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ELETR
A
II:R
I
Nº 214
NOVEMBR0I1990
ARTIGO DE CAPA
3 Televisão em UHF
Como captar melhor as emissoras
MONTAGENS
74 Sintonizador de AM
20 Informativo Industrial
31 Tecnologia de montagem em superfície (Parte VIX)
28 Notícias & Lançamentos
56 Gravador de EPROM (Parte 11)
52 Publicações Técnicas
DIVERSOS
62 Circuitos & Informações
Diretores
Hélio Fittipaldi,
SABER L TDA.
Gerente Administrativo
Eduardo Anion
••
•
MEMBRO DA
"
.,
No próximo número publicaremos "UHF - novas considera-
ções sobre a instalação de antenas", onde trataremos, en-
ANER tre outros, assuntos sobre os conversores e os canais de
ANATEC
A,SSOCIAÇAo NACIOHH. DAS EDITORAS Df Pl8JCAÇOEs
~.OIRIOlOASEESPECIot.l.lZAOA$
letra.
Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores. É vedada a reprodução total ou parcial dos textos e ilustrações desta
Revista, bem como a industrializaçãO elou comercialização dos aparelhos ou idéias oriundas dos .textos mencionados, sob pena de sanções
legais. As consultas técnicas referentes aos artigos da Revista deverão ser feitas exclusivamente por cartas (NC do Departamimto Técnico).
--
TELEV/SAO EM
USP
como captar melhor as
novas emissoras
A faixa de UHF tem sido usada apenas na retransmissão de programas de TV gerados em grandes cen-
tros, para localidades em que não é possível. a recepção direta. No entanto, com a ocupação total da faixa de
VHF nos grandes centros, uma nova utilidade para os canais desta faixa de freqüências é aberta: estações ge-
rando' programas exclusivamente em UHF serão instaladas, ampliando assim a quantidade de canais dispo-
níveis (de 12 para 82) com muito maior gama de opções para o telespectador. Nos próximos meses entrarão
em funcionamento em São Paulo dois potentes canais que gerarão programas na faixa de UHF (TV Jovem
Pan - Canal 16 e TV Abril - Canal 32) o que vai significar uma mudança não só de hábitos para o telespecta-
dor como também a necessidade de um novo preparo para o técnico que deve instalar as novas antenas, os
conversores e sistemas coletivos e até mesmo os novos televisores. As grandes empresas, fabricantes de
televisores, prevendo o rápido preenchimento desta faixa, já estão incluindo em suas linhas de produção te-
levisores dotados de sistemas capazes de sintonizar tanto a faixa de VHF (canais de 2 a 13) como a faixa de
UHF (canais de 14 a 83) com som estereofônico. As fábricas de antenas e acessórios, por sua vez, já estão
trabalhando na produção desde novas antenas com características próprias para a recepção dos novos ca-
nais, sob as novas condições de operação até equipamentos de reforço, conversão ou adaptação para os te-
levisores já existentes. Neste artigo, preparado com o apôio dos departamentos técnicos da TV Jovem Pan e
da TV Abril, levamos aos nossos leitores informações importantes para a correta recepção dos sinais destas
novas emissoras além de familiarizarmos todos com o novo sistema em UHF.
Na SABER ELETRÔNICA N!! 215 (Dezembro/90) publicaremos matéria sobre: - SISTEMAS COLETIVOS
DE ANTENAS PARA UHF - CONVERSORES - OS "CANAIS DE LETRAS".
Newton C. Braga
Até há pouco tempo, os canais de
UHF (Ultra High Frequency) ou Freqüên- REPETI~ORA
1--1 "ONDA>-"
I
30000K m==-+10"ONDAS""---'"
110Hz)
fU
~ _I
com as freqüências.
A ocupação deste espectro é regu-
lamentada por normas internacionais que
de largura, temos também serviços pú-
blicos, aviação, radioamadorismo, etc
que também operam nesta parte do es-
devem ser sequidas. Assim, as estações pectro. Lembre-se que a colocação de
de ondas médias usadas em radiodifusão um único canal de TV a mais nesta faixa
AM têm freqüências na faixa das MF
V~/JVl
I- 300000Km~ "roubaria" um espaço em que caberiam
(medium Frequency) com limite em 300 peio menos 30 estações de FM e muito
kHz e 3000 kHz (1 kHz = 1000 Hz). mais de outros tipos de emissões.
Quando usamos uma onda eletro- Os canais adicionais previstos são
f-- \~~DA"--l magnética para transmitir algum tipo de colocados numa outra faixa de freqüên-
1 __ 30000 "ONDAS" --I informação, como por exemplo sons, cias, mais altas e que é a faixa de UHF.
imagens, códigos, etc, é ocupada uma Nesta faixa que vai de 300 MHz à 3 000
Fig. 3 - Dimensionamento do
comprimento da onda. faixa no espectro cuja largura depende MHz temos os canais de 14 à 83 e que
da complexidade desta informação. ocupam a freqüências dadas na tabela 11.
Assim, para a transmissão de men- Esta faixa tem 2 700 MHz de largu-
nhar O Curso prático de Eletrônica, que sagens em código, por onda contínua ra e poderia abrigar mais 450 canais de
sai todos os meses na Revista Eletrônica (telegrafia, por exemplo) a largura do es- TV se fosse totalmente ocupada por esta
Total" onde, conforme o nome sugere, os pectro ocupada é muito pequena. No modalidade de transmissão. No entanto,
fundamentos da teoria eletrônica são entanto, para transmitir a palavra ou mú- como existem freqüências destinadas a
abordados em linguagem bastante sim- sica, como ocorre com as estações de outros serviços, apenas a faixa que vai
ples. AM precisamos ocuJl8r 10 OOOHz ou 10 de 470 MHz à 890 MHz é ocupada pelos
Para obter o comprimento de uma kHz do espectro e indo além, para a tele- canais de TV.
onda eletromagnética em metros basta visão precisamos para cada canal nada A diferença básica entre os sinais
dividir a velocidade de propagação mais nada menos do que 6 000 kHz ou 6 das duas faixas, VHF e UHF, está na
(300000 quilometros por segundo ou MHz do espectro, conforme mostra a fi- freqüência e conseqüêntemente nos
300 000 000 de metros por segundo) pela gura 5. comprimentos de onda, já que o tipo de
freqüência (número de vibrações) que é informação que eles "carregam" é a
medida em Hertz (Hz). Quanto maior for ESTAÇÃO AM I L;~t~RA '
mesma. No entanto,. o comportamento de
a freqüência, menor será o comprimento ,
'--
I
DO
CANAL
~
I
uma onda eletromagnética depende tam-
I
de onda correspondente.
I
I bém de sua freqüência ocorrendo em re-
I lação as duas faixas pequenas diferen-
Os conceitos de comprimento de
'MHz
onda e freqüência são muito importantes ças que implicam em cuidados espeCiais
54
para o entendimento das técnicas de re- por parte de quem transmite e de quem
CANAL DE vIDEO
cepção e transmissão de sinais eletro- I IMAGEM) deseja recebê-Ias.
CANAL DE
magnéticos, pois determinam as dimen- SOM Quando um transmissor produz um
sões dos elementos das antenas, àlém
ESTAÇÃO DE TVICANAL 2) sinal que é levado a uma antena para ge-
dos valores de determinados compo- Fig. 5 - Largura de espectro, rar uma onda eletromagnética, a emissão
nentes que devem ser usados nos apa- ocupado por uma estação ocorre de duas formas, como mostra a
relhos. de rádio e TV. figura 6.
Como podemos produzir sinais ele-
tromagnéticos praticamente em qualquer Veja então que não podemos usar a
freqüência, podemos falar num "espectro faixa de MF para a transmissão de TV,
eletromagnético" ou seja, numa distribui- pois um único canal teria o dobro da lar-
-(tK(I)~"'m
ção contínua de todos os valores de fre- gura de toda a faixa que é ocupada por
270 canais de rádio.
A primeira faixa que é utilizada em
300MHz
3kHz
300
30kHz
30MHz
--
- LF
kHz 1M,1000000
VHF
FREQUENCY
EOUENCY --
------
3MHz
3GHz lG,1000000000
VERY LOW ----
---
SHF
UHFMF
HF30GHz
lk,1000 parte para a transmissão de sinais de TV
R ---
AEQUENCY
HIGH
HIGH
FREQUENCY IVLF TRANSMISSOR
QUENcY
REOUENCY é a de VHF (Very High Frequency = '- SOLO
:\
Um obstáculo muito maior, entre-
~~'"
L-- VLF -----J
..~)'l);;~~o},):~)
-- --:
SINAL
/
RECEBIDO
HF/VHF/UHF
-1 ALCANCE
~
Fig. 7 - Configuração de I -........
ondas transmitidas. TERRA
_JI4_
};'~
figo 13 - Pequenos obstáculos, dificultam a propagação de sinais de UHF.
t~~;'!~~;'1
SINAIS POLARIZADOS ", ••••• MENTO DA
/
).,
/, ONDA
HORIZONTALMENTE
\
COMPRI.
Fig. 16 - Um conversor de UHF
para VHF.
VARETAS HORIZONTAIS
BOA RECEPÇÃO
I
t:'~~'~=-~'-/'r
ANTENA
DE MEIA
DI POLO"
ONDA
1/ 2 ). --+01---1
Fig.15 -Dimensionamento
••••••_"
/2 ).
/
TIPOS DE ANTENAS
ANTENA
Â'"
", ESTAÇAO 1 / mesmo mastro.
que vai exigir a utilização de boas ante-
nas e sua instalação segundo a conve- '~///
ANTENA ~ARA
/
/,i
niência de cada caso. /
ser o mais alto possível se existirem
Os fabricantes estão trabalhando no
obstáculos para que o sinal chegue,
desenvolvimento de diversos tipos de exatamante como no caso das antenas
antenas, inclusive sistemas que prevêm de VHF.
situações muito particulares como por Se o sinal na localidade for muito
exemplo o posicionamento de tal forma fraco, quer pela presença de obstáculos
que seja necessário usar uma antena pa- quer pela distância até a estação, pode
Fig. 19 - Condição especial
ra cada canal corforme- mostra a figura ser utilizado um reforçador de sinais.
19. de recepção.
O "Booster" consiste num amplifica-
10 SABER ELETRÔNCA NQ214/90
A Amplimatic está lançando antenas UHF amplifica das
ISTO É EVOLUçAO
AmplifIector. Este é o nome da nova linha de antenas especiais para UHF da Amplimatic. São as únicas
amplificadas do mercado e têm boosters de baixo ruído (low nOÍse) embutidos, o que reduz acentuadamente
o aparecimento de chuviscos e fantasmas. A linha AmplifIector é composta por quatro modelos que
cobrem as necessidades de recepção no interior e regiões com sinais médios, fracos ou muito fracos.
A AmplifIector 300 Ohm tem um modelo com booster LN (low nOÍse) de 18 dB (para sinais médios)
e com fonte sem ganho. A AmplifIector 75 Ohm tem três modelos: com booster LN de 18 dB de
ganho e fonte sem ganho; com booster de 36 dB (para sinais fracos) e com fonte de 18 dB de ganho;
com booster LN de 48 dB (para sinais muito fracos) e com fonte de 30 dB de ganho. Estes três modelos
utilizam a tecnologia da amplificação distribuída - antena amplificada e amplificação complementar
na fonte -, que permite a variação do ganho da antena através da troca de fontes eliminando,
definitivamente, o cansativo sobe-desce do telhado.
AMPLIMATIC
A Sua Boa Imagem
Rodovia Presidente Dutra Km 140 CEP 12220 São José dos Campos SP
Telefone (0123) 29-3266 Fax (0123) 29-3276 Telex 1233634 FANS BR
dor que é instalado junto a antena e tem Diversas são as soluções que per- muitas outras antenas, conforme mostra
por finalidade amplificar o sinal recebido mitem reduzir ou eliminar fantasmas na a figura 28.
antes dele ser aplicado ao cabo de des- recepção. Outra causa para os fantasmas é a
cida, conforme mostra a figura 23. A primeira delas consiste no uso de reflexão dos sinais que pode ocorrer no
U
antenas de maior diretividade, que rejei-
tem os sinais que venham de uma dire-
ção que não seja a da estação, conforme "ABERTURA" DA ANTENA SINAL
(LARGA) / ••.. REFLETIDO
mostra a figura 26. --.......""}/"
/ // ' ••...•.. (CAPTADO)
Veja que as antenas possuem um
LLLU / //
TTTTT~-""------SiNAL DIRETO
"ângulo de abertura" para a determinação
-->.....
FONTE _
DE AlIMENTAÇAO
da região de onde vêm os sinais. O ân-
U
.....
DA ANTENA DIRETO
SI NAL
(ESTREITA)
ção da mesma no telhado da casa.
r Fig. 26 -Eliminando fantasma com
Os comprimentos de onda dos si-
antenas direcionais.
nais de UHF são muito pequenos e as
o próprio cabo de descida que con-
próprias reflexões nos obstáculos que
duz o sinal amplificado da antena para
podem causar os fantasmas são mais
o televisor, também conduz de uma fonte
cr~icas. Isso significa que a simples mo-
colocada junto ao televisor a alimentação vimentação de até alguns dedmetros de
de corrente contínua para o booster. uma antena pode "tirar" a antena do local
em que o sinal indesejável é recebido e
POSICIONAMENTO E
uma melhora considerável da imagem é
PROBLEMAS DE RECEPÇÃO
conseguida. A movimentação para o la-
do, para frente e para tráz e também para
Cada caso é um caso. A recepção Fig. 27 - Pequenos movimentos da
cima e para baixo no mastro deve ser
dos sinais de UHF pode apresentar dife- antena para obter a posição de
tentada, conforme mostra a figura 27.
renças muito grandes mesmo entre ante- melhor recepção.
Observamos que até mesmo ante-
nas situadas a alguns metros de distân- nas próximas, como as usadas em ou-
cia uma da outra.
tras faixas podem servir de ponto de re- UH F EVITAR
Diversos são os problemas que po-
flexão para os sinais. Por este motivo, se
dem ocorrer e que descrevemos com as
possível, as antenas de UHF devem ficar
soluções a serem tentadas. Veja que,
afastadas de locais em que existam
como os problemas são de origem muito
particular nem sempre a solução encon-
trada para um caso serve para outro ~
mesmo que aparentemente de mesma
natureza. o
o gmj 01 OBSTÁCULO
C (PRÉDIO ,MORRO, ETCI
"
ll!l!J
/ / .....
~
a) Fantasma SINAL / "
f-'r""o
Fig. 28 - Evite a proximidade de
o fantasma. outras antenas.
ceptora e portanto ao televisor com um
certo atraso, conforme mostra a figura
24.
Desta forma, os receptores passam
a processar duas informações ao mesmo
tempo, uma correspondente ao sinal di-
reto e outra ao sinal refletido.
O resultado é que temos na tela uma
imagem dupla, com dois contornos, con- ~ ~
forme mostra a figura 25,
Em alguns casos, se a antena cap-
SEGUNDAIMAGEM
tar sinais procedentes de multiplas refle- IMAGEM COM CONTORNO IMAGEM COM CONTORNO
MÚL TIPLO DEsLOCADA
DUPLO
xões, temos uma imagem multipla, o que
prejudica ainda mais sua qualidade.
II
cabos, conectores e outros elementos de sobre a qualidade da imagem, pode ser a VIA REDE (')•
... ~..
que falaremos mais adiante.
.r··
solução. FILTRO
Lembramos que os sinais de UHF Veja entretanto que a opção pelo o
INTERFERÊNCIA
são muito mais críticos quanto à propa- booster só deve ser feita verificando-se
gação em fios condutores, o que quer di- que a causa do chuvisco é uma perda no Fig. 3I-Filtro contra interferências
zer que a qualidade dos fios e elementos cabo de descida. via rede.
de ligação usados é muito importante pa- É importante observar que a quali-
dade do cabo de descida é um fator es- INSTALANDO A ANTENA
ra a boa recepção.
sencial na qualidade de recepção. Muitos Chegamos finalmente ao momento
b) Chuvisco
cabos que existem no mercado especia- mais critico para quem pretende implan-
O chuvisco é um problema que lizado são bons quando operam com si- tar a recepção de UHF em sua casa,
ocorre quando o nível de ruK:ioé maior do nais de freqüências mais baixas como prédio ou outro local. Como instalar as
que a própria intensidade do sinal que nos canais de VHF, mas apresentam antenas?
chega ao televisor. Isso pode ocorrer por perdas ou alterações de características
diversos motivos, conforme mostra a fi- Existem diversas possibilidades de
importantes quando operam com sinais instalação que serão analisadas a seguir.
gura 29.
de freqüências mais altas, no caso o Uma delas certamente corres ponderá ao
Um deles é o baixo rendimento de
UHF.
uma antena que então envia ao televisor que o leitor precisa.
um sinal com intensidade insuficiente pa- a) VHF e UHF separadas
ra superar o próprio ruK:io ambiente (nor- Se a recepção de UHF pode ser
........
....... ...
.
........
--
feita por uma pequena antena interna ou
-
. .
-- .
- - -
-------- -
.---
causas naturais). Este ruído, superando grande entre o aparelho de TV e o local
- .......
,'___ •• ••• -- '"_O _ •••
••••••
.. . ....
••_ •••••
- ... .
u •••••••••
na imagem que lembram uma chuva ou tenas ao televisor, conforme mostra a fi-
chuvisco. gura 32.
Fig. 29 -Imagens com chuvisco.
No caso da constatação de chuvis-
co, a primeira providência é verificar se a
antena está convenientemente instalada c) Interferências
(em local que receba o sinal com boa in- Este tipo de problema é menos co-
tensidade), verificar seu posicionamento mum na faixa de UHF do que em VHF.
(uma antena voltada para a direção erra- Trata-se do aparecimento de pontos
da recebe o sinal com menor intensida- e traços na imagem, ou mesmo ondula-
de) ou ainda se a antena usada tem ga- ções e perda de cor provocada pelo fun-
nho suficiente para as condições de re- cionamento de aparelhos diverso~ nas
cepção exigidas. proximidades. Podem gerar interferên-
Qual das três soluções, ou mesmo cias de maneira mais comum na faixa de
mais de uma, deve ser aplicada depende VHF motores de eletrodomésticos, lâm-
de cada caso. Lembramos mais uma vez padas fluorescentes, aparelhos eletrôni- . Fig. 32 -Antenas e cabos separados
que o próprio deslocamento de alguns cos. Na faixa de UHF estas interferên- para UHF e VHF.
decímetros da própria antena pode ajudar cias são menos comuns dado o fato de
a melhorar bastante a recepção. seu espectro ter uma intensidade menor ESPECTRO
É importante observar que, se o si- nas freqüências mais altas, conforme DE RuíDOS (MOTORES,
LÃMPADASFLUORESCENTE~
nal que chega a antena é muito fraco, a mostra a figura 30. IGNiÇÃO DE CARRO, ete.)
ponto do ruído superá-Io com o apareci- A maneira mais simples de se evitar
mento do chuvisco, uso de um "booster" este tipo de interferência é identificar a
ou amplificador nem sempre consiste fonte e desligá-Ia. Se isso não for possí- 10 100
MHz
numa solução recomendável, já que o vel, deve-se verificar o modo como o si-
ruído, ou seja, o próprio chuvisco tam- nal interferente chega ao receptor e agir Fig. 30 - A maioria das fontes de
bém será amplificado. sobre ele. ruido não atinge o UHF.
// ./////ENVI·Á~·TR·ESwME'N'SAGENS.·· \,
.. .",. .. ,.".
\'r.
flfópritÍ1ef/o,,/ ~o s~9u,noC!
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.' . '.. i///~uej~m"~ /' /' f!1e",sage~
ipa,ab~níior ti TVIOViN tlRN// \\ qUffreIrtOs\colé?caJ.Tnofài'(lisJ
i {CflN,!L ~6l{HF~\e (v 1?8R/1 'posição, de\€n9,enlreíi,?s, lfs-\
i (~RNf1L 3P l{HF)pois brev~- ~a/a'(lor~s e fro(issír:Jnd(s,I,!n-;
";lTi,enlS ellalfão 'no iar, .enl}.i- 1,0nq laqricoçãq de mdferípís I
I qfec~n~o 11,0sJoscoA/7ec(-
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çõef lé~nk"s ov mssnfo tiro- J
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AftTEAAI--THEVEA R
THEVEAR, umA mARCA QUE SE ImpÕE PELA SUA SERIEDADE
mais aparelhos de TV que são ligados a Para estes casos, em que podemos VHF VHF
um mesmo sistema de antenas por meio ter um investimento maior, a utilização de
de um "distribuidor". Este dipositivo em diversas antenas e não somente duas
muitos casos inclui uma chave que per- possibilitam um ganho considerâvel na
m~e também a imagem e som de um ví- qualidade da imagem.
deo-cassete para dois ou mais recepto- Na verdade o uso de mais de duas
Fig. 41 - Um sistema de antenas
res, conforme mostra a figura 38. antenas é também uma opção que pode
coletivas.
