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SRI'R

ELETR
A
II:R
I
Nº 214
NOVEMBR0I1990

ARTIGO DE CAPA

3 Televisão em UHF
Como captar melhor as emissoras

MONTAGENS

72 Mixer com FETs

74 Sintonizador de AM

76 Timer com dupla temporização

78 Gerador de impulsos TIL

80 Tacômetro para o carro ou oficina

83 Contador TIL - 0-99

85 Módulo de precisão para o multímetro

87 Amplificador auxili,,-: de 4,5 watts

INFORMAÇÕES TÉCNICAS I I SEÇÕES

20 Informativo Industrial
31 Tecnologia de montagem em superfície (Parte VIX)
28 Notícias & Lançamentos
56 Gravador de EPROM (Parte 11)

48 Entrevista - 15ª Feira da Eletro-Eletrônica aberta


63 Como funciona o GTO
para o mercado intemacional

52 Publicações Técnicas
DIVERSOS
62 Circuitos & Informações

69 Seção dos leitores


22 Equalizador gráfico expansível
70 Projetos dos leitores
38 Pré-amplíficador para mic de baixa impedância
89 Arquivo Saber Eletrônica (fichas de nº 251 a 254)
46 Seu velho estabilizador de voltagem como
carregador de bateria 91 Reparação Saber eletrônica (fichas de nº 208 a 215)
I EDITORA

Diretores
Hélio Fittipaldi,
SABER L TDA.

Thereza Mozzato Ciampi Fittipaldi

Gerente Administrativo
Eduardo Anion

A nova pOllftica industrial, incluíndo a liberação das importa-


ções terá, certamente, reflexos profundos sobre a indústria
SIIIIEI1 ~ (e o comércio) brasileiro de componentes eletrônicos. A im-
portação de produtos acabados deverá reduzir as vendas de
ELETRDnl[R componentes de fabricação nacional e, com isso, acionar a
concorrência num mercado há muitos anos acomodado onde
Diretor Responsável
Hélio Fittipaldi o papel dos fabricantes era muito mais o de administrar as
Diretor Técnico
Newton C. Braga
entregas que propriamente vender seu produto. A nova si-
Editor tuação irá tornar, bem competitivos os preços e mais con-
A. W. Franke
Revisão Técnica
fiáveis os produtos, de qualidade cada vez maior. Lucrará o
Eng!! Antonio Edison M. da Silva consumidor, que terá finalmente ao seu dispor, aquilo de que
Departamento de Produção
DiagP'lJ8ção e Arte Final:
necessita realmente, e não apenas o que convém ao fabri-
Celma Cristina Ronquini cante, lucrarão também as próprias indústrias que se tor-
Desenhos: Beikis Fávero,
José Rubens Aparecido Ferreira narão, necessáriamente, mais ágeis em suas politicas de
Fábio José M. P. do Amaral
Publicidade planejamento, comercialização e promoção. Lucrará enfim o
Maria da Glória Assir Brasil.
Fotografia
Cerri
Fotolitos Televisão em UHF é um artigo especial de NEWTON C.
Studio Nippon
Margraf BRAGA, que mereceu ser capa desta edição pois além de
Impressão
W. Roth & Cia. Ltda.
ser inédita como literatura no Brasil, marca o início das esta-
Distribuição ções de TV geradas em UHF nas grandes cidades.
Brasil: DINAP
Portugal: Distribuidora Jardim Lda.

SABER ELETRÓNICA (ISSN 0101 - 6717) é


o sistema de UHF, existe há muitos anos aqui, mas apenas
uma publicação mensal da Editora Saber Ltda. em estações repetidoras fora dos grandes centros onde os
Redação, administração, publicidade e corres-
pondência: A v. Guilherme Cotching, 608, I!!an- problemas e suas soluções são diferentes. Numa cidade do
dar - CEP 02113 - São Paulo - SP - Brasil- Te!.
(011) 292-6600. Matriculada de acordo com a Lei porte de São Paulo, que posuí muitos obstáculos como os
de Imprensa sob n!! 4764, livro A, no 52 Registro
de Títulos e Documentos - SP. Números atrasa- "arranha-céus" e até a poluição atmosférica, a coisa muda
dos: pedidos à Caixa Postal 14.427 - CEP 02199
- São Paulo - SP, ao preço da última edição em
de figura e por isso além de publicarmos este especial con-
banca mais despesas postais. tinuaremos a abordar este assunto nas edições posteriores.

••

MEMBRO DA

"
.,
No próximo número publicaremos "UHF - novas considera-
ções sobre a instalação de antenas", onde trataremos, en-
ANER tre outros, assuntos sobre os conversores e os canais de
ANATEC
A,SSOCIAÇAo NACIOHH. DAS EDITORAS Df Pl8JCAÇOEs
~.OIRIOlOASEESPECIot.l.lZAOA$
letra.

Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores. É vedada a reprodução total ou parcial dos textos e ilustrações desta
Revista, bem como a industrializaçãO elou comercialização dos aparelhos ou idéias oriundas dos .textos mencionados, sob pena de sanções
legais. As consultas técnicas referentes aos artigos da Revista deverão ser feitas exclusivamente por cartas (NC do Departamimto Técnico).
--
TELEV/SAO EM
USP
como captar melhor as
novas emissoras
A faixa de UHF tem sido usada apenas na retransmissão de programas de TV gerados em grandes cen-
tros, para localidades em que não é possível. a recepção direta. No entanto, com a ocupação total da faixa de
VHF nos grandes centros, uma nova utilidade para os canais desta faixa de freqüências é aberta: estações ge-
rando' programas exclusivamente em UHF serão instaladas, ampliando assim a quantidade de canais dispo-
níveis (de 12 para 82) com muito maior gama de opções para o telespectador. Nos próximos meses entrarão
em funcionamento em São Paulo dois potentes canais que gerarão programas na faixa de UHF (TV Jovem
Pan - Canal 16 e TV Abril - Canal 32) o que vai significar uma mudança não só de hábitos para o telespecta-
dor como também a necessidade de um novo preparo para o técnico que deve instalar as novas antenas, os
conversores e sistemas coletivos e até mesmo os novos televisores. As grandes empresas, fabricantes de
televisores, prevendo o rápido preenchimento desta faixa, já estão incluindo em suas linhas de produção te-
levisores dotados de sistemas capazes de sintonizar tanto a faixa de VHF (canais de 2 a 13) como a faixa de
UHF (canais de 14 a 83) com som estereofônico. As fábricas de antenas e acessórios, por sua vez, já estão
trabalhando na produção desde novas antenas com características próprias para a recepção dos novos ca-
nais, sob as novas condições de operação até equipamentos de reforço, conversão ou adaptação para os te-
levisores já existentes. Neste artigo, preparado com o apôio dos departamentos técnicos da TV Jovem Pan e
da TV Abril, levamos aos nossos leitores informações importantes para a correta recepção dos sinais destas
novas emissoras além de familiarizarmos todos com o novo sistema em UHF.
Na SABER ELETRÔNICA N!! 215 (Dezembro/90) publicaremos matéria sobre: - SISTEMAS COLETIVOS
DE ANTENAS PARA UHF - CONVERSORES - OS "CANAIS DE LETRAS".

Newton C. Braga
Até há pouco tempo, os canais de
UHF (Ultra High Frequency) ou Freqüên- REPETI~ORA

cia Ultra Elevada de 14 a 83 eram so- UHF/SliF

mente utilizados em nosso país para a


retransmissllo de programas gerados em
grandes centros. Os programas nesta
modalidade não são gerados nas locali-
dades em que estão os transmissores de
UHF, mas sim captados numa freqüência
determinada e retransmitidos, normal-
./ /t-
RETRANSMISSORA DE UliF

mente com potências não muito altas, pa-


ra as cidades em que a recepção direta é
problemática ou mesmo impossível, Fig. 1 - Operação de wna retransmissora de UHF.
conforme sugere a figura 1.
No entanto, com a ocupação total
das faixas de VHF, principalmente nos Além disso, os novos canais incor- correntes elétricas de determinadas ca-
grandes centros, a faixa de UHF passa a poram inovações técnicas na modalidade racterísticas, as quais são aplicadas nu-
ter nova utilidade. Nos Estados Unidos, de transmissão que devem representar ma antena para produzir ondas etetro-
canais exclusivos gerando programas só uma característica geral dos futuros ca- magnéticas que se propagam pelo espa-
em UHF já existem em quantidade, vi- nais de TV, por um bom tempo. As emis- ço, conforme mostra a figura 2.
sando uma abertura desta nova faixa, sões serão estereofônicas com canal
com mais opções de programas. Pode- adicional (SAP), exigindo-se a utili~ação
mos até dizer que já houve naquele país de receptores apropriados, com decodifi-
uma tentativa de se transferir para a faixa cadores ou receptores comuns nos quais
de UHF todos os canais existentes, eli- tenham sido adaptados osdecodificado-
minando-se assim o VHF. res. Não é preciso dizer que, com o início ITRANSMISSOR[----l
~I 'VANTENA))) \) \)
No Brasil, esta nova finalidade de das emissões destes novos canais, os
também se gerar programas em UHF e técnicos inicialmente estabelecidos em
CAMPO ELÉTRICO
não só retransmitir programas passa a São Paulo e em torno desta cidade, vão
ser explorada agora. A ocupação de toda receber grande quantidade de solicita-
a faixa de VHF nos grandes centros já é ções de informações e serviços referen-
um obstáculo para a operação de novos tes à instalação de antenas de UHF, co-
canais. O significado da entrada em ope- locação de conversores para esta faixa
ração destas estações vai muito além de em televisores que não a possuem, ins-
uma nova opção de programa para o te- talação de decodificadores em recepto-
lespectador. A utilização de uma forma res monofônicos para a recepção esté-
diferente do expectro eletromagnético reo, instalação de reforçadores (boos-
os CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS DE
tem um significado técnico muito amplo. ters), modificação de sistemas de ante-
g

UMA ONDA SÃO PERPENDICULARES


Do simples técnico reparador ao instala- nas coletivas para atender à nova faixa,
dor de antenas, do fabricante de equipa- etc. Em conjunto com o departamento Fig. 2 - Ondas eletromagnéticas.
mentos receptores ao fabricante de técnico da TV Jovem Pan e da TV Abril
acessórios para a recepção desta nova preparamos este artigo que visa justa-
faixa, a inauguração de canais geradores mente preparar nosso leitor para a nova A velocidade de propagação destas
de programas na faixa de UHF significa a modalidade de transmissão de TV que ondas é da ordem de 300 000 quilome-
necessidade de uma rápida absorção está por se implantar definitivamente. tros por segundo. Isso significa que, se
das novas técnicas. O leitor da Revista Saber Eletrônica terá produzirmos uma "onda completa" ou
Se a recepção dos sinais na faixa de então o privilégio de receber em primeira oscilação em cada segundo, quando a
VHF (canais de 2 a 13) não oferece mão uma série de informações de grande primeira acabar e começar a segunda, a
maiores problemas e está perfeitamente valia para a melhor recepção dos sinais "frente" da primeira já estará a 300 000
absorvida pelos muitos anos de opera- da nova estação. E para os leitores que quilometros do transmissor, enquanto
ção das estações existentes, o mesmo residem em locais afastados dos gran- que seu "final" estará junto a ele ainda.
não ocorre com os sinais das freqüên- des centros, uma finalidade igualmente Se produzirmos 10 "ondas" em cada se-
cias muito mais altas e portanto de com- importante existe para este artigo: aguar- gundo, quando uma estiver no final da
portamento mais crítico da faixa de UHF. .dar que os sinais destas novas emisso- sua produção, seu início ou "frente" esta-
Isso significa que, no momento em ras cheguem, e ajudá-Ios hoje a melhor rá a 30000 quilometros de distância. Po-
que estes novos canais entrarem em entender o UHF usado pelas retransmis- demos então associar ao número de vi-
operação, tanto o telespectador amador soras, instalando melhor os sistemas de brações ou oscilações ou ainda "fre-
que gosta de instalar seu próprio sistema antena para sua recepção. qüência" de um sinal eletromagnético um
de antena, conversor (eventualmente) e valor que corresponde ao comprimento
receptor, como técnico profissional que OQUE EO UHF de onda, conforme mostra a figura 3.
repara e instala os mesmos sistemas Estes conceitos básicos são impor-
devem estar preparados para enfrentar Os sinais de televisão, assim como tantes para entender bem o modo de fun-
novos tipos de situaçoés que não ocor- os de rádio, são transmitidos na forma de cionamento de um transmissor ou re-
riam com os canais convencionais de 2 a ondas eletromagnéticas. Um equipa- ceptor. Se o leitor ainda tem dúvidas em
13 na faixa de VHF. mento denominado "transmissor" produz relação ao assunto, sugerimos acompa-

4 SABER ELETRÔNCA Nº214/90


qüências que podemos usar em siste- da também com outros serviços de tele-
I- 300000 km
~ mas de comunicações (rádio, televisão, comunicações. Assim, temos as trans-
etc.) missões de FM (Freqüencia Modulada)
Este espectro é mostrado na figura 4 que vai dos 88 aos 108 MHz com cada
estando dividido em setores de acordo estação ocupando um canal de 200 kHz

1--1 "ONDA>-"
I
30000K m==-+10"ONDAS""---'"
110Hz)
fU
~ _I
com as freqüências.
A ocupação deste espectro é regu-
lamentada por normas internacionais que
de largura, temos também serviços pú-
blicos, aviação, radioamadorismo, etc
que também operam nesta parte do es-
devem ser sequidas. Assim, as estações pectro. Lembre-se que a colocação de
de ondas médias usadas em radiodifusão um único canal de TV a mais nesta faixa
AM têm freqüências na faixa das MF

V~/JVl
I- 300000Km~ "roubaria" um espaço em que caberiam
(medium Frequency) com limite em 300 peio menos 30 estações de FM e muito
kHz e 3000 kHz (1 kHz = 1000 Hz). mais de outros tipos de emissões.
Quando usamos uma onda eletro- Os canais adicionais previstos são
f-- \~~DA"--l magnética para transmitir algum tipo de colocados numa outra faixa de freqüên-
1 __ 30000 "ONDAS" --I informação, como por exemplo sons, cias, mais altas e que é a faixa de UHF.
imagens, códigos, etc, é ocupada uma Nesta faixa que vai de 300 MHz à 3 000
Fig. 3 - Dimensionamento do
comprimento da onda. faixa no espectro cuja largura depende MHz temos os canais de 14 à 83 e que
da complexidade desta informação. ocupam a freqüências dadas na tabela 11.
Assim, para a transmissão de men- Esta faixa tem 2 700 MHz de largu-
nhar O Curso prático de Eletrônica, que sagens em código, por onda contínua ra e poderia abrigar mais 450 canais de
sai todos os meses na Revista Eletrônica (telegrafia, por exemplo) a largura do es- TV se fosse totalmente ocupada por esta
Total" onde, conforme o nome sugere, os pectro ocupada é muito pequena. No modalidade de transmissão. No entanto,
fundamentos da teoria eletrônica são entanto, para transmitir a palavra ou mú- como existem freqüências destinadas a
abordados em linguagem bastante sim- sica, como ocorre com as estações de outros serviços, apenas a faixa que vai
ples. AM precisamos ocuJl8r 10 OOOHz ou 10 de 470 MHz à 890 MHz é ocupada pelos
Para obter o comprimento de uma kHz do espectro e indo além, para a tele- canais de TV.
onda eletromagnética em metros basta visão precisamos para cada canal nada A diferença básica entre os sinais
dividir a velocidade de propagação mais nada menos do que 6 000 kHz ou 6 das duas faixas, VHF e UHF, está na
(300000 quilometros por segundo ou MHz do espectro, conforme mostra a fi- freqüência e conseqüêntemente nos
300 000 000 de metros por segundo) pela gura 5. comprimentos de onda, já que o tipo de
freqüência (número de vibrações) que é informação que eles "carregam" é a
medida em Hertz (Hz). Quanto maior for ESTAÇÃO AM I L;~t~RA '
mesma. No entanto,. o comportamento de
a freqüência, menor será o comprimento ,
'--
I
DO
CANAL
~
I
uma onda eletromagnética depende tam-
I
de onda correspondente.
I
I bém de sua freqüência ocorrendo em re-
I lação as duas faixas pequenas diferen-
Os conceitos de comprimento de
'MHz
onda e freqüência são muito importantes ças que implicam em cuidados espeCiais
54
para o entendimento das técnicas de re- por parte de quem transmite e de quem
CANAL DE vIDEO
cepção e transmissão de sinais eletro- I IMAGEM) deseja recebê-Ias.
CANAL DE
magnéticos, pois determinam as dimen- SOM Quando um transmissor produz um
sões dos elementos das antenas, àlém
ESTAÇÃO DE TVICANAL 2) sinal que é levado a uma antena para ge-
dos valores de determinados compo- Fig. 5 - Largura de espectro, rar uma onda eletromagnética, a emissão
nentes que devem ser usados nos apa- ocupado por uma estação ocorre de duas formas, como mostra a
relhos. de rádio e TV. figura 6.
Como podemos produzir sinais ele-
tromagnéticos praticamente em qualquer Veja então que não podemos usar a
freqüência, podemos falar num "espectro faixa de MF para a transmissão de TV,
eletromagnético" ou seja, numa distribui- pois um único canal teria o dobro da lar-

-(tK(I)~"'m
ção contínua de todos os valores de fre- gura de toda a faixa que é ocupada por
270 canais de rádio.
A primeira faixa que é utilizada em
300MHz
3kHz
300
30kHz
30MHz
--
- LF
kHz 1M,1000000
VHF
FREQUENCY
EOUENCY --
------
3MHz
3GHz lG,1000000000
VERY LOW ----
---
SHF
UHFMF
HF30GHz
lk,1000 parte para a transmissão de sinais de TV
R ---
AEQUENCY
HIGH
HIGH
FREQUENCY IVLF TRANSMISSOR
QUENcY
REOUENCY é a de VHF (Very High Frequency = '- SOLO

Freqüência Murro Ma) e que vai dos 30 ONDA TERRESTRE

MHz aos 300 MHz (1 MHz = 1 000000


Fig. 6 - Emissão do sinal
Hz). As freqüências usadas pelos canais
produzido por um transmissor.
que vão de 2 a 13 são dadas na Tabela I.
Mas, levando em conta a largura de
cada canal, e fazendo uma divisão em Existe uma componente terrestre
dois setores que correspondem aos ca- que se propaga junto ao sólo, sendo
nais altos e aos canais baixos temos também conduzida por ele e que prati-
apenas 12 disponíveis. camente "cai" em relação a antena, po-
Fig_ 4 - Espectro eletromagnético. Não podemos colocar mais canais dendo ser recebida nas imediações do
de TV nesta faixa pois ela é compartilha- transmissor. Existe também uma compo-

SABER ELETRÔNCA NQ214/90 5


nentedireta, que se propaga em linha xima em torno de 30 MHz, conforme maior do que o de um determinado obje-
reta. mostra a figura 8. to, ela pode contorná-Io sem problemas.
Nas transmissões de rádio AM, na No entanto, se esta onda tem um com-
faixa de ondas médias por exemplo, onde /VHF/UHF' primento menor, ou ocorre uma absorção
/ I TV,FM.e1t)
a freqüência é mais baixa, a componente / por este objeto ou então uma reflexão,
terrestre não sofre muitas alterações na .I . conforme sugere a figura 9•
..... I·'·
sua propagação, pois o sólo a conduz IONOSR:RA ." . Para as ondas da faixa de ondas
.. ': I.·.· ... '
com facilidade o que significa que ela po- ,."., / . A' médias, por exemplo, em que temos
de ser captada com facilidade num raio I \ /

de muitos quilometros em torno da ante- /


I /\ (ONDA
I
I comprimentos de onda de centenas de
metros, contornar obstáculos como pré-
na. I I \ I dios ou mesmo morros não consiste num
1I ' I
No entanto, à medida que temos fre- / grande problema. No entanto, no caso do
qüências mais altas, a componente ter- VHF isso não ocorre.
restre passa a sofrer mais a influência da Assim, a recepção destes sinais de
terra. Uma atenuação cada vez maior VHF está condicionada à existência de
desta componente impede que ela vá obstáculos. Uma casa, um prédio, uma
muito longe e com isso possa ser usada estrutura metálica ou um morro são obs-
de modo eficiente, conforme mostra figu- Fig. 8-
"Espelho" natural táculos para a passagem do sinal e por-
ra 7. tanto para sua recepção.
para ondas curtas.

:\
Um obstáculo muito maior, entre-

A ONDA PASSA A ONDA É REFLETIDA


00NDA DIRETA PELO OBJETO

~'\ '\ _. ONDA TERRESTRE

~~'"
L-- VLF -----J

Fig. 9 - Configuração de comprimento de ondas.


- 1 METRO
~~
~

..~)'l);;~~o},):~)
-- --:
SINAL

/
RECEBIDO

HF/VHF/UHF

-1 ALCANCE
~
Fig. 7 - Configuração de I -........
ondas transmitidas. TERRA

As ondas diretas, entretanto, apre-


sentam um comportamento diferente.
Propagando-se em linha reta a partir do Fig. 10 - Alcance de um sinal transmitido, dada a curvatura
transmissor, elas têm um comportamento da Terra.
que, à medida que a freqüência aumenta,
se assemelha cada vez mais com o
comportamento da luz. Como a luz, estas Acima dos 30 M 1-2, na faixa de tanto, é a própria curvatura da terra. A
ondas estão sujeitas a fenômenos de re- VHF, somente em ocasiões raras é que terra é redonda, e como os sinais se pro-
flexão, difração e refração. podem ocorrer reflexões na ionosfera. pagam em linha reta, o alcance teórico
Já na faixa de ondas curtas (HF de 3 nas condições normais, os sinais pas- máximo é dado pela linha do horizonte.
a 30 MHz) temos um primeiro fenômeno sam direto para o espaço, não conse- Podemos ampliar sensivelmente este al-
importante a ser considerado. Estas on- guindo alcançar locais para além do hori- cance pela instalação das antenas (tanto
das podem alcançar distâncias enormes, zonte visto da estação emissora, a não receptoras como transmissoras) em lo-
mesmo com uma propagação exclusiva ser em casos em que entram em ação cais elevados, mas mesmo assim existe
em linha reta, pois a curvatura da terra é outros fenômenos de que falaremos mais um limite da ordem de 200 km além do
vencK:la por sucessivas reflexões na 10- adiante. qual os sinais dificilmente chegam, co-
nosfera. Em torno da terra a uma altura As ondas da faixa de VHF possuem forme mostra a figura 10.
variando entre 80 km e 400 km existe comprimentos entre 1 a 10 metros, o que Dois fenômenos podem ajudar um
uma camada de ar fortemente carregada significa que suas dimensões são com- pouco na propagação destes sinais até
de eletricidade que se comporta como paráveis a de muitos objetos comuns. O locais de acesso mais ditrcil ou mesmo
uma espécie de "espelho", refletindo as que quer dizer isso? mais distantes.
ondas de rádio até uma freqüência má- S e uma onda tem um comprimento. Um deles é a difração. Exatamente

6 SABER ELETRÔNCA N2214/90


como as ondas de luz, o contorno de um INVERNO= ÁRVORE ANTENA UHF VERÃO= ÁRVORE ANTENA UHF
obstáculo pode funcionar como uma BOA RECEPÇÃO COM FOLHAS MÁ RECEPÇÃO

'~onte secundária" retransmitindo a ener-


SEM FOLHAS~
'"
gia que então pode ser captada em locais DIREÇÃO DE ~r'f~ / '"
em que a recepção direta não é possível, ONDE VEM O
conforme mostra a figura 11. SINAL
~;::J~
, ~\' \ /
ONDE VEM O
SINAL
DrRECÃO- ~ ~~~L~1~r:=-
~~ .'
\'

_JI4_

};'~
figo 13 - Pequenos obstáculos, dificultam a propagação de sinais de UHF.

das mais baixas da atmosfera, entre O a na recepção destas ondas. Os ob-


13 quilometros de altura. jetos podem refletir ou absorver os sinais
Graças à refração troposférica é com muita facilidade criando as chama-
SINAL DIFRATADO posswel em condições especiais, du- das "zonas de sombra" onde a recepção
(FRACO I
rante algumas horas, a recepção de es- é impossível. Atrás de um prédio, morro
tações de TV a milhares de quilometros ou estrutura de metal a recepção dos si-
Fig. 11 - "Difração", colaborando
de distância. Fenômeno deste tipo já nais é quase impossível.
com a propagação de sinais, diante permitiu por exemplo que em São Paulo Se para a recepção dos sinais na
de um obstáculo.
fossem captadas por curto espaço de faixa de VHF o posicionamento de uma
tempo estações de TV de Buenos Aires! antena é muito importante, na faixa de
No entanto este sinal difratado é fra- Na faixa de UHF os comprimentos UHF é muito mais.
co, e somente em condições especiais de onda variam entre 1 metro e 10 cm
pode ser aproveitado. apenas, o que significa que os objetos ANTENAS E POLARIZAÇÃO
Outro fenômeno é a refração. Pas- que podem significar um obstáculo para a
sando de um meio de maior densidade propagação dos sinais têm dimensões Para receber os sinais emitidos pe-
para um meio de menor densidade, exa- mu ito' menores. las estações. tanto na faixa de VHF co-
tamente como as ondas de luz, os sinais Assim,no caso do VHF admite-se a mo UHF usamos dispositivos denomina-
de rádio (ondas eletromagnéücas tam- presença de pequenos obstáculos, no dos "antenas". Uma antena consiste ba-
bém) mudam de velocidade e trajetória, caso do UHF isso não é permitido, pOis sicamente num conjunto de condutores
curvando-se. até mesmo uma pessoa na frente da an- metálicos que devem ser colocados de
As camadas da atmosfera, tendo tena significa uma diferença na recepção. tal forma que possam interceptar as on-
densidade diferentes conforme a altitude Uma simples árvore que no inverno das eletromagnéticas que desejamos re-
e temperatura podem curvar a trajetória não tenha quase folhas ou que as perca ceber.
de um sinal, que em certas condições completamente e que não impede a pro- Incidindo nestes condutores, a onda
pode ser captado muito além da linha do pagação dos sinais, na primavera, com a induz correntes elétricas que podem ser
horizonte, conforme mostra a figura 12. volta das folhas, pode causar problemas transferidas através de fios condutores a
um aparelho receptor. No receptor a cor-
rente será processada de modo a produ-
~ BOLHA D_E AR ~UENTE zir som e imagem numa tela. A informa-
- --"-,
__ - - - - - - (INVERSAO TERMICA I
ção que o sinal contém converte-se en-
/' '_
- tão em som e imagem no caso da TV.
As ondas, entretanto, são polariza-
das. isso significa que elas consistem em
vibrações eletromagnéticas em que
_____
:: -----------
-
_',.:----
----------:..-",-:,,/-
-- ---!--
-- - - - - - - - ~ - - ,,' mm --
1
existem componentes elétricas e magné-
ticas que estão em planos bem definidos,
conforme vimos na figura 2.
Para receber estes sinais, os con-
dutores que formam uma antena devem

m"';."~~ ~ ~ ~> ser posicionados de maneira convenien-


te.
Observando as antenas de TV de
:::::-- ..r-- 11'"-- seus vizinho ou mesmo da sua própria
casa, o leitor pode reparar que as vare-
Fig. 12 -Refração troposférica. tas metálicas que as constituem estão
todas dispostas horizontalmente e não
verticalmente. Isso ocorre porque os si-
No entanto, este fenômeno não é para a chegada dos sinais de UHF até nais de TV da faixa VHF são polarizados
comum, já que a situação das camadas sua antena e consequentemente, preju- horizontalmente. Se girarmos de 90
da atmosfera é instável, variando con- dicar a imagem no seu televisor, confor- graus uma antena de TV não teremos
forme as estações do ano e a temperatu- me mostra a figura 13. uma recepção satisfatória, pois não ocor-
ra. Este fenômeno é chamado de "refra- Por outro lado, tanto a difração como rerá a indução das correntes em nível
ção troposférica" pois ocorre nas cama- a refração não podem ser consideradas suficiente para que o receptor tenha um

8 SABER ELETRÔNCA NQ214/90


processamento que resulte em imagem nor que o indicado, a recepção será pior. figura 16 e que é intercalado entre o tele-
limpa e som puro, conforme mostra a fi- O comprimento não corresponde exata- visor e as duas antenas (UHF e VHF).
gura 14. mente a 1/4 da onda na sua propagação Na posição em que este dispositivo se
pelo espaço, porque no metal dos ele- encontra ativado, os sinais de UHF são
VARETAS VERTICAIS
mentos, a velocidade do sinal ocorre com "convertidos" para uma freqüência mais
velocidade menor. baixa que pode ser recebida no televisor,
que na Grande São Paulo é no canal 3.
M AI RECEPçkl

t~~;'!~~;'1
SINAIS POLARIZADOS ", ••••• MENTO DA

/
).,
/, ONDA
HORIZONTALMENTE
\
COMPRI.
Fig. 16 - Um conversor de UHF
para VHF.

VARETAS HORIZONTAIS
BOA RECEPÇÃO

I
t:'~~'~=-~'-/'r
ANTENA
DE MEIA
DI POLO"
ONDA

1/ 2 ). --+01---1
Fig.15 -Dimensionamento
••••••_"

/2 ).
/

No entanto, os conversores apre-


sentam algumas limitações, como por
exemplo as relativas a produção de ruí-
de antenas. dos, fidelidade que pode ser um inconve-
SINAIS POLARIZADOS
HORIZONTALMENTE niente num local de recepção difícil, o que
Como para cada freqüência temos significa que nem sempre seu uso é re-
comendável.
um comprimento de onda diferente, as
antenas devem ter tamanhos que cor- Uma solução alternativa para rece-
respondam aos canais que devem ser ber sinais de UHF num receptor de TV
captados. que não tenha esta faixa consiste em se
Fig.14 -Posição de antena. aproveitar o seletor do aparelho de vídeo-
O ideal seria utilizar uma antena pa-
cassete.
ra cada canal, mas com estudos cuida-
Sistemas tradicionais de TV em VHF dosos na disposição dos elementos po- A maioria dos aparelhos de video-
produzem sinais polarizados horizontal- de-se projetar antenas que sejam boas cassete possuem um seletor que permite
dentro de uma faixa relativamente ampla a sintonia dos canais de UHF também.
mente, mas atualmente já existem esta-
ções em que a polarização pode ocorrer de freqüências, o que nos leva a antenas Neste caso, basta ligar à nova antena ao
segundo planos diferentes. Assim, para o para os canais baixos, canais altos de gravador de video-cassete e usá-Ia como
caso das estações de UHF, a Jovem VHF e até mesmo para todos os canais receptor, em lugar do televisor, conforme
Pan, canal 16 operará com polarização de VHF, e é claro antenas para faixas mostra a figura 17.
circular enquanto que a TV Abril, canal determinadas do UHF ou mesmo toda
32 operará com polarização elíptica. a faixa de UHF.
Isso significa que não teremos obri- O tamanho dos elementos vai nos
gatóriamente um posicionamento hori- dizer para que faixa é uma antena.
zontal para os elementos da antena, o As antenas para os canais mais bai- TV
que é interessante se considerarmos que xos de VHF terão varetas muito maiores
aparelhos portáteis possuem antenas que as dos canais altos de VHF. Do
telescópicas projetadas para uma opera- mesmo modo, as antenas de UHF terão
ção inclinada ou vertical, mas em que a varetas ainda menores e até formatos
/
posição horizontal não é muito cômoda. diferentes, em relação às antenas para a ENTRADAS DE
faixa de VHF. UHF E VHF
Ainda observando as antenas, ve-
mos que os tamanhos das varetas pare- Fig. 17 - Um aparelho de vídeo
cem ser os mesmos em todos os tipos e, o QUE O PÚBLICO QUER SABER
cassete pode ser usado como
que uma antena não tem sua qualidade receptor de UHF.
dada pelos tamanhos destas partes mas O técnico instalador de antenas ou
sim pela sua quantidade. mesmo reparador de televisores deverá
O que ocorre é que, para uma ante- ser consuttado sobre a viabilidade de re- Procede-se como se fosse feita a
na ser eficiente ela deve ter dimensões cepção dos sinais de UHF e até mesmo gravação de um programa, sintonizando~
tais que a onda que intercepte se "encai- sobre eventuais modificações nos apa- se o canal desejado de UHF e monito-
xe" exatamente nos seus elementos. relhos. Em relação a estas consuttas as rando-se no televisor, mas sem acionar a
As varetas são então cortadas de mais comuns serão: fita.
modo a terem um comprimento equiva- a) Um televisor comum de VHF po- b) Para os televisores que já pos-
lente a aproximadamente 1/4 -do compri- de receber sinais de UHF? suem os canais de UHF como proceder
mento da onda que deve ser captada, Televisores antigos possuem ape- para sua recepção?
conforme mostra a figura 15. nas a faixa de VHF, ou seja, dos canais Neste caso, basta acrescentar o
Desta forma, temos nos extremos de 2 a 13. No entanto, possuem uma po- sistema de antena ou a antena para esta
das varetas tensões máximas, pois pe- sição do seletor marcada com "UHF" faixa. Se na sua casa for utilizada antena
que permite a ligação de um conversor. individual o acréscimo desta antena é
gamos os "ventres das ondas" com um
efetto melhor para a recepção. Se a an- Um conversor nada mais é do que relativamente simples. Se for usado um
tena tiver um comprimento maior ou me- um "circuito adaptador" conforme mostra sistema coletivo a coisa é um pouco

SABER ELETRÔNCA Nº214/90 9


mais complexa. Mais adiante ainda neste Os telespectadores que residem na Para os locais mais afastados da
artigo falaremos das antenas. posição indicada na figura 19 precisarão estação ou mesmo que não tenham uma
c) A fidelidade de imagem dos ca- de duas antenas, pois estas são direcio- visão direta da estação, com a presença
nais de UHF é a mesma do VHF? nais e os sinais de UHF vêm de direções de obstáculos, antenas externas de
Esta é uma pergunta bastante co- diferentes. maior rendimento devem ser usadas.
mum por partes das pessoas que não Veja então que o fato de se precisar Na figura 21, apresentamos um mo-
conhecem o sistema. De fato, a recep- de mais de uma antena para a recepção delo destas antenas que se diferenciam
ção! dos sinais de UHF é mais crítica, da faixa UHF não depende somente da pelo seu rendimento, ou seja, a capaci-
mas uma vez que se consiga uma re-, proximidade da estação ou estações, dade de "colher" maior quantidade de si-
cepção ideal, a qualidade do som e ima-: mas também de sua posição relativa o nal possível, o que é medido na forma de
gem do UHF é a mesma dos canais de que quer dizer que na definição de que o um "ganho dB (decibel)" que deve ser o
VHF. O sistema de transmissão da ima- sistema de antena usar o técnico terá em maior possível.
gem para os dois sistemas é o mesmo, o cada cliente um caso especial.
que significa que não existem diferenças Que tipos de antena podemos utili-
entre os detalhes, cores e definições das zar?
imagens nos dois casos. Isso significa Nos casos mais simples, em que
que os circuitos que processam as ima- além do televisor estar próximo da esta-
gens dentro dos televisores são os ção, também não existem obstáculos
mesmos tanto quando o aparelho recebe entre os dois, até mesmo uma pequena
os sinais de VHF como quando recebe interna ou a antena telescópica já exis-
os sinais de UHF. tente em televisores de pequeno porte é
Em suma, se o cliente possui um re- suficiente para se obter uma boa recep-
ceptor que possua a faixa de UHF a ção, conforme mostra a figura 20.
principal preocupação do técnico será
com a instalação do sistema de antena.

TIPOS DE ANTENAS
ANTENA

Conforme vimos, os sinais de UHF TELESCÓPICA

possuem um comportamento mais pró-


Fig. 21 - Tipo de antena para UHF.
ximo ao dos raios de luz do que o VHF,
sendo bastante sensíveis a presença de
obstáculos, onde podem ter sua passa- Para se obter maior ganho é comum
gem obstruída ou ainda refletidos. TELEVISOR PORTÁTIL COM UHF a associação de diversas antenas num
Para efeito de instalação de uma sistema.
antena, o técnico pode pensar na esta- Fig. 20 - Para sinais fortes a antena A montagem da antena externa de
ção como num "farol" cuja luz deve ser interna (telescópica) é suficiente. UH F pode ser feita no mesmo mastro em
vista pela antena para que a recepção que se encontram as antenas de VHF no
seja perfeita, conforme a figura 18. entanto devem ficar separadas por uma
O melhor posicionamento da antena
distância de pelo menos 1m, conforme
é simplesmente encontrado com a movi-
mostra a figura 22.
ANTENA
mentação. Lembrando que as ondas
TRANSMISSORA O posicionamento da antena deve
desta faixa de UHF têm um comprimento
muito curto e sua reflexão mesmo em
~
A ANTENA DEVE" VER"
ao
a a
pequenos objetos da sala em que o apa-
relho se encontra pode ter efeitos de in-
~-- - --- ---------------
A ESTAÇÃO TRASMISSORA
(ESTAÇÃOI~
~~
terferência, às vezes uma pequena mo-
Fig. 18 - Condições ideais vimentação para frente ou para o lado do
para recepção. próprio televisor permite encontrar a po-
sição de recepção ideal.

