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Muitos concurseiros deixam de lado os estudos desta matéria, ora por achar complicado demais,
ora por não terem conhecimentos teóricos sobre Administração, ora por não terem o
conhecimento prático. Esta importante matéria acaba sendo considerada matéria de desempate,
no acirrado mundo dos concursos. E saibam, ela nem é tão complicada assim...
Pensando nisso, este material foi elaborado em formato de um dicionário, servindo tanto como
material básico para os que jamais tiveram contato com esta matéria, assim como um catálogo de
acesso fácil sobre o que comumente aparece em concursos sobre Administração Financeira. Não
está em ordem alfabética, mas sim seguindo uma seqüência lógica para raciocínio e absorção do
conteúdo.
E mais uma dica: Administração Financeira não é AFO!!! AFO envolve apenas as questões de
orçamento público, enquanto administração financeira é uma visão mais abrangente em relação
às organizações em geral. Administração Financeira tem como principal eixo as decisões quanto ao
capital de uma organização (independente de ser pública ou privada).
Outra dica: Administração Financeira não é Contabilidade ou Matemática Financeira. Alguns
cálculos estão presentes na matéria, mas 95% das questões sobre este assunto são puramente
teóricas. Ter conhecimentos básicos de Contabilidade ajuda no entendimento da matéria, mas
lançamentos contábeis também não são o foco principal. Digo isso pois muitos materiais no
mercado, assim como muitos colegas professores explicam administração financeira como se fosse
contabilidade ou matemática. Vcoês poderão observar nas questões de concursos que o foco é a
tomada de decisão.
Bons estudos!!!
Prof. Wendell Léo
Divisão de Tesouraria:
Crédito e Cobrança: Concede créditos aos clientes e faz cobranças das dívidas de terceiros para
com a empresa.
Caixa: Centraliza os recebimentos e pagamentos em dinheiro ou em cheques. Ao final de cada
expediente é preparado o Boletim de Caixa onde deve constar todo o movimento do dia.
Bancos: Por meio de operações financeiras, tais como descontos de duplicatas e caução, as
empresas conseguem recursos para seus investimentos ou para pagarem suas obrigações.
Contas a Pagar: Tem por finalidade verificar, controlar e processar os pagamentos a terceiros
através de Autorização de Pagamento. O setor deve elaborar um demonstrativo de contas a pagar
para efeito de controle de vencimentos e disponibilidade de recursos na ocasião de cada
pagamento.
A Contabilidade é a ciência que tem por meta principal o controle patrimonial, por meio dos
eventos das contas patrimoniais e de resultado de uma empresa, com a finalidade de gerar fatos
aos gestores da empresa para seus planejamentos, acompanhamentos, análises e controles. O
controle neste caso geralmente é feito por uma auditoria (controllers). Não confunda essa
auditoria citada anteriormente (que é a atividade diária do contador – controller) com a auditoria
financeira realizada pela chamada ¨controladoria¨. A controladoria existe para controlar as
atividades da área financeira... o controller é sinônimo de ¨contador¨.
A Contabilidade concretiza sua finalidade por meio de 2 documentos: o Balanço Patrimonial e a
Demonstração de Resultados do Exercício.
a) Livro-Diário
É um livro obrigatório, segundo a legislação em vigor. Todos os fatos relacionados ao Balanço
Patrimonial deverão ser transcritos no livro. O Livro Diário registra todos os fatos que afetam o
patrimônio, em ordem cronológica de dia, mês e ano, podendo contar com livros auxiliares para
registrar operações específicas ou a movimentação de determinadas contas.
O Diário é um livro obrigatório pela legislação comercial. Por ser obrigatório, o Diário está sujeito
às formalidades legais extrínsecas e intrínsecas.
Elementos Essenciais do Lançamento no Livro Diário
- 1º - local e data;
- 2º - conta ou contas debitadas;
- 3º - conta ou contas creditadas, precedida(s) da partícula “a”;
- 4º - Histórico da operação;
- 5º - valor da operação.
O Livro Diário pode ser escriturado de forma manuscrita, mecanizada ou informatizada.
A escrituração do Livro Diário deve obedecer ao Código Comercial e às Normas Brasileiras de
Contabilidade quanto à sua forma, devendo:
· ser escriturado em idioma e moeda corrente nacionais;
· não conter rasuras;
· obedecer à ordem cronológica dos fatos, podendo, nesse caso, ser escriturado de forma
RESUMIDA ou SINTÉTICA, diária ou mensal, respaldado em Livros Auxiliares ou Fiscais;
· basear-se em documentos que dêem suporte e que comprovem as operações registradas;
· o Livro Diário Manuscrito deve, antes do início da utilização, ter lavrado Termo de Abertura e
Termo de Encerramento, que serão assinados por profissional habilitado e pelo dirigente da
empresa, devendo ser registrado na Junta Comercial ou no Cartório em que estiverem arquivados
os atos constitutivos;
· o livro escriturado por processo mecanizado ou informatizado, após sua utilização, deve conter,
na primeira e última folha, os respectivos Termos de Abertura e de Encerramento, devidamente
assinados por profissional habilitado e pelo dirigente de empresa, devendo ser encadernado e
registrado na Junta Comercial ou no Cartório em que estiverem arquivados os atos constitutivos.
b) Livro Razão
Só é obrigatório para as empresas tributadas com base no Lucro Real, e é um resumo do Diário,
com registros em contas individuais, permitindo a classificação dos fatos conforme a sua natureza.
O Livro Razão registra, também, todos os fatos, só que dando ênfase às contas que compõem o
patrimônio. É esse livro que permite conhecer a movimentação de débito e crédito de cada
elemento que compõe o patrimônio da empresa. O Razão é um livro de grande utilidade para
contabilidade porque registra o movimento de todas as contas. A escrituração do livro Razão
passou a ser obrigatória a partir de 1991. Na Contabilidade moderna, o Razão é escriturado em
fichas.
