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GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA

SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO

CONFÚCIO AIRES MOURA


Governador

AIRTON GURGACZ
Vice-Governador

RUI VIEIRA DE SOUSA


Secretário de Estado da Administração

CARLA MITSUE ITO


Secretária de Estado da Administração Adjunta

Equipe Técnica de Elaboração e Revisão:


Ademar Jota Dias Rodrigues
Ana Telma Silva Souza
Bezaneth da Silva Sicsu Volkweis
Elizete Rodrigues Teixeira
Jackson Emmerich
Maria dos Santos Farias
Mirian Penha Franco
Octavio Pinto de Azeredo Junior
Vanessa Darwich F. Santos

Apoio e Impressão
EMATER-RO

2ª edição - 2012
1. APRESENTAÇÃO

Caro Servidor:

Este manual é uma iniciativa do Governo do Estado de Rondônia,


através da Secretaria de Estado da Administração/SEAD, visando à
disseminação de informações acerca dos seus direitos e deveres, de forma
objetiva e resumida, e auxiliando-o para o correto exercício da função
pública para a qual você foi nomeado.

De caráter informativo e de acordo com o ordenamento jurídico


estabelecido pela Lei Complementar n. 68, de 9 de dezembro de 1.992, e
demais leis complementares, de aplicação no âmbito do Serviço Público
Estadual, esta publicação apresenta ao servidor um apanhado geral sobre a
normatização que envolve a sua trajetória funcional, desde o seu ingresso
até a sua aposentadoria, abrangendo os aspectos remuneratórios, os
benefícios a que faz jus, os direitos e as obrigações que assume perante o
Estado.

Desta forma, espera-se que este instrumento possa auxiliá-lo,


sempre que necessário.

Rui Vieira de Sousa


Secretário de Estado de Administração

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2. DÚVIDAS FREQUENTES

1. Ingressei por concurso público, mas gostaria de saber se


existem outras formas de ingressar no serviço público?

O ingresso no serviço público, em caráter efetivo, ocorre,


obrigatoriamente, através de concurso público. Só o concurso permite que
todos os candidatos concorram em igualdade de condições. Existem, ainda,
outras duas formas de você trabalhar na administração pública, porém estas
formas não são para suprimento de vaga de cargo efetivo, e sim para cargos
sem vínculo efetivo e podem ocorrer por nomeação para exercício de Cargo
Comissionado ou, em situações especiais, através de Contrato de Trabalho
por Prazo Determinado.

2. É permitida a acumulação de cargos no serviço público?


A acumulação de cargos é proibida em qualquer esfera de
governo na administração direta e indireta, fundações, autarquias e
empresas públicas, e só será permitida nos casos previstos na Constituição
Federal de 1988, quando houver correlação de matéria e compatibilidade de
horários entre:

• Dois cargos de professor;


• Um cargo de professor e outro técnico ou científico;
• Dois cargos da área de saúde, com profissões regulamentadas
conforme Emenda Constitucional n. 34/2001.

3. O que é Nomeação?
A Nomeação é a forma de investidura em cargo público, que se
oficializa com a publicação do correspondente ato.

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4. O que é Posse?
Depois de nomeado, o indivíduo se submete ao ato de Posse com
a apresentação da documentação exigida em edital. O nomeado aceita o
cargo com o compromisso de bem-servir e bem-desempenhar as suas
funções previamente definidas. Ocorre com este ato o compromisso da
relação entre o Estado e o indivíduo, por meio da assinatura de um termo
escrito, no prazo de 30 dias da publicação do provimento (nomeação).
Sendo de interesse do nomeado, poderá haver prorrogação por mais 30 dias
ou conforme casos especificados na Lei Complementar 68/92.

5. O que é Efetivo Exercício?


O Exercício consiste no efetivo desempenho das atribuições do
cargo. Em outras palavras, o servidor recém-empossado passa a
desempenhar legalmente as suas funções no órgão ou entidade, executando
as atividades inerentes ao cargo.

