham um valor de
de aaquisição de € 10.000, mas encontram
encontram-se
se mensuradas ao valor
realizável
izável
zável
vel líquido,
líquido à data da doação
doação, de € 7.000.
• Cálculo doo valor dedutível
de no pperíodo de 2018:
• Gasto dedutível
utível
íve = 7.000
j ç ((a deduzir
• Majoração ded no
n Q. 07 da declaração
ç modelo 22)) = 2.100 ((7.000 x 30%),
) ppor aplicação
p ç do n.º
4 do artigo 62.º do
do EBF.
EB
• A operação podee beneficiar
b de isenção de IVA ao abrigo da alínea a) do n.º 10 do artigo 15.º do CIVA

Abílio Sousa 179 179

98
Inventários

• Regime fiscal das ofertas de existências – IVA


• Consideram
Consideram-se
se transmissões de bens,
bens as transmissões gratuitas de bens da empresa quando,
quando
relativamente aos mesmos, tenha havido dedução total ou parcial
arcial do imposto
arcial imp
im (alínea f) do n.º 3 do
artigo 3.º do Código do IVA).

A
• Não há, contudo, sujeição a imposto, ainda que tenha havido lugar à dedução total ou parci
parc
parcial
a do IVA
contido nos bens objeto de transmissão gratuita, nos
n casos em quee see esteja
no est
e perante ofertas de
valor unitário igual ou inferior a € 50,00 e cujo
o valor glo
glob
global anual não
ão
o exceda
eex cinco por mil do
volume de negócios do sujeito passivo noo ano
an civil anterior, em conformidade
ormida com os usos
formida
comerciais
i i ( n.ºº 7 do
ECd artigo
ti 3.º
3 º do
d Código
Códi do
do IV
IVA)
IVA).
VA
V
• A oferta pode ser constituída por bens comercializados
mercializados ou produzidos pelo próprio ou por bens
omercializados
adquiridos a terceiros.
terceiros

Abílio Sousa
Ab
Abí 180 180

Inventários
ário
ári
ri
AP
• Regime fiscal das ofertas
tas
as de existências – IVA

• Caso
C o valor
l dad oferta
f t ultrapasse
lt sse o vvalor
l estabelecido
t b l id no n.ºº 7 do
d artigo
ti 3.º
3 º do
d Código
Códi do
d IVA,
IVA há
obrigatoriedade d
de liquidação de imposto, salvo, naturalmente, se não tiver exercido o direito à
dedução
duç
du
uçã
uç d
çã do corre
correspondente
rre
respondente
respon imposto
im
m suportado a montante.
montante

aso, se os bens estiverem


• Neste caso, estiv
esti desonerados de IVA, por o imposto que incidiu sobre a respetiva
aquisição ter
te sido deduzido total ou parcialmente,
parcialmente a sua entrega é assimilada a uma transmissão
onerosa de bens, sendo
se
sen sujeita a tributação.

• As transmissões
ões
e de bens a título gratuito,
gratuito para posterior distribuição a pessoas carenciadas,
carenciadas
efetuadas ao Estado, a instituições particulares de solidariedade social e a organizações não-
ggovernamentais sem fins lucrativos,, estão isentas de IVA ((n.º 10 do artigo
g 15.º do Código
g do IVA).
)

Abílio Sousa 181 181

99
Inventários

• Comunicação de inventários à AT - Portaria n.º 2/2015 de 2 de Janeiro

• A obrigação
b i ã de d comunicação
i ã dosd inventários
i tá i visa
i proporcionar
i à AT uma informação
i f ã fidedigna
fid di
relativamente às quantidades dos bens existentes em inventário, de forma a permitir o controlo dos
custos dos bens vendidos e consumidos e do resultado obtido no
no final
finaal de
d cada exercício económico

A
pelos sujeitos passivos, relevante para efeitos da determinação do respetivo
spetivo lucro
lucr tributável.

• O inventário deve ser comunicado até 31 de janeiro do ano


no seguinte àq
àquele
que
q
qu
uel
ue
eele a q
que
qu
u
uee respeita
respeita..

EC Abílio Sousaa 182 182

Inventários
tári
ários
AP

• Comunicação
o de inventários
ários à AT
A - Portaria n.º 2/2015 de 2 de Janeiro

• Empresas
E sem inventários:
i tá i s::

• As empresas sem inventários mas


as obrigadas
obrig por lei a comunicar o inventário, devem declarar no
portal
rttall e-fatura
fatura que
qu nnão
ã têm
tê existências.
i tênci
nc i

recisam,
cisam, portanto,
• Não precisam, porta de const
constr ficheiros vazios.
construir

• Dispensa dee comunicação


com dos inventários:

• Estão dispensados
nsad
sad de efetuar a comunicação dos inventários, as empresas e os sujeitos passivos
singulares que tenham contabilidade organizada, com um volume de negócios do exercício anterior
ao da comunicação
ão não superior a € 100.000,00.

Abílio Sousa 183 183

100
A preparação do encerramento de contas

5.6 Método da equivalência patrimonial


a
atrim
atrimo

A
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 184 184

A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Método da Equivalência
iaa Patrimonial
Patrimon
Patrimo

• Nas contas individuais das empresas


presas ccom participações financeiras,
presas financeiras desde que estas correspondam
a participações cco
com influência sig
significativa superior a 20%, direta ou indiretamente, ou 20 % ou
mais
iss d
do poder
oder d
dee voto na inve
investida
investida,
inv
v estas deverão ser mensuradas de acordo com o método da
equivalência
alência
lência
ência pat
patr
pa
patrimonial.

• As participações
paç
paçõ
aç financeiras cuja influência significativa seja inferior a 20%, deverão ser mensuradas
pelo método
o do custo
cust ou pelo justo valor se cotadas em mercado organizado, conforme disposto na
NCRF 27 – Instrumentos
rum
um financeiros.

Abílio Sousa 185 185

101
A preparação do encerramento de contas

• Método da Equivalência Patrimonial

• O método da equivalência patrimonial aplica-se


aplica se às entidades que adotem a NCRF-PE
NCRF PE (§17.7)
(§17 7) bem
como às entidades do setor não lucrativo.

A
• Não se aplica às microentidades, que deverão manter, sempre, ass ssua
suas
ua participações
participaações mensur
mensura
mensuradas
ao custo,
custo independentemente da participação detida.
detida
EC Abílio Sousaa 186 186

A preparação do encerramento de contas


AP

• O Método da Equivalência Patrimonial no CIRC – artigo 18.º n.º 8

• Para
P efeitos
f it fi
fiscais
i não
ã são
ã aceites
it os reflexos
fl em rendimentos
di t e/ou
/ gastos
t ddecorrentes
t dda aplicação
li ã
do método da equivalência patrimonial

Período em que é
reconhecido como Dedução no
rendimento a quota- Quadro 07
parte do resultado da
p p 758
campo
participada

Período em que se Acréscimo no


verifica a atribuição dos Quadro 07
lucros campo 712

Abílio Sousa 187 187

102
A preparação do encerramento de contas

5.7 Perdas por imparidade em


m créditos
cr
cré e

A
créditos incobráveis

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 188 188

Perdas
aass por imparidade
ad em créditos
ad
AP
• Perdas por imparidadee fiscalmente dedutíveis
ded
dedu (artigo 28.º-A n.º 1 do CIRC):

• Podem ser deduzidas para ef


efeitos
feitos ffiscais as perdas por imparidade contabilizadas no mesmo
período de tribu
tributação
trib
tri ou em
m períodos
p de tributação anteriores, relacionadas com créditos
resultantes
su
ultantes
u
ullta
tantes
a da at
atividade
ttividade
v normal
norma
norm
orma
m que,
que no fim do período de tributação,
tributação possam ser considerados de
cobrança
nçaa duvidosa
duvid e sejam eevidenciados como tal na contabilidade

• Conceito d
de aatividade normal:

• O CIRC não define


efine este
es conceito com rigor, o que gera por vezes alguma controvérsia

• A AT entende qu
que
q u os adiantamentos a fornecedores,
fornecedores os créditos relativos a juros moratórios e os
decorrentes das vendas de imobilizado, por exemplo, não são relevantes para efeitos da
constituição de perdas por imparidade para efeitos fiscais (parecer n.
n.º 115/95 do CEF)

Abílio Sousa 189 189

103
Perdas por imparidade em créditos

• Perdas por imparidade fiscalmente dedutíveis (artigo 28.º-A n.º 1 do CIRC):

• Conceito
C it dde atividade
ti id d normal:l

• Com a reforma do IRC verificou-se um alargamento do conceito de atividade normal do sujeito


passivo:
i

A
ros pelo atraso
• Estabelece-se que a parcela das perdas por imparidade relativa aos juros atra non
cumprimento
i t dde obrigações
b i õ relativas
l ti a créditos
édit resultantes
lt t dda atividade
ti id de normal
normal rreleva
l para
ra eefeitos
f it
EC fiscais

Abílio Sousaa 190 190

Perdas po
Perda por imparidade
dade em créditos
AP

• Perdas por imparidade


mparidade em crédit
crédito
créd
créditos (artigo 28.º-B do CIRC):

• Para efeitos da determinação


min
inação
in
nação da
naç das perdas por imparidade,
d imparidade consideram-se
consideram se créditos de cobrança
duvidosa aqueles em que o risco
co
o de incob
incobrabilidade esteja devidamente justificado

• O facto
cto
to de um crédito
cré se encontrar
encon em mora há mais de 6 meses não é por si só, um fator
determinante
naaant
annt
n para
ara
ar
raa o considerar
era
ra de cobrança duvidosa

Abílio Sousa 191 191

104
Perdas por imparidade em créditos

• Perdas por imparidade em créditos (artigo 28.º-B do CIRC):

• Considera-se
Considera se que risco de incobrabilidade está devidamente justificado nos seguintes casos:

• a) O devedor tenha pendente processo de execução, processo


o de insolvência, processo
p especial de

A
revitalização ou procedimento de recuperação de empresas por
orr via extra
o extrajudicial
xtraju
raju
ajudicial
dicia ao ab
abrigo
abr
b
br do
Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE),
),, aprovado pelo Decreto-Lei
Dec
Decre n.º
178/2012 de 3 de agosto;
178/2012,

• b) Os créditos tenham sido reclamados judicialmente


lm
mente ou em tribunal arbitral;
men ral;
al;