O Livro Razão pode ser escriturado por processo manuscrito, mecânico ou informatizado e não
deve conter rasuras, entrelinhas ou qualquer indício que ponha em dúvida os registros.
Após a escrituração, deve ser encadernado, sendo dispensado de autenticação e registro na Junta
Comercial ou no Cartório.
c) Balancete de Verificação:
Relação de todas as contas com os respectivos saldos devedores e credores. É levantado com base
nos saldos das contas do Razão, ou seja, é um resumo do Razão. Seu principal objetivo é verificar
se os saldos das contas estão corretos, servindo como principal instrumento para a elaboração do
Balanço Patrimonial.
d) Fluxo de Caixa
É um instrumento gerencial que controla e informa todas as movimentações financeiras (entradas
e saídas de valores monetários) de um dado período – pode ser diário, semanal, mensal, etc. O
fluxo de caixa é composto dos dados obtidos dos controles de contas a pagar, contas a receber, de
vendas, de despesas, de saldos de aplicações, e todos os demais que representem as
movimentações de recursos financeiros disponíveis da organização.
De probloggers a músicos, todo profissional que atua de forma autônoma ou independente precisa
saber controlar as entradas e saídas financeiras para poder maximizar o retorno e evitar problemas
por não poder prever as sobras e faltas de disponibilidades.
O demonstrativo de fluxo de caixa também pode ser um instrumento contábil legal, contexto em
que toma um aspecto mais formal e rígido. Se a sua intenção é realizar o controle contábil de uma
empresa, para propósitos fiscais, societários ou outros, provavelmente a melhor alternativa é
procurar orientação com um contabilista de sua confiança.
Nossa missão hoje, detalhada abaixo, é conhecer melhor o Fluxo de Caixa pessoal como
instrumento de acompanhamento para apoio à tomada de decisão. E o foco será a situação
específica dos profissionais autônomos, sejam eles desenvolvedores web, probloggers, artistas, ou
qualquer outro profissional que encare os desafios de administrar seu negócio individual, com
várias fontes de renda variáveis, prestando serviços para múltiplos clientes.
Fluxo de caixa como instrumento gerencial
Antes de prosseguir, um alerta: o mecanismo do fluxo de caixa é bastante simples, mas nenhum
sistema de informações pode funcionar sem que os dados relevantes sejam constantemente
atualizados nele. Da mesma forma, o sistema não tem qualquer utilidade se os dados não forem
analisados periodicamente, e se a organização não tiver confiança neles. Em outras palavras: se
não for haver compromisso em manter o fluxo de caixa sempre atualizado, pode ser melhor nem
mesmo se dar ao trabalho de tentar implementá-lo.
Outro aspecto a ser levado em conta é o das dependências: o Fluxo de Caixa precisa de dados que
nascem em um bom método de controle de contas a pagar, contas a receber, acompanhamento de
saldos de aplicações bancárias, faturamento, despesas, etc. Antes de se preocupar com sistemas
agregadores, como o Fluxo de Caixa, você precisa dar atenção a estes outros métodos de coleta de
dados específicos. E isto tem vantagens adicionais, como levar a um melhor acompanhamento das
suas posições em relação a clientes, fornecedores, taxas públicas, etc. Não há como ter um
relatório de fluxo de caixa atualizado se você não registra regularmente as faturas e nem
acompanha se os seus clientes estão pagando-as em dia, por exemplo.
E aqui quando falo em sistemas, tomo a palavra em sentido amplo. Embora seja desejável
informatizar estes processos, é perfeitamente possível realizar o acompanhamento de fluxo de
caixa da maioria dos autônomos usando papel, lápis e régua. Mas acredito que a maior parte da
audiência deste texto do Efetividade não tenha dificuldade em ter acesso a um computador, e vá
achar vantajoso usar esta ferramenta tecnológica para o controle de suas atividades. Neste caso,
além de poder escolher entre diversos sistemas contábeis voltados ao uso individual (alguns até
mesmo adaptados a necessidades específicas, como as dos profissionais liberais), você pode optar
por uma boa planilha eletrônica, inclusive porque as fórmulas usadas em fluxos de caixa pessoais
são extremamente simples. Recomendo a planilha do BrOffice ou a do Google Docs para começar.
Para que serve o Fluxo de Caixa
O Fluxo de Caixa é um instrumento de controle que auxilia na previsão, visualização e controle das
movimentações financeiras de cada período. A sua grande utilidade, no contexto que estamos
apresentando hoje, é permitir a identificação (especialmente prévia, mas também posterior) das
sobras e faltas no caixa, possibilitando ao profissional planejar melhor suas ações futuras ou
acompanhar o seu desempenho.
Em uma empresa, o ideal é que o período de acompanhamento seja diário, mas autônomos que
usem o sistema exclusivamente como instrumento gerencial podem se virar com períodos maiores
– semanal ou até mensal – dependendo da sua liquidez. Períodos menores permitem maior
eficiência nos investimentos e aplicação financeira dos saldos positivos, mas em compensação
geram maior esforço ou custo de acompanhamento, no fenômeno conhecido como overhead. É
importante que você encontre o seu ponto de equilíbrio.
De uma forma ou de outra, um controle de fluxo de caixa bem feito é uma grande ferramenta para
lidar com situações de alto custo de crédito, taxas de juros elevadas, redução do faturamento e
outros fantasmas que rondam os empreendimentos. Ele permite:
- Avaliar se as vendas presentes serão suficientes para cobrir os desembolsos futuros já
identificados.
- Calcular os momentos ideais para reposição de estoque ou materiais de consumo, considerando
os prazos de pagamento e as disponibilidades.
- Verificar a necessidade de realizar promoções e liquidações, reduzir ou aumentar preços.
- Saber se é ou não possível conceder prazos de pagamentos aos clientes.
