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Os ensinamentos gerais deverão ser apresentados de uma forma clara para que
todos possam absorvê-los no degrau mental em que se encontram, mas nem todos
reagirão e nem produzirão dentro de um padrão único, uniforme, porque cada um deles
tomará para si apenas o suficiente para o seu problema ou o seu interesse pessoal.
Concentração
Necessidade da oração
Autodomínio
Vigilância dos gestos
Vigilância das palavras
Vigilância dos pensamentos
Duvida e hesitação
Medo
Interferência mediúnica
Alimentação e tóxicos.
I
CONCENTRAÇÃO
III
AUTODOMÍNIO
AUTODOMÍNIO
Aprender a dominar-se a si mesmo, conter os gestos, disciplinar os impulsos,
evitar certos tiques nervosos evitando produzir palavras impróprias e gestos indelicados.
Sentir a presença dos espíritos sem se entregar ao pânico ou ao seu próprio
destrambelhamento.
Ele deve e pode controlar-se, como primeiro exercício prático, pois deve
concentra-se, fazer oração silenciosa, aprendendo a não se submeter à vontade dos
espíritos, disciplinando-se para as tarefas que aguardam a sua contribuição.
Sabemos que existem irmãos com precário controle de si mesmos e que nas
simples aproximações de espíritos desequilibrados se descontrolam; outros, quando tais
espíritos se encontram impedidos de adentrar o recinto das sessões, emitem seus
pensamentos por sobre todas as barreiras generosamente edificadas pela Espiritualidade
Maior, ligando-se a eles, os espíritos perturbados. O médium tem que ter um controle já
que se candidata ao ingresso na falange dos encarnados que trabalham pelo
estabelecimento da grandiosidade da Umbanda na Terra.
IV
VI GI LÂ N C IA D OS G ESTOS
Com bom senso deve proceder o médium, dar calma aos espíritos perturbados,
abrandar os impulsivos, pacificar os rancorosos, transmitir resignação aos revoltados.
Jamais, portanto, deverá ocupar-se em reproduzir os gestos e as ameaças, o desejo de
debater-se e dominar, impondo-se aos circunstantes. Porque o médium não deve se
esquecer que sua posição é a de um enfermeiro amigo e dedicado, que tem no seu
comportamento a primeira lição da doutrina do amor que deve destinar aos sofredores
invisíveis.
V
VI G I LÂN C IA D O S PEN SAME NTO S
Este mundo interno é que cria ações reais, a Umbanda Cristã reconhecendo a
importância do mundo interior, que gera as atitudes externas, não se restringe a pregar
nenhuma reforma superficial, não convida ninguém a envernizar-se com um falso
colorido que não se ajusta às suas emanações mentais, o Homem, diz a Doutrina
Umbandista, é o que pensa e não o que diz. E sob tal verdade eterna deve empenhar-se
na reforma íntima:
Reforma de atitudes;
Reforma de preferências;
Reforma de tendências;
Reforma de pensamentos.
Sem essas mudanças interiores, tudo é ilusório, nada tem valor se não
corresponder a um anseio íntimo:
Nem o comportamento físico;
Nem o sorriso nos lábios;
Nem os gestos aparentemente carinhosos;
Nem a caridade de fantasia;
Nem a fraternidade de superfície;
Nem o amor falso...
VI
D Ú V I DA E H E S I TAÇ Ã O
Desde os discípulos diletos de Jesus, todos, com exceção do Mestre, e sem que
isso lhes diminua em nada os méritos naturais, hesitaram, titubearam e foram
construindo a sua fé pouco a pouco, sob o amparo do Sublime Amigo.
Que não nos distanciemos do campo de trabalho apenas porque ainda não
compreendemos ou não nos ajustamos a todas as tarefas em curso ou não tenhamos
conseguido aceitar ou admitir determinados princípios, se houver sinceridade em nossa
atitude, ou seja, se a nossa dúvida for construtiva, em tempo veremos a nossa convicção
fortalecida pelo assenhoramento do gênio que é a nossa Umbanda.
Irmãos, ao organizarmos este humilde trabalho que é mais uma
compilação de importantes obras que explicam este importante mecanismo que é a
mediunidade, nós visamos acima de tudo, o aperfeiçoamento dos nossos trabalhos na
Sociedade Espiritualista de Umbanda “Unidos pela Fraternidade”.
Por isto pedimos, assenhoreia-te das idéias nele expostas e sobre elas
raciocina e medita para tirar proveito do que está certo e desenvolvê-lo e para corrigir o
que estiver errado.