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IO{J),H4-H9,I!l9S
!RBCCV44205-271 !
PIO.GO-FERNANDES, p, M.; JATENE, F, B,; WADA. A.; YAMAZAKI. A. T.; MIYOSHI. E. ; TERRA FILHO. M
JATENE. A. D. - Cirurglaloráclca geral em pacientes com reva.culanzaçlomirx:árdica prh ia. R6V.
Bras. Cir. Cardiovasc .. l0 (3) : 144-149.1995.
RESUMO:~anal i $edaaexpe rlénciadaDisciplinadeCirurg ia Torácicada Faculdade de Medicina da
UniV<lrsidade de São Pa<J1o, am 24 pacientes submetidos a cirurgia loráclca com ravascularlzação miQcárdica
prévia. Estudaram-se variáveis em lermo s de morbi-mor1alidade deste grupo de doeotes. Os resultados
mostraram Que o melhor prognóstico lo; "ncontrado ""s pacient". submetidos a revascularizaçlo enlro seis
meses e cioco anos antes da cirurgia loráclca. Notou-s". ainda. que ospacienlascorninfartoagooodo
miocárdioapre5snlamum prognóslk:olard"'pior. O porte da cirurgia toráctca e tdade maior cio que 70 anos
forarnlaloresde~scotaoto l medlatos.quantolard;os.
:~tIo, .. UZ "<IO""DIS<:ipIin. ""CirufÇIaTO'" cIo.rI8C.'<Iiov""ul8 r""F4CU l dad&<I& ~,,,,",inl d . Un '''",.""'de a e Sl oPl u""SAoP" ulo,SP ,
As cirurgias torácicas consistiram de 11 lobec- Ocorreram seis óbitos tardios, um, insuficiéncia
temias. trés ressecções de massas mediastinais, respiratória; dois, IAM,um, neoplasiaedoisdecausa
duasdecorticações(umadelasporvideoloracoscopia desconhecida.
(VTC). quatro biopsias pulmonares (uma por VTC), Ascomplieações e o óbito imedialoforam agru-
uma pneumectomia, uma talcagem, uma retirada de pados como morbi-mortalidade.
corpo estranho em espaço pleural e uma retirada de
corpo estranho em hemitóra~ direito (HTD). As Quanto à fa i~a etária. obsolVamos uma morbi-
lobectomias e a pneumectomia foram agrupadas mortalidade sensivelmente aumentada entre os
como ci rurgias de grande porte e o restanle em pacientos na lai~a de 70 anos a 79 anos (60%)
c irurgias outras Ressalte-se o fato de que o único óbito imediato
FAIXAETÁR/A
~~:~~~~!:~O~~i~~O: Maior indice de morbi·mortalidade na 'ai.a de 70-79 anos; porém, a mortalidade tardia foi equivalente na.
P~GO-FERNANDES, P. M.; JA TENE, F. B.; WADA. A,; YAMAZAKI. A. T.: MIYOSHI, E.: TERRA FI LHD, M.; JA TENE, A D.. Cirurgia
lorécica gerl!ll em pl!lclenleo com revascularizaçao miocárdica prévia Rev. Bnu. Cir. Cardiovasc.• 10 (3): 144-149, 1995.
Feminino
Masculino
1(4,2)
23(95,6)
0(0.0)
6(26,1)
1(100)
5(21.7)
'.0
14,5
~:~~~mo fator de risco: Predomin~ncia quase total do sexo masculi~o nesta amostra, impossibilitando II análise do sexo comofalor
situou-se neste grupo. A mortalidade tardia, contu- bela 5). a morbi-mortalidade foi praticamente igual
do, apresentou-se re lati vamente equilibrada, assim à dos que não tinham IAM prévio, porém, a morta-
como o tempo de internação (Tabela 2). tidade tardia foi três vezes maior, e o tempo de
internação duas vezes maior.
