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Elaborado por: Bernardo de Oliveira – Estudo Enxuto Atualizado em 21/12/2018

Olá pessoal! É com imenso prazer que apresento esse Caderno de Jurisprudências em Direito
Tributário.

Primeiramente, minha apresentação: me chamo Bernardo de Oliveira e fui concurseiro da área


fiscal entre 2015 e 2018, até a aprovação para o Fisco Municipal de Maricá-RJ.

Durante esse período, sempre procurei me manter atualizado em matéria de jurisprudências do


STF e do STJ, devido ao alto nível de cobrança nas provas da área fiscal. Na área jurídica a
cobrança é ainda maior. As bancas adoram cobrar jurisprudências, justamente porque elas
exigem constante atualização por parte do candidato.

Para termos uma ideia, na última prova para Auditor Fiscal da Receita Federal (2014), 1 a cada
3 questões da prova de Direito Tributário traziam pelo menos uma assertiva com conteúdo
jurisprudencial. Algumas questões da prova de Legislação Tributária também exigiam
conhecimento dos julgados dos Tribunais Superiores. É a diferença entre ser aprovado ou
reprovado!!

Pensando nisso, resolvi investir meu tempo e produzir esse material, que, acredito, tem alguns
diferenciais importantes quando comparado ao que já há à disposição atualmente:

1. OBJETIVIDADE: para quem estuda para concursos públicos, objetividade é uma palavra
chave. Muitos dos materiais de jurisprudência do mercado trazem os julgados completos, com
várias páginas de texto que não caem em prova. Nosso objetivo é extrair a essência de cada
julgado, e em muitos casos, trazer exatamente o que cairá na prova, palavra por palavra.
2. ESQUEMATIZAÇÃO: é comum os materiais separarem os julgados por ramos do direito, sem
se preocupar com divisões de menor grau. O presente material é dividido como os capítulos de
um livro. Por exemplo no capítulo de Suspensão do Crédito Tributário, você encontrará os
julgados divididos por cada espécie de suspensão prevista no CTN. Além disso, os julgados são
organizados de forma que, em cada subseção, inicia-se pelas Súmulas do STF, seguidas pelas
Súmulas do STJ, e a seguir pelos demais julgados e ordem cronológica decrescente. Mais do
que isso, os julgados mais cobrados em provas estão grifados em amarelo, enquanto os
julgados mais recentes estão em verde.
3. ATUALIZAÇÃO: na verdade, o caderno não é apenas um material, mas também um serviço
de atualização. Ou seja, o valor pago refere-se ao caderno e mais atualização por um ano! Toda
semana, conforme forem publicados os informativos dos tribunais, será liberado um arquivo de
atualização, contendo quais julgados foram incluídos e onde eles foram introduzidos no
caderno. Além disso o arquivo trará questões inéditas para ajudar na fixação dos novos
julgados.
4. QUESTÕES DE CONCURSOS: no último capítulo, são trazidas algumas questões de
concursos dos últimos anos que trouxeram cobranças de jurisprudências, com o objetivo de
consolidar o conhecimento agregado. As questões estão “linkadas” com as jurisprudências
cobradas, o que facilita e agiliza a navegação no material.

Espero que gostem do material e que ele os ajude na sua jornada rumo à aprovação

Contatos:
boestudoenxuto@gmail.com
https://www.facebook.com/bernardo.deoliveira.946
https://www.instagram.com/bernardo_oliveira_ee/
whatsapp: (22) 98119-3590
Elaborado por: Bernardo de Oliveira – Estudo Enxuto Atualizado em 21/12/2018

1. ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS ............................................................................................... 5


