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APOSTILA SEGUNDO SEMESTRE DE 2010

CIÊNCIA DOGMÁTICA
JURÍDICO-DESPORTIVA
DIREITO DESPORTIVO

“A arte de viver consiste em tirar o maior bem do maior mal”.


Machado de Assis

Prof. Abdalla Daniel Curi


"Os Deuses são a encarnação do que nunca poderemos ser".
Fernando Pessoa

CIÊNCIA DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA - DPR O69 -


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ÍNDICE

ÍNDICE........................................................................................................................................... 3
DEDICATÓRIA................................................................................................................................ 4
PARTE I DA APOSTILA - PROGRAMA E OBJETIVOS........................................................................ 6
PROGRAMA E PLANEJAMENTO..................................................................................................... 8
PARTE II - CALENDÁRIO E EXECUÇÃO DO PROGRAMA.................................................................. 10
PLANOS DE AULA........................................................................................................................... 31
PLANO DE AULA I........................................................................................................................... 33
PLANO DE AULA II.......................................................................................................................... 77
PLANO DE AULA III......................................................................................................................... 87
PLANO DE AULA IV........................................................................................................................ 97
PLANO DE AULA V......................................................................................................................... 111
PLANO DE AULA VI........................................................................................................................ 121
PLANO DE AULA VII....................................................................................................................... 125
PLANO DE AULA VIII...................................................................................................................... 137
MODELOS PARA ATIVIDADES DIDÁTICAS...................................................................................... 144
MATERIAL PARA ESTUDO DE CASOS E ELABORAÇÃO DE EMENTAS............................................. 159
MATERIAL DE ATIVIDADES PARA PLANO DE MARKETING - MODELO........................................... 169
TABELA DE INTEGRANTES DOS GRUPOS....................................................................................... 235
BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................ 238

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DEDICATÓRIA
Ao primeiro Grupo de Estudos de Direito Desportivo da Faculdade de Direito
da UFJF que realizou seus trabalhos no primeiro semestre de 2010.

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LVMINA SPARGERE - ESPARGIR LUZES

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PARTE I DA APOSTILA
PROGRAMA E OBJETIVOS

DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA

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ANO PLANO DE ENSINO
201__ __º SEMESTRE DE 201__
CÓDIGO DEPARTAMENTO DE DIREITO PRIVADO
DPR069 DIREITO DESPORTIVO
PROFESSOR RESPONSÁVEL
ABDALLA DANIEL CURI
CARGA HORÁRIA DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS
SEMANA X AULAS/SM = TOTAL TEÓRICAS + PRÁTICAS + AVALIAÇÃO
1 3 x 17 51 9 39 3

EMENTA
1 – DA HISTÓRIA DO DIREITO DESPORTIVO E DOS FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA COMO
MICROSSISTEMA JURÍDICO INTERDISCIPLINAR E DO DIREITO AO LAZER NA CONSTITUIÇÃO; 2 – DA DOGMÁTICA JURÍDICO-
TRABALHISTA DESPORTIVA; 3 – DO DESPORTO PROFISSIONAL COMO BUSINESS E DA DOGMÁTICA JURÍDICO-EMPRESARIAL; 4 - DA
JUSTIÇA DESPORTIVA - DA DOGMÁTICA JURÍDICO-PENAL DESPORTIVA E DO DIREITO JURISPRUDENCIAL DESPORTIVO.

CONSPECÇÃO DOS OBJETIVOS GERAIS


Estudar e entender a Inteligência financeira nas quatro dimensões da contabilidade, investimentos, marketing e Direito para o Mundo
Desportivo.
Tornar-se assessor jurídico desportivo.
Desenvolver as habilidades e capacidades de assessor jurídico desportivo.
Discutir e avaliar a interdisciplinaridade da Ciência Dogmática Jurídico-Desportiva com as ciência auxiliares;
Identificar e apontar a reciprocidade e a conversibilidade entre o conhecimento científico do desporto, o conhecimento jurídico e o didático.

CONSPECÇÃO DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Organizar grupos de debates, elaborar e sintetizar apresentações individuais com formulação de objetivos, de acordo com a divisão de temas e grupos;
Participar e preparar relatórios das apresentações e debates conforme o calendário de atividades;
Elaborar, expor e fundamentar um Plano de Marketing de Assessoria Jurídica Desportiva;
Planejar e apresentar seminário abarcando as decisões judiciais e elaborando as ementas jurisprudenciais dos casos debatidos;
Registrar e reunir os resultados de todas as atividades de ensino-aprendizagem em um portfólio individualizado.

BIBLIOGRAFIA DOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM


1 - ALMEIDA, Geraldo Peçanha. Transposição didática: por onde começar? São Paulo: Cortez, 2007.
2 – BONFIM, Edilson Mougenot. Direito penal da sociedade. São Paulo: Editora Oliveira Mendes, 1997.
3 - GRONLUND, Norman E. A formulação de objetivos comportamentais para as aulas. Trad. Equipe do Projeto Objetivo da
Divisão de Pesquisa do CEP. 4ª ed. - Rio de Janeiro: Ed. Rio, 1978.
4 - HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. 6ª ed. - São Paulo: Ática, 1997.
5 - HEGENBERG, Leônidas. Saber De e Saber Que: alicerces da racionalidade. Petrópolis,RJ: Vozes, 2001.
6 – HESSEN, Johannes. Teoria do Conhecimento. Trad. de João Vergílio Gallerani Cuter. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
7 - LAFOURCADE, Pedro Dionísio. Planejamento e avaliação do ensino: teoria e prática da avaliação do aprendizado. Trad. de
Maria Carneiro da Cunha. São Paulo: Ibrasa, 1980.
8 – MAGER, Robert F. A formulação de objetivos de ensino. Trad. de Cosete Ramos, M. A. - 5ª ed. - Porto Alegre: Editora Globo,
1983.
9 - MARTINS, José Pio. Educação financeira ao alcance de todos: adquirindo conhecimentos financeiros em linguagem simples. São Paulo:
Editora Fundamento Educacional, 2004.
10 - MEDINA, Paulo Roberto Gouvêa. Ensino jurídico, literatura e ética. Brasília: OAB Editora, 2006.
11 – OLIVEIRA, Luciano Amaral. Manual de sobrevivência universitária. Campinas, SP: Papirus, 2004.
12 – REALE, Miguel. O direito como experiência: introdução à epistemologia jurídica.2ª ed. São Paulo: Saraiva, 1992.
13 - SCHOPENHAUER, Arthur. A arte de escrever. Tradução, organização, prefácio e notas de Pedro Süssekind. - Porto Alegre: L&
PM, 2007
14 – VANZELLA, Rafael Domingos F. Ensino jurídico participativo – construção de programas, experiências didáticas.São Paulo: Saraiva, 2009.
15 - VIANNA, Heraldo Marelim. Introdução à avaliação educacional. São Paulo: Ibrasa, 1989.

AVALIAÇÕES E CRITÉRIOS = OBJETIVOS ESPECÍFICOS


VIDE PLANILHA DE AVALIAÇÃO EM ANEXO.
1ª AVALIAÇÃO = DEBATE EM GRUPO I + 2ª AVALIAÇÃO = DEBATE EM GRUPO II + 3ª AVALIAÇÃO = SEMINÁRIO DE DEBATES DOS
AVALIAÇÃO GERAL COM TODOS OS ALUNOS AVALIAÇÃO GERAL COM TODOS OS ALUNOS CASOS JURÍDICOS + PLANO DE MARKETING

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PLANEJAMENTO DAS UNIDADES DE ENSINO MÓDULO SEMESTRAL

UNIDADE I - DA HISTÓRIA DO DIREITO DESPORTIVO E DOS FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA


COMO MICROSSISTEMA JURÍDICO INTERDISCIPLINAR E DO DIREITO AO LAZER NA CONSTITUIÇÃO
Aulas Semana Data
01 - HISTÓRIA DO DIREITO DESPORTIVO E DO FUTEBOL – O OLIMPISMO E A CARTA OLÍMPICA Aulas 01-02-03 01 00/00/10

02 – FUNDAMENTOS DE DIREITO PÚBLICO - A CIÊNCIA DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA COMO MICROSSISTEMA 02


JURÍDICO – O DESPORTO NA ORDEM JURÍDICA -CONSTITUCIONAL BRASILEIRA - CARÁTER BIPOLAR DO DIREITO
ADMINISTRATIVO – HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS – “SENSUS NON EST INFERENDUS,
SED EFFERENDUS” : O SENTIDO NÃO DEVE SER INTRODUZIDO PELO SUJEITO, MAS EXTRAÍDO DO OBJETO.
03 – ASPECTOS NORMATIVOS E RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA LEGISLAÇÃO DESPORTIVA – LEI Nº 11.438 DE 29 DE 03
DEZEMBRO DE 2006 – INCENTIVO AO ESPORTE

04 - ESPORTE E LAZER: CONCEITOS – O DIREITO AO LAZER NA CONSTITUIÇÃO – O ESTADO BRASILEIRO E AS PRÁTICAS 04


ESPORTIVAS – ORGANIZAÇÃO DO DIREITO DESPORTIVO INTERNACIONAL - NORMAS E FUNCIONAMENTO DO COI, DAS
FEDERAÇÕES INTERNACIONAIS, COB E FIFA

UNIDADE II - DA DOGMÁTICA JURÍDICO-TRABALHISTA DESPORTIVA

05 – A LEI PELÉ – LEI Nº 9.615 DE 24 DE MARÇO DE 1998 - VERBAS RESCISÓRIAS – JUSTIÇA DO TRABALHO E JUSTIÇA 05
DESPORTIVA

06 – CONTRATOS DE TRABALHO – CONTRATO DO ATLETA PROFISSIONAL – CONTRATO DO ATLETA EM FORMAÇÃO - O 06


MENOR COMO ATLETA

07 – CONTRATO DE IMAGEM E DIREITO DE ARENA – TRANSFERÊNCIA DE ATLETAS: “O CASO BOSMAN” – BICHO E LUVA – 07
CLÁUSULA PENAL - UNILATERALIDADE E BILATERALIDADE

08 - VÍNCULO DESPORTIVO E CONCENTRAÇÃO – DIREITO COLETIVO DESPORTIVO 08

UNIDADE III - DO DESPORTO PROFISSIONAL COMO BUSINESS E DA DOGMÁTICA JURÍDICA-EMPRESARIAL

09 – O CAMPO DE ATUAÇÃO DO ADVOGADO – O AGENTE FIFA - DESPORTO, ECONOMIA E SOCIEDADE – ASPECTOS 09


NEGOCIAIS E ASSESSORIA JURÍDICA

10 – PATROCÍNIOS E PARCERIAS NO ESPORTE - FINANCIAMENTO DESPORTIVO E AS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS (PPPs) 10


NO DESPORTO - ASPECTOS SOCIETÁRIOS DA PRÁTICA DESPORTIVA – O ART. 27 DA LEI PELÉ

11 – MARCAS E LICENCIAMENTO PARA USO DE MARCAS E SIMBOLOS - ARENAS DESPORTIVAS – “NAMING RIGHTS - 11
TRIBUTAÇÃO DE ENTIDADES DESPORTIVAS

12 – ”INTELIGÊNCIA FINANCEIRA COMO SINERGIA ENTRE CONTABILIDADE, INVESTIMENTOS, MARKETING E DIREITO - 12


EDUCAÇÃO FINANCEIRA – BLINGAGEM DE BENS - MARKETING COMO FERRAMENTA DE FORMAÇÃO DE MERCADO:
CULTURAL / JURÍDICO / ESPORTIVO

UNIDADE IV - DA JUSTIÇA DESPORTIVA - DA DOGMÁTICA JURÍDICO-PENAL DESPORTIVA E DO DIREITO JURISPRUDENCIAL


DESPORTIVO
13 – A JUSTIÇA ESPORTIVA – INDEPENDÊNCIA E ESTRUTURA - O NOVO CÓDIGO BRASILEIRO DE JUSTIÇA DESPORTIVA – 13
DOPING

14 – ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DESPORTIVA – A PROCURADORIA DE JUSTIÇA DESPORTIVA – MEDIDAS 14


DISCIPLINARES – MEDIDAS ESPECIAIS E URGENTES

15 – DIREITO PENAL DESPORTIVO - HOMICÍDIOS E LESOES - ESTATUTO DO TORCEDOR: LEI Nº 10.671, DE 15 DE MAIO DE 15
2003 COM AS ALTERAÇÕES DA LEI Nº 12.299, DE 27 DE JULHO DE 2010 – RESPONSABILIDADE CIVIL DESPORTIVA E O
ESTATUTO DO TORCEDOR – RESPONSABILIDADE CIVIL DESPORTIVA
16 – JURISPRUDÊNCIA DESPORTIVA - CASOS PRÁTICOS NA JUSTIÇA DESPORTIVA - DIREITO DESPORTIVO INTERNACIONAL - 16
COPA DO MUNDO DE 2014 NO BRASIL

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UFJF inaugura no próximo dia 30 o maior complexo esportivo
universitário do país
http://www.ecaderno.com/universitario/noticias/1804/ufjf-inaugura-no-proximo-dia-30-o-maior-complexo-esportivo-universitario-do-pais.html

ReitorHenrique Duque, Wadson Ribeiro e o secretário Geral da UFJF,Basileu Tavares

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PARTE II DA APOSTILA

CALENDÁRIO E EXECUÇÃO DO
PROGRAMA

DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA
TEMAS E BIBLIOGRAFIA

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DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA
INTRODUÇÃO AO CURSO DE DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA
DATA PRÓLOGO EXPOSITOR TEMPO BIBLIOGRAFIA

APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PROGRAMA – VÍDEO: “ISTO É 1.GUSTIN, Miracy Barbosa de Sousa; DIAS,
PELÉ” Maria Tereza Fonseca. (Re)pensando a
PLURIDISCIPLINARIDADE : COOPERAÇÃO TEÓRICA ENTRE CAMPOS pesquisa jurídica: teoria e prática. Belo
DO CONHECIMENTO DISTANCIADOS Horizonte: Del Rey, 2002.
INTERDISCIPLINARIDADE: COORDENAÇÃO TEÓRICA DE 2.IDE, Pascal. A arte de pensar. 2ª ed.
DISCIPLINAS CONEXAS Tradução de Paulo Neves; revisão da
TRANSDISCIPLINARIDADE: TEORIA ÚNICA A PARTIR DE CAMPOS
DE CONHECIMENTO ANTES COMPREENDIDOS COMO
tradução Marina Appenzeller. São Paulo:
AUTÔNOMOS (É A ATUAL TENDÊNCIA METODOLÓGICA) MIRACY Martins Fontes, 2000 ( Ferramentas ).
GUSTIN 3.MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO,
Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo
HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS – Gonet. Hermenêutica constitucional e
“SENSUS NON EST INFERENDUS, SED EFFERENDUS” : O SENTIDO NÃO direitos fundamentais. Brasília: Brasília
DEVE SER INTRODUZIDO PELO SUJEITO, MAS EXTRAÍDO DO OBJETO.
Jurídica, 2000.
CIÊNCIA DO DIREITO (DOGMÁTICA JURÍDICA-DESPORTIVA) X OBJETO DO 4.ORDEIG, Enrique Gimbernat. Conceito e
DIREITO (DIREITO DESPORTIVO) - METODOLOGIA DESPORTIVA - método da ciência do direito penal. Trad.
METODOLOGIA DE ESTUDO DA LEI de José Carlos Gobbis Pagliuca. São Paulo:
INTERDISCIPLINARIDADE: DOGMÁTICA JURÍDICA- Editora Revista dos Tribunais, 2002.
CONSTITUCIONAL/DOGMÁTICA-JURÍDICA ADMINISTRATIVA/ 5.SILVA, José Afonso da. Comentário
DOGMÁTICA JURÍDICA-TRIBUTÁRIA/ DOGMÁTICA JURÍDICA -
DESPORTIVA/DOGMÁTICA JURÍDICA-PENAL/ DOGMÁTICA JURÍDICA-
contextual à constituição. 6ª ed. - São
PROCESSUAL/DOGMÁTICA JURÍDICA-TRABALHISTA/ DOGMÁTICA Paulo: Malheiros, 2009.
JURÍDICA-EMPRESARIAL/ SOCIOLOGIA - FILOSOFIA - CIÊNCIAS DO 6.WILSON,John. Pensar com conceitos.
DESPORTO - MARKETING - PSICOLOGIA - ECONOMIA - CIÊNCIAS Tradução de Waldéa Barcellos. São Paulo:
MÉDICAS
Martins Fontes, 2001.
O “PONTO CEGO” DE QUALQUER CIÊNCIA DOGMÁTICA JURÍDICA É O
POUCO CONHECIMENTO SOBRE OS OBJETOS DAS DENOMINADAS
CIÊNCIAS AUXILIARES QUE INTEGRAM A REDE DE
INTERDISCIPLINARIDADE DA CIÊNCIA DO DIREITO QUE INVESTIGA UM
OBJETO ESPECÍFICO, COMO É O CASO DA DOGMÁ´TICA JURÍDICA-
__/__ DESPORTIVA, CUJO OBJETO SÃO AS REGRAS DO DESPORTO. PROFESSOR 60’
NO DIREITO, CF. O LIVRO DO ITEM 3 DA BIBLIOGRAFIA, AS DISCIPLINAS
SÃO DENOMINADAS PELO OBJETO, E NÃO PELAS CIÊNCIAS QUE
INVESTIGAM O OBJETO. SE NA MEDICINA, P. EX., FOSSE ADOTADO O
MESMO CRITÉRIO, A DISCIPLINA SERIA DENOMINADA “ENFERMIDADES”
(OBJETO) E NÃO PATOLOGIA, QUE É A CIÊNCIA QUE ESTUDA AS
ENFERMIDADES. DESSE MODO, O DIREITO DESPORTIVO É O OBJETO,
ENQUANTO A DOGMÁTICA JURÍDICA-DESPORTIVA É A CIÊNCIA QUE
ESTUDA O OBJETO DIREITO DESPORTIVO. A INTERDISCIPLINARIDADE SE
REALIZA ENTRE DISCIPLINAS E NÃO OBJETOS. POR ISSO, PARA
COMPREENDER MELHOR UMA CIÊNCIA INTERDISCIPLINAR É PRECISO
TER UM CONHECIMENTO MÍNIMO DOS OBJETOS DAS DEMAIS CIÊNCIAS
QUE SE INTERRELACIONAM COM A DOGMÁTICA JURÍDICA-DESPORTIVA.
A ARTE DE PENSAR & PENSAR COM CONCEITOS: LOGOMAQUIA E
ALOGLOSSIA
REGRAS ÔNTICAS OU TÉCNICAS - ELEMENTOS NECESSÁRIOS À AÇÃO:
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO, CONSTITUIÇÃO DE ÓRGÃOS, DEFINIÇÃO DE
COMPETÊNCIAS E PROCEDIMENTOS DE AÇÃO ESTATAL, DE ONDE
EMANARÃO AS REGRAS DEÔNTICAS OU NORMAS QUE DETERMINAM O
COMPORTAMENTO SOCIAL (CONDUTA): O ESTADO É UM ÂMBITO
ÔNTICO-PRÁTICO, UM ESPAÇO E UMA CONDIÇÃO DA FORMAÇÃO DAS
NORMAS DE CONDUTA (JOSÉ AFONSO DA SILVA)
LEIS DE ARBITRAGEM (TÊM POR FUNÇÃO COMPOR CONFLITOS DE
INTERESSES INTERINDIVIDUAIS) (JOSÉ AFONSO DA SILVA)
LEIS DE IMPULSÃO (DESTINAM-SE A A REALIZAR POLÍTICAS PÚBLICAS)
(J.A.S.)
LEIS CONSTRUTVAS OU TÉCNICAS (PREORDENAM MEDIDAS,
ORGANIZAM E FIXAM COMPETÊNCIAS E ASSEGURAM SANÇÕES)
“A LEI É DIREITO, MAS NÃO É O DIREITO TODO” (JOSÉ AFONSO DA
SILVA)
PEDAGOGIA X ANDRAGOGIA - COMPETÊNCIA X HABILIDADE
TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA E OBJETO DE ENSINO

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1ª AVALIAÇÃO DE DIREITO DESPORTIVO - CALENDÁRIO DE DEBATES EM GRUPO(DG) – APRESENTAÇÃO
INDIVIDUAL(AI) – PARTICIPAÇÃO E PRESENÇA INDIVIDUAL(PPI) – SEMINÁRIO DE ESTUDO DE CASO
DIREITO DESPORTIVO - __º SEMESTRE LETIVO DE 201__
DATA TEMA EXPOSITOR TEMPO BIBLIOGRAFIA

PRELEÇÃO 01 : 1.CARDOSO, Maurício. Futebol na raça. in


<http://veja.abril.com.br/070198/p_054.html>
A HISTÓRIA DO DRIBLE NO BRASIL 2. COUTO, José Geraldo. Futebol brasileiro hoje.
São Paulo: Publifolha, 2009.
“ESPORTE É O MAIOR BARATO. QUEM ENTENDE DÁ O 3. MÁRIO FILHO. O negro no futebol brasileiro.
TOQUE”. 4ª ed. – Rio de Janeiro: Mauad, 2003.
__/__ VIDE: PROFESSOR 20’
http://www.unodc.org/brazil/pt/campanhas_esporte.ht
ml

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM INICIAL: CONHECER A HISTÓRIA DO 1.FRANCO JÚNIOR, Hilário. A dança dos deuses:
DIREITO DESPORTIVO E DO FUTEBOL. COMPREENDER O ESPÍRITO futebol, cultura, sociedade. São Paulo:
OLÍMPICO. Companhia das Letras, 2007.
2.LANFREDI, Luis Geraldo Santana; MACHADO,
1 – HISTÓRIA DO DIREITO DESPORTIVO E DO FUTEBOL Rubens Approbato; TOLEDO, Otávio Augusto de
__/__ O OLIMPISMO E A CARTA OLÍMPICA GRUPO I 60’ Almeida.Curso de direito desportivo sistêmico.
São Paulo: Ed.Quartier Latin, 2007.
VIDE: 3.CARTA OLÍMPICA.in <
http://globoesporte.globo.com/platb/memoriaec/category/histo http://www.comiteolimpicoportugal.pt/attach_
ria-do-futebol/ files/content_file_374.pdf>

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM INICIAL: IDENTIFICAR O 1.MELO FILHO, Álvaro. O desporto na ordem


MICROSSISTEMA DESPORTIVO. AVALIAR OS PROBLEMAS DA jurídico-constitucional brasileira. São Paulo:
INTERDISCIPLINARIDADE DO SISTEMA DESPORTIVO. DETERMINAR Malheiros, 1995.
SE A CULTURA JURÍDICA FOMENTA OU OBSTACULIZA A 2.SUNDFELD, Carlos Ari. Fundamentos de
__/__ GRUPO II 60’’
REALIZAÇÃO DA CIÊNCIA JURÍDICA DESPORTIVA. direito público. 2ª ed. - São Paulo: Malheiros,
2. FUNDAMENTOS DE DIREITO PÚBLICO - A DOGMÁTICA 1996.
JURÍDICA-DESPORTIVA COMO MICROSSISTEMA JURÍDICO – O 3.SUNDFELD, Carlos Ari. O caráter bipolar do
DESPORTO NA ORDEM JURÍDICA - CONSTITUCIONAL BRASILEIRA - direito administrativo.
CARÁTER BIPOLAR DO DIREITO ADMINISTRATIVO

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QUESTÕES FORMULADAS PARA OS GRUPOS I E II
GRUPO I
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
1)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
2)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
3)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
4)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
5)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
6)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
7)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
8)
RESPOSTA:

GRUPO II
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
1)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
2)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
3)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
4)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
5)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
6)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
7)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
8)
RESPOSTA:

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1ª AVALIAÇÃO DE DIREITO DESPORTIVO - CALENDÁRIO DE DEBATES EM GRUPO(DG) – APRESENTAÇÃO
INDIVIDUAL(AI) – PARTICIPAÇÃO E PRESENÇA INDIVIDUAL(PPI) – SEMINÁRIO DE ESTUDO DE CASO
DIREITO DESPORTIVO - __º SEMESTRE LETIVO DE 201__
DATA TEMA EXPOSITOR TEMPO BIBLIOGRAFIA

PRELEÇÃO 02: 1.BARROS, Alice Monteiro de. As relações de


trabalho no espetáculo. São Paulo: Ed. LTr,
2003.

__/__ AS RELAÇÕES DE TRABALHO NO ESPETÁCULO PROFESSOR 15’

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM INICIAL: RECENSEAR A EVOLUÇÃO 1.LANFREDI, Luis Geraldo Santana; MACHADO,
DA LEGISLAÇÃO DESPORTIVA. RESENHAR O LIVRO DE DAVID A. Rubens Approbato; TOLEDO, Otávio Augusto de
YALLOP. AVALIAR A EFICÁCIA DA LEI DE INCENTIVO AO ESPORTE. Almeida.Curso de direito desportivo sistêmico.
São Paulo: Ed.Quartier Latin, 2007.
2.YALLOP, David A. Como eles roubaram o jogo:
3.ASPECTOS NORMATIVOS E RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA segredos dos subterrâneos da FIFA. Trad. de
LEGISLAÇÃO DESPORTIVA – LEI Nº 11.438 DE 29 DE DEZEMBRO DE Ruy Jungmann. 2ª ed. - Rio de Janeiro: Record,
__/__ 2006 – INCENTIVO AO ESPORTE
GRUPO III 60’
2002.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM INICIAL: DISTINGUIR OS CONCEITOS 1.LANFREDI, Luis Geraldo Santana; MACHADO,
DE ESPORTE, DESPORTO E LAZER. ANALISAR A RELAÇÃO DO Rubens Approbato; TOLEDO, Otávio Augusto de
ESTADO COM AS PRÁTICAS ESPORTIVAS. CONHECER AS NORMAS Almeida.Curso de direito desportivo sistêmico.
DE ORGANIZAÇÃO DO DIREITO DESPORTIVO INTERNACIONAL E AS São Paulo: Ed.Quartier Latin, 2007.
NORMAS E FUNCIONAMENTO DO COI E DAS FEDERAÇÕES 2.MELO, Victor Andrade de. Esporte e lazer:
INTERNACIONAIS. conceitos: uma introdução histórica. Rio de
__/__ GRUPO IV 60’ Janeiro: Apicuri, 2010.
04 – ESPORTE E LAZER: CONCEITOS – O DIREITO AO LAZER NA
3.SILVA, José Afonso da. Comentário contextual
CONSTITUIÇÃO – O ESTADO BRASILEIRO E AS PRÁTICAS
à constituição. 6ª ed. - São Paulo: Malheiros,
ESPORTIVAS – ORGANIZAÇÃO DO DIREITO DESPORTIVO
2009.
INTERNACIONAL - NORMAS E FUNCIONAMENTO DO COI, DAS
FEDERAÇÕES INTERNACIONAIS, COB E FIFA

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QUESTÕES FORMULADAS PARA OS GRUPOS III E IV
GRUPO III
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
1)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
2)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
3)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
4)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
5)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
6)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
7)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
8)
RESPOSTA:

GRUPO IV
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
1)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
2)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
3)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
4)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
5)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
6)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
7)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
8)
RESPOSTA:

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1ª AVALIAÇÃO DE DIREITO DESPORTIVO - CALENDÁRIO DE DEBATES EM GRUPO(DG) – APRESENTAÇÃO
INDIVIDUAL(AI) – PARTICIPAÇÃO E PRESENÇA INDIVIDUAL(PPI) – SEMINÁRIO DE ESTUDO DE CASO
DIREITO DESPORTIVO - __º SEMESTRE LETIVO DE 201__
DATA TEMA EXPOSITOR TEMPO BIBLIOGRAFIA

PRELEÇÃO 03: 1.GIANNETTI, Eduardo. O valor do amanhã:


ESCOLHAS INTERTEMPORAIS E O CUSTO DE ensaio sobre a natureza dos juros. São Paulo:
Companhia das Letras, 2005.
OPORTUNIDADE
2.SCHENINI, Paulo Henrique; BONAVITA, J. R.
O VALOR DO AMANHÃ
Finanças para não-financistas: princípios
__/__ VIDE: “O TEMPO, OS JUROS E OS CUSTOS DE PROFESSOR 15’ básicos de finanças para profissionais em
OPORTUNIDADE” mercados competitivos. Rio de Janeiro: Editora
http://www.conjur.com.br/2008-jul- Senac-Rio, 2005.
29/tempo_juros_custos_oportunidade

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM INICIAL: ANALISAR A LEI PELÉ E AS 1.LANFREDI, Luis Geraldo Santana; MACHADO,
RELAÇÕES COM A JUSTIÇA DO TRABALHO E A JUSTIÇA Rubens Approbato; TOLEDO, Otávio Augusto de
DESPORTIVA. Almeida.Curso de direito desportivo sistêmico.
__/__ GRUPO V 60’ São Paulo: Ed.Quartier Latin, 2007.
5 - A LEI PELÉ – LEI Nº 9.615 DE 24 DE MARÇO DE 1998 - VERBAS 2.SENDROVICH, Beny; WERTZ, Rodrigo. Tudo o
RESCISÓRIAS – JUSTIÇA DO TRABALHO E JUSTIÇA que você precisa OUVIR sobre Direito
DESPORTIVA Desportivo. São Paulo: Saraiva, 2009.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM INICIAL: APLICAR A LEGISLAÇÃO 1.LANFREDI, Luis Geraldo Santana; MACHADO,
AOS CONTRATOS DE TRABALHO DOS ATLETAS. Rubens Approbato; TOLEDO, Otávio Augusto de
Almeida.Curso de direito desportivo sistêmico.
__/__ GRUPO VI 60’ São Paulo: Ed.Quartier Latin, 2007.
06–CONTRATOS DE TRABALHO – CONTRATO DO ATLETA
2.SENDROVICH, Beny; WERTZ, Rodrigo. Tudo o
PROFISSIONAL – CONTRATO DO ATLETA EM FORMAÇÃO - O
que você precisa OUVIR sobre Direito
MENOR COMO ATLETA
Desportivo. São Paulo: Saraiva, 2009.

