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BIOGRAFIA SÃO TOMAS

DE AQUINO

Tomás nasceu em Aquino por volta de 1225, de acordo com alguns autores
no castelo do pai Conde Landulf de Aquino, localizado em Roccasecca, no
mesmo Condado de Aquino (Reino da Sicília, no atual Lácio). Por parte de
sua mãe, a condessa Teodora de Theate, Tomás era ligado à
dinastia Hohenstaufen do Sacro Império Romano-Germânico.[1] O irmão de
Landulf, Sinibald, era abade da original abadia beneditina em Monte
Cassino. Enquanto os demais filhos da família seguiram uma carreira militar,
[2]
a família pretendida que Tomás seguisse seu tio na abadia.[3] Esse era o
caminho normal para a carreira do filho mais novo de uma família da
nobreza sulista italiana.[1]
Aos cinco anos, Tomás começou sua instrução inicial em Monte Cassino,
mas depois do conflito militar que ocorreu entre o imperador Frederico II e
o papa Gregório IX na abadia, no início de 1239, Landulf e Teodora
matricularam Tomás na studium generale (universidade), que havia sido
criada recentemente por Frederico II em Nápoles.[4] Foi lá que Tomás
provavelmente foi introduzido nas obras
de Aristóteles, Averróis e Maimônides, todos que influenciariam sua filosofia
teológica.[5] Foi igualmente durante seus estudos em Nápoles que Tomás
sofreu a influência de João de São Juliano, um pregador dominicano em
Nápoles que fazia parte do esforço ativo intentado pela ordem dominicana
para recrutar seguidores devotos.[6] Nesta época seu professor
de aritmética, geometria, astronomia e música eraPedro de Ibérnia.[7] Aos 19
anos, contra a vontade da família, entrou na ordem fundada porDomingos
de Gusmão. Estudou filosofia em Nápoles e depois em Paris, onde se
dedicou ao ensino e ao estudo de questões filosóficas e teológicas. Estudou
teologia em Colônia e, em Paris, tornou-se discípulo de Santo Alberto
Magno, que o "descobriu" e se impressionou com a sua inteligência. Por
esse tempo foi apelidado de "boi mudo". Dele disse Santo Alberto Magno:
"Quando este boi mugir, o mundo inteiro ouvirá o seu mugido."
Foi mestre na Universidade de Paris, no reinado de Luís IX.
Morreu aos 49 anos, na Abadia de Fossanova, quando se dirigia para Lião a
fim de participar do Concílio, a pedido do Papa.

FILOSOFIA

Seu maior mérito foi a síntese do cristianismo com a visão aristotélica do


mundo, introduzindo o aristotelismo, sendo redescoberto na Idade Média,
na Escolástica anterior, compaginou um e outro, de forma a obter uma
sólida base filosófica para a teologia e retificando o materialismo
de Aristóteles. Em suas duas summae, sistematizou o conhecimento
teológico e filosófico de sua época: a Summa theologiaee a Summa contra
gentiles.
A partir dele, a Igreja tem uma Teologia (fundada na revelação) e
uma Filosofia (baseada no exercício da razão humana) que se fundem
numa síntese definitiva: fé e razão, unidas em sua orientação comum rumo
a Deus. Sustentou que a filosofia não pode ser substituída pela teologia e
que ambas não se opõem. Afirmou que não pode haver contradição entre fé
e razão.
Explica que toda a criação é boa, tudo o que existe é bom, por participar do
ser de Deus, o mal é a ausência de uma perfeição devida e a essência do
mal é a privação ou ausência do bem.
Além da sua Teologia e da Filosofia, desenvolveu também uma teoria do
conhecimento e uma Antropologia, deixou também escrito conselhos
políticos: Do governo do Príncipe, ao rei de Chipre, que se contrapõe, do
ponto de vista da ética, ao O Príncipe, de Nicolau Maquiavel.
Com o uso da razão é possível demonstrar a existência de Deus, para isto
propõe as 5 vias de demonstração:
Primeira via
Primeiro motor imóvel: tudo o que se move é movido por alguém, é
impossível uma cadeia infinita de motores provocando o movimento
dos movidos, pois do contrário nunca se chegaria ao movimento
presente, logo há que ter um primeiro motor que deu início ao
movimento existente e que por ninguém foi movido.
Segunda via
Causa primeira: decorre da relação "causa-e-efeito" que se observa
nas coisas criadas. É necessário que haja uma causa primeira que
por ninguém tenha sido causada, pois a todo efeito é atribuída uma
causa, do contrário não haveria nenhum efeito pois cada causa
pediria uma outra numa sequência infinita.
Terceira via
Ser necessário: existem seres que podem ser ou não ser
(contingentes), mas nem todos os seres podem ser desnecessários
se não o mundo não existiria, logo é preciso que haja um ser que
fundamente a existência dos seres contingentes e que não tenha a
sua existência fundada em nenhum outro ser.
Quarta via
Ser perfeito: verifica-se que há graus de perfeição nos seres, uns são
mais perfeitos que outros, qualquer graduação pressupõe um
parâmetro máximo, logo deve existir um ser que tenha este padrão
máximo de perfeição e que é a causa da perfeição dos demais seres.
Quinta via
Inteligência ordenadora: existe uma ordem no universo que é
facilmente verificada, ora toda ordem é fruto de uma inteligência, não
se chega à ordem pelo acaso e nem pelo caos, logo há um ser
inteligente que dispôs o universo na forma ordenada.

