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Universidade de Brasília

Faculdade de Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS 1

ÁGUA FRIA

PROFESSORA: Cláudia Gurjão, DSc.


1. INTRODUÇÃO ATUALMENTE

•  País -> 12% das reservas de água do mundo. Porém 80% dos mananciais se
localizam na Amazônia ->5% da população.
•  Restam 20% para abastecer 95% dos brasileiros. A perda média da produção de
água tratada no País é de 40%.
1. INTRODUÇÃO

Especialistas
estimaram que metade
da água potável dos
p a í s e s e m
desenvolvimento vem
sendo ilegalmente
d e s v i a d a o u
desperdiçada. Nos
países desenvolvidos,
esse índice chega a
12%.
Com uma abertura de 1mm, o aparentemente desprezível fiozinho de água
escorrendo da torneira será responsável pela perda de 2.060 litros em 24
horas.
1. INTRODUÇÃO FUTURAMENTE
1. INTRODUÇÃO

QUESTÃO DE SAÚDE
1. INTRODUÇÃO

ÁGUA POTÁVEL
O abastecimento dʼ’água para o consumo
humano foi sempre preocupação de todos
os povos em todas as épocas.
Para ser considerada potável, a água deve
ter, entre outras, as seguintes característias:

•  Incolor, inodora e insípida;


•  Turbidez máxima: 5 mg/L de SiO2
•  Dureza total: 200 mg/L de CaCO3
•  pH e alcalinidade máxima: pH = 6 e
isenção de alcalinidade
•  Sólidos totais: máximo de 1000 mg/L
SISTEMA DE ABASTECIMENTO

Disciplinas anteriores

PIP 1
SISTEMA DE ABASTECIMENTO
OBJETIVO
n  seja contínuo o fornecimento de água aos usuários, e em
quantidade suficiente;

n  armazene ao máximo a um custo mais baixo possível;

n  minimize ao máximo os problemas decorrentes da interrupção do


funcionamento do sistema público;

n  preserve a qualidade da água;

n  limite as pressões;

n  limite as velocidades a valores adequados para evitar


vazamentos ou ruídos indesejáveis.
Fornecer água em quantidade, qualidade e pressões adequadas.
CONCEPÇÃO E CONSUMO DE
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
2. CONCEPÇÃO – DEFINIÇÃO

É o conjunto de estudos e conclusões referentes ao


estabelecimento de todas as diretrizes, parâmetros
e definições necessárias e suficientes para a
caracterização completa do sistema a projetar.
2. CONCEPÇÃO DE UM SISTEMA (ABASTECIMENTO DE ÁGUA)

ESTUDO CONCLUSÕES

ESTABELECIMENTOS:
Diretrizes
parâmetros
definições

“necessárias e suficientes para caracterização completa do sistema a projetar”

Diagnóstico Licitação
Concepção Projeto Execução
Plano diretor para obras
2. CONCEPÇÃO: OBJETIVOS
OBJETIVO PRINCIPAL
O objetivo principal do sistema de abastecimento de água é fornecer ao
usuário uma água de boa qualidade para seu uso, quantidade adequada e
pressão suficiente.

•  Identificar e quantificar todos os fatores intervenientes com o sistema de


abastecimento de água;
•  Diagnosticar os sistemas existentes, considerando a situação atual e futura;
•  Estabelecer todos os parâmetros básicos de projeto;
•  Fazer um pré-dimensionamento das unidades dos sistemas, para as
alternativas selecionadas;
•  Escolher uma alternativa mais adequada mediante comparação técnica,
econômica e ambiental, entre as alternativas;
•  Estabelecer as diretrizes gerais de projeto e estimativas das quantidades de
serviços que devem ser executados na fase de projeto.
3. PARTES DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

•  MANANCIAL: é o corpo de água superficial ou subterrâneo, de onde é retirada a


água para o abastecimento.
Deve fornecer vazão suficiente para atender a demanda de água no período de
projeto, e a qualidade dessa água deve ser adequada sob o ponto de vista sanitário.

•  CAPTAÇÃO: conjunto de estruturas e dispositivos, construídos ou montados junto


ao manancial, para a retirada de água destinada ao sistema de abastecimento
(Tomada de água).

•  ESTAÇÃO ELEVATÓRIA: conjunto de obras e equipamentos destinado a recalcar


a água para a unidade seguinte. Em sistemas de abastecimento de água, geralmente
há várias estações elevatórias, tanto para o recalque de água bruta, como para o
recalque de água tratada.
É comum a estação elevatória, tipo “booster”, que se destina a aumentar a pressão
e/ou vazão em adutoras ou redes de distribuição de água.
3. PARTES DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

•  ADUTORA: canalização que se destina conduzir água entre as unidades que precedem
a rede de distribuição.
Não distribuam a água aos consumidores, mas podem existir as derivações que são as
sub-adutoras.

•  ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA: conjunto de unidades destinado a tratar a


água de modo a adequar as suas características aos padrões de potabilidade.

•  RESERVATÓRIO: é o elemento do sistema de distribuição de água destinado a


regularizar as variações entre as vazões de adução e de distribuição e condicionar as
pressões na rede de distribuição.

•  REDE DE DISTRIBUIÇÃO: parte do sistema de abastecimento de água formada de


tubulações e órgãos acessórios, destinada a colocar água potável a disposição dos
consumidores, de forma continua, em quantidade e pressão recomendada o mais
próximo possível dos lotes.
3. PARTES DE UM SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Manancial Estação de Rede de


Tratamento Distribuição
de Água Reservatório
Captação
Adutora de Adutora
água bruta de água
Estação tratada
elevatória
de água bruta
PERÍODOS DE PROJETO PARA COMPONENTES DE SISTEMAS DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA (anos)