CIÊNCIA DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA - DPR O69 -


Prof. Abdalla Daniel Curi
16
QUESTÕES FORMULADAS PARA OS GRUPOS V E VI
GRUPO V
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
1)
RESPOSTA:

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7)
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RESPOSTA:

GRUPO VI
ALUNO:
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1)
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2)
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3)
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4)
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5)
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6)
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8)
RESPOSTA:

CIÊNCIA DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA - DPR O69 -


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17
1ª AVALIAÇÃO DE DIREITO DESPORTIVO - CALENDÁRIO DE DEBATES EM GRUPO(DG) – APRESENTAÇÃO
INDIVIDUAL(AI) – PARTICIPAÇÃO E PRESENÇA INDIVIDUAL(PPI) – SEMINÁRIO DE ESTUDO DE CASO
DIREITO DESPORTIVO - __º SEMESTRE LETIVO DE 201__
DATA TEMA EXPOSITOR TEMPO BIBLIOGRAFIA

PRELEÇÃO 04: 1.COBRA, Nuno. A semente da vitória. 19ª ed. -


São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2001.
2.KATZ,LAWRENCE C.; RUBIN, MANNING.
A SEMENTE DA VITÓRIA
Mantenha o seu cérebro vivo. Trad. de Alfredo
Barcellos Pinheiro de Lemos. 15ª ed. - Rio de
NEURÓBICA OU NEUROFITNESS Janeiro: Sextante, 2005.
__/__ VIDE: PROFESSOR 15’
http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?
mat=719

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM INICIAL: ENTENDER A DISTINÇÃO 1.LANFREDI, Luis Geraldo Santana; MACHADO,
ENTRE CONTRATO DE IMAGEM E DIREITO DE ARENA, ENTRE Rubens Approbato; TOLEDO, Otávio Augusto de
BICHO E LUVA, E A CLÁUSULA PENAL UNILATERAL OU BILATERAL. Almeida.Curso de direito desportivo sistêmico.
__/__ RESENHAR O “CASO BOSMAN”. GRUPO VII 60’ São Paulo: Ed.Quartier Latin, 2007.
2.SENDROVICH, Beny; WERTZ, Rodrigo. Tudo o
07 – CONTRATO DE IMAGEM E DIREITO DE ARENA – que você precisa OUVIR sobre Direito
TRANSFERÊNCIA DE ATLETAS: “O CASO BOSMAN” – BICHO E LUVA Desportivo. São Paulo: Saraiva, 2009.
CLÁUSULA PENAL: UNILATERALIDADE OU BILATERALIDADE
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM INICIAL: PESQUISAR SOBRE O 1.LANFREDI, Luis Geraldo Santana; MACHADO,
VÍNCULO DESPORTIVO E O PERÍODO DE CONCENTRAÇÃO. Rubens Approbato; TOLEDO, Otávio Augusto de
COMPREENDER O DIREITO COLETIVO DESPORTIVO. Almeida.Curso de direito desportivo sistêmico.
São Paulo: Ed.Quartier Latin, 2007.
08 - VÍNCULO DESPORTIVO E PERÍODO DE CONCENTRAÇÃO –
2.RIBEIRO, André;GÓES, Denise;MOTTA, Laís
__/__ DIREITO COLETIVO DESPORTIVO GRUPO VIII 60’
Duarte; SAPESP (ORGS.). Uma ponte para o
futuro.Rio de Janeiro: Gryphus, 2007.
3. SENDROVICH, Beny; WERTZ, Rodrigo. Tudo o
que você precisa OUVIR sobre Direito
Desportivo. São Paulo: Saraiva, 2009.

09 – AVALIAÇÃO GERAL E ENTREGA DOS RELATÓRIOS DE PPIs: 7


__/__ TODOS 100’
(SETE) CADA ALUNO

__/__
DIVULGAÇÃO DO PRIMEIRO BOLETIM PARCIAL DE NOTAS

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18
QUESTÕES FORMULADAS PARA OS GRUPOS VII E VIII
GRUPO VII
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
1)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
2)
RESPOSTA:

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PERGUNTA:
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MATRÍCULA:
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6)
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ALUNO:
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RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
8)
RESPOSTA:

GRUPO VIII
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
1)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
2)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
3)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
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4)
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5)
RESPOSTA:
ALUNO:
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6)
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ALUNO:
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RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
8)
RESPOSTA:

CIÊNCIA DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA - DPR O69 -


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19
2ª AVALIAÇÃO DE DIREITO DESPORTIVO - CALENDÁRIO DE DEBATES EM GRUPO(DG) – APRESENTAÇÃO
INDIVIDUAL(AI) – PARTICIPAÇÃO E PRESENÇA INDIVIDUAL(PPI) – SEMINÁRIO DE ESTUDO DE CASO
DIREITO DESPORTIVO - __º SEMESTRE LETIVO DE 201__
DATA TEMA EXPOSITOR TEMPO BIBLIOGRAFIA

PRELEÇÃO 05 : 1.BARBOSA, Christian. A tríade do tempo: a


revolução da produtividade pessoal. 5ª ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2004.
A TRÍADE DO TEMPO: A EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE 2.TEJON, José Luiz. A grande virada: 50 regras
__/__ PESSOAL PROFESSOR 15’ de ouro para dar a volta por cima. São Paulo:
Editora Gente, 2008.
A GRANDE VIRADA

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM INICIAL: INVESTIGAR O CAMPO DE 1.EZABELLA, Felipe Legrazie. Agente FIFA e o
ATUAÇÃO DO ADVOGADO NO DIREITO DESPORTIVO. AVALIAR O direito civil brasileiro. São Paulo: Ed. Quartier
PAPEL DO AGENTE FIFA. PESQUISAR SOBRE A ASSESSORIA Latin, 2010.
JURÍDICA NO DESPORTO. 2.LANFREDI, Luis Geraldo Santana; MACHADO,
__/__ GRUPO I 60’
Rubens Approbato; TOLEDO, Otávio Augusto de
9- O CAMPO DE ATUAÇÃO DO ADVOGADO – O AGENTE FIFA - Almeida.Curso de direito desportivo sistêmico.
DESPORTO, ECONOMIA E SOCIEDADE – ASPECTOS NEGOCIAIS E São Paulo: Ed.Quartier Latin, 2007.
ASSESSORIA JURÍDICA

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM INICIAL: ANALISAR OS 1.CAMILO, Carlos Eduardo Nicoletti [et al.];
PATROCÍNIOS E PARCERIAS NO ESPORTE. CRITICAR OS ASPECTOS coordenação Henrique Geaquinto Herkenhoff.
SOCIETÁRIOS DA PRÁTICA DESPORTIVA. Direito de empresas. São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, 2008.
10 - PATROCÍNIOS E PARCERIAS NO ESPORTE - FINANCIAMENTO
2.CATEB, Alexandre Bueno. Desporto
__/__ DESPORTIVO E AS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS (PPPs) GRUPO II 60’ profissional e direito de empresa. São Paulo:
NO DESPORTO - ASPECTOS SOCIETÁRIOS DA PRÁTICA DESPORTIVA
Juares de Oliveira, 2004.
– O ART. 27 DA LEI PELÉ
3.LANFREDI, Luis Geraldo Santana; MACHADO,
Rubens Approbato; TOLEDO, Otávio Augusto de
Almeida.Curso de direito desportivo sistêmico.
São Paulo: Ed.Quartier Latin, 2007.

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20
QUESTÕES FORMULADAS PARA OS GRUPOS I E II
GRUPO I
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
1)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
2)
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MATRÍCULA:
3)
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MATRÍCULA:
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GRUPO II
ALUNO:
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1)
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2)
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4)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
5)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
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RESPOSTA:
ALUNO:
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RESPOSTA:

ALUNO:
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MATRÍCULA:
8)
RESPOSTA:

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21
2ª AVALIAÇÃO DE DIREITO DESPORTIVO - CALENDÁRIO DE DEBATES EM GRUPO(DG) – APRESENTAÇÃO
INDIVIDUAL(AI) – PARTICIPAÇÃO E PRESENÇA INDIVIDUAL(PPI) – SEMINÁRIO DE ESTUDO DE CASO
DIREITO DESPORTIVO - __º SEMESTRE LETIVO DE 201__
DATA TEMA EXPOSITOR TEMPO BIBLIOGRAFIA

PRELEÇÃO 06: 1.CIALDINI, Robert. O poder da persuasão: você


pode ser mais influente do que imagina. Trad.
de Marcelo Lino. Rio de Janeiro: Elsevier; São
DIREITO DO MARKETING: “PUFFING” (EXAGERO
Paulo: HSM, 2006.
PUBLICITÁRIO) E “ TEASER” (CHAMAR A ATENÇÃO)
2.SANTOS, Fernando Gherardini. Direito do
__/__ PROFESSOR 15’ marketing: uma abordagem jurídica do
O PODER DA PERSUASÃO marketing empresarial. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2000.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM INICIAL: ENTENDER A PRÁTICA DAS 1.LANFREDI, Luis Geraldo Santana; MACHADO,
MARCAS E LICENCIAMENTOS NO DESPORTO. COMPREENDER A Rubens Approbato; TOLEDO, Otávio Augusto de
TRIBUTAÇÃO DAS ENTIDADES DESPORTIVAS. DEBATER O REGIME Almeida.Curso de direito desportivo sistêmico.
ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO DA M.P. Nº 497/2010. São Paulo: Ed.Quartier Latin, 2007.

11- MARCAS E LICENCIAMENTO PARA USO DE MARCAS E SIMBOLOS


- ARENAS DESPORTIVAS – “NAMING RIGHTS - TRIBUTAÇÃO DE
ENTIDADES DESPORTIVAS
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 497, DE 27 DE JULHO DE 2010.
Promove desoneração tributária de subvenções governamentais
__/__ destinadas ao fomento das atividades de pesquisa tecnológica e
GRUPO III 60’
desenvolvimento de inovação tecnológica nas empresas, institui o
Regime Especial de Tributação para construção, ampliação,
reforma ou modernização de estádios de futebol - RECOM, e dá
outras providências.

VIDE: “REGIMES TRIBUTÁRIOS ESPECIAIS”


In < http://www.portaltributario.com.br/artigos/regimetributario.htm>
VIDE: RENÚNCIA FISCAL PARA COPA SOMARÁ R$ 350 MILHÕES
In <http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/valor/2010/07/28/renuncia-
fiscal-para-copa-somara-r-350-milhoes.jhtm>
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM INICIAL: COMPREENDER E 1.AMBRÓSIO, Vicente. Planos de marketing: passo a
DESENVOLVER A INTELIGÊNCIA FINANCEIRA NA ASSESSORIA passo. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
2.BERTOZZI, Rodrigo D. Marketing jurídico: a nova
JURÍDICA DESPORTIVA. ENTENDER O MARKETING. PESQUISAR
guerra dos advogados. Curitiba: Juruá, 2002.
SOBRE O MARKETING JURÍDICO. DESENVOLVER UM PLANO DE 3.BONAVITA, J. R.; DURO, Jorge. Marketing para não-
MARKETING JURÍDICO PARA ASSESSORIA JURÍDICA DESPORTIVA. marketeiros: introdução ao Marketing para
profissionais em mercados competitivos. Rio de Janeiro:
SENAC, 2001.
12 - ”INTELIGÊNCIA FINANCEIRA” COMO SINERGIA ENTRE 4.COSTA, Cláudio Gustavo Noro da; MARINHO, Ricardo
CONTABILIDADE, INVESTIMENTOS, MARKETING E DIREITO (P. João. Marketing jurídico para advogados e estudantes
125,”PAI RICO, PAI POBRE”) - EDUCAÇÃO FINANCEIRA – de direito. Rio de Janeiro: Forense, 2009.
BLINGAGEM DE BENS - MARKETING COMO FERRAMENTA DE 5.KIYOSAKI, Robert; LECHTER, Sharon L. Pai rico, pai
FORMAÇÃO DE MERCADO: CULTURAL / JURÍDICO / ESPORTIVO pobre: o que os ricos ensinam a seus filhos sobre
dinheiro. Trad. de Maria Monteiro. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2000.
6.MARTINS, José Pio. Educação financeira ao alcance de
__/__ GRUPO IV 60’ todos: adquirindo conhecimentos financeiros em
linguagem simples. São Paulo: Editora Fundamento
Educacional, 2004.
7.MORGAN, Melissa Johnson; SUMMERS, Jane.
Marketing esportivo. Trad. de Vertice Translate. São
Paulo: Thomson Learning, 2008.
8.RICHERS, Raimar. O que é marketing. 12ª ed. - São
Paulo: Ed. Brasiliense, 1991.
9.SÁ, Carlos Alexandre.Contabilidade para não-
contadores: princípios básicos de contabilidade para
profissionais em mercados competitivos. Rio de Janeiro:
Senac-Rio, 2005.
10.SALES, Nacir. Blindagem de bens: o empresário e o
novo código civil. São Paulo: Manole, 2004.
11.SORIANO, Ferran. A bola não entra por acaso:
estratégias inovadoras de gestão inspiradas no mundo
do futebol. Trad. de Marcelo Barbão. São Paulo:
Larousse do Brasil, 2010.

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Prof. Abdalla Daniel Curi
22
QUESTÕES FORMULADAS PARA OS GRUPOS III E IV
GRUPO III
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
1)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
2)
RESPOSTA:

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PERGUNTA:
MATRÍCULA:
3)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
4)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
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RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
6)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
7)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
8)
RESPOSTA:

GRUPO IV
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
1)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
2)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
3)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
4)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
5)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
6)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
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RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
8)
RESPOSTA:

CIÊNCIA DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA - DPR O69 -


Prof. Abdalla Daniel Curi
23
2ª AVALIAÇÃO DE DIREITO DESPORTIVO - CALENDÁRIO DE DEBATES EM GRUPO(DG) – APRESENTAÇÃO
INDIVIDUAL(AI) – PARTICIPAÇÃO E PRESENÇA INDIVIDUAL(PPI) – SEMINÁRIO DE ESTUDO DE CASO
DIREITO DESPORTIVO - __º SEMESTRE LETIVO DE 201__
DATA TEMA EXPOSITOR TEMPO BIBLIOGRAFIA

PRELEÇÃO 07: 1.CASTRO, Ruy. A estrela solitária. São Paulo:


Cia das Letras, 1995.
2.POYARES, Walter. Imagem pública: glória
IMAGEM PÚBLICA: GLÓRIA PARA UNS, RUÍNA PARA OS
para uns, ruína para outros. São Paulo: Globo,
OUTROS
1998.
A ESTRELA SOLITÁRIA: A BIOGRAFIA DE GARRINCHA

VIDE:

__/__ http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/0,,MUL8 PROFESSOR 15’


01682-9825,00-
MANE+GARRINCHA+SIMBOLO+MAIOR+DO+FUTEBOLARTE+BRASILE
IRO.html

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/0,,MUL8
01700-9825,00-GARRINCHA+ANOS+DA+ALEGRIA+DO+POVO.html

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM INICIAL: ANALISAR E AVALIAR O 1.LANFREDI, Luis Geraldo Santana; MACHADO,
NOVO CÓDIGO BRASILEIRO DE JUSTIÇA DESPORTIVA. Rubens Approbato; TOLEDO, Otávio Augusto de
COMPREENDER O DOPING E SUAS CONSEQUÊNCIAS. Almeida.Curso de direito desportivo sistêmico.
São Paulo: Ed.Quartier Latin, 2007.
13. A JUSTIÇA ESPORTIVA – INDEPENDÊNCIA E ESTRUTURA - O NOVO 2.SCHIMITT, Paulo Marco. Curso de Justiça
__/__ GRUPO V 60’ Desportiva. São Paulo: Quartier Latin, 2007.
CÓDIGO BRASILEIRO DE JUSTIÇA DESPORTIVA – DOPING
3.SENDROVICH, Beny; WERTZ, Rodrigo. Tudo o
VIDE: “TRABALHO FISCALIZADOR DO STJD INIBIU ATOS INFRACIONAIS” que você precisa OUVIR sobre Direito
In < http://www.conjur.com.br/2009-jan- Desportivo. São Paulo: Saraiva, 2009.
04/trabalho_fiscalizador_stjd_inibiu_atos_infracionais >

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM INICIAL: ENTENDER A 1.DECAT, Scheyla Althoff. Direito processual


ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DESPORTIVA. desportivo.Belo Horizonte, Del Rey, 2008.
2.LANFREDI, Luis Geraldo Santana; MACHADO,
14 - ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DESPORTIVA – A Rubens Approbato; TOLEDO, Otávio Augusto de
PROCURADORIA DE JUSTIÇA DESPORTIVA – MEDIDAS Almeida.Curso de direito desportivo sistêmico.
DISCIPLINARES – MEDIDAS ESPECIAIS E URGENTES São Paulo: Ed.Quartier Latin, 2007.
__/__ GRUPO VI 60’
3.SCHIMITT, Paulo Marco. Curso de Justiça
Desportiva. São Paulo: Quartier Latin, 2007.
4.SENDROVICH, Beny; WERTZ, Rodrigo. Tudo o
que você precisa OUVIR sobre Direito
Desportivo. São Paulo: Saraiva, 2009.

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Prof. Abdalla Daniel Curi
24
QUESTÕES FORMULADAS PARA OS GRUPOS V E VI
GRUPO V
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
1)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
2)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
3)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
4)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
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RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
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RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
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RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
8)
RESPOSTA:

GRUPO VI
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
1)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
2)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
3)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
4)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
5)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
6)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
7)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
8)
RESPOSTA:

CIÊNCIA DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA - DPR O69 -


Prof. Abdalla Daniel Curi
25
2ª AVALIAÇÃO DE DIREITO DESPORTIVO - CALENDÁRIO DE DEBATES EM GRUPO(DG) – APRESENTAÇÃO
INDIVIDUAL(AI) – PARTICIPAÇÃO E PRESENÇA INDIVIDUAL(PPI) – SEMINÁRIO DE ESTUDO DE CASO
DIREITO DESPORTIVO - __º SEMESTRE LETIVO DE 201__
DATA TEMA EXPOSITOR TEMPO BIBLIOGRAFIA

PRELEÇÃO 08: 1.BERNARDINHO. Tranformando suor em ouro.


Rio de Janeiro: Sextante, 2006.
TRANSFORMANDO SUOR EM OURO - PODER SEM LIMITES 2.ROBBINS, Anthony. Poder sem limites: o
caminho do sucesso pessoal pela programação
__/__ PROFESSOR 15’ neurolingüística. Trad. de Muriel Alves Brazil.
VIDE: 11ª ed. - Rio de Janeiro: BestSeller,2009.
http://www.golfinho.com.br/livrosdomes_
pnl/livro200407.htm
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM INICIAL: PESQUISAR O DIREITO 1.BEM, Leonardo Schmitt de. Direito penal
PENAL DESPORTIVO. COMPREENDER O ESTATUTO DO TORCEDOR. desportivo: homicídios e lesões no âmbito da
DISCUTIR A RESPONSABILIDADE CIVIL DESPORTIVA. prática desportiva. São Paulo: Quartier Latin,
2009.
15 - DIREITO PENAL DESPORTIVO - HOMICÍDIOS E LESOES -
2.CAPEZ, Fernando. Consentimento do ofendido
ESTATUTO DO TORCEDOR: LEI Nº 10.671, DE 15 DE MAIO DE 2003
e violência desportiva. São Paulo: Ed. Saraiva,
COM AS ALTERAÇÕES DA LEI Nº 12.299, DE 27 DE JULHO DE 2010 –
2003.
RESPONSABILIDADE CIVIL DESPORTIVA E O ESTATUTO DO
__/__ TORCEDOR
GRUPO VII 60’ 3.LANFREDI, Luis Geraldo Santana; MACHADO,
Rubens Approbato; TOLEDO, Otávio Augusto de
Almeida.Curso de direito desportivo sistêmico.
São Paulo: Ed.Quartier Latin, 2007.
4.RODRIGUES, Hélder Gonçalves Dias. A
responsabilidade civil e criminal nas atividades
desportivas. Campinas, SP: Editora Servanda,
2004.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM INICIAL: AVALIAR, DISCUTIR, 1.LANFREDI, Luis Geraldo Santana; MACHADO,
EXAMINAR E CRITICAR AS DECISÕES JUDICIAIS E DESPORTIVAS NO Rubens Approbato; TOLEDO, Otávio Augusto de
__/__ MUNDO DESPORTIVO. GRUPO VIII 60’ Almeida.Curso de direito desportivo sistêmico.
São Paulo: Ed.Quartier Latin, 2007.
16- JURISPRUDÊNCIA DESPORTIVA - CASOS PRÁTICOS NA JUSTIÇA
DESPORTIVA - DIREITO DESPORTIVO INTERNACIONAL - COPA DO
MUNDO DE 2014 NO BRASIL
17- AVALIAÇÃO GERAL E ENTREGA DOS RELATÓRIOS DE PPIs: 7
__/__ TODOS 100’
(SETE) CADA ALUNO

__/__
DIVULGAÇÃO DO SEGUNDO BOLETIM PARCIAL DE NOTAS

CIÊNCIA DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA - DPR O69 -


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26
QUESTÕES FORMULADAS PARA OS GRUPOS VII E VIII
GRUPO VII
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
1)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
2)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
3)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
4)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
5)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
6)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
7)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
8)
RESPOSTA:

GRUPO VIII
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
1)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
2)
RESPOSTA:
ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
3)
RESPOSTA:

ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
4)
RESPOSTA:
ALUNO:
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MATRÍCULA:
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ALUNO:
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ALUNO:
PERGUNTA:
MATRÍCULA:
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RESPOSTA:

CIÊNCIA DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA - DPR O69 -


Prof. Abdalla Daniel Curi
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3ª AVALIAÇÃO - CALENDÁRIO DE APRESENTAÇÕES DO SEMINÁRIO DE ESTUDO DE CASOS
__º SEMESTRE DE 201__

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO BÁSICO:


1.GUIMARÃES, José Augusto Chaves. Elaboração de ementas jurisprudenciais: elementos teórico-metodológicos. Brasília-DF:
CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL - SÉRIE MONOGRAFIAS DO CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS – CEJ -, VOLUME 9, 2004.
2. MARINONI, Luiz Guilherme. Teoria geral do processo. 4ª ed. - São Paulo: RT, 2010.

DATA TEMA EXPOSITOR TEMPO

__/__ 01- VIDE RELAÇÃO DE CASOS GRUPO I 60’

__/__ 02- VIDE RELAÇÃO DE CASOS GRUPO II 60’

__/__ 03- VIDE RELAÇÃO DE CASOS GRUPO III 60’

__/__ 04- VIDE RELAÇÃO DE CASOS GRUPO IV 60’

__/__ 05- VIDE RELAÇÃO DE CASOS GRUPO V 60’

__/__ 06- VIDE RELAÇÃO DE CASOS GRUPO VI 60’

__/__ 07- VIDE RELAÇÃO DE CASOS GRUPO VII 60’

__/__ 08- VIDE RELAÇÃO DE CASOS GRUPO VIII 60’

__/__ AVALIAÇÃO GERAL E ENCERRAMENTO TODOS 120’

__/__ DIVULGAÇÃO DO BOLETIM FINAL DE NOTAS DE AVALIAÇÃO DOS TVCs

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RELAÇÃO DE CASOS PARA O SEMINÁRIO DE ESTUDO
COM ANÁLISE : DOUTRINÁRIA – NORMATIVA - JURISPRUDENCIAL
E SÍNTESE : HEURÍSTICA – AXIOLÓGICA – HERMENÊUTICA
- CONCLUSÕES SINÉPICAS -
CASO BIBLIOGRAFIA

01 - O CASO RICHARLYSON http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/200708


03-caso_richarlysson.pdf
http://www.espaçovital.com.br/noticia_ler.php?id=1
3842
02 – O CASO DA INVASÃO DO CAMPO DOS TORCEDORES DO http://www.conjur.com.br/2005-set-
PALMEIRAS
10/palmeiras_processa_torcedores_invadiram_camp
o?pagina=5

03 - O CASO DA INTERDIÇÃO DO ESTÁDIO DO PALMEIRAS http://www.conjur.com.br/2005-mar-


16/ministerio_publico_interditar_estadio_palmeiras

04 - O CASO DA PROIBIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DE TORCIDA http://s.conjur.com.br/dl/recurso-99409013383-


ORGANIZADA
torcidas-org.pdf
05 - O CASO DIREITO DE ARENA É IGUAL GORJETA DE GARÇOM http://www.conjur.com.br/2009-ago-20/tst-direito-
arena-jogador-semelhante-gorjeta-garcons
RR 1288/2001-114-15-00.0
06 - O CASO DA CONDENAÇÃO DO GRÊMIO POR FALTA DE http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.php?id=1
SEGURANÇA
8874
http://www.espacovital.com.br/noticia_complement
o_ler.php?id=1938&noticia_id=18874
07 - O CASO NESTLÉ E TORCEDOR DE FUTEBOL http://www.espaçovital.com.br/noticia_ler.php?id=1
7352

08 - O CASO DO JOGADOR QUE PAGA INDENIZAÇÃO AO JUIZ POR http://www.espaçovital.com.br/noticia_ler.php?id=8


AGRESSÃO
666
Proc. nº 1.0024.05.632385-0/001 - com informações do TJ-MG).
09 - O CASO DE VÍNCULO DE EMPREGO DE NADADORA E CLUBE http://www.espaçovital.com.br/noticia_ler.php?id=7
772
AIRR nº 812-2002-002-24-40.1 - com informações do TST
10 - O CASO DO CLUBE GRÊMIO E TORCEDOR CONDENADOS POR http://www.espaçovital.com.br/noticia_ler.php?id=7
DEIXAREM UMA MULHER PARAPLÉGICA
873
http://www.espaçovital.com.br/noticia_complement
o_ler.php?id=673&noticia_id=7873
11 – QUALQUER OUTRO CASO DE LIVRE ESCOLHA DENTRO DO
TEMA

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HORÁRIO - __º SEMESTRE DE 2010
DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA
SEG TER QUA QUI SEX
07:10 – 08:00
08:00 – 08:50
08:50 – 09:40
10:00 – 10:50
10:50 – 11:40
12:00 – 13:00
13:00 – 14:00
14:00 – 15:00
15:00 – 16:00 DIREITO DESPORTIVO
16:00 – 17:00 DIREITO DESPORTIVO
17:00 – 18:00 DIREITO DESPORTIVO
18:10 – 19:00
19:00 – 19:50
19:50 – 20:40
21:00 – 21:50
21:50 – 22:40

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PLANOS DE AULA E
PRELEÇÕES

OBJETIVOS - PROGRAMA -
BIBLIOGRAFIA

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DESPORTIVA

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DOGMÁTICA JURÍDICA-DESPORTIVA

PLANO DE AULA DE PRELEÇÃO E PRÓLOGO GERAL APRESENTAÇÃO DO CURSO

PLANO DE AULA T( X ) P( X ) UNIDADE I

AULAS 00 – 00 - 00 DIA SEMANA 01

Professor: Abdalla Daniel Curi Disciplina: DOGMÁTICA JURÍDICO-


Professor-Convidado: DESPORTIVA
DPR069 / TURMAS ELETIVA

Dia/Mês/Ano: ___ /___ /200__ Número de alunos:


Duração: 20min Sala: Registros diários: 10’

MEMENTO - TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA: O ENSINO ABAIXO DA CRÍTICA


“O passado, quando não mais ilumina o futuro, deixa o espírito andando nas trevas.”
Tocqueville
Tema - A DISCIPLINA INTERDISCIPLINAR DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA
Assunto - CONCEPÇÃO DO PROGRAMA E DO PLANO - VIDE PÁGINA 9
Visão geral - PLOTAGEM (LOCALIZAÇÃO POR MEIO DE COORDENADAS) ( PRESTAR ATENÇÃO A; COMPREENDER,
CAPTAR, ENTENDER )
Interdisciplinaridade :

Referências Legislativas: CONSTITUIÇÃO FEDERAL : ART. 217 DA CF

Objetivo de Aprendizagem: COMPREENDER A METODOLOGIA DO CURSO


Material: PLANO - PROGRAMA DE ENSINO - BIBLIOGRAFIA
Atividades e procedimentos: Aula expositiva e distribuição do PLANO DE ENSINO – PROGRAMA - BIBLIOGRAFIA
Tarefa do aluno: Examinar o programa e o plano de ensino; registrar suas anotações; fichar e resumir a referência
bibliográfica do item ___e os textos em anexo; estar preparado para as atividades durante o semestre letivo.
Conclusões/Debates/Dúvidas:
Bibliografia:
1. MELO FILHO, Álvaro. O desporto na ordem jurídica-constitucional brasileira. São Paulo: Malheiros, 2005.

