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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA

RHAMON TALLES DE OLIVEIRA PEIXOTO


SUZANA DA SOLEDADE GOMES DA SILVA

IMPLANTAÇÃO – CERVEJARIA ARTESANAL SURHA LTDA


PROF. ANTONIO MARCOS DE QUEIROZ

Goiânia – GO
Junho/2018
1. EMPRESA

A fábrica funcionará sob a denominação social de CERVEJARIA ARTESANAL


SURHA LTDA, que surgirá em meio a uma expectativa de abranger o mercado de tal
produto com o intuito de levá-lo até bairros do município onde ainda não fora
encontrado. Esse plano surgiu dos empreendedores Suzana Soledade e Rhamon
Talles, apreciadores da bebida, que constataram a dificuldade de encontrá-la
facilmente na capital goiana.
A partir dessa visão tida no ano de 2017, os dois agenciadores – Suzana e
Rhamon – fizeram a locação de um galpão em Goiânia para a implementação da
empresa com previsão de início das atividades até o fim do ano de 2018.
O capital social da fábrica é de R$ 1.000.000,00 (Um milhão de reais),
totalmente integralizado, dividido em 1.000.000 (Um milhão) de cotas no valor unitário
de R$1,00 (um real) cada uma.
O valor investido inicialmente, surge de 50% de cada um dos sócios, ou seja,
R$ 500.000,00 de cada um.

SÓCIOS INTEGRALIZADO (R$) PART. RELATIVA (%)

SUZANA SOLEDADE 500.00,00 50

RHAMON TALLES 500.000,00 50

TOTAL 1.000.000,00 100


2. DEFINIÇÃO DO TIPO DE NEGÓCIO - ESPECIFICAÇÃO DO
PRODUTO

Nosso projeto refere-se à criação de uma fábrica de produção exclusiva de


cerveja artesanal. Um item que demanda maior tempo, atenção e cuidado em sua
elaboração, diferentemente das cervejas “normais/industrializadas”, que encontramos
mais comumente pois são produzidas em grande escala, já que o foco dessa está
estreitamente ligado a quantidade, enquanto a artesanal, à qualidade.
Pesquisas apontam que o consumo da bebida em questão vem crescendo
ultimamente, isso se deve ao seu sabor inigualável e requintado, uma vez que seu
processo de produção retém maior lentidão, em consequência dos produtores
respeitarem todo o período de fermentação e maturação da cerveja, não adicionando
produtos químicos para acelerá-los.
Além disso, a cerveja artesanal é produzida com maior quantidade de malte
considerando particularidades de sabor e aroma que são preferência dos
consumidores. São cervejas produzidas com foco na variedade de cores, aromas e
gostos, utilizando técnicas e receitas tradicionais, de forma a harmonizar com os mais
diversos pratos, como acontece com outras bebidas.
Existem muitos tipos de cerveja artesanal e são divididas em três grupos, sendo
eles, segundo o site Homini Lúpulo: -

- Cervejas ales: uma cerveja muito encorpada, a mais complexa dentre os três, neste
tipo as mais populares são stout, english pale ale, trapista;
- Lagers: são as mais comuns no mundo, é uma cerveja mais leve com relação aos
outros tipos. Com Pilsen, schwarbier e American Lager sendo as mais populares e
- Lambics: com sabores únicos e processos de fabricação demorado estão entre as
mais caras do mundo.

