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Universidade Federal Rural da Amazônia

Campus de Capanema
Prof. Dr. Danilo Mesquita Melo
Curso: Agronomia

PLANTAS MEDICINAIS E AROMÁTICAS


Introdução
1.Introdução

É uma espécie vegetal silvestre ou Ervas


cultivada, usada com propósitos
medicinais.

Árvores
Plantas Arbustos
medicinais
Plantas medicinais em nada se
diferenciam de outras plantas, apenas
apresentam uma especificidade na
Trepadeiras ou
utilização. cipós
Origem, histórico e
importância econômica e
social
História do uso de plantas medicinais
 5.000 a.C. - Chineses já possuíam uma listagem de
plantas utilizadas como drogas.

 Há registro de documentos de egípcios e gregos.


Civilizações antigas e medieval
Uso de “medicamentos” em escala pequena
Boa
alimentação,
cultivo de
subsistência

Estilo de  Bruxaria
vida  Carma/ espiritualidade

Atividade Baixo fluxo de


física informações
Mundo moderno e contemporâneo: retomada

Grandes
cidades

Mercantilismo Baixa
Condições de
e Revolução qualidade trabalho
industrial de vida

Estresse, má
alimentação,
diminuição da
atividade
física, etc.
Século 20:
 Segunda guerra mundial
 Descoberta dos antibióticos
 Incremento cada vez maior de remédios à base de drogas
sintéticas

 Relativo abandono e, inclusive, um certo ceticismo a respeito das


drogas naturais, até a década de 70.

 Década de 80 - essas plantas passaram a ser novamente


valorizada como fonte de propriedade curativas de baixo custo.
Contexto atual
 Nova retomada do interesse
 Diminuição da euforia da revolução científica
 Reconhecimento da sabedoria popular “primitiva”

Naturalismo
Reconhecimento da influência do estilo de vida moderno na saúde humana

Modismo
 Fluxo de informações
 Internet, meios de comunicação

Descrença na medicina moderna


Avanço das doenças x cura
Aspectos de mercado
 FITOTERÁPICOS
 ESTUDO DE SUBSTÂNCIAS ISOLADAS

 Vimblastina e Vincristina: tratamento do câncer, especialmente leucemia


 Chás, banhos, alimentos, e suplementos alimentícios
 Estabelecimento de produtos naturais
 Grades cultivos comerciais
 Pequenos cultivos comerciais ou institucionais
 Coleções, exposições e bancos
Contexto Local
 Reconhecimento da sabedoria popular
• Populações indígenas americanas

 Biodiversidade tropical
• Variabilidade genética – diversidade de
substâncias

 Biopirataria
• Interesse internacional
 A planta medicinal, quando bem escolhida e usada corretamente, só difere
do medicamento industrial, feito com a substância isolada, por sua
embalagem e pelas substâncias corantes, aromatizantes, flavorizantes,
encorpantes e conservantes que acompanham o princípio ativo nesse
medicamento.

 OMS
A) Aconselha levantamentos regionais e identificação botânica das plantas
usadas na medicina
B) Estimula e recomenda as que tiverem eficácia e eficiência comprovada
C) Desaconselha práticas inúteis ou prejudiciais
D) Desenvolve programas de cultivo e preparo de plantas selecionadas
dotados de eficácia, segurança e qualidade.
fitoterapia e uso de plantas
medicinais e aromáticas
Planta Medicinal

Planta in Extrato PA isolado


natura Droga
vegetal
Fitocomplexo
Medicamento
novo/similar/genérico
Cosméticos
Fitoterápico
Quando a planta medicinal é industrializada para se obter um medicamento, tem-se como
resultado o fitoter á pico. Os fitoter á picos industrializados devem ser registrados na
Anvisa/Ministério da Saúde antes de serem comercializados.
Registro de Medicamentos

Importante ação de controle sanitário

Avalia os resultados das análises realizadas pelos fabricantes


dos produtos, em termos de sua segurança, qualidade e
eficácia, autorizando ou não sua comercialização.
 Chá, medicamentos homeopáticos e partes de plantas medicinais
não são considerados fitoterátpicos.

 As plantas medicinais podem ser comercializadas no Brasil em


farmácias e ervanarias, desde que não apresentem indicações
terapêuticas definidas, seja feito um acondicionamento
adequado e declarada sua classificação botânica.
Mais de 70% dos produtos comercializados = Irregularidades
 contaminações microbiológicas
 impurezas, terra, areia, pedras, entre outros
 outras partes da plantas
 metais pesados
 produtos fitossanitários
 teor de princípios ativos
Problemas no uso e comercialização
 Aspectos botânicos
Ex1: Chenopodium ambrosioides L. possui 26 nomes populares
catalogados

Ex2:Boldo
 Peumus boldus
 Plectranthus barbatus
 Vernonia condensata
 Controle do plantio, coleta e preparo