1.1 Impostos ....................................................................................................................... 5
1.2 Taxas............................................................................................................................. 5
1.2.1 Base de cálculo e alíquotas.................................................................................. 5
1.2.1.1 Base de cálculo de taxas própria de impostos; ausência de integral
identidade (STF – SV29) ................................................................................................. 5
1.2.1.2 Taxa de conservação de estradas de rodagem; BC idêntica à do ITR (STF
– Súmula 595) .................................................................................................................. 5
1.2.1.3 Taxas sobre custas judiciais (STF – Súmula 667)......................................... 5
1.2.1.4 Óbice ao uso de monte-mor como base de cálculo de taxa judiciária (STF -
2009) 5
1.2.1.5 Utilização da área construída como base de cálculo para a taxa de coleta
de lixo domiciliar (STF - 1999) ....................................................................................... 5
1.2.2 Taxas de polícia ................................................................................................... 6
1.2.2.1 Taxa de fiscalização do mercado de títulos (STF – Súmula 665) ................ 6
1.2.2.2 Anuidade da OAB; caráter tributário (STF – 2018) .................................... 6
1.2.2.3 Taxa para emissão de selo; IPI; periodo anterior à lei 12995/2014;
previsão infralegal (STJ - 2018) ..................................................................................... 6
1.2.2.4 Anotação de Responsabilidade Técnica; princípio da legalidade estrita;
taxas de polícia (STF - 2016) .......................................................................................... 6
1.2.2.5 Anotação de Responsabilidade Técnica; CREA; natureza (STF - 2014) ... 7
1.2.2.6 Presunção do exercício do poder de polícia; existência de órgão de
fiscalização (STF - 2013) ................................................................................................. 7
1.2.2.7 Renovação de Licença; exercício efetivo do Poder de Polícia (STF – 2011)
7
1.2.3 Taxas pela prestação de serviços ........................................................................ 7
1.2.3.1 Taxa para inscrição em universidade pública (STF – SV 12) ..................... 7
1.2.3.2 Taxa de coleta de lixo domiciliar (STF – SV 19)........................................... 7
1.2.3.3 Custas e emolumentos; INSS; isenção; Justiça Estadual (STJ – Súmula
178) 7
1.2.3.4 Taxa para registro de arma de fogo; isenção; PRF aposentado (STJ -
2017) 8
1.2.3.5 Contribuição para a FUNDAF (Fundo Especial de Desenvolvimento e
Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização) (STJ - 2013) .................................. 8
1.2.3.6 Taxa de Segurança Pública (STF - 2012) ...................................................... 8
1.2.4 Taxas inconstitucionais ou Ausência de natureza de tributo .......................... 8
1.2.4.1 Taxa de iluminação pública; inconstitucionalidade (STF – SV 41) ............ 8
Elaborado por: Bernardo de Oliveira – Estudo Enxuto Atualizado em 21/12/2018

1.2.4.2 Taxa para prevenção de sinistros; municípios; especificidade e


divisibilidade (STF - 2017) .............................................................................................. 9
1.2.4.3 Taxa para emissão de carnês de pagamento de tributos (STF - 2014) ....... 9
1.2.4.4 Taxa decorrente de uso de bem público comum (STF - 2014) .................... 9
1.2.4.5 Taxa de ocupação de terreno da Marinha; Preço público; respeito aos
princípios tributários (STF - 2010) ................................................................................ 9
1.2.5 Outros ................................................................................................................... 9
1.2.5.1 Destinação de recursos; Ministério Público; taxa de polícia sobre serviços
de registro e serviços notariais (STF - 2010) ................................................................. 9
1.2.5.2 Taxa – Impossibilidade de Destinação da Arrecadação; Caixa de
assistência aos advogados (STF - 2002) ......................................................................... 9
1.3 Tarifas e Preços públicos .......................................................................................... 10
1.3.1.1 Taxas e preços públicos (STF – Súmula 545).............................................. 10
1.3.1.2 Tarifa de água (STJ – Súmula 407) ............................................................. 10
1.4 Contribuições de Melhoria ....................................................................................... 10
1.4.1 Incidência ........................................................................................................... 10
1.4.1.1 Serviços de asfaltamento e manutenção em vias públicas e a contribuição
de melhoria (STF - 1998) .............................................................................................. 10
1.4.2 Base de cálculo ................................................................................................... 10
1.4.2.1 Utilização de valorização presumida nas contribuições de melhoria (STJ -
2008) 10
1.4.3 Outros ................................................................................................................. 10
1.4.3.1 Ônus da prova de valorização (STJ - 2013) ................................................ 10
1.4.3.2 Desapropriação indireta; aproveitamento da Contribuição de melhoria;
abatimento da indenização (STJ - 2012) ..................................................................... 11
1.5 Empréstimos Compulsórios ..................................................................................... 11
1.5.1.1 Empréstimos compulsórios; restituição (STF - 1994) ................................ 11
1.6 Contribuições Especiais ............................................................................................ 11
1.6.1 Contribuições previdenciária e de Seguridade Social .................................... 11
1.6.1.1 Contribuição social; competência dos Estados; serviços médicos,
hospitalares, etc. (STF - 2010) ...................................................................................... 11
1.6.2 Contribuições para Serviços Sociais Autônomos............................................ 11
1.6.2.1 Contribuições para o sistema SENAC e SESC; empresas prestadoras de
serviços (STJ – Súmula 499) ......................................................................................... 11
1.6.2.2 Contribuições para os serviços sociais autônomos e SEBRAE (STF e STJ)
11
1.6.2.3 Contribuições para o SEBRAE; vinculação do contribuinte com atuação
do SEBRAE (STF - 2009) ............................................................................................. 12
1.6.3 Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico .................................. 12
Elaborado por: Bernardo de Oliveira – Estudo Enxuto Atualizado em 21/12/2018