O sexo dos pacientes foi predominantemente
masculino (95.8%), o que impossibilita qualquer Quanto à cirurgia torácica realizada, os pacien-
tentativa de análise desta variável como fator de tes com cirurgia maior (pneumectomias e lobec-
risco (Tabela 3). tomias) apresentaram morbi-mortatidade. mortatida
de tardia e tempo de internação maiores do que os
Em relação aO intervlllo entre II revascularização
pacientes submetidos a cirurgia menor (Tabela B)
do miOCárdio (RM) e a cirurgia atual (Tabela 4),
notamos uma morbi-morlalidade maior entre os Quando se faz a análise comparativa do inter-
pac ientes com cirurgia dentro dos seis primeiros valo entre a cirurgia atual e a RM, e a existência
meses após a RM (42 ,9%). assim como um período ou não de IAM prévio (Tabela 7), notamos que a
de internação maior. Oenlre os pacienlescom inter- maior morbi-mortalidade ocorre nos pacientes com
valo superior a cinco anos. observamos uma mor- intervalo menor do que um ano, que tinham IAM
tatidade tardia etevada (50,0%), sendo que a morbi- prévio, assim como o tempo de internação foi três
mortalidade referida trata-se do paciente que evo- vezes maior do que a média dos outros grupos
luiu com óbito imediato. Na faixa de um a cinco
Dos pacientes com intervalo maior do que cinco
anos, ocorreu uma morbi-mortatidade e mortalidade
intermediárias.e. na faixa de seis meses a um ano, anos, os que tinham IAM prévio não IIpresentaram
morbi-mortatidade. Entre os que não tinham tAM
não encontramos morbi-mortatidade (0%), o mesmo
prévio, a morbi-mortatidade foi praticamente iguatà
na mortalidado tardia (0%) o um tompo de internação
média dos outros grupos (porém, tratava-sedo único
reduzido (tO dias)
óbito imediato) e a mortalidade tardia foi de 75%
Entre os pacientes que tinham IAM prévio (Ta- entre os que sobreviveram neste grupo. Na faixe de
TABELA 6
CIRURGIA TORACICA
TABELA7
IRMCIR/lAMPRE
TABELAS
IRMCIRlCIR. TORÁCICA
~~~~9U
5(55,6) 3(60,0) 0(0 ,0) ,.,..
4(44,4)
2(33,3)
O(O,O}
1(50,0)
1(25,0)
1(50,0)
'.'
,.,.,
~~:a~u 4(66,7) 1(25,0) 0(0,0) 11,3
5(62,5) 3(60,0)
:t~:eu 1~:~
O (O.O)
3(37,5) 1(33,3) 1(33,3)
0(0,0)
::;,.~eu 1 (100,0) 0(0,0)
lob:loboctomia
pneu;pneumectomia
Análiso bilatorialde IRMCIR o porto da cirurgia tor.íclca
TABELA9
IAM PRÉ/CIR. TORÁCICA
24(11Xl,O)
2(16,7)
6(25,0)
2(16,7)
S(25,O}
""
Anátise brtatoriat do tAM prévio e porto da cirurgia torãcica.
P~GO-FERNANOES , p, M. ; JATENE, F. B.; WADA, A,; YAMAZAK I, A. T.; MIY05HI. E.; TERRA FILHO. M.;
JATENE,A.O,·Noo·cardiaclhoradcsurgeryinpab""ts wiihpre lliousmYOCI"OrdialrevascularizaHon. Rev.
Bras . Cjr.C.udiovasc .• l0(3): 144,149.1995
ABSTRACT: II was analys!!d Ih ft experie""e 011h8 Depertmem 01 Thoracic Surg ery 01 Faculded ~ de
MedicinadaUniver.idadedeSAoPaulo,in24p alients und ergone non_ca rdi acthoracicsurg eries.andwho
had been submlttgd to prevlous myocardial revascularization. Faclors related to morbi -mortalilywe ra studied
in thi . group 01 patients, Aesults showad a belter outcome in pa~ents woo wer8 .ubmilted to myocard ial
revascularizalionbetween6moolhsand5yearsbeloralhalhoraclcsurgery.ltwll$notedaworstoutcomo
Inpatlentswlthprevlousmyocardlallnlarctlon,Theklndolsurgeriasanda(j(l greatarthan70yea rsoldsoowed
tob Gimportanlimm"diataandlateriskfactors.