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BBrruunnoo CCoossttaa
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1|Página
Programa
Aula 1
Anomalias Congénitas
Deformação vs Malformação
Rotura
Displasia
Períodos Gestacionais: pré-embrionário, embrionário e fetal
Aula 2
Aula 3
Aula 4
Diabetes Tipo 1 ID
o Tipo de Malformações: esqueléticas, cardíacas, génito-urinárias e
neurológicas
TGVB. Síndroma da regressão caudal
Alcoolismo Materno e Gravidez
o Patogenia
o Efeitos do álcool, incidência
o Embriofetopatia alcoólica, evolução
Aula 5
Farmacogenética, generalidades
Acatalasia
Desidrogenase alcoólica
Déficit em 1-antitripsina, G6PD, Hipertemia maligna, Déficit em
pseudocolinesterase
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Aula 6
Aula 7
Replicação
Iniciação da síntese do DNA via primer de RNA
Correcção de um erro. Acção 3’ 5’
Fragmentos de Okazaki
Tipos de DNA polimerase nos eucariotas e procariotas.
Classes de DNA
Transcrição: tipos de RNA polimerases, unidade sigma e ro
Relação entre transcrito e matriz de DNA
Splicing e seus tipos
Regra de Chamon
s-RNA e excisão dos introns
Splicing alternativo
Estrutura de um RNA de transporte
Aula 8
3|Página
Aula 9
Aula 10
Aula 11
Aula 12
Aula 13
Reparação do DNA
Tipos; por fotoreactivação, por excisão, por mismatch
Dito de tolerância ao erro.
Doenças da reparação do DNA
Gene p53
Genes supressores de cancro.
Imprinting parental
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Dissomia uniparental, isodissomia e heterodissomia
Genética e Cancro
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Aula 1
Deformação vs Malformação
Rotura
Displasia
Períodos Gestacionais: pré-embrionário, embrionário e fetal
Etiologia:
• Hereditárias
o Homogénica
o Cromossómica
o Multifactorial
• Não Hereditárias
o Infecções Congénitas (rubéola, toxoplasmose)
o Diabetes Materna (Tipo I)
o Outras Doenças Maternas (tumores virilizantes…)
o Drogas (medicamentos)
• Desconhecidas
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Polidactilia Quantidade excessiva (suplementar) de dos na mão (quirodáctilos) ou
do pé (pododáctilos). Se for do lado do polegar diz-se pré-axial, se for do lado do
mindinho diz-se pós-axial.
Períodos Embrionários
Período Pré-Embrionário
7|Página
o Mesoderme paraxial, intermediária e placa lateral. Sómitos.
Período Embrionário
• Da 4ª à 8ª semana
• Cada uma das 3 camadas formadas na 2ª semana (ectoderme, mesoderme,
endoderme) vai dar origem a um certo número de tecidos específicos e
órgãos.
o Derivados ectoderme
Epiderme, folículos pilosos, músculos erectores dos pêlos,
glândulas cutâneas, SNC, cristalino, córnea, medula da
glândula supra-renal, glândula pituitária e pineal, ouvido
interno e externo, epitélos de cavidade nasal, oral e canal anal
o Derivados mesoderme
Tecido ósseo, cartilagem, músculo estriado (cardíaco), maior
parte do músculo liso, córtex da supra-renal, ouvido médio,
derme, células sanguíneas e linfáticas, vasos sanguíneos e
linfáticos, medula óssea, tecido linfóide, rins, gónadas
o Derivados endoderme
Maior parte do epitélio do tubo digestivo e respiratório,
epitélio da bexiga e uretra, componentes epiteliais das
glândulas digestivas e reprodutivas acessórias, tiróide,
paratiróide
• Em termos gerais, no final do período embrionário temos os principais
órgãos e sistemas formados.
• Durante este período, o embrião muda de forma e adquire as formas
exteriores do corpo (identificáveis ao fim do segundo mês).
• O coração começa a bater aos 23 dias de vida embrionária.
Período Fetal
• Da 9ª semana ao nascimento
• A circulação fetal apresenta aspectos únicos devido à via umbilico-
placentária apresentando 3 shunts circulatórios: canal venoso, buraco oval e
canal arterial.
8|Página
Aula 2
Anomalias congénitas: associação, sequência, síndroma
Exemplos: VACTERL, anomalia de Potter, S. de Townes-Brocks
Complexo
• Diagnóstico Definitivo
• Diagnóstico Diferido
• Síndrome Desconhecido
Caso prático
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Síndrome de Townes-Brock
Brock Deficiência de membro (mãos), anomalias no ouvido,
atresia ou estenose anal. As anomalias das mãos podem incluir bifidez do polegar,
terceira falange em polegar e polidactilia pré-axial.
pré axial. As malformações anais podem
incluir imperfuração e estenose. As auditivas
auditivas pode haver hipoplasia do martelo.
V – Vertebral
A – Anal
C – Cardíaco
TE – Fístula Traqueo-Esofágica
Esofágica
R – Radial, Renal
L – Limbs (membros)
Âmnios nodoso
Hipoplasia pulmonar
Oligoâmnios
Dismorfia facial
Anomalia no
posicionamento de
Compressão fetal
mãos e pés
(deformação)
10 | P á g i n a
Anomalia de Potter Causada pela ausência de líquido amniótico (oligohidrâmnio).
Na ausência desse fluido, o bebé não fica protegido da parede do útero e a pressão
exercida provoca uma aparência facial típica (fácies de Potter – olhos separados,
pregas epicântricas, ponte nasal ampla, implantação baixa das orelhas, queixo
retraído). As extremidades podem ser anormais. A condição de oligohidrâmnio pode
interromper o desenvolvimento dos pulmões e existe sempre uma insuficiência
renal (agenésia renal bilateral ou outro tipo de insuficiência).
11 | P á g i n a
Posição Fetal Anómala
Defeitos da
morfogénese
Acção de Quebra de
Deficiente
Forças Evolução
Formação
Mecânicas Normal
Malformação
Síndrome
Malformativo Sequência
Malformativa
ASSOCIAÇÃO
12 | P á g i n a
Salto de Geração Não há expressão do gene. Ele está lá. O avô não tem, o pai
também não, mas o filho manifesta.
Nomenclatura
I G 1 Gestação I P 1 Parto
13 | P á g i n a
Aula 3
Teratologia: período pré-embrionário, embrionário e fetal
Radiações ionizantes
Considerações diagnósticas, terapêuticas ou ocupacionais sobre o feto:
tempo gestacional e dose
Rad como unidade de medida.
Infecções congénitas: toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, sífilis, HIV,
varicela; Malformações consequentes a estas infecções
Hipervitaminoses: Vitamina A, D, E,
Deficiênca em ácido fólico, Zn
Teratologia
Talidomida Sedativo muito usado na década de 50, que depois se viu que
causava uma incidência muito alta de defeitos de redução de membros nos fetos
expostos entre a 4ª e 8ª semana de gestação. A talidomida parece interferir
danificando os tecidos dentro da proliferação.
14 | P á g i n a
Radiações Ionizantes É a radiação que possui energia suficiente para ionizar
átomos e moléculas. Pode danificar as células, afectar o material genético (DNA),
causando doenças graves e podendo até levar à morte. A radiação
electromagnética UV (excluindo a faixa inicial da mesma) ou mais energética é
ionizante. Em medicina, as radiações são usadas para pesquisa, diagnóstico e
tratamento.
• Pré-concepção Mutagénese
• Pós-concepção Teratogénese
• Tempo gestacional
• Dose de radiação
• Atraso Mental
• Malformações Congénitas
• Morte Fetal
• Microcefalia (não há craniossinostose – os ossos possuem na mesma as
suturas)
Quantidade de radiação
Rubéola Doença causada pelo vírus da rubéola e transmitida por via respiratória.
