Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Introdução.
Estes “Estudos Bíblicos” não tem a pretensão de cobrir tudo que é tratado
na Palavra de Deus. Visa, tão-somente, dar instrução clara e objetiva de
doutrinas essenciais e relevantes para a nossa maturidade espiritual.
ÍNDICE.
ESTUDOS BÍBLICOS 1.
1. A BÍBLIA. 3.
2. DEUS. 5.
3. JESUS CRISTO. 6.
5. A TRINDADE. 12.
ESTUDOS BÍBLICOS 2.
BIBLIOGRAFIAS. 33.
1. A BÍBLIA.
"Pois tudo quanto, outrora, foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim
de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos
esperança" (Romanos 15.4).
A Bíblia não foi escrita de uma só vez. Todos os 66 livros da Bíblia juntos
trazem a revelação de Deus aos homens. Foram escritas por 40 homens,
durante um período de 1500 anos, e o ponto final só foi colocado cem anos
depois do nascimento de Jesus Cristo. Entre esses homens havia reis,
agricultores, pastores, um médico, um cobrador de impostos. Contudo,
A Bíblia não foi escrita numa única língua, mas em três línguas diferentes. A
maior parte do Antigo Testamento foi escrita em hebraico. Era a língua que
se falava na Palestina antes do cativeiro. Depois do cativeiro, o povo de
lsrael começou a falar o aramaico. No tempo de Jesus, o aramaico era
amplamente falado pelo povo judeu da Palestina. Todo o Novo Testamento
foi escrito em grego, que era a nova língua do comércio que invadiu o
mundo daquele tempo depois das conquistas de Alexandre da Macedônia
(356-323 a.C.).
DICIONÁRIO.
Redenção. Ato ou efeito de remir; resgate.
Discernem. Ver distintamente; discriminar, distinguir, conhecer.
O tema central de toda Bíblia é a Pessoa de Jesus Cristo. "Examinais as
Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que
testificam de mim" – Jesus Cristo (João 5.39). E sendo assim, os 66 livros
podem ser resumidos da seguinte forma:
1. Septuaginta. A tradução grega foi feita por 72 sábios judeus (daí o nome
Septuaginta) na cidade de Alexandria a partir de 285. a.C., a pedido de
Demétrio Falário, bibliotecário do rei Ptolomeu Filadelfo (309-246 a.C.).
Tinha dois objetivos:
4. Deve ser estudada. “E o terá consigo e nele lerá todos os dias da sua
vida, para que aprenda a temer o Senhor, seu Deus, a fim de guardar todas
as palavras desta lei e estes estatutos, para os cumprir” (Deuteronômio
17.19).
6. Não deve ser alterada. “Nada acrescentareis à palavra que vos mando,
nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor, vosso
Deus, que eu vos mando” (Deuteronômio 4.2).
“Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu
Sou o primeiro e Eu Sou o último, e além de mim não há Deus” (Isaías 44.6).
“Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o
nome de Santo: Habito no alto e santo lugar (Transcendência), mas,
habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito
dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” (Imanência – Isaías 57.15).
1. Deus é Eterno. Nunca houve começo e nunca terá fim. “Antes que os
montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a
eternidade, tu és Deus” (Salmos 90.2).
3. Deus é Onipotente. Ele não tem limites. “Eu Sou o Deus Todo-Poderoso;
anda na minha presença e sê perfeito” (Gênesis 17.1).
4. Deus é Onipresente. Deus está em toda parte. “Os olhos do Senhor estão
em todo lugar, contemplando os maus e os bons” (Provérbios 15.3).
3. JESUS CRISTO.
“No princípio era o Verbo (Cristo), e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era
Deus” (João 1.1).
I. O CRISTO PREEXISTENTE.
Nunca houve um tempo ou uma época que Cristo não existisse. Ele é Deus,
e como Deus Eterno, Ele sempre existiu e existirá pelos séculos dos séculos.
Jesus transformou o mundo. Jamais houve e jamais haverá uma Pessoa
como Ele. Ele dividiu a história humana ao meio - a.C. e d.C. (antes de Cristo
e depois de Cristo).
1. Antigo Testamento.
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre
os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte,
Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9.6).
2. Novo Testamento.
“As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas, o Filho do
Homem não tem onde reclinar a cabeça” – Jesus Cristo (Mateus 8.20).
Enquanto esteve na Terra, Jesus era 100% Deus e 100% Homem. Cada
uma dessas naturezas reteve suas próprias características sem mudanças.
De modo que em Cristo há inteligência e vontade finitas (natureza humana)
e inteligência e vontade infinitas (natureza divina). Em conseqüência dessa
união de duas naturezas tão distintas, podemos conceber a idéia de que a
um só tempo Jesus Cristo foi mortal e imortal, finito e infinito, nascido no
tempo e existente desde a eternidade, criatura e Criador, menor que Deus e
igual a Deus, limitado e onisciente.
