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CBMDF – Emergências – Parte I
Prof.ª Fernanda Barbosa
INTRODUÇÃO
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Emergências – Parte I – CBMDF
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RESUMO
EXERCÍCIO
COMEN T ÁRI
Errado. Anatomia é a estrutura do corpo e descreve a posição dos órgãos.
Esse conceito refere-se à Fisiologia.
COMEN T ÁRI
Correto. A Anatomia estuda a forma e a estrutura do corpo.
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CBMDF – Emergências – Parte I
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• Posição ortostática;
• Face voltada para frente;
• Olhar dirigido para o horizonte;
• Membros superiores estendidos ao longo do tronco;
• Palmas voltadas para frente; e
• Membros inferiores unidos.
RESUMO
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RESUMO
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CBMDF – Emergências – Parte I
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Quadrantes Abdominais
Para tornar mais fácil a localização dos órgãos na grande cavidade abdomi-
nal, os anatomistas dividiram a cavidade abdominal em 9 (nove) regiões, sendo
definidas da seguinte forma:
1) Hipocôndrio direito;
2) Epigástrio;
3) Hipocôndrio esquerdo;
4) Flanco direito;
5) Mesogástrio;
6) Flanco esquerdo;
7) Fossa ilíaca direita;
8) Hipogástrio; e
9) Fossa ilíaca esquerda.
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Região Órgãos
Hipocôndrio direito Fígado e a vesícula biliar
Epigástrio Estômago
Hipocôndrio esquerdo Baço
Flanco direito Rim direito
Mesogástrio Intestino delgado
Flanco esquerdo Rim esquerdo
Fossa ilíaca direita Ceco e o apêndice
Útero, a bexiga, a próstata e vesículas
Hipogástrio
seminais ocupam a região hipogástrica
Fossa ilíaca esquerda Projeção do cólon sigmoide.
São eles:
• Quadrante Superior direito e esquerdo; e
• Quadrante Inferior direito e esquerdo.
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QSD QSE
EXERCÍCIO
COMEN T ÁRI
Gabarito: a.
O foco da banca IDECAN é a localização do órgão apêndice dentro dos qua-
drantes abdominais. Esse órgão fica localizado no quadrante inferior direito.
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A Pele
Epiderme
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IMPORTANTE!
Não há vasos sanguíneos na epiderme.
A epiderme contém queratina.
Derme
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Coloração da pele
EXERCÍCIOS
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COMEN T ÁRI
Gabarito: d.
Primeiramente, vamos aproveitar essa questão para reforçar os nossos conhe-
cimentos de Anatomia da pele.
COMEN T ÁRI
Gabarito: Certo.
Essa questão do CESPE nos mostra apenas a descrição das células que com-
põem a epiderme, que são as células epiteliais pavimentosas estratificadas.
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COMEN T ÁRI
A questão está errada. A banca utilizou o conceito de derme e relacionou com
a hipoderme, tornando a questão errada. A hipoderme é o tecido subcutâneo,
formado por tecido adiposo.
COMEN T ÁRI
A questão está certa. Além de formar a pele, o epitélio também reveste as cavi-
dades internas e os órgãos. A diferença é que, a depender do órgão onde está
se formando, o epitélio terá forma diferenciada.
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COMEN T ÁRI
O item está errado. O CESPE costuma elaborar questões dessa forma, a
saber, conceituar uma estrutura e referir-se a outra. Nesta questão, por exem-
plo, estamos falando de tecido subcutâneo, ou seja, de hipoderme. A banca
está o associando à derme, tornando a questão errada.
Unhas
• Eponíquio;
• Paroníquia;
• Hiponíquio;
• Lâmina Ungueal;
• Leito Ungueal;
• Prega Ungueal;
• Lúnula: a lúnula é a parte na base da unha mais esbranquiçada (ela tem
essa cor porque não fica totalmente aderido ao tecido conjuntivo).
Pelos
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EXERCÍCIOS
COMEN T ÁRI
A questão está correta. Essa questão, apesar de ser antiga, serve apenas
para reforçar o conhecimento acima e para observarmos que as glândulas
sudoríparas liberam o suor, e as que se encontram especificamente na região
vulvar e axilar são chamadas de apócrinas.
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COMEN T ÁRI
O gabarito é a letra “c”. É por meio do mecanismo de absorção que a pele
recebe todos esses componentes: vitamina D, medicações, gases e os demais
citados nos enunciados. O mecanismo de excreção da pele manifesta-se por
meio da liberação do suor.
Esse sistema envolve o estudo dos músculos, bem como das suas funções,
movimentos e mecanismos de contração muscular.
A parte da Anatomia limita-se a descrever o músculo, sua localização ─
origem (onde o músculo começa) e inserção (onde o músculo termina) ─ e os
grupos musculares que trabalham durante o movimento. Já a Fisiologia analisa
a contração muscular.
Conceito de Músculos
Características
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Grupos Musculares
RESUMO
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Quanto à situação:
Quanto à forma:
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IMPORTANTE!
O músculo diafragma é um dos responsáveis pelo movimento da respiração.
RESUMO
O músculo começa da origem e termina na inserção, ou seja, ele sai de uma estrutura (origem) e
se fixa na outra (inserção).
Quanto à função:
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IMPORTANTE!
Tipos de Músculos
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RESUMO
EXERCÍCIOS
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COMEN T ÁRI
Gabarito: b.
Vamos aproveitar essa questão para relembrar os tipos de músculo. Lembre-se
de que foi alertado que essa parte é a mais cobrada dentro desse assunto. Então,
foque nesse assunto de modo a entender e a gravar essas informações.
COMEN T ÁRI
Gabarito: d.
Os músculos de contração involuntária são de dois tipos: os esqueléticos car-
díacos (coração) e os lisos (vasos e vísceras). Dessa forma, a alternativa cor-
reta é a letra “d”.
As demais opções não são músculos.
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EXERCÍCIOS
12. (COSEAC/2015) A estrutura muscular que tem como função fixar o múscu-
lo ao osso é a:
a. Fáscia.
b. Tendão.
c. Fibra muscular.
d. Perimísio.
e. Endomísio.
COMEN T ÁRI
Gabarito: b.
O tendão é uma estrutura fibrosa que fixa os músculos aos ossos e nas carti-
lagens.
Para comentar essa questão, é necessário relembrar o conceito de cada estru-
tura mencionada nas alternativas.
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RESUMO
O endomísio é um fino revestimento que separa as fibras musculares. Por outro lado, o perimísio
reveste um conjunto de fibras (fascículos). Ainda temos o epimísio, que circunda todo o músculo.
Agora, vamos analisar uma questão que descreve a principal função dos
músculos: a contração. Em seguida, vamos detalhar esse processo fisiológico.
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COMEN T ÁRI
Gabarito: e.
A principal função dos músculos é a contração e a realização de movimentos,
e geralmente isso ocorre por um estímulo nervoso, com exceção do músculo
cardíaco que é auto excitável.
Existem as contrações reflexas e involuntárias. Exemplos desse tipo de con-
tração são os movimentos respiratórios produzidos pelos músculos responsá-
veis pela respiração.
Outro tipo de contração é a tônica, que ocorre no repouso para manter a nossa
postura, e só se encontra ausente quando a pessoa está inconsciente ou após
uma lesão nervosa que cause uma paralisia.
A contração fásica é dividida em contração isotônica na qual o músculo muda
de comprimento quando há produção do movimento e a contração isomé-
trica que não provoca mudança no comprimento do músculo, assim o movi-
mento em si não ocorre, o que acontece na verdade é um aumento da força e,
dessa forma, é chamada de tensão muscular.
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Esquematizando:
A Contração Muscular
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O Processo de Contração
Esquematizando:
IMPORTANTE!
A contração é o deslizamento entre as fibras de actina sobre a miosina,
estimuladas pelo nervo motor que liberou a acetilcolina (um neurotransmissor
– o sistema nervoso se comunica enviando substâncias, e uma delas é a
acetilcolina).
Após alguns segundos, os íons cálcio voltam para o retículo sarcoplasmático,
por um sistema de bomba específico. Lá permanecem armazenados até que
novo potencial de ação muscular se inicie. É essa retirada de íons cálcio das
miofibrilas que faz com que a contração muscular cesse.
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EXERCÍCIOS
COMEN T ÁRI
Gabarito: b.
A contração em que o músculo encurta e exerce movimento é a concêntrica.
A contração excêntrica aumenta o cumprimento do músculo (alonga), e, na
isométrica, o músculo apenas fica tenso, sem realizar movimentos.
A contração isotônica é a contração com movimento que é subdividida em
concêntrica (encurta) e excêntrica (alonga), ou seja, não pode ser a alternativa
correta.
Tipos de Contrações
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RESUMO
O osso é formado por osteófitos, prolongamentos canalículos e lacunas. Essa organização permite
que o osso seja mais leve e esponjoso.
IMPORTANTE!
A medula óssea produz as células do sangue (hemácias e leucócitos).
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Membro Superior = 32 x 2
Cabeça = 22
Cintura Escapular = 2
Crânio = 08 Braço = 1
Face = 14 Antebraço = 2
Mão = 27
Tórax = 37
Pescoço = 8 24 costelas
12 vértebras
1 esterno
Membro Inferior = 31 x 2
Abdômen = 7
Cintura Pélvica = 1
Coxa = 1 5 vértebras lombares
Joelho = 1 1 sacro
Perna = 2 1 cóccix
Pé = 26
Ossículos do Ouvido
Médio = 3 x 2
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Divisão do Esqueleto
Classificação dos Ossos
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em: longo, curto,
plano, alongado, pneumático, irregular, sesamoide e sutural.
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IMPORTANTE!
Epífise são as extremidades do osso, e a diáfise é o meio do osso.
2. Ossos Curtos: são parecidos com um cubo, e seus comprimentos são prati-
camente iguais às suas larguras. Eles são compostos por osso esponjoso, exceto
na superfície, onde há uma fina camada de tecido ósseo compacto. Exemplo:
ossos do carpo (mão).
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Além desses três grupos básicos bem definidos, há outros intermediários,
que podem ser distribuídos em 5 grupos:
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SALIÊNCIAS ÓSSEAS
Articulares Não articulares
• Cabeça; • Processos;
• Côndilo; • Tubérculos;
• Faceta. • Trocânter;
• Espinha;
• Eminência;
• Lâminas;
• Cristas.
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DEPRESSÕES ÓSSEAS
• Articulares • Não articulares
• Cavidades; • Fossas;
• Acetábulo; • Sulcos;
• Fóvea. • Forames;
• Meatos;
• Seios;
• Fissuras;
• Canais.
Periósteo e Endósteo
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EXERCÍCIOS
COMEN T ÁRI
Gabarito: c.
O sistema esquelético é composto por ossos, cartilagens, ligamentos e articu-
lações.
As alternativas “a” e “d” estão erradas, pois o músculo não compõe o sistema
esquelético. As alternativas “b” e “e” também estão erradas, pois os nervos
também não compõem o sistema esquelético.
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Emergências Parte II – CBMDF
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• Nariz;
• Faringe;
• Laringe;
• Traqueia;
• Brônquios; e
• Pulmões.
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NARIZ
O nariz é uma protuberância situada no centro da face, sendo sua parte exte-
rior denominada nariz externo e a escavação que se apresenta interiormente
conhecida por cavidade nasal.
O nariz externo tem a forma de uma pirâmide triangular de base inferior, e a
face posterior se ajusta verticalmente no 1/3 médio da face.
As faces laterais do nariz apresentam uma saliência semilunar que recebe o
nome de asa do nariz.
O ar entra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas narinas.
Em seguida, flui pelas cavidades nasais direita e esquerda, que estão revestidas
por mucosa respiratória.
O septo nasal separa essas duas cavidades. Os pelos do interior das narinas
filtram grandes partículas de poeira que podem ser inaladas. Além disso, a cavi-
dade nasal contém células receptoras para o olfato.
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Emergências Parte II – CBMDF
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Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
O esqueleto ósseo do nariz é formado pelo osso frontal, pelos ossos nasais
e maxilares.
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FARINGE
A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pes-
coço. Ela se situa logo atrás das cavidades nasais e à frente das vértebras cer-
vicais. Sua parede é composta por músculos esqueléticos e revestida de túnica
mucosa.
IMPORTANTE!
A faringe funciona como uma passagem de ar e alimento.
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RESUMO
Faringe:
Nasofaringe - função respiratória;
Orofaringe - função respiratória e digestiva;
Laringofaringe - função respiratória e digestória.
EXERCÍCIO
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C O MEN T ÁRI
Gabarito: d.
Como aprendemos, as duas porções finais da faringe compõem o sistema res-
piratório e também o digestivo.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
LARINGE
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Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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EXERCÍCIO
C O MEN T ÁRI
Gabarito: e.
A epiglote controla a passagem do alimento para o esôfago e do ar para a
laringe. Durante a deglutição, a epiglote se curva e a laringe se eleva. Isso
fecha a entrada para a laringe e permite a passagem do alimento só para o
esôfago.
TRAQUEIA
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Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
BRÔNQUIOS
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Ao chegar aos alvéolos, ocorre a hematose, ou seja, a troca gasosa. Todo alvé-
olo possui um capilar sanguíneo conectado, que é a estrutura que permite a troca
gasosa com o sangue. Acompanhe a explicação observando a figura a seguir:
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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Prof.ª Fernanda Barbosa
O pulmão direito é constituído por três lobos divididos por duas fissuras: uma
fissura oblíqua, que separa o lobo inferior dos lobos médio e superior, e uma fis-
sura horizontal, que separa o lobo superior do lobo médio.
O pulmão esquerdo é dividido em um lobo superior e um lobo inferior por uma
fissura oblíqua. Anterior e inferiormente, o lobo superior do pulmão esquerdo
apresenta uma estrutura que apresenta resquícios do desenvolvimento embrio-
nário do lobo médio, a língula do pulmão.
Cada lobo pulmonar é subdividido em segmentos pulmonares, que consti-
tuem unidades pulmonares completas, consideradas autônomas sob o ponto de
vista anatômico.
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Pulmão Direito
Pulmão Esquerdo
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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Pleuras
Uma pleura reveste o pulmão (pleura visceral) e a outra pleura, a caixa torá-
cica. Entre as duas pleuras há um espaço pleural para impedir o atrito durante o
movimento da respiração.
EXERCÍCIOS
C O MEN T ÁRI
Gabarito: b.
Como observado acima, temos a pleura parietal, que reveste a cavidade torá-
cica, e a pleura visceral, que reveste o pulmão.
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Hilo do Pulmão
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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Prof.ª Fernanda Barbosa
FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO
RESUMO
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gás carbônico (cerca de 70%), liberado pelas células no líquido tissular, penetra
nas hemácias e reage com a água, formando o ácido carbônico, que logo se dis-
socia e dá origem a íons H+ e bicarbonato (HCO3), difundindo-se para o plasma
sanguíneo, onde ajudam a manter o grau de acidez do sangue. Cerca de 23%
do gás carbônico liberado pelos tecidos associam-se à própria hemoglobina,
formando a carboemoglobina. O restante dissolve-se no plasma.
IMPORTANTE!