No feto pode provocar: cataratas, surdez, cardiopatia congénita
Citomegalovírus (CMV) Infecção viral que pode ser adquirida antes de nascer ou
em qualquer momento após o nascimento. Uma pessoa pode alojar o vírus na urina
ou saliva sem o manifestar. Na criança pode provocar microcefalia, cariorretinite
(distúrbios oculares), hepatoesplenomegália.
15 | P á g i n a
Toxoplasmose Causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Provoca
coriorretinite, microcefalia, hepatoesplenomegália.
Grau de Placenta
Hipervitaminoses e Carências
Toxicidade Vitamina A
o Manifestações Clínicas
Pele seca, áspera, descamativa, fissuras nos lábios, dores
ósseas e articulares, dores de cabeça, tonturas e náuseas,
queda de cabelos, lesões hepáticas, paragens de crescimento,
redução de colesterol (HDL), hidrocefalia
Toxicidade Vitamina D
o Manifestações Clínicas
Pode causar danos nos rins, atraso no crescimento,
calcificação de tecidos moles e morte. Sintomas de intoxicação
leve são náuseas, fraqueza, prisão de ventre, irritabilidade.
Hipercolesterolémia
Toxicidade Vitamina K
o Não apresenta manifestações clínicas de hipervitaminose. Só no caso
da K3 foram verificados raros casos de anemia hemolítica, icterícia e
“kernicterus” (forma grave de icterícia no recém-nascido)
Toxicidade Vitamina E
o Não apresenta manifestações clínicas de hipervitaminose. Pode, no
entanto, interferir com a vitamina K e reforçar o efeito de
anticoagulantes. Aumenta o risco de doenças cardíacas e o risco de
morte.
o Em excesso compete com o sistema imune
o Gravidez
O excesso aumenta em 70% o risco do beber nascer com
anomalias congénitas cardíacas.
16 | P á g i n a
Deficiência em Ácido Fólico
o O ácido fólico actua com B12 na formação de glóbulos vermelhos e
produção da timidina (DNA). A carência provoca anemia grave
(perniciosa). Sintomas incluem palidez, fraqueza, redução da
secreção de ácido no estômago e neuropatias.
o A deficiência em ácido fólico pode-se apresentar em mulheres
grávidas com alimentação carente de vegetais verdes e legumes. As
crianças pequenas podem desenvolver esta deficiência se a sua
alimentação for pobre em ácido fólico.
o Gravidez
Deficiência em ácido fólico leva a uma inadequada formação
do tubo neural resultando num desenvolvimento anormal do
SN ou do canal neural (espinha bífida).
Deficiência em Zinco
o As manifestações vão desde o atraso do crescimento nas crianças, na
reprodução masculina, baixa de açúcar no sangue, crescimento pobre
do osso, desordens cerebrais, colesterol elevado, descamação da
pele, queda de cabelo…
o O zinco é vital para o crescimento, a sua ausência origina nanismo.
o O zinco é essencial para a reprodução sexual. O zinco é necessário
para desenvolver órgãos sexuais saudáveis. A próstata tem a
concentração mais elevada de zinco do corpo. A falta de zinco
provoca a prostatite.
o Gravidez
Relacionada com problemas graves durante o parto.
17 | P á g i n a
Aula 4
Diabetes Tipo 1 ID
o Tipo de Malformações: esqueléticas, cardíacas, génito-urinárias e
neurológicas
TGVB. Síndroma da regressão caudal
Alcoolismo Materno e Gravidez
o Patogenia
o Efeitos do álcool, incidência
o Embriofetopatia alcoólica, evolução
Diabetes Mellitus
DM Tipo 1 – ID
Critério Classe
Diabetes Gestacional, Insulina dispensável A1
Diabetes Gestacional, Insulina requerida A2
Idade de implantação = ou > 20 anos (Maturity Onset Diabetes) B1
Duração de <10 anos, sem lesões vasculares B2
Idade de implantação 10 a 19 anos C1
Duração de 10 a 19 anos, sem lesões vasculares C2
Idade de implantação < 10 anos de idade D1
Duração > ou = a 20 anos D2
Retinopatia benigna D3
Artérias das pernas calcificadas D4
Artérias da pélvis calcificadas E
Nefropatia F
Muitas falhas G
Cardiopatia H
Retinopatia Proliferativa R
Transplante Renal T
18 | P á g i n a
• Mortalidade Perinatal – 2 a 5%
• Malformações Congénitas – 8%
• Morbilidade neonatal (hipoglicémia, hipocalcémia, policitémia) – 70%
• Síndrome de Stress Respiratório – 23%
• Morbilidade Materna
o Infecção Urinária Baixa – 16%
o Pielonefrite – 6%
o Nefropatia Gravítica – 25%
o Hidroâmnios – 25%
Etiopatogenia
• Hipoglicémia
• Hiperinsulinismo
• Substâncias anti-insulina
• Alterações Hormonais
• Alterações Vitamínicas
• Predisposição Hereditária
Tipos de Mal-formações
• Esqueléticas – 37%
o Criança macrossómica – diabetes não controlada
o Agenésia do sacro – Forma “mais benigna” de Diabetes Tipo I na
gravidez
• Cardíacas – 24%
o Na base do aumento da morbilidade e mortalidade fetal
o Aumento de 5 x 5 em relação à população em geral
o Aumento de TGVB (transposição de grandes vasos da base) em cerca
de 45 vezes
o Uma grávida com Diabetes Tipo I deve fazer obrigatoriamente uma
Ecografia Cardíaca Fetal
o Diagnóstico Diferencial Cardiopatia
Doença membrana hialina
Pneumonia por aspiração
Cardiomegália
• Neurológicas – 14,5%
• Génito-urinárias – 12%
o Aparelho genital e urinário têm origem comum.
o Se houver um problema num deles, pode haver no outro também.
19 | P á g i n a
não fundidos, defeitos na parede abdominal, anormalidades na árvore
traqueoesofágica, tubo neural e coração.
Tabaco na Gravidez
Patogenia
Efeitos do Álcool
20 | P á g i n a
A primeira ecografia faz-se sempre antes das 12 semanas.
Exemplos…
• Fendas palpebrais
o Inclinação Mongolóide
o Inclinação Não Mongolóide
Incidência
• Nariz Pequeno
• Lábio Superior menos vermelho
• Atraso no Crescimento
o Intrauterino
o Diminuição da velocidade de crescimento
o Microcefalia vera (craniocinostose ou cérebro não desenvolve) com
atraso mental
• SNC
o Atraso no desenvolvimento
o Atraso mental
o Dificuldades de aprendizagem
o Alterações no comportamento
• Dismorfismo Facial
o Diminuição das fendas palpebrais
o Nariz curto, com narinas antevertidas e enselamento
o Feltro e lábio superior hipoplásicos
o Micrognatia
o Às vezes
Fendas oculares
Anomalias do Palato
Anomalias nas Orelhas
Estrabismo
21 | P á g i n a
Hipertelorismo Distância interpupilar aumentada.
Evolução
22 | P á g i n a
• A suplementação de folato no período periconcepcional tem um forte efeito
protector contra anomalias do tubo neural. O risco-benefício da adição de
folatos ainda não está determinado.
Anencefalia Consiste numa malformação do tubo neural entre o 16ª e 26ª dia de
gestação, caracterizada pela ausência parcial do encéfalo e calote craniana,
proveniente do defeito do encerramento do tubo neural.
• Desenvolvido acima
23 | P á g i n a
Aula 5
Farmacogenética, generalidades
Acatalasia
Desidrogenase alcoólica
Déficit em 1-antitripsina, G6PD, Hipertermia maligna, Déficit em
pseudocolinesterase
Exemplos
• Acatalasia
o Condição autossómica recessiva resultante da ausência da actividade
da enzima catalase.
o Apesar de normalmente assintomático, a síndrome de ulcerações
orais e gangrena podem estar presentes.
o Falta ou alteração da catalase existente em dois tipos, o japonês e o
suíço que diferem na estrutura da proteína ou gene de regulação da
mesma. O tipo japonês é quando o gene de regulação está alterado,
enquanto o suíço é quando a proteína está alterada.