1.6.3.1 Incra; extinção; possibilidade de compensação com contribuições para a


Seguridade Social (STJ – Súmula 516) ........................................................................ 12
1.6.3.2 CIDE-Remessas; pagamento por licença a domiciliado no exterior;
ausência de transferência de tecnologia (STJ - 2017)................................................. 12
1.6.3.3 Contribuições para o INCRA; classificação (STJ - 2010) .......................... 12
1.6.3.4 Contribuições para o INCRA; cobrança de empresas urbanas (STF -
2010) 12
1.6.4 Outros ................................................................................................................. 12
1.6.4.1 Contribuição confederativa; ausência de caráter tributário (STF – SV 40)
13
1.6.4.2 Contribuição sindical; reforma trabalhista; extinção (STF - 2018).......... 13
1.6.4.3 Competência do TCU para fiscalizar sindicatos (STF - 2014) .................. 13
1.6.4.4 Contribuição sindical de natureza tributária – servidores públicos (STJ -
2012) 13
1.6.4.5 Contribuições sociais – Lei complementar e ordinária (STF - 2011)........ 13
1.6.4.6 Contribuição para os Conselhos de fiscalização de profissão (STJ - 2007)
13
1.7 Contribuição de Iluminação Pública – COSIP ....................................................... 13
1.8 Classificação doutrinária dos tributos..................................................................... 13
1.8.1.1 Tributos diretos e indiretos (STJ - 1997)..................................................... 13
2. QUESTÕES DE CONCURSOS ....................................................................................... 15
QUESTÃO 5 (IBFC 2018; Juiz Federal; TRF 2) ............................................................................... 15
Elaborado por: Bernardo de Oliveira – Estudo Enxuto Atualizado em 21/12/2018

1. ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

1.1 Impostos

1.2 Taxas

1.2.1 Base de cálculo e alíquotas

1.2.1.1 Base de cálculo de taxas própria de impostos; ausência de integral


identidade (STF – SV29)

É constitucional a adoção no cálculo do valor de taxa de um ou mais elementos da


base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral
identidade entre uma base e outra.

QUESTÃO 36 (FUNRIO 2016; Procurador Municipal; Prefeitura de Trindade – GO)

1.2.1.2 Taxa de conservação de estradas de rodagem; BC idêntica à do ITR


(STF – Súmula 595)

É inconstitucional a taxa municipal de conservação de estradas de rodagem cuja base


de cálculo seja idêntica a do imposto territorial rural.

1.2.1.3 Taxas sobre custas judiciais (STF – Súmula 667)

Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa judiciária calculada sem


limite sobre o valor da causa. (Súmula)

Podem ser cobradas tendo por base de cálculo o valor da causa ou da condenação
(custas ad valorem). Entretanto, se a alíquota for excessiva ou se inexistir previsão
de um teto (valor máximo absoluto), elas se tornam ilegítimas, por não guardarem
qualquer correlação com o valor gasto pelo Estado para prestar o serviço, e por
configurarem uma maneira indireta de a lei excluir da apreciação do Poder
Judiciário lesão ou ameaça a direito, ferindo, portanto, o princípio do livre acesso à
jurisdição.

1.2.1.4 Óbice ao uso de monte-mor como base de cálculo de taxa judiciária


(STF - 2009)

A escolha do valor do monte-mor como base de cálculo da taxa judiciária encontra


óbice no art. 145, § 2º, da CF, visto que o monte-mor que contenha bens imóveis é
também base de cálculo do imposto de transmissão causa mortis e inter vivos.