Captações, Tomadas água 20 a 50


´ De um modo geral os sistemas
Barragens de maior porte 30 a 60
são projetados para um
Estações elevatórias 10 a 30 horizonte de 20 a 30 anos.
Equipamentos de recalque 10 a 20
Adutoras (grande diâmetro) 20 a 30
´  Estes prazos e facilidade de
ETAS ( Floc, Dec, Filtros ) 20 a 30 execução em etapas são
ETAS ( Dosadores ) 10 a 20 constituintes da concepção dos
Reservatórios distribuição 20 a 40 projetos.
Redes de distribuição 20 a 30
Construções civis e edifícios 30 a 50
Poços profundos 10 a 25
INDICADORES DE CUSTO DO SISTEMA CONVENCIONAL DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Partes Custo (%)


constituintes
do sistema P ≤ 10.000 10.000 < P ≤ 40.000 40.000 < P ≤ 100.000 P > 100.000

Captação 30 20 8 3

Adução 8 9 11 11

Bombeamento 6 5 5 1

Tratamento 12 9 9 5

Reservação 6 6 6 4

Distribuição 38 51 61 76

P = população em habitantes.
GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

MODELO AUTOCAD
SISTEMA HIDRÁULICO GIS
DE ÁGUA

TECNOLOGIA
PLANEJAMENTO
DA INFORMAÇÃO
PROJETO
CADASTRO
MANUTENÇÃO

TECNOLOGIA MANUTENÇÃO SUPERVISÓRIO


DA INFORMAÇÃO DOCUMENTOS
GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Modelagem Hidráulica – CRede

Traçado da rede em planta Dimensionamento


•  Determinação dos diâmetros
•  Determinação das vazões
GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Modelagem Hidráulica – CRede

Geração de Desenho em Projeto


GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
´ Sistema de Informações Geográficas - GIS
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PARA O ESTUDO DE CONCEPÇÃO

1.  Caracterização da área de estudo


–  Características físicas
–  Uso e ocupação do solo
–  Aspectos sociais e econômicos
–  Sistemas de infra-estrutura e condições sanitárias
2.  Análise do sistema de abastecimento de água existente
–  Descrição
–  Diagnóstico
3.  Levantamento dos estudos e planos existentes
4.  Estudos demográficos e de uso e ocupação do solo
5.  Critérios e parâmetros de projeto
6.  Demanda de água
–  Estudo de demanda
–  Cálculo das demandas
7.  Estudo de mananciais
–  Manancial superficial
–  Manancial subterrâneo
–  Seleção de mananciais
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PARA O ESTUDO DE CONCEPÇÃO

8.  Formulação das alternativas de concepção


9.  Pré-dimensionamento das unidades dos sistemas
´  Captação
´  Estação elevatória e linha de recalque
´  Adutoras
´  Estação de tratamento de água
´  Reservatório
´  Rede de distribuição

10. Estimativa de custo das alternativas propostas


11. Análise das alternativas propostas
–  Análise técnica
–  Análise econômica
–  Análise ambiental
–  Comparação técnica, econômica e ambiental
12. Concepção escolhida
CONCEPÇÕES DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Manancial superficial
´ Captação em curso de água
´ Captação em represas
´ Captação em manancial de serra

Manancial subterrâneo
´ Captação através de caixas de tomada e drenos
´ Captação através de poços horizontais
´ Captação através de poços profundos
CONCEPÇÕES DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Sistema de abastecimento de água com captação em curso de água e com
reservatório apoiado
a) Planta
Curso de água Estação de Rede de
Tratamento Distribuição
de Água
Reservatório
Captação
Adutora de Adutora
água bruta de água
Estação tratada
elevatória
de água bruta
Estação de
b) Perfil
Tratamento
de Água
Estação
elevatória
de água bruta Reservatório
Curso Cidade
de água Ad
e águ utora
t or a d ta a tr de
Adu a bru ata
da
águ Aduto
água ra de
tratad
a
CONCEPÇÕES DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Sistema de abastecimento de água com captação em curso


de água e com reservatório enterrado e elevado.

Reservatório
elevado
Estação de
Estação Tratamento Estação
elevatória de de Água elevatória de
Cidade
Curso de água bruta água tratada
água

Adutora de Adutora de
Reservatório
água bruta água tratada
enterrado
MANANCIAL SUBTERRÂNEO: Captação através de caixas de tomada

a) Planta
103 Cx3

102 Cx2
Cx1

101
100
Caixa de reunião
- Cloração

Cx4 Para consumo

b) Perfil
NA
MANANCIAL SUBTERRÂNEO: Captação através de drenos

Caixa de
inspeção A
Tubos Leito drenante
perfurados areia e pedra

Tubo circular

A
Corte A-A
MANANCIAL SUBTERRÂNEO: Captação através de drenos

MOTOR

VAI PARA DISTRIBUIÇÃO

AREIA AREIA

BOMBA
ÁREA DE CAPTAÇÃO

CAMADA IMPERMEÁVEL
MANANCIAL SUBTERRÂNEO: Captação de águas subterrâneas

Linha Piesométrica do Poço


Poço Artesiano Aquífero Artesiano
Jorrante Recarga do Artesiano
Aquífero
Poço Freático Freático

Aquífero Freático

Aquífero Artesiano

Tipos de aqüíferos e de poços.


MANANCIAL SUBTERRÂNEO: Captação em poços profundos
Sistema de abastecimento
de água da cidade de Terra
Roxa, interior do Estado de
São Paulo
4. CONSUMO DE UM SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

CLASSIFICAÇÃO DE CONSUMIDORES DE ÁGUA

´ Doméstico
´ Comercial
´ Industrial
´ Público
CLASSIFICAÇÃO DE CONSUMIDORES DE ÁGUA

Residencial
89,7%

Comercial
9,2%

Pública Industrial
0,2% 0,9%
USO DOMÉSTICO

Fatores que influem no consumo de água:

´ Características físicas
´ Renda familiar
´ Características da habitação
´ Características do abastecimento de água
´ Forma de gerenciamento do sistema de abastecimento
´ Características culturais da comunidade
Fatores que afetam o consumo:

