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Nosso Irmão Francis Bacon, em uma de suas obras, discorre sobre a

busca do conhecimento e os objetivos de cada buscador. Esse texto é


muito rico para nossas reflexões. Por isso vou reproduzir mais abaixo.
Que cada um nós reflitamos, sem condescendência conosco mesmo, a
fim de lapidarmos a Pedra Bruta. Para cada um de nós, qual o objetivo?

Objetivo do conhecimento.
O maior de todos os erros está em interpretar mal o objetivo final do
conhecimento; pois, alguns homens almejam o conhecimento em
função de uma curiosidade natural e de um temperamento inquiridor;
alguns outros, para entreter a mente com variedade e deleite; outros,
para fins de honraria e reputação; outros, ainda, para debates e
triunfos; muitos, para lucro e subsistência; e bem poucos para aplicar
o Divino dom da razão em benefício e para uso da humanidade. Assim,
alguns parecem buscar, no conhecimento, repouso para um espírito
inquiridor; outros, um caminho para uma mente errante; outros, uma
posição de grande destaque; outros, uma cidadela ou um posto de
comando; e outros, ainda, uma loja para vendas ou lucros, ao invés de
um patrimônio para a glória do Criador e o enriquecimento da vida
humana. Mas aquilo que deve dignificar e exaltar o conhecimento é a
mais íntima e estrita conjunção de contemplação e ação; uma
conjunção como a de Saturno, o planeta de repouso e contemplação,
e Júpiter o planeta de sociedade leiga e ação. Mas, aqui, por uso e
ação, não entendemos a aplicação do conhecimento para lucro, pois,
isto embarga o progresso do conhecimento, assim como o pomo de
ouro atirado diante de Atalanta, que, ao se abaixar para apanhá-lo,
perdeu a corrida.
Francis Bacon, 1561-1626

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