Nossa fábrica, se especializará na produção das Lagers, uma vez que nosso
objetivo é introduzir no mercado uma cerveja artesanal que agrade a população
goiana expandindo os apreciadores desta, visto que estamos falando de um produto
gastronômico com intensidade e complexidade sensorial, o que se faz consumir em
menores quantidades possibilitando seu acesso a um público até então não alcançado
por outros concorrentes.
Poderemos alocar o produto por meio, principalmente, de um marketing
significante além de propícias estratégias de logística, já que a princípio almejamos
distribuir nossa cerveja na capital goiana que sedia nossa fábrica.
O início desse projeto contará coma criação de 8 novos empregos diretos além
de lançar mais um novo sabor no mercado goiano. A instalação da empresa se dará
no município de Goiânia, contida num galpão que fabricará cerca de 500 litros de
cerveja diariamente, uma média de 11000 litros mensais.
3. ANÁLISE DE MERCADO, OPORTUNIDADES E PROJEÇÕES

O Brasil é hoje o terceiro maior produtor de cervejas do mundo (13 bilhões de


litros anuais) e o 17º maior em consumo per capta (62 litros por pessoa anuais). Junto
a esses dados expressivos há ainda de se considerar forte crescimento no consumo
de cervejas artesanais no Brasil no ano de 2017. Dados divulgados pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) apontam um crescimento de 37,7% no
número de cervejarias registradas no Brasil em 2017 – 2016 terminou com 493, já
2017 encerrou com 679. Outra informação interessante: 8,9 mil produtos foram
registrados por estes negócios em 2017. Uma média de 13 para cada marca.
Para Carlos Lapolli, presidente da Associação Brasileira da Cerveja Artesanal
(Abracerva), esses números só corroboram a força do segmento no país, ganhando
cada vez mais espaço nas preferencias populares. Segundo ele: “As cervejarias
artesanais e independentes, que não têm relação com grupos econômicos
internacionais, estão conscientizando o consumidor sobre a degustação da bebida,
além de contribuírem para a cultura gastronômica local”.
Segundo o Relatório de Inteligência sobre cervejas artesanais do Sebrae em
2013 havia apenas 200 microcervejarias nos país, produzindo um total de 188 mil litros
anuais (0,0014% do mercado de cervejas), sendo que a projeção para os próximos
10 anos é a de que essa participação se eleve para um patamar de em torno 2% do
mercado cervejeiro. De acordo com este mesmo relatório pode-se entender melhor o
consumo exemplificando algumas categorias, tais como:
 O consumo de cervejas especiais:
 12% do público é de mulheres;
 88% do público é de homens;
 69% tem curso superior;
 Média de 25 a 31 anos;
 Concentrado em pessoas que costumam ter um alto nível de
interação em mídias digitais.

 Compra:
 82% compram cervejas especiais em supermercados;
 73% compram em bares, adegas e empórios especializados.
 Gastos:
 69% pagam entre R$ 11 a R$ 20 por cerveja;
 47% investem de R$ 100 a R$ 150 em cervejas especiais por
mês.

 Com relação ao consumo:


 80% consomem com amigos ou sozinhos;
 74% consome aos finais de semana;
 53% consome em dias de semana;
 96% consome cervejas especiais em casa;
 84 % consome de uma a três garrafas por situação de consumo.

Ainda de acordo com o Relatório do Sebrae os consumidores de cervejas


especiais levam em consideração determinados critérios para a avaliação de compra:
qualidade, estilo, preço, indicação e inovação. Os estilos preferidos são: india pale ale
(ipa), american pale ale (apa), pale ale, american india pale ale, imperial/double ipa,
porter,witbier, belgian tripel, german weizen, e belgian golden strong ale.
Pela análise de forças teorizado por Porter, pode-se ter uma melhor
compreensão do mercado e elaboração de estratégias para atuar no segmento de
cervejas artesanais, vislumbrando assim os fatores que afetam a competitividade do
setor.

Quadro 3.1: Forças teorizadas por Porter.

1. BARREIRAS À ENTRADA DE NOVOS CONCORRENTES


 59% dos consumidores só compram de marcas que já confiam ou que são
conhecidas no mercado;
 Investimento inicial alto de no mínimo R$ 350 mil;
 Alta carga tributária, com impostos que representam até 60% do valor de
venda das microcervejarias. É, portanto, necessário que se pense em
estratégias de vendas de forma a aumentar o número de consumidores e
amenizar o impacto dos impostos sobre a produção.