Como estamos nos preparando para o concurso dos bombeiros, é hora de
associar o que geralmente ocorre com o processo da respiração durante um
incêndio.
Para analisar os efeitos do CO sobre os seres humanos, dispõe-se dos
seguintes dados:
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EXERCÍCIO
C O MEN T ÁRI
Gabarito: a.
A troca gasosa do O2 e do CO2 ocorre nos alvéolos e é denominada hematose.
Quando há afogamento, a água ocupa esse espaço dos alvéolos e impede a
troca gasosa.
A hemólise é a quebra das hemácias.
Estenose é a redução da luz do vaso sanguíneo ou outro tubo (exemplo: este-
nose de traqueia).
Hidatidose é uma doença infectoparasitária.
Controle da respiração
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IMPORTANTE!
A respiração é o principal mecanismo de controle do pH do sangue.
A Ansiedade e a Respiração
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RESUMO
O controle da respiração ocorre pelo controle do Centro Respiratório (sistema nervoso controla nível
de CO2) e pelos quimiorreceptores (nas artérias aorta e carótidas controlam nível de O2).
Mesmo no final de uma expiração forçada, resta nas vias aéreas cerca de 1 litro de ar, o volume
residual.
Esse volume residual é importante para que os alvéolos não fechem com-
pletamente as paredes, ou seja, mantém os alvéolos abertos, sendo mais fácil a
próxima inspiração.
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Prof.ª Fernanda Barbosa
Iremos iniciar nosso estudo com foco em aprender todo o sistema cardiovas-
cular, composição, localização dos órgãos, suas câmaras, camadas do coração,
sistema circulatório das coronárias (artérias que nutrem o nosso músculo cardí-
aco) e o sistema elétrico do coração.
O Sistema Cardiovascular é formado pelo coração, sangue e vasos capi-
lares. Ele é responsável por levar o oxigênio e os nutrientes para o corpo.
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EXERCÍCIO
C O MEN T ÁRI
Gabarito: d.
O sistema cardiovascular é composto por coração e vasos sanguíneos.
A alternativa “a” está errada. O fígado faz parte do sistema metabólico, e os
rins do sistema de filtração sanguínea (sistema renal).
A alternativa “b” está errada. Os pulmões compõem o sistema respiratório e
cardíaco.
A alternativa “e” está errada. O pâncreas faz parte de dois sistemas, do sis-
tema endócrino, produzindo hormônios, como o glucagon e a insulina, e do
sistema digestivo, produzindo o suco pancreático.
Esta figura nos mostra os átrios, ventrículos, válvula mitral (lado esquerdo),
válvula tricúspide (lado direito), veia cava e artéria aorta.
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RESUMO
Átrio Átrio
Ventrículo Ventrículo
Veia cava superior Artéria Aorta
Artéria pulmonar Veias Pulmonares
Válvula tricúspide Válvula mitral
Valva pulmonar Valva aórtica
Perceba que pintei de AZUL o lado direito porque ele vai conduzir sangue
venoso (pobre em oxigênio) e o lado esquerdo de VERMELHO porque nele
circula sangue arterial (rico em oxigênio).
IMPORTANTE!
As artérias normalmente carreiam sangue rico em oxigênio, e as veias, sangue
pobre em oxigênio. Porém, há uma exceção: a artéria pulmonar irá conduzir
sangue venoso, e as veias pulmonares, sangue rico em oxigênio.
EXERCÍCIOS
C O MEN T ÁRI
Gabarito: errado.
Está claro que esta questão está errada, pois trata-se de uma exceção. As
artérias pulmonares levam sangue pobre em oxigênio ao pulmão para serem
oxigenados.
O mesmo aspecto foi abordado pela nossa banca: a IDECAN, vamos conferir?
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C O MEN T ÁRI
Gabarito: c.
Observe a banca IDECAN cobrando a mesma exceção que foi abordada pela
banca CESPE. A artéria pulmonar, apesar de ser uma artéria, conduz sangue
pobre em O2 (oxigênio).
A alternativa “a” está errada. As veias pulmonares são outra exceção. Apesar
de serem veias, carreiam sangue rico em oxigênio.
A alternativa “b” está errada. Ocorre o contrário, como explicado na alternativa
“c”.
A alternativa “d” está errada. A artéria aorta sai do ventrículo esquerdo para
nutrir o corpo de sangue rico de O2.
A alternativa “e” está errada. As arteríolas são vasos arteriais que funcionam a
baixa pressão. As arteríolas são ramificações das artérias. Através das arterí-
olas, o sangue é libertado para os capilares. Regulam principalmente a resis-
tência ao fluxo sanguíneo, e, portanto, a pressão sanguínea periférica.
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CORAÇÃO
Localização do Coração
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EXERCÍCIOS
C O MEN T ÁRI
Gabarito: errado.
Observe a figura a seguir e perceba o erro da questão. O ápice fica para baixo:
IMPORTANTE!
Palavra-chave para localização: mediastino.
C O MEN T ÁRI
Gabarito: certo.
Conforme vimos anteriormente, o mediastino é o local onde o coração está
situado, junto com outras estruturas descritas na questão.A extremidade pon-
tuda do coração é o ápice, dirigida para frente, para baixo e para a esquerda.
A porção mais larga do coração, oposta ao ápice, é a base, dirigida para trás,
para cima e para a direita.
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Limites do coração:
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RESUMO
Camadas do Coração
Além das camadas cardíacas, vale ressaltar a presença do saco fibroso que
reveste o coração: o pericárdio.
O pericárdio é a membrana que reveste e protege o coração. Ele restringe
o coração à sua posição no mediastino, embora permita suficiente liberdade de
movimentação para contrações vigorosas e rápidas. O pericárdio consiste em
duas partes principais: pericárdio fibroso e pericárdio seroso.
IMPORTANTE!
Quando há um tamponamento cardíaco, essa região do pericárdio, que
fisiologicamente permite liberdade para a movimentação do coração, deixa de
permitir essa movimentação e pode ocasionar um choque do tipo obstrutivo.
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O miocárdio é o músculo cardíaco propriamente dito. A maioria dos problemas cardíacos aco-
mete essa camada, como as miocardiopatias de diversas etiologias (doença de chagas, insuficiên-
cia cardíaca, infarto agudo do miocárdio e outras).
Câmaras Cardíacas
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Átrio Direito: o átrio direito forma a borda direita do coração e recebe sangue
rico em dióxido de carbono (venoso) de três veias: veia cava superior, veia
cava inferior e seio coronário.
A veia cava superior recolhe sangue da cabeça e parte superior do corpo, já
a inferior recebe sangue das partes mais inferiores do corpo (abdômen e mem-
bros inferiores) e o seio coronário recebe o sangue que nutre o miocárdio e leva
o sangue ao átrio direito.
Átrio Esquerdo: o átrio esquerdo é uma cavidade de parede fina, com pare-
des posteriores e anteriores lisas, que recebe o sangue já oxigenado, por meio
de quatro veias pulmonares. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo
esquerdo, através da valva bicúspide (mitral).
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C O MEN T ÁRI
Gabarito: b.
A alternativa “a” está errada. O átrio esquerdo recebe sangue arterial (oxige-
nado) das veias pulmonares, conforme está descrito na alternativa “b”.
A alternativa “c” está errada. Quem bombeia o sangue para a circulação sistê-
mica é o coração, por meio da artéria aorta.
A alternativa “d” está errada. Quem bombeia o sangue é o coração e o sangue
vai para os pulmões pela artéria pulmonar que sai do ventrículo direito.
Cordoalhas tendinosas ou cordas tendíneas são estruturas fibrosas que fixam as válvulas.
Circulação Coronariana
IMPORTANTE!
O coração recebe o sangue no momento da diástole cardíaca.
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Inervação Cardíaca
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IMPORTANTE!
Fisiologicamente, o simpático acelera o coração, aumentando a frequência
cardíaca, e o parassimpático retarda os batimentos cardíacos.
RESUMO
Para o coração bater, não é necessário estímulo do sistema nervoso. Esse sistema apenas
influencia, aumentando ou diminuindo esses batimentos. O Simpático aumenta a frequência
de batimento e o parassimpático diminui. O coração tem células autoexcitáveis que fazem atividade
elétrica, ou seja, essas células, próprias do coração, desencadeiam o estímulo para o batimento
cardíaco.
Dessa forma, podemos entender o porquê do coração de um paciente com morte cerebral ainda con-
tinuar batendo. Esse órgão pode, inclusive, ser aproveitado para um possível transplante cardíaco.
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RESUMO
EXERCÍCIOS
C O MEN T ÁRI
Gabarito: a.
Conforme visto, a inervação do coração começa no nodo sinoatrial, que está
localizado no átrio direito, onde sai o impulso elétrico (estímulo).
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C O MEN T ÁRI
Gabarito: a.
A veia pulmonar é uma exceção que as bancas adoram. É a única veia do
corpo que conduz sangue arterial. Do mesmo modo, a artéria pulmonar é a
única artéria que conduz sangue venoso.
Quem está localizado entre o átrio e o ventrículo é a válvula. Do lado direito,
temos a válvula tricúspide, e no lado esquerdo, a válvula mitral ou bicúspide.
O feixe de His e fibras de Purkinje fazem parte do sistema de condução elé-
trico, juntamente com outras estruturas como o nodo Sinoatrial.
Percebe-se, então, como a anatomia do coração é complexa e interessante.
Ele tem vários aspectos para serem explorados pelas bancas.
Fisiologia Cardiovascular
Vamos seguir agora para fisiologia cardíaca. Neste tópico, falaremos acerca do
tipos de circulação, o ciclo cardíaco, e, neste, incluem-se a sístole e a diástole.
Tipos de Circulação
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Pequena Circulação
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CICLO CARDÍACO
Para que o coração seja eficiente na sua ação de bombeamento, é necessário mais do que a con-
tração rítmica de suas fibras musculares. A direção do fluxo sanguíneo deve ser orientada e con-
trolada, o que é obtido por quatro valvas já citadas anteriormente: duas localizadas entre o átrio e
o ventrículo - atrioventriculares (valva tricúspide e bicúspide); e as outras duas localizadas entre os
ventrículos e as grandes artérias que transportam sangue para fora do coração - semilunares (valva
pulmonar e aórtica).
1
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IMPORTANTE!
Sístole é a contração do músculo cardíaco. Na sístole atrial que impulsiona
sangue para os ventrículos, as valvas atrioventriculares estão abertas à
passagem de sangue, e a pulmonar e a aórtica estão fechadas. Na sístole
ventricular, as valvas atrioventriculares estão fechadas, e as semilunares
abertas à passagem de sangue.
Diástole é o relaxamento do músculo cardíaco. Ocorre quando os ventrículos
se enchem de sangue. Nesse momento, as valvas atrioventriculares estão
abertas, e as semilunares estão fechadas.
C O M E N T ÁRI
Gabarito: certo.
Percebemos que, para a circulação continuar, é necessário considerar o retorno
venoso, que é a quantidade de sangue que chega ao coração por minuto, ou
seja, o sangue que sai do corpo e volta ao coração. Alguns aspectos apresen-
tados pela banca nos ajudam a compreender mecanismos que contribuem
para esse retorno venoso.
RESUMO
1) A contração muscular é o primeiro aspecto. Ela é fundamental para impulsionar o sangue da peri-
feria (corpo) de volta ao coração.
2) As válvulas presentes nas veias são essenciais para permitir o fluxo de sangue unidirecional de
volta ao coração.
2
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Fases da Sístole:
3. Fase de expulsão lenta: a aorta é uma artéria muito elástica e tem uma
grande capacidade de distensão. Essa propriedade permite que o fluxo sanguí-
neo pelo organismo seja continuo. À medida que o sangue entra na aorta, esta
se distende para acomodar o volume, aumentando, assim, a pressão em seu
interior. Deste modo, a diferença de pressões entre ventrículo e aorta é cada vez
menor, saindo o sangue do ventrículo a cada vez com menor velocidade;
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RESUMO
Fases da Diástole
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EXERCÍCIO
C O M E N T ÁRI
Gabarito: a.
A alternativa “b” está errada, pois o sangue do lado esquerdo é arterial (sangue
desoxigenado). Ele vai para os pulmões através da artéria pulmonar, para a
oxigenação.
A alternativa “c” está errada, pois o sangue do lado esquerdo é venoso
(sangue desoxigenado). Ele vai para os pulmões através da artéria pulmo-
nar, para a oxigenação.
O lado esquerdo é arterial, oxigenado e vai para o corpo pela artéria aorta
para nutrir os tecidos.
A alternativa “d” está errada, pois o sangue do lado esquerdo é arterial (sangue
oxigenado). Ele vai para os pulmões através da artéria pulmonar, para a oxige-
nação. Conforme já explicado nas outras alternativas, ele vai para o corpo pela
artéria aorta.
Por fim, a alternativa “e” está errada, pois o sangue do lado esquerdo é oxi-
genado e vai para o restante do corpo através da circulação pulmonar. Essa
circulação que conduz sangue para o corpo é a sistêmica. A circulação pulmonar
é a do lado direito do coração e do pulmão.
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RESUMO
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EXERCÍCIO
C O M E N T ÁRI
A questão está errada. A banca inverteu os conceitos de diástole e sístole.
Vasos Sanguíneos
C O M E N T ÁRI
Gabarito: b.
A alternativa “a” está errada. O pulso é a distensão da artéria e não da veia. O
pulso é o reflexo do batimento cardíaco palpável nos locais onde as artérias
calibrosas estão posicionadas próximas da pele e sobre uma estrutura óssea.
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A alternativa “c” está errada. As veias chegam ao coração nos átrios, as veias
pulmonares, no átrio esquerdo, e a veia cava, no átrio direito. Das artérias que
saem do coração, a pulmonar sai pelo ventrículo direito para o pulmão, e a
aorta sai do ventrículo esquerdo para nutrir o corpo.
As alternativas “d” e “e” estão erradas, pois, nas veias, o sistema de fluxo
sanguíneo é de baixa pressão, mas nas artérias, o sistema de pressão é alto.
Dessa forma, onde a pressão é mais alta, o fluxo é mais rápido.
C O M E N T ÁRI
Gabarito: b.
O conceito de pressão arterial desta questão está ótimo:
A pressão arterial (PA) é a resultante da força exercida pelo sangue nas
paredes das artérias, do volume de sangue circulante, da força de contra-
ção do coração e da resistência na parede dos vasos.
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33. (FCC/2013) A força elástica exercida pelas paredes arteriais sobre seu con-
teúdo sanguíneo é a definição de:
a. A pressão arterial.
b. A pressão atrial direita.
c. O débito cardíaco.
d. A pressão hidrostática.
C O M E N T ÁRI
Gabarito: a.
A força que o sangue exerce nas paredes das artérias constitui a pressão arterial.
Débito cardíaco ou Gasto cardíaco é o volume de sangue sendo bombeado
pelo coração em um minuto. É igual à frequência cardíaca multiplicada pelo
volume sistólico (volume que sai do coração a cada batimento).
RESUMO
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RIM
Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima
da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome.
Os rins estão situados em cada lado da coluna vertebral. São descritos como
órgãos retroperiotoneais, por estarem posicionados por trás do peritônio da cavi-
dade abdominal. O esquerdo é um pouco mais comprido e mais estreito do que
o direito.