- Saber se é ou não possível comprar à vista dos fornecedores, para aproveitar alguma promoção.
- Ter certeza da necessidade ou não de obter um empréstimo de capital de giro.
- Antecipar as decisões sobre como lidar com sobras ou faltas de caixa.
Mas não pense que um empreendimento individual em que haja grande folga entre as receitas e
as despesas (ou seja: em que ocorra saldo positivo com facilidade todos os meses) não pode se
beneficiar deste controle adicional: saber antecipadamente *quanto* vai sobrar, e *quando* este
dinheiro estará disponível, permite escolher as melhores aplicações financeiras e selecionar o
momento ideal para usar este dinheiro, oferecer condições mais vantajosas (por exemplo: prazo)
para clientes selecionados, e muito mais.
vai conseguir aproximar cada vez mais o previsto e o realizado.
Organizar e manter o fluxo de caixa dá trabalho, mas é recompensador. Você precisa ser
sistemático, e lembrar de alimentar as planilhas no início de cada novo período. Especialmente,
você precisa estar disposto a manter atualizadas, com a antecedência que for possível, as colunas
de valores previstos, e analisá-las sempre que necessário, para de fato poder colher o principal
fruto desta ferramenta: a possibilidade de prever com maior precisão quando haverá sobra e
quando haverá falta de dinheiro em caixa.
A análise antecipada também permite tomar as providências necessárias para que haja
disponibilidade de caixa nas datas de vencimento de impostos, taxas, prestações, financiamentos e
outros desembolsos com data certa, que incorrem em multas e juros caso atrasem.
Se o seu mercado for sazonal, leve isto em conta nas suas previsões, pois freqüentemente os
custos fixos (que ocorrem mesmo na baixa temporada) acabam sendo um grande vilão, e o
faturamento da alta temporada precisa conseguir sobrepujá-los.
Quem poupa tem, e jamais se deve contar com o ovo antes de o mesmo ser adequadamente
expelido pelo galináceo. Excessos de caixa devem ser aplicados, como vimos acima, mas é
necessário haver uma margem de segurança que permita garantir o giro da empresa e também
algum imprevisto. Não tenha excesso de caixa, mas também não imobilize demais, ficando à mercê
de qualquer cliente que deixe de pagar uma fatura.
g) Balanço Patrimonial:
Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e
quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade.
No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio
que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira
da empresa.
De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações de cada exercício serão
publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior,
para fins de comparação.
Composição do Balanço Patrimonial
O Balanço Patrimonial é constituído pelo:
- Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela
entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.
- Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros,
resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação.
- Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença
positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo.
Os elementos da mesma natureza e os saldos de reduzido valor quando agrupados, e desde que
seja indicada a sua natureza e nunca devem ultrapassar, no total, um décimo do valor do
respectivo grupo de contas, sendo vedada a utilização de títulos genéricos como "diversas contas"
ou "contas correntes".
Ao término do exercício, como se faz em todos os meses, procede-se ao levantamento do
balancete de verificação, com o objetivo de conhecer os saldos das contas do razão e conferir sua
exatidão.
No balancete são relacionadas todas as contas utilizadas pela empresa, quer patrimoniais quer de
resultado, demonstrando seus débitos, créditos e saldos. As contas do balancete, no fim do
exercício, sejam patrimoniais ou de resultado, nem sempre representam, entretanto, os valores
reais do patrimônio, naquela data, nem as variações patrimoniais do exercício, porque os registros
contábeis não acompanham a dinâmica patrimonial no mesmo ritmo em que ela se desenvolve.
Desta forma, muitos dos componentes patrimoniais aumentam ou diminuem de valor, sem que a
contabilidade registre tais variações, bem como muitas das receitas e despesas, recebidas ou pagas
durante o exercício, não correspondem realmente aos ingressos e ao custo do período. Daí a
necessidade de se proceder ao ajuste das contas patrimoniais e de resultado, na data do
levantamento do balanço, para que elas representem, em realidade, os componentes do
patrimônio nessa data, bem como suas variações no exercício.
A conciliação consiste, basicamente, na comparação do saldo de uma conta com uma informação
externa à contabilidade, de maneira que se possa ter certeza quanto à exatidão do saldo em
análise. As fontes de informações mais usuais para verificação dos registros contábeis são os livros
fiscais, os extratos bancários, as posições de financiamentos e carteiras de cobranças, as folhas de
pagamento, os controles de caixa, etc.
Para elaboração do balanço devem ser efetuados vários ajustes e reclassificações nas contas
patrimoniais, como estoques, empréstimos, etc. Calcula-se também a provisão para o Imposto de
Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, de acordo com as normas tributárias vigentes,
fazendo-se a respectiva contabilização.
Para apuração do resultado do exercício, faz-se os lançamentos de encerramento, debitando-se as
contas de receitas e creditando-se uma conta transitória, chamada de “apuração do resultado do
exercício”. O inverso é efetuado nas contas de despesas e custos, debitando-se a conta “Apuração
do Resultado do Exercício” e creditando-se as contas de custos ou despesas. O saldo da conta
“Apuração do Resultado do Exercício” será então transferida para a conta de “Resultados a
Destinar”, sendo esta distribuída para outras contas patrimoniais, conforme proposta da
administração.
Após os ajustes pertinentes e lançamentos de encerramento das contas de resultado, as contas
remanescentes são apenas as contas patrimoniais, que devem ser separadas e classificadas em
grupos para elaboração do balanço patrimonial, sendo que o saldo do ativo deve ser igual ao do
passivo.
Embora obrigatórios perante o fisco, os livros citados a seguir podem ser utilizados na escrituração
contábil como auxiliares, reduzindo bastante o volume de registros contábeis no Livro Diário.
- Livro Caixa
O livro Caixa também é auxiliar. Nele são registrados todos os fatos administrativos que envolvam
entradas e saídas de dinheiro.