• Desidrogenase Alcoólica
o O álcool é absorvido pelo estômago e intestino e metabolizado a nível
hepático pela álcool desidrogenase (sendo convertido em
acetaldeído).
o Enquanto o organismo estiver com muito álcool para “queimar”, vai
queimando o álcool.
o Na suíça, 20% da população queima mais rápido o álcool, enquanto
na Inglaterra só 4% queima mais rápido o álcool.
o A mutação na desidrogenase alcoólica, o alfa-ceto-aldeído é que
provoca a congestão quando o indivíduo ingere álcool.
o A alfa-1-antitripsina (anti-protease) é a protecção das células
normais pela desidrogenase.
o Então qualquer processo que afecte a árvore respiratória, se a
elastase não funcionar, o alvéolo não se contrai e o ar vai ficar retido.
• Déficit em α1-antitripsina
o Pode ocasionar na 3ª e 4ª década de vida uma DPOC. Pode-se
manifestar noutras alturas da vida, mas é menos frequente.
24 | P á g i n a
o É produzida pelo fígado e nestes pacientes encontram-se em níveis
muito baixos. A função principal é proteger o tecido pulmonar de
inflamação causada por infecções e irritantes inalados (ex. tabaco).
• Hipertermia Maligna
o Condição autossómica dominante na qual pode haver uma resposta
adversa na administração de anestésicos de inalação usados
normalmente e relaxantes musculares (desenvolvimento de
temperaturas altas, paragem na contracção muscular,
hipercatabolismo)
o A anomalia fisiológica é a presença de um elevado nível de cálcio
ionizado no sarcoplasma do músculo, que leva à rigidez muscular,
elevação da temperatura, etc.
o Rianodina Alcalóide. O receptor da rianodina está muito próximo
do receptor da hipertermia. O gene para a rianodina está no
cromossoma 19.
• Deficiência em G6PD
o Um defeito enzimático numa enzima ubíqua ligada ao X é o defeito
enzimático que produz esta doença
o Na deficiência de G6PD as drogas anti-oxidantes levam à hemólise de
células.
o O favismo deve-se à deficiência em G6PD
o Quem possui este défice tem problemas em tolerar:
Aspirina
Quinaglinas
Algumas drogas anti-microbianas
o Se viverem numa zona com malária, não a vão contrair.
• Déficit em Pseudocolinesterase
o Succinicolina, Suxiametonio
Duas substâncias usadas como relaxantes musculares que
fazem parte da pré-anestesia.
Num indivíduo com défice, em vez da neutralização dos
relaxantes vai perdurar o efeito destes, duram mais tempo.
Pode ser letal para o paciente.
o E1 Esterase (primeira a ser descoberta dentro das que tem o efeito
de anular)
E1u – indivíduo selvagem ou normal
E1a – indivíduo atípico
o A Dibucaína, em contacto com o soro, se houver uma acção inibidora
é considerado normal com 80%, mas se for um heterozigoto inibe só
60%, se for um indivíduo doente homozigoto é só 20%.
o Há um alelo silencioso (E1s) que é uma forma grave.
25 | P á g i n a
Aula 6
Bases químicas da hereditariedade
Experiência de Hershey-Chase, Avery
Componentes do DNA, estrutura do DNA e RNA
Proveniência do DNA
Genoma mitocondrial
Ciclo biológico: M, G1, S, G2
Cromatina e cromossomas
o Componentes da cromatina, estrutura original da fibra de cromatina
Nucleossoma: estrutura
Papel das histonas
Tipos de DNA: A, B e Z
DNA e activação de um gene
Aparelho Replicativo:
o Replisomas
Experiência de Meselson e Stalh
DNA polimerase 1, 2, 3
Diferenças da replicação nos procariotas e eucariotas
Início da acção das polimerases
26 | P á g i n a
• Os ácidos nucleicos são polímeros de nucleótidos.
• Cada nucleótido é constituído por um grupo fosfato ligado ao carbono-5 do
açúcar (ribose ou desoxirribose) a cujo carbono-1 se liga a base azotada
(timina, citosina, guanina, adenina, uracilo)
• As bases são classificadas como:
o Purinas (2 aneis de carbono)
Adenina, Guanina
o Pirimidinas (1 anel de carbono)
Citosina, Timina, Uracilo
• Os grupos fosfato podem ser:
o Monofosfato (AMP), Difosfato (ADP) ou Trifosfato (ATP)
• A adenina liga-se à timina (ou uracilo) por duas pontes de hidrogénio
• A citosina liga-se à guanina por três pontes de hidrogénio.
o É importante na determinação da composição do DNA porque se
consegue determinar que tipo de DNA é pela % G + C. Vê-se o
tempo que demora a desnaturar e daí tira-se o valor do percentil.
27 | P á g i n a
Forma A Mais compacta, quando o DNA está desidratado (obliquidade)
28 | P á g i n a
Tipos de RNA
Proveniência do DNA
• DNA nuclear
o ½ origem materna
o ½ origem paterna
• DNA mitocondrial
o Todo da linhagem materna
29 | P á g i n a
Experiência de Avery
Experiência de Hershey-Chase
30 | P á g i n a
Genoma Mitocondrial
Ciclo Biológico
• Fases
o Interfase
Período compreendido entre o final de uma divisão e o começo
da seguinte, isto é, diz-se que uma célula está em interfase
quando não se está a dividir activamente. Durante este
período ocorrem a maioria das actividades da célula, incluindo
a síntese de DNA.
G1 – Crescimento e preparação dos cromossomas para a
replicação
S – Síntese de DNA (replicação)
G2 – Preparação para a divisão mitótica
o Mitose
Etapa citogenética com as suas diversas fases que permite a
obtenção de células-filhas com um número de cromossomas
igual à célula-mãe e com as mesmas características
morfológicas e fisiológicas que esta.
Separação dos cromatídeos e constituição dos dois núcleos
idênticos
Após a divisão nuclear ou cariocinese ocorre a citocinese ou
divisão do citoplasma
31 | P á g i n a
Interfase
G0:
G1 (2n):
32 | P á g i n a
oNo final de G1 a célula passa por um “período de restrição”, depois
do qual prossegue para o ciclo celular a uma velocidade regular. A
partir daqui deixa de ser necessário um factor de crescimento para
que a célula entre em divisão.
Ponto de restrição Corresponde à altura a partir da qual deixa de ser
necessária a acção de um factor de crescimento para que a célula entre em
divisão. É o ponto a partir do qual a célula está comprometida
irreversivelmente para a mitose. Ocorre no final de G1.
S (2n – 4n):
Fase G2 (4n):
Mitose
• Profase
o Condensação da cromatina
o Interrupção da transcrição
o Formação do fuso acromático
o Desmontagem do invólucro nuclear
o Ligação dos microtúbulos aos cinetócoros dos cromossomas
o Activação do complexo MPF (factor promotor da maturação)
o
• Metafase
o Os cromossomas atingem o estado de máxima condensação
o Alinhamento dos cromossomas formando a placa metafásica
• Anafase
o Ocorre a separação dos centrómeros e a migração dos cromatídeos
(agora cromossomas filhos) para pólos opostos devido ao
encurtamento dos microtúbulos
• Telofase
o Reconstituição dos núcleos
o Divisão citoplasmática (citocinese)
o Descondensação da cromatina
o Reorganização dos núcleos e dos invólucros nucleares
o Inactivação do complexo MPF
33 | P á g i n a
Citocinese
34 | P á g i n a
Controlo do ciclo celular
Controlo negativo
o As células estão permanentemente em divisão sem a influência de
factores externos
o A paragem da proliferação pode dar-se pela inibição por contacto
Controlo positivo (crescimento acelerado por vários factores)
o Factores proteicos (de crescimento)
GF
Cromatina
35 | P á g i n a
muito acetilada e activamente transcrita está susceptível às
nucleases.
o Cromossoma
As bactérias têm 1 cromossoma, as galinhas 78 e os humanos
46.