1.2.1.5 Utilização da área construída como base de cálculo para a taxa de


coleta de lixo domiciliar (STF - 1999)

O fato de a alíquota da referida taxa variar em função da metragem da área construída


do imóvel – que constitui apenas um dos elementos que integram a base de cálculo do
IPTU – não implica identidade com a base de cálculo do IPTU, afastando-se a alegada

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Elaborado por: Bernardo de Oliveira – Estudo Enxuto Atualizado em 21/12/2018

ofensa ao art. 145, § 2.º, da CF”. Na fundamentação do acórdão, o Tribunal acatou


a presunção de que os imóveis maiores produzirão mais lixo que os imóveis menores,
sendo justa a cobrança da taxa com valores proporcionais a essa utilização presumida
do serviço. Além disso, realiza também o princípio da capacidade contributiva do art.
145, § 1.º, da C.F., que, sem embaraço de ter como destinatária (sic) os impostos,
nada impede que possa aplicar-se, na medida do possível, às taxas.

1.2.2 Taxas de polícia

1.2.2.1 Taxa de fiscalização do mercado de títulos (STF – Súmula 665)

É constitucional a taxa de fiscalização dos mercados de títulos e valores mobiliários


instituída pela Lei 7.940/1989. O patrimônio líquido não era a base de cálculo da taxa,
mas tão somente um fator de referência para definir o valor a ser pago pelas empresas,
estipulado na forma de tributo fixo.

1.2.2.2 Anuidade da OAB; caráter tributário (STF – 2018)

As anuidades cobradas pela Ordem dos Advogados do Brasil - OAB não têm natureza
jurídica tributária, visto que a entidade é considerada uma autarquia sui generis, não
se incluindo no conceito jurídico de Fazenda Pública.

QUESTÃO 5 (IBFC 2018; Juiz Federal; TRF 2)

1.2.2.3 Taxa para emissão de selo; IPI; periodo anterior à lei 12995/2014;
previsão infralegal (STJ - 2018)

É inexigível o ressarcimento de custos e demais encargos pelo fornecimento de selos


de controle de IPI, instituído pelo DL 1.437/1975, que, embora denominado
ressarcimento prévio, é tributo da espécie Taxa de Poder de Polícia, de modo que há
vício de forma na instituição desse tributo por norma infralegal, excluídos os fatos
geradores ocorridos após a vigência da Lei n. 12.995/2014.

1.2.2.4 Anotação de Responsabilidade Técnica; princípio da legalidade


estrita; taxas de polícia (STF - 2016)

Não viola a legalidade tributária a lei que, prescrevendo o teto, possibilita o ato
normativo infralegal fixar o valor de taxa em proporção razoável com os custos da
atuação estatal, valor esse que não pode ser atualizado por ato do próprio conselho de
fiscalização em percentual superior aos índices de correção monetária legalmente
previstos.

A ortodoxa legalidade, absoluta e exauriente, deve ser afastada, em razão da complexi-


dade da vida moderna e da necessidade de adaptação das leis tributárias à realidade
em constante mudança.

Entretanto, o Legislativo não abdica de sua competência acerca de matéria tributária


e, a qualquer momento, pode deliberar de maneira diversa e firmar novos critérios
políticos ou paradigmas a serem observados pelo regulamento.

QUESTÃO 5 (IBFC 2018; Juiz Federal; TRF 2)

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Elaborado por: Bernardo de Oliveira – Estudo Enxuto Atualizado em 21/12/2018

1.2.2.5 Anotação de Responsabilidade Técnica; CREA; natureza (STF -


2014)

A Anotação de Responsabilidade Técnica, instituída pela Lei 6.496/1977, cobrada


pelos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia em decorrência
do exercício do poder de polícia na fiscalização de profissões, tem natureza jurídica
de taxa e, por consequência, é necessária a observância do princípio da legalidade
tributária previsto no art. 150, I, da CF.

1.2.2.6 Presunção do exercício do poder de polícia; existência de órgão de


fiscalização (STF - 2013)

O STF tem presumido o exercício do poder de polícia quando existente o órgão


fiscalizador, mesmo que este não comprove haver realizado fiscalizações
individualizadas no estabelecimento de cada contribuinte.

Não se pode afirmar que o Supremo Tribunal Federal passou a aceitar a cobrança de
taxa de polícia sem o efetivo exercício do poder de polícia. A novidade reside na
possibilidade de presunção do exercício de tal poder, pois se há órgão de fiscalização
devidamente criado e integrado por servidores legalmente competentes para o
exercício de certa atividade, parece razoável presumir que tal atividade está sendo
exercida.