Na margem medial côncava de cada rim, encontra-se uma fenda vertical –
o hilo renal – onde a artéria renal entra e a veia e a pelve renal deixam o seio
renal. No hilo, a veia renal está anterior à artéria renal, que está anterior à pelve
renal. O hilo renal é a entrada para um espaço dentro do rim.
O seio renal, que é ocupado pela pelve renal, cálices, vasos sanguíneos e
linfáticos, nervos e uma variável quantidade de gordura.
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Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fazendo um corte frontal através do rim, são reveladas duas regiões distin-
tas: uma área avermelhada de textura lisa, chamada córtex renal, e uma área
marrom-avermelhada profunda, denominada medula renal.
RESUMO
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ESQUEMATIZANDO:
Néfrons
2. Túbulo Renal:
• Túbulo contorcido proximal;
• Alça do Néfron (de Henle);
• Túbulo contorcido distal;
• Túbulo coletor.
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NÉFRON
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EXERCÍCIO
C O M E N T ÁRI
Gabarito: d.
A alternativa “a” está errada. O sistema urinário é composto por rins, bexiga
urinária, ureteres, uretra e esfíncteres. Ou seja, não inclui as glândulas suprar-
renais.
A alternativa “b” está errada. A glândula suprarrenal, localizada acima do rim
produz esses dois hormônios: aldosterona e glicocorticoides. Esses hormô-
nios não estão relacionados com a formação da urina e ao trato urinário, que
é o foco do enunciado da questão.
A alternativa “c” está errada. Eritropoetina ou EPO é um hormônio que con-
trola a eritropoiese, ou a produção de células vermelhas do sangue. Ela é
produzida no rim e no fígado. A baixa da pressão parcial em oxigênio, a dimi-
nuição do número de glóbulos vermelhos (ou hemácias) causada por uma
hemorragia ou por uma destruição excessiva, o aumento da necessidade de
oxigênio pelos tecidos levam a uma secreção de eritropoietina. Ao contrário,
o excesso de oxigênio nos tecidos diminui a sua secreção. Apesar da eritro-
poietina ser produzida no rim, ela não tem relação com o sistema urinário, por-
tanto, não é a nossa resposta.
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URETER
É definido como um tubo muscular oco de pequeno diâmetro (0,5 cm), que
une o rim à bexiga. É capaz de contrair-se e realizar movimentos peristálticos,
que impele a urina para a bexiga.
BEXIGA
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Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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URETRA
Uretra Masculina
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Uretra Feminina
IMPORTANTE!
A infecção urinária é mais comum em mulheres do que em homens, pois o
tamanho da uretra masculina é maior.
EXERCÍCIO
C O M E N T ÁRI
Gabarito: d.
A alternativa “a” está errada, pois os mediadores da coagulação sanguínea
são produzidos pelo fígado.
A alternativa “b” está errada, porque os órgãos responsáveis pela regulação
do sistema imunológico são a medula óssea e o timo.
A alternativa “c” está errada, porque o rim produz a urina ao passo que a
bexiga é o órgão que armazena a urina.
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URINA
EXERCÍCIO
C O M E N T ÁRI
Gabarito: e.
O sistema urinário é o responsável pela manutenção do equilíbrio hidroeletro-
lítico e liberação da amônia por meio da urina.
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1. Testículos
São os órgãos produtores dos espermatozoides, sendo que a partir da puber-
dade produzem também hormônios, que são responsáveis pelo aparecimento
dos caracteres sexuais secundários.
2. Epidídimo
É uma estrutura em forma de “C”, situada contra a margem posterior do tes-
tículo, onde pode ser sentida pela palpação. Os espermatozoides ficam armaze-
nados nesse local até o momento da ejaculação.
3. Ducto deferente
É a continuação da cauda do epidídimo e conduz os espermatozoides até o
ducto ejaculatório.
4. Ducto ejaculatório
É formado pela junção do ducto deferente com o ducto da vesícula seminal.
As vias condutoras dos espermatozoides são porções de menor dimensão e de
calibre mais reduzido.
5. Uretra
A uretra masculina é um canal comum para a micção e ejaculação, com cerca
de 20 cm de comprimento.
6. Pênis
Órgão da cópula.
7. Glândulas anexas
São glândulas que produzem secreções que facilitam a progressão dos esper-
matozoides nas vias genitais: vesículas seminais, próstata e glândulas bulbou-
retrais.
RESUMO
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EXERCÍCIO
37. (FGV) Associe as estruturas abaixo relacionadas com a função realizada por
cada uma:
( ) Local de produção de espermatozoides.
( ) Local de armazenamento de espermatozoides.
( ) Local de produção do líquido constituinte do esperma.
( ) Local de produção do hormônio sexual masculino.
1) Túbulos seminíferos.
2) Epidídimo.
3) Células intersticiais do testículo (Leydig).
4) Próstata.
C O M E N T ÁRI
Gabarito: 1,2,4,3
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1. Ovários
Produzem os gametas femininos ou óvulos ao final da puberdade. Produzem
também hormônios, os quais controlam o desenvolvimento dos caracteres sexu-
ais secundários e atuam sobre o útero nos mecanismos de implantação do óvulo
fecundado, dando início ao desenvolvimento do embrião.
2. Tubas uterinas
Transportam os óvulos que romperam a superfície do ovário para a cavidade
do útero. Por elas passam, em direção oposta, os espermatozoides, e a fecun-
dação ocorre habitualmente dentro da tuba.
3. Útero
Estrutura muscular onde o feto se desenvolve.
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4. Monte púbico
É uma elevação mediana, constituída principalmente de tecido adiposo. Apre-
senta pelos espessos após a puberdade, com distribuição característica.
5. Lábios maiores
São duas pregas cutâneas, alongadas, que delimitam entre si uma fenda.
6. Lábios menores
São duas pequenas pregas cutâneas, localizadas medialmente aos lábios
maiores.
7. Clitóris
Pequeno órgão erógeno e erétil da mulher.
RESUMO
Estruturas do Sistema Genital Feminino: ovários, tubas uterinas, útero, vagina e órgãos externo.
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RESUMO
Órgãos acessórios:
Funções do SGI
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Órgãos Anexos
• Glândulas parótidas;
• Glândulas submandibulares;
• Glândulas sublinguais;
• Fígado;
• Pâncreas.
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BOCA
Língua
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Faringe
Esôfago
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Estômago
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Intestino Delgado
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Intestino Grosso
Constitui a parte final do canal alimentar, sendo mais calibroso e mais curto
que o intestino delgado. O intestino grosso é subdividido nos seguintes segui-
mentos:
• Cécum: é o segmento inicial que se continua no cólon ascendente. Na sua
base, implanta-se um prolongamento, o apêndice vermiforme, cuja infla-
mação produz a apendicite.
• Cólon ascendente: segue-se ao cécum e tem direção superior ou cranial.
Está fixado na parede posterior do abdome e se flecte para continuar o
cólon transverso.
• Cólon transverso: segue-se transversalmente ao cólon ascendente e flecte
para continuar no cólon descendente.
• Cólon descendente: segue-se ao cólon transverso, está fixado na parede
posterior do abdome.
• Cólon sigmoide: porção de continuação do cólon descendente. É continu-
ado pelo reto.
• Reto: porção de continuação do cólon sigmoide. Apresenta sua parte final
estreita, denominada canal anal, e comunica-se com o exterior através do
ânus.
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Fígado
Pâncreas
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RESUMO
Glândulas salivares
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O PROCESSO DIGESTIVO
Boca
Faringe
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Esôfago
Estômago
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Funções Digestivas
1. Digestão do alimento;
2. Secreção do suco gástrico, que inclui enzimas digestórias e ácido clorí-
drico;
3. Secreção de hormônio gástrico e fator intrínseco;
4. Regulação do padrão no qual o alimento é parcialmente digerido e entre-
gue ao intestino delgado;
5. Absorção de pequenas quantidades de água e substâncias dissolvidas.
Intestino Delgado
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Intestino Grosso
RESUMO
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Peristaltismo
Órgãos Anexos
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EMERGÊNCIAS – PARTE IV
FÍGADO
Vesícula Biliar
Pâncreas
1
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EXERCÍCIOS
COMEN T ÁRI
O item está certo. Esta questão resume as principais funções do sistema
digestório que são a degradação, a absorção dos alimentos e a eliminação de
resíduos sólidos (fezes).
2
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COMEN T ÁRI
A alternativa incorreta é a letra “b”. A tripsina é secretada pelo pâncreas e não
pelo fígado. As demais alternativas estão corretas.
EXERCÍCIOS
3
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COMEN T ÁRI
A alternativa “a” está errada. A atividade peristáltica é forte e não fraca.
A alternativa “b” está errada. A pepsina digere proteína.
A alternativa “c” está correta. As vilosidades aumentam a área de absorção de
nutrientes.
A alternativa “d” está errada . Não é no intestino delgado que ocorre ação das
bactérias da flora local, e, sim, no intestino grosso.
A alternativa “e” está errada . A bile é lançada no intestino delgado por meio da
vesícula biliar e não retorna para o estômago devido à válvula piloro, e não à
cardia.
A cardia separa o estômago do esôfago, conforme a figura abaixo:
4
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IMPORTANTE!
Quando o alimento está no estômago, ele é chamado de “quimo”, e, nessa
etapa, o bolo alimentar está ácido. Quando está no intestino delgado, o bolo
alimentar é chamado de “quilo”, e, nessa fase, o bolo alimentar recebe o suco
pancreático básico (pH= 9,0), que torna o bolo neutro.
Ademais, ainda temos o suco entérico, também conhecido como suco intes-
tinal, em que o pH está em torno de 7,0. Sua produção é estimulada pelo hormô-
nio denominado secretina.
5
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Prof.ª Fernanda Barboza
RESUMO
EXERCÍCIOS
COMEN T ÁRI
O item está certo. Os movimentos peristálticos impulsionam o bolo alimentar
pelo esôfago e também pelos estômago e intestinos.
41. (IF-PB/2015) Digestão é o conjunto de reações químicas por meio das quais
substâncias complexas são transformadas em outras mais simples. Qual ór-
gão é um corredor formado por músculos lisos que empurram delicadamente
o bolo alimentar para o estômago?
a. Boca.
b. Estômago.
c. Intestino Delgado.
d. Laringe.
e. Esôfago.
6
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COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “e”. O esôfago é um corredor de músculo liso que
empurra o alimento para o estômago.
Observe a imagem abaixo para você não se esquecer:
Vamos iniciar o estudo do sistema nervoso, que está de acordo com a sequência
do seu edital e conforme o manual de atendimentos pré-hospitalares do CBM-DF:
função, divisão, meninges, sistema nervoso central, sistema nervoso periférico, sis-
tema nervoso visceral e sistema nervoso somático.
Outras funções:
• Obtenção de informações do meio externo e interno e transformação
dessas em estímulos;
• Controle e coordenação das funções de todos os sistemas do organismo.
7
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Prof.ª Fernanda Barboza
Observe, na imagem abaixo, que cada função do nosso corpo tem correlação
com uma parte do nosso cérebro:
8
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EXERCÍCIO
COMEN T ÁRI
O item está certo. Conforme visto no esquema anterior, o sistema nervoso é
dividido em central e periférico (divisão anatômica).
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CÉREBRO
Telencéfalo
Diencéfalo
CEREBELO
10
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Prof.ª Fernanda Barboza
IMPORTANTE!
O cerebelo tem a função de equilíbrio e coordenação.
Tronco Encefálico
Parte do encéfalo que une a medula espinhal aos hemisférios cerebrais e por
onde transitam todas as grandes vias sensitivas e motoras, ou seja, conecta a
medula espinhal com as estruturas encefálicas localizadas superiormente.
RESUMO
O tronco encefálico é responsável pelo controle das funções, como a pressão sanguínea e a respi-
ração.
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Mesencéfalo
RESUMO
Ponte
Bulbo
IMPORTANTE!
Acidentes que lesem o lado esquerdo da cabeça provocam, em geral, paralisia
do lado direito.
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IMPORTANTE!
O bulbo controla a respiração e o controle da pressão sanguínea.
MENINGES
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RESUMO
EXERCÍCIOS
43. (CESPE/2013) Com relação ao tecido nervoso, julgue o item que se segue.
A substância branca e a substância cinzenta presentes no tecido nervoso
são camadas da meninge e envolvem todo o sistema nervoso central.
COMEN T ÁRI
O item está errado. As meninges são membranas conjuntivas que circundam o
cérebro. A dura-máter é a mais externa e está aderida ao osso do crânio; a arac-
noide está abaixo da dura-máter, formando o espaço subdural; e a pia-máter é a
mais interna e está aderida à medula e ao cérebro, dando resistência ao tecido
nervoso e formando o espaço subaracnoideo.
Por outro lado, a substância branca e cinza compõe o parênquima cerebral. O
parênquima cerebral é constituído por substância cinzenta, onde estão loca-
lizados os corpos celulares dos neurônios, e por substância branca, onde se
encontram os seus prolongamentos axonais, que estabelecem a ligação entre
diferentes áreas encefálicas e medulares. A coloração branca deve-se à pre-
sença de lipídios nas bainhas de mielina. A substância branca insinua-se pelos
núcleos cinzentos centrais, separando-os do córtex, apresentando a forma de
um leque de fibras, as quais vão dispersar-se a partir dos espaços em torno
dos núcleos cinzentos centrais.
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COMEN T ÁRI
O item está certo. As meninges realmente são estruturas conjuntivas que pro-
tegem o SNC. Existem três meninges: dura-máter, aracnoide e pia-máter. A
pia-máter reveste internamente o cérebro dando sustentação a esse órgão.
O líquor é produzido nos plexos coroides dos ventrículos e também por uma
pequena porção produzida nas paredes ventriculares. Existem plexos coroides
nos ventrículos, como já vimos anteriormente, e os ventrículos laterais contri-
buem com maior contingente liquórico, que passa ao terceiro ventrículo através
dos forames interventriculares e, em seguida, para o quarto ventrículo através
do aqueduto cerebral.
Através das aberturas medianas e laterais do quarto ventrículo, o líquor passa
para o espaço subaracnoideo, sendo reabsorvido principalmente pelas granu-
lações aracnoideas que se projetam para o interior da dura-máter. No espaço
subaracnoideo da medula, o líquor desce em direção caudal, mas apenas uma
parte volta, pois reabsorção liquórica ocorre nas pequenas granulações aracnoi-
deas existentes nos prolongamentos da dura-máter que acompanham as raízes
dos nervos espinhais.
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CIRCULAÇÃO DO LÍQUOR
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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Medula Espinhal
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RAÍZES NERVOSAS
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Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
EXERCÍCIO
COMEN T ÁRI
O item está errado. A medula faz parte do SNC e não do sistema nervoso
periférico.
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NERVOS
São cordões esbranquiçados formados por fibras nervosas unidas por tecido
conjuntivo, tendo como função conduzir impulsos ao SNC e também conduzi-los
do SNC ao periférico. Distinguem-se dois grupos: os nervos cranianos e os espi-
nhais.