• c) Os créditos estejam em mora há mais dee sseis meses desde a data


EC ta do res
rrespetivo
es
es
esp vencimento e
existam provas objetivas de imparidade e de terem sido efetuadas
efetuada
efetuad diligências para o seu
recebimento

Abílio Sousa
Ab
Abí 192 192

Perdas
aass por imparidade
ad em créditos
ad
AP

• Perdas por imparidade em créditos (artigo


(arti
(artig 28.º-B do CIRC):

• O montante
t t anuall acumulado
l do d
daa p
perda
d por imparidade
i id d não
ã pode
d ser superior
i àsà seguintes
i t
mora:
percentagens dos ccréditos em mor
mo
or

• a)) 25
25%
55%
% para créditos
édit
éd
ditos
d itos
itos em mora há mais
i de
d 6 meses e até
té 12 meses;

ara créditos
• b) 50% para cr em m
mo há mais de 12 meses e até 18 meses;
mora

• c) 75% para
raa cr
créditos
cré em mora há mais de 18 meses e até 24 meses;

crédit em mora há mais de 24 meses.


crédito
• d) 100% para créditos

Abílio Sousa 193 193

105
Perdas por imparidade em créditos

• Perdas por imparidade em créditos (artigo 28.º-B do CIRC):


• ç duvidosa:
Não são considerados de cobrança
• a) Os créditos sobre o Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais ou aqueles em que estas entidades
tenham prestado aval;
• b) Os créditos cobertos por seguro, com exceção da importância correspondente
rre à percentagem
m de

A
descoberto obrigatório, ou por qualquer espécie de garantia real;
• c) Os créditos sobre pessoas singulares ou coletivas que detenham mais de 10%
0% do capital da empresa
em ou
sobre membros dos seus órgãos sociais;
• d) Os
O créditos
édit sobre
b empresas participadas
ti i d em mais
i ddee 110% do
d capital.
it l
• Nas duas últimas situações excetuam-se os resultantes
sultantes de processo de insolvência,
esultantes in
i nci recuperação ou
ência
EC execução e os reclamados judicialmente

Abílio Sousaa 194 194

Perdas po
Perda por imparidade
dade em créditos
AP

• Perdas por imparidade


mparidade em crédit
crédito
créd
créditos (artigos 28.º-A e 28.º-B do CIRC)

• Exemplo

• A sociedade “Não Recebe Bem,


m, Lda”, aapresenta as seguintes situações na conta de clientes, no
processo
ocesso
oc
cesso de
d en
eencerramento de contas
as dde 2018:
as

1) Uma
maa fatura por liquidar
l do clie
cliente “A. Dias & Dias, SA” no montante de 5.000 euros, com data de
vencimento
ennnto
too de 3311 de julho de
d 2018,
2018 cujo processo foi entregue ao advogado e já deu entrada no
Tribunal;

2) Um saldo doo cliente “Fora


Fora de Horas,
Horas Lda
Lda” relativo a diversas faturas do ano de 2018 no montante
de 30.000 euros. Admita-se
Ad
Adm que este cliente é considerado insolvente no início do ano de 2019, antes
da aprovação
p ç das contas.

Abílio Sousa 195 195

106
Perdas por imparidade em créditos

• Perdas por imparidade em créditos (artigos 28.º-A e 28.º-B do CIRC)

• Exemplo - resolução

1) No primeiro caso verifica-se que o crédito foi reclamado


doo judicialmente,
judicialment pelo que o risco de
judicialmente

A
incobrabilidade se encontra enquadrado na alínea b) do n.º
n º 1 do
do aartigo
rtigo
tigo
go 28
28.º-B,
28.
8.º-B,
º-B
B sendo o vva
valor da
imparidade aceite em termos fiscais.

2) Na segunda situação,
situação não obstante,
obstante ter sido declarado
larado
lara
larad
ara a insolvência do ddevedor,
arad devedor esta ocorre após
a data do fim do período de tributação, pelo terá
te de se acrescer
acr os 30.000
00 eeuros no campo 718 do
qquadro 07 da modelo 22.
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 196 196

Créditos incobráveis
co
cob
ob
AP
• IRC – artigo 41.º - créditos
ditos
itos incobráveis – alterações do OE 2018

• Foi alterada a redação do n.º


n º 1 do aar
artigo 41.º
41 º do Código do IRC no sentido de incluir como gasto
dedutível os créditos
cré
crédi
créd incobráveiss cujo
cu
c reconhecimento contabilístico possa ter ocorrido em períodos
anteriores.
anteriores
erio
eer
rio
iores
o

• Nova redação:
ação
çã
ção

• Os créditos incobráveis
incobrá
incobráv podem ser diretamente considerados gastos ou perdas do período de
tributação ainda
tributação, nda
d que o respetivo reconhecimento contabilístico já tenha ocorrido em períodos de
tributação anteriores, em qualquer das seguintes situações, desde que não tenha sido admitida
perda por imparidade ou esta se mostre insuficiente.

Abílio Sousa 197 197

107
Créditos incobráveis

• IRC – artigo 41.º - créditos incobráveis – alterações do OE 2018

• Foi também alterada a redação da alínea b) do n.º


n º 1 do artigo 41.º
41 º do Código do IRC respeitante à
dedutibilidade das perdas relativas a créditos incobráveis reconhecidas em processos de
insolvência.
insolvência

A
• Nova redação:

• Em processo de insolvência, quando a mesma for decretada


d
decre
decret de caráter
err limitado
lim
l ou quando for
determinado o encerramento do processo por insuficiência
suuficiên
sufic
ufic
uficiê dde bens,
bens ao abrigo
goo dda alín
alínea
alí
lí d) do n.º
nº1
do artigo 230.º e do artigo 232.º, ambos do Código
ó
ódigo da Insolvência e da Recuperação
R peraç
era
eraç de Empresas,
EC ou após a realização do rateio final, do qual resulte
sul o não pagamento definitivo
sult

Abílio Sousaa
ini
ni
nit do crédito

198 198

Créditos incobráveis
C
Cr ncobrávei
cobráve
AP

• IRC – artigo 41.º - créditos


tos inco
incobr
incob
incobráveis – alterações do OE 2018

• Foi ainda alterada a redação


daaçã
ação
ção daa aalínea c)) do n.º
n º 1 do artigo 41.º
41 º do Código do IRC respeitante à
dedutibilidade das perdas relativas
tivas
ivas a créditos
créd incobráveis reconhecidas em processos de insolvência
ou
u processo
proces esp
process especial de revitalização.
revitalização
ã o.

• Nova redação:
daç
da
açã

çã

• Em processoo de insolvência ou em processo especial de revitalização, quando seja proferida sentença


de homologação
ãoo ddo pla
plano
l
la de insolvência ou do plano de recuperação que preveja o não pagamento
definitivo do crédito
dito
ito

Abílio Sousa 199 199

108
Créditos incobráveis

• Consequências fiscais do desreconhecimento de créditos incobráveis

• A Autoridade Tributária divulgou em tempo o despacho do SEAF XXI n.º


n º 97/2016,
97/2016 de 2016-05-12
2016 05 12
que procedeu à alteração do entendimento sancionado por despacho
espacho do Diretor-Geral,
Diret
Dir
Dire de 2014-01-

A
28 proferido no âmbito do Processo n.º
28, n º 1629/2013 da Direção dee Serviços
Se d IRC,
do IRC relativo
ti aao tema
dos créditos incobráveis.

• Dada a importância desta alteração de entendimento,


entendimento
to
o, ire
o iiremos analisar sucintamente
ir ucin
cin o mesmo.
mesmo

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 200 200

Créditos incobráveis
co
cob
ob
AP
• Consequências fiscais do desreconhecimento
desreconhecim de créditos incobráveis

• Resulta da redação legal que apenas têm enquadramento como créditos incobráveis aqueles que
resultam de uma d
das situações referidas,
refe
efe todas elas ligadas à existência de um processo judicial.

• Em consequência
consequência, nã
consequência, não têm eenquadramento no artigo 41.º
41 º do Código do IRC,
IRC as situações de
anulação
ção
ão
o de saldos
s
sa relativo
relativos a créditos em mora há mais de 2 anos e sobre os quais tenha sido
constituída
daa pe
perda por imparidade a 100%.
p 100%

Abílio Sousa 201 201

109
Créditos incobráveis

• Consequências fiscais do desreconhecimento de créditos incobráveis

• A questão em análise,
análise pode resumir-se
resumir se da seguinte forma:
forma

• Uma vez deduzida a perda por imparidade nos termos e condições atualmente expressos na alínea
c) do n.º
n º 1 do artigo 28.º-B
28 º B do Código do IRC,
IRC e não havendo qualquer
alquer
lquer
quer perspetiv
perspetiva de recuperação do
perspe
p
perspet

A
crédito, porquê manter os saldos destes clientes por tempo indiscriminado?
minado?
minado?

• Levanta-se
Levanta se então a questão do enquadramento fiscal deste tipo
po de d
po desreconhecimentos
desreconhec
desreconheci
esreconhecim
EC contabilísticos face à sua não inclusão no artigo 41.º doo Código
Cód do IRC.

Abílio Sousaa 202 202

Créditos incobráveis
C
Cr ncobrávei
cobráve
AP

• Consequências
cias
ias fiscais doo desreconhecimento
desreco
desrec de créditos incobráveis

• Sobre este tema a AT havia


avvia
ia profer
proferido
prof
offeri
ofe
fer entendimento sancionado por despacho do Diretor-Geral,
Diretor Geral de
2014-01-28, no Processo n.º 1629/2013
629/2013
29/2013 da
d Direção de Serviços do IRC.

• Em
m síntes
síntese
síntese,
ntese
se est
eeste entendimento pa
es passou
pa a determinar que nos casos em que se proceda ao
desreconhecimento
econhecimento
conhecimento
onhecimento dos créditos de cobrança duvidosa – sem que se verifiquem os requisitos
exigidos n
no
o artigo
go
go 441.
41 º do Cód
Código

ó
ód do IRC para que o crédito possa ser considerado incobrável para
efeitos fiscais
aiss – o “gasto” associado à incobrabilidade do crédito vai constituir uma componente
positiva do lucro
p cro
ro tributável.
tribut
t

• Resultava daqui um
um acréscimo ao lucro tributável do IRC a efetuar no Quadro 07 da declaração
modelo 22 relativa ao p
período do desreconhecimento contabilístico.