•  Condições climáticas
•  Hábitos e nível de vida da população
•  Natureza da cidade
•  Medição de água
•  Pressão na rede
•  Existência de rede de esgoto
•  Preço da água
Consumo per capita no Mundo (l/hab.dia)
Cidades/Regiões/Países Consumo (l/hab.dia)
Austrália 270
Canadá 300
Escócia 410
Estados Unidos/Canadá 300
Brasil RJ 140
Brasil MG 124
Brasil DF 225
Brasil Norte 140
Consumo Per capita no Brasil por região (l/hab.dia)
REGIÃO NORDESTE
REGIÃO CENTRO-OESTE
AGESPISA/PI 74,45
CAEMA/MA 114,62
CAESB/DF 193,29 CAERN/RN 118,10
CAGECE/CE 119,41
SANEAGO/GO 120,79 CAGEPA/PB 108,51
CASAL/AL 113,81
SANEMAT/MT 163,29
COMPESA/PE 79,73
SANESUL/MS 112,58 DESO/SE 109,44
EMBASA/BA 115,30
CONSUMO DOMÉSTICO DE ÁGUA
Consumo de água Consumo de
Uso Uso Unidade
(L/hab.dia) água (L/hab.dia)
Bebida 2 Apartamento Pessoa 200
Preparo de alimentos 6
Residência Pessoa 150
Lavagem de utensílios 2–9
Higiene pessoal 15 – 35 Escola – internato Pessoa 150
Lavagem de roupas 10 – 15 Escola – externato Pessoa 50
Bacia sanitária 9 – 10
Casa popular Pessoa 120
Perdas 6 – 13
Total 50 – 90 Alojamento provisório Pessoa 80

Consumo diário por


Pontos de Consumo diário per Consumo
habitação (L/
utilização de água capita (L/dia.habitante) percentual (%)
habitação)
Bacia sanitária 24 5 5
Chuveiro 238 60 55
Lavadora de roupas 48 12 11
Lavatório 36 9 8
Pia 80 20 18
Tanque 11 3 3
Total 437 109 100
ÁGUA PARA USO COMERCIAL

Consumo de água em estabelecimentos comerciais


Estabelecimento Unidade Consumo (L/dia)
Escritório Pessoa 50
Restaurante Refeição 25
Hotel (sem cozinha e lavanderia) Pessoa 120
Lavanderia kg de roupa seca 30
Hospital Leito 250
Garagem Automóvel 50
Cinema, teatro e templo Lugar 2
Mercado m² de área 5
Edifício comercial Pessoa 50
Alojamento provisório Pessoa 80
ÁGUA PARA USO INDUSTRIAL

Categorias de uso para instalação industrial:

•  Uso humano
•  Uso doméstico
•  Água incorporada ao produto
•  Água utilizada no processo de produção
•  Água perdida ou para usos não rotineiros
CONSUMO DE ÁGUA EM ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS

Estabelecimento Unidade Consumo (L/dia)

Indústria – uso sanitário Operário 70

Matadouro – animais de grande porte Cabeça abatida 300

Matadouro – animais de pequeno porte Cabeça abatida 150

Laticínio kg de produto 1–5

Curtumes kg de couro 50 – 60

Fábrica de papel kg de papel 100 – 400

Tecelagem – sem alvejamento kg de tecido 10 – 20


ÁGUA PARA USO PÚBLICO

Consumo
Estabelecimento Unidade
(L/unidade.dia)

Edifício público Pessoa 50


Quartel Pessoa 150
Escola pública Pessoa 50
Jardim público m² 1,5
Uso público - geral Pessoa 25
MODELOS PARA PREVISÃO DE CONSUMO DE ÁGUA
Categoria de consumidor Consumo médio (m³/mês)
–21,7 + 0,0177 x (área total construída) + 2,65 x (nº de
banheiros) + 3,97 x (nº de dormitórios) (prédio de
apartamentos) – 50,2 x (nº de dormitórios > 3(sim/não))(1)
Condomínios residenciais
+ 46 x (nº vagas de garagem/apartamento)
(1) Parâmetro que assume valor 1 ou 0 (há mais de 3 dormitórios por apartamento: 1; caso
contrário:0)

Clubes esportivos (*) 26 x nº de chuveiros


5,96 x (área total construída)0,0417 x (nº de bacias x nº de vagas
Creches
oferecidas)0,352
-28,1 + 0,0191 x (área total construída) + 2,85 x (nº de bacias) +
Escolas pré, 1º e 2º graus 4,37 x (nº de duchas/chuveiros) + 0,430 x (volume da(s)
piscina(s)) + 1,05 x (nº de funcionários)
Edifícios comerciais 0,0615 x (área total construída)
–22,3 + 0,0247 x (área total do terreno) + 286 x (torres de
resfriamento(sim/não))(1) + 608 x (número de bacias >
100(sim/não))(2) + 6,32 x (nº de mictórios) + 0,721 x (nº de
Faculdades com mais de 100 bacias funcionários)
(1) Parâmetro que assume valor 1 ou 0 (há torres de resfriamento: 1, caso contrário: 0)

(2) Parâmetro que assume valor 1 ou 0 (há mais de 100 bacias: 1; caso contrário: 0)

34,7 + 0,168 x (área de jardim) + 0,724 x (nº de vagas de


Faculdades com menos de 100 bacias estacionamento) + 0,0246 x (nº de vagas oferecidas) +
2,06 x (nº de bacias) + 0,368 x (nº de funcionários)
(2,9 x nº de funcionários) + (11,8 x nº de bacias) + (2,5 x nº de
Hospitais
leitos) + 280
CONSUMO DE ÁGUA

Shopping Center
Lavanderia
Cinema Playland
Público 1%
2% 2%
Lavagem Praça de
geral alimentação
32% 38%
Ar
Academias
condicionado
3%
14%
Lojas Mercado
Lojas em 1%
Âncoras geral+Bancos Cabeleireiros
5% 1% 1%
CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA

Métodos para a determinação do consumo per capita de


água:

•  Leitura de hidrômetros
•  Leitura do macromedidor instalado na saída do reservatório
•  Quando não existirem medição
CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA

Leitura dos hidrômetros


•  Consumo no período por tipo de economia (domiciliar,
industrial, comercial e público)

•  Número de cada tipo de economia


CONSUMO MÉDIO EFETIVO PER CAPITA NO BRASIL
CONSUMO DE ÁGUA

Variações no consumo:
•  Variação anual
•  Variação mensal
•  Variação diária
•  Variação horária
•  Variação instantânea
CONSUMO DE ÁGUA