A VERDADE

"A verdade é definida como a conformidade da coisa com a inteligência".


Tomás de Aquino concluiu que a descoberta da verdade ia além do que é
visível. Antigos filósofos acreditavam que era verdade somente o que
poderia ser visto. Aquino já questiona que a verdade era todas as coisas
porque todas são reais, visíveis ou invisíveis, exemplificando: uma pedra
que está no fundo do oceano não deixa de ser uma pedra real e verdadeira
só porque não pode ser vista. Aquino concorda e aprimora Agostinho de
Hipona quando diz que "A verdade é o meio pelo qual se manifesta aquilo
que é". A verdade está nas coisas e no intelecto e ambas convergem junto
com o ser. O "não-ser" não pode ser verdade até o intelecto o tornar
conhecida, ou seja, isso é apreendido através da razão. Aquino chega a
conclusão que só se pode conhecer a verdade se você conhece o que é o
ser.
A verdade é uma virtude como diz Aristóteles, porém o bem é posterior a
verdade. Isso porque a verdade está mais próximo do ser, mais intimamente
e o que o sujeito ser do bem depende do intelecto, "racionalmente a
verdade é anterior".
Exemplificando: o intelecto apreende o ser em si; depois, a definição do ser,
por último a apetência do ser. Ou seja, primeiramente a noção do ser;
depois, a construção da verdade, por fim, o bem.
Sobre a eternidade da verdade ele, Tomás, discorda em partes com
Agostinho. Para Agostinho a verdade é definitiva. Imutável. Já para Aquino,
a verdade é a consequência de fatos causados no passado. Então na
supressão desses fatos à verdade deixa de existir. O exemplo que Tomás
de Aquino traz é o seguinte: A frase "Sócrates está sentado" é a verdade.
Seja por uma matéria, uma observação ou analise, mas ele está sentado.
Ao se levantar, ficando de pé, ele deixa de estar sentado. Alterando a
verdade para a segunda opção, mudando a primeira. Contudo, ambos
concordam que na verdade divina a verdade por não ter sido criada, já que
Deus sempre existiu, não pode ser desfeita no passado e então é imutável.

ÉTICA DE TOMAS DE AQUINO

Segundo Tomás de Aquino, a ética consiste em agir de acordo com a


natureza racional. Todo o homem é dotado de livre-arbítrio, orientado pela
consciência e tem uma capacidade inata de captar, intuitivamente, os
ditames da ordem moral. O primeiro postulado da ordem moral é:faz o bem
e evita o mal.
Há uma Lei Divina, revelada por Deus aos homens, que consiste nos Dez
Mandamentos.
Há uma Lei Eterna, que é o plano racional de Deus que ordena todo o
universo e uma Lei Natural, que é conceituada como a participação da Lei
Eterna na criatura racional, ou seja, aquilo que o homem é levado a fazer
pela sua natureza racional.
A Lei Positiva é a lei feita pelo homem, de modo a possibilitar uma vida em
sociedade. Esta subordina-se à Lei Natural, não podendo contrariá-la sob
pena de se tornar uma lei injusta; não há a obrigação de obedecer à lei
injusta (este é o fundamento objectivo e racional da verdadeira objecção de
consciência).
A Justiça consiste na disposição constante da vontade em dar a cada um o
que é seu - suum cuique tribuere - e classifica-se
comocomutativa, distributiva e legal, conforme se faça entre iguais, do
soberano para os súbditos e destes para com aquele, respectivamente.