Abílio Sousa 203 203

110
Créditos incobráveis

• Consequências fiscais do desreconhecimento de créditos incobráveis

• O despacho
d h do
d SEAF
S XXI n.º 97/2016,
9 /20 6 de
d 2016-05-12
20 6 0 2 procedeu
d à alteração
l ã do
d enquadramento
d
referido passando a aceitar fiscalmente o desreconhecimento
o dos créditos incobráveis
to iin
inc mediante

A
determinados procedimentos.
procedimentos

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 204 204

Créditos incobráveis
co
cob
ob
AP
• Cuidados e procedimentos
ntos a adotar para a aceitação fiscal do desreconhecimento dos créditos

• Para que possa ser:

• 1)) Preservada a informação


info histórica
histó
órri dos créditos que deixaram de figurar no balanço, porque tidos
ór
como
mo
o incobráveis
incobráveis;
veis;;

• 2) Salvaguardada
aguardada
uarda a eventual
eventua recuperação, total ou parcial, que resulte em rendimento tributável; e

• 3) Feita
F i a prov
prova, se solicitada
li i d pela
l AT,
AT do
d desfecho
d f h dad transação,
ã

sivo deve
• o sujeito passivo de integrar no processo de documentação fiscal a que se refere o artigo 130.º
d CIRC (dossier
do (d ierer fiscal),
fi l) informação
i f ã individualizada
i di id li d relativa
l i aos créditos
édi desreconhecidos.
d h id

Abílio Sousa 205 205

111
Créditos incobráveis

• Cuidados e procedimentos a adotar para a aceitação fiscal do desreconhecimento dos créditos

• Tal informação deve conter,


conter nomeadamente,
nomeadamente os seguintes elementos:

• a) Identificação do cliente (nome, local da sede e NIF);

• b) Identificação
d ifi ã da d fatura
f relativa
l i a cada
d crédito
édi ded cobrança
b duvidosa
du id
d sa ((nú
(número,
númer
me data
d e respetivo
i

A
montante em dívida o qual não pode incluir o IVA liquidado quando
ando o sujeito
uando suje passivo tenha
te
acionado o procedimento de regularização a seu favor previsto nos artigos
iggo
ggos
o 78.º-A
os 78 ºº-A
A e 78.º-B
78 º B d
do Código

EC do IVA);

Abílio Sousaa 206 206

Créditos incobráveis
C
Cr ncobrávei
cobráve
AP

• Cuidados e procedimentos
tos a ado
adotar
ad para a aceitação fiscal do desreconhecimento dos créditos

• Tal informação deve conter,


conter
teer
er,r, nome
nomeadamente
nomeadamente,
nom
m
me
mea os seguintes elementos:

• c) Montante das perdas por imparidade


imparidad
mparida contabilizadas, aceites e não aceites fiscalmente;
mparidad

• d) Indicação
di ção ddos
os sse
seguintes
i f os,
factos,
s, quando
d e se ocorrerem:

quid
quid
ida
• Liquidação

• Perdão
ão
o de dívi
dív

dívida

• Sentençaa judicial
jud

• Cessão a título
ulo definitivo
def de créditos vencidos ou

• Outros.

Abílio Sousa 207 207

112
Créditos incobráveis

• Cuidados e procedimentos a adotar para a aceitação fiscal do desreconhecimento dos créditos

• Para além desta informação,


informação o sujeito passivo deve dispor dos comprovativos das diligências de
cobrança efetuadas (naturalmente já exigíveis na aceitação fiscal da perda
per por imparidade nos
perd

A
termos da alínea c) do n.
n º 1 do artigo 28.
28 º-B
B do Código do IRC)
C)) e dos resp
respetivos
spet
petivos resultad
pet resultados
resultado
sultado
do e de
quaisquer outros elementos que atestem que já não existem expetativas
tativas
ativas
tivas razoáveis de rec
rrecuperação
do crédito.

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 208 208
AP

113
A preparação do encerramento de contas

5.8 Subsídios

A
EC Abílio Sousaa 209 209

Subsídios
ídio
dios
AP

• Subsídios

• NCRF 22

• Tipos de subsídios

• Subsídios
S b
bsídios
sídi ao iinve
investimento:
nvestti
nves t em ativos
tivos
vo
oss depreciáveis
d iá i e em ativos
ti não
ã depreciáveis;
d iá i

dios
os à exploração:
• Subsídios exploraç relativos a gastos já incorridos ou gastos a incorrer;

• Outros subsídios;
ubsídios;
bsídios;
sídios

• Empréstimoss com
co ou sem reembolso de juros (novo – 2016).

Abílio Sousa 210 210

114
Subsídios

• Subsídios – qual o momento do reconhecimento?

• Ponto importante:

• O subsídio só deve ser reconhecido quando a entidade tem


em a certeza que
q cumpre todas as
qu

A
condições para o seu recebimento e que o mesmo será recebido.
recebido

etivo, mesmo que nessa


• Caso contrário, só deve ser reconhecido aquando do recebimento efetivo, n data
tenha de ser imputado a períodos anteriores.
anteriores

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 211 211

Subsídios
dio
dio
io
AP
• Subsídios – qual o momento
omento
mento do reconh
reconhe
reconhecimento?

• Exemplo

• Uma empresa adquiriu


adq
adqu um ativoo tangível
t em 2016, pelo valor de 20.000 euros e nesse mesmo ano
candidatou
candidatou-se
ndddid
idda
datou see a uum
m ssubsídio cu
ccuja atribuição veio a ocorrer em 2018 (20% do valor do ativo,
ativo a fundo
perdido).
do)
o).
)

• O ativo é dep
depreciável por 10 anos.
depr anos

entos
ntos contabilísticos
• Reconhecimentos co
con a efetuar em 2018:

• Depreciação
D i ã dodo pperíodo=
í d 2.000
2 000 (20.000
(20 000 X 10%)

• Valor do subsídio a reconhecer no período= 4.000 X 10% + 2 X 4.000 X 10% = 1.200

Abílio Sousa 212 212

115
Subsídios

• De acordo com a NCRF 22 e § 14.4 da NC-ME, os subsídios do Governo não reembolsáveis


relacionados com ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis são inicialmente reconhecidos nos
capitais próprios

• Assim, os subsídios relativos a estes ativos devem ser incluídos


do
os no
o o lu
llucro tributável, em frações

A
iguais, durante os períodos de tributação em que os elementos a quee respeita
respeitam sejam inalienáveis,
inalienáve
inalienáv
nos termos da lei ou do contrato ao abrigo dos quais os mesmos
os foram concedidos,
co dos,, ou,
o nos
ou
restantes casos, durante 10 anos, sendo o primeiro o do
d recebimento do
o subsídio
subsíd
ubs
EC Abílio Sousaa 213 213

Subsídios
ídio
dios
AP

• Exemplo 1

• A sociedade “Apoio
Apoio Recebido,
Recebido
ebido
eb
bido,
bid o Ld
Lda”
Lda
da reconheceu em 2016 em capitais próprios,
próprios um subsídio a fundo
perdido, no montante € 10.000,00
00,00
0,00 destin
destinado à aquisição de um ativo tangível, depreciável por um
período
erí
eríodo
ríodo de
d 110 anos e cujo custo de aq
aaquisição
aqu
q foi € 60.000,00

• Movimentação
nnta
nt
taç
a
aç contabilística
cco
ontabilística
ntabilística nno período de 2018:

• Depreciaçãoo contabilística
con
co e fiscal = 6.000 (60.000 x 10%)

• Reconhecimento
R h i ttoo ddaa ppa
parte
a t do
ar d subsídio
b ídi como rendimento
di t do
d período
í d = 1.000
1 000 (10.000
(10 000 x 10%)

• Correções no lucro
ro tributável
t do IRC: não há.

Abílio Sousa 214 214

116
Subsídios

• Quando os subsídios respeitem a ativos intangíveis sem vida útil definida, deve ser incluída no lucro
t ib tá l uma parte
tributável t do
d subsídio
b ídi atribuído,
t ib íd independentemente
i d d t t do
d recebimento,
bi t na proporção
ã
prevista no artigo 45.º-A

A
• Quando
Q d os subsídios
b ídi respeitem
it a propriedades
i d d ded investimento
i ti eent
nto e a aativos
ttivos biológic
biológicos
bi ló ico
c não
ã
consumíveis, mensurados pelo modelo do justo valor, deve igualmente
mente ser incluída no lucro
almente
tributável uma parte do subsídio atribuído,
atribuído independentemente
pen
pende
pend
ende do rece
recebimento na proporção
recebimento,
rec
prevista no artigo 45.º-A

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 215 215

Subsídios
dio
dio
io
AP

• Exemplo 2

• A sociedade
i d d “Dakasubsídio,
“D k b ídi Ld Lda”
dda”
a” re
rrecebeu
b em 2016,
2016 um subsídio
b ídi de
d € 10.000,00
10 000 00 destinado
d i d à
aquisição de uma m
marca cujo custo
cussto
cu st de aquisição foi de € 120.000,00. A aquisição do direito não tem
vigência
ênc
ên
nnci
c temporal
ci
cia mpora
poral
pora
raall defin
definida
definida.