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PLANO DE AULA E
PRELEÇÃO

01

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PLANO DE AULA T( X ) P( X ) UNIDADE I

PRELEÇÃO 01 DIA SEMANA 01

Professor: Abdalla Daniel Curi Disciplina: DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA

Professor-Convidado: DPR069 / TURMA ELETIVA

Dia/Mês/Ano: ___ /___ /201__ Número de alunos:

Duração: 20min Sala: Registros diários: 10’

MEMENTO - ASSUNTO EQUIVALE A UMA “ESTANTE”; TEMA É UMA “PRATELEIRA” DA ESTANTE. P.EX. : VIOLÊNCIA É O ASSUNTO; VIOLÊNCIA DE
TORCIDAS DE FUTEBOL É DOS TEMAS DESSE ASSUNTO MAIS GERAL. PARA OUTROS, PORÉM, O TEMA É A “TESE”, SOBRE AQUILO DE QUE SE FALA, O
“MOTIVO” DE SE ESCREVER A RESPEITO DE ALGO. O ASSUNTO SERIA O INSTRUMENTO, A “HISTÓRIA” QUE SE UTILIZA PARA FALAR SOBRE O TEMA. P. EX.:
EM JORGE AMADO, NA OBRA “O GATO MALHADO E A ANDORINHA SINHÁ”, O TEMA SERIA INTOLERÂNCIA À DIFERENÇA E OS PRECONCEITOS SOCIAI S,
ENQUANTO O ASSUNTO SERIA A HISTÓRIA DE AMOR ENTRE O GATO E A ANDORINHA. “O tema é como o coração, que faz o sangue chegar a todo o
organismo“.
Tema: HISTÓRIA DO DRIBLE

Assunto: A IMPORTÂNCIA DO FUTEBOL NO BRASIL


Visão geral: “FUTEBOL NA RAÇA”

Interdisciplinaridade : DIREITO CONSTITUCIONAL – DIREITO DESPORTIVO - DIREITO ECONÔMICO - DIREITO PENAL -


DIREITO CIVIL – DIREITO DO CONSUMIDOR - DIREITO DO TRABALHO - SOCIOLOGIA JURÍDICA
Referências Legislativas: CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Objetivo de Aprendizagem:

Material: PLANO - PROGRAMA DE ENSINO - BIBLIOGRAFIA


Atividades e procedimentos: PRELEÇÃO PROFESSOR – APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS
Tarefa do aluno: Assistir “ISTO É PELÉ”

Conclusões/Debates/Dúvidas:

Bibliografia:
1.CARDOSO, Maurício. Futebol na raça. in <http://veja.abril.com.br/070198/p_054.html>
2. COUTO, José Geraldo. Futebol brasileiro hoje. São Paulo: Publifolha, 2009.
3. MÁRIO FILHO. O negro no futebol brasileiro. 4ª ed. – Rio de Janeiro: Mauad, 2003.

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ANOTAÇÕES DE AULA

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CASO PARA DEBATE I

Coluna do

Augusto Nunes
SEÇÃO » Direto ao Ponto

No País do Futebol, o drible agora é tratado como crime


hediondo
1 de maio de 2009
Com o aplauso que aprova ou com o silêncio que consente, a torcida do Flamengo que testemunhou o
espetáculo da estupidez explícita endossou a transferência do drible para a categoria dos crimes hediondos.
Coube ao zagueiro Juan, no primeiro jogo da final contra o Botafogo, mostrar no gramado do Maracanã como
devem ser tratados, segundo as normas do País do Futebol, o delito em si e quem se atrave a cometê-lo. Coube
ao botafoguense Maicosuel, neutralizado segundos antes de consumar a irregularidade, ilustrar a lição
ministrada pelo zagueiro flamenguista. O atacante exemplarmente atacado aprendeu que drible deixou de ser
demonstração de talento, sinal de alegria, marca registrada de craque brasileiro. Virou coisa de meliante, ato
criminoso especialmente intolerável quando a vítima é outro operário do futebol.
A um metro do perigo, o craque botafoguense cometeu sucessivos pecados mortais. Colocou o pé
direito sobre a bola. (É muita arrogância, irritou-se Juan). Rolou-a para a esquerda e devolveu-a de imediato
com um toque quase imperceptível. (É muita molecagem, encolerizou-se Juan). Empurrou-a com o pé
direito três passadas além, já na fronteira da grande área. (É agora, resolveu Juan). Maicosuel já havia girado o
corpo para o arranque quando o alvo do insulto o impediu de encontrar a bola no local combinado: com um
carrinho letal, Juan matou o drible e derrubou o criminoso.
É pouco, decidiu enquanto contemplava o corpo estendido no gramado. A tabelinha das chuteiras foi
uma agravante que exigia algum castigo adicional. E então o homem da lei inclinou-se sobre Maicosuel, como
se o tivesse subjugado, aproximou a boca do ouvido indefeso e disse o que ele próprio se proibiu de repetir
numa entrevista coletiva inverossímil.
A voz até aqui de mágoa, reiterou que o que Maicosuel fizera não se faz com ninguém. Não se
pode humilhar um colega, sobretudo um colega com mulher e filhos. O que diria em casa?, quis saber. Nenhum
dos jornalistas presentes lembrou-se de ler em voz alta a sublime descrição dos minutos iniciais do jogo entre o
Brasil e a Rússia na Copa de 1958 publicada pelo jornalista Ney Bianchi na revista Manchete Esportiva:

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Monsieur Guigue, gendarme nas horas vagas, ordena o começo da partida. Didi centra rápido pra direita: 15
segundos de jogo. Garrincha escora a bola com o peito de pé: 20 segundos. Kuznetzov parte sobre ele.
Garrincha faz que vai para esquerda, mas não vai, sai pela direita. Kuznetzov cai e fica sendo o primeiro João da
Copa do Mundo: 25 segundos. Garrincha dá outro drible em Kusnetzov: 27 segundos. Mais outro: 30 segundos.
Outro. Todo estádio levanta-se. Kuznetzov está sentado, espantado: 32 segundos. Garrincha parte para a linha
de fundo. Kuznetzov arremete outra vez, agora ajudado por Voinov e Krijveski: 34 segundos. Garrincha faz
assim com a perna. Puxa a bola para cá, para lá e sai de novo pela direita. Os três russos estão esparramados
na grama, Voinov com o assento empinado para o céu. O estádio estoura de riso: 38 segundos. Garrincha chuta
violentamente, cruzado, sem ângulo. A bola explode no poste esquerdo da baliza de Iashin e sai pela linha de
fundo: 40 segundos. A platéia delira. Garrincha volta para o meio de campo, sempre desengonçado. Agora é
aplaudido..”

“A torcida fica de pé outra vez. Garrincha avança com a bola. João Kuznetzov cai novamente. Didi pede a bola:
45 segundos. Chuta de curva com a parte de dentro do pé. A bola faz a volta ao lado de Igor Netto e cai nos pés
de Pelé. Pelé dá a Vavá: 48 segundos. Vavá a Didi, e esta a Garrincha, outra vez a Pelé, Pelé chuta, a bola bate
no travessão e sobe: 55 segundos. O ritmo do time é alucinante. É a cadência de Garrincha. Iashin tem a camisa
empapada de suor, como se já jogasse há várias horas. A avalanche continua. Segundo após segundo,
Garrincha dizima os russos. A histeria domina o estádio. E a explosão vem como o gol de Vavá, exatamente aos
três minutos”.

Foram os três minutos mais deslumbrantes da história do futebol, concordam há 50 anos todos os
torcedores de todos os países. Nas arquibancadas do estádio em Gotemburgo, homens, mulheres e crianças de
olhos azuis e cabelos louros tinham a expressão de quem via um filme de Charles Chaplin. Os jogadores russos
acompanhavam o balé incomparável com cara de quem vai pedir um autógrafo. Os craques a caminho da
imortalidade bailavam sem sobressaltos. “O futebol brasileiro é alegre, feliz, como o povo brasileiro”,
comoveu-se o artilheiro francês Just Fontaine. Era.
Se em vez de Kuznetzov houvesse um Juan, os três minutos deslumbrantes não chegariam a 10
segundos. O zagueiro bisonho acabaria com a humilhação no primeiro drible de Garrincha. Na segunda
tentativa, acabaria com o próprio Garrincha.

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-drible-e-condenado-a-morte-no-pais-do-futebol/

Acesso em 29 de abril de 2010

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CASO PARA DEBATE II

FUTEBOL NA RAÇA

Juninho recebe na intermediária, passa para


Leonardo, Leonardo para Denílson, que vem
caindo pela ponta-esquerda, Denílson dribla um, dribla dois, vai à linha de fundo,
cruza para a grande área, Romário recebe no peito, coloca no chão, toca de lado
para Ronaldinho, para Romário, para Ronaldo, Ronaldinho chutou ... é GOL!

Maurício Cardoso

Foto: Patrick Pardini


Ronaldinho, em outdoor em Paris

Feliz ano novo. Feliz ano novo? Calma. Primeiro vem o Carnaval, depois vem a Copa do Mundo, cuja
final será disputada em Paris no dia 12 de julho. Só então o ano de 1998 estará com força total. Ano de Copa
tem fibrilação própria a expectativa nervosa de todo um país pendurado em chuteiras. Basta que a seleção
volte pentacampeã da França para que tudo se transforme, para o brasileiro, na felicidade mais absoluta. Ano
de Copa é ano de Carnaval após cada vitória, e de Natal antes de cada jogo, com camisetas, televisores,
cervejas, bandeirolas e tudo que possa ser pintado de verde-amarelo estourando vendas. Todos se preparam
para entrar em campo junto com a seleção. Nesse sentido o ano já começou. Na voz de Elba Ramalho e com
uma verba de 36 milhões de reais, a Grendene ressuscitou a música Paris, cantada por Carmen Miranda por
ocasião da Copa do Mundo de 1938 (também realizada na França), e levou a torcida brasileira para sambar à
sombra da Torre Eiffel num anúncio de sua sandália Rider. A Nike contratou a peso de ouro o diretor de cinema
chinês John Woo para fazer uma peça publicitária na qual aparecem o técnico Zagallo, Ronaldinho, Romário e
outros craques da seleção. Até junho, coisas assim vão multiplicar-se. O Brasil se alimentará de Copa do
Mundo. Jornais terão cadernos especiais e a televisão irá transmitir os 64 jogos entre a estréia do Brasil, em 10
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de junho, e a grande final, em 12 de julho. Uma coisa é certa: a Copa pode não ser nossa, mas o futebol já é,
sempre foi.

Criado na Inglaterra em 1863, ele desembarcou no Brasil 31 anos depois, na forma de uma bola trazida
debaixo do braço pelo estudante paulista Charles Miller. Chegou elitista, racista e excludente. Quando se
organizaram os primeiros campeonatos, lá pelo começo do século, era esporte de branco, rico, praticado em
clubes fechados ou colégios seletos. Negros e pobres estavam simplesmente proibidos de chegar perto dos
gramados, mas mesmo a distância perceberam o jogo e dele se agradaram. Estava ali uma brincadeira feita sob
medida para pobre. Não exige equipamento especial além de um objeto qualquer que possa ser chutado como
se fosse bola. Pode ser praticado na rua, no pátio da escola, no fundo do quintal. O número e o tipo de jogador
dependem apenas de combinação entre as partes. Jogam o forte e o fraco, o baixinho e o altão, o gordo e o
magro. Naquele tempo seria impensável, mas hoje em dia se pode misturar até homem e mulher que dá jogo.
As regras oficiais são apenas dezessete e com exceção da número 11, que trata do impedimento, todas são de
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fácil entendimento e mais fácil aplicação. Feito para ser jogado ao ar livre, pode ser praticado nos doze meses
do ano neste país sem inverno. Com tanta facilidade, tinha de dar certo. E deu.

Estilo brasileiro
Já em 1910 surgiu em São Paulo o Corinthians, o primeiro clube fora do circuito restrito clube-fechado,
colégio-seleto. Abriu caminho para o Vasco, que, para escândalo de seus congêneres, se apresentou para
disputar o campeonato carioca de 1923 com um time de mulatos, negros e pobres. Ganhou o campeonato e
repetiu a dose no ano seguinte com a mesma receita. Os brancos, ricos e grã-finos ainda tentaram resistir e
inventaram uma regra especial: quando um branco cometia falta violenta num jogador negro, o juiz marcava a
falta e o jogo continuava. Quando o negro cometia falta violenta num branco, o juiz apitava a falta, e, antes de
ser cobrada, o branco tinha o direito de revidar a violência. Às vezes até a torcida e a polícia entravam em
campo para surrar o infrator escuro. Deu no que deu. Para escapar das surras dos brancos, os negros
preferiram evitar as divididas. Em vez de enfrentar os adversários no peito, passaram a iludi-los, fintá-los.
Inventou-se o drible, trazendo-se para o futebol a ginga e a malemolência que o negro da senzala já empregava
na dança, na capoeira, em seus rituais religiosos. A bicicleta, jogada genial inventada pelo negro Leônidas da
Silva, não seria apenas um passo de capoeira aplicado ao jogo da bola? Os grã-finos ainda tentaram uma última
cartada para manter a malta invasora a distância. Adotaram o profissionalismo a partir de 1933, com o que
puderam reforçar seus próprios times sem perder o controle da situação. "Vocês podem jogar com a gente,
mas saibam que são nossos empregados", era como se dissessem. De nada adiantou. Na Copa da França, em
1938, a terceira da história do futebol, contrariando recomendações do Ministério das Relações Exteriores do
governo Getúlio Vargas, a seleção escalou pela primeira vez jogadores negros. Entre eles, o zagueiro Domingos
da Guia e o atacante Leônidas da Silva, não por acaso as estrelas do time. E, não por acaso também, o Brasil
ficou em terceiro lugar, e pela primeira vez deixou de ser mero figurante em Copas.
Começava a surgir um estilo brasileiro de jogar futebol, rebelde e anárquico, inventivo e travesso.
"Nossos passes, nossos pitus, nossos despistamentos, nossos floreios com a bola têm alguma coisa de dança e
capoeiragem que marca o estilo de jogar futebol, que arredonda e às vezes adoça o jogo inventado pelos
ingleses, e por eles e por outros europeus tão angulosamente jogado. Acaba de se definir de maneira
inconfundível um estilo brasileiro de futebol; e este estilo é uma expressão a mais do nosso mulatismo ágil em
assimilar, dominar, amolecer em dança, em curvas e em música as técnicas européias e americanas mais
angulosas para o nosso gosto: sejam elas jogo ou arquitetura." Quem escreveu essas linhas não foi Nelson
Rodrigues nem João Saldanha, os mais perspicazes cronistas esportivos criados neste país, mas o sociólogo
Gilberto Freyre. Os ingleses inventaram um jogo anguloso, como diz Freyre, em linha reta e para a frente, de
preferência com bolas altas e longas, para eles o caminho mais curto entre o tiro de meta e o tiro à meta. Os
brasileiros inventaram outro jogo, cheio de curvas e volteios, que avança pelos lados, fazendo ziguezague.
"Que coisa lindíssima, que bailado mirífico um jogo de futebol", escreveu Mário de Andrade, outro inesperado
cronista do futebol.
Ao cair em solo brasileiro, a semente do futebol encontrou solo fértil. "Não existe no mundo um país
com uma população tão numerosa e com um nível de miscigenação igual à do Brasil", diz Turibio Leite de
Barros, do Centro de Estudos de Medicina da Atividade Física e do Esporte da Universidade Federal de São
Paulo. "Para o futebol, isso é uma dádiva." Do ponto de vista da exigência de habilidades físicas e de biotipo, o
futebol é um esporte único. O basquete, o vôlei e até a natação pedem gente de bom tamanho. Nas corridas,
os velocistas são fortes e altos, enquanto os maratonistas são miúdos e leves. As ginastas são feitas sempre em
miniatura. O futebol não aceita enquadramentos dessa natureza. Tome-se como exemplo Pelé, mais uma vez
reconhecido como o maior atleta do futebol em todos os tempos, em pesquisa mundial realizada pelo Hall da
Fama do Futebol de Manchester, na Inglaterra. Pelos resultados apresentados, pode-se eleger seu biotipo
como o ideal do jogador de futebol. O que tem ele de especial? Nada além de uma harmoniosa
proporcionalidade. Em compensação, tome-se Garrincha, com seu corpo torto em permanente desequilíbrio.
Em que outro esporte ele poderia brilhar além do futebol? Em nenhum outro.

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Pé no chão
A mescla de raças dotou o brasileiro de múltiplas qualidades que fazem dele a matéria-prima ideal
para jogar futebol. Os hábitos e costumes completaram o trabalho. A mania de chutar bola com pé descalço,
fruto da informalidade e da pobreza brasileiras, por exemplo, desenvolveu uma intimidade entre o pé e a bola
que chuteira nenhuma do mundo é capaz de substituir. "Acho que jogar descalço aumenta a habilidade para
driblar o adversário e para dominar a bola", explica Telê Santana, técnico da seleção brasileira em 1982, o time
de Zico, Sócrates e Falcão que mais mereceu e nada ganhou. A iniciação precoce, o ambiente impregnado de
futebol são outros fatores que condicionam o brasileiro. "O futebol é um esporte de muitas alternativas e
grande incidência de acaso, e por isso mesmo exige muita intuição", explica Turibio. Ganhando bola desde o
primeiro natal de sua vida e chutando tudo que se move à sua frente, o brasileiro começa a treinar antes
mesmo de se dar conta disso.
Mas não é tudo. Para o inglês Joe Dunbar, o melhor time de futebol de todos os tempos é a seleção de
1970. Dunbar, um ex-medalhista olímpico de atletismo e especialista em fisiologia do esporte, aponta como
vantagem inicial daquela equipe o que todo mundo já conhece: o talento sem igual de jogadores como Pelé,
Tostão, Jairzinho, Rivelino, Gérson e companhia. Sua descoberta é que, além disso, o time tricampeão do
mundo recebeu uma preparação física de primeiríssima qualidade mesmo para os padrões atuais, passados
quase trinta anos. Pela primeira vez, foram empregados métodos científicos de preparação física, graças aos
conhecimentos da equipe técnica integrada por Carlos Alberto Parreira e Cláudio Coutinho. "Eles faziam
trabalhos de resistência aeróbica e de capacitação anaeróbica, com monitoramento de hemoglobina no sangue
e controle de adaptação à altitude", admira-se Dunbar. Em pleno regime militar, a seleção de 70 se enquadrou
no espírito e ficou quatro meses aquartelada, treinando e se concentrando para ganhar a Copa. "Com as
exigências comerciais do futebol moderno ninguém mais pode fazer isso, nem mesmo a seleção brasileira", diz
Dunbar. "Não acredito que alguma seleção possa chegar à França tão bem treinada e preparada como o Brasil
chegou à Copa do México em 1970."
A expansão e a popularização do futebol se deram no início dos anos 20, momento de efervescência
cultural e política e de formação de uma consciência nacionalista no país. É quando o movimento sindical dá
seus primeiros passos, o Partido Comunista é criado e irrompe a revolução tenentista. Um ano antes de o
Vasco ganhar seu primeiro título carioca com seu time preto-e-pobre, ocorria em São Paulo a Semana de Arte
Moderna, o acontecimento entre todos que melhor revela o espírito da época. "O esporte é a organização
social do lúdico, e toda sociedade elege uma modalidade que a caracteriza. O futebol é um fenômeno que
traduz a cultura brasileira", diz o sociólogo carioca Maurício Murad, criador do Núcleo de Sociologia do Futebol
da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que só tem similares em duas universidades, uma na Alemanha e
outra na Inglaterra. É um sinal da importância que o futebol adquiriu na vida do Brasil. "Estuda-se o futebol
mais do que se imagina e menos do que ele merece", diz Murad. Melhor indicativo de como o futebol se
infiltrou na vida brasileira está na linguagem diária do povo. Expressões nativas dos gramados invadiram as
conversas em todos os setores. Qualquer trama é uma "jogada". Fazer algo bem-feito é "marcar um gol de
placa". Deixar de resolver um problema é "chutar para o alto" e salvar uma situação é "colocar para escanteio".
E por aí vai. Quem está a perigo vai para "a marca do pênalti". Dar uma mancada é "pisar na bola". Quem é
ríspido "entra de sola" e tudo termina no "apito final".
Fonte de inspiração
A cultura brasileira retribuiu e com freqüência recorre ao futebol como fonte de inspiração ou objeto
de homenagem. O cinema brasileiro realizou setenta filmes, entre documentários e obras de ficção, sobre
futebol. Até a Copa estarão chegando às telas pelo menos mais quatro fitas: Maracanã, Adeus, de Adolfo
Latermacher; O Futebol, de João Moreira Salles; Os Mitos do Futebol Brasileiro, de Roberto Moura; e Os
Boleiros, de Ugo Georgetti. A maioria de nossos melhores compositores gastou inspiração com o jogo da bola.
De Pixinguinha, que fez 1 a 0, na lista das melhores composições brasileiras de todos os tempos, para celebrar
o primeiro título internacional, com a vitória sobre o Uruguai em 1919, até Skank, com o seu É uma Partida de
Futebol, programada para ser apresentada na festa de abertura da Copa da França, passando por Lamartine
Babo, autor de um sem-número de hinos de times, e Miguel Gustavo, autor da marchinha Pra Frente, Brasil,
que em 1970 condensou todas as contradições do país naquele momento de milagre brasileiro e de ditadura
feroz. O Carnaval, que nasceu no mesmo berço e cresceu nas mesmas quadras do futebol, prestou-lhe sua
primeira homenagem em 1986, com o samba-enredo O Mundo É uma Bola, da Beija-Flor de Nilópolis. Depois
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viria Uma Vez Flamengo, da Estácio de Sá, em 1995, e neste ano o campeão brasileiro da última temporada
será homenageado com o samba De Gama a Vasco, da Unidos da Tijuca. A literatura inicialmente hesitou em
aderir, mas também ingressaram pela grande área do futebol Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, João
Cabral de Mello Neto, Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade, João Ubaldo Ribeiro, Luis Fernando
Verissimo e muitos outros. Artistas plásticos como Portinari, Rubens Gerchman, Aldemir Martins e Cláudio
Tozzi pintaram e bordaram sobre os gramados. O X Salão Carioca de Humor, que se instala na Casa de Cultura
Laura Alvim, no Rio, no próximo dia 27, terá como tema principal o eterno jogo da bola. Apresentará trabalhos
de Lan, Henfil, Miécio Caffé e outros.
Ao se instalar no país, o futebol se espalhou e se infiltrou em todos os setores até criar espaço e
mercado próprios. Calcula-se que o futebol empregue, direta ou indiretamente, 300.000 pessoas no Brasil.
Tendo-se em conta que cada empregado sustenta uma família de quatro pessoas, haveria 1,2 milhão de
dependentes da bola, uma Curitiba vivendo à beira do gramado. Já o universo de pessoas envolvidas com a
prática do futebol, sem compromisso profissional, chega a uma Argentina. São 30 milhões de auto-intitulados
craques, aí incluídos os barrigudos que se enfrentam em animados solteiros versus casados de fim de semana.
O mundo do jogo organizado, aquele com times uniformizados e um juiz diplomado para mediar a contenda,
abrange um contingente de 580.000 jogadores distribuídos em cerca de 13.000 times. Mas é na platéia que se
aboleta a pátria de chuteiras. Uma final de campeonato nacional, como a de Vasco e Palmeiras às vésperas do
Natal que levou 100.000 torcedores ao Maracanã, prega a atenção de 50 milhões de torcedores via televisão. É
como se Portugal e Espanha parassem juntos, pendentes dos gols e das estripulias de Edmundo.
Igreja, cadeia e estádio
O futebol pode ser medido também pela área que ocupa. Oficialmente são 589 estádios espalhados
pelo país, com arquibancadas para acolher, a um só tempo, 5,6 milhões de pessoas, equivalente a um Rio de
Janeiro. Boa parte deles foi construída nos anos 60 e 70, época do Brasil grande. Têm nomes terminados em
ão, como Mineirão, Castelão e Pelezão, e costumam ser grandões. Agora que a reengenharia baixou também
no futebol e a tendência são estádios mais compactos e confortáveis, estão obsoletos e parecem um tanto
inúteis. Mas dão ao Brasil o privilégio de oferecer dez estádios com capacidade para mais de 100.000
torcedores, coisa que nenhum outro país do mundo tem. Mas não é só. Uma pesquisa do Núcleo de Sociologia
do Futebol, da Uerj, constatou que cada um dos 5.507 municípios brasileiros está provido de três instalações
imprescindíveis: a igreja, a cadeia e o campo de futebol. "Embora não significativo do ponto de vista estatístico,
em alguma localidade pode faltar a igreja, em outra a cadeia, mas em nenhuma o campo de futebol, muitas
vezes também usado para os comícios políticos e as festas sociais", diz Maurício Murad. Nesse levantamento
estão incluídos desde o campinho de pelada na beira da estrada até o Maracanã, o maior do mundo com seus
120.000 lugares atuais e um suposto recorde mundial de 200.000 espectadores na fatídica final de 1950,
quando o Brasil perdeu a final da Copa para o Uruguai.
Pode-se medir também o futebol do ponto de vista da criação de riquezas. Calcula-se que o esporte
como um todo movimente 6 bilhões de dólares no Brasil. Dois terços desse total estão ligados à bola no pé. Só
a indústria de material de futebol tem um PIB de 1,5 bilhão. Por ano são fabricados e vendidos 3,3 milhões de
pares de chuteiras e 5,6 milhões de pares de tênis para futebol de salão e futebol society. As bolas chegam a 6
milhões por ano, mas a fatia mais apetitosa do bolo é a de camisas de futebol. São 32 milhões de peças por
ano, não incluídas aí as dos 12.000 jogadores profissionais, que recebem seus uniformes de graça dos
fabricantes e patrocinadores. Podem-se acrescentar à conta mais 50.000 unidades.
De que o Brasil é o país do futebol parece não haver dúvidas, assim como não há a menor dúvida de
que o futebol é o esporte mais popular do mundo. João Havelange, o presidente da Fifa desde 1974 e o homem
responsável pela transformação do futebol de mero divertimento em negócio de bilhões de pessoas e de
dólares, tem como um de seus maiores orgulhos dizer que enquanto a ONU tem 185 países-membros, a
organização por ele dirigida tem uma lista de 198 associados. O velho dirigente, que logo após a Copa deve
deixar o cargo, se orgulha também de dizer que o futebol movimenta pelo mundo 255 bilhões de dólares
enquanto a General Motors, a maior empresa do planeta, fatura 170 bilhões. No topo desse negócio está a
Copa do Mundo, que Havelange também tratou de transformar e inflar. Enquanto as últimas Olimpíadas em
Atlanta tiveram uma platéia acumulada de 25 bilhões de espectadores, a Copa dos Estados Unidos, dois anos
antes, atraiu 32 bilhões de televidentes pelo mundo afora.

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Nave espacial
A Copa da França tende a confirmar a supremacia do futebol entre todas as modalidades. O país, que
tem uma tradição de gosto pelo futebol bem jogado, prepara com esmero a grande festa. Para isso, construiu o
Stade de France, um novo estádio em Paris com capacidade para 80.000 pessoas que é uma jóia da moderna
arquitetura esportiva mundial. Tem cara de nave espacial elíptica, teto em forma de anéis de Saturno suspenso
por dezoito agulhas e é mutante. Para se transformar no maior estádio olímpico do planeta, basta acionar um
sistema de elevadores hidráulicos e colchões de ar para que 25.000 cadeiras se retraiam 15 metros para dar
lugar a uma pista de atletismo.
Pela primeira vez haverá 32 seleções em uma Copa. China e Índia, os dois países mais populosos do
mundo, ainda ficarão de fora, mas Estados Unidos, Japão e Alemanha, as maiores potências econômicas,
estarão na França em junho. "O futebol é tão poderoso que quem não tem quer ter", diz Havelange, em
referência aos Estados Unidos, ao Japão e à China, que vêm fazendo esforços para popularizar o esporte em
casa. Como acontece desde 1950, o Brasil já é apontado entre os prováveis vencedores da próxima Copa. De
cada três vezes que isso aconteceu em oportunidades anteriores, em uma ele confirmou o favoritismo. Em
duas outras oportunidades entrou para a história das grandes zebras mundiais. Em 1950, o país viveu a maior
comoção esportiva de sua história ao assistir o escrete assim era chamada a seleção na época ser
derrotado pelo Uruguai por 2 a 1, no Maracanã recém-inaugurado. Em 1982, no meio de um longo e tenebroso
inverno do futebol brasileiro, a torcida assistiu perplexa ao fracasso da seleção de Telê Santana, considerada a
mais talentosa de todas que foram à Copa da Espanha. Com a derrota, Zico, Sócrates, Falcão e sua brilhante
geração acabariam encerrando a carreira sem jamais ganhar uma Copa. Hoje, o Brasil é favorito novamente.
Com méritos. A seleção brasileira, número 1 do ranking mundial desde 1994, acaba de ser eleita pela Fifa o
time do ano. Três semanas atrás, somou mais uma taça à sua coleção ao vencer a Copa das Confederações, na
Arábia Saudita. Ronaldinho acaba de ser escolhido o melhor jogador da Europa. Dois brasileiros Ronaldinho e
Roberto Carlos estão entre os cinco candidatos que concorrem ao título de melhor jogador de 1997, cujo
resultado será conhecido no próximo dia 12. Pode dar Brasil mais uma vez. Feliz ano novo.

Copyright © 1997, Abril S.A.

Abril On-Line

http://veja.abril.com.br/070198/p_054.html

Acesso em 29 de abril de 2010.