Nervos Cranianos
São 12 pares de nervos que fazem conexão com o encéfalo. A maioria deles
(10) origina-se no tronco encefálico. Além do seu nome, os nervos cranianos são
também denominados por números em sequência craniocaudal.
A relação abaixo apresenta o nome e o número correspondente a cada um
dos pares cranianos:
• Olfatório: é puramente sensitivo e ligado à olfação, como o nome já indica,
iniciando-se em terminações nervosas situadas na mucosa nasal.
• Óptico: também sensitivo, origina-se na retina e está relacionado com a
percepção visual.
• Oculomotor, Troclear e Abducente: enervam músculos que movimentam
o olho, sendo que o terceiro par é também responsável pela inervação de
músculos chamados intrínsecos do olho, como o músculo esfíncter da íris
(que fecha a pupila) e o músculo ciliar (que controla a forma da lente).
• Trigêmeo: é predominantemente sensitivo, sendo responsável pela sen-
sibilidade somática de quase toda a cabeça. Um pequeno contingente de
fibras é motor, inervando a musculatura mastigadora, isto é, músculos que
movimentam a mandíbula.
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Nervos Espinhais
Gânglios Nervosos
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Terminações Nervosas
COMEN T ÁRI
O item está certo. Observando o esquema anterior, fica fácil entender os com-
ponentes do SNP: nervos, gânglios e terminações nervosas.
Revisão do SNP
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Simpático e parassimpático.
ESQUEMATIZANDO:
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RESUMO
Vamos resumir o que foi mencionado até aqui, e, na sequência, vamos entender a divisão do sis-
tema nervoso autônomo: o simpático e o parassimpático.
O sistema nervoso central está localizado dentro do esqueleto axial (cavidade craniana e canal
vertebral); o sistema nervoso periférico é aquele que se localiza fora desse esqueleto.
O encéfalo é a parte do sistema nervoso central situado dentro do crânio neural; e a medula está
localizada dentro do canal vertebral. O encéfalo e a medula constituem o neuro-eixo. No encéfalo,
há cérebro, cerebelo e tronco encefálico.
Pode-se dividir o sistema nervoso em sistema nervoso da vida de relação, ou somático e sistema
nervoso da vida vegetativa, ou visceral. O sistema nervoso da vida de relação é aquele que se rela-
ciona com o organismo e com o meio ambiente. Apresenta um componente aferente e outro efe-
rente.
O componente aferente conduz aos centros nervosos impulsos originados em receptores periféri-
cos, informando-os sobre o que passa no meio ambiente. O componente eferente leva aos músculos
estriados esqueléticos ao comando dos centros nervosos resultando em movimentos voluntários.
O sistema nervoso visceral é aquele que se relaciona com a inervação e com o controle das vís-
ceras. O componente aferente conduz os impulsos nervosos originados em receptores das vísceras
a áreas especificas do sistema nervoso. O componente eferente leva os impulsos originados em
centros nervosos até as vísceras. Esse componente eferente é também denominado de sistema
nervoso autônomo e pode ser dividido em sistema nervoso simpático e parassimpático.
O sistema nervoso somático é composto por neurônios sensoriais e motores que estão subme-
tidos ao controle consciente para gerar ações motoras voluntárias, resultantes da contração de
um músculo esquelético. Sua principal função é inervar a musculatura esquelética, responsável
pelas ações voluntárias, como a movimentação de um braço ou uma perna.
Simpático e Parassimpático
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47. (CESPE/2014) Com relação ao sistema nervoso autônomo (SNA) e suas im-
plicações homeostáticas no organismo humano, julgue o item seguinte.
O SNA subdivide-se em dois subsistemas, o simpático e o parassimpático,
que interagem na manutenção da homeostasia.
COMEN T ÁRI
O item está certo. Observe que a questão apenas trouxe a organização do sis-
tema nervoso autônomo, que se divide em simpático e parassimpático. Além
disso, relatou a importância dessa interação para o equilíbrio (homeostasia)
do corpo.
NEURÔNIOS
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COMEN T ÁRI
O item está certo. Os neurônios são as células básicas para a composição do
sistema nervoso central e periférico, porém, não são as únicas células do SN,
existem também as células de sustentação, como as células da glia, que dão
suporte ao funcionamento do sistema nervoso (astrócitos e oligodendrócitos,
além das células de Schwann, que formam a bainha de mielina).
COMEN T ÁRI
O item está errado. Não são os leucócitos que fixam os neurônios, mas, sim,
as células da glia. Entre estas estão os astrócitos, que dão suporte e susten-
tação aos neurônios. Os leucócitos, na verdade, são células de defesa do
corpo humano.
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Neuroglia
EXERCÍCIO
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COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “a”. As células que compõem a glia, ou neuro-
glia, são: astrócitos, oligodendrócitos e células ependimárias, conforme está
na alternativa “a”. Entretanto, a alternativa não está completa, visto que ainda
está faltando as células de Schwann e a micróglia.
As outras alternativas estão erradas, pois as células de Purkinje estão presen-
tes no sistema elétrico do coração, conforme foi estudado no sistema cardio-
vascular, e as células de Mott são variações anormais de células plasmáticas
(sistema imunológico), que não está no seu edital.
Sinapses
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Tipos de Sinapses
EXERCÍCIOS
51. (CESPE/2012) Composto pelo encéfalo, pela medula espinhal e por nervos
e órgãos do sentido, o sistema nervoso produz e transmite impulsos nervo-
sos, detecta e interpreta as mudanças no ambiente e responde a elas, pro-
duzindo contrações musculares e (ou) secreções glandulares.
COMEN T ÁRI
Esta questão está correta, pois apresentou a composição do sistema ner-
voso: encéfalo, pela medula espinhal e por nervos e órgãos do sentido. Além
disso, contempla também uma das funções do sistema nervoso, que é pro-
duzir e transmitir impulsos nervosos, e detectar e interpretar as mudanças no
ambiente, respondendo a elas, produzindo contrações musculares e/ou secre-
ções glandulares.
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COMEN T ÁRI
A questão está errada. O sistema nervoso autônomo controla o sistema invo-
luntário, que é visceral ou cardíaco. Os músculos estriados esqueléticos são
voluntários e controlados pelo sistema nervoso periférico somático.
COMEN T ÁRI
O item está errado. Os leucócitos não fixam os neurônios, pois eles são célu-
las do sistema de defesa. As células que fixam e dão sustentação aos neurô-
nios são as células da glia.
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EMERGÊNCIAS PARTE – V
2.1 HEMORRAGIA
Classificação Clínica
IMPORTANTE!
Quando o corpo perde sangue, ou seja, está com uma hemorragia, ele exerce
um efeito compensatório redistribuindo o fluxo sanguíneo para os órgãos mais
importantes, como o coração e o cérebro. Dessa forma, as regiões periféricas
(rins, pele e outros órgãos) sofrem com a falta de sangue e, consequentemente,
de oxigênio e nutrientes.
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EXERCÍCIOS
COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “b”.
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Classificação Anatômica
a) Arterial: é a hemorragia que, quando o vaso atingido é uma artéria, faz jorrar
sangue pulsátil e de cor vermelho vivo. A perda de sangue é rápida e abundante.
b) Venosa: é a hemorragia em que, quando o vaso atingido é uma veia, o sangue
sai de forma contínua, na cor vermelho escuro, podendo ser abundante.
c) Capilar: é a hemorragia em que, quando o vaso atingido é um capilar, o sangue
escoa lentamente, normalmente numa cor menos viva que o sangue arterial.
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Sangramento arterial
COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “e”. O controle da hemorragia é incluído na cir-
culação (etapa C do ABCDE do trauma) porque, se uma hemorragia não for
controlada de imediato, o potencial de morte do doente aumenta consideravel-
mente. Há três tipos de hemorragia externa:
• Hemorragia capilar: causada por escoriações que lesionam minúsculos capi-
lares imediatamente abaixo da superfície da pele. Geralmente, terá diminuído
ou mesmo cessado antes da chegada da equipe pré-hospitalar.
• Hemorragia venosa: provém de camadas mais profundas do tecido e, em
geral, é controlado mediante uma pressão direta moderada no local.
• Hemorragia arterial: é o tipo de hemorragia mais grave e também a mais difí-
cil de ser controlada. Caracteriza-se por um sangue vermelho vivo que jorra da
ferida, e em jatos de acordo com os batimentos cardíacos.
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IMPORTANTE!
Em casos de amputação traumática, esmagamento de membro e hemorragia
em vaso arterial de grande calibre, deve-se empregar a combinação das
técnicas de controle de hemorragia.
• Elevação de membro
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EXERCÍCIO
COMEN T ÁRI :
A alternativa correta é a letra “b”. Conforme visto, o local ferido deve ser coberto
com firmeza para que reduza o sangramento e as consequências das perdas
sanguíneas.
A alternativa “a” está errada, pois, antes de remover a vítima, deve-se estancar
o sangramento.
A alternativa “c” está errada, pois, no enunciado, pergunta-se o primeiro cui-
dado, e este deve ser estancar o sangramento para evitar mais perdas sanguí-
neas. A transfusão poderá ser feita em um segundo momento.
A alternativa “d” está errada. Não se aplica medicação hemostática. Impede-se
as perdas sanguíneas usando estas três técnicas:
• Compressão dos pontos arteriais;
• Pressão direta sobre o ferimento;
• Elevação de membro.
Em um segundo momento, será necessário repor as perdas sanguíneas por
meio de hidratação venosa com soro fisiológico e transfusão sanguínea.
Tratamento pré-hospitalar:
IMPORTANTE!
A primeira técnica a ser empregada em hemorragias visíveis é a pressão direta
sobre o ferimento.
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RESUMO
Com referência à perda sanguínea por quantidade, o choque hemorrágico pode ser dividido em 4
classes, apresentando sinais e sintomas diferentes em cada uma dessas fases.
Conceito
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Causas do Choque
IMPORTANTE!
Causas do choque: alteração das bases do tripé responsáveis pela perfusão
de órgãos e sistemas:
• Contração miocárdica (débito cardíaco);
• Tônus vascular (RVP);
• Conteúdo vascular (volemia, sangue).
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Tipos de Choque
Choque Hipovolêmico
Choque hipovolêmico é causado pela redução acentuada do volume circulante no organismo devido
à perda de sangue (também chamado de choque hemorrágico), de plasma (queimaduras, contu-
sões e lesões traumáticas) ou de líquido (desidratação provocada por vômito ou diarreia).
Palavra-Chave: perda de volume de líquido ou plasma.
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Choque Cardiogênico
a) Choque Séptico
Palavra-Chave: infecção.
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c) Choque Anafilático
IMPORTANTE!
Os choques anafilático, séptico e neurogênico estão englobados no grupo
maior chamado de choque distributivo.
Choque Obstrutivo
O choque obstrutivo pode ser definido como uma redução do débito cardíaco
secundário a um inadequado enchimento ventricular. As principais causas de
choque obstrutivo são o tamponamento pericárdico, a embolia pulmonar maciça
e o pneumotórax.
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• Inquietação ou ansiedade;
• Respiração rápida e superficial;
• Pulso rápido e fraco;
• Pele fria;
• Sudorese;
• Palidez ou cianose;
• Pupilas dilatadas;
• Sede;
• Náuseas e vômitos;
• Frio;
• Fraqueza;
• Tontura;
• Hipotensão;
• Alteração do nível de consciência; e
• Enchimento capilar acima de 2 segundos.
EXERCÍCIO
COMEN T ÁRI :
A alternativa incorreta é a letra “e”. Em um tamponamento cardíaco, há
acúmulo de líquido no pericárdio (o saco no qual o coração está envolvido).
O sangue aumenta significativamente a pressão no coração e impede que
os ventrículos do coração se encham adequadamente e isto resulta num
bombeamento ineficiente – choque. Porém, nesse caso, o problema está
com o coração, sendo classificado, então, como choque cardiogênico.
Os demais itens mostram perdas de volume que podem em grande quanti-
dade ocasionar o choque hipovolêmico.
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IMPORTANTE!
Na entrevista, pergunte ao paciente se ele é alérgico a alguma substância
e se teve contato com ela. No mais, trate igualmente como outro choque já
visto anteriormente. Nesse caso, a vítima precisa receber medicamentos para
combater a reação alérgica.
QUESTÕES COMENTADAS
COMEN T ÁRI :
Esta questão está certa. O CESPE está simplesmente citando os tipos de
choque.
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COMEN T ÁRI
O item está errado. Além do conhecimento teórico, é importante atentar para
termos restritivos (somente, apenas, exclusivamente) nas questões que
tornam a questão errada. Neste caso, o CESPE utilizou o termo somente o
choque hipovolêmico e o cardiogênico são considerados situações graves.
Porém, sabemos que todos os tipos de choque são condições clínicas graves.
COMEN T ÁRI
A questão está errada. Como visto na teoria, o tamponamento cardíaco é uma
condição que agrava o choque. Esse tamponamento ocorre quando entre o
coração e o saco pericárdico há presença de sangue impedindo o livre bom-
beamento cardíaco.
COMEN T ÁRI
A alternativa “b” está incorreta, pois a definição descrita na proposição refere-se
ao choque séptico (toxinas e infecção). Vale lembrar que o choque neurogênico
ocorre quando há vasodilatação periférica secundária, a lesão medular.
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COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “b”. Lembre-se de que a palavra-chave para
choque neurogênico é “lesão medular”.
A alternativa “a” está incorreta, pois o choque cardiogênico tem origem em
falha do miocárdio.
A alternativa “c” está errada, pois o choque hipovolêmico tem relação com perda
de volume sanguíneo ou plasma, como hemorragias e desidratação grave.
A alternativa “d” está incorreta, pois o choque periférico não é tipo de choque.
A alternativa “e” está errado, pois o choque anafilático está relacionado com
reações alérgicas.
COMEN T ÁRI
A alternativa “a”está errada, pois o aumento da pressão arterial e do débito uri-
nário não constituem sinal de choque. Pelo contrário, existem uma hipotensão
e uma redução do débito urinário.
A alternativa “b” está errada porque, no choque cardiogênico, a pele fica fria e
pegajosa. É apenas no choque distributivo (séptico, anafilático, neurogênico)
que haverá a presença da pele quente.
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A alternativa “c” está excluída, pois não há hipertensão e nem pele quente.
A alternativa “d” está errada, pois o pulso será fraco e não há trombose e nem
obstrução de vasos sanguíneos. O problema do choque cardiogênico está no
miocárdio, pois o coração fica sem forças para bombear o sangue.
Portanto, a alternativa correta é a letra “e”.
COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “b”.
Nessa questão, as palavras-chaves recomendadas para associar o tipo de
choque são decisivas.
IMPORTANTE!
Palavras usadas pela banca que não existem: choque maciço, choque pulmonar,
choque traumático, choque sistêmico.
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b. Cardiogênico.
c. Hipovolêmico.
d. Neurogênico.
e. Anafilático.
COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “c”. O choque hipovolêmico é resultado de perdas
sanguíneas ou de plasma (hemorragias ou desidratação). O paciente apre-
senta histórico de trauma fechado, que pode sugerir uma hemorragia interna.
