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5 Ideias e algo mais…

Formadores de Cursos EFA


2008
Introdução
• Este conjunto de diapositivos tem como
objectivo dar algumas ideias de como
iniciar/consolidar o trabalho para formadores
dos Cursos EFA (nível secundário).
• São ideias gerais que podem ser organizadas,
adaptadas ou redesenhadas em função dos
grupos de trabalho, contexto e tipos.
Fundamentos
• Um dos fundamentais princípios orientadores é:

“As três áreas de competências-chave da formação de base


dos cursos EFA de nível secundário e de nível 3 de
qualificação profissional têm como suporte e base de
coerência um conjunto de temas, designado por "Núcleos
geradores" que resultam da contextualização, nos
domínios privado, público, profissional, institucional e
macroestrutural, de temáticas abrangentes, presentes na
vida de qualquer adulto.”

Fonte: ANQ
Plano Curricular
• “Os Cursos EFA de nível secundário, de dupla certificação (12º ano e nível 3
de formação) compreendem uma componente de formação de base e uma
componente de formação tecnológica e podem desenvolver-se segundo
três percursos de formação (S3 - Tipo A, S3 - Tipo B ou S3 - Tipo C), de
acordo com o nível de escolaridade dos adultos no início da formação (9º,
10º ou 11º ano de escolaridade, respectivamente).
A componente de formação de base integra as três áreas de competências-
chave constantes no Referencial de Competências-Chave para a Educação e
Formação de Adultos - Nível Secundário: Cidadania e Profissionalidade;
Sociedade, Tecnologia e Ciência; e Cultura, Língua, Comunicação. Estas
áreas de competências-chave são constituídas por unidades de
competência às quais correspondem UFCD dos referenciais de formação
constantes no Catálogo Nacional de Qualificações, que explicitam os
resultados de aprendizagem a atingir e os conteúdos de formação a
desenvolver para cada um dos percursos S3 (Tipo A, Tipo B ou Tipo C).”
Fonte: ANQ
Funções dos Formadores
• “Compete aos formadores:
a) participar no diagnóstico e identificação dos formandos, em articulação com o mediador pessoal e
social;
b) elaborar, em conjugação com os demais elementos da equipa técnico-pedagógica, o plano de
formação que se revelar mais adequado às necessidades de formação identificadas no diagnóstico
prévio ou no processo de RVCC;
c) desenvolver a formação na área para a qual está habilitado;
d) conceber e produzir os materiais técnico-pedagógicos e os instrumentos de avaliação necessários
ao desenvolvimento do processo formativo relativamente à área para que se encontra habilitado;
e) manter uma estreita colaboração com os demais elementos da equipa pedagógica, em particular,
no âmbito dos Cursos EFA de nível secundário, no desenvolvimento dos processos de avaliação da
área de Portefólio Reflexivo de Aprendizagens, através da realização de sessões conjuntas com o
mediador pessoal e social.
Os formadores da formação de base dos Cursos EFA de nível básico e de nível secundário devem ser
detentores de habilitação para a docência, nos termos do Despacho n.º11203/2007, de 8 de Julho.
Os formadores da componente tecnológica devem satisfazer os requisitos do regime de acesso ao
exercício da respectiva profissão, nos termos da legislação em vigor (Decreto Regulamentar n.º
26/97, de 18 de Junho e Decreto Regulamentar n.º 66/94, de 18 de Novembro).
Os formadores da componente de formação de base dos Cursos EFA de nível secundário devem,
sempre que necessário, assegurar o exercício das suas funções em regime de co-docência, sendo
esta entendida como a leccionação da unidade, em simultâneo, por mais do que um formador,
relativamente a, pelo menos, 50 por cento da carga horária de cada UFCD dessa componente.”
As 5 Ideias…
• Na operacionalização do processo de formação de
um curso EFA, principalmente, na sua fase inicial,
muitas são as dúvidas sobre o que fazer e como
organizar a formação a ministrar. A utilização do
referencial de competências-chave nem sempre é
feita da melhor forma, sendo lido, como um
programa de formação e não como um
instrumento de análise de competências. Assim,
deixamos 5 ideias de trabalho para organização da
formação.
1.ª Ideia
• As etapas da formação por cada uma das UC’s deve ter em conta
que é necessário diagnosticar competências que os adultos
adquiriram ao longo da vida. Estas são uteis e válidas para a
formação. Assim o primeiro passo para o desenvolvimento da
formação deve ter em conta:

a) Que 5 a 10 horas (das 50 horas por UC ou total da formação


complementar) devem ser aplicadas em actividades de diagnóstico,
balanço de competências e/ou análise de potencialidades ao nível
dos conhecimentos, capacidades e aptidões dos formandos, a nível
pessoal e colectivo. Estas actividades iniciais podem ser
desenvolvidas tendo por base dinâmicas individuais ou colectivas,
assim como, avaliação diagnóstica aos saberes adquiridos em
contexto formal, não formal e informal.
1.ª Ideia (Continuação)
• b) Que as seguintes 20 a 25 horas devem ser
estruturadas em torno de actividades de registo
das competências evidenciadas ao nível individual
e colectivo, com base em recursos que permitam
o registo para Portefólio dessas mesmas
evidências nas temáticas transversais e específicas
em desenvolvimento formativo. Os registos
podem passar por narrativas, entrevistas,
fotografias, vídeos, assim como, qualquer meio
que permita tornar evidente a aprendizagem e
saberes adquiridos pelo formando no seu
contexto de aprendizagem ao longo da vida.
1.ª Ideia (Continuação 2)
• c) Que as restantes 20 horas sejam dedicadas a
actividades de formação. Centradas num proceso de
ensino-aprendizagem, mobilização de capacidades e
aptidões, desenvolvimento de conhecimento em
contexto real e, acima de tudo, aquisição de saberes
por via da co-construção do conhecimento a nível
individual e colectivo por interacção com o formador.
Esta formação a ministrar deve centrar-se nos pontos a
desenvolver na ausência de competências individuais,
mas, principalmente, na realização de actividades que
permitam a aprendizagem em áreas de
desenvolvimento transversais a todos os formandos.
2.ª Ideia
• Uma visita ao Catálogo Nacional de
Qualificações, tendo por base se os cursos são
ou não de dupla certificação (caso não o sejam
identificando a profissão actual ou desejada)
dos formandos. Esta visita deve ser
acompanhada pela leitura dos referenciais de
formação já disponíveis onde se encontram os
conteúdos de formação por tipos (A,B,C).
3.ª Ideia
• Há uma componente individual que marca os
cursos EFA, pois as histórias de vida e
competências individuais são, pela sua natureza,
únicas. Destaca-se a importância de implementar
neste contexto, metodologia de formação
assentes na transferência, por via não-formal ou
informal, de competências em contexto, isto é,
que permitam o desenvolvimento de novos
saberes a todos os formandos numa visão de
aprendizagem inter-pares.
4.ª Ideia
Tanto os formadores com os formandos devem conhecer/utilizar as
tabelas/resumo do referencial de competências-chave, de forma a
promoverem um conhecimento sobre o processo formativo na sua globalidade.
5.ª Ideia
• Os formandos devem sempre ser acompanhados e
informados da sua evolução ao longo do tempo de
formação. Se a informação sobre a avaliação pode
caber ao mediador, cabe também aos formadores,
informar os formandos do seu percurso e da forma
como este se desenvolve em termos de mobilização e
desenvolvimento de competências. Destacamos que
muito do processo de avaliação a realizar pelos
formadores é feito por observação e o resultado dessa
observação e acompanhamento deve ser comunicado
ao formando de forma a que este possa identificar a
sua aquisição de competências ou demonstração das
mesmas.
A Avaliação
• “Nos Cursos EFA, o processo de avaliação compreende:
a) uma avaliação formativa - permite obter informação sobre o
desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição e ao
ajustamento de processos e estratégias de recuperação ou de
aprofundamento.

b) uma avaliação sumativa - serve de base à tomada de decisão sobre a


certificação final.

Nos Cursos EFA de nível secundário, a avaliação formativa ocorre,


preferencialmente, no âmbito da área de PRA, a partir da qual se revela a
consolidação das aprendizagens efectuadas pelo adulto ao longo do curso.

A informação relativa à avaliação dos formandos deve ser registada no SIGO


para que seja possível a emissão do respectivo Certificado de Qualificações
e Diploma.”
Fonte: ANQ
Conclusão
• Não existem receitas para o processo
formativo em contexto real. Ficam estas ideias
de base para uma potencial organização do
trabalho que possibilite uma boa
implementação dos cursos de Educação e
Formação de Adultos.

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