É claro que esta condição ideal não ESTAÇÃO 1 ESTAÇÃO 2


será conseguida por muitos dos que
Fig. 22 - Montagem de antenas no
pretendem receber os sinais de UHF, o

Â'"
", ESTAÇAO 1 / mesmo mastro.
que vai exigir a utilização de boas ante-
nas e sua instalação segundo a conve- '~///
ANTENA ~ARA
/
/,i
niência de cada caso. /
ser o mais alto possível se existirem
Os fabricantes estão trabalhando no
obstáculos para que o sinal chegue,
desenvolvimento de diversos tipos de exatamante como no caso das antenas
antenas, inclusive sistemas que prevêm de VHF.
situações muito particulares como por Se o sinal na localidade for muito
exemplo o posicionamento de tal forma fraco, quer pela presença de obstáculos
que seja necessário usar uma antena pa- quer pela distância até a estação, pode
Fig. 19 - Condição especial
ra cada canal corforme- mostra a figura ser utilizado um reforçador de sinais.
19. de recepção.
O "Booster" consiste num amplifica-
10 SABER ELETRÔNCA NQ214/90
A Amplimatic está lançando antenas UHF amplifica das

ISTO É EVOLUçAO

AmplifIector. Este é o nome da nova linha de antenas especiais para UHF da Amplimatic. São as únicas
amplificadas do mercado e têm boosters de baixo ruído (low nOÍse) embutidos, o que reduz acentuadamente
o aparecimento de chuviscos e fantasmas. A linha AmplifIector é composta por quatro modelos que
cobrem as necessidades de recepção no interior e regiões com sinais médios, fracos ou muito fracos.
A AmplifIector 300 Ohm tem um modelo com booster LN (low nOÍse) de 18 dB (para sinais médios)
e com fonte sem ganho. A AmplifIector 75 Ohm tem três modelos: com booster LN de 18 dB de
ganho e fonte sem ganho; com booster de 36 dB (para sinais fracos) e com fonte de 18 dB de ganho;
com booster LN de 48 dB (para sinais muito fracos) e com fonte de 30 dB de ganho. Estes três modelos
utilizam a tecnologia da amplificação distribuída - antena amplificada e amplificação complementar
na fonte -, que permite a variação do ganho da antena através da troca de fontes eliminando,
definitivamente, o cansativo sobe-desce do telhado.

Com a Amplimatic você sabe que não precisa experimentar.


É comprar, instalar e ficar tranqüilo por muitos anos.

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A Sua Boa Imagem

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Telefone (0123) 29-3266 Fax (0123) 29-3276 Telex 1233634 FANS BR
dor que é instalado junto a antena e tem Diversas são as soluções que per- muitas outras antenas, conforme mostra
por finalidade amplificar o sinal recebido mitem reduzir ou eliminar fantasmas na a figura 28.
antes dele ser aplicado ao cabo de des- recepção. Outra causa para os fantasmas é a
cida, conforme mostra a figura 23. A primeira delas consiste no uso de reflexão dos sinais que pode ocorrer no

U
antenas de maior diretividade, que rejei-
tem os sinais que venham de uma dire-
ção que não seja a da estação, conforme "ABERTURA" DA ANTENA SINAL
(LARGA) / ••.. REFLETIDO
mostra a figura 26. --.......""}/"
/ // ' ••...•.. (CAPTADO)
Veja que as antenas possuem um
LLLU / //
TTTTT~-""------SiNAL DIRETO
"ângulo de abertura" para a determinação
-->.....
FONTE _
DE AlIMENTAÇAO
da região de onde vêm os sinais. O ân-

U
.....

gulo será tanto menor quanto mais dire-


cional for uma antena. REFLETIDO
SINAL
(NÃO CAPTADO) ••.......
__ ' ••..
No entanto, antes de optar pela troca
da antena por uma de maior diretividade, '" --/"
~Doo'''m!~
- I · o problema também poderá ter como so-
I LÇão a ser tentada a mudança de posi-
ll1li~.c.
TTTITE~_-..::::..::-AE;RTURA--
./
.•...•..

DA ANTENA DIRETO
SI NAL
(ESTREITA)
ção da mesma no telhado da casa.
r Fig. 26 -Eliminando fantasma com
Os comprimentos de onda dos si-
antenas direcionais.
nais de UHF são muito pequenos e as
o próprio cabo de descida que con-
próprias reflexões nos obstáculos que
duz o sinal amplificado da antena para
podem causar os fantasmas são mais
o televisor, também conduz de uma fonte
cr~icas. Isso significa que a simples mo-
colocada junto ao televisor a alimentação vimentação de até alguns dedmetros de
de corrente contínua para o booster. uma antena pode "tirar" a antena do local
em que o sinal indesejável é recebido e
POSICIONAMENTO E
uma melhora considerável da imagem é
PROBLEMAS DE RECEPÇÃO
conseguida. A movimentação para o la-
do, para frente e para tráz e também para
Cada caso é um caso. A recepção Fig. 27 - Pequenos movimentos da
cima e para baixo no mastro deve ser
dos sinais de UHF pode apresentar dife- antena para obter a posição de
tentada, conforme mostra a figura 27.
renças muito grandes mesmo entre ante- melhor recepção.
Observamos que até mesmo ante-
nas situadas a alguns metros de distân- nas próximas, como as usadas em ou-
cia uma da outra.
tras faixas podem servir de ponto de re- UH F EVITAR
Diversos são os problemas que po-
flexão para os sinais. Por este motivo, se
dem ocorrer e que descrevemos com as
possível, as antenas de UHF devem ficar
soluções a serem tentadas. Veja que,
afastadas de locais em que existam
como os problemas são de origem muito
particular nem sempre a solução encon-
trada para um caso serve para outro ~
mesmo que aparentemente de mesma
natureza. o
o gmj 01 OBSTÁCULO
C (PRÉDIO ,MORRO, ETCI

"
ll!l!J

/ / .....

~
a) Fantasma SINAL / "

O fantasma na recepção é certa-


REFLETIDO/
/
"-
"
mente o maior problema da recepção de
TV tanto na faixa de VHF como de UHF.
Este problema é causado pela refle-
xão do sinal num objeto que tanto pode
ser um prédio, uma estrutura metáica ou
um morro e que chega até a antena re-
~/
RECEPTaRA
ANTENA
__S.!.!'~~~.!.~_~ ESTAÇAO
TRANSMISSORA

Fig. 24 - Reflexão do sinal que causa


I Do o
-
o D
D D

f-'r""o
Fig. 28 - Evite a proximidade de
o fantasma. outras antenas.
ceptora e portanto ao televisor com um
certo atraso, conforme mostra a figura
24.
Desta forma, os receptores passam
a processar duas informações ao mesmo
tempo, uma correspondente ao sinal di-
reto e outra ao sinal refletido.
O resultado é que temos na tela uma
imagem dupla, com dois contornos, con- ~ ~
forme mostra a figura 25,
Em alguns casos, se a antena cap-
SEGUNDAIMAGEM
tar sinais procedentes de multiplas refle- IMAGEM COM CONTORNO IMAGEM COM CONTORNO
MÚL TIPLO DEsLOCADA
DUPLO
xões, temos uma imagem multipla, o que
prejudica ainda mais sua qualidade.

12 SABER ELETRÔNCA Nº214/90


cabo de ligação da antena ao receptor, No entanto, o chuvisco também po- Assim, por exemplo, os fios parale-
ou em algum elemento de contato que de ter outras origens além do próprio si- los de 300 ohms são mais vulneráveis do
exista neste sistema, como por exemplo nal que chega com intensidade muito pe- que o cabo de 75 ohms à interferências
um conector. quena até a antena. geradas nas proximidades. A troca do
Os sinais refletindo-se nestes ele- Uma outra causa está na redução cabo é a primeira solução a ser tentada.
mentos chegam com retardo ao televisor, de intensidade que o sinal pode sofrer no Outra saída é utilização de filtros no
sendo processados pelos circuitos e re- percurso que vai da antena ao televisor, aparelho interferente ou no receptor que
suttando em imagens de contornos multi- ou seja, no cabo de ligação da antena. são intercalados entre o cabo de alimen-
pios. O sinal pode chegar com intensida- tação e a tomada e que são válidos
Se a movimentação da antena, por de razoável na antena, mas "perder for- quando se verifica que a interferência
pouco que seja, não causar qualquer al- ça" no cabo de descida. Para este caso, vem através da linha de alimentação,
teração nos "fantasmas" então é sinal de a utilização de um booster que amplifique conforme mostra a figura 31.
que se trata de problema gerado no pró- o sina/logo ao chegar na antena de modo
prio sistema de recepção, ou seja, nos que a redução no cabo não tenha efeitos

II
cabos, conectores e outros elementos de sobre a qualidade da imagem, pode ser a VIA REDE (')•
... ~..
que falaremos mais adiante.
.r··
solução. FILTRO
Lembramos que os sinais de UHF Veja entretanto que a opção pelo o
INTERFERÊNCIA
são muito mais críticos quanto à propa- booster só deve ser feita verificando-se
gação em fios condutores, o que quer di- que a causa do chuvisco é uma perda no Fig. 3I-Filtro contra interferências
zer que a qualidade dos fios e elementos cabo de descida. via rede.
de ligação usados é muito importante pa- É importante observar que a quali-
dade do cabo de descida é um fator es- INSTALANDO A ANTENA
ra a boa recepção.
sencial na qualidade de recepção. Muitos Chegamos finalmente ao momento
b) Chuvisco
cabos que existem no mercado especia- mais critico para quem pretende implan-
O chuvisco é um problema que lizado são bons quando operam com si- tar a recepção de UHF em sua casa,
ocorre quando o nível de ruK:ioé maior do nais de freqüências mais baixas como prédio ou outro local. Como instalar as
que a própria intensidade do sinal que nos canais de VHF, mas apresentam antenas?
chega ao televisor. Isso pode ocorrer por perdas ou alterações de características
diversos motivos, conforme mostra a fi- Existem diversas possibilidades de
importantes quando operam com sinais instalação que serão analisadas a seguir.
gura 29.
de freqüências mais altas, no caso o Uma delas certamente corres ponderá ao
Um deles é o baixo rendimento de
UHF.
uma antena que então envia ao televisor que o leitor precisa.
um sinal com intensidade insuficiente pa- a) VHF e UHF separadas
ra superar o próprio ruK:io ambiente (nor- Se a recepção de UHF pode ser
........
....... ...
.

........
--
feita por uma pequena antena interna ou
-

malmente gerado por aparelhos elétricos, -- ..


o •••••• _ ••
_. __ • _ ••• _u ••
..--
.....
-
- -

.. ainda não existe uma distância muito


..
- -
linhas de transmissão de energia e por
- -
. . - .. ..
_

. .
-- .
- - -
-------- -
.---
causas naturais). Este ruído, superando grande entre o aparelho de TV e o local
- .......
,'___ •• ••• -- '"_O _ •••
••••••
.. . ....
••_ •••••
- ... .
u •••••••••

---- .. .. -",.- .. .....


--
•••••• _+- - --_o -
-. --- _._

o próprio sinal de imagem provoca o apa- •


••• _____ m •
- • " •• ·'0
••••••••••••••••
- - _ ••
•••••••
0. _
-
__-
das antenas, nada impede que fios sepa-
.•...... -' .... ' .... -
u __ • • __ • _ • __
__
.....
•••••• o'·· _ ••••
rados de descida sejam usados das an-
recimento de pequenos pontos e traços --

na imagem que lembram uma chuva ou tenas ao televisor, conforme mostra a fi-
chuvisco. gura 32.
Fig. 29 -Imagens com chuvisco.
No caso da constatação de chuvis-
co, a primeira providência é verificar se a
antena está convenientemente instalada c) Interferências
(em local que receba o sinal com boa in- Este tipo de problema é menos co-
tensidade), verificar seu posicionamento mum na faixa de UHF do que em VHF.
(uma antena voltada para a direção erra- Trata-se do aparecimento de pontos
da recebe o sinal com menor intensida- e traços na imagem, ou mesmo ondula-
de) ou ainda se a antena usada tem ga- ções e perda de cor provocada pelo fun-
nho suficiente para as condições de re- cionamento de aparelhos diverso~ nas
cepção exigidas. proximidades. Podem gerar interferên-
Qual das três soluções, ou mesmo cias de maneira mais comum na faixa de
mais de uma, deve ser aplicada depende VHF motores de eletrodomésticos, lâm-
de cada caso. Lembramos mais uma vez padas fluorescentes, aparelhos eletrôni- . Fig. 32 -Antenas e cabos separados
que o próprio deslocamento de alguns cos. Na faixa de UHF estas interferên- para UHF e VHF.
decímetros da própria antena pode ajudar cias são menos comuns dado o fato de
a melhorar bastante a recepção. seu espectro ter uma intensidade menor ESPECTRO
É importante observar que, se o si- nas freqüências mais altas, conforme DE RuíDOS (MOTORES,
LÃMPADASFLUORESCENTE~
nal que chega a antena é muito fraco, a mostra a figura 30. IGNiÇÃO DE CARRO, ete.)
ponto do ruído superá-Io com o apareci- A maneira mais simples de se evitar
mento do chuvisco, uso de um "booster" este tipo de interferência é identificar a
ou amplificador nem sempre consiste fonte e desligá-Ia. Se isso não for possí- 10 100
MHz

numa solução recomendável, já que o vel, deve-se verificar o modo como o si-
ruído, ou seja, o próprio chuvisco tam- nal interferente chega ao receptor e agir Fig. 30 - A maioria das fontes de
bém será amplificado. sobre ele. ruido não atinge o UHF.

SABER ELETRÔNCA NQ214/90 13


As antenas têm os cabos corres-
pondentes ligados em entradas diferen-
tes do televisor. Veja que se for usado fio
paralelo devemos fazer a ligação na en-
trada 300 ohms, e se for cabo coaxial, a
ligação é em entrada de 75 ohms. Para o
caso de desejarmos usar um cabo coa- TV
xial (75 ohms) com antena ou entrada de
300 ohms, deve ser usado um adaptador CABO DE DESCI DA
que é ligado conforme mostra a figura 33.
Uma das vantagens deste sistema Fig. 34 - Uso de um único cabo de descida.
em que usamos cabos separados é que
a antena de UHF pode ficar em local bem
diferente daquela usada em VHF.

b) Duas antenas x cabo único


De modo a facilitar uma instalação
em que tenhamos duas antenas, uma pa-
TV
ra UHF e outra para VHF, apenas um
cabo de conexão ao televisor pode ser
usado. VHF
Na figura 34 temos a maneira de se
fazer isso.
Próximo das antenas é usado um Fig. 35 - Uso de Booster UHF e VHF.
misturador de VHF/UHF que é uma pe-
quena caixa adaptadora que possui uma
entrada em que é ligada a antena de VHF Uma recomendação interessante
(2 a 13) e outra entrada em que é ligada a para quem usa booster é empregar sepa-
antena de UHF (canais de 14 a 83). Na radores e misturadores (quando neces-
sários)do mesmo fabricante, pois suas
saída desta caixa é ligado o cabo coaxial AO
características estarão melhor casadas.
de descida que vai até o televisor. RECEPTOR
(VHFl
Junto ao televisor é colocada uma
d) Uso do conversor
pequena caixa separadora que também
possui três terminais de ligação. Na sua Fig. 36 - Uso do aparelho conversar. Se um sistema de recepção de UHF
entrada ligamos o cabo de descida que for implantado com um televisor antigo
vem das duas antenas. Na saída corres- que não tenha esta faixa, deve ser usado
AO um booster.
pondente a UHF fazemos a ligação da RECEPTOR
entrada de VHF do televisor. Para isso temos duas possibilida-
CANAL-3
É importante observar que em al- VHF des. Um delas e mostrada na figura 36 e
guns casos, se a qualidade de recepção consiste na utilização de cabos separa-
obtida com esta adaptação não for das Fig. 37 - Uso do separador com o dos para as duas antenas (VHF e UHF)
melhores a utiização de um novo 'Cabo de conversar. que entram nas duas entradas disponí-
descida de melhor qualidade pode ser veis do aparelho conversor.
tentada. FM O que permite a ligação destes apa- Se o 'cabo de descida da(s) ante-
relhos no mesmo sistema de antena. na(s) for coaxial e a entrada do conver-
Na figura 35 temos o modo típico de sor for de 300 ohms deve ser usado um
c) Uso do booster
Podemos usar para amplificar tanto se usar um booster que é formado por adaptador. Na verdade em qualquer caso
os sinais de UHF como VHF caso a re- duas unidades: amplificador propriamente em que tenhamos um tipo de·fio de des-
dito e fonte de alimentação. cida e outro tipo de entrada ou salda para
cepção tenha problemas ou ainda o cabo
A fonte de alimentação é ligada na um dispositivo que deva ser usado preci-
de conexão da antena as receptores seja
tomada de energia e ativada somente samos empregar o adaptador. Na figura
muito longo.
quando o televisor for ligado. Nesta uni- 33, vimos o aspecto de um adaptador.
Existem diversos tipos de boosters
dade existe um circuito de filtro que per- Outra possibilidade consiste no uso
que podem ser usados sob as mais di-
mite que o mesmo cabo de descida seja de um cabo único de descida. Neste ca-
versas condições, amplificando sinais de
UHF, VHF e os dois havendo casos em usado com dupla finalidade: levar o sinal so, temos um misturador junto às ante-
que temos também o reforço da faixa de do booster junto à antena ao televisor e nas que aplica tanto o sinal de UHF co-
ao mesmo tempo levar energia da fonte mo VHF a um cabo único de descida ao
ao booster na forma de corrente contí- conversar.
TRANSFORMADOR
DE IMPEDÃNCIA
nua. No conversor existem duas possibi-
O rendimento de um booster é dado lidades: alguns tipos possuem entrada
~2j \ D'15C
\ pelo seu fator de amplificação em deci- única que elimina a necessidade do se-
FIO PARALELO CABO béis (dB). Quanto maior for este valor, parador. Se o conversor tiver suas en-
(300.!l..l 75.11.
maior será o rendimento do aparelho. tradas separadas para UHF e VHF deve
Fig. 33 - Um transformador de Ganhos típicos estão na faixa de 18 dB a ser usado um separador, conforme mos-
impedância ("BALUN'). 50dB. tra a figura 37.

14 SABER ELETRÔNCA NQ214/90


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ipa,ab~níior ti TVIOViN tlRN// \\ qUffreIrtOs\colé?caJ.Tnofài'(lisJ
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i (~RNf1L 3P l{HF)pois brev~- ~a/a'(lor~s e fro(issír:Jnd(s,I,!n-;
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... -., ......•. - ... ...-'.

AftTEAAI--THEVEA R
THEVEAR, umA mARCA QUE SE ImpÕE PELA SUA SERIEDADE

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PABX END. TELEGR. "THEVEAR"
"I'

de descida e depois aos distribuidores


conforme mostra a figura 41.
Evidentemente a implantação do
sistema de UHF/VHF pode ser menos
VIDEO CAsSETE
crftica do que a alteração de um sistema
já existente de VHF.
No caso da modificação ou adapta-
TV2 ção, não é necessârio trocar todos os
elementos, ao contrârio do que se possa
imaginar de início.
Fig. 38 - Uso de um comutadorldistribuidor. As antenas de VHF podem ser man-
tidas e eventualmente os cabos de des-
cida se forem de boa qualidade. No en-
tanto, o misturador/distribuidor e amplifi-
cador deve ser trocado por uma unidade
que trabalhe com sinais de UHF. Final-
mente nas sardas deve ser prevista a
saída dupla com um distribuidor adicional
em que cada ponto de conexão de um
receptor.
As modificações entretanto também
estão na dependência do tipo de sistema
Fig. 39 - Uso de um distribuidor com 2 televisores (2 saídas). que se visa.

e outra de UHF, conforme mostra a figura


"'- 39.
Para uma instalação doméstica em
DIRECÃO '
DA ESTAÇÃO que os televisores possam ser levados
(1)
(1 ) com freqüência de um local a outro, as
conexões são feitas por tomadas de em-
butir que serão conectadas a um distri-
buidor principal da mesma forma.
/#" É interessante observar que, como
AO RECEPTOR as variações quanto as instalações são
muitas, os fabricantes dos aparelhos
costumam fornecer todas as informações
DIREÇÃO que permitam o uso do dispositivo nas
DA ESTAÇÃO
(2 )
mais diversas condições.

f) Sistemas coletivos CABO DE


-[>-
Evidentemente deve ser previsto a DISTRIBUiÇÃO _
Fig. 40 - Usando 2 antenas de UHF. partir de agora por parte dos arquitetos UHF UHF

os elementos que permitam a instalação VHF VHF


e) Sinais para 2 Receptores de sistemas coletivos tanto UHF como
Em muitas casas existem dois ou VHF nos edifícios. UHF UHF

mais aparelhos de TV que são ligados a Para estes casos, em que podemos VHF VHF
um mesmo sistema de antenas por meio ter um investimento maior, a utilização de
de um "distribuidor". Este dipositivo em diversas antenas e não somente duas
muitos casos inclui uma chave que per- possibilitam um ganho considerâvel na
m~e também a imagem e som de um ví- qualidade da imagem.
deo-cassete para dois ou mais recepto- Na verdade o uso de mais de duas
Fig. 41 - Um sistema de antenas
res, conforme mostra a figura 38. antenas é também uma opção que pode
coletivas.
Para a recepção de VHF e UHF de- ser adotada nos casos mais simples de
ve ser usado um distribuidor que opere recepção mais difícil.
com estas duas modalidades de sinais. O que se pode fazer no caso é o g) Antenas multiplas
Normalmente, estes tipos possuem uma uso de duas antenas de UHF (diferente- No caso de São Paulo em que as
entrada de UHF e outra de VHF que de- mente posicionadas, conforme a direção estações possuem transmissores locali-
vem ser ligadas aos cabos de antena ou dos sinais ou das faixas de onda -canais zados em pontos muito diferentes, jâ fa-
então a um separador que venha do cabo altos ou baixos de UHF) e duas antenas lamos da possibilidade de um telespecta-
único de antena. Outra possibilidade de VHF, também escolhidas para as fai- dor situado num ponto intermediârio não
consiste no uso de distribuidor que tenha xas altas e baixas de freqüências, con- conseguir ao mesmo tempo, com uma
entrada para cabo único de UHF e VHF. forme mostra a figura 40. única antena receber igualmente bem os
Na saída do distribuidor serão liga- Num sistema coletivo os sinais das sinais das duas estações.
dos os televisores que terão cada qual antenas passam por um amplifica- Para este caso, devem ser usadas
seu separador para uma entrada de VHF dor/distribuidor que os aplica nos cabos duas ou mais antenas de UHF diferente-

16 SABER ELETRÔNCA N9214/90


mente orientadas e com um misturador sam ajustar seus equipamentos 'como
de sinais apropriado que jogue então es- por exemplo o transmissor e a antena, o
tes sinais na linha de descida ou ainda os que quer dizer que podem ocorrer varia-
misture também com sinais de VHF. ções na qualidade da recepção. O técni-
Para estes casos alguns fabricantes co ou o telespectador que instalou sua
antena deve ficar atento a este fato, sin-
já estão trabalhando em projetos especí-
ficos que serão anunciados oportuna- tonizando a estação com freqüência para
mente. eventuais informações que elas possam
dar à respeito destes ajustes, até o ponto
em que a melhor transmissão seja obtida.
h) Usando o Vídeo-Cassete
É importante observar que não
Para esta opção, basta imaginar que
existe diferença entre a qualidade de
o aparelho de video seja o receptor de
TV e proceder como em cada caso que Fig. 42 - Usando o vídeo cassete. imagem e som transmitidos pelas esta-
descrevemos, conforme sua escolha, ções de UHF em relação ao VHF, e que
conforme mostra a figura 42. SINTONIZANDO OS SINAIS qualquer deficiência qe possa ocorrer
O video será então conectado à en- num caso particular é devida exclusiva-
trada do televisor conforme indicação de Nas fases iniciais de operação as mente às condições de recepção.
seu pr(Dpriomanual. pr6prias estações transmissoras preci-

Canal Faixa60-66
66
82-88
76
de-209,75
204
54-60
174
180
192 -72
59,75
-180
81,75
186-192 82
65,75210
-191,75
185,75
-198
198-204
210 186
-55,25
211,25
61,25
71,75
67,25
179,75
175,25
87,75
877,25
3,25
181,25
187,25
197,75
203,75
199,25
215,75216
Portadora
Portadora
193,25 dedeÁudio
Freqüências
(MHz) Vídeo

494476
Canal - 500 1
470
476
482
488
548
572
500
524
518
512-518
506
536
530
542
566
560
554
Faixa 482
--Portadora
488
494
554
578
506
530
524
512
542
536
548
572
566
560
505,75
499,75
529,75
523,75
487,75
511,75
541,75
535,75
553,75
547,75
493,75
559,75
471,25 501,25
525,25
507,25
567,25
555,25
573,25
475,75
481,75
477,25
495,25
537,25
531,25
519,25
483,25
517,75
513,25
489,25
549,25
543,25
571,75
577,75
565,75
561,25
dePortadora
(MHz) deÁudio
de
Freqüências Vídeo

17
SABER ELETRÔNCA N2214/90
Canal 884-
866-
818
824
836
842-848
848-
872
854
716-722
608
632
800
812-818
806
662
656
638
878-
·860-
794-
668
734
758 -607,75
788-794
776-782
770
764-770
830
752-758
746
698-704
686
680
722
740 890
872
-843,25
824
830
842
854
878
860
Portadora
614
638
-764
704-710
674
728
710 -692
-728
-746806
812
668
662
885,25
644
884
866
800
674
--776
836
-740
752
686
680
-734
716 dedeÁudlo
Vídeo
817,75
578
584
590
602
596
Faixa dePortadora
626
620
614
650-
644
782
692 584
590
596
608
597,25
602
632
626
620
801,25
867,25
799,75
811,75
823,75
819,25
656
889,75
650
883,75
865,75
859,75
673,75
669,25
-788
769,75
753,25
709,75
705,25
853,75
849,25
877,75
873,25
698
687,25
685,75
727,75
583,75
589,75
595,75
591,25
603,25
601,75
609,25
631,75
625,75
621,25
619,75
615,25
661,75
657,25
637,75
633,25
871,75
813,25
807,25
667,75
663,25
829,75
825,25
655,75
651,25
645,25
847,75
643,75
639,25
879,25
855,25
805,75
795,25
793,75
789,25
787,75
783,25
781,75
777,25
775,75
771,25
765,25
[:35,75
831,25
739,75
735,25
763,75
759,25
841,75
837,25
757,75
751,75
747,25
703,75
699,25
697,75
693,25
691,75
681,25
679,75
675,25
733,75
729,25
723,25
721,75
717,25
745,75
741,25
715,75
711,25
(MHz)861,25
Freqüências
579,25
585,25
627,25
649,75
61~,75
I

18 SABER ELETRÔNCA NQ214/90


Um pouco da história da TV
Fai Boris Rosing, que em 1907 sugeriu que era possível utilizar o tubo de
Braun (Tubo de Raios Catódicos) inventado em 1897 para a recepção de ima-
gens. Ele sugeriu que um disco perfurado chamado de disco de Nipkow faria a
varredura da imagem transmitindo-a então através de sinais elétricos para um
receptor distante que teria como base um tubo de raios cat6dicos.
Na mesma época dois pesquisadores da Inglaterra,AA. CampbeJ/ e Swinton
também propuseram um sistema semelhante que tinha a vantagem de ser total-
mente eletrônico, pois em lugar da varredura mecânica do disco de Nipkow na
transmissão fazia uso de um tubo de raios catódicos também na captação da
imagem. A idéia foi publica da na revista NA TURE em 1908 e depois aperfeiçbada.
Em 1919 Vladimir Zworrykin, propôs nos Estados Unidos um novo sistema
com o uso total da eletrônica, mas foi somente em 1927 que Philo Farnsworth
nos Estados Unidos fez algo de realmente prático.
TrabalhandO sozinho no seu laboratório em Los Angeles e depois em São
Francisco em 1927 ele conseguiu demonstrar em funcionamento um sistema
completo de TV, patenteando, inclusive com o sistema de tubo para a recepção
(Câmera).
A patente entretanto foi dividida com Zworkin que trabalhava na ocasião
nos laboratórios da Whestinghouse, se bem que com um sistema um pouco diferente.
Realmente, o desenvolvimento dos primeiros sistemas de TV só foi possivel
com a invenção do Iconoscópio por V:K. Zworykin em 1923. Neste tubo, o alvo
era feito de um filme de alumínio oxidado de um lado e que era foto-sensibiliza-
do com vapor de Césio. Nas proximidades era colocada uma grade de meta/ pa- "
O
ra colher elétrons liberados pela incidência de luz. o"
:J
O lado metálico do alvo, era varrido por um feixe de elétrons de alta veloci- Q
...;
dade que penetravam fundo na camada de óxido, formando assim uma trajetória
condutiva que transportava as cargas armazenadas com a incidência de luz pa-
ra a grade. Desta forma, obtinha-se na grade uma corrente que dependia do fa-
to do ponto em que incidiam os elétrons estarem ou não iluminados.
Se bem que este tipo de tubo primitivo só conseguia imagens rudimentares
eie foi o ponto de partida que levaram ao aperfeiçoamento de novos sistemas
capazes de obter imagens muito melhores.
Os aperfeiçoamentos que ocorreram desde aquela época hoje são patentes. Os canais de UHF já
estão no ar, e como líder
Na captação de imagens temos os sensores CCO muito mais compactos que absoluto em equipamen-
os tubos primitivos, e que permitem a construção de câmeras tão pequenas quan- tos de UHF, a B&M criou
o D!SKIMAGEM B&M.
to um maço de cigarros. na recepção, os tubos de raios catódicos, já começam
• Um serviço telefônico que es-
a perder terreno para as novos displays de crista/líquido. que possibilitam a cons- clarece todas as suas dúvidas so-
trução.de televisores de bolso, em dimensões nunca antes imaginadas. bre UHF e sua instalação.
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SABER ELETRÔNICA NQ214/90 19


Informativo Industrial ~-,-.'~'. ).:- .. ';';:; .<.:.:,-,.: ..,... ','",,,"': '-. ,",
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RETRANSMISSOR - REPETIDOR REDES DE DIODOS - SISTEMA


DE TV PARA UHF - lB VERTICAL - SIP - NETWORK

Destacamos na linha de produtos A Carambella Eletrônica tem na sua


L. Bueno Jr. & Cia Ltda, o retransmissor linha de componentes, redes de diodos
para TV em UHF modelo LB 1000 de 1 no sistema vertical com circuitos norma-
watt de potência, totalmente transistori- lizados segundo mostra a figura 2.
zado operando rigorosamente segundo A resistência de isolamento entre
as normas técnicas vigentes no país. os componentes é maior que 10 OOOMO,
Dentre as principais características e a faixa de operação vai de -55 a
técnicas que destacamos para este equi- +125°C.
pamento temos: Na figura 3 temos as dimensões
2 KT
yv
x
- Faixa de freqüências de entrada (FI):
45,75 - 41,25 MHz
- Faixa de freqüências de saída: Canais
destes componentes cujo número de

fmt
elementos pode ser fixado pelo cliente.
mt
Os diodos pOdemw também ser de
mn
mm
nflTf1
fl-n
de UHF de 470 a 890 MHz diversos tipos, segundo o cliente, incluin-
- Potência de saída: 1 watt do-se os de uso geral como os 1N4148.
- Estabilidade de freqüência: 0,001 %
- Atenuação de harmônicos e espúrios: ANTENAS DE UHF GD - THEVEAR
60 dB
- Resposta de freqüência: 8,69 MHz Uma nova antena de UHF, para as
- Tipo de emissão: A5C-F3 estações que já começam a aparecer
- Alimentação: 110/220VAC e 24V DC nesta faixa com a geração direta de pro-
- Homologação DENTEL: N ~ 0375/80 gramas, a Thevear apresenta uma ante-

CHAVE INTERRUPTORA 2 POlOS


na de ganho excepcional. Os modelos
418C e 419C que cobrem a faixa infe-
3
L i tt
C

MOD 7201 - AlFATRONIC rior e superior respectivamente da ban-


da de UHF com divisão em 580 MHz i I ç
A Alfatronic SA possui uma ampla li- têm as seguintes características dadas
na -tabela abaixo:
T I
E:tU
B u u u 2~~~
u u ~ 1, ?, D
nha de chaves comutadoras para os
m'ais diversos usos como a que focaliza-
mos (figura 1). Características 14
40°
3P
75/3000hms
419C
470
580
29
2,6ÀdB
75/3000hms
a 14
menor
1700 a
2100580dB
g890
menor MHz
28
MHz
g418C
que dB 1,25
1,25
2,6}'
que
39°
29°
Peso As especificações técnicas desta cha-
Faixa
daptação
ngulo Impedância
Relação
horizontal
ve(ROE)
Longitude
Ângulo frente/trás
vertical
Ganho
elétrica
são:
- Capacidade dos contactos:
5N120 VCA ou 28 VDC - carga resistiva
2N250 VCA - carga resistiva
- Vida útil: 100000 ciclos a plena carga
- Resistência de contacto: inferior a
10 miliohms (à 2-4 VCC/100 mA)
- Resistência mínima de isolação: supe-
rior a 108 ohms
- Cor do corpo plástico: vermelho

li
02,92 I CHANFRO

1[10,41-f--8.90 -F
'.
-'-'
12,83

5 225'~
Tr--
12.70
1--.---"
I

.'

1---1
L
4 1
600' . 3 I 8,89

J4'89 J
20 SABER ELETRÔNICA N~ 214/90
Informativo industrial

DETECTOR PT100 ALONGADÓ Com uma largura de apenas 2,8 mm ACIONADOR DE


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tas de prova de 3 mm de diâmetro inte-
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apresenta um novo detecto r de tempera- ção se extende dos -70° aos + 600°C. cos flexíveis de excelente qualidade com
tura de platina projetado especialmen- a sensorsegue os requisitos da norma as especificações técnicas dadas na ta-
te segundo os padrões alemães de me- técnica IEC 751 Classe B. bela abaixo.
dida de temperatura.
500K
250k/s
Codificação
MFM
327,68k
-- 0,4
0,7 AA 65VDC
FM 48
ms40
125k/s(5%)
2TPI250
250k
163,84k
300 15ms
ms%)
RPM.(1
xa dp :ransmissão
Acesso
cidade trilha
àVelocidade
forr:.dtado
Tempo
Tempo Densidade
deNúmero
de de rotação
estabilização
Número de
estabilização trilhas
dedecabeças
cilindros
do
das motor
docabeças
motor
12VDC (5%)
Alimentação requerida
dade não format8~0

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Eq alizador , gráfico
expanslve
Com um único circuito integrado por canal podemos elaborar um equalizador gráfico para 5 freqüências e
mais: com o acréscimo de mais um integrado podemos expandir este equalizador para o controle de 10
freqüências e até mesmo 15 com um terceiro componente. O integrado usado reúne todos os componen!es
necessários ao desenvolvimento do equalizador com a necessidade de poucos componentes externos e
excelente desempenho. Por outro lado, suas características permitem sua utilização com a maioria
dos equipamentos de som incluindo mesas de gravação e estúdios.

Newton C. Braga

Modernos circuitos integrados in- Tensão de alimentação: 8 a 15 Volts dios de carros, etc. O integrado é apre-
cluem a maioria dos componentes ne- Corrente quiescente máxima: 8 mA sentado em invólucro DIL de 16 pinos
cessários ao desenvolvimento de proje- Ganho de tensão típico: 0,8 dS conforme mostra a figura 1.
tos complexos tais como receptores Reforço máximo de cada canal: 10 dB Na figura 2 temos o circuito equiva-
de rádio, controles remotos e também Atenuação máxima de cada canal: -10 dB lente interno, observando a existência
equalizadores gráficos. Distorção harmônica total máxima: 0,1% de um amplificador operacional incorpo-
Assim, um projeto que antes utiliza- rado para a saída de sinal.
va praticamente um amplificador opera- Daremos a placa de um canal, po- Para o projeto indicado temos as
ciona! ou um conjunto de transistores dendo o leitor facilmente elaborar duas
seguintes considerações a fazer sobre
para cada canal, além de amplificado- unidades, para uma versão estéreo ou as funções dos componentes.
res de excitação e saída, com compo- 4 unidades para uma versão estéreo •• C1 e C2 determinam a freqüência
nentes modernos podem ser resumidos com 10 canais de equalização, fazen- de operação do primeiro canal e que é
num único integrado com o mesmo de- do as devidas alterações de valores de
calculada pela fórmula:
sempenho, e de baixo consumo, bem componentes, onde necessário.
como, pOSSibilidade de montagem bas-
O LA3600
fo = ---------- . 1
tante compacta. 21r rC1 . C2 . R1 . R2
É o caso do projeto apresentado
que se baseia no integrado LA3600 da o LA3600 da SANYO consiste num No caso, os resistores R1 e R2 de
SANYO e que contém todos os elemen- circuito integrado monolítico de equaliza- 1,2k e 68k respectivamente são inter-
tos para a elaboração de um equaliza- dor gráfico de 5 faixas ou canais, sen- no ao circuito integrado, ficando assim
dor gráfico de 5 canais. do indicado para utilização em equipa- apenas os capacitores dependentes da
Além de dois capacitares e 1 poten- mentos portáteis, rádios cassetes, rá- freqüência a ser equalizada.
ciõmetro para cada canal de equaliza-
ção, para a elaboração do equalizador
I
(TERRAl
completo, precisamos apenas de mais GND De Vcr IN BASE5
16 O 15 O 14 9
5 capacitares e 3 resistores.
11?
Fornecemos valores de componen- I
tes para 5 canais de equalização, mas
também a fórmula que permite calcular
os valores de componentes para outros
canais, caso o sistema seja expandido.

l
Dentre as principais características
do projeto destacamos:

D:~:~":~~]
16 15 14 13 12 11 10 9

2345678
1

L.
BASE 1

Fig. 1-Invólucro do CI. LA3600 - Sanyo.