Essa hipótese pode ser confirmada com os sinais clássicos de desidratação:
pulso filiforme, taquicardia, extremidades frias, diminuição do turgor da pele,
hipotensão, entre outros.
Descartaríamos as opções dos choques distributivos (séptico, neurogênico e
anafilático) por apresentar pele quente. E descartaríamos também o choque
cardiogênico, pois o trauma foi abdominal e não torácico.
COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “e”. Nessa questão, o paciente apresenta sinais
e sintomas de insuficiência cardíaca (estase de jugular, dor anginosa, queda
do trabalho cardíaco). Como o problema cardíaco está claro, logo o tipo de
choque será cardiogênico.
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COMEN T ÁRI
O item está certo. Hemorragias rápidas levam ao choque por falta de volume
sanguíneo circulante. Por outro lado, hemorragias lentas e crônicas causam
apenas anemia, pois o corpo vai se readaptando com a redução lenta do
volume circulante. O paciente com anemia sentirá sintomas de tontura, fra-
queza, palidez, mas não terá alterações hemodinâmicas.
COMEN T ÁRI
O item está errado. O uso de torniquetes é contraindicado devido ao risco de
necrose tecidual na extremidade. O indicado, conforme visto, é a compressão
direta no local do ferimento ou na artéria que irriga o membro, ou simples-
mente elevando-se o membro afetado.
IMPORTANTE!
Há uma exceção para indicação dos torniquetes: os torniquetes são usados
essencialmente nos casos de amputação ou esmagamento de membros e só
podem ser colocados no braço ou na coxa.
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COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “b”.
A alternativa “a” está errada, pois o sangramento arterial é pulsátil, porém ver-
melho vivo.
A alternativa “b” está correta porque o sangramento venoso é lento, escorre
pela ferida e tem cor escura.
Nas alternativas "c" e "d", a banca inverteu os conceitos.
Na alternativa "c", conceituou-se equivocadamente a hemorragia externa, pois
o sangue é eliminado para o exterior do corpo e não interior.
IMPORTANTE!
a) Hemorragia externa: ocorre devido a ferimentos abertos, onde o sangue é
eliminado para o exterior do organismo.
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• Agitação;
• Palidez;
• Sudorese;
• Pele fria;
• Pulso acelerado e fraco (acima de 100 bpm);
• Hipotensão;
• Sede;
• Fraqueza;
• Alteração do nível de consciência; e
• Estado de choque.
• Contusões;
• Dor abdominal;
• Rigidez ou flacidez dos músculos abdominais;
• Eliminação de sangue através dos órgãos que se comunicam com o exterior,
como: nariz e/ou pavilhão auditivo, vias urinárias, vômito ou tosse com presença
de sangue.
COMEN T ÁRI
O item está errado. Os sintomas de uma hemorragia são: pele pálida, úmida e
viscosa, hipotermia, pulso lento, sede, respiração lenta e profunda, tonturas e
desmaios. Porém, a pressão apresenta-se baixa e não alta, como determina
a questão.
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18. (FCC) Uma pessoa sofre um acidente e apresenta quadro clínico compatível
com choque hipovolêmico. Nesta situação, recomenda-se
I – manter via aérea pérvia.
II – manter ventilação adequada.
III – controlar hemorragias.
IV – instalar acesso venoso de grosso calibre.
COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “e”.
Todas as alternativas devem ser condutas diante do paciente com hemorra-
gias. Lembre-se que o controle da hemorragia pode ser feito elevando-se o
membro afetado, com compressão direta no local do sangramento ou da arté-
ria que irriga o membro.
IMPORTANTE!
Emergência é mais grave que urgência e necessita de atendimento imediato.
Temos, como exemplos, a parada cardiorrespiratória e as hemorragias
volumosas, pois há risco imediato de perder a vida.
Urgência necessita de atendimento rápido, porém não imediato, pois há risco
imediato de perda de função de órgão.
Tipos de Choque:
1. Cardiogênico.
2. Séptico.
3. Hipovolêmico.
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Definições:
( )
Diminuição do volume intravascular devido a distúrbio hidroeletrolítico
ou hemorragias graves.
( ) Presença de agente patógeno capaz de produzir uma grave resposta
infecciosa sistêmica.
( ) Alteração cardiovascular na qual o principal evento é a falência total
ou parcial das funções cardíacas.
a. 3/ 2/ 1
b. 1/ 2/ 3
c. 2/ 3/ 1
d. 1/ 3/ 2
COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “a”.
3- Hipovolêmico: palavra-chave: perda de sangue ou plasma.
2- Séptico: palavra-chave: infecção.
1- Cardiogênico: palavra-chave: alteração cardiovascular.
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COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “a”. A questão cobra os sinais de agravamento
do choque.
Vamos, então, revisar as fases do choque com a tabela abaixo:
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COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “a”. Bradicardia e hipotensão, com estimula-
ção parassimpática, são características do choque neurogênico. Isso ocorre
quando há uma lesão medular.
A alternativa “b” pode ser descartada, pois não há presença de sangramento
nem perdas de volume, além disso, no choque hipovolêmico, o paciente apre-
senta taquicardia.
A alternativa “c” está errada. Para ter choque cardiogênico, é necessário haver
defeito cardíaco e isso não está relatado na questão.
A alternativa “d” também está errada, pois o choque séptico é secundário a
infecção, e o paciente apresenta vasodilatação generalizada. Não há estimu-
lação parassimpática.
Por fim, a alternativa “e” está errada. O choque anafilático é decorrente de res-
posta alérgica, e não há estímulo parassimpático.
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COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “b”. Observe que as palavras-chaves já estuda-
das ajudam na resolução da questão.
Choque anafilático: reação alérgica. Portanto, a letra “b” é a nossa resposta, já
que o choque anafilático acarreta uma hipersensibilidade sistêmica (no corpo
todo e não apenas localizado) após exposição a uma substância na qual o
indivíduo tem alergia.
A alternativa “a” está errada, pois, ao falar de defeito cardíaco, lembramos de
choque cardiogênico.
A alternativa “c” está errada, pois perda de volume, sangue ou líquido estão
relacionados ao choque hipovolêmico.
A alternativa “d” também está errada, pois foram misturadas as informações.
Na perda hídrica para o espaço intersticial, ocorreria um choque hipovolêmico
e, consequentemente, uma vasoconstricção compensatória.
Por fim, a alternativa “e” está incorreta. Essa alternativa é uma definição exce-
lente de choque neurogênico.
RESUMO
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3.1 Fratura
EXERCÍCIO
COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “d”. Para diferenciar a fratura dos demais itens,
a palavra-chave é: perda da continuidade óssea. A fratura é diferente da
entorse, que não envolve lesão óssea, sendo um rompimento de ligamentos,
e da luxação, que é o deslocamento de articulações.
Na alternativa “a”, a banca trouxe a concussão, que é um tipo de lesão cere-
bral reversível, apresentando perda de memória rápida.
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EXERCÍCIO
COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “e”. Uma fratura é uma interrupção na continui-
dade de um osso, sendo definida de acordo com seu tipo e extensão. As fratu-
ras ocorrem quando o osso é submetido a um estresse maior do que ele pode
absorver.
As fraturas são causadas por pancadas diretas, forças de esmagamento,
movimentos súbitos de torção e contrações musculares extremas. Quando o
osso se quebra, as estruturas adjacentes também são afetadas, ocasionando
edema dos tecidos moles, hemorragia nos músculos e articulações, luxação
de articulações, ruptura de tendões, secção de nervos e lesão de vasos san-
guíneos.
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Os órgãos corporais podem ser lesados pela força que causou a fratura ou
pelos fragmentos de fratura.
As fraturas podem ser classificadas da seguinte forma:
• Fratura fechada: é aquela que não causa ruptura na pele (fratura simples).
• Fratura aberta ou exposta: é aquela em que a ferida na pele ou na mem-
brana mucosa em torno dela se estende até o osso fraturado.
• Fratura incompleta: envolve uma ruptura apenas em parte do perímetro do
osso (ex.: fratura em galho verde).
• Fratura patológica: fratura que ocorre em uma área de osso doente (ex.:
osteoporose, cisto ósseo, metástase óssea, tumor), podendo ocorrer sem
traumatismo ou queda.
• Fratura-luxação: a fratura envolve uma ruptura óssea e encontra-se luxada
(removida de sua posição normal).
Vejamos os itens:
Na alternativa “a”, trata-se de uma fratura fechada: é aquela que não causa
ruptura na pele (fratura simples).
Na alternativa “b”, trata-se de uma fratura exposta: não tem apenas uma fis-
sura da pele, mas uma lesão/ferida que conduz diretamente à fratura.
Na alternativa “c”, temos uma fratura incompleta: envolve uma rup-
tura apenas em parte do perímetro do osso (ex.: fratura em galho verde), e
não apresenta luxação.
Na alternativa “d”, trata-se de uma fratura patológica, pois ocorre ao longo de
uma área de osso doente.
Por fim, na alternativa “e”, temos a fratura-luxação, que é uma fratura compli-
cada pelo fato de o osso estar fora da articulação (luxação/remoção de sua
posição normal).
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COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “e”. A banca trouxe no enunciado os sinais e sin-
tomas da fratura:
1) Crepitação: que represa o atrito entre os fragmentos ósseos; e
2) A deformidade representa o deslocamento de um fragmento ósseo e esse
deslocamento ocasionou lesão de partes moles levando ao edema.
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COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “c”.
A 3ª assertiva está errada, pois a fratura exposta deve ser coberta com um
curativo limpo.
As outras assertivas estão corretas, porém quero aproveitar para comentar o
atendimento imediato do paciente com fratura:
A imobilização do membro fraturado é fundamental para evitar deslocamento
do fragmento ósseo fraturado e agravar a lesão na parte muscular e nervosa
peri lesão (ao redor da lesão).
A imobilização deve ser feita com uma tala rígida, que pode ser envolvida por
uma atadura para fixação ou bandagens elásticas. Caso haja necessidade de
retirar as roupas do paciente para melhor avaliação, deve-se retirar o lado não
acometido antes, para quando retirar a roupa no lado fraturado a roupa passe
sem dificuldade.
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TIPOS DE FRATURAS
Fratura exposta: em alguns casos, uma das pontas fraturadas pode perfurar
a pele expondo o osso ao ambiente. Daí o nome "fratura exposta".
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Fratura em fissura: são aquelas em que as bordas ósseas ainda estão muito
próximas, como se fosse uma rachadura ou fenda.
fonte: Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação Oswaldo Cruz, 2003. Ministério da Saúde 170 p.1.
Primeiros Socorros.2. Atendimento emergencial.
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EXERCÍCIO
C O M E N T ÁRI
A alternativa correta é a letra “d”. Fratura em galho verde é comum em crian-
ças, pois os ossos são mais flexíveis e apenas ficam mais tortos, ou fraturam
apenas uma parte, sem romper totalmente o osso.
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29. (AOCP/2015) Entre os distúrbios mais comuns que afetam os ossos estão
as fraturas traumáticas e não traumáticas. Com relação à classificação das
fraturas, podemos afirmar que:
a. Fraturas completas são aquelas onde todos os ossos de um segmento do
corpo estão fraturados.
b. Considera-se fratura fechada quando o tecido ósseo não apresenta lesões.
c. Fratura cominutiva acontece quando o osso é fraturado em várias partes.
d. Fratura deslocada é aquela em que as extremidades do osso fraturado não
estão desalinhadas.
e. As fraturas incompletas acometem apenas os membros inferiores.
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C O M E N T ÁRI
A alternativa correta é a letra “c”. A fratura cominutiva ocorre quando o osso é
quebrado em várias partes.
3.2 LUXAÇÃO
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Sinais e sintomas
EXERCÍCIO
C O M E N T ÁRI
A alternativa correta é a letra “b”. A palavra-chave para luxação está no enun-
ciado: deslocamento da articulação.
A fratura apresenta perda de continuidade óssea; a entorse ocorre no rompi-
mento de ligamentos; e a distensão é uma lesão muscular.
A tenossinovite, por sua vez, é a inflamação da bainha do tendão e da mem-
brana sinovial, encontrados nas articulações, causando dor, inchaço e dificul-
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RESUMO
Distensão é rompimento de fibras musculares.
EXERCÍCIO
a. Apenas I, II e IV.
b. Apenas I e III.
c. Apenas III e IV.
d. Apenas I e II.
e. Apenas II.
C O M E N T ÁRI
Item I está correto. O sangramento arterial é mais grave que o venoso, pois o
sangue sairá com mais pressão e força, ou seja, em maiores proporções.
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Item II está correto. As áreas citadas na assertiva são áreas com artérias de
grosso calibre, e, como a alternativa enfatizou que o rompimento seria em
vasos principais, esse sangramento seria intenso e com risco de morte.
Item III está errado. A força da gravidade aumenta o fluxo sanguíneo. A lesão
deve ser posicionada contra a gravidade.
Item IV está errado. O torniquete não deve ser usado rotineiramente.
Portanto, a alternativa correta é a letra “d”.
REVISÃO
O uso de torniquetes é contraindicado devido ao risco de necrose tecidual na extremidade. O indi-
cado, conforme visto, é a compressão direta no local do ferimento ou na artéria que irriga o membro,
ou simplesmente a elevação do membro afetado.
IMPORTANTE!
Há uma exceção para a indicação dos torniquetes: eles são usados
essencialmente nos casos de amputação ou de esmagamento de membros e
só podem ser colocados no braço ou na coxa.
EXERCÍCIO
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C O M E N T ÁRI
Item I está errado. Os ferimentos devem ser protegidos com compressas
estéreis.
Item II está correto. O item conceituou o politraumatismo: são lesões múltiplas
de diversas naturezas, determinadas por agentes mecânicos, podendo com-
prometer diversos órgãos e sistemas.
Item III está certo. Quando é feita a imobilização do foco da fratura, deve ter o cui-
dado de não apertar muito para que mantenha o fluxo sanguíneo e o suprimento
de oxigênio e nutrientes para os tecidos após o foco da fratura. Caso haja com-
pressão excessiva, as extremidades (dedos, por exemplo) ficam pálidas ou cia-
nóticas, frias e com redução do pulso. Por isso, é necessário usar os indicadores
de coloração, temperatura e pulso para avaliação dessa extremidade imobilizada.
Item IV está errado. Devem ser avaliados o trauma cranioencefálico e também
as outras lesões.
Portanto, a alternativa correta é a letra “d”.
3.3 Entorse
Sinais e sintomas
São similares aos das luxações. Porém, nas entorses, os ligamentos geral-
mente sofrem ruptura ou estiramento, provocados pelo trauma na articulação.
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C O M E N T ÁRI
A alternativa correta é a letra “e”.
A fratura ocorre quando há perda da continuidade óssea.
A contusão é uma lesão sem fratura dos tecidos moles do corpo. Ela é gerada
pelo impacto mecânico de um agente externo sobre uma parte do corpo.
A luxação, por sua vez, é o deslocamento de uma articulação.