Após a assinatura do Termo de Posse, o empossado poderá


solicitar um prazo de até 30 dias para iniciar suas atividades junto ao seu
órgão de lotação. Se dentro deste prazo não o fizer, será exonerado.

Importante: A completa inclusão de seu registro ao Sistema de


Administração de Recursos Humanos dar-se-á após a assinatura do Termo
de Efetivo Exercício na entidade em que se apresentou, sendo ela
incumbida de enviar à SEAD a documentação necessária para inclusão em
Folha de Pagamento, para o recebimento de seu vencimento.

6. Após quanto tempo o servidor adquire estabilidade?


Atualmente, a estabilidade do servidor é adquirida com três anos
de efetivo exercício no cargo. Com a posse e exercício, o servidor é efetivo,

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mas não estável, ficando em estágio probatório pelo período citado. O
servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado.

7. Quais os requisitos a serem apurados no estágio probatório?


Assiduidade; Pontualidade; Disciplina; Capacidade de Iniciativa;
Produtividade; Responsabilidade. Estes requisitos são exclusivos da Lei
Complementar 68/92; e os demais requisitos estão previstos nos Planos de
Carreiras, Cargos e Remunerações, aos quais o servidor esteja vinculado.

A verificação dos requisitos acima mencionados será efetuada por


comissão devidamente nomeada.

8. O servidor em estágio probatório pode ser cedido, removido


e relotado?

A movimentação em estágio probatório somente é permitida para


exercer cargo em comissão mediante nomeação do Chefe do Poder
Executivo, observadas as exceções previstas na Lei Complementar 68/92 e
nas demais Leis específicas.

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3. INFORMAÇÕES

3.1. CONTRACHEQUE

É um formulário que traz em seu conteúdo a discriminação do


vencimento, da remuneração e dos descontos. O acesso ao contracheque é
através do site oficial do governo – www.rondonia.ro.gov.br ou
www.portaldoservidor.ro.gov.br e, para acessá-lo, é necessário informar sua
matrícula e sua senha.

Após a criação da matrícula, a senha é fornecida


pela SEAD, no setor SAS (Serviço de Atendimento
ao Servidor) pessoalmente ou através de
requerimento.

Algumas dúvidas sobre contracheque:


a) Vencimento - É a retribuição pecuniária pelo efetivo
exercício do cargo.
b) Remuneração - É o valor bruto, ou seja, o somatório do
vencimento e das demais vantagens pecuniárias a que
você fizer jus.

Descontos obrigatórios:
a) Aposentadoria e Pensão - Será deduzido de sua
remuneração um percentual de 11% para o IPERON
(Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do
Estado de Rondônia).

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Art. 3º do § 2º da Lei Complementar nº 524/2009 A
contribuição social do ente Patronal e dos Servidores
Públicos Estaduais Ativos, Civis e Militares, titulares de
cargos efetivos de todos os Poderes, inclusive os
servidores das Autarquias, Fundações, Universidades,
Tribunal de Justiça, Ministério Público, Assembleia
Legislativa, Tribunal de Contas e Defensoria Pública,
será no montante total de 22,50% (vinte e dois vírgula
cinquenta por cento), incidente sobre a totalidade da
base de contribuição previdenciária, na forma
apresentada no artigo 4º e 6º da Lei acima especificada.

b) Imposto de Renda - O percentual de dedução observará


a tabela oficial da Receita Federal.
c) Faltas – Será descontado de sua remuneração o dia em
que não comparecer ao serviço sem causa justificada.

Quando o servidor completar 30 (trinta) faltas


intercaladas, num período de 12 meses, ou 15
(quinze) faltas consecutivas ao serviço, não
justificadas, será passível de demissão, após
inquérito administrativo.

3.2. CEDÊNCIA

É o ato através do qual o servidor é cedido para outro Estado,


Poder, Município, órgão ou entidade.