PENSAMENTO

Partindo de um conceito aristotélico, Aquino desenvolveu uma


concepção hilemórfica do ser humano, definindo o ser humano como uma
unidade formada por dois elementos distintos: a matéria primeira
(potencialidade) e a forma substancial (o princípio realizador). Esses dois
princípios se unem na realidade do corpo e da alma no ser humano.
Ninguém pode existir na ausência desses dois elementos.[8]
A concepção hilemórfica é coerente com a crença segundo a qual Jesus
Cristo, como salvador de toda a humanidade, é ao mesmo tempo
plenamente humano e plenamente divino. Seu poder salvador está
diretamente relacionado com a unidade, no homem ou na mulher, do corpo
e da alma. Para Aquino, o conceito hilemórfico do homem implica a
hominização posterior, que ele professava firmemente. Uma vez que corpo
e alma se unem para formar um ser humano, não pode existir alma humana
em corpo que ainda não é plenamente humano.[8]
O feto em desenvolvimento não tem a forma substancial da pessoa
humana. Tomás de Aquino aceitou a ideia aristotélica de que primeiro o feto
é dotado de uma alma vegetativa, depois, de uma alma animal, em seguida,
quando o corpo já se desenvolveu, de uma alma racional. Cada uma dessas
"almas" é integrada à alma que a sucede até que ocorra, enfim, a união
definitiva alma-corpo.[8]
Conforme as próprias palavras de Aquino:
Em latim: "Anima igitur vegetabilis, quae primo inest, cum embryo vivit vita
plantae, corrumpitur, et succedit anima perfectior, quae est nutritiva et
sensitiva simul, et tunc embryo vivit vita animalis; hac autem corrupta,
succedit anima rationalis ab extrinseco immissa (…) cum anima uniatur
corpori ut forma, non unitur nisi corpori cuius est proprie actus. Est autem
anima actus corporis organici".[8] Em inglês: "The vegetative soul therefore,
which is first in the embryo, while it lives the life of a plant, is destroyed, and
there succeeds a more perfect soul, which is at one nutrient and sentient,
and for that time the embryo lives the life of an animal: upon the destruction
of this, there succeeds the rational soul, infused from without (…) For since
the soul is united with the body as a form, it is only united with that body of
which it is properly the actualisation. Now the soul is the actualisation of an
organised body".[9] Em português: "A alma vegetativa, que vem primeiro,
quando o embrião vive como uma planta, corrompe-se e é sucedida por
uma alma mais perfeita, que é ao mesmo tempo nutritiva e sensitiva,
quando o embrião vive uma vida animal; quando ela se corrompe, é
sucedida pela alma racional induzida do exterior (…) Já que a alma se une
ao corpo como sua forma, ela não se une a um corpo que não seja aquele
do qual ela é propriamente o ato. A alma é agora o ato de um corpo
orgânico".

TOMAS DE AQUINO NA CULTURA

Tomás de Aquino sou; está-me vizinho / À destra de Colónia o grande


Alberto / A quem de aluno e irmão devo o carinho. // Se do mais todos ser
desejas certo, / Na santa c´roa atenta cuidadoso, / A tua vista a voz me siga
perto. (Dante Alighieri, A Divina Comédia, Canto X, 97 – 102).