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LEITURA COMPLEMENTAR I

A origem dos termos usados no futebol


Corneteiro
Este articulista confessa: é um grande corneteiro. O nome vem de boi-corneta, um boi que, com seus
mugidos, consegue reunir parte do rebanho em volta de si

Copa do Mundo
A primeira taça disputada por seleções nacionais foi chamada de Cup. A partir de 1872, Inglaterra,
Irlando do Norte, Escócia e País de Gales tentavam conquista-la. A World Cup foi a ampliação deste
torneio.

Córner
Do inglês córner (canto)

Torcida
As mulheres levam lenços aos estádios, no início do esporte. Quando a partida ficava complicada,
elas torciam os lenços devido à tensão nervosa. Um cronista do Jornal do Brasil observou o
comportamento e batizou as espectadoras.

Craque
No turfe, os ingleses chamavam o melhor cavalo do páreo de crack-horse. O futebol copiou o termo
e passou a designar de crack os melhores jogadores.

Bola
Vem do latim bulla. As primeiras referências a ela surgiram em pinturas de 2000 a. C., feitas em
paredes de tumbas egípcias.

Campeão
Tem origem controversa. Para alguns gramáticos, a palavra veio do latim medieval campione, que
sofreu influência do espanhol campeón. Para outros, a origem é a palavra germânica kampjo, que
deriva de kamp (campo de batalha)

Cartola
O futebol era um esporte aristocrático. Os uniforme tinham gravata e os dirigentes usavam cartola.
Com o tempo a expressão tornou-se pejorativa.

Chaleira
Jogada criada por Charles Miller.

Chute
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Do inglês shoot (tiro, arremesso, lançamento).

Drible
Do inglês to dribble (enganar, fintar)

Hooligan
Vem do encrenqueiro irlandês Patrick Hooligan, que em 1890 perturbava Londres.

Impedimento
O latim impedimentum significa obstáculo. Alguns cronista utilizavam offside (fora de jogo), mas este
último termo caiu em desuso.

Mesa-Redonda
Termo traduzido do inglês round table, onde os cavaleiros da Távola Redonda do Rei Arthur se
reuniam, sem qualquer tipo de hierarquia.

Negra
Uma versão remonta aos tempos da escravidão, quando os senhores participavam de jogos e o
vencedor se tornava dono de uma negra. Outra tese defende que a expressão surgiu em Portugal,
onde os vencedores eram premiados com garrafas de vinho escuro (as negras).

Folha-seca
O criador da jogada foi Didi, nas eliminatórias para a Copa de 1958. Num suado 1 a 0 contra o Peru,
Didi cobrou uma falta e a bola subiu muito e desceu rapidamente, tal como uma folha ao vento
classificando o Brasil.

Futebol
Foot (pé) e ball (bola). Tentaram aportuguesar com balípodo, ludopédio, pedibola, bodabolismo,
pebol eh eh eh

Gol de placa
Pelé fez um dos gols mais bonitos da história contra o Fluminense, no Maracanã. O jornalista Joelmir
Betting, maravilhado, mandou fazer uma placa pra imortalizar o golaço.

Gol Olímpico
Em 1924, a Argentina venceu o Uruguai por 2 a 1. Um dos gols foi marcado pelo ponta-esquerda
argentino Onzari, numa cobrança de escanteio. A Celeste acabara de sagrar-se campeã olímpica e
assim o gol foi batizado.

Placar
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Vem do francês placard (painel)

Virar a mesa
Teve origem há 400 anos, com o gamão. Até o século XVII, o gamão era conhecido como mesas na
Inglaterra e até hoje em dia o tabuleiro é dividido em duas ou quatro mesas ou seções. Durante as
partidas, há momentos nos quais a sorte vira, permitindo ao jogador dobrar as apostas e virar a
mesa. Mais ou menos isso.

W.O.
Do inglês walkover. Coisa ganha muito facilmerte, sem esforço.

Pelada
Vem do substantivo péla (bola de borracha)

Virar a casaca
O rei da Sardenha, Carlos Manuel III de Savóia (1701-1773) era ameaçado pela França e pela
Espanha, e usava casaco com as cores do aliado da hora.

http://futebolsc.uol...tos-outros-mais

http://www.fmanager.com.br/forum/index.php/topic/74205-a-origem-dos-termos-usados-no-
futebol/

O drible da vaca
A origem popular de uma expressão clássica do futebol brasileiro
Márcio Cotrim

Antes de tudo, o berço da palavra "drible". Vem do inglês dribbling, ato de driblar, gingar o corpo controlando a bola com o pé, enganar,
ludibriar o adversário.

Você já viu jogo de futebol numa fazenda? Pois é, nele, quando menos se espera, uma vaca invade o campo e o jogador tem que d ar o
drible da vaca, ou seja, jogar a bola por um lado e sair correndo - da vaca... - pelo outro.

Foi o fenomenal Garrincha quem popularizou a expressão, pois ele, quando menino, era useiro e vezeiro em driblar vacas de Pau Grande -
não se impressione, estou é falando do nome da cidade do estado do Rio de Janeiro em que ele nasceu . . .

O mais célebre de todos os dribles da vaca foi o que Pelé aplicou no arqueiro uruguaio Mazurkievicz na Copa do Mundo de 1970, realizada
no México. E com requinte adicional:...

http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=11489

Aí entra a origem (etimologia) da palavra drible - o que espero que nossos


craques façam nos adversários, revertendo em gols e vencendo a partida:

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Etimologia

Drible

De acordo com o etimologista Mauricio Arruda, a palavra tem origem africana:


“dibo”, que significa dançar; já para o latinista português Frederico Siqueira, a
palavra é uma corruptela do verbo “deribare”, que significa andar feito um
bêbado. Tal comparação deve-se ao fato de que os bêbados, como os
dribladores, nunca nos deixam saber para que lado será seu próximo passo.

Fonte: José Roberto Torero.- Folha de São Paulo, 19/09/1998

Disponível em: <http://www.tirodeletra.com.br/etimologias/Drible.htm>. Acesso em: 1


abr. 2009.

http://bibliotecaets.blogspot.com/2009/04/drible-origem-da-pa

desporto IMPRIMIR

desporto
Datação
sXV cf. IVPM
Acepções
■ substantivo masculino
m.q. esporte
Etimologia
fr.ant. déport [< desport] (sXII) 'recreação, passatempo, lazer', por sua vez regr. do v. fr. desporter >
déporter 'distrair(-se), suportar, saber levar bem coisas ruins ou difíceis', do lat. deportáre; f.
recomendada por correntes puristas para substituir o ang. sport/esporte; divg. de esporte; var.
menos recomendadas deporte e desporte; ver esporte e port(a)-; f.hist. sXVI deporte

Gramática
pl.: desportos (ó)
esporte IMPRIMIR

esporte

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Datação
c1880 cf. CT

Acepções
■ substantivo masculino
1 atividade física regular, com fins de recreação e/ou de manutenção do condicionamento corporal
e da saúde; desporte, desporto
Ex.: <praticar e. faz bem à saúde física e mental> <a ginástica é um bom e.>
2 Derivação: por metonímia.
cada uma dessas atividades; desporte, desporto
Ex.: o vôlei é e. muito apreciado no Brasil
3 cada um dos jogos ou atividades que requerem destreza física, com observância de regras
específicas (corrida, futebol, hipismo, natação, tênis etc.) ou o conjunto deles; desporte, desporto
Ex.: <o e. educa> <qualquer e. atrai muito público>
4 Derivação: por extensão de sentido.
atividade lúdica; hobby, passatempo
Ex.: não é um profissional, trabalha só por e.
■ adjetivo de dois gêneros e dois números
5 simples, não convencional, não formal (diz-se de roupa para sair); informal
Ex.: <com este calor, ele precisa de umas camisas esporte para trabalhar> <roupa e.>
6 diz-se de automóvel com formas aerodinâmicas, de duas portas, que atinge grandes velocidades
Ex.: carro e.

Locuções
e. branco
1 qualquer esporte praticado na neve ou no gelo, ou o seu conjunto
2 o tênis ('jogo')
e. fino
Rubrica: vestuário.
não formal, porém fino, de boa qualidade, elegante (diz-se de traje para sair)
Ex.: não é necessário gravata, o traje será e.
por e.
por diversão ou passatempo; não seriamente
Ex.:<faz poesias por e.><é jardineiro por e.>
e. fino
Rubrica: vestuário.
não formal, porém fino, de boa qualidade, elegante (diz-se de traje para sair)
Ex.: não é necessário gravata, o traje será e.
por e.
por diversão ou passatempo; não seriamente
Ex.:<faz poesias por e.><é jardineiro por e.>
por e.

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por diversão ou passatempo; não seriamente
Ex.:<faz poesias por e.><é jardineiro por e.>

Etimologia
ing. sport (sXV) 'prática individual ou em grupo de exercício físico ou jogo para divertimento ou lazer',
f.afer. do ing. disport (1374) emprt. ao fr. disport > déport (sXII) 'recreação, passatempo, lazer', por
sua vez regr. do v. fr. disporter > déporter nas acp. 'renunciar, abster-se, saber levar bem coisas ruins
ou difíceis', do lat. deportáre, der. de portáre; o ing. sport volta ao fr. sport (1828) e passa às demais
línguas românicas ao longo do sXIX; MS2 s.v. deportar indica acp. 'degredar' e omite acp. 'recreação',
mas registra os voc. deporte /ó/ 'divertimento' (sXVI, Sá de Miranda) e deporto /ó/ 'recreação,
divertimento', (sXVI Damião de Góis), que remete para deporte /ó/ por considerar arc.; esses
registros levaram correntes puristas a tentar substituir o anglicismo sport/esporte por desporte /ó/ e
desporto /ô/, cp. nome da Confederação Brasileira de Desportos - CBD; ver desporto e port(a)-; f.hist.
c1880 sport, a 1928 esporte

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LEGISLAÇÃO DO DESPORTO
LEGISLAÇÃO ASSUNTO DATA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DESPORTO NA ORDEM SOCIAL 05/10/1988

LEI Nº 6.354 Dispõe sobre as relações de trabalho do atleta 02/09/1976


profissional de futebol e dá outras providências.

LEI N. 9.615 Institui normas gerais sobre desporto e dá outras 24 DE MARÇO DE


providências 1998

CÓDIGO BRASILEIRO
DISCIPLINA DESPORTISTA 17 DE DEZEMBRO
DISCIPLINAR DE FUTEBOL –
DE 1981
PORTARIA MEC/GM Nº 702

ESTATUTO DE DEFESA DO TUTELA DO TORCEDOR 15 DE MAIO DE


TORCEDOR - LEI Nº 10.671 2003

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CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

TÍTULO VIII
Da Ordem Social
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAL
CAPÍTULO III
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO
Seção I
DA EDUCAÇÃO
Seção III
DO DESPORTO
Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um,
observados:
I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua organização e
funcionamento;
II - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional e, em casos
específicos, para a do desporto de alto rendimento;
III - o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não- profissional;
IV - a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação nacional.
§ 1º - O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após
esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei.
§ 2º - A justiça desportiva terá o prazo máximo de sessenta dias, contados da instauração do processo,
para proferir decisão final.
§ 3º - O Poder Público incentivará o lazer, como forma de promoção social.

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Presidência da República
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 6.354, DE 2 DE SETEMBRO DE 1976.


Dispõe sobre as relações de trabalho do atleta
profissional de futebol e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art . 1º Considera-se empregador a associação desportiva que, mediante qualquer modalidade de


remuneração, se utilize dos serviços de atletas profissionais de futebol, na forma definida nesta Lei.
Art . 2º Considera-se empregado, para os efeitos desta Lei, o atleta que praticar o futebol, sob a
subordinação de empregador, como tal definido no artigo 1º mediante remuneração e contrato, na forma
do artigo seguinte.
Art . 3º O contrato de trabalho do atleta, celebrado por escrito, deverá conter:
I - os nomes das partes contratantes devidamente individualizadas e caracterizadas;
II - o prazo de vigência, que, em nenhuma hipótese, poderá ser inferior a 3 (três) meses ou superior a 2
(dois) anos;
III - o modo e a forma da remuneração, especificados o salário os prêmios, as gratificações e, quando
houver, as bonificações, bem como o valor das luvas, se previamente convencionadas;
IV - a menção de conhecerem os contratantes os códigos os regulamentos e os estatutos técnicos, o
estatuto e as normas disciplinares da entidade a que estiverem vinculados e filiados;
V - os direitos e as obrigações dos contratantes, os critérios para a fixação do preço do passe e as
condições para dissolução do contrato;
VI - o número da Carteira de Trabalho e Previdência Social de Atleta Profissional de Futebol.
§ 1º Os contratos de trabalho serão registrados no Conselho Regional de Desportos, e inscritos nas
entidades desportivas de direção regional e na respectiva Confederação.
§ 2º Os contratos de trabalho serão numerados pelas associações empregadoras, em ordem sucessiva e
cronológica, datados e assinados, de próprio punho, pelo atleta ou pelo responsável legal, sob pena de
nulidade.
§ 3º Os contratos do atleta profissional de futebol serão fornecidos pela Confederação respectiva, e
obedecerão ao modelo por ela elaborado e aprovado pelo Conselho Nacional de Desportos.
Art . 4º Nenhum atleta poderá celebrar contrato sem comprovante de ser alfabetizado e de possuir
Carteira de Trabalho e Previdência Social de Atleta Profissional de Futebol bem como de estar com a sua
situação militar regularizada e do atestado de sanidade física e mental, inclusive abreugrafia.
§ 1º Serão anotados na Carteira de Trabalho e Previdência Social de Atleta Profissional de Futebol além
dos dados referentes a identificação e qualificação do atleta:
a) denominação da associação empregadora e da respectiva Federação;
b) datas de início e término do contrato de trabalho;
c) transferência, remoções e reversões do atleta;
d) remuneração;
e) número de registro no Conselho Nacional de Desportos ou no Conselho Regional de Desportos;
f) todas as demais anotações, inclusive previdenciárias, exigidas por lei.

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§ 2º A Carteira de Trabalho e Previdência Social de Atleta Profissional de Futebol será impressa e expedida
pelo Ministério do Trabalho, podendo, mediante convênio, ser fornecida por intermédio da Confederação
respectiva.
Art . 5º Ao menor de 16 (dezesseis) anos é vedada a celebração de contrato, sendo permitido ao maior de
16 (dezesseis) anos e menor de 21 (vinte e um) anos somente com o prévio e expresso assentimento de
seu representante legal.
Parágrafo único. Após 18 (dezoito) anos completos, na falta ou negativa do assentimento do responsável
legal o contrato poderá ser celebrado mediante suprimento judicial.
Art . 6º O horário normal de trabalho será organizado de maneira a bem servir ao adestramento e à
exibição do atleta, não excedendo, porém, de 48 (quarenta e oito) horas semanais, tempo em que o
empregador poderá exigir fique o atleta à sua disposição.
Art . 7º O atleta será obrigado a concentrar-se, se convier ao empregador, por prazo não superior a 3
(três) dias por semana, desde que esteja programada qualquer competição amistosa ou oficial e ficar à
disposição do empregador quando da realização de competição fora da localidade onde tenha sua sede.
Parágrafo único. Excepcionalmente, o prazo de concentração poderá ser ampliado quando o atleta estiver
à disposição de Federação ou Confederação.
Art . 8º O atleta não poderá recusar-se a tomar parte em competições dentro ou fora do País, nem a
permanecer em estação de repouso, por conta e risco do empregador, nos termos do que for
convencionado no contrato, salvo por motivo de saúde ou de comprovada relevância familiar.
Parágrafo único. O prazo das excursões ao exterior não poderá, em hipótese alguma, ser superior a 70
(setenta) dias.
Art . 9º É lícita a cessão temporária do atleta, desde que feita pelo empregador em favor de Federação ou
Liga a que estiver filiado, ou da respectiva Confederação, para integrar representação desportiva regional
ou nacional.
Art . 10 A cessão eventual, temporária ou definitiva do atleta por um empregador a outro dependerá, em
qualquer caso, da prévia concordância, por escrito, do atleta, sob pena de nulidade.
Art . 11 Entende-se por passe a importância devida por um empregador a outro, pela cessão do atleta
durante a vigência do contrato ou depois de seu término, observadas as normas desportivas pertinentes.
Art . 12 Entende-se por luvas a importância paga pelo empregador ao atleta, na forma do que for
convencionado, pela assinatura do contrato.
Art . 13 Na cessão do atleta, poderá o empregador cedente exigir do empregador cessionário o
pagamento do passe estipulado de acordo com as normas desportivas, segundo os limites e as condições
estabelecidas pelo Conselho Nacional de Desportos.
§ 1º O montante do passe não será objeto de qualquer limitação, quando se tratar de cessão para
empregador sediado no estrangeiro.
§ 2º O atleta terá direito a parcela de, no mínimo, 15% (quinze por cento) do montante do passe, devidos
e pagos pelo empregador cedente.
§ 3º O atleta não terá direito ao percentual, se houver dado causa à rescisão do contrato, ou se já houver
recebido qualquer importância a título de participação no passe nos últimos 30 (trinta) meses.
Art . 14 Não constituirá impedimento para a transferência ou celebração de contrato a falta de
pagamento de taxas ou de débitos contraídos pelo atleta com as entidades desportivas ou seus
empregadores anteriores.
Parágrafo único. As taxas ou débitos de que trata este artigo serão da responsabilidade do empregador
contratante, sendo permitido o seu desconto nos salários do atleta contratado.
Art . 15 A associação empregadora e as entidades a que a mesma esteja filiada poderão aplicar ao atleta
as penalidades estabelecidas na legislação desportiva, facultada reclamação ao órgão competente da
Justiça e Disciplina Desportivas.

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§ 1º As penalidades pecuniárias não poderão ser superiores a 40% (quarenta por cento) do salário
percebido pelo atleta, sendo as importâncias correspondentes recolhidas diretamente ao "Fundo de
Assistência ao Atleta Profissional - FAAP", a que se refere o Artigo 9º da Lei nº 6.269, de 24 de novembro
de 1975, não readquirindo o atleta condição de jogo, enquanto não comprovar, perante a Confederação,
a Federação ou a Liga respectiva, o recolhimento, em cada caso.
§ 2º O Conselho Nacional de Desportos expedirá deliberação sobre a justa proporcionalidade entre a pena
e a falta.
Art . 16 No caso de ficar o empregador impedido, temporariamente, de participar de competições por
infração disciplinar ou licença, nenhum prejuízo poderá advir para o atleta, que terá assegurada a sua
remuneração contratual.
Parágrafo único. No caso de o impedimento ser definitivo, inclusive por desfiliação do empregador, dar-
se-á a dissolução do contrato, devendo o passe do atleta ser negociado no prazo improrrogável de 90
(noventa) dias, sob pena de concessão de passe livre.
Art . 17 Ocorrendo, por qualquer motivo, previsto em lei, a dissolução do empregador, o contrato será
considerado extinto, considerando-se o atleta com passe livre.
Art . 18 Não podendo contar com o atleta, impedido de atuar por motivo de sua própria e exclusiva
responsabilidade, poderá o empregador ficar dispensado do pagamento do salário durante o prazo de
impedimento ou do cumprimento da pena, considerando-se prorrogado o contrato por igual prazo, nas
mesmas condições, a critério do empregador.
Art .19 Os órgãos competentes da Justiça e Disciplina Desportivas na forma da legislação desportiva,
poderão aplicar aos atletas as penalidades previstas nos Códigos disciplinares, sendo que a pena de
eliminação somente será válida se confirmada pela superior instância disciplinar da Confederação
assegurada, sempre, a mais ampla defesa.
Parágrafo único. Na hipótese de indicação por ilícito punível com a penalidade de eliminação, poderá o
atleta ser suspenso, preventivamente, por prazo não superior a 30 (trinta) dias.
Art . 20 Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho e eliminação do futebol nacional:
I - ato de improbidade;
II - grave incontinência de conduta;
III - condenação a pena de reclusão, superior a 2 (dois) anos, transitada em julgado;
IV - eliminação imposta pela entidade de direção máxima do futebol nacional ou internacional.
Art . 21 É facultado às partes contratantes, a qualquer tempo, resilir o contrato, mediante documento
escrito, que será assinado, de próprio punho, pelo atleta, ou seu responsável legal, quando menor, e 2
(duas) testemunhas.
Art . 22 O empregador será obrigado a proporcionar ao atleta boas condições de higiene e segurança do
trabalho e, no mínimo, assistência médica e odontológica imediata nos casos de acidentes durante os
treinamentos ou competições e nos horários em que esteja à sua disposição.
Art . 23 As datas, horários e intervalos das partidas de futebol obedecerão às determinações do Conselho
Nacional de Desportos e das entidades desportivas.
Art . 24 É vedado à associação empregadora pagar, como incentivo em cada partida, prêmios ou
gratificações superiores à remuneração mensal do atleta.
Art . 25 O atleta terá direito a um período de férias anuais remuneradas de 30 (trinta) dias, que coincidirá
com o recesso obrigatório das atividades de futebol.
Parágrafo único. Durante os 10 (dez) dias seguintes ao recesso é proibida a participação do atleta em
qualquer competição com ingressos pagos.
Art . 26 Terá passe livre, ao fim do contrato, o atleta que, ao atingir 32 (trinta e dois) anos de idade, tiver
prestado 10 (dez) anos de serviço efetivo ao seu último empregador.
Art . 27 Todo ex-atleta profissional de futebol que tenha exercido a profissão durante 3 (três) anos
consecutivos ou 5 (cinco) anos alternados, será considerado, para efeito de trabalho, monitor de futebol.
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Art . 28 Aplicam-se ao atleta profissional de futebol as normas gerais da legislação do trabalho e da
previdência social, exceto naquilo que forem incompatíveis com as disposições desta lei.
Art . 29 Somente serão admitidas reclamações à Justiça do Trabalho depois de esgotadas as instâncias da
Justiça Desportiva, a que se refere o item III do artigo 42 da Lei número 6.251, de 8 de outubro de 1975,
que proferirá decisão final no prazo máximo de 60 (sessenta) dias contados da instauração do processo.
Parágrafo único. O ajuizamento da reclamação trabalhista, após o prazo a que se refere este artigo,
tornará preclusa a instância disciplinar desportiva, no que se refere ao litígio trabalhista.
Art . 30 O empregador ou associação desportiva que estiver com o pagamento de salários dos atletas em
atraso, por período superior a 3 (três) meses, não poderá participar de qualquer competição oficial ou
amistosa, salvo autorização expressa da Federação ou Confederação a que estiver filiado.
Art . 31 O processo e o julgamento dos litígios trabalhistas entre os empregadores e os atletas
profissionais de futebol, no âmbito da Justiça Desportiva, serão objeto de regulação especial na
codificação disciplinar desportiva.
Art . 32 A inobservância dos dispositivos desta Lei será punida com a suspensão da associação ou da
entidade, em relação à prática do futebol, por prazo de 15 (quinze) a 180 (cento e oitenta) dias, ou multa
variável de 10 (dez) a 200 (duzentas) vezes o maior valor de referência vigente no País, imposta pelo
Conselho Nacional de Desportos.
Art . 33 Esta lei entrará em vigor 180 (cento e oitenta) dias após sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

Brasília, 2 de setembro de 1976; 155º da Independência e 88º da República.


ERNESTO GEISEL
Arnaldo Prieto

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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇO DE 1998.
Regulamento
Vide Decreto nº 3.659, de 14.11.2000
Institui normas gerais sobre desporto e dá outras providências.
Vide Decreto nº 4.201, de 18.4.2002
Mensagem de veto
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1o O desporto brasileiro abrange práticas formais e não-formais e obedece às normas gerais desta Lei, inspirado
nos fundamentos constitucionais do Estado Democrático de Direito.
§ 1o A prática desportiva formal é regulada por normas nacionais e internacionais e pelas regras de prática desportiva
de cada modalidade, aceitas pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto.
§ 2o A prática desportiva não-formal é caracterizada pela liberdade lúdica de seus praticantes.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 2o O desporto, como direito individual, tem como base os princípios:
I - da soberania, caracterizado pela supremacia nacional na organização da prática desportiva;
II - da autonomia, definido pela faculdade e liberdade de pessoas físicas e jurídicas organizarem-se para a prática
desportiva;
III - da democratização, garantido em condições de acesso às atividades desportivas sem quaisquer distinções ou
formas de discriminação;
IV - da liberdade, expresso pela livre prática do desporto, de acordo com a capacidade e interesse de cada um,
associando-se ou não a entidade do setor;
V - do direito social, caracterizado pelo dever do Estado em fomentar as práticas desportivas formais e não-formais;
VI - da diferenciação, consubstanciado no tratamento específico dado ao desporto profissional e não-profissional;
VII - da identidade nacional, refletido na proteção e incentivo às manifestações desportivas de criação nacional;
VIII - da educação, voltado para o desenvolvimento integral do homem como ser autônomo e participante, e
fomentado por meio da prioridade dos recursos públicos ao desporto educacional;
IX - da qualidade, assegurado pela valorização dos resultados desportivos, educativos e dos relacionados à cidadania e
ao desenvolvimento físico e moral;
X - da descentralização, consubstanciado na organização e funcionamento harmônicos de sistemas desportivos
diferenciados e autônomos para os níveis federal, estadual, distrital e municipal;
XI - da segurança, propiciado ao praticante de qualquer modalidade desportiva, quanto a sua integridade física, mental
ou sensorial;
XII - da eficiência, obtido por meio do estímulo à competência desportiva e administrativa.
Parágrafo único. A exploração e a gestão do desporto profissional constituem exercício de atividade econômica
sujeitando-se, especificamente, à observância dos princípios: (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
I - da transparência financeira e administrativa; (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
II - da moralidade na gestão desportiva; (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
III - da responsabilidade social de seus dirigentes; (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
IV - do tratamento diferenciado em relação ao desporto não profissional; e (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
V - da participação na organização desportiva do País. (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
CAPÍTULO III
DA NATUREZA E DAS FINALIDADES DO DESPORTO
o
Art. 3 O desporto pode ser reconhecido em qualquer das seguintes manifestações:
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I - desporto educacional, praticado nos sistemas de ensino e em formas assistemáticas de educação, evitando-se a
seletividade, a hipercompetitividade de seus praticantes, com a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do
indivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer;
II - desporto de participação, de modo voluntário, compreendendo as modalidades desportivas praticadas com a
finalidade de contribuir para a integração dos praticantes na plenitude da vida social, na promoção da saúde e educação e
na preservação do meio ambiente;
III - desporto de rendimento, praticado segundo normas gerais desta Lei e regras de prática desportiva, nacionais e
internacionais, com a finalidade de obter resultados e integrar pessoas e comunidades do País e estas com as de outras
nações.
Parágrafo único. O desporto de rendimento pode ser organizado e praticado:
I - de modo profissional, caracterizado pela remuneração pactuada em contrato formal de trabalho entre o atleta e a
entidade de prática desportiva;
II - de modo não-profissional, identificado pela liberdade de prática e pela inexistência de contrato de trabalho, sendo
permitido o recebimento de incentivos materiais e de patrocínio. (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
a) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
b) (revogada). (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
CAPÍTULO IV
DO SISTEMA BRASILEIRO DO DESPORTO
Seção I
Da composição e dos objetivos
Art. 4o O Sistema Brasileiro do Desporto compreende:
I - o Ministério do Esporte; (Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
II - (Revogado pela Lei nº 10.672, de 2003)
III - o Conselho Nacional do Esporte - CNE; (Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
IV - o sistema nacional do desporto e os sistemas de desporto dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
organizados de forma autônoma e em regime de colaboração, integrados por vínculos de natureza técnica específicos de
cada modalidade desportiva.
§ 1o O Sistema Brasileiro do Desporto tem por objetivo garantir a prática desportiva regular e melhorar-lhe o padrão de
qualidade.
§ 2o A organização desportiva do País, fundada na liberdade de associação, integra o patrimônio cultural brasileiro e é
considerada de elevado interesse social, inclusive para os fins do disposto nos incisos I e III do art. 5 o da Lei Complementar
o
n 75, de 20 de maio de 1993. (Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
§ 3o Poderão ser incluídas no Sistema Brasileiro de Desporto as pessoas jurídicas que desenvolvam práticas não-
formais, promovam a cultura e as ciências do desporto e formem e aprimorem especialistas.
Seção II
Do Instituto Nacional do Desenvolvimento do Desporto - INDESP (Vide Lei nº 9.649, de 1998)
o
Art. 5 O Instituto Nacional do Desenvolvimento do Desporto - INDESP é uma autarquia federal com a finalidade de
promover, desenvolver a prática do desporto e exercer outras competências específicas que lhe são atribuídas nesta Lei.
o
§ 1 (Revogado pela Lei nº 10.672, de 15.5.2003)
o
§ 2 (Revogado pela Lei nº 10.672, de 15.5.2003)
§ 3o Caberá ao INDESP, ouvido o Conselho de Desenvolvimento do Desporto Brasileiro - CDDB, propor o Plano Nacional
de Desporto, observado o disposto no art. 217 da Constituição Federal.
o
§ 4 O INDESP expedirá instruções e desenvolverá ações para o cumprimento do disposto no inciso IV do art. 217 da
Constituição Federal e elaborará o projeto de fomento da prática desportiva para pessoas portadoras de deficiência.
o
Art. 6 Constituem recursos do Ministério do Esporte: (Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
I - receitas oriundas de concursos de prognósticos previstos em lei;
II - adicional de quatro e meio por cento incidente sobre cada bilhete, permitido o arredondamento do seu valor feito
nos concursos de prognósticos a que se refere o Decreto-Lei nº 594, de 27 de maio de 1969, e a Lei no 6.717, de 12 de
o
novembro de 1979, destinado ao cumprimento do disposto no art. 7 ;
III - doações, legados e patrocínios;
IV - prêmios de concursos de prognósticos da Loteria Esportiva Federal, não reclamados;
V - outras fontes.
§ 1o O valor do adicional previsto no inciso II deste artigo não será computado no montante da arrecadação das
apostas para fins de cálculo de prêmios, rateios, tributos de qualquer natureza ou taxas de administração.
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o
§ 2 Do adicional de quatro e meio por cento de que trata o inciso II deste artigo, um terço será repassado às
Secretarias de Esportes dos Estados e do Distrito Federal, ou, na inexistência destas, a órgãos que tenham atribuições
semelhantes na área do desporto, proporcionalmente ao montante das apostas efetuadas em cada unidade da Federação
o
para aplicação segundo o disposto no art. 7 .
§ 3 Do montante arrecadado nos termos do § 2o, cinqüenta por cento caberão às Secretarias Estaduais e/ou aos
o