 Efeitos colaterais
Ex. ingestão de alcaloides que resultam em lesões no fígado

 Investimento em pesquisa clínica

 Acesso aos experimentos científicos


Síntese de metabólitos secundários
(Princípios ativos) e a influência de
fatores bióticos e abióticos
Compostos
vegetais

metabólitos

Primário secundário

Moléculas encontradas em todos Moléculas restritas – sobrevivência e


vegetais – necessários para a vida : propagação:
• Açúcares simples • Defesa
• Proteínas • Proteção
• Aminoácidos • Estímulo
• Ácidos nucléicos • etc
Metabólitos secundários
 Não são uniformemente distribuídos pela planta
 A produção ocorre em um órgão em determinado estágio de
desenvolvimento
 São armazenados, preferencialmente, nos vacúolos
 A concentração varia conforma o horário
Biossíntese de metabólitos (Princípios ativos)

Alcalóides

Óleos
Taninos essenciais

Principais
grupos de
Heterosídeos
P.A. Ácidos
orgânicos

Ácidos
urônicos
Alcalóides: compostos nitrogenados alcalinos

 Importantes efeitos fisiológicos e psicológicos em humanos


 Propriedades odoríferas e voláteis
 Proteção ou reserva nos vegetais
 Acumulam-se principalmente em tecidos externos
(tegumentos de sementes, cascas de caules e raízes)
 São substâncias que em solução são levemente alcalinos e dão
sabor amargo às plantas
 Foram os primeiros princípios ativos a serem isolados
 Analgésico narcótico
Morfina (Papoula, Papaver somniferumL.)

 Antimalária
Quinina
(Quina, Chichona spp.)
 Antitumorais
Vincristina e Vinblastina
(Vinca, Catharanthus roseus)

 Vasoconstritora
Pilocarpina (Jaborandi, Pilocarpus jaborandi)

Outros: Nicotina (Tabaco), Cocaína (Coca)


 Estimulante cardíaco
 Dilatador de pupila
 Antídoto contra envenenamento
 Utilizados como venenos
 extrato seco do Curare (Chondodendron tomentosum),
contendo o alcalóide tubocurarina, utilizado pelos índios da
Bacia Amazônica
Óleos essenciais: São compostos formados por
unidades de isoprenos (terpenoides)

 Altamente voláteis
 Cheiro e aroma agradável
 São em grande maioria excretados por células específicas nas
plantas (tricomas e folhas)
 Função repelente e alelopática
 São obtidos principalmente por hidro-destilação das plantas

Ex. Pipeno (Alecrim), Mentol (Hortelã), Citronelol (Citronela)


Principais ações terapêuticas dos Óleos Essenciais

 Antiespasmódica: Camomila, Macela, Funcho, Erva-doce, Alho


 Bactericida: Alecrim, Canela, Cânfora
 Carminativa (eliminar gases): Funcho, Erva-doce
 Cardiovascular: Cânfora e Sálvia
 Secretolítica: Eucalipto, hortelã
 Anestésica Local: Cravo-da-índia
 Anti-inflamatória: Camomila
Armazenados em tricomas
Citronela (Cymbopogon winterianus): Citronelol
Ácidos orgânicos
 Metabolicamente relacionados com
açúcares
 Laxativos e diuréticos

Ex.
 Ácidos fórmico (Urtiga)
 ácido cítrico (laranja e limão): aumenta
o fluxo de saliva
 Oxálico (tomate, Taro): pode estimular
o surgimento de cálculos renais e
reduzir a proporção de Ca no sangue
Ácidos Urônicos
 São derivados da oxidação de açúcares
 Constituem as gomas e mucilagens

 As gomas tem origem acidental, patológica e encontram-se


muitas vezes localizadas nas raízes e caules a diferentes
profundidades, resultando de modificações na membrana celular
do vegetal ex. goma arábica (ação mucoprotetora e laxante-
Acacia senegal)
 As mucilagens são produtos normais do metabolismo das
plantas e encontram-se sempre nas mesmas espécies, nos
mesmos tecidos e em várias partes da planta: raízes, flores,
sementes e folhas.
 Em contato com água produz uma massa plástica e viscosa –
efeito laxativo
 Formam um filme viscoso que protege as paredes dos órgãos
alimentares
 Diminui a irritação em mucosas que ocasionam a tosse –
aumenta a secreção de muco
 Ação homeostática em ferimentos e mucosas
 Podem ser encontradas em sementes, caules, folhas e raízes

Ex.
 Frutos do quiabeiro
 Sementes de tanchagem
Heterosídeos
 Grupo extremamente variado
 Grupos principais: glicorretínicos, cianogenéticos, tiociânicos,
antraquinônicos, flavônicos, saposídicos e cumarínicos.

Ex. Aloína (Babosa) e Rutina (Arruda).