Tem centrómero e telómeros.
Braço maior (Q) e braço menor (P)
Os centrómeros são formados por cromatina constitutiva e os
telómeros também, mas ricos em guaninas.
DNA (1)
Histonas (1)
Proteínas
Cromatina
(1,5 - 2,5) Proteínas ñ histónicas
(0,5 - 1,5)
RNA (0,05)
Enrolamento de DNA
Interfase Cromatina
Mitose Cromossomas
36 | P á g i n a
Histonas
• Tamanho
• Centrómero
37 | P á g i n a
Replicação
Início
• Para que ocorra replicação, as duas cadeias têm que sofrer desenrolamento
e separação nos locais onde se inicia a replicação (locais ricos em adenina e
timina). Nestes locais adquire uma configuração em Y forquilha de
replicação.
• As helicases são responsáveis pelo desenrolamento da cadeia de DNA. As
topoisomerases I e II fazem pequenos cortes no DNA aliviando o seu
enrolamento. Posteriormente, as mesmas consertam os cortes. Durante a
replicação, a girase (topoisomerase) é necessária para remover o
superenrolamento do garfo de replicação.
• As cadeias de DNA progenitoras mantêm-se separadas pela acção de
proteínas específicas, as SSB, que se ligam às cadeias na zona de bifurcação
da forquilha.
• Fase de iniciação propriamente dita
o A DNA polimerase pode alongar a cadeia, mas não a pode começar
o A enzima responsável pela iniciação é a RNA polimerase (primase)
que não precisa de primer para produzir RNA primer (fragmento de
RNA que se liga a locais específicos da molécula de DNA)
o A síntese de DNA ocorre através da elongação de cadeias primer
sempre no sentido 5’ 3’. As DNA polimerases promovem a adição
de nucleótidos com consumo de ATP.
o As duas cadeias de DNA são antiparalelas e a replicação ocorre em
ambas, no entanto, como não existe enzima para polimerizar no
sentido 5’ 3’, não pode crescer.
o A enzima ao encontrar a bifurcação começa a sintetizar uma das
cadeias de forma contínua (leading strand) e outra de forma
descontínua (lagging strand). Esta descontinuidade deve-se à
necessidade de existir fragmentos de Okazaki.
38 | P á g i n a
Tipos de DNA polimerase nos eucariotas
• Elongação
• Reparadora
• Nuclease (exonuclease e endonuclease)
O que é a replicação?
39 | P á g i n a
o Templante-DNA – Matriz de DNA que serve de molde de novas
cadeias
40 | P á g i n a
Replissoma Conjunto de proteínas e enzimas necessárias à replicação.
Constituído por polimerases, helicases, topoisomerases, proteínas de ligação ao
DNA, primases e ligases.
41 | P á g i n a
Aula 7
Replicação
Iniciação da síntese do DNA via primer de RNA
Correcção de um erro. Acção 3’ 5’
Fragmentos de Okazaki
Tipos de DNA polimerase nos eucariotas e procariotas.
Classes de DNA
Transcrição: tipos de RNA polimerases, unidade sigma e ro
Relação entre transcrito e matriz de DNA
Splicing e seus tipos
Regra de Chamon
s-RNA e excisão dos introns
Splicing alternativo
Estrutura de um RNA de transporte
Replicação
Origens de replicação
Elongação
Terminação
42 | P á g i n a
Iniciação na E. Coli
Elongação na E. Coli
43 | P á g i n a
Replicação eucariota
Classes de DNA
44 | P á g i n a
• São mecanismos que contribuem para aumentar a síntese de material
necessário à célula
o Aumento do número de enzimas (RNA polimerase)
o Aumento do número de ribossomas
o Aumento do número de genes
DNA repetitivo
Transcrição
• Só existe um tipo
• Há uma subunidade α1, α2, β, β’ e ω.
• A síntese proteica dá-se ao mesmo tempo que se dá a formação de mRNA, o
que leva à formação de polissomas
o Molécula de mRNA que está a ser transcrita ao mesmo tempo por
vários rRNA, o que leva a um elevado índice de síntese proteica
• Tem uma função de helicase, isto é, abrir a molécula de DNA, embora não
possua helicase (que são das DNA polimerases)
45 | P á g i n a
Iniciação
Elongação
Finalização
Regulação
Factor σ
Factor ro
• Factor de terminação
46 | P á g i n a
o Reconhecer e ligar-se à região promotora.
o Desnaturar o DNA da unidade de transcrição
o Catalisar a formação de ligações fosfodiéster entre os ribonucleótidos
no sentido 5’ – 3’.
• Regulação da transcrição é feita por:
o Elementos cis (sequências de DNA) – região de controlo
o Elementos trans (proteínas)
• Análise deleccional.
• Usam-se vários fragmentos de DNA, insere-se num plasmídeo de expressão.
• O gene repórter codifica enzimas específicas cuja actividade pode ser
medida conforme a sua expressão (ex. Luciferase)
• Mede-se então a sua expressão que é tanto maior, quanto maior for o
fragmento de DNA (até certo limite).
Elementos cis
• Sequências de DNA.
• Presentes no promotor proximal e distal.
• Reconhecidas por proteínas.
• Após ligação de uma proteína, a transcrição é aumentada ou reprimida.
• DNAse I footprinting
o Teste de identificação da zona do DNA onde se liga o factor trans.
• Gel de retardação ou electrophoretic mobility shift assay
47 | P á g i n a
Iniciação pela polimerase II
• Primeiro o TBP ou TFIID liga-se à TATA Box.
• Depois liga-se o TFIIB e o TFIIA a este complexo.
• Depois liga-se a polimerase II com o TFIIF.
• Liga-se o TFIIE
• Por fim o TFIIH.
• Está formado o complexo de pré-iniciação.
• O complexo dissocia-se e só fica o TBP ou TFIID ligado ao TATA.
Funções da TFIID:
• Actividade helicase.
• Fosforilação da extremidade C da RNA polimerase II (que dá início à
elongação).
• Recrutamento de enzimas de reparação do DNA.
• Doenças relacionadas com o mau funcionamento:
o Xeroderma pigmentosa
o Síndrome de Cockayne
48 | P á g i n a
A enzima liga-se a um local especifico, o promotor na cadeia de DNA. Esta
ligação é sucedida por uma alterção conformacional da RNAp. De seguida o
primeiro nuceotido associa-se com o local de iniciação da subunidade β. Na
presença de 4 nucleotidos, a RNAp move-se para a 2ª base, forma-se uma
ligação fosfodiester e a cadeia nascente e até agora ligada ao local de
polonmeração da subunidade β da RNAp.
O RNA é sintetizado no sentido 5’ - 3’ e é denominado transcrito primário ou
transcrito inicial.
O ponto de iniciação da transcrição corresponde ao nucleotido 5´do RNAm.
Visto que esta extremidade é idêntica no transcrito inicial e no RNA maduro.
49 | P á g i n a
No núcleo das células eucariotas existem 3 tipos de RNA polimerases.
Quer nos procariontes quer nos eucariontes a RNA polimerase não tem
actividade de nuclease, o que significa que os erros do “RNA nascente” não são
corrigidos.
• Adição de CAP
o Na extremidade 5’ do pré-mRNA.
• Adição de cauda poli A
o Na extremidade 3’ do pré-mRNA.