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3.3. REMOÇÃO

É a movimentação do servidor, a pedido ou “ex officio”, de um


para outro órgão ou unidade, sem alteração de sua situação funcional,
respeitada a existência de vagas, no âmbito do respectivo quadro lotacional,
com ou sem mudança de sede, por ato do Secretário de Estado da
Administração.

3.4. RELOTAÇÃO

É a movimentação do servidor, a pedido ou “ex officio”, de uma


unidade administrativa para outra dentro do mesmo órgão, por ato do
titular do órgão, com ou sem alteração do domicílio ou residência,
respeitada a existência de vagas no quadro lotacional.

3.5. EXONERAÇÃO OU DISPENSA, A PEDIDO, DE CARGO


EFETIVO

Ato administrativo pelo qual o servidor deixa, voluntariamente, o


cargo ou função que desempenha junto ao Serviço Público Estadual, através
de manifestação de vontade expressa em requerimento dirigido à
autoridade competente, do qual decorrerá a vacância de seu cargo ou
função.

Documentos necessários

Requerimento, declaração de bens, cópia do RG, do CPF e do


último contracheque.

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4. DIREITOS

4.1. LICENÇAS

4.1.1.POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA


FAMÍLIA

O servidor tem direito a esta licença quando provada real


necessidade de cuidados pelo servidor em pessoa da família, precedida de
exame por médico e junta médica oficial.

Documentos necessários:
Requerimento, documentos que comprovem o grau de
parentesco, cópia do RG, do CPF, do Laudo Médico.

4.1.2. POR
MOTIVO DE AFASTAMENTO DO CÔNJUGE
OU COMPANHEIRO

É o direito que tem o servidor, para acompanhar o cônjuge ou o


companheiro que for deslocado para outro Estado da Federação, para o
exterior ou para o exercício eletivo. A licença será sem remuneração, salvo
se existir, no local da residência, unidade pública estadual e a vaga, onde o
servidor possa exercer suas atividades.

Documentos necessários

Requerimento, cópia do RG, do CPF, da Certidão de Casamento


ou documento equivalente, do último contracheque e do comprovante de
transferência do cônjuge ou companheiro.

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4.1.3. PARA O SERVIÇO MILITAR
O servidor deverá apresentar documento oficial que comprove a
incorporação. Concluído o serviço militar, o servidor terá 30 (trinta) dias
sem remuneração para reassumir o exercício do cargo.

4.1.4. PARA ATIVIDADE POLÍTICA


O servidor terá direito à licença, sem remuneração, durante o
período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária como
candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante
a Justiça Eleitoral. ( Art 122).

Documentos necessários:

Requerimento, cópia do RG, do CPF, do último contracheque.

DA DESINCOMPATIBILIZAÇÃO

A partir do registro da candidatura e até o 15º (décimo quinto)


dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença como se em efetivo
exercício estivesse, com a remuneração de que trata o art. 65/LC 68.

Documentos necessários:

Requerimento, cópia do RG, do CPF, do último contracheque e


Ata da sua escolha em convenção partidária como candidato.

O servidor deverá apresentar junto à SEAD/GGRH certidão do


registro da candidatura deferida pelo Tribunal Regional Eleitoral para
concessão da referida licença.

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4.1.5. LICENÇA-PRÊMIO POR ASSIDUIDADE

Após cada 5 (cinco) anos de atividade ininterrupta, o servidor


terá direito a 3 (três) meses de Licença-Prêmio por Assiduidade, com
remuneração integral.

Para concessão de Licença-Prêmio por Assiduidade não será


computado o período aquisitivo em que o servidor tenha:

I. Sofrido pena de suspensão;


II. Afastar-se do cargo, em virtude de:
a) Motivo de doença em pessoa da família, sem remuneração;
b) Licença para tratar de interesses particulares;
c) Acompanhar cônjuge ou companheiro;
d) Condenação e pena privativa de liberdade por sentença
definitiva.