órgãos que as substituam, e cinqüenta por cento serão divididos entre os Municípios de cada Estado, na proporção de sua
população.
§ 4o Trimestralmente, a Caixa Econômica Federal-CEF apresentará balancete ao INDESP, com o resultado da receita
proveniente do adicional mencionado neste artigo.
o
Art. 7 Os recursos do Ministério do Esporte terão a seguinte destinação: (Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
I - desporto educacional;
II - desporto de rendimento, nos casos de participação de entidades nacionais de administração do desporto em
competições internacionais, bem como as competições brasileiras dos desportos de criação nacional;
III - desporto de criação nacional;
IV - capacitação de recursos humanos:
a) cientistas desportivos;
b) professores de educação física; e
c) técnicos de desporto;
V - apoio a projeto de pesquisa, documentação e informação;
VI - construção, ampliação e recuperação de instalações esportivas;
VII - apoio supletivo ao sistema de assistência ao atleta profissional com a finalidade de promover sua adaptação ao
mercado de trabalho quando deixar a atividade;
VIII - apoio ao desporto para pessoas portadoras de deficiência.
Art. 8o A arrecadação obtida em cada teste da Loteria Esportiva terá a seguinte destinação:
I - quarenta e cinco por cento para pagamento dos prêmios, incluindo o valor correspondente ao imposto sobre a
renda;
II - vinte por cento para a Caixa Econômica Federal - CEF, destinados ao custeio total da administração dos recursos e
prognósticos desportivos;
III - dez por cento para pagamento, em parcelas iguais, às entidades de práticas desportivas constantes do teste, pelo
uso de suas denominações, marcas e símbolos; (Vide Lei nº 11.118, de 2005)
IV - quinze por cento para o Ministério do Esporte. (Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
Parágrafo único. Os dez por cento restantes do total da arrecadação serão destinados à seguridade social.
Art. 9o Anualmente, a renda líquida total de um dos testes da Loteria Esportiva Federal será destinada ao Comitê
Olímpico Brasileiro-COB, para treinamento e competições preparatórias das equipes olímpicas nacionais.
§ 1o Nos anos de realização dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Pan-Americanos, a renda líquida de um segundo teste da
Loteria Esportiva Federal será destinada ao Comitê Olímpico Brasileiro-COB, para o atendimento da participação de
delegações nacionais nesses eventos.
o
§ 2 Ao Comitê Paraolímpico Brasileiro serão concedidas as rendas líquidas de testes da Loteria Esportiva Federal nas
mesmas condições estabelecidas neste artigo para o Comitê Olímpico Brasileiro-COB.
o o
Art. 10. Os recursos financeiros correspondentes às destinações previstas no inciso III do art. 8 e no art. 9 , constituem
receitas próprias dos beneficiários que lhes serão entregues diretamente pela Caixa Econômica Federal - CEF, até o décimo
dia útil do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador.
o o
§ 1 O direito da entidade de prática desportiva de resgatar os recursos de que trata o inciso III do art. 8 desta Lei
decai em 90 (noventa) dias, a contar da data de sua disponibilização pela Caixa Econômica Federal – CEF. (Incluído pela Lei
nº 11.118, de 2005)
§ 2o Os recursos que não forem resgatados no prazo estipulado no § 1o deste artigo serão repassados ao Ministério do
Esporte para aplicação em programas referentes à política nacional de incentivo e desenvolvimento da prática desportiva.
(Incluído pela Lei nº 11.118, de 2005)
o
§ 3 (VETADO) (Incluído pela Lei nº 11.118, de 2005)
Seção III
Do Conselho de Desenvolvimento do Desporto Brasileiro - CDDB
Art. 11. O CNE é órgão colegiado de normatização, deliberação e assessoramento, diretamente vinculado ao Ministro de
Estado do Esporte, cabendo-lhe: (Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
I - zelar pela aplicação dos princípios e preceitos desta Lei;
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II - oferecer subsídios técnicos à elaboração do Plano Nacional do Desporto;
III - emitir pareceres e recomendações sobre questões desportivas nacionais;
IV - propor prioridades para o plano de aplicação de recursos do Ministério do Esporte; (Redação dada pela Lei nº
10.672, de 2003)
V - exercer outras atribuições previstas na legislação em vigor, relativas a questões de natureza desportiva; (Redação
dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
VI - aprovar os Códigos de Justiça Desportiva e suas alterações; (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
VII - expedir diretrizes para o controle de substâncias e métodos proibidos na prática desportiva. (Redação dada pela
Lei nº 9.981, de 2000)
Parágrafo único. O Ministério do Esporte dará apoio técnico e administrativo ao CNE. (Redação dada pela Lei nº 10.672,
de 2003)
Art. 12. (VETADO)
Art. 12-A. O CNE será composto por vinte e dois membros indicados pelo Ministro do Esporte, que o presidirá. (Redação
dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
Parágrafo único. Os membros do Conselho e seus suplentes serão indicados na forma da regulamentação desta Lei,
para um mandato de dois anos, permitida uma recondução. (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
Seção IV
Do Sistema Nacional do Desporto
Art. 13. O Sistema Nacional do Desporto tem por finalidade promover e aprimorar as práticas desportivas de
rendimento.
Parágrafo único. O Sistema Nacional do Desporto congrega as pessoas físicas e jurídicas de direito privado, com ou sem
fins lucrativos, encarregadas da coordenação, administração, normalização, apoio e prática do desporto, bem como as
incumbidas da Justiça Desportiva e, especialmente:
I - o Comitê Olímpico Brasileiro-COB;
II - o Comitê Paraolímpico Brasileiro;
III - as entidades nacionais de administração do desporto;
IV - as entidades regionais de administração do desporto;
V - as ligas regionais e nacionais;
VI - as entidades de prática desportiva filiadas ou não àquelas referidas nos incisos anteriores.
Art. 14. O Comitê Olímpico Brasileiro-COB e o Comitê Paraolímpico Brasileiro, e as entidades nacionais de
administração do desporto que lhes são filiadas ou vinculadas, constituem subsistema específico do Sistema Nacional do
Desporto, ao qual se aplicará a prioridade prevista no inciso II do art. 217 da Constituição Federal, desde que seus estatutos
obedeçam integralmente à Constituição Federal e às leis vigentes no País.
Art. 15. Ao Comitê Olímpico Brasileiro-COB, entidade jurídica de direito privado, compete representar o País nos
eventos olímpicos, pan-americanos e outros de igual natureza, no Comitê Olímpico Internacional e nos movimentos
olímpicos internacionais, e fomentar o movimento olímpico no território nacional, em conformidade com as disposições da
Constituição Federal, bem como com as disposições estatutárias e regulamentares do Comitê Olímpico Internacional e da
Carta Olímpica.
§ 1o Caberá ao Comitê Olímpico Brasileiro-COB representar o olimpismo brasileiro junto aos poderes públicos.
o
§ 2 É privativo do Comitê Olímpico Brasileiro – COB e do Comitê Paraolímpico Brasileiro – CPOB o uso das bandeiras,
lemas, hinos e símbolos olímpicos e paraolímpicos, assim como das denominações "jogos olímpicos", "olimpíadas", "jogos
paraolímpicos" e "paraolimpíadas", permitida a utilização destas últimas quando se tratar de eventos vinculados ao
desporto educacional e de participação. (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
§ 3o Ao Comitê Olímpico Brasileiro-COB são concedidos os direitos e benefícios conferidos em lei às entidades
nacionais de administração do desporto.
§ 4o São vedados o registro e uso para qualquer fim de sinal que integre o símbolo olímpico ou que o contenha, bem
como do hino e dos lemas olímpicos, exceto mediante prévia autorização do Comitê Olímpico Brasileiro-COB.
§ 5o Aplicam-se ao Comitê Paraolímpico Brasileiro, no que couber, as disposições previstas neste artigo.
Art. 16. As entidades de prática desportiva e as entidades nacionais de administração do desporto, bem como as ligas
de que trata o art. 20, são pessoas jurídicas de direito privado, com organização e funcionamento autônomo, e terão as
competências definidas em seus estatutos.
o
§ 1 As entidades nacionais de administração do desporto poderão filiar, nos termos de seus estatutos, entidades
regionais de administração e entidades de prática desportiva.

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o
§ 2 As ligas poderão, a seu critério, filiar-se ou vincular-se a entidades nacionais de administração do desporto, vedado
a estas, sob qualquer pretexto, exigir tal filiação ou vinculação.
§ 3o É facultada a filiação direta de atletas nos termos previstos nos estatutos das respectivas entidades de
administração do desporto.
Art. 17. (VETADO)
Art. 18. Somente serão beneficiadas com isenções fiscais e repasses de recursos públicos federais da administração
direta e indireta, nos termos do inciso II do art. 217 da Constituição Federal, as entidades do Sistema Nacional do Desporto
que:
I - possuírem viabilidade e autonomia financeiras;
II - apresentarem manifestação favorável do Comitê Olímpico Brasileiro-COB ou do Comitê Paraolímpico Brasileiro, nos
casos de suas filiadas e vinculadas;
III - atendam aos demais requisitos estabelecidos em lei;
IV - estiverem quites com suas obrigações fiscais e trabalhistas.
Parágrafo único. A verificação do cumprimento das exigências contidas nos incisos I a IV deste artigo será de
responsabilidade do INDESP. (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
Art. 19. (VETADO)
Art. 20. As entidades de prática desportiva participantes de competições do Sistema Nacional do Desporto poderão
organizar ligas regionais ou nacionais. (Regulamento)
§ 1o (VETADO)
o
§ 2 As entidades de prática desportiva que organizarem ligas, na forma do caput deste artigo, comunicarão a criação
destas às entidades nacionais de administração do desporto das respectivas modalidades.
§ 3o As ligas integrarão os sistemas das entidades nacionais de administração do desporto que incluírem suas
competições nos respectivos calendários anuais de eventos oficiais.
§ 4o Na hipótese prevista no caput deste artigo, é facultado às entidades de prática desportiva participarem, também,
de campeonatos nas entidades de administração do desporto a que estiverem filiadas.
§ 5o É vedada qualquer intervenção das entidades de administração do desporto nas ligas que se mantiverem
independentes.
o
§ 6 As ligas formadas por entidades de prática desportiva envolvidas em competições de atletas profissionais
equiparam-se, para fins do cumprimento do disposto nesta Lei, às entidades de administração do desporto. (Incluído pela
Lei nº 10.672, de 2003)
§ 7o As entidades nacionais de administração de desporto serão responsáveis pela organização dos calendários anuais
de eventos oficiais das respectivas modalidades. (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
Art. 21. As entidades de prática desportiva poderão filiar-se, em cada modalidade, à entidade de administração do
desporto do Sistema Nacional do Desporto, bem como à correspondente entidade de administração do desporto de um dos
sistemas regionais.
Art. 22. Os processos eleitorais assegurarão:
I - colégio eleitoral constituído de todos os filiados no gozo de seus direitos, admitida a diferenciação de valor dos seus
votos;
II - defesa prévia, em caso de impugnação, do direito de participar da eleição;
III - eleição convocada mediante edital publicado em órgão da imprensa de grande circulação, por três vezes;
IV - sistema de recolhimento dos votos imune a fraude;
V - acompanhamento da apuração pelos candidatos e meios de comunicação.
Parágrafo único. Na hipótese da adoção de critério diferenciado de valoração dos votos, este não poderá exceder à
proporção de um para seis entre o de menor e o de maior valor.
Art. 23. Os estatutos das entidades de administração do desporto, elaborados de conformidade com esta Lei, deverão
obrigatoriamente regulamentar, no mínimo:
I - instituição do Tribunal de Justiça Desportiva, nos termos desta Lei;
II - inelegibilidade de seus dirigentes para desempenho de cargos e funções eletivas ou de livre nomeação de:
a) condenados por crime doloso em sentença definitiva;
b) inadimplentes na prestação de contas de recursos públicos em decisão administrativa definitiva;
c) inadimplentes na prestação de contas da própria entidade;
d) afastados de cargos eletivos ou de confiança de entidade desportiva ou em virtude de gestão patrimonial ou
financeira irregular ou temerária da entidade;

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e) inadimplentes das contribuições previdenciárias e trabalhistas;
f) falidos.
Parágrafo único. Independentemente de previsão estatutária é obrigatório o afastamento preventivo e imediato dos
dirigentes, eleitos ou nomeados, caso incorram em qualquer das hipóteses do inciso II, assegurado o processo regular e a
ampla defesa para a destituição. (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
Art. 24. As prestações de contas anuais de todas as entidades de administração integrantes do Sistema Nacional do
Desporto serão obrigatoriamente submetidas, com parecer dos Conselhos Fiscais, às respectivas assembléias-gerais, para a
aprovação final.
Parágrafo único. Todos os integrantes das assembléias-gerais terão acesso irrestrito aos documentos, informações e
comprovantes de despesas de contas de que trata este artigo.
Seção V
Dos Sistemas dos Estados, Distrito Federal e Municípios
Art. 25. Os Estados e o Distrito Federal constituirão seus próprios sistemas, respeitadas as normas estabelecidas nesta
Lei e a observância do processo eleitoral.
Parágrafo único. Aos Municípios é facultado constituir sistemas próprios, observadas as disposições desta Lei e as
contidas na legislação do respectivo Estado.
CAPÍTULO V
DA PRÁTICA DESPORTIVA PROFISSIONAL
Art. 26. Atletas e entidades de prática desportiva são livres para organizar a atividade profissional, qualquer que seja
sua modalidade, respeitados os termos desta Lei.
Parágrafo único. Considera-se competição profissional para os efeitos desta Lei aquela promovida para obter renda e
disputada por atletas profissionais cuja remuneração decorra de contrato de trabalho desportivo. (Incluído pela Lei nº
10.672, de 2003)
Art. 27. As entidades de prática desportiva participantes de competições profissionais e as entidades de administração
de desporto ou ligas em que se organizarem, independentemente da forma jurídica adotada, sujeitam os bens particulares
de seus dirigentes ao disposto no art. 50 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002, além das sanções e responsabilidades
previstas no caput do art. 1.017 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002, na hipótese de aplicarem créditos ou bens
sociais da entidade desportiva em proveito próprio ou de terceiros. (Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
o
§ 1 (parágrafo único original) (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
§ 2o A entidade a que se refere este artigo não poderá utilizar seus bens patrimoniais, desportivos ou sociais para
integralizar sua parcela de capital ou oferecê-los como garantia, salvo com a concordância da maioria absoluta da
assembléia-geral dos associados e na conformidade do respectivo estatuto. (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
§ 3o Em qualquer das hipóteses previstas no caput deste artigo, a entidade de prática desportiva deverá manter a
propriedade de, no mínimo, cinqüenta e um por cento do capital com direito a voto e ter o efetivo poder de gestão da nova
sociedade, sob pena de ficar impedida de participar de competições desportivas profissionais. (Incluído pela Lei nº 9.981,
de 2000) (Revogado pela Lei nº 10.672, de 2003)
§ 4o A entidade de prática desportiva somente poderá assinar contrato ou firmar compromisso por dirigente com
mandato eletivo. (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000) (Revogado pela Lei nº 10.672, de 2003)
§ 5o O disposto no art. 23 aplica-se, no que couber, às entidades a que se refere o caput deste artigo. (Incluído pela Lei
nº 10.672, de 2003)
§ 6o Sem prejuízo de outros requisitos previstos em lei, as entidades de administração do desporto, as ligas e as
entidades de prática desportiva, para obter financiamento com recursos públicos deverão: (Incluído pela Lei nº 10.672, de
2003)
I - realizar todos os atos necessários para permitir a identificação exata de sua situação financeira; (Incluído pela Lei nº
10.672, de 2003)
II - apresentar plano de resgate e plano de investimento; (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
III - garantir a independência de seus conselhos de fiscalização e administração, quando houver; (Incluído pela Lei nº
10.672, de 2003)
IV - adotar modelo profissional e transparente; e (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
V - elaborar e publicar suas demonstrações financeiras na forma definida pela Lei no 6.404, de 15 de dezembro de
1976, após terem sido auditadas por auditores independentes. (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
§ 7o Os recursos do financiamento voltados à implementação do plano de resgate serão utilizados: (Incluído pela Lei nº
10.672, de 2003)
I - prioritariamente, para quitação de débitos fiscais, previdenciários e trabalhistas; e (Incluído pela Lei nº 10.672, de
2003)
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II - subsidiariamente, para construção ou melhoria de estádio próprio ou de que se utilizam para mando de seus jogos,
com a finalidade de atender a critérios de segurança, saúde e bem estar do torcedor. (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
§ 8o Na hipótese do inciso II do § 7o, a entidade de prática desportiva deverá apresentar à instituição financiadora o
orçamento das obras pretendidas. (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
§ 9o É facultado às entidades desportivas profissionais constituírem-se regularmente em sociedade empresária,
o
segundo um dos tipos regulados nos arts. 1.039 a 1.092 da Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil. (Incluído
pela Lei nº 10.672, de 2003)
§ 10. Considera-se entidade desportiva profissional, para fins desta Lei, as entidades de prática desportiva envolvidas
em competições de atletas profissionais, as ligas em que se organizarem e as entidades de administração de desporto
profissional. (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
§ 11. Apenas as entidades desportivas profissionais que se constituírem regularmente em sociedade empresária na
o o
forma do § 9 não ficam sujeitas ao regime da sociedade em comum e, em especial, ao disposto no art. 990 da Lei n
10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil. (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
§ 12. (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
§ 13. Para os fins de fiscalização e controle do disposto nesta Lei, as atividades profissionais das entidades de prática
desportiva, das entidades de administração de desporto e das ligas desportivas, independentemente da forma jurídica
como estas estejam constituídas, equiparam-se às das sociedades empresárias, notadamente para efeitos tributários,
fiscais, previdenciários, financeiros, contábeis e administrativos. (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
Art. 27-A. Nenhuma pessoa física ou jurídica que, direta ou indiretamente, seja detentora de parcela do capital com
direito a voto ou, de qualquer forma, participe da administração de qualquer entidade de prática desportiva poderá ter
participação simultânea no capital social ou na gestão de outra entidade de prática desportiva disputante da mesma
competição profissional. (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
§ 1o É vedado que duas ou mais entidades de prática desportiva disputem a mesma competição profissional das
primeiras séries ou divisões das diversas modalidades desportivas quando: (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
a) uma mesma pessoa física ou jurídica, direta ou indiretamente, através de relação contratual, explore, controle ou
administre direitos que integrem seus patrimônios; ou, (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
b) uma mesma pessoa física ou jurídica, direta ou indiretamente, seja detentora de parcela do capital com direito a
voto ou, de qualquer forma, participe da administração de mais de uma sociedade ou associação que explore, controle ou
administre direitos que integrem os seus patrimônios. (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
§ 2o A vedação de que trata este artigo aplica-se: (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
a) ao cônjuge e aos parentes até o segundo grau das pessoas físicas; e (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
b) às sociedades controladoras, controladas e coligadas das mencionadas pessoas jurídicas, bem como a fundo de
investimento, condomínio de investidores ou outra forma assemelhada que resulte na participação concomitante vedada
neste artigo. (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
§ 3o Excluem-se da vedação de que trata este artigo os contratos de administração e investimentos em estádios,
ginásios e praças desportivas, de patrocínio, de licenciamento de uso de marcas e símbolos, de publicidade e de
propaganda, desde que não importem na administração direta ou na co-gestão das atividades desportivas profissionais das
entidades de prática desportiva, assim como os contratos individuais ou coletivos que sejam celebrados entre as detentoras
de concessão, permissão ou autorização para exploração de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens, bem
como de televisão por assinatura, e entidades de prática desportiva para fins de transmissão de eventos desportivos.
(Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
o
§ 4 A infringência a este artigo implicará a inabilitação da entidade de prática desportiva para percepção dos
benefícios de que trata o art. 18 desta Lei.(Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
§ 5o As empresas detentoras de concessão, permissão ou autorização para exploração de serviço de radiodifusão
sonora e de sons e imagens, bem como de televisão por assinatura, ficam impedidas de patrocinar ou veicular sua própria
marca, bem como a de seus canais e dos títulos de seus programas, nos uniformes de competições das entidades
desportivas. (Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
§ 6o A violação do disposto no § 5o implicará a eliminação da entidade de prática desportiva que lhe deu causa da
competição ou do torneio em que aquela se verificou, sem prejuízo das penalidades que venham a ser aplicadas pela
Justiça Desportiva. (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
Art. 28. A atividade do atleta profissional, de todas as modalidades desportivas, é caracterizada por remuneração
pactuada em contrato formal de trabalho firmado com entidade de prática desportiva, pessoa jurídica de direito privado,
que deverá conter, obrigatoriamente, cláusula penal para as hipóteses de descumprimento, rompimento ou rescisão
unilateral.
§ 1o Aplicam-se ao atleta profissional as normas gerais da legislação trabalhista e da seguridade social, ressalvadas as
peculiaridades expressas nesta Lei ou integrantes do respectivo contrato de trabalho.

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o
§ 2 O vínculo desportivo do atleta com a entidade desportiva contratante tem natureza acessória ao respectivo
vínculo trabalhista, dissolvendo-se, para todos os efeitos legais: (Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
I - com o término da vigência do contrato de trabalho desportivo; ou (Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
II - com o pagamento da cláusula penal nos termos do caput deste artigo; ou ainda (Redação dada pela Lei nº 10.672,
de 2003)
III - com a rescisão decorrente do inadimplemento salarial de responsabilidade da entidade desportiva empregadora
prevista nesta Lei. (Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
§ 3o O valor da cláusula penal a que se refere o caput deste artigo será livremente estabelecido pelos contratantes até
o limite máximo de cem vezes o montante da remuneração anual pactuada. (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
o
§ 4 Far-se-á redução automática do valor da cláusula penal prevista no caput deste artigo, aplicando-se, para cada ano
integralizado do vigente contrato de trabalho desportivo, os seguintes percentuais progressivos e não-cumulativos:
(Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
I - dez por cento após o primeiro ano; (Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
II - vinte por cento após o segundo ano; (Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
III - quarenta por cento após o terceiro ano; (Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
IV - oitenta por cento após o quarto ano. (Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
§ 5o Quando se tratar de transferência internacional, a cláusula penal não será objeto de qualquer limitação, desde que
esteja expresso no respectivo contrato de trabalho desportivo. (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
§ 7o É vedada a outorga de poderes mediante instrumento procuratório público ou particular relacionados a
vínculo desportivo e uso de imagem de atletas profissionais em prazo superior a um ano. (Incluído pela Lei nº 10.672, de
2003)
Art. 29. A entidade de prática desportiva formadora de atleta terá o direito de assinar com este o primeiro contrato de
profissional, cujo prazo não poderá ser superior a dois anos.
Art. 29. A entidade de prática desportiva formadora do atleta terá o direito de assinar com esse, a partir de dezesseis
anos de idade, o primeiro contrato de trabalho profissional, cujo prazo não poderá ser superior a cinco anos. (Redação dada
pela Lei nº 10.672, de 2003)
Parágrafo único. (VETADO)
§ 2o Para os efeitos do caput deste artigo, exige-se da entidade de prática desportiva formadora que comprove estar o
atleta por ela registrado como não-profissional há, pelo menos, dois anos, sendo facultada a cessão deste direito a entidade
de prática desportiva, de forma remunerada. (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
§ 3o A entidade de prática desportiva detentora do primeiro contrato de trabalho com o atleta por ela profissionalizado
terá o direito de preferência para a primeira renovação deste contrato. (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
§ 3o A entidade de prática desportiva formadora detentora do primeiro contrato de trabalho com o atleta por ela
profissionalizado terá o direito de preferência para a primeira renovação deste contrato, cujo prazo não poderá ser superior
a dois anos. (Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
§ 4o O atleta não profissional em formação, maior de quatorze e menor de vinte anos de idade, poderá receber auxílio
financeiro da entidade de prática desportiva formadora, sob a forma de bolsa de aprendizagem livremente pactuada
mediante contrato formal, sem que seja gerado vínculo empregatício entre as partes. (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
§ 5o É assegurado o direito ao ressarcimento dos custos de formação de atleta não profissional menor de vinte anos de
idade à entidade de prática de desporto formadora sempre que, sem a expressa anuência dessa, aquele participar de
competição desportiva representando outra entidade de prática desportiva. (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
o
§ 6 Os custos de formação serão ressarcidos pela entidade de prática desportiva usufruidora de atleta por ela não
formado pelos seguintes valores: (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
I - quinze vezes o valor anual da bolsa de aprendizagem comprovadamente paga na hipótese de o atleta não
profissional ser maior de dezesseis e menor de dezessete anos de idade; (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
II - vinte vezes o valor anual da bolsa de aprendizagem comprovadamente paga na hipótese de o atleta não profissional
ser maior de dezessete e menor de dezoito anos de idade; (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
III - vinte e cinco vezes o valor anual da bolsa de aprendizagem comprovadamente paga na hipótese de o atleta não
profissional ser maior de dezoito e menor de dezenove anos de idade; (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
IV - trinta vezes o valor anual da bolsa de aprendizagem comprovadamente paga na hipótese de o atleta não
profissional ser maior de dezenove e menor de vinte anos de idade. (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
§ 7o A entidade de prática desportiva formadora para fazer jus ao ressarcimento previsto neste artigo deverá
preencher os seguintes requisitos: (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
o
I - cumprir a exigência constante do § 2 deste artigo; (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)

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II - comprovar que efetivamente utilizou o atleta em formação em competições oficiais não profissionais; (Incluído pela
Lei nº 10.672, de 2003)
III - propiciar assistência médica, odontológica e psicológica, bem como contratação de seguro de vida e ajuda de custo
para transporte; (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
IV - manter instalações desportivas adequadas, sobretudo em matéria de alimentação, higiene, segurança e
salubridade, além de corpo de profissionais especializados em formação técnico-desportiva; (Incluído pela Lei nº 10.672, de
2003)
V - ajustar o tempo destinado à formação dos atletas aos horários do currículo escolar ou de curso profissionalizante,
exigindo o satisfatório aproveitamento escolar. (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
Art. 30. O contrato de trabalho do atleta profissional terá prazo determinado, com vigência nunca inferior a três meses
nem superior a cinco anos. (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
Parágrafo único. Não se aplica ao contrato de trabalho do atleta profissional o disposto no art. 445 da Consolidação das
Leis do Trabalho – CLT. (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
Art. 31. A entidade de prática desportiva empregadora que estiver com pagamento de salário de atleta profissional em
atraso, no todo ou em parte, por período igual ou superior a três meses, terá o contrato de trabalho daquele atleta
rescindido, ficando o atleta livre para se transferir para qualquer outra agremiação de mesma modalidade, nacional ou
internacional, e exigir a multa rescisória e os haveres devidos.
o
§ 1 São entendidos como salário, para efeitos do previsto no caput, o abono de férias, o décimo terceiro salário, as
gratificações, os prêmios e demais verbas inclusas no contrato de trabalho.
o
§ 2 A mora contumaz será considerada também pelo não recolhimento do FGTS e das contribuições previdenciárias.
§ 3o Sempre que a rescisão se operar pela aplicação do disposto no caput deste artigo, a multa rescisória a favor do
atleta será conhecida pela aplicação do disposto no art. 479 da CLT. (Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)
§ 4o (Incluído e vetado pela Lei nº 10.672, de 2003 )
Art. 32. É lícito ao atleta profissional recusar competir por entidade de prática desportiva quando seus salários, no todo
ou em parte, estiverem atrasados em dois ou mais meses;
Art. 33. Cabe à entidade nacional de administração do desporto que registrar o contrato de trabalho profissional
fornecer a condição de jogo para as entidades de prática desportiva, mediante a prova de notificação do pedido de rescisão
unilateral firmado pelo atleta ou documento do empregador no mesmo sentido, desde que acompanhado da prova de
pagamento da cláusula penal nos termos do art. 28 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
Art. 34. São deveres da entidade de prática desportiva empregadora, em especial: (Redação dada pela Lei nº 9.981, de
2000)
I - registrar o contrato de trabalho do atleta profissional na entidade de administração nacional da respectiva
modalidade desportiva; (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
II - proporcionar aos atletas profissionais as condições necessárias à participação nas competições desportivas, treinos
e outras atividades preparatórias ou instrumentais; (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
III - submeter os atletas profissionais aos exames médicos e clínicos necessários à prática desportiva. (Incluído pela Lei
nº 9.981, de 2000)
Art. 35. São deveres do atleta profissional, em especial: (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
I - participar dos jogos, treinos, estágios e outras sessões preparatórias de competições com a aplicação e dedicação
correspondentes às suas condições psicofísicas e técnicas; (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
II - preservar as condições físicas que lhes permitam participar das competições desportivas, submetendo-se aos
exames médicos e tratamentos clínicos necessários à prática desportiva; (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
III - exercitar a atividade desportiva profissional de acordo com as regras da respectiva modalidade desportiva e as
normas que regem a disciplina e a ética desportivas. (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
Art. 36.(Revogado pela Lei nº 9.981, de 14.7.2000)
§ 1o (Revogado pela Lei nº 9.981, de 14.7.2000)
o
§ 2 (Revogado pela Lei nº 9.981, de 14.7.2000)
o
§ 3 (Revogado pela Lei nº 9.981, de 14.7.2000)
§ 4o (Revogado pela Lei nº 9.981, de 14.7.2000)
o
§ 5 (Revogado pela Lei nº 9.981, de 14.7.2000)
Art. 37. (Revogado pela Lei nº 9.981, de 14.7.2000)
Art. 38. Qualquer cessão ou transferência de atleta profissional ou não-profissional depende de sua formal e expressa
anuência. (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)