Esse livro tem a finalidade de registrar as entradas e saídas de numerário. Os registros devem ser
efetuados em ordem cronológica e, por isso, pode ser utilizado como auxiliar do Livro Diário,
devendo, nesse caso, atender a todas as formalidades exigidas.
Ressalte-se que as empresas optantes pelo SIMPLES estão obrigadas, perante o fisco, à
escrituração do Livro Caixa, observando as exigências contidas na Lei no 9.317/96 e as demais
formalidades, inclusive quanto aos termos de abertura e encerramento.
O Contas-Correntes é o livro auxiliar do Razão. Serve para controlar as contas que representam
Direitos e Obrigações para a empresa.
- Livro de Inventário
O Livro de Inventário tem a finalidade de registrar os bens de consumo, as mercadorias, as
matérias-primas e outros materiais que se achem estocados nas datas em que forem levantados os
balanços. As empresas optantes pelo SIMPLES também estão obrigadas a escriturar este Livro.
- Livro de Entrada de Mercadorias
O Livro de Entrada de Mercadorias destina-se ao registo, em ordem cronológica, das mercadorias
adquiridas e recebidas pelas empresas.
Nele também são registradas as entradas de bens de qualquer espécie, inclusive os que se
destinam a uso ou consumo.
- Livro de Saída de Mercadorias
No Livro de Saída de Mercadorias registram-se, em ordem cronológica, as vendas de mercadorias
ou de produtos, bem como toda e qualquer saída, inclusive de bens móveis da empresa.
- Livro de Registro de Prestação de Serviços
Esse livro é obrigatório perante o fisco municipal, podendo ser utilizado como auxiliar do Diário,
pois nele registram-se todas as operações de serviços, individualizando as respectivas Notas Fiscais
em ordem cronológica.
Patrimônio
Conjunto de Bens, Direitos e Obrigações avaliados em moeda.
Direitos: Todos os valores que a empresa tem para receber de terceiros (clientes): duplicatas a
receber, promissórias a receber, aluguéis a receber, etc. São todos os CRÉDITOS (haveres) contra
terceiros
1) Duplicatas (Clientes) ou Promissórias a receber
Duplicatas: Titulo de crédito Comercial
Nota Promissória: Título de crédito Financeiro, normalmente associado a
empréstimos/financiamentos fora do sistema bancário
2) Contas a receber
Outros valores de terceiros que não títulos de crédito
3) Adiantamento a fornecedores e a empregados
Direitos em relação à Crédito junto a fornecedores. Ex. pagamento antecipado de mercadorias
Adiantamentos a empregados – a conta é zerada ao fim do mês pelo pagamento da folha
Obrigações: Todos os valores que a empresa tem para pagar para terceiros (fornecedores):
duplicatas a pagar, promissórias a pagar, aluguéis a pagar, impostos a pagar, Débitos ou Dívidas
com terceiros, inclusive Governo
1) Duplicatas (Clientes) ou Promissórias a pagar
2) Empréstimos e financiamento bancários
3) Contas a pagar: Outros valores junto a terceiros que não títulos de crédito
4) Adiantamento de clientes (dívidas em relação à)
5) Salários e obrigações a pagar: salários devidos e ainda não pagos
6) PROVISÕES: baseadas em estimativas, são devidas e não pagas !
Ex: Impostos, férias, 13º e contingências.
(*) PROVISÕES: podem afetar o ATIVO também, neste caso são RETIFICADORAS (subtraem).
Ex.: Provisão para devedores duvidosos
Aspecto Qualitativo do Patrimônio: Divide o patrimônio da empresa por tipos. Ex: Bens (dinheiro,
veículos, máquinas), Direitos (duplicata a receber, promissória a receber), Obrigações (duplicatas a
pagar, impostoas a pagar).
Aspecto Quantitativo do Patrimônio: Consiste em dar aos Bens, Direitos e Obrigações seus
respectivos valores. Ex: Bens (R$ 5.000 em dinheiro, R$ 50.000 em veículos, R$ 10.000 em
máquinas), Direitos (R$ 2.000 em duplicatas a receber, R$ 3.000 em promissórias a receber),
Obrigações (R$ 8.000 em duplicatas a pagar, R$ 500 em impostos a pagar).
* Sempre no desenho de demonstrativos, no lado esquerdo ( T )coloca-se os Bens e Direitos
(elementos positivos), e no lado direito ( T ) as Obrigações (elementos negativos).
Ativo: É o nome dado para os Componentes Ativos de uma empresa, isto é, os elementos
positivos.
Passivo: É o nome dado para os Componentes Passivos de uma empresa, isto é, os elementos
negativos.
Balanço Patrimonial
ATIVO
No Ativo as contas estão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez:
Passivo Circulante (ou Passível Exigível de Curto Prazo): são as obrigações que vencerem até o
término do exercício seguinte. Exemplos: duplicatas a pagar, contas a pagar, impostos a pagar,
salários a pagar, títulos a pagar, empréstimos a pagar, FGTS a depositar, encargos sociais a pagar,
etc.
Passível Exigível a Longo Prazo: são as obrigações que tiverem vencimento com prazo maior (após
o término do exercício seguinte. Exemplos: financiamentos a pagar, títulos a pagar, encargos sociais
a pagar, obrigações fiscais a pagar.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Figura no lado direito, assim como as Obrigações, mas não representa nenhuma obrigação. É a
diferença entre o ativo e o passivo. É subdividido em: Conta do Capital Social, Reservas de Capital,
Reservas de Reavaliação e Reservas de Lucros, além dos Lucros e Prejuízos, Dividendos e Lucros
Antecipados e Ações em Tesouraria..