As faltas injustificadas ao serviço retardarão a


concessão da licença, na proporção de 1 (um) mês
para cada falta.

Documentos necessários

Requerimento, cópia do RG, do CPF e do último contracheque.

4.1.6. LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE


PARTICULAR

É direito do servidor estável, ou seja, aprovado em Estágio


Probatório, de obter Licença Sem Vencimento, para cuidar de interesses
próprios. A licença terá duração de 3 anos consecutivos, prorrogável por
igual período, vedada sua interrupção, salvo se houver o interesse da
administração. O Servidor que requerer a licença sem remuneração deverá

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permanecer em exercício até a data da publicação do ato. Ao servidor
ocupante de cargo em comissão ou função gratificada não se concederá,
nessa qualidade, Licença para Tratar de Interesses Particulares.

Documentos necessários
Requerimento, cópia do RG, do CPF e do último contracheque.

O servidor licenciado para tratar de interesse


particular não poderá, no âmbito da Administração
Pública Direta, Autárquica e Fundacional dos
Poderes Estaduais e Municipais, ser contratado
temporariamente, a qualquer título.

4.1.7. LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO


CLASSISTA (REPRESENTAÇÃO SINDICAL)

Afastamento a que tem direito o servidor público para


desempenho de mandato em entidade de classe legalmente instituída. A
licença tem duração igual ao mandato, podendo ser renovada em caso de
reeleição.
Documentos necessários
Requerimento, acompanhado da Ata ou de outro documento que
comprove sua escolha para o mandato. Cópias do RG, do CPF e do último
contracheque.

4.1.8. LICENÇA PARA FREQUENTAR


APERFEIÇOAMENTO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

É o direito que tem o servidor estável, ou seja, aprovado em


Estágio Probatório, de se afastar do órgão ou entidade em que tenha

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exercício ou se ausentar do Estado para estudo oficial, desde que compatível
com a formação e com as funções exercidas e do interesse do Governo do
Estado, mediante autorização do Chefe do Poder Executivo, com ou sem
direito à percepção do vencimento e quaisquer vantagens do cargo.

Ao servidor autorizado a frequentar cursos, aperfeiçoamentos,


com ônus, é assegurada a remuneração integral do cargo efetivo, ficando
obrigado a remeter mensalmente ao seu órgão o comprovante de
frequência do referido curso.

O afastamento ocorrerá a contar da data da publicação do Ato.

Deverão ser observadas as exceções previstas na Lei


Complementar 68/92 e nas demais Leis específicas.

Documentos necessários

Requerimento, cópia do RG, do CPF, do último contracheque e


de documento comprobatório de aprovação ou de seleção, expedido pela
Instituição, e todos os demais requisitos que estejam previstos em Lei na
qual o servidor estiver vinculado.

É vedado ao servidor requerer exoneração ou


licença para trato de interesse particular antes de
decorrido período igual ao do afastamento, salvo se
houver o ressarcimento ao erário de todo o valor
nele investido durante o curso.

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4.1.9. LICENÇA MÉDICA
O servidor que necessitar se ausentar do trabalho por motivo de
doença deverá cumprir as seguintes etapas:

I. Preencher o requerimento de Licença Médica (disponível no


setor de RH das Unidades e no Portal do Servidor);
II. Anexar o atestado médico;
III. Colher a assinatura do chefe imediato;
IV. Apresentar os documentos acima no Centro de Perícia
Médica (CEPEM) visando a sua homologação;
V. O documento de homologação deverá ser entregue em seu
local de trabalho para ser anexado ao seu Registro Individual
de Ponto.

No caso do servidor ou pessoa da família estar hospitalizado ou


impossibilitado de se locomover, o mesmo deverá solicitar visita domiciliar.

Importante: Atentar para a Instrução Normativa


001/CGRH/SEPLAD disponível no Portal do Servidor.