õess no Quadro
• Correções Q 07 do período de 2017:

• Campo
C 702
022 ї acréscimo
é i de d 500 (10.000/20
(10 000/20 anos))

• Campo 719 ї acréscimo


acrés
acrésc de 12.000 (depreciação contabilística – 120.000/10 anos)

• Campo 792 ї dedução


de
de de 6.000 (120.000/20 anos) por aplicação do artigo 45.º-A do CIRC

• Campo 775 ї dedução do subsídio reconhecido em resultados: 1.000

Abílio Sousa 216 216

117
A preparação do encerramento de contas

5.9 Provisões

A
EC Abílio Sousaa 217 217

Provisões
sões
sõe
AP

• Provisões fiscalmente
scalmente
calmente dedutíveis
dedutívei
dutíve (artigo 39.º do CIRC)

• Para além das provisões específicas da atividade


aat seguradora e da atividade bancária, podem ser
deduzidas para efeitos fiscais as seguintes
seguinte provisões:

• a) As que se destinem
destine a fazer face
facce a obrigações e encargos derivados de processos judiciais em
curso por
or factos que determinariam
determinari a inclusão daqueles entre os gastos do período de tributação;
determinaria

• b) As quee se destinem
des a fazer
faze face a encargos com garantias a clientes previstas em contratos de
venda e de pres
prestação de serviços;

Abílio Sousa 218 218

118
Provisões

• Provisões destinadas a fazer face a obrigações e encargos derivados de processos judiciais em


curso:

erminariam a inclusão
• Apenas são dedutíveis as relacionadas com factos que determinariam inc ref
das referidas

A
obrigações
b i õ como gastos
t dod período
í d de
d tributação
t ib t ã

emnizações
mnizações e outros encargos,
mnizaç
• Quanto ao valor da provisão, é de levar em consideração as indemnizações
nomeadamente
d t honorários
h á i e advogados,
d d a pagarr pel
pela
pela eempresa a terceiros
t rce
rceii e caso de
d desfecho
d f h
desfavorável de ações judiciais (parecer n.º 115/95
5/ do CEF)
5/95

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 219 219
AP

119
A preparação do encerramento de contas

5.10 Custos de empréstimos obtidos

A
EC Abílio Sousaa 220 220

Custoss de
Cus d empréstimos
éstimos obtidos
o
AP

• Ativos que see qualifica


qualificam

• A definição de um ativo que


ue se qualifica é eessencial nesta Norma.

• Um ativo que se qualifica é um ativo que


qu necessita de um período substancial de tempo para ficar
q
pronto
onto para o seu uso
us pretendido o
ouu para venda.

plos
os de ativos que se qualif
• Exemplos qualifi
qualificam:

• Instalações
es indu
industriais e instalações
insta de geração de energia;

ue requerem um período substancial de tempo até estarem em condições de venda


• Inventários que
(exemplo: a construção
nstrução
struçã de um barco);

• Ativos intangíveiss e propriedades de investimento

Abílio Sousa 221 221

120
Custos de empréstimos obtidos

• Ativos que se qualificam

• Os custos de empréstimos obtidos relativos ativo que se qualifica devem ser capitalizados.

A
• Nas microentidades não há capitalização deste
te tipo
t de custos.
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 222 222

Custos
ssto
o de empréstimos
sti
sti obtidos
AP

• NCRF 10

• Alterações ocorridas em 2016 (decreto-lei


decret n.º 98/2015, de 2 de junho)

o registaram-se
reg m-se alterações no § 4 excluindo da Norma os ativos que se qualificam mas que sejam
mensurados
ensurados a justo valor, como por exemplo, os ativos biológicos, ou os inventários que sejam
fabricados
cados em grandes quantidades de forma repetitiva.
bricados
ricados

o um intangível
tang
ang também pode ser um ativo que se qualifica. Exemplo: um software desenvolvido
internamente
ente que
q cumpra os critérios de reconhecimento como ativo.
qu

o foi eliminada
ad a opção de contabilizar como gasto os custos de empréstimos obtidos
ad
relacionados com ativos que se qualificam.

Abílio Sousa 223 223

121
A reforma do IRC – aspetos a ter em conta no fecho de contas

5.11 Benefícios Fiscais

A áli verificação
Análise, ifi ã e preparação
ã dos
d elementos
l me
mentos
tos d
do
oddossier
i

A
dos benefícios
EC Abílio Sousaa 224 224

Benefícios
B oss Fiscais
AP

• Na preparação
ão do encerramento
rrament de contas, devem ser tidos em conta os seguintes aspetos relativos
a benefícios fiscais:

1)) Análise
Anális
álise e vverif
verificação
erificação da possibilidade
erific lid
lid
da de utilização
da tili ação de benefícios fiscais;
fiscais

eparação
paração dos elementos a constar
2) Preparação c do dossier fiscal e dossier do benefício (obrigatório no caso
do RFAI e DLRR)
DLRR);;

3) Obter ass cert


cer
certidões de não dívida necessárias (Finanças e Segurança Social)

Abílio Sousa 225 225

122
Benefícios Fiscais

Remuneração Convencional do Capital


ap Social
apit

A
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 226 226

Benefícioss Fiscais
F
AP

• Remuneração Convencional
ional
onal do Capital Social
S – artigo 41.º- A do EBF

• Com
C o OE 2017 foi
f i reforçado
f d ob
benefício
benef
enefffí i fiscal
ene fi l denominado
d i d Remuneração
R ã Convencional
C i l do
d Capital
C i l
Social que
So ue visa pr
proteger a cons
constituição
stit
tit de novas sociedades mediante entradas em dinheiro e os
aumentos
men
m
me
en
n d
nt de cap
capital
ap
pital
p tal d
de socied
sociedades
socieda
d
da já existentes.
existentes

• Para além
lém
m das
da entregas eem dinheiro, o texto legal passou a contemplar expressamente as
conversões
ess d
de suprimentos ou de empréstimos de sócios,
sócios em capital.
capital

ém a aplicar-se
• Passou também ap a todas as sociedades (até 2016 este benefício era exclusivo de PME).

• Terminou
T i t bé
também
bé a limitação
li it ã das
d entradas
t d terem
t d ser subscritas
de b it exclusivamente
l i t por pessoas
singulares.

Abílio Sousa 227 227

123
Benefícios Fiscais

• Remuneração Convencional do Capital Social – artigo 41.º- A do EBF

• O benefício
b fí i passou a ser calculado
l l d mediante
di a aplicação,
li ã limitada
li i d a cada
d exercício,
í i dad taxa de
d 7% ao
montante das entradas realizadas até € 2.000.000,00, por entregas em dinheiro ou através da
conversão de suprimentos,
suprimentos empréstimos de sócios,
sócios no âmbito da
da cons
constituição
co
constitui
connstituiç de sociedade ou do
nstituiçã

A
aumento do capital social.

• A dedução é efetuada no apuramento do lucro tributávell relativo ao pe


período
p
per
errío
eerí
rííodo d
dee tributação
tributaçãão
o eem que
sejam realizadas as entradas e nos cinco períodos de tribu
ttributação seguintes.
trib es.
es

• Apenas considera as entradas em espécie correspondentes


reespondentes
esp
espo
spondentes a conversão de suprimentos
prr
pri ou de
empréstimos de sócios realizadas a partir de 1 de
d janeiro de 2017
EC Abílio Sousaa 228 228

Benefícios
B oss Fiscais
AP

• Remuneração
ão
o Convencional
onal do C
Capital Social – artigo 41.º- A do EBF

• Ampliação
A li ã do d efeito
f i fiscal
fi l d
do
o bene
benefício:
b neffí
ne f i

Benefício total
Até
téé 20
22016 5% x 4 períodos = 20% das
entradas

Benefício total
2017 7% x 6 períodos = 42% das
entradas

Abílio Sousa 229 229

124
Benefícios Fiscais

• EBF – artigo 41.º-A – Remuneração Convencional do Capital Social

• Com
C o OE de
d 2018 efetuou-se
f o alargamento
l d âmbito
do â bi de
d aplicação
li ã do d regime
i d remuneração
da ã
convencional do capital social às conversões de créditos de qualquer
alquer natureza em
e capital.

A
• Passa
P t bé a estar
também t contemplado
t l d o aumento
t de
d capital
it l com
m recurso ao
aos llucros
ucros gera
gerados
d no
próprio exercício, desde que o registo do aumento de capital se realize
izee até à entrega da ddeclaração
lize
de rendimentos relativa ao exercício em causa.
causa

• Apenas se consideram as entradas em espéciee correspondentes


cor
c
corr ão
o de créditos
à conversão cré de terceiros
realizadas a partir de 1 de janeiro de 2018 ou
EC u a partir do primeiro dia d
do período
rríod
río
íod
ío de tributação que
se inicie após essa data, quando este não coincida
oinci
inc com o ano civil.
inci

Abílio Sousa
Ab
Abí 230 230

Benefícioss Fiscais
F
AP

• Remuneração Convencional
onal
nal do Capital Social
Soc – artigo 41.º- A do EBF

• Exemplo

• A sociedade “Bons Aumentos,


A Lda
Lda”” aapresenta um resultado líquido no período de 2018, de 230.000 euros.

• Na As
Assembleia
sse
se
sembleia Geral
Ger
eral
er
ral de aprovaç
aprovação
apro aç
ação
açã de contas do período de 2018
2018, a ocorrer em março de 2019,
2019 foi
ado
doo um aumento
aprovado au de cap
capital no valor de € 100.000,00, sendo este valor efetuado a título de
aplicação dos resultados de 2018.

• Foi efetuado o registo comercial deste aumento em 30 de abril de 2019.

• A empresa em ca
ccausa
caus
aau pode deduzir ao lucro tributável do IRC um valor de € 7.000,00 durante 6 anos
consecutivos. A dedução é efetuada no campo 774 do Quadro 07 da declaração de rendimentos modelo
22 de IRC do período de 2018, sendo ainda o mesmo valor indicado no campo 409 do Anexo D.

Abílio Sousa 231 231

125
Benefícios Fiscais

• Remuneração Convencional do Capital Social

• Aspetos
A t a avaliar
li na preparação
ã do
d fecho
f h ded contas:
t

• 1) verificar se ocorreram operações de aumento de capital;

• 2) analisar se o aumento cumpre as condições referidas;

A
• 3) analisar as alterações do OE 2018 e sua possível aplicação.