Fig. 2 - Circuito equivalente ao LA3600. ,

22 SABER ELETRÔNICA N~ 214/90


Equalizador gráfico expansível

No nosso projeto temos as seguin-


tes freqüências centrais de equalização: -,- --
-1--.
r'-f-
I-- -
-I- ~ ,--
~
8 Hz
f2 = 343 Hz
--
-f- - jiil"'1-
- I

+10
f3 =1,08 kHz
f4 = 3.43 kHz
f5 = 10,8 kHz
dB o
• A Relação entre C2 e C1 em ca-
da canal é de aproximadamente 17 ve-
-10
zes, podendo ser feitos arredondamen-
tos para a utilização de valores comer-
ciais de componentes.
• O capacito r C3 de entrada, deter- 10 100 lk lOk 100k
mina a freqüência mínima de trabalho f (Hz)
do equalizador. Para operação com gra-
ves, abaixo dos 108 Hz recomendamos Fig. 4 - Resposta linear típica de um amplificador.
aumentar este componente para 10 JLF
ou mesmo 22 JLF.
• O capacitor C4, tem por função Na figura 3 temos um gráfico em e isso em função da música que se pre-
desacoplar a fonte evitando efeitos de que as curvas de equalização dos ca- tende ouvir ou do ambiente em que nos
roncos devido à filtragem. Se isso ocor- nais são plotadas. encontramos?
rer, recomenda-se aumentar este capa- As posições de reforço máximo, Cada ambiente apresenta caracte-
citar. sem reforço a atenuação máxima cor- rísticas acústicas próprias refletindo
• O capacitar C5, também atua co- respondem às posições dos potenciôme- ou absorvendo determinadas freqüên-
mo filtro para a fonte de alimentação tras de controle. Observamos também cias com maior intensidade.
proporcionando uma filtragem adicional. que a distorção mínima ocorre nas posi- Isso significa que, se dependermos
• O capacito r C6 é de saída. Seu ções em Que não temos nem atenuação da equalização que existe de forma ori-
valor determina a freqüência mínima nem reforço. ginal nos discos ou fitas, a reprodução
de operação do sistema. Para graves
COMO FUNCIONA que pode ser boa num equipamento si-
abaixo dos 108 Hz, se novos canais fo-
tuado num determinado ambiente pode
rem acrescentados, recomendamos o
apresentar deficiências no mesmo equi-
aumento de valor deste capacitor para Por que atenuar ou reforçar sons
pamento ou em outro equipamento situa-
10 JLF ou mesmo 22 JLF. somente de determinadas freqüências
do em outro ambiente.
Este fato pode levar muitos proprie-

'I \/\
II \
1"'-';
/AW
"il\Ir\
\II
r\~ \ \.
~ -\.
1I
.••.. " /V\1\/"VJI
'i\1
100k
10k
r\..
i\1\1k11
••.•.... J K
REFORÇO
I
TOTAL tários de aparelhos de som a dizer que
seu equipamento tem problema quan-
12 do ouvem a mesma gravação no apare-
lho de um amigo, sem levar em conta
;"~ que a diferença não é da qualidade de
8 quem reproduz mas sim do ambiente.
Visando resolver este problema é
que se utilizam os chamados equalizado-
4 res gráficos ..
llil
... Com estes equipamentos podemos
I
c SEM
REFORÇO
reforçar ou atenuar determinadas fre-
\;;0 - OU _
oQ. ATENUAÇAQ qüências de nosso aparelho de som que
l/l
11I eventualmente sofram uma atenuação
cx:

.4 ou reforço pela reflexão excessiva no


ambiente em que estamos.
Desta forma, em lugar de depender-
-8 mos a reprodução "linear" em que to·
das as freqüências são trabalhadas da
mesma forma pelo amplificador, como
-12
mostra a figura 4, podemos "mexer"
FREQUENCIA f. Hz ATENUAÇÃO TO·fAl. nesta curva de resposta e adequá-Ia
ao nosso ambiente e até mesmo aos
Fig. 3 - Resposta do circuito para 5 canais. nossos ouvidos em função da peça que
estam os escutando.

SABER ELETRÔNICA N° 214190 23


Equalizador gráfico expansível

Assim, se querermos um reforço Para os aparelhos comerciais o nú- Basicamente um equalizador é for-
das faixas extremas, ou seja, dos gra- mero varia entre 4 e 10. A relação cus- mado por amplificadores que são sinto-
ves e dos agudos, o que seria interes- to-benefício deve ser analisada ao se nizados numa determinada freqüência
sante numa peça clássica em que que- escolher o número de faixas ou canais que podem deixar passar ou atenuar.
remos que sobressaiam os violinos e de um equalizador. na figura 7 temos a configuração de
os instrumentos graves como os celos, um desses canais, onde os capacitores
levamos o nosso equipamento a uma
determinam a freqüência de operação
curva como mostra a figura 5.
e o potenciômetro vai determinar o ga-
Por outro lado, para ouvir um can- nho do amplificador.
tor ou ainda um discurso gravado em lo-
Com o potenciômetro na posição
cal com certo nível de ruído, elevamos
ENTRAD~.
_ -' P SAlDA média não temos nem reforço nem ate-
a resposta dos médios já que a palavra C
nuação, ou seja, o sinal da freqüência
tem suas freqüências concentradas nes-
c indicada passa normalmente. Por outro
ta faixa, conforme mostra a figura 6.
lado, deslocando-se o cursor podemos
Os equalizadores gráficos atuam
por faixas, elevando ou atenuando cer- aumentar ou diminuir o ganho do circui-
~. to, obtendo assim o reforço ou atenua-
tas freqüências e conseqüentemente AMPLIFICADOR

as que estão próximas e assim modifi-


OPERACIONAL ção da freqüência desejada.
OU
TRANSISTOR Observe que este tipo de circuito
cando a curva geral de resposta do equi-
pamento. Quanto maior o número de possui um certo fator "Q" ou seletivida-
faixas de um equalizador maior será a de, de modo que, na verdade, ele traba-
sua perfeição na obtenção de uma no- Fig. 7 - Configuração típica de um canal. lha com uma certa faixa de freqüências
va curva de resposta. que também são reforçadas ou atenua-
das. Dependendo da largura desta fai-
xa precisaremos de mais ou menos ca-
nais para ter um controle perfeito de to-
da a gama audível. Veja que no nosso
caso, centralizado a freqüência em
+10
100 Hz, na verdade temos um reforço
e atenuação de sinais neste canal para
freqüências que estão entre 50 e 200
d8 o Hz. Evidentemente, os 100 Hz terão o
maior reforço e atenuação.

-10 MONTAGEM

Na figura 8 temos o diagrama com-


10 100 lk 10k 100k
pleto do equalizador excluindo-se a fon-
f (ti z) te de alimentação.
A placa de circuito para um canal
Fig. 5 - Reforço de graves e agudos em duas opções (A e B). é mostrada na figura 9. Para uma ver-
são estéreo basta duplicar a placa.
Não colocamos os potenciômetros
na própria placa para permitir ao leitor
que opte pelos tipos rotativos ou desli-
zantes. Dependendo do tipo escolhido
ficará bastante fácil alterar o lay-out
+10 da placa no sentido de montá-Ios direta-

-- .•........
.•.
mente no circuito impresso.
Para os integrados sugerimos a uti-
01 lização qe soquetes DI L de 16 pinos, o
que facilita a troca em caso de necessi-
dade e evita o calor no processo de sol-
-10 dagem.
Os potenciômetros podem ser rota-
tivos ou deslizantes de 100k lineares.
Para uma versão estéreo, se o leitor
10 100 lk 10k
não depender de equalizações diferen-
tes pará os canais podem ser usados
Fig. ·6 - Reforço de médios em duas opções. potenciômetros duplos, mas isso nem
sempre será conveniente.

24 SABER ELETRÔNICA N° 214/90


Equalizaaor gráfico expar)sível

+VCC
5015V

SArDA
A
C4
22.uF C14
1nF

14 13 12
11

R3 b
180ft

P5
lOOk
=A
~ENTRADA
V' R1 C3 SAI'DA
4k7 4.7}JF C4b B
22,uF C15b
C5b
4,7.u F
47)lF

16 15 14
11

ENTRADA C3b
B 4.7,uF

~
4k7

Fig, 8 - Diagrama completo do equalizador.

+VCC

Fig. 9 - Placa de circuito impresso de um canal. Pl P2 P3 P4 P5

SABER ELETRÔNICA N~ 214/90 25


Equalizador gráfico expansíve!

Os resistores são de 1/8W ou 1/4W Na montagem é preciso tomar cui- uso


com 10% de tolerância ou menos, e dado para não se formarem pontes de
os eletrolíticos para 16V ou mais. Os ca- solda entre os terminais do integrado Na figura 10 damos um simples re-
já que, a aplicação de tensão nestas dutor que permite a obtenção de ten-
pacitores
ter menoresCabos
ou cerâmico. podem
de ser de poliés-
entrada e sa- condições pode causar danos permanen- sões de 12 Volts a partir de tensões de
ída de sinais devem ser blindados. tes ao integrado. entrada de 14,5 à 30V que podem estar
disponíveis em amplificadores com os
quais o equalizador deva funcionar.
ENTRADA Para uma fonte independente te-
14,5 ~ 7812 I~ ••.. +12V
lN4002
Q mos uma sugestão de circuito na figu-
30V
+12V
ra 11 e que pOde ser usada para alimen-
tar até 6 integrados LA3600 num equali-
PARA 100mA
OU 78L12 J.. zador de até 15 canais.
O transformador tem secundário
de 15 + 15V x 500 mA e o eletrolítico
~~ uma tensão de trabalho de 25 Volts.
~~
3 .
3~- Os diodos são 1N4002 os seus equiva-
78L12
7812 1:114002
lentes de maior tensão.
O equalizador deve ser intercalado
Fig. 10 - Redutor para 12V. Fig. 11 - Fonte independente entre o pré-amplificador ou outra fonte
para o equalizador. de sina! e a entrada do amplificador.
Coloque inicialmente todos os poten-
ciômetros na posição de O dB (média)
LISTA DE MATERIAL r e depois experimente a atenuação e o
reforço de cada um. Na figura 12 temos
(1 canal) uma sugestão de painel para o aparelho.
CI-l - LA3600 - Equalízador Gráfi- A utilização de uma caixa metálica
co - SANYO ajuda a eliminar roncos que podem ser
Pl a P5 - lOOk- linear - potenciô-
metros deslizantes ou rotativos captados pelos circuitos, poi~ atua co-
rno blindagem. A expansão para mais
RI - 4k7 - resistor (amarelo, viole-
ta, vermelho) canais é mostrada na figura 13.
R2 - lOk - resistor (marrom, preto, Observe que saídas e entradas são
laranja) unidas em cada canal quando ligamos
R3 - 180 ohms - resistor (marrom, LA3600 em série.
cinza, marrom) 085: verificamos a existência do
Cl - 39 nF - capacitor cerâmica
circuito integrado LA3600 em diversas
ou poliéster
C2 - 680 nF - capacitar cerâmica lojas de São Paulo, porém em quantida-

-
ou poliéster de limitadas. Sugerimos que os leitores
C3 - 4,7 p.F - capacitar eletrolítico Fig. 12 - Sugestão de painel. verifiquem a disponibilidade do compo-
C4 - 22 p.F - capacitar eletrolítico nente antes de iniciarem a montagem.
C5 - 47 p.F - capacitar eletrolítico
C6 - 12 nF - capacitar cerâmica 12
13MÓDULO
11 2
ou poliéster 11 ~SAíDA
MÓDULO1
C7 - 220 nF - capacitor cerâmica 14
J..
12
ou poliéster c;=>4.7~F
13
C8 - 3n9 - capacitar cerâmico ou
,,",J. .Q:.
poliéster
C9 -- 68 nF - capacitar cerâmica
ou poliéster
CIO - ln2 - capacitar cerâmica ou
poliéster
Cll - 22 nF - capacitor cerâmica
ou poliéster
C12 - 390 pF - capacitar cerâmica
C13 - 6n8 - capacitar cerâmica ou
poliéster
C14 - 1 nF - capacitar cerâmico
ou poliéster
P5
C15 - 4,7 p.F - capacitor eletrolítico ~K7 n' P3?4
Diversos: placa de circuito impresso,
caixa para montagem, soquete para
o integrado, fios blindados, jaques
de entrada e saída, botões para os
i~u- 4k7 C3
~

potenciômetros, fios, solda, etc. Fig. 13 - Expansão para 2 canais,


L _

26 SABER ELETRÔNICA N~ 214/90


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RAIOS E TROVOES teceu em 1987 em cabo Kennedy, quan- Segundo Eduardo Marcelo dos Reis,
NA MIRA DE SAFIR do um foguete Atlas-Centauro e sua car- diretor comercial da CYGNUS, os inves-
ga útil (135 milhões de dólares) foram timentos em tecnologia e treinamento
Já existe uma forma de detectar atingidos em vÔo por um raio com pre- são constantes para que o consumidor
tempestades num raio de 200 km: o sis- juízo total. tenha o melhor produto não só até a
tema francês SAFIR que trabalha em SAFIR exige no mínimo 3 estações sua aquisição, mas no pós venda tam-
tempo real. Em 1986 a NASA testou-o de localização com detectores de apro- bém.
com sucesso em Cabo Kennedy e des- ximadamente 1 metro de altura. Eles
de 1988 é utilizado diariamente pelo medem as descargas elétricas nas nu- ICT LANÇA NOVO KIT
CNES (Centro Francês de Estudos Espa- vens e entre as nuvens e o solo, e infor-
ciais) e também pelo Arianespace na mam por triangulação a posição das tem- A DIGIBRAS SÃO PAULO SA TEC-
Base de Kourou. Agora o sistema está pestades em um raio de 200 km, além NOlOGIA INDUSTRIAL, iniciou suas ati-
sendo industrializado e comercializado de calcular em tempo real a velocida- vidades preenchendo uma lacuna de
pela Dimensions, empresa criada por de de seu deslocamento. mercado, na área de desenvolvimento
um grupo de engenheiros da ONERA (A- O preço é de aproximadamente 500 de projetos específicos de hardware e
gência Nacional de Estudos e Pesqui- mil dólares, mas a Dimension já criou software aplicados à automação indus-
sas Aeroespaciais). sistemas menores que acusam tempesta- trial e controles microprocessados em
O equipamento foi projetado pela des em um raio de 15 km e com menor geral.
própria ONERA e tem muitas aplicações: antecedência. Estes aparelhos de alerta O Instituto de Ciência e Tecnologia
na aviação (aeroportos, navegação áere- mais localizado (para estádios, por exem- de São Paulo (ICT), foi fundado com o
a), na área militar (bases e depositivos), plo) custam 20 mil dólares. (CENDOTEC) Objetivo de pesquisar e desenvolver a
na indústria (petroquímica, locais sensí- informática aplicada na automação in-
veis, redes elétricas) e na proteção do CYGNUS INVESTE EM
dustrial, bem como, formar profissionais
meio ambiente (previSão de incêndios ASSISTÊNCIA TÉCNICA
para atender um mercado onde esta
em florestas~ etc). vem incorporando mais setores necessi-
Segundo seus criadores, a SAFIR A CYGNUS está investindo cerca tando, daí, desenvolver sistemas próprios
é no momento o único sistema que de- de US$ 400.000 em treinamento e aqui- para cada segmento.
tecta em tempo real as tempestades sição de equipamento, para que o seu Da união dessas duas entidades,
em formação em 200 km de raio, Ele departamento de assistência técnica es- surgiu o Sistema de Desenvolvimento
prevê riscos de ocorrência de raios tan- teja apto a consertar os componentes Modular SD-100, uma poderosa ferra-
to em terra como no ar e foi planejado de um CD, que até então, eram substi- menta para o estudo e assimilação dos
"para evitar acidentes como o que acon- tuídos. principais conceitos da Automação e

POR INTERFERENCIA

AQUISiÇÃO
PRÉ PROCESSAMENTO

SINCRONIZAÇÃO
TRANSMISSÃO

AQUISiÇÃO CENTRAL DE DADOS I


PROCESSAIIIENTO DE DADOS

~,,~
ARMAZENAMENTO

.§- ~/ VISUALlZAÇÃO

28
li
a
CON5U..TA
DISTaNCIA
""o
.aj-aJ "',,'o
DE ALERTA
REMOTA

SABER ELETRÔNICA N? 214/90


Notícias & Lançamentos

Maior proteção contra roubo

O código de segurança que equipa


o "Rider 11" Security Code é o mais efi-
ciente do mercado, uma vez que reduz
as probabilidades de acerto da senha
correta no caso de roubo para
1/1.048.576 - uma chance em mais de
um milhão - mais de cem vezes supe-
rior àquelas anuncíadas pelos demais
fabricantes. O usuário conta com um
código secreto ativado de fábrica de
dez dígitos (de 1 a 4 com repetição), cu-
ja combinação exata recebe em dois
cartões num envelope lacrado ao adqui-
rir o aparelho. Para que o comprador
não seja obrigado a revelar seu código
na presença de terceiros, um dispositi-
Robótica, bem como um, poderoso alia- ce também o sistema AST - Autostore, vo faz o aparelho funcionar por apenas
do em trabalhos relacionados com a lin- que memoriza automaticamente em um minuto para que seja testada a insta-
guagem de máquina e sistemas afins. AM e FM, na cidade ou na estrada, as lação do aparelho e dos alto-falantes.
Apesar de sua capacidade e complexida- cinco emissoras de melhor sinal de re- Uma vez acionado, esse código de segu-
de interna, o sistema é de extrema sim- cepção na região por onde o veículo es- rança bloqueia todas as funções do rá-
plicidade de operação permitindo criar tiver circulando, e um controle remoto dio e do toca-fitas em caso de roubo
vários tipos de programas em linguagem com fio para a mudança de estações. ou interrupção da alimentação elétrica
de máquina para milhares de aplica- O "Rider 11" montado com tecnolo- (no caso de troca da bateria, por exem-
ções em automação e robótica. O ICT gia SMD, tem 60 watts de potência (4x15 plo). Um led luminoso fica piscando, ca-
fornece todo o treinamento necessário. watts), controles independentes para so o usuário assim o deseje, indicando
Na foto acima temos o Sistema de graves e agudos, rádio AM e FM esté- que o aparelho está protegido pelo Secu-
desenvolvimento Modular controlando reo com sintonia digital PLL, 15 memó- rity Code. Três selos adesivos, medin-
um novo lançamento ICT/DIGIBRAS: o rias (10 para FM e mais 5 para AM), to- do 7 cm x 4,5 cm, são fornecidos junto
Robô Manipulador Didático RMD-02 o ca-fitas com seletor para fitas de cro- com o aparelho para que sejam fixados
qual passará, em breve, a ser produzi- mo e metal, sistema Dolby B de redu- nos vidros. Neles consta a inscrição
do em série e será utilizado pelas em- ção de ruídos na reprodução de fitas "Auto-Rádio Protegido com Security
presas em seus cursos de robótica, os cassete, circuito AGC que elimina auto- Code"
quais podem ser ministrados por corres- maticamente interferências causadas
pondência ou nas empresas interessadas. pelo sinal de outras emissoras que não PHILlPS LANÇA
Maiores informações: ICTID IGI- aquela sintonizada, supressão automáti- NOVOS RADIOGRAVADORES
BRAS: Rua Ambrosina de Macedo, 94 ca de ruídos em FM, iluminação total E TV MONITOR
- CEP: 04013 - Vila Mariana - São Pau- do painel (Night Design), comutação au-
lo - SP - Brasil- Telefone: (011)-575.0483 tomática estéreo/mono em locais de di- Estão no mercado três novos lança-
- Telex: 1132202 DGSP BR fícil recepção e memorização da últi- mentos da Philips: dois radiogravadores
ma emissora sintonizada ao mudar de mono (DR180 e DR280) e o televisor
"RI DER 11"PHILlPS TEM MAIOR faixa ou ao desligar o aparelho. de 20 polegadas 20GL1440 Monitor.
PROTEÇÃO CONTRA ROUBO

A Philips do Brasil está lançando


um novo auto-rádio/toca-fitas auto-rever-
se, o "Rider 11" Security Code, equipa-
do com o mais eficiente código de segu-
rança do mercado que oferece mais
de um milhão de combinações possíveis
e torna inútil ter o aparelho nas mãos
sem conhecer a senha correta. Como
o mais sofisticado produto da linha Phi-
Iips Car Stéreo, o "Rider 11" traz um re-
curso exclusivo e inédito no mercado:
o Security Code, código de segurança
de dez dígitos (já ativado de fábrica)
com mais de um milhão de combina-
ções possíveis. Assim como outros mo- o auto-Radio/Toca-Fitas "Rider lI" da..Philips tem um código de seguranca. com
delos da linha Philips Car Stereo, ofere- mais de 1 milhão de combinações possíveis. -
SABER ELETRÔNICA N~ 214/90 29
Notícias & Lançamentos

Os dois novos radiogravadores mo-


no Philips, DR180 e DR280 são de sim-
ples manuseio e operação, possuem di-
I I
função "pause", tecla única para grava-
ção, microfone embutido e para, maior
simplicidade, nível automático de grava-
mensões compactadas, estilo moderno ção. Com um único circuito integrado
e incorporam tecnologia atual. Chegam responsável pela sintonia do rádio (Inte-
ao mercado para repetir o grande suces- grated Tuner), o DR180 possui duas fai-
so de vendas alcançado pelos modelos xas de ondas curtas capazes de captar
anteriores A.R150 e 250. sinais de emissoras distantes, inclusive
Os dois novos radiogravadores Phi- do exterior. Os dois novos produtos fun-
lips têm um deck com desligamento au- cionam com 4 pilhas grandes ou ligados
tomático ao final da fita (FuI! Auto 8top), à rede elétrica de 110\1 ou 220V.

Internacionais ----------------------------------

PROJETOR DE amplificador externo e para um fone FACSIMILE TRANSMITE


CRISTAL LíQUIDO PARA de monitoria. DOCUMENTOS EM APENAS
TELA DE 70 POLEGADAS Seu peso é de apenas 2,7 kg ele 6 SEGUNDOS
mede 19,4 x 20 x 12,7 em.
A Matsushita E!ectric Industrial es- O modelo Rifax 2500 e 2500S da
tá apresentando um novo projetor de
NOVO DIAFRAGMA Ricoh consegue transmitir documentos,
TV de cristal líquido, que projeta uma com excelente qualidade de imagem,
DE DIAMANTE PURO
imagem de 80 polegadas com 300 Watts em apenas 6 segundos. O preço aproxi-
de potência, proveniente de urna lâmpa- mado deste equipamento é de 5 800 dó-
da de halogênio. A JVC (Victor Company of Japan) e lares, no japão. O processamento do si-
A unidade é vendida no Japão a a Sumitomo criaram um diafragma de nal leva alguns segundos a mais perfa-
um preço aproximado de 667 dólares e diamante puro. O diafragma foi criado zendo um total de 11 segundos, para a
tem uma definição de 55440 pixels, com com processo de deposição por vapor comunicação completa.
um método especial para a produção a partir de um filamento de tungstênio O aparelho possui um modem de
das três cores primárias. aquecido a uma temperatura de 2000 14,4 kbps, e um sistema para trabalhar
A imagem projetada pode ter de graus. com documentos no formato A3. O Ri-
14 a 70 polegadas e a unidade possui Colocando em contato este filamen- fax 2500 armazena o equivalente a 18
um alto-falante, incorporado com uma to com o gás metano foi formada uma documentos em formato A4 na sua me-
saída de áudio, de 0,8 watts. Além dis- membrana de diamante puro com 30 /10m mória, enquanto que o Rifaz 2500S ar-
so, o aparelho tem uma saída para um de espessura. mazena 72 páginas.

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Portas lógicas, os sofisticados chips LSI, formação do CI, orientação prática relacionada com lógica digital.
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OBS: Os pedidos destas fitas por reembolso postal serão acrescidos de 30% + despesas postais.
Tecnologia de montagem
em superfície
Parte IX

Colaboração:
Philips Components

PASTA DE SOLDA

As pastas de solda são in-


'~~

gredientes chaves na soldagem de A maioria das pastas contém de


placas impressas por refluxo. Consistem 75% a 90% em massa (20% a 50%
de uma mistura de fluxo pastoso impreg- em volume) de solda (tigura 9.2). Se os
nado de aglomerante, solventes, peque- componentes estiverem distribuídos no-
nos nódulos de solda e aditivos para o mogeneamente, as partículas de métal
controle das propriedades reológicas. Quando a pasta é aquecida acima não estão em contato entre si. Embora
Com o aquecimento a uma temperatu- do ponto de fusão da liga de solda, as sejam adicionados agentes para manter
ra superior dO ponto de fusão da liga partículas desta coalescem para formar a solda em suspensão, a vibração du ran-
de solda, a mistura reflui para formar um volume único de metal. Geralmente te o transporte pode provocar sedimen-
uniões soldadas este metal possui grande quantidade tação, tornando necessária a agitação
de orifícios ou cavidades recheadas de da pasta antes de sua utilização.
Este capítulo descreve em detalhes fluxo (figura 9.1).
a composição e as propriedades das A reologia da pasta é importante
pastas de solda, assim como a impres- para uma boa aplicação. r;'ropriedades
são por tela, através de "stencil", apli- reológicas, como viscosidade e tixotro-
cação dosada e a transferência por pi- pia (diminuição da viscosidade com a
nos, das pastas. agitação - N.T.) dependem da percenta-
gem em volume da solda, do tamanho
COMPOSiÇÃO E PROPRIEDADES e distribuição das partículas de solda e
DA PASTA DE SOLDA dos aditivos utilizados.

A pasta de solda é uma suspensão Existem dois caminhos para a fusão


de solda em pó numa mistura de aglo- ou refluxo da pasta de solda:
merante (na maior proporção, resina), Fig.9.1: • a pasta de solda escorre gradualmente,
solventes e aditivos, que são usados pa-
Corte de um SMD senz tenninais soldado, durante o aquecimento, e os gases
ra otimizar características de fluxo du- mostrando cavidades na solda.
são formados principalmente antes
rante a aplicação da pasta. Aquecida de a solda coalescer.
acima do ponto de fusão da liga de sol- • a superfície da pasta seca gradualmen-
~onteúdo- Densidade
da, a pasta reflui para formar juntas sol- te durante o aquecimento e os gases
(% de são formados principalmente durante
dadas. Embora seja usada principalmen- massa)
40
o
4.5

te para a soldagem por refluxo de pla- I metálico ).-0 (mglmm3) a fusão.


cas de circuito impresso, a pasta de 40
351 14.0
solda vem sendo empregada cada vez o caminho seguido depende da
mais em muitos outros processos de quantidade de solvente e de sua pres-
soldagem. Continuamente são desenvol- 75 80 85 90 são de vapor, bem corno das condições
vidas novas pastas de solda, para aplica-
ções tão diversas quanto aquecimento L ::L I~
::~
Conteúdo metálico (% de volume) de secagem.

Padrões de linhas finas normalmen-


muito rápido para soldagem por laser, Fig.9.2:
e aquecimento muito lento numa estu- Relação entre conteúdo metálico de uma te são obtidos pelo segundo caminho,
fa de ar. pasta e sua densidade. mas os gases emitidos podem provocar

SABER ELETRÔNICA W 214/90 31


Tecnologia de montagem em superfície (parte IX)

o surgimento de orifícios na junta solda- alescer, suas superfícies tem de ser lim- A remoção de óxido de pequenas partí-
da. O número de orifícios pOde ser redu- pas pelo fluxo. Quaisquer impurezas culas é demorada, de forma que a coa-
zido pelo aumento da temperatura de na solda ou nas superfícies a serem sol- lescência das partículas pode ser lenta.
solda e do seu tempo de duração, pois dadas impedem a coalescência e ten- Por outro lado, a pasta flui melhor se
isso permite a eliminação dos gases du- dem a deixar esferas de solda isoladas as partículas forem pequenas. Não de-
rante a soldagem. no substrato. Estas esferas de solda po- vem ser usadas partículas de solda me-
dem afetar a confiabilidade dos circui- nores que 10 J.tm, pois tendem a produ-
Existem pastas que contêm esferas tos se não forem removidas. Uma impu- zir satélites (bolotas de solda muito pe-
de porcelana ou metal. Elas agem co- reza comum é o óxido metálico, que de- quenas, muito espalhadas, como mostra
mo espaçadores que aumentam o afas- ve ser minimizado. O pó de alta qualida- a figura 9.4). As esferas de solda fluem
tamento entre a parte inferior do compo- de é denominado "oxide free" (isento facilmente e provocam um desgaste re-
nente e o substrato, aumentando a flexi- de óxido) quando o conteúdo de oxigê- lativamente pequeno do equipamento im-
bilidade da união soldada no caso dos nio é inferior a 0,03 %, ao passo que pressor por tela, mas, se todas as partí-
componentes sem terminais e simplifi- mais de 0,15 % tende à formação de bo- culas forem esféricas, a pasta pode fluir
cando a limpeza da placa após a monta- lotas de solda. O carbono como impure- facilmente demais, de modo que podem
gem. za também pode reduzir a soldabilidade. ser adicionadas algumas partículas não
esféricas, para controlar o fluxo.
A pasta de solda deve ser manipula- Pós com pequeno tamanho de par-
da com cuidado. Devem ser usados ócu- tículas e elevada área superficial são Quando a solda começa a fundir,
los protetores e a pasta que entrar em altamente reativos e possivelmente con- há uma tendência de as partículas esfé-
contato com a pele deve ser removida tenham impurezas em forma de óxidos. ricas de solda depositarem-se, resultan-
imediatamente por lavagem com água
.e sabão.

Partículas de solda

O tamanho e formato das partículas


de solda dependem do processo de pro-
dução do pó. A forma varia desde total-
'mente irregular, para um pó produzido
por sopragem em ar, até quase perfeita-
mente esférica, para partículas obtidas 1 - I & d
..
por Jateamento da solda fundida num 11-_. partlcu as peneira
fração de em lorma
de 50e pera,
a 70 um. 2. partículas esféricas,de 10 a 45 um.
fração de peneira
quido OU uma atmosfera inerte (figura
9.3). O tamanho é controlado por penei-
ramento. O peneiramento de partículas
esféricas proporciona uma estreita dis-
tribuição de tamanho das partículas. O
peneiramento de partículas de forma ir-
regular produz ampla variedade de tama-
nhos, pois a abertura da peneira somen-
te determina a menor secção das partí-
culas. Partículas esféricas oferecem pro-
priedades reológicas mais reproduzíveis.

O tamanho das partículas é deter- 3. partículas esféricas,de 40 a 80 um.


fração de peneira 4. partículas irregulares,
fração de peneua<75um.
minado pelo tamanho da malha da pe-
neira. Os tamanhos normalmente usa-
dos são 325, 200 e 100, corresponden- Fig.9.3:
tes a aberturas de 45, 75 e 100 J.tm, res- Formas típicas de partículas de solda usadas em pastas. Composição de solda: 1-3,
pectivamente. Os pós normalmente con- estanho (62%)/ chumbo (36%)/ prata; 4, estanho (60%)/ chumbo (40%).
sistem de frações de peneira, de modo
que possuem uma faixa estreita de ta-
manhos de partículas. A tabela 9.1 resu- Tab. 9.1: Número de partículas de solda e sua área superficial em 1 mm3
me a relação entre o número de partícu-
Diâmetro das Solda 30% Solda40%
las de solda em 1 mm3 de pasta e sua
superfície total, para vários tamanhos
partículas Número Área superficial Número Área superficial
(Jim) (mm2) (mm2)
de partículas e pastas contendo 30 ou
40% de solda em volume, supondo que 150 170 12 226 16
as partículas em cada grupo sejam esfe- 75 1358 24 1811 32
ras perfeitas e tenham o mesmo diâmetro. 45 6288 40 8383 53
Antes que as partículas possam co-

32 SABER ELETRÔNICA N° 214/90


Tecnologia de montagem em su"erfície ("arte IX)

do uma camada de solda sólida nti par- puro ou um tipo modificado (mais facil- Com a secagem prolongada, a for-
te inferior e uma camada líquida na par- mente dissolvido e melhor resistência ça de adesão cai gradualmente a zero,
te superior. Quando são soldados pa- à temperatura). quando o sólvente é completamente re-
drões de linhas finas, isto pode causar movido, deixando uma película. Os tem-
uma retirada não uniforme da solda pa- Solvente - deve dissolver o colofô- pos de secagem à temperatura ambien-
ra as ilhas de soldagem. Partículas de nio, evaporar lentamente à temperatu- te para deixar máxima força de adesão
solda com forma de "osso" ou "pera" ra ambiente, mas evaporar mais rapida- variam de duas a dezenas de horas, de-
não se depositam no momento da fusão; mente às temperaturas de secagem. pendendo do tipo de pasta usado. Quan-
desse modo, essas formas são melho- Deve ter baixa flamabilidade e ser com- do a temperatura é aumentada para
res para a soldagem de padrões de li- patível com os demais componentes 150°C, a força de adesão pode cair a
nhas finas. do fluxo. 0,001 N/mm2.

Normalmente, a composição da li- Atívadores - ativadores comuns Os solventes com baixa pressão
ga de solda está próxima à da eutética são os ácidos orgânicos dibásicos, tais de vapor permitem a aplicação da pas-
de estanho/chumbo. Na soldagem de como ácido succínico, e sais orgânicos ta até 48 horas antes da colocação dos
condutores de filme espesso, é acres- como cloreto de dimetil amônio ou clore- componentes, sem perda na força de
centado até 4 % de prata à liga eutéti- to de dietil amônio. adesão. Placas com pasta aplicada po-
ca, para reduzir a taxa de dissolução dem ser armazenadas durante um mês
da prata contida nas ilhas de soldagem Agente espessante - proporciona à temperatura de -20°C, desde que se-
pela solda fundida. Foram desenvolvi- tixotropia, controlando assim o fluxo das jam protegidas contra a condensação
das várias ligas para satisfazer à ampla partículas de solda. Seus efeitos dimi- à medida que s.eaquecem à temperatu-
gama de técnicas e condições de solda- nuem rapidamente com o aumento da ra ambiente. Se a pasta ficar excessiva-
gemo temperatura. mente seca, não manterá seguros os
componentes entre a colocação e a sol-
Durante a operação de soldagem, Estabílízadores - podem ser adicio- dagem; pode também reduzir a aderên-
a liga é fundida por um curto intervalo nados para reduzir as reações químicas cia entre ilhas de soldagem de filme es-
de tempo, de modo que geralmente não à temperatura ambiente, prolongando pesso e substratos de alumina.
se forma escória (ou resíduos). Isto per- a vida de armazenagem.
mite usar elementos na pasta de solda Secagem
que não podem ser empregados na sol- Força de adesão
da de onda. Depois da colocação dos compo-
Os componentes podem ser retidos nentes, a pasta é secada para evaporar
Fluxo no seu lugar, entre a colocação e a sol- a maior parte do solvente. Isto evita o
dagem, pela gomosidade (força de ade- deslocamento dos componentes pela rá-
As pastas de solda e a solda de on- são) da pasta. Essa força de adesão de- pida evaporação do solvente durante a
da usam o mesmo tipo de fluxo, com pende de fatores como composição da soldagem, mas também aumenta o nú-
as mesmas exigências. O tipo correto pasta, condições de secagem, pressão mero de pequenas bolotas de solda es-
de fluxo remove os óxidos superficiais, na colocação e tempo de aplicação des- palhadas pela placa. A temperatura e
impede a reoxidação, auxilia na transfe- ta, área de contato e rapidez da retira- a duração da secagem dependem do
rência de calor da fonte à união, melho- da do aplicador de pasta. ponto de ebulição e da quantidade do
ra a capacidade de umedecimento das solvente, bem como da forma das uniões
superfícies da união a soldar e deixa re- Durante a secagem a 25°C, o sol- e das condições de soldagem (como a
síduos não corrosivos (ou então, corro- vente evapora e a força de adesão au- rapidez do aquecimento e a direção da
sivos porém facilmente removíveis). De- menta de aproximadamente 0,01 N/mm2 entrada de calor). Condições típicas de
vido à área superficial relativamente gran- para um valor máximo que pode chegar secagem são 20 a 40 minutos a 70°C
de das partículas de solda e à possibili- a 0,04 N/mm2. ou 5 a 20 minutos a 90°C, embora tam-
dade de contaminação por óxido, um flu- bém tenha sido usado 10 segundos a
xo não ativado pode não coalescer com- 190°C.
pletamente as partículas. Um fluxo de
resina fracamente ativada (RMA) é o ti- variação O

po mais apropriado para a maioria das


aplicações em pasta de solda. Geral-
'\ de
massa(%)
80'C
,\
-2 -,
\\
~215'C II
J1OO'C

mente o conteúdo de fluxo é de 12 a


20 % em massa.
1\\ -4

-6

Os principais componentes do flu- -8

xo são: -10
010203040506070
tempo (mín)
Colofônio - também conhecido co-
Fig.9.4:
mo breu, é um produto natural obtido Formação de satélites - bolotas de solda Fig.9.5:
da seiva do pinheiro, destilada para reti- muito pequenas e espalluuias ao redor de Efeito da temperatura de secagem sobre
rar a terebentina. É usado um colofônio uma partícula de solda. as pastas de solda.