4.2. CONCESSÕES

Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

I. Por cinco dias consecutivos, por paternidade, a partir da


data do nascimento do filho;
II. Por oito dias, para 4 doações de sangue no período de 1
ano;
III. Por dois dias, para se alistar;
IV. Por oito dias consecutivos em razão de:
a) Casamento;
b) Falecimento do: cônjuge, companheiro, pais,
madrasta, ou padrasto, filhos, enteados, menor sob
sua guarda e irmão.

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Documentos necessários
Cópia do RG, do CPF, do último contracheque e da
documentação comprobatória.

4.3. FÉRIAS

Somente após 12 meses de efetivo exercício no cargo, o servidor


terá direito a 30 (trinta) dias consecutivos de férias remuneradas, de acordo
com escala organizada, exceto para profissionais do magistério e para
técnicos em radiologia, onde deverá ser observada a legislação específica.

A escala de férias deverá ser elaborada no mês de novembro do


ano em curso, objetivando sua aplicação no ano seguinte, podendo ser
alterada de acordo com a premente necessidade de serviço.

É vedado levar à conta das férias qualquer falta ao trabalho.

Não serão concedidas férias com início em um exercício e


término no exercício seguinte.

É facultado ao servidor converter 1/3 das férias em abono


pecuniário, desde que requeira com, pelo menos, 60 (sessenta) dias de
antecedência, observando o interesse da administração pública.

ADICIONAL DE FÉRIAS

Independentemente de solicitação será pago ao servidor, por


ocasião das férias, um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da
remuneração do período das férias. Não poderá haver acúmulo de 2 (dois)
períodos.

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4.4. AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO

Se você tem tempo de serviço anterior ao seu ingresso no serviço


público, prestado a outro órgão público ou à entidade da administração
pública, ou vinculado à atividade privada, saiba que este tempo pode ser
averbado, isto é, você pode utilizá-lo para fins de aposentadoria.

Para fins de averbação é necessário que o servidor requeira junto


à SEAD declaração funcional, que deverá ser apresentada perante o órgão
previdenciário ao qual o mesmo era vinculado, a fim de que esse órgão
expeça certidão de tempo de contribuição.

Importante: Os requerimentos de averbação de tempo de serviço


deverão ser protocolados antes do pedido de aposentadoria.

4.5. ABONO DE PERMANÊNCIA

Previsto na Emenda Constitucional 41/2003

Fundamentação: § 1º do art. 3º - O servidor de que trata este


artigo, que opte por permanecer em atividade, tendo completado as
exigências para aposentadoria voluntária, fará jus a um abono de
permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até
completar as exigências para aposentadoria compulsória contida no art. 20,
§ 1º, II, da Constituição Federal.

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4.6. AFASTAMENTO PARA AGUARDAR
APOSENTADORIA

Comprovado, através de certidão expedida pela Secretaria de


Estado da Administração – SEAD, que o servidor já completou o tempo de
serviço e idade, a ele será garantido o afastamento remunerado até a
homologação de sua aposentadoria pelo órgão ou autoridade competente.

4.7. APOSENTADORIA

Garantia assegurada ao Servidor Público, consistente no seu


desligamento do serviço ativo, com proventos integrais ou proporcionais ao
tempo de serviço.

Regras de Transição servidor efetivo antes de 16/12/1998:

• Integral, desde que tenha 5 anos de efetivo exercício no cargo,


após 35 anos de contribuição e 53 de idade, e mulher, com 30
anos de contribuição e 48 de idade, com um período adicional
de contribuição equivalente a 20% do tempo que em 16/12/98
faltaria para atingir o limite de tempo constante deste item;
• Proporcional, com 30 anos de contribuição e 53 de idade, se
homem, e 48 de idade e 25 de contribuição se mulher, e um
período adicional de contribuição equivalente a 40% do tempo
que, na data de 16/12/98, faltaria para atingir o limite de tempo
constante deste item;
• Compulsoriamente, aos 70 anos de idade, com proventos
proporcionais ao tempo de contribuição.