EC Abílio Sousaa 232 232


AP

126
Benefícios Fiscais

Criação de emprego

A
( ti 19.º
(artigo 19 º do
d EBF)

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 233 233

Benefícioss Fiscais
F
AP
• Benefícios fiscais à contratação
ntratação
tratação ( artigo 19.º
1 EBF)

• Este benefício permite que na determ


determinação
deter m do lucro tributável dos sujeitos passivos do IRC e dos
sujeitos passivos
passivo do IRS com contabilidade
co
con organizada, os encargos correspondentes à criação
líquida
uida
ui
ida
iddaa de postos
ostos
tos
os d
de trabalho
o para jovens e para desempregados de longa duração,
duração admitidos por
contrato
ato
to
o de trabalho
t por tempo indeterminado, sejam considerados em 150% do respetivo
montantee contabilizado
co
con como ggasto do exercício

• O benefício aplica-se à empresa contratante e durante 5 anos

Abílio Sousa 234 234

127
Benefícios Fiscais

• Benefícios fiscais à contratação ( artigo 19.º EBF)

• Condições:
C di õ

• A majoração aplica-se durante um período de cinco anos a contar do início da vigência do


contrato
t t ded trabalho,
t b lh nãoã sendo
d cumulável,
lá l quer com outros
uttros b
benefícios
benef
enefí
enefíc
fíci fiscais
fi i dad mesma

A
natureza, quer com outros incentivos de apoio ao emprego
go previstos n diplomas,
noutros diplom
quando aplicáveis ao mesmo trabalhador ou posto dee trabalho

• O benefício
b fí i nãoã é cumulável
lá l com incentivos
i ti daa sse
d segurança social
i l
EC Abílio Sousaa 235 235

Benefícios
B oss Fiscais
AP

• Benefícios fiscais
iscais
scais à contratação
ratação ( artigo 19.º EBF)

• Condições:

• O montante máximo da majoração


joração
oração anual,
a por posto de trabalho, é o correspondente a 14 vezes
a retribu
retribuição mínima mensal garantida.
retribuição
retrib garantida
ara
ara

• Assim,
i para
araa o p
período
pe í d de
d tr
ttributação
ib ã de
d 2018,
20 8 o valor
l máximo
á i d benefício
do b fí i a considerar,
id por
trabalhador,r,, é: ((€ 580 x 14) = € 8.120,00

Abílio Sousa 236 236

128
Benefícios Fiscais

• Benefícios fiscais à contratação ( artigo 19.º EBF)

• Foi publicada no passado dia 9 de agosto,


agosto a Lei n.º
n º 43/2018,
43/2018 a qual procedeu à prorrogação da
vigência de determinados benefícios fiscais, alterando igualmente
ente
nte o Estatuto dos
d Benefícios Fiscais.

A
• De entre as alterações aprovadas merece particular destaque a revogação
vogaçã
ogaçã
gação
ção
ão d
do artigo 119
19.ºº do
Estatuto dos Benefícios Fiscais, disposição que vigorou durante
ante
nte muitos anos na
n nossa
nomenclatura jurídica e que permitia a obtenção de
d aalguns incentivos
oss eem sede de IRC,
IRC para as
empresas que criassem postos de trabalho nas condições
c exigidas
exi
ex pela norma
rmaa legal.
legal
lega

• Esta revogação produz efeitos a 1 de julho dee 220


2018
2018.
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 237 237

Benefícioss Fiscais
F
AP
• O artigo 19.º - efeitos daa revogação e aplicação
ap da lei no tempo

• É nossa opinião que todos os trabalha


trabalhadores
trabalh
rabalh admitidos até 30 de junho de 2018 e cuja contratação
respeite as condiç
cond
condições impostass ppelo artigo agora revogado, são ainda elegíveis para efeitos do
incentivo
ent
en
nti fiscal
nt
nti fiscal.
scal

ual
al forma,
• De igual forma mantêm-se todos os benefícios fiscais criados em períodos anteriores até que se
extinga o pra
prazo de 5 anos consagrado no n.
praz n º 5 do artigo 19.
19 º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.
Fiscais

Abílio Sousa 238 238

129
Benefícios Fiscais

• Exemplo

• Um sujeito passivo enquadrado no regime geral do IRC,


IRC procedeu à contratação de um jovem em
maio de 2017, observando-se todas as condições exigidas pela redação do artigo 19.º do EBF.

• No ano de 2018,
2018 procedeu igualmente à contração de 2 jovens,
jovens nnas mesmas
mesm condições.
m
me
mesma condições O primeiro

A
celebrou contrato com a empresa a 1 de março de 2018 e o segundoo a 1 de agosto.
agosto

• Encargos elegíveis para dedução ao lucro tributável do IRCC do período de


de 22018
2018::

o jovem contratado em maio de 2017 ї elegíveis;

o jovem
j contratado
d em março de
d 2018 ї elegíveis;
l íívve
veis
vei
is;
s

ão elegíveis;
o jovem contratado em agosto de 2018 ї não e
EC Abílio Sousaa 239 239

Benefícios
B oss Fiscais
AP

• Benefícios fiscais
scais à contratação
ratação ( artigo 19.º EBF)

• Aspetos a avaliar na preparação


eparação
paração
aração d
do fecho de contas:

• 1) analisar se ocorreu criação


ção líquida
líquid de postos de trabalho, nas condições explicitadas no
líqui
normativo
norma
ormat
ormati
ativo lega
legal;
eg

• 2)) verificar se os
o trabalhador
trabalhado
trabalhadores foram admitidos por contrato sem termo ou se ocorreram
conversões
erssõ
eersõ
ers dee ccontratoss a prazo até 30 de junho de 2018;
d

• 3) verificar
car se
s as contratações respeitam a jovens ou desempregados de longa duração;

• 4) apurar see para o


os mesmos trabalhadores
t b lh d f
foram obtidos
btid outros
t incentivos
i ti j t da
junto d segurança
social.

Abílio Sousa 240 240

130
Código Fiscal do Investimento

RFAI

A
Regime Fiscal de Apoio ao Investimento
stimento
st
timento
tiimento
mento

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 241 241

Código
ódi
ódig Fiscal do Investimento
In
In
AP

• RFAI – Regime Fiscal de Apoio ao Investim


Investi
Investimento - Portaria n.º 282/2014, de 30 de dezembro

• Âmbito
 setorial de aplicação do
o RFAI

• a)) Indústrias extrativas - divisõess 05


0 a 09;

• b) Indústrias
ndústrias
dústrias
ústrias transformadoras
tran - divisões 10 a 33;

mento
ento - divisão 55;
• c) Alojamento

• d) Restauração
ação e similares - divisão 56;

ed
edi
• e) Atividades de edição - divisão 58;

• f) Atividades cinematográficas, de vídeo e de produção de programas de televisão - grupo 591;

• g) Consultoria e programação informática e atividades relacionadas - divisão 62;

Abílio Sousa 242 242

131
Código Fiscal do Investimento

• RFAI – Regime Fiscal de Apoio ao Investimento - Portaria n.º 282/2014, de 30 de dezembro

• Âmbito
 bit setorial
t i l de
d aplicação
li ã do d RFAI

• h) Atividades de processamento de dados, domiciliação de informação e atividades relacionadas e


portais
t i Web
W b - grupo 631;
631

A
• i) Atividades de investigação científica e de desenvolvimento - divisãoo 72;
772

• j) Atividades com interesse para o turismo - subclasses 77210, 90040, 91


91041,
910
0 , 991
04 91042, 93110,
10 93210,
93292, 93293 e 96040;

• k) Atividades de serviços administrativos e de apoio


oio pprestados às empresas - classes
lasses
asses 82
882110 e 82910
EC Abílio Sousaa 243 243

Código
Có go Fiscal do
o Investimento
Investim
Investi
AP

• RFAI – Regime
me Fiscal de Apoio ao
a Investimento (artigos 22.º a 26.º do CFI)

• Investimentos
I ti t relevantes:
l t s::

idos
dos em eestado de novo, com exceção de:
a) Ativos fixos tangíveis, adquiridos

i) Terrenos, salvo no caso de se de


destinarem
esstt
est à exploração de concessões mineiras, águas minerais
naturais
rais
is e de nascente,
nasce pedreiras, barreiros e areeiros em investimentos na indústria extrativa;
ppedreira
pedreiras

ii) Construção,
trução,
rução,
ção, aquisição,
a reparação
rep e ampliação de quaisquer edifícios, salvo se forem instalações
fabris ou afetos
eto a atividades turísticas, de produção de audiovisual ou administrativas;
fetos

iii) Viaturas ligeiras


eiras de passageiros ou mistas;

Abílio Sousa 244 244

132
Código Fiscal do Investimento

• RFAI – Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (artigos 22.º a 26.º do CFI)

• Investimentos
I ti t relevantes:
l t

xceção de:
a) Ativos fixos tangíveis, adquiridos em estado de novo, com exceção

A
iv) Mobiliário e artigos de conforto ou decoração, salvo equipamento
mento
ento
nto hoteleiro
hoteleir afeto a exploração
exp
expl
turística;

v) Equipamentos sociais;

ej afetos à exploração da empresa;


ejam
vi) Outros bens de investimento que não estejam mpresa
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 245 245

Código
ódi
ódig Fiscal do Investimento
In
In
AP
• RFAI – Regime Fiscal dee Apoio ao Investimento
Investim
Invest
Investi (artigos 22.º a 26.º do CFI)

• Investimentos relevantes:

• Ativos
os fixos inta
int
intangíveis

• co
con
constituídos
on i íd s por
p d
despesas
espesas com transferência
f ê i de d tecnologia,
l i nomeadamente
d através
é da
d aquisição
iiã
de direitos patentes, licenças, «know-how» ou conhecimentos técnicos não protegidos por
ireitos de patente
patentes
patente
ttee

• No
N caso de
d sujeitos
uujjeit passivos
i d IRC que não
de ã se enquadrem
d na categoria
t i das
d micro,
i pequenas e
médias empresas, tal como definidas na Recomendação n.º 2003/361/CE, da Comissão, de 6 de maio
de 2003,
2003 estas aplicações não podem exceder 50 % das aplicações relevantes

Abílio Sousa 246 246

133
Código Fiscal do Investimento

• RFAI – Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (artigos 22.º a 26.º do CFI)


• Aspetos a avaliar na preparação do fecho de contas:
1) analisar se o sujeito passivo efetuou investimentos e se os mesmos são elegíveis;
2) verificar se a atividade do sujeito passivo é elegível,
elegível ainda quee see trate
t
tr
tra de atividade secundária e
d

A
se os investimentos foram dirigidos para esta atividade;
3) analisar se a região onde os investimentos se realizaram é elegível (v
(ver
(ve
vver
err artigo
ggo
o 443.
43.º do CFI)
CFI);
FI ;
FFI)
4) antecipar o cálculo provisório do benefício;
5) indagar se para os mesmos investimentos foram
am o
am obtidos ou
outros apoios (por
o por
orr exemplo,
em
m no âmbito
do Portugal 2020);
6) preparar os elementos para o dossier do benefício.
ene
EC Abílio Sousaa 247 247

Código
Có go Fiscal do
o Investimento
Investim
Investi
AP

• RFAI – Regime
me Fiscal dee Apoio ao
a Investimento (artigos 22.º a 26.º do CFI)
• Obrigações acessórias - Portaria
ortaria n.
n.º 297/2015, de 21 de Setembro
• Os sujeitos passivos devem construir um
u dossier fiscal do benefício, a incluir no processo de
occum
ocume
ocumen
documentação m, de
fiscal, onde constem, d
designadamente, os seguintes elementos:
• Descrição
crição
ção do
d investimento inicial, indicando
in
i designadamente os objetivos, áreas de intervenção e os
pais
ais
is investimentos,
principais investime co
c
bem como o respetivo enquadramento numa das tipologias previstas na
alínea
lí d)) d
do
o n.º
n.º 2 do
d artigo
igo 2.º
2 º da
d Portaria
P i acima
i referida,
f id ou seja,
j os sujeitos
j i passivos
i d
devem
identificar se o investimento em causa respeita a: a) criação de um novo estabelecimento, b)
aumento da ca
capacidade
cap
apa
pacidad
acida de um estabelecimento jjá existente,, c)) diversificação
ç da p
produção
ç de um
estabelecimento
o no q
que se refere a produtos não fabricados anteriormente nesse estabelecimento,
u
un
ou d) alteração fundamental do processo de produção global de um estabelecimento existente.

