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CONTROLE DE REVISÕES

Revisão Descrição Data

00 Emissão Inicial 22/12/2016

01 Substituição de cabo contrapeso 31/01/2018

"O conteúdo deste documento é material reservado e de propriedade da Transmissora Aliança de Energia Elétrica S/A sendo
vedada a cópia por qualquer meio e/ou utilização sem autorização da mesma.”
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ÍNDICE

1. OBJETIVO ....................................................................................................................... 4

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ................................................................................. 4

3. ESCOPO ......................................................................................................................... 4

4. LOCALIZAÇÃO ............................................................................................................... 5

5. PRAZO ............................................................................................................................ 5

6. PROPOSTA ..................................................................................................................... 5

7. EXECUÇÃO DAS FUNDAÇÕES ..................................................................................... 6

7.1 Condições gerais ........................................................................................................... 6

7.2 Escavação ...................................................................................................................... 6

7.3 Construção de bloco de concreto................................................................................. 8

7.4 Compactação ................................................................................................................11

7.5 Fundações em tirantes (Rocha) ...................................................................................12

8. MEIO AMBIENTE ...........................................................................................................14

9. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO E PAGAMENTO .............................................................15

10. GARANTIA .....................................................................................................................15

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1. OBJETIVO

Estabelecer os requisitos mínimos para contratação de serviço de fabricação e


substituição de fundações de estais, em tirantes ou blocos de concreto, das LTs 230 kV
Paraiso / Lagoa Nova II / Açú II, com sua maioria no trecho de Santana dos Matos – RN,
com vistas a subsidiar as investigações de diagnóstico de grau de corrosão de estais no
P&D 0045 – Inspeção de Tirante.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

 ABNT NBR 12655 – Concreto de cimento Portland – Preparo, controle,


recebimento e aceitação – Procedimento;
 ABNT NBR 5732 – Cimento Portland comum;
 ABNT NBR 5738 – Concreto – Ensaios de compressão de corpos de prova
cilíndricos;
 ABNT NBR 5738 – Concreto – Procedimento para moldagem e cura de
corpos de prova;
 ABNT NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;
 ABNT NBR 6122 – Projeto e execução de fundações;
 ABNT NBR 7480 – Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto
armado – Especificação;
 ABNT NBR NM 67 – Concreto – Determinação da consistência pelo
abatimento do tronco de cone;
 ASTM A123 - Standard Specification for Zinc (Hot-Dip Galvanized) Coatings
on Iron and Steel Products;
 ASTM A153 - S tandard Specification for Zinc Coating (Hot-Dip) on Iron and
Steel Hardware;
 Des. 30/050 – LT 230 kV Lagoa Nova II – Açú II - Torres tipos HLES1 e
HELS2 fundações de estais em tirante e blocos de concreto;
 NR 18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção;
 PL-001-ST – POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM – ESTAR;

3. ESCOPO

Fazem parte do escopo de fornecimento as seguintes etapas:

 Fornecimento e transporte de todo o material necessário a execução dos


serviços;
 Instalação de estais provisórios;
 Escavação;
 Fornecimento e instalação de fundações de estais, em tirante ou blocos de
concreto, referentes as torres especificadas no Anexo 01;
 Compactação;
 Instalação de estais definitivos;

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 Substituição de cabo contrapeso.

4. LOCALIZAÇÃO

O local da instalação dos blocos de estais será ao longo das LTs 230 kV Paraiso /
Lagoa Nova II / Açú II, no município de Santana do Matos – RN.

5. PRAZO

A entrega final dos trabalhos previstos no escopo do contrato deverá se dar em um


prazo 180 (Cento e Oitenta) dias, contados a partir da reunião de integração com a
TAESA.

6. PROPOSTA

A proposta deverá contemplar todos os recursos necessários à plena execução das


atividades do início até o final, incluindo os custos envolvidos com a escavação
propriamente dita, os serviços de carga, descarga e espalhamento de materiais e todos
os ônus relativos a materiais, mão de obra, ferramentas, equipamentos, tributos e
benefícios do proponente.

Os materiais serão galvanizados a fogo em conformidade as normas ASTM A123 e


A153, exceto os centralizadores que serão fornecidos em polipropileno. Depois de
galvanizado os materiais deverão ser pintados com tinta epóxi, à base de alcatrão de
hulha, exceto os centralizadores e olhais.