QUESTÃO 4 (CESPE 2018; Analista Judiciário; STJ)

1.2.2.7 Renovação de Licença; exercício efetivo do Poder de Polícia (STF –


2011)

É abusiva e ilegal a cobrança anual de taxa de licença para localização e


funcionamento de estabelecimentos comerciais se inexiste contraprestação respectiva
por parte dos município.

Entendimento atual permite a presunção do exercício do poder de polícia quando há


órgão com competência e em efetivo funcionamento.

1.2.3 Taxas pela prestação de serviços

1.2.3.1 Taxa para inscrição em universidade pública (STF – SV 12)

A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no art.


206, IV, da Constituição Federal.

1.2.3.2 Taxa de coleta de lixo domiciliar (STF – SV 19)

A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e


tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, não viola o
artigo 145, II, da Constituição Federal.

QUESTÃO 36 (FUNRIO 2016; Procurador Municipal; Prefeitura de Trindade – GO)

1.2.3.3 Custas e emolumentos; INSS; isenção; Justiça Estadual (STJ –


Súmula 178)

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O INSS não goza de isenção do pagamento de custas e emolumentos, nas


ações acidentárias e de benefícios, propostas na justiça estadual.

1.2.3.4 Taxa para registro de arma de fogo; isenção; PRF aposentado (STJ -
2017)

A isenção do recolhimento da taxa para emissão, renovação, transferência e expedição


de segunda via de certificado de registro de arma de fogo particular prevista no art.
11, § 2º, da Lei n. 10.826/2003 não se estende aos policiais rodoviários federais
aposentados.

1.2.3.5 Contribuição para a FUNDAF (Fundo Especial de Desenvolvimento


e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização) (STJ - 2013)

A “contribuição” para o FUNDAF é verdadeiro ressarcimento (ou seja,


contraprestação) pelas “despesas administrativas decorrentes de atividades
extraordinárias de fiscalização”. Essas atividades configuram o fato gerador de tributo
que, exatamente por isto, é enquadrado como uma verdadeira taxa pelo exercício do
poder de polícia.

Em termos práticos, reconhecido o caráter tributário da exação, impõe-se a disciplina


em lei dos elementos essenciais à cobrança (princípio da legalidade estrita), o que
levou o Tribunal a declarar a impossibilidade de cobrança feita com base em meros
atos regulamentares da Receita Federal.

1.2.3.6 Taxa de Segurança Pública (STF - 2012)

É inconstitucional a taxa que tenha por fato gerador a prestação de serviço de


segurança pública, ainda que requisitada por particular. Serviço Público indivisível e
não específico. Dado seu caráter uti universi, o serviço de segurança pública não é
passível de ser remunerado mediante taxa, atividade que só pode ser sustentada pelos
impostos.

1.2.4 Taxas inconstitucionais ou Ausência de natureza de tributo


1.2.4.1 Taxa de iluminação pública; inconstitucionalidade (STF – SV 41)

O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa. (SV)

A contribuição de iluminação pública é um tributo sui generis, com peculiaridades


próprias que o individualizam. O tributo não se confunde com um imposto, porque sua
receita se destina à finalidade específica, nem com uma taxa, por não exigir a
contraprestação individualizada de um serviço ao contribuinte.

Lei que restringe os contribuintes da COSIP aos consumidores de energia elétrica do


município não ofende o princípio da isonomia, ante a impossibilidade de se identificar
e tributar todos os beneficiários do serviço de iluminação pública.

A progressividade da alíquota, que resulta do rateio do custo da iluminação pública


entre os consumidores de energia elétrica, não afronta o princípio da capacidade
contributiva.

Exação que, ademais, se amolda aos princípios da razoabilidade e da


proporcionalidade.

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Elaborado por: Bernardo de Oliveira – Estudo Enxuto Atualizado em 21/12/2018

Da mesma forma, não podem ser financiados por taxa, tendo em vista a
indivisibilidade, os serviços de segurança pública, diplomacia, defesa externa do país.

QUESTÃO 6 (CONSULPLAN 2018; Juiz; TJ-MG)

1.2.4.2 Taxa para prevenção de sinistros; municípios; especificidade e


divisibilidade (STF - 2017)

É inconstitucional a taxa, uma vez que o serviço público por ela financiado é de
competência estadual. Além disso, há inadequação do custeio, por meio de taxa, em
face da ausência de especificidade e divisibilidade do serviço.

1.2.4.3 Taxa para emissão de carnês de pagamento de tributos (STF - 2014)

É inconstitucional a instituição e a cobrança de taxas por emissão ou remessa de


carnês/guias de recolhimento de tributos.

