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 Programa Issenfático de Resumo de Obras Filosóficas (PIROF).

Titulo da obra: A função do educador. “Centro popular de cultura e


desenvolvimento”

Autor: Tião da Rocha.

Para ele a função do educador não é ensinar o aluno como é o mar, mas o que, junto,
com aluno, leva-o a descobrir e a se apropriar o mar mundo que ele vê com olhos, sente
com o coração, deseja com a alma, constrói com a cabeça e as mãos, e sonha com os
seus sonhos.

Portanto, os alunos quando vão constantemente à escola [É porque pede


silenciosamente ao professor para lhe ajudar a olhar], reconhecendo a sua necessidade
de ser ajudado a olhar e a ver mais longe, mas também homenageando seu educador,
reconhecendo nele seu saber, sua coerência, sua amizade, sua presença.

Daí que o professor deve estar atento e escutar o “me ajuda a olhar!”, seja através da
fala, dos olhos, das mãos, do corpo, do sonho, do choro, da alegria, ele deveria sempre
responder com um “me ensina o que você viu”. Se assim for estaríamos a realizar a
verdadeira educação, isto é, uma relação plural e entre iguais, de cumplicidade e
apaixonadamente verdadeira.

Segundo o mesmo autor a educação se realiza no plural, pois é impossível existir a


educação no singular. Neste sentido a função da família e da escola é ser o “lócus”
privilegiado da pratica educativa, onde o professor-aluno sejam ao mesmo tempo
sujeitos e objectos desta construção. Uma relação entre pessoas diferentes – adultos e
crianças – mas uma “relação entre iguais”, respeitosa, solidaria, afectuosa e
enriquecedora para ambos. Mas que esta educação se realize em toda sua plenitude é
necessário que o professor tome a iniciativa de levar o aluno a “descobrir o mar” 1 a
superar juntas as “dunas altas”, e as “alturas de areia”.

Este descobrir o mar juntos, significa reinventar, recriar, reapropriar, renascer o mesmo
mar: todos os dias é dia de navegarmos nos mares da vida e de passar este mundo a
limpo para que todos – professores e alunos, sejam diuturnamente, educadores e
educandos do ministério e da magia que é viver. Que a nossa geração – alunos não
vagueiem perdidas, abandonadas e vitimas por um mundo cada vez menos seu.

Somos enfim, o que fazemos para transformar o que somos. A identidade não é uma
peça de museu, quietinha na vitrine, mas a sempre assombrosa síntese das contradições
nossas de cada dia. Nessa fé, fugitiva, eu creio. Para mim, é a única fé digna de
confiança, porque é parecida com o bicho humano, fodido mas sagrado, e a louca
aventura de viver no mundo”. (Eduardo Galeano, in livro dos Abraços).

1
GALEANO, Eduardo. O livro de Abraços (1989).
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Devemos sempre professores e alunos porque “cada promessa é uma ameaça; cada
perda, um encontro. Dos medos nascem às coragens; e das duvidas, as certezas. Os
sonhos anunciam outra realidade possível e os delírios, outra razão”.

Texto de apoio desta abordagem:

“Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o
mar. Viajaram para o sul. Ele, o mar estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito
caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do, e tanto seu
fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar,
tremendo, gaguejando, pediu ao pai “Me ajuda a olhar!”

REFERENCIA DO AUTOR

Tião da Rocha é antropólogo, educador popular e folclorista. É fundador do Centro


popular de Cultura e Desenvolvimento – CPCD, organização não governamental, sem
fins lucrativos, que actua no campo da educação popular e do desenvolvimento
comunitário, tendo a cultura como instrumento e matéria- prima de acção pedagógica e
institucional.

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