• Splicing
o 3 tipos
Através de spliceosomes (snRNP e pré-mRNA)
Auto-splicing, intrões do tipo I, nos genes para o rRNA dos
protozoários
Auto-splicing, intrões do tipo II, nos genes presentes nas
mitocôndrias e cloroplastos.
o 2 reacções de trans-esterificado, em regiões conservadas dos intrões
presentes pré-mRNA.
o No mRNA há sequências específicas que os snRNP reconhecem
(normalmente ricas em adeninas).
o Há um primeiro snRNP que reconhece uma sequência específica, o
U1.
o Depois o U2 que reconhece uma segunda sequência. O U2 está
sempre ligado a uma adenina específica.
o Liga-se um complexo formado por U4, U6 e U5 que vai deslocar o U1
e vai-se ligar onde o U1 estava ligado.
o Os 4 complexos, U4, U5, U6 e U2 vão interagir e vão-se associar e
vão formar uma dobra no mRNA.
o Essa adenina do U2 vai separar o exão 1 do intrão, vai quebrar o
grupo fosfato e deixar um grupo OH livre.
o O grupo OH livre do primeiro exão vai reagir com a extremidade 5’
do exão 2, vai libertar o intrão e ligar os 2 exões.
50 | P á g i n a
o Splicing alternativo
Exões:
• São transcritos;
• Contém os genes estruturais para as proteinas.
51 | P á g i n a
inicio e AG no fim; deste modo os spliceosomes reconhecem locais
especificos para a sua acção.
• Utiliza energia do ATP para remover o intrão: primeiro a ligação
nucleotidica é quebrada deixando livre o grupo 3ÓH no fim do 1º
exão e um grupo fosfato 5´da guanosina do 1º intrão. O pG é então
utilizado para a formação de uma ligação invulgar com um nucleotido
de adenosina no intrão. O fosfato 5´da guanosina dadora liga-se ao
grupo 2´-OH desta adenosina para formar uma ramificação ou um
laço de DNA. Salienta-se o facto desta estrutura ser compostas
apenas por sequências de intrão. Após a formação do laço as
ultimas reacções da remoção do intrão ocorrem a cerca de 20
nucleotidos de distância do laço: a ligação fosfodiester
imediatamente a seguir ao AG é clivada e as duas sequências dos
exões unem-se.
Splicing Alternativo O processo de splicing pode criar várias proteínas únicas a
partir de um mesmo RNA mensageiro. Os exões e intrões podem ser usados na
produção de proteínas em diversas combinações. Aumenta o número possível total
de proteínas.
52 | P á g i n a
o Essas contêm um sinal de posicionamento celular (NLS) que orienta o
seu transporte para o interior do núcleo, através da ajuda de
proteínas.
o As proteínas a ser exportadas contêm um NES (sinal de exportação
celular) que estimula a saída do núcleo para o citoplasma através dos
poros.
o Foram purificadas 4 proteínas numa experiência, que intervinham
neste procedimento: Ran, NTF2, importina α e importina β.
o A Ran é uma proteína G que ocorre sob duas conformações. Ran-GTP
ou Ran-GDP.
o As duas importinas formam um receptor de importação nuclear: a
subunidade α liga-se a um NLS formando o complexo “cargo” a ser
transportado para o interior do núcleo. A subunidade β interage com
uma série de nucleoporinas denominada FG-nucleoporinas, estas
revestem o canal do complexo do poro nuclear.
o A importina liga-se ao NLS de uma proteína formando o complexo
cargo, que em associação com a RAN-GDP promovem a entrada do
complexo no núcleo.
o Para a exportação da importina, esta liga-se à proteína RAN-GTP que
sai assim da célula.
o Para a saída de macromoléculas do núcleo:
o O complexo cargo liga-se à exportina 1 e ao complexo Ran-GTP que
promove a saída do núcleo.
o A RAN-GTP passa a RAN-GDP, que associada a um novo complexo
cargo e a uma importina pode voltar a entrar.
o O transporte é resultante da diferença de proteínas cargo dentro e
fora do núcleo.
o A regulação da entrada e saída do núcleo dos factores de transcrição
é efectuada por:
Importinas e exportinas
Clivagens por proteases específicas
Fosforilações e etc.
• A exportação de mRNPs é feita através de um mecanismo específico.
o A subunidade grande contém 3 domínios importantes (um grupo
central, um grupo carboxil que se ligam às repetições hidrofóbicas FG
das nucleoporinas FG e uma região N-terminal que tem uma fraca
actividade de ligação ao RNA.
o O mRNA exportador difunde por meio de interacções temporárias
com as FG-nucleoporinas adjacentes, à medida que progride através
do poro.
o Existem diferentes tipos de proteínas exportadoras
Proteínas SR – associadas ao reconhecimento de exões
Proteínas nucleares de ligação ao CAP – também associações
à protecção do mRNA.
Proteínas de ligação ao poli-A – também associadas à
estabilidade.
• Formação de partículas ribonucleoproteicas heterogéneas (hnRNP) e
exportação de mRNPs do núcleo
o Os transcritos nascentes de RNA produzidos a partir de um DNA
molde rapidamente se associam a proteínas, formando hnRNPs. O
53 | P á g i n a
aumento gradual do tamanho dos hnRNPs reflecte o comprimento
crescente das cadeias de RNA.
o Depois do processamento do pré-mRNA, a partícula RNP é chamada
de mRNP.
o Ao penetrar no citoplasma, o mRNA associa-se rapidamente com
ribossomas, indicando que a extremidade 5’ precede a passagem.
• Antes de o splicing estar completo, não pode haver transporte. É a causa de
várias thalassemias.
A proteína REV do HIV tem um NES rico em Leu e vai interagir com a exportina 1
associada à RAN-GTP.
Regra de Chamon
54 | P á g i n a
Aula 8
Estrutura dos ribossomas: a nível dos procariotas e dos eucariotas. Sua
composição
Síntese proteica nos procariotas – etapas precedendo o início do transcrição
Síntese proteica nos eucariotas
Número de cópias de t-RNA e de r-RNA
Tradução: código genético nuclear e mitocondrial
Codons especiais: início e terminação
DNA mitocondrial humano: origem das proteínas mitocondriais
Propriedades do código genético
Promotor e Operador
Genes de regulação
Regulação da expressão dos genes procariotas
Tradução
55 | P á g i n a
o Folding
o Modificações pós-tradução
o Endereçamento
o Degradação
• Codão tripleto de nucleótidos que codifica para um aminoácido específico:
3 nucleótidos = 1 aminoácido.
• O código pode ser sobreposto ou não sobreposto e é feita uma leitura
sequencial (sem interrupções): ORF – Open Reading Frame – Quadro de
leitura não interrompido – 50 codãos sem um codão de terminação.
rRNA:
tRNA
mRNA
Sistemas procariotas
56 | P á g i n a
Sistemas eucariotas
ETAPAS
• Activação
o Ligação do grupo carboxil do aminoácido à extremidade 3’ do tRNA
correspondente (catalisada pelas amino-acil tRNA sintetazes)
tRNA sintetazes – São dependentes de ATP e Mg2+.
Existem duas classes.
o Processada no citosol
o Em 2 passos
• Grupo carboxil reage com α-P do ATP libertando
pirofosfato. Formação do aminoacil AMP.
• Grupo aminoacil é transferido para o correspondente
tRNA (extremidade 3’). Libertação de AMP e formação
do aminoacil tRNA.
• A identidade do aminoácido transportado pelo tRNA
não é verificada no ribossoma. É tudo mediado pelas
amino acil tRNA sintetazes.
• As amino acil tRNA sintetazes são as únicas moléculas
capazes de ler o código genético.
• Iniciação
o É diferente dos eucariotas para os procariotas.
o São necessários 4 componentes: mRNA, proteínas citosólicas –
factores de iniciação (IF), GTP e Metionil tRNA (formas diferentes).
Procariotas
• Codão iniciação (mRNA – AUG) codifica para a N-
formilmetionina (fMET).