O proponente poderá realizar a visita técnica ao local de trabalho mediante aviso prévio
e aprovação da TAESA, onde poderá ajustar a necessidade de recursos a serem por
ele alocados bem como os valores referentes na proposta, não podendo alegar
posteriormente desconhecimento das condições técnicas do local. Todos os custos
decorrentes da visita técnica correrão por conta do proponente.

Caso haja divergências em relação aos requisitos da Especificação, as mesmas


deverão ser relacionadas em documento único, onde deverão ser justificadas e também
apresentadas as alternativas.

O Proponente deverá apresentar atestado de capacidade técnica em obras de natureza


similar, prova de inscrição ou registro e quitação das anuidades da Empresa e dos seus
Responsáveis Técnicos, junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia -
CREA, comprovando a habilitação para a realização do escopo da Especificação
Técnica.

A TAESA poderá, a seu critério, solicitar informações adicionais durante o processo de


seleção.

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7. EXECUÇÃO DAS FUNDAÇÕES

7.1 Condições gerais

A PROPONENTE deverá responsabilizar-se, às suas expensas, pela infraestrutura


necessária para o desenvolvimento dos serviços objeto desta Especificação Técnica.

Caberá a proponente dimensionar os equipamentos e infraestrutura necessária de


modo a atender a todas as etapas durante a execução dos serviços, levando-se em
consideração a dimensão e prazos dos serviços a serem executados, bem como, os
procedimentos ambientais e de segurança previstos na legislação vigente e nas normas
da TAESA.

Todos os equipamentos e infraestruturas fornecidas pela PROPONENTE estarão


sujeitas à fiscalização e acompanhamento da TAESA em relação à legislação aplicável
e instruções internas, bem como, os empregados estarão sujeitos aos procedimentos de
trabalho e de segurança da TAESA.

7.2 Escavação

O início das operações deverá ser precedido da execução dos serviços de


desmatamento, destocamento e limpeza.

A camada orgânica do solo deverá ser raspada e estocada para posterior utilização na
recomposição das áreas afetadas.

Todo o material escavado e que será utilizado como reaterro das fundações, deve ser
acondicionado em área limpa para que fique livre de detritos e de matéria orgânica. O
material escavado e que não será utilizado deverá ser disposto em local adequado que
não interfira com outros serviços.

O tirante de estai existentes deverá ser extraído com vistas à análise de seu estado de
deterioração e a comparação com os resultados de inspeções com técnicas não
destrutivas. Assim, é imprescindível que a forma de extração do corpo de análise seja
realizada com todo o cuidado necessário com vistas a preservação de seu estado de
instalação.

O tirante existente não deverá sofrer, durante a sua retirada, esforços, torções ou
pancadas a fim de não alterar nas suas características mecânicas e,
consequentemente, nos resultados dos ensaios aos quais eles serão submetidos
posteriormente.

Após a execução das fundações devem ser verificadas as condições gerais do terreno
junto à torre, corrigindo as eventuais falhas ainda existentes, levando em conta o
direcionamento superficial das águas a fim de evitar futuras erosões.

A presença de formigueiros na faixa, em uma distância de até 15 m do centro das cavas


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de fundação, deverá ser avaliada para que seja decidida pela sua eliminação ou a
relocação da torre. O processo de eliminação deverá ser liberado pela TAESA

Se houver incompatibilidade entre o tipo de fundação previsto e as características do


solo, a fiscalização da TAESA deverá ser consultada.

As escavações não deverão permanecer abertas por longo tempo devido ao risco de
desmoronamento das paredes e ao ressecamento das paredes das cavas com a
consequente falta de aderência entre a fundação e o terreno natural.

Deverão ser executados os serviços que se fizerem necessários para a proteção da


escavação das fundações, tais como: desvio de águas, acerto do terreno e contenções.

As escavações em períodos chuvosos deverão ser evitadas e as cavas já abertas


deverão ser cobertas.

O fundo das escavações deverá estar na cota de projeto e nivelado. Se as escavações


ultrapassarem as profundidades indicadas nos desenhos, poderá ser executado reaterro
compactado com material adequado e aprovado pela fiscalização.
O material retirado da escavação deverá ser depositado a uma distância superior à
metade da profundidade, medida a partir da borda da cava.

