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Texto áureo
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Meu Dileto e nobre Amigo Leitor, passemos para a 2ª Lição deste trimestre
com um tema bem debatido e estudado nos circuitos teológicos, embora nem
sempre entendido em sua totalidade; estamos falando da Angelologia – estudo,
tratado, sobre os Anjos e suas relações com os homens. Evidentemente, que no
caso em questão terá uma abordagem menos extensa. Portanto, trataremos sobre a
Natureza dos Anjos.
Estes seres, embora sejam reais, são invisíveis, isto é, são de outra essência
que não a matéria, nossa constituição natural.
2. Os gregos e os romanos.
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Entre os gregos, então, Daemones representavam uma força primordial que
regeu todos os elementos naturais presentes na criação, fazendo também com que
o mundo dos humanos fosse permeado com o sobrenatural. Essas divindades
recebiam os nomes de Ouranioi, representante do ar, Georgikoienomioi,
representante da terra, Halioi, representante do mar e Khtonioi representando do
mundo inferior.
As suas funções eram nada mais do que fazer a intermediação entre os Theoi
e os seres humanos. Os Theoi nada mais eram do que uma das categorias de
deuses do Panteão grego que representavam três diferentes gerações de deuses
governantes do Universo. Além dessas três existiam ainda mais seis Theoi que
representavam emoções, ideias abstratas, entre outras coisas.
3. Na Bíblia.
A Bíblia declara em Gênesis 1.1 que “No princípio criou Deus os céus e a
terra”. Esta frase é qual uma introdução do relato da criação, o que segue está
contido neste relato. Ora, em João 1.1, assim, está escrito: “O Verbo estava com
Deus, e o Verbo era Deus”, e ainda neste mesmo capítulo e versículo três: “e sem
Ele nada do que foi feito se fez”. Logo, depreende-se que os anjos são criaturas de
Deus, e como Jesus não só estava com Deus, mas era também Deus, logo, os anjos
são suas criaturas e lhes devem honra, louvor e serviço.
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II – OS SERES CELESTIAIS PARA SERVIR
1. Natureza.
a) Criaturas. Logo, são seres criados (Cl 1.16). Após a rebelião e queda de
Satanás (Ap 12. 3-12) duas classes de anjos então surgiram, os anjos bons
(chamados de eleitos 1Tm 5.21 e santos Ap 14.10) e os anjos maus,
identificados no Novo Testamento como demônios, embora as Escrituras não
revelem a sua origem, mas os citam (Mt 12. 26-28). Por serem seres criados,
não aceitam adoração (Ap 19.10; 22.8,9) e ao homem é-lhes vedado qualquer
adoração (Cl 2.18; Ap 19.10).
e) Assexuados. Portanto, eles não têm sexo (Lc 20.34,35). Não propagam sua
“espécie”, pois na verdade não têm etnias (raças), são um batalhão, ou um
exército.
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f) Poderosos (Sl 103.20). Eles são muito maiores em força e poder que os
homens (Is 37.36). No livro do Êxodo temos o relato de que apenas um anjo
dizimou todos os primogênitos da terra do Egito.
2. O Ofício.
Os Anjos têm ofícios. Mas o que significa esta palavra? Ofício é um substantivo
masculino que tem origem na palavra em Latim officium, que está associado com
opifex – termo que vem de opus, que significa “obra” e fex, sufixo que está ligado ao
verbo fazer. Destarte, Opifex era a pessoa que fazia a obra, enquanto que officium
era o trabalho do opifex. Eles são:
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d) Após a tentação de Cristo (Mt 4.11; Mc 1.13);
Mas, o que são hostes? Hostes é um termo que vem do latim, o qual designa
uma tropa ou um corpo de exército. Originalmente, no entanto, esta palavra era
relacionada como um sinônimo de inimigo.
Do latim hostis (a mesma raiz etimológica de “hostil”), este termo era usado
para denotar inimizade ou rivalidade.
1. As hierarquias angelicais.
2. Serafins e querubins.
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Biblicamente ainda, segundo Myer Pearlman, em sua obra já citada, “Os
querubins parecem ser de uma classe elevada de anjos relacionados com os
propósitos retributivos (Gên. 3:24) e redentores (Êxo. 25:22) de Deus, para com o
homem. Eles são descritos como tendo rostos de leão, de homem, de boi e de
águia, e isto sugere que representam uma perfeição de criaturas — força de leão,
inteligência de homem, rapidez de guia, e serviço semelhante ao que o boi presta”.
3. Arcanjos.
1. A identidade de Miguel.
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2. Uma diferença abissal.
CONCLUSÃO