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As regras para aposentadoria ora expostas serão
passíveis de modificação de acordo com a Reforma
Previdenciária.

Servidor efetivo após 16/12/98:

• Voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de 10


anos no serviço público e 5 anos no cargo efetivo:
a) proporcional, homens, aos 65 anos de idade, e
mulheres, aos 60 anos;
b) integral, homens, após 35 anos de contribuição e 60
anos de idade, e, mulheres, após 30 anos de
contribuição e 55 anos de idade;
• Compulsoriamente, aos 70 anos de idade com proventos
proporcionais ao tempo de contribuição;
• Por invalidez comprovada, nos casos previstos em Lei
Complementar.

Documentos necessários:
(IN N 0013/2004/TCE RO)

• Certidão de Nascimento ou Casamento;


• Certidão de Tempo de Serviço anterior ao Estado de Rondônia;
• Cópia da CTPS, ou seja, das páginas que identifiquem o
requerente e das páginas do registro de trabalho e demais
anotações gerais;
• Declaração de que possui ou não bens;
• Declaração de que não há acúmulo de cargo;
• Declaração de ajuste anual de Imposto de Renda;
• Declaração de que não possui outra aposentadoria;
• Declaração de Bens do cônjuge;
• Declaração de que exerce a função de professor em sala de aula,
inclusive o tempo que exerceu a função em outros estados;
• Termo de posse;

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• Carteira de Identidade, CPF e Título de Eleitor;
• Certificado de Reservista;
• Comprovante de Escolaridade;
• Certidão Negativa do Tribunal de Contas (on-line);
• Certidão Negativa de Tributos do Estado (on-line).

4.8. VANTAGENS

4.8.1. DIÁRIAS
Ao servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual
ou transitório, fará jus à passagem e a diárias, para cobrir as despesas de
pousada, de alimentação e de locomoção. O servidor que receber diária e
não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-la
integralmente, no prazo de 3 (três) dias úteis, contados do recebimento,
sujeito à punição disciplinar se recebida de má fé.

A prestação de contas do uso das diárias, que deverá ocorrer no


prazo de 5 (cinco) dias úteis, para os servidores lotados na capital, e 10
(dez) dias para os lotados no interior do Estado, contados da data do
retorno, integrará o mesmo processo da concessão.

4.8.2. AUXÍLIO-TRANSPORTE
O auxílio-transporte é devido a servidor nos deslocamentos de ida
e volta, no trajeto entre sua residência e o local de trabalho, na forma
estabelecida em regulamento, e é concedido mensalmente e por
antecipação, com a utilização de sistema de transporte coletivo, sendo
vedado o uso de transportes especiais.

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Documentos necessários:

Cópia do comprovante de residência, do RG, do CPF e do último


contracheque e anuência da chefia imediata em formulário específico.

4.8.3. AUXÍLIO SAÚDE CONDICIONADO

Fará jus ao auxílio saúde condicionado o servidor que,


obrigatoriamente, apresentar comprovante original de adesão ao plano de
saúde particular junto à Secretaria de Estado de Administração.

Documentos necessários:
• Requerimento;
• Cópia do RG, do CPF e do último contracheque;
• Termo de Adesão (contrato elaborado com a Administradora
do Plano de Saúde);
• Dois últimos comprovantes de pagamento do Plano de Saúde
(caso seja contrato antigo).

A cada 3 meses o servidor deverá protocolar junto à


SEAD a comprovação dos pagamentos; não o fazendo, o
auxílio saúde condicionado será suspenso, devendo o
servidor receber apenas o auxílio saúde direto. Não se
aplica a esta regra os servidores que possuem Plano de
Saúde consignado em folha de pagamento.