As escavações com mais de 1,25 m de profundidade deverão:

• Ter a estabilidade garantida através de escoramento e/ou serem rampadas


a 45°;

• Dispor de escadas colocadas no posto de trabalho a fim de permitir, em


caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores.

As paredes e a base da fundação deverão estar livres de material solto ou instável que
serão removidos.

Nas escavações será obrigatória a utilização pelos trabalhadores dos seguintes


equipamentos de proteção individual: calçado de couro com biqueira de aço ou
impermeável, no caso de água no interior da cava, capacete, óculos ou protetor facial e
cinto de segurança pára- quedista com argola na parte posterior para içamento do
trabalhador em caso de emergência. Durante o processo de escavação manual o
trabalhador deverá estar constantemente conectado a uma corda fixada no pé do
sarilho.

As escavações deverão ser isoladas por meio de cercas de material resistente e


sinalizadas de forma a evitar queda de pessoas ou animais no seu interior. Quando os
trabalhos forem interrompidos, as cavas devem permanecer temporariamente tampadas
com a utilização de placas metálicas ou de madeira, sem prejuízo do isolamento e
sinalização.

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7.3 Construção de bloco de concreto

Os blocos deverão ser pré-moldados, construídos com as dimensões indicadas no


projeto 30/050, devendo os materiais ser de boa qualidade e permitir o acabamento
exigido obedecendo à cota de assentamento, armaduras e resistência do concreto.

O concreto deverá ter a resistência característica à compressão (fck) de, no mínimo, o


valor especificado em projeto. Além disso, o concreto deverá atender aos requisitos de
durabilidade exigidos, tais como:

• Resistência/proteção contra-ataques de agentes químicos agressivos


eventualmente em contato com as estruturas (solos contendo sulfatos,
cloretos);

• Proteção contra a ocorrência de reações químicas nocivas entre os


agregados e os compostos de hidratação do cimento, tais como: reações
álcali-agregadas e reações decorrentes do emprego de agregados contendo
sulfetos.

• O Contratado deverá apresentar, para aprovação prévia da MARIANA, os


resultados dos seguintes tipos de estudo:

a) Ensaios de caracterização dos materiais previstos para utilização na


produção do concreto (agregados, materiais cimentícios, aditivos e
água de mistura);

b) Estudos de dosagens do concreto (considerar as recomendações de


projeto).

• As características, o armazenamento e o manuseio de todos os materiais


para concreto deverão atender às especificações correspondentes da
ABNT, conforme indicado na norma NBR 12655.

• O concreto deverá constituir-se de uma mistura trabalhável e adaptável às


condições específicas de lançamento e adensamento e, após a cura, deverá
apresentar características em conformidade com as exigências de
resistência e durabilidade.

• O abatimento do concreto será sempre o menor possível, compatível com as


condições e com as metodologias de lançamento previstas.

• A consistência de cada dosagem deverá manter-se uniforme entre as


diferentes betonadas. Para isto, a quantidade de água da mistura deverá ser
corrigida sempre que necessário, para compensar as variações de umidade
dos agregados. Não será permitida a adição de água ao concreto, além da
prevista no traço, para compensar a eventual perda de abatimento ou o seu
endurecimento prematuro. Aditivos poderão ser empregados para este fim,
desde aprovado pela projetista e liberado pela TAESA.

Deverá ser providenciada a cura e proteção adequada do concreto logo após o seu
lançamento. A cura deverá ser executada com água mantendo-se as superfícies

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úmidas, pelo menos, por 21 (vinte e um) dias. Em caso de utilização de concreto
usinado com acelerador de pega, apresentar relatório de rompimento de corpo de prova
com 7 dias, para aprovação da TAESA;

Após a desforma do concreto, toda superfície defeituosa será reparada, de acordo com
métodos aprovados pela TAESA.

Todas as superfícies de terra sobre as quais ou contra as quais o concreto será lançado
deverão ser compactadas e estar livres de água empoçada, lama ou detritos. Solos
menos resistentes deverão ser removidos e substituídos por concreto magro ou por
solos selecionados e compactados até a densidade das áreas vizinhas.

A superfície de solos absorventes, sobre ou contra a qual o concreto será lançado,


deverá ser convenientemente umedecida antes do lançamento.

