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Faculdade de Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental
ÁGUA FRIA
• País -> 12% das reservas de água do mundo. Porém 80% dos mananciais se
localizam na Amazônia ->5% da população.
• Restam 20% para abastecer 95% dos brasileiros. A perda média da produção de
água tratada no País é de 40%.
1. INTRODUÇÃO
Especialistas
estimaram que metade
da água potável dos
p a í s e s e m
desenvolvimento vem
sendo ilegalmente
d e s v i a d a o u
desperdiçada. Nos
países desenvolvidos,
esse índice chega a
12%.
Com uma abertura de 1mm, o aparentemente desprezível fiozinho de água
escorrendo da torneira será responsável pela perda de 2.060 litros em 24
horas.
1. INTRODUÇÃO FUTURAMENTE
1. INTRODUÇÃO
QUESTÃO DE SAÚDE
1. INTRODUÇÃO
ÁGUA POTÁVEL
O abastecimento dʼ’água para o consumo
humano foi sempre preocupação de todos
os povos em todas as épocas.
Para ser considerada potável, a água deve
ter, entre outras, as seguintes característias:
Disciplinas anteriores
PIP 1
SISTEMA DE ABASTECIMENTO
OBJETIVO
n seja contínuo o fornecimento de água aos usuários, e em
quantidade suficiente;
ESTUDO CONCLUSÕES
ESTABELECIMENTOS:
Diretrizes
parâmetros
definições
Diagnóstico Licitação
Concepção Projeto Execução
Plano diretor para obras
2. CONCEPÇÃO: OBJETIVOS
OBJETIVO PRINCIPAL
O objetivo principal do sistema de abastecimento de água é fornecer ao
usuário uma água de boa qualidade para seu uso, quantidade adequada e
pressão suficiente.
• ADUTORA: canalização que se destina conduzir água entre as unidades que precedem
a rede de distribuição.
Não distribuam a água aos consumidores, mas podem existir as derivações que são as
sub-adutoras.
Captação 30 20 8 3
Adução 8 9 11 11
Bombeamento 6 5 5 1
Tratamento 12 9 9 5
Reservação 6 6 6 4
Distribuição 38 51 61 76
P = população em habitantes.
GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
MODELO AUTOCAD
SISTEMA HIDRÁULICO GIS
DE ÁGUA
TECNOLOGIA
PLANEJAMENTO
DA INFORMAÇÃO
PROJETO
CADASTRO
MANUTENÇÃO
Manancial superficial
´ Captação em curso de água
´ Captação em represas
´ Captação em manancial de serra
Manancial subterrâneo
´ Captação através de caixas de tomada e drenos
´ Captação através de poços horizontais
´ Captação através de poços profundos
CONCEPÇÕES DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Sistema de abastecimento de água com captação em curso de água e com
reservatório apoiado
a) Planta
Curso de água Estação de Rede de
Tratamento Distribuição
de Água
Reservatório
Captação
Adutora de Adutora
água bruta de água
Estação tratada
elevatória
de água bruta
Estação de
b) Perfil
Tratamento
de Água
Estação
elevatória
de água bruta Reservatório
Curso Cidade
de água Ad
e águ utora
t or a d ta a tr de
Adu a bru ata
da
águ Aduto
água ra de
tratad
a
CONCEPÇÕES DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Reservatório
elevado
Estação de
Estação Tratamento Estação
elevatória de de Água elevatória de
Cidade
Curso de água bruta água tratada
água
Adutora de Adutora de
Reservatório
água bruta água tratada
enterrado
MANANCIAL SUBTERRÂNEO: Captação através de caixas de tomada
a) Planta
103 Cx3
102 Cx2
Cx1
101
100
Caixa de reunião
- Cloração
b) Perfil
NA
MANANCIAL SUBTERRÂNEO: Captação através de drenos
Caixa de
inspeção A
Tubos Leito drenante
perfurados areia e pedra
Tubo circular
A
Corte A-A
MANANCIAL SUBTERRÂNEO: Captação através de drenos
MOTOR
AREIA AREIA
BOMBA
ÁREA DE CAPTAÇÃO
CAMADA IMPERMEÁVEL
MANANCIAL SUBTERRÂNEO: Captação de águas subterrâneas
Aquífero Freático
Aquífero Artesiano
´ Doméstico
´ Comercial
´ Industrial
´ Público
CLASSIFICAÇÃO DE CONSUMIDORES DE ÁGUA
Residencial
89,7%
Comercial
9,2%
Pública Industrial
0,2% 0,9%
USO DOMÉSTICO
´ Características físicas
´ Renda familiar
´ Características da habitação
´ Características do abastecimento de água
´ Forma de gerenciamento do sistema de abastecimento
´ Características culturais da comunidade
Fatores que afetam o consumo:
• Condições climáticas
• Hábitos e nível de vida da população
• Natureza da cidade
• Medição de água
• Pressão na rede
• Existência de rede de esgoto
• Preço da água
Consumo per capita no Mundo (l/hab.dia)
Cidades/Regiões/Países Consumo (l/hab.dia)
Austrália 270
Canadá 300
Escócia 410
Estados Unidos/Canadá 300
Brasil RJ 140
Brasil MG 124
Brasil DF 225
Brasil Norte 140
Consumo Per capita no Brasil por região (l/hab.dia)
REGIÃO NORDESTE
REGIÃO CENTRO-OESTE
AGESPISA/PI 74,45
CAEMA/MA 114,62
CAESB/DF 193,29 CAERN/RN 118,10
CAGECE/CE 119,41
SANEAGO/GO 120,79 CAGEPA/PB 108,51
CASAL/AL 113,81
SANEMAT/MT 163,29
COMPESA/PE 79,73
SANESUL/MS 112,58 DESO/SE 109,44
EMBASA/BA 115,30
CONSUMO DOMÉSTICO DE ÁGUA
Consumo de água Consumo de
Uso Uso Unidade
(L/hab.dia) água (L/hab.dia)
Bebida 2 Apartamento Pessoa 200
Preparo de alimentos 6
Residência Pessoa 150
Lavagem de utensílios 2–9
Higiene pessoal 15 – 35 Escola – internato Pessoa 150
Lavagem de roupas 10 – 15 Escola – externato Pessoa 50
Bacia sanitária 9 – 10
Casa popular Pessoa 120
Perdas 6 – 13
Total 50 – 90 Alojamento provisório Pessoa 80
• Uso humano
• Uso doméstico
• Água incorporada ao produto
• Água utilizada no processo de produção
• Água perdida ou para usos não rotineiros
CONSUMO DE ÁGUA EM ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS
Curtumes kg de couro 50 – 60
Consumo
Estabelecimento Unidade
(L/unidade.dia)
(2) Parâmetro que assume valor 1 ou 0 (há mais de 100 bacias: 1; caso contrário: 0)
Shopping Center
Lavanderia
Cinema Playland
Público 1%
2% 2%
Lavagem Praça de
geral alimentação
32% 38%
Ar
Academias
condicionado
3%
14%
Lojas Mercado
Lojas em 1%
Âncoras geral+Bancos Cabeleireiros
5% 1% 1%
CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA
• Leitura de hidrômetros
• Leitura do macromedidor instalado na saída do reservatório
• Quando não existirem medição
CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA
Variações no consumo:
• Variação anual
• Variação mensal
• Variação diária
• Variação horária
• Variação instantânea
CONSUMO DE ÁGUA
Variações diárias
Coeficientes do dia de maior consumo (K1)
maior consumo diário no ano
K1 =
consumo médio diário no ano
Variações do consumo no ano
Consumo máximo
Consumo (ℓ/hab.dia)
Consumo
médio
J F M A M J J A S O N D
Meses do ano
CONSUMO DE ÁGUA
CETESB Valinhos e Iracemápolis 1978 1,25 – 1,42 Medições em sistemas operando há vários anos
Azevedo Netto et al. Brasil 1998 1,1 – 1,4 Recomendação para projeto
Tsutiya RMSP – Setor Lapa 1989 1,08 – 3,8 Medições em sistema operando há vários anos
Saporta et al. Barcelona – Espanha 1993 1,10 – 1,25 Medições em sistema operando há vários anos
Walski et al. EUA (*) 2001 1,2 – 3,0 Recomendação para projeto
Vazão (ℓ/s)
Vazão
média
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Horas do dia
CONSUMO DE ÁGUA
CETESB Valinhos e Iracemápolis 1978 2,08 – 2,35 Medições em sistemas operando há vários anos
Azevedo Netto et al. Brasil 1998 1,5 – 2,3 Recomendação para projeto
Tsutiya RMSP – Setor Lapa 1989 1,5 – 4,3 Medições em sistemas operando há vários anos
Saporta et al. Barcelona – Espanha 1993 1,3 – 1,4 Medições em sistemas operando há vários anos
Walski et al. EUA (*) 2001 3,0 – 6,0 Recomendação para projeto
Curso de água
Estação de
Tratamento
Qa Qb Qc
Qa
Estação
elevatória Reservatório
Captação de distribuição
Rede
VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO
⎛ K1 P q ⎞
Qa = ⎜ + Qesp ⎟ × CETA
⎝ 86.400 ⎠
Curso de água
Estação de
Tratamento
Qa Qb Qc
Qa
Estação
elevatória Reservatório
Captação de distribuição
Rede
P = P0 + (N – M) + (I – E)
• Métodos matemáticos
- Método aritmético
- Método geométrico
- Método da curva logística
ESTUDO DA POPULAÇÃO – Método aritmético
P2 − P1 = ka ( t 2 − t1 )
P2 − P1
ka =
t 2 − t1
P = P2 + k a ( t − t 2 )
log P = log P2 + k g ( t − t 2 )
t − t2
⎛ P2 ⎞ t 2 − t1
P = P2 ⎜ ⎟
⎝ P1 ⎠
Método geométrico utilizando o logaritmo neperiano:
k g ( t − t2 )
P = P2 e
lnP2 − lnP1
kg =
t 2 − t1