4.8.4. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E


PERICULOSIDADE

Os servidores que trabalharem, habitualmente, em locais


insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas

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ou com risco de vida, fazem jus a um adicional de insalubridade ou de
periculosidade, conforme legislação específica.

Este adicional será concedido de acordo com o laudo pericial


elaborado anualmente por comissão designada pelos Órgãos Estaduais da
Administração afins.

Documentos necessários:

• Pedido de concessão;
• Laudo Pericial de Insalubridade ou de Periculosidade;
• Descrição das atividades exercidas, assinada pela Chefia
Imediata do servidor;
• Portaria de Lotação.

4.8.5. ADICIONAL
DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
EXTRAORDINÁRIOS (HORA-EXTRA)

O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50%


(cinquenta por cento) em relação à hora normal de trabalho, respeitando-se
o limite máximo de 2 (duas) horas diárias. O servidor que receber a
importância relativa a serviço extraordinário que não prestou será obrigado
a restituí-la de uma só vez, ficando ainda sujeito à punição disciplinar. O
servidor ocupante de Cargo de Direção Superior (CDS) não fará jus a este
adicional.

Documentos necessários:

• Pedido de concessão do chefe do setor;


• Relatório – proposta apresentada pelo titular da pasta.

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4.8.6. ADICIONAL NOTURNO
O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22
(vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o
valor-hora acrescido de 20% (vinte por cento) do vencimento básico,
computando-se cada hora com 52'30” (cinquenta e dois minutos e trinta
segundos). O adicional referido neste artigo será concedido aos servidores
cujo exercício da atividade exija a prestação de trabalho noturno, conforme
regulamento próprio.

Documentos necessários:

• Pedido de concessão;
• Escala de Plantão, com os dados funcionais do servidor.

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5. DEVERES

• Assiduidade e pontualidade;

• Urbanidade;

• Lealdade às instituições a que servir;

• Observância das normas legais e regulamentares;

• Obediência às ordens superiores, exceto quando


manifestamente ilegais;

• Atender prontamente às requisições para defesa da Fazenda


Pública e à expedição de certidões;

• Zelar pela economia do material e pela conservação do


patrimônio público;

• Representar contra a ilegalidade ou abuso de poder, por via


hierárquica;

• Levar ao conhecimento da autoridade as irregularidades de que


tiver ciência;

• Manter conduta compatível com a moralidade administrativa.

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6. DAS PROIBIÇÕES

• Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia


autorização do chefe imediato;

• Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente,


qualquer documento ou objeto da repartição;

• Opor resistência injustificada ao andamento de documento e


processo ou execução dos serviços;

• Promover manifestações de apreço ou desapreço no recinto da


repartição;

• Cometer à pessoa estranha à repartição, fora dos casos


previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua
responsabilidade ou de seu subordinado;

• Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de


confiança, cônjuge, companheiro ou parente até segundo grau
civil;

• Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem,


em detrimento da dignidade da função pública;

• Atuar, como procurador ou intermediário, junto às repartições


públicas, salvo, quando se tratar de benefícios previdenciários
ou assistenciais de parente até o segundo grau e de cônjuge ou
companheiro;

• Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer


espécie, em razão de suas atribuições.

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7. DAS PENALIDADES

Garantido o direito de defesa, o servidor público poderá sofrer


processo administrativo disciplinar, do qual resultará, se culpado ao final, e
de acordo com a gravidade da infração, as seguintes penalidades:

• Repreensão;

• Suspensão;

• Demissão;

• Cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

• Destituição de cargo em comissão;

• Destituição de função gratificada;

• Multa.

7.1. SÃOINFRAÇÕES DISCIPLINARES PUNÍVEIS COM


DEMISSÃO

• Crime contra a administração pública;

• Abandono de cargo ou emprego;

• Inassiduidade habitual;

• Improbidade administrativa;

• Incontinência pública e conduta escandalosa;

• Insubordinação grave em serviço;

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• Ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em
legítima defesa própria ou de outrem;

• Aplicação irregular de dinheiro público;

• Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

• Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio público;

• Corrupção em quaisquer modalidades;

• Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas.