Deverá ser feito durante o andamento da obra o controle de qualidade do concreto


através de ensaios de resistência à compressão conforme prescrito pela NBR 6118.

Estes ensaios serão de responsabilidade e ônus da PROPONENTE.

A moldagem e cura dos corpos de prova devem obedecer a NBR-5738 da ABNT e os


ensaios dos mesmos devem ser feitos segundo a NBR-5739 da ABNT.

O concreto representado por cada par de corpos de prova será considerado aceito se
for atendido o especificado em projeto e na norma NBR-12655.

O concreto recusado deverá ser removido das fundações e estas deverão ser refeitas
com novo concreto, repetindo os ensaios.

O cimento deverá ser armazenado em local suficientemente protegido da ação das


intempéries, da umidade do solo e de outros agentes prejudiciais à sua qualidade, à
sombra e sobre estrado de madeira, conforme norma NBR-5732. Se o cimento não for
fornecido a granel deverá ser conservado em sua embalagem original até a ocasião de
seu emprego, em pilhas de no máximo 10 sacos. Lotes recebidos em épocas diferentes
não deverão ser misturados, mas colocados separadamente, de maneira a facilitar sua
inspeção e seu emprego na ordem cronológica de recebimento.

A TAESA deverá ser informada, com antecedência, quanto aos planos e às datas das
concretagens. Nenhuma concretagem poderá ser feita antes da liberação prévia das
escavações, formas, armaduras e partes embutidas.

a) As armaduras deverão obedecer ao especificado em projeto e na norma


NBR-7480.

b) As formas deverão ter rigidez e resistência suficientes para suportar as


pressões resultantes do lançamento e adensamento do concreto, de modo a

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não permitir a ocorrência de deslocamentos e/ou deformações excessivas.


As formas serão suficientemente estanques e ajustadas de modo a impedir
a perda de nata ou de argamassa do concreto.

c) No instante do lançamento do concreto sobre as fundações, as suas


superfícies deverão apresentar-se limpas, úmidas e isentas de água
empoçada, lama, detritos, óleo, material solto ou outras impurezas. Verificar,
durante o lançamento, para que a altura de queda do concreto não
ultrapasse 2,00 m. Para alturas superiores, prever abertura de janela ou a
utilização de outros dispositivos como, calhas, tubos e etc.

d) No instante da concretagem de uma camada, as juntas de construção a


serem cobertas com o novo concreto deverão apresentar-se limpas, úmidas
e isentas de água, livre de nata de cimento, concreto solto ou defeituoso e
de quaisquer outras substâncias que prejudiquem a aderência entre as duas
camadas de concretagem. Para remover tais elementos, a superfície de
concreto endurecida da junta de construção deverá ser tratada por jatos de
ar e água sob pressão, jatos de areia, apicoamento ou outro método que
produza resultados satisfatórios. Qualquer processo empregado será
aplicado com intensidade adequada, sem provocar a exposição excessiva
dos agregados, para garantir a aderência perfeita entre as duas camadas de
concretagem.

O transporte e o lançamento do concreto deverão ser programados de modo que nunca


falte concreto e nem haja acúmulo de material a espera no local de lançamento. O
transporte do concreto será efetuado o mais rápido possível e de forma a evitar
segregação, perda de material, variação excessiva no abatimento ou a ocorrência de
pega antes do lançamento final na estrutura. O lançamento do concreto deverá ser feito
de acordo com a NBR-6118. A concretagem não será permitida quando as condições
de tempo ou outros fatores venham a afetar a qualidade do concreto.

O concreto e os materiais empregados em sua produção serão amostrados e ensaiados


conforme indicado na norma NBR-12655. Deverá ser realizado o ensaio de consistência
do concreto pelo abatimento do tronco de cone, conforme a norma NBR-NM 67, para
todos os caminhões de concreto.

A água proveniente da lavagem das betoneiras deverá ser lançada em local adequado
que não interfira com outras frentes de serviço.

• Durante a concretagem a cava deverá permanecer livre de água e, se


necessário, manter o nível abaixo da base da escavação à custa de
bombeamento.

Não será permitido o uso de concreto remisturado.