Para a recepção de VHF e UHF de- ser adotada nos casos mais simples de
ve ser usado um distribuidor que opere recepção mais difícil.
com estas duas modalidades de sinais. O que se pode fazer no caso é o g) Antenas multiplas
Normalmente, estes tipos possuem uma uso de duas antenas de UHF (diferente- No caso de São Paulo em que as
entrada de UHF e outra de VHF que de- mente posicionadas, conforme a direção estações possuem transmissores locali-
vem ser ligadas aos cabos de antena ou dos sinais ou das faixas de onda -canais zados em pontos muito diferentes, jâ fa-
então a um separador que venha do cabo altos ou baixos de UHF) e duas antenas lamos da possibilidade de um telespecta-
único de antena. Outra possibilidade de VHF, também escolhidas para as fai- dor situado num ponto intermediârio não
consiste no uso de distribuidor que tenha xas altas e baixas de freqüências, con- conseguir ao mesmo tempo, com uma
entrada para cabo único de UHF e VHF. forme mostra a figura 40. única antena receber igualmente bem os
Na saída do distribuidor serão liga- Num sistema coletivo os sinais das sinais das duas estações.
dos os televisores que terão cada qual antenas passam por um amplifica- Para este caso, devem ser usadas
seu separador para uma entrada de VHF dor/distribuidor que os aplica nos cabos duas ou mais antenas de UHF diferente-
Canal Faixa60-66
66
82-88
76
de-209,75
204
54-60
174
180
192 -72
59,75
-180
81,75
186-192 82
65,75210
-191,75
185,75
-198
198-204
210 186
-55,25
211,25
61,25
71,75
67,25
179,75
175,25
87,75
877,25
3,25
181,25
187,25
197,75
203,75
199,25
215,75216
Portadora
Portadora
193,25 dedeÁudio
Freqüências
(MHz) Vídeo
494476
Canal - 500 1
470
476
482
488
548
572
500
524
518
512-518
506
536
530
542
566
560
554
Faixa 482
--Portadora
488
494
554
578
506
530
524
512
542
536
548
572
566
560
505,75
499,75
529,75
523,75
487,75
511,75
541,75
535,75
553,75
547,75
493,75
559,75
471,25 501,25
525,25
507,25
567,25
555,25
573,25
475,75
481,75
477,25
495,25
537,25
531,25
519,25
483,25
517,75
513,25
489,25
549,25
543,25
571,75
577,75
565,75
561,25
dePortadora
(MHz) deÁudio
de
Freqüências Vídeo
17
SABER ELETRÔNCA N2214/90
Canal 884-
866-
818
824
836
842-848
848-
872
854
716-722
608
632
800
812-818
806
662
656
638
878-
·860-
794-
668
734
758 -607,75
788-794
776-782
770
764-770
830
752-758
746
698-704
686
680
722
740 890
872
-843,25
824
830
842
854
878
860
Portadora
614
638
-764
704-710
674
728
710 -692
-728
-746806
812
668
662
885,25
644
884
866
800
674
--776
836
-740
752
686
680
-734
716 dedeÁudlo
Vídeo
817,75
578
584
590
602
596
Faixa dePortadora
626
620
614
650-
644
782
692 584
590
596
608
597,25
602
632
626
620
801,25
867,25
799,75
811,75
823,75
819,25
656
889,75
650
883,75
865,75
859,75
673,75
669,25
-788
769,75
753,25
709,75
705,25
853,75
849,25
877,75
873,25
698
687,25
685,75
727,75
583,75
589,75
595,75
591,25
603,25
601,75
609,25
631,75
625,75
621,25
619,75
615,25
661,75
657,25
637,75
633,25
871,75
813,25
807,25
667,75
663,25
829,75
825,25
655,75
651,25
645,25
847,75
643,75
639,25
879,25
855,25
805,75
795,25
793,75
789,25
787,75
783,25
781,75
777,25
775,75
771,25
765,25
[:35,75
831,25
739,75
735,25
763,75
759,25
841,75
837,25
757,75
751,75
747,25
703,75
699,25
697,75
693,25
691,75
681,25
679,75
675,25
733,75
729,25
723,25
721,75
717,25
745,75
741,25
715,75
711,25
(MHz)861,25
Freqüências
579,25
585,25
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li
02,92 I CHANFRO
1[10,41-f--8.90 -F
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-'-'
12,83
5 225'~
Tr--
12.70
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Modernos circuitos integrados in- Tensão de alimentação: 8 a 15 Volts dios de carros, etc. O integrado é apre-
cluem a maioria dos componentes ne- Corrente quiescente máxima: 8 mA sentado em invólucro DIL de 16 pinos
cessários ao desenvolvimento de proje- Ganho de tensão típico: 0,8 dS conforme mostra a figura 1.
tos complexos tais como receptores Reforço máximo de cada canal: 10 dB Na figura 2 temos o circuito equiva-
de rádio, controles remotos e também Atenuação máxima de cada canal: -10 dB lente interno, observando a existência
equalizadores gráficos. Distorção harmônica total máxima: 0,1% de um amplificador operacional incorpo-
Assim, um projeto que antes utiliza- rado para a saída de sinal.
va praticamente um amplificador opera- Daremos a placa de um canal, po- Para o projeto indicado temos as
ciona! ou um conjunto de transistores dendo o leitor facilmente elaborar duas
seguintes considerações a fazer sobre
para cada canal, além de amplificado- unidades, para uma versão estéreo ou as funções dos componentes.
res de excitação e saída, com compo- 4 unidades para uma versão estéreo •• C1 e C2 determinam a freqüência
nentes modernos podem ser resumidos com 10 canais de equalização, fazen- de operação do primeiro canal e que é
num único integrado com o mesmo de- do as devidas alterações de valores de
calculada pela fórmula:
sempenho, e de baixo consumo, bem componentes, onde necessário.
como, pOSSibilidade de montagem bas-
O LA3600
fo = ---------- . 1
tante compacta. 21r rC1 . C2 . R1 . R2
É o caso do projeto apresentado
que se baseia no integrado LA3600 da o LA3600 da SANYO consiste num No caso, os resistores R1 e R2 de
SANYO e que contém todos os elemen- circuito integrado monolítico de equaliza- 1,2k e 68k respectivamente são inter-
tos para a elaboração de um equaliza- dor gráfico de 5 faixas ou canais, sen- no ao circuito integrado, ficando assim
dor gráfico de 5 canais. do indicado para utilização em equipa- apenas os capacitores dependentes da
Além de dois capacitares e 1 poten- mentos portáteis, rádios cassetes, rá- freqüência a ser equalizada.
ciõmetro para cada canal de equaliza-
ção, para a elaboração do equalizador
I
(TERRAl
completo, precisamos apenas de mais GND De Vcr IN BASE5
16 O 15 O 14 9
5 capacitares e 3 resistores.
11?
Fornecemos valores de componen- I
tes para 5 canais de equalização, mas
também a fórmula que permite calcular
os valores de componentes para outros
canais, caso o sistema seja expandido.
l
Dentre as principais características
do projeto destacamos:
D:~:~":~~]
16 15 14 13 12 11 10 9
2345678
1
L.
BASE 1
+10
f3 =1,08 kHz
f4 = 3.43 kHz
f5 = 10,8 kHz
dB o
• A Relação entre C2 e C1 em ca-
da canal é de aproximadamente 17 ve-
-10
zes, podendo ser feitos arredondamen-
tos para a utilização de valores comer-
ciais de componentes.
• O capacito r C3 de entrada, deter- 10 100 lk lOk 100k
mina a freqüência mínima de trabalho f (Hz)
do equalizador. Para operação com gra-
ves, abaixo dos 108 Hz recomendamos Fig. 4 - Resposta linear típica de um amplificador.
aumentar este componente para 10 JLF
ou mesmo 22 JLF.
• O capacitor C4, tem por função Na figura 3 temos um gráfico em e isso em função da música que se pre-
desacoplar a fonte evitando efeitos de que as curvas de equalização dos ca- tende ouvir ou do ambiente em que nos
roncos devido à filtragem. Se isso ocor- nais são plotadas. encontramos?
rer, recomenda-se aumentar este capa- As posições de reforço máximo, Cada ambiente apresenta caracte-
citar. sem reforço a atenuação máxima cor- rísticas acústicas próprias refletindo
• O capacitar C5, também atua co- respondem às posições dos potenciôme- ou absorvendo determinadas freqüên-
mo filtro para a fonte de alimentação tras de controle. Observamos também cias com maior intensidade.
proporcionando uma filtragem adicional. que a distorção mínima ocorre nas posi- Isso significa que, se dependermos
• O capacito r C6 é de saída. Seu ções em Que não temos nem atenuação da equalização que existe de forma ori-
valor determina a freqüência mínima nem reforço. ginal nos discos ou fitas, a reprodução
de operação do sistema. Para graves
COMO FUNCIONA que pode ser boa num equipamento si-
abaixo dos 108 Hz, se novos canais fo-
tuado num determinado ambiente pode
rem acrescentados, recomendamos o
apresentar deficiências no mesmo equi-
aumento de valor deste capacitor para Por que atenuar ou reforçar sons
pamento ou em outro equipamento situa-
10 JLF ou mesmo 22 JLF. somente de determinadas freqüências
do em outro ambiente.
Este fato pode levar muitos proprie-
'I \/\
II \
1"'-';
/AW
"il\Ir\
\II
r\~ \ \.
~ -\.
1I
.••.. " /V\1\/"VJI
'i\1
100k
10k
r\..
i\1\1k11
••.•.... J K
REFORÇO
I
TOTAL tários de aparelhos de som a dizer que
seu equipamento tem problema quan-
12 do ouvem a mesma gravação no apare-
lho de um amigo, sem levar em conta
;"~ que a diferença não é da qualidade de
8 quem reproduz mas sim do ambiente.
Visando resolver este problema é
que se utilizam os chamados equalizado-
4 res gráficos ..
llil
... Com estes equipamentos podemos
I
c SEM
REFORÇO
reforçar ou atenuar determinadas fre-
\;;0 - OU _
oQ. ATENUAÇAQ qüências de nosso aparelho de som que
l/l
11I eventualmente sofram uma atenuação
cx:
Assim, se querermos um reforço Para os aparelhos comerciais o nú- Basicamente um equalizador é for-
das faixas extremas, ou seja, dos gra- mero varia entre 4 e 10. A relação cus- mado por amplificadores que são sinto-
ves e dos agudos, o que seria interes- to-benefício deve ser analisada ao se nizados numa determinada freqüência
sante numa peça clássica em que que- escolher o número de faixas ou canais que podem deixar passar ou atenuar.
remos que sobressaiam os violinos e de um equalizador. na figura 7 temos a configuração de
os instrumentos graves como os celos, um desses canais, onde os capacitores
levamos o nosso equipamento a uma
determinam a freqüência de operação
curva como mostra a figura 5.
e o potenciômetro vai determinar o ga-
Por outro lado, para ouvir um can- nho do amplificador.
tor ou ainda um discurso gravado em lo-
Com o potenciômetro na posição
cal com certo nível de ruído, elevamos
ENTRAD~.
_ -' P SAlDA média não temos nem reforço nem ate-
a resposta dos médios já que a palavra C
nuação, ou seja, o sinal da freqüência
tem suas freqüências concentradas nes-
c indicada passa normalmente. Por outro
ta faixa, conforme mostra a figura 6.
lado, deslocando-se o cursor podemos
Os equalizadores gráficos atuam
por faixas, elevando ou atenuando cer- aumentar ou diminuir o ganho do circui-
~. to, obtendo assim o reforço ou atenua-
tas freqüências e conseqüentemente AMPLIFICADOR
-10 MONTAGEM
-- .•........
.•.
mente no circuito impresso.
Para os integrados sugerimos a uti-
01 lização qe soquetes DI L de 16 pinos, o
que facilita a troca em caso de necessi-
dade e evita o calor no processo de sol-
-10 dagem.
Os potenciômetros podem ser rota-
tivos ou deslizantes de 100k lineares.
Para uma versão estéreo, se o leitor
10 100 lk 10k
não depender de equalizações diferen-
tes pará os canais podem ser usados
Fig. ·6 - Reforço de médios em duas opções. potenciômetros duplos, mas isso nem
sempre será conveniente.
+VCC
5015V
SArDA
A
C4
22.uF C14
1nF
14 13 12
11
R3 b
180ft
P5
lOOk
=A
~ENTRADA
V' R1 C3 SAI'DA
4k7 4.7}JF C4b B
22,uF C15b
C5b
4,7.u F
47)lF
16 15 14
11
ENTRADA C3b
B 4.7,uF
~
4k7
+VCC
-
ou poliéster de limitadas. Sugerimos que os leitores
C3 - 4,7 p.F - capacitar eletrolítico Fig. 12 - Sugestão de painel. verifiquem a disponibilidade do compo-
C4 - 22 p.F - capacitar eletrolítico nente antes de iniciarem a montagem.
C5 - 47 p.F - capacitar eletrolítico
C6 - 12 nF - capacitar cerâmica 12
13MÓDULO
11 2
ou poliéster 11 ~SAíDA
MÓDULO1
C7 - 220 nF - capacitor cerâmica 14
J..
12
ou poliéster c;=>4.7~F
13
C8 - 3n9 - capacitar cerâmico ou
,,",J. .Q:.
poliéster
C9 -- 68 nF - capacitar cerâmica
ou poliéster
CIO - ln2 - capacitar cerâmica ou
poliéster
Cll - 22 nF - capacitor cerâmica
ou poliéster
C12 - 390 pF - capacitar cerâmica
C13 - 6n8 - capacitar cerâmica ou
poliéster
C14 - 1 nF - capacitar cerâmico
ou poliéster
P5
C15 - 4,7 p.F - capacitor eletrolítico ~K7 n' P3?4
Diversos: placa de circuito impresso,
caixa para montagem, soquete para
o integrado, fios blindados, jaques
de entrada e saída, botões para os
i~u- 4k7 C3
~
I
Kit de Microcomputador Z-80 da informática! Kit de Refrigeração
,--
e ainda: Nome _
• Programação Basic
Endereço
• Programação Cobol
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• l\licroprocessadores
• Software de Base Cidade . · Estado __
Notícias ·L&·
a '·'n".' ·c··'am""
I en'tos
Nacionais _
RAIOS E TROVOES teceu em 1987 em cabo Kennedy, quan- Segundo Eduardo Marcelo dos Reis,
NA MIRA DE SAFIR do um foguete Atlas-Centauro e sua car- diretor comercial da CYGNUS, os inves-
ga útil (135 milhões de dólares) foram timentos em tecnologia e treinamento
Já existe uma forma de detectar atingidos em vÔo por um raio com pre- são constantes para que o consumidor
tempestades num raio de 200 km: o sis- juízo total. tenha o melhor produto não só até a
tema francês SAFIR que trabalha em SAFIR exige no mínimo 3 estações sua aquisição, mas no pós venda tam-
tempo real. Em 1986 a NASA testou-o de localização com detectores de apro- bém.
com sucesso em Cabo Kennedy e des- ximadamente 1 metro de altura. Eles
de 1988 é utilizado diariamente pelo medem as descargas elétricas nas nu- ICT LANÇA NOVO KIT
CNES (Centro Francês de Estudos Espa- vens e entre as nuvens e o solo, e infor-
ciais) e também pelo Arianespace na mam por triangulação a posição das tem- A DIGIBRAS SÃO PAULO SA TEC-
Base de Kourou. Agora o sistema está pestades em um raio de 200 km, além NOlOGIA INDUSTRIAL, iniciou suas ati-
sendo industrializado e comercializado de calcular em tempo real a velocida- vidades preenchendo uma lacuna de
pela Dimensions, empresa criada por de de seu deslocamento. mercado, na área de desenvolvimento
um grupo de engenheiros da ONERA (A- O preço é de aproximadamente 500 de projetos específicos de hardware e
gência Nacional de Estudos e Pesqui- mil dólares, mas a Dimension já criou software aplicados à automação indus-
sas Aeroespaciais). sistemas menores que acusam tempesta- trial e controles microprocessados em
O equipamento foi projetado pela des em um raio de 15 km e com menor geral.
própria ONERA e tem muitas aplicações: antecedência. Estes aparelhos de alerta O Instituto de Ciência e Tecnologia
na aviação (aeroportos, navegação áere- mais localizado (para estádios, por exem- de São Paulo (ICT), foi fundado com o
a), na área militar (bases e depositivos), plo) custam 20 mil dólares. (CENDOTEC) Objetivo de pesquisar e desenvolver a
na indústria (petroquímica, locais sensí- informática aplicada na automação in-
veis, redes elétricas) e na proteção do CYGNUS INVESTE EM
dustrial, bem como, formar profissionais
meio ambiente (previSão de incêndios ASSISTÊNCIA TÉCNICA
para atender um mercado onde esta
em florestas~ etc). vem incorporando mais setores necessi-
Segundo seus criadores, a SAFIR A CYGNUS está investindo cerca tando, daí, desenvolver sistemas próprios
é no momento o único sistema que de- de US$ 400.000 em treinamento e aqui- para cada segmento.
tecta em tempo real as tempestades sição de equipamento, para que o seu Da união dessas duas entidades,
em formação em 200 km de raio, Ele departamento de assistência técnica es- surgiu o Sistema de Desenvolvimento
prevê riscos de ocorrência de raios tan- teja apto a consertar os componentes Modular SD-100, uma poderosa ferra-
to em terra como no ar e foi planejado de um CD, que até então, eram substi- menta para o estudo e assimilação dos
"para evitar acidentes como o que acon- tuídos. principais conceitos da Automação e
POR INTERFERENCIA
AQUISiÇÃO
PRÉ PROCESSAMENTO
SINCRONIZAÇÃO
TRANSMISSÃO
~,,~
ARMAZENAMENTO
.§- ~/ VISUALlZAÇÃO
28
li
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Parte IX
Colaboração:
Philips Components
PASTA DE SOLDA
o surgimento de orifícios na junta solda- alescer, suas superfícies tem de ser lim- A remoção de óxido de pequenas partí-
da. O número de orifícios pOde ser redu- pas pelo fluxo. Quaisquer impurezas culas é demorada, de forma que a coa-
zido pelo aumento da temperatura de na solda ou nas superfícies a serem sol- lescência das partículas pode ser lenta.
solda e do seu tempo de duração, pois dadas impedem a coalescência e ten- Por outro lado, a pasta flui melhor se
isso permite a eliminação dos gases du- dem a deixar esferas de solda isoladas as partículas forem pequenas. Não de-
rante a soldagem. no substrato. Estas esferas de solda po- vem ser usadas partículas de solda me-
dem afetar a confiabilidade dos circui- nores que 10 J.tm, pois tendem a produ-
Existem pastas que contêm esferas tos se não forem removidas. Uma impu- zir satélites (bolotas de solda muito pe-
de porcelana ou metal. Elas agem co- reza comum é o óxido metálico, que de- quenas, muito espalhadas, como mostra
mo espaçadores que aumentam o afas- ve ser minimizado. O pó de alta qualida- a figura 9.4). As esferas de solda fluem
tamento entre a parte inferior do compo- de é denominado "oxide free" (isento facilmente e provocam um desgaste re-
nente e o substrato, aumentando a flexi- de óxido) quando o conteúdo de oxigê- lativamente pequeno do equipamento im-
bilidade da união soldada no caso dos nio é inferior a 0,03 %, ao passo que pressor por tela, mas, se todas as partí-
componentes sem terminais e simplifi- mais de 0,15 % tende à formação de bo- culas forem esféricas, a pasta pode fluir
cando a limpeza da placa após a monta- lotas de solda. O carbono como impure- facilmente demais, de modo que podem
gem. za também pode reduzir a soldabilidade. ser adicionadas algumas partículas não
esféricas, para controlar o fluxo.
A pasta de solda deve ser manipula- Pós com pequeno tamanho de par-
da com cuidado. Devem ser usados ócu- tículas e elevada área superficial são Quando a solda começa a fundir,
los protetores e a pasta que entrar em altamente reativos e possivelmente con- há uma tendência de as partículas esfé-
contato com a pele deve ser removida tenham impurezas em forma de óxidos. ricas de solda depositarem-se, resultan-
imediatamente por lavagem com água
.e sabão.
Partículas de solda
do uma camada de solda sólida nti par- puro ou um tipo modificado (mais facil- Com a secagem prolongada, a for-
te inferior e uma camada líquida na par- mente dissolvido e melhor resistência ça de adesão cai gradualmente a zero,
te superior. Quando são soldados pa- à temperatura). quando o sólvente é completamente re-
drões de linhas finas, isto pode causar movido, deixando uma película. Os tem-
uma retirada não uniforme da solda pa- Solvente - deve dissolver o colofô- pos de secagem à temperatura ambien-
ra as ilhas de soldagem. Partículas de nio, evaporar lentamente à temperatu- te para deixar máxima força de adesão
solda com forma de "osso" ou "pera" ra ambiente, mas evaporar mais rapida- variam de duas a dezenas de horas, de-
não se depositam no momento da fusão; mente às temperaturas de secagem. pendendo do tipo de pasta usado. Quan-
desse modo, essas formas são melho- Deve ter baixa flamabilidade e ser com- do a temperatura é aumentada para
res para a soldagem de padrões de li- patível com os demais componentes 150°C, a força de adesão pode cair a
nhas finas. do fluxo. 0,001 N/mm2.