SABER ELETRÔNICA N? 214/90 33


Teonologia de montagem em superfície (parte IX)

A figura 9.5 ilustra a alteração de da taxa de cizalhamento. A figura 9.6 é condensação. Em baixas temperaturas
massa de duas pastas idênticas secan- uma curva típica logllog da relação en- ainda pode ocorrer a reação do fluxo
do a 80 ou 100°C durante 60 minutos tre viscosidade e taxa de cizalhamento, com o pó oxidado na camada superfi-
;e o efeito do aumento da temperatura usando um viscômetro de rotação com cial, e isto pode provocar a formação
,para 215°C após 60 minutos. cilindro coaxial. Geralmente a viscosida- de uma crosta na superfície. Se esta
de a uma taxa de cizalhamento de 1,5 crosta for espessa, a pasta se torna im-
A soldagem pode ser executada S-l no ramo decrescente da curva é ci- prestável.
imediatamente após a secagem. Embo- tado como o valor "normal" para este
ra seja possível manter as pastas secas tipo de medição com viscômetro. É im- Teste de bolotas de solda
por até dois dias, isto não é recomenda- portante medir a viscosidade numa am-
do, pois isto aumenta a formação de sa- pla faixa de taxas de cizalhamento, pa- A eficácia de uma pasta pode ser
télites durante a soldagem. ra obter informações de como será o determinada por um teste de bolota de
desempenho da pasta nos vários está- solda. É aplicada uma gota de pasta
Resíduos de fluxo gios e diferentes tipos de aplicação. de solda com espessura de aproximada-
mente 0,2 mm e diâmetro de 5,5 mm a
Os fluxos RMA são os mais indica- A pasta é geralmente agitada antes um substrato de alumina ou metal, que
dos para soldagem de SMOs pois seus do uso e isso produz uma taxa de ciza- não seja molhado pela solda. A superfí-
resíduos podem frequentemente ser dei- Ihamento de aproximadamente 0,1 S-l cie inferior do substrato é colocada em
xados na placa de circuito impresso. e reduz a viscosidade. A viscosidade é contato com solda fundida à temperatu-
Caso necessário, os resíduos de fluxo reduzida ainda mais quando a pasta é ra de 250 ± 2°C durante 3 segundos.
podem ser removidos por lavagem em aplicada, por exemplo, através de impres- A totalidade do pó de solda da pasta de-
solventes de flúor-carbono e posterior- são por tela ou por "stencil". Imediata- ve fundir, formando uma única bolota
mente, água deionizada. Muitas vezes mente após a aplicação, a taxa de ciza- de solda, sem deixar partículas de sol-
é usada agitação ultrasônica durante a Ihamento cai rapidamente e a viscosida- da isoladas no fluxo, exceto na borda
limpeza para eliminar bolotas de solda de recupera-se. A taxa de recuperação extrema da gota aplicada, onde são per-
isoladas, muito embora uma agitação influi sobre o grau em que a pasta apli- mitidos alguns satélites. Também deve
ultrasônica prolongada possa danificar cada permanece em posição, o que por ser formado um único volume de solda
ou mesmo quebrar terminais de compo- sua vez determina a definição nas bor- depois que a pasta tenha sido seca em
nentes (veja o capítulo "Aplicação de das da pasta depositada. temperatura ambiente por 72 horas. A
fluxo e limpeza"). figura 9.7 mostra alguns testes típicos
A tabela 9.2 mostra a influência dos de bolota de solda em substrato de alu-
Viscosidade vários parâmetros na viscosidade, a mina.
uma taxa de cizalhamento de 1,5 S-l
A viscosidade da pasta de solda é (exceto no caso onde a própria taxa de
função do conteúdo de sólidos do fluxo, cizalhamento é o parâmetro).
da quantidade, tamanho e forma das
partículas de solda, do espessante, da Como a composição e as proprieda- ~
.'!Jf:
temperatura e da taxa de cizalhamento, des de uma pasta se alteram durante
o armazenamento, a vida de armazena-
A pasta é tixotrópica, portanto sua gem é importante. Por exemplo, o flu-
viscosidade depende da taxa de cizalha- xo reage com o pó de solda oxidado,
mento e do método de medida. Para em temperatura ambiente, o que aumen-
(a) (b) (e) (d)

se obter valores reprodutíveis e repre- ta a viscosidade e diminui a ação do flu-


sentativos para a viscosidade, é neces- xo às temperaturas de soldagem.
Fig.9.7.-
sário misturar a pasta em baixa taxa Teste de bolota de solda em quatro pastas
de cizalhamento por no mínimo 15 minu- O armazenamento a 5°C ajuda a aplicadas a um substrato de alumina.
tos e medir a viscosidade como função prolongar a vida de armazenagem, mas (a) soldabilidade extremamente baixa
a pasta deve ser mantida num recipien- (b) soldabilidade muito baixa

,,~
li>
'"
~~ ........
te fechado ao aquecer-se até a tempera- (c) soldabilidade baixa
~'"i' 1000 '-.,
I"':0--:::" tura ambiente, a fim de protegê-Ia da (d) soldabilidade boa
"-

, •..

.ü)~
8~
'"
';>
Tab. 9.2: Efeito de vários parâmetros sobre a viscosidade.
100 Parâmetro Alteração Alteração na Viscosidade (Pa.s)
50 de para de para
30
20

10
Particle size (J.lm) 10-45 40-80 250 390
0.1 I 2 3 5 10 100 Metal content (mass %) 86 90 280 400
taxa de cizalhamento (5")
1,5 6 120 320
Thickener (mass %)
Temperature (0C) 18 28 320 220
Fig.9.6:
Relação entre viscosidade e taxa de Shear rate (S-I) 0,1 50 2000 50
cizalhamento.

34 SABER ELETRÔNICA N? 214/90


Tecnologia de montagem em superfície (parte IX)

APLICAÇÃO DA PASTA A força descendente da lâmina fle- colocados em um ângulo de cerca de


xível primeiro coloca a tela em contato 45° com relação ao quadro (figura 9.8)
Embora a quantidade de solda nu- com o substrato, depois força a pasta e não paralelamente às suas bordas. A
ma união seja especificada pela mas- através das aberturas e sobre a superfí- tela é revestida com uma emulsão foto-
sa, é conveniente medi-Ia pelo volume. cie do substrato. Quando a pressão é sensível, que é seca, recebe uma más-
A massa da solda numa pasta é simples- retirada, a tela interrompe seu contato cara e é exposta à luz. Subsequente-
mente o produto de seu volume, do volu- com o substrato, deixando a pasta em mente, a parte não exposta é removida
me da fração de solda na pasta, pela posição (figura 9.10). Qualquer aspere- por lavagem. Na tela permanecem aber-
densidade do metal da solda. za criada na pasta com a retirada dos turas que cor respondem ao padrão das
arames da tela tende a desaparecer ilhas de soldagem.
A pasta de solda pode ser aplica- em consequência da tensão superficial
da manual ou automaticamente, usan- da pasta. A tabela 9.4 fornece algumas pro-
do métodos de impressão por tela, "sten- priedades de duas pastas usadas na im-
cil", aplicação por seringa ou transferên- Geralmente, uma malha de aço ino- pressão por tela. A massa de solda nu-
cia por pinos. Cada método impõe suas xidável é o material preferido para a te- ma camada pode ser calculada a partir
próprias exigências em tamanho de par- Ia, pois pode oferecer maior precisão, da relação entre conteúdo de metal e
tículas e reologia dá pasta. possui maior resistência ao desgaste e densidade, fornecida pela figura 9.2 e
maiores aberturas na malha do que ma- os dados da tabela 9.4.
Impressão por tela teriais como nylon ou poliéster. A tabe-
la 9.3 apresenta algumas propriedades A espessura de uma camada de
É o melhor método para a produção de malhas comumente usadasna impres- pasta de solda úmida depende do tipo
em massa. Uma tela de malha fina, co- são por tela. de malha, espessura da emulsão, e do
berta por emulsão exceto nos locais on- padrão usado no processo de impres-
de a pasta será aplicada (figura 9.8) é A tela é feita esticando-se uma ma- são. Para uma tela de aço inoxidável
colocada sobre o substrato. Uma lâmi- lha de fios de arame e fixando-a num de malha 80 revestida com máscara
na flexível passando sobre a tela força quadro retangular. Para a melhor defini- de laca orgânica a espessura da cama-
a pasta através das áreas não revesti- ção da impressão, os fios da malha são da está geralmente entre 150 e 200 I'm.
das da malha, sobre o substrato (figura O tamanho das partículas de pó numa
9.9). A impressão por tela é apropriada pasta deveria ser de 25 a 30% da aber-
para padrões de solda complicados com tura da malha, para que possam atra-
alta densidadede compactação dos com- vessar a tela facilmente. Não devem
ponentes e alta definição das bordas im- ser usadas partículas com forma de agu-
pressas, como exige a tecnologia SMD lha, pois tendem a entupir a tela.

. A diferença na espessura da cama-


da úmida depositada através da tela e
a camada após a secagem é de aproxi-
madamente 10%, pois o conteúdo de
Fig.9.10: solvente da pasta é baixo e o fluxo tor-
Pasta de solda aplicada através de na-se mais espesso entre as partículas
impressão por tela. de solda, durante a secagem.

Aberturas
Diâmetro
malhaÁrea
malha da165
aberta
(/-10m)doda
(/-10m) Malha N!? fio (/-10m)
120 106
46
150
50
12538
50
63
300
140
500
61 (%)
Espessura
115
138
200
338 Tab. 9.3: Propriedades das malhas usadas na impressão por tela.
I 40

Tab. 9.4: Propriedades de uma camada úmida de 100 f:Lmde pasta de solda.

\ Ilha metalizada Conteúdo metálico Densidade mg de pasta mg de solda mm3 de solda


Substrato % de massa . % de volume (mg/mm3) por mm2 por mm2 por mm2

80 32 3,4 0,34 0,27 0,032


Fig.9.9:
Aplicação de pasta de solda por 85 40 4,0 0,40 0,34 0,040
impressão com tela.
SABER ELETRÔNICA N~ 214/90 35
Teeno/ogía de montagem em superfície (parte IX)

A pasta de solda depositada por im- Se a velocidade da lâmina flexível for 'i, pendem de fatores como pressão, dura-
pressão através de tela pode ser um a espessura da tela d e a distância en- ção da aplicação (tempo de pulso), diâ-
pouco maior que as ilhas de soldagem, tre dois fios da tela '!!..' a velocidade mé- metro interno da agulha, posição desta
pois as partículas coalescem durante a dia vertical da pasta na abertura será com relação ao substrato, composição
soldagem e a solda tende a retirar-se vd/w e a taxa de cizalhamento é 2vd/w. e reologia da pasta. Partículas de sol-
para as ilhas. Para uma tela de malha 80, w = 200 ILm, da esféricas ou elípticas fluem melhor
assim, para v = 10 cm/s e d = 300 ILm, que partículas em forma de agulha, que
Pastas típicas usadas na impressão a taxa de cizalhamento é de aproxima- tendem a obstruir a seringa. A pasta
por tela possuem viscosidade de 250 a damente 1500 S-1 e a viscosidade infe- usada neste processo deve ter viscosi-
550 Pa.s, dimensão de partículas de sol- rior a 50 Pa.s. dade de 150 a 250 Pa.s e conteúdo me-
da de 45 a 75 ILm e um conteúdo metá- tálico de cerca de 80% em massa.
lico de 85 % em massa. A impressão "Stencil"
por tela aplica uma taxa de cizalhamen- Quando a agulha aplicadora está
to de 0,1 a 1 S-1, o que reduz a viscosi- É semelhante à impressão por tela, na vertical, são formadas gotículas de
dade. Esta é novamente reduzida quan- exceto pelo uso de um "stencil" (em pasta com forma circular; quando a agu-
do a pasta atravesa a malha da tela. geral de latão, aço inoxidável ou cobre) lha não está nesta posição, formam-se
ao invés de uma tela de malha fina. A gotículas elípticas. Condições típicas
espessura desse "stencil" determina a de aplicação da pasta são:
espessura da pasta depositada. Como
os "stencils" não podem acomodar irre- diâmetro interno
gularidades na superfície do substrato da agulha, D = 0,33 mm
com a mesma facilidade que as telas, pressão do ar, P = 50 N/cm2
a viscosidade da pasta deverá ser maior tempo de pulso, t = 0,5 s
que a usada na impressão com tela. ângulo entre agulha e
Uma pasta de baixa viscosidade fluirá substrato, = 45° a
ao redor das irregularidades tais como viscosidade da pasta, v = 260 Pa.s
condutores, contaminando o substrato temperatura ambiente, T = 23:l:: 2°C
com solda. Em superfícies planas, os
"stencils" proporcionam boa definição As gotículas típicas de pasta produ-
das bordas e boa consistência. "Sten- zidas nestas condições têm as seguin-
Fig.9.11: cils" de metal podem durar dez vezes tes características:
Aplicação de pasta de solda por seringa. mais que uma tela com emulsão.
comprimento I = 1,0 mm
Os orifícios no "stencil" são feitos altura h = 0,5 mm

v
por corrosão, em uma ou em ambas largura b = 0,65 mm
as faces. Os orifícios devem ser de pare- massa M = 0,75 mg
des cônicas, para separação da pasta
quando o "stencil" é removido da pla- Alterando-se o diâmetro interno da
ca. Uma mistura de partículas de solda agulha ou o tempo de pulso, o volume
esféricas e irregulares melhora a coe- de pasta aplicada também se altera,
rência, reduz o espalhamento e não obs- mas as relações IID, blD e IIb permane-
(a) (b) (c)
trui o "stencil". cem as mesmas. Variando-se a, altera-
se IIb, mas quando a é < 30° ou > 60°,
Fig.9.12: A pasta usada neste processo de- O processo de deposição torna-se me-
Agulhas aplicadoras: (a) e (b) são ve ter viscosidade de 400 a 800 Pa.s e nos preciso.
inadequadas para aplicação de pasta; (c) um conteúdo de metal de 85% a 95%
ê uma agulha curta com redução gradual em massa. A viscosidade é uma função da tem-
do diâmetro interno e é adequada para peratura. Como durante a aplicação o
aplicação de pasta de solda.
Aplicação por seringa atrito gera calor, a quantidade de pas-
ta depositada pode aumentar em cer-
Uma seringa aplica a pasta através ca de 4 % por grau K durante a operação.
de uma agulha a partir de um recipien-
te fechado. Normalmente a seringa ope- Uma seringa operada por ar com-
ra com ar comprimido (figura 9.11), mas primido e controlada por computador
também se usa operação mecânica ou aplica automaticamente um padrão de
manual. A principal vantagem deste pro- gotículas de pasta, porém a uma taxa
cesso é que permite aplicar a cada po- máxima de uma por segundo. É possí-
sição uma quantidade precisamente do- vel aplicar até 68 gotículas numa opera-
sada de pasta. ção em suportes de "chips" e num sis-
tema, a pasta pode ser aplicada em for-
Fig.9.13: A quantidade de pasta depositada, ma de tiras contínuas, à velocidade de
Pasta de solda aplicada com seringa. assim como a forma das gotículas, de- 8 cm/s.

36 SABER ELETRÔNICA N~ 214/90


Tecnologia de montagem em superfície (parte IX)

A pasta não deve acumular-se no rante a retirada e deposição da pasta. Pastas com baixa viscosidade podem
reservatório ou no duto. O equipamen- Um aumento do diâmetro do pino ou ser giradas lentamente durante o arma-
to aplicador deve ser feito de modo a da profundidade de imersão do pino na zenamento.
eliminar ângulos mortos ou cantos vivos, pasta produz gotas maiores.
que tendem a criar bolsas de ar na pas- A pasta de solda é consideravel-
ta. Existem várias formas de agulha e A pasta' de solda que permanece mente mais cara que a solda em fio com
orifício, para que a pasta flua sem pro- no pino endurece, aumentando as di- núcleo de fluxo. O preço depende de:
blemas (figura 9.12). Um bom fluxo de mensões do pino e tende a produzir go-
pasta exige agulha curta « 15 mm), tas de pasta maiores. Para evitar isso, - composição e tamanho das partícu-
um ângulo entre agulha e substrato en- o pino deve ser limpo no mínimo uma las de pó de solda
tre 30 e 60° e um espaçamento entre vez por hora, e deve ficar imerso na - embalagem
agulha e substrato menor que 0,1 mm. pasta, quando em repouso. - quantidade
O diâmetro interno de agulhas peque- - fabricante ou fornecedor.
nas, descartáveis, pode variar em até O pino pode ser posicionado aci-
10%, o que pode resultar em variações ma ou abaixo do substrato ou compo-
de até 40 % na massa da gotícula; isto nente. Ao contrário da impressão por te-
faz com que as agulhas devam ser me- Ia, a transferência por pino é adequa-
didas e testadas antes do uso. da para substratos que possuam saliên-
cias (tais como condutores) em sua su-
A figura 9.13 mostra um substrato perfície. Além disso, o processo pode
com pasta aplicada por este processo, aplicar muitas gotículas de pasta ao
antes da colocação dos componentes, mesmo tempo, através do uso de um
e a figura 9.14 mostra o mesmo substra- conjunto especial de pinos, correspon-
to após a montagem dos componentes dente às posições da pasta nas ilhas
e o refluxo. de solda do substrato (figura 9.17). Suas Fig.9.14:
desvantagens são uma longa duração O mesmo substrato da figura 9.13, após a
de ciclo, moderada reprodutibilidade, e montagem e soldagem dos componentes.
Transferência por pinos
incapacidade de colocar uma pequena
Na transferência por pinos, um pi- quantidade de pasta nas pequenas ilhas
no retira uma gota de pasta de solda de soldagem necessárias para alguns ... ... .
.•..•.•..................•.
.......
.... ;:::;:;:;:::::::::;:;:;:;:;:;:;:;:;:
: .
:. ..•..:.:.::::;:;:;:;:::;:;:;:;:;:;:;:;:;:;.

de uma camada fina e homogênea con- componentes de terminais múltiplos. ~}I?t:~m:}nmmmmf jiHUI}fJW?:WHI
tida num recipiente e transfere essa go-
ta para a superfície do substrato ou com-
ponente, onde a tensão superficial faz
com que uma parte da gota no pino for-
me uma gotícula de pasta no substrato
EMBALAGEM ECUSTO

As pastas de solda são encontra-


das em potes ou seringas. Durante a
11 ~.
ou componente (figura 9.15). Pastas típi-
cas usadas na transferência por pinos
têm viscosidade de 70 a 130 Pa.s e par-
armazenagem, os recipientes devem
ser mantidos bem fechados ou armaze-
nados em posição invertida, para evitar
@11
tículas esféricas ou em forma de pera. perda de solvente. A pasta pode ser Fig.9.16:
A quantidade de pasta depositada (em guardada por até um ano à temperatu- Pino usado para aplicação de pasta de
ra ambiente, em recipiente fechado ou
solda: D = 4 mm; d = 1 a 4 mm.
geral de 0,1 a 5 mg) depende da compo-
sição e reologia da pasta, da forma e por períodos maiores, a temperaturas
das dimensões do pino (figura 9.16), da mais baixas. Durante a armazenagem
profundidade de imersão do pino na ca- prolongada a pasta pode sedimentar,
mada de pasta, tempos de contato du- mas pode ser recuperada por agitação.
g Conjunto de pinos

Pinos
- p,,,,, carregados

8
de pasta

JLAÁ
(7 B
-" ~~\1\~S .~

Fig.9.15: Fig.9.17:
Aplicação da pasta de solda por Uso de conjunto de pinos para aplicação
transferência por pinos. de pasta num substrato.
SABER ELETRÔNICA N° 214/90 37
Pré-amplifieador
para mie de
baixa impedâneia
o baixo nível de sinal de microfo- A base do circuito é um integrado A distorção harmônica do integra-
nes de baixa impedância exige o uso TL084 que consta de 4 amplificadores do é tipicamente de apenas 0,003 % e
de pré-amplificadores com característi- operacionais num único invólucro, e que seu ganho máximo é de 200 V/mV.
cas especiais para que o sinal possa poderão ser usados para outras finalida- No nosso projeto, em função das
excitar convenientemente amplificado- des. No entanto, para um microfone, po- características do microfone usado o
res comuns. Descrevemos um pré-am- de ser usado o TL080, para dois microfo- pré-amplificador pode ter o ganho ajusta-
plificador bastante simples e com consu- nes pode ser usado o TL082, que apre- do através de um potenciômetro ou trim-
mo muito baixo de corrente, usando sentam as mesmas características mas pot na realimentação negativa.
um único integrado com transistores que são formados respectivamente por Na figura 2,temos o diagrama com-
de efeito de campo. um e dois amplificadores operacionais pleto do aparelho.
O circuito poderá ser alimentado com transistores J-FET na entrada. Dependendo do integrado usado de-
com uma bateria de 9V que terá gran- Na figura 1 temos a pinagem dos ve ser planejado o lay-out da placa, lem-
de autonomia justamente em vista do três tipos de integrados que podem ser brando que ligações curtas são impor-
baixo consumo de corrente do aparelho. usados neste projeto. tantes para minimizar problemas com
instabilidade ou ruídos.

""'-
"".o
12 _VCC
T+9 ENT- AMP3+VCC T L o, 82
lDA 1 11
AMP.23 EN,T-6 ENT-2 8
ENT+1 SAlDA EN ENT-1
SAlDA 12 1 7 8 SAIDA2
+VCC Os resistores são de 1/8W e os ca-
TLOB4 pacitares para 12V ou pouco mais.

";"}
"'''} -{'H
'00 , , "W Como se trata de montagem bastan-
te' compacta nada impede que ela seja

{"" instalada na base do microfone ou mes-


mo embutida no amplificador ou outro
equipamento com que se pretende usar
o conjunto.

LISTA DE MATERIAL

CI-l - TL080 ou equivalente -


ver texto
SI - Interruptor simples
2 B 1 - 9V - bateria
MIC - microfone de baixa impe-
dância (menos de 200 ohms)
RI e R2 - lK - resistores (mar-
rom, preto, vermelho)
R3 e R4 - l00k - resistores (mar-
rom, preto, laranja)
MIC

BAIXA Z
C1

C2
S11 + B1
RI - 1M - trim-pot ou potenciô-
metro
<200n. 4.7f 1i
"TSAíOA lO~F-=-9 V
Bl
C 1 - 4,7 p,F - capacitor eletrolítico
9V
C2 - 10p,F - capacitor eletrolítico
Diversos: fios, solda, placa de
circuito impresso, caixa para
montagem, conector para bateria,
etc.

38 SABER ELETRÔNICA W 214/90


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• Montagem direta em circuito im- • Um contato reversrvel.
5 BC547 00 BC548 • 10A resistivos.
presso.
5 BC557 oU BC558 Gl RCl - 6VCC - 80mA - 75 ohms
• Dimensões padronizadas "dual in
2 BF494 ou BF495 line". 549 - Cr$ 900,00
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51N4148 RELÉS REED RD
RADIOCONTROLE MC2RC2 - 12V - 43mA - 280 ohms
1 MCR106 ou TIC106-D • Montagem em circuito impresso.
MONOCANAL 554 -Cr$ 1.580.00 • 1.2 ou 3 contatos normalmente
5 Leds vermelhos
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.2 ou 4 contatos reversfveis. • Alta velocidade de comutação.
PACOTE N9 2
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INTEGRADOS
• Montagens em soquete ou circuito ROl NACl - 6VCC - 300 ohms -
Receptor de 4 transistores super-
regenerativo.
','-;
\ ,\.,
14017
3555
2741
impresso.
MS02RA3 - 110VCC - 10mA -
lNA
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38000hms RD1NAC2 - 12VCC - 1200 ohms
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portas, fechaduras,"acionamento de ...•."........: 555 - Cr$32. 360, 00 -lNA
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mésticos, até 4 Amperes.
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" ,~~~
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PACOTE N" 3
MS02RM
120000hms
- 220VCC - 8mA - 552 - Cr$ 1.700,00

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Com controle de tonalidade. 2 trim-pots de 100k PARA PILHAS
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para FM)
(IHF) Mono PB 118 -147 x 97 x 65 mm.
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3 metros cabinho preto
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570K - Cr$ 3.350.00 Kit COM TAMPA EM "U" COM TAMPA PLÁSTICA
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AMPLIFICADOR 30 W 200 Resistorés de 1/8W de valores
(IHF) Mono entre 10 ohms e 2M2
571M-Cr$ 4.280,00 Montado 546 - Cr$ 3.000,00
572K - Cr$ 3.100.00 Kit
PACOTE N" 5
AMPLIFICADOR NK9W (Mono) CAPACITORES
100 capacitores cerámicós e de po-
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576M- Cr$ 2.300,00 Montado CAPACITORES PB 202 - 97 x 70 x 50 mm.
587 - Cr$ 720,00
577K - Cr$ 2.060,00 Kit 582 - Cr$ 380.00 PB 114-147 x97 x55 mm.
70 capacitores eletrolfticos de valo-
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573M-Cr$ 3.540,00 Montado
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SE" e "TIMELESS". • Alimentação: 12 VOC - (máx. 18 VOC).
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Características elétricas
i'
~}g~~l':~~
,,!:,~:A-'. i I
~.5{~~l'~~;,ili;;_"ni
1
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• Freqüência: 600 Hz a 1.000 Hz.
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CONTROLE DE VELOCIDADE PARA MICROMOTORES DC TEMPORIZADOR / SIMULADOR DE PRESENÇA

Aparelho prático para controlar Para quem gosta de dormir ou-


velocidade de motores OC com ten o vindo música ou assistindo TV, com
sões entre 6 V e 18 V podendo ser este temporizador ao final do tempo
utilizado em: furadeiras do tipo mini- programado os aparelhos desliga-
drill, autoramas, ferro ramas, moto- rão sozinhos. Outra aplicação é o
ramas, caixas de redução, câmeras, "simulador de presença", ou seja,
maketes, robótica etc. simular a presença de pessoas na
casa por intermédio de luz, som,
etc., quando seus moradores não se
encontram.

Características elétricas
• Alimentação: mino 6 VOC - máx. 18 VOC.
• Consumo máx. em 12 VOC sem carga: 20 mA. Características técnicas
• Potência máx. de saída em 18 VOC: 6 W. • Corrente máx.: 3 A.
• Potência de saída até 300 W.
MOD. CVM1806 - UNIDIRECIONAL • Tempo ajustável: entre 2 e 240 min., como "simulador de presença" os
607 - Cr$ 9.460,00 tempos ligado e desligado são iguais.
MODo CVB1806 - BIDIRECIONAL
608 - Cr$ 10.300,00 609 - Cr$ 6.040,00

PACOTES DE COMPONENTES

PACOTE NQ 7 - CMOS (A) PACOTE NQ 9 - TTL PACOTE NQ 11


2-4011 2-7400 - REGULADORES DE TENSÃO
2 -4013 1 -7404 1 - uA723
2-4017 1-7414 1-LM317
2 -4029 2 -7490
2 -4093 2-7447 1 - 7806

O
2 -7474 2-7805 ~
2-4511
1 -7486 1-7812
610 - Cr$ 6.490,00
1-7805 1-7815 ~~
612 - Cr$ 7.900,00 2 - BZX79C 3VO
1-7915 ~'
PACOTE NQ 8 - CMOS (B) PACOTE NQ 10 - ÁUDIO, SOM E RF
2 - BZX79C 5V1 ~,
2- 4001 1 - CA3140 2 - RZX79C 12V
2-4011 1- TBA820M 2 - BZX79C 9V1 ~~
1 -4040 1 - uPC2002

"
1 - 4060
1 - 4066
2-741
3- BF495
6 - BC547
2 - BZX79C 15V
614- Cr$ 60280,00 (Jf~
~

2 - 4070
2 - 40106 1- ELETRETO
613- Cr$ 6.140,00
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Seu velho estabilizador
de voltagem como
carregador de bateria
A maioria dos leitores possui em sua casa um velho estabilizador de tensão (ou voltagem, como também é
chamado) do tipo usado com televisores, já que antigamente tais aparelhos eram bastante sensíveis à variações
da tensão da rede. Pois bem, não jogue fora tal aparelho! Ele pode ser facilmente transformado num eficiente
carregador de baterias, sem perder sua utilidade original, conforme explicamos neste artigo.

Newton C. Braga

Televisores antigos, principalmente O que propomos neste artigo é que COMO FUNCIONA
do tipo valvulado eram bastante sensíveis o leitor aproveite seu velho e abandona-
à variações da tensão da rede de alimenta- do estabilizador de voltagem numa nova Tomando como base nosso circuito
ção exigindo para o bom funcionamento função: carregador de baterias ou mes- final, observamos que no enrolamento do
que a alimentação se mantivesse dentro mo fonte de alimentação de emergência. transformador, normalmente dimensiona-
de limites bastante estreitos. Com o acréscimo de uns poucos com- do para uma potência da ordem de 150 a
Ora, como em determinados horários, ponentes o leitor facilmente poderá usar 200 watts (veja nas especificações do apa-
de maior consumo, a tensão pOde cair seu estabilizador para carregar baterias relho qual é a do seu), existem derivações
bastante, tais televisores estavam sujeitos de carro ou mesmo moto com facilidade onde está ligada a chave seletora de volta-
a problemas tais como a redução do tama- e até mesmo os tipos usados por fotógra- gens.
nho da trama (tela), distorções, instabilida- fos para alimentar equipamentos de flash. Entre cada uma das derivações exis-
des de funcionamento e até a perda de te em funcionamento normal, com a cha-
rendimento no setor de áudio. ve 81 na posição 6 (o que entra também
Para corrigir este problema, nos lo- sai), e entrada de 11OV temos uma tensão
cais de grandes variações de tensão era de 5 Volts. Para os tipos de 220V esta ten-
comum o uso do transformador regulador são será de aproximadamente 10V.
ou estabilizador de voltagem, principalmen- Assim, se tomarmos como referência
te do tipo barato, denominado manual, co- a tomada 10 do transformador, ligando a
mo mostra a figura 1. Tais estabilizadores este ponto o que será o negativo de nos-
consistiam em um auto-transformador com sa fonte, podemos ter tensões relativamen-
uma relação entre espiras de primário que te baixas de saída, selecionando para o
podia ser alterada por meio de uma cha- ponto positivo da fonte outra tomada apro-
ve rotativa de 10 posições. priada, ou posição da chave.
Através da chave poderíamos, em fun- No nosso caso, selecionando a posi-
ção da tensão de entrada, selecionar uma ção 6 teremos 25 Volts e a posição 5 tere-
posição do enrolamento que produzisse mos 30V.
na saída a tensão mais próxima da nor- Fig. 1 - Estabilizador de tensão manual. Jogando isso no diodo D1 e no capa-
mal, 110V ou 220V, monitorada por um pe- citor C1 de filtro teremos uma tensão con-
queno voltímetro de ferro móvel. tínua ente 37 e 45 Volts que serve para
Colocando a saída a meio caminho alimentar nosso carregador.
das derivações pode-se aumentar ou dimi- A corrente disponível máxima será da
nuir a tensão de saída, o que possibilita o ordem de 1,2 ampêres para os tipos de
DIMINUI
uso do aparelho também em locais que te- 110V e 0,6 ampéres para os tipos de 220V.
nham excesso de tensão, conforme mos- Para carregar baterias bastará então
tra a figura 2. SA(DA colocar resistores limitadores de corren-
Certamente muitos leitores ainda de- AUMENTA te que são calculados da seguinte maneira:
vem ter um aparelho desses em sua ca- a) Meça com um multímetro na faixa
sa, que talvez não seja mais utilizado pois de tensões alternadas (Volts AC) a tensão
as modernas fontes chaveadas dos televi- entre as duas posições da chave escolhi-
sores que usamos não sentem tanto varia- das para ligar o circuito carregador (exem-
ENTRADA
ções grandes de tensão, isso sem se falar plo 25 volts).
na existência de estabilizadores automáti- b) Multiplique o valor da tensão por
cos que em muitos casos podem ser in- 1,4 para obter a carga do capacitor após
corporados diretamente aos aparelhos sen- Fig. 2 - Utilização do auto-transformador. a retificação. Exemplo com 25 x 1,4 te-
síveis a variações de tensão da rede. mos 35 Volts.

46 SABER ELETRÔNICA N° 214/90


Seu velho estabilizador de voltagem como carregador de bateria

ESCOLA
1
O ELETRÔNICA
L
2
>--
4 ELITE
5
Sl
6 Tl
c-
.-7
,ll. PROGRAMA DE TREINAMENTO
9
10 PARA DESENVOLVIMENTO
110V
OU
220V
o M Xl PROFISSIONAL POR
CORRESPONDÊNCIA

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I *)VER TEXTO
seu próprio lar, os cursos de re-
paração ministrados pelo prof.
Sergio R. Antunes.
Depois de 12 anos de magisté-
Fig. 3 - Diagrama completo do estabilizador adaptado.
rio, ele produziu seus cursos por
correspondência com a mesma
c) Subtraia deste valor a tensão da MONTAGEM qualidade com que ministra
bateria que pretende carregar normal- seus cursos por freqüência (mais
mente. Exemplo: 35 - 12 = 23 Volts Na figura 3 temos o diagrama com- de 8000 participantes em mais
d) Divida este valor pela corrente pleto de um estabiiizador de tensão adap- de 325 cursos).
de carga. Exemplo 23/1,2 = 19,1 ohms. tado.
Este é o valor do resistor R1 que deve O capacitor C1 deve ter tensão de
• CÂMERA
ser ligado para carga máxima. O dobro trabalho de pelo menos 50V e 01 pode
do valor será R2 que corresponde a ser o 1N4007. Os resistores são calcula- • FAC-SIMILE
uma carga mais lenta. dos segundo explicamos e todo o con-
Os valores comerciais 22 e 47 • ÁUDIO DIGITAL (CPD)
junto pode ser instalado no próprio inte-
ohms são recomendados no caso. rior da caixa da maioria dos estabilizado- • TVPB/CORES
e) Multiplique a corrente pela ten- res.
• ELETRÔNICA DIGITAL
são no resistor para obter sua dissipa- As garras são do tipo próprio para MICROPROCESSADORES
ção. Exemplo: Para R1 temos 23 Volts conexão em baterias de carro nas co-
• CURSOS SOB MEDIDA,
x 1,2 A = 27,6 watts. Use um resistor res preto e vermelho para identificar po-
VOLTADOS PARA MANUTENÇÃO
de 30 watts de fio. laridade.
Para R2 temos 23 volts x 0,6 A =
13,8 W. Use um resistor de fio de 20W. PROVA E USO o conteúdo de cada curso é ba-
Para obter resistores de menores
seado nos programas de treina-
dissipações pegue tomadas com menor Ligando o aparelho com a chave
mento que as indústrias ameri-
tensão de entrada ou mais próximas S1 na posição 2 (1 é desiigado) deve-
mos ter uma tensão de acordo com o
canas e japonesas ministram a
da tensão da bateria que se pretende seus técnicos.
carregar. calculado ou pouco menor na saída do
aparelho. Esta tensão cairá para 12V
REMETA ESTE CUPOM,
ou o valor da tensão da bateria quandO
SOLICITANDO - GRATUITAMENTE-
LISTA DE MATERIAL ela for conectada ao aparelho.
INFORMAÇÕES MAIS DETALHADAS
Comece a carga com a chave S 1

r---------
DI - IN4oo4 ou IN4007 - diodo na posição 2 e somente depois de apro-
retificador ximadamente meia hora passe para a
CI - I 000 ~F x 50V - capacitor posição normal, que corresponde ao 5 I ESCOLA ELETRÔNICA ELITE I
eletrolítico ou 6 conforme o seu estabiiizador. I C~IXA POSTAL 13.073 CEP 02398 I
RI ,R2 - resistores de fio - ver texto Com as garras desligadas de qual- I SAO PAULO - SP I
G (+) E G (-) - garras para cone-
quer carga (nunca as coloque em cur- I I
xão a bateria - ver texto to), o estabilizador pode ser utilizado I Nome ...•........ I
Diversos: estabilizado r de voltagem
nas suas funções normais. I I
O tempo de carga de uma bateria I Endereço I
mal1ual antigo, fios, solda, ponte depende do seu tipo, lembrando que a I . I
de terminais para fixação interna
ao estabilizador, etc.
corrente de carga do nosso aparelho I------------
CEP •••.•.• Cidade ••••••.. I
pode ser de 1,2 ou 0,6 A conforme a
versão para 11OV ou 220 V.
47
SABER ELETRÔNICA N? 214/90
Entrevista

15 ~ Feira da Eletro-Eletrônica aberta


para o mercado internacional
Regina Di Marco

Dentro do Programa Abinee 2000, a tradicional tecnologia. Baseado não só ~


"ai
Feira da Eletro-Eletrônica, em sua 15~ edição; nisso, mas numa série de .~
se converterá em I Feira Internacional da informações viu-se que não ~
o
Indústria Eletro-Eletrônica e junto com eventos adiantava continuar com aquele '(3
'CU

paralelos será comercialmente denominada espírito de entrar na feira e só .s


ABINEE TEC 91. mostrar o que você faz.
ê::i

:2
A Feira será de 6 a 10 de maio de 91, com
um diferencial não só no nome, mas num Saber - A Abinee-2000 é um
projeto audacioso, de acompanhar os rumos projeto audacioso a médio
da economia brasileira, mostrando a nova prazo?
postura do empresariado. No sentido da
abertura de mercado a feira estará aberta à Perrotti - Sim, projetamos a
empresas estrangeiras numa área de 8000 m2 indústria eletro-eletrônica para
dentro dos 30000 m2 a disposição dos a passagem do século XXI
expositores, no Pavilhão de Exposições do posicionando a Abinee 2000.
Anhembi. Que indústria o Brasil precisará
Para Salvador Perrotti, presidente da comissão ter na passagem do milênio?
organizadora dos eventos da Abinee, depois Para isso precisamos fazer
destes quase trinta anos, com feiras bianuais, um evento que nos permita
chegou-se um momento da vida brasileira que avaliar, debater,
temos que repensar uma série de caminhos. constantemente esta indústria e procurar Salvador Perrotti,
O próprio governo Collor nos colocou frente nichos de mercado seja nacional ou presidente da
a um debate, um desafio de competitividade, internacional, onde esta indústria possa ser comissão
de achar nichos na indústria eletro-eletrônica, competitiva. Já caracterizamos dois tipos organizadora
buscando caminhos próprios dentro do distintos de indústrias que temos: indústrias
dos eventos
mercado internacional.
da Abinee.
ligadas a bens de capital, provedores de outras
indústrias e indústrias que fabricam bens de
Saber - Baseado em que parâmetros chegou-se consumo-linha de eletro-domésticos, e a linha
a conclusão que o setor queria uma feira de imagem e som. Vimos que elas têm
internacional nos dois sentidos? características e mercados distintos e precisam
também de um evento diferente: Abinee Show,
Perrotti - Primeiramente fizemos um em setembro de 91, vai se dedicar apenas a
questionário, dentre os 1200 associados que analisar este setor industri~, sua
mostrou dados interessantes: mais de 67% competitividade, e pOde ou não exportar,
deles tinham interesse numa feira internacional, debates de sistemas técnicos e políticos,
tanto em trazer mercados externos para intercâmbios comerciais a nível de Brasil e
comprar nossos produtos (americano, europeu, América latina.
oriental, latino-americano) como também para
conhecerem novas tecnologias. Houve um Saber - E na Abinee Tec 91, que está mais
grande interesse por parte do setor em sair próxima, quais os eventos paralelos?
da característica de país fechado, só de
produtos brasileiros. A maioria quer se abrir r- Perrotti - Esta 1 ~ Feira Internacional estará
à novas representações comerciais, fabricação aberta a expositores internacionais que poderão
de "joint ventures" e transferência de expor livremente seus produtos e se comparar