Conta do Capital Social: discriminará o montante subscrito (dinheiro colocado na empresa pelos
sócios) e a parcela ainda não realizada (ainda não colocada de fato na empresa). Exemplo: Um
sócio colocou R$ 1.000 na empresa, isto é, integralizou ou realizou R$ 1.000. O capital subscrito é o
compromisso assumido pelos acionistas, a capital a realizar é a parcela não ingralizada pelo sócios,
e o capital realizado é o nome dado para quando ocorreu a integralização efetiva do capital.
Reservas de Capital: serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão
das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do Capital Social,
inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; produtos da
alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; prêmio recebido na emissão de
debêntures; doações e subvenções para investimentos; resultados da correção monetária do
capital realizado, enquanto não capitalizado.
Reservas de Reavaliação: contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a elementos do Ativo em
virtude de novas avaliações com base em laudos técnicos e aprovado pela assembléia geral. Nas
legislações atuais, embora ainda não em vigor na sua totalidade, a conta Reservas de Reavaliação
deixa de configurar o Patrimônio Líquido.
Reservas de Lucros: serão classificadas como as contas constituídas pela apropriação de lucros ou
prejuízos da empresa.
Lucros / Prejuízos Acumulados: Tem por objetivo demonstrar a movimentação da conta de lucros
ou prejuízos acumulados, ainda não distribuídos aos sócios titular ou aos acionistas, revelando os
eventos que influenciaram a modificação do seu saldo. Essa demonstração deve, também revelar o
dividendo por ação do capital realizado.
Dividendos / Lucros Antecipados: pagar débitos ou antecipar os lucros aos acionistas antes do
fechamento do exercício.
Ações em Tesouraria: Ações próprias que a empresa mantém em seu poder.
1) Índices de Liquidez
Os índices de liquidez mostram a situação financeira da empresa. Quanto maior o índice, melhor.
Um aspecto importante que deve ser considerado é que a empresa precisa "repor" os ativos
circulantes que converter em dinheiro, para não interromper sua atividade operacional. Nessas
condições, os ativos circulantes passam a ter características permanentes. Portanto, os índices de
liquidez são válidos para os casos em que a empresa é "liquidada".
A Liquidez das empresas é representada por índices financeiros, sendo calculados com base em
dados extraídos do Balanço Patrimonial. Tem por objetivo analisar a capacidade de pagamento das
exigibilidades. Nem sempre um elevado índice de liquidez traduz uma boa gerência financeira.
Quando existe excesso de disponibilidades, provavelmente existe pouca aplicação dos recursos em
investimento, excesso de estoques, ou ainda prazos dilatados demais no contas a receber, etc.
Existem 4 tipos de índices de liquidez:
a) Liquidez Corrente Comum: é utilizado para avaliar a capacidade de pagamento das obrigações
de curto prazo (passivo circulante) através dos bens e créditos do Ativo Circulante.
Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante
A Liquidez Corrente com índice superior a 1 indica que o Capital Circulante é positivo, e menor que
1 indica dificuldades no pagamento das dívidas a curto prazo.
c) Liquidez Seca ou Teste Ácido: É utilizado para avaliar a capacidade de pagamento de curto prazo
sem considerar os estoques. É adequado para a análise de empresas que operem com estoques de
difícil realização financeira (imobiliárias, por exemplo).
Liquidez Seca = Ativo Circulante – Estoques / Passivo Circulante
A Liquidez Seca com índice igual a 1 indica que, sem considerar os recursos provenientes da
realização de estoques, a empresa tem créditos e bens de valor igual às suas dívidas de curto
prazo. Se o índice for maior que 1, além da empresa ter créditos e bens suficientes para pagar suas
dívidas de curto prazo sem considerar seus estoques, ainda sobra capital.
Se o índice for menor que 1, a empresa não tem créditos e bens para pagar suas dívidas de curto
prazo sem levar em consideração os recursos provenientes da realização de seus estoques.
Despesas antecipadas fazem parte do Ativo Circulante, mas caso constem do Balanço Patrimonial,
não entram no cálculo do índice de Liquidez Seca.
2) Índices de Rotação
Os índices de rotação (giros) evidenciam o prazo de renovação dos elementos patrimoniais, dentro
de determinado período de tempo. A análise do giro dos ativos fornece informações sobre
aspectos de gestão da empresa, tais como as políticas de estocagem, financiamento de compras e
financiamento de clientes.
Com relação ao giro dos estoques (e prazo médio de estocagem), as empresas procuram aumentar,
pois quanto mais rápido vender o produto, mais o lucro aumentará. Esse raciocínio é válido desde
que a margem de contribuição seja positiva e o aumento do giro não implique "custos extras" em
volume superior ao ganho obtido pelo aumento do giro. O mesmo é válido, também, em relação
ao giro das contas a receber (e prazo médio das contas a receber), em termos de quanto mais
rápido a empresa receber, melhor.
Já em relação ao prazo médio de pagamento a fornecedores, quanto maior, melhor, ou seja,
quanto mais tempo para pagar, melhor. Freqüentemente, o prazo médio de pagamento a
fornecedores é comparado com o prazo médio das contas a receber. Por exemplo, a empresa
compra com prazo de 81 dias e vende com prazo de 68 dias, ela tem condições de recomprar antes
mesmo de totalizar o pagamento aos fornecedores.
a) Capital Circulante Líquido (CCL) ou Capital de Giro: É o valor determinado pelo confronto entre
o Ativo Circulante e o Passivo Circulante.
CCL = Ativo Circulante – Passivo Circulante
Se AC > PC, então o CCL é Próprio ou Positivo
Se AC < PC, então o CCL é de Terceiros e Negativo
Se AC = PC, então o CCL é Nulo.
Esses índices indicam o grau de dependência da empresa com relação a capital de terceiros e o
nível de imobilização do capital. Quanto menor o índice, melhor.
