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Caranha Assada na Folha de Bananeira.

Sustento genuíno dos tocantinenses a Caranha Assada na Folha da


Bananeira vem do tempo em que a caranha do papo cinzento avultava
no Rio Tocantins, de maneira particular entre a cidade de Marabá no
Estado Pará até o Rio Paranã.
Confabulando a glutanagem em riba deste cardápio a Caranha Assada na Folha da
Bananeira, primeiro tem que saber qual a Caranha aqui implícita.
Trata-se da Caranha do Tocantins e quem quiser tirar os noves fora e conhecer de fato a
legitima, arrume uma canoa com guia, arranje também uma traia boa de pescaria e não
se esqueça de levar ainda um litro de sangue, pode ser de gado ou de suíno, tudo pra não
contrariar a crença. Agora pronto, ruma pra num trecho de um pedral aflorante no Rio
Tocantins. Sugerimos um pesqueiro famoso, bom das rotundas, localizado justamente
dentre as coordenadas geográficas, acima uns 15 km da Cidade de Pedro Afonso.
Neste pesqueiro quem arrasta cavaqueira, dizendo que não costuma voltar de mãos
vazia é o Luis Carlos, funcionário aposentado do BASA.
Na minha experiência de pescador amador tenho a dizer, quão pouco menos abaixo a
um pedral, basta algumas doses de sangue sobre a água e alguns arremessos para
arrastar para canoa uma reluzente cinza prata, briguenta e valente Caranha do Tocantins.
Isto claro foranto os dias da Semana Santa e dias de águas viradas.
Mas na realidade o que quero aventar é sobre a Caranha Assada na Folha de Bananeira,
prato consumido em larga escala aqui nestas paragens, corriqueiramente anterior à
abertura da Estrada das Onças, digo: a rodovia de integração brasileira, a Belém
Brasília, construída pelo Engenheiro Agrônomo Bernardo Sayão.
Antes, porém de falar desta fabulosa matula, cobiço mostrar, que em quase todas as
residências, principalmente as das cidades interioranas do Brasil, como um todo. Isto
tocante há uns vinte anos atrás, qualquer quintal possuía uma moita de bananeira.
Plantio, cujo principal intento era a produção de frutos para a família.
Outras utilidades a propósito das moitas de bananeiras, esconderijos, deixo para
imaginações vossas os textos intrínsecos.
Deste modo, quanto às folhas de bananeiras de serventia diversas, usadas e abusadas,
desde toalhas de mesa, forro de chão para escarnar caças e animais abatidos, servir de
envelope para assar carnes e peixes. Lá pras bandas de Arraias, o bolo de arroz na folha
de bananeira ainda hoje é iguaria judiciosa nas festanças e terços recreativos.
De modo apesar, não tenho nada contra os papeis alumínios empregados para envelopar
as carnes nos assados atuais. Não quero fazer comparações, mas as folhas de bananeira
se utilizadas nos abrasados como envelopes, tenha certeza da potencialização do sabor e
aromas dos pratos. A folha de bananeira não é como o papel alumínio, que não respira.
É algo vivo e, quando se coloca na grelha, queima um pouco e dá mais paladar ao
sustento.
Pois bem, dito e pra ser feito o cardápio proseado acima, a Caranha do Tocantins em
abundosa oferta nas feiras de Palmas, bem como inda fartas moitas de bananeiras nas
redondezas da cidade, ”a Caranha Assada na Folha de Bananeira”, tem benção do alto
ao baixo clero, opção religiosamente sustentável para período da quaresma e
nomeadamente da semana santa. Para facilitar a atitude desta opção sustentável aqui vai
uma receita da matula em bate - prosa.
Ingredientes:
Uma caranha limpa e retalhada (sem separa as postas) de até 2 Kg.
Suco de 1 ½ limão gravo.
Uma colher rasa de sal.
Coentro picado.
Pimenta do reino ou tempero de sua preferência.
Uma cebola cortada em rodelas.
Dois tomates em rodelas sem sementes.
4 a 5 colheres de sopa de polpa de tomate.

Modo de fazer:
1. Temperar a caranha com sal, o suco de limão, coentro e pimenta do reino (ou o
tempero de sua preferência).
2. Deixe a caranha descansar no tempero por alguns minutos.
3. Coloque duas folhas de bananeira em uma grelha, deposite a caranha e envelopa-a
com a folha e feche a grelha.
4. Assar em churrasqueira a brasa ou no forno a 150 graus Celsus por uns 40 minutos.
5. Após esse tempo, coloque a caranha em uma travessa, retire as folhas de bananeira e
coloque por cima do pescado a cebola cortada em rodelas, o molho de tomate, pimenta
do reino, coentro e sal
6. Leve ao forno ou a churrasqueira novamente até dourar (sem cobrir com folha de
bananeira).

Servir com arroz verde com brócolis.

Observação:
Lavar as folhas de bananeiras uma a uma, em água corrente potável, para eliminar
resíduos de terra e pedras, retirar também todas as partes estragadas;
Mergulhe-as em solução de hipoclorito de sódio por 15 a 20 minutos (para 1 litro de
água utilize 1 colher de sopa de hipoclorito ou água sanitária própria para higieni-
zação de alimentos (verificar no rótulo concentração de cloro de 2 a 2,5 %);
Enxaguar em água corrente potável e dependurá-las para secar;
Fazer os maços e guardá-los na geladeira na repartição das verduras.

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