Variações diárias
Coeficientes do dia de maior consumo (K1)
maior consumo diário no ano
K1 =
consumo médio diário no ano
Variações do consumo no ano

Consumo máximo

Consumo (ℓ/hab.dia)
Consumo
médio

J F M A M J J A S O N D
Meses do ano
CONSUMO DE ÁGUA

Coeficiente do dia de maior consumo (K1)


Autor/Entidade Local Ano Coeficiente K1 Condições de obtenção do valor

DAE São Paulo – Capital 1960 1,5 Recomendação para projeto

FESB São Paulo – Interior 1971 1,25 Recomendação para projeto

Azevedo Netto Brasil 1973 1,1 – 1,5 Recomendação para projeto

Yassuda e Nogami Brasil 1976 1,2 – 2,0 Recomendação para projeto

CETESB Valinhos e Iracemápolis 1978 1,25 – 1,42 Medições em sistemas operando há vários anos

PNB-587-ABNT Brasil 1977 1,2 Recomendação para projeto

Orsini Brasil 1996 1,2 Recomendação para projeto

Azevedo Netto et al. Brasil 1998 1,1 – 1,4 Recomendação para projeto

Tsutiya RMSP – Setor Lapa 1989 1,08 – 3,8 Medições em sistema operando há vários anos

Saporta et al. Barcelona – Espanha 1993 1,10 – 1,25 Medições em sistema operando há vários anos

Walski et al. EUA (*) 2001 1,2 – 3,0 Recomendação para projeto

Hammer EUA (*) 1996 1,2 – 4,0 Medições em sistemas norte-americanos

AEP Canada (*) 1996 1,5 – 2,5 Recomendação para projeto

(*) Nesses sistemas não há reservatórios domiciliares.


CONSUMO DE ÁGUA
Variações horárias
Coeficiente da hora de maior consumo (K2)

maior vazão horária no dia


K2 =
vazão média do dia
Variações no consumo diário
Vazão máxima

Vazão (ℓ/s)

Vazão
média

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Horas do dia
CONSUMO DE ÁGUA

Coeficiente do dia de maior consumo (K2)


Autor/Entidade Local Ano Coeficiente K 2 Condições de obtenção do valor

Azevedo Netto Brasil 1973 1,5 Recomendação para projeto

Yassuda e Nogami Brasil 1976 1,5 – 3,0 Recomendação para projeto

CETESB Valinhos e Iracemápolis 1978 2,08 – 2,35 Medições em sistemas operando há vários anos

PNB-587-ABNT Brasil 1977 1,5 Recomendação para projeto

Orsini Brasil 1996 1,5 Recomendação para projeto

Azevedo Netto et al. Brasil 1998 1,5 – 2,3 Recomendação para projeto

Tsutiya RMSP – Setor Lapa 1989 1,5 – 4,3 Medições em sistemas operando há vários anos

Saporta et al. Barcelona – Espanha 1993 1,3 – 1,4 Medições em sistemas operando há vários anos

Walski et al. EUA (*) 2001 3,0 – 6,0 Recomendação para projeto

Hammer EUA (*) 1996 1,5 – 10,0 Medições em sistemas norte-americanos

AEP Canada (*) 1996 3,0 – 3,5 Recomendação para projeto

(*) Nesses sistemas não há reservatórios domiciliares.


VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES DE UM
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Curso de água
Estação de
Tratamento
Qa Qb Qc
Qa
Estação
elevatória Reservatório
Captação de distribuição
Rede
VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO

•  Vazão da captação, estação elevatória e


adutora até a ETA (inclusive)

⎛ K1 P q ⎞
Qa = ⎜ + Qesp ⎟ × CETA
⎝ 86.400 ⎠

•  Vazão da ETA até o reservatório


K1 P q
Qb = + Qesp
86.400

•  Vazão do reservatório até a rede


K1 K 2 P q
Qc = + Qesp
86.400
Exercício de dimensionamento dos diversos componentes
do sistema de abastecimento de água.

Curso de água
Estação de
Tratamento
Qa Qb Qc
Qa
Estação
elevatória Reservatório
Captação de distribuição
Rede

1.  Com diversas comunidades;


2.  Com populações flutuantes e temporárias;
3.  Com taxas per-capitas diferentes; e
4.  Com Setores de consumos diferenciados.
4. ESTUDO DA POPULAÇÃO

•  Período de projeto: 20 anos


•  Estudo da população da área de projeto
-  Dados populacionais do município e distrito dos últimos censos
-  Setores censitários da área de projeto
-  Cadastro imobiliário
-  Pesquisa de campo
-  Planos e projetos existentes
-  Plano Diretor do município
-  Situação socioeconômica do município
-  Elaboração de projeções da população
ESTUDO DA POPULAÇÃO

Métodos para o estudo demográfico

•  Método dos componentes demográficos


•  Métodos matemáticos
•  Método de extrapolação gráfica
ESTUDO DA POPULAÇÃO

• Método dos componentes demográficos

P = P0 + (N – M) + (I – E)

onde: P = população na data t


P0 = população na data inicial t0
N = nascimentos (no período t – t0)
M = óbitos
I = imigrantes no período
E = emigrantes no período
N – M = crescimento vegetativo no período
I – E = crescimento social no período
ESTUDO DA POPULAÇÃO

• Métodos matemáticos

-  Método aritmético
-  Método geométrico
-  Método da curva logística
ESTUDO DA POPULAÇÃO – Método aritmético

Integrando entre os limites definidos, tem-se:

P2 − P1 = ka ( t 2 − t1 )
P2 − P1
ka =
t 2 − t1

E o resultado geral do método aritmético:

P = P2 + k a ( t − t 2 )

onde t representa o ano da projeção.