48 SABER ELETRÔNICA N~ 214/90


Entrevista

com os produtos brasileiros, vamos ver que competitivo vai desaparecer, vai fechar. Cada "Não adianta ter
nem tudo é carroça, que nem tudo é tão caro um tem que se tornar competitivo no mercado empresas públicas
e que também existem algumas coisas que que atuar visando equiparar o parque eletrônico ricas, e o povo
somos competitivos. No final faremos uma à altura deste desafio que temos pela frente. pobre"
comparação do que é feito no resto do mundo Esperamos que os outros segmentos da
a nível de qualidade, preço, associação e joint sociedade também respondam a este desafio,
ventures. principalmente do lado político, que siga um
Mas não adianta só a feira, vamos trazer os lado de coerência na aplicação dos recursos,
eventos paralelos que possam avaliar esta dando ,uma condição sadia a nível de renda
indústria através de debates com políticos, para escolas, hospitais, justiça, segurança
"Se num
governo, sob o prisma da nova política industrial. que é a parte do Estado, e deixar para a
momento da feira
Contratamos, recentemente, um estudo dentro iniciativa privada o outro lado da economia.
algum industrial
da FEA - Faculdade Economia e Administração Não adianta ter empresas públicas ricas e o ainda não estiver
da USP, um serviço de análise de todos os povo pobre, queremos partir para este desafio conscientizado,
setores da Abinee, na área tecnológica, bens e ver se conseguimos nesta virada de século, vai tomar
de capital e componentes, instrumentação, isto não se faz de um ano para outro, é um conciência naquele
informática, telecomunicações, energia e programa de pelo menos 10 anos. momento"
equipamento industrial, motores, etc. Este
estudo feito aos fabricantes nacionais e
estrangeiros é para situar a posição das ENCONTRO DE NEGÓCIOS
empresas e o que elas precisam para se
tornarem competitivas. Todas as manhãs de "O que muda fundamentalmente
maio, cada um dos setores vai rediscutir este
na 15'! Feira Eletro-Eletrônica
Abinee Tec 91, é a ênfase que passa
tema para analisar recomendações, procurar
a ser internacional em vista da
ouvir expositores externos, países no mesmo
atualização técnica da indústria
estágio ou mais desenvolvido que o nosso e brasileira que se abre para produtos
no último dia da Feira, toda a comunidade estrangeiros e se coloca em pé de
eletro-eletrônica estará lá, presente, onde competitividade com o I!' mundo"
estará acontecendo o primeiro fórum de é o que afirma Evaristo do
debates da avaliação política industrial do Nascimento, diretor do evento.
parque eletrônico. Neste dia de encerramento para ele o setor só tem a ganhar
deveremos receber a presença do presidente não só com a abertura mas também
da República, que também terá uma avaliação com os eventos paralelos que, pela
precisa do setor no seu primeiro ano de primeira vez, serijo um grande
governo. Ainda como eventos paralelos estará
complemento. Normalmente o
pessoal que vem à feira se inteira apenas, dos produtos expostos
acontecendo: No setor eletrônico: simpósios
naquele momento, de lançamento e de mercado futuro. O painel
sobre informática, Instrumentação e de debates irá fomentar a discussão da necessidade do setor,
Automação industrial. No setor para que afeira não fique estabilizada apenas no que ela apresenta
elétrico-Comunicações: seminário internacional naquele momento, mas a necessidade que vem pela frente.
de motores e acionamentos elétricos reguláveis, Continua o diretor da Alcântara Machado dizendo que de agora
equipamentos em áreas perigosas, sistema até a feira há um período de maturação de toda esta abertura e
Abinee de avaliação de fornecedores, VII se num momento da feira os industriais ainda não estiverem
encontro empresarial Brasil-Argentina, 1 ~ conscientizados, vão tomar consciência naquele momento, porque
CINISA - Congresso Internacional da ISA - lá vai estar se discutindo tudo. Ele terá que se abrir ou então ele
Região América do Sul, 1? Cobisa-Congresso
fica para trás. Esta 15'! Feira passa de 25 mil m2 para 30 mil
m2, e os contatos com o mercado externo estão sendo mantidos,
brasileiro de Instrumentação e Sistemas de
estam os ultimando (js preparativos para num período de 30 a
Automação e o 1 ? Comdex Latino Americano.
60 dias fechar as áréas.
As viagens de promoção começam em novembro para os EUA
Saber - A postura do empresariado mudou e Europa e em março para a América Latina que é o prazo
nestes últimos meses? suficiente para o pessoal se mobilizar, explica.
O número de expositores nacionais está em torno de 520, mas"
Perratti - O que realmente acontece é que quanto aos internacionais ainda há incerteza se os grupos virão
estamos passandO por uma mudança no país com áreas divididas em um grande número de empresas ou em
e os empresários estão encarando Isto como um pequeno número de empresas. Como a abertura internacional
um desafio positivo. Cada qual procurando o é muito recente, conclui Evaristo do Nascimento, estamos nos
seu caminho mesmo sabendo que irá haver agilizando nos contatos para termos uma informação mais exata.
grandes transformações, quem não for

SABER ELETRÓNICA N~ 214/90 49


Entrevista

Saber - Qual o posicionamento dos para as grandes. Se pegarmos um modelo Abinee Tec 91 é
empresários, já estão seguindo metas para oriental (Taiwan-Coréia) nas visitas que o a grande
esta virada de século? empresariado tem feito lá, tem-se visto que oportunidade de
I as grandes empresas dependem das firmas mostrar que aqui
Perrottl - Estamos ainda no inIcio do familiares, de fundo de quintal, que recebem nem tudo é carroça
processo, mas muitos estão viajando para o material, tem lá suas máquinas de processar
exterior, procurando ver modelos, novos e devolvem processados. Estas empresas
fabricantes, visitando feiras, congressos. informais, familiares, não pagam imposto, é
Aliando a tudo isto estão também contratando tudo uma estrutura de trabalho. Aqui as
pessoal altamente técnico, isento de qualquer empresas são pequenas mas o governo taxa
parcialidade(nem empresário-nem consumidor) tudo, acaba criando sérias dificuldades. No
para estudos setoriais profundos. Precisamos Japão, por exemplo, existe a grande empresa,
também que o governo crie linhas de crédito mas na verdade ela compra de milhares de
para o desenvolvimento tecnol6gico que será pequenas empresas que recebem o material,
preciso: compra de máquinas para aumento processam, geram empregos, geram economia.
da produção, investir em tecnologia, formar na Itália quantos empregados saem da Fiat
gente. As empresas buscam caminhos, o para montar sua empresa e passam a ser
governo assumiu a pouco tempo, os fornecedores. A Fiat faz a especificação, o
primeiros traços estão surgindo agora. controle de qualidade. isto é algo que precisa "Quem não for
mudar neste país, o governo tem que se competitivo, vai
Saber - O empresariado está agora preocupar em arrecadar dos grandes e deixar
fechar. Cada um
acordando? os pequenos livres para criar. Dentro de um
tem que se tornar
competitivo no
sistema assim é que poderemos equacionar mercado"
Perrottl - No momento em que está a pequena e micro empresa para que possa
sendo aberta a importação os empresários ter mais liberdade de trabalho e menos
realmente estão acordando da letargia em burocracia. O sistema político precisa dar
que se encontravam e diga-se que não era apoio para que elas se estabeleçam e as
s6 no nosso setor, o país inteiro estava mais grandes empresas aprenderem a se relacionar,
ou menos acostumado a uma certa proteção fornecer material, definir controle de qualidade,
em tudo que fazia, porque não importava fazer como está sendo feito lá fora. Precisamos
nada, s6 exportava, agora com esta nova testar, ver como o brasileiro vai se adaptar a
postura temos que ter o meio termo para esta nova filosofia. Espero que nesta passagem
achar o rumo certo. Tenho certeza que se de século, através do nosso setorial, um bom
depender da vontade de luta e desafio, o retorno aconteça para a redefinição da política
empresariado vai responder ã altura. brasileira. Sem esforço nada compensa.
Haverá empresas que vão se esforçar para
Saber - E as médias pequenas empresas se adaptar, mas haverá também aquelas que
Aqueles
não correm o risco de fechar? vão ficar correndo atrás de um "jeitinho". empresários
Os empresários acostumados ã "boquinhas" acostumados "à
Perrottl - Em se tratando de média e micro estão fadados a desaparecer, não vão resistir. boquinha" estão
empresas elas não correm o risco de fechar, Estamos num processo de depuração e só fadados a
mas de se especializar. vão procurar fornecer fica quem é competente . desaparecer

NÃO PERCAM, NA PRÓXIMA EDiÇÃO:

FONTE DE ALIMENTAÇÃO DE 0-24V/2A COM MODULO DE CRISTAL lÍQUIDO

50 SABER ELETRÔNICA N~ 214/90


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se \l(e.e .' 2(l' (indusi~C aOs . te(hÚS lnais
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ca\\cc. 1 A22 k ~~ ~ -- -- -- -- __•.....l1lllII
fO~E:. ~O"\"\)220~
Publicacões técnicas ~

Fábio Serra Flosi

TELEVISION ELECTRONICS cada capítulo, as respostas de EDiÇÃO - 1987, First metric edi- chapters 27 and 28; electronic
THEORY ANO SERVICING muitos desses exercícios são apre- tion (reprodução da quinta edição devices; transitor amplifiers; digi-
sentadas em um apêndice. Por americana, de 1984). tal electronics; integrated circuits;
AUTORES - Milton S. Kiver, Mil- fim, há um glossário, com mais IDIOMA - Inglês. review: chapters 29 to 32: APPEN-
ton Kaufman. de quatrocentos e cinquenta têr- FORMATO - 18,5 X 24,0 CM DICE: A) electronic frequency
EDITOR - CBS Publishers & Dis- mos utilizados na área. NÚMERO DE PÁGINAS - 750. spectrum; B) FCC frequency allo-
tributors. 485, Jain Bhawan, bhola SUMARIO - Television system NÚMERO DE ILUSTRAçõES - 685. cations from 30 kHz to 300.000
nath nagar, shahdara, Delhi - 110 concepts; television system appli- CONTEÚDO - Esta é uma outra MHz; e) alphabeticallisting of the
032, índia. cations; principies of scanning, obra com inúmeros recursos didá- chemical elements; D) physics
EDiÇÃO - 1987 (primeira edição synchronizing, and video signals; ticos, ideal para servir como Iivro- units; E) trigonometric functions:
indiana) video signals and picture qualities; texto em escolas técnicas de se- F) electrical symbols and abbre-
television camera tubes and ca- gundo grau, nas cadeiras de "ele-
'~". -~.
l\l;;w '" a""1"4 liet!t1{lil oI1thE(tit;Of't fJ
tricidade básica" ou "eletrônica
viations; G) color codes; H) solde-
$IMPUneo TEltVISION mera systems; TV wave propaga- ring and tools; I) schematic
tions and TV antenna systems; básica". O autor presume que symbols; glossary; bibliography;
principies of monochrome televi- os leitores não possuem nenhum answers to self-examinations; ans-
sion receivers; principies of color conhecimento de eletro-eletrôni- wers to odd-numbered ploblems;
television; principies of color TV ca. Assim, no início de cada capí- index.
receivers; TV receiver tuners; fre- tulo existe uma rápida descrição
quency synthesis; AFT and remo- dos tópicos que serão estudados. ELECTRONIC OEVICES ANO
te control; video if amplifiers; vi- No texto, após cada ítem impor- CIRCUITS - AN INTROOUCTION
deo detectors; automatic gain tante, é proposto um exercício
control (AGe) circuits; video am- de fixação (PRACTlCE PRO- AUTOR - Allen Mottershead
plifiers; video amplifier design; BLEMS), num total, de trezentos EDITOR - Prentice-Hall of índia
DC reinsertion; TV picture tubes; e seis. No final de cada capítulo private limited.
low voltage TV power supplies; existe um sumário dos itens mais EDiÇÃO - Abril de 1989 (12 ~reim-
8th EdítíQn synchronizing circuits; vertical os- importantes, além de três conjun- pressão indiana).
cillators and digital countdown; tos de exercícios: 1?) SELF EXA- IDIOMA - Inglês
horizontal oscillators and horizon- MINATION (quatrocentros e vin- FORMATO - 18,0 X 24,0 cm
tal AFC; horizontal output defle- te e dois); 2?) ESSAY QUESTIONS NÚMERO DE PÁGINAS - 657.
tion circuits and high voltage; ver- (trezentas e oitenta e seis); 3?) NÚMERO DE ILUSTRAÇÕES - 555.
IDIOMA - Inglês. tical output defletion circuits; the PROBLEMS (trezentos e noventa
FORMATO - 18,0 X 23,0 em. FM sounf system; color tv recei- e três).
NÚMERO DE PÁGINAS - 977. ver circuit analysis, test equip- Além disso, existem sumários
NÚMERO DE ILUSTRA.Q5ES- 767. ment and alignment; servicing de grupos de capítulos (dez, no
CONTEÚDO - esta obra foi elabo- and troubleshooting television total), com referências bibliográfi-
rada com o intuito de servir co- channels and related frequencies; cas e mais exercícios: REVIEW
mo livro-texto em escolas técni- li: frequently used metric units; SELF EXAMINATION (cento e se-
cas de segundo grau, seguindo 111: SI united prefixes; IV: binary tenta). As respostas dos exercí-
um curso básico de rádio. Até a numbers; answers to selected cios (com exceção das ESSAY
sétima edição americana, ela ti- questions and problems; glossary, QUESTIONS) são fornecidas. Por
nha o título de "TELEVISION SIM- index. fim, há um glossário com mais
PLlFIED". Á partir da oitava edi- de quatrocentos e cinquenta têr-
ção, ela foi totalmente revisada BASIC ELECTRONICS mos técnicos.
e atualizada, passando a denomi- SUMÁRIO - survey of electronics;
nar-se: "TELEVISION ELECTRO- AUTOR - Bernard Grob electricity; ohm's law; series cir-
NICS: THEORY AND SERVICING". EDITOR - McGraw-Hill Book Co, cuits; parallel circuits; series-pa-
A primeira edição indiana, que te- Singapore (o endereço não é for- rallel circuits; resistors; review:
mos em mãos, corresponde à oi- necido). chapters; 1 to 6; voltage dividers
tava edição ameriçana (1983), e and current dividers; direct-cur-
foi reimpressa na India com per- rent meters; review: chapters 7
missão de Delmar Publishers inc. and 8; kirchhoff's laws; network CONTEÚDO - Trata-se de um li-
USA. Cada capítulo termina com theorems; review: chapters 9 and vro sobre análise de circuitos. O
um SUMÁRIO, onde são resumi- 10; conductors and insulators; material apresentado é ideal pa-
dos os ítens mais importantes. batteries; review: chapters 11 and ra uso em escolas técnicas, a ní-
Em seguida existem três conjun- 12; magnetism; magnectic units; vel de segundo grau. Ele serve
tos de exercícios: 1~ EXAMINA- electromagnetic induction; alterna- de ligação entre um curso de ele-
TION QUESTIONS, num total de ting voltage and current; review: tricidade básica (circuitos CC e
mil e vinte e seis testes do tipo chapters 13 to 16; inductance; in- circuitos CAl e um curso de apli-
"falso/verdadeiro",' 'múltipla esco- ductive reactance; inductive cir- cações eletrônicas avançadas (te-
lha", ou "preencher os vazios", cuits; review: chapters 17 to 19; lecomunicações, microprocessa-
2?) REVIEW ESSAY QUESTIONS, capacitance; capacitive reactan- dores, etc). A matéria utilizada
num total de seiscentas e vinte ce; capacitive circuits; RC and pelo autor resume-se nos concei-
e três perguntas para serem res- LR time constants; review: chap- tos básicos de álgebra e trigono-
pondidas; 3~ EXAMINATION PRO- ters 20 to 23; alternating-current metria. Não são necessários co-
BLEMS, correspondendo a cen- circuits; complex numbers for nhecimentos prévios sobre com-
to e cinquenta e quatro exercí- AC circuits; network analysis for ponentes semicondutores (diodos,
cios de aplicações numéricas, re- AC circuits; review: chapters 24 transistores, etc). No final de ca-
lacionadas com o conteúdo de to 26; resonance; filters; rewiew: da capítulo existe um SUMÁRIO,

52 SABER ELETRÕNICA N? 214/90


PubliCBCÕ{}S Técnie,BS

com um resumo dos ítens mais cial digital circuits; PART8: IN- controle de tráfego, controle do cada questão), quatrocentqs e
importantes, um conjunto de DUSTRIAL DEVICES: optoelectro- ângulo de disparo de SCRs, simu- cinquenta TESTES DE MULTI-
QUESTÕES (quatrocentos e oiten- nics devices; thyristors and uni- lação de um forno de microondas I?LA/ ESCOLHA (com quatro alter-
ta e nove ao todo) para serem junction transistor; APPENDICES: controlado por microprocessador. nativas cada um) e corresponden-
respondidas pelo leitor, e um con- A) Basic characteristics of the trio- etc. te gabarito. Por fim, existe um
junto de PROBLEMAS, envolven- de amplifier; B) analysis of class O pré-requisito necessário para GLOSSÁRIO com cerca de qui-
do aplicações numéricas (quatro- A triode amplifiers; C) frequency a leitura deste livro é o conheci- nhentos têrmos técnicos relacio-
centos e três ao, todo). As respos- response of cascaded triode am- mento dos conceitos básicos so- nados com a matéria estudada.
tas dos problemas de número ím- plifiers; D) pentode voltage and bre eletrõnica digital (portas lógi- Trata-se portando, de uma obra
par são apresentadas no final. O power amplifiers; E) phase-shift cas, matemática binária, FUP- bastante didática, de grande utili-
autor também preparou um ma- measurement; F) abbreviated FLOPS, registradores, memórias, dade para todos os interessados
nual ("Laboratory expriments for math tabies; ansuers to odd-num- etc). no estudo da eletrônica digital e
electronic devices and circuits") bered problems. SUMÁRIO - Introduction to digi- dos microprocessadores (alunos,
com experiências práticas, co- tal logic and number systems; professores, autodidatas, etc). O
mo complemento didático, tam- SOS5A ASSEMBL Y LANGUAGE 8085 microprocessor; instruction pré-requisito para a sua leitura é
bém existe o "instructor's ma- PROGRAMMING AND set; sim pie programs; some mo- o conhecimento dos conceitos
nual", com as soluções de todos APPLICATlONS re programs; interfacing; inter- da eletrônica do estado sólido (dio-
os problemas e questões. JUpts in microcomputer systems; dos, transistores, circuitos integra-
SUMÁRIO - Part1: DIODES: cha- AUTORA - S.P. Awate applications programs; introduc- dos).
racteristics of diodes; rectifying EDITOR - Tata McGraw-Hill Publi- tlon to microprocessor kit; 16 bit
circuits and DC power supplies; shing company limited. 4/12 Asaf microprocessor; APPENDIX A:
filter circuits for power, supplies; Ali Road. NewDelhi 110002.lndia. 8085A CPU instructions in opera-
the diode clamper and voltage EDiÇÃO - 1989. tion code sequence; APPEDIX B:
doubler; semiconductor physics IDIOMA - Inglês instructions set.
of diodes; zener diodes, tunnel FORMATO: 18,5 X 24,0 CM
diodes and thermistors; PART2: NÚMERO DE PÁGiNAS - 159. DIGITAL ELECTRONICS
GENERAL AMPUFIER CHARAC- NÚMERO DE ILUSTRAçõES -127. AND MICROPROCESSORS
TERISTICS; general amplifier cha- PROBLEMS AND SOLUTIONS
racteristics I: distortion, general
amplifier characteristics 11: deci-
AUTOR - R.P. Jain
bels: PART3: BIPOLAR TRANSIS- EDITOR - Tata McGraw - Hill pu-
TOR AMPUFIERS: basic characte- blishing company limited. 4/12
ristics of the transistor: the com- Asaf Ali Road. New Delhi 110002.
mon-base amplifier; the common índia.
-emitter amplifier; thermal stabi- EDiÇÃO - 1987 (primeira reimpres-
lity I: transistor biasing; thermal são em 1988).
stability 11: transistor dissipations; IDIOMA - Inglês
hybrid equivalent circuit for a tran- FqRMATO - 15,5 X 23,0 em
sistor; low-frequency response NUMERO DE PAGINAS - 536.
of the transistor amplifier; high-fre- NÚMERO DE ILUSTRAçõES - 505.
quency response of the transistor CONTEÚDO - O método utiliza- SUMÁRIO - Fundamental con-
amplifier; negative feedback in do pelo autor, para apresentar cepts; switching mode operation
transistor amplifier; PART4: OS- os conceitos básicos da eletrôni- of semiconductor devices; digital
CILLATORS: transistor oscillators ca digital e dos microprocessado- logic families; number systems
and multivibrators; PART5: TRAN- res, foi através do sistema de and codes; combinational logic
SISTOR POWER AMPUFIERS: perguntas e respostas, assim, o design; combinational logic de-
transistor power amplifiers I: class CONTEÚDO - O objetivo da auto- primeiro capítulo (fundamental sign using MSI circuits; FUP-
A; Transistor power amplifiers 11: ra é dar, ao leitor, uma visão ge- concepts) inicia-se como proble- FLOPS; sequential IQgic design;
classB; PART6: FIELD EFFECT ral da linguagem de programação ma resolvido P1.1: Quais dos se- timing circuits; AlD and D/A con-
TRANSISTORS: field effect tran- "Assembly" do microprocessa- guintes sistemas são analógicos verters; semiconductor memories;
sistor amplifiers; MOSFETs and dor 8085A, através de aplicações e quais são digitais? Por que? microprocessors; APPENDICES:
other applications of FTs; PART7: práticas desse "chip" e seus pe- No total, o livro apresenta trezen- A) Summary of the operations of
INTEGRATED CIRCUITS: linear in- riféricos. Um capítulo especial tos PROBLEMAS RESOLVIDOS logic gates: B) Boolean algebraic
tegrated circuits: operational am- (o oitavo) apresenta doze aplica- (com soluções no próprio texto), Theorems; C) DigitallCs; D) Sum-
plifiers; an introduction to the fa- ções práticas desse microproces- quatrocentos e cinquenta PRO- mary of 8085 CPU instructions;
brication of integrated circuits; sador, onde são analisados tan- BLEMAS SUPLEMENTARES (com E) Multiple choice type questions
non linear integrated circuits I: to o "Hardware" como o "Softwa- respostas no final do livro), duzen- with answers; F) Glossary; G) BiI-
combinational digital circuits; non re" envolvidos nas mesmas. Eis tos e trinta QUESTÕES DE REVI- biography; H) Answers to supple-
linear integrated circuits 11: sequen- alguns exemplos: relógio digital, SÃO (a resposta é dada logo após mentary problems .•

A ALEGRIA DA CONCORRÊNCIA

Pressupor que todos já conhecem os produtos e serviços da sua


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SABER ELETRÔNICA N~ 214/90 53


Escolas Internacionais
do Brasil

ICB
SINCE 1890
International Correspondence Schools
A mais tradicional instituição ele ensino à distância, com mais de 12 milhões de alunos já diplomados,
está comemorando 100 anos de pioneirisrno e liderança mundial!

Não é sempre que uma empresa • Licenciada e aprovada pelo Conselho são ministrados somente em Irngua in-
comemora 100 anos de existência e, Estadual de Escolas por Corres- glêsa, mas que dão direito, por exemplo,
mais raramente, um estabelecimento de pondência do Estado da Pennsylvânia. a um aluno matriculado no Brasil, de re-
ensino à distância, como é o caso das ceber o diploma legalmente reconhecido
Internacional Correspondence Schools • • Aprovada pelo Departamento de Edu- pelas entidades anteriormente menciona-
cação do Estado de Pennsylvânia, pa- das.
Sediada em Scranton-Pennsylvania, ra que o Centro de Ensino Superior da
EUA, neste seu primeiro centenário, a ICS outorgue trtulos de "Associate in Convênio com Empresas
ICS apresenta um registro histórico sem Specialized Business Degree".
igual, cujos números por sr só atestam as Muitas empresas têm formalizado
suas intensas atividades no campo edu- ICS no Brasil convênios com a ICS, através das Esco-
cacional: las Internacionais do Brasil, como é o
No Brasil, as ICS são representa- caso, por exemplo, da Champion Papel e
• 253 cursos técnicoS, de engenharia e das, desde 1963, pelas Escolas Interna- Celulose (uma das empresas que mais
administrativos, permanentemente cionais, cuja recém empossada diretoria, investe na qualificação de seus funcioná-
atualizados. com larga experiência na prestação de rios), que entre outros cursos, também
serviços e implantação de cursos à
• 8.000 empresas cadastradas nos pro- distância, vem de encontro ao programa
gramas de treinamento industrial. de expansão de cursos técnicos, admi-
nistrativos e de engenharia elaborados
.12 milhões de alunos já diplomados no pelas ICS.
mundo todo.
Cursos ele Engenharia
• 2.500 funcionários especializados,
atuando nos seguintes parses: Para manter a mesma qualidade de
África do Sul, Austrália, Brasil, ensino em todos os parses em que atua,
Canadá, Escócia, Gana, Inglater- os cursos de:
ra, Irlanda do Norte, Irlanda do
Sul, Inglaterra, Nova Zelândia, - Engenharia Civil Lucinei Damálio, recebendo o diploma
- Engenharia Elétrica
do curso de Pulp and Papermaking
Singapura, U.S.A., Zãmbia e
Zimbabwe. - Engenharia Eletrônica
inclui em seu programa de treinamento
- Engenharia de Estruturas
os de Engenharia Mecânica Operacional,
• Filiada à National Home Study Council - Engenharia Industrial
Engenharia Industrial e o de Pulp and
reconhecida pela Secretaria de Edu- - Engenharia Mecânica de Manutenção
Papermaking das ICS. Na foto acima, o
cação dos Estados Unidos da América - Engenharia Mecânica Plena
Sr. Lucinei Damálio, recebendo o diploma
do Norte, como a entidade nacional de - Engenharia de Rodovias
emitido pela ICS, das mãos do Sr. Niko-
credenciamento de escolas por cor- - Engenharia Qurmica bin - Diretor Industrial da Champion- uni-
respondência. - Engenharia Sanitária
dade industrial de Mogi Guaçu.

Sede das Intemational Correspondence Schools em Scranton, Pennsylvania, EUA.


CURSO DE
Eletrônica, Rádio e Televisão

Na área de ensino técnico profissio-


nalizante, as Escolas Internacionais do
Brasil oferecem num único curso, toda a
teoria de Eletrônica Básica, ÁUdio, Rádio, Conjunto Básico
Televisão PB e a Cores. de Eletrônica

O curso foi redigido de tal forma para


que até um principiante tenha condições
de assimilar a sequência de lições, sem
precisar comprar ou consultar qualquer
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exemplos práticos são relacionados de
acordo com o que há de mais moderno
em tecnologia de ponta.
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MONTAGEM DE KITS AM/FM Estéreo
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no ainda pode optar pelo plano de paga-
mento COM kit e assim montar no decor- As caixas acdsticas
e o gabinete são opcionais.
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nos de pagamentos COM ou SEM kit.
Neste último caso, o aluno ainda tem di-
reito de adquirr-Ios ao final dos estudos. mo para qualquer um dos planos. À Única
Em ambos os planos, o aluno paga so- diferença é que nos planos COM kit o
mente doze mensalidades sem qualquer aluno recebe todos os com!)onentes para
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Gravador de EPROM
(Parte 111)

Nos artigos anteriores vimos todo o hardware do gravador de EPROMs e nos referimos ao software escrito
em GWBasic. Neste artigo apresentamos a Iistagem do programa e a descrição do mesmo. Isto possibilitará
aos que gostem de software, não só melhorar o programa, acrescentando·lhe novas funcionalidades,
mas também reescrevê·lo em outras linguagens, tais como o Pascal ou o "e".

ArUndo S. Pereira

Acompanhando a listagem do pro- De 80 a 280 definimos as variáveis EPROMs com o software (ver parte 1
grama vemos, nas linhas 20 a 50, al- que identificam os tipos de EPROM (AS), deste artigo). Em 390 enviamos o códi-
guns comandos de inicialização, que os bytes de configuração (CNF) e o ta- go de configuração (CN) e o comando
executam as seguintes funções: manho, em bytes, de cada tipo de EPROM para guardá-Io no registro adequado.
(SZ). Esta lista de variáveis pode ser au- Na linha 400, onde se inicia o me-
20 KEY(1) ON mentada ou modificada para permitir a nu principal, envia-se um caracter sem
ativa a captura da tecla F1. operação com outros tipos de EPROM. utilidade' 'dummy" e um comando vazio,
300N KEY(1) GOSUB 1750 De 290 a 340 monta-se o primeiro com a única finalidade de garantir o des-
quando F1 for pressionada chama a menu e pede-se a opção desejada. Em ligamento do sinal PWR-1, que alimen-
rotina em 1750 que força a volta ao 350 converte-se a "string" T$ em um ta a EPROM. Isto é necessário porque
menu principal. valor numérico T,que é comparado com sempre que houver um erro ou termina
40 OPEN,~'COM1 :9600,N,8,1" AS # 1 os limites (1 a 7, neste caso) na linha uma operação o programa é desviado
abre um buffer ( # 1), dedicado à por- 360. Se a opção for inválida, o alarme para esta linha, desligando assim a ali-
ta serial 1 (COM1) e define o modo será soado e volta-se a pedir a opção. mentação (VCC) da EPROM, permitindo
de funcionamento desta porta: 9600 Uma vez aceita a opção atribui-se à va- o seu manuseio com mais segurança.
Bauds; sem paridade; 8 bits/caracter riável CN o código de configuração ade- De 410 a 520 monta-se o menu prin-
e 2 bits de parada. quado para o tipo escolhido (CNF(T)). cipal, pede-se a opção e testa-se a sua
50 COM(1) OFF Na linha 380 enviamos a seqüência validade. Em 530 desvia-se a execução
desliga o recebimento de dados por de caracteres de inicialização, que sin- para a rotina pertinente, conforme a op-
COM1. croniza o hardware do gravador de ção escolhida.

PROGRAMA

10 REM ***** GRAVAD04 - VERSAO DE 07/09/90 - 19:00 *****


20 KEY(l) ON
30 ON KEY(1) GOSUB 1750
40 OPEN "COM1:9600,N,8,2" AS »1
50 COM(1) OFF
60 CLS
70 LOCATE 6,15", : PRINT"SELECAO DO TIPO DE EPROM"
80 A$(1) :::.."2516"
90 A$(2) :::"2716"
100 A$(3) :::"2532"
110 A$(4) :::"2732"
120 A$(5) :::"2764"
130 A$(6) == "27128"
140 A$(7) :::"27256"
150 CNF(1) :::73
160 CNF(2) :::74
170 CNF(3).== 75
180 CNF(4) == 76
190 CNF(5) :::85
200 CNF(6) == 86
2'10 CNF(7) :::87
220 SZ(1) :::2048
2~0 SZ(2) :::2048

56 SABER ELETRÔNICA N? 214/90


Gravador de EPROM (Parte 11/)

240 SZ(3) = 4096


;~50 SZ (4) :: 4096
260 SZ(5) = 8192
270 SZ(6) :::16384
280 SZ(7) = 32768!
290 FOR A=1 TO 7
:300 L"""(A*;!)+6
310 LOCATE L.15 : PRINT A;" - ";A$(A)
../320NEXT A
/ :~30 LOCATE 2;.~.1~j : PRINT"ENTRE TIPO (1 c\ 7): "
3.••: '.OCATE 22.35 : T$ == INI<EY$ : IF T$ :::"" THEN 340
3~'j0 T :: VAL (T$)
360 IF T<1 OR T>7 THEN BEEP : GOTO 340
370 CN """CNF (T)
380 PRINT «1. CHR$(32); CHR$(32); CHR$(64);
390 PRINT «1. CHR$(CN); CHR$(16);
400 CLS : PRINT «1. CHR$(64); :PRINT «1. CHR$(64);
410 LOCATE 3,8 : PRINT "TIPO SELECIONADO: ";A$(T);
415 PRINT" - ESCOLHA UMA DAS OPCOES ABAIXO"
420 LOCA TE 6.15 : PRINT "1 - TESTA APAGAMENTO"
430 LOCA TE 8,15 : PRINT "2 - LE EPROM PI MEMORIA"
440 LOCA TE 10,15 : PRINT "3 - COMPARA EPROM CI MEMORIA"
450 LOCATE 12,15 : PRINT "4 - GRAVA EPROM A PARTIR DA MEMORIA"
460 LOCA TE 14,15 : PRINT "5 - GRAVA EPROM A PARTIR DE ARQUIVO HEXA"
470 LOCATE 16,15 : PRINT "6 - SELECIONA TIPO DE EPROM"
480 LOCATE 18.15 : PRINT "7 - RETORNA AO DOS"
490 LOCATE 22,15 : PRINT "SUA OPCAO .(1 a 7): "
500 LOCA TE 22.34 : 0$ = INKEY$ : IF 0$ = ." THEN 500
~:jj.0O :: VAL (0$)
520 IF 0<1 OR 0>7 THEN BEEP : GOTO 500
530 ON O GOTO 540.770.1000.1030.1770.60.1740
540 CLS : REM *** TESTE DE APAGAMENTO ***
550 LOCATE 5.15 : PRINT "TESTANDO APAGAMENTO - EPROM TIPO ";A$(T)
~j60 F:.'SZ(T)--j.
570 Y =: j.
580 FOR CE :::0 TO F
590 H =INT(CE/256) : L = (CE-H)*256
600 LOCATE 23,60 : PRINT HEX$(CE)
610 PRINT «1, CHR$(H); CHR$(136)
620 PRINT "1. CHR$(L); CHR$(132)
630 PRINT «1. CHR$(130);
640 GOSUB 710
650 IF V<255 THEN X= 2 : GOSUB 1400 : GOTO 400
660 NEXT CE
670 X = 1 : GOSUB 1400
680 GOTO 400
700 REM *** ROTINA DE RECEPCAO DE CARACTERES ***
710 ALL := LOC(1) : IF ALL<1 THEN 710
720 B$= INPUT$ (ALL.«1)
730 V= ASC(B$) : GOSUB 1350
740 LOCATE 23.68 : PRINT HEX$(Vl); HEX$(V2)
750 RETURN
760 REM *** ROTINA DE LEITURA DE EPROM ***
770 CLS : CM ::0

SABER ELETRÔNICA N? 214/90 57


Gravador de ~PROM (Parte /11)

780 LOCATE 6,20", : PRINT "LEITURA DE EPROM PI MEMORIA"


790 GOSUB 1570
1I 800 FOR A=: EI TO EF
810 N = A : GOSUB 1300
820 PRINT ~1, CHR$CN1)~ CHR$(136)~
830 PRINT ~1, CHR$CN2)~ CHR$(132)~
840 V = Nl : GOSUB 1350
850 LOCATE 23,60 : PRINT HEX$CV1)~ HEX$CV2)
860 V = N2 : GOSUB 1350
870 LOCATE 23,62 : PRINT HEX$CV1)~ HEX$CV2)
880 PRINT ~i, CHR$(130)~
890 GOSUB 710
900 IF CM = i
THEN GOTO 940
910 POI<E IR, V
920 IR :::IR+l : NEXT A
930 GOTO 400
940 OT = PEEKCIR)
950 IF V = DT THEN GOTO 920
960 LOCATE 23,75 : PRINT HEX$(OT)
970 X= 5 : GOSUB 1400
980 GOTO 400
990 REM *** COMPARA COM MEMORIA ***
1000 CLS : LOCATE 6,18 : PRINT "COMPARA EPROM CI MEMORIA"
1010 CM = 1 : GOTO 790
1020 REM *** GRAVACAO DE EPROM ***
1030 CLS : COM(1) ON
1040 LOCATE 6,20 : PRINT "GRAVACAO DE EPROM"
1.
0~)0 GOSUB 1570
1060 FOR A:::EITO EF
1.070 ER :::0
1080 N = A : GOSUB 1300 '
1090 PRINT ~1, CHR$CN1)~ CHR$(136)~
1100 PRINT ~1, CHR$CN2)~ CHR$(132)~
1110 V = Nl : GOSUB 1350
1120 LOCATE 23,60 : PRINT HEX$CV1)~ HEX$CV2)
1130 V :::N2 : GOSUB 1350
1140 LOCATE 23,62 : PRINT HEX$CV1); HEX$CV2)
1150 OT :::PEEKCIR)
1160 PRINT ~1, CHR$(DT)~ CHR$(129)~
1170 LOCATE 23,72 : PRINT HEX$COT)
1180 GOSUB 710
1190 IF V < > OT THEN X :::3 : GOSUB 1400 : GOTO 400
1200 PRINT ~1, CHR$(130)~
1210 GOSUB 710
1220 IF V < > DT THEN 1250
1230 IR :::IR+1 : NEXT A
1240 GOTO 400
1.250 ER :::ER+j.
1260 LOCATE 23,75 : PRINT ER
1270 IF ER :::10 THEN X:::4 : GOSUB 1400 : GOTO 400
:t.~~80
GOTO 1080
1290 REM *** CONVERSAO INTEIRO PI 2 BYTES ***
1300 NI:::N/~~56
1.310 Nl:::INTCNI)

58 SABER ELETRÔNICA N? 214/90


Gravador de EPROM (Parte 11/)

1320 N2= (NI-N1)*256


1330 RETURN
1340 REM *** CONVERSAO BYTE/NIBBLE ***
1350 VI": V/16
1360 V:1.=:
INT (VI)
1370 V2= (VI-V1)*16
1380 RETURN
1390 REM *** MOSTRA MENSAGEM ***
1400 M$ (1.)"" 'TESTE DE APAGAMENTO OK"
1410 M$(2) = "*** EPROM NAO APAGADA ***'
1420 M$(a> = '*** ERRO DE COMUNICACAO ***"
1430 M$(4) = '*** ERRO DE GRAVACAO ***"
1440 M$(5) = '*** ERRO OE COMPARACAO ***"
1450 LOCATE 20,10", : PRINT M$(X);
1455 PRINT' - TECLE ESPACO PARA CONTINUAR"
1460 K$ = INKEY$ : IF K$ = "' THEN 1460
j.470 RETUI~N
1480 REM *** CONVERSAO STRING/VALOR ***
1490 CI = 0 : J=0 : FOR X=1 TO 4
1500 D$ = MID$(AD$,X,1) : D= ASC(D$)
1510 IF O> 47 ANO D ( 58 THEN O = 0- 48 : GOTO 1540
1520 IF D > 64 AND O ( 71 THEN D = D - 55 : GOTO 1540
1530 BEEP : CI =1 : RETURN
1540 J = J + (D* (16~ (4-X»)
1550 NEXT X : RETURN
1560 REM *** ROTINA DE ENTRADA DOS ENDERECOS ***
1570 LOCA TE 9,15 : INPUT 'ENOERECO INICIAL OA EPROM : ·~EI$
1580 IF EI$=·· THEN BEEP : GOTO 1570
1590 AO$ = EI$ : GOSUB 1490
1600 IF CI = 1 THEN 1570
1610 EI ::"J
1620 LI=2 : LOCATE 11,15 : INPUT "ENDERECO FINAL DA EPROM : ";EF$
1630 IF EF$ = ." THEN 8EEP : GOTO 1620
1640 AD$ = EF$ : GOSUB 1490
1650 IF CI=1 THEN 1620
:1.660EF :.~~J
1670 LI=3 : LOCATE 13,i5 : INPUT "ENDERECO INICIAL DA RAM : ";IR$
1680 IF IR$ = ., THEN BEEP : GOTO 1670
1690 AD$ = IR$ : GOSUB 1490
1700 IF CI=1 THEN 1670
IR =: J
:1.7:1.0
1720 I~ETURN
1730 REM *** SAI PARA O DOS ***
1740 CLS : SYSTEM
:l.n'j0
r~ETURN 400
1760 REM *** CONVERSAO DE ARQUIVO ***
i770 CLS : AD=49152!
1780 LOCATE 3,16
1790 PRINT "CONVERSAO DE ARQUIVO HEXA PARA IMAGEM DE MEMORIA"
1800 LOCATE 6,8 : INPUT "NOME 00 ARQUIVO: ";F$
18i0 LOCATE 8,8 : PRINT ·OS CODIGOS SERAO CARREGADOS";
1815 PRINT ' A PARTIR OE C000H·
1820 OPEN 'I",2,F$
1830 IF EOF(2) THEN 2080

SABER ELETRÔNICA N~ 214/90 59


Gravador de fPROM (Parte li!)