O tempo decorrido entre o início da mistura e o fim do lançamento, para o concreto sem

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aditivo, não deve exceder a 1 hora, a menos que autorizado pela MARIANA. Este tempo
limite poderá ser reavaliado pela MARIANA no caso do emprego de aditivo retardador
de pega.

O concreto deverá ser adensado pela utilização de vibradores de imersão, de diâmetro


apropriado, a fim de ser obtido o adensamento máximo possível, sem segregação ou
vazios. Os vibradores não deverão ser usados para espalhar ou mover camadas
horizontalmente. Antes do início de qualquer lançamento de concreto, os vibradores e
as mangueiras necessários à execução do adensamento deverão ser inspecionados, de
modo a garantir que se encontrem em boas condições de operação e que a
concretagem possa ser realizada sem interrupções.

Quando do adensamento do concreto, o vibrador deverá operar dentro das


especificações do fabricante, em posição o mais próximo possível da vertical,
penetrando e revibrando, a curtos intervalos de tempo, o concreto da parte superior da
subcamada inferior. A introdução do vibrador no concreto deverá ser rápida e a sua
retirada será efetuada devagar. Não deverá ocorrer a vibração excessiva que cause
segregação ou aparecimento de nata ou de quantidade excessiva de água na superfície
do concreto. Cuidados deverão ser tomados de modo a evitar contatos do vibrador com
as faces das formas, barras de armaduras e com as peças embutidas.

A concretagem deverá ser feita preferencialmente em uma única etapa. Entretanto, se


por motivos imperiosos tiver que ser feita em duas etapas, o concreto já curado deverá
ser tratado como junta de construção, antes do lançamento do concreto novo.

7.4 Reaterro

Antes da execução do reaterro ou concretagem das fundações deverá ser


providenciada a conexão do contrapeso, conforme especificado no desenho de
instalação do sistema de aterramento.

O volume de terra retirado inicialmente deverá ser utilizado para o reaterro da cava.

Todo o reaterro deverá ser feito com solo cimento (1:10) e compactado em camadas de
20 cm de espessura (no máximo).

A compactação do reaterro deverá ser feita, de preferência, através de socadores


mecânicos, com teor de umidade próxima da ótima. Durante a execução, é importante
verificar o posicionamento da haste-âncora, devendo estar com a inclinação indicada no
projeto.

Não será necessário o uso do SPID e teste de convalidação de arrancamento.

Os solos para os aterros devem ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e


diatomáceas. Turfas e argilas orgânicas não devem ser empregadas.

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As escavações deverão ser reaterradas até 30 cm acima do nível natural do terreno nas
condições indicadas no projeto.

O terreno circunvizinho à torre deverá apresentar-se compactado e devidamente


tratado, para que as águas pluviais sejam desviadas das pernas das torres.

À medida que as atividades construtivas e de infra-estrutura forem sendo concluídas


deverão ser implantadas, tão logo que possível, providências técnicas para evitar o
desencadeamento de processos erosivos em taludes, nos acessos, nas praças de
montagem de torres e de lançamento de cabos e ao longo da faixa de servidão. As
medidas preferenciais são as que utilizam proteção com camada vegetal (gramíneas,
leguminosas forrageiras e essências arbustivas e/ou arbóreas).

7.5 Fundações em tirantes (Rocha)

Nos locais de ocorrência de rochas do tipo Filito e Arento, deverão ser executadas
escavações, sem o uso de explosivos, para definição do início da ancoragem do tirante.

Após a perfuração com diâmetro de 10 cm, o furo deve ser limpo (água e eventualmente
ar), devendo posteriormente o furo ficar preenchido com água durante 20 minutos.

A calda de injeção deve ser misturada em misturador mecânico, com fator água/cimento
menor ou igual a 0,50.

Para uma melhor avaliação do comportamento dos tirantes, antes da construção das
fundações, deverão ser executados, pelo menos três testes experimentais em tirantes
executados onde ocorram cada tipo de rocha ao longo da LT.

O valor da carga última de ensaio para as fundações dos estais será de 10,5 tf para
ensaios não destrutivos e em casos destrutivos de 15 tf.

Em cada torre com fundação em tirantes, deve ser testado pelo menos um tirante.

A ancoragem será considerada aprovada quando os deslocamentos se estabilizarem


com a aplicação da carga máxima e as deformações máximas de cada ciclo de
carregamento não ultrapassarem a deformação elástica (DE) calculada para a barra
somada ao Coeficiente de fluência K.