• O codão AUG posicionado no sítio após encontrar a
sequência Shine-Dalgarno.
• Factores de iniciação (IF) 1, 2 e 3. O IF2 participa
ligado ao GTP.
• Constituída por 4 etapas
o Ligação dos factores de iniciação
o Ligação do mRNA à subunidade 30S.
o Emparelhamento codão-anticodão.
o Ligação da subunidade 50S e libertação de GDP
e dos factores de iniciação.
57 | P á g i n a
Eucariotas
• O codão de iniciação (mRNA – AUG) codifica para a
metionina (Met).
• Unidade 40S liga-se ao CAP-site do mRNA e encontra o
codão de iniciação por scanning do mRNA (com gasto
de ATP).
• factores de iniciação – eIF.
• Forma-se o complexo de pré-iniciação.
o eIF1A, sub-unidade 40S, complexo ternário
(eIF2.GTP+Met-tRNA), Met2-GTP.
• Forma-se o complexo de iniciação.
o A isto liga-se eIF4 (Cap-Binding Complex) com
o mRNA.
• Elongação
o Semelhante em procariotas e eucariotas
o Necessário amino acil tRNA, factores de elongação e GTP.
o Ligação amino acil tRNA ao sítio A.
o Formação da ligação peptídica pela peptidil transferase.
o Translocação ou movimento sob a acção da EF-G associada ao GTP.
tRNA não acilado move-se para o sítio E.
• Terminação e Libertação
o Semelhante em procariotas e eucariotas
o Factores de terminação ou libertação necessários.
o Ligação do factor de libertação. Codão de terminação no sítio A.
o Ligação ao tRNA hidrolisada.
o Dissociação dos componentes.
58 | P á g i n a
Código Genético
DNA mitocondrial
59 | P á g i n a
o Os genes do mtDNA dos mamíferos não contêm intrões, apesar de
existirem DNAs intercalados entre alguns genes.
o Tem 16569 pares de bases.
• Proteínas mitocondriais sintetizadas no citosol
o Matriz
F1 ATPase
RNA polimerase
DNA polimerase
o Membrana interna
ADP-ATP antiporte
Termogenina
o Espaço intermembranar
Citocromo c
Citocromo c peroxidase
o Membrana externa
Porina mitocondrial
60 | P á g i n a
• Subunidades dos ribossomas da mitocôndria
o Subunidade 50S
23S
5S
o Subunidade 30S
16S
Experiências
61 | P á g i n a
• Passa pelo canal ISP42 e ao sair na matriz vai-se ligar a chaperoninas da
matriz que a mantêm desenrolada.
• Estas vão prevenir que a proteína se ligue prematuramente de forma
errónea.
• Há depois chaperoninas que vão ajudar no enrolamento como as Hsp60 e no
fim é clivada a sequência sinal.
Genes
62 | P á g i n a
Células procariotas
• Os genes relacionados com a codificação das proteínas estão juntas numa
espécie de região funcional, operão, que é transcrito a partir de um único sítio
de iniciação numa cadeia de mRNA que codifica para muitas proteínas.
• Cada operão tem vários genes, que têm de ser todos transcritos para fornecer
uma proteína funcional.
• Cada operão tem o seu promotor e TATA box específicos.
• A tradução do mRNA pode ter início, sem ainda antes ter terminado a síntese
do mRNA.
Células eucariotas
• Cada gene que codifica proteínas é transcrito a partir do seu próprio sítio de
iniciação e, muito frequentemente, as regiões que codificam (exões) são
separadas por regiões não codificantes (intrões).
• O pré-mRNA transcrito tem de sofrer modificações pós-transcricionais para se
tornar funcionalmente activo.
• Durante este processamento, as extremidades do pré-mRNA são modificadas
por adição de um cap 5’ numa extremidade e de um poli-A 3’ na outra.
• Outras modificações incluem o “splicing” que consiste na remoção dos intrões e
união dos exões.
Famílias de genes
• Constituem associações de genes duplicados que produzem proteínas
parecidas, fazendo com que a célula se adapte melhor a diferentes ambientes e
funções.
• Resultaram de fenómenos de crossing-over: troca de segmentos entre
cromossomas homólogos. Este crossing-over pode ser feito de forma desigual
ficando um cromossoma com excesso de genes em relação ao outro. Para esta
duplicação contribui o processo de fecundação.
Pseudogenes
• Não conseguem produzir nenhuma proteína. Têm estrutura idêntica aos genes
mas sofreram mutações que inviabilizaram a transcrição ou a tradução.
63 | P á g i n a
• Podem já ter sido genes activos, mas agora não estão funcionais.
• Só acontece nas famílias de genes.
Constituição do promotor
64 | P á g i n a
Aula 9
Operão Hut, Ara-C, triptofano
Regulação nos eucariotas
Valor C
Noção de centimorgan
Diferenciação celular
Factores transcricionais
Controlo hormonal da expressão dos genes
Controlo da transcrição por factores proteicos ligados a 2 elementos
reguladores distantes
Regulação por metilação
Operon triptofano
De 5’ --» 3’
Há um codão de terminação.
Operão lactose
• Tem a zona Z, a zona Y e a zona A.
• A RNA polimerase liga-se a região promotora e vai transcrever o operão que
depois vai dar origem à β-galactosidase.
• Esta enzima vai degradar a lactose em galactose e glucose.
• Quanto mais lactose existe no meio, maior é a síntese da enzima.
• Numa situação normal há sempre um repressor ligado à zona promotora. Na
presença de lactose, o repressor é removido e é feita a transcrição.
• Os cis são sequências de genes e os trans actuam sobre os cis.
• Controlo positivo do operão lactose
o Os co-repressores e os indutores determinam o estado funcional dos
repressores
o O catabolismo da glicose afecta o nível de cAMP
65 | P á g i n a
o A activação da proteína CAP por ligação ao cAMP
• Controlo conjunto do funcionamento de certos promotores pela proteína CAP
e repressores específicos.
• A fixação dum repressor impede a fixação simultânea da RNA polimerase
• O promotor lactose contém cerca de 80 pares de bases.
Operão triptofano
• Quando está ausente, há síntese das enzimas. Quando está presente, activa
a proteína repressora e as enzimas não são transcritas.
• Na presença de trp, o aporepressor muda de conformação, encaixa no DNA
e inibe a transcrição.
66 | P á g i n a
Valor C
Conceito de Centimorgan
Regulação genética
67 | P á g i n a
Aula 10
Modelo de Britten e Davidson – regulação da expressão nos eucariotas
Modelo de Davidson e Britten – dos genes a nível do RNA nos eucariotas
Mutações: genicas, cromossómicas e do genoma
Taxa mutacional e frequência
Pleiotropia
Mutações somáticas e germinais.
Bloqueio duma via metabólica por um alelo mutante recessivo.
Mutação espontânea universal, fortuita, excepcional e induzida em
consequência de um erro por tautomeria.