ESTUDO DA POPULAÇÃO – Método geométrico

log P = log P2 + k g ( t − t 2 )
t − t2
⎛ P2 ⎞ t 2 − t1
P = P2 ⎜ ⎟
⎝ P1 ⎠
Método geométrico utilizando o logaritmo neperiano:
k g ( t − t2 )
P = P2 e
lnP2 − lnP1
kg =
t 2 − t1
ESTUDO DA POPULAÇÃO – Método da curva logística

População de saturação

a
T=
População

b K

K
2

Ano
ESTUDO DA POPULAÇÃO – Método da curva logística

Equação da curva logística:


k
P=
1 + ea−bT
2
2P0PP
1 2 − (P1 ) (P0 + P2 )
K=
P0P2 − (P1 )2

1 P0 (K − P1 )
b=− log
0,4343d P1 (K − P0 )

1 K − P0
a= log
0,4343 P0
ESTUDO DA POPULAÇÃO - Método da extrapolação gráfica

B, C, D e E representam curvas de crescimento


das comunidade maiores com
características semelhantes a A

E
C População projetada
da comunidade A
População
B
D

População em referência

Comunidade em estudo
A

Ano
NORMAS: PROJETOS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
´ NBR 12 211 – Estudos de Concepção de Sistemas Públicos de Abastecimento de
Água, promulgada em 1992;
´ NBR 12 212 – Projeto de Poço para Captação de Água Subterrânea, promulgada
em 1992;
´ NBR 12 213 – Projeto de Captação de Água de Superfície para Abastecimento
Público, promulgada em 1992;
´ NBR 12 214 – Projeto de Sistema de Bombeamento de Água para Abastecimento
Público, promulgada em 1992;
´ NBR 12 215 – Projeto de Adutora de Água para Abastecimento Público,
promulgada em 1991;
´ NBR 12 216 – Projeto de Estação de Tratamento de Água para Abastecimento
Público, promulgada em 1992;
´ NBR 12 217 – Projeto de Reservatório de Distribuição de Água para
Abastecimento Público, promulgada em 1994;
´ NBR 12 218 – Projeto de Rede de Distribuição de Água para Abastecimento
Público, promulgada em 1994.
Instalação Predial de Água

Introdução
Abastecimento de água para consumo humano foi preocupação dos povos. As
civilização habitavam e se desenvolvia próximo dos cursos d água.

Para ser considerada potável a água deve ter as seguintes características:


ü  Incolor, inodora e insípida;
ü  Turbidez máxima: 5mg/l de SiO2;
ü  Dureza total: 200mg/l de CaCO3;
ü  pH e alcalinidade máxima: pH = 6 e isenção de alcalinidade;
ü  Sólidos totais: máximo de 1000mg/l
Objetivos de uma instalação predial de água

´ Fornecimento contínuo de água aos usuários em quantidade


suficiente;
´ Limitação de valores de pressão e velocidade, definidos na
Norma Técnica, assegurando-se funcionamento da instalação e,
evitando consequentes vazamentos e ruídos nas canalizações e
aparelhos;
´ Preservar a qualidade da água através de técnicas de distribuição
e armazenagem propiciando aos usuários boas condições de
higiene, saúde e conforto.
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

Sistema Direto
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

Sistema Direto

cavalete

rede pública

n  Vantagens: água de melhor qualidade; maior pressão


disponível; menor custo de instalação.

n  Desvantagens: falta de água no caso de interrupção;


grande variação de pressão ao longo do dia; limitação de
vazão; maior consumo; etc.
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

Sistema Indireto por Gravidade


SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

Sistema Indireto, sem e com bombeamento


cx.água cx.água

cavalete
cavalete
Bomba
boia
rede pública
rede pública cx. água inferior

n  Vantagens: fornecimento de água contínuo; pequena variação


de pressão nos aparelhos; golpe de aríete desprezível; permite
a instalação de válvula de descarga; menor consumo de água.

n  Desvantagens: possibilidade de contaminação da água


reservada; menores pressões; maior custo de instalação
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

Sistema Misto
cx.água

cavalete

rede pública

n  Vantagens: água de melhor qualidade; fornecimento contínuo de


água; permite a instalação de válvula de descarga.

n  Desvantagens: fica por conta do maior custo de instalação.


SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

Sistema Indireto Hidropneumático – SI-H


Sistema Indireto Hidropneumático – SI-H
n  O Sistema hidropneumático é composto por um alimentador predial com válvula
de bóia e um tanque de pressão que contém á.
n  Quando o tanque de pressão estiver submetido à pressão máxima e o sistema
de recalque desligado, a água no reservatório está num nível máximo e o
sistema apresenta condições de iniciar seu ciclo de funcionamento.
n  Desta forma, quando há consumo na rede de distribuição, o nível de água no
reservatório começa a diminuir progressivamente. O colchão de ar expande-se
e a pressão no interior do tanque diminui até atingir a pressão mínima. Nesta
situação, o pressostato aciona o sistema de recalque elevando,
simultaneamente, o nível de água e a pressão no interior do tanque aos
respectivos valores máximos. À pressão máxima, o pressostato desliga o
sistema de recalque, propiciando o início de um novo ciclo.
Sistema Indireto Hidropneumático – SI-H

Pressostato
Manômetro

Chave
Magnética
Chave
Controlador de Trifásica
visor Volume de Ar
de
vidro Tanque Rede
Elétrica

Distribuição
Vacuômetro
Recalque

Bomba
Sucção
Dreno

Reservatório
Projeto de Instalações prediais

Ø Segundo a NBR 5626/98, o projeto das


instalações prediais de água fria compreende
memorial descritivo e justificativo, cálculos,
norma de execução, especificações de
materiais e equipamentos, plantas, esquema
hidráulicos, desenhos isométricos, detalhes.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA
As instalações devem ser projetadas de modo a :

•  Garantir a potabilidade da água do sistema de abastecimento e do sistema


de distribuição;
•  Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade
suficiente, com pressões e velocidades adequadas e compatíveis com o
perfeito funcionamento dos aparelhos, das peças de utilização etc;
•  Promover conforto aos usuários (níveis de ruído aceitáveis e peças
convenientemente adotadas);
•  Proporcionar facilidade de manutenção, operação e futuros acréscimos;
•  Possibilitar economia de água, energia e manutenção.
NORMAS

NBR 5626/98 – Instalação predial de água fria.