Uma distensão, ou estiramento muscular, caracteriza-se por um rompimento
parcial ou completo de fibras ou feixes musculares, resultante de um esforço
extremo realizado pelo músculo. Junto com os feixes, são rompidos também
capilares sanguíneos, resultando numa infiltração de sangue no local da lesão,
formando posteriormente um coágulo. Em casos graves, onde muitos feixes
são rompidos, o músculo pode sofrer uma ruptura muscular.
Finalmente, a entorse é a lesão em ligamentos que conecta as articulações.
RESUMO
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• Entorse de grau III: ocorre rompimento total e separação das fibras liga-
mentares e grande instabilidade da articulação. Pode-se esperar dor forte,
edema, hematoma e rigidez muscular.
C O M E N T ÁRI
A alternativa correta é a letra “a”.
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Terceiro grau: é o tipo mais grave e envolve a ruptura completa de pelo menos
uma unidade musculotendinosa, ocasionando a separação do músculo do
outro, ou de um músculo do tendão ou do tendão do osso. Manifesta-se por
dor intensa, espasmo muscular, equimose, edema e perda total da função da
unidade.
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C O M E N T ÁRI
A alternativa correta é a letra “e”. O enunciado descreve a lesão do tipo entorse,
que representa lesão de ligamentos e vasos sanguíneos, sem fratura óssea.
A alternativa “a” está errada. A convulsão é uma alteração na atividade elétrica
cerebral.
A alternativa “b” está errada. A infecção ocorre quando há presença de algum
agente etiológico, como bactérias, fungos ou outros microrganismos.
A alternativa “c” está errada. A luxação se apresenta quando há perda de con-
tato de superfícies articulares.
A alternativa “d” está errada, pois a fratura ocorre quando há rompimento de
ossos.
• Alívio da dor;
• Prevenção de outras lesões de músculos, nervos e vasos sanguíneos;
• Manutenção da perfusão no membro lesionado.
Tratamento pré-hospitalar
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C O M E N T ÁRI
A alternativa incorreta é a letra “e”. As lesões que promovem risco de morte
devem ser reconhecidas no exame/avaliação primária.
Todos os demais itens devem ser atendidos para o paciente em situação de
trauma. O foco é atender primeiramente as intercorrências que trazem risco
de morte.
Ao ser identificada a fratura, a entorse ou a luxação, deve-se imobilizar o
membro e encaminhar o paciente ao hospital para que seja feito exame de
imagem (raio-X) e tratamento.
Vamos esquematizar o atendimento pré-hospitalar no caso de lesões de extre-
midades, conforme o Manual do CBM-DF:
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37. (FUNCAB/2012) O primeiro socorro à pessoa que apresenta uma fratura fe-
chada consiste em:
a. Tapar a ferida com gaze, impedindo a hemorragia.
b. Arrastar a vítima para ambiente mais iluminado
c. Aplicar um torniquete no local.
d. Aplicar gelo ou compressa fria no local.
e. Imobilizar a região suspeita de fratura.
C O M E N T ÁRI
A alternativa correta é a letra “e”. Conforme visto acima, a primeira providência
no atendimento de lesão nas extremidades é a imobilização do membro. A
imobilização proporcionará alívio da dor e reduz o risco de agravar a lesão de
partes moles (músculo e nervos).
A alternativa nos mostra que é um atendimento a uma fratura fechada, ou
seja, não há ferida presente no local de fratura, portanto a alternativa “a” está
errada.
O torniquete é, em regra, contraindicado.
O gelo ou a compressa fria devem ser aplicados, com objetivo que fazer vaso-
constrição e reduzir a dor e o sangramento interno. Porém, a imobilização é de
maior prioridade, sendo, portanto, a alternativa “e” que deve ser considerada
o nosso gabarito
Tala de tração
Vamos entender o que é uma tala de tração e como ela deve ser instalada no
atendimento ao paciente com lesão de extremidade. Para tanto, utilizaremos as
instruções do Manual do CBM-DF.
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EXERCÍCIO
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C O M E N T ÁRI
A alternativa “b” está correta.
A alternativa “a” está errada, pois a tala deverá ser rígida para uma efetiva
imobilização, sempre imobilizando uma articulação anterior e uma articulação
posterior a fratura. Desse modo, se a vítima fraturou o rádio, um dos ossos que
compõem o antebraço, deve ser imobilizado desde a mão até o braço (úmero)
de modo que as articulações do punho e do cotovelo estejam devidamente
imobilizadas, mantendo a imobilidade do local fraturado.
A alternativa “b” está correta. Quando ocorre uma lesão de extremidade, o
local ficará edemaciado e recomenda-se a retirada do adorno para não agra-
var, dificultando a circulação.
A alternativa “c” está errada, pois deverá ser imobilizada uma articulação acima
da fratura e outra abaixo da fratura e não 2 acima, como afirma a alternativa.
A alternativa “d” está errada, pois deve-se evitar movimentar o membro fratu-
rado para não agravar a lesão.
A alternativa “e” está errada. Deverá ser avaliada a coloração da extremidade afe-
tada, porém a palidez representa que o membro não está profundido (recebendo
sangue adequadamente), o ideal é a extremidade estar quente e vermelha.
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C O M E N T ÁRI
De acordo com o PHTLS (Prehospital Trauma Life Support), no osso fraturado,
a imobilização leva tanto à redução da possibilidade de mais lesão quanto à
diminuição da dor. O movimento das extremidades pontiagudas do osso fra-
turado pode lesar vasos sanguíneos, causando hemorragia interna e externa.
Além disso, as fraturas podem lesar o tecido muscular e nervos. Um membro
lesado deve ser movimentado o mínimo possível.
O principal objetivo da imobilização é evitar o movimento daquela região do
corpo. Isso ajudará a diminuir a dor do paciente e evitará maior comprometi-
mento de partes moles (músculos e nervos) e mais hemorragia.
Para imobilizar efetivamente qualquer osso longo, todo o membro deverá ser
imobilizado. Para tanto, o local lesado deverá ser sustentado manualmente
enquanto a articulação e o osso acima (proximais) e a articulação e o osso
abaixo (distais) do local lesado são imobilizados. Há inúmeros tipos de talas
que podem ser utilizadas.
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C O M E N T ÁRI
A alternativa correta é a letra “d”. Em caso de fratura cervical (pescoço), deve-
-se priorizar a estabilização da coluna para evitar a lesão medular. Esse item
será aprofundado no trauma da coluna.
A alternativa “a” está errada. A imobilidade funcional, que é a dificuldade de
mobilizar o membro fraturado, não é resolvida com emplastos e nem compres-
sas, apenas com a melhora e a cicatrização do osso fraturado.
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A alternativa “b” está errada. Em caso de fratura, a vítima deve ter o membro
fraturado imobilizado antes de ser encaminhada para o hospital.
A alternativa “c” está errada. Na fratura exposta, não se deve tentar colocar
o membro no lugar, de modo a evitar lesões em nervos e vasos ao redor do
osso fraturado. Deverá ser imobilizado como está e encaminhar o paciente ao
hospital.
A alternativa “e” está errada. Na entorse, deve-se aplicar compressas frias
para evitar sangramentos. O objetivo é fazer uma vasoconstricção (reduzir o
diâmetro do vaso sanguíneo). A compressa morna faria o contrário, aumenta-
ria o sangramento por promover vasodilatação.
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Lesões de crânio
Fraturas de crânio
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Quando uma pessoa recebe um golpe na cabeça ou na face, pode haver uma
concussão encefálica, causando choque da massa encefálica com a caixa cra-
niana em virtude do impacto.
O paciente apresenta alterações na função neurológica, como perda da
consciência (mais comumente). Outros achados neurológicos incluem déficits
de memória, amnésia retrógrada (incapacidade de lembrar os eventos antes do
trauma), amnésia anterógrada (dificuldade de lembrar de detalhes depois de ter
recobrado a consciência).
Esse curto período de perda de memória frequentemente provoca ansiedade
e faz com que o doente faça perguntas repetitivas. Dores de cabeça, tonturas,
náuseas, visão turva, sonolência, lentidão nos movimentos e na resposta a estí-
mulos e vômitos acompanham a concussão.
O cérebro pode sofrer uma contusão quando qualquer objeto bate com força
contra o crânio, causando sangramento a partir de vasos lesados. Quando existe
uma contusão cerebral, o paciente pode perder a consciência, apresentar parali-
sia de um dos lados do corpo, dilatação de uma pupila e alteração dos sinais
vitais. As contusões mais graves podem produzir inconsciência por período de
tempo prolongado e também causar paralisia em todos os membros.
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EXERCÍCIOS
C O M E N T ÁRI
A alternativa correta é a letra “c”. Ocorreu um TCE, porém não houve lesão no
tecido cerebral. Dessa forma, a resposta é concussão cerebral.
A alternativa “a” corresponde a uma lesão cerebral grave, não sendo a res-
posta da questão. A alternativa “b” também está errada porque não há relato
de crises convulsivas, e o edema cerebral é inespecífico, podendo aparecer
tanto na contusão ou quanto na concussão.
RESUMO
Concussão: caracteriza-se pela presença de sintomas neurológicos sem nenhuma lesão identifi-
cada, mas com danos microscópicos, dependendo da situação, reversíveis ou não. Podem ocorrer
perda da consciência, prejuízo da memória, cefaleia, náuseas e vômitos, distúrbios visuais e da
movimentação dos olhos.
Contusão: é uma lesão grave do cérebro que normalmente acontece após um traumatismo cra-
niano grave.
Supondo que, durante a avaliação do estado geral feita nos primeiros socor-
ros, uma vítima de queda tenha apresentado sinais evidentes de anisocoria,
tendo-se verificado a ausência de fratura ou afundamento do crânio, a possi-
bilidade de lesão encefálica deverá ser descartada.
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C O M E N T ÁRI
O item está errado. A questão traz o sinal de anisocoria, que é uma condi-
ção caracterizada pelo tamanho (diâmetro) desigual das pupilas. Essa desi-
gualdade pode ser causada por traumas sofridos em um dos hemisférios do
cérebro. Por isso, as lesões encefálicas não podem ser descartadas.
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Olhos de Guaxinim
Sinal de Batlle
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C O M E N T ÁRI
A alternativa incorreta é a letra “b”. Dispneia, também chamada de falta de ar,
é um sintoma no qual a pessoa tem desconforto para respirar, normalmente
com a sensação de respiração incompleta. É um sintoma comum a um grande
número de doenças, em especial na área da cardiologia e pneumologia.
Conforme já visto, os demais itens são sinais do TCE, vamos explicá-los:
Rinorragia é um sinal de TCE e representa a saída de sangue pelo nariz.
Otorragia é o sangramento pelo ouvido.
Sinal de Batlle é o sinal que leva à suspeição de ocorrência de fratura basi-
lar de crânio, representado por presença de equimose em região temporal ou
pré-auricular.
IMPORTANTE!
Para avaliar o nível de consciência no atendimento pré-hospitalar, é necessário
aprender a escala de Glasgow.
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VARIÁVEIS ESCORE
Espontânea 4
A voz 3
Abertura ocular
A dor 2
Nenhuma 1
Orientada 5
Confusa 4
Resposta verbal Palavras inapropriadas 3
Palavras incompreensivas 2
Nenhuma 1
Obedece comandos 6
Localiza dor 5
Movimento de retirada 4
Resposta motora
Flexão anormal 3
Extensão anormal 2
Nenhuma 1
Veja:
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• 3 - lesão gravíssima.
• menor que 8 - lesão grave.
• entre 9 e 12 - lesão moderada
• entre 13 e 15 - lesão leve
• 15 - sem lesão.
C O M E N T ÁRI
A alternativa correta é a letra “b”. Conforme visto na classificação acima, no
TCE moderado, o paciente apresenta a pontuação entre 9 e 12.
C O M E N T ÁRI
A alternativa correta é a letra “d”. Vamos revisar as classificações:
• 3 - lesão gravíssima.
• menor que 8 - lesão grave.
• entre 9 e 12 - lesão moderada.
• entre 13 e 15 - lesão leve.
• 15 - sem lesão.
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C O M E N T ÁRI
A alternativa correta é a letra “a”.
Esta questão exigiu do candidato domínio em saber aplicar a escala de Glasgow
e classificar os parâmetros. Vamos aproveitar essa questão para treinar?
A alternativa “a” está correta, pois a pontuação é a seguinte: ocular (2); verbal
(3); motor (4) = 9. Os escores de 09 a 12 indicam lesão neurológica moderada,
conforme relatado na alternativa.
A alternativa “b” está errada porque lesão mínima é quando a pontuação está
entre 13 a 15. Conforme o quadro do paciente na alternativa “b”, realmente
ele apresenta lesão mínima (Ocular (3); verbal (4); motor (6) = 13), porém a
alternativa classificou o Escores de 09 a 12 sendo lesão neurológica mínima e
sabemos que este índice é lesão moderada.
A alternativa “c” está errada. A classificação do paciente é a seguinte: ocular
(2); verbal (2); motor (3) = 7, classificado como grave.
A alternativa “d” está errada, pois o paciente apresenta lesão grave conforme
pontuação: ocular (2); verbal (1); motor (2) = 5 e não entre 9 e 12 como traz a
alternativa.
Na alternativa “e”, o paciente apresenta o seguinte escore: ocular (3); verbal
(4); motor (4) = 12, ou seja, a lesão é moderada e não grave, como mostra a
alternativa.
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C O M E N T ÁRI
A alternativa correta é a letra “e”.
• Abertura ocular ao estímulo doloroso 2.
• Resposta verbal com sons ininteligíveis 2.
• Flexão ao estímulo doloroso 3.
Quando falamos em flexão anormal ou extensão anormal, estamos nos refe-
rindo à decorticação e à descerebração.
Vamos diferenciar decorticação e descerebração:
• Flexão anormal a estímulos dolorosos (decorticação).
• Extensão a estímulos dolorosos (descerebração).
A soma do paciente é 7, apresentando um coma intermediário.
IMPORTANTE!
Classificação do coma de acordo com a escala de Glasgow:
• Escore 11 – Coma superficial;
• Escore 7 – Coma intermediário;
• Escore 4 – Coma profundo;
• Escore 3 – Coma profundo (85% de probabilidade de morte; estado vegetativo).
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Tipos de Fraturas – CBMDF
Prof.ª Fernanda Barboza
C O M E N T ÁRI
Nesta questão, a banca quer saber se o aluno aprendeu a composição da
tabela de Glasgow. Devemos lembrar que a avaliação da resposta ocular varia
de 1 a 4; a verbal, de 1 a 5; e a motora, de 1 a 6.
A alternativa “a” está errada, pois a resposta motora varia de 1 a 6 e não de 1
a 5, conforme relatou a alternativa.
A alternativa “b” está errada porque o correto é o inverso: primeiro se avalia
hipoperfusão e hipóxia e depois a causa do problema.
A alternativa “c” está errada, pois a abertura ocular varia de 1 a 4.
A alternativa “d” está errada, pois a resposta verbal varia de 1 a 5.
A alternativa “e” está correta. Ela mostra a prioridade no atendimento ao
paciente numa emergência (paciente politraumatizado). O foco inicial é a ava-
liação e correção dos fatores envolvidos na ventilação e oxigenação pulmonar
e na circulação do sangue, e, na sequência, avaliação da função cerebral.