1840 INPUT »2, X$


1850 Y~2 : GOSUS 2010
1860 NB = N2
1870 Y=4 : GOSUB 2010
1880 EI1 = N2
1890 Y=6 : GOSUB 2010
1900 EI2 = N2
1910 IF AO = 49152! THEN EI = (Ell*256)+EI2
1920 Y=8 : GOSUB 2010
1930 IF N2>0 THEN 2080
1940 FOR C = 0 TO (NB-1)
1950 Y = C*2 +10
1960 GOSUB 2010 : OT = N2
19?0 POKE AD,DT
1980 AO ~ AO+1
1990 NEXT C
2000 GOTO 1830
2010 N1$=MID$(X$,Y,1)
2020 NA = ASC(N1$)-48 : IF NA >16 THEN NA = NA-7
2030 NH = NA*16
2040 N1$=MIO$(X$,Y+1,1)
2050 NA = ASC(Nl$)-48 : IF NA > 16 THEN NA= NA-7
2060 N2 =' NA+NH
2070 RETURN
2080 CLOSE H2
2090 BT = (AO-49152!) - 1 : EF = EI+BT :IR = 49152!
2100 GOTO 1060

A rotina de teste de apagamento ma-se a rotina de mensagens, mas com Na linha 790 chama-se a rotina de
se inicia em 540. Em 560 a variável F X = 1, que mostrará a mensagem "TES- entrada de endereços, em 1570, que
recebe o valor do endereço final da TE DE APAGAMENTO OK", voltando, devolve os valores EI (Endereço Inicial
EPROM. Em 580 inicializa-se um "Ioop" após o acionamento de uma tecla, ao da EPROM), EF (Endereço Final da
para ler a EPROM e comparar o seu menu principal. EPROM) e IR (Início da RAM). Em 800
conteúdo com FFH, indicando erro em A rotina de recepção, começando inicializa-se o "Ioop" de leitura com a
caso de discordância. na linha 710, verifica o estado do buffer variável A variando de EI a EF. Este va-
Na linha 590 converte-se o valor in- de recepção, para o arquivo # 1 (instru- lor inteiro de endereço é convertido
teiro do endereço em dois bytes, o "Hi- ção LOC(1 ». Se o buffer estiver vazio, em nos valores N1 e N2 pela rotina
address" (H) e o "Low-address" (L). (LOC(1) = O), o programa fica reciclan- em 1300.
Na linha 600 mostra-se, no canto infe- do em 710. Quando um ou mais caracte- Em 820 e 830 envia-se ao gravador
rior direito da tela o endereço sendo lido. res forem recebidos (LOC(1) > O), pega- os endereços Hi e low (N1 e N2).
Nas linhas 610 e 620 envia-se aos se o caracter na variável B$. Este carác- Na linha 890 chama-se a rotina de
registros correspondentes o "Hi-ad- ter é convertido para o valor ASCII cor- recepção. Se CM = O (leitura), na linha
dress" e o "Low-address", enviando- respondente na linha 730, sendo entre- 910 põe-se o valor lido na memória RAM,
se na linha 630 o comando de leitura. gue na variável V. endereçada por IR.
Em 640 chama-se a rotina de recepção Ainda em 730 chama-se uma roti- Este processo continua até que o
da porta serial, que devolverá um carac- na em 1350 para converter o valor de endereço final (EF) seja lido, voltando-
ter pela variável V, que é comparado V em dois valores (meios-bytes), que se- se ao menu principal.
em 650 com o valor 255 (FFH). Se forem rão convertidos para hexadecimal (linha Se esta rotina estiver sendo usada
iguais a execução contínua em 660, ca- 740) e mostrados no canto inferior dire- para a comparação da EPROM com a
so contrário chama-se a rotina de men- to da tela, no lado direito do endereço. memória (CM = 1), então na linha 900
sagens em 1400, com X = 2, que fará Em 770 inicia-se a rotina de leitura a execução é desviada para 940, que
com que a mensagem "EPROM NÃO da EPROM. Nesta linha observa-se a lê o endereço dado por IR e compara
APAGADA" seja visualizada. A rotina atribuição do valor zero à variável CM. o seu conteúdo com V. Se houver igual-
de mensagens espera o acionamento Esta variável indica se a rotina executa- dade o programa continua em 920, len-
de uma tecla e retoma. Após isso o pro- rá somente a leitura para a memória do o próximo endereço. Sendo os valo-
grama é forçado a continuar em 400 (CM = O) ou a leitura e comparação com res diferentes o valor lido da memória
(menu principal). Se todos os endereços a memória (CM = 1), pois esta rotina é é mostrado na tela, ao lado do valor li-
estiverem com FFH, na linha 400 cha- partilhada por estas duas funções. do da EPROM. Em seguida (linha 970)

60 SABER ELETRÓNICA N? 214/90


Gravador de EPROM (Parte 1//)

chama-se a rotina de mensagens com possam ser enviados através da porta dicar o endereço de carga o programa
X = 5, mostrando a mensagem "ERRO serial e carregados nos respectivos re- abre o arquivo com o nome dado para
DE COMPARAÇÃO". gistros de 8 bits. leÚura, chamando-o de número 2 (OPEN
Em 1000 vê-se a entrada da rotina A conversão é simples: divide-se o "1",2, F$). Se o fim de arquivo for en-
de comparação, que apenas põe CM = 1 número por 256, separa-se a parte intei- contrado (EOF(2» a execução continua
e desvia a execução pa'ra 790, partilhan- ra obtendo se o byte mais significativo em 2080, fechando o arquivo e calculan-
do a rotina de leitura. (N1); em seguida toma-se a parte fracio- do o endereço final EF, e saltando pa-
A rotina de gravação, começando nária e multiplica-se por 256, obtendo- ra a rotina de gravação em 1060. Enquan-
na linha 1030, ativa a recepção e cha- se o byte menos significativo (N2). Em to o final do arquivo não é alcançado
ma a rotina de entrada de endereços 1340 temos outra rotina que atua da um registro por vez é lido do arquivo pa-
em 1570. Em 1060 inicializa-se o "10- mesma forma, porém transforma um va- ra a variável X$. Os caracteres no for-
op" de gravação, com a variável A = lor de 8 bits (0-255) em dois valores de mato INTEL-HEX são enviados em AS-
EI. Novamente chama-se a rotina de 4 bits (0-15), para que possam ser con- CII, sendo portanto necessário conver-
conversão em 1300 e envia-se os dois vertidos em caracteres hexadecimais tê-Ios dois a dois, para se conseguir ca-
bytes de endereço para a porta serial simples, pela função HEX$O. Aqui a divi- da byte. Esta conversão é feita pela ro-
(linhas 1080 a 1100). são e a multiplicação é executada com tina de 2010 a 2070. A variável Y indi-
Em 1070 zera-se o contador de er- o valor 16, ao invés de 256. ca qual o grupo de caracteres tem que
ros de gravação (ER). Nas linhas 1110 De 1390 a 1470 temos a rotina de ser convertido. Desta forma extrai-se
a 1140 chama-se a conversão em mensagens que define cada mensagem do início de cada registro o endereço
meios-bytes e mostra-se o endereço como uma "string" indexada (M$(n», inicial EI e o número de bytes do regis-
na tela, em hexadecimal, tal como na posiciona o cursor e mostra a mensa- tro. Em seguida os caracteres seguintes
rotina de leitura. gem conforme o valor de X, seguida serão convertidos, dois a dois, em valo-
O dado a ser gravado na EPROM da mensagem "TECLE ESPAÇO PARA res binários de 8 bits e carregados na
é lido da memória RAM, no endereço CONTINUAR". Na prática, qualquer te- RAM, endereçados por AO. Quando o
dado por IR, linha 1150. Este dado é en- cia pressionada funcionará, mas o espa- último byte do registro (não do arquivo)
viado ao gravador, seguido pelo coman- ço é mais prático. A espera do aciona- é iido, volta-se a 1830, identificando-se
do de gravação em 1160. O mesmo da- mento da tecla é feita na linha 1460. novamente o endereço inicial e o núme-
do é mostrado na tela em .hexadecimal, A rotina em 1480 permite a entra- ro de bytes do registro.
ao lado do endereço. Em 1180 chama- da dos endereços em hexadecimal. Ela Algumas observações adicionais:
se a rotina de recepção que, neste mo- recebe uma "String" alfanumérica (dígi- - O programa assume que a porta
mento, servirá para monitorar o fim do tos hexadecimais) de 4 caracteres e en- de comunicação disponível é a COM1
pulso de gravação e comparar o dado trega o valor numérico correspondente. e que a mesma pode ser configurada
enviado com o recebido, de forma a ve- Observa-se em 1490 a inicialização das como descrito anteriormente. Se for ne-
rificar a integridade da comunicação. variáveis CI, J e X. CI é um indicador cessário utilizar outra porta ou com ou-
Se o dado recebido for diferente do da- de "caracter inválido", quando = 1; tra velocidade será preciso alterar con-
do enviado 01 ( ) DT) a rotina de mensa- serve para avisar a rotina de entrada venientemente a linha 40. Mas atenção:
gem é chamada com X = 3, mostrando de endereços que um caracter inválido o número de bits por caracter não po-
a mensagem "ERRO DE COMUNICA- (não hexa) foi digitado. J é um acumula- de ser alterado!
çÃO", voltando-se depois ao menu prin- dor para a formação do valor final e X - Deve-se reservar uma área de
cipal. Se a comparação é bem sucedi- é um indexador para indicar qual carac- memória acima do Basic, começando
da, envia-se em 1200 um comando de ter da "string" AD$ será atribuído à va- em 49152 (COOOH)para carregar os có-
leitura, chamando-se novamente a roti- riável 0$ (linha 1500). Nas linhas 1510 digos lidos da EPROM ou do arquivo.
na de recepção, desta vez para ler o a 1530 verifica-se a validade dos carac- Para tanto, ao se chamar o GWBasic
caracter que foi gravado na EPROM. teres, soando o alarme e retomando deve-se estabelecer o seu limite supe-
Em 1220 compara-se o dado lido CI = 1, em caso de erro. Em 1540 faz- rior (Hi-mem) utilizando-se o parâme-
com o grai"ado. Se forem iguais incre- se a somatória do valor, até que X seja> 4. tro/m:49000.
Nas linhas 1560 a 1720 temos a ro- - A comunicação serial a 9600
menta-se p contador IR e o contador
A, até quE;'~ endereço final seja atingi- tina de entrada de endereços, que mos- Bauds precisa de um buffer maior que' .
do. No lSaso de erro de gravação tra mensagens pedindo os endereçeís o usual (que é de 128 bytes), portanto
01( ) DT) salta-se para 1250, incremen- e espera as "strings" correspondentes. temos que dizer ao GWBasic que reser-
tando-se o contador de erros ER e mos- Esta rotina chama a rotina de con- ve, por exemplo, 2048 bytes para o buf-
trando-se no canto da tela o número versão em 1490 e testa CI. Se CI = 1 fel' de recepção.
de erros (tentativas) ocorridos. Quando soa o alarme, reposiciona o cursor e pe- Isto também é feito pela linha de
houverem 10 erros (ER = 10) a rotina de novamente o endereço. No final re- comando (chamada) do GWBasic.
de mensagem é chamada, com X = 4, toma EI, EF e IR. Com isto concluimos que a chama-
mostrando a mensagem "ERRO DE Em 1740 têm-se a saída para o da do Basic terá o seguinte formato:
GRAVAÇÃO", voltando depois ao menu DOS (opção 7), que apenas limpa a te- GWBASIC/c:2048/m :49000.
principal. Enquanto o contador de erros Ia e dá o comando SYSTEM, que é a sa- - O programa não está (ainda) ex-
for menor que 10 e o dado gravado não ída normal do GWBasic para o DOS. plorando todas as potencial idades do
conferir com o enviado, continua-se ten- Em 1760 temos uma rotina muito hardware do gravador de EPROMs (dura-
tando gravar o mesmo endereço, pois importante para quem trabalha com pro- ção do pulso de gravação, variação nas
algumas EPROMs são um pouco "teimo- gramação Assembler. Ela converte ar- tensões de gravação, etc) nem cobrin-
.sas" em alguns (ou muitos) endereços. quivos no formato INTEL-HEXA para a do todos os tipos disponíveis de EPROMs,
Na linha 1290 temos rotina de con- imagem de memória (binário puro), car- mas com o detalhamento que foi dado
versão de números inteiros (até 65536) regando os bytes a partir do endereço sobre o hardware e o software acredita-
em dois valores de O a 255, de forma 49152 (ou COOOH). mos que cada um poderá aperfeiçoá-Io
a criar os dois bytes de endereço que Após pedir o nome do arquivo e in- bastante .•

SABER ELETRONICA N~ 214/90 61


PRÉ AMPLIFICADOR DE ALTA IMPEDÂNCIA FONTE DE CORRENTE CONSTANTE

Este circuito com apenas um transistor de efeito Na figura 7, temos a configuração básica de uma
de campo pode ser usado para aumentar a intensida- fonte de corrente constante com um transistor NPN.
de de fontes de sinal de alta impedância como microfo- A fórmula que permite determinar a corrente de
nes ou cápsulas cerâmicas ou ainda osciladores e ou- saída é mostrada junto a este diagrama. Os valores
tros circuitos de baixa intensidade.A alimentação po- Vd'e Vd são os correspondentes ás tensões de polari-
de ser feita com tensões de 6 à 18 Volts e o consu- zação direta do diodonos extremos da faixa de tempe-
mo de corrente é muito baixo, conforme mostra a figura ratura de operação, ou seja, temos uma parcela a ser
somada que corresponde á derivada térmica do dio-
do, determinada assim a estabilidade da fonte.

-
+ 6A+18V 10k

Q3 +
.Rl

BF245 IS
Vd

v
470nF
4k7

R3 (-v
I S = _1_ x R2 _ Vd'+Vdl )
R1+R2

NOVAoPoRTUIDADI PARAvoeI!
-,
!l:J>'J'
...--
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Como funciona o GTO
(Gate Turn-Off Thyristor)
Os tiristores GTO, ou seja, tiristores que podem ser desligados pela comporta
(Gate Turn-off Thyristores = tiristores com desligamento pela porta) vem ocupar uma importante
lacuna na imensa série de componentes eletrônicos com os quais podemos contar para nossos projetos.
Semelhantes aos tiristores comuns, estes componentes de quatro terminais começam a ser utilizados em
uma enorme variedade de aplicações práticas que vão desde controles de potência, fontes comutadas e
inversores até a ignição de automóveis e geradores de ultra·sons para uso médico e industrial.

Newton C. Braga

Sem dúvida alguma, a maioria de


nossos leitores conhece muito bem o
I (I H
princípio de funcionamento dos SCRs, (+)
..,......-DESLlGAMENTO MOMENTÂNEO
(+)-
que são tiristores de condução unilate-
ral amplamente utilizados em controles
de potência.
Basicamente um SCR (Silicon Con-
trolled Rectifier) consiste num diodo de
4 camadas cujo símbolo e circuito equi- SCR SCR
valente são mostrados na figura 1.
Os dois transistores "equivalentes"
OV
ao SCR formam uma chave regenerati- (b)
(-J
(e)
(o) CURTO
va que funciona da seguinte maneira: MOMENTÂNEO
na ausência de sinal na comporta, com
uma tensão positiva no anodo, em rela- Fig. 2 - Modos de se desligar um SCR comum.
ção ao catodo, as correntes de fuga
(ICEO) dos dois transistores são insufi-
cientes para pOlarizar as bases e portan- Ora, com a condução do transistor ponente está no fato de que, uma vez
to levar os dois componentes à condução. PNP aumenta sua corrente de coleto r ocorrido o processo de realimentação,
Os dois transistores permanecem que vem se somar à corrente de com· mesmo que o sinal externo que deu iní-
no corte até que um sinal seja aplica- porta, produzindo assim um efeito de re- cio a tudo desapareça, os dois transisto-
do ao eletrodo de comporta. Este eletro- alimentação. res continuam saturados com a plena
do ligado à base do transistor NPN de- A corrente de base do transistor condução da corrente, ou seja, o SCR
ve ser positivo, e ter uma tensão da or- NPN aumenta então rapidamente pelo permanece ligado.
dem de O,6V tipicamente para iniciar a efeito da realimentação, levando-o asa· Para desligar o SCR, levando os
condução do primeiro transistor. turação. O resultado é que a forte cor- dois transistores ao corte só existe uma
Com a condução deste transistor, rente de coletor do transistor NPN tam· maneira: fazer com que a tensão entre
sua corrente de coletor aumenta, o que bém polariza o tran.sistor PNP no senti- o anodo e o catodo caia abaixo do pon-

,j
significa a polarização da base do tran- do de saturá-Io. to em que os transistores possam man-
sistor PNP no sentido de fazê-Io também O processo é muito rápido e a ca· ter seu funcionamento normal. Para is-
conduzir. racterística principal deste tipo de com- so existem três possibilidades que são
mostradas na figura 2.
A primeira (a) consiste em simples-
A
ANODO (A) mente se desligar o componente cortan-
A
CATODO
ESTRUTURA
(C OU K)
S(M80LO K do a alimentação. Na segunda (b) sim-
plesmente fechamos em curto o anodo
com o catodo de modo que a tensão
N Q2 no dispositivo caia momentaneamente
NPN a zero (no fundo é uma variação da pri-
G
meira possibilidade). E a terceira (c) con-
siste em se reduzir a corrente no ano-
do para um valor abaixo do mínimo em
K
CIRCUITO EQUIVALENTE
que a realimentação se mantém. Esta
corrente é denominada corrente de ma-
nutenção e é abreviada por IH.
Fig. 1- Estrutura, slmbolo e circuito equivalente ao SCR comum. Nas aplicações de corrente alterna- .
da em que em cada ciclo temos duas

SABER ELETRÓNICA N~ 214/90 63


Como funciona o GTO

passagens da tensão por zero, o desliga- No entanto, estruturalmente o com- DISPARO DOS GTOs
mento de um SCR não consiste em pro- ponente é fabricado de tal maneira que
blema, mas nos circuitos de corrente o processo de realimentação pode ser Da mesma forma que os SCRs exis-
contínua este comportamento pode atra- interrompido a qualquer momento sim- tem diversas técnicas para se disparar
palhar um pouco na utilização deste plesmente pela aplicação de uma ten- e neste caso também desligar um GTO.
componente. são negativa na comporta. As diversas técnicas se diferenciam pe-
Oue bom seria se o SCR pudesse Com esta tensão negativa os "tran- los componentes usados, pelo isolamen-
ser "desligado" da mesma forma com sistores equivalentes" são levados ao to e também pelas característi€:as de
que é ligado, ou seja, por um pulso apli- corte e a passagem da corrente pelo velocidade que são obtidas.'-
cado a sua comporta. dispositivo é interrompida.
Num SCR comum se aplicarmos a) Disparo direto "
um pulso "invertido" (negativo) na com- A forma mais simples de se di~a-
. t
porta quando ele estiver em condução rar um GTO é pela comporta de forma
estamos arriscados a ter problemas com A não isolada, conforme mostra o ê'ircui-
o componente. Se neste instante o ano- to da figura 4.
do estiver negativo em relação ao cato- Como este circuito tem uma certa
do pOde até haver a queima do compo- velocidade limitada de operação, temos
nente. como conseqüência também uma limita-
G
No entanto, um novo dispositivo G ção para o ciclo ativo do GTO enquan-
equivalente ao SCR pode ser desligado to que a corrente máxima comutada!.é
pela comporta e no restante se compor- c ou K determinada pela tensão aplicada a com-
ta exatamente como ele. Falamos dos S(M80LO
c ou K_ porta.
CIRCUITO EQUIVALENTE
GTOs ou Gate Turn-Off Thyristor que po- Este circuito pode ser usado em
de ser desligado pela comporta e é o fontes chaveadas para TV, circuitos de
assunto básico deste artigo. Fig. 3 - Símbolo e circuito deflexão de TV além de fontes simples.
equivalente ao GTO. Neste circuito o GTO é disparado
OGTO
pela corrente aplicada à comP9rta via
01. O resisto r R1 atua como li(nitador
Os GTOs pelo fato de poderem ser Dentre as vantagens que este com- inicial da corrente de comporta enquan-
desligados pela comporta combinam ponente apresenta em relação a outros to Q1 conduz. O capacito r C1 é carrega-
as vantagens do thyristor com as de que são usados em controle de potên- do. A tensão máxima de carga de C1 é
um transistor comum comutador de al- cia destacamos sua alta velocidade de limitada em torno de 10V pelos vaJores
ta tensão. comutação e a capacidade de suportar de R1 e R2.
Estruturalmente os GTOs são seme- pulSOSde corrente elevados, sem se fa- Após a carga de C1 a corrente de
lhantes aos SCRs, coríforme mostra a lar na principal que é o desligamento comporta do GTO se reduz a um nível
figura 3. por comando externo. determinadQ por R2. O corte é provoca-
Como a estrutura é semelhante a Na tabela abaixo temos compara- do pela condução do transistor Darling-
de um SCR o princípio de funcionamen- ções de características entre diversos ton 02. A tensão sobre C1 é então apli-
to no ocorre ao disparo é o mesmo, não componentes usados com controles de cada diretamente entre a porta do GTO
havendo necessidade de repetição. potências, incluindo o GTO. e o catodo. É portanto retirada uma par-

Capacidade
cristal
médio de pequena
média
boa muito
de
grandebom
médio

ótimomédio
alta
mau
pequena
ótimaótima
de bom
média
ótimo
alta
média
média
péssimo
muitode baixa
desligamento
alta
Comportamento
(10 Comportamento
Freqüência
ligação
pequena
a 15
(20 (20X) X)
comutação
X) suportar pulsos
Dissipação
debaixa
média
Áreaalta
corrente
do
Tiristor
Circuito
Transistor

64 SABER ELETRÓNICA N~ 214/90


Como funciona o OTO

te da carga da porta e o GTO vai ao


corte.A capacitância de C1 deve ser tal
que a carga extraída da comporta no
momento do corte reduza a tensão so-
bre este componente para um ou dois SEGUNDARIO40 20VOLTAS
VOLTAS FIOFIO O,5mm
Tl{PRIMÁRIP 0,315mm
volts. +30V

Àlimitação da faixa ativa deste cir-


cuito está associada a necessidade do
período de condução do GTO ser suficien-
temente longo para carregar C1 através .D3
BA X12 R4
de Q1 e R1. Nos primeiros ciclos da ali- 56011
mentação quando C1 está totalmente
SINAL
descarregado este fato deve ser leva- DE
CONTROLE
do em conta.
Este circuito pode controlar uma
corrente de anodo com pico de 6A e D1
BA316
com uma taxa de crescimento máxima D4
BAX12
de 500 V/p.s, e uma tensão máxima de R2
D2 4.7 A
anodo de 1 500 V. O mínimo tempo du- D5
BA316
BAX12
rante o qual o GTO conduz é de 5 p.s.
OV

b) Disparo por circuito CMOS


Na figura 5 temos uma interessan-
te aplicação em que um GTO é controla- Fig. 6 - Circuito para o disparo isolado do GTO.
do por um circuito integrado CMOS que

atua sobre um MOS de potência do ti-


po BUZ10. A corrente controlável pelo
GTO é de 10A e sua operação pode ser
GTO
01 R1
BTW58
pulsada numa faixa bastante ampla de
BD635 1011
ciclos ativos.
+130
+18V Observe que este circuito atua so-
bre a corrente de catodo. Com a condu-
ção de Q1 o GTO é disparado pela cor-
R2
lOOA rente de descarga de C2 através da com-
SINAL DE Q2
BD676
porta. Após a descarga de C2 a corren-
CONTROLE
te de comporta é mantida através de
OV R1. A corrente inicial fornecida pela des-
. carga de C1 garante que o GTO condu-
Fig. 4 - Disparo direto de um GTO. za plenamente, mesmo com uma veloci-
dade muito grande de aumento da cor-
rente de anodo.
Quando Q1 é cortado, a corrente
D1 de catodo do GTO é desviada rapida-
BYV 27-50
GTO mente para a comporta. Inicialmente es-
BTW58
ta corrente fluí para C2 e quando este
capacitor atingir os 12V de carga, a cor-
+12
R1 rente flui para C1 através de D1. A ener-
56.f'l
gia extraída da porta no GTO no corte
C1 C2 é então armazenada para disparar o
C 1-1 100nF
lOOO)JF /
4049B GTO no ciclo seguinte de comutação.
16V

c) Disparo isolado
SINAL
DE 01 Este circuito serve como excitador
CONTROLE BUZ10 para fontes chaveadas e fontes de res-
sonância em série SMPS e SRPS, con-
forme mostra a figura 6.
Neste circuito o sinal de disparo é
OV isolado por um transformador de pulsos.
Este circuito está limitado às aplicações
Fig. 5 - Disparo por CMOS. em que a freqüência de comutação é
suficientemente elevada para permitir

SABER ELETRÔNICA W 214/90 65


Como funciona o GTO .

o uso de um pequeno transformador o GTO BTW58 - Corte, quanto comutado de IT = 5A


com baixa indutãncia de fuga. O ciclo para Vo = 250 V,
mínimo ativo é determinado pelo tempo Um GTO já utilizado em muitas apli- com -VGG = 10 V; LG = 0,8JLH
necessário para se carregar C2, enquan- cações práticas, se bem que ainda não Tempo de descida TI < 0,25JLs
. to que o ciclo ativo máximo está limita- seja facilmente disponível no nosso mer- Tempo de armazenagem Ts <0,5 JLS
do ao tempo necessário para desmagne- cado é o BTW58.
tização do núcleo do transformador. Este componente, da Philips compo- - Resistência térmica entre junção e
Na fontes chaveadas em que o cio nents tem invólucro segundo mostra a base de montagem .
cio ativo está tipicamente entre 5 e 50% figura 7, e suas características são da-
RAh/mb = 1,5) C 1 W
e a freqüência de comutação entre 10 das a seguir.
e 40 Hz o circuito tem bom desempenho.
Diversas são as aplicações práticas
O GTO é disparado quando 01 é le- Valores limites
que envolvem o GTO BTW58, das quais
vado à condução. Com 01 conduzindo
abordamos algumas a seguir.
a corrente no primário do transforma- - Tensão repetitiva de pico,
Na figura 8 temos um circuito exci-
dor T1 é controlada pela tensão na ba- em estado de corte
tador básico para o BTw58.
se de 01 e a malha R2, R3 e C1 no cir- BTW58 11500 R VOAM = 1500 V Para este componente a corrente
cuito de emissor de 01. BTW58 1 1300 R VOAM = 1300 V de disparo deve ser maior que 300 mA
Esta corrente tem um valor inicial BTW58 1 1000 R VOAM = 1000 V (1000R), e a duração depende da nature-
de 500 mA e cai em seguida a 125 mA
za da carga a ser comutada.
com uma constante de tempo de aproxi- - Máximo valor eficaz da corrente, Para correntes de carga inferiores
madamente 600 ns. A relação de espi- na condução a 2A pode ser vantajoso aplicar uma
ras entre os enrolamentos de T1 é de
IT(AMS)= 7,5 A corrente permanente de disparo, com
2:1, resultando numa corrente de com-
o que se reduz a queda de tensão na
porta inicial de aproximadamente 1A, e - Corrente máxima de anodo controlável condução e consequentemente a dissi-
que depois cai para 250 mA. A corren-
ITCAM = 25 A pação.
te de comporta do GTO flui através de
Para o desligamento do GTO deve
C2, L 1, da junção porta-catodo e 05. A
- Corrente média de pico en condução ser aplicada uma tensão negativa de 5
tensão sobre C2 é limitada a 10V pelo
a 10 Volts na comporta (posição 2 do in-
diodo regulador de tensão 06. IT(AV) = 6.5 A
terruptor da figura 8).
Para cortar o GTO, o transistor é
bloqueado. A energia acumulada em - Limite de carga 12 t, + = 10 ms
T1 inverte a polaridade da tensão do en- = 12,5 a2 s
I
rolamento secundário. Esta tensão le- I
I
va 02 à condução, aplicando tensão - Dissipação total de potência ,
,
em C2 sobre a junção comporta-catodo. até Tmb = 25°C I
I
Pela escolha de um capacitor de Ptot = 65 W !-, __ L __ ...
valor apropriado a queda de tensão so- 'CIRCUITO
I DE I
I

bre C2 no momento do corte é limitada I -,


- Temperatura máxima da junção I
UAUS ---T---
,PROTEÇAO
I
a apenas 1 ou 2 Volts. A indutãncia L1 Tj máx = 120°C I
no circuito da comporta prolonga o pe-
ríodo durante o qual a junção porta-cato' Características
do do GTO está na região de ruptura
Fig. 8 - Circuito básico de
de avalanche inversa, assegurando as- - Tensão de condução para disparo do BTW58.
sim que TR2 continue a conduzir até o
IT = 5A; IG = 0,2A; Tj = 120°C
corte completo do GTO.
VT = < 3V .
O diodo 04 foi incluido para garan-
tir um corte rápido de 02 quando 01
- Taxa de subida da tensão em corte
está conduzindo. Com este circuito a
que não provoca disparo de qualquer
corrente de pico controlável pelo GTO
dispositivo em corte para Vo =
é de 5A com uma máxima razão de cres- 8TW58

cimento de 800 V/use uma tensão de = 2/3 Vo máx; VGA = 5 V; Tj = 120°C

.
pico de anodo de 800V. O ciclo ativo dVO/dt < 10kV/JLs
vai de 5 a 50%.
- Taxa de subida de tensão em corte

~ rn
que não dispara nenhum dispositivo
8TW 58
após a condução; IT = 5A; Vo =
= VOmáx; VGA = 10 V; Tj = 120° .J1.Jt.
dVO/dt < 1,5 kV/JLs
/ o VO ,80675
SINAL DE CONTROLE
- Corrente de disparo, para qualquer
Fig. 7 - Invólucro do BTW58. dispositivo, Vo = 12 V; Tj = 25° Fig. 9 - Comando simples do BTW58.
IGT>200 mA

66 SABER ELETRÔNICA N? 214/90


Como funciona o GTO

a) Circuito simples de comando


para o BTW58
Na figura 9 temos um circuito rela-
tivamente simples de disparo para o C1
GTO BTW58. 220nF

Este circuito funciona da seguinte


maneira: se 02 for bloqueado por um
pulso negativo na entrada, 01 começa 05
a conduzir e fornece uma corrente que Q2
é aplicada, através de C1 à comporta ENTRADA BD675
. DE .1lJ1.
_d~GTO que consequentemente dispa- CONTROLE
ra. Cóntinuando a corrente em 01, C1
é carregado até uma tensão cujo valor D4
BAX14A
corresponde à tensão zener de D2 (no
caso 10V).
Um pulso positivo de entrada faz
com que 02 conduza, conectado àmas-
sa o capacitor C1 através de D1 e 02. Fig. 11 - Comando isolado do BTW58.
Com isso é aplicada' a tensão negativa
ao eletrodo de controle de GTO o que
provoca seu desligamento. que 01 conduza, produzindo assim a Este recurso aumenta a amplitude
Com o circuito indicado é possível corrente de disparo através de R1, 01 da corrente de disparo e reduz as per-
controlar correntes de até 10A. Para e C1. Um pulso negativo na entrada le- das na condução.
correntes de carga menores pode ser va o transistor 02 a saturação através
usado um zener com tensão menor. O de 04 e 03, o que curto-circuita C1 à c) Circuito isolado
circuito tem como desvantagem a ser massa, através de 01. O terminal de Na figura 11 temos um circuito de
observada que a corrente de disparo, controle do GTO recebe então uma ten· disparo com a utilização de um transfor-
fluindo por 01 e C1 depende da tensão são negativa de quase 10 volts o que mador de isolamento.
de alimentação de forma acentuada. causa o desligamento do Tiristor. Um pulso positivo na base de 01
Devido a baixíssima resistência de produz um fluxo de corrente através
b) Circuito com fonte de corren· saturação de 02 pode produzir-se um do enrolamento primário do transforma-
te constante forte pulso de corrente de corte, o que dor. O resultado é uma corrente no se-
Na figura 10 temos um circuito em permite quase atingir a amplificação cundário que dispara o GTO através de
de corte igual a 1, favorável em termos C1 e de D4.
que 01 funciona como fonte de corren-
te constante. de dissipação. Um pulso negativo na base de 01
A principal vantagem desta configu- Se a configuração da carga for tal o leva ao corte. Com isso temos a inter-
ração está no fato de que a corrente que ocorram altos valores de dlldt na rupção da corrente no transformador e
de disparo independe das variações da comutação do GTO, é vantajoso acres- a condução de 02. O capacitor C1 liga-
tensão de alimentação. Um pulso positi- centar o capacitor representado com li- do ao catodo do GTO produz um pulso
vo na base de 02 bloqueia 02 e faz com nhas tracejadas C2. negativo de corrente que é aplicado à
comporta. Isso faz com que o GTO des·
ligue.
+13a+20V _o,I
••• ~. C2
<:-~f::;470nF
I
------~ , D1

I
I
,
.1lJ'L 'ciRc'ulrõ';
: DE _ I
ENTRADA DE
!..PEQ..T.f~A9_:
CONTROLE ,
II
I
I

OV

Fig. 12 - Base de um controle


Fig. 10 - Circuito com fonte de corrente constante. D. C. de motores.

SABER ELETRONICA N~ 214/90 67


Como funciona o GTO

CIRCUITOS PRÁTICOS A freqüência de comutação deve b) Controle de rotação de motor


ser escolhida de modo a ser bem me- trifásico
a) Controle de Motor de Corren- ~or que a constante de tempo UR do
te Contínua motor. Deste modo pode ocorrer o apa- o princípio de operação dos GTOs
recimento de u.ma corrente intermiten- no controle de motores trifásico é mos-
Na figura 12 temos o princípio de te. Em muitos casos o circuito de prote- trado na figura 14.
funcionamento de um GTO num contro- ção pode ser eliminado. Nesta aplicação também não são
le de velocidade de motor de corrente Para o circuito da figura 13 utiliza- necessários os circuitos comutadores
contínua pela modulação da largura de se um segundo GTO de modo a haver o que simplifica consideravelmente o
pulso aplicado. uma ação regenerativa. projeto.