•  Estabelece exigências e recomendações relativas
ao projeto, execução e manutenção da instalação
predial de água fria.
NBR 7198/93 – Instalação predial de água quente.
•  Fixa exigências técnicas mínimas quanto à higiene,
à segurança, à economia e ao conforto os usuários,
pelas quais devem ser projetadas e executadas as
instalações prediais de água quente.
Etapas de Projeto

Ø  Podem-se considerar três etapas na realização de


projeto de instalação predial de água fria:
a)  Concepção de projeto;
b)  Determinação de vazão e;
c)  Dimensionamento: memorial descritivo e justificativas
de cálculos, normas de execução, especificação de
materiais e equipamentos utilizados, plantas, esquemas
hidráulicos, desenhos isométricos, relação de materiais.
a) Concepção de Projeto

Ø Etapa mais importante de projeto, fase em que deve


definir: tipo de prédio e utilização, capacidade atual e
futura, tipo de abastecimento, pontos de utilização,
distribuição, localização de reservatórios, tubulações
e aparelhos.
Especificação e considerações a respeito
de tubulação utilizada

De acordo com a NBR 5626/98, os tubos como


as conexões, constituintes de instalação predial de
água fria, podem ser de aço galvanizado, cobre,
ferro fundido, PVC rígido ou de outros materiais,
que satisfaçam a condição de que a pressão de
serviço não deva ser superior a pressão estática
no ponto considerado.
MÉTODO PRÁTICO DE DIMENSIONAMENTO

ÁGUA

Na elaboração dos projetos de instalações hidráulicas, o


projetista deve estudar a interdependência das diversas partes do
conjunto, visando ao abastecimento nos pontos de consumo dentro
da melhor técnica e economia.

De maneira geral, um projeto completo de instalações


hidráulicas compreende:
MÉTODO PRÁTICO DE DIMENSIONAMENTO

•  Plantas completas de arquitetura;


•  Autor do projeto x Calculista estrutural;
•  Clara localização das caixas dʼ’água, rede de abastecimento,
bombas…;
•  Projetos em escala 1/50, podendo ser 1/100; porém, os detalhes
devem ser feitos em escalas de 1/20 ou 1/25.
MÉTODO PRÁTICO DE DIMENSIONAMENTO

TABELAS / NORMAS

As instruções de projeto são baseadas na Norma de Instalações Prediais de água


fria NBR 5626/98, que estabelece as exigências técnicas mínimas quanto a
higiene, segurança, economia e conforto.
MÉTODO PRÁTICO DE DIMENSIONAMENTO
•  Planta, cortes, detalhes e vistas
isométricas (perpectiva/cavaleira), com
dimensionamento e traçado dos
condutores;
MÉTODO PRÁTICO DE DIMENSIONAMENTO

•  Memorial descritivo, justificativas e de cálculo.

•  Especificações do material e normas para sua aplicação;


MÉTODO PRÁTICO DE DIMENSIONAMENTO

•  Orçamento, compreendendo o levantamento das quantidades e dos


preços unitários e global da obra.
Partes componentes de uma instalação de água fria
´  Rede pública de distribuição de
água
´  Ramal predial
´  Hidrômetro
´  Ramal de alimentação
´  Reservatório Inferior
´  Sistema de recalque
ü  Motobombas
ü  Canalização de sucção
ü  Canalização de recalque
´  Reservatório superior
´  Extravasor (“Ladrão”)
´  Colar ou barrilete
´  Coluna
´  Ramal
´  Sub-ramal
Partes componentes de uma instalação de água fria
Esquema Vertical
Planta Baixa e Isométrico
A) DADOS PARA O PROJETO

1)  Sistema de Abastecimento


2)  Sistemas de Distribuição
3)  Consumo Predial
4)  Capacidade dos Reservatórios
5)  Vazão das peças de Utilização
6)  Consumo máximo Possível e Provável
7)  Instalações Mínimas
8)  Pressão de Serviço
9)  Pressões Máximas e Mínimas
10)  Velocidade Máxima
11)  Separação Atmosférica
A) DADOS PARA O PROJETO

1) Sistema de Abastecimento

Distribuidor Público Fonte Particular


- Potabilidade.
A) DADOS PARA O PROJETO
2) Sistemas de Distribuição
cx.água

•  DIRETO •  INDIRETO

cavalete
cavalete

rede pública

rede pública

cx.água

•  MISTO cx.água
•  HIDROPNEUMÁTICO

cavalete
cavalete

Bomba

rede pública boia


rede pública
cx. água inferior
A) DADOS PARA O PROJETO
3) Consumo Predial
A capacidade dos reservatórios de uma instalação predial de água
fria deve ser estabelecida levando-se em consideração o padrão de
consumo de água no edifício e, onde for possível obter informações,
a freqüência e duração de interrupções do abastecimento.

Nº de ocupantes - função das características da edificação;

Cd = Cp x n
Onde:
Cd = consumo diário (l/dia)
Cp = consumo per capta
n = número de ocupantes

* Recomendação: Cd < Reservação total < 3 x Cd (Fator Econômico)


Consumo predial diário
CONSUMO PREDIAL

•  Para fins de cálculo do consumo residencial diário, estimamos cada quarto


social ocupado por duas pessoas e cada quarto de serviço, por uma pessoa.
•  Prédios públicos comerciais.
CONSUMO PREDIAL
Conhecida a população do prédio…
CONSUMO PREDIAL
CONSUMO PREDIAL