2. AMEAÇA DE PRODUTOS SUBSTITUTOS


 Sendo a cerveja a bebida mais consumida no país é difícil pensar em
substitutos factíveis. Apenas no inverno que se pode ter uma queda no
consumo em virtude do aumento de consumo de vinho;
 Com a suscetível tendência de sensorialidade e prazer outros mercados de
bebidas, como a cachaça, podem desenvolver versões premium das
mesmas, atraindo alguns consumidores de cervejas artesanais. Mas isso
dificilmente representaria um impasse substitutivo das cervejas artesanais;

3. PODER DE BARGANHA DOS FORNECEDORES


 Os fornecedores possuem poder de barganha, pois existem
estabelecimentos cujo negócio é a comercialização de ingredientes para
pequenas produções. Na impossibilidade de obter matéria-prima destes
locais, os pequenos negócios têm dificuldade para adquirir e estocar os
ingredientes.
 A crise hídrica também impacta o mercado das cervejas, pois a dificuldade
de acesso ou seu encarecimento pode afetar diretamente o preço de
comercialização da bebida.
 Caso sejam utilizados ingredientes importados, a empresa depende da
variação cambial, que atinge a saúde financeira do negócio.

4. PODER DE BARGANHA DOS COMPRADORES


 Os compradores – tanto cliente final quanto o intermediário – possuem poder
de barganha, pois existem diversas microcervejarias no mercado, com
bebidas e embalagens diferenciadas. O cliente busca um produto que aguce
o paladar e gere uma boa experiência e, para isso, não se importa em gastar
um pouco mais. Caso não aprecie uma marca, ou um sabor, simplesmente,
ele pode optar por tantas outras opções disponíveis no mercado.

5. RIVALIDADE ENTRE OS CONCORRENTES


 A rivalidade entre os concorrentes é acirrada. Geralmente, as
microcervejarias iniciam com receitas diferenciadas que se destacam no
mercado. No entanto, este é um segmento de inovação constante e
altamente diferenciado, onde surgem novas empresas e novas receitas para
atrair consumidores.
4. LOCALIZAÇÃO

A empresa será instalada na cidade de Goiânia (Goiás), mais precisamente no


Bairro Itatiaia e sublocalizado no Residencial Alice Barbosa, no endereço: Rua AB-21.
Com uma área total de 2.000 m2 e uma proximidade relativa de nossos fornecedores
poderemos aumentar a capacidade de aquisição de insumos e também de distribuição
dos produtos, diminuindo custos e tornando a entrega o mais eficiente possível.
A fábrica se situará nas proximidades de duas rodovias do estado, sendo elas
GO-462 e GO-080, fazendo assim com que o escoamento dos produtos para outras
regiões seja facilitado em virtude do transito diminuto. Além disso a localidade já conta
com ampla disponibilidade de energia elétrica, água encanada e rede de esgoto,
facilitando assim toda a logística de instalação na região.
Por ser uma região ainda em fase de habitação tem-se que ao longo do tempo
a mão-de-obra disponível aumentará consideravelmente, sendo a indústria, neste
caso, uma utilizadora de mão-de-obra regional e também intensificadora do processo
de desenvolvimento locacional.
5. FINANCIAMENTO

Mesmo com um capital social de R$1.000.000,00 averígua-se que para


produzir em uma escala maior é preciso de um complemento financeiro na forma de
financiamento no valor de R$500.000,00.
De início analisou-se três programas de financiamento e suas respectivas taxas
de juros, sendo eles:
 Goiás Fomento: 21,27% a.a;
 Programa Produzir: 2,43% a.a;
 BNDES: 1,5% a.a;
Como a taxa de juros anual praticada pelo BNDES é a menor das três
alternativas, tem-se que para o empreendimento é mais eficiente e menos onerosos
realizar a operação de crédito com a respectiva instituição.
Capta-se assim um financiamento de R$500.000,00 junto ao BNDES com uma
taxa de juros de 1,5% a.a pelo prazo de 10 anos. Abaixo segue a simulação deste
empréstimo captado tanto pelo sistema SAC quanto pelo sistema PRICE de
financiamento.