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Art. 39. A transferência do atleta profissional de uma entidade de prática desportiva para outra do mesmo gênero
poderá ser temporária (contrato de empréstimo) e o novo contrato celebrado deverá ser por período igual ou menor que o
anterior, ficando o atleta sujeito à cláusula de retorno à entidade de prática desportiva cedente, vigorando no retorno o
antigo contrato, quando for o caso.
Art. 40. Na cessão ou transferência de atleta profissional para entidade de prática desportiva estrangeira observar-se-
ão as instruções expedidas pela entidade nacional de título.
o
§ 1 As condições para transferência do atleta profissional para o exterior deverão integrar obrigatoriamente os
contratos de trabalho entre o atleta e a entidade de prática desportiva brasileira que o contratou. (Renumerado do
Parágrafo Único para § 1o pela Lei nº 10.672, de 2003)
o
§ 2 Se a entidade de prática desportiva cedente de atleta profissional para entidade de prática desportiva estrangeira
tiver sido cessionária do atleta, no prazo inferior a doze meses, em transferência definitiva ou empréstimo, oneroso ou
gratuito, para qualquer outra entidade de prática desportiva, será caracterizada como entidade repassadora, fazendo jus a
vinte e cinco por cento do valor pactuado para a cessão ou transferência internacional, ficando a entidade formadora com
direito de receber setenta e cinco por cento do valor pago pela entidade estrangeira, desde que a entidade formadora do
atleta não tenha sido previamente indenizada. (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
Art. 41. A participação de atletas profissionais em seleções será estabelecida na forma como acordarem a entidade de
administração convocante e a entidade de prática desportiva cedente.
o
§ 1 A entidade convocadora indenizará a cedente dos encargos previstos no contrato de trabalho, pelo período em
que durar a convocação do atleta, sem prejuízo de eventuais ajustes celebrados entre este e a entidade convocadora.
§ 2o O período de convocação estender-se-á até a reintegração do atleta à entidade que o cedeu, apto a exercer sua
atividade.
Art. 42. Às entidades de prática desportiva pertence o direito de negociar, autorizar e proibir a fixação, a transmissão
ou retransmissão de imagem de espetáculo ou eventos desportivos de que participem.
§ 1o Salvo convenção em contrário, vinte por cento do preço total da autorização, como mínimo, será distribuído, em
partes iguais, aos atletas profissionais participantes do espetáculo ou evento.
o
§ 2 O disposto neste artigo não se aplica a flagrantes de espetáculo ou evento desportivo para fins, exclusivamente,
jornalísticos ou educativos, cuja duração, no conjunto, não exceda de três por cento do total do tempo previsto para o
espetáculo.
§ 3o O espectador pagante, por qualquer meio, de espetáculo ou evento desportivo equipara-se, para todos os efeitos
legais, ao consumidor, nos termos do art. 2º da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.
Art. 43. É vedada a participação em competições desportivas profissionais de atletas não-profissionais com idade
superior a vinte anos. (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
Art. 44. É vedada a prática do profissionalismo, em qualquer modalidade, quando se tratar de:
I - desporto educacional, seja nos estabelecimentos escolares de 1º e 2º graus ou superiores;
II - desporto militar;
III - menores até a idade de dezesseis anos completos.
Art. 45. As entidades de prática desportiva são obrigadas a contratar seguro de acidentes de trabalho para atletas
profissionais a ela vinculados, com o objetivo de cobrir os riscos a que eles estão sujeitos. (Redação dada pela Lei nº 9.981,
de 2000)
Parágrafo único. A importância segurada deve garantir direito a uma indenização mínima correspondente ao valor total
anual da remuneração ajustada no caso dos atletas profissionais. (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
Art. 46. A presença de atleta de nacionalidade estrangeira, com visto temporário de trabalho previsto no inciso V do
o
art. 13 da Lei n 6.815, de 19 de agosto de 1980, como integrante da equipe de competição da entidade de prática
desportiva, caracteriza para os termos desta Lei, a prática desportiva profissional, tornando obrigatório o enquadramento
previsto no caput do art. 27.
o
§ 1 É vedada a participação de atleta de nacionalidade estrangeira como integrante de equipe de competição de
entidade de prática desportiva nacional nos campeonatos oficiais, quando o visto de trabalho temporário expedido pelo
Ministério do Trabalho recair no inciso III do art. 13 da Lei 6.815, de 19 de agosto de 1980.
§ 2o A entidade de administração do desporto será obrigada a exigir da entidade de prática desportiva o comprovante
do visto de trabalho do atleta de nacionalidade estrangeira fornecido pelo Ministério do Trabalho, sob pena de
cancelamento da inscrição desportiva.
Art. 46-A. As ligas desportivas, as entidades de administração de desporto e as de prática desportiva envolvidas em
qualquer competição de atletas profissionais, independentemente da forma jurídica adotada, ficam obrigadas a: (Incluído
pela Lei nº 10.672, de 2003)

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I - elaborar e publicar, até o último dia útil do mês de abril, suas demonstrações financeiras na forma definida pela Lei
o
n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, após terem sido auditadas por auditores independentes; (Incluído pela Lei nº 10.672,
de 2003)
II - apresentar suas contas juntamente com os relatórios da auditoria de que trata o inciso I ao Conselho Nacional do
Esporte - CNE, sempre que forem beneficiárias de recursos públicos, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 10.672,
de 2003)
o
§ 1 Sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas na legislação tributária, trabalhista, previdenciária, cambial, e
das conseqüentes responsabilidades civil e penal, a infringência a este artigo implicará: (Incluído pela Lei nº 10.672, de
2003)
I - para as entidades de administração do desporto e ligas desportivas, a inelegibilidade, por dez anos, de seus
dirigentes para o desempenho de cargos ou funções eletivas ou de livre nomeação, em quaisquer das entidades ou órgãos
referidos no parágrafo único do art. 13 desta Lei; (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
II - para as entidades de prática desportiva, a inelegibilidade, por cinco anos, de seus dirigentes para cargos ou funções
eletivas ou de livre nomeação em qualquer entidade ou empresa direta ou indiretamente vinculada às competições
profissionais da respectiva modalidade desportiva. (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
o
§ 2 As entidades que violarem o disposto neste artigo ficam ainda sujeitas: (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
I - ao afastamento de seus dirigentes; e (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
II - à nulidade de todos os atos praticados por seus dirigentes em nome da entidade após a prática da infração.
(Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
o o
§ 3 Os dirigentes de que trata o § 2 serão sempre: (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
I - o presidente da entidade, ou aquele que lhe faça as vezes; e (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
II - o dirigente que praticou a infração ainda que por omissão. (Incluído pela Lei nº 10.672, de 2003)
§ 4o (Incluído e vetado pela Lei nº 10.672, de 2003)
CAPÍTULO VI
DA ORDEM DESPORTIVA
Art. 47. No âmbito de suas atribuições, os Comitês Olímpico e Paraolímpico Brasileiros e as entidades nacionais de
administração do desporto têm competência para decidir, de ofício ou quando lhes forem submetidas pelos seus filiados, as
questões relativas ao cumprimento das normas e regras de prática desportiva.
Art. 48. Com o objetivo de manter a ordem desportiva, o respeito aos atos emanados de seus poderes internos,
poderão ser aplicadas, pelas entidades de administração do desporto e de prática desportiva, as seguintes sanções:
I - advertência;
II - censura escrita;
III - multa;
IV - suspensão;
V - desfiliação ou desvinculação.
§ 1o A aplicação das sanções previstas neste artigo não prescinde do processo administrativo no qual sejam
assegurados o contraditório e a ampla defesa.
o
§ 2 As penalidades de que tratam os incisos IV e V deste artigo somente poderão ser aplicadas após decisão definitiva
da Justiça Desportiva.
CAPÍTULO VII
DA JUSTIÇA DESPORTIVA
o o o
Art. 49. A Justiça Desportiva a que se referem os §§ 1 e 2 do art. 217 da Constituição Federal e o art. 33 da Lei n
8.028, de 12 de abril de 1990, regula-se pelas disposições deste Capítulo.
Art. 50. A organização, o funcionamento e as atribuições da Justiça Desportiva, limitadas ao processo e julgamento das
infrações disciplinares e às competições desportivas, serão definidas em códigos desportivos, facultando-se às ligas
constituir seus próprios órgãos judicantes desportivos, com atuação restrita às suas competições. (Redação dada pela Lei nº
10.672, de 2003)
o
§ 1 As transgressões relativas à disciplina e às competições desportivas sujeitam o infrator a:
I - advertência;
II - eliminação;
III - exclusão de campeonato ou torneio;
IV - indenização;
V - interdição de praça de desportos;

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VI - multa;
VII - perda do mando do campo;
VIII - perda de pontos;
IX - perda de renda;
X - suspensão por partida;
XI - suspensão por prazo.
o
§ 2 As penas disciplinares não serão aplicadas aos menores de quatorze anos.
§ 3o As penas pecuniárias não serão aplicadas a atletas não-profissionais.
o
§ 4 Compete às entidades de administração do desporto promover o custeio do funcionamento dos órgãos da Justiça
Desportiva que funcionem junto a si. (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
Art. 51. O disposto nesta Lei sobre Justiça Desportiva não se aplica aos Comitês Olímpico e Paraolímpico Brasileiros.
Art. 52. Os órgãos integrantes da Justiça Desportiva são autônomos e independentes das entidades de administração
do desporto de cada sistema, compondo-se do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, funcionando junto às entidades
nacionais de administração do desporto; dos Tribunais de Justiça Desportiva, funcionando junto às entidades regionais da
administração do desporto, e das Comissões Disciplinares, com competência para processar e julgar as questões previstas
nos Códigos de Justiça Desportiva, sempre assegurados a ampla defesa e o contraditório. (Redação dada pela Lei nº 9.981,
de 2000)
o
§ 1 Sem prejuízo do disposto neste artigo, as decisões finais dos Tribunais de Justiça Desportiva são impugnáveis nos
termos gerais do direito, respeitados os pressupostos processuais estabelecidos nos §§ 1º e 2º do art. 217 da Constituição
Federal.
§ 2o O recurso ao Poder Judiciário não prejudicará os efeitos desportivos validamente produzidos em conseqüência da
decisão proferida pelos Tribunais de Justiça Desportiva.
Art. 53. Junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva, para julgamento envolvendo competições interestaduais ou
nacionais, e aos Tribunais de Justiça Desportiva, funcionarão tantas Comissões Disciplinares quantas se fizerem necessárias,
compostas cada qual de cinco membros que não pertençam aos referidos órgãos judicantes e que por estes serão
indicados. (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
§ 1o (VETADO)
§ 2o A Comissão Disciplinar aplicará sanções em procedimento sumário, assegurados a ampla defesa e o contraditório.
o
§ 3 Das decisões da Comissão Disciplinar caberá recurso aos Tribunais de Justiça Desportiva.
§ 3o Das decisões da Comissão Disciplinar caberá recurso ao Tribunal de Justiça Desportiva e deste ao Superior Tribunal
de Justiça Desportiva, nas hipóteses previstas nos respectivos Códigos de Justiça Desportiva. (Redação dada pela Lei nº
9.981, de 2000)
§ 4o O recurso ao qual se refere o parágrafo anterior será recebido e processado com efeito suspensivo quando a
penalidade exceder de duas partidas consecutivas ou quinze dias.
Art. 54. O membro do Tribunal de Justiça Desportiva exerce função considerada de relevante interesse público e, sendo
servidor público, terá abonadas suas faltas, computando-se como de efetivo exercício a participação nas respectivas
sessões.
Art. 55. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva e os Tribunais de Justiça Desportiva serão compostos por nove
membros, sendo: (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
I - dois indicados pela entidade de administração do desporto; (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
II - dois indicados pelas entidades de prática desportiva que participem de competições oficiais da divisão principal;
(Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
III - dois advogados com notório saber jurídico desportivo, indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil; (Redação
dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
IV - um representante dos árbitros, por estes indicado; (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
V - dois representantes dos atletas, por estes indicados. (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
§ 1o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
o
§ 2 O mandato dos membros dos Tribunais de Justiça Desportiva terá duração máxima de quatro anos, permitida
apenas uma recondução. (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
§ 3o É vedado aos dirigentes desportivos das entidades de administração e das entidades de prática o exercício de cargo
ou função na Justiça Desportiva, exceção feita aos membros dos conselhos deliberativos das entidades de prática
desportiva. (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
o
§ 4 Os membros dos Tribunais de Justiça Desportiva poderão ser bacharéis em Direito ou pessoas de notório saber
jurídico, e de conduta ilibada. (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)

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CAPÍTULO VIII
DOS RECURSOS PARA O DESPORTO
Art. 56. Os recursos necessários ao fomento das práticas desportivas formais e não-formais a que se refere o art. 217
da Constituição Federal serão assegurados em programas de trabalho específicos constantes dos orçamentos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além dos provenientes de:
I - fundos desportivos;
II - receitas oriundas de concursos de prognósticos;
III - doações, patrocínios e legados;
IV - prêmios de concursos de prognósticos da Loteria Esportiva Federal não reclamados nos prazos regulamentares;
V - incentivos fiscais previstos em lei;
VI – dois por cento da arrecadação bruta dos concursos de prognósticos e loterias federais e similares cuja realização
estiver sujeita a autorização federal, deduzindo-se este valor do montante destinado aos prêmios.(Incluído pela Lai nº
10.264, de 2001)
VII - outras fontes. (Renumerado pela Lai nº 10.264, de 2001)
§ 1o Do total de recursos financeiros resultantes do percentual de que trata o inciso VI do caput, oitenta e cinco por
cento serão destinados ao Comitê Olímpico Brasileiro e quinze por cento ao Comitê Paraolímpico Brasileiro, devendo ser
observado, em ambos os casos, o conjunto de normas aplicáveis à celebração de convênios pela União.(Incluído pela Lei nº
10.264, de 2001)
§ 2o Dos totais de recursos correspondentes aos percentuais referidos no § 1o, dez por cento deverão ser investidos em
desporto escolar e cinco por cento, em desporto universitário.(Incluído pela Lei nº 10.264, de 2001)
§ 3o Os recursos a que se refere o inciso VI do caput:(Incluído pela Lei nº 10.264, de 2001)
I – constituem receitas próprias dos beneficiários, que os receberão diretamente da Caixa Econômica Federal, no prazo
de dez dias úteis a contar da data de ocorrência de cada sorteio;(Incluído pela Lei nº 10.264, de 2001)
II – serão exclusiva e integralmente aplicados em programas e projetos de fomento, desenvolvimento e manutenção
do desporto, de formação de recursos humanos, de preparação técnica, manutenção e locomoção de atletas, bem como
sua participação em eventos desportivos.(Incluído pela Lei nº 10.264, de 2001)
§ 4o Dos programas e projetos referidos no inciso II do § 3o será dada ciência aos Ministérios da Educação e do Esporte
e Turismo.(Incluído pela Lei nº 10.264, de 2001)
o
§ 5 Cabe ao Tribunal de Contas da União fiscalizar a aplicação dos recursos repassados ao Comitê Olímpico Brasileiro e
ao Comitê Paraolímpico Brasileiro em decorrência desta Lei.(Incluído pela Lei nº 10.264, de 2001)
Art. 57. Constituirão recursos para a assistência social e educacional aos atletas profissionais, ex-atletas e aos em
formação, recolhidos diretamente para a Federação das Associações de Atletas Profissionais – FAAP: (Redação dada pela Lei
nº 9.981, de 2000)
I - um por cento do contrato do atleta profissional pertencente ao Sistema Brasileiro do Desporto, devido e recolhido
pela entidade contratante; (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
II - um por cento do valor da cláusula penal, nos casos de transferências nacionais e internacionais, a ser pago pelo
atleta; (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
III - um por cento da arrecadação proveniente das competições organizadas pelas entidades nacionais de
administração do desporto profissional; (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
IV - penalidades disciplinares pecuniárias aplicadas aos atletas profissionais pelas entidades de prática desportiva, pelas
de administração do desporto ou pelos órgãos da Justiça Desportiva. (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
Art. 58. (VETADO)
CAPÍTULO IX
DO BINGO
Art. 59. (Revogado pela Lei nº 9.981, de 2000)
Arts. 60 a arts. 81 (Revogados pela Lei nº 9.981, de 2000)
CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 82. Os dirigentes, unidades ou órgãos de entidades de administração do desporto, inscritas ou não no registro de comércio, não
exercem função delegada pelo Poder Público, nem são consideradas autoridades públicas para os efeitos desta Lei.
Art. 83. As entidades desportivas internacionais com sede permanente ou temporária no País receberão dos poderes públicos o
mesmo tratamento dispensado às entidades nacionais de administração do desporto.
Art. 84. Será considerado como efetivo exercício, para todos os efeitos legais, o período em que o atleta servidor público civil ou
militar, da Administração Pública direta, indireta, autárquica ou fundacional, estiver convocado para integrar representação nacional em
treinamento ou competição desportiva no País ou no exterior. (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)

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o
§ 1 O período de convocação será definido pela entidade nacional da administração da respectiva modalidade desportiva, cabendo a
esta ou aos Comitês Olímpico ou Paraolímpico Brasileiros fazer a devida comunicação e solicitar ao INDESP a competente liberação do
afastamento do atleta ou dirigente. (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
o
§ 2 O disposto neste artigo aplica-se, também, aos profissionais especializados e dirigentes, quando indispensáveis à composição da
delegação.
Art. 84-A. Todos os jogos das seleções brasileiras de futebol, em competições oficiais, deverão ser exibidos, pelo menos, em uma rede
nacional de televisão aberta, com transmissão ao vivo, inclusive para as cidades brasileiras nas quais os mesmos estejam send o realizados.
(Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
Parágrafo único. As empresas de televisão de comum acordo, ou por rodízio, ou por arbitramento, resolverão como cumprir o disposto
neste artigo, caso nenhuma delas se interesse pela transmissão. O órgão competente fará o arbitramento. (Incluído pela Lei nº 9.981, de
2000)
Art. 85. Os sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como as instituições de ensino
superior, definirão normas específicas para verificação do rendimento e o controle de freqüência dos estudantes que integrarem
representação desportiva nacional, de forma a harmonizar a atividade desportiva com os interesses relacionados ao aproveitamento e à
promoção escolar.
Art. 86. É instituído o Dia do Desporto, a ser comemorado no dia 23 de junho, Dia Mundial do Desporto Olímpico.
Art. 87. A denominação e os símbolos de entidade de administração do desporto ou prática desportiva, bem como o nome ou apelido
desportivo do atleta profissional, são de propriedade exclusiva dos mesmos, contando com a proteção legal, válida para todo o território
nacional, por tempo indeterminado, sem necessidade de registro ou averbação no órgão competente.
Parágrafo único. A garantia legal outorgada às entidades e aos atletas referidos neste artigo permite-lhes o uso comercial de sua
denominação, símbolos, nomes e apelidos.
Art. 88. Os árbitros e auxiliares de arbitragem poderão constituir entidades nacionais e estaduais, por modalidade desportiva ou grupo
de modalidades, objetivando o recrutamento, a formação e a prestação de serviços às entidades de administração do desporto.
Parágrafo único. Independentemente da constituição de sociedade ou entidades, os árbitros e seus auxiliares não terão qualquer
vínculo empregatício com as entidades desportivas diretivas onde atuarem, e sua remuneração como autônomos exonera tais entidades
de quaisquer outras responsabilidades trabalhistas, securitárias e previdenciárias.
Art. 89. Em campeonatos ou torneios regulares com mais de uma divisão, as entidades de administração do desporto determinarão
em seus regulamentos o princípio do acesso e do descenso, observado sempre o critério técnico.
Art. 90. É vedado aos administradores e membros de conselho fiscal de entidade de prática desportiva o exercício de cargo ou função
em entidade de administração do desporto.
Art. 90-A. (Incluído e vetado pela Lei nº 10.672, de 2003 )
Art. 90-B. (Incluído e vetado pela Lei nº 10.672, de 2003 )
CAPÍTULO XI
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 91. Até a edição dos Códigos da Justiça dos Desportos Profissionais e Não-Profissionais continuam em vigor os atuais Códigos, com
as alterações constantes desta Lei.
Art. 92. Os atuais atletas profissionais de futebol, de qualquer idade, que, na data de entrada em vigor desta Lei, estiverem com passe
livre, permanecerão nesta situação, e a rescisão de seus contratos de trabalho dar-se-á nos termos dos arts. 479 e 480 da C.L.T.
o
Art. 93. O disposto no art. 28, § 2 , desta Lei somente produzirá efeitos jurídicos a partir de 26 de março de 2001, respeitados os
direitos adquiridos decorrentes dos contratos de trabalho e vínculos desportivos de atletas profissionais pactuados com base na legislação
anterior. (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
Parágrafo único. (VETADO) (Incluído e vetado pela Lei nº 9.981, de 2000)
o
Art. 94. Os artigos 27, 27-A, 28, 29, 30, 39, 43, 45 e o § 1 do art. 41 desta Lei serão obrigatórios exclusivamente para atletas e
entidades de prática profissional da modalidade de futebol. (Redação dada pela Lei nº 9.981, de 2000)
Parágrafo único. É facultado às demais modalidades desportivas adotar os preceitos constantes dos dispositivos referidos no caput
deste artigo. (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
Art. 94-A. O Poder Executivo regulamentará o disposto nesta Lei, inclusive a distribuição dos recursos, gradação das multas e os
procedimentos de sua aplicação. (Incluído pela Lei nº 9.981, de 2000)
Art. 95. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
o o o o o
Art. 96. São revogados, a partir da vigência do disposto no § 2 do art. 28 desta Lei, os incisos II e V e os §§ 1 e 3 do art. 3 , os arts. 4 ,
o o o
6 , 11 e 13, o § 2 do art. 15, o parágrafo único do art. 16 e os arts. 23 e 26 da Lei n 6.354, de 2 de setembro de 1976; são revogadas, a
o
partir da data de publicação desta Lei, as Leis n s 8.672, de 6 de julho de 1993, e 8.946, de 5 de dezembro de 1994.
o o
Brasília, 24 de março de 1998; 177 da Independência e 110 da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Iris Rezende
Pedro Malan
Paulo Renato Souza
Paulo Paiva
Reinhold Stephanes
Edson Arantes do Nascimento
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 25.3.1998

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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
o
LEI N 10.671, DE 15 DE MAIO DE 2003.
Dispõe sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor e dá
Mensagem de veto
outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES Gerais
o
Art. 1 Este Estatuto estabelece normas de proteção e defesa do torcedor.
Art. 2o Torcedor é toda pessoa que aprecie, apóie ou se associe a qualquer entidade de prática desportiva do País e
acompanhe a prática de determinada modalidade esportiva.
Parágrafo único. Salvo prova em contrário, presumem-se a apreciação, o apoio ou o acompanhamento de que trata o
caput deste artigo.
Art. 3o Para todos os efeitos legais, equiparam-se a fornecedor, nos termos da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990,
a entidade responsável pela organização da competição, bem como a entidade de prática desportiva detentora do mando
de jogo.
Art. 4o (VETADO)
CAPÍTULO II
DA TRANSPARÊNCIA NA ORGANIZAÇÃO
Art. 5o São asseguradas ao torcedor a publicidade e transparência na organização das competições administradas pelas
o
entidades de administração do desporto, bem como pelas ligas de que trata o art. 20 da Lei n 9.615, de 24 de março de
1998.
Parágrafo único. As entidades de que trata o caput farão publicar na internet, em sítio dedicado exclusivamente à
competição, bem como afixar ostensivamente em local visível, em caracteres facilmente legíveis, do lado externo de todas
as entradas do local onde se realiza o evento esportivo:
I - a íntegra do regulamento da competição;
II - as tabelas da competição, contendo as partidas que serão realizadas, com especificação de sua data, local e horário;
III - o nome e as formas de contato do Ouvidor da Competição de que trata o art. 6o;
IV - os borderôs completos das partidas;
V - a escalação dos árbitros imediatamente após sua definição; e
VI – a relação dos nomes dos torcedores impedidos de comparecer ao local do evento desportivo.
Art. 6o A entidade responsável pela organização da competição, previamente ao seu início, designará o Ouvidor da
Competição, fornecendo-lhe os meios de comunicação necessários ao amplo acesso dos torcedores.
§ 1o São deveres do Ouvidor da Competição recolher as sugestões, propostas e reclamações que receber dos
torcedores, examiná-las e propor à respectiva entidade medidas necessárias ao aperfeiçoamento da competição e ao
benefício do torcedor.
§ 2o É assegurado ao torcedor:
I - o amplo acesso ao Ouvidor da Competição, mediante comunicação postal ou mensagem eletrônica; e
II - o direito de receber do Ouvidor da Competição as respostas às sugestões, propostas e reclamações, que
encaminhou, no prazo de trinta dias.
o o
§ 3 Na hipótese de que trata o inciso II do § 2 , o Ouvidor da Competição utilizará, prioritariamente, o mesmo meio de
comunicação utilizado pelo torcedor para o encaminhamento de sua mensagem.
§ 4o O sítio da internet em que forem publicadas as informações de que trata o parágrafo único do art. 5o conterá,
também, as manifestações e propostas do Ouvidor da Competição.
§ 5o A função de Ouvidor da Competição poderá ser remunerada pelas entidades de prática desportiva participantes
da competição.