Todas as vezes que a palavra “anjo” aparece na Bíblia com “A” maiúsculo,
refere-se a Jesus. Trata-se de uma Cristofania, isto é, a manifestação
visível de Cristo na terra, antes de nascer fisicamente em Belém da Judéia
(Êxodo 3.2, Juízes 6.12 e 2Reis 19.35).
A Bíblia ensina que Jesus era humano e também testifica que é Deus em
carne.
b) Quem quiser saber como Deus é, basta olhar para Jesus. “Disse-lhe
Jesus: Filipe há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido?
Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14.9).
a) Deus comprou a Igreja com o Seu próprio Sangue. “Atendei por vós e por
todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para
pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio
sangue” (Atos 20.28).
Vimos que Jesus alegou abertamente ser Deus e que os autores do Novo
Testamento também fizeram declarações nesse sentido. Da mesma forma,
há indicações indiretas no Novo Testamento de que Ele é Deus.
Jesus consentiu em ser adorado como Deus. Tomé, o discípulo incrédulo, foi
obrigado a reconhecer Jesus como Deus, após o Senhor ter ressuscitado.
“Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!” (João 20.28).
a) A mulher que sofria de uma hemorragia há doze anos, que foi curada ao
tocar as vestes de Jesus (Marcos 5.24-34).
Jesus deu vida a quem estava morto, porque Ele é o Senhor da vida
(Números 27.16).
A vida é como uma roda-gigante, que gira, gira, gira, mas de repente pára.
Parar é à hora triste da vida, à hora da morte! Não há como escapar, pois
não há tréguas nesta peleja (Eclesiastes 8.8). Cristo venceu a morte para
dar vida aos mortos (II Timóteo 1.10). Jesus venceu a morte porque Ele
mesmo morreu e ressuscitou (I Coríntios 15.3,4).
“Disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos
filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros” (Êxodo 3.14).
“Isto disse Isaías porque viu a glória dele (Cristo) e falou a seu respeito”
(João 12.41).
1. O Nome de Deus.
“Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser
igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo,
tornando-se em semelhança de homens; e reconhecido em figura humana,
a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de
cruz” (Filipenses 2.6-8).
Conclusão.
Jesus, o Verbo Eterno, continuou sendo Deus Eterno, mesmo quando se fez
carne e andou nas ruas e campos aqui na Terra. Ao lermos sobre a Sua vida,
chegamos a esta inevitável conclusão: Seu nascimento deu-se
contrariamente às leis naturais; Sua morte contrariava a lei da própria
morte; não possuía despensa, porém, deu de comer a cinco mil pessoas e
ainda sobrou comida; não tinha elegantes tapetes em que pisar, mas andou
sobre as águas do mar. Jesus está vivo! “A estes também, depois de ter
padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis,
aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes
ao reino de Deus” (Atos 1.3).
DICIONÁRIO
Usurpação. Apoderar-se de, com fraude ou violência.
Inefáveis. Que não se pode exprimir por palavras.
“Ele”, porque Ele não é uma força ou uma coisa, mas uma Pessoa (João
14.17). Na Bíblia vemos que o Espírito Santo tem intelecto, emoções e
vontade. O único pecado que Deus não perdoa é a blasfêmia contra o
Espírito Santo.
2. Ele fala: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”
(Apocalipse 3.13).
Em toda a Bíblia podemos ver que o Espírito Santo é o próprio Deus. Isto
podemos deduzir dos atributos que a Bíblia Lhe confere. Estes atributos,
sem exceção, são os do próprio Deus.
1. Ele é Deus: “Então disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu
coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do
campo? Conservando-o, porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria
em teu poder? Como, pois, assentaste no coração este desígnio? Não
mentiste aos homens, mas a Deus” (Atos 5.3,4).
2. Ele é eterno: “Muito mais o sangue de Cristo que, pelo Espírito eterno, a
si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de
obras mortas para servirmos ao Deus vivo” (Hebreus 9.14).
5. Ele é Onisciente. “Mas Deus no-la revelou pelo Espírito; porque o Espírito
a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus” (I Coríntios
2.10).
5. A TRINDADE.
Deus. A Bíblia diz que há somente um Deus (Isaías 44.6), no entanto, diz
que cada uma das Pessoas da Trindade é Deus.
por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de
Deus” (Lucas 1.35).
Conclusão.
1. O Pai é Deus: “Graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai, e
do Senhor Jesus Cristo” (Filipenses 1.2).
3. O Espírito Santo é Deus: “Então disse Pedro: Ananias, por que encheu
Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando
parte do valor do campo? Conservando-o, porventura, não seria teu? E,
vendido, não estaria em teu poder? Como, pois, assentaste no coração este
desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus” (Atos 5.3,4).