Participação dos Capitais de Terceiros = Exigível total / Exigível + Patrimônio Líquido
4) Índices de Rentabilidade
Esses índices medem quanto está rendendo os capitais investidos. São indicadores muito
importantes, pois evidenciam o sucesso ( ou insucesso) empresarial. São calculados, geralmente,
sobre as receitas líquidas, porém, em alguns casos, pode ser interessante calcular sobre as receitas
brutas deduzidas somente das vendas canceladas (devoluções) e abatimentos. Como pode ser
observado, este índice quanto maior, melhor.
a) Margem Bruta
Margem bruta (MB) = Lucro bruto / Receita Operacional líquida
b) Margem Líquida
Margem líquida (ML) = Lucro líquido / Receita Operacional líquida
5) Índices de Endividamento
Oferecem subsídios para a avaliação da participação dos capitais próprios e de terceiros no
patrimônio da empresa. Indica o grau de Endividamento da empresa.
a) Índice de Endividamento Total: Representa quanto a empresa deve em relação ao seu
investimento total.
IET = Exigível Total / Ativo Total
Resumo
A função financeira corresponde os esforços despendidos objetivando a formulação de um
esquema que seja adequado à maximização dos retornos dos proprietários das ações ordinárias da
empresa, ao mesmo te em que possa propiciar a manutenção de um certo grau de liquidez.
Na verdade a função financeira dentro de uma empresa esta diretamente relacionada com a
decisão de se fazer um investimento e à decisão de se fazer um financiamento, sem esquecer que
estas duas funções principais estão interligadas.
Além disso, a função financeira abrange numerosos outros aspectos, além do indicado até agora.
Se fossemos distinguir finanças das outras funções nas empresas, a característica escolhida para
diferenciar seria o tempo, pois os dias, meses, anos ou décadas. Na realidade todas as outras
funções dentro de uma empresa com fins lucrativos visam um maior rendimento, maior
aproveitamento, lucro, investimento, etc., tudo necessita de um certo cálculo financeiro.
Questões de Concursos
01) O administrador financeiro é o principal responsável pela criação de valor da empresa e, para
isso, se envolve cada vez menos com os negócios da empresa como um todo. Suas atividades
abrangem decisões estratégicas, como a seleção de alternativas de investimentos e as decisões de
financiamentos de longo prazo, além de operações de curto prazo, como a gesto do caixa, o
gerenciamento de risco e tantas outras.
02) No campo das decisões de investimento, as empresas criam, recebem e desenvolvem inúmeras
alternativas, sempre buscando maximizar a riqueza do acionista. Os investimentos podem ocorrer
ao longo da cadeia produtiva, como por exemplo no caso dos supermercados que investem em
marcas próprias objetivando tornar seus clientes mais fiéis e, além disso, diminuem sua
dependência dos fornecedores.
04) A maximização do lucro, embora importante, é considerada imprecisa, pois não considera o
valor do dinheiro no tempo. Já a maximização da riqueza assume papel primordial, pois se
relaciona com a maximização do valor da empresa e consequentemente do patrimônio, na medida
em que gerenciam investimentos, financiamentos, riscos, pagamentos de dividendos e outros.
06) No longo prazo, a função financeira se preocupa com as decisões financeiras estratégicas,
relacionadas principalmente com o orçamento de capital, estrutura de capital, custo de capital e
relacionamento com investidores.
07) A função financeira é executada por diversas pessoas dentro da empresa. A forma como essas
pessoas estão organizadas depende do porte da empresa e das atividades por ela desenvolvidas.
Nas pequenas empresas, os sócios acostumam a acumular as funções financeiras com as demais
funções gerenciais, exceto a contabilidade, que é terceirizada. Já nas grandes empresas ocorre uma
separação maior entre as funções gerenciais, principalmente porque, nestas, a diretoria financeira
está dividida em controladoria, tesouraria e contabilidade.
08) Toda a aplicação de capital em algum ativo tangível ou não, para obter determinado retorno no
futuro deve ser entendida como sendo um investimento.
09) Uma empresa de capital intensivo normalmente não exige grandes investimentos em ativos
imobilizados, pois sua atividade fim está diretamente relacionada com a intermediação financeira.
10) Registrar as informações financeiras com base no regime de competência é responsabilidade
da Contabilidade. As demonstrações financeiras são exigência fiscal e societária. Constituem
importante fonte de informação do desempenho da empresa para os acionistas atuais e futuros,
fornecedores, clientes e instituições financeiras.
11) O mercado financeiro é a reunião das instituições financeiras capazes de intermediar recursos.
Sua principal atividade é captar recursos dos agentes superavitários, a quem remuneram, e aplicar
os recursos por meio de empréstimos aos agentes deficitários dos quais recebem juros.
12) A atividade de intermediação reveste-se de situações de risco, e quanto maior for o risco,
maior a taxa de juros cobrada. Os emprestadores que se sujeitam a correr riscos maiores exigem
maior retorno sobre seus recursos emprestados. Neste contexto, o mercado financeiro pode então
assumir diversas formas e os produtos negociados podem ser separados em produtos de
investimento e de financiamento. Os produtos de investimento estão associados à captação dos
recursos, que é realizada pelas empresas.
14) Quando existe um único fornecedor para determinado produto no mercado, dizemos que
existe um oligopólio e a concorrência neste caso é perfeita.
18) Uma das demonstrações financeiras apresentadas pelas empresas é o DOAR (Demonstração da
Origem e Aplicações dos Recursos). Essa demonstração serve para identificar a movimentação de
fundos na organização. A variação positiva ou negativa nas contas reflete onde a organização está
aplicando recursos e de onde estes recursos estão sendo originados.
20) Atualmente algumas empresas têm publicado o Balanço Social que na realidade não passa de
um documento no qual a empresa expõe o impacto social de suas atividades. Nesse sentido, é
correto afirmar que a valorização das ações da empresa no mercado, a melhoria da imagem, a
manutenção de alguns contratos de fornecimento e até mesmo o aumento das vendas podem ser
influenciados pelas ações sociais promovidas.