ESTUDO DA POPULAÇÃO – Método da curva logística
População de saturação
a
T=
População
b K
K
2
Ano
ESTUDO DA POPULAÇÃO – Método da curva logística
1 P0 (K − P1 )
b=− log
0,4343d P1 (K − P0 )
1 K − P0
a= log
0,4343 P0
ESTUDO DA POPULAÇÃO - Método da extrapolação gráfica
E
C População projetada
da comunidade A
População
B
D
População em referência
Comunidade em estudo
A
Ano
NORMAS: PROJETOS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
´ NBR 12 211 – Estudos de Concepção de Sistemas Públicos de Abastecimento de
Água, promulgada em 1992;
´ NBR 12 212 – Projeto de Poço para Captação de Água Subterrânea, promulgada
em 1992;
´ NBR 12 213 – Projeto de Captação de Água de Superfície para Abastecimento
Público, promulgada em 1992;
´ NBR 12 214 – Projeto de Sistema de Bombeamento de Água para Abastecimento
Público, promulgada em 1992;
´ NBR 12 215 – Projeto de Adutora de Água para Abastecimento Público,
promulgada em 1991;
´ NBR 12 216 – Projeto de Estação de Tratamento de Água para Abastecimento
Público, promulgada em 1992;
´ NBR 12 217 – Projeto de Reservatório de Distribuição de Água para
Abastecimento Público, promulgada em 1994;
´ NBR 12 218 – Projeto de Rede de Distribuição de Água para Abastecimento
Público, promulgada em 1994.
Instalação Predial de Água
Introdução
Abastecimento de água para consumo humano foi preocupação dos povos. As
civilização habitavam e se desenvolvia próximo dos cursos d água.
Sistema Direto
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
Sistema Direto
cavalete
rede pública
cavalete
cavalete
Bomba
boia
rede pública
rede pública cx. água inferior
Sistema Misto
cx.água
cavalete
rede pública
Pressostato
Manômetro
Chave
Magnética
Chave
Controlador de Trifásica
visor Volume de Ar
de
vidro Tanque Rede
Elétrica
Distribuição
Vacuômetro
Recalque
Bomba
Sucção
Dreno
Reservatório
Projeto de Instalações prediais
ÁGUA
TABELAS / NORMAS
1) Sistema de Abastecimento
• DIRETO • INDIRETO
cavalete
cavalete
rede pública
rede pública
cx.água
• MISTO cx.água
• HIDROPNEUMÁTICO
cavalete
cavalete
Bomba
Cd = Cp x n
Onde:
Cd = consumo diário (l/dia)
Cp = consumo per capta
n = número de ocupantes
As peças de utilização
são projetadas para
funcionar mediante
certa vazão, que não
deverá ser inferior à...
A) DADOS PARA O PROJETO
6) Consumo Máximo Possível - este método considera a
possibilidade de várias peças funcionarem ao mesmo tempo.
A) DADOS PARA O PROJETO
Consumo Máximo Provável - este método considera difícil a
utilização de todas as peças de utilização ao mesmo tempo.
A expressão seguinte , extraída da Norma, dá uma idéia da vazão provável em função
dos “pesos” atribuídos às peças de utilização:
Q = C √ΣP
Onde:
Q = vazão em l/s
C = coeficiente de descarga = 0,30 l/s
ΣP = soma dos pesos de todas as peças de utilização alimentadas através do trecho
considerado
V = 14D
Onde:
V = velocidade m/s;
D = diâmetro nominal m.
ACIDENTE
B) DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
Fórmula de Forschheimmer:
NBR 5626/82:
Q = 15% de Cd
Onde:
Dr – diâmetro da tubulação de recalque (m)
Q – vazão de recalque (m³/s)
h – nº de horas de funcionamento da moto-bomba (horas)
2) Encanamentos de Sucção
A tubulação de sucção não é dimensionada. Adota-se
simplesmente o diâmetro comercialmente disponível,
imediatamente superior ao diâmetro de recalque.
Exemplo:
recalque: 2”
sucção: 2 ½”
B) DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
3) Ramal Predial (de entrada)
• Vazão é suficiente para suprir o consumo diário por 24 horas
Onde:
Cd
Qmin = vazão mínima (L/s) Qmin =
Cd – consumo diário (L) 86400
• Diâmetro mínimo:
4Qmin
Onde:
Dmin – diâmetro mínimo
Dmin =
Qmin - vazão mínima (L/s)
πV
V – velocidade (m/s)
FÓRMULA - pesos
Q = C √ΣP
B) DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
As colunas são dimensionadas trecho por trecho e, para isso, será útil
já dispormos do esquema vertical de instalação, com as peças que
serão atendidas em cada coluna.
Guimarães Rosa