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o
Art. 7 É direito do torcedor a divulgação, durante a realização da partida, da renda obtida pelo pagamento de
ingressos e do número de espectadores pagantes e não-pagantes, por intermédio dos serviços de som e imagem instalados
no estádio em que se realiza a partida, pela entidade responsável pela organização da competição.
o
Art. 8 As competições de atletas profissionais de que participem entidades integrantes da organização desportiva do
País deverão ser promovidas de acordo com calendário anual de eventos oficiais que:
I - garanta às entidades de prática desportiva participação em competições durante pelo menos dez meses do ano;
II - adote, em pelo menos uma competição de âmbito nacional, sistema de disputa em que as equipes participantes
conheçam, previamente ao seu início, a quantidade de partidas que disputarão, bem como seus adversários.
CAPÍTULO III
DO REGULAMENTO DA COMPETIÇÃO
Art. 9o É direito do torcedor que o regulamento, as tabelas da competição e o nome do Ouvidor da Competição sejam
divulgados até sessenta dias antes de seu início, na forma do parágrafo único do art. 5 o.
o
§ 1 Nos dez dias subseqüentes à divulgação de que trata o caput, qualquer interessado poderá manifestar-se sobre o
regulamento diretamente ao Ouvidor da Competição.
§ 2o O Ouvidor da Competição elaborará, em setenta e duas horas, relatório contendo as principais propostas e
sugestões encaminhadas.
§ 3o Após o exame do relatório, a entidade responsável pela organização da competição decidirá, em quarenta e oito
horas, motivadamente, sobre a conveniência da aceitação das propostas e sugestões relatadas.
§ 4o O regulamento definitivo da competição será divulgado, na forma do parágrafo único do art. 5o, quarenta e cinco
dias antes de seu início.
§ 5o É vedado proceder alterações no regulamento da competição desde sua divulgação definitiva, salvo nas hipóteses
de:
I - apresentação de novo calendário anual de eventos oficiais para o ano subseqüente, desde que aprovado pelo
Conselho Nacional do Esporte – CNE;
II - após dois anos de vigência do mesmo regulamento, observado o procedimento de que trata este artigo.
§ 6o A competição que vier a substituir outra, segundo o novo calendário anual de eventos oficiais apresentado para o
ano subseqüente, deverá ter âmbito territorial diverso da competição a ser substituída.
Art. 10. É direito do torcedor que a participação das entidades de prática desportiva em competições organizadas pelas
entidades de que trata o art. 5o seja exclusivamente em virtude de critério técnico previamente definido.
§ 1o Para os fins do disposto neste artigo, considera-se critério técnico a habilitação de entidade de prática desportiva
em razão de colocação obtida em competição anterior.
§ 2o Fica vedada a adoção de qualquer outro critério, especialmente o convite, observado o disposto no art. 89 da Lei
nº 9.615, de 24 de março de 1998.
o
§ 3 Em campeonatos ou torneios regulares com mais de uma divisão, será observado o princípio do acesso e do
descenso.
o
§ 4 Serão desconsideradas as partidas disputadas pela entidade de prática desportiva que não tenham atendido ao
critério técnico previamente definido, inclusive para efeito de pontuação na competição.
Art. 11. É direito do torcedor que o árbitro e seus auxiliares entreguem, em até quatro horas contadas do término da
partida, a súmula e os relatórios da partida ao representante da entidade responsável pela organização da competição.
§ 1o Em casos excepcionais, de grave tumulto ou necessidade de laudo médico, os relatórios da partida poderão ser
complementados em até vinte e quatro horas após o seu término.
§ 2o A súmula e os relatórios da partida serão elaborados em três vias, de igual teor e forma, devidamente assinadas
pelo árbitro, auxiliares e pelo representante da entidade responsável pela organização da competição.
o
§ 3 A primeira via será acondicionada em envelope lacrado e ficará na posse de representante da entidade
responsável pela organização da competição, que a encaminhará ao setor competente da respectiva entidade até as treze
horas do primeiro dia útil subseqüente.
o o
§ 4 O lacre de que trata o § 3 será assinado pelo árbitro e seus auxiliares.
o
§ 5 A segunda via ficará na posse do árbitro da partida, servindo-lhe como recibo.
§ 6o A terceira via ficará na posse do representante da entidade responsável pela organização da competição, que a
encaminhará ao Ouvidor da Competição até as treze horas do primeiro dia útil subseqüente, para imediata divulgação.
Art. 12. A entidade responsável pela organização da competição dará publicidade à súmula e aos relatórios da partida
o
no sítio de que trata o parágrafo único do art. 5 até as quatorze horas do primeiro dia útil subseqüente ao da realização da
partida.
CAPÍTULO IV

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DA SEGURANÇA DO TORCEDOR PARTÍCIPE DO EVENTO ESPORTIVO
Art. 13. O torcedor tem direito a segurança nos locais onde são realizados os eventos esportivos antes, durante e após
a realização das partidas. (Vigência)
Parágrafo único. Será assegurado acessibilidade ao torcedor portador de deficiência ou com mobilidade reduzida.
Art. 14. Sem prejuízo do disposto nos arts. 12 a 14 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, a responsabilidade pela
segurança do torcedor em evento esportivo é da entidade de prática desportiva detentora do mando de jogo e de seus
dirigentes, que deverão:
I – solicitar ao Poder Público competente a presença de agentes públicos de segurança, devidamente identificados,
responsáveis pela segurança dos torcedores dentro e fora dos estádios e demais locais de realização de eventos esportivos;
II - informar imediatamente após a decisão acerca da realização da partida, dentre outros, aos órgãos públicos de
segurança, transporte e higiene, os dados necessários à segurança da partida, especialmente:
a) o local;
b) o horário de abertura do estádio;
c) a capacidade de público do estádio; e
d) a expectativa de público;
III - colocar à disposição do torcedor orientadores e serviço de atendimento para que aquele encaminhe suas
reclamações no momento da partida, em local:
a) amplamente divulgado e de fácil acesso; e
b) situado no estádio.
o
§ 1 É dever da entidade de prática desportiva detentora do mando de jogo solucionar imediatamente, sempre que
possível, as reclamações dirigidas ao serviço de atendimento referido no inciso III, bem como reportá-las ao Ouvidor da
Competição e, nos casos relacionados à violação de direitos e interesses de consumidores, aos órgãos de defesa e proteção
do consumidor.
§ 2o Perderá o mando de campo por, no mínimo, dois meses, sem prejuízo das sanções cabíveis, a entidade de prática
desportiva detentora do mando de jogo que não observar o disposto no caput deste artigo.
Art. 15. O detentor do mando de jogo será uma das entidades de prática desportiva envolvidas na partida, de acordo
com os critérios definidos no regulamento da competição.
Art. 16. É dever da entidade responsável pela organização da competição:
I - confirmar, com até quarenta e oito horas de antecedência, o horário e o local da realização das partidas em que a
definição das equipes dependa de resultado anterior;
II - contratar seguro de acidentes pessoais, tendo como beneficiário o torcedor portador de ingresso, válido a partir do
momento em que ingressar no estádio;
III – disponibilizar um médico e dois enfermeiros-padrão para cada dez mil torcedores presentes à partida;
IV – disponibilizar uma ambulância para cada dez mil torcedores presentes à partida; e
V – comunicar previamente à autoridade de saúde a realização do evento.
Art. 17. É direito do torcedor a implementação de planos de ação referentes a segurança, transporte e contingências
que possam ocorrer durante a realização de eventos esportivos.
o
§ 1 Os planos de ação de que trata o caput:
I - serão elaborados pela entidade responsável pela organização da competição, com a participação das entidades de
prática desportiva que a disputarão; e
II - deverão ser apresentados previamente aos órgãos responsáveis pela segurança pública das localidades em que se
realizarão as partidas da competição.
§ 2o Planos de ação especiais poderão ser apresentados em relação a eventos esportivos com excepcional expectativa
de público.
§ 3o Os planos de ação serão divulgados no sítio dedicado à competição de que trata o parágrafo único do art. 5o no
mesmo prazo de publicação do regulamento definitivo da competição.
Art. 18. Os estádios com capacidade superior a vinte mil pessoas deverão manter central técnica de informações, com
infra-estrutura suficiente para viabilizar o monitoramento por imagem do público presente. (Vigência)
Art. 19. As entidades responsáveis pela organização da competição, bem como seus dirigentes respondem
solidariamente com as entidades de que trata o art. 15 e seus dirigentes, independentemente da existência de culpa, pelos
prejuízos causados a torcedor que decorram de falhas de segurança nos estádios ou da inobservância do disposto neste
capítulo.
CAPÍTULO V
DOS INGRESSOS
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72
Art. 20. É direito do torcedor partícipe que os ingressos para as partidas integrantes de competições profissionais sejam
colocados à venda até setenta e duas horas antes do início da partida correspondente.
§ 1o O prazo referido no caput será de quarenta e oito horas nas partidas em que:
I - as equipes sejam definidas a partir de jogos eliminatórios; e
II - a realização não seja possível prever com antecedência de quatro dias.
o
§ 2 A venda deverá ser realizada por sistema que assegure a sua agilidade e amplo acesso à informação.
o
§ 3 É assegurado ao torcedor partícipe o fornecimento de comprovante de pagamento, logo após a aquisição dos
ingressos.
o o
§ 4 Não será exigida, em qualquer hipótese, a devolução do comprovante de que trata o § 3 .
o
§ 5 Nas partidas que compõem as competições de âmbito nacional ou regional de primeira e segunda divisão, a venda
de ingressos será realizada em, pelo menos, cinco postos de venda localizados em distritos diferentes da cidade.
Art. 21. A entidade detentora do mando de jogo implementará, na organização da emissão e venda de ingressos,
sistema de segurança contra falsificações, fraudes e outras práticas que contribuam para a evasão da receita decorrente do
evento esportivo.
Art. 22. São direitos do torcedor partícipe: (Vigência)
I - que todos os ingressos emitidos sejam numerados; e
II - ocupar o local correspondente ao número constante do ingresso.
o
§ 1 O disposto no inciso II não se aplica aos locais já existentes para assistência em pé, nas competições que o
permitirem, limitando-se, nesses locais, o número de pessoas, de acordo com critérios de saúde, segurança e bem-estar.
o
§ 2 missão de ingressos e o acesso ao estádio na primeira divisão da principal competição nacional e nas partidas finais
das competições eliminatórias de âmbito nacional deverão ser realizados por meio de sistema eletrônico que viabilize a
fiscalização e o controle da quantidade de público e do movimento financeiro da partida.
§ 3o O disposto no § 2o não se aplica aos eventos esportivos realizados em estádios com capacidade inferior a vinte mil
pessoas.
Art. 23. A entidade responsável pela organização da competição apresentará ao Ministério Público dos Estados e do
Distrito Federal, previamente à sua realização, os laudos técnicos expedidos pelos órgãos e autoridades competentes pela
vistoria das condições de segurança dos estádios a serem utilizados na competição. (Regulamento)
o
§ 1 Os laudos atestarão a real capacidade de público dos estádios, bem como suas condições de segurança.
o
§ 2 Perderá o mando de jogo por, no mínimo, seis meses, sem prejuízo das demais sanções cabíveis, a entidade de
prática desportiva detentora do mando do jogo em que:
I - tenha sido colocado à venda número de ingressos maior do que a capacidade de público do estádio; ou
II - tenham entrado pessoas em número maior do que a capacidade de público do estádio.
Art. 24. É direito do torcedor partícipe que conste no ingresso o preço pago por ele.
o
§ 1 Os valores estampados nos ingressos destinados a um mesmo setor do estádio não poderão ser diferentes entre
si, nem daqueles divulgados antes da partida pela entidade detentora do mando de jogo.
o o
§ 2 O disposto no § 1 não se aplica aos casos de venda antecipada de carnê para um conjunto de, no mínimo, três
partidas de uma mesma equipe, bem como na venda de ingresso com redução de preço decorrente de previsão legal.
Art. 25. O controle e a fiscalização do acesso do público ao estádio com capacidade para mais de vinte mil pessoas
deverá contar com meio de monitoramento por imagem das catracas, sem prejuízo do disposto no art. 18 desta Lei.
(Vigência)
CAPÍTULO VI
DO TRANSPORTE
Art. 26. Em relação ao transporte de torcedores para eventos esportivos, fica assegurado ao torcedor partícipe:
I - o acesso a transporte seguro e organizado;
II - a ampla divulgação das providências tomadas em relação ao acesso ao local da partida, seja em transporte público
ou privado; e
III - a organização das imediações do estádio em que será disputada a partida, bem como suas entradas e saídas, de
modo a viabilizar, sempre que possível, o acesso seguro e rápido ao evento, na entrada, e aos meios de transporte, na
saída.
Art. 27. A entidade responsável pela organização da competição e a entidade de prática desportiva detentora do
mando de jogo solicitarão formalmente, direto ou mediante convênio, ao Poder Público competente:
I - serviços de estacionamento para uso por torcedores partícipes durante a realização de eventos esportivos,
assegurando a estes acesso a serviço organizado de transporte para o estádio, ainda que oneroso; e

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73
II - meio de transporte, ainda que oneroso, para condução de idosos, crianças e pessoas portadoras de deficiência física
aos estádios, partindo de locais de fácil acesso, previamente determinados.
Parágrafo único. O cumprimento do disposto neste artigo fica dispensado na hipótese de evento esportivo realizado
em estádio com capacidade inferior a vinte mil pessoas.
CAPÍTULO VII
DA ALIMENTAÇÃO E DA HIGIENE
Art. 28. O torcedor partícipe tem direito à higiene e à qualidade das instalações físicas dos estádios e dos produtos
alimentícios vendidos no local.
o
§ 1 O Poder Público, por meio de seus órgãos de vigilância sanitária, verificará o cumprimento do disposto neste
artigo, na forma da legislação em vigor.
§ 2o É vedado impor preços excessivos ou aumentar sem justa causa os preços dos produtos alimentícios
comercializados no local de realização do evento esportivo.
Art. 29. É direito do torcedor partícipe que os estádios possuam sanitários em número compatível com sua capacidade
de público, em plenas condições de limpeza e funcionamento.
Parágrafo único. Os laudos de que trata o art. 23 deverão aferir o número de sanitários em condições de uso e emitir
parecer sobre a sua compatibilidade com a capacidade de público do estádio.
CAPÍTULO VIII
DA RELAÇÃO COM A ARBITRAGEM ESPORTIVA
Art. 30. É direito do torcedor que a arbitragem das competições desportivas seja independente, imparcial, previamente
remunerada e isenta de pressões.
Parágrafo único. A remuneração do árbitro e de seus auxiliares será de responsabilidade da entidade de administração
do desporto ou da liga organizadora do evento esportivo.
Art. 31. A entidade detentora do mando do jogo e seus dirigentes deverão convocar os agentes públicos de segurança
visando a garantia da integridade física do árbitro e de seus auxiliares.
Art. 32. É direito do torcedor que os árbitros de cada partida sejam escolhidos mediante sorteio, dentre aqueles
previamente selecionados.
§ 1o O sorteio será realizado no mínimo quarenta e oito horas antes de cada rodada, em local e data previamente
definidos.
o
§ 2 O sorteio será aberto ao público, garantida sua ampla divulgação.
CAPÍTULO IX
DA RELAÇÃO COM A ENTIDADE DE PRÁTICA DESPORTIVA
Art. 33. Sem prejuízo do disposto nesta Lei, cada entidade de prática desportiva fará publicar documento que
contemple as diretrizes básicas de seu relacionamento com os torcedores, disciplinando, obrigatoriamente: (Vigência)
I - o acesso ao estádio e aos locais de venda dos ingressos;
II - mecanismos de transparência financeira da entidade, inclusive com disposições relativas à realização de auditorias
independentes, observado o disposto no art. 46-A da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998; e
III - a comunicação entre o torcedor e a entidade de prática desportiva.
Parágrafo único. A comunicação entre o torcedor e a entidade de prática desportiva de que trata o inciso III do caput
poderá, dentre outras medidas, ocorrer mediante:
I - a instalação de uma ouvidoria estável;
II - a constituição de um órgão consultivo formado por torcedores não-sócios; ou
III - reconhecimento da figura do sócio-torcedor, com direitos mais restritos que os dos demais sócios.
CAPÍTULO X
DA RELAÇÃO COM A JUSTIÇA DESPORTIVA
Art. 34. É direito do torcedor que os órgãos da Justiça Desportiva, no exercício de suas funções, observem os princípios
da impessoalidade, da moralidade, da celeridade, da publicidade e da independência.
Art. 35. As decisões proferidas pelos órgãos da Justiça Desportiva devem ser, em qualquer hipótese, motivadas e ter a
mesma publicidade que as decisões dos tribunais federais.
§ 1o Não correm em segredo de justiça os processos em curso perante a Justiça Desportiva.
§ 2o As decisões de que trata o caput serão disponibilizadas no sítio de que trata o parágrafo único do art. 5o.
Art. 36. São nulas as decisões proferidas que não observarem o disposto nos arts. 34 e 35.
CAPÍTULO XI
DAS PENALIDADES
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Art. 37. Sem prejuízo das demais sanções cabíveis, a entidade de administração do desporto, a liga ou a entidade de
prática desportiva que violar ou de qualquer forma concorrer para a violação do disposto nesta Lei, observado o devido
processo legal, incidirá nas seguintes sanções:
I – destituição de seus dirigentes, na hipótese de violação das regras de que tratam os Capítulos II, IV e V desta Lei;
II - suspensão por seis meses dos seus dirigentes, por violação dos dispositivos desta Lei não referidos no inciso I;
III - impedimento de gozar de qualquer benefício fiscal em âmbito federal; e
IV - suspensão por seis meses dos repasses de recursos públicos federais da administração direta e indireta, sem
prejuízo do disposto no art. 18 da Lei no 9.615, de 24 de março de 1998.
o
§ 1 Os dirigentes de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo serão sempre:
I - o presidente da entidade, ou aquele que lhe faça as vezes; e
II - o dirigente que praticou a infração, ainda que por omissão.
o
§ 2 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir, no âmbito de suas competências, multas
em razão do descumprimento do disposto nesta Lei.
§ 3o A instauração do processo apuratório acarretará adoção cautelar do afastamento compulsório dos dirigentes e
demais pessoas que, de forma direta ou indiretamente, puderem interferir prejudicialmente na completa elucidação dos
fatos, além da suspensão dos repasses de verbas públicas, até a decisão final.
Art. 38. (VETADO)
Art. 39. O torcedor que promover tumulto, praticar ou incitar a violência, ou invadir local restrito aos competidores
ficará impedido de comparecer às proximidades, bem como a qualquer local em que se realize evento esportivo, pelo prazo
de três meses a um ano, de acordo com a gravidade da conduta, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.
§ 1o Incorrerá nas mesmas penas o torcedor que promover tumulto, praticar ou incitar a violência num raio de cinco
mil metros ao redor do local de realização do evento esportivo.
§ 2o A verificação do mau torcedor deverá ser feita pela sua conduta no evento esportivo ou por Boletins de
Ocorrências Policiais lavrados.
§ 3o A apenação se dará por sentença dos juizados especiais criminais e deverá ser provocada pelo Ministério Público,
pela polícia judiciária, por qualquer autoridade, pelo mando do evento esportivo ou por qualquer torcedor partícipe,
mediante representação.
Art. 40. A defesa dos interesses e direitos dos torcedores em juízo observará, no que couber, a mesma disciplina da
defesa dos consumidores em juízo de que trata o Título III da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990.
Art. 41. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão a defesa do torcedor, e, com a finalidade
de fiscalizar o cumprimento do disposto nesta Lei, poderão:
I - constituir órgão especializado de defesa do torcedor; ou
II - atribuir a promoção e defesa do torcedor aos órgãos de defesa do consumidor.
CAPÍTULO XII
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 42. O Conselho Nacional de Esportes – CNE promoverá, no prazo de seis meses, contado da publicação desta Lei, a
adequação do Código de Justiça Desportiva ao disposto na Lei no 9.615, de 24 de março de 1998, nesta Lei e em seus
respectivos regulamentos.
Art. 43. Esta Lei aplica-se apenas ao desporto profissional.
Art. 44. O disposto no parágrafo único do art. 13, e nos arts. 18, 22, 25 e 33 entrará em vigor após seis meses da
publicação desta Lei.
Art. 45. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
o o
Brasília, 15 de maio de 2003; 182 da Independência e 115 da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Agnelo Santos Queiroz Filho
Álvaro Augusto Ribeiro Costa
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 16.5.2003

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http://oglobo.globo.com/fotos/2007/09/30/30_MHG_CAPA_BRASIL02.jpg

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PLANO DE AULA E
PRELEÇÃO

02

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CIÊNCIA DOGMÁTICA DESPORTIVA - DIREITO DESPORTIVO

PLANO DE AULA T( X ) P( X ) UNIDADE I

PRELEÇÃO 02 DIA SEMANA 02

Professor: Abdalla Daniel Curi Disciplina: DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA

Professor-Convidado: DPR069/ TURMA ELETIVA

Dia/Mês/Ano: ___ /___ /201__ Número de alunos:

Duração: 20min Sala: Registros diários: 10’

MEMENTO -

Tema: AS RELAÇÕES DE TRABALHO NO ESPETÁCULO

Assunto: PROFISSÕES DO ESPETÁCULO: CHEERLEADERS - SUBORDINAÇÃO AGONAL

Visão geral:

Interdisciplinaridade :

Referências Legislativas: CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Objetivo de Aprendizagem:

Material:
Atividades e procedimentos: PRELEÇÃO PROFESSOR – APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS
Tarefa do aluno:

Conclusões/Debates/Dúvidas:

Bibliografia:
1.BARROS, Alice Monteiro de. As relações de trabalho no espetáculo. São Paulo: Ed. LTr, 2003.

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ANOTAÇÕES DE AULA

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CASO PARA DEBATE I

Animadora de torcida
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Animadoras de torcida.
No esporte, as cheerleaders, conhecidas no Brasil como animadoras de torcida,
também chamadas de garotas de torcida ou líderes de torcida e em Portugal como chefes
de claque, consiste no uso organizado de música, dança e ginástica para fazer com que os
torcedores animem as suas equipes nas partidas. Os espetáculos de animação são muito
freqüentes, sobre tudo, em esportes de equipe, como o basquetebol e o futebol americano.
Há, porém, campeonatos específicos de Cheerleading.
No Brasil, o esporte foi introduzido oficialmente em 2008 pela Comissão Paulista de
Cheerleading. Hoje, tem como representante oficial a UBC.
Índice
[esconder]

 1 Como esporte
 2 Organização por modalidade, categoria e faixa etária
o 2.1 Divisão cheer
 2.1.1 Modalidade Varsity
 2.1.2 Modalidade Ligas Esportivas
 2.1.3 Modalidade All-Star
o 2.2 Divisão dance
 2.2.1 Modalidade Open (equipes não escolares)
o 2.3 Divisão pirâmides
 2.3.1 Modalidade Varsity
 2.3.2 Modalidade Open (equipes não escolares)

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 2.3.3 Modalidade Varsity
 2.3.4 Modalidade Open
 3 O esporte no Brasil
 4 Ligações externas

Como esporte
Animação de torcida é um esporte que usa rotinas organizadas de elementos da
ginástica artística, de dança, e de "stunting" para serem apresentadas em jogos de times, e
ainda em competições, regionais, estaduais, nacionais e internacionais. O praticante de
animação de torcida é chamado de animador(a). Com aproximadamente 1,5 milhões de
praticantes na animação "Allstar" (sem incluir os milhões nos colégios, faculdades e
pequenas ligas) na América (E.U.A.). A audiência global vem aumentando desde 1997 graças
a divulgação do esporte pelas transmissões da ESPN Internacional. Há aproximadamente
100.000 praticantes em torno do mundo em países como Austrália, China, Colômbia, França,
Alemanha, Japão, Canadá, Holanda, Nova Zelândia e E.U.A.
Cheerleading é um esporte que usa rotinas organizadas a partir de elementos de
dança, acrobacias, saltos e "stunting" com o objetivo de animar torcidas de esportes como
futebol americano e basquete, além de competir em campeonatos específicos do esporte. O
atleta que pratica o Cheerleading é chamado de Cheerleader.
O esporte surgiu em 1884, na Universidade de Princeton. Na época, somente os
homens participavam. Na primeira metade do século XX (anos 30) o esporte já se fazia
presente em outras universidades e as mulheres passaram a participar como Cheerleader.
Devido ao crescimento do interesse pelo esporte, em 1997, a ESPN passou a transmitir as
competições de Cheerleading nos Estados Unidos.
Em 1948, Lawrence "Herkie" Herkimer, de Dallas, um ex-cheerleader da Southern
Methodist University, fundou a National Cheerleaders Association (NCA), que, junto com a
Universal Cheerleading Association - e outras - promovem treinamento e campeonatos nos
Estados Unidos.
Nos anos 80 e 90 o esporte passou por um momento difícil, pois sua imagem, devido
ao enfoque dos filmes da época, era associada a meninas fúteis, burras ou sem índole moral.
Somente em 2000, com o lançamento do filme Bring it on, o esporte passou a ser encarado e
forma mais atlética e séria.
[1]

Pulos Estrela- movimento aonde as pernas vao para esquerda e direita. T-


movimento simples aonde os braços formam um T e as pernas ficam coladas. Toe-Touch -
movimento aonde os braços formam um T e as pernas vão para frente, tambem como um T.
Tuck - movimento aonde as pernas sobem e dobram. Hurdler- movimento aonde uma perna
permanence ereta e a outra dobra. Pike- movimento aonde as pernas e braços vão para
frente.

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81
Piramides/Stunts Cupie - três ou quatro pessoas levantam outra. A pessoa do topo
forma um V com os braços. Thigh stand- uma pessoa levanta nas pernas de duas, e outra
segura-la. Liberty - uma pessoa é levantada e dobra uma perna. Scorpion- uma pessoa é
levantada e puxa uma das pernas para a cabeça por traz. Scale- uma pessoa é levantada e
puxa uma das pernas com um braço para traz. Heel stretch- uma pessoa é levantada e puxa
uma das pernas para frente. Bow and arrow- uma pessoa é levantada, executa on heel
stretch, agarra a perna com o outro braço e coloca o outro braço na frente da perna. Basket
toss- uma pessoa é jogada no ar e executa um pulo ou pose.

Organização por modalidade, categoria e faixa etária


Segundo as normas da UBC, o Cheerleading nacional está organizado da seguinte forma:

Divisão cheer

Compreende as equipes que executam movimentos básicos do Cheerleading, saltos,


pirâmides e acrobacias dentro de 2h30seg, com música de fundo e precedido de um Sideline
de, no máximo, 30 segundos.

Modalidade Varsity

Categoria Tiny (All-girl/Feminino) - 3-5 anos de idade. Categoria Mini (All-girl/Feminino) - 6-8
anos de idade. Categoria Youth (All-girl/Feminino ou Co-ed/Mista) - 9-11 anos de idade.
Categoria Junior (All-girl/Feminino ou Co-ed/Mista) - 12-14 anos de idade. Categoria Senior
(All-girl/Feminino ou Co-ed/Mista) - 15-18 anos de idade. Categoria College (All-
girl/Feminino ou Co-ed/Mista) 18 ou mais anos de idade.

Modalidade Ligas Esportivas

Nesta modalidade as equipes devem ter entre 05 a 24 membros. Categoria All-girl (feminina)
- 13 a 17 anos de idade. Categoria All-girl (feminina) - 18 anos de idade ou mais. Categoria
Co-ed (mista) - 13 a 17 anos de idade. Categoria Co-ed (mista) - 18 anos de idade ou mais.

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Modalidade All-Star

Nesta modalidade as equipes devem ter entre 08 a 24 membros. Categoria tiny- 3 a 5 anos.
Categoria mini-6 a 8 anos. Categoria youth- 9 a 11 anos. Categoria junior- 12 a 14 anos.
Categoria senior- 15 a 18 anos.

Divisão dance

Compreende as equipes que executam uma dança simples dentro de 2h30seg, com música
de fundo.

Modalidade Open (equipes não escolares)

Nesta modalidade as equipes devem ter entre 05 a 24 membros. Categoria Jazz (Masculino
e/ou feminino) - 13 a 17 anos de idade. Categoria Jazz (Masculino e/ou feminino) - 18 anos
de idade ou mais. Categoria Hip Hop (Masculino e/ou feminino) - 13 a 17 anos de idade.
Categoria Hip Hop (Masculino e/ou feminino) - 18 anos de idade ou mais. Categoria
Freestyle*(Masculino e/ou feminino) - 13 a 17 anos de idade. Categoria
Freestyle*(Masculino e/ou feminino) - 18 anos de idade ou mais.

 Danças com pompons estão nesta categoria.

Divisão pirâmides

Compreende as duplas ou equipes que executarão desmontes dentro de 1 minuto, com


música de fundo.

Modalidade Varsity

Categoria Junior (All-girl/Feminino) - 12 a 14 anos de idade - Até 5 membros. Categoria


Senior (All-girl/Feminino) - 15 a 17 anos de idade - Até 5 membros. Categoria Senior (Co-
ed/Mista) - 15 a 17 anos de idade - 3 membros (flier fem.). Categoria College (All-
girl/Feminino) - 18 a 25 anos de idade - até 5 membros. Categoria College (Co-ed/Mista) - 18
a 25 anos de idade - 3 membros (flier fem.).

Modalidade Open (equipes não escolares)

Categoria All-girl (All-girl/Feminino) - 13 a 17 anos de idade - até 5 membros. Categoria All-


girl (All-girl/Feminino) - 18 anos de idade ou mais - até 5 membros. Categoria Co-ed (Mista) -
15 anos de idade ou mais - 3 membros (flier fem).

Modalidade Varsity

Nesta modalidade as equipes devem ter entre 01 e 02 membros. Categoria Junior (All-
girl/Feminino) - 12 a 14 anos de idade. Categoria Junior (Co-ed/Mista) - 12 a 14 anos de
idade. Categoria Junior (Masculino) - 12 a 14 anos de idade. Categoria Senior (All-
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girl/Feminino) - 15 a 17 anos de idade. Categoria Senior (Co-ed/Mista) - 15 a 17 anos de
idade. Categoria Senior (Masculino) - 15 a 17 anos de idade. Categoria College (All-
girl/Feminino) - 18 a 25 anos de idade. Categoria College (Co-ed/Mista) - 18 a 25 anos de
idade. Categoria College (Masculino) - 18 a 25 anos de idade.

Modalidade Open

Nesta modalidade as equipes devem ter entre 01 e 02 membros. Categoria All-girl (All-
girl/Feminino) - 13 a 17 anos de idade. Categoria All-girl (All-girl/Feminino) - 18 anos de
idade ou mais. Categoria Co-ed (Co-ed/Mista) - 13 a 17 anos de idade. Categoria Co-ed (Co-
ed/Mista) - 18 anos de idade ou mais. Categoria All Boys (Masculino) - 13 a 17 anos de idade.
Categoria All Boys (Masculino) - 18 anos de idade ou mais.

O esporte no Brasil
No Brasil o Cheerleading se fazia presente de um modo restrito e com pouca representação,
sobretudo nas escolas americanas. Com o início do futebol americano e o surgimento da Liga
Paulista de Futebol Americano, por volta de 2001, foi surgindo a necessidade do
Cheerleading no país e a capacitação desses atletas.

Entre 2005 e 2007, a prática isolada de alguns grupos de meninas, surgiu a então chamada
Cheer Commission, que, posteriormente, passou a se chamar Comissão Paulista de
Cheerleading, um órgão sem fins lucrativos com o propósito de divulgar o esporte no estado.
Em 2008 foi fundada a UBC - União Brasileira de Cheerleaders.

Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Animadora_de_torcida"

http://pt.wikipedia.org/wiki/Animadora_de_torcida

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LEITURA COMPLEMENTAR I

CHEERLEADING

O Cheerleading é um esporte nascido em uma universidade americana no final do século XIX.