Cronologia
 1225 - Tomás de Aquino nasce no castelo de Roccasecca.
 1226 - Morte de Francisco de Assis.
 1230 - Tomás inicia seus estudos na Abadia de Montecassino.
 1240 - Alberto magno começa a ensinar em Paris e a comentar
Aristóteles.
 1241 - Morte do papa Gregório IX
 1244 - Fundação da Universidade de Roma. Tomás entra para
a Ordem dos Dominicanos.
 1245 - Estuda em Paris até 1248, sob a orientação de Alberto Magno.
 1248 - Alberto Magno funda, em Colônia, uma faculdade de teologia.
Tomás continua seus estudos em Colônia até 1259.
 1252 - Leciona em Paris até 1259.
 1257 - Robert de Sorbon funda um colégio na Universidade de Paris.
 1259 - Escreve o Comentário sobre as sentenças e a Suma contra os
gentios. Leciona na Itália, até 1268, em Agnani, Orvieto, Roma eViterbo.
 1261 - Início do pontificado de Urbano IV.
 1265 - Clemente IV ascende ao trono papal. Nasce Dante Alighieri.
Tomás redige a Suma Teológica, até 1273.
 1266 - (?) Nasce Duns Scot.
 1268 - Morte de Clemente IV. Interregno pontifical.
 1269 - Ensina em Paris até 1272.
 1271 - Eleição de Gregório X.
 1274 - Tomás falece a 7 de março, em Fossanova.
 1323 - É canonizado pelo papa João XXII.

OBRAS
As obras completas do Aquinate são:
Opera maiora

 Scriptum super sententiis;


 Summa contra gentiles;
 Summa theologiae.

Quaestiones


Quaestiones disputatae;

Quaestio disputata De veritate, prooemium et articulus 1;[10]

Quaestio disputata De anima, prooemium et articulus 1;[11]

Quaestio disputata De anima, articulus 3;[12]

Quaestio disputata De anima, articulus 4;[13]

Quaestio disputata De spiritualibus creaturis, articulus 5;[14]

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, prooemium et
articulus 1;[15]

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, prooemium et
articulus 2; [16]

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, articulus 3;[17]

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, articulus 4;[18]

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, articulus 5;[19]

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, articulus 6;[20]

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 1, articulus 7;[21]

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 2, articulus 1;[22]

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 2, articulus 2;[23]

Quaestiones disputatae De potentia, quaestio 4, articulus 1;[24]

Quaestiones disputatae De virtutibus, quaestio 3, articulus 1: De
correctione fraterna;[25]

Quaestiones disputatae De virtutibus, quaestio 1;[26]

Quaestiones disputatae De virtutibus, quaestio 3, articulus 2: De
correctione fraterna;[27]

Quaestiones disputatae De virtutibus, quaestio 4, articulus 1: De spe;
[28]


Quaestiones disputatae De virtutibus, quaestio 4, articulus 2: De
spe; [29]

Quaestiones de quolibet.

Quolibet I, questão 4, artigo 1 (6),.[30]

Opuscula


Opuscula philosophica;

De motu cordis;[31]

De mixtione elementorum;[32]

Epistola ad ducissam Brabantiae;[33]

Opuscula theologica;

Principium Rigans montes;[34]

Opuscula polemica pro mendicantibus;

Censurae;

Rescripta;

De emptione et venditione ad tempus; [35]

Liber de sortibus, caput 1;[36]

Liber de sortibus, caput 2;[37]

Liber de sortibus, caput 3;[38]

Responsiones.

Commentaria


In Aristotelem;

In Aristotelem Sententia Libri metaphysicae, prooemium; [39]

In Aristotelem Sententia Libri metaphysicae, I, Lectio 1; [40]

In Aristotelem Sententia Libri metaphysicae, I, Lectio 2; [41]

In Aristotelem Sententia Libri metaphysicae, I, Lectio 3-7; [42]

 In neoplatonicos;
 In Boethium.
Commentaria biblica

 In Vetus Testamentum;
 Commentaria cursoria;
 In Novum Testamentum;
 Catena aurea;
 In epistolas S. Pauli.

Collationes et sermones

 Collationes;
 Sermones.

Documenta

 Acta;
 Opera collectiva;
 Reportationes Alberti Magni super Dionysium.

Opera probabilia authenticitate

 Lectura romana in primum Sententiarum Petri Lombardi;


 Quaestiones;
 Opera liturgica;
 Sermones;
 Preces.

Opera dubia authenticitate

 Quaestiones;
 Opuscula philosophica;
 Rescripta;
 Opera liturgica;
 Sermones;
 Preces;
 Opera collectiva;
 Reportationes.

Opera aliqua false adscripta

 Quaestiones disputatae;
 Opuscula philosophica;
 Opuscula theologica;
 Rescripta;
 Concordantiae;
 Commentaria philosophica;
 Commentaria theologica;
 Commentaria biblica;
 Sermones;
 Opera liturgica;
 Preces;
 Carmina.

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