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O documento discute a deficiência visual, definindo-a como uma limitação da capacidade visual. Aproximadamente 6,5 milhões de brasileiros têm deficiência visual. Existem duas categorias principais: cegueira total e visão subnormal. A deficiência pode ser congênita ou adquirida. Pessoas com deficiência visual geralmente têm dificuldade em manter boa higiene bucal e são mais propensas a cáries e doenças periodontais. É importante usar tato e som para orientá-los durante o atendimento odontológ
O documento discute a deficiência visual, definindo-a como uma limitação da capacidade visual. Aproximadamente 6,5 milhões de brasileiros têm deficiência visual. Existem duas categorias principais: cegueira total e visão subnormal. A deficiência pode ser congênita ou adquirida. Pessoas com deficiência visual geralmente têm dificuldade em manter boa higiene bucal e são mais propensas a cáries e doenças periodontais. É importante usar tato e som para orientá-los durante o atendimento odontológ
O documento discute a deficiência visual, definindo-a como uma limitação da capacidade visual. Aproximadamente 6,5 milhões de brasileiros têm deficiência visual. Existem duas categorias principais: cegueira total e visão subnormal. A deficiência pode ser congênita ou adquirida. Pessoas com deficiência visual geralmente têm dificuldade em manter boa higiene bucal e são mais propensas a cáries e doenças periodontais. É importante usar tato e som para orientá-los durante o atendimento odontológ
✓ A deficiência visual é um tipo de deficiência sensorial, definida
como uma limitação da capacidade visual (CAMPOS et al, 2009). ✓ Segundo Gil (2000, p. 7), a visão é o canal mais importante de relacionamento do indivíduo com o mundo exterior. ✓ Segundo o Censo de 2010, do IBGE, o Brasil tem cerca de 6,5 milhões de deficientes visuais (IBGE, 2012). ✓ Podemos distinguir dois tipos de deficiente visual: ➢ Cegos totais ou cegueira – não conseguem perceber a luz;
➢ Visão subnormal – para as pessoas com essa deficiência, há
um esforço para enxergar os objetos e uma dificuldade para observá-los nitidamente; Baixa visão: Costuma-se dizer que a pessoa apresenta baixa visão. Se formos atender um paciente com esse tipo de deficiência, é provável que ele consiga enxergar textos impressos aumentados ou mediante o uso de lupas; ✓ A deficiência visual pode ser congênita ou adquirida; ✓ Quando vamos atender um paciente com deficiência visual, é importante saber a causa da deficiência; ✓ Se a pessoa nasceu enxergando e depois ficou cega, ela guarda memórias visuais, mas se já nasceu sem enxergar, ela não tem a memória visual (GIL, 2000).
RELAÇÃO COM A SAÚDE BUCAL
✓ Os deficientes visuais costumam apresentar pouca habilidade motora para manter uma higiene bucal satisfatória (RATH et al, 2001; BATISTA et al, 2003), razão pela qual necessitam de auxílio para aprender a utilizar corretamente a escova e o fio dental (BROWN, 2008). Por esse motivo, podem apresentar altos índices de cáries e doenças periodontais.
❖ ATENDIMENTO A UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Ao atender uma pessoa com deficiência visual, não esqueça as dicas a seguir : ✓ Ao andar com a pessoa, deixe que ela segure seu braço. Não a empurre; pelo movimento de seu corpo, ela saberá o que fazer; ✓ Se a pessoa estiver sozinha, identifique-se sempre ao se aproximar dela. Nunca use brincadeiras, como: “adivinha quem é?”; ✓ Ao ajudá-la a sentar-se, coloque a mão da pessoa sobre o braço ou encosto da cadeira, e ela será capaz de sentar-se facilmente; ✓ Ao orientá-la, ofereça direções do modo mais claro possível. Diga direita ou esquerda, de acordo com o caminho que ela necessite. Nunca use termos como “ali”, “lá”; ✓ Nunca deixe uma porta entreaberta. As portas devem estar totalmente abertas ou completamente fechadas. Conserve corredores livres de obstáculos. Avise-a se a mobília for mudada de lugar; ✓ Ao conversar, fale sempre diretamente e nunca por intermédio de seu companheiro. A pessoa pode ouvir tão bem ou melhor que você; ✓ Ao afastar-se da pessoa, avise-a para que ela não fique falando sozinha; ✓ O paciente deve manusear previamente os instrumentos (condicionamento tátil), enquanto o CD desenvolve o condicionamento verbal; ✓ Deve-se reproduzir os ruídos que os instrumentos e os equipamentos farão durante o atendimento(condicionamento sonoro); ✓ Oriente sobre possíveis odores e sabores desagradáveis durante o tratamento; ✓ Não há contra-indicações se não há problemas sistêmicos;
❖ ABORDAGEM UTILIZANDO O TATO PARA MOTIVAÇÃO
✓ Os deficientes visuais utilizam outros sentidos para verificar os estímulos sensoriais e acumular informações. Logo, a equipe de saúde bucal deve explorar o tato e a audição para a orientação dos pacientes (RATH et al, 2001; NUNES; LOMÔNACO, 2010) como também tornar o indivíduo independente para realizar sua higiene pessoal (NANDINI, 2003). ✓ A comunicação verbal deve ser amplamente utilizada durante a fase de instrução sobre higiene bucal. ✓ Outro fato de grande importância é orientar o paciente para reconhecer a presença da placa bacteriana com a língua e conhecer as outras estruturas da boca (GOULART; VARGAS, 1998). ✓ A determinação do tipo de deficiência visual é importante porque quem possui baixa visão tem uma higiene bucal melhor, quando se compara aos totalmente cegos (BATISTA et al, 2003). Desse modo, as formas de orientação devem ser diferenciadas. ✓ O uso de materiais lúdico-pedagógicos para orientação do deficiente visual é muito importante. ✓ Sem acesso a materiais gráficos (desenhos e figuras em relevo, por exemplo) em situações de aprendizagem, estamos restringindo uma ampla possibilidade de conhecimento do mundo para o deficiente visual (NUNES; LOMÔNACO, 2010). ✓ Assim, devemos desenvolver materiais que o façam o entender o processo da cárie, de desenvolvimento da doença periodontal e as práticas de higiene bucal.