A demissão incompatibiliza o ex-servidor para nova


investidura em cargo público do Estado,
dependendo das circunstâncias atenuantes ou
agravantes, pelo prazo de 5 (cinco) anos.

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8. REFERÊNCIAS

• Lei Complementar n. 68, de 9/12/1992 que dispões sobre o


Estatuto do Servidor Público de Rondônia. Disponível no site:
http://www.ale.ro.gov.br/legislacao/estadual;

• Lei Complementar n. 76/93. Dispõe sobre o regime jurídico do


Servido Policial Civil do Estado de Rondônia – Grupo PC;

• Lei Complementar n. 221/99. Altera, acrescenta e revoga


dispositivos da Lei Complementar 68/92;

• Lei Complementar n. 413/2007. Institui o Plano de


Classificação de Cargos e Salários dos Servidores da Secretaria
de Estado de Justiça e dá outras providências;

• Lei n. 1052/2002. Dispõe sobre a Carreira de Tributação,


Arrecadação e Fiscalização do Estado, e dá outras providências;

• Lei Complementar n. 680/2012. Dispõe sobre o PCCR dos


profissionais da Educação Básica;

• Lei n. 8.429/1992. Dispõe, entre outras providências, da


exigência de Declaração de Bens anualmente atualizada e na
data em que o agente público deixar o exercício do cargo,
mandato, cargo, emprego ou função.

Sites de interesse do servidor

• Governo do Estado de Rondônia:


http://www.rondonia.ro.gov.br;

• Portal do Servidor: http://www.portaldoservidor.ro.gov.br.

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Estrada de Ferro
Ferro
Madeira-
Madeira-Mamoré

Colaboração: Anísio Gorayeb Filho

Milhares de trabalhadores brasileiros e


estrangeiros participaram da construção da
Estrada de Ferro Madeira Mamoré no
período de 1907 a 1912, que comemora seu
centenário neste ano de 2012.
Hino de Rondônia Hino do Município de Porto Velho

Céus de Rondônia Letra por Cláudio Feitosa


Melodia por Cláudio Feitosa
Letra por Joaquim de Araújo Lima
Melodia por José de Mello e Silva No Eldorado uma estrela brilha
Em meio à natureza, imortal:
Quando nosso céu se faz moldura Porto Velho, cidade e município,
Para engalanar a natureza Orgulho da Amazônia ocidental,
Nós, os bandeirantes de Rondônia,
Nos orgulhamos de tanta beleza. São os seus raios estradas perenes
Onde transitam em várias direções
Como sentinelas avançadas, O progresso do solo de Rondônia
Somos destemidos pioneiros E o alento de outras regiões.
Que nestas paragens do poente
Gritam com força: somos brasileiros! Nascente ao calor das oficinas
Do parque da Madeira-Mamoré
Nesta fronteira, de nossa pátria, Pela forja dos bravos pioneiros,
Rondônia trabalha febrilmente Imbuídos de coragem e de fé.
Nas oficinas e nas escolas
A orquestração empolga toda gente; És a cabeça do estado vibrante:
És o instrumento que energia gera
Braços e mentes forjam cantando Para a faina dos novos operários,
A apoteose deste rincão Os arquitetos de uma nova era.
Que com orgulho exaltaremos,
Enquanto nos palpita o coração No Eldorado uma gema brilha
Em meio à natureza imortal:
Azul, nosso céu é sempre azul - Porto Velho, cidade município,
Que Deus o mantenha sem rival, Orgulho da Amazônia ocidental.
Cristalino sempre puro
E o conserve sempre assim.

Aqui toda vida se engalana


De belezas tropicais,
Nossos lagos, nossos rios
Nossas matas, tudo enfim.

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