(1) TARIFAS DE ÁGUA / M3: a água é medida pelo consumo em metros


cúbicos e o cálculo é progressivo. Quanto maior for seu consumo, mais
caro será o valor cobrado por m3.
(2) CONSUMO EM M3: para pagar a tarifa mínima você deve consumir
até 10 m3, 10.000 litros mês. Se a leitura não for efetuada, você será
cobrado pela média de consumo dos últimos meses.
(3) ECONOMIAS: veja se o imóvel está corretamente cadastrado, pois
os preços cobrados variam de acordo com cada categoria.
4) Nº DO HIDRÔMETRO: nesse campo mostra o número do
hidrômetro que se encontra sob a sua guarda.
(5) DISCRIMINAÇÃO DO FATURAMENTO: relaciona os valores
cobrados pelo consumo de água, esgoto, acréscimos por atraso de
pagamento e serviços.
A) DADOS PARA O PROJETO
4) Capacidade dos reservatórios
Capacidade de reservação total (Rt): É aconselhável
prevermos reservatórios com capacidade suficiente para 2
dias, não devendo ser superior a 3 vezes o consumo diário;
Incêndio / Piscinas / Água quente: reservas podem ser feitas
no mesmo reservatório de água fria, sendo estes volumes
adicionais acrescidos às previsões do consumo de água fria. A
reserva de incêndio estimada em 15 a 20 % do consumo diário
Divisão do volume de água armazenado:
Inferior: (3/5) 0,60 da reservação total – Ri = 0,60Rt;
Superior: (2/5) 0,40 da reservação total – Rs = 0,40Rt;
A) DADOS PARA O PROJETO

4) Capacidade dos reservatórios

Como em quase todas as localidades brasileiras há deficiência no


abastecimento público de água, é pouco usual a distribuição direta, sem
armazenamento; então, a necessidade da construção de reservatórios
superiores. É aconselhável prevermos reservatórios com capacidade
suficiente para dois dias de consumo diário, tendo em vista a
intermitência do abastecimento da rede pública, o reservatório inferior
deve armazenar 3/5 e o superior 2/5 do consumo. Devemos prever
também a reserva de incêndio estimada em 15 a 20 % do consumo
diário.
A) DADOS PARA O PROJETO

5) Vazão das Peças de Utilização

As peças de utilização
são projetadas para
funcionar mediante
certa vazão, que não
deverá ser inferior à...
A) DADOS PARA O PROJETO
6) Consumo Máximo Possível - este método considera a
possibilidade de várias peças funcionarem ao mesmo tempo.
A) DADOS PARA O PROJETO
Consumo Máximo Provável - este método considera difícil a
utilização de todas as peças de utilização ao mesmo tempo.
A expressão seguinte , extraída da Norma, dá uma idéia da vazão provável em função
dos “pesos” atribuídos às peças de utilização:

Q = C √ΣP
Onde:
Q = vazão em l/s
C = coeficiente de descarga = 0,30 l/s
ΣP = soma dos pesos de todas as peças de utilização alimentadas através do trecho
considerado

CONHECIDAS AS VAZÕES PODEMOS UTILIZAR O ÁBACO. (vazões e diâmetros em função


dos pesos)
A) DADOS PARA O PROJETO

ÁBACO PARA DIMENSIONAMENTO


A) DADOS PARA O PROJETO
7) Instalações Mínimas
A seguir uma tabela de origem americana, que dá as exigências
mínimas das peças de utilização. É importante para o projetista do
prédio, pois fornece dados para o dimensionamento das instalações
sanitárias. Uma bacia sanitária, um lavatório, um chuveiro, uma pia
de cozinha, um ralo sifonado e um tanque. Deve-se respeitar o
número mínimo de aparelhos para cada tipo de edificação.
A) DADOS PARA O PROJETO
8) Pressão de Serviço

As peças de utilização são projetadas de modo a funcionar


com pressões estática ou dinâmica preestabelecidas. A
pressão estática só existe quando não há fluxo de água e a
pressão dinâmica resulta quando as peças estão em
funcionamento.
A) DADOS PARA O PROJETO

9) Pressões Máximas e Mínimas

Em edifícios mais altos onde as pressões estáticas


ultrapassam os valores citados anteriormente, há
necessidade de provocar uma queda de pressão. Para
isso, podemos aumentar a perda de carga, introduzindo
no sistema válvulas redutoras de pressão ou caixas
intermediárias. A pressão estática máxima admissível
pela NB-92 é de 40 m de coluna dʼ’água (400 kPa).
A) DADOS PARA O PROJETO
9) Pressões Máximas e Mínimas
A) DADOS PARA O PROJETO
10) Velocidade Máxima
As velocidades máximas nas tubulações não devem ultrapassar 2,5
m/s nem os valores resultantes da fórmula:

V = 14D
Onde:
V = velocidade m/s;
D = diâmetro nominal m.

Tab 1.7 (copia)


A) DADOS PARA O PROJETO
11) Separação Atmosférica

A NB-92 exige que haja uma separação atmosférica, computada na


vertical entre a saída dʼ’água da peça de utilização e o nível de
transbordamento dos aparelhos sanitários, caixas de descarga e
reservatórios. Esta separação mínima deve ser de duas vezes o
diâmetro da peça de utilização.
A) DADOS PARA O PROJETO
11) Separação Atmosférica RETROSIFONAGEM

ACIDENTE
B) DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES

1)  Encanamentos de Recalque


2)  Encanamentos de Sucção
3)  Ramal Predial (de entrada)
4)  Diâmetro dos Sub-ramais
5)  Diâmetro dos Ramais
6)  Das Colunas
7)  Do Barrilete
B) DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
1)  Encanamentos de Recalque
Chama-se recalque o encanamento que vai da bomba ao
reservatório superior.

Fórmula de Forschheimmer:
NBR 5626/82:
Q = 15% de Cd
Onde:
Dr – diâmetro da tubulação de recalque (m)
Q – vazão de recalque (m³/s)
h – nº de horas de funcionamento da moto-bomba (horas)

Como dado prático, podemos tomar 20% de Cd o que obriga a bomba


a funcionar durante 5 horas, para recalcar o consumo diário.
B) DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES

2) Encanamentos de Sucção
A tubulação de sucção não é dimensionada. Adota-se
simplesmente o diâmetro comercialmente disponível,
imediatamente superior ao diâmetro de recalque.