C O M E N T ÁRI
O item está certo.
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CBMDF – Tipos de Fraturas
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GRAUS DE COMA
• Escore 11 - Coma superficial;
• Escore 7- Coma intermediário;
• Escore 4 - Coma profundo;
• Escore 3 – Coma profundo (85% de probabilidade de morte; estado vegetativo).
EXERCÍCIOS
C O M E N T ÁRI
A alternativa correta é a letra “e”.
Vamos classificar esse paciente:
Abertura ocular à dor → 2
Nenhuma resposta verbal → 1
Movimento de retirada ao estímulo doloroso → 4
2 + 1+ 4 = 7, sendo classificado como coma intermediário.
Tratamento pré-hospitalar:
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Tipos de Fraturas – CBMDF
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3. Controlar hemorragias;
4. Cobrir e proteger os ferimentos abertos;
5. Manter a vítima em repouso;
6. Estar atento para ocorrência de convulsão;
7. Monitorar o estado de consciência, a respiração e a circulação;
8. Prevenir ou tratar o choque;
9. Estar atento para ocorrência de vômito.
Obs.:
• Não remover objetos transfixados na cabeça;
• Não permitir a ingestão de líquidos ou alimentos;
• Não conter o sangramento ou saída de líquor pelo nariz ou ouvidos.
C O M E N T ÁRI
O item está errado. No atendimento pré-hospitalar e hospitalar do paciente
com TCE, o atendimento deve ser integral, avaliando a função respiratória,
circulatória, nível de consciência, hemorragias e outras alterações.
Sinais e sintomas
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Tratamento pré-hospitalar
Sinais e sintomas
EXERÍCIOS
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a. Cranioencefálico.
b. Torácico.
c. Abdominal.
d. Vertebromedular.
e. Músculo-esquelético.
C O M E N T ÁRI
A alternativa correta é a letra “d”. No momento do socorro, é necessário saber
se o indivíduo sofreu lesões imediatas da medula espinhal como resultado
de um trauma, ou se sofreu um trauma da coluna vertebral que não lesiona
inicialmente a medula. A lesão da medula surge depois, em consequência do
movimento da coluna, devido ao socorro prestado de forma incorreta.
O socorrista deve considerar que todo doente que apresentar trauma pelos
mecanismos descritos abaixo deve ser considerado um potencial portador de
uma lesão vertebromedular:
• Qualquer mecanismo contuso que produza impacto violento na cabeça, no
pescoço, no tronco ou na pelve;
• Qualquer incidente que produza aceleração ou desaceleração repentinas
(efeito chicote) ou impactos laterais que forcem o pescoço ou o tronco;
• Qualquer queda, especialmente em idosos;
• Ejeção ou queda de qualquer veículo motorizado ou acionado por outro
mecanismo de movimentação;
• Qualquer vítima de mergulho em águas rasas.
Complicações:
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IMPORTANTE!
No capítulo sobre os choques, foi visto que o choque neurogênico é uma
alteração hemodinâmica após um trauma medular, ocasionando sintomas,
como a bradicardia e a hipotensão.
Tratamento pré-hospitalar
IMPORTANTE!
Não movimente desnecessariamente uma vítima com trauma de coluna, a
menos que necessite de RCP, controle de sangramento que ameace a vida e/
ou remoção do local por risco iminente.
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Tipos de Fraturas – CBMDF
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É a lesão que atinge a região torácica. Por ser uma área onde estão localiza-
dos órgãos vitais, são lesões, geralmente, de natureza grave.
As maiores complicações são afundamento do tórax, com prejuízo das ati-
vidades cardíacas, hemorragias externas e internas, distúrbios respiratórios e
tórax instável.
Suas causas mais frequentes, estatisticamente, estão relacionadas a aciden-
tes automobilísticos, quedas e agressões por meio de armas de fogo ou armas
brancas. O traumatismo de tórax poderá ser aberto ou fechado.
Sinais e sintomas
Uma lesão torácica grave pode produzir distúrbios fisiológicos que põem em
risco a vida. O socorrista deve relacionar a presença de choque com os achados
do exame físico para intervir apropriadamente e tratar o paciente.
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CBMDF – Tipos de Fraturas
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Sinais e sintomas
• Dor local;
• Dificuldade respiratória;
• Dor durante os movimentos respiratórios;
• Crepitação.
Tratamento pré-hospitalar
Obs.: quando fixar o braço do paciente ao tórax, fique atento para não restringir
os movimentos respiratórios, exercendo pressão excessiva no tórax.
Não use esparadrapo direto sobre a pele para imobilizar costelas fraturadas.
EXERCÍCIOS
C O M E N T ÁRI
A alternativa correta é a letra “a”. Uma das causas de trauma torácico é a rea-
lização de manobras de reanimação no local inadequado e de forma errada,
causando lesões e fraturas de costelas e, com isso, pode ocasionar lesão
hepática ou esplênica (baço).
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Tipos de Fraturas – CBMDF
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Ocorre quando duas ou mais costelas adjacentes são fraturadas, pelo menos,
em dois pontos. Provoca a respiração paradoxal. O segmento comprometido se
movimenta, paradoxalmente, ao contrário do restante da caixa torácica durante
a inspiração e a expiração. Enquanto o tórax se expande, o segmento compro-
metido se retrai e, quando a caixa torácica se contrai, o segmento se eleva.
Tratamento pré-hospitalar
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Ferimentos Penetrantes – CBMDF
Prof.ª Fernanda Barboza
São traumas abertos no tórax geralmente provocados por objetos que este-
jam ou não encravados, bem como lesões provocadas por armas brancas, de
fogo ou lesões ocorridas nos acidentes de trânsito etc. Nesse tipo de trauma, é
possível perceber o ar entrando e saindo pelo local ferido.
Tratamento pré-hospitalar
COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “e”. Nos acidentes de veículo a motor, os trau-
mas podem ser penetrantes ou não. As demais alternativas são objetos que
causam lesões penetrantes.
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CBMDF – Ferimentos Penetrantes
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COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “b”.
O item “a” está incorreto. A prioridade é observar a situação clínica da vítima:
circulação, respiração e hemorragias. Em um segundo momento, devem ser
avaliadas as feridas e lesões.
A alternativa “b” está correta, pois o projetil entra com alta temperatura, quei-
mando todo o tecido por onde passa, formando uma cavidade, conforme afirma
a alternativa.
A alternativa “c” está errada. A partir da análise dos orifícios de entrada e
saída, não é possível identificar todos os tipos e nem a quantidade de balas
que penetraram no corpo da vítima.
A alternativa “d” está errada. Nem sempre o projetil sairá do corpo, ele pode
ficar alojado no interior da vítima.
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Ferimentos Penetrantes – CBMDF
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COMEN T ÁRI
A alternativa “a” está correta. Hemorragias internas são frequentes em aciden-
tes de trânsito. Dessa forma, quando há distensão abdominal, hematoma, esco-
riação ou dor durante a palpação, deve-se suspeitar de intercorrência clínica.
A alternativa “b” está errada, pois os objetos encravados não podem ser remo-
vidos, pois, na retirada do objeto, podem agravar a hemorragia e causar novas
lesões. O objeto deve continuar fixado e o paciente deve ser encaminhado ao
centro cirúrgico, onde será removido com segurança e ele terá suporte avan-
çado de atendimento.
A alternativa “c” está errada. Lesões por arma de fogo são consideradas de
alta energia, pois são de alta velocidade e alta temperatura.
Por fim, a alternativa “d” está errada. As armas brancas fazem um trajeto menor.
Gabarito: Certo.
Tratamento pré-hospitalar
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Sinais e sintomas
• Insuficiência respiratória;
• Pulso fraco;
• Desvio de traqueia contralateral;
• Hipotensão;
• Estase jugular;
• Cianose;
• Sinais de choque.
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Ferimentos Penetrantes – CBMDF
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Tratamento pré-hospitalar
EXERCÍCIOS
COMEN T ÁRI
A alternativa incorreta é a letra “e”.
No atendimento pré-hospitalar, não há como instalar o cateter de PIC para
avaliação da pressão intracraniana. Esse procedimento é necessário, porém,
só é feito no atendimento na UTI.
Os demais procedimentos são compatíveis com o atendimento pré-hospitalar:
imobilização cervical, controle da hemorragia, avaliação do estado neuroló-
gico e a manutenção da via aérea e ventilação.
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CBMDF – Ferimentos Penetrantes
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COMEN T ÁRI
A alternativa incorreta é a letra “a”. O tratamento definitivo no choque será efe-
tuado no hospital e não apenas no atendimento pré-hospitalar.
Os demais cuidados poderão ser efetuados no atendimento pré-hospitalar:
reconhecer lesões com risco de vida no exame primário, cuidar das vias aéreas
mantendo a coluna cervical estabilizada, garantir a segurança dos socorristas
e do paciente, e controlar hemorragias.
COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “c”. A questão nos traz o atendimento imediato
ao trauma torácico. Portanto, deve-se ter o cuidado de fazer o curativo no
local para evitar a entrada de ar no tórax, porém, devemos lembrar que não se
pode, simplesmente, ocluir a lesão de tórax por completo.
O procedimento indicado seria o curativo de três pontas, pois este permite a
saída do ar expirado pelo paciente. Se o curativo for fechado nas 4 pontas,
ocorrerá acúmulo de ar no espaço pleural, resultando num pneumotórax hiper-
tensivo. Por isso, deve-se fechar o curativo em apenas 3 pontas, para que um
lado fique livre para o ar sair.
A alternativa “a” está errada, pois deitar a vítima dificulta a sua respiração.
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Ferimentos Penetrantes – CBMDF
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A alternativa “b” está errada, porque lavar a lesão não é a primeira providência
a ser tomada.
Por fim, a alternativa “d” está errada. O paciente não está com problema cir-
culatório, mas respiratório. Elevar os membros não tem relação com o foco de
nosso atendimento.
COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “c”. Trata-se de um trauma torácico, apresen-
tando um pneumotórax aberto como consequência, que é a entrada de ar
nos pulmões. O curativo recomendado é o de três pontas, pois tem a função
de permitir a saída de ar da vítima e de impedir que o ar retorne quando ela
inspirar novamente.
COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “e”. Todas as alternativas são exemplos de trau-
mas toracoabdominais.
A questão ainda traz a diferença entre os traumas penetrantes e não penetran-
tes. As feridas por arma branca, acidentes com objetos pontiagudos e aciden-
tes por arma de fogo são todos penetrantes. Os acidentes de veículo a motor e
iatogenia na massagem cardíaca são traumas não penetrantes. Porém, as esta-
tísticas apontam que os acidentes de veículos a motor são os mais frequentes.
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COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “a”. O tamponamento cardíaco é secundário
a um trauma torácico e ocorre quando, entre a camada do miocárdio (parte
muscular do coração) e o pericárdio que é a camada externa que envolve o
coração, aparece uma lesão e sangramento. Esse sangramento nesse espaço
restringe o batimento cardíaco e pode gerar um choque do tipo cardiogênico.
• Considerações especiais de avaliação: geralmente ocorre após trauma
penetrante de tórax, mas pode ocorrer no trauma fechado.
Devido ao pericárdio ser uma estrutura não elástica, a hemorragia intrapericár-
dica restringe o enchimento diastólico de ambos os ventrículos.
• Quadro clínico: o diagnóstico deve ser suspeitado em vítimas de trauma
penetrante com turgência jugular, abafamento de bulhas (sinal de difícil
avaliação no pré-hospitalar), hipotensão arterial e pulso paradoxal. O desa-
parecimento do pulso radial durante a inspiração sugere a presença do pulso
paradoxal.
Observe a imagem abaixo e verifique o acúmulo de sangue ao redor do cora-
ção, restringindo o movimento cardíaco:
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COMEN T ÁRI
O item está certo. O transporte adequado do paciente com lesão medular é
fundamental para minimizar os danos neurais na medula. Na prática, observa-
mos que as sequelas pioram devido ao mal-atendimento na hora do acidente
do que o próprio trauma, principalmente durante o transporte ao hospital.
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COMEN T ÁRI
O item está correto. Após um trauma, a vítima, além de apresentar grave situa-
ção física, apresenta também desespero emocional. O atendimento do socor-
rista deve ser integral, tendo o cuidado hemodinâmico, físico, respiratório,
além do controle de hemorragias. Contudo, é preciso lembrar de acolher esse
paciente, transmitindo segurança e tranquilidade no atendimento.
COMEN T ÁRI
O item está errado. Quando as pupilas estão do mesmo tamanho, são chama-
das de isocóricas. As pupilas anisocóricas ocorrem quando elas se apresen-
tam de tamanhos diferentes, sendo um sinal de lesão cerebral.
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COMEN T ÁRI
O item está errado. O atendimento de emergência deve focar, em primeiro
lugar, na avaliação da circulação e da respiração de forma simultânea. Em
seguida, deve-se garantir a abertura das vias aéreas e a ventilação. A avalia-
ção das lesões do corpo deverá ser feita em um segundo momento, não sendo
uma prioridade, conforme traz a questão.
COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “e”.
O pneumotórax hipertensivo se desenvolve quando o ar proveniente do(s)
pulmão(ões) ou do meio ambiente (pneumotórax traumático) passa para a
cavidade pleural, com a possibilidade de que este possa ser comprimido
devido a um mecanismo valvular.
Numa fase inicial, o colapso parcial do pulmão pode não ter sintomas. No
entanto, quando esse pulmão está bastante comprimido, ocorre quadro de
insuficiência da ventilação pulmonar, o que pode representar uma grave
ameaça para a vida.
No quadro de pneumotórax hipertensivo, o ar preso e comprimido na cavidade
pleural pode colapsar fortemente o pulmão. Quando unilateral, o pneumotórax
hipertensivo determina o desvio do mediastino para o lado oposto.
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COMEN T ÁRI
O item está correto. Esta questão é perfeita para resumir o pneumotórax hiper-
tensivo, comentado na questão anterior e esquematizada na imagem abaixo:
COMEN T ÁRI
A alternativa “a” está correta. Pneumotórax é a presença de ar no espaço entre
as pleuras, que são as membranas que revestem o pulmão (visceral) e a cavi-
dade torácica (parietal).
A alternativa “b” está errada. O acúmulo de sangue na cavidade pleural chama-se
hemotórax.
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5.0 QUEIMADURAS
RESUMO
A pele é uma barreira protetora contra agentes físicos, químicos ou bacteria-
nos e é responsável pela sensação térmica, dolorosa e o tato.
Ela é composta por 2 camadas, a epiderme e a derme. Segundo o manual do
CBM-DF e a Sociedade Brasileira de Dermatologia, considera-se a hipoderme,
um tecido subcutâneo, como a terceira camada da pele.
Veja a figura a seguir:
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Conceito de Queimaduras
Causas
a) Térmicas: por calor (fogo, vapores quentes, objetos quentes) e por frio
(objetos congelados, gelo);
b) Químicas: estão inclusos vários cáusticos, tais como substâncias ácidas
e álcalis;
c) Elétricas: materiais energizados e descargas atmosféricas; e
d) Substâncias radioativas: materiais radioativos e raios ultravioletas
(incluindo a luz solar).