21) No que se refere à alavancagem, pode-se afirmar que o uso de ativos operacionais com custos
e despesas fixas, objetivando aumentar os lucros antes dos juros e do imposto de renda é
caracterizado da alavancagem operacional enquanto a presença de encargos financeiros fixos está
associada à alavancagem financeira.
22) A teoria da preferência pela liquidez, ao considerar o valor do dinheiro no tempo, afirma que
para um investidor o dinheiro recebido hoje tem mais valor que a mesma quantia recebida
amanhã. Sendo assim, o agente superavitário só abre mão do consumo hoje, se for receber um
valor maior no futuro.
24) O principal balizador das decisões de investimento é o retorno esperado. No entanto, sabe-se
que esses investimentos podem ser em ativos físicos ou em títulos do mercado que estão sujeitos
a fatores internos ou externos. O impacto dos fatores incidentes sobre os investimentos gera um
ambiente incerto. Nesse contexto, pode-se afirmar que a diferença entre risco e incerteza é a
possibilidade de quantificação da incerteza.
25) O risco de um investimento deve ser entendido como sendo a variabilidade dos retornos
possíveis de um investimento, O retorno deve ser proporcional ao risco envolvido sem que se
perca de vista a volatilidade dos retornos.
26) O administrador financeiro, visando otimizar o retorno dos investimentos dos acionistas, deve
procurar investir os recursos nas carteiras de investimentos, minimizando, assim, os riscos.
27) As decisões de investimento de longo prazo são as mais difíceis de serem tomadas pois uma
série de fatores devem ser considerados, dentre eles destacando-se o impacto da decisão, o risco
envolvido e o momento adequado. Pode-se afirmar então, que essas decisões, devem utilizar
como ferramenta o orçamento de capital, pois o mesmo elimina os riscos, além de considerar o
valor do dinheiro no tempo.
28) Se os fluxos de um investimento forem: R$ 500 em 0 anos, R$ 100 em 1 ano, R$ 200 em 2 anos
e R$ 500 em 3 anos, é correto afirmar que o payback do investimento será superior a 2,4 anos.
29) O VPL (Valor Presente Líquido) é o valor presente das entradas líquidas de caixa menos o valor
presente das saídas de investimento, descontadas ao custo de capital da empresa.
30) Se uma empresa exige o retorno de 17% para investir em um determinado ativo e a TIR (Taxa
Interna de Retorno) for de 15%, a empresa deverá aceitar o projeto, pois o custo do capital será
menor que o retorno exigido.
31) Uma das principais deficiências da técnica do VPL está relacionada à determinação do custo de
capital.
32) À medida que uma empresa vai necessitando captar mais recursos, os custos de capital e os
retornos de investimento serão afetados pelo volume de recursos a serem captados. Isso ocorre
porque o mercado pode acreditar que a empresa está captando recursos para solucionar
problemas financeiros, ou por verificar que a empresa está ficando mais endividada. Surge então o
custo marginal do capital.
33) Uma estrutura ótima de capital busca combinar todas as fontes de financiamento de longo
prazo que maximize o valor das ações da empresa e minimize o custo de capital.
35) O pagamento de duplicatas no valor de R$ 50.000 com um acréscimo de 10$ de juros e multa,
acarretará uma diminuição do patrimônio líquido e um aumento do CCL (Capital Circulante
Líquido), pois haverá uma redução do endividamento e consequentemente uma diminuição do
passivo circulante.
36) Caso a Cia JK planeje expandir suas atividades no próximo ano, deverá elaborar um orçamento
de caixa com um detalhamento dos recebimentos e pagamentos decorrentes desse fato. Por outro
lado, não deverá se preocupar com o orçamento de capital, pois o mesmo não é necessário
quando se trabalha com o longo prazo e, além disso, tem como principal deficiência o fato de não
considerar o valor do dinheiro no tempo.
37) Caso o ativo circulante de uma empresa seja 40% superior ao passivo circulante, é correto
afirmar que o índice de liquidez corrente é de R$ 1,40 no ativo circulante para cada R$ 1,00 no
passivo circulante e que, se existirem estoques de R$ 0,70 e despesas antecipadas de R$ 0,10, o
índice de liquidez seca seria de 0,7.
38) Se o lucro bruto de um determinado exercício financeiro for igual a 45% da receita de vendas, é
correto afirmar que a margem líquida será de 10% se as despesas operacionais e impostos de
renda absorverem 35% do montante das vendas.
39) Uma ferramenta bastante utilizada para medir o desempenho de um produto é a relação
custo-volume-lucro. Nessa relação, as variáveis mais importantes a serem consideradas são as
receitas totais, os custos fixos e os custos variáveis. Quando as receitas totais são suficientes para
cobrir os custos totais e não geram lucro, podemos afirmar que foi alcançado o ponto de
equilíbrio.
40) Entre dois projetos de investimentos, independente, para escolher um deles, a empresa deve
optar pelo investimento que apresentar o maior valor presente líquido.
41) Para que um projeto seja considerado atraente, a taxa interna de retorno exigida para cada
investimento deve ser sempre inferior à inflação.
42) Se houver inflação, a taxa nominal de juros considerada para os investimentos será superior à
taxa real de juros.
43) Quando o projeto atinge o ponto de equilíbrio, isso significa que seu retorno é, no mínimo,
igual a seus custos fixos.
44) Os custos fixos são iguais a zero sempre que uma empresa pare de produzir.
46) A taxa mínima de atratividade é a taxa a partir da qual o investidor considera que está obtendo
ganhos financeiros. Alguns autores afirmam que a taxa de juros a ser usada pela engenharia
econômica é a taxa de juros equivalente à maior rentabilidade das aplicações correntes e de pouco
risco. Uma proposta de investimento, para ser atrativa, deve render, no mínimo, essa taxa de juros.
47) O investimento que apresentar maior valor para a empresa deverá ser o preferido.