1.2.4.4 Taxa decorrente de uso de bem público comum (STF - 2014)

É inconstitucional norma municipal que institui taxa de uso e ocupação do solo e do


espaço aéreo correspondente com o objetivo de implantação de postes para extensão
de rede elétrica. Discutia-se a possibilidade de município, com fundamento no art.
145, II, da CF, instituir a mencionada taxa em decorrência do exercício do poder de
polícia. O Tribunal assentou que o município pretende ser remunerado, mediante o
recebimento de taxa, pela utilização de faixas de domínio público de vias públicas, as
quais constituem bem público, inserido na categoria dos bens de uso comum do povo.
Asseverou que, além da instalação dos equipamentos não comprometer o uso comum
dos bens públicos em questão, inexiste prejuízo a justificar o recebimento, pelo
município, de qualquer indenização pelo uso do bem público de uso comum.

1.2.4.5 Taxa de ocupação de terreno da Marinha; Preço público; respeito


aos princípios tributários (STF - 2010)

A taxa de ocupação se trata de preço público e não tributo, tratando-se de


contraprestação que o particular deve pagar à União em virtude da utilização de um
terreno de marinha.

1.2.5 Outros
1.2.5.1 Destinação de recursos; Ministério Público; taxa de polícia sobre
serviços de registro e serviços notariais (STF - 2010)

O produto da arrecadação de taxa de polícia sobre as atividades notariais e de registro


não está restrito ao reaparelhamento do Poder Judiciário, mas ao aperfeiçoamento da
jurisdição. E o Ministério Público é aparelho genuinamente estatal ou de existência
necessária, unidade de serviço que se inscreve no rol daquelas que desempenham
função essencial à jurisdição (art. 127, caput, da CF/88). Logo, bem aparelhar o
Ministério Público é servir ao desígnio constitucional de aperfeiçoar a própria
jurisdição como atividade básica do Estado e função específica do Poder Judiciário.

1.2.5.2 Taxa – Impossibilidade de Destinação da Arrecadação; Caixa de


assistência aos advogados (STF - 2002)

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Elaborado por: Bernardo de Oliveira – Estudo Enxuto Atualizado em 21/12/2018

Não é possível a destinação do produto da arrecadação, ou de parte deste, a instituições


privadas, entidades de classe e Caixa de Assistência dos Advogados. Permiti-lo,
importaria ofensa ao princípio da igualdade.

Questionável, diante do novo entendimento do STF de que as Caixas de Assistência


as Advogados têm direito à imunidade recíproca (STF – 2018)

1.3 Tarifas e Preços públicos

1.3.1.1 Taxas e preços públicos (STF – Súmula 545)

Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente


daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização
orçamentária, em relação à lei que as instituiu.

1.3.1.2 Tarifa de água (STJ – Súmula 407)

É legítima a cobrança da tarifa de água, fixada de acordo com as categorias de usuários


e as faixas de consumo.

1.4 Contribuições de Melhoria

1.4.1 Incidência

1.4.1.1 Serviços de asfaltamento e manutenção em vias públicas e a


contribuição de melhoria (STF - 1998)

A realização de pavimentação nova, suscetível de vir a caracterizar benefício direto a


imóvel determinado com incremento de seu valor pode justificar a cobrança de
contribuição de melhoria, o que não acontece com o mero recapeamento de via pública
já asfaltada, que constitui simples serviço de manutenção e conservação, não
ensejando a cobrança do tributo.

1.4.2 Base de cálculo

1.4.2.1 Utilização de valorização presumida nas contribuições de melhoria


(STJ - 2008)

É legítima a fixação da base de cálculo do tributo mediante a utilização de montantes


presumidos de valorização, indicados pela administração pública, desde que facultada
a apresentação, pelo sujeito passivo, de prova em sentido contrário. Nessas hipóteses
a valorização presumida do imóvel não é o fato gerador da contribuição de melhoria
mas, tão somente, o critério de quantificação do tributo (base de cálculo), que pode ser
elidido pela prova em sentido contrário apresentada pelo contribuinte.

1.4.3 Outros

1.4.3.1 Ônus da prova de valorização (STJ - 2013)

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Elaborado por: Bernardo de Oliveira – Estudo Enxuto Atualizado em 21/12/2018

A instituição de contribuição de melhoria depende de lei prévia e específica, bem


como da ocorrência de efetiva valorização imobiliária em razão da obra pública,
cabendo ao ente tributante o ônus de realizar a prova respectiva.