Normalmente, a composição da li- Atívadores - ativadores comuns Os solventes com baixa pressão
ga de solda está próxima à da eutética são os ácidos orgânicos dibásicos, tais de vapor permitem a aplicação da pas-
de estanho/chumbo. Na soldagem de como ácido succínico, e sais orgânicos ta até 48 horas antes da colocação dos
condutores de filme espesso, é acres- como cloreto de dimetil amônio ou clore- componentes, sem perda na força de
centado até 4 % de prata à liga eutéti- to de dietil amônio. adesão. Placas com pasta aplicada po-
ca, para reduzir a taxa de dissolução dem ser armazenadas durante um mês
da prata contida nas ilhas de soldagem Agente espessante - proporciona à temperatura de -20°C, desde que se-
pela solda fundida. Foram desenvolvi- tixotropia, controlando assim o fluxo das jam protegidas contra a condensação
das várias ligas para satisfazer à ampla partículas de solda. Seus efeitos dimi- à medida que s.eaquecem à temperatu-
gama de técnicas e condições de solda- nuem rapidamente com o aumento da ra ambiente. Se a pasta ficar excessiva-
gemo temperatura. mente seca, não manterá seguros os
componentes entre a colocação e a sol-
Durante a operação de soldagem, Estabílízadores - podem ser adicio- dagem; pode também reduzir a aderên-
a liga é fundida por um curto intervalo nados para reduzir as reações químicas cia entre ilhas de soldagem de filme es-
de tempo, de modo que geralmente não à temperatura ambiente, prolongando pesso e substratos de alumina.
se forma escória (ou resíduos). Isto per- a vida de armazenagem.
mite usar elementos na pasta de solda Secagem
que não podem ser empregados na sol- Força de adesão
da de onda. Depois da colocação dos compo-
Os componentes podem ser retidos nentes, a pasta é secada para evaporar
Fluxo no seu lugar, entre a colocação e a sol- a maior parte do solvente. Isto evita o
dagem, pela gomosidade (força de ade- deslocamento dos componentes pela rá-
As pastas de solda e a solda de on- são) da pasta. Essa força de adesão de- pida evaporação do solvente durante a
da usam o mesmo tipo de fluxo, com pende de fatores como composição da soldagem, mas também aumenta o nú-
as mesmas exigências. O tipo correto pasta, condições de secagem, pressão mero de pequenas bolotas de solda es-
de fluxo remove os óxidos superficiais, na colocação e tempo de aplicação des- palhadas pela placa. A temperatura e
impede a reoxidação, auxilia na transfe- ta, área de contato e rapidez da retira- a duração da secagem dependem do
rência de calor da fonte à união, melho- da do aplicador de pasta. ponto de ebulição e da quantidade do
ra a capacidade de umedecimento das solvente, bem como da forma das uniões
superfícies da união a soldar e deixa re- Durante a secagem a 25°C, o sol- e das condições de soldagem (como a
síduos não corrosivos (ou então, corro- vente evapora e a força de adesão au- rapidez do aquecimento e a direção da
sivos porém facilmente removíveis). De- menta de aproximadamente 0,01 N/mm2 entrada de calor). Condições típicas de
vido à área superficial relativamente gran- para um valor máximo que pode chegar secagem são 20 a 40 minutos a 70°C
de das partículas de solda e à possibili- a 0,04 N/mm2. ou 5 a 20 minutos a 90°C, embora tam-
dade de contaminação por óxido, um flu- bém tenha sido usado 10 segundos a
xo não ativado pode não coalescer com- 190°C.
pletamente as partículas. Um fluxo de
resina fracamente ativada (RMA) é o ti- variação O
-6
xo são: -10
010203040506070
tempo (mín)
Colofônio - também conhecido co-
Fig.9.4:
mo breu, é um produto natural obtido Formação de satélites - bolotas de solda Fig.9.5:
da seiva do pinheiro, destilada para reti- muito pequenas e espalluuias ao redor de Efeito da temperatura de secagem sobre
rar a terebentina. É usado um colofônio uma partícula de solda. as pastas de solda.
A figura 9.5 ilustra a alteração de da taxa de cizalhamento. A figura 9.6 é condensação. Em baixas temperaturas
massa de duas pastas idênticas secan- uma curva típica logllog da relação en- ainda pode ocorrer a reação do fluxo
do a 80 ou 100°C durante 60 minutos tre viscosidade e taxa de cizalhamento, com o pó oxidado na camada superfi-
;e o efeito do aumento da temperatura usando um viscômetro de rotação com cial, e isto pode provocar a formação
,para 215°C após 60 minutos. cilindro coaxial. Geralmente a viscosida- de uma crosta na superfície. Se esta
de a uma taxa de cizalhamento de 1,5 crosta for espessa, a pasta se torna im-
A soldagem pode ser executada S-l no ramo decrescente da curva é ci- prestável.
imediatamente após a secagem. Embo- tado como o valor "normal" para este
ra seja possível manter as pastas secas tipo de medição com viscômetro. É im- Teste de bolotas de solda
por até dois dias, isto não é recomenda- portante medir a viscosidade numa am-
do, pois isto aumenta a formação de sa- pla faixa de taxas de cizalhamento, pa- A eficácia de uma pasta pode ser
télites durante a soldagem. ra obter informações de como será o determinada por um teste de bolota de
desempenho da pasta nos vários está- solda. É aplicada uma gota de pasta
Resíduos de fluxo gios e diferentes tipos de aplicação. de solda com espessura de aproximada-
mente 0,2 mm e diâmetro de 5,5 mm a
Os fluxos RMA são os mais indica- A pasta é geralmente agitada antes um substrato de alumina ou metal, que
dos para soldagem de SMOs pois seus do uso e isso produz uma taxa de ciza- não seja molhado pela solda. A superfí-
resíduos podem frequentemente ser dei- Ihamento de aproximadamente 0,1 S-l cie inferior do substrato é colocada em
xados na placa de circuito impresso. e reduz a viscosidade. A viscosidade é contato com solda fundida à temperatu-
Caso necessário, os resíduos de fluxo reduzida ainda mais quando a pasta é ra de 250 ± 2°C durante 3 segundos.
podem ser removidos por lavagem em aplicada, por exemplo, através de impres- A totalidade do pó de solda da pasta de-
solventes de flúor-carbono e posterior- são por tela ou por "stencil". Imediata- ve fundir, formando uma única bolota
mente, água deionizada. Muitas vezes mente após a aplicação, a taxa de ciza- de solda, sem deixar partículas de sol-
é usada agitação ultrasônica durante a Ihamento cai rapidamente e a viscosida- da isoladas no fluxo, exceto na borda
limpeza para eliminar bolotas de solda de recupera-se. A taxa de recuperação extrema da gota aplicada, onde são per-
isoladas, muito embora uma agitação influi sobre o grau em que a pasta apli- mitidos alguns satélites. Também deve
ultrasônica prolongada possa danificar cada permanece em posição, o que por ser formado um único volume de solda
ou mesmo quebrar terminais de compo- sua vez determina a definição nas bor- depois que a pasta tenha sido seca em
nentes (veja o capítulo "Aplicação de das da pasta depositada. temperatura ambiente por 72 horas. A
fluxo e limpeza"). figura 9.7 mostra alguns testes típicos
A tabela 9.2 mostra a influência dos de bolota de solda em substrato de alu-
Viscosidade vários parâmetros na viscosidade, a mina.
uma taxa de cizalhamento de 1,5 S-l
A viscosidade da pasta de solda é (exceto no caso onde a própria taxa de
função do conteúdo de sólidos do fluxo, cizalhamento é o parâmetro).
da quantidade, tamanho e forma das
partículas de solda, do espessante, da Como a composição e as proprieda- ~
.'!Jf:
temperatura e da taxa de cizalhamento, des de uma pasta se alteram durante
o armazenamento, a vida de armazena-
A pasta é tixotrópica, portanto sua gem é importante. Por exemplo, o flu-
viscosidade depende da taxa de cizalha- xo reage com o pó de solda oxidado,
mento e do método de medida. Para em temperatura ambiente, o que aumen-
(a) (b) (e) (d)
,,~
li>
'"
~~ ........
te fechado ao aquecer-se até a tempera- (c) soldabilidade baixa
~'"i' 1000 '-.,
I"':0--:::" tura ambiente, a fim de protegê-Ia da (d) soldabilidade boa
"-
, •..
.ü)~
8~
'"
';>
Tab. 9.2: Efeito de vários parâmetros sobre a viscosidade.
100 Parâmetro Alteração Alteração na Viscosidade (Pa.s)
50 de para de para
30
20
10
Particle size (J.lm) 10-45 40-80 250 390
0.1 I 2 3 5 10 100 Metal content (mass %) 86 90 280 400
taxa de cizalhamento (5")
1,5 6 120 320
Thickener (mass %)
Temperature (0C) 18 28 320 220
Fig.9.6:
Relação entre viscosidade e taxa de Shear rate (S-I) 0,1 50 2000 50
cizalhamento.
Aberturas
Diâmetro
malhaÁrea
malha da165
aberta
(/-10m)doda
(/-10m) Malha N!? fio (/-10m)
120 106
46
150
50
12538
50
63
300
140
500
61 (%)
Espessura
115
138
200
338 Tab. 9.3: Propriedades das malhas usadas na impressão por tela.
I 40
Tab. 9.4: Propriedades de uma camada úmida de 100 f:Lmde pasta de solda.
A pasta de solda depositada por im- Se a velocidade da lâmina flexível for 'i, pendem de fatores como pressão, dura-
pressão através de tela pode ser um a espessura da tela d e a distância en- ção da aplicação (tempo de pulso), diâ-
pouco maior que as ilhas de soldagem, tre dois fios da tela '!!..' a velocidade mé- metro interno da agulha, posição desta
pois as partículas coalescem durante a dia vertical da pasta na abertura será com relação ao substrato, composição
soldagem e a solda tende a retirar-se vd/w e a taxa de cizalhamento é 2vd/w. e reologia da pasta. Partículas de sol-
para as ilhas. Para uma tela de malha 80, w = 200 ILm, da esféricas ou elípticas fluem melhor
assim, para v = 10 cm/s e d = 300 ILm, que partículas em forma de agulha, que
Pastas típicas usadas na impressão a taxa de cizalhamento é de aproxima- tendem a obstruir a seringa. A pasta
por tela possuem viscosidade de 250 a damente 1500 S-1 e a viscosidade infe- usada neste processo deve ter viscosi-
550 Pa.s, dimensão de partículas de sol- rior a 50 Pa.s. dade de 150 a 250 Pa.s e conteúdo me-
da de 45 a 75 ILm e um conteúdo metá- tálico de cerca de 80% em massa.
lico de 85 % em massa. A impressão "Stencil"
por tela aplica uma taxa de cizalhamen- Quando a agulha aplicadora está
to de 0,1 a 1 S-1, o que reduz a viscosi- É semelhante à impressão por tela, na vertical, são formadas gotículas de
dade. Esta é novamente reduzida quan- exceto pelo uso de um "stencil" (em pasta com forma circular; quando a agu-
do a pasta atravesa a malha da tela. geral de latão, aço inoxidável ou cobre) lha não está nesta posição, formam-se
ao invés de uma tela de malha fina. A gotículas elípticas. Condições típicas
espessura desse "stencil" determina a de aplicação da pasta são:
espessura da pasta depositada. Como
os "stencils" não podem acomodar irre- diâmetro interno
gularidades na superfície do substrato da agulha, D = 0,33 mm
com a mesma facilidade que as telas, pressão do ar, P = 50 N/cm2
a viscosidade da pasta deverá ser maior tempo de pulso, t = 0,5 s
que a usada na impressão com tela. ângulo entre agulha e
Uma pasta de baixa viscosidade fluirá substrato, = 45° a
ao redor das irregularidades tais como viscosidade da pasta, v = 260 Pa.s
condutores, contaminando o substrato temperatura ambiente, T = 23:l:: 2°C
com solda. Em superfícies planas, os
"stencils" proporcionam boa definição As gotículas típicas de pasta produ-
das bordas e boa consistência. "Sten- zidas nestas condições têm as seguin-
Fig.9.11: cils" de metal podem durar dez vezes tes características:
Aplicação de pasta de solda por seringa. mais que uma tela com emulsão.
comprimento I = 1,0 mm
Os orifícios no "stencil" são feitos altura h = 0,5 mm
v
por corrosão, em uma ou em ambas largura b = 0,65 mm
as faces. Os orifícios devem ser de pare- massa M = 0,75 mg
des cônicas, para separação da pasta
quando o "stencil" é removido da pla- Alterando-se o diâmetro interno da
ca. Uma mistura de partículas de solda agulha ou o tempo de pulso, o volume
esféricas e irregulares melhora a coe- de pasta aplicada também se altera,
rência, reduz o espalhamento e não obs- mas as relações IID, blD e IIb permane-
(a) (b) (c)
trui o "stencil". cem as mesmas. Variando-se a, altera-
se IIb, mas quando a é < 30° ou > 60°,
Fig.9.12: A pasta usada neste processo de- O processo de deposição torna-se me-
Agulhas aplicadoras: (a) e (b) são ve ter viscosidade de 400 a 800 Pa.s e nos preciso.
inadequadas para aplicação de pasta; (c) um conteúdo de metal de 85% a 95%
ê uma agulha curta com redução gradual em massa. A viscosidade é uma função da tem-
do diâmetro interno e é adequada para peratura. Como durante a aplicação o
aplicação de pasta de solda.
Aplicação por seringa atrito gera calor, a quantidade de pas-
ta depositada pode aumentar em cer-
Uma seringa aplica a pasta através ca de 4 % por grau K durante a operação.
de uma agulha a partir de um recipien-
te fechado. Normalmente a seringa ope- Uma seringa operada por ar com-
ra com ar comprimido (figura 9.11), mas primido e controlada por computador
também se usa operação mecânica ou aplica automaticamente um padrão de
manual. A principal vantagem deste pro- gotículas de pasta, porém a uma taxa
cesso é que permite aplicar a cada po- máxima de uma por segundo. É possí-
sição uma quantidade precisamente do- vel aplicar até 68 gotículas numa opera-
sada de pasta. ção em suportes de "chips" e num sis-
tema, a pasta pode ser aplicada em for-
Fig.9.13: A quantidade de pasta depositada, ma de tiras contínuas, à velocidade de
Pasta de solda aplicada com seringa. assim como a forma das gotículas, de- 8 cm/s.
A pasta não deve acumular-se no rante a retirada e deposição da pasta. Pastas com baixa viscosidade podem
reservatório ou no duto. O equipamen- Um aumento do diâmetro do pino ou ser giradas lentamente durante o arma-
to aplicador deve ser feito de modo a da profundidade de imersão do pino na zenamento.
eliminar ângulos mortos ou cantos vivos, pasta produz gotas maiores.
que tendem a criar bolsas de ar na pas- A pasta de solda é consideravel-
ta. Existem várias formas de agulha e A pasta' de solda que permanece mente mais cara que a solda em fio com
orifício, para que a pasta flua sem pro- no pino endurece, aumentando as di- núcleo de fluxo. O preço depende de:
blemas (figura 9.12). Um bom fluxo de mensões do pino e tende a produzir go-
pasta exige agulha curta « 15 mm), tas de pasta maiores. Para evitar isso, - composição e tamanho das partícu-
um ângulo entre agulha e substrato en- o pino deve ser limpo no mínimo uma las de pó de solda
tre 30 e 60° e um espaçamento entre vez por hora, e deve ficar imerso na - embalagem
agulha e substrato menor que 0,1 mm. pasta, quando em repouso. - quantidade
O diâmetro interno de agulhas peque- - fabricante ou fornecedor.
nas, descartáveis, pode variar em até O pino pode ser posicionado aci-
10%, o que pode resultar em variações ma ou abaixo do substrato ou compo-
de até 40 % na massa da gotícula; isto nente. Ao contrário da impressão por te-
faz com que as agulhas devam ser me- Ia, a transferência por pino é adequa-
didas e testadas antes do uso. da para substratos que possuam saliên-
cias (tais como condutores) em sua su-
A figura 9.13 mostra um substrato perfície. Além disso, o processo pode
com pasta aplicada por este processo, aplicar muitas gotículas de pasta ao
antes da colocação dos componentes, mesmo tempo, através do uso de um
e a figura 9.14 mostra o mesmo substra- conjunto especial de pinos, correspon-
to após a montagem dos componentes dente às posições da pasta nas ilhas
e o refluxo. de solda do substrato (figura 9.17). Suas Fig.9.14:
desvantagens são uma longa duração O mesmo substrato da figura 9.13, após a
de ciclo, moderada reprodutibilidade, e montagem e soldagem dos componentes.
Transferência por pinos
incapacidade de colocar uma pequena
Na transferência por pinos, um pi- quantidade de pasta nas pequenas ilhas
no retira uma gota de pasta de solda de soldagem necessárias para alguns ... ... .
.•..•.•..................•.
.......
.... ;:::;:;:;:::::::::;:;:;:;:;:;:;:;:;:
: .
:. ..•..:.:.::::;:;:;:;:::;:;:;:;:;:;:;:;:;:;.
de uma camada fina e homogênea con- componentes de terminais múltiplos. ~}I?t:~m:}nmmmmf jiHUI}fJW?:WHI
tida num recipiente e transfere essa go-
ta para a superfície do substrato ou com-
ponente, onde a tensão superficial faz
com que uma parte da gota no pino for-
me uma gotícula de pasta no substrato
EMBALAGEM ECUSTO
Pinos
- p,,,,, carregados
8
de pasta
JLAÁ
(7 B
-" ~~\1\~S .~
Fig.9.15: Fig.9.17:
Aplicação da pasta de solda por Uso de conjunto de pinos para aplicação
transferência por pinos. de pasta num substrato.
SABER ELETRÔNICA N° 214/90 37
Pré-amplifieador
para mie de
baixa impedâneia
o baixo nível de sinal de microfo- A base do circuito é um integrado A distorção harmônica do integra-
nes de baixa impedância exige o uso TL084 que consta de 4 amplificadores do é tipicamente de apenas 0,003 % e
de pré-amplificadores com característi- operacionais num único invólucro, e que seu ganho máximo é de 200 V/mV.
cas especiais para que o sinal possa poderão ser usados para outras finalida- No nosso projeto, em função das
excitar convenientemente amplificado- des. No entanto, para um microfone, po- características do microfone usado o
res comuns. Descrevemos um pré-am- de ser usado o TL080, para dois microfo- pré-amplificador pode ter o ganho ajusta-
plificador bastante simples e com consu- nes pode ser usado o TL082, que apre- do através de um potenciômetro ou trim-
mo muito baixo de corrente, usando sentam as mesmas características mas pot na realimentação negativa.
um único integrado com transistores que são formados respectivamente por Na figura 2,temos o diagrama com-
de efeito de campo. um e dois amplificadores operacionais pleto do aparelho.
O circuito poderá ser alimentado com transistores J-FET na entrada. Dependendo do integrado usado de-
com uma bateria de 9V que terá gran- Na figura 1 temos a pinagem dos ve ser planejado o lay-out da placa, lem-
de autonomia justamente em vista do três tipos de integrados que podem ser brando que ligações curtas são impor-
baixo consumo de corrente do aparelho. usados neste projeto. tantes para minimizar problemas com
instabilidade ou ruídos.
""'-
"".o
12 _VCC
T+9 ENT- AMP3+VCC T L o, 82
lDA 1 11
AMP.23 EN,T-6 ENT-2 8
ENT+1 SAlDA EN ENT-1
SAlDA 12 1 7 8 SAIDA2
+VCC Os resistores são de 1/8W e os ca-
TLOB4 pacitares para 12V ou pouco mais.
";"}
"'''} -{'H
'00 , , "W Como se trata de montagem bastan-
te' compacta nada impede que ela seja
LISTA DE MATERIAL
BAIXA Z
C1
C2
S11 + B1
RI - 1M - trim-pot ou potenciô-
metro
<200n. 4.7f 1i
"TSAíOA lO~F-=-9 V
Bl
C 1 - 4,7 p,F - capacitor eletrolítico
9V
C2 - 10p,F - capacitor eletrolítico
Diversos: fios, solda, placa de
circuito impresso, caixa para
montagem, conector para bateria,
etc.
SR8ER _
ELETROnltR
Uma revista destinada a engenheiros, técnicos e estudantes
que necessitam de artigos teóricos avançados, informações
técnicas sobre componentes, projetos práticos, notícias, dicas
para reparação de aparelhos eletrônicos etc.