Considera-se que os deslocamentos estão estabilizados, quando são menores que 1


mm em um intervalo de 05 minutos.

Considerando que cada ensaio vai ocorrer em locais diferentes, realizado a céu aberto,
exposto as interferências do meio ambiente e da estabilidade do conjunto de teste,
inviabilizando a aplicação do Coeficiente K de um determinado meio para todos os
outros, estabelecemos uma faixa de aceitação do resultado DE + K até 10 mm e 15 mm
para respectivamente 1° CICLO e 2° CICLO.

A deformação elástica da barra esperada pode ser obtida de:

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De = (Fo + Fm) ( Ll + Le/2) / EA, sendo,


Fo = carga de ajuste
Fm = carga máxima de ensaio
Ll = comprimento livre da barra
Le = comprimento da barra embutido na rocha / concreto
E = modulo de elasticidade do aço (INCOTEP) = 206 GPa
A = área útil da barra (INCOTEP) = 706 mm²

7.6 Substituição de cabo contrapeso

Os cabos contrapeso deverão ser substituídos por cabo 3/8’’SM, que será fornecido
pela TAESA.

A PROPONENTE deverá considerar o fornecimento de:


 Mão de obra para instalação de 160m de cabo contrapeso, por estrutura,
conectado ao mastro central e nos quatro estais, conforme desenho abaixo.
 Presilha circular e conector paralelo, de referência Forjasul F1605-10 e F1615-
08, respectivamente, ou equivalente técnico.

Os cabos contrapeso deverão ser instalados em valetas com profundidade de 50 cm.

As valetas deverão ser fechadas com terra, devidamente apiloada, devendo a


vegetação no local das escavações ser restituída, de modo a evitar a erosão do solo.

Se for encontrado rocha em profundidade inferior a 50 cm, o contrapeso deverá ser


colocado sobre a rocha e a valeta deverá ser fechada com terra.

Em caso de afloramento rochoso, os contrapesos deverão ser instalados em valetas de


no mínimo 5 cm de profundidade e fixados por meio de pinos de rocha espaçados de
200 cm, aproximadamente, protegidos por argamassa de cimento.

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O cabo contrapeso deverá ser instalado dentro dos limites da faixa de servidão da LT.
Caso necessário, a direção de qualquer ramal poderá ser alterada, a fim de evitar
pequenos obstáculos. No caso de grandes obstáculos que impeçam a continuidade da
instalação do contrapeso, este deverá retornar em sentido paralelo ao instalado, a uma
distância mínima de 6 m e com raio mínimo de retorno de 3 m, de tal forma que o
comprimento total do contrapeso instalado se aproxime, tanto quanto possível dos 40
m.

8. MEIO AMBIENTE

Fica vedada a utilização de fogo para qualquer finalidade.

É proibido o corte de madeira nativa para utilização na atividade.

Qualquer corte de vegetação deverá ser autorizado pelo profissional ambiental


responsável.

Não é permitida a coleta e captura de quaisquer espécies vegetais nativas e animais


silvestres.

Os resíduos gerados durante as atividades deverão ser coletados para posterior


destinação adequada.

Evitar a contaminação do solo, da água e do ar.

Evitar a erosão do solo e a interferência em cursos de água e outros corpos hídricos


pela deposição de particulados.

Não utilizar fogo para limpeza de áreas ou para eliminar restos de materiais de qualquer
natureza.

Não permitir a seu pessoal a pesca, quando proibida por lei e a caça, dentro de áreas
sob a sua intervenção.

Coletar e dispor com frequência adequada os resíduos gerados na obra, de modo a


evitar a proliferação de animais e insetos, principalmente aqueles vetores de doenças.

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9. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO E PAGAMENTO

A responsabilidade pela qualidade, solidez e segurança da obra ou do serviço é da


executante.

O pagamento será realizado sobre o valor global, mediante a prévia medição e


aprovação de todas as etapas realizadas.

10. GARANTIA

A garantia dos serviços pela PROPONENTE limita-se aos serviços executados no prazo
de 12 (doze) meses. Caso haja necessidade retrabalho por serviços maus executados,
todos os custos necessários decorrentes deverão correr por conta da PROPONENTE,
sem ônus para a TAESA.

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