Recombinação, por elementos genéticos transponíveis
Modificação do genoma: por mutação, amplificação, transposição
Mecanismos moleculares: a escala nucleotídica e intra-cistrónica
Reversões e transições
Mutações
68 | P á g i n a
• Qualquer alteração na sequência (ou disposição) nucleotídica do DNA
• Génica (altera genes individuais)
o Silenciosa – alteração não conduz a aminoácido alterado (devido ao
código genético degenerado)
o Pontual (substituição nucleotídica)
Missense – conduz à substituição do aminoácido
Nonsense – Conduz a um codão stop prematuro
(polipéptidos truncados)
De processamento do RNA
De elementos reguladores da expressão genica
o Delecção e Inserção
Frameshift – Envolve o número de bases não múltiplo de 3
• Constitucionais
o Presentes desde o embrião (origem: pré ou pós-zigótica)
• Adquiridas
o Consequência de processo carcinogéneo
• Numéricas
o Alteração do número normal (2n) de cromossomas
o Origem: não disjunção meiótica (gâmetas) parental
• Estruturais
o Alteração da morfologia dos cromossomas
• Mosaicismos
o Quando as células de um tecido, ou tecidos de um indivíduo,
possuem diferentes constituições cromossómicas
o Mecanismo: não-disjunção mitótica pós-zigótica
Anomalias Cromossómicas
69 | P á g i n a
Anomalias Cromossómicas Numéricas
• Delecção
• Duplicação
• Cromossoma Marcador
• Cromossoma em Anel
• Isocromossoma
• Cromossoma Dicêntrico
70 | P á g i n a
Delecção
Duplicação
Cromossomas Marcadores
Cromossomas em Anel
Isocromossomas
71 | P á g i n a
Cromossomas Dicêntricos
• Inversões
• Translocações Recíprocas
• Translocações Robertsonianas
• Inserções
Inversão
Translocações Recíprocas
Translocações Robertsonianas
72 | P á g i n a
o Ex: trissomia 21 por translocação entre o cromossoma 21 e outro
acrocêntrico
Inserções
Pleiotropia
Mutagénese espontânea:
Uma modificação rara na citosina vai permitir que esta se ligue a uma adenina (A-T
e C-G).
mutação genética
recombinação
re-arranjos cromossómicos
73 | P á g i n a
Modificação do genoma:
- por mutação
- por amplificação (se a polimerase ler uma vez e depois voltar a ler o
mesmo pedaço, então é feita uma amplificação)
Mecanismos moleculares:
à escala nucleótida:
- inversão
- deleçao
- inserção
à escala intra-cistrónica:
- crossing-over desigual
- erro de leitura
74 | P á g i n a
mutação de fim de leitura – mutação “Non-sens” ou de “decalage do
quadro de leitura”. Param prematuramente a tradução do RNA-m.
Reversões
- verdadeiras
75 | P á g i n a
Aula 11
Mutações: frameshift, faus-sense, non-sense, reversões
Mutações morfológicas, letais, condicionais, auxotrofas, de resistência.
Alelos e não alelos. Linked e não linked
Supressoras e back – mutação
Crossing-over desigual
Amplificação e duplicações
Cromossomopatias; Síndrome de Down
Genes Sintéticos – Genes cujos loci estão situados no mesmo cromossoma (ou seja, são genes
que pertencem ao mesmo cromossoma).
Meiose
Definição: processo especial, de divisão celular pelo qual uma célula com
2n cromosomas, origina 4 células, cada uma com n cromossomas. Ocorrem duas
divisões celulares consecutivas e complementares, das quais a 1ª é reducional ou
heterótipica, por reduzir a metade o nº de cromossomas da célula (2n – n) e a 2ª
é homotipica ou equacional por separar cromatídeos e não cromossomas idênticos
(n – n).
76 | P á g i n a
A meiose e a fecundação são dois mecanismos compensadores que
asseguram a manutenção do nº de cromossomas específico de cada espécie.
Na meiose distinguem-se:
- Primeira divisão meiotica ou divisão reducional ou heterotípica (Profase I,
Mefase I, Anafase I e Telofase I);
- Segunda divisão meiotica ou divisão equacional ou homotípica (Profase II,
Mefase II, Anafase II e Telofase II).
Divisão reducional
1) Profase I
É um processo complexo que difere da profase mitótica em vários aspectos com
consequências genéticas importantes:
- É contínua e muito longa;
- Divide-se em vários estágios e no seu decurso os cromossomas condensam-
se continuamente, tornando-se mais curtos e grossos.
77 | P á g i n a
Os cromossomas tornam-se mais espessos e curtos, sendo já possível a
visualização dos cromatídeos.
Provou-se que nesta fase ocorre uma pequena síntese de DNA e que essa
pequena síntese estaria na base da formação do complexo sinaptonémico.
Paquíteno
Esta fase inicia-se quando o emparelhamneto dos cromossomas fica
completo.
Os cromossomas tornam-se progressivamente mais espessos, sendo já
possível a visualização dos cromatídeos.
Devido à fusão o nº de cromossomas reduz-se para metade.
Cromossomas em sinapse – Tétrada – porque estão presentes 4
cromatídeos em um par de cromossomas. 2 Cromossomas homólogos
estão em sinapse em cada par. Cada bivalente é constituido por uma
tétrada de 4 cromatídeos unidos 2 a 2 pelo mesmo centrómero.
Assim em M. E. observam-se n pares de bivalentes que correpondem a n
complexos sinaptonémicos.
Diploteno
Os 2 cromatídeos de cada cromossoma homólogo tornam-se cada vez mais
evidentes e começam a afastar-se (sem divisão do centrómero).
Os cromatídeos internos (n irmãos) de cada tétradas cruzam-se entre si em
vários pontos, formando quiasmas. O nº de quiasmas, assim como a sua
posição é variável e representam a prova morfológica da ocorrência de
“crossing – over”.
Os cromossomas homólogos tornam-se largamente esoarados uns dos
outros que parecem repelir-se entre si, excepto nos locais onde há
quiasmas.
Os cromosomas, entretanto, desoiralizam-se ou descondensam-se numa
porção maior ou menor – tornam-se activos na transcrição de RNAs.
78 | P á g i n a
Diacenese
É um período de grande actividade metabólica.
Os cromossomas homólogos distribuem-se pelo centro da célula.
Inicia-se a diferenciação do fuso acromático, ocorre a desintegração dos
núcleolos e do invólucro nuclear.
Os cromossomas espiralizam-se atingindo um alto grau de condensação que
obriga os quiasmas a deslocarem-se para os telómeros e a sofrerem
terminalização, isto é a desfazerem-se progressivamente (não totalmente,
continuam até à anfase).
2) Metafase I
As tétradas cromossómicas ligam-se aos microtúbulos do fuso acromático,
que entretanto se diferenciou, por intermédio dos cinetocoros e dispõem-se na
placa equatorial. Os braços do cromossoma estão rientados para dentro.
Cada cromossoma homólogo possui cinetocoros, um para cada cromatídeo,
mas os dois cinetocoros de um homólogo actuam como uma unidade funcional
3) Anafase I
Dá-se a disjunção/segregação dos homólogos e a respectiva ascensão polar;
isto é; cada cromossoma (constituído por 4 cromatídeos) separa-se em 2 partes
iguais, cada um com 2 cromatídeos, que se deslocam para os pólos opostos do
fuso acromático – ocorre a redução cromática:
Não há divisão dos centrómeros pelo que cada cromossoma atinge o
pólo com os dois cromatídeos
Dado que cada cromossoma é constituído por 2 cromatídeos, a
quantidade de DNA presente em cada pólo do fuso mitótico tem o
valor diploide (2N)
4) Telofase I
Neste momento existe em cada pólo, apenas um cromossoma de cada par
interfásico. Segue-se a reconstituição dos 2 núcleos filhos.
Os cromossomas despiralizam, o fuso acromático desaparece e a
membrana nuclear reaparece.
79 | P á g i n a
Citocinese – a célula divide-se em 2 células filhas e entra em interfase.
Divisão equacional
Profase II – mt rápida
Desintegração do invólucro nuclear
Condensação dos cromossomas
Inicio da diferenciação do fuso
Metáfase II
Os cromossomas, constituído cada um por 2 cromatídeos (que se
encontram bem afastados um do outro), dispõem-se com os cinetocoros no
plano equatorial do respectivo fuso acromático.
Anafase II
O centrómero de cada cromossoma, que tinha ficado indiviso na 1ª divisão
meiotica, divide-se proporcinando a separação dos 2 cromatídeos. Estes
migram para os pólos opostos do fuso acromático
Telofase II
Uma vez terminada a migração polar dos cromatídeos, reconstituem-se os
respectivos núcleos:
• Diferenciação do invólucro nuclear e nucléolos
• Fenómeno de citocinese
80 | P á g i n a
Cada núcleo contém a quantidade 1 n de DNA (valor haplóide), que
equivale a um quarto da quantidade do DNA presente em G”, na célula
original ao entrar em meiose.