CONCLUSÃO

+ Certamente a disponibilidade des-


I
I te componente vai abrir pOSSibilidades
I
I ilimitadas para os projetistas, principal-
i-C'RC~'jT'Õ - -: MOTOR! M
mente aos que trabalham com controles
I DE _ I D.C. de potência, inversores ou mesmo ultra-
CIRCUITO
DE
L----r---.J
I PROTEÇAO

I
I
som. Voltaremos futuramente a falar
I destes componentes, mas de uma for-
DISPARO 1
I
I ma mais prática empregando-os em pro-
I jetos para o leitor montar.
I
I
J

r -- - - J. - - --, Obs: os circuitos das figuras 4, 5 e 6 fo-


CIRCUITO I
: DE _ I ram desenvolvidos por H'w. Evers do
I PROTEÇAO I
CIRCUITO
DE
'-----r---.J
I
CAB Eindhoven, D. R. Hyde do MAL Mit-
I cham e E. G. Niyhof do CAB Eindhoven.
DISPAR02 I
I
__________ J
o artigo foi baseado totalmente
em informações dadas pela Philips Com-
ponents a quem também agradecemos
Fig. 13 - Controle de motor DC com 2 aTOS. o envio de amostras do BTW 58 para
desenvolvimento de projetos.

+
- - --I I
I I I
I I
I I I
I I I
I II I
I
r-------,
I I
,-----.--, I
I CIRCUTO I I CIRCUITO I ;CiR-cuiio;
I DE I I DE I J DE I
~!,~<?.T~~Ã~_J ---1---
~ PROTEÇÃO J ~~O}~Ç!~J
I
J
I I
I I I
I I I
I I I
I I I
r-cIÃcuIT'õ-l : CIRCÜITÕl rCIRcUiT'õ"l
I DE I I DE I I DE I
L _~r:O_T_E .9~o_J !PROTEçÃq
I ~ !,!~~E_Ç~O_J
I
L. --_

I I
J I I
___ 1

M
..../
3f\.1

Fig. 14 - Principio de uso de aTOs em controles trifásicos.

68 SABER ELETRÔNICA N? 214/90


Secão dos leitores
I

COLABORAÇÕES 74221 PEQUENOS ANÚNCIOS


1 \..J2ã
VCC 102A 2 CLR 28
lREXT/CEXT
1CEXT

GND
2 REXT ICEXT
1CLR

Muitos leitores já estão 2CEXT
enviando
20
18 lA[ • Vendo Máquina Kirlian completa,
projetos para serem publicados na Edi- com manual de instruções e análise de
ção Fora de Série de janeiro de 91. No fotos. Desejo entrar em contacto com
entanto ao lado de projetos regulares o leitor Francisco Rogério D. da Costa
e bons existem alguns que considera- de Fortaleza - CE e outros que se inte-
mos excelentes e que, com um detalha- ressarem por fotografia Kirlian e MSX
mento um pouco maior poderiam até - Luiz Alexandre de S. Costa - Rua
gerar artigos completos para as edições Dias da Cruz 203 - apto 502 - Meier -
normais desta revista. RJ - 20720.
Se o leitor desenvolveu algum proje- • Troco esquemas e catálogos de
to realmenttl interessante e inédito e de- fabricantes por outros - Vendo ou tro-
seja publicar em nossa revista, informa- co as revistas Saber Eletrônica 107,178,
mos que estamos de portas abertas pa· 201, etc, Manual de eletrônica n? 2, 4,
ra análise. Neste caso, entretanto, o tra- Com relação ao pedido de publica- 5, 7, 8 e 10, Eletrônica Prática 2 - Jo-
tamemto que deve ser dado ao artigo ção de artigo está sendo anotado, lem- sé Ferreira - Rua Gonçalo de Andrade,
deve ser um pouco diferente daquele brando que o desenvolvimento de um 162 - V. N. Cachoeirinha - 02860 - São
que usualmente pedimos para os proje- projeto demora e que normalmente tra- Paulo - SP.
tos da Edição Fora de Série que cons- balhamos em nossa revista com 2 ou • Vendo 20 revistas Saber Eletrôni-
ta basicamente de um diagrama e uma mais meses de antecedência, ou seja, ca - Luiz Carlos Corrêa da Silva - Qua-
descrição resumida. um projeto que terminamos hoje de pre- dra 44, casa 48 - Shis Leste - 72400 -
Além de uma explicação sobre a fi· parar só saí na edição daqui a dois mêses! Gama - DF .•
nalidade do projeto, uma descrição de
seu funcionamento, montagem, ajustes EQUIV AL~NCIAS
e uso e lista de materiais detalhadas,
O leitor Irapuan Soeiro de São Luiz
para a publicação o projeto deve apre-
sentar ilustrações que o autor julgue im- - MA nos pede equivalências de alguns
CURSO
portante e um lay-out da placa de cir- transistores:
PN2222 = 2N2222
DE ROBÓTICA
cuito impresso, mesmo que tudo isso
POR CORRESPONDÊNCIA
seja feito a lápis ou caneta comum, PN2907 = 2N2907 = 8C557
mas respeitando nossa simbologia e Com relação à um transformador
sem deixar dúvidas. bifiliar é um transformador em que são
Se o leitor tem boas idéias poderá usados dois fios paralelos para fazer
se tornar um colaborador, e receber um enrolamento único, conforme suge-
por isso, já que os artigos que saem re a figura 2.
nas edições normais de nossas revistas
rendem direitos autorais. 2
TIC206, TIC116 e TIC226
DOISFIOS-=::::~
o leitor Gileno Oliveira Santana de
Dourados - MS tem dúvidas sobre os
componentes acima, se são triacs ou
SCRs. CAPACITORES CERÂMICOS
TIC1068 = SCR para 4 ampêres x 200 V E POLIÉSTER
TIC216D = Triac para 200V x 6A
TIC116D = SCR para 8A x 400V Muitos leitores estão encontrando
TIG206D = Triac para 3A x 400V dificuldades com capacitoresem certos
TIC226D = Triac para 8A x 400V projetos e usando capacitores de poliés-
ter onde estes tipos não são recomendá-
SN74221N veis. Lembramos que os capacitores
de poliéster não são indicados para cir-
O leitor IRINEU ZEFERINO VILAR cuitos de alta freqüência onde os tipos
de Gravatá - PE nos pede a pinagem cerâmicas ou equivalentes devem ser
do integrado TIL 74221N (figura 1). usados.

SABER ELETRÔNICA N~ 214/90 69


Projetos dos leitores
MICROFONE DE GANHO PTT - PARA PX Na sua carta para esta seçâo o leitor INTERFACE PARA RELÓGIO
talvez tenha esquecido de colocar o resis- DE PONTO - PARA CONTROLAR
Este circuito foi enviado pelo leitor tor que polariza a base de 01 sem o que ROLETA ELETROMECÂNICA
ALEX ROMUALDO DA SILVA de Guarujá ele nâo funciona.
- SP e é intercalado entre a entrada do Acreditamos que este resistor tenha Este circuito permite que relógios de
transceptor e o seu próprio microfone que valores entre 150k e 1M5. ponto eletrônicos que não possuem recur-
no caso é de eletreto de três terminais. Sugerimos que os leitores experimen- sos para ativação de roletas eletromecâni-
Com este circuito melhora-se a potência tem o valor que resulte no melhor desem- cas sejam usados com esta finalidade. O
efetivamente transmitida atuando-se sobre penho. projeto é do leitor GEORGES BERTHOLD
a modulação já que a torna mais fácil de Dado o baixo consumo de corrente LACERDA C. LIMA de Fortaleza - CE.
entender (aumenta a clareza da emissão). do aparelho ele pode ser alimentado por A principal vantagem da utilização
Na figura 1 temos o diagrama do apa- uma bateria de 9V comum. P1 é conjuga- da catraca está na redução a zero dos er-
relho que usa resistores de 1/8W com do a S1 e ajusta o nível de modulação pa- ros de leitura e quando se deseja um con-
5 % tolerância eletrolíticos para 12V ou ra que seja 100 %, já que ultrapassando trole preciso ao acesso de locais restritos.
mais e outros capacitores de cerâmica este v.alor temos sobre modulação e con- Observamos que, com este recurso, ca-
ou poliéster. sequentemente distorção. so o relógio apresente erro na leitura e o
usuário não o perceba, o equipamento não
libera a interface que trava a roleta.
A interface possui um sistema de tem-
porização e retravamento simultân.eo o
Sl que significa que, caso a pessoa passe o
cartão e por algum motivo não atravesse,
Q2
BC548
ela ficará liberada apenas por alguns se-
gundos, voltando então ao estado de trava-
MIC 4,7~F do. Na figura 2 temos o diagrama comple-
220)lF to do aparelho que funciona da seguinte
maneira: O coração do circuito é um mul-
tivibrador na função de monoestável e que
Bl _
forma o bloco 2 de temporização. Na pas-
SAlDA I 9V_
sagem do cartão pelo relógio este circui-
to manda um pulso de tensão para 01 fa-
zendo com que ele sature e dispare o tem-
porizador por um certo tempo dado por
1*) VER TEXTO R1 e C1.
Porém, caso a pessoa atravesse a
catraca este intervalo de tempo é interrom-
pido através de uma microchave (bloco 3
do circuito) que é'instalada no seu interior.
Com a operação desta chave um pulso
1000
de reset é enviado para 02. Este pulso de-
sativa o solenoide que trava a catraca. O
22&~~ autor do projeto o desenvolveu para uso
PULSO na Ind. Textil Vicunha Nordeste onde faz
estágio como estudante de engenharia.
PR0"b'1'NTE
RELClGIO
DE
PONTO Ql VIDEO·TRANSMISSOR
/ BC548
Eis um interessante circuito que po-
de transmitir para um televisor, aparelho
de videocassete o sinal gerado por câma-
I ras, outros vídeos, computadores, video-
V3 games tudo isso com um alcance da or-
dem de 100 metros com os transistores
originais. Com alteração do circuito trocan-
do-se 01 e 02 por transistores mais poten-
tes, o alcance pode ser aumentado em
muito (observe as restrições legais quan·
to ao uso no caso de maior potência!),
O autor do projeto é MÁRIO LUIS VA-
\ / LENÇA BARROSO do Rio de Janeiro - RJ
2 e tem seu diagrama completo mostrado
na figura 3.

70
SABER ELETRÔf;lICAN? 214/90
Projetos dos leitores

por 3 voltas de fio esmaltado entre 26 e


30 tendo como diâmetro ponta de uma to-
~ mada RCA (algo em torno de 0,7 cm).
~ O transmissor é formado por 02 e
03 que amplificam os sinais gerados por
01 e 04. O som é modulado em FM com
um deslocamento de 4,5 MHz em relação
ao sinal de vídeo, dado pela bobina do pri-
Rl
5k6
mário de T1, Este componente nada mais
é do que um transformador de rádio tran-
sistorizado modificado para ter um primá-
rio (ligado ao coletor do transistor) de 25
voltas ou 21,4 cm de fio esmaltado fino
R2
2k7 (32 por exemplo) e secundário de 10 vol-
tas do mesmo fio ou 5,7 cm. O fio deve
ser umpouco mais grosso que o original
usado na FI.
ENTRADA A alimentação de 12V pode vir de fon-
DE te ou baterias. Se for usada fonte sua fiI·
VIDEO
D2
4V7 ENTRADA tragem deve ser boa para que não ocor-
DE
ÁUDIO
ram roncos ou distorções na imagem. Es-
ta fonte deve ter pelo menos 1A de corren-
te e preferivelmente estabilizada para que
variações de tensão não provoquem oscila-
ções na freqüência "fugindo" a sintonia
do sinal.
A antena é telescópica e para melhor
desempenho deve ter comprimento de acor-
do com o canal ajustado segundo a fórmula:
C
3 L =
F x 0,5

Os melhores resultados para este apa- do-se em paralelo com estas bobinas trim- Onde:
relho são obtidos quando o sintonizamos mers de modo a se fazer o ajuste. O ajus- L é o comprimento em metros
para operar no canal 10. Para se obter o te é feito simplesmente com a colocação C é o constante - 300000000 m/s - velo-
melhor desempenho (e alcance) ajusta-se do aparelho a certa distância de um televi- cidade de propagação do sinal no vácuo.
o funcionamento aproximando-se ou afas- sor comum sintonizado no canal deseja- F é a freqüência em hertz do canal em
tando-se as espiras de L2 e L3 ou ligan- do. As bobinas L 1. L2 e L3 são formadas que se pretende operar .•

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Risada eletrônica

SABER ELETRÓNICAN? 214/90 71


Mixer dom lets
o Mixer que apresentamos possui características muito interessantes para quem procura um projeto simples
e eficiente. Além de ter um número possível de entradas ilimitado, o circuito usa somente FETs e para a
monitoria do sinal um circuito integrado comum. Funcionando a partir da rede local ele excita com facilidade
a entrada da maioria dos amplificadores de áudio comuns.

Newton C. Braga

Mixers são aparelhos indispensá- mos polarização e controle separados O transistor final (03) é ligado na
veis para quem opera com sinais de áu- para esta etapa, usando potenciômetros configuração de dreno comum o que
dio de diversas fontes, edita fitas de ví- de 100k, conforme mostra a figura 1. proporciona um bom ganho e ao mes-
deo ou áudio ou ainda anima festas com Todos os transistores de efeito de mo tempo uma baixa impedância de sa-
um conjunto musical. O Mixer ou mistu- campo têm sua saídas (drenos) unidos ída para o circuito.
rador que apresentamos, não obstante num resistor único de carga (R4) onde A alimentação do circuito é feita
sua excelente qualidade é muito sim- os sinais são misturados e depois aplica- com uma fonte simples que fornece apro-
ples de montar pois usa apenas transis- dos via C6 ao transistor de saída que ximadamente 22 Volts. Como a corren-
tores comuns de efeito de campo de fá- fornece a amplificação final. te consumida pelo circuito é muito bai-
cil obtenção (Philips) e um único integra- xa, podemos ter um transformador com
do opcional para a monitoria. baixa capacidade de ·corrente e melho-
O número de entrada que damos é rar a filtragem usando um filtro em PI
de dois por canal, mas como o circuito com os capacitores C1 e C2 além do re-
tem uma certa flexibilidade na sua entra- sistor R1.
da, este número pode ir para além de BF245 Para o caso de usarmos o monitor
10 sem problemas de sobrecargas ou que consiste num integrado LM380 a
ainda perdas de ganho. capacidade de corrente da fonte deve
A impedância de entrada é muito ser aumentada com o uso de um trans-
alta (2M) o que possibilita o uso dos Fig. 1 - Alteração para usar formador de pelo menos 250 mA.
mais diversos tipos de fontes de sinais. potenciômetros "slides" ou O monitor é bastante simples, pois
Cada entrada possui seu controle de ga- rotativos de lOOk. usa poucos componentes externos. Ob-
.\
nho, e a fidelidade de reprodução é ex- serve o potenciômetro de ajuste da sen-
celente, graças as próprias característi-
cas dos transistores de efeito de cam-
po usados no projeto. x
Como o consumo de corrente é R1
470.Cl.
muito baixo existe a opção da alimenta-
ção ser retirada do próprio aparelho com
o qual ele deva- funcionar.
C2 C3
100nF
470!,F
Características R4
10k
Número de entradas: 2 a 10 por canal
Ganho: aproximadamente: 8 dB T1
15+15V C1
lmpedância de entrada: 2M 100m A
lOOO!,F
lmpedância de saída: 22k
C4
COMO FUNCIONA lOnF

E1" I
I
Para cada entrada é utilizado um A

transistor de efeito de campo de junção


(JFET) BF245 que proporciona uma pré- C7
SA!A

amplificação para o sinal e ao mesmo 10nF

tempo fornece o isolamento das outras


entradas.
O potenciômetro de entrada é ao I
I
m~smo tempo o elemento que dosa a I
intensidade do sinal aplicado ao gate I
I
(g) do transistor e pOlariza a base des-
tA OUTROS CANAIS
te componente.
Como é utilizado um potenciômetro
de 2M2 que é um valor nem sempre fá- Fig. 2 - Diagrama do mixer.
cil de obter existe a possibilidade de ter-

72 SABER ELETRÔNICA N? 214/90


Mixer com fels

sibilidade com 22k e também o uso de A placa de circuito impresso para


um resistor de 100 ohms em série com o monitor é mostrada na figura 5. MONITOR PARA FONE (1 CANALl
a carga para reduzir a potência aplica- Os resistores são todos de 1/8W e
da ao fone. os capacitores podem ser tanto cerâmi-
O fone usado deve ser de baixa ou cos como de poliéster exceto C1 e C2
mé,diaimpedância entre 8 e 100 ohms. que são eletrolíticos para 35V ou 40V.
Para a versão estéreo, duas unidades O transformador da fonte deve ter
semelhantes devem ser ligadas uma a corrente de secundário de pelo menos
cada canal. 100 mA e se for usado o monitor, pelo
menos 500 mA.
MONTAGEM Os potenciômetros podem ser line-
ares slide ou rotativos conforme o tipo
Na figura 2 temos o diagrama com- de montagem desejada. Para as entra-
pleto do mixer, exceto o monitor que é das e saídas poderT]ser usados jaques
dado em diagrama separado. RCA.
A placa de circuito impresso para O MPF102 pode ser usado em lu- Fig. 4 - Diagrama do monitor.
uma versão de dois canais (mono) é gar do BF495 com inversão de terminais.
mostrada na figura 3.
Para uma versão estéreo, duas pla- PROVA E USO
LISTA DE MATERIAL
cas como esta devem ser usadas, e pa-
ra maior número de canais, modifica- Para provar basta ligar a saída do QI, Q2 e Q3 - BF245 ou equivalentes
ções que são simples devem ser feitas mixer a entrada de qualquer amplifica- - transistores de efeito de campo de
para seu acréscimo. dor e nas entradas do Mixer fontes de junção JFET.
Observamos que, como o circuito sinais como microfones, gravadores, to- D I e D2 - IN4()()2 - diodos retificadores
é bastante sensível a roncos, todas as ca-fitas, captadores de instrumentos TI - Transformador com primário de
acordo com a rede local e secundário
conexões de entrada e saída devem ser musicais, etc. de 15 + 15V x J()()mA ou mais - ver texto
blindadas e preferivelmente deve ser Ajustando o nível nos potenciôme-' SI - Interruptor simples
usada uma caixa metálica para sua ins- tros das entradas devemos ter a repro- PI e P2 - 2M2 - potenciômetros
talação. dução dos sinais no amplificador final CI - J()()JLF x 35V - capacitor eletrolítico
Para o monitor temos o circuito que deve estar com seu controle de vo- C2 - 470 JLF X35V - capacitor eletro-
lítico
mostrado na figura 4. lume parcialmente aberto.
C3 - I()() nF - capacitor cerâmico ou
poliéster
C4, C5, C6 e C7 - 10 nF - capacito-
res cerâmicos ou poliéster
RI - 470 ohms x l/2W - resistor (a-
marelo, violeta, marrom)
R2 e R3 - 2k7 - resistores (vermelho,
violeta, vermelho)
R4 - lOk - resistor (marrom, preto,
laranja)
R5 - 2M2 - resisto r (vermelho, verme-
lho, verde)
R6 - 22k - resistor (vermelho, ver-
melho, laranja)
x A Diversos: placa de circuito impresso,
fios solda etc.

Material para o Monitor:


CI-2 - LM380 - circuito integrado
P3 - 22k - potenciômetro
R7 - 47k - resistor (amarelo, violeta,
laranja).
R8 - I()() ohms x IW - resistor (mar-
rom, preto, marrom)
SAíDA R9 - 2,2 ohms - resistor (vermelho,
vermelho, dourado)
C8 - J()() nF - capacito r cerâmico ou
poliéster
C9 - J()() nF - capacitor cerâmicos
ou poliéster
CIO - 220 JLF x 25V - capacitor eletro-
lítico
E' I EZ Diversos: placa de circuito impresso,
jaques de entrada e saída, cabo de ali-
Fig. 3 - Placa para duas entradas. mentação, caixa para montagem, etc.

SABER ELETRÔNICA N~ 214/90 73


Mixer com fets

Para usar, se não houver ganho su-


ficiente com a fonte de sinal de algu-
ma entrada, deve ser previsto o. uso de
um pré-amplificador.
A presença de roncos indica proble-
O "_aa;_~ro
~ cf'"~.P mas de blindagem dos cabos. Lembra-
~~ õJ'!j mos que o negativo da alimentação de-
ve ser conectado à caixa metálica e a
todas as blindagens para se evitar cap-
tação de zumbidos.
O potenciômetro de 22k no monitor
ajusta o nível. Se houver excesso de vo-
lume com o fone usado, aumente o va-
ov
lor do resistor ligado ao pino 8 do LMS80.
Valores e até 470 ohms podem ser usa-
Fig. 5 - Placa do monitor. dos, dependendo da impedância dos fo-
nes.

Sintonizador de AM
Como transformar um amplificador de áudio num excelente receiver para as estações locais de ondas médias?
Se o leitor não sabe como, nós temos a solução. Aproveitamos a qualidade de áudio do amplificador e ligamos
na sua entrada um circuito receptor de boa sensibilidade com apenas 4 transistores. A alimentação deste
circuito adicional é feita por pilhas e nenhuma modificação no amplificador será necessária.

É muito simples utilizar qualquer de antena no caso das estações mais Na figura 2 temos a disposição dos
amplificador de áudio como um excelen- fortes é selecionado no circuito forma- componentes numa placa de circuito im-
te receiver para estaç6es de AM locais: do por L2 e CV e depois detectado no presso projetada para esta finalidade.
basta conectar na sua entrada uma eta- transistor de efeito de campo 01 que A bobina L2 consiste em 80 a 100
pa receptora que possua detector, e eta- também o amplifica. voltas de fio esmaltado AWG 28 enrola-
pas de pré-amplificação, mas não tenha O sinal de áudio resultante recebe das num bastão de ferrite de 15 a 25
etapas finais de potência de áudio que amplificações sucessivas em 02, OS e cm de comprimento e aproximadamen-
ficam por conta do amplificador externo. 04 até aparecer com boa intensidade te 1 cm de diâmetro. A bobina L 1 é for-
Nosso projeto consiste numa eta- em CS. De CS o sinal é levado ao ampli- mada por 10 espiras do mesmo fio enro-
pa de amplificação direta para recepção ficador externo através de cabo blinda- ladas no mesmo bastão, conforme mos-
de ondas médias com boa sensibilida- do com plugue conectado a S. tra a figura S.
de. O circuito pode ser acoplado de for- O ganho da etapa formada por 02 O capacitor variável CV deve ter va-
ma transitória à entrada de qualquer am- e OS depende basicamente da realimen- lor entre 290 e 410 pF pOdendo ser do
plificador que então se tornará um re- tação feita por RS que pode ser altera- tipo miniatura aproveitado de um rádio
ceiver de alta qualidade de som. Como da, conforme os transistores usados AM ou do tipo grande aproveitado de
para a faixa de ondas médias não preci- ou a intensidade de sinal mínima que um rádio antigo de válvulas.
samos de grande seletividade e sensibi- se pretende captar. Valores na faixa en- O FET é do tipo BF245, de fácil ob-
lidade o circuito se torna bastante sim- tre 22k e 470k podem ser experimenta- tenção por ser de fabricação nacional
ples, e como não temos etapas próprias dos. (Philips Components) e os demais tran-
de áudio, que podem afetar o sinal, a A alimentação do circuito é feita sistores podem ser substituídos por equi-
qualidade da reprodução dependerá ex- por 4 pilhas pequenas ou então uma ba- valentes ..
clusivamente do amplificador usado. teria de 9V e o consumo de corrente é Os resistores são todos de 1/8 ou
Todos os componentes usados nes- extremamente baixo o que garante uma 1/4W com 10% ou 20% de tolerância,
ta montagem podem ser obtidos com excelente autonomia para estas fontes e para os capacitores temos as seguin-
relativa facilidade a custo baixo. de energia. tes possibilidades: C1, C2 e CS podem
ser de poliéster ou cerâmica enquanto
COMO FUNCIONA MONTAGEM que C4 e C5 são eletrolíticos com ten-
são de trabalho a partir de 12V.
O sinal de rádio captado pela ante- Na figura 1 temos o diagrama com- Para conecção da antena e terra
na ou então simplesmente pela bobina pleto do sintonizador. usamos um terminal de parafusos do ti-

74 SABER ELETRÔNICA N? 214/90


\-Q
Sintonizador de AM

po antena/terra, enquanto que para saí- PROVA E USO sintonizador). Girando o variável deve-
da do sinal temos duas possibilidades: mos captaras estações mais fortes da
podemos usar um jaque RCA com a dis- Basta conectar a saída do sintoniza- localidade.
ponibilidade de um cabo blindado para dor na entrada do amplificador e ligar Para estações muito fortes não se-
conexão no amplificador, ou simples- ambas as alimentações (amplificador e rá preciso usar antena, mas se não hou-
mente um cabo blindado com plugue ver nenhuma estação potente na sua lo-
de acordo com a entrada AUX do ampli- calidade ligue no terminal A um peda-
ficador que se pretende aproveitar. BASTÃO DE ço de fio de 2 metros até 5 metros e
FERRITE
Para as pilhas devemos usar supor- no terminal terra um fio com conexão
te apropriado e se for usada bateria de- a qualquer objeto com contacto com a
ve ser empregado conector. Nos dois terra, inclusive o chassi do amplificador.
casos a polaridade dos fios de ligação Comprovado o funcionamento é só
deve ser observada. utilizar o sintonizador.
O conjunto poderá ser alojado nu- Fig. 3 - o bastão pode ter de 15 à
ma pequena caixa plástica, conforme 25 cm de comprimento.
sugere a figura 4.

S1

Cs
100~F SAíDA PARA O
AMPLIFICADOR
S
A

+ Fig. 4 - Montagem em caixa plástica.

-"_
_ 81
6V

9V
T

LISTA DE MATERIAL

Ql - BF245 - transistor de efeito de


campo
Fig. 1- Diagrama completo do sintonizador AM. Q2, Q3, Q4 - BC548 ou equivalente
- transistores NPN de uso geral
LI, L2 - Bobinas - ver texto
CV - Capacitor variável - ver texto
SI - Interruptor simples
BI - 6 ou 9V - 4 pilhas ou bateria
RI - 5k6 x l/8W - resistor (verde,
azul, vermelho)
R2 - R3 - 47k x 1/8W - resistores (a-
marelo, violeta, laranja)
R4 - 3k3 x 1/8W - resistor (laranja,
laranja, vermelho)
R5 - R7 - lk2 x 1/8W - resistores
(marrom, vermelho, vermelho)
R6 - 2k2 x 1/8W - resistor (vermelho,
vermelho, vermelho) Cl - 4n7 - capa-
citor cerâmico ou poliéster
C2 - 47 nF - capacitor cerâmico ou
poliéster
C3 - 220 nF - capacitor cerâmico ou
poliéster
C4 - 22 JLF x l2V - capacitor eletrolítico
C5 - 100 JLF x l2V - capacitor eletro-
lítico
Diversos: placa de circuito impresso,
caixa para montagem, suporte de pi-
lhas ou conector de bateria, caixa pa-
ra montagem, botão plástico para o
variável, bastão de ferrite, fio esmalta-
Fig. 2 - Placa de circuito impresso para o sintonizador. do A WG 28, fios, solda, etc.

SABER ELETRÔNICA N? 214/90 75


Timer com dupla
temporização
Descrevemos um interessante timer de pequenas dimensões para Intervalos finais de até 1 hora e que serve
para Inúmeras aplicações interessantes. O que diferencia este projeto é a dupla temporização, ou seja, ajusta·se
num potenciômetro o tempo até o disparo e em outro potenciômetro a duração do disparo.

Newton C. Braga

Timers podem ser feitos de cente- - Intervalo até o disparo: até 45 minutos
nas de maneiras diferentes, no entanto - Tempo máximo de emissão de som:
é raro que encontremos nas publica- 45 minutos VSAI'oA

ções um que tenha exatamente as ca- - Número de integrados: 1


racterísticas para aplicação que temos Vcc
em mente. O projeto que damos aqui é COMO FUNCIONA
de mais um timer, no entanto com ca·
racterísticas pouco comuns que podem A base deste projeto é um circuito VH( HISTERESE)

ser justamente aquelas que o leitor pro-


cura.
Trata-se de um timer totalmente
integrado CM08 4093 que consiste em
4 portas disparadoras NAND de 2 entra-
das que podem ser utilizadas em diver- Vn Vp
---
V ENTRADA

Vcc.
portátil, pois é alimentado por pilhas e sas configurações interessantes. Neste
que produz um sinal sonoro no final do projeto, estas portas são aproveitadas Fig. I - Característica do 4093.
intervalo ajustado. de 3 formas diferentes.
Este intervalo pode ser regulado en- A primeira forma delas é utilizadas
tre valores que vão de alguns segundos com as duas primeiras portas (CI1a e Neste instante, com as duas entra-
até perto de 45 minutos. Por outro lado, CI1 b) e consiste na operação como in- das tendo níveis interpretados como 'al-
este aparelho possui um segundo ajus- versores monoestáveis. to, a saída vai ao nível baixo (pino 3) ini-
te que permite regular o intervalo de tem- Quando ligamos a alimentação fe- ciando-se então a carga de C2 através
po durante o qual o sinal sonoro é ativa- chando 82, o capacitor C1 começa a de P2 e R2.
do. Este intervalo também vai de alguns carregar-se lentamente através de P1 Inicialmente, com o capacitor C2
segundos até perto de 45 minutos, le- e R1. Nestas condições, com a tensão descarregado, o nível baixo da saída
vando-se em conta as tolerâncias dos nas armaduras do capacitor inicialmen- de Cl1 a se transfere à entrada de CI1 b
componentes usados. Considerando os te baixa, a saída de C11-a (pino 3) se de modo que a saída deste integrado
dois intervalos, o timer cobre uma fai· mantém no nível alto. vai ao nível alto, colocando em funciona-
xa de tempos que vai até perto de 1 ho- Estando a saída de C11-a no nível mento o oscilador formado em torno
ra e meia. alto, o capacitor C2 se mantém descar- da porta CI1 c.
Diversas são as aplicações práticas regado, já que os elementos ligados a A saída de Cl1 c e portanto a opera-
para este circuito. Dentre elas destaca- outra armadura que 'são P2 e R2 tam- ção do oscilador vão continuar até que
mos: bém estão ligados ao positivo da fonte, o capacitor C2 se carregue a um nível
• Jogos na determinação do instan- ou seja, ao nível alto . de tensão que possa ser interpretado
te da partida e do tempo da jogada. a resultado disso, é que tanto no como alto pelo integrado, ou seja, uma
• Testes de avaliação física e men- pino 5 como no pino 6 de CI1 b temos tensão Vp.
tal, em que um intervalo para uma res- níveis altos, o que leva sua saída a man' Neste instante, novamente temos
posta deva ser estabelecido de forma ter-se no nível baixo. A saída de CI1c a comutação de CI1 b que tem sua saí-
precisa. controla a terceira maneira de se usar da levada ao nível baixo com a interrup-
• Controle de processos químicos uma porta do 4093 que é como um os- ção do funcionamento do oscilador.
como a corrosão de placas de circuito cilador controlado. Na figura 2 temos o diagrama de
impresso. Este oscilador é formado por CI1c tempos do circuito.
• Controle de tempo de cozimento e funciona quando sua entrada de con- A etapa osciladora consiste numa
de alimentos, tornando-se um acessório trole (pino 8) estiver no nível alto, o que outra aplicação das portas NAND dispa-
importante para a cozinha. vai ocorrer no final da primeira tempor!- radoras, e tem o seguinte funcionamento.
zação e que explicaremos mais adiante. Com o pino 8 no nível alto, e o pi-
Características do aparelho: Com a carga de C1, atinge-se em no 9 no nível baixo inicialmente pois o
- Tensão de alimentação: 6 ou 9V determinado instante a tensão Vp de dis- capacitor se encontra descarregado,
- Consumo na condição de espera: infe- paro do disparador, segundo caracterís- sua saída se mantém no nível alto (pi-
rior a 1 mA tica mostrada na figura 1. no 10).

76 SABER ELETRÔNICA N? 214/90


Timer com dupla temporização

O transdutor no nosso caso pode Dependendo da aplicação os trim-


ser um buzzer piezoelétrico comum (ti- pots pOdem ser substituídos por compo-
PINO 4
DE
~~--++ ~~-----.
AJUSTADO AJUSTA~ po transdutor) ou então um fone ou mi-
crofone de cristal.
nentes de resistência fixa ou mesmo po-
tenciômetros. Os resistores são de 1/8W
CIo' +VccI--- __- u
A alimentação do circuito pode ser e os capacitores eletrolíticos para 12V
O
feita com tensões entre 6 e 9V e o con- ou mais. O capacitor CS pode ser cerâ-
+Vcc sumo de corrente é extremamente baixo. mico ou de poliéster. Para o integrado
PINO
sugerimos a utilização de soquete.
DE 10 OV
CIo' MONTAGEM O buzzer é um pequeno transdutor
cerâmico de tipo comum, podendo even-
Na figura 3 temos o diagrama com- tualmente ser substituído por uma cáp-
pleto do aparelho. sula de microfone de cristal.
Sugerimos a utilização de uma pla- O conjunto será instalado em cai-
Fig. 2 - Diagramas de tempo do circuito.
ca de circuito impresso universal com xa que depende da aplicação. Na figu-
disposição de componentes mostradas ra 5 temos duas sugestões de montagem.
Nestas condições, o capacitor CS na figura 4, se bem que qualquer outro A prfmeira é para uma versão portá-
começa a se carregar através do resis- tipo de placa também possa ser usada til enquanto que a segunda é para uma
tor RS, até ser atingida no capacito r dada a simplicidade do projeto. versão de mesa.
uma tensão que possa ser interpretada
pela entrada do integrado como nível alto.
Neste instante o integrado comuta
e sua saída vai ao nível baixo.
Ocorre então a descarga do capaci-
tor através do resistor RS até o instan-
te (Vn) em que a tensão possa ser inter-
pretada como nível baixo.
Ocorre nova comutação com o iní-
cio de outro ciclo de operação. O inte-
grado produz então nesta configuração
um sinal retangular cuja freqüência no
nosso caso está em torno de 800 Hz. ~ BZ

A quarta porta (C11d) é usada co- XTAL ~


,. +
mo um buffer, ou seja, isola o transdu-
tor usado na saída do circuito que pro-
duz o sinal que é CI1 c. B'
6V1
9V

LISTA DE MATERIAL

CIl - 4093B - circuito integrado Fig. 3 - Diagrama completo do timer com dupla temporização.
CMOS
BZI - Transdutor piezoelétrico (cerâ-
mico)
SI, S3 - Interruptores de pressão NA
S2 - Interruptor simples
PI, P2 - 2M2 - potenciômetros
BI - 6V ou 9V - 4 pilhas pequenas
ou bateria
RI, R2 - lOOk - resistor (marrom,
preto, amarelo)
R3 - 39k - resistor (laranja, bran-
co, laranja)
CI, C2 - I 000 JLF - capacitores ele- DDDD
trolíticos ooooaaaoo
C3 - 22 nF - capacitor cerâmico DDDDDDOD
DDDDDDO

li
ou poliéster
C4 - 47 JLF - capacitar eletrolítico a~aaaaD
lttl'.:lDD
Diversos: placa de circuito impresso
NOVO FURO
universal, soquete para o integrado, DE FIXAÇÃO
caixa para montagem, suporte para
53
pilhas ou coIiector de bateria, fios,
solda, etc. Fig. 4 - Placa do timer.

SABER ELETRÔNICA N? 214/90 77


Timer com dupla temporização

PROVA E USO

A prova de funcionamento será fei-


ta ajustando-se P1 e P2 para os tempos
mínimos (mínima resistência) e depois
ligando-se 82.
Depois de alguns segundos de tem-
porização, o transdutor BZ deve emitir
um bip ou tom com duração também
de alguns segundos.
Para nova temporização é preciso
descarregar os capacitores o que é fei-
01 PORTÁTIL bl DE MESA
to pressionando-se 81 e 83 antes de li-
garmos novamente 82. Fig. 5 - Sugestões para a caixa.
Para usar, o procedimento deve
ser o seguinte:
Ajuste inicialmente os tempos nos 82, ajuste os novos tempos (se 'desejar) 8e quiser alterar o tom de áudio
potenciômetros para depois acionar 82. e antes de ligar 82 pressione por um emitido modifique R3 para valores na
8e quiser nova temporização, desligue instante 81 e 83. faixa de 15k a 100k.

Gerador de impulsos TTL


Descrevemos um aparelho de utilidade para os leitores que trabalham no desenvolvimento de
circuitos TTL ou ainda fazem sua manutenção. Trata·se de um gerador de impulsos, com relação
marca/espaço variável que pode gerar sinais na faixa de 10 a 100 kHz com boa precisão.