ANTRAQUINONAS
Laxativas:
 Cáscara-sagrada (Rhamus purshiana)
 Sene (Senna alexandrina)
 Babosa (Aloe vera)

Bactericidas e Antitumorais: Ipê-roxo

Cumarinas
 Graminae e Apiaceae são ricas em cumarinas
 Podem apresentar odor

Broncodilatadora: Guaco
Estomáquica e Carminativa: Angélica
SAPONINAS
 Forma espuma abundante quando agitadas com água, semelhantes ao
sabão
 Favorecem a ação dos demais princípios ativos da planta
Principais ações das Saponinas
 Diurética: Esquisetonina
(retirada da cavalinha–
Equisetum arvense)

 Estimulante Imunológico:
asiaticosídeo (retirado da
Centella asiática)

 Contra colesterol: proto-


panaxadiol (retirado do Ginseng
coreano)
Flavonóides
 São de coloração amarela (flavus=amarelo) e são, depois da
clorofila, o pigmento mais abundante na natureza.
 Quercetina (Quercus spp.)
 Calendulina (calêndula)
 Ginkgobilobina (Ginkgo)

 Resveratrol: previne problemas cardíacos


 Uva (Vitis vinifera)
 Amendoim (Arachis hypogea)
 Sedativa: Apigenina (maracujá, Passiflora sp)
 Antiespasmódica: rutina (arruda, Ruta graveolens L.)
 Anti-reumática: Salicilina (salgueiro, Salix alba)
Taninos
 São compostos polifenólicos
acompanhados de outros
componentes aromáticos
 Precipitam proteínas –
propriedades adstringentes
 Agem nas células superficiais
das mucosas
 São preferencialmente
armazenados no vacúolo

Ex. Barbatimão, Hamamelis e Espinheira-santa.


PRODUÇÃO DE PRINCÍPIOS ATIVOS

FATOR GENÉTICO
X
AMBIENTE
Metabolismo Metabolismo
FOTOSSÍNTESE primário secundário

Carboidratos

Metabolismo secundário:
 Alcalóides
 Ácidos orgânicos
 Ácidos urônicos
 Heterosídeos
 Taninos
 Óleos essenciais
 Ritmo circadiano

 Variação de mais de 80% na concentração de eugenol (óleo essencial da


alfavaca):
 12h (Concentração de 98% do óleo essencial)
 17h (Concentração de 11% do óleo essencial)

 Algumas plantas acumulam óleo essencial durante a noite e, no decorrer


do dia, o perdem por volatilização
Teor de óleo essencial de alecrim-pimenta em função do
horário de colheita

Melo et al. (2011)


Efeitos de horários de colheita no teor e na composição
do óleo essencial de erva-cidreira brasileira

Figura. Teores dos constituintes majoritários do óleo essencial extraído de folhas


de L. alba, quimiotipo limoneno-carvona, em diferentes horários de colheita,
durante a estação chuvosa. Pentecoste, CE, 2002. Santos & Innecco (2005)
 Idade da planta
 Em papoula, o conteúdo de morfina aumentou de menos de 20 μg g no 50º
dia após a germinação para mais de 120 μg gno 75º dia.

 Em erva cidreira (Melissa officinalis) folhas mais velhas produzem quantidade


relativamente menor de óleo essencial quando comparadas as mais jovens.
 Tabela. Teores de cumarina em relação aos genótipos e épocas de corte em acessos
de guaco (Mikania glomerata Spreng.) submetidos a diferentes tempos de cultivo.
(Ballock et al., 2010).
 Temperatura

 Velocidade de crescimento e desenvolvimento


 Síntese de substâncias

 Luz e fotoperíodo

Fotossíntese
Crescimento
Desenvolvimento
Morfologia
Florescimento
Germinação
 Altitude e latitude
Influência sobre temperatura e luminosidade

 Ataque de pragas e patógenos

 Disponibilidade hídrica e Umidade

Irrigação – Diluição de substâncias x aumento da produtividade


Efeitos de horários de colheita no teor e na composição
do óleo essencial de erva-cidreira brasileira

Figura. Teor de óleo essencial em folhas de L. alba, quimiotipo limoneno-carvona,


em diferentes horários de colheita, durante as estações chuvosa e seca (as letras
indicam significância a 5% pelo teste de Tukey; as maiúsculas indicam diferença
entre horários, em cada estação;Pentecoste, CE, 2002. Santos & Innecco (2005)
 ADUBAÇÃO
 Em eucalipto, a adubação fosfatada aumentou o rendimento de óleo
essencial de 0,45 para 0,62%.
Crescimento e produção de alcalóides totais de quebra-pedra em função
da calagem e da adubação nitrogenada
O cultivo deve proporcionar semelhança ao ambiente
em que a espécie se desenvolve naturalmente

Fitotecnia = auxílio

Necessidade de pesquisas multidisciplinares

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