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ELETR6nlDl '~~fl\\..
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trabalha em microcomputadores da linha IBM-PC e compatrveis. Um software gráfico é uma ferramenta para aux(llo a projetos e desenhos.
AMPLIFICADOR OPERACIONAL -Eng. Roberto A. Lando e Eng. Serg Rios Alves -272 pAgo - Cr$ 3.680,00
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Eno-~l,C.CMol cadores de Áudio, Modulador, Sample-Hold etc. Possui cálculos e projetos de circuitos e salienta cuidados especiais.
'\)jU~ TEORIA E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS - Eng. Antonio M. V. Cipelli e Eng. Waldir J. Sandrini - 580 pág.
-Cr$
1_~llllOO~ Diodos, 'Transistores de Junção, FET, MOS, UJT, LDR, NTC, PTC, SCR, Transfonmadores, Amplificadores Operacionais e suas aplicações em Proje-
tos de Fontes de Alimentação, Amplificadores, Osci ladores, Osciladores de Relaxação e outras ..
LINGUAGEM C - Teoria e Programas - Thelmo João Marlins Mesquita - 134 pAgo - Cr$ 3.940,00
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Controle do Programa, Pre-'processador, estruturas, uniões; arquivos, biblioteca padrão e uma série de exemplos.
MANUAL BÁSICO DE ELETRÕNICA-L. W. Turner-430 pág. - Cr$ 4.400,00
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cos de física geral, radiações eletromagnéticas e nucleares, a ionosfera , a troposfera, ondas de rádio, materiais e componentes, válvulas e tubos.
DESENHO ELETROTÉCNICO E ELETROMECÂNICO - Gino Dei Monaco - Vittorio Re - 511 pág. - Cr$ 2.970,00
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301 CIRCUITOS - Diversos Autores ~ 375 pág. - Cr$ 4.120,00
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sumo da aplicação, funcionamento, materiais, instruções para ajuste e calibração etc. Em 52 deles é fornecido um "Iay-ouf' da placa de circuito im-
presso, além de um desenho chapeado para orientar o montador. Mais apêndices com caracterrstlcas elétricas dos transistores utilizados, pinagens e
diagramas em blocos internos dos CLs, além de rndlce temático.
LINGUAGEM DE MÁQUINA DO APPLE - Don Inman - Kurt Inman - 300 pág. - Cr$ 1.840,00 _
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MANUAL DE INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELETRÕNICAS - Francisco Ruiz Vassallo -224 pág. - Cr$ 1.320,00
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ticas em nenhum setor.
GUIA DO PROGRAMADOR - James Shen - 170 pág. - Cr$ 1.984,00
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GMNrRAM,(IFlClNl
DICIONÁRIO DE ELETRÔNICA - Inglês/Português - Giacomo Gardini - Norberto de Pau/a Lima - 480 pág. - Cr$ 3.200,00
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res. Este livro parte da premissa do conhecimento em televisores a cor.
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Programas com rotinas em BASIC e Linguagem de Mãquina. Jogos, programas didãticos, de estat(stica, matemãtica financeira e desenhos de pers
peclivas, para uso da impressora e gravador cassete. Capitulo especial mostrando o jogo, ISCAI JEGUE, paródia bem humorada do SKY JAGAR!
100 DICAS PARA MSX -Oliveira etal. - Cr$ 4.090,00
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ca. Este livro é o resultado de dois anos de experiências da equipe técnica da Editora ALEPH.
APROFUNDANDO-SE NO MSX - Piaul, Ma/danado, Oliveira at ai. - Cr$ 4.090,00
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IMPORTADOS
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16 - BIT EMBEDDED CONTROLLERS -/NTEL - 540 pág. -
~O~~O~ 32 - BIT EM3EDDED APLlCATIONS -/NTEL - 1376 pAgo -
~~o:,.+~
'" MEMORY -INTEL - 1040 pAgo -
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80286 HARDWARE REFERENCE MANUAL - INTEL - 254 pAgo -
80286 and 80287 PROGRAMMER'S REFERENCE MANUAL -INTEL - 510 pAgo -
Usado na programação de tempo para TV, som, vídeo, eletrodomésticos Sirene para aplicação em alar-
em geral, fontes de alimentação, instrumentos de bancada e de laboratórios mes residenciais, industriais, auto-
em geral com consumo de potência até 600 W. motivos, sinalizadores em. geral
para proteção e segurança, efeitos
Seleção dos tempos
especiais de som, etc.
• Programação de 1 até 9 horas ou
programação de 10 até 90 mino
• Programações auxiliares: "PUL- Características elétricas
SE" e "TIMELESS". • Alimentação: 12 VOC - (máx. 18 VOC).
• Partida por interruptor de contato
momentâneo.
Características elétricas
i'
~}g~~l':~~
,,!:,~:A-'. i I
~.5{~~l'~~;,ili;;_"ni
1
• Saída: 5 W em falante de 4 Ohms.
• Freqüência: 600 Hz a 1.000 Hz.
• Consumo: 500 mA em 12 VOC.
• Alimentação: 110 VAC ou 220 VAC. MODo SEE1205 - SIRENE ELETRÔNICA EXPONENCIAL
• Potência de saída: 600 W (máx.) 603 - Cr$ 9.000,00
• Comutação por relé: 250 V/ 16 A. MOD. SEA 1205 - SI RENE ELETRÔNICA AMERICANA
• Circuito eletrônico: lógica CMOS com função AUTO-STOP. 604 - Cr$ 9.000,00
MODo TMR0600-110: TIMER PARA 600 W - 110 VACo MOD. SEI1205 - SIRENE ELETRÔNICA INGLESA (BITONAL)
601- Cr$ 14.960,00 605 - Cr$ 9.000,00
MOD. TMR0600-220: TIME R PARA 600 W - 220 VACo MODo SEF1205 - SIRENE ELETRÔNICA FRANCESA (BITONAL)
602 - Cr$ 14.960,00 606 - Cr$ 9.000,00
Características elétricas
• Alimentação: mino 6 VOC - máx. 18 VOC.
• Consumo máx. em 12 VOC sem carga: 20 mA. Características técnicas
• Potência máx. de saída em 18 VOC: 6 W. • Corrente máx.: 3 A.
• Potência de saída até 300 W.
MOD. CVM1806 - UNIDIRECIONAL • Tempo ajustável: entre 2 e 240 min., como "simulador de presença" os
607 - Cr$ 9.460,00 tempos ligado e desligado são iguais.
MODo CVB1806 - BIDIRECIONAL
608 - Cr$ 10.300,00 609 - Cr$ 6.040,00
PACOTES DE COMPONENTES
O
2 -7474 2-7805 ~
2-4511
1 -7486 1-7812
610 - Cr$ 6.490,00
1-7805 1-7815 ~~
612 - Cr$ 7.900,00 2 - BZX79C 3VO
1-7915 ~'
PACOTE NQ 8 - CMOS (B) PACOTE NQ 10 - ÁUDIO, SOM E RF
2 - BZX79C 5V1 ~,
2- 4001 1 - CA3140 2 - RZX79C 12V
2-4011 1- TBA820M 2 - BZX79C 9V1 ~~
1 -4040 1 - uPC2002
"
1 - 4060
1 - 4066
2-741
3- BF495
6 - BC547
2 - BZX79C 15V
614- Cr$ 60280,00 (Jf~
~
2 - 4070
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Seu velho estabilizador
de voltagem como
carregador de bateria
A maioria dos leitores possui em sua casa um velho estabilizador de tensão (ou voltagem, como também é
chamado) do tipo usado com televisores, já que antigamente tais aparelhos eram bastante sensíveis à variações
da tensão da rede. Pois bem, não jogue fora tal aparelho! Ele pode ser facilmente transformado num eficiente
carregador de baterias, sem perder sua utilidade original, conforme explicamos neste artigo.
Newton C. Braga
Televisores antigos, principalmente O que propomos neste artigo é que COMO FUNCIONA
do tipo valvulado eram bastante sensíveis o leitor aproveite seu velho e abandona-
à variações da tensão da rede de alimenta- do estabilizador de voltagem numa nova Tomando como base nosso circuito
ção exigindo para o bom funcionamento função: carregador de baterias ou mes- final, observamos que no enrolamento do
que a alimentação se mantivesse dentro mo fonte de alimentação de emergência. transformador, normalmente dimensiona-
de limites bastante estreitos. Com o acréscimo de uns poucos com- do para uma potência da ordem de 150 a
Ora, como em determinados horários, ponentes o leitor facilmente poderá usar 200 watts (veja nas especificações do apa-
de maior consumo, a tensão pOde cair seu estabilizador para carregar baterias relho qual é a do seu), existem derivações
bastante, tais televisores estavam sujeitos de carro ou mesmo moto com facilidade onde está ligada a chave seletora de volta-
a problemas tais como a redução do tama- e até mesmo os tipos usados por fotógra- gens.
nho da trama (tela), distorções, instabilida- fos para alimentar equipamentos de flash. Entre cada uma das derivações exis-
des de funcionamento e até a perda de te em funcionamento normal, com a cha-
rendimento no setor de áudio. ve 81 na posição 6 (o que entra também
Para corrigir este problema, nos lo- sai), e entrada de 11OV temos uma tensão
cais de grandes variações de tensão era de 5 Volts. Para os tipos de 220V esta ten-
comum o uso do transformador regulador são será de aproximadamente 10V.
ou estabilizador de voltagem, principalmen- Assim, se tomarmos como referência
te do tipo barato, denominado manual, co- a tomada 10 do transformador, ligando a
mo mostra a figura 1. Tais estabilizadores este ponto o que será o negativo de nos-
consistiam em um auto-transformador com sa fonte, podemos ter tensões relativamen-
uma relação entre espiras de primário que te baixas de saída, selecionando para o
podia ser alterada por meio de uma cha- ponto positivo da fonte outra tomada apro-
ve rotativa de 10 posições. priada, ou posição da chave.
Através da chave poderíamos, em fun- No nosso caso, selecionando a posi-
ção da tensão de entrada, selecionar uma ção 6 teremos 25 Volts e a posição 5 tere-
posição do enrolamento que produzisse mos 30V.
na saída a tensão mais próxima da nor- Fig. 1 - Estabilizador de tensão manual. Jogando isso no diodo D1 e no capa-
mal, 110V ou 220V, monitorada por um pe- citor C1 de filtro teremos uma tensão con-
queno voltímetro de ferro móvel. tínua ente 37 e 45 Volts que serve para
Colocando a saída a meio caminho alimentar nosso carregador.
das derivações pode-se aumentar ou dimi- A corrente disponível máxima será da
nuir a tensão de saída, o que possibilita o ordem de 1,2 ampêres para os tipos de
DIMINUI
uso do aparelho também em locais que te- 110V e 0,6 ampéres para os tipos de 220V.
nham excesso de tensão, conforme mos- Para carregar baterias bastará então
tra a figura 2. SA(DA colocar resistores limitadores de corren-
Certamente muitos leitores ainda de- AUMENTA te que são calculados da seguinte maneira:
vem ter um aparelho desses em sua ca- a) Meça com um multímetro na faixa
sa, que talvez não seja mais utilizado pois de tensões alternadas (Volts AC) a tensão
as modernas fontes chaveadas dos televi- entre as duas posições da chave escolhi-
sores que usamos não sentem tanto varia- das para ligar o circuito carregador (exem-
ENTRADA
ções grandes de tensão, isso sem se falar plo 25 volts).
na existência de estabilizadores automáti- b) Multiplique o valor da tensão por
cos que em muitos casos podem ser in- 1,4 para obter a carga do capacitor após
corporados diretamente aos aparelhos sen- Fig. 2 - Utilização do auto-transformador. a retificação. Exemplo com 25 x 1,4 te-
síveis a variações de tensão da rede. mos 35 Volts.
ESCOLA
1
O ELETRÔNICA
L
2
>--
4 ELITE
5
Sl
6 Tl
c-
.-7
,ll. PROGRAMA DE TREINAMENTO
9
10 PARA DESENVOLVIMENTO
110V
OU
220V
o M Xl PROFISSIONAL POR
CORRESPONDÊNCIA
r---------
DI - IN4oo4 ou IN4007 - diodo na posição 2 e somente depois de apro-
retificador ximadamente meia hora passe para a
CI - I 000 ~F x 50V - capacitor posição normal, que corresponde ao 5 I ESCOLA ELETRÔNICA ELITE I
eletrolítico ou 6 conforme o seu estabiiizador. I C~IXA POSTAL 13.073 CEP 02398 I
RI ,R2 - resistores de fio - ver texto Com as garras desligadas de qual- I SAO PAULO - SP I
G (+) E G (-) - garras para cone-
quer carga (nunca as coloque em cur- I I
xão a bateria - ver texto to), o estabilizador pode ser utilizado I Nome ...•........ I
Diversos: estabilizado r de voltagem
nas suas funções normais. I I
O tempo de carga de uma bateria I Endereço I
mal1ual antigo, fios, solda, ponte depende do seu tipo, lembrando que a I . I
de terminais para fixação interna
ao estabilizador, etc.
corrente de carga do nosso aparelho I------------
CEP •••.•.• Cidade ••••••.. I
pode ser de 1,2 ou 0,6 A conforme a
versão para 11OV ou 220 V.
47
SABER ELETRÔNICA N? 214/90
Entrevista
:2
A Feira será de 6 a 10 de maio de 91, com
um diferencial não só no nome, mas num Saber - A Abinee-2000 é um
projeto audacioso, de acompanhar os rumos projeto audacioso a médio
da economia brasileira, mostrando a nova prazo?
postura do empresariado. No sentido da
abertura de mercado a feira estará aberta à Perrotti - Sim, projetamos a
empresas estrangeiras numa área de 8000 m2 indústria eletro-eletrônica para
dentro dos 30000 m2 a disposição dos a passagem do século XXI
expositores, no Pavilhão de Exposições do posicionando a Abinee 2000.
Anhembi. Que indústria o Brasil precisará
Para Salvador Perrotti, presidente da comissão ter na passagem do milênio?
organizadora dos eventos da Abinee, depois Para isso precisamos fazer
destes quase trinta anos, com feiras bianuais, um evento que nos permita
chegou-se um momento da vida brasileira que avaliar, debater,
temos que repensar uma série de caminhos. constantemente esta indústria e procurar Salvador Perrotti,
O próprio governo Collor nos colocou frente nichos de mercado seja nacional ou presidente da
a um debate, um desafio de competitividade, internacional, onde esta indústria possa ser comissão
de achar nichos na indústria eletro-eletrônica, competitiva. Já caracterizamos dois tipos organizadora
buscando caminhos próprios dentro do distintos de indústrias que temos: indústrias
dos eventos
mercado internacional.
da Abinee.
ligadas a bens de capital, provedores de outras
indústrias e indústrias que fabricam bens de
Saber - Baseado em que parâmetros chegou-se consumo-linha de eletro-domésticos, e a linha
a conclusão que o setor queria uma feira de imagem e som. Vimos que elas têm
internacional nos dois sentidos? características e mercados distintos e precisam
também de um evento diferente: Abinee Show,
Perrotti - Primeiramente fizemos um em setembro de 91, vai se dedicar apenas a
questionário, dentre os 1200 associados que analisar este setor industri~, sua
mostrou dados interessantes: mais de 67% competitividade, e pOde ou não exportar,
deles tinham interesse numa feira internacional, debates de sistemas técnicos e políticos,
tanto em trazer mercados externos para intercâmbios comerciais a nível de Brasil e
comprar nossos produtos (americano, europeu, América latina.
oriental, latino-americano) como também para
conhecerem novas tecnologias. Houve um Saber - E na Abinee Tec 91, que está mais
grande interesse por parte do setor em sair próxima, quais os eventos paralelos?
da característica de país fechado, só de
produtos brasileiros. A maioria quer se abrir r- Perrotti - Esta 1 ~ Feira Internacional estará
à novas representações comerciais, fabricação aberta a expositores internacionais que poderão
de "joint ventures" e transferência de expor livremente seus produtos e se comparar
com os produtos brasileiros, vamos ver que competitivo vai desaparecer, vai fechar. Cada "Não adianta ter
nem tudo é carroça, que nem tudo é tão caro um tem que se tornar competitivo no mercado empresas públicas
e que também existem algumas coisas que que atuar visando equiparar o parque eletrônico ricas, e o povo
somos competitivos. No final faremos uma à altura deste desafio que temos pela frente. pobre"
comparação do que é feito no resto do mundo Esperamos que os outros segmentos da
a nível de qualidade, preço, associação e joint sociedade também respondam a este desafio,
ventures. principalmente do lado político, que siga um
Mas não adianta só a feira, vamos trazer os lado de coerência na aplicação dos recursos,
eventos paralelos que possam avaliar esta dando ,uma condição sadia a nível de renda
indústria através de debates com políticos, para escolas, hospitais, justiça, segurança
"Se num
governo, sob o prisma da nova política industrial. que é a parte do Estado, e deixar para a
momento da feira
Contratamos, recentemente, um estudo dentro iniciativa privada o outro lado da economia.
algum industrial
da FEA - Faculdade Economia e Administração Não adianta ter empresas públicas ricas e o ainda não estiver
da USP, um serviço de análise de todos os povo pobre, queremos partir para este desafio conscientizado,
setores da Abinee, na área tecnológica, bens e ver se conseguimos nesta virada de século, vai tomar
de capital e componentes, instrumentação, isto não se faz de um ano para outro, é um conciência naquele
informática, telecomunicações, energia e programa de pelo menos 10 anos. momento"
equipamento industrial, motores, etc. Este
estudo feito aos fabricantes nacionais e
estrangeiros é para situar a posição das ENCONTRO DE NEGÓCIOS
empresas e o que elas precisam para se
tornarem competitivas. Todas as manhãs de "O que muda fundamentalmente
maio, cada um dos setores vai rediscutir este
na 15'! Feira Eletro-Eletrônica
Abinee Tec 91, é a ênfase que passa
tema para analisar recomendações, procurar
a ser internacional em vista da
ouvir expositores externos, países no mesmo
atualização técnica da indústria
estágio ou mais desenvolvido que o nosso e brasileira que se abre para produtos
no último dia da Feira, toda a comunidade estrangeiros e se coloca em pé de
eletro-eletrônica estará lá, presente, onde competitividade com o I!' mundo"
estará acontecendo o primeiro fórum de é o que afirma Evaristo do
debates da avaliação política industrial do Nascimento, diretor do evento.
parque eletrônico. Neste dia de encerramento para ele o setor só tem a ganhar
deveremos receber a presença do presidente não só com a abertura mas também
da República, que também terá uma avaliação com os eventos paralelos que, pela
precisa do setor no seu primeiro ano de primeira vez, serijo um grande
governo. Ainda como eventos paralelos estará
complemento. Normalmente o
pessoal que vem à feira se inteira apenas, dos produtos expostos
acontecendo: No setor eletrônico: simpósios
naquele momento, de lançamento e de mercado futuro. O painel
sobre informática, Instrumentação e de debates irá fomentar a discussão da necessidade do setor,
Automação industrial. No setor para que afeira não fique estabilizada apenas no que ela apresenta
elétrico-Comunicações: seminário internacional naquele momento, mas a necessidade que vem pela frente.
de motores e acionamentos elétricos reguláveis, Continua o diretor da Alcântara Machado dizendo que de agora
equipamentos em áreas perigosas, sistema até a feira há um período de maturação de toda esta abertura e
Abinee de avaliação de fornecedores, VII se num momento da feira os industriais ainda não estiverem
encontro empresarial Brasil-Argentina, 1 ~ conscientizados, vão tomar consciência naquele momento, porque
CINISA - Congresso Internacional da ISA - lá vai estar se discutindo tudo. Ele terá que se abrir ou então ele
Região América do Sul, 1? Cobisa-Congresso
fica para trás. Esta 15'! Feira passa de 25 mil m2 para 30 mil
m2, e os contatos com o mercado externo estão sendo mantidos,
brasileiro de Instrumentação e Sistemas de
estam os ultimando (js preparativos para num período de 30 a
Automação e o 1 ? Comdex Latino Americano.
60 dias fechar as áréas.
As viagens de promoção começam em novembro para os EUA
Saber - A postura do empresariado mudou e Europa e em março para a América Latina que é o prazo
nestes últimos meses? suficiente para o pessoal se mobilizar, explica.