Newton C. Braga

A base deste circuito é um integra- que a freqüência é dada tanto pelos ca- Com isso isolamos o oscilador (buf-
do extremamente popular para quem tra- pacitores de C1 à C4 (que são seleciona- fer) e ao mesmo tempo obtemos uma
balha com TIL, o 7400. Aproveitamos dos por meio de uma chave) como pe- maior intensidade para o sinal e saída
uma de suas portas num oscilador que lo resistor R1 em conjunto com P1. no que se refere a sua cargabilidade.
pode operar numa ampla faixa de fre- A carga e descarga do capacitor e Na saída temos duas opções que
qüências e graças a um transistor, com portanto o ciclo ativo do oscilador tam- são exploradas neste circuito. A primei-
uma relação marca-espaço ajustável nu- bém depende do ajuste de P2. A saída ra consiste na aplicação direta a entra-
ma ampla faixa de valores. d~ste oscilador já é compatível TIL, das TIL, o que pode ser feito via capa-
A saída do oscilador pode servir tan- mas para não a carregarmos aplican- citar C6.
to para excitar circuitos TIL diretamen- do-a diretamente nos circuitos em pro- A segunda consiste em se passar
te como também para outras aplicações, va ligamos as demais portas do 7400 o sinal por umdivisor de tensão que fun-
como por exemplo como gerador de áu- como um amplificador/inversor digital. cionará .então como um ajuste de inten-
dio ou mesmo injetor de sinais para pro-

-f"
vas e ajustes em receptores.
lN4002 CI-l
O circuito é de fácil montagem, e
7805 +5V
todos os componentes utilizados são

:=J
bastante comuns.
Dentre as aplicações possíveis pa-
ra este instrumento, sugerimos:
9+9V lOO~F
a) Prova de circuitos TIL _ 6V

Lo
lOOmA
b) Injetor de sinais
c) Prova de áudio 1000l'F
ov
d) Teste de pequenos transdutores
(o r ( b)
Vejamos o seu funcionamento:
Uma das quatro portas NAND do Fig. 1- Fontes para o gerador.
7400 é ligada como um oscilador em

78 SABER ELETRÓNICA N? 214/90


Gerador de impulsos TTL

sidade O que será interessante nas pro- Esta versão tanto pode ser alimenta- Para o integrado sugerimos a utiliza-
vas de áudio ou quando usarmos o apa- da a partir de um transformador de ção de um soquete dual in line (DIL) de
relho como injetor de sinais. •.9 + 9V com dois diodos 1N4002 e um 14 pinos .
O circuito deve ser alimentado com capacitor de filtro de 1 000 p.F como a Para comutar os capacitores usa-
5V, mas a realização de fontes é sim- partir de uma bateria de 9V, o que ain- mos uma chave de 1 pólo x 4 posições,
ples, conforme mostra a figura 1.. da torna a unidade portátil. mas se o leitor dispuser de uma chave
No primeiro caso, para uma opera- Observamos que o'consumo de cor- de mais posições pode usá-Ia acrescen-
ção portátil, ligamos em série com uma rente do aparelho é bastante baixo, o tando capacitores de 1 p.F, 10 p.F e até
bateria de 6V (4 pilhas pequenas) um que garante uma boa durabilidade para mesmo 100 p.F caso em que a freqüên-
diodo do tipo 1N4002 ou mesmo 1N4148 as pilhas ou bateria usadas. cia mínima chegará a menos de 1 hertz.
que proporciona uma queda de 0,6 à Os capacitores podem ser cerâmi-
0,7V levando-a para 5,4 ou 5,3 Volts o MONTAGEM cos, poliéster e para o caso de valores
que está dentro dos limites admissíveis acima de 1 p.F, podem ser usados eletro-
para uma alimentação TIL. Na figura 2 temos o diagrama com- Iíticos.
A outra opção consiste numa fon- pleto do gerador. Os potenciômetros são lineares e
te mais elaborada que faz uso de um in- A disposição dos componentes nu- os resistores de 1/8 ou 1/4W com 10%
tegrado 7805 (quer na versão de 1A ma placa de circuito impresso é mostra- ou 20% de tolerância. Para a saída de
quer na versão menor de 200 mA). da na figura 3. sinal pOdem ser usados bornes, e o lei-
tor terá preparada um cabo com garras
ou pontas de prova para a conexão ao
Rl
CI1·7400 aparelho ..
4k7
+SV Na figura 4 damos uma sugestão
de montagem em caixa plástica Pato Ia
:t:
C5

47~F
as quais podem ser adquiridas pelo nos-
so serviço de reembolso postal.
22~F Se a alimentação for por pilhas po-
Pl de ser usado o modelo menor enquan-
100k
I---<z>SAI'oA TTL to que se for usada fonte com transfor-
mador, a caixa deve ser a maior.
J:v
2~~F
LISTA DE MATERIAL

~ SAíOA
CI-l -7400 - circuito integrado TTL
~RIÁVEL Ql - BC548 ou equivalente - tran-
. sistor de uso geral
Pl - lOOK- potenciômetro linear
Fig. 2 - Diagrama completo do gerador de impulsos TTL. P2 - 47K - potenciômetro linear
P3 - IOK - potenciômetro linear
\. SI - Chave de 1 pólo x 4 posições
RI - 4K7 - resistor (amarelo, viole-
ta, vermelho)
R2 - IOK - resistor (marrom, pre-
to, laranja)

f@ CI - 100 pF - capacitar cerâmica


C2 - I nF - capacitar cerâmica ou
poliéster
C3 - 10 nF - capacitar cerâmica
ou poliéster
aa C4 - 100 nF - capacitar cerâmica
tJaaa
aaa ou poliéster
C5 - 47 p.F- capacitar eletrolítico (6V)
C6, C7 - 22 p.F x 6V - capacitares

~ r~
eletroliticos
Diversos: placa de circuito impresso,

@o G;!:;rDG~a
ov
ala a 6aaa aa6ar
Pl
•••
~J'
a~
~;gGgIDG;:;; ara
8GG ••
SA(OÃ TTL
P3 ~
SA(OA
VARIÁVEL
soquete DIL para o integrado, bo-
tões para os potenciômetros, caixa
para montagem, material para a fon-
te de alimentação, bornes ou jaques
de saídas fios, garras jacaré, pontas
Fig. 3 - Placa do gerador. de prova, etc.

SABER ELETRÔNICA N~ 214/90 79


Gerador de impulsos TTL

PROVA E USO ção da escala de freqüências dados por


S1 terão uma precisão que vai depen-
Para provar o aparelho basta ligar der dos capacitores usados.
a alimentação e conectar na saída um Dependendo da tolerância destes
indicador de níveis lógicos (TIL). Se o componentes, a calibração numa esca-
leitor não dispuser deste instrumento, la não valerá para as outras
pode ligá-Ia a um freqüensímetro e em
último caso, escolhendo a faixa mais
baixa de freqüências, um transdutor ce-
râmico ou cápsula de cristal (telefôni-
ca) que deve "apitar".
Comprovado o funcionamento é só
llIL:-l0'l'o
JLn-50%
utilizar o aparelho lembrando que a saí-
LIGA I SAíOA
da TIL pode excitar entradas deste ti- OESLIGA VARIÁVEL
po de circuito diretamente, e que na sa-
ída variável podemos empregar o apare- Fig. 4 - Sugestão de caixa.
lho como um gerador de áudio ou sinais,
controlando a intensidade do sinal em P3.
O potenciômetro P2 controla a rela- Do mesmo modo, um freqüencíme-
JLJU-90%
ção marca/espaço, a qual poderá ser tro ou ainda um osciloscópio com aju-
calibrada com a ajuda de um osciloscó- da e um gerador calibrado permite a ca- Fig. 5 - Sinais com diferentes relações
pio. O potenciômetro P1 controla a fre- libração da escala de freqüências. Ob- marca espaço, ajustadas em P2.
qüência, conforme mostra a figura 5. servamos que os fatores de multiplica-

Tacômetro para o carro


ou oficina
Descrevemos neste artigo um tacômetro de fácil construção que lhe ajudará a controlar a rotação
do motor de seu carro quando em movimento, ou se usado na oficina lhe ajudará a ajustar com precisão
a marcha lenta de qualquer veículo. O projeto serve tanto para motores de 4 como 6 cilindros e
com adaptações para motores de dois tempos.

Newton C. Braga

Existem muitas utilidades para um A alimentação de 12V nos dois ca- COMO FUNCIONA
tacômetro, quer seja ele instalado no sos é retirada do próprio veículo no
painel de um carro, quer seja ele monta- qual ele deverá funcionar. A base do circuito é um integrado
do numa caixa que facilite seu uso na O circuito permite a medida de até 555 que funciona como um monoestá-
oficina. 6000 rpm com motores de 4 cilindros vel disparado pelos pulsos que são obti-
Evidentemente a utilidade básica é e é bastante preciso, uma vez calibra- dos do platinado do veículo em que ele
medir a rotação de um motor de carro do segundo procedimento que daremos será instalado.
ou outro veículo, mas a partir daí mui- neste artigo. O monoestável é ajustado através
tas coisas podem ser feitas como por As principais características do pro- do trim-pot P2 de modo a produzir pul-
exemplo o ajuste da marcha lenta, a de- jeto são: sos de duração constante.
terminação do momento ideal para a tro- - Tensão de alimentação: 9 a 15 Volts Desta forma, a separação entre os
ca de marchas, etc. (12V tip) pulsos e a sua intensidade média, ou
O tacômetro que descrevemos nes- - Corrente em repouso: 1 mA (aprox.) seja, a tensão média que um trem de
te artigo é simples e compacto poden- - Faixa de rotações: O - 6000 rpm pulsos representa dependerá da sua
do ser instalado no painel do carro ou - Instrumento usado: galvanômetro de quantidade.
ainda numa caixa de modo a formar 200 pA Se os pulsos forem suficientemen-
um instrumento de uso para a oficina. - Ajustes: 3 te estreitos, teremos uma boa linearida-

80 SABER ELETRÔNICA N~ 214/90


Tacômetro para o carro ou oficina

de na correspondência entre a quantida-


de de púlsos, ou seja, a freqüência do
sinal de" entrada, e a tensão média na
saída ..
Aplicando esta tensão num instru-
mento, no caso um galvanômetro sensí-
vel, teremos uma indicação confiável
da freqüência dos impulsos gerados.
~/~~~
Para obter o disparo do monoestá-
vel e portanto os pulsos na freqüência
~~~j
correspondente, aplicamos o sinal ao
pino 2 do integrado. x +12V
Os pulsos são produzidos pelo abrir
e fechar do platinado do veículo que co-
locam momentaneamente em curto o
capacitor C1 e levam o pino ao nível
baixo. Isso é suficiente para que o pul-
so de saída correspondente, de duração
constante seja produzido. y OV

A calibração do tacômetro é bastan-


te simples, uma vez que tudo que preci-
samos é ter um ponto de referência na
escala quecorresponda a uma freqüên- Fig. 3 - Placa de circuito impresso para o tacômetro.
cia bem conhecida.
Com o circuito da figura 1, pode-
mos obter 60 pulsos por segundo, o que Assim, ligando tal circuito na entra- Na figura 3 temos a disposição dos
para um motor de 4 cilindros (4 faiscas da, tudo que teremos de fazer em rela- componentes numa placa de circuito im-
por volta) çorresponde a uma rotação ção ao ajuste da largura do pulso produ- presso.
de 900 rpm. zido é levar P2 para que tenhamos na Sugerimos a utilização de um soque-
escala a indicação correspondente. te DIL para o integrado. Os resistores
É claro que, para os leitores que re- são todos de 1/8 ou 1/4W com 10 ou
lN4002
sider:n em países em que a freqüência 20% de tolerância e os capacitores me-
da rede é de 50 Hz, o ajuste com o mes- nores podem ser de poliéster ou cerâ-
mo circuito corresponderá a uma rota- mica. C3 é um. eletrolítico para 16 Volts
ção de 750 rpm (50 x 50/4). ou mais.

"M"']
O procedimento exato para o ajus-
te que envolve a atuação sobre os três
110V C.A.
LISTA DE MATERIAL
AO
trim-pots será explicado mais adiante.
60Hz TACÔMETRO
CI-l - 555 - circuito integrado
MONTAGEM
DI - lN4004 ou equivalente - dio-
Fig. 1 - Circuito de ca/ibraçdo do de silício
para o tadJmetro. Começamos por dar o diagrama ZI - 7V5 ou 8V2 - diodo zener de
completo do aparelho na figura 2. '400 mW
Ml - 200 p.A - microamperímetro
- ver texto
R6
220Jl P 1 - lOk - trim-pot
P2, P3 - 47k - trim-pots
x +12V RI, R2, R3 - lOk - resistores (mar-
rom, preto, laranja)
R4, R5 - 4k7 - resistores (amarelo,
8 4 Zl' violeta, vermelho)
7V5
6 ou Cl - 1 nF - capacitor cerâmico ou
8V2
7 CI·l
555
poliéster
C3
'OO~F C2 - 4n7 - capacitor cerâmico ou
2 poliéster
C3 - 100 p.F x 16V - capacitor ele-
C2
4n7
trolítico
R6 - 2200hms - resistor (vermelho,
vermelho, marrom)
OV
Diversos: placa de circuito impresso,
soquete para o integrado, caixa pa-
Fig. 2 - Diagrama completo do tacômetro. ra montagem, fios, solda, etc.

SABER ELETRÓNICA N~ 214/90 81


Tacômetro para o carro ou oficina

.o zener é de 400 mW e os uim- Este ajuste corresponde a motores


pots são comuns para montagem verti- de 4 cilindros. Para motores de 6 cilin-
cal em placa de circuito impresso, ou dros, teremos uma segunda escala em
se o leitor preferir, com modificação que os valores correspondem a 2/3 dos
do layout, do tipo para mO{1tagemhori- marcados. Assim, no ponto de 1 000
zontal. rpm de 4 cilindros teremos 666,6 rpm
RPM
'O instrumento tanto pode ser um Xl00 num motor de 6 cilindros.
microanJperímetro de 100 a 300 micro- Feito o ajuste é só usar o aparelho.
ampéres como até um miliamperímetro Para usar o tacômetro para ajustes,
de 0-1 mA caso em que R5 será reduzi- ligue as garras ao pólo positivo e nega-
do para 2k2 e P3 para 10k, tivo da bateria. O negativo pode ser qual-
O conjunto, caso seja usado como quer ponto do chassi, conforme mostra
instrumento para oficina, pode ser mon- a figura 5.
tado numa pequena caixa plástica com O ponto X será conectado ao fio
fios dotados de garras para conexão do platinado.
ao platinado e bateria. A indicação das rotações será ime-
Na figura 4 damos uma sugestão Fig. 4 - Sugestdo de caixa
diata. Se o instrumento não marcar na-
de caixa para o aparelho. para a montagem. da aumente a sensibilidade do disparo
atuando sobre P1. Não mexa em P2.nem
AJUSTE E USO P3 pois isso descalibrará o aparelho.
Se o instrumento não alcançar esta cor- Para uma instalação definitiva bas-
Para calibração e verificação do rente, reduza o valor de R5, ta conectar o ponto X ao platinado, e
funcionamento sugerimos a utilização c) Desligue o curto de 3 e coloque instalar o instrumento no painel.
do circuito de prova que faz uso de um P2 a meio curso. Vá então girando P1
transformador com primário de acordo até que o instrumento marque alguma
com a rede local e secundário de 12V coisa. Se P1 estiver na posição de míni- TACÔMETRO

ou 6 + 6V com pelo menos 100 mA de


,
ma resistência (lado da terra) o instru-
corrente. mento deve marcar zero, e à medida
O procedimento para ajuste é o 'se- que o cursor corre para o lado de R1
guinte: deve haver um instante em que a agu·
a) Ligue o circuito de prova ao tacô- lha do instrumento dá um pequeno sal- AO
metro nos pontos X e Y. Alimente o ta· to, marcando algo entre 500 e 2000 rpm DISTRI BUIDOR

cômetro com uma fonte de 12 a 15 Volts da escala de O a 5000 ou O a 6000 do +


com pelo menos 100 mA de capacida- instrumento.
de de corrente. Pode usar a bateria do Avance para um pouco além da po- BATERIA

carro para esta finalidade, sição em que ocorre o salto, deixàndo


b) Coloque em curto os terminais assim a entrada com boa sensibilidade
do resistor R3 de modo a obter um ní- ao disparo e passe ao ajuste de P2, CHASSI

vel baixo constante no pino 2 do integra- d) Ajuste P2 para que o instrumen-


do e portanto levar sua saída ao nível to marque 900 rpm se sua rede for de
alto. Ajuste P3 para que o instrumento 60 Hz. Se a rede de seu país for de Fig. 5 - Modo de ligaçdo do aparelho.
marque a corrente de fundo de escala. 50 Hz, ajuste para marcar 750 rpm.

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82 SABER ELETRÓNICA N? 214/90


Contador TTL - 0-99
No projeto de Instrumentos digitais que envolvam tecnologla TTL, ou mesmo outros aparelhos de uso
geral o módulo de contagem é parte fundamental. Como fazer este módulo é o assunto deste artigo que tem
finalidade tanto prática como didática para os leitores que utilizam tecnologia TTL.

Newton C. Braga

o elemento final de muitos instru-


mentos digitais, relógios, contadores, jo-

••
" LI.
, gos, etc que empregam tecnologia digi-
obedófg
tal TIL é o módulo contador que pode
ter de 1 a 8 dígitos dependendo da apli-
cação,
-. +5V
DP1
UNIDADES
" I
+5V
DEZENAS
obedefg

"
DP2

Como desenvolver este módulo é


um problema que nem todos os leitores
resolvem com facilidade precisando por
isso partir de informações completas.
Neste artigo descrevemos a monta- R10 R7 R8 o R14
gem de um módulo contador de dois dí- 7.330.!1. 7x330n
gitos (O a' 99) empregando tecnologia
13 12 11 10 9 15 14
TIL mas que pode ser expandido indefi- C 1-1
nidamente, pela simples repetição das 8 16 +5V 161--O+5V
7447
etapas. 7 1 2 6 6
O módulo é projetado para displays
AO PRÓXIMO
de anodo comum e utiliza 2 integrados MÓDULO
bastante comuns, o 7490 e o 7447. (CENTENA5)
1 12 1 12
A velocidade máxima de operação .I1.
do contador para TIL da linha normal ENT 14 5 +5V 14 51--O+5V

é de 18 MHz o que abre portas para


uma infinidade de aplicações em instru-
mentação de boa velocidade.
A alimentação é feita com tensão
de 5V que pode ser utilizada para ou-
Fig. 2 - Diagrama completo do módulo.
tros integrados do mesmo equipamento.

COMO FUNCIONA Para termos um contador até 10, o si- ja usado com display incandescentes
nal entra pelo clock 1, enquanto Q1 é diretamente. Para o caso de displays
A base do circuito é um contador de dé- ligado a entrada de clock 2, conforme de leds, como o que usamos, resistores
cada, divisor por .10 do tipo 7490 (TIL), mostra a figura 1. Iimitadores de corrente tipicamente de
que também pode ser usado como divi- As entradas 9 set e Oset devem ser ater- 330 ohms para alimentação de 5V de-
sor por 5 e divisor por 2. radas para uma contagem normal. O vem ser usados.
Este contador progressivo fornece uma contador avança uma unidade a cada O terminallamp-test do 7447 que corres-
saída BCO que deve ser aplicada a um transição negativa do clock ou seja, na ponde ao pino 3 ao ser aterrado (nível
decodificador. baixo), leva todos os segmentos a ativi-
passagem do nível 1 para o nível O. Pa-
ra resetar o contador as entradas de dade, fornecendo assim o dígito "8".
set devem ser todas levadas ao nível 1. Se o nível baixo for levado à entrada

14
--
CLOCK N C
1
-
13 12
.....-.
Q 1
-
11

Q 8
10 9
"""""--'"

Q2
8
Q4
No nosso circuito, a saída da primeira
década é ligada diretamente à entrada
da segunda década proporcionando as-
Blanking, pino 5, teremos a extensão
do caractere zero. Por outro lado, a saí-
da blanking do pino 4 pode ser usada
(.,. 2) sim a contagem até 99 .. para extinguir o zero da década adjacen-
7 4 9 o
O decodificador usado é do tipo 7447 te (zeros à esquerda eliminados).
CLOCK que converte um sinal BCO em sinal pa-
2
(';-S)OSET OSET ,NC 9SET 9SET ra excitação de um display de 7 segmen- MONTAGEM
-2"345T"S7 tos de anodo comum, ou seja, proporcio-
na nível baixo ativo nas saídas. Na figura 2 temos o diagrama com-
+5V
Cada saída deste integrado pode drenar pleto do módulo para dois dígitos. E na
até 40 mA no nível baixo e com uma ten- figura 3, fornecemos a placa sem o po-
Fig. 1 - Pinagem do 7490. são de display de até 30V. Esta caracte- sicionamento do display, pois existem
rística permite que o decodificador se- a disposição do leitor unidades de diver-

SABER ELETRONICA N~ 214/90 83

;.
Contador rrL 0-99

sos tamanhos que pOdem ser montadas Na figura 4 damos uma sugestão ria servir para alimentar outros integra-
em placas separadas do próprio módu- de fonte de alimentação para o módulo. dos do mesmo aparelho. O consumo
10 o que facilitaria sua fixação no painel. O circuito integrado 7805 deve ser do decodificador é da ordem de 43 mA
Os I,resistores são de 1/8 ou 1/4W dotado de um radiador de calor e o trans- e do contador, da ordem de 32 mA. Es-
e para os integrados sugerimos a utiliza- formador tem secundá,rio de 500 mA a tes valores permitem avaliar a quantida-
ção de soquete, o que facilitaria sua 1A. Lembramos que o integrado pode de de integrados extras que podem ser
substituição em caso de necessidade. fornecer até 1A de corrente o que pode- alimentados pela mesma fonte.
Os diodos são 1N4002 e o-capaci-
tor eletrolítico é de 100 JtF x 16V. junto
ao pino de alimentação de cada integra-
do é conveniente instalar um capacitor
de 100 nF à terra, de modo a se evitar
instabilidades de funcionamento princi-
palmente nas aplicações em que se de-
seja maior velocidade de operação e
se tem maior sensibilidade na entrada.

lN4002 +5V

11888888888888jJ 100nF

OPl OP2 OV
/"F G A-ã c D E' /F G A--S---C o-~ 1
2
3
CE7805
Fig. 4 - Fonte para o contador.

+SV

AO OUTRO
LISTA DE MATERIAL
MÓDULO
(SE EXISTIR) CI-I e CI-2 - 7447 - decodificador
BCD x 7 segmentos - TTL
ENT.
CI-3 e CI-4 - 7490 - contador TTL
DPI e DP2 - Displays de 7 segmen-
tos de anodo comum
OV RI à Rl4 - 330 ohms x 1I8W - re-
TSV +SV
sistores (laranja, laranja, marrom)
Diversos: placa de circuito impresso,
soquete para os integrados, fios, sol-
Fig. 3 - Placa para o projeto. da, etc

NÃO PERCAM, NA PRÓXIMA EDIÇÃ9:

UHF - NOVAS CONSIDERAÇÕES SOBRE INSTALAÇÃO DE ANTENAS

84 SABER ELETRÔNICA N? 214/90


Módulo de precisão
para omultímetro
Com éste aparelho acoplado ás escalas de tensão do multimetro, ele se converte em um Ohmímetro linear
de precisão, em um testador de "zener", de led e de diodos, além de fornecer 5 tensões de referência,
estabilizadas. Esse circuito, por sua simplicidade, apresenta resultados surpreendentes.

Wilson de Oliveira Araujo

A leitura de resistência em um mul- COMO FUNCIONA - 500mV - 1,0 e 5,0 volts) que são en-
timetro. é feita em uma escala exponen- tregues na saída também pelo seguidor
cial e, s6 é 90nfiável até o meio, deste o transistor Q1 e componentes as- C11. A fixação das correntes. citadas,
para o fim, os valores se aglomeram, sociados, formam uma fonte de corren- ocorre automaticamente, por conseqüên-
sendo impossíveis selecionar-se resisto- te que fornece 4 valores fixos, cias do ajuste de P1-P2-P3 com os valo-
res para um divisor, com valores como: (5mA-1 OOpA 10p.A-2p.A), estes valores res resistivos utilizados com padrão;
9M9, 99K 9,9K e outros, eles pertencem são selecionados por S1a, nas posições não é necessário o emprego de medido-
a uma classe especial de baixa tolerân- 6-7-8-9 e fixados com exatidão por res de corrente. A chave 82 de 3 posi-
cia, sendo raramente encontrados. A P1-P2-P3, utilizando-se resistores pa- ções permite, (quandO necessário) mo-
escala de tensão dêsses multímetros drão, de 1 % nos terminais de teste; es- dificar as escalas do multímetro em uso,
no entanto, é linear, pOdendo ser apro- ta precisão se estende por toda a esca- que no protótipo são: 0,6/3/15/60v com
veitada para medida de resistência. É la assim ajustada. Como tensão é igual 60 divisões, Foi desprezada a escala
o que propomos no projeto aqui descrito. ao produto Rxl e sendo I constante, fi- de 60v e multiplicadas por 10 a de 0,6
Apresentamos um aparelho capaz ca E = RxK ao se variar R, somente a e 3,Ov ficando assim 0,6/3,0/6,0/15/30 V
de selecionar, entre resistores de 5 à tensão E varia, de forma proporcional de acordo com as tabelas. A criação
20% de tolerância aqueles, dentro de ao valor de R; no nosso caso essa line- das escalas de 6v e de 30v se justifica,
1 %, ou melhor, do seu valor nominal ar idade permanece até os 25 V, quan- porque sem elas, todos os valores aci-
de 2 ohms até 10 megaohms, em 4 es- do ocorre a saturação; por segurança ma de 3,Ov e de 15v teriam de ser lidos
calas, sendo as duas primeiras (posi- limitamos em 20V nossas escalas. A ten- na de 15v e na de 60v respectivamen-
ções 6e 7), aproveitadas também para são resultante dos valores resistivos te, causando grande redução na preci-
o teste de diodo, led e "zener" até 27 em teste é medida na saída de CI1 (um são, nas me.didas de resistência e de
volts. Seleciona também 100 mV-200mV- adaptado r de altissima impedância de voltagem.
·1,0 e 5,0 volts através das posições 1 entrada) e convertida em'ohms/divisão,
a 5 da mesma chave. Estas tensões se de acordo com as tabelas apresentadas. CALIBRAGEM
mantem absolutamente estáveis, sob Nas posições 1 até 5 de S1b, P1 fi-
uma carga que pode variar desde infini- xa 5mA através de um conjunto resisti- Na realidade a calibragem consis-
to até 1.000 ohms, ou seja, entre Oe 5 mA. vo, gerando 5 tensões (100mV - 200mV te apenas do ajuste dos multiplicadores
de escalas, que são os Únicos ajustes
permanentes, os demais são feitos no
painel, por ocasião do uso e serão abor-
dados no ítem "PROVA E USO". Com
GARRA DE TESTE
S1 na posição 5, S2 na 1 e o multímetro
na escala de 15 volts, ajuste P1 em exa-
tamente 5v; comute S2 para a posição
2, em seguida leve o multimetro para
escala 0,6v e ajuste TP1 para exatamen-
te 5v: mude S2 para a posição 3 e o
multimetro para a escala de 3V ajuste
agora TP2 também, para 5V. Com estes
ajustes, as escalas referidas, ficam per-
manentemente multiplicadas por 10.
Com 82 na posição 1 as escalas origi-
nais do mÚltimetro poderão ser usadas,
desde que novos valores de ohms/divi-
são sejam encontrados, exemplo: 20V
SAlDA P/ MULT.
na escala de 60V são lidos na vigési-
ma divisão; caso tal leitura seja oriun-
da da escala de 100p.A do módulo (posi-
Diagrama completo do módulo de precisão ção 7), o número de ohmsN é 10.000
(confira), indicando 200.000 ohms que,

SABER ELETRÔNICA N~ 214/90 85


M6dulo de precisão para o multímetro

divididos por 20 divisões, resulta 10.000


ohms/div; a tabela indica apenas 5.000 MÓDULO 150.000
6.000
30.000
150.000
60.000
150.000
1.200
600
120120
600
30.000
300k
10mO
600k
3MO 2300k
60.000
600k
7M5
1M5
3MO
200.000
3.000
6.000
30.000
600k
2MO1M5
1.200
3.000
3.000
6.000
200k
300k
1M5
7M5 500
2.500
1020
25.000
5.000
10.000
50.000 50 0,6
Escalas
50:000
100
1.000
250.000
25.000
125.000 volts
OHMS/DIV
Volts(ohms)
3,0
0,6
3,0
6,0
MULTIMETRO
ALCANCES
30,0
15,0
6,0 15,0
15,0
30,0
30,0
30,0 quando os mesmos
ohms/div, 500.00
100.000
Posição Ohms
7Ohms
20V
6 são . 2000hms
lidos na escala de 30V.
O número de ohms/volt dado em
cada escala do mÓdulo, é utilizado (con-
forme exemplo acima), na modificação
dos valores ohms div. das tabelas, ser-
vindo também como indicativo das esca-
las a serem usadas e da respectiva divi-
são para o repouso do ponteiro, quan-
do resistor padrão estiver ligado; assim
100K indica a posição 7 do módulo e a
escala de 15V do multímetro; o repou-
so do ponteiro se faz em exatamente
10V, ou seja, na quadragésima divisão.
Quando são usados multímetros
com escalas diferentes, em alguns ca-
sos não há necessidade dos multiplica-
dores, podendo ser feito apenas altera-
ções nas tabelas, de acordo com os
mesmos.

LISTA DE MATERIAL

CIl - CA3140 circuito integrado,


Q 1 - BC327 transistor de uso geral,
LEDl - LED vermelho.
DI, D2, D3 e D4 diodos 4002 retificadores.
P1 - potenciômetro de fio 1000.
P2 - potenciômetro linear 10k
P3 - potenciômetro linear 100K. PROVA E USO se avaliar quantos ohms representa aque-
TP1 - trim-pot 47K la posição do ponteiro entre os traços
TP2 - trim-pot 100K. Para a utilização das voltagens de de tal divisão (500 ohms/div.) e somar-
RI - 1800 resistor (marrom, cinza mar- referência, ajuste P1 (com a chave S1 se aos 20K indicados pelas 40 divisões
rom), na posição 5) para exatemente 5V; pa- precedentes.
R2 - 10K - resistores (marrom, preto,
ra o teste de diodos "zener", demais Para maior precisão, ligue um po-
laranja),
R3 - 100K - resistor (marrom, preto, diodos e leds, mantenha este ajuste e tenciômetro de valor compatível, em sé-
amarelo) passe para a posição número 6; procu- rie com o resistor em prova, ajustando-o
R4 - 22K - resistor (vermelho, vermelho, re no multímetro a escala mais adequa- com exatidão, uma ou duas divisões
laranja) da ao componente em teste, observe a acima, digamos na quadragésima segun-
R5 - 470k - resistor (amarelo, violeta, polaridade ao inseri-Io nas garras de tes- da; a resistência medida nele deve ser
amarelo)
R6 - 56K - resistor (verde, azul, laranja) te. A corrente na posição 6 da chave é subtraida de 21 K representados pelas
R7 - 10K - resistor (marrom, preto, la- 5 mA; diodos muito sensiveis deverão 42 divisões. Teoricamente esta escala
ranja) . ser testados na 7, onde a corrente é está calibrada, devendo medir com pre-
R8 e R9 - 200 - resistores 11110de tolerância apenas 100JLA. Para a medição de resis- cisão qualquer valor entre 6K e 30K.
R 10 e R 11 - 1000 resistores (11ll0de tole- tores é necessário 2 ou mais, de valo- Na prática (dependendo da linearidade
rância)
res inteiros, com tolerância de 1 %, pa- do voltímetro em uso), poderá ser neces-
R 12 - Ik - resistor (11ll0de tolerância)
RI3 - 2M2 - resistor (vermelho, ver- ra cada escala do módulo (são 4, veja sário aproximar mais o valor do padrão
melho, verde) tabelas), digamos 2K- 10K e 100K para ao daquele em prova. Por economia de
RI4 - resistor 50K (marrom, verde, ama- a segunda, posição 7, que alcança até componentes, todos os resistores pa-
relo) 200K; eles são aproveitados também drão devem ser ligados também em sé-
RI5 -820K (cinza, vermelho, amarelo) em outras escalas. Feitas acima as con- rie ou em paralelo, uns, com os outros.
CI - capacitor eletrolítico 1000 JlF x 50V
TI - transformador com primário de acor- siderações necessárias, seguimos com
MONTAGEM
do com a rede local e secundário de 12 um exemplo de utilização da segunda
mais 12 V X 150mA. Sem indicação ao escala, posição 7: ligue o resistor pa- Com multímetros de sensibilidades
contrario todos os resistores são de 1/8-1/4 drão de 10K nas garras, o multímetro diferentes de 30.000 ohms/volt, R14 e
de watt 51110de tolerância. na escala de 3 V, a chave S2 na posi- R15, deverão ser alterados adequada-
DIVERSOS: Soquete para o integrado,
chave de 1 polo x II posições (2 seções), ção 1 e ajuste P2, fazendo o ponteiro mente. Os ultimos componentes a serem
chave de I polo x 3 posições, placa de parar exatamente sobre a vigésima divi- soldados serão R8 a R12 que poderão
circuito impresso, caixa para a montagem, são (1v). Substitua o padrão por outro ser selecionados pelo próprio módulo
cabo de alimentação, garras para cone- digamos, de 20K tolerância ignorada; (posição 6), usando-se para o ajuste
xão dos componentes em prova etc. se o ponteiro parar dentro da primeira 100R e 1K, ambos de 1 % e as escalas
divisão acima da quadragésima, pode- 0,6 e 15,OV, do multimetro.

86 SABER ELETRÓNICA N? 214/90


Amplificador auxiliar
de 4,5 watts
Este pequeno amplificador, pela sua simplicidade e desempenho, pode servir para uma Infinidade
de aplicações práticas como por exemplo no reforço para equipamentos no carro, para reforço de rádios
e toca·fitas ou walkman em aplicações domésticas, em Intercomunicadores ou porteiros eletrônicos
ou ainda simplesmente como um amplificador de prova para a bancada.

Newton C. Braga

Existem centenas de tipos de cir- O fabricante sugere este integrado Na tabela a seguir damos as ten-
cuitos integrados de amplificadores de para o projeto de rádios e toca fitas sões típicas do circuito com alimenta-
áudio que permitem a elaboração de mas a disponibilidade do componente ção de 13,2V e sem excitação (sem si-
projetos completos com pouquíssimos no mercado de reposição também abre nal de entrada).
componentes externos. a gama de aplicações para outras que
As faixas de potências para todos são citadas na nossa introdução. Tensões·no integrado
os fabricantes são muito amplas o que Se o leitor está procurando um am-
facilita a escolha de um projeto para de- plificador de média potência para uma Pino
das aplicações citadas, eis aqui uma su- 13,2
11,6
8,0
6,7
6,7
1,5
Tensão
OO típica (V)
terminada aplicação. 7
8
210
6
34
95
O circuito que apresentamos é su- gestão econômica e compacta, o 1que
gerido pela Sanyo e faz uso de um úni- significa também facilidade de monta-
co integrado que possui um amplifica- gem e instalação.
dor completo de 4,5 watts em alimenta-
ção de 13,2 Volts, exatamente a tensão o CIRCUITO
obtida de baterias de carro.
A base do circuito é um integrado
da Sanyo tipo LA4430 que é apresenta-
do em invólucro SIL de 10 pinos, con-
forme mostra a figura 1.
Este invólucro tem os recursos ne-
cessários para a montagem num radia-
dor de calor. Observamos que pela sua simplici-
As principais características deste dade esse circuito também pode ser fa-
integrado são: cilmente e "enxertado" em rádios cujas
etapas de saída tenham queimado em
Características: fazem uso de componentes que não
10 mais são encontrados, substituindo as-
- Corrente quiescente (tip): 50 mA
- Corrente de pico sob potência máxi- sim os circuitos originais.
Fig. 1- ConfiguraçOo do integrado ma: 2,25 A
LA4430 (Sanyo). - Tensão máxima de alimentação: 18 V MONTAGEM
- Tensão de alimentação recomenda-
da: 13,2 V Na figura 3 damos o diagrama com-
- Resistência de carga: 4 ohms pleto do amplificador.
- Ganho de tensão (tip): 50 dB A disposição dos componentes nu-
- Potência de saída (tip): 4,5 W ma placa de circuito impresso é mostra-
1+1 - Resistência de entrada: 20k ohms da na figura 4.
- Distorção harmônica total (tip): 0,3 % Os resistores são todos de 1/8W
ou 1/4W com 10% ou 20% de tolerân-
Estas características nos mostram cia e os capacitores eletrolíticos para
que para uma versão estéreo (duas uni- 16V (C6) ou 10V (os demais).
dades) precisamos de uma fonte que te- O controle de volume é opcional já
nha uma corrente de pelo menos 2A. que pode ser agregado ao circuito pré-
Na figura 2 temos uma sugestão de fon- amplificador, dependendo da aplicação
te fixa para este circuito. visada.
O integrado deverá .ser montado Para uma versão estéreo devem
Fig. 2 - Fonte para o amplificador. num radiador de 10 x 10 cm com 1 cm ser montadas duas unidades semelhan-
de.esp~ssura feito de alumínio. tes e alimentadas pela mesma fonte.

SABER ELETRONICA N~ 214/90 87


Amplificador auxiliar de 4,5 watts

PROVA E USO"

C7 C8
47pF 22nF
+12/ Basta "ligar na entrada da unidade
+13,2V
uma fonte de sinal qualquer, como por
.. _ C6
exemplo a saída de gravador ou rádio.
::I:470~F Ajusta-se o volume para máxima potên-
cia de saída sem distorção.
Para reforçar o som de alguns gra-
vadores ou toca-fitas será preciso usar
um resistor de carga externo que será
FTE ligado conforme mostra a figura 5.
4.!l.
Sem esse resistor pOdeocorrer for-
te distorção nas potências mais altas.

GRAVADOR OU RÁDIO
AMPLIFICADOR
Fig. 3 - Diagrama completo do amplificador. 4,5W

FTE

Fig. 5 - Usando o amplificador.

LISTA DE MATERIAL

CI-I - LA4430 - Circuito integrado Sanyo


+VCC PI - 47k - potenciômetro
RI - 56 ohms - resistor (verde, azul, preto)
C I - JOILF - capacitor eletrolítico
C2 - 220 ILF - capacitor eletrolítico
C3 - C4 - 47 ILF - capacitor eletrolítico
C5 - C6 - 470 ILF - capacitor eletrolítico
C7 - 47 pF - capacitor cerâmico
C8 - 22 nF - capacitor cerâmico ou po-
liéster
OV C9 - 150 nF - capacitor de poliéster
Diversos: radiador de calor para o inte-
~ grado, placa de circuito impresso, botão
FTE para o potenciômetro, fonte de alimenta-
ção, caixa para montagem, alto-falante
Fig. 4 - Placa de circuito impresso. de 4 ohms, fios, solda, etc.

NÃO PERCAM, NA PRÓXIMA EDiÇÃO:

UNIDADE ROBÓTICA ACIONADA E CONTROLADA POR INTERFACE DE IMPRESSORA

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SABER ELETRÔNICA N° 214/90

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