Quadro 5.1: Sistema Sac de financiamento


SALDO
PERÍODO AMORTIZAÇÃO JUROS PARCELA
DEVEDOR
0 500,000.00 - -
1 450,000.00 50,000.00 7,500.00 57,500.00
2 400,000.00 50,000.00 6,750.00 56,750.00
3 350,000.00 50,000.00 6,000.00 56,000.00
4 300,000.00 50,000.00 5,250.00 55,250.00
5 250,000.00 50,000.00 4,500.00 54,500.00
6 200,000.00 50,000.00 3,750.00 53,750.00
7 150,000.00 50,000.00 3,000.00 53,000.00
8 100,000.00 50,000.00 2,250.00 52,250.00
9 50,000.00 50,000.00 1,500.00 51,500.00
10 0.00 50,000.00 750.00 50,750.00
TOTAL 500,000.00 41,250.00 541,250.00
Quadro 5.2: Sistema PRICE de financiamento
SALDO
PERÍODO DEVEDOR AMORTIZAÇÃO JUROS PARCELA
0 500,000.00 - - -
1 453,282.91 46,717.09 7,500.00 54,217.09
2 405,865.07 47,417.85 6,799.24 54,217.09
3 357,735.95 48,129.11 6,087.98 54,217.09
4 308,884.90 48,851.05 5,366.04 54,217.09
5 259,301.09 49,583.82 4,633.27 54,217.09
6 208,973.52 50,327.57 3,889.52 54,217.09
7 157,891.03 51,082.49 3,134.60 54,217.09
8 106,042.31 51,848.72 2,368.37 54,217.09
9 53,415.85 52,626.45 1,590.63 54,217.09
10 0.00 53,415.85 801.24 54,217.09
TOTAL 500,000.00 42,170.89 542,170.89

Como se pode observar o sistema SAC apresenta um somatório do valor das


parcelas inferior ao somatório do sistema PRICE, sendo esta diferença de R$920,89.
Mesmo sendo bastante pequena a diferença entre eles, opta-se pelo sistema SAC,
uma vez que o custo total do empréstimo é menor pelo respectivo sistema de
financiamento.
6. QUADROS FINANCEIROS

Para o quadro de investimento estipulou-se um nível de contingencia de 10%,


sendo este referente ao grau de incerteza que se possui sobre os investimentos
previstos na realização do empreendimento.

Quadro 6.1: Relação de itens que entram no quadro de investimento

Item Valor (R$) Contingência (R$)

1. Gato em estudos e em pesquisas


5,000.00 500.00
preliminares

2. Jazidas, terrenos etc. - -

3. Construção civil 160.00 16.00

4. Equipamento e peças de reposição 500,000.00 50,000.00

5. Patentes, licenças, etc 10,000.00 1,000.00

6. Montagem 3,750.00 375.00


7. Pré-operação 10,000.00 1,000.00
8. Seguros 75,000.00 7,500.00

9. Transporte dos equipamentos 50,000.00 5,000.00

10. Capital de giro próprio 304,920.00 30,492.00

11. Móveis e utensílios 15,000.00 1,500.00

12. Veículos 200,000.00 20,000.00

TOTAL DE INVESTIMENTO 1,173,830.00 117,383.00

IMPREVISTOS 189,806.36 18,980.64


Quadro 6.2: Depreciação
Valor (R$) Critério (anos) Val./ano (R$) Val. Res. (R$)
Equipamentos 500,000.00 10 50,000.00 -
Móveis e
15,000.00 10 1,500.00 -
Utensílios
Veículos 200,000.00 10 20,000.00 -
Capital de giro 200,000.00
Valor Residual 200,000.00