Os cromatídeos tornam-se mais finos e mais compridos
Consequências da meiose:
- Redução do nº de cromossomas, de diplóide para haploide – etapa essencial
para a formação de gâmetas;
- Segregação de alos na meiose (nas duas divisões meioticas)
- Distribuição aleatória dos homólogos;
- “Crossing-over” – aumenta a variabilidade genética.
Citocinese – particularidades
- Após a telofase I, a célula divide-se em duas células filhas e entra em interfase,
que se caracteriza por ser breve e sem replicação de DNA. Após esta interfase
inicia-se a meiose II;
- Na espermatogénese, o citoplasma divide-se equitativamente pelas duas células
filhas, mas na ovocitogénse uma das células filhas (ovócito II) recebe quase todo
o citoplasma enquanto a outra célula torna-se o 1º glóbulo polar.
81 | P á g i n a
Meiose na mulher
82 | P á g i n a
Cada bivalente tem pelo menos um quiasma. Todos os cromatídeos podem
estar simultâneamente envolvidos em diferentes “crossing-over”.
Este processo permite que os genes sejam rearranjados em novas
combinações favoráveis, permite também que os genes favoráveis se separem dos
deletérios (que levam a mutações) que possam ocorrer no mesmo cromossoma.
Nota: uma mutação supressora é aquela que anula o efeito de outra mutação, o
indivíduo é normal fenotipicamente, além de genotipicamente ter as duas
mutações.
Ocorre a mutação “a” e se a seguir ocorrer uma mutação “b” o individuo não vai ter
nenhuma manifestação fenotipica , pois a “b” vai anular o efeito da “a”, mas se
83 | P á g i n a
ocorrer uma divisão da cadeia, e as mutações ficarem em cadeias separadas, então
aí irão se manifestar as duas a nível fenotipico.
- mutações morfológicas
- mutações letais
- mutações condicionadas
- mutações auxotróficas
Hemoglobinas
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Cromossomopatias
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Aula 12
Cromossomopatias: trissomia 13, 18, S. de Turner, cri do chat, XYY
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Mossomia do X ou Síndrome de Turner (45, X e variantes)
Trissomia do X (47,XXX)
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Síndrome de Klinefelter
Cri du chat
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Aula 13
Reparação do DNA
Tipos; por fotoreactivação, por excisão, por mismatch
Dito de tolerância ao erro.
Doenças da reparação do DNA
Gene p53
Genes supressores de cancro.
Imprinting parental
Dissomia uniparental, isodissomia e heterodissomia
Genética e Cancro
Reparação do X
Numa cadeia que contenha uma ligação covalente entre as timinas, alem de esta
ligação poder ocorrer em qualquer pirimidina, sendo mais frequente nas timinas.
Existem enzimas chamadas de fotolases, que vão buscar a sua energia à luz visível,
essa energia vai permitir fixar-se às timinas, rompendo a ligação covalente entre as
timinas.
Excisão nucleótida
Consegue cortar ou tirar até cerca de 30 nucleótidos, essas zonas muito alteradas,
sucedem em zonas carcinogénicas, alteram grandes zonas de X.
Também altera nos ultravioletas (UVB), tem este comprimento de onda maior. Esta
situação não pode ser corrigida pela excisão.
Quanto mais a célula se múltipla mais ela está susceptível de ser mutada!
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Reparossoma proteínas que bloqueiam e fazem a excisão de bocados de X.
Os radicais livres podem alterar o X, pois quanto mais os tecidos se dividem mais
radicais libertam.
Mismatch
Nas cadeias de X temos as bases ligadas, o acido e os “degraus”, pode existir uma
ruptura nas cadeias e entre o acido fosfórico e as riboses vão-se ligar novamente,
sendo também este um sistema de reparação.
Gene p53
O gene p53 está situado no braço curto do cromossoma 17. Esta proteína vai
regular a velocidade e como o processo celular se processa. Se se pode reparar ou
não. Esta proteína p53 é formada por 4 unidades.
Quando há uma lesão, essa lesão vai indicar que a actividade do gene aumenta, ou
seja transcreve mais.
Vai fazer com que a célula na fase G1 demora mais tempo, não passe logo para a
fase S.
Se a lesão estiver no gene 53, vai criar uma proteína diferente da p53, ao entrar na
fase S , essa lesão vai desdobrar (a fase S é a duplicação do DNA) e então a célula
vai se tornar uma célula tumoral.
Quando o p53 está activo o sistema da reparação pode fazer com que esta morra,
ocorre a apoptose.
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Oncogenes
Factores de crescimento.
Myc-p53
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ADN do vírus do sarcoma de Rous gene SRC enzima de restrição insere-se
o gene do vírus no genoma do fago introduzindo-se na cápsula deste há
multiplicação daqui passam para um plasmideo este é inserido numa bactéria
isolamento do gene inserção na célula animal célula transformada
produção de proteínas
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Experiência: fibroblastos cancerígenos do rato isolamento do DNA adiciona-se
fosfato de cálcio junta-se este ADN ao ADN normal introduz-se no rato e dá
origem a um tumor
Por mais ciclos que se faça (passagens sucessivas), o problema está sempre no
ADN transformado inicial.
Quando as células cancerígenas fazem parte do próprio endotélio, acaba por entrar
na corrente, levando assim à metastização. Os tumores benignos estão mais
organizados (capsulados) que os malignos, sendo estes últimos que metastizam.
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Mecanismos protectores do DNA
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desrepressão de certos oncogenes. O objectivo deste processo é evitar o bloqueio
irreversível da síntese de DNA de forma a tentar evitar a morte da célula. O DNA
padrão está metilado em muitos locais, mas a nova cadeia ainda não está, pois o
processo de metilação é demorado. A enzima de reparação corta as bandas não
metiladadas para remover o erro nucleotídico, deixando o DNA padrão intacto, para
que possa servir como modelo de correcção.)
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Fases da carcinogenese
Iniciação- fase rápida e irreversivel que envolve lesões de DNA por agentes
químicos (extrínsicos: tabaco, alcool…; intrinsecos: defeito na replicação genética
ou nos mecanismos de reparação), agentes físicos (radiações ionizantes, luz solar,
corpos estranhos e agentes biológicos), parasitas e vírus. Estes compostos são
designados por genotoxicos. A lesão pode levar a mutação. Um agente que seja
apenas um indicador não provoca aparecimento de neoplasia, é um fenómeno
meramente bioquimico.
Oncogenes e anti-oncogenes
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possuiam um gene adicional, o oncogene viral ou v-onc. Foi demonstrado através
da hibridização molecular que existem no genoma humano genes homologos aos
v-onc, aos quais chamaram proto-oncogenes ou oncogenes celulares (c-onc), os
quais, em condições normais, não promovem a transformação neoplásica das
células. Mutagénese por inserção, mutações pontuais, translocações e amplificacão
podem activar os c-onc, promovendo a neoplasia. Foi ainda demonstrado existirem
estas sequências génicas em variadíssimas formas vivas, sendo parte integrante
das espécies conservadas durante a evolução.
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Anti-oncogenes ou genes supressores de tumores
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2-Mutação ou amplificação do oncogene que codifica um receptor para o factor de
crescimento
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Alterações Cromossómicas e Cancro
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Ocorre a activação do oncogene c-abl (abl cr9 para cr22, onde fica activado) que,
ao ser transcrito, produzirá uma proteina responsável pela malignização das
células.
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cromossomas homólogos de um dos pais (heterodissomia) ou de um cromossoma
em duplicado (isodissomia).
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