Abílio Sousa 248 248

134
Código Fiscal do Investimento

DLRR

A
Regime de dedução por lucros retidos e reinvestidos
einves

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 249 249

Código
ódi
ódig Fiscal do Investimento
In
In
AP
• DLRR – Regime de dedução
ução
ção por lucros retid
retidos
ret
reti e reinvestidos (artigos 27.º a 34.º do CFI)

• Quem pode beneficiar da DLRR?


RR?
RR
R?
• Os sujeitos passivos
p
pas
pa de IRC residentes
den em território português, bem como os sujeitos passivos não
esidentes
sidentes
dentes com estabeleciment
residentes estabelecimento estável neste território, que exerçam, a título principal, uma
atividade
ti id
id
daad de d natureza
aatureza
tureza come
comercial,
comer i l industrial
i d t i l ou agrícola,
í l que preencham, h cumulativamente,
l ti t as
ntes
es condiç
seguintes condi
condiçõ
condições:
a) Sejamam
m micro,
m peque
pequenas e médias empresas, tal como definidas na Recomendação n.º
2003/361/CE
2003/361/CE,
11/C
/CE
C da d Comissão,
C i ã de d 6 ded maioi de
d 2003;
2003
b) Disponham ham de contabilidade regularmente organizada, de acordo com a normalização
contabilísticaa e outras
ou disposições legais em vigor para o respetivo setor de atividade;
c) O seu lucro o tributável
ttr não seja determinado por métodos indiretos;
d) Tenham a situação fiscal e contributiva regularizada.

Abílio Sousa 250 250

135
Código Fiscal do Investimento

• DLRR – Regime de dedução por lucros retidos e reinvestidos (artigos 27.º a 34.º do CFI)

• Dedução da DLRR

• Os sujeitos passivos podem deduzir à coleta do IRC, até 10 % dos lucros retidos que sejam
reinvestidos em aplicações relevantes,
relevantes no prazo de dois anos contado
contad
ontad a parti
ontado partir do final do período
pa
part

A
de tributação a que correspondam os lucros retidos

• o montante máximo dos lucros retidos e reinvestidos,


reinvestidos em cada período
erío
er
erí
ríod
rí o dee tributação
od tributação,
ão
o, é de €
5.000.000,00, por sujeito passivo

• A dedução tem como limite 25% da coleta do IRC


C
EC Abílio Sousaa 251 251

Código
Có go Fiscal do
o Investimento
Investim
Investi
AP

• DLRR – Regime
me de dedução
ção por lucros
l retidos e reinvestidos (artigos 27.º a 34.º do CFI)

• Reserva especial por lucros


cro
ro
ros
os retido
retidos
retid
id
do e reinvestidos
dos n

• Os sujeitos passivos que beneficiem


eficiem
ficiem da
d DLRR devem proceder à constituição, no balanço, de
reserva
seerva esp
esspecial correspondente ao
especial ommontante dos lucros retidos e reinvestidos

• Esta reserva
eserva
serva especial
especi não pode sser utilizada para distribuição aos sócios antes do fim do quinto
exercício posterior
osterior ao da suaa cco
constituição sem prejuízo dos demais requisitos legais exigíveis
constituição,

Abílio Sousa 252 252

136
Código Fiscal do Investimento

• DLRR – Regime de dedução por lucros retidos e reinvestidos (artigos 27.º a 34.º do CFI)

• CFI – artigo 29.º


29 º – alterações do OE 2018

• Efetuou-se o aumento do montante máximo de lucros retidoss e reinvestidos, em


e cada período de

A
tributação de 5 milhões de euros para 7,5
tributação, 7 5 milhões de euros,
euros sendo
d igualmente
do lmen
mente alarg
men alargado o p
prazo de
reinvestimento para 3 anos (até aqui este prazo era de 2 anos).

• As micro e pequenas empresas passam a poder deduzir


eduzi este crédito fisc
eduzir
edu fiscal até à concorrência de
fisca
50% da coleta do IRC, mantendo-se inalterado o lim
limite de dedução para as médias empresas (25%).

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 253 253

Código
ódi
ódig Fiscal do Investimento
In
In
AP

• CFI – artigo 29.º – DLRR

Alterações
e
eraç
eraçõ ao Código Fiscal do Investimento
stime
time - DLRR até 2017:

DLRR
Reserva
lucros ((10%
%dda reserva
especial
especial)

Investimentos Dedução à coleta


2 anos do IRC com limite
de 25% desta

Abílio Sousa 254 254

137
Código Fiscal do Investimento

• CFI – artigo 29.º – DLRR

Alterações ao Código Fiscal do Investimento - DLRR 2018:

DLRR
Reserva
R (10%
10% da rese
res
reser
reserva
lucros especial

A
especial)
espe

Dedução
ção
ão à coleta
do IRC com
om
m limitee
Investimentos
nt
nto
ntos de 25% desta
3 anos
os % se micro
(50% cro ou
pequena)
pe na
EC Abílio Sousaa 255 255

Código
Có go Fiscal do
o Investimento
Investim
Investi
AP

• DLRR – Regime
me de dedução
ção por lucros
l retidos e reinvestidos (artigos 27.º a 34.º do CFI)

• Aspetos a avaliar na preparação


paração
aração do fecho
f o de contas:

1) analisar se o sujeito passivo pretende


retend efetuar investimentos e se os mesmos são elegíveis;
retende

2) verificar se a empresa cumpre os


os requisitos do Decreto-Lei n.º 372/2007;

rificar
ificar
car se os resultados,
3) verificar re d ainaind
ainda que provisórios permitem a constituição da reserva e antecipar o
cálculo provisório
rovisório
ovisór do benefício;
benefíc

4) indagar see para


pa os mesmos investimentos foram obtidos outros apoios (por exemplo, no âmbito
do Portugal 2020).
020).
20).

Abílio Sousa 256 256

138
A preparação do encerramento de contas

5.12 As taxas do IRC a aplicar no período


r
ríod
ríodo de 2018 e

A
alguns
l aspetos
t relacionados
l i d com tributações
t ib t ççõ
ões autó
autónomas
au tónomas

ónomas

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 257 257

A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP

TTaxas d
do IRC

Abílio Sousa 258 258

139
A preparação do encerramento de contas

• Taxas do IRC para o período de 2018


• Regime Geral
• Continente e Madeira = 21% Açores = 16,8%
• PME = 17% (13,6%
(13 6% nos Açores) para os primeiros 15.000
15 000 euros dee maté
matéria
matéri coletável
téria

A
• PME (interioridade – artigo 41.º-B do EBF) = 12,5% para os primeiros
meiros
eiros 15.000 euros de matéria
mat
maté
coletável
• Não residentes = 25%
• Entidades sem fins lucrativos = 21%
• Regime de redução de taxa
• Entidades licenciadas na Zona Franca da Madeira
eira
ira = 5%
EC Abílio Sousaa 259 259
AP

140
A preparação do encerramento de contas

Tributações autónomas de viaturas

A
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 260 260

A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• Tributações autónomass de viaturas
viatura
viatur

• Os encargos efetuados ou suportados


portado
portados
ortado com viaturas ligeiras de passageiros,
passageiros motos ou motociclos,
motociclos
excluindo veículo
veículos elétricos, são tributados
veícu tri
trib às seguintes taxas:

• 110%
100% se respe
respeitarem
espeitarem
peeitarem
itarem a veíc
veículos
veícu
c
cu com valor de aquisição inferior a € 25.000;
25 000;

• 27,5%
,5%
5%
% see respeitarem
r a veículos com valor de aquisição igual ou superior a € 25.000 e inferior a
€ 35.000;
35 000
000;
00;; e,
00 e

espeitar
espeitare
speitar a veículos com valor de aquisição igual ou superior a € 35.000
• 35% se respeitarem

Abílio Sousa 261 261

141
A preparação do encerramento de contas

• Tributações autónomas de viaturas

• Com
C a aprovação
ã da
d Reforma
R f d tributação
da t ib t ã ambiental
bi t l (Fiscalidade
(Fi lid d Verde),
V d ) conforme
f L i n.ºº 82-
Lei 82
D/2014, de 31 de dezembro, foram introduzidas significativas alterações, com entrada em vigor em
2015.
2015

A
• Por
P outro
t lado,
l d com a publicação
bli ã da d Lei
L i n.ºº 82-C/2014,
82 C/2014 dde 31 d
de d
dezembro,
ezzem
embro,
o, d
diploma
di l com
o várias
ái
alterações ao IRC, foram igualmente introduzidas importantes
ortan alterações com entrada em vigor em
2015.
2015
EC Abílio Sousaa 262 262

A prepar
preparação do encerramento
erramen de contas
errament
AP

• Tributação autónoma
utónoma dee encargos
encargo
encarg com viaturas – n.º 17 do artigo 88.º do CIRC ( a partir de 2015)

• No
N caso de
d viaturas
i t li iras
ligeiras
as de
d pass
pas
passageiros
i o híbridas
híb id plug-in,
l i as taxas
t referidas
f id nas alíneas
lí a),
) b) e c))
do n.º 3 são, respetivamente, dee 5 %, 10 % e 17,5 %, em vez de 10%, 27,5% e 35%.