Quadro 6.3: Projeção de vendas


Ano 1a3 4a7 8 a 10
Quantidade 52,800 92,400 132,000
Preço 22.00 22.00 22.00
Vendas (Preço *
1,161,600.00 2,032,800.00 2,904,000.00
Quantidade)
Capital de giro:
58,080.00 101,640.00 145,200.00
5% sobre vendas
Quadro 6.4: Projeção do DRE
CUSTO CUSTO DEPRECIAÇÃO TOTAL
ANO VENDAS (R$) DIRETO (R$) FIXO (R$) (R$) CUSTOS (R$) LAIR (R$) IR (R$)
1,161,600.00 633,600.00 300,000.00 71,500.00 1,005,100.00 156,500.00 -
1
1,161,600.00 633,600.00 300,000.00 71,500.00 1,005,100.00 156,500.00 46,950.00
2
1,161,600.00 633,600.00 300,000.00 71,500.00 1,005,100.00 156,500.00 46,950.00
3
2,032,800.00 1,062,600.00 300,000.00 71,500.00 1,434,100.00 598,700.00 46,950.00
4
2,032,800.00 1,062,600.00 300,000.00 71,500.00 1,434,100.00 598,700.00 179,610.00
5
2,032,800.00 1,062,600.00 300,000.00 71,500.00 1,434,100.00 598,700.00 179,610.00
6
2,032,800.00 1,062,600.00 300,000.00 71,500.00 1,434,100.00 598,700.00 179,610.00
7
2,904,000.00 1,452,000.00 300,000.00 71,500.00 1,823,500.00 1,080,500.00 179,610.00
8
2,904,000.00 1,452,000.00 300,000.00 71,500.00 1,823,500.00 1,080,500.00 324,150.00
9
2,904,000.00 1,452,000.00 300,000.00 71,500.00 1,823,500.00 1,080,500.00 324,150.00
10

Para o DRE utilizou-se das seguintes informações:


Ano 1a3 4a7 8 a 10
Preço de venda 22.00 22.00 22.00
Quantidade de venda 52,800 92,400 132,000
Custo Direto Unitário 12.00 11.50 11.00
IR 30% 30% 30%
Quadro 6.5: Fluxo de caixa
ANO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
ENTRADAS
LAIR
156,500.00 156,500.00 156,500.00 598,700.00 598,700.00 598,700.00 598,700.00 1,080,500.00 1,080,500.00 1,080,500.00
DEPRECIAÇÃO
71,500.00 71,500.00 71,500.00 71,500.00 71,500.00 71,500.00 71,500.00 71,500.00 71,500.00 71,500.00

VALOR BENS
200,000.00

SOMA
ENTRADAS 228,000.00 228,000.00 228,000.00 670,200.00 670,200.00 670,200.00 670,200.00 1,152,000.00 1,152,000.00 1,152,000.00

SAÍDAS

CAPITAL
PRÓPRIO 58,080.00 58,080.00 58,080.00 101,640.00 101,640.00 101,640.00 101,640.00 145,200.00 145,200.00 145,200.00
IR NO ANO
ANTERIOR 46,950.00 46,950.00 46,950.00 179,610.00 179,610.00 179,610.00 179,610.00 324,150.00 324,150.00
TOTAL SAÍDAS
58,080.00 105,030.00 105,030.00 148,590.00 281,250.00 281,250.00 281,250.00 324,810.00 469,350.00 469,350.00

SALDO
169,920.00 122,970.00 122,970.00 521,610.00 388,950.00 388,950.00 388,950.00 827,190.00 682,650.00 682,650.00
Após ter-se calculado os custos fixos para o projeto de investimento, utiliza-se
este valor para a determinação do ponto de equilíbrio das receitas obtidas com os
serviços prestados. É importante salientar que, quando a empresa tiver calculado seu
ponto de equilíbrio saberá qual a quantidade mínima que deverá vender para cobrir
seus custos fixos e, consequentemente, não entrar em prejuízo. Pode-se apurar o
ponto de equilíbrio em unidades monetárias e em percentuais. Para o cálculo do ponto
de equilíbrio em unidades monetárias (R$) pode-se utilizar a seguinte fórmula:

PE = CF/ (1-CVT/RT)

Onde:
PE = Ponto de Equilíbrio
CF = Custos Fixos
CVT = Custos Variáveis Totais
RT = Receita Total

Para o respectivo fluxo de caixa os pontos de equilíbrio para os anos 1 a 10


são os seguintes:

PE1 a 3 = 300.000/ (1 – 633.600/1.161.600)


PE1 a 3 = 660.000

PE4 a 7 = 300.000/ (1 – 1.062.600/2.032.800)


PE4 a 7 = 628.571

PE8 a 10 = 300.000/ (1 – 1.452.000/2.904.000)


PE8 a 10 = 600.000
7. INDICADORES DE VIABILIDADE

Quadro 7.1: Fluxo de Caixa


ANO VALOR
0 (1,500,000.00)
1 169,920.00
2 122,970.00
3 122,970.00
4 521,610.00
5 388,950.00
6 388,950.00
7 388,950.00
8 827,190.00
9 682,650.00
10 682,650.00

Supondo uma taxa de desconto de 15% ao ano, o respectivo fluxo de caixa em


valor presente se dará da seguinte forma:
Quadro 7.2: Valor presente do fluxo de caixa
VALOR
ANO
PRESENTE
0 (1,500,000.00)
1 147,756.52
2 92,982.99
3 80,854.77
4 298,232.21
5 193,376.89
6 168,153.82
7 146,220.71
8 270,409.88
9 194,051.74
10 168,740.64
TOTAL VP 1,760,780.16
Com o fluxo de caixa em valores presentes pode-se estimar o payback
descontado, sendo este referente ao tempo necessário para que o dispêndio de
capital seja recuperado por meio dos fluxos de caixa promovidos pelo investimento.
O tempo do payback será dado pela divisão do investimento pelo somatório
dos valores presentes do fluxo de caixa. Para esta situação tem-se um payback
descontado de:
 Payback descontado = 1.500.000/1.760.780,16
 Payback descontado = 0,85 ou 8,5 anos ou 8 anos e 6 meses.
Para esse projeto tem-se uma taxa interna de retorno de 18,23% a.a, sendo
esta taxa a necessária para igualar as entradas e saídas do fluxo de caixa.
Representa, assim, a rentabilidade do projeto em termos de taxa de juros composta
equivalente ao período.
No caso de se não conseguir reinvestir os fluxos de caixa à TIR de 18,23% a.a,
a TIR do projeto será reduzida para um novo patamar. Considerando uma taxa de
reinvestimento de 15% a.a, a TIRM se dará da seguinte forma:
Quadro 7.3: Valor Futuro do fluxo de caixa reinvestido a 15% a.a
ANO VALOR FUTURO
0 (1,500,000.00)
1 597,757.54
2 376,168.04
3 327,102.64
4 1,206,515.63
5 782,317.38
6 680,275.98
7 591,544.33
8 1,093,958.78
9 785,047.50
10 682,650.00
TOTAL VF 7,123,337.82
 TIRM = [(7.123.337,82/1.500.000,00) ^ (1/10)] – 1
 TIRM = 16,86% a.a
A impossibilidade de reinvesti-los pela TIR calculada de 18,23% a.a reduz a
rentabilidade do projeto para 16,86% a.a.
Tendo o Quadro 7.2, que expressa o fluxo de caixa em valores presentes, se
pode calcular o VPL do respectivo projeto, sento este:
 VPL = 1.760.780,16 – 1.500.000,00
 VPL = R$ 260.780,16
Como o VPL é positivo, tem-se que o projeto apresenta uma rentabilidade
superior à mínima aceitável, expressando o resultado econômico (riqueza) atualizado
do projeto de investimento. Isso indica que os fluxos intermediários de caixa devem
ser reinvestidos à taxa de desconto de 15% a.a utilizada na avaliação do investimento.
Uma variação do VPL é o VPLa, que expressa o valor presente líquido de forma
uniforme e equivalente. Sua fórmula é expressa por:
𝑖∗(1+𝑖)𝑛
 VPLa = VPL *
(1+𝑖)𝑛 −1