Exemplo:
recalque: 2”
sucção: 2 ½”
B) DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
3) Ramal Predial (de entrada)
•  Vazão é suficiente para suprir o consumo diário por 24 horas

Onde:
Cd
Qmin = vazão mínima (L/s) Qmin =
Cd – consumo diário (L) 86400

•  Diâmetro mínimo:
4Qmin
Onde:
Dmin – diâmetro mínimo
Dmin =
Qmin - vazão mínima (L/s)
πV
V – velocidade (m/s)

* Recomendação – 0,6 < V < 1,0


B) DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
4) Diâmetro dos Sub ramais
SUB RAMAL: são tubulações que ligam os ramais às peças de
utilização ou aparelhos sanitários.

A tubulação de sucção não é


dimensionada. Adota-se
simplesmente o diâmetro
comercialmente disponível,
imediatamente superior ao diâmetro
de recalque.
B) DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
5) Diâmetro dos Ramais
RAMAIS: são tubulações derivadas da coluna de alimentação e que
servem a conjuntos de aparelhos.

Há dois processos pelos quais podemos dimensionar um ramal:

a)  Consumo máximo provável

•  Considera-se difícil que todas as


peças funcionem simultaneamente

b)  Consumo máximo possível

•  Considera-se que todas as peças


funcionem simultaneamente
B) DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
5) Diâmetro dos Ramais
a) Consumo máximo possível
a) Somatório das vazões pré
estabelecidas;
b) Verificação da percentagem de
máxima provável de uso (gráfico);
c) Determina a vazão possível
pela multiplicação desta
percentagem pela vazão
possível;
d) Determina o diâmetro pelo
ábaco.
B) DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES

5) Diâmetro dos Ramais


b) Consumo máximo provável

FÓRMULA - pesos

Q = C √ΣP
B) DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES

6) Das Colunas (Método de Hunter)

As colunas são dimensionadas trecho por trecho e, para isso, será útil
já dispormos do esquema vertical de instalação, com as peças que
serão atendidas em cada coluna.

É bom lembrar que, ao invés de ramais longos, é preferível criar


novas colunas. Devemos evitar colocar em uma mesma coluna vasos
sanitários com válvulas de descarga e aquecedores, pois, devido ao
golpe de ariete*, estes ficarão avariados em pouco tempo, além do
inconveniente de o piloto apagar por queda de pressão.
B) DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES

6) Das Colunas (Método de Hunter)

Será sempre recomendável projetar, nos banheiros, uma coluna


atendendo somente as válvulas e outra para atender as demais peças.

A NB-92 sugere uma planilha de cálculo das colunas que facilita o


dimensionamento, além da constatação das velocidades e vazões
máximas e a pressão dinâmica a jusante.

Devemos observar os seguintes procedimentos de cálculo:


B) DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES

6) Das Colunas (Método de Hunter)


a) numerar a coluna;
b) marcar com letras os trechos em que haverá derivações para os
ramais;
c) somar os pesos de todas as peças de utilização;
d) juntar os pesos acumulados no trecho;
e) determinar a vazão, em litros por segundo, usando o ábaco para
cálculo das tubulações usando o peso;
f) arbitrar um diâmetro D (mm);
g) obter os outros parâmetros hidráulicos, ou seja, velocidade V, em
m/s, e a perda de carga J, em m/m (Pelos ábacos de FAIR-WHIPPLE-
HSAIO), conhecidos o diâmetro e a vazão; caso a velocidade seja
superior a 2,5 m/s, deve-se escolher um diâmetro maior.
B) DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES

6) Das Colunas (Método de Hunter)


h) para saber o comprimento real L da tubulação, basta medirmos na
planta, indicando o comprimento em m;
i) o comprimento equivalente é resultante das perdas localizadas nas
conexões, registros, válvulas, etc., e representa um acréscimo ao
comprimento real (usando os gráficos de perda de carga localizadas);
j) o comprimento total Lt é a soma do comprimento real com o
equivalente;
l) a pressão disponível no ponto considerável representa a diferença
de nível entre o meio do reservatório e este ponto. É medido em
metros de coluna de água (mca);
m) a perda de carga unitária, em mca, é obtida do modo indicado
pelo item g;
B) DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES

6) Das Colunas (Método de Hunter)


n) a perda de carga de carga total, em mca, é obtida multiplicando-se
o comprimento total (item f) pela perda de carga unitária (item m), ou
seja:
Hp = J x Lt

o) de posse da pressão disponível (item l), subtraindo a perda de


carga total (item n), temos a pressão dinâmica a jusante, em mca.
Esta pressão deve ser verificada para cada peça para verificar se está
dentro dos limites especificados na das pressões máx e mínimas.
6) Das Colunas (Método de Hunter)
B) DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
7) De Barrilete
Chama-se barrilete a tubulação que interliga as duas metades
da caixa-d’água e de onde partem as colunas de água. Podem
ser do tipo ramificado e do tipo concentrado.
B) DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
7) De Barrilete
O barrilete pode ser dimensionado segundo dois métodos:

1.  Método de Hunter, pelo qual fixamos a perda de carga em 8% e


calculamos a vazão como se metade da caixa atendesse à metade
das colunas. Conhecendo J e Q, entramos no ábaco de Fair-Whipple-
Hsaio, calculando o diâmetro D;

2.  Método das seções equivalentes, pelo qual consideramos os


diâmetros encontrados para as colunas de modo que a metade seja
atendida pela metade da caixa. Este segundo método, às vezes,
conduz a diâmetros um pouco exagerados.
Perda de Carga
- Perdas de carga: perda de energia ao longo do percurso. É dividida em:
Distribuída: perda de carga ao longo da tubulação devido ao atrito da
água. São obtidas por meio de ábacos (ábaco de Flamant) ou pelas
formulações de Fair-Whipple-Hsiao.
DISTRIBUÍDA:
-Tubos rugosos:
J = 20,2 x 105 x Q1,88 x D-4,88
- Tubos lisos:
J = 8,69 x 105 x Q1,75 x D-4,75
Localizada: perdas pontuais ocorridas nas conexões. É obtida por meio
de tabela da norma NBR 5626/98 que fornece as perdas localizadas
diretamente em comprimento equivalente de canalização.
EXEMPLO:
“Só na foz do rio é que se
ouvem os murmúrios de
todas as fontes”

Guimarães Rosa

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