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Palavra-chave: hiperemia.
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IMPORTANTE!
O manual de atendimento pré-hospitalar do CBM-DF apresenta as profundidades
da queimadura até o 3° grau. Porém, na literatura ainda há a lesão de 4° grau.
Portanto, é importante aprender essa pois a banca IDECAN pode vir a abordá-la.
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EXERCÍCIOS
COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “c”. As áreas atingidas foram a epiderme e a
derme apenas. A questão relata a presença de bolhas, sendo característica da
lesão de 2º grau.
As demais alternativas estão erradas, pois a queimadura não poderá ser clas-
sificada como 4º grau, pois não houve lesões de órgãos internos, e nem de
3º grau, porque não houve lesão da hipoderme e nem músculos. Por fim, não
é de 1º grau, pois houve a formação de bolhas, sendo classificada, portanto,
como de 2º grau.
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COMEN T ÁRI
A alternativa incorreta é a letra “a”. As lesões por queimadura de 3º grau apre-
sentam-se graves, necessitando de atendimento hospitalar, pois elas acome-
tem todas as camadas da pele e apresentam placas esbranquiçadas ou ene-
grecidas. A criação de bolhas é característica da lesão de 2° grau, por isso a
alternativa “a” é a incorreta.
Com relação aos sinais e sintomas para classificar as lesões, vamos resumi-los
no quadro abaixo:
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COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “d”. A lesão de 2º grau abrange a epiderme e a
derme. Com relação aos sinais e sintomas, apresenta presença de bolhas,
hiperemia e dor.
Na alternativa “a”, trata-se de uma queimadura de 1º grau. A alternativa “b”
apresenta a localização do 2º grau, porém os sintomas são de 1º grau. O item
“c” é uma queimadura de 4º grau, apresentando necrose e lesão de músculos
e ossos. Por fim, a alternativa “e” não pode ser considerada de 2º grau pois já
atingiu o tecido subcutâneo, sendo classificada como de 3° grau.
COMEN T ÁRI
O item está errado. Para classificar em graus, verifica-se a profundidade
da lesão e que partes anatômicas são abrangidas. As partes queimadas
servem para quantificar a extensão da superfície corporal queimada.
IMPORTANTE!
Esta é uma importante diferenciação para as questões com relação a
queimaduras:
Profundidade → graus
Extensão → percentual
COMEN T ÁRI
A questão está errada. Ao redor da lesão de 3º grau, existem lesões de segundo
grau com formações de bolhas.
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COMEN T ÁRI
A assertiva está errada. Essa lesão é classificada como de 2º grau, pois os
sinais e sintomas são pele avermelhada e bolhas.
COMEN T ÁRI
A alternativa incorreta é a letra “d”. Na queimadura de 1º grau, a pele apre-
senta hiperemia, ressecamento e calor local. O sangramento não é caracterís-
tico desse tipo de lesão.
COMEN T ÁRI
A alternativa “a” está errada, pois as queimaduras de 3º e 4º graus podem ser
indolores devido à lesão das terminações nervosas.
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COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “b”. A presença do flictena (bolha) é a palavra-
-chave para classificação da queimadura de 2º grau.
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EXERCÍCIOS
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COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “d”. Para a análise da questão, é necessário
conhecer a regra dos nove para fazer a soma das áreas atingidas.
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Ferimentos Penetrantes – CBMDF
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COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “a”. Fazendo os cálculos, temos:
Tórax posterior: 18%
Membro superior esquerdo: 9%
Membro inferior esquerdo:18%
Total= 18+ 9+18= 45%
IMPORTANTE!
Queimaduras graves:
• Extensão >20 % em adultos e >10% em crianças;
• Idade < 3 anos e >50 anos;
• Lesão inalatória ou tórax;
• Politrauma e doenças prévias associadas;
• Queimadura química;
• Trauma elétrico;
• Áreas nobres: olhos, orelhas, face, pescoço, articulações, órgãos genitais,
ossos, músculos e nervos;
• Violência/ maus tratos; e
• Queimadura elétrica ou química.
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COMEN T ÁRI
A alternativa “a” está errada porque a queimadura de 1º grau não é conside-
rada grave.
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COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “b”. A queimadura térmica é causada pelo aumento
de temperatura, provocada por fontes de calor, como o fogo, líquidos ferventes,
vapores, objetos quentes e excesso de exposição ao sol. Geralmente causa
eritema, dor e bolhas com acometimento de epiderme e derme. As bolhas são
a característica chave para considerar a lesão como de 2º grau.
A alternativa “a” está errada A escaldadura, que é uma queimadura feita com
líquido muito quente, normalmente apresenta-se como 1° ou 2° grau. É a prin-
cipal causa de queimadura em menores de 5 anos.
A alternativa “c” está errada. As queimaduras elétricas e químicas são de alta
gravidade. Vamos explicá-las:
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Atendimento pré-hospitalar:
• Limpe e remova substâncias químicas da pele do paciente e das roupas
antes de lavar o local;
• Lave o local queimado com água limpa corrente, por, no mínimo, 15 minu-
tos. Use EPIs apropriados;
• Cubra com curativo estéril toda a área de lesão;
• Previna o choque e transporte o paciente, monitorando-o;
• Se possível, conduza amostra da substância em invólucro plástico;
• Se a lesão for nos olhos, lave-os bem, por, no mínimo, 15 minutos, com
água corrente e depois cubra com curativo úmido estéril. Volte a umedecer
o curativo a cada 5 minutos.
Os problemas mais graves produzidos por uma descarga elétrica são: parada
respiratória ou cardiorrespiratória, danos no sistema nervoso central e lesões em
órgãos internos.
Atendimento pré-hospitalar:
• Reconheça a cena e acione, se necessário, a companhia energética local;
• Realize a avaliação inicial e, se necessário, inicie manobras de reanimação;
• Identifique o local das queimaduras (no mínimo dois pontos: um de entrada
e um de saída da fonte de energia);
• Aplique curativo estéril sobre as áreas queimadas;
• Previna o choque e conduza o paciente com monitoramento constante ao
hospital.
Queimaduras menores
São aquelas de 1º e 2º graus que afetam uma pequena área do corpo, sem
comprometimento de áreas críticas como: o sistema respiratório, a face, as mãos
e os pés, os genitais e as nádegas.
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Queimaduras maiores
2.7 Tratamento
a) Pré-hospitalar
Vamos resumir as ações imediatas para o atendimento pré-hospitalar do
paciente queimado:
• Interromper o processo de queimadura, remover roupas e joias;
• Cobrir as lesões com tecido limpo;
• O2 a 100%, se intoxicação por monóxido de carbono;
• Expor a área queimada;
• Avaliar via aérea;
• Controle de diurese em área corporal superior a 20% em adultos e 10% em
crianças;
• Limpar a ferida com água e clorexidina degermante a 2% ou água e sabão; e
• Cabeceira elevada.
b) Tratamento hospitalar
• Indicar o uso da vacina antitetânica;
• Sulfadiazina de prata a 1% como antimicrobiano tópico;
• Controle de diurese por sonda vesical de demora;
• Escarotomia ou fasciotomia para evitar retração cicatricial e síndrome de
compartimento.
• Exponha o local da lesão e resfrie a área queimada com água fria ou use
água corrente por vários minutos para resfriar o local. É importante sub-
mergir a área queimada;
• Cubra o ferimento com um curativo úmido solto (estéril);
• Retire anéis, braceletes, cintos de couro, sapatos etc.;
• Conduza a vítima e transmita calma.
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• Inicialmente, elimine o agente causador da lesão (se for fogo na roupa, use
a técnica do PARE, DEITE e ROLE, ou utilize uma manta para extinguir o
fogo por abafamento);
• Avalie a vítima e mantenha as VA permeáveis, observando a frequência e
qualidade da respiração;
• Não retire os tecidos aderidos à pele, deve-se apenas recortar as partes
soltas que se encontram sobre as áreas queimadas;
• Cubra toda a área queimada;
• Aplique curativo estéril;
• Não obstrua a boca ou o nariz;
• Não aplique nenhum creme ou pomada;
• Providencie cuidados especiais para queimaduras nos olhos, cobrindo-os
com curativo estéril úmido;
• Cuidado para não juntar dedos ou extremidades queimadas, separando-os
por meio de curativos estéreis;
• Previna o choque e transporte o paciente.
COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “d”. Queimadura em face é considerada grave,
principalmente pelo risco de queimadura das vias áreas. No caso descrito na
questão, o paciente apresenta fuligem no escaro, representando lesão nas
vias áreas. Nesse caso, o cuidado prioritário é efetuar a abertura das vias
aéreas mantendo a permeabilidade.
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Ferimentos Penetrantes – CBMDF
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COMEN T ÁRI
A alternativa “a” está errada, pois a presença de expectoração carbonácea e
chamuscamento das vibrissas representa queimadura das vias aéreas.
A alternativa “b” está errada, pois a temperatura do ambiente pré-hospitalar
não pode ser modificada, sendo normalmente a temperatura ambiente.
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Esta questão está correta, porém vale ressaltar que, nas queimaduras quími-
cas, antes de lavar o local, o produto deve ser retirado ao máximo.
No manual do CBM-DF, ele utiliza o tempo de 15 min para lavar o local com
água limpa e corrente. Mas a banca considerou correto os 5 minutos.
Vamos revisar: limpe e remova substâncias químicas da pele do paciente e
das roupas antes de lavar o local.
COMEN T ÁRI
A questão está correta. Porém, é necessário reforçar a seguinte informação:
as roupas devem ser removidas antes de aderirem ao corpo, e, caso estejam
aderidas, não é para forçar e retirar, de modo evitar lesões. O paciente será
encaminhado ao hospital para remoção do tecido aderido.
COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “a”. Considerando os dados que consideram o
agravamento da queimadura, a única que não consta na lista é a alternativa
“a” (espessura total de 2 a 10%).
Vamos revisar?
1. Queimaduras de 2° grau em áreas maiores do que 20% da SCQ em adultos.
2. Queimaduras de 2° grau maiores do que 10% da SCQ em crianças ou maio-
res de 50 anos.
3. Queimaduras de 3° grau em qualquer extensão.
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4. Lesões na face, nos olhos, no períneo, nas mãos, nos pés e em grandes
articulações.
5. Queimadura elétrica.
6. Queimadura química.
7. Lesão inalatória ou lesão circunferencial de tórax ou de membros.
8. Doenças associadas, tentativa de autoextermínio (suicídio), politrauma,
maus-tratos ou situações sociais adversas.
RESUMO
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89. (CISLIPA/2014) Uma vítima que sofreu queimaduras em tórax anterior, ab-
dômen anterior e perna direita anterior e posterior; qual o total da extensão
da área queimada:
a. 38%.
b. 36%.
c. 30%.
d. 28%.
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A alternativa correta é a letra “b”.
Tórax e abdômen = 18%
Perna direita= 18%
18 +18=36%
90. (IBFC/ 2015) As queimaduras são lesões traumáticas causadas por agen-
tes térmicos, elétricos, químicos ou radioativos. A queimadura pode ser
classificada por extensão ou grau, sendo a de primeiro grau considerada
leve, segundo grau pode ser superficial ou profunda e de terceiro grau é
a mais grave. Sobre as queimaduras, analise as sentenças abaixo e dê
valores verdadeira (V) ou falsa (F).
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a. V,V,F.
b. F,F,V.
c. F,F,F.
d. V,V,V.
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A alternativa correta é a letra “d”. Todas as alternativas estão corretas, a 1ª e a
2ª referem-se à queimadura de 1º grau, e a terceira alternativa trata da lesão
de 2º grau e usou o termo vesícula no lugar de bolha.
COMEN T ÁRI
O item está correto. O CESPE trouxe o conceito de queimadura, que é exposição
à temperatura elevada ou muito baixa. Além disso, mostrou que sua gravidade
depende da localização (áreas nobres são mais graves), da extensão (quanto
maior a superfície corporal queimada, mais grave a queimadura) e do grau de
profundidade (quanto mais profunda a queimadura, mais grave ela será).
COMEN T ÁRI
O item está certo. A banca trouxe o conceito de queimaduras como feridas
produzidas por calor, líquidos tóxicos (queimaduras químicas) ou gases. Além
disso, mostrou que a queimadura aumenta o risco de infecção, e isso ocorre
devido à quebra da barreira de proteção da pele.
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O item está errado. O diagnóstico de infecção não tem relação com a extensão
ou profundidade, mas com a presença de microrganismos que penetram pela
ferida da queimadura e se multiplicam, trazendo complicações, como febre
e secreção purulenta no local. A questão relacionou a extensão e a profundi-
dade com a infecção, sendo que queimaduras pequenas podem apresentar
infecção também. Isso depende do cuidado higiênico com o local e condições
de cicatrização de feridas e imunidade do paciente.
COMEN T ÁRI
O item está errado. A primeira parte da questão, em que define a queimadura
de 2º grau, está correta. Porém, em relação à segunda parte, a questão tor-
nou-se incorreta, pois o cuidado imediato não consiste em romper as bolhas,
porque este procedimento aumenta o risco de infecção.
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A alternativa correta é a letra “c”.
Cabeça da criança= 18%
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A alternativa “b” está correta: queimadura de 1° grau: hiperemia ou eritema
Vamos analisar os demais itens:
A alternativa “a” está errada. As bolhas nos remetem à queimadura 2° grau.
A alternativa “c” está errada. A queimadura de 4º grau atinge tecidos e órgãos.
A alternativa “d” está errada, pois queimadura de 5º grau não existe.
Por fim, a alternativa “e” está errada, pois lesões em músculos e pele são
características da queimadura de 3° grau
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O item está correto. Este é um ótimo resumo da avaliação da queimadura e
detalhamento da queimadura elétrica.
COMEN T ÁRI
O item está certo. Observe um detalhe importante nesta questão, pois as tem-
peraturas muito baixas também podem causar queimaduras.
COMEN T ÁRI
A questão está correta. Devem ser avaliados não apenas os efeitos locais da
queimadura, mas também os aspectos sistêmicos decorrentes dessa intercor-
rência. Podemos citar como efeitos sistêmicos da queimadura: aumento do
risco de infecção generalizada (sepse) e desidratação por perda exagerada
de líquidos. Quando a queimadura é extensa, essa desidratação pode evoluir
para o choque hipovolêmico (por perda de líquidos).
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A alternativa incorreta é a letra “c”. A queimadura de terceiro grau apresenta
lesão de nervos e, dessa forma, não apresenta quadro de dor.
COMEN T ÁRI
A alternativa correta é a letra “d”. Lavar o local com água corrente deve ser
a primeira medida diante de uma queimadura. Não se esqueça que, caso a
queimadura seja química, deverá ser retirado todo o produto antes de lavar a
área queimada.
Finalmente, conseguimos terminar o seu edital! Espero que você tenha gos-
tado do conteúdo que preparei com muito carinho. Desejo que você consiga
gabaritar esta matéria em sua prova. Bons estudos!
Não se esqueça: sonhar sem ação é apenas uma ilusão, então estude e faça
a sua parte para que o seu sonho de ser servidor do CBM-DF seja uma realidade.
Fernanda Barboza
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