QUESTÃO 26 (IGEB 2016; Procurador Municipal; Prefeitura de Guarapari)

1.4.3.2 Desapropriação indireta; aproveitamento da Contribuição de


melhoria; abatimento da indenização (STJ - 2012)

Na desapropriação indireta, quando há valorização geral e ordinária da área


remanescente ao bem esbulhado em decorrência de obra ou serviço público, não é
possível o abatimento no valor da indenização devida ao antigo proprietário. Cabe ao
Poder Público, em tese, a utilização da contribuição de melhoria como instrumento
legal capaz de fazer face ao custo da obra, devida proporcionalmente pelos
proprietários de imóveis beneficiados com a valorização do bem.

1.5 Empréstimos Compulsórios

1.5.1.1 Empréstimos compulsórios; restituição (STF - 1994)

A restituição do valor arrecadado a título de empréstimo compulsório deve ser


efetuada na mesma espécie em que recolhido.

1.6 Contribuições Especiais

1.6.1 Contribuições previdenciária e de Seguridade Social


1.6.1.1 Contribuição social; competência dos Estados; serviços médicos,
hospitalares, etc. (STF - 2010)

Os Estados-membros podem instituir apenas contribuição que tenha por finalidade o


custeio do regime de previdência de seus servidores. A expressão "regime
previdenciário" não abrange a prestação de serviços médicos, hospitalares,
odontológicos e farmacêuticos.

1.6.2 Contribuições para Serviços Sociais Autônomos

1.6.2.1 Contribuições para o sistema SENAC e SESC; empresas prestadoras


de serviços (STJ – Súmula 499)

As empresas prestadoras de serviços estão sujeitas às contribuições ao Sesc e Senac,


salvo se integradas noutro serviço social.

1.6.2.2 Contribuições para os serviços sociais autônomos e SEBRAE (STF e


STJ)

*************** SSAs SEBRAE


STF Contribuição social Contribuição de
geral Intervenção no

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Domínio Econômico
(CIDE)
STJ Contribuições Contribuição de
corporativas Intervenção no
Domínio Econômico
(CIDE)

QUESTÃO 5 (IBFC 2018; Juiz Federal; TRF 2)


QUESTÃO 19 (CESPE 2015; Procurador do MP; TCU)

1.6.2.3 Contribuições para o SEBRAE; vinculação do contribuinte com


atuação do SEBRAE (STF - 2009)

A contribuição para o SEBRAE é de intervenção no domínio econômico. Não


obstante, não se exige vinculação direta do contribuinte ou que ele seja beneficiário
da atuação do SEBRAE para que tenha a obrigação de recolher a respectiva
contribuição.

1.6.3 Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico

1.6.3.1 Incra; extinção; possibilidade de compensação com contribuições


para a Seguridade Social (STJ – Súmula 516)

A contribuição de intervenção no domínio econômico para o Incra (Decreto-Lei n.


1.110/1970), devida por empregadores rurais e urbanos, não foi extinta pelas Leis ns.
7.787/1989, 8.212/1991 e 8.213/1991, não podendo ser compensada com a
contribuição ao INSS.

1.6.3.2 CIDE-Remessas; pagamento por licença a domiciliado no exterior;


ausência de transferência de tecnologia (STJ - 2017)

Configura fato gerador da CIDE-Remessas o envio ao exterior de remuneração pela


licença de uso ou de direitos de comercialização ou distribuição de programa de
computador (software), ainda que desacompanhado da "transferência da
correspondente tecnologia", porquanto a isenção para tais hipóteses somente adveio
com a Lei n. 11.452/2007.

1.6.3.3 Contribuições para o INCRA; classificação (STJ - 2010)

As contribuições para o INCRA são contribuições de intervenção no domínio


econômico (CIDE), pois não atuam em favor de qualquer categoria profissional e nem
consistem em entidade privada de serviço social.

1.6.3.4 Contribuições para o INCRA; cobrança de empresas urbanas (STF -


2010)

A contribuição destinada ao Incra e ao Funrural é devida por empresa urbana, porque


destina-se a cobrir os riscos aos quais está sujeita toda a coletividade de trabalhadores.

1.6.4 Outros

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1.6.4.1 Contribuição confederativa; ausência de caráter tributário (STF –


SV 40)

A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição Federal, só é


exigível dos filiados ao sindicato respectivo.