O número de expositores nacionais está em torno de 520, mas"
Perratti - O que realmente acontece é que quanto aos internacionais ainda há incerteza se os grupos virão
estamos passandO por uma mudança no país com áreas divididas em um grande número de empresas ou em
e os empresários estão encarando Isto como um pequeno número de empresas. Como a abertura internacional
um desafio positivo. Cada qual procurando o é muito recente, conclui Evaristo do Nascimento, estamos nos
seu caminho mesmo sabendo que irá haver agilizando nos contatos para termos uma informação mais exata.
grandes transformações, quem não for
Saber - Qual o posicionamento dos para as grandes. Se pegarmos um modelo Abinee Tec 91 é
empresários, já estão seguindo metas para oriental (Taiwan-Coréia) nas visitas que o a grande
esta virada de século? empresariado tem feito lá, tem-se visto que oportunidade de
I as grandes empresas dependem das firmas mostrar que aqui
Perrottl - Estamos ainda no inIcio do familiares, de fundo de quintal, que recebem nem tudo é carroça
processo, mas muitos estão viajando para o material, tem lá suas máquinas de processar
exterior, procurando ver modelos, novos e devolvem processados. Estas empresas
fabricantes, visitando feiras, congressos. informais, familiares, não pagam imposto, é
Aliando a tudo isto estão também contratando tudo uma estrutura de trabalho. Aqui as
pessoal altamente técnico, isento de qualquer empresas são pequenas mas o governo taxa
parcialidade(nem empresário-nem consumidor) tudo, acaba criando sérias dificuldades. No
para estudos setoriais profundos. Precisamos Japão, por exemplo, existe a grande empresa,
também que o governo crie linhas de crédito mas na verdade ela compra de milhares de
para o desenvolvimento tecnol6gico que será pequenas empresas que recebem o material,
preciso: compra de máquinas para aumento processam, geram empregos, geram economia.
da produção, investir em tecnologia, formar na Itália quantos empregados saem da Fiat
gente. As empresas buscam caminhos, o para montar sua empresa e passam a ser
governo assumiu a pouco tempo, os fornecedores. A Fiat faz a especificação, o
primeiros traços estão surgindo agora. controle de qualidade. isto é algo que precisa "Quem não for
mudar neste país, o governo tem que se competitivo, vai
Saber - O empresariado está agora preocupar em arrecadar dos grandes e deixar
fechar. Cada um
acordando? os pequenos livres para criar. Dentro de um
tem que se tornar
competitivo no
sistema assim é que poderemos equacionar mercado"
Perrottl - No momento em que está a pequena e micro empresa para que possa
sendo aberta a importação os empresários ter mais liberdade de trabalho e menos
realmente estão acordando da letargia em burocracia. O sistema político precisa dar
que se encontravam e diga-se que não era apoio para que elas se estabeleçam e as
s6 no nosso setor, o país inteiro estava mais grandes empresas aprenderem a se relacionar,
ou menos acostumado a uma certa proteção fornecer material, definir controle de qualidade,
em tudo que fazia, porque não importava fazer como está sendo feito lá fora. Precisamos
nada, s6 exportava, agora com esta nova testar, ver como o brasileiro vai se adaptar a
postura temos que ter o meio termo para esta nova filosofia. Espero que nesta passagem
achar o rumo certo. Tenho certeza que se de século, através do nosso setorial, um bom
depender da vontade de luta e desafio, o retorno aconteça para a redefinição da política
empresariado vai responder ã altura. brasileira. Sem esforço nada compensa.
Haverá empresas que vão se esforçar para
Saber - E as médias pequenas empresas se adaptar, mas haverá também aquelas que
Aqueles
não correm o risco de fechar? vão ficar correndo atrás de um "jeitinho". empresários
Os empresários acostumados ã "boquinhas" acostumados "à
Perrottl - Em se tratando de média e micro estão fadados a desaparecer, não vão resistir. boquinha" estão
empresas elas não correm o risco de fechar, Estamos num processo de depuração e só fadados a
mas de se especializar. vão procurar fornecer fica quem é competente . desaparecer
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Publicacões técnicas ~
TELEVISION ELECTRONICS cada capítulo, as respostas de EDiÇÃO - 1987, First metric edi- chapters 27 and 28; electronic
THEORY ANO SERVICING muitos desses exercícios são apre- tion (reprodução da quinta edição devices; transitor amplifiers; digi-
sentadas em um apêndice. Por americana, de 1984). tal electronics; integrated circuits;
AUTORES - Milton S. Kiver, Mil- fim, há um glossário, com mais IDIOMA - Inglês. review: chapters 29 to 32: APPEN-
ton Kaufman. de quatrocentos e cinquenta têr- FORMATO - 18,5 X 24,0 CM DICE: A) electronic frequency
EDITOR - CBS Publishers & Dis- mos utilizados na área. NÚMERO DE PÁGINAS - 750. spectrum; B) FCC frequency allo-
tributors. 485, Jain Bhawan, bhola SUMARIO - Television system NÚMERO DE ILUSTRAçõES - 685. cations from 30 kHz to 300.000
nath nagar, shahdara, Delhi - 110 concepts; television system appli- CONTEÚDO - Esta é uma outra MHz; e) alphabeticallisting of the
032, índia. cations; principies of scanning, obra com inúmeros recursos didá- chemical elements; D) physics
EDiÇÃO - 1987 (primeira edição synchronizing, and video signals; ticos, ideal para servir como Iivro- units; E) trigonometric functions:
indiana) video signals and picture qualities; texto em escolas técnicas de se- F) electrical symbols and abbre-
television camera tubes and ca- gundo grau, nas cadeiras de "ele-
'~". -~.
l\l;;w '" a""1"4 liet!t1{lil oI1thE(tit;Of't fJ
tricidade básica" ou "eletrônica
viations; G) color codes; H) solde-
$IMPUneo TEltVISION mera systems; TV wave propaga- ring and tools; I) schematic
tions and TV antenna systems; básica". O autor presume que symbols; glossary; bibliography;
principies of monochrome televi- os leitores não possuem nenhum answers to self-examinations; ans-
sion receivers; principies of color conhecimento de eletro-eletrôni- wers to odd-numbered ploblems;
television; principies of color TV ca. Assim, no início de cada capí- index.
receivers; TV receiver tuners; fre- tulo existe uma rápida descrição
quency synthesis; AFT and remo- dos tópicos que serão estudados. ELECTRONIC OEVICES ANO
te control; video if amplifiers; vi- No texto, após cada ítem impor- CIRCUITS - AN INTROOUCTION
deo detectors; automatic gain tante, é proposto um exercício
control (AGe) circuits; video am- de fixação (PRACTlCE PRO- AUTOR - Allen Mottershead
plifiers; video amplifier design; BLEMS), num total, de trezentos EDITOR - Prentice-Hall of índia
DC reinsertion; TV picture tubes; e seis. No final de cada capítulo private limited.
low voltage TV power supplies; existe um sumário dos itens mais EDiÇÃO - Abril de 1989 (12 ~reim-
8th EdítíQn synchronizing circuits; vertical os- importantes, além de três conjun- pressão indiana).
cillators and digital countdown; tos de exercícios: 1?) SELF EXA- IDIOMA - Inglês
horizontal oscillators and horizon- MINATION (quatrocentros e vin- FORMATO - 18,0 X 24,0 cm
tal AFC; horizontal output defle- te e dois); 2?) ESSAY QUESTIONS NÚMERO DE PÁGINAS - 657.
tion circuits and high voltage; ver- (trezentas e oitenta e seis); 3?) NÚMERO DE ILUSTRAÇÕES - 555.
IDIOMA - Inglês. tical output defletion circuits; the PROBLEMS (trezentos e noventa
FORMATO - 18,0 X 23,0 em. FM sounf system; color tv recei- e três).
NÚMERO DE PÁGINAS - 977. ver circuit analysis, test equip- Além disso, existem sumários
NÚMERO DE ILUSTRA.Q5ES- 767. ment and alignment; servicing de grupos de capítulos (dez, no
CONTEÚDO - esta obra foi elabo- and troubleshooting television total), com referências bibliográfi-
rada com o intuito de servir co- channels and related frequencies; cas e mais exercícios: REVIEW
mo livro-texto em escolas técni- li: frequently used metric units; SELF EXAMINATION (cento e se-
cas de segundo grau, seguindo 111: SI united prefixes; IV: binary tenta). As respostas dos exercí-
um curso básico de rádio. Até a numbers; answers to selected cios (com exceção das ESSAY
sétima edição americana, ela ti- questions and problems; glossary, QUESTIONS) são fornecidas. Por
nha o título de "TELEVISION SIM- index. fim, há um glossário com mais
PLlFIED". Á partir da oitava edi- de quatrocentos e cinquenta têr-
ção, ela foi totalmente revisada BASIC ELECTRONICS mos técnicos.
e atualizada, passando a denomi- SUMÁRIO - survey of electronics;
nar-se: "TELEVISION ELECTRO- AUTOR - Bernard Grob electricity; ohm's law; series cir-
NICS: THEORY AND SERVICING". EDITOR - McGraw-Hill Book Co, cuits; parallel circuits; series-pa-
A primeira edição indiana, que te- Singapore (o endereço não é for- rallel circuits; resistors; review:
mos em mãos, corresponde à oi- necido). chapters; 1 to 6; voltage dividers
tava edição ameriçana (1983), e and current dividers; direct-cur-
foi reimpressa na India com per- rent meters; review: chapters 7
missão de Delmar Publishers inc. and 8; kirchhoff's laws; network CONTEÚDO - Trata-se de um li-
USA. Cada capítulo termina com theorems; review: chapters 9 and vro sobre análise de circuitos. O
um SUMÁRIO, onde são resumi- 10; conductors and insulators; material apresentado é ideal pa-
dos os ítens mais importantes. batteries; review: chapters 11 and ra uso em escolas técnicas, a ní-
Em seguida existem três conjun- 12; magnetism; magnectic units; vel de segundo grau. Ele serve
tos de exercícios: 1~ EXAMINA- electromagnetic induction; alterna- de ligação entre um curso de ele-
TION QUESTIONS, num total de ting voltage and current; review: tricidade básica (circuitos CC e
mil e vinte e seis testes do tipo chapters 13 to 16; inductance; in- circuitos CAl e um curso de apli-
"falso/verdadeiro",' 'múltipla esco- ductive reactance; inductive cir- cações eletrônicas avançadas (te-
lha", ou "preencher os vazios", cuits; review: chapters 17 to 19; lecomunicações, microprocessa-
2?) REVIEW ESSAY QUESTIONS, capacitance; capacitive reactan- dores, etc). A matéria utilizada
num total de seiscentas e vinte ce; capacitive circuits; RC and pelo autor resume-se nos concei-
e três perguntas para serem res- LR time constants; review: chap- tos básicos de álgebra e trigono-
pondidas; 3~ EXAMINATION PRO- ters 20 to 23; alternating-current metria. Não são necessários co-
BLEMS, correspondendo a cen- circuits; complex numbers for nhecimentos prévios sobre com-
to e cinquenta e quatro exercí- AC circuits; network analysis for ponentes semicondutores (diodos,
cios de aplicações numéricas, re- AC circuits; review: chapters 24 transistores, etc). No final de ca-
lacionadas com o conteúdo de to 26; resonance; filters; rewiew: da capítulo existe um SUMÁRIO,
com um resumo dos ítens mais cial digital circuits; PART8: IN- controle de tráfego, controle do cada questão), quatrocentqs e
importantes, um conjunto de DUSTRIAL DEVICES: optoelectro- ângulo de disparo de SCRs, simu- cinquenta TESTES DE MULTI-
QUESTÕES (quatrocentos e oiten- nics devices; thyristors and uni- lação de um forno de microondas I?LA/ ESCOLHA (com quatro alter-
ta e nove ao todo) para serem junction transistor; APPENDICES: controlado por microprocessador. nativas cada um) e corresponden-
respondidas pelo leitor, e um con- A) Basic characteristics of the trio- etc. te gabarito. Por fim, existe um
junto de PROBLEMAS, envolven- de amplifier; B) analysis of class O pré-requisito necessário para GLOSSÁRIO com cerca de qui-
do aplicações numéricas (quatro- A triode amplifiers; C) frequency a leitura deste livro é o conheci- nhentos têrmos técnicos relacio-
centos e três ao, todo). As respos- response of cascaded triode am- mento dos conceitos básicos so- nados com a matéria estudada.
tas dos problemas de número ím- plifiers; D) pentode voltage and bre eletrõnica digital (portas lógi- Trata-se portando, de uma obra
par são apresentadas no final. O power amplifiers; E) phase-shift cas, matemática binária, FUP- bastante didática, de grande utili-
autor também preparou um ma- measurement; F) abbreviated FLOPS, registradores, memórias, dade para todos os interessados
nual ("Laboratory expriments for math tabies; ansuers to odd-num- etc). no estudo da eletrônica digital e
electronic devices and circuits") bered problems. SUMÁRIO - Introduction to digi- dos microprocessadores (alunos,
com experiências práticas, co- tal logic and number systems; professores, autodidatas, etc). O
mo complemento didático, tam- SOS5A ASSEMBL Y LANGUAGE 8085 microprocessor; instruction pré-requisito para a sua leitura é
bém existe o "instructor's ma- PROGRAMMING AND set; sim pie programs; some mo- o conhecimento dos conceitos
nual", com as soluções de todos APPLICATlONS re programs; interfacing; inter- da eletrônica do estado sólido (dio-
os problemas e questões. JUpts in microcomputer systems; dos, transistores, circuitos integra-
SUMÁRIO - Part1: DIODES: cha- AUTORA - S.P. Awate applications programs; introduc- dos).
racteristics of diodes; rectifying EDITOR - Tata McGraw-Hill Publi- tlon to microprocessor kit; 16 bit
circuits and DC power supplies; shing company limited. 4/12 Asaf microprocessor; APPENDIX A:
filter circuits for power, supplies; Ali Road. NewDelhi 110002.lndia. 8085A CPU instructions in opera-
the diode clamper and voltage EDiÇÃO - 1989. tion code sequence; APPEDIX B:
doubler; semiconductor physics IDIOMA - Inglês instructions set.
of diodes; zener diodes, tunnel FORMATO: 18,5 X 24,0 CM
diodes and thermistors; PART2: NÚMERO DE PÁGiNAS - 159. DIGITAL ELECTRONICS
GENERAL AMPUFIER CHARAC- NÚMERO DE ILUSTRAçõES -127. AND MICROPROCESSORS
TERISTICS; general amplifier cha- PROBLEMS AND SOLUTIONS
racteristics I: distortion, general
amplifier characteristics 11: deci-
AUTOR - R.P. Jain
bels: PART3: BIPOLAR TRANSIS- EDITOR - Tata McGraw - Hill pu-
TOR AMPUFIERS: basic characte- blishing company limited. 4/12
ristics of the transistor: the com- Asaf Ali Road. New Delhi 110002.
mon-base amplifier; the common índia.
-emitter amplifier; thermal stabi- EDiÇÃO - 1987 (primeira reimpres-
lity I: transistor biasing; thermal são em 1988).
stability 11: transistor dissipations; IDIOMA - Inglês
hybrid equivalent circuit for a tran- FqRMATO - 15,5 X 23,0 em
sistor; low-frequency response NUMERO DE PAGINAS - 536.
of the transistor amplifier; high-fre- NÚMERO DE ILUSTRAçõES - 505.
quency response of the transistor CONTEÚDO - O método utiliza- SUMÁRIO - Fundamental con-
amplifier; negative feedback in do pelo autor, para apresentar cepts; switching mode operation
transistor amplifier; PART4: OS- os conceitos básicos da eletrôni- of semiconductor devices; digital
CILLATORS: transistor oscillators ca digital e dos microprocessado- logic families; number systems
and multivibrators; PART5: TRAN- res, foi através do sistema de and codes; combinational logic
SISTOR POWER AMPUFIERS: perguntas e respostas, assim, o design; combinational logic de-
transistor power amplifiers I: class CONTEÚDO - O objetivo da auto- primeiro capítulo (fundamental sign using MSI circuits; FUP-
A; Transistor power amplifiers 11: ra é dar, ao leitor, uma visão ge- concepts) inicia-se como proble- FLOPS; sequential IQgic design;
classB; PART6: FIELD EFFECT ral da linguagem de programação ma resolvido P1.1: Quais dos se- timing circuits; AlD and D/A con-
TRANSISTORS: field effect tran- "Assembly" do microprocessa- guintes sistemas são analógicos verters; semiconductor memories;
sistor amplifiers; MOSFETs and dor 8085A, através de aplicações e quais são digitais? Por que? microprocessors; APPENDICES:
other applications of FTs; PART7: práticas desse "chip" e seus pe- No total, o livro apresenta trezen- A) Summary of the operations of
INTEGRATED CIRCUITS: linear in- riféricos. Um capítulo especial tos PROBLEMAS RESOLVIDOS logic gates: B) Boolean algebraic
tegrated circuits: operational am- (o oitavo) apresenta doze aplica- (com soluções no próprio texto), Theorems; C) DigitallCs; D) Sum-
plifiers; an introduction to the fa- ções práticas desse microproces- quatrocentos e cinquenta PRO- mary of 8085 CPU instructions;
brication of integrated circuits; sador, onde são analisados tan- BLEMAS SUPLEMENTARES (com E) Multiple choice type questions
non linear integrated circuits I: to o "Hardware" como o "Softwa- respostas no final do livro), duzen- with answers; F) Glossary; G) BiI-
combinational digital circuits; non re" envolvidos nas mesmas. Eis tos e trinta QUESTÕES DE REVI- biography; H) Answers to supple-
linear integrated circuits 11: sequen- alguns exemplos: relógio digital, SÃO (a resposta é dada logo após mentary problems .•
A ALEGRIA DA CONCORRÊNCIA
ICB
SINCE 1890
International Correspondence Schools
A mais tradicional instituição ele ensino à distância, com mais de 12 milhões de alunos já diplomados,
está comemorando 100 anos de pioneirisrno e liderança mundial!
Não é sempre que uma empresa • Licenciada e aprovada pelo Conselho são ministrados somente em Irngua in-
comemora 100 anos de existência e, Estadual de Escolas por Corres- glêsa, mas que dão direito, por exemplo,
mais raramente, um estabelecimento de pondência do Estado da Pennsylvânia. a um aluno matriculado no Brasil, de re-
ensino à distância, como é o caso das ceber o diploma legalmente reconhecido
Internacional Correspondence Schools • • Aprovada pelo Departamento de Edu- pelas entidades anteriormente menciona-
cação do Estado de Pennsylvânia, pa- das.
Sediada em Scranton-Pennsylvania, ra que o Centro de Ensino Superior da
EUA, neste seu primeiro centenário, a ICS outorgue trtulos de "Associate in Convênio com Empresas
ICS apresenta um registro histórico sem Specialized Business Degree".
igual, cujos números por sr só atestam as Muitas empresas têm formalizado
suas intensas atividades no campo edu- ICS no Brasil convênios com a ICS, através das Esco-
cacional: las Internacionais do Brasil, como é o
No Brasil, as ICS são representa- caso, por exemplo, da Champion Papel e
• 253 cursos técnicoS, de engenharia e das, desde 1963, pelas Escolas Interna- Celulose (uma das empresas que mais
administrativos, permanentemente cionais, cuja recém empossada diretoria, investe na qualificação de seus funcioná-
atualizados. com larga experiência na prestação de rios), que entre outros cursos, também
serviços e implantação de cursos à
• 8.000 empresas cadastradas nos pro- distância, vem de encontro ao programa
gramas de treinamento industrial. de expansão de cursos técnicos, admi-
nistrativos e de engenharia elaborados
.12 milhões de alunos já diplomados no pelas ICS.
mundo todo.
Cursos ele Engenharia
• 2.500 funcionários especializados,
atuando nos seguintes parses: Para manter a mesma qualidade de
África do Sul, Austrália, Brasil, ensino em todos os parses em que atua,
Canadá, Escócia, Gana, Inglater- os cursos de:
ra, Irlanda do Norte, Irlanda do
Sul, Inglaterra, Nova Zelândia, - Engenharia Civil Lucinei Damálio, recebendo o diploma
- Engenharia Elétrica
do curso de Pulp and Papermaking
Singapura, U.S.A., Zãmbia e
Zimbabwe. - Engenharia Eletrônica
inclui em seu programa de treinamento
- Engenharia de Estruturas
os de Engenharia Mecânica Operacional,
• Filiada à National Home Study Council - Engenharia Industrial
Engenharia Industrial e o de Pulp and
reconhecida pela Secretaria de Edu- - Engenharia Mecânica de Manutenção
Papermaking das ICS. Na foto acima, o
cação dos Estados Unidos da América - Engenharia Mecânica Plena
Sr. Lucinei Damálio, recebendo o diploma
do Norte, como a entidade nacional de - Engenharia de Rodovias
emitido pela ICS, das mãos do Sr. Niko-
credenciamento de escolas por cor- - Engenharia Qurmica bin - Diretor Industrial da Champion- uni-
respondência. - Engenharia Sanitária
dade industrial de Mogi Guaçu.
PLANOS DE PAGAMENTOS
Se você deseja receber já na próxima semana a primeira remessa de O Eletrônica, Áudio, Rádio e Televisão.
lições em sua casa, envie, junto ao cupom anexo um cheque ou vale
postal, de acordo com o plano de pagamento de sua escolha:
O Engenharia (em inglês).