• Um automóvel
utomóvel
omóvel híbr
híbrido pl
plug-in é um
u automóvel híbrido cuja bateria utilizada para alimentar o motor
elétrico po
pode
pod
oode
d ser
de err ca
ccarregada dir
diretamente por meio de uma tomada.
di tomada

ossu as mesmas características dos automóveis híbridos convencionais, tendo um motor


• Em regra, possui
elétrico e um motor
mo a explosão de apoio.
mot
moto apoio No híbrido tradicional a bateria é carregada unicamente
por meio do motor
or a explosão.

Abílio Sousa 263 263

142
A preparação do encerramento de contas

• Tributação autónoma de encargos com viaturas – n.º 18 do artigo 88.º do CIRC (a partir de 2015)

• No caso de viaturas ligeiras de passageiros movidas a GPL ou GNV, as taxas referidas


refer
referi
refe nas alíneas a),

A
b) e c) do n.º
n º 3 são,
são respetivamente,
respetivamente de 7,5
7 5 %,
% 15 % e 27,5
27 5 %,
% em ve
vez
ezz d
de 10%,
10%
0% 27
27,5%
,55%
% e 35%.
35%

• A abreviatura GPL significa gás de petróleo liquefeito


EC iqu

ular
• A abreviatura GNV significa gás natural veicular

Abílio Sousa
Ab
Abí 264 264

A preparação
preparaç
preparaç do encerramento
rra
rra de contas
AP
• IRC – artigo 88.º n.º 7 e n.º 9 - tributações
tributaçõe autónomas – as alterações do OE 2017

• Encargos com despesas de representação,


representação
epresent
present
resen ajudas de custo e à compensação pela deslocação em
viatura própria do
d trabalhador, ao serviço da entidade patronal não devidamente documentados

2016 Acréscimo
ao LT d
do IRC

2017 Acréscimo ao
LT do IRC + TA

Abílio Sousa 265 265

143
A preparação do encerramento de contas

5.13 Regime fiscal da dedução de prejuízos: revisão

A
EC Abílio Sousa 266 266

Prejuízos Fiscais
AP

• Regime Fiscal da dedução de prejuízos – artigo 52.º do CIRC

• Com
C a aprovação
ã do
d OE 2016,
2016 foi
f i novamente alterado
l d o prazo de
d reporte dos
d prejuízos
j í fiscais,
fi i sendo
d
diminuído, de 12 para 5 anos, o período de reporte dos prejuízos fiscais apurados a partir do período
de tributação de 2017 (inclusive).
(inclusive)

• Esta alteração não se aplica aos sujeitos passivos abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de
novembro (PME)

12 anos

5 anos

Abílio Sousa 267 267

144
Prejuízos Fiscais

Prejuízos fiscais Prazo de


gerados em 2013 dedução:
5 anoss

A
Prejuízos fiscais Prazo de
gerados em 2014, dedução:
2015, 2016 e 2017 12 anos
(PME)

Prejuízos
í ffiscais P
Prazo de
d
dedução:
EC
gerados a partir de
2017

Abílio Sousa
Abí
Ab
5 anos

268 268
AP

145
A preparação do encerramento de contas

6. Preparação do Dossier Fiscal: aspetos essenciais

A
EC Abílio Sousaa 269 269

Preparação
eparação
paração do D
Dossier Fiscal:
iscal:
scal: aspetos
asp essenciais
AP

• Objetivo e âmbito
mbito do Dossier
ossier Fiscal
Fisc
Fi

• A organização e preparação
raaçã
ação
ção do
do dossier fiscal vai muito para além da recolha e arquivo dos
elementos obrigatórios.

• A adaptação
adaptaçã
daptaç do Có
daptação Código do IRC ao SN
SNC
SSNC,
N implicou um novo e mais importante papel do dossier fiscal,
NC fiscal
tal como
o a recente reforma
mo r do IRC.
IRC

• Deixa dee se
sser
e ap
apenas
peen
p e um age
agente
ag
g
ge passivo no sentido em que consistia num mero arquivo de
passivo,
informação devidamente
dev
devi organizada, para passar a constituir também um agente ativo, na medida
em que pode “intervir
“intervir”
inte
intervir
ntervir diretamente no apuramento do lucro tributável.
tributável

niza
iza e preparar o dossier fiscal apresenta graus de complexidade e de exigência
• Na prática, organizar
muito diversos,
diversos em função da dimensão das empresas e das características da sua atividade.
atividade

Abílio Sousa 270 270

146
Preparação do Dossier Fiscal: aspetos essenciais

• Objetivo e âmbito do Dossier Fiscal

• Quem
Q está
tá obrigado
b i d a organizar
i o dossier
d i fiscal?
fi l?

• Sujeitos passivos de IRC, com exceção das entidades estatais e para-estatais isentas
isen (artigo 130.º
isent 13 do

A
CIRC);
CIRC)

dade
ade
de organizada
• Sujeitos passivos de IRS, que possuam ou devam possuir contabilidade org ex
– excluindo os
que estejam
t j integrados
i t d no regime
i simplificado
i lifi d (artigo
( tigo 129
1129.ºº do
12 d CIRS).
CIRS)

EC Abílio Sousa
Ab
Abí 271 271

Preparação do Dossier Fiscal:


sca
sca
ca aspetos essenciais
AP

• Objetivo e âmbito do Dossier


ossier Fiscal
Fisca
Fisc

• Artigo
A ti 130.º
130 º do
d CIRC - Processo
P dee do
d documentação
do t ã fiscal
fi l

• Os sujeitos passivos que integrem


integreem
m a lista de contribuintes, cuja situação tributária é acompanhada
pela
la U
Unidade
Unnid d d
dos
os G
Grande
rand
ran d Con
Contribuintes
C nt ib i t (UGC),
(UGC) são
ã obrigados
b i d a proceder
d à entrega
t d dossier
do d i fiscal
fi l
conjuntamente
ntamente
tamente
mente com a declaração
decl
decla anual de informação contabilística e fiscal – IES (artigo 117.º, n.º
1 alínea c)
1, c) d
do CIRC).
CIRC)

érios de seleção estão previstos no art.º 1.º da Portaria n.º 107/2013, de 15 de março e
• Nota: os critérios
as respetivas lis
listas
llista
ist
is foram publicadas em anexo ao despacho n.º
n º 6999/2013 do Diretor-Geral da
Autoridade Tributária.

Abílio Sousa 272 272

147
Preparação do Dossier Fiscal: aspetos essenciais

• Objetivo e âmbito do Dossier Fiscal

• Quem
Q é o responsável
á l pela
l organização
i ã do d dossier
d i fiscal?
fi l?

• A organização e manutenção do dossier fiscal é da responsabilidade


ade dos sujeitos passivos
p a quem a

A
Administração Fiscal pede responsabilidade pela sua boa organização.
ão.
o.

• Ainda que seja o órgão de gestão das empresas que responde perante
te a Autoridade
Aut Tributária,
Tribu a
EC organização e preparação do dossier fiscal faz parte das
ass funções
funç
fun do Contabilista
bilis Certificado.
bilist

Abílio Sousaa 273 273

Preparação do Dossier Fiscal: aspetos essenciais


AP

• Objetivo e âmbito do Dossier Fiscal

• Quando
Q d é que o dossier
d i fiscal
fi l deve
d estar
t concluído?
l íd ? E onde
d deve
d l li
localizar-se?
?

• O dossier fiscal deve estar constituído até ao termo do prazo para a entrega da declaração anual
(IES) ou seja
(IES), j 15 julho.
j lh

• Deve estar centralizado:

• Em estabelecimento ou instalação situada em território português, nos termos do artigo 125º


do CIRC;; ou

• Nas instalações do representante fiscal, quando o sujeito passivo é um não residente sem
estabelecimento estável.

Abílio Sousa 274 274

148
Preparação do Dossier Fiscal: aspetos essenciais

• Objetivo e âmbito do Dossier Fiscal

• Conteúdo
C t úd mínimo
í i obrigatório
b i tó i

enu
• Os elemento (obrigatórios) que integram o dossier fiscal e que se encontram enumerados no Anexo

A
I da
d Portaria
P t i n.ºº 92-A/2011
92 A/2011 (alterada
( lt d pela
l Portaria
P t i n.ºº 94/2013,
94/2013 de
de 04
0 de
d março)
arço
rço
ço)) e eestão
tã pre
previstos
evi t e
são exigidos em diversas disposições legais dispersas pelos códigos fiscais
ais e outros
scais
cais ou diplomas.
diploma

• Conteúdo
C t úd conveniente
i t

me
ment
• É conveniente incluir no dossier fiscal elementos elativam
elativame
lativam
não obrigatórios, relativamente a todas as
situações
it õ passíveis
EC í i ded esclarecimento
l i t ou comprovação,
om ã integrando
i t d ad
documentação
me t ã que facilite
me f ilit o
“diálogo” com a AT.

Abílio Sousa
Ab
Abí 275 275
AP

149
SAF-T

7. Comunicação do SAF-T (PT) da contabilidade

A t práticos
Aspetos áti

A
EC Abílio Sousaa 276 276

A IES e a comunicação
c ção
ão do SAF-T
S à AT
AP

Decreto-Lei n.º 87/2018, dee 31 de outubro


o
• Este diploma procede à alteração
lteração
teração aao Decreto -Lei
Lei n.º
n º 8/2007,
8/2007 de 17 de janeiro,
janeiro na sua redação atual,
atual
reestruturando o modo de preenchimento
eenchimen e subsequente submissão da IES/Declaração Anual de
reenchimen
Informação
fo
formação
ormaçã C
ormação Contabilística e Fiscal, ccujos
uj
u termos serão definidos em portaria.
ujo
• Dando
do
o continuidade
continuida ao processo de
d simplificação encetado em 2006 e que conduziu à criação da
IES, pretende-se
tende-se
ende-se simplificar o preenchimento
nde-se si pr
pre dos anexos A e I da IES.
• Tal desiderato
rato
ato
to será
se
s conseguido, em parte, pelo pré-preenchimento dos referidos anexos com dados
extraídos do ficheiro
fich normalizado de auditoria tributária, designado por SAF-T (PT) relativo à
contabilidade e, ainda,
ainda pela eliminação de quadros e campos dos anteriores formulários nos casos
em que a informação
aç possa ser obtida através do referido ficheiro.
açã

Abílio Sousa 277

150
A IES e a comunicação do SAF-T à AT

• Entidades obrigadas e dispensadas


• Entidades obrigadas
• Os sujeitos passivos de IRC, que exercem a título principal atividade
idade comercia
comerc
comerci
comercial, industrial ou agrícola
• Residentes

A
• Não residentes com estabelecimento estável
brangidas
• (com exceção das empresas do setor financeiro e segurador, abrangidasangidas pelos anexos
anex
anexo B e C da
IES)
• Entregam o Anexo A da IES

• Os sujeitos passivos de IRS que possuam ou sejam obrigados a possuir co


EC contabilidade
bilid
bili
ili organizada
• Entregam o Anexo I da IES

Abílio Sousa
Ab
Abí 278

A IES e a comunicação
ção
ã do SAF-T à AT
AP

Entidades dispensadas

Abílio Sousa 279

151
A IES e a comunicação do SAF-T à AT

• Prazos de aplicação dos procedimentos


• Submissão do ficheiro SAF-T (PT) da contabilidade à AT
• Preenchimento automático dos Anexos A e I da IES

• A partir do período de tributação de 2018 (incluindo para declarações


clarações
larações
rações com
co período especial
especial de

A
tributação no decurso do 2º semestre de 2018).