1.6.4.2 Contribuição sindical; reforma trabalhista; extinção (STF - 2018)

São compatíveis com a Constituição Federal (CF) os dispositivos da Lei 13.467/2017


(Reforma Trabalhista) que extinguiram a obrigatoriedade da contribuição sindical e
condicionaram o seu pagamento à prévia e expressa autorização dos filiados.

QUESTÃO 5 (IBFC 2018; Juiz Federal; TRF 2)

1.6.4.3 Competência do TCU para fiscalizar sindicatos (STF - 2014)

As contribuições sindicais têm caráter tributário, constituindo-se em verdadeiras


receitas públicas, de forma que as entidades sindicais beneficiárias do tributo ficam
sujeitas à competência fiscalizadora do Tribunal de Contas da União, o que, não
representa violação à autonomia sindical assegurada na Constituição.

1.6.4.4 Contribuição sindical de natureza tributária – servidores públicos


(STJ - 2012)

Até mesmo os empregados públicos e servidores estatutários civis são obrigados a


pagar a contribuição de natureza tributária. No entanto, não estão sujeitos à cobrança
os aposentados, tendo em vista a inexistência do vínculo funcional com a
administração pública.

1.6.4.5 Contribuições sociais – Lei complementar e ordinária (STF - 2011)

Todas as contribuições, sem exceção, sujeitam-se à lei complementar de normas


gerais, assim ao CTN (art. 146, ex vi do disposto no art. 149). Isto não quer dizer que
a instituição dessas contribuições exige lei complementar: porque não são impostos,
não há exigência no sentido de que os seus fatos geradores, bases de cálculo e
contribuintes estejam definidos na lei complementar

1.6.4.6 Contribuição para os Conselhos de fiscalização de profissão (STJ -


2007)

As contribuições para os Conselhos de fiscalização das profissões (CREA, CRM,


CRC) se qualificam como contribuições de interesse de categorias profissionais e
econômicas. A exceção é a contribuição para a Ordem dos Advogados do Brasil, a
qual não apresenta natureza tributária, uma vez que a OAB é órgão independente, não
pertencendo à Administração Indireta e, por conseguinte, não se caracterizando como
Fazenda Pública.

1.7 Contribuição de Iluminação Pública – COSIP

1.8 Classificação doutrinária dos tributos


1.8.1.1 Tributos diretos e indiretos (STJ - 1997)

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Existe uma profunda relevância jurídica na classificação quando se comparam as


regras relativas à restituição de tributo direto com aquelas referentes aos tributos
indiretos. Ademais, a inaplicabilidade de critérios econômicos para qualificação de
um tributo como direto ou indireto é ponto pacífico da Jurisprudência desta Corte.

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2. QUESTÕES DE CONCURSOS

QUESTÃO 5 (IBFC 2018; Juiz Federal; TRF 2)


Acerca das contribuições sociais de interesse de categorias profissionais e econômicas, à luz da
jurisprudência atual dos Tribunais Superiores, assinale a alternativa correta:

a) nos termos da Lei n° 12.514/2011, os Conselhos Regionais de Fiscalização Profissional não


executarão judicialmente dívidas referentes a anuidades inferiores a 4 (quatro) vezes o valor
cobrado anualmente da pessoa física ou jurídica inadimplente, devendo tal vedação ser aplicada
às execuções já em curso no momento de entrada em vigor da referida lei.

b) os Conselhos Regionais de Fiscalização Profissional podem livremente fixar o valor de suas


anuidades, independentemente de parâmetro legal, em razão das peculiaridades da natureza
jurídica de tais Conselhos.

c) as anuidades da OAB possuem natureza tributária, devendo ser cobradas mediante processo
de execução fiscal.

d) a contribuição ao SEBRAE é qualificada, pelo Supremo Tribunal Federal, como tendo


natureza de contribuição de intervenção no domínio econômico — CIDE, e não como
contribuição social de interesse de categorias profissionais e econômicas.

e) a contribuição sindical, prevista na atual redação dos arts. 578 e 579 da CLT, apresenta
natureza tributária, em razão de seu caráter compulsório, devendo ser cobrada por execução
fiscal.

Resposta: Alt. D
a) Q5a (em matéria de Direito Processual Civil, o STF decidiu que a vedação não se aplica às
execuções já em curso)

b) Q5b

c) Q5c

d) Q5d

e) Q5e

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