Nos artigos anteriores vimos todo o hardware do gravador de EPROMs e nos referimos ao software escrito
em GWBasic. Neste artigo apresentamos a Iistagem do programa e a descrição do mesmo. Isto possibilitará
aos que gostem de software, não só melhorar o programa, acrescentando·lhe novas funcionalidades,
mas também reescrevê·lo em outras linguagens, tais como o Pascal ou o "e".
ArUndo S. Pereira
Acompanhando a listagem do pro- De 80 a 280 definimos as variáveis EPROMs com o software (ver parte 1
grama vemos, nas linhas 20 a 50, al- que identificam os tipos de EPROM (AS), deste artigo). Em 390 enviamos o códi-
guns comandos de inicialização, que os bytes de configuração (CNF) e o ta- go de configuração (CN) e o comando
executam as seguintes funções: manho, em bytes, de cada tipo de EPROM para guardá-Io no registro adequado.
(SZ). Esta lista de variáveis pode ser au- Na linha 400, onde se inicia o me-
20 KEY(1) ON mentada ou modificada para permitir a nu principal, envia-se um caracter sem
ativa a captura da tecla F1. operação com outros tipos de EPROM. utilidade' 'dummy" e um comando vazio,
300N KEY(1) GOSUB 1750 De 290 a 340 monta-se o primeiro com a única finalidade de garantir o des-
quando F1 for pressionada chama a menu e pede-se a opção desejada. Em ligamento do sinal PWR-1, que alimen-
rotina em 1750 que força a volta ao 350 converte-se a "string" T$ em um ta a EPROM. Isto é necessário porque
menu principal. valor numérico T,que é comparado com sempre que houver um erro ou termina
40 OPEN,~'COM1 :9600,N,8,1" AS # 1 os limites (1 a 7, neste caso) na linha uma operação o programa é desviado
abre um buffer ( # 1), dedicado à por- 360. Se a opção for inválida, o alarme para esta linha, desligando assim a ali-
ta serial 1 (COM1) e define o modo será soado e volta-se a pedir a opção. mentação (VCC) da EPROM, permitindo
de funcionamento desta porta: 9600 Uma vez aceita a opção atribui-se à va- o seu manuseio com mais segurança.
Bauds; sem paridade; 8 bits/caracter riável CN o código de configuração ade- De 410 a 520 monta-se o menu prin-
e 2 bits de parada. quado para o tipo escolhido (CNF(T)). cipal, pede-se a opção e testa-se a sua
50 COM(1) OFF Na linha 380 enviamos a seqüência validade. Em 530 desvia-se a execução
desliga o recebimento de dados por de caracteres de inicialização, que sin- para a rotina pertinente, conforme a op-
COM1. croniza o hardware do gravador de ção escolhida.
PROGRAMA
A rotina de teste de apagamento ma-se a rotina de mensagens, mas com Na linha 790 chama-se a rotina de
se inicia em 540. Em 560 a variável F X = 1, que mostrará a mensagem "TES- entrada de endereços, em 1570, que
recebe o valor do endereço final da TE DE APAGAMENTO OK", voltando, devolve os valores EI (Endereço Inicial
EPROM. Em 580 inicializa-se um "Ioop" após o acionamento de uma tecla, ao da EPROM), EF (Endereço Final da
para ler a EPROM e comparar o seu menu principal. EPROM) e IR (Início da RAM). Em 800
conteúdo com FFH, indicando erro em A rotina de recepção, começando inicializa-se o "Ioop" de leitura com a
caso de discordância. na linha 710, verifica o estado do buffer variável A variando de EI a EF. Este va-
Na linha 590 converte-se o valor in- de recepção, para o arquivo # 1 (instru- lor inteiro de endereço é convertido
teiro do endereço em dois bytes, o "Hi- ção LOC(1 ». Se o buffer estiver vazio, em nos valores N1 e N2 pela rotina
address" (H) e o "Low-address" (L). (LOC(1) = O), o programa fica reciclan- em 1300.
Na linha 600 mostra-se, no canto infe- do em 710. Quando um ou mais caracte- Em 820 e 830 envia-se ao gravador
rior direito da tela o endereço sendo lido. res forem recebidos (LOC(1) > O), pega- os endereços Hi e low (N1 e N2).
Nas linhas 610 e 620 envia-se aos se o caracter na variável B$. Este carác- Na linha 890 chama-se a rotina de
registros correspondentes o "Hi-ad- ter é convertido para o valor ASCII cor- recepção. Se CM = O (leitura), na linha
dress" e o "Low-address", enviando- respondente na linha 730, sendo entre- 910 põe-se o valor lido na memória RAM,
se na linha 630 o comando de leitura. gue na variável V. endereçada por IR.
Em 640 chama-se a rotina de recepção Ainda em 730 chama-se uma roti- Este processo continua até que o
da porta serial, que devolverá um carac- na em 1350 para converter o valor de endereço final (EF) seja lido, voltando-
ter pela variável V, que é comparado V em dois valores (meios-bytes), que se- se ao menu principal.
em 650 com o valor 255 (FFH). Se forem rão convertidos para hexadecimal (linha Se esta rotina estiver sendo usada
iguais a execução contínua em 660, ca- 740) e mostrados no canto inferior dire- para a comparação da EPROM com a
so contrário chama-se a rotina de men- to da tela, no lado direito do endereço. memória (CM = 1), então na linha 900
sagens em 1400, com X = 2, que fará Em 770 inicia-se a rotina de leitura a execução é desviada para 940, que
com que a mensagem "EPROM NÃO da EPROM. Nesta linha observa-se a lê o endereço dado por IR e compara
APAGADA" seja visualizada. A rotina atribuição do valor zero à variável CM. o seu conteúdo com V. Se houver igual-
de mensagens espera o acionamento Esta variável indica se a rotina executa- dade o programa continua em 920, len-
de uma tecla e retoma. Após isso o pro- rá somente a leitura para a memória do o próximo endereço. Sendo os valo-
grama é forçado a continuar em 400 (CM = O) ou a leitura e comparação com res diferentes o valor lido da memória
(menu principal). Se todos os endereços a memória (CM = 1), pois esta rotina é é mostrado na tela, ao lado do valor li-
estiverem com FFH, na linha 400 cha- partilhada por estas duas funções. do da EPROM. Em seguida (linha 970)
chama-se a rotina de mensagens com possam ser enviados através da porta dicar o endereço de carga o programa
X = 5, mostrando a mensagem "ERRO serial e carregados nos respectivos re- abre o arquivo com o nome dado para
DE COMPARAÇÃO". gistros de 8 bits. leÚura, chamando-o de número 2 (OPEN
Em 1000 vê-se a entrada da rotina A conversão é simples: divide-se o "1",2, F$). Se o fim de arquivo for en-
de comparação, que apenas põe CM = 1 número por 256, separa-se a parte intei- contrado (EOF(2» a execução continua
e desvia a execução pa'ra 790, partilhan- ra obtendo se o byte mais significativo em 2080, fechando o arquivo e calculan-
do a rotina de leitura. (N1); em seguida toma-se a parte fracio- do o endereço final EF, e saltando pa-
A rotina de gravação, começando nária e multiplica-se por 256, obtendo- ra a rotina de gravação em 1060. Enquan-
na linha 1030, ativa a recepção e cha- se o byte menos significativo (N2). Em to o final do arquivo não é alcançado
ma a rotina de entrada de endereços 1340 temos outra rotina que atua da um registro por vez é lido do arquivo pa-
em 1570. Em 1060 inicializa-se o "10- mesma forma, porém transforma um va- ra a variável X$. Os caracteres no for-
op" de gravação, com a variável A = lor de 8 bits (0-255) em dois valores de mato INTEL-HEX são enviados em AS-
EI. Novamente chama-se a rotina de 4 bits (0-15), para que possam ser con- CII, sendo portanto necessário conver-
conversão em 1300 e envia-se os dois vertidos em caracteres hexadecimais tê-Ios dois a dois, para se conseguir ca-
bytes de endereço para a porta serial simples, pela função HEX$O. Aqui a divi- da byte. Esta conversão é feita pela ro-
(linhas 1080 a 1100). são e a multiplicação é executada com tina de 2010 a 2070. A variável Y indi-
Em 1070 zera-se o contador de er- o valor 16, ao invés de 256. ca qual o grupo de caracteres tem que
ros de gravação (ER). Nas linhas 1110 De 1390 a 1470 temos a rotina de ser convertido. Desta forma extrai-se
a 1140 chama-se a conversão em mensagens que define cada mensagem do início de cada registro o endereço
meios-bytes e mostra-se o endereço como uma "string" indexada (M$(n», inicial EI e o número de bytes do regis-
na tela, em hexadecimal, tal como na posiciona o cursor e mostra a mensa- tro. Em seguida os caracteres seguintes
rotina de leitura. gem conforme o valor de X, seguida serão convertidos, dois a dois, em valo-
O dado a ser gravado na EPROM da mensagem "TECLE ESPAÇO PARA res binários de 8 bits e carregados na
é lido da memória RAM, no endereço CONTINUAR". Na prática, qualquer te- RAM, endereçados por AO. Quando o
dado por IR, linha 1150. Este dado é en- cia pressionada funcionará, mas o espa- último byte do registro (não do arquivo)
viado ao gravador, seguido pelo coman- ço é mais prático. A espera do aciona- é iido, volta-se a 1830, identificando-se
do de gravação em 1160. O mesmo da- mento da tecla é feita na linha 1460. novamente o endereço inicial e o núme-
do é mostrado na tela em .hexadecimal, A rotina em 1480 permite a entra- ro de bytes do registro.
ao lado do endereço. Em 1180 chama- da dos endereços em hexadecimal. Ela Algumas observações adicionais:
se a rotina de recepção que, neste mo- recebe uma "String" alfanumérica (dígi- - O programa assume que a porta
mento, servirá para monitorar o fim do tos hexadecimais) de 4 caracteres e en- de comunicação disponível é a COM1
pulso de gravação e comparar o dado trega o valor numérico correspondente. e que a mesma pode ser configurada
enviado com o recebido, de forma a ve- Observa-se em 1490 a inicialização das como descrito anteriormente. Se for ne-
rificar a integridade da comunicação. variáveis CI, J e X. CI é um indicador cessário utilizar outra porta ou com ou-
Se o dado recebido for diferente do da- de "caracter inválido", quando = 1; tra velocidade será preciso alterar con-
do enviado 01 ( ) DT) a rotina de mensa- serve para avisar a rotina de entrada venientemente a linha 40. Mas atenção:
gem é chamada com X = 3, mostrando de endereços que um caracter inválido o número de bits por caracter não po-
a mensagem "ERRO DE COMUNICA- (não hexa) foi digitado. J é um acumula- de ser alterado!
çÃO", voltando-se depois ao menu prin- dor para a formação do valor final e X - Deve-se reservar uma área de
cipal. Se a comparação é bem sucedi- é um indexador para indicar qual carac- memória acima do Basic, começando
da, envia-se em 1200 um comando de ter da "string" AD$ será atribuído à va- em 49152 (COOOH)para carregar os có-
leitura, chamando-se novamente a roti- riável 0$ (linha 1500). Nas linhas 1510 digos lidos da EPROM ou do arquivo.
na de recepção, desta vez para ler o a 1530 verifica-se a validade dos carac- Para tanto, ao se chamar o GWBasic
caracter que foi gravado na EPROM. teres, soando o alarme e retomando deve-se estabelecer o seu limite supe-
Em 1220 compara-se o dado lido CI = 1, em caso de erro. Em 1540 faz- rior (Hi-mem) utilizando-se o parâme-
com o grai"ado. Se forem iguais incre- se a somatória do valor, até que X seja> 4. tro/m:49000.
Nas linhas 1560 a 1720 temos a ro- - A comunicação serial a 9600
menta-se p contador IR e o contador
A, até quE;'~ endereço final seja atingi- tina de entrada de endereços, que mos- Bauds precisa de um buffer maior que' .
do. No lSaso de erro de gravação tra mensagens pedindo os endereçeís o usual (que é de 128 bytes), portanto
01( ) DT) salta-se para 1250, incremen- e espera as "strings" correspondentes. temos que dizer ao GWBasic que reser-
tando-se o contador de erros ER e mos- Esta rotina chama a rotina de con- ve, por exemplo, 2048 bytes para o buf-
trando-se no canto da tela o número versão em 1490 e testa CI. Se CI = 1 fel' de recepção.
de erros (tentativas) ocorridos. Quando soa o alarme, reposiciona o cursor e pe- Isto também é feito pela linha de
houverem 10 erros (ER = 10) a rotina de novamente o endereço. No final re- comando (chamada) do GWBasic.
de mensagem é chamada, com X = 4, toma EI, EF e IR. Com isto concluimos que a chama-
mostrando a mensagem "ERRO DE Em 1740 têm-se a saída para o da do Basic terá o seguinte formato:
GRAVAÇÃO", voltando depois ao menu DOS (opção 7), que apenas limpa a te- GWBASIC/c:2048/m :49000.
principal. Enquanto o contador de erros Ia e dá o comando SYSTEM, que é a sa- - O programa não está (ainda) ex-
for menor que 10 e o dado gravado não ída normal do GWBasic para o DOS. plorando todas as potencial idades do
conferir com o enviado, continua-se ten- Em 1760 temos uma rotina muito hardware do gravador de EPROMs (dura-
tando gravar o mesmo endereço, pois importante para quem trabalha com pro- ção do pulso de gravação, variação nas
algumas EPROMs são um pouco "teimo- gramação Assembler. Ela converte ar- tensões de gravação, etc) nem cobrin-
.sas" em alguns (ou muitos) endereços. quivos no formato INTEL-HEXA para a do todos os tipos disponíveis de EPROMs,
Na linha 1290 temos rotina de con- imagem de memória (binário puro), car- mas com o detalhamento que foi dado
versão de números inteiros (até 65536) regando os bytes a partir do endereço sobre o hardware e o software acredita-
em dois valores de O a 255, de forma 49152 (ou COOOH). mos que cada um poderá aperfeiçoá-Io
a criar os dois bytes de endereço que Após pedir o nome do arquivo e in- bastante .•
Este circuito com apenas um transistor de efeito Na figura 7, temos a configuração básica de uma
de campo pode ser usado para aumentar a intensida- fonte de corrente constante com um transistor NPN.
de de fontes de sinal de alta impedância como microfo- A fórmula que permite determinar a corrente de
nes ou cápsulas cerâmicas ou ainda osciladores e ou- saída é mostrada junto a este diagrama. Os valores
tros circuitos de baixa intensidade.A alimentação po- Vd'e Vd são os correspondentes ás tensões de polari-
de ser feita com tensões de 6 à 18 Volts e o consu- zação direta do diodonos extremos da faixa de tempe-
mo de corrente é muito baixo, conforme mostra a figura ratura de operação, ou seja, temos uma parcela a ser
somada que corresponde á derivada térmica do dio-
do, determinada assim a estabilidade da fonte.
-
+ 6A+18V 10k
Q3 +
.Rl
BF245 IS
Vd
v
470nF
4k7
R3 (-v
I S = _1_ x R2 _ Vd'+Vdl )
R1+R2
NOVAoPoRTUIDADI PARAvoeI!
-,
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i"
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Como funciona o GTO
(Gate Turn-Off Thyristor)
Os tiristores GTO, ou seja, tiristores que podem ser desligados pela comporta
(Gate Turn-off Thyristores = tiristores com desligamento pela porta) vem ocupar uma importante
lacuna na imensa série de componentes eletrônicos com os quais podemos contar para nossos projetos.
Semelhantes aos tiristores comuns, estes componentes de quatro terminais começam a ser utilizados em
uma enorme variedade de aplicações práticas que vão desde controles de potência, fontes comutadas e
inversores até a ignição de automóveis e geradores de ultra·sons para uso médico e industrial.
Newton C. Braga
,j
significa a polarização da base do tran- do de saturá-Io. to em que os transistores possam man-
sistor PNP no sentido de fazê-Io também O processo é muito rápido e a ca· ter seu funcionamento normal. Para is-
conduzir. racterística principal deste tipo de com- so existem três possibilidades que são
mostradas na figura 2.
A primeira (a) consiste em simples-
A
ANODO (A) mente se desligar o componente cortan-
A
CATODO
ESTRUTURA
(C OU K)
S(M80LO K do a alimentação. Na segunda (b) sim-
plesmente fechamos em curto o anodo
com o catodo de modo que a tensão
N Q2 no dispositivo caia momentaneamente
NPN a zero (no fundo é uma variação da pri-
G
meira possibilidade). E a terceira (c) con-
siste em se reduzir a corrente no ano-
do para um valor abaixo do mínimo em
K
CIRCUITO EQUIVALENTE
que a realimentação se mantém. Esta
corrente é denominada corrente de ma-
nutenção e é abreviada por IH.
Fig. 1- Estrutura, slmbolo e circuito equivalente ao SCR comum. Nas aplicações de corrente alterna- .
da em que em cada ciclo temos duas
passagens da tensão por zero, o desliga- No entanto, estruturalmente o com- DISPARO DOS GTOs
mento de um SCR não consiste em pro- ponente é fabricado de tal maneira que
blema, mas nos circuitos de corrente o processo de realimentação pode ser Da mesma forma que os SCRs exis-
contínua este comportamento pode atra- interrompido a qualquer momento sim- tem diversas técnicas para se disparar
palhar um pouco na utilização deste plesmente pela aplicação de uma ten- e neste caso também desligar um GTO.
componente. são negativa na comporta. As diversas técnicas se diferenciam pe-
Oue bom seria se o SCR pudesse Com esta tensão negativa os "tran- los componentes usados, pelo isolamen-
ser "desligado" da mesma forma com sistores equivalentes" são levados ao to e também pelas característi€:as de
que é ligado, ou seja, por um pulso apli- corte e a passagem da corrente pelo velocidade que são obtidas.'-
cado a sua comporta. dispositivo é interrompida.
Num SCR comum se aplicarmos a) Disparo direto "
um pulso "invertido" (negativo) na com- A forma mais simples de se di~a-
. t
porta quando ele estiver em condução rar um GTO é pela comporta de forma
estamos arriscados a ter problemas com A não isolada, conforme mostra o ê'ircui-
o componente. Se neste instante o ano- to da figura 4.
do estiver negativo em relação ao cato- Como este circuito tem uma certa
do pOde até haver a queima do compo- velocidade limitada de operação, temos
nente. como conseqüência também uma limita-
G
No entanto, um novo dispositivo G ção para o ciclo ativo do GTO enquan-
equivalente ao SCR pode ser desligado to que a corrente máxima comutada!.é
pela comporta e no restante se compor- c ou K determinada pela tensão aplicada a com-
ta exatamente como ele. Falamos dos S(M80LO
c ou K_ porta.
CIRCUITO EQUIVALENTE
GTOs ou Gate Turn-Off Thyristor que po- Este circuito pode ser usado em
de ser desligado pela comporta e é o fontes chaveadas para TV, circuitos de
assunto básico deste artigo. Fig. 3 - Símbolo e circuito deflexão de TV além de fontes simples.
equivalente ao GTO. Neste circuito o GTO é disparado
OGTO
pela corrente aplicada à comP9rta via
01. O resisto r R1 atua como li(nitador
Os GTOs pelo fato de poderem ser Dentre as vantagens que este com- inicial da corrente de comporta enquan-
desligados pela comporta combinam ponente apresenta em relação a outros to Q1 conduz. O capacito r C1 é carrega-
as vantagens do thyristor com as de que são usados em controle de potên- do. A tensão máxima de carga de C1 é
um transistor comum comutador de al- cia destacamos sua alta velocidade de limitada em torno de 10V pelos vaJores
ta tensão. comutação e a capacidade de suportar de R1 e R2.
Estruturalmente os GTOs são seme- pulSOSde corrente elevados, sem se fa- Após a carga de C1 a corrente de
lhantes aos SCRs, coríforme mostra a lar na principal que é o desligamento comporta do GTO se reduz a um nível
figura 3. por comando externo. determinadQ por R2. O corte é provoca-
Como a estrutura é semelhante a Na tabela abaixo temos compara- do pela condução do transistor Darling-
de um SCR o princípio de funcionamen- ções de características entre diversos ton 02. A tensão sobre C1 é então apli-
to no ocorre ao disparo é o mesmo, não componentes usados com controles de cada diretamente entre a porta do GTO
havendo necessidade de repetição. potências, incluindo o GTO. e o catodo. É portanto retirada uma par-
Capacidade
cristal
médio de pequena
média
boa muito
de
grandebom
médio
má
ótimomédio
alta
mau
pequena
ótimaótima
de bom
média
ótimo
alta
média
média
péssimo
muitode baixa
desligamento
alta
Comportamento
(10 Comportamento
Freqüência
ligação
pequena
a 15
(20 (20X) X)
comutação
X) suportar pulsos
Dissipação
debaixa
média
Áreaalta
corrente
do
Tiristor
Circuito
Transistor
c) Disparo isolado
SINAL
DE 01 Este circuito serve como excitador
CONTROLE BUZ10 para fontes chaveadas e fontes de res-
sonância em série SMPS e SRPS, con-
forme mostra a figura 6.