EC Abílio Sousaa 280

A IES e a comunicação
c ção
ão do SAF-T
S à AT
AP

• Prazos de aplicação
plicação
licação dos proced
procedimentos
procedi
procedim
• Prazo de envio do ficheiro
iro
ro
o SSAF-TT (P
((PT) da contabilidade para a AT?

• Ainda
nd
nda
nd
da não
o de
definido oficialmente
d
• Numaa data após a aprovação das contas em Assembleia-Geral (prazo de envio ainda a confirmar)
para as sociedades
ociedade (normalmente
(normalme
(normalmen final de março) e durante um período ainda a ser definido por
Portaria.
• Empresas com
m MEP
ME ou consolidação (???).
M

Abílio Sousa 281

152
A IES e a comunicação do SAF-T à AT

• Prazos de aplicação dos procedimentos


• Prazo de envio da IES?
• Não será alterado com estes procedimentos

A
• Até 15 de julho do ano seguinte (ou até ao 15.
15.º dia do 7.
7.º mês seguinte
guinte
gu
uin
uinte
n ao fim
nt im
m do período)
odo)

• Nos casos em que o ficheiro SAF-T (PT) relativo à contabilidade


c
con
cont não forr validado,
va
v quando este for
legalmente exigido, nos termos que vierem a ser
er definidos por portaria, não
o é possível
po proceder à
submissão da IES até que ocorra nova submissão
issã
s
ssã do referido ficheiro e estee seja validado (n.º 2 do
artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 87/2018, de 31 de outubro)..
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 282

A IES e a comunicação
ção
ã do SAF-T à AT
AP

• Procedimentos de submissão
missão do SAF-T ((PT)
• A submissão do ficheiro SAF-T
SAF T (P
(PT) eex
extraído do programa da contabilidade é efetuada através do
Portal das Finan
Finanças,
Finanç
Fina na área prevista
vist
vista
ist para tal.

• Estará ainda pr
previsto que o ficheiro SAF-T (PT) da contabilidade possa ser submetido de forma
assíncrona
naa diretamente
dir
di
d pelo programa de contabilidade, tal como acontece com a submissão do
SAF-T da faturação
turação
uração para
p
pa o Portal E-fatura).

Abílio Sousa 283

153
A IES e a comunicação do SAF-T à AT

• Procedimentos de submissão do SAF-T (PT)


• Apenas é possível efetuar a submissão para a AT de um único ficheiro SAF-T da contabilidade por
cada período de tributação,
• Sem prejuízo da possibilidade da submissão de ficheiros de substituição
tiituição
tituição
ituiçã
tuição aao primeiramente enviado.

A
• No momento da submissão do ficheiro SAF-T, é indicado:
• O período de tributação em causa,
• o NIF da entidade e
• o Plano de Contas utilizado (SNC Base ou SNC
NC Microentidades).
M
EC Abílio Sousaa 284

A IES e a comunicação
c ção
ão do SAF-T
S à AT
AP

• Procedimentos
tos de submissão
missão d
do SAF-T (PT)
• Validação e substituição
• Após o envio do ficheiro SAF-T
AF-T
F-T da contabilidade
co a AT efetua uma validação desse ficheiro
atendendo
endendo a estrutura de dados, aas regras de movimentação das contas, saldos e respetivas
endendo
taxonomias.
no
omias.
mias.

• Se o ficheiro
ro
o for validado
v sem erros, a AT disponibiliza imediatamente um Balanço e Demonstração
de Resultadoss po
por Natureza, produzido através da submissão desse ficheiro.
• Se o ficheiro apresentar
resen erros na submissão, não tendo sido considerado como válido, a entidade
resent
deve corrigir esses
ess erros e voltar a submeter esse ficheiro SAF-T.

Abílio Sousa 285

154
A IES e a comunicação do SAF-T à AT

• Procedimentos de submissão do SAF-T (PT)


• Validação e substituição
• No caso da entidade desejar alterar qualquer rúbrica dessas demonstrações
demonstrações
emonstraçõe financeiras, terá que:

A
• Proceder às respetivas correções nos registos contabilísticos do
o programa
grama de contabilidad
contabilidade;
contabilidade
abilidade
d
• Voltar a extrair novo ficheiro SAF-T (PT); e
• Efetuar nova submissão desse ficheiro no Portall das
da Finanças.

• Pode-se repetir o processo até que todas


as as rúbricas das demon
demons
demonstrações
çõ financeiras sejam
EC
apresentadas de forma apropriada.

Abílio Sousa
Ab
Abí 286

A prepar
preparação
preparaç
aç do encerramento
rra
rra de contas
AP

Bom
Bo
o Trabalho!!!

“Com
m o avanço da era digital, a con
contabilidade
tab
tab
a ganha valor enquanto instrumento de gestão e de
apoio
oio
ioo à decisão
decisão,
o, mesmo
m
mesm para aas microentidades”
microentidades

Abílio Sousa

C f ê i A pr
Conferência: profissão
fi ã na era di
digital,
it l PPorto,
t 3 dde outubro
t b dde 2018

DSF formação
ç personalizada
p

Abílio Sousa 287 287

155
A preparação do encerramento de contas

• A profissão de contabilista na era digital

Este balancete está


conferido?

Sim, senhor.
Posso assegurar que o

A
balancete está
tecnicamente correto.

EC Abílio Sousaa 288 288

A prepar
preparação do encerramento
errament
rramen de contas
AP

• A profissão dee contabilista


sta na er
era digital

Foi feita a
reconciliação
Sim, senhor. bancária?
Posso assegurar que
todos
os os movimentos
bancários
ba ncários foram
reconciliados
reconciliados.

Posso até enviar


uma
m folha de excel
com o detalhe.

Abílio Sousa 289 289

156
A preparação do encerramento de contas

• A profissão de contabilista na era digital


Vejo que a estrutura dos capitais
próprios está um pouco
desequilibrada.
Não será melhor fazermos um

A
aumento de capital?

Para além de equilibrarmos


raarm
rarm
ar o
nosso balanço ainda podíamos
podíamo
e
efício
aproveitar o benefício fiscal do
ão era?
IRC, não e

!!???!!!???
EC Abílio Sousa
Ab
Abí 290 290

A preparação do encerramento de contas


AP
• A profissão de contabilista na era digital

Vejo também que temos margem


para investir.
Acha que devemos investir em
intangíveis ou em equipamentos?
O que será melhor? Precisamos de
aumentar a produção.

!!???!!!???
É melhor falar com o
seu contabilista.

Abílio Sousa 291 291

157
A preparação do encerramento de contas

• Produzido por Abílio Sousa (dsf.formacao@gmail.com) para APECA

• A DSF Formação é propriedade


d d da
d IVOJOMA – Formação e Fiscalidade,
l d d Lda,
d

com sede na Rua Dr. Carlos Pires Felgueiras, n.º 173 - 3.º A , 4470-157 Maia

• A IVOJOMA está na internet em: www.ivojoma.pt

• Os casos práticos foram criados pelo autor e correspondem


pondem
ondem a situações
si
s hipotéticas,
otét
otéti carecendo a sua
aplicação de análise casuística.

pressa da IVOJOMA e da APECA.


• Não pode ser reproduzido sem autorização expressa APE
APEC
EC Abílio Sousaa 292 292
AP

158
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR

159
160
AP
EC
A
161
162
QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO
Caro(a) Colega, agradecemos a sua colaboração na resposta a este questionário para continuarmos a melhorar na
qualidade das nossas Ações de Formação. (Após o preenchimento, entregar no secretariado).
ENTIDADE FORMADORA: APECA - Associação Portuguesa das Empresas de Contabilidade e Administração
AÇÃO DE FORMAÇÃO: A Preparação do Encerramento de Contas de 2018
FORMADOR: Dr. Abílio Sousa
ASSINALE CONFORME A SUA INSCRIÇÃO: Contabilistas Certificados Outras Inscrições

ASSINALE O LOCAL DA FORMAÇÃO: Leiria Lisboa Maia Vilamoura


De acordo com o seu grau de exigência, classifique com: Muito bom Bom Razoável Fraco Mau

1. ORGANIZAÇÃO:

1.1 Secretariado

1.2 Instalações e Equipamentos

2. APRECIAÇÃO DO FORMADOR:

2.1 Método utilizado

2.2 Domínio e conhecimento do tema

2.3 Qualidade pedagógica

2.4 Cumprimento do plano de Sessão

2.5 O Formador cativou a plateia




3. ANÁLISE TOTAL DA AÇÃO DE FORMAÇÃO:

3.1 Importância da Formação para a atividade profissional

3.2 Qualidade da documentação distribuída

3.3 De uma forma geral considerou a formação

4. QUE OUTRAS AÇÕES DE FORMAÇÃO GOSTARIA DE FREQUENTAR:

5. COMENTÁRIOS / SUGESTÕES

Muito obrigado pela sua colaboração


Nov e Dez/2018

163
Apontamentos
Apontamentos
Apontamentos
Apontamentos
APECA - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS EMPRESAS DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO

Rua Jerónimo Mendonça, 78 – 4200-335 Porto


Telef.: 229 488 348 / 229 489 018 / 229 411 101
Email: apeca@apeca.pt
Internet: www.apeca.pt
o, total ou parcial, das Vídeo-Projeções
Autor e da APECA.

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