 VPLa = 260.780,16 * [(0,15 * 1,15^10) / (1,15^10 - 1)


 VPLa = R$ 51.960,98
Outro grande indicador de viabilidade do projeto é o Índice de Lucratividade,
que é uma variante do método do VPL, sendo este a divisão do valor presente dos
benefícios líquidos de caixa pelo valor presente dos dispêndios que são desembolsos
de capital. Sua fórmula é dada, portanto, por:
 IL = VP dos benefícios líquidos de caixa / VP dos desembolsos de caixa
 IL = 1.760.780,16 / 1.500.000,00
 IL = 1,1738
Esse IL evidencia que a cada 1 real investido se terá um retorno na forma de
entradas no valor de 0,1738 reais.

.
CONCLUSÃO

Tendo os resultados demonstrados pelos índices de viabilidade pode-se atestar


que o respectivo projeto é notoriamente viável para a Empresa Surha. Isso é
caracterizado pelo VPL positivo, IL maior que 1 e TIR positiva. Tem-se, portanto, que
após 8 anos e 6 meses o investimento inicial será pago, fazendo que a partir disso as
entradas sejam referentes apenas ao lucro do empreendimento.
Concluímos que um projeto é uma elaboração complexa e integrada, que
necessita de uma estruturação condicionada e adaptada às diferentes características
da empresa e de sua estrutura. Para elaborá-lo foi necessário um estudo específico e
minucioso daquilo que se almejara alcançar.
Foi necessário disciplina, empenho e foco nos objetivos a serem alcançados,
além de honestidade para com os dados. O detalhamento possibilita que os erros
sejam evidenciados e com isso tratados de forma que se possa evitá-los, sem viés ou
obstáculos.
Por fim tem-se que a capacidade e o conhecimento que se adquiriu com esse
projeto foi determinante para a aplicação prática dos conceitos apreendidos em sala
de aula, bem como o incentivo a procurar dados e análises externas ao conteúdo
principal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARANHA, C., Com o copo cheio, Exame (2014).

ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 7. Ed. São Paulo:
Atlas, 2002.

BRIGHAM, Eugene F.; GAPENSKI, Louis C.; EHRHARDT, Michael C. Administração


Financeira. São Paulo: Atlas, 2001.

DA ROCHA PARANHOS, P. S., Design estratégico para microempresa do ramo


cervejeiro, UTFPR (2013).

KRUCKENFELLNER, J., Consumidor mais exigente impulsiona pequenas e


microcervejarias no País, Cervesia (2014).

LOPES, G.C.Cervejas especiais do Sul e Sudeste do Brasil: um estudo dos perfis dos
consumidores baseado no processo de decisão de compra, Bebendo Bem, 2014.

LOPES, Gisele C.; ELIAS, Marcela F. Cervejas especiais do Sul e Sudeste do Brasil:
Um estudo dos perfs de consumidores baseado no processo de compra. 2013. 76 f.
Monografa (Graduação em Marketing) - Escola de Negócios CCSA, Pontifícia
Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2013.

PONZI, F., Abracerva publica carta aberta manifestando-se contra as novas regras
tributárias, Bebendo Bem (2015).

PONZI, Fabian, Cervejas especiais no Sul e Sudeste: um estudo dos perfis dos
consumidores baseado no processo de decisão de compra, Guia Cervejeiro (2014).

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