Neste circuito o sinal de disparo é
OV isolado por um transformador de pulsos.
Este circuito está limitado às aplicações
Fig. 5 - Disparo por CMOS. em que a freqüência de comutação é
suficientemente elevada para permitir
.
pico de anodo de 800V. O ciclo ativo dVO/dt < 10kV/JLs
vai de 5 a 50%.
- Taxa de subida de tensão em corte
~ rn
que não dispara nenhum dispositivo
8TW 58
após a condução; IT = 5A; Vo =
= VOmáx; VGA = 10 V; Tj = 120° .J1.Jt.
dVO/dt < 1,5 kV/JLs
/ o VO ,80675
SINAL DE CONTROLE
- Corrente de disparo, para qualquer
Fig. 7 - Invólucro do BTW58. dispositivo, Vo = 12 V; Tj = 25° Fig. 9 - Comando simples do BTW58.
IGT>200 mA
I
I
,
.1lJ'L 'ciRc'ulrõ';
: DE _ I
ENTRADA DE
!..PEQ..T.f~A9_:
CONTROLE ,
II
I
I
OV
CONCLUSÃO
I
I
som. Voltaremos futuramente a falar
I destes componentes, mas de uma for-
DISPARO 1
I
I ma mais prática empregando-os em pro-
I jetos para o leitor montar.
I
I
J
+
- - --I I
I I I
I I
I I I
I I I
I II I
I
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I CIRCUTO I I CIRCUITO I ;CiR-cuiio;
I DE I I DE I J DE I
~!,~<?.T~~Ã~_J ---1---
~ PROTEÇÃO J ~~O}~Ç!~J
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r-cIÃcuIT'õ-l : CIRCÜITÕl rCIRcUiT'õ"l
I DE I I DE I I DE I
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3f\.1
GND
2 REXT ICEXT
1CLR
lã
Muitos leitores já estão 2CEXT
enviando
20
18 lA[ • Vendo Máquina Kirlian completa,
projetos para serem publicados na Edi- com manual de instruções e análise de
ção Fora de Série de janeiro de 91. No fotos. Desejo entrar em contacto com
entanto ao lado de projetos regulares o leitor Francisco Rogério D. da Costa
e bons existem alguns que considera- de Fortaleza - CE e outros que se inte-
mos excelentes e que, com um detalha- ressarem por fotografia Kirlian e MSX
mento um pouco maior poderiam até - Luiz Alexandre de S. Costa - Rua
gerar artigos completos para as edições Dias da Cruz 203 - apto 502 - Meier -
normais desta revista. RJ - 20720.
Se o leitor desenvolveu algum proje- • Troco esquemas e catálogos de
to realmenttl interessante e inédito e de- fabricantes por outros - Vendo ou tro-
seja publicar em nossa revista, informa- co as revistas Saber Eletrônica 107,178,
mos que estamos de portas abertas pa· 201, etc, Manual de eletrônica n? 2, 4,
ra análise. Neste caso, entretanto, o tra- Com relação ao pedido de publica- 5, 7, 8 e 10, Eletrônica Prática 2 - Jo-
tamemto que deve ser dado ao artigo ção de artigo está sendo anotado, lem- sé Ferreira - Rua Gonçalo de Andrade,
deve ser um pouco diferente daquele brando que o desenvolvimento de um 162 - V. N. Cachoeirinha - 02860 - São
que usualmente pedimos para os proje- projeto demora e que normalmente tra- Paulo - SP.
tos da Edição Fora de Série que cons- balhamos em nossa revista com 2 ou • Vendo 20 revistas Saber Eletrôni-
ta basicamente de um diagrama e uma mais meses de antecedência, ou seja, ca - Luiz Carlos Corrêa da Silva - Qua-
descrição resumida. um projeto que terminamos hoje de pre- dra 44, casa 48 - Shis Leste - 72400 -
Além de uma explicação sobre a fi· parar só saí na edição daqui a dois mêses! Gama - DF .•
nalidade do projeto, uma descrição de
seu funcionamento, montagem, ajustes EQUIV AL~NCIAS
e uso e lista de materiais detalhadas,
O leitor Irapuan Soeiro de São Luiz
para a publicação o projeto deve apre-
sentar ilustrações que o autor julgue im- - MA nos pede equivalências de alguns
CURSO
portante e um lay-out da placa de cir- transistores:
PN2222 = 2N2222
DE ROBÓTICA
cuito impresso, mesmo que tudo isso
POR CORRESPONDÊNCIA
seja feito a lápis ou caneta comum, PN2907 = 2N2907 = 8C557
mas respeitando nossa simbologia e Com relação à um transformador
sem deixar dúvidas. bifiliar é um transformador em que são
Se o leitor tem boas idéias poderá usados dois fios paralelos para fazer
se tornar um colaborador, e receber um enrolamento único, conforme suge-
por isso, já que os artigos que saem re a figura 2.
nas edições normais de nossas revistas
rendem direitos autorais. 2
TIC206, TIC116 e TIC226
DOISFIOS-=::::~
o leitor Gileno Oliveira Santana de
Dourados - MS tem dúvidas sobre os
componentes acima, se são triacs ou
SCRs. CAPACITORES CERÂMICOS
TIC1068 = SCR para 4 ampêres x 200 V E POLIÉSTER
TIC216D = Triac para 200V x 6A
TIC116D = SCR para 8A x 400V Muitos leitores estão encontrando
TIG206D = Triac para 3A x 400V dificuldades com capacitoresem certos
TIC226D = Triac para 8A x 400V projetos e usando capacitores de poliés-
ter onde estes tipos não são recomendá-
SN74221N veis. Lembramos que os capacitores
de poliéster não são indicados para cir-
O leitor IRINEU ZEFERINO VILAR cuitos de alta freqüência onde os tipos
de Gravatá - PE nos pede a pinagem cerâmicas ou equivalentes devem ser
do integrado TIL 74221N (figura 1). usados.
70
SABER ELETRÔf;lICAN? 214/90
Projetos dos leitores
Os melhores resultados para este apa- do-se em paralelo com estas bobinas trim- Onde:
relho são obtidos quando o sintonizamos mers de modo a se fazer o ajuste. O ajus- L é o comprimento em metros
para operar no canal 10. Para se obter o te é feito simplesmente com a colocação C é o constante - 300000000 m/s - velo-
melhor desempenho (e alcance) ajusta-se do aparelho a certa distância de um televi- cidade de propagação do sinal no vácuo.
o funcionamento aproximando-se ou afas- sor comum sintonizado no canal deseja- F é a freqüência em hertz do canal em
tando-se as espiras de L2 e L3 ou ligan- do. As bobinas L 1. L2 e L3 são formadas que se pretende operar .•
MICRO RÁDIO
TRANSMISSOR • Trêmulo para guitarra
DE FM • Rádio AM de 2 transistores
• Oscilador com integrado de áudio
• Medidor de concentração de líquidos
E muito mais ..
Newton C. Braga
Mixers são aparelhos indispensá- mos polarização e controle separados O transistor final (03) é ligado na
veis para quem opera com sinais de áu- para esta etapa, usando potenciômetros configuração de dreno comum o que
dio de diversas fontes, edita fitas de ví- de 100k, conforme mostra a figura 1. proporciona um bom ganho e ao mes-
deo ou áudio ou ainda anima festas com Todos os transistores de efeito de mo tempo uma baixa impedância de sa-
um conjunto musical. O Mixer ou mistu- campo têm sua saídas (drenos) unidos ída para o circuito.
rador que apresentamos, não obstante num resistor único de carga (R4) onde A alimentação do circuito é feita
sua excelente qualidade é muito sim- os sinais são misturados e depois aplica- com uma fonte simples que fornece apro-
ples de montar pois usa apenas transis- dos via C6 ao transistor de saída que ximadamente 22 Volts. Como a corren-
tores comuns de efeito de campo de fá- fornece a amplificação final. te consumida pelo circuito é muito bai-
cil obtenção (Philips) e um único integra- xa, podemos ter um transformador com
do opcional para a monitoria. baixa capacidade de ·corrente e melho-
O número de entrada que damos é rar a filtragem usando um filtro em PI
de dois por canal, mas como o circuito com os capacitores C1 e C2 além do re-
tem uma certa flexibilidade na sua entra- sistor R1.
da, este número pode ir para além de BF245 Para o caso de usarmos o monitor
10 sem problemas de sobrecargas ou que consiste num integrado LM380 a
ainda perdas de ganho. capacidade de corrente da fonte deve
A impedância de entrada é muito ser aumentada com o uso de um trans-
alta (2M) o que possibilita o uso dos Fig. 1 - Alteração para usar formador de pelo menos 250 mA.
mais diversos tipos de fontes de sinais. potenciômetros "slides" ou O monitor é bastante simples, pois
Cada entrada possui seu controle de ga- rotativos de lOOk. usa poucos componentes externos. Ob-
.\
nho, e a fidelidade de reprodução é ex- serve o potenciômetro de ajuste da sen-
celente, graças as próprias característi-
cas dos transistores de efeito de cam-
po usados no projeto. x
Como o consumo de corrente é R1
470.Cl.
muito baixo existe a opção da alimenta-
ção ser retirada do próprio aparelho com
o qual ele deva- funcionar.
C2 C3
100nF
470!,F
Características R4
10k
Número de entradas: 2 a 10 por canal
Ganho: aproximadamente: 8 dB T1
15+15V C1
lmpedância de entrada: 2M 100m A
lOOO!,F
lmpedância de saída: 22k
C4
COMO FUNCIONA lOnF
E1" I
I
Para cada entrada é utilizado um A
Sintonizador de AM
Como transformar um amplificador de áudio num excelente receiver para as estações locais de ondas médias?
Se o leitor não sabe como, nós temos a solução. Aproveitamos a qualidade de áudio do amplificador e ligamos
na sua entrada um circuito receptor de boa sensibilidade com apenas 4 transistores. A alimentação deste
circuito adicional é feita por pilhas e nenhuma modificação no amplificador será necessária.
É muito simples utilizar qualquer de antena no caso das estações mais Na figura 2 temos a disposição dos
amplificador de áudio como um excelen- fortes é selecionado no circuito forma- componentes numa placa de circuito im-
te receiver para estaç6es de AM locais: do por L2 e CV e depois detectado no presso projetada para esta finalidade.
basta conectar na sua entrada uma eta- transistor de efeito de campo 01 que A bobina L2 consiste em 80 a 100
pa receptora que possua detector, e eta- também o amplifica. voltas de fio esmaltado AWG 28 enrola-
pas de pré-amplificação, mas não tenha O sinal de áudio resultante recebe das num bastão de ferrite de 15 a 25
etapas finais de potência de áudio que amplificações sucessivas em 02, OS e cm de comprimento e aproximadamen-
ficam por conta do amplificador externo. 04 até aparecer com boa intensidade te 1 cm de diâmetro. A bobina L 1 é for-
Nosso projeto consiste numa eta- em CS. De CS o sinal é levado ao ampli- mada por 10 espiras do mesmo fio enro-
pa de amplificação direta para recepção ficador externo através de cabo blinda- ladas no mesmo bastão, conforme mos-
de ondas médias com boa sensibilida- do com plugue conectado a S. tra a figura S.
de. O circuito pode ser acoplado de for- O ganho da etapa formada por 02 O capacitor variável CV deve ter va-
ma transitória à entrada de qualquer am- e OS depende basicamente da realimen- lor entre 290 e 410 pF pOdendo ser do
plificador que então se tornará um re- tação feita por RS que pode ser altera- tipo miniatura aproveitado de um rádio
ceiver de alta qualidade de som. Como da, conforme os transistores usados AM ou do tipo grande aproveitado de
para a faixa de ondas médias não preci- ou a intensidade de sinal mínima que um rádio antigo de válvulas.
samos de grande seletividade e sensibi- se pretende captar. Valores na faixa en- O FET é do tipo BF245, de fácil ob-
lidade o circuito se torna bastante sim- tre 22k e 470k podem ser experimenta- tenção por ser de fabricação nacional
ples, e como não temos etapas próprias dos. (Philips Components) e os demais tran-
de áudio, que podem afetar o sinal, a A alimentação do circuito é feita sistores podem ser substituídos por equi-
qualidade da reprodução dependerá ex- por 4 pilhas pequenas ou então uma ba- valentes ..
clusivamente do amplificador usado. teria de 9V e o consumo de corrente é Os resistores são todos de 1/8 ou
Todos os componentes usados nes- extremamente baixo o que garante uma 1/4W com 10% ou 20% de tolerância,
ta montagem podem ser obtidos com excelente autonomia para estas fontes e para os capacitores temos as seguin-
relativa facilidade a custo baixo. de energia. tes possibilidades: C1, C2 e CS podem
ser de poliéster ou cerâmica enquanto
COMO FUNCIONA MONTAGEM que C4 e C5 são eletrolíticos com ten-
são de trabalho a partir de 12V.
O sinal de rádio captado pela ante- Na figura 1 temos o diagrama com- Para conecção da antena e terra
na ou então simplesmente pela bobina pleto do sintonizador. usamos um terminal de parafusos do ti-
po antena/terra, enquanto que para saí- PROVA E USO sintonizador). Girando o variável deve-
da do sinal temos duas possibilidades: mos captaras estações mais fortes da
podemos usar um jaque RCA com a dis- Basta conectar a saída do sintoniza- localidade.
ponibilidade de um cabo blindado para dor na entrada do amplificador e ligar Para estações muito fortes não se-
conexão no amplificador, ou simples- ambas as alimentações (amplificador e rá preciso usar antena, mas se não hou-
mente um cabo blindado com plugue ver nenhuma estação potente na sua lo-
de acordo com a entrada AUX do ampli- calidade ligue no terminal A um peda-
ficador que se pretende aproveitar. BASTÃO DE ço de fio de 2 metros até 5 metros e
FERRITE
Para as pilhas devemos usar supor- no terminal terra um fio com conexão
te apropriado e se for usada bateria de- a qualquer objeto com contacto com a
ve ser empregado conector. Nos dois terra, inclusive o chassi do amplificador.
casos a polaridade dos fios de ligação Comprovado o funcionamento é só
deve ser observada. utilizar o sintonizador.
O conjunto poderá ser alojado nu- Fig. 3 - o bastão pode ter de 15 à
ma pequena caixa plástica, conforme 25 cm de comprimento.
sugere a figura 4.
S1
Cs
100~F SAíDA PARA O
AMPLIFICADOR
S
A
-"_
_ 81
6V
9V
T
LISTA DE MATERIAL
Newton C. Braga
Timers podem ser feitos de cente- - Intervalo até o disparo: até 45 minutos
nas de maneiras diferentes, no entanto - Tempo máximo de emissão de som:
é raro que encontremos nas publica- 45 minutos VSAI'oA
Vcc.
portátil, pois é alimentado por pilhas e sas configurações interessantes. Neste
que produz um sinal sonoro no final do projeto, estas portas são aproveitadas Fig. I - Característica do 4093.
intervalo ajustado. de 3 formas diferentes.
Este intervalo pode ser regulado en- A primeira forma delas é utilizadas
tre valores que vão de alguns segundos com as duas primeiras portas (CI1a e Neste instante, com as duas entra-
até perto de 45 minutos. Por outro lado, CI1 b) e consiste na operação como in- das tendo níveis interpretados como 'al-
este aparelho possui um segundo ajus- versores monoestáveis. to, a saída vai ao nível baixo (pino 3) ini-
te que permite regular o intervalo de tem- Quando ligamos a alimentação fe- ciando-se então a carga de C2 através
po durante o qual o sinal sonoro é ativa- chando 82, o capacitor C1 começa a de P2 e R2.
do. Este intervalo também vai de alguns carregar-se lentamente através de P1 Inicialmente, com o capacitor C2
segundos até perto de 45 minutos, le- e R1. Nestas condições, com a tensão descarregado, o nível baixo da saída
vando-se em conta as tolerâncias dos nas armaduras do capacitor inicialmen- de Cl1 a se transfere à entrada de CI1 b
componentes usados. Considerando os te baixa, a saída de C11-a (pino 3) se de modo que a saída deste integrado
dois intervalos, o timer cobre uma fai· mantém no nível alto. vai ao nível alto, colocando em funciona-
xa de tempos que vai até perto de 1 ho- Estando a saída de C11-a no nível mento o oscilador formado em torno
ra e meia. alto, o capacitor C2 se mantém descar- da porta CI1 c.
Diversas são as aplicações práticas regado, já que os elementos ligados a A saída de Cl1 c e portanto a opera-
para este circuito. Dentre elas destaca- outra armadura que 'são P2 e R2 tam- ção do oscilador vão continuar até que
mos: bém estão ligados ao positivo da fonte, o capacitor C2 se carregue a um nível
• Jogos na determinação do instan- ou seja, ao nível alto . de tensão que possa ser interpretado
te da partida e do tempo da jogada. a resultado disso, é que tanto no como alto pelo integrado, ou seja, uma
• Testes de avaliação física e men- pino 5 como no pino 6 de CI1 b temos tensão Vp.
tal, em que um intervalo para uma res- níveis altos, o que leva sua saída a man' Neste instante, novamente temos
posta deva ser estabelecido de forma ter-se no nível baixo. A saída de CI1c a comutação de CI1 b que tem sua saí-
precisa. controla a terceira maneira de se usar da levada ao nível baixo com a interrup-
• Controle de processos químicos uma porta do 4093 que é como um os- ção do funcionamento do oscilador.
como a corrosão de placas de circuito cilador controlado. Na figura 2 temos o diagrama de
impresso. Este oscilador é formado por CI1c tempos do circuito.
• Controle de tempo de cozimento e funciona quando sua entrada de con- A etapa osciladora consiste numa
de alimentos, tornando-se um acessório trole (pino 8) estiver no nível alto, o que outra aplicação das portas NAND dispa-
importante para a cozinha. vai ocorrer no final da primeira tempor!- radoras, e tem o seguinte funcionamento.
zação e que explicaremos mais adiante. Com o pino 8 no nível alto, e o pi-
Características do aparelho: Com a carga de C1, atinge-se em no 9 no nível baixo inicialmente pois o
- Tensão de alimentação: 6 ou 9V determinado instante a tensão Vp de dis- capacitor se encontra descarregado,
- Consumo na condição de espera: infe- paro do disparador, segundo caracterís- sua saída se mantém no nível alto (pi-
rior a 1 mA tica mostrada na figura 1. no 10).
LISTA DE MATERIAL
CIl - 4093B - circuito integrado Fig. 3 - Diagrama completo do timer com dupla temporização.
CMOS
BZI - Transdutor piezoelétrico (cerâ-
mico)
SI, S3 - Interruptores de pressão NA
S2 - Interruptor simples
PI, P2 - 2M2 - potenciômetros
BI - 6V ou 9V - 4 pilhas pequenas
ou bateria
RI, R2 - lOOk - resistor (marrom,
preto, amarelo)
R3 - 39k - resistor (laranja, bran-
co, laranja)
CI, C2 - I 000 JLF - capacitores ele- DDDD
trolíticos ooooaaaoo
C3 - 22 nF - capacitor cerâmico DDDDDDOD
DDDDDDO
li
ou poliéster
C4 - 47 JLF - capacitar eletrolítico a~aaaaD
lttl'.:lDD
Diversos: placa de circuito impresso
NOVO FURO
universal, soquete para o integrado, DE FIXAÇÃO
caixa para montagem, suporte para
53
pilhas ou coIiector de bateria, fios,
solda, etc. Fig. 4 - Placa do timer.
PROVA E USO
Newton C. Braga
A base deste circuito é um integra- que a freqüência é dada tanto pelos ca- Com isso isolamos o oscilador (buf-
do extremamente popular para quem tra- pacitores de C1 à C4 (que são seleciona- fer) e ao mesmo tempo obtemos uma
balha com TIL, o 7400. Aproveitamos dos por meio de uma chave) como pe- maior intensidade para o sinal e saída
uma de suas portas num oscilador que lo resistor R1 em conjunto com P1. no que se refere a sua cargabilidade.
pode operar numa ampla faixa de fre- A carga e descarga do capacitor e Na saída temos duas opções que
qüências e graças a um transistor, com portanto o ciclo ativo do oscilador tam- são exploradas neste circuito. A primei-
uma relação marca-espaço ajustável nu- bém depende do ajuste de P2. A saída ra consiste na aplicação direta a entra-
ma ampla faixa de valores. d~ste oscilador já é compatível TIL, das TIL, o que pode ser feito via capa-
A saída do oscilador pode servir tan- mas para não a carregarmos aplican- citar C6.
to para excitar circuitos TIL diretamen- do-a diretamente nos circuitos em pro- A segunda consiste em se passar
te como também para outras aplicações, va ligamos as demais portas do 7400 o sinal por umdivisor de tensão que fun-
como por exemplo como gerador de áu- como um amplificador/inversor digital. cionará .então como um ajuste de inten-
dio ou mesmo injetor de sinais para pro-
-f"
vas e ajustes em receptores.
lN4002 CI-l
O circuito é de fácil montagem, e
7805 +5V
todos os componentes utilizados são
:=J
bastante comuns.