48) Para que um projeto seja considerado atraente, a taxa interna exigida para cada investimento
deve ser sempre inferior à inflação.
49) Se houver inflação, a taxa nominal de juros considerada será superior à taxa real de juros.
50) Quando o projeto atinge o ponto de equilíbrio, isso significa que seu retorno é, no mínimo,
igual a seus custos fixos.
51) Mesmo que a empresa pare de produzir, os custos fixos não serão iguais à zero.
53) As entradas e saídas de valores de caixa relacionadas com a compra e venda de ativos
imobilizados e participações societárias podem ser corretamente entendidas como fluxo
operacional.
54) Uma empresa líquida é uma empresa que pode satisfazer suas obrigações de curto prazo na
data do vencimentos dessas obrigações.
55) Considere que um tomador de fundos decida obter recursos de curto prazo, pois necessita de
financiamento sazonal ou temporário. Nesse caso é correto dizer que esse tomador de fundos
integra o mercado monetário.
56) Para que uma empresa tenha sucesso, as decisões financeiras devem ser orientadas por um
objetivo básico: o valor da empresa no longo prazo independentemente das questões de
financiamento e outros aspectos de curto prazo.
57) Nas operações envolvendo descontos de duplicatas, o custo financeiro para as empresas é
menor que nas operações envolvendo factoring.
58) A operação de factoring consiste numa modalidade de financiamento onde a empresa vende
seus títulos e repassa todos os riscos para o comprador dos mesmos.
59) Nas operações envolvendo empréstimos de longo prazo, é normal aparecer a alavancagem
financeira.
60) O risco operacional está diretamente associado à alavancagem operacional, mas também pode
existir quando a empresa utiliza capital de terceiros visando à maximização dos seus resultados.
61) Nas operações de leasing, a empresa tem como vantagem o fato de poder deduzir do imposto
de renda os gastos com tais operações.
62) Uma empresa que no mês de julho realize vendas de R$ 5.000, recebendo à vista 10%, com 30
dias 50% e o restante com 60 dias deverá contabilizar uma receita de vendas de R$ 2.000 em
setembro.
63) Na busca pela maximização de seus lucros, uma organização deve considerar, além do seu fluxo
de caixa, o risco inerente às decisões financeiras tomadas.
64) Na determinação dos fluxos de caixa incrementais devem-se considerar os benefícios gerados
pelo novo investimento.
67)Um negócio pode ser economicamente atrativo, mas suas exigências de recursos podem
exceder a capacidade de mobilização dos empreendedores. Para que um projeto seja
financeiramente viável, é necessário haver compatibilidade entre os usos e as fontes de recursos,
dos pontos de vista de solvência e liquidez.
69) Sob a ótica do empresário, interessa o fluxo de caixa operacional líquido, depois de deduzido
do fluxo de caixa destinado aos financiadores. Ao avaliar a série de valores que desembolsa e
recebe, o empresário deve levar em conta a taxa de juros sob a qual pode emprestar seus recursos,
ou seja, seu custo de oportunidade.
70) A taxa mínima de atratividade é a taxa a partir da qual o investidor considera que está obtendo
ganhos financeiros. Existem grandes controvérsias quanto a como calcular essa taxa. Alguns
autores afirmam que a taxa de juros a ser usada pela engenharia econômica é a taxa de juros
equivalente à maior rentabilidade das aplicações correntes e de pouco risco. Uma proposta de
investimento, para ser atrativa, deve render, no mínimo, essa taxa de juros.
72) O processo de planejamento na organização deve ser formulado segundo projeções dos
resultados do ano anterior.
74) O processo de planejamento na organização deve ser composto apenas por metas de curto
prazo, principalmente se a empresa operar em ambiente turbulento e incerto.
76) O departamento financeiro é contrário à manutenção de altos estoques, uma vez que estes
implicam desvantagens para a empresa, do ponto de vista financeiro, como por exemplo, alto
capital investido em estoques, juros pagos ou perdidos, altos custos de armazenagem, risco de
obsolescência e (ou) perda de material.
77) A função financeira de uma organização relaciona-se com outras funções de negócio, entre as
quais podem ser citadas a função de produção e a função de marketing.
78) Quando a contabilidade de uma empresa adota o regime de competência para apurar o
resultado econômico e medir a rentabilidade das operações, basicamente, as receitas são
reconhecidas quando ocorrem as vendas, independentemente do prazo destinado ao pagamento.
80) Caso uma secretaria de governo do GDF necessite desenvolver determinado programa e não
disponha de recursos financeiros suficientes, ela deverá procurar alternativas de aplicação para
obtenção dos recursos necessários.
83) Na maioria das empresas comerciais, o Ativo suplanta o Passivo (Obrigações). Assim, a
representação mais comum do patrimônio de uma empresa comercial assume a forma:
a) Passivo + Ativo = Patrimônio Líquido;
b) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo;
c) Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido;
d) Ativo Permanente + Ativo Circulante = Passivo;
e) Ativo + Situação Líquida = Passivo.
GABARITO
01) E 02) C 03) C 04) E 05) C 06) C 07) E 08) C 09) E 10) C 11) C 12) E 13) C
14) E 15) C 16) E 17) E 18) C 19) C 20) C 21) C 22) C 23) C 24) E 25) C 26) C
27) E 28) E 29) C 30) E 31) C 32) C 33) C 34) C 35) E 36) E 37) E 38) C 39) C
40) C 41) E 42) C 43) C 44) E 45) E4 6) C 47) C 48) E 49) C 50) C 51) C 52) E
53) E 54) C 55) C 56) E 57) C 58) C 59) C 60) E 61) C 62) E 63) C 64) C 65) C
66) C 67) C 68) E 69) C 70) C 71) E 72) E 73) C 74) E 75) E 76) C 77) C 78) C
79) E 80) E 81) D 82) D 83) C 84) E 85) B 86) C 87) A 88) E 89) E