Dentre as aplicações possíveis pa-
ra este instrumento, sugerimos:
9+9V lOO~F
a) Prova de circuitos TIL _ 6V
Lo
lOOmA
b) Injetor de sinais
c) Prova de áudio 1000l'F
ov
d) Teste de pequenos transdutores
(o r ( b)
Vejamos o seu funcionamento:
Uma das quatro portas NAND do Fig. 1- Fontes para o gerador.
7400 é ligada como um oscilador em
sidade O que será interessante nas pro- Esta versão tanto pode ser alimenta- Para o integrado sugerimos a utiliza-
vas de áudio ou quando usarmos o apa- da a partir de um transformador de ção de um soquete dual in line (DIL) de
relho como injetor de sinais. •.9 + 9V com dois diodos 1N4002 e um 14 pinos .
O circuito deve ser alimentado com capacitor de filtro de 1 000 p.F como a Para comutar os capacitores usa-
5V, mas a realização de fontes é sim- partir de uma bateria de 9V, o que ain- mos uma chave de 1 pólo x 4 posições,
ples, conforme mostra a figura 1.. da torna a unidade portátil. mas se o leitor dispuser de uma chave
No primeiro caso, para uma opera- Observamos que o'consumo de cor- de mais posições pode usá-Ia acrescen-
ção portátil, ligamos em série com uma rente do aparelho é bastante baixo, o tando capacitores de 1 p.F, 10 p.F e até
bateria de 6V (4 pilhas pequenas) um que garante uma boa durabilidade para mesmo 100 p.F caso em que a freqüên-
diodo do tipo 1N4002 ou mesmo 1N4148 as pilhas ou bateria usadas. cia mínima chegará a menos de 1 hertz.
que proporciona uma queda de 0,6 à Os capacitores podem ser cerâmi-
0,7V levando-a para 5,4 ou 5,3 Volts o MONTAGEM cos, poliéster e para o caso de valores
que está dentro dos limites admissíveis acima de 1 p.F, podem ser usados eletro-
para uma alimentação TIL. Na figura 2 temos o diagrama com- Iíticos.
A outra opção consiste numa fon- pleto do gerador. Os potenciômetros são lineares e
te mais elaborada que faz uso de um in- A disposição dos componentes nu- os resistores de 1/8 ou 1/4W com 10%
tegrado 7805 (quer na versão de 1A ma placa de circuito impresso é mostra- ou 20% de tolerância. Para a saída de
quer na versão menor de 200 mA). da na figura 3. sinal pOdem ser usados bornes, e o lei-
tor terá preparada um cabo com garras
ou pontas de prova para a conexão ao
Rl
CI1·7400 aparelho ..
4k7
+SV Na figura 4 damos uma sugestão
de montagem em caixa plástica Pato Ia
:t:
C5
47~F
as quais podem ser adquiridas pelo nos-
so serviço de reembolso postal.
22~F Se a alimentação for por pilhas po-
Pl de ser usado o modelo menor enquan-
100k
I---<z>SAI'oA TTL to que se for usada fonte com transfor-
mador, a caixa deve ser a maior.
J:v
2~~F
LISTA DE MATERIAL
~ SAíOA
CI-l -7400 - circuito integrado TTL
~RIÁVEL Ql - BC548 ou equivalente - tran-
. sistor de uso geral
Pl - lOOK- potenciômetro linear
Fig. 2 - Diagrama completo do gerador de impulsos TTL. P2 - 47K - potenciômetro linear
P3 - IOK - potenciômetro linear
\. SI - Chave de 1 pólo x 4 posições
RI - 4K7 - resistor (amarelo, viole-
ta, vermelho)
R2 - IOK - resistor (marrom, pre-
to, laranja)
~ r~
eletroliticos
Diversos: placa de circuito impresso,
@o G;!:;rDG~a
ov
ala a 6aaa aa6ar
Pl
•••
~J'
a~
~;gGgIDG;:;; ara
8GG ••
SA(OÃ TTL
P3 ~
SA(OA
VARIÁVEL
soquete DIL para o integrado, bo-
tões para os potenciômetros, caixa
para montagem, material para a fon-
te de alimentação, bornes ou jaques
de saídas fios, garras jacaré, pontas
Fig. 3 - Placa do gerador. de prova, etc.
Newton C. Braga
Existem muitas utilidades para um A alimentação de 12V nos dois ca- COMO FUNCIONA
tacômetro, quer seja ele instalado no sos é retirada do próprio veículo no
painel de um carro, quer seja ele monta- qual ele deverá funcionar. A base do circuito é um integrado
do numa caixa que facilite seu uso na O circuito permite a medida de até 555 que funciona como um monoestá-
oficina. 6000 rpm com motores de 4 cilindros vel disparado pelos pulsos que são obti-
Evidentemente a utilidade básica é e é bastante preciso, uma vez calibra- dos do platinado do veículo em que ele
medir a rotação de um motor de carro do segundo procedimento que daremos será instalado.
ou outro veículo, mas a partir daí mui- neste artigo. O monoestável é ajustado através
tas coisas podem ser feitas como por As principais características do pro- do trim-pot P2 de modo a produzir pul-
exemplo o ajuste da marcha lenta, a de- jeto são: sos de duração constante.
terminação do momento ideal para a tro- - Tensão de alimentação: 9 a 15 Volts Desta forma, a separação entre os
ca de marchas, etc. (12V tip) pulsos e a sua intensidade média, ou
O tacômetro que descrevemos nes- - Corrente em repouso: 1 mA (aprox.) seja, a tensão média que um trem de
te artigo é simples e compacto poden- - Faixa de rotações: O - 6000 rpm pulsos representa dependerá da sua
do ser instalado no painel do carro ou - Instrumento usado: galvanômetro de quantidade.
ainda numa caixa de modo a formar 200 pA Se os pulsos forem suficientemen-
um instrumento de uso para a oficina. - Ajustes: 3 te estreitos, teremos uma boa linearida-
"M"']
O procedimento exato para o ajus-
te que envolve a atuação sobre os três
110V C.A.
LISTA DE MATERIAL
AO
trim-pots será explicado mais adiante.
60Hz TACÔMETRO
CI-l - 555 - circuito integrado
MONTAGEM
DI - lN4004 ou equivalente - dio-
Fig. 1 - Circuito de ca/ibraçdo do de silício
para o tadJmetro. Começamos por dar o diagrama ZI - 7V5 ou 8V2 - diodo zener de
completo do aparelho na figura 2. '400 mW
Ml - 200 p.A - microamperímetro
- ver texto
R6
220Jl P 1 - lOk - trim-pot
P2, P3 - 47k - trim-pots
x +12V RI, R2, R3 - lOk - resistores (mar-
rom, preto, laranja)
R4, R5 - 4k7 - resistores (amarelo,
8 4 Zl' violeta, vermelho)
7V5
6 ou Cl - 1 nF - capacitor cerâmico ou
8V2
7 CI·l
555
poliéster
C3
'OO~F C2 - 4n7 - capacitor cerâmico ou
2 poliéster
C3 - 100 p.F x 16V - capacitor ele-
C2
4n7
trolítico
R6 - 2200hms - resistor (vermelho,
vermelho, marrom)
OV
Diversos: placa de circuito impresso,
soquete para o integrado, caixa pa-
Fig. 2 - Diagrama completo do tacômetro. ra montagem, fios, solda, etc.
W
"SINTONIZE OS AViÕES"
CABECQTE
~ ~~:::::::-- PARA VIDEOS
Rádios receptores de VHF '. -:---::.~h KIT 8088
~
Newton C. Braga
••
" LI.
, gos, etc que empregam tecnologia digi-
obedófg
tal TIL é o módulo contador que pode
ter de 1 a 8 dígitos dependendo da apli-
cação,
-. +5V
DP1
UNIDADES
" I
+5V
DEZENAS
obedefg
"
DP2
COMO FUNCIONA Para termos um contador até 10, o si- ja usado com display incandescentes
nal entra pelo clock 1, enquanto Q1 é diretamente. Para o caso de displays
A base do circuito é um contador de dé- ligado a entrada de clock 2, conforme de leds, como o que usamos, resistores
cada, divisor por .10 do tipo 7490 (TIL), mostra a figura 1. Iimitadores de corrente tipicamente de
que também pode ser usado como divi- As entradas 9 set e Oset devem ser ater- 330 ohms para alimentação de 5V de-
sor por 5 e divisor por 2. radas para uma contagem normal. O vem ser usados.
Este contador progressivo fornece uma contador avança uma unidade a cada O terminallamp-test do 7447 que corres-
saída BCO que deve ser aplicada a um transição negativa do clock ou seja, na ponde ao pino 3 ao ser aterrado (nível
decodificador. baixo), leva todos os segmentos a ativi-
passagem do nível 1 para o nível O. Pa-
ra resetar o contador as entradas de dade, fornecendo assim o dígito "8".
set devem ser todas levadas ao nível 1. Se o nível baixo for levado à entrada
14
--
CLOCK N C
1
-
13 12
.....-.
Q 1
-
11
Q 8
10 9
"""""--'"
Q2
8
Q4
No nosso circuito, a saída da primeira
década é ligada diretamente à entrada
da segunda década proporcionando as-
Blanking, pino 5, teremos a extensão
do caractere zero. Por outro lado, a saí-
da blanking do pino 4 pode ser usada
(.,. 2) sim a contagem até 99 .. para extinguir o zero da década adjacen-
7 4 9 o
O decodificador usado é do tipo 7447 te (zeros à esquerda eliminados).
CLOCK que converte um sinal BCO em sinal pa-
2
(';-S)OSET OSET ,NC 9SET 9SET ra excitação de um display de 7 segmen- MONTAGEM
-2"345T"S7 tos de anodo comum, ou seja, proporcio-
na nível baixo ativo nas saídas. Na figura 2 temos o diagrama com-
+5V
Cada saída deste integrado pode drenar pleto do módulo para dois dígitos. E na
até 40 mA no nível baixo e com uma ten- figura 3, fornecemos a placa sem o po-
Fig. 1 - Pinagem do 7490. são de display de até 30V. Esta caracte- sicionamento do display, pois existem
rística permite que o decodificador se- a disposição do leitor unidades de diver-
;.
Contador rrL 0-99
sos tamanhos que pOdem ser montadas Na figura 4 damos uma sugestão ria servir para alimentar outros integra-
em placas separadas do próprio módu- de fonte de alimentação para o módulo. dos do mesmo aparelho. O consumo
10 o que facilitaria sua fixação no painel. O circuito integrado 7805 deve ser do decodificador é da ordem de 43 mA
Os I,resistores são de 1/8 ou 1/4W dotado de um radiador de calor e o trans- e do contador, da ordem de 32 mA. Es-
e para os integrados sugerimos a utiliza- formador tem secundá,rio de 500 mA a tes valores permitem avaliar a quantida-
ção de soquete, o que facilitaria sua 1A. Lembramos que o integrado pode de de integrados extras que podem ser
substituição em caso de necessidade. fornecer até 1A de corrente o que pode- alimentados pela mesma fonte.
Os diodos são 1N4002 e o-capaci-
tor eletrolítico é de 100 JtF x 16V. junto
ao pino de alimentação de cada integra-
do é conveniente instalar um capacitor
de 100 nF à terra, de modo a se evitar
instabilidades de funcionamento princi-
palmente nas aplicações em que se de-
seja maior velocidade de operação e
se tem maior sensibilidade na entrada.
lN4002 +5V
11888888888888jJ 100nF
OPl OP2 OV
/"F G A-ã c D E' /F G A--S---C o-~ 1
2
3
CE7805
Fig. 4 - Fonte para o contador.
+SV
AO OUTRO
LISTA DE MATERIAL
MÓDULO
(SE EXISTIR) CI-I e CI-2 - 7447 - decodificador
BCD x 7 segmentos - TTL
ENT.
CI-3 e CI-4 - 7490 - contador TTL
DPI e DP2 - Displays de 7 segmen-
tos de anodo comum
OV RI à Rl4 - 330 ohms x 1I8W - re-
TSV +SV
sistores (laranja, laranja, marrom)
Diversos: placa de circuito impresso,
soquete para os integrados, fios, sol-
Fig. 3 - Placa para o projeto. da, etc
A leitura de resistência em um mul- COMO FUNCIONA - 500mV - 1,0 e 5,0 volts) que são en-
timetro. é feita em uma escala exponen- tregues na saída também pelo seguidor
cial e, s6 é 90nfiável até o meio, deste o transistor Q1 e componentes as- C11. A fixação das correntes. citadas,
para o fim, os valores se aglomeram, sociados, formam uma fonte de corren- ocorre automaticamente, por conseqüên-
sendo impossíveis selecionar-se resisto- te que fornece 4 valores fixos, cias do ajuste de P1-P2-P3 com os valo-
res para um divisor, com valores como: (5mA-1 OOpA 10p.A-2p.A), estes valores res resistivos utilizados com padrão;
9M9, 99K 9,9K e outros, eles pertencem são selecionados por S1a, nas posições não é necessário o emprego de medido-
a uma classe especial de baixa tolerân- 6-7-8-9 e fixados com exatidão por res de corrente. A chave 82 de 3 posi-
cia, sendo raramente encontrados. A P1-P2-P3, utilizando-se resistores pa- ções permite, (quandO necessário) mo-
escala de tensão dêsses multímetros drão, de 1 % nos terminais de teste; es- dificar as escalas do multímetro em uso,
no entanto, é linear, pOdendo ser apro- ta precisão se estende por toda a esca- que no protótipo são: 0,6/3/15/60v com
veitada para medida de resistência. É la assim ajustada. Como tensão é igual 60 divisões, Foi desprezada a escala
o que propomos no projeto aqui descrito. ao produto Rxl e sendo I constante, fi- de 60v e multiplicadas por 10 a de 0,6
Apresentamos um aparelho capaz ca E = RxK ao se variar R, somente a e 3,Ov ficando assim 0,6/3,0/6,0/15/30 V
de selecionar, entre resistores de 5 à tensão E varia, de forma proporcional de acordo com as tabelas. A criação
20% de tolerância aqueles, dentro de ao valor de R; no nosso caso essa line- das escalas de 6v e de 30v se justifica,
1 %, ou melhor, do seu valor nominal ar idade permanece até os 25 V, quan- porque sem elas, todos os valores aci-
de 2 ohms até 10 megaohms, em 4 es- do ocorre a saturação; por segurança ma de 3,Ov e de 15v teriam de ser lidos
calas, sendo as duas primeiras (posi- limitamos em 20V nossas escalas. A ten- na de 15v e na de 60v respectivamen-
ções 6e 7), aproveitadas também para são resultante dos valores resistivos te, causando grande redução na preci-
o teste de diodo, led e "zener" até 27 em teste é medida na saída de CI1 (um são, nas me.didas de resistência e de
volts. Seleciona também 100 mV-200mV- adaptado r de altissima impedância de voltagem.
·1,0 e 5,0 volts através das posições 1 entrada) e convertida em'ohms/divisão,
a 5 da mesma chave. Estas tensões se de acordo com as tabelas apresentadas. CALIBRAGEM
mantem absolutamente estáveis, sob Nas posições 1 até 5 de S1b, P1 fi-
uma carga que pode variar desde infini- xa 5mA através de um conjunto resisti- Na realidade a calibragem consis-
to até 1.000 ohms, ou seja, entre Oe 5 mA. vo, gerando 5 tensões (100mV - 200mV te apenas do ajuste dos multiplicadores
de escalas, que são os Únicos ajustes
permanentes, os demais são feitos no
painel, por ocasião do uso e serão abor-
dados no ítem "PROVA E USO". Com
GARRA DE TESTE
S1 na posição 5, S2 na 1 e o multímetro
na escala de 15 volts, ajuste P1 em exa-
tamente 5v; comute S2 para a posição
2, em seguida leve o multimetro para
escala 0,6v e ajuste TP1 para exatamen-
te 5v: mude S2 para a posição 3 e o
multimetro para a escala de 3V ajuste
agora TP2 também, para 5V. Com estes
ajustes, as escalas referidas, ficam per-
manentemente multiplicadas por 10.
Com 82 na posição 1 as escalas origi-
nais do mÚltimetro poderão ser usadas,
desde que novos valores de ohms/divi-
são sejam encontrados, exemplo: 20V
SAlDA P/ MULT.
na escala de 60V são lidos na vigési-
ma divisão; caso tal leitura seja oriun-
da da escala de 100p.A do módulo (posi-
Diagrama completo do módulo de precisão ção 7), o número de ohmsN é 10.000
(confira), indicando 200.000 ohms que,
LISTA DE MATERIAL
Newton C. Braga
Existem centenas de tipos de cir- O fabricante sugere este integrado Na tabela a seguir damos as ten-
cuitos integrados de amplificadores de para o projeto de rádios e toca fitas sões típicas do circuito com alimenta-
áudio que permitem a elaboração de mas a disponibilidade do componente ção de 13,2V e sem excitação (sem si-
projetos completos com pouquíssimos no mercado de reposição também abre nal de entrada).
componentes externos. a gama de aplicações para outras que
As faixas de potências para todos são citadas na nossa introdução. Tensões·no integrado
os fabricantes são muito amplas o que Se o leitor está procurando um am-
facilita a escolha de um projeto para de- plificador de média potência para uma Pino
das aplicações citadas, eis aqui uma su- 13,2
11,6
8,0
6,7
6,7
1,5
Tensão
OO típica (V)
terminada aplicação. 7
8
210
6
34
95
O circuito que apresentamos é su- gestão econômica e compacta, o 1que
gerido pela Sanyo e faz uso de um úni- significa também facilidade de monta-
co integrado que possui um amplifica- gem e instalação.
dor completo de 4,5 watts em alimenta-
ção de 13,2 Volts, exatamente a tensão o CIRCUITO
obtida de baterias de carro.
A base do circuito é um integrado
da Sanyo tipo LA4430 que é apresenta-
do em invólucro SIL de 10 pinos, con-
forme mostra a figura 1.
Este invólucro tem os recursos ne-
cessários para a montagem num radia-
dor de calor. Observamos que pela sua simplici-
As principais características deste dade esse circuito também pode ser fa-
integrado são: cilmente e "enxertado" em rádios cujas
etapas de saída tenham queimado em
Características: fazem uso de componentes que não
10 mais são encontrados, substituindo as-
- Corrente quiescente (tip): 50 mA
- Corrente de pico sob potência máxi- sim os circuitos originais.
Fig. 1- ConfiguraçOo do integrado ma: 2,25 A
LA4430 (Sanyo). - Tensão máxima de alimentação: 18 V MONTAGEM
- Tensão de alimentação recomenda-
da: 13,2 V Na figura 3 damos o diagrama com-
- Resistência de carga: 4 ohms pleto do amplificador.
- Ganho de tensão (tip): 50 dB A disposição dos componentes nu-
- Potência de saída (tip): 4,5 W ma placa de circuito impresso é mostra-
1+1 - Resistência de entrada: 20k ohms da na figura 4.
- Distorção harmônica total (tip): 0,3 % Os resistores são todos de 1/8W
ou 1/4W com 10% ou 20% de tolerân-
Estas características nos mostram cia e os capacitores eletrolíticos para
que para uma versão estéreo (duas uni- 16V (C6) ou 10V (os demais).
dades) precisamos de uma fonte que te- O controle de volume é opcional já
nha uma corrente de pelo menos 2A. que pode ser agregado ao circuito pré-
Na figura 2 temos uma sugestão de fon- amplificador, dependendo da aplicação
te fixa para este circuito. visada.
O integrado deverá .ser montado Para uma versão estéreo devem
Fig. 2 - Fonte para o amplificador. num radiador de 10 x 10 cm com 1 cm ser montadas duas unidades semelhan-
de.esp~ssura feito de alumínio. tes e alimentadas pela mesma fonte.
PROVA E USO"
C7 C8
47pF 22nF
+12/ Basta "ligar na entrada da unidade
+13,2V
uma fonte de sinal qualquer, como por
.. _ C6
exemplo a saída de gravador ou rádio.
::I:470~F Ajusta-se o volume para máxima potên-
cia de saída sem distorção.
Para reforçar o som de alguns gra-
vadores ou toca-fitas será preciso usar
um resistor de carga externo que será
FTE ligado conforme mostra a figura 5.
4.!l.
Sem esse resistor pOdeocorrer for-
te distorção nas potências mais altas.
GRAVADOR OU RÁDIO
AMPLIFICADOR
Fig. 3 - Diagrama completo do amplificador. 4,5W
FTE
LISTA DE MATERIAL
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SABER ELETRÔNICA N° 214/90