Trata-se de uma atividade usada, em geral, para dar suporte a outras equipes através de motivação de
torcedores. Entretanto, pode ser também direcionado a si mesmo, focando-se em campeontatos específicos.
O Cheerleading é um esporte que usa rotinas feitas com elementos da Ginástica Artística, como saltos
e acrobacias, dança e pirâmide humana.
Apesar de uma herança que o associa erroneamente a futilidade, o Cheerleading ganha cada vez mais
caráter atlético. Só na América Latina, há milhares de participantes, em países como o Chile, o Equador e
outros.
O esporte trabalha características importantes na vida adulta, como administração e gestão,
empreendedorismo, finanças, controle emocional, superação de limites, trabalho em grupo e outras. Trata-se,
pois, de um esporte literalmente completo e que, além de manter a boa forma, forma cidadãos.

http://www.cheerleading.com.br/cheerleading.php

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http://www.cheerleading.com.br/index.php

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PLANO DE AULA E
PRELEÇÃO

03

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CIÊNCIA DOGMÁTICA DESPORTIVA - DIREITO DESPORTIVO

PLANO DE AULA T( X ) P( X ) UNIDADE I

PRELEÇÃO 03 DIA SEMANA 03

Professor: Abdalla Daniel Curi Disciplina: DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA

Professor-Convidado: DPR069 / TURMA ELETIVA

Dia/Mês/Ano: ___ /___ /201__ Número de alunos:

Duração: 20min Sala: Registros diários: 10’

MEMENTO -

Tema: ESCOLHAS INTERTEMPORAIS E O CUSTO DE OPORTUNIDADE - O VALOR DO AMANHÃ - TRADEOFF

Assunto:

Visão geral:

Interdisciplinaridade :

Referências Legislativas: CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Objetivo de Aprendizagem:

Material:
Atividades e procedimentos: PRELEÇÃO PROFESSOR – APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS
Tarefa do aluno:

Conclusões/Debates/Dúvidas:

Bibliografia:
1.GIANNETTI, Eduardo. O valor do amanhã: ensaio sobre a natureza dos juros. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
2.SCHENINI, Paulo Henrique; BONAVITA, J. R. Finanças para não-financistas: princípios básicos de finanças para profissionais em mercados
competitivos. Rio de Janeiro: Editora Senac-Rio, 2005.

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ANOTAÇÕES DE AULA

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CASO PARA DEBATE I
Globo.com
07/10/2007 rss

quadros /

O Valor do Amanhã

No meio do caminho
Estudar hoje para trabalhar no futuro. O que existe por trás de uma formação e de um emprego? Chegou a
hora de calcular o Valor do Amanhã.

Estudar hoje para trabalhar no futuro. O que existe por trás de uma formação e de um emprego? Chegou a hora de calcular o Valor do Amanhã.

O valor criado anualmente pelo trabalho de um americano é, em média, dez vezes maior que o valor
criado por um indiano a cada ano. Isso não ocorre porque o americano trabalha um número maior de horas. A
grande diferença é o que está por trás do trabalho de cada um.
Nos países pobres, enormes massas de trabalhadores quase não têm qualificação e ocupam empregos
de baixíssima produtividade. Os países ricos, ao contrário, têm uma alta produção média por habitante porque
conseguiram educar a população e ampliar a capacidade de produzir e gerar riqueza.
Essas diferenças refletem escolhas no tempo. Elas são o resultado dos investimentos que uma
sociedade faz em seu futuro.
Nas grandes civilizações antigas, os povos investiam grande parte de seus esforços produtivos e de
suas esperanças em um futuro melhor. Eles faziam isso por meio da construção de imensos monumentos que
dedicavam a seus deuses.
O que estava em jogo era a eternidade. Já um príncipe indiano do século XVII investiu sua fortuna na
construção desse palácio... Por amor!
Hoje, nossos templos são hidrelétricas, arranha-céus, autopistas, aeroportos e estações espaciais.
Transferir recursos do presente para o futuro requer uma dose de sacrifício. Tudo depende da
disposição de não consumir no presente tudo o que foi produzido. Ou seja, poupar e investir o que não foi
consumido pra viver melhor amanhã.
O divisor de águas entre as sociedades tradicionais e o mundo moderno foi a descoberta de um tipo
de poupança que, em vez de ser oferecida aos deuses, é capaz de procriar e dar frutos.
Poupar exige sacrifícios. O milagre da multiplicação dos pães passa pela redução temporária do
consumo de pães. Mas só a disposição de poupar não basta. Ela precisar vir acompanhada da decisão de
investir na formação de um capital físico, como máquinas e equipamentos, e de um capital humano, como
educação, treinamento e pesquisa.
“Quando eu olho em torno de mim e olho as experiências que foram bem-sucedidas, é bem claro que
educação formal é a única saída que a gente tem para o problema da pobreza. Esse claramente é uma escolha
no tempo”, aponta Samuel Pessoa, economista da Fundação Getúlio Vargas.

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90
“Quando a gente olha a experiência dos países que conseguiram em algumas décadas fazer a transição
do subdesenvolvimento para o desenvolvimento, eles conseguiram resolver esse problema. Ou seja, uma
geração de analfabetos deu origem a filhos, a uma geração altamente educada. Isso aconteceu na Coréia e está
acontecendo agora na China”, diz o economista.
“A educação no Brasil é tão dramática que não podemos abrir não de recursos. Temos que chamar à
responsabilidade todas as pessoas. Temos que chamar à responsabilidade o Estado, pra oferecer um ensino de
melhor qualidade, mas temos que chamar também à responsabilidade as famílias, mesmo aquelas que tiveram
menos educação. As pessoas tem que se conscientizar que a única saída para o subdesenvolvimento é a
educação”, conclui o economista.
Índia e EUA são culturas muito diferentes com histórias diferentes. A Índia sai de uma situação de
pobreza, mas vem fazendo rápido progresso. Os EUA são um país que já acumulou um fabuloso estoque de
capital. Em termos econômicos, o Brasil parece ter encalhado no meio do caminho.
Nós desejamos o rápido crescimento, mas não parecemos dispostos a poupar e investir na formação
de capital para chegar lá. É como se tivéssemos a vocação do crescimento, mas sem a vocação da poupança.
Boa parte de nossa história econômica pode ser resumida como a busca de “saídas espertas”: “50
anos em 5”, na Era JK; “Uma ilha de prosperidade em mar turbulento”, no governo Geisel; “ O milagre
econômico”... Mas a conta da ressaca não tarda: os desequilíbrios aparecem, ora como inflação, ora como
dívida externa impagável.
Onde está a saída?
Nós precisamos, como nação, melhorar a nossa capacidade de transferir recursos do presente para o
futuro. Educação de qualidade para todos. Acesso à cultura e ao conhecimento. Investimento em infra-
estrutura. Trabalho de pesquisa e inovação.
Tudo isso sem destruir a natureza e sem perder nossa alegria de viver.

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LEITURA COMPLEMENTAR I

Sábado, 31 de Julho de 2010

A NATUREZA COMO LIMITE DA ECONOMIA


A Natureza Como Limite da Economia – A Constribuição de Nicholas Georgescu-Roegen
André Cechin
Editora Senac São Paulo - 264 pp

ECONOMIA ECOLÓGICA

A Natureza Como Limite da Economia


Neste livro, André Cechin, mestre em ciência ambiental pela USP e economista formado pela FEA-USP, retoma o pensamento de Nicholas
Georgescu-Roegen, que enxergou, há 60 anos, a possibilidade de que economias nacionais pudessem ter de encolher e não continuarem a se
orientar por um crescimento contínuo, o que não seria sustentável. Trata-se de obra que merece e requer uma leitura muito atenta
José Eduardo Mendonça
Planeta Sustentável – 14/05/2010

“Aristóteles fala em quatro tipos de causas. Todas elas explicam o que é uma coisa, para quê serve,
como foi feita e porque foi feita. Acredito que os gregos nos deram esta visão de mundo e que hoje não
podemos fazer uma única pergunta que já não tenha sido perguntada e respondida por Aristóteles e Platão.”
Assim disse, certa vez, em entrevista, o matemático, economista romeno Nicholas Georgescu-Roegen
(1906-1994), dando uma mostra da origem da perquirição e da e humanidade que permeiam sua importante
contribuição ao debate econômico atual. Ele foi deletado dos manuais de economia e da discussão acadêmica,
em 1967, por seu colega americano Paul Samuelson, que um ano antes elogiara seu trabalho.
O motivo? Georgescu, um pensador extremamente original, e hoje reabilitado como fundador da
economia ecológica, ousou destoar de seus colegas de ofício, mergulhados, então (como ainda o estão hoje),
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em uma visão de mundo determinada pela construção de um arcabouço teórico baseado na mecânica. Esta
visão do sistema econômico fala da relação entre a produção e o consumo e pretende mostrar como circulam
produtos, insumos e dinheiro entre empresas e família. É um sistema fechado e circular. “Fechado, pois não
entra nada de novo e também não sai nada. E circular, pois pretende mostrar como circulam o dinheiro e os
bens na economia. Serve, portanto, para a perpetuação de uma visão particular do processo econômico”,
argumenta Andrei Cechin em seu brilhante trabalho.
Cechin, mestre em ciência ambiental pela USP e economista formado pela FEA-USP, retoma o
pensamento de Georgescu, que enxergou, há seis décadas, a possibilidade de que economias nacionais
pudessem ter de encolher, e não continuarem a se orientar por um crescimento contínuo, o que não seria
sustentável. E isto vai frontalmente contra o paradigma reinante na economia, que “teve como importante
sintoma o não reconhecimento dos fluxos de matéria e energia que entram e saem do processo econômico e
muito menos o reconhecimento da diferença entre o que entra e o que sai deste processo”, lembra ele. Cechin
observa que “a economia não é uma totalidade, mas, sim, um subsistema de um sistema maior, geralmente
chamado de meio ambiente... Os economistas, ao focarem o fluxo circular monetário, ignoram o fluxo
metabólico real. Ao contrário dos economistas, os biólogos jamais imaginaram um ser vivo como um sistema
total, ou como uma máquina de moto-perpétuo”.
O autor é erudito e claro em suas formulações, e o livro merece e requer uma leitura muito atenta.
Como seu orientador, o economista José Eli da Veiga, autor do importante Mundo em Transe e de A
Emergência Socioambiental, Cechin percebe que a utilização da metáfora mecânica como base para a
economia clássica fez com que ela fosse tratada “como um sistema isolado, autocontido e a-histórico, não
induzindo mudança qualitativa, nem sofrendo efeitos das mudanças qualitativas no ambiente”. O novo
paradigma proposto por Georgescu e seguidores é examinado meio de esguelha e desconfiadamente pela
maior parte dos economistas justamente porque pode desmascarar uma ilusão que conduziu séculos de
desenvolvimento, mas que hoje de nada mais serve a não ser para interesses que dela se alimentam em
prejuízo da humanidade.
Um importante discípulo de Georgescu, Herman Daly, é citado por Cechin ao sumarizar os ajustes
necessários na política econômica para que a economia funcione de forma sustentável ambientalmente: 1.
Transição demográfica dos bens, ou seja, taxas de produção iguais às taxas de depreciação, em níveis baixos.
Isso significa estender a vida útil dos produtos. 2. Melhoras qualitativas e aumentos de eficiência, sem elevar a
quantidade de materiais processados. 3. Banir o comércio livre enquanto coexistirem países que tentam
internalizar os custos ambientais nas decisões econômicas e países que praticam preços inferiores por não
pagarem os custos ambientais. 4. Mudar o alvo dos impostos de renda auferida por trabalhadores e empresas
para o fluxo produtivo, de preferência no ponto em que os recursos são apropriados da biosfera.
Tarefas magníficas, considerados o empenho e o poder da resistência a elas. E, também, considerada
uma necessária mudança de paradigma, que envolve uma reeducação em questões não compreendidas pela
maior parte das pessoas, e o ajustamento do fosso epistemológico entre o que a economia clássica quer que
acreditemos seja o real e o que o real significa de verdade. A leitura de trabalhos como o de Cechin deve ser
incentivada e disseminada. Estimula, instiga e provoca, ajudando-nos a desmantelar mitos desnecessários e
daninhos.

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http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/estante/natureza-limite-economia-andre-cechin-559902.shtml

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LEITURA COMPLEMENTAR II

Revista de Economia Contemporânea


Print version ISSN 1415-9848
Rev. econ. contemp. vol.12 no.1 Rio de Janeiro 2008
doi: 10.1590/S1415-98482008000100007

O valor do amanhã: ensaio sobre a natureza dos juros


Paula Meyer Soares Passanezi
Coordenadora do curso de Ciências Econômicas, doutora em Economia de Empresas pela FGV-EAESP

*
Resenha do livro O valor do amanhã: ensaio sobre a natureza dos juros, de Eduardo Giannetti
São Paulo: Companhia das Letras, 2005
O que são juros? Por que eles existem? Giannetti, em linguagem clara e direta, explica por meio de
exemplos na natureza e no cotidiano das pessoas a real natureza deles.
Na verdade, a valoração do amanhã tem um preço. Esse preço decorre sobretudo da escolhas que
fazemos, uma vez que "O presente foge, o passado é irrecobrável e o futuro incerto" (p. 67). A incerteza do que
ocorrerá no futuro permeia a mente humana incessantemente e, de certo modo, a dos animais (não de modo
consciente). Ademais, a sobrevivência e permanência na Terra obedece a um ciclo — juventude, maturidade e
velhice. Isso leva à adoção inevitável de escolhas dentro de um espaço de tempo em troca do usufruto de
alguns benefícios no momento presente. Esse trade-off entre o momento presente e o futuro imputa a idéia de
trocas intertemporais — são ações para manipular de alguma forma a seqüência de eventos no tempo de
modo a favorecer a realização e um dado fim (p. 69). O organismo humano, por exemplo, sabe que
envelhecerá e que a reprodução das células diminuirá mais cedo ou mais tarde. Nesse sentido, é necessário
antever esse episódio e permitir a reprodução até determinado período em que o organismo esteja apto a
gerar um novo ser. A mudança das estações do ano, por exemplo, mostra claramente esse trade-off entre
armazenar energia o suficiente para atravessar os tenebrosos outono e inverno e aproveitar os primeiros raios
de sol com a chegada da primavera. A queda das folhas na fria temporada diminui a probabilidade de perda de
energia, uma vez que os canais de dissipação desta não existem temporariamente mais. Com o raiar do sol na
primavera, brotos e novas folhas florescerão, permitindo novamente ao vegetal a captação de energia
necessária à sobrevivência. Essas escolhas, no entanto, envolvem riscos, uma vez que não se pode antever de
modo seguro o futuro. Então nos resta apenas indagar: desfrutar o momento ou cuidar do amanhã?
Eduardo Giannetti, nascido em Belo Horizonte e PhD em Economia pela Universidade de Cambridge,
autor de numerosos artigos e livros, entre eles Auto-engano e Felicidade (ambos publicados pela Companhia da
Letras), apresenta com muita propriedade a bendita natureza dos juros na mente humana e na dos animais (se
assim posso dizer).
A obra O valor do amanhã divide-se em quatro partes. Na primeira, Gianneti busca na biologia a
explicação e a origem da natureza dos juros.
O autor discute a questão da paciência tanto no aspecto comportamental quanto no da fisiologia
humana. O armazenamento de gordura no corpo humano é uma precaução do organismo em possíveis
períodos futuros de inanição! O metabolismo é o gerenciador de energia durante esses períodos. A reprodução
das mariposas é um jogo árduo de amor e ódio, ou melhor, uma explosão de amor que não pode ser adiada. A
dor e o prazer estão em pauta, e a primeira não pode ser adiada em detrimento de uma intensa sensação de
prazer momentâneo. Escolhas extremas geram resultados patéticos — no caso da reprodução das mariposas —
, apenas um sobrevive para dar vazão à prole que virá no futuro.
Na segunda parte, o autor mostra a finitude da permanência humana e animal na Terra. A consciência
dessa limitação remete à adoção de escolhas dentro de uma linha de tempo. A caça dos leopardos africanos
por animais selvagens mostra a clara disposição destes em preferir o usufruto de refeições rápidas e apetitosas
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à busca por animais de menor porte e menos atraentes. O desejo árduo em desfrutar tão logo a presa ignora o
risco de ser morto na ação de captura do animal. Essa incapcidade de esperar decorre simplesmente da noção
clara da finitude da vida e da necessidade de saciar o desejo intenso — no caso, a fome.
A terceira parte analisa o processo de formação de crenças em relação ao futuro e em diferentes
esferas da vida prática, e aponta algumas das principais ilusões de ótica, estratégias e implementação no
cotidiano. Apesar da finitude da vida, a incerteza com relação ao futuro permanece. Até que ponto sabemos
ponderar entre o peso que damos ao presente e ao futuro?
É sabido que em algumas situações é possível antever onde se deseja estar ou qual a sensação que se
deseja desfrutar em um período futuro próximo.
É natural que um professor reserve um tempo para escrever um livro, que haja tolerância para a
finalização de uma determinada atividade. No entanto, existem algumas anomalias de antevisão. As
expectativas paternas com relação à sua prole podem ser frustradas, uma vez que nesse tempo (mínimo de 20
anos até a chegada da idade adulta) as escolhas adotadas pelos filhos podem não alcançar o que os seus pais
esperam. A estratégia em jogar incessantemente em loterias pode não alcançar o seu target — tornar-se rico
— da noite para o dia. Tal estratégia pode ser frustrada, uma vez que a probabilidade de o seu bilhete ser o
premiado pode ser mínima ou máxima! Isso não sabemos dizer, pois não podemos prever o que irá acontecer.
A quarta parte mostra que a natureza impõe limites. O prazer e a dor atam-se. É necessário fazer
escolhas, e somente o preço que estamos dispostos a pagar é que configurará a escolha. Quanto menor a
tolerância de espera para o usufruto da escolha maior será o preço a ser pago no presente, caso contrário,
aquele que sabe esperar será premiado. Essa é uma ponderação eterna que homens e animais fazem. E, por
que não dizer, cada um sabe realmente o verdadeiro valor do amanhã.

* PhD em Economia pela Universidade de Cambridge e autor de numerosos artigos e livros.

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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-98482008000100007

Trade-off ou tradeoff é uma expressão que define uma situação em que há conflito de escolha. Ele se caracteriza em uma ação econômica
que visa à resolução de problema mas acarreta outro, obrigando uma escolha. Ocorre quando se abre mão de algum bem ou serviço
distinto para se obter outro bem ou serviço distinto.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Trade-off

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PLANO DE AULA E
PRELEÇÃO

04

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PLANO DE AULA T( X ) P( X ) UNIDADE I

PRELEÇÃO 04 DIA SEMANA 04

Professor: Abdalla Daniel Curi Disciplina: DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA

Professor-Convidado: DPR069 / TURMA ELETIVA

Dia/Mês/Ano: ___ /___ /201__ Número de alunos:

Duração: 20min Sala: Registros diários: 10’

MEMENTO -

Tema: A SEMENTE DA VITÓRIA

Assunto: NEURÓBICA OU NEUROFITNESS


VIDE:
http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?mat=719

Visão geral:

Interdisciplinaridade :

Referências Legislativas: CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Objetivo de Aprendizagem:

Material:
Atividades e procedimentos: PRELEÇÃO PROFESSOR – APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS
Tarefa do aluno:

Conclusões/Debates/Dúvidas:

Bibliografia:
1.COBRA, Nuno. A semente da vitória. 19ª ed. - São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2001.
2.KATZ,LAWRENCE C.; RUBIN, MANNING. Mantenha o seu cérebro vivo. Trad. de Alfredo Barcellos Pinheiro de Lemos. 15ª ed. - Rio de
Janeiro: Sextante, 2005.

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ANOTAÇÕES DE AULA

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CASO PARA DEBATE I
Auto-estima através do corpo
Entrevista: Nuno Cobra
Por Angelo Medina

Ex-preparador físico de Ayrton Senna lança livro e


revela seu polêmico método de trabalho

Nuno Cobra: "É a emoção que faz a tua vida."


A Semente da Vitória - Nuno Cobra - ED.Senac224 pags, R$ 25,00

O trabalho com o tricampeão

"É a emoção que faz a tua vida". A frase é do ex-preparador físico de Ayrton Senna, Nuno Cobra, que acaba de
lançar o livro A Semente da Vitória, ED. Senac, onde propõe uma mudança radical nas pessoas, em suas
posturas de vida, a partir da reconquista do corpo. Nuno defende a tese de que, através do corpo físico,
desenvolve-se o corpo emocional, mental e espiritual.

Nesta entrevista ao Vya Estelar, Nuno fala sobre o seu polêmico método de trabalho e revela como superar os
limites na vida. Expõe seu conceito de saúde. Fala de suas restrições em relação à natação e ao ciclismo.
Desmistifica a lenda de dormir oito horas por dia, fala que o brasileiro não se alimenta tão mal, mostra sua
posição em relação à malhação, academias e modelos. Relembra com emoção como foi trabalhar com o
saudoso Ayrton Senna, que neste 1º de maio, faz exatos sete anos que nos deixou.

Vya Estelar - Como vencer os seus próprios limites na vida?

Nuno - Não sou um preparador do corpo, mas da pessoa através do corpo. O corpo é uma ferramenta para
desenvolver o potencial humano. Através do corpo físico, desenvolve-se o corpo emocional, mental e
espiritual. É uma batalha vencer o próprio corpo. Tornando-se vitorioso sobre o corpo, torna-se também
vitorioso na vida. É um encontro consigo mesmo.

Portanto, na hora da atividade física, recomendo total contato com o seu interior evitando música ou um
trabalho na esteira vendo televisão ou jornal para que a interação consigo mesmo seja completa. Quando você
se supera, você vence qualquer pessoa. Enfim, vencer o limite do seu corpo criando vitórias através dele. Todo
corpo tem um limite, uma freqüência cardíaca de repouso, consumo máximo de oxigênio... Quando você

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consegue empurrar estes limites sem ultrapassá-los, você vai ver que na vida consegue fazer a mesma coisa.
Isto acontece porque a relação com o corpo é muito grande. É uma relação concreta com algo que você toca,
vê e sente. Modificando o seu organismo você está ampliando seu limites físicos e emocionais.

No limite

Com a própria proposta de fazer este trabalho com o corpo, já está se ampliando os limites. Você tem que
acordar cedo, botar a roupa, calçar o tênis. Você está fazendo uma coisa que era impossível de se fazer antes.
De tantas vezes fazer isto com o seu corpo, você acaba fazendo o mesmo na sua vida. A minha proposta para
você melhorar na vida é explorar o corpo. Ninguém consegue vencer os limites da vida se não vencer os
próprios limites; resultando numa sensação de poder e de força.

Vya Estelar - Em seu método de trabalho você afirma que junto com a modelagem corporal existe a
modelagem mental e conclui afirmando que se chega ao cérebro pelo músculo e ao espírito pelo corpo. Como
e isso?

Nuno - Eu pregava isso em 1960 e me achavam louco. Mas isso é o que chamam hoje de inteligência
emocional, mas já chamaram de PNL - Programação Neurolingüística. Chegar ao cérebro pelo músculo e ao
espírito pelo corpo é algo que não está relacionado à força, mas a um destino natural. Antigamente, o homem
era enxergado em departamentos estanques, físico, mente, emoção e espírito, cada um em uma extremidade.
Porém, o homem é uma coisa só. Não tem como você trabalhar o físico sem trabalhar a emoção. É uma
interação contínua. O cérebro é composto de córtex, sistema nervoso e músculo. O músculo é cérebro. Isto
no Vya Estelar vai gerar questionamentos.

O que é o pensamento? É um movimento em potência. Penso, vou pegar este gravador e pôr um pouco mais
para cá. O movimento é o pensamento em ação de pegar e fazer isso (Nuno muda o gravador de posição).

Natureza humana

A relação é íntima cérebro e músculo não podem ser separados. O cérebro se pronuncia através do músculo e
o músculo interage com o cérebro. Quando você melhora o seu consumo máximo de oxigênio, ou seja, a
quantidade de sangue que passa no coração por minuto, você está abastecendo melhor com mais nutrientes e
com mais oxigênio todas as células de seus órgãos vitais, inclusive o cérebro, que se torna mais rápido, mais
lúcido e mais afiado em relação às respostas. Então a natureza do homem é chegar ao cérebro pelo músculo e
vice-versa. E chegar ao espírito pelo corpo e do corpo para o espírito.

Mas... como eu melhoro o meu espírito fazendo exercícios?

Não é um exercício para ficar forte e burro cheio de músculos. É a oportunidade que você tem, através do
trabalho com o seu corpo, de tocar e chamar a atenção do seu espírito. Você precisa de um espírito de luta e
de determinação para mudar o seu corpo, através da luta diária para fazer os exercícios. Através do seu corpo,
você fornece ao seu espírito um ritmo e uma modulação que vai interagir com ele. Fazer este trabalho junto à
natureza, propicia também um forte cunho espiritual, que transcende o próprio corpo.

Encantamento e entusiasmo pela vida

Quando você melhora a saúde e saúde, não é o estado da não doença, é um estado de encantamento e de
entusiasmo pela vida. Você tem mais energia, vitalidade e disposição, elevando seu níveis de saúde para
patamares superiores. Entrando assim em outro nível mental, emocional e espiritual; melhorando as relações
afetivas e interpessoais com amor, afeto e compreensão.

Vya Estelar - Qual é a relação dos exercícios físicos com as questões emocionais?

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Nuno - Por exemplo, sugiro a uma pessoa para trabalhar com uma freqüência cardíaca entre 110 e 130 BPM,
durante 25 minutos. A principio, a pessoa não tem vontade de fazer e, ao se impor os exercícios, modula as
suas emoções e trabalha o seu corpo emocional através de uma obrigação física.

Corrida

Durante a corrida, o sistema hormonal é ativado. São hormônios de alta qualidade que te deixam motivado,
estimulado e entusiasmado pela vida. Aí você quer correr mais e ultrapassa a sua freqüência cardíaca e tem
que reduzi-la, embora queira correr numa freqüência cardíaca de 140 e tem que parar o exercício, aos 25
minutos, justamente na hora que estava começando a ficar gostoso. Enfim, fazer o trabalho quando você não
quer e parar quando você quer. A relação é esta.

É a emoção que faz a tua vida

Vya Estelar - A debilidade emocional dificulta passar do saber para o fazer. Como é isso?

Nuno - É a emoção que faz a tua vida. E o indivíduo que não tem o corpo emocional desenvolvido é aquele
indivíduo que precisa para de fumar, dormir mais ou fazer uma dieta e não consegue fazer. Não larga o
torresmo e a picanha. Trabalhar o corpo físico, como já disse, melhora o corpo emocional. Ter um bom corpo
emocional é ser capaz de fazer as coisas boas para você.

Vya Estelar - Quais exercícios você sugere?

Nuno - O bom exercício é aquele que trabalha com grande número de músculos ao mesmo tempo e que exige
um trabalho do coração. A natação não corresponde à realidade do homem que vive sob a ação da gravidade,
então ela não melhora a questão da densidade óssea, do combate à osteoporose. O indivíduo nada, nada,
nada... mas para correr e pegar um ônibus está morto de cansaço, porque ele tem a ação da gravidade que na
água ele não tem. Na bicicleta você também fica sentado. Então a melhor opção acaba sendo a corrida ou
caminhada.

Corrida em três estágios

Primeiro caminhar mais lentamente e depois acelerar, quando sentir desconforto em relação à velocidade,
você começa a fazer uma mistura entre a caminhada e a corrida e como se você tivesse correndo em slow
motion, depois vem o último estágio que é correr de fato.

No repouso colhe-se o lucro

Estes exercícios não devem ser diários, porque no repouso é que reside o lucro da atividade física. Isto é a parte
mais importante do exercício, onde você vai recarregar as baterias e colher os benefícios. Não adianta malhar e
cair na gandaia a noite inteira. Muitos atletas não entendem que o descanso é a parte mais importante. Os
exercícios têm que ter um ritmo periódico semanal sempre respeitando seu momento cardiovascular. Pode-se
fazer dois dias seguidos e descansar um.

Vya Estelar - Quantas hora de sono diárias?

Nuno - Com a revolução industrial se estabeleceu que o saudável seriam oito horas. De onde veio isto, de
pesquisa? Eu questiono. Pela experiência com a maioria das pessoas que trabalhei, descobri que o ideal seriam
9 horas. Já que o padrão ideal, varia entre 8 e 10 horas, para manter as funções, o equilíbrio, a saúde e o êxtase
de plena felicidade.

Vya Estelar - E na alimentação?

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Nuno - A alimentação tem que ser balanceada com proteínas. O brasileiro tem uma boa composição de
alimentação, se melhorar alguma coisinha. Arroz é uma boa fontes de carbohidratos e o feijão é uma boa fonte
de proteínas, ferro e cálcio.

Dieta light

Coma mais arroz, mais feijão, de preferência, feito na água, e menos carne. Deve-se evitar as frituras e coisas
difíceis de digestão como a carne vermelha, carnes gordurosas e gorduras, porque tiram a gordura do seu
corpo. Use o azeite extra virgem, aquele que vem em vidro e possui o bom colesterol, pois limpa as artérias do
mau colesterol; é o low colesterol, o LDL. Faça o frango na água ou na grelha.

Deve-se evitar o açúcar, se possível, substitua por mel. Mesmo o açúcar mascavo rouba cálcio do organismo.
Coma a laranja, engula o bagaço e não tome somente suco. Coma muitas verduras e legumes. A fonte e o
modo de fazer também são muito importantes. Coma alimentos de boa procedência evitando os agrotóxicos.

As seis refeições

O café da manhã deve ser o de um rei, o almoço de um príncipe e o jantar de um pobre. Num intervalo de 2h30
entre as refeições siga o seguinte padrão: café da manhã, lanche, almoço, lanche, jantar e lanche. Intervalos
longos entre as refeições faz com que você engorde mais, porque o cérebro é bobo e você acaba comendo
mais do que deveria.

Vya Estelar - O que é o tripé da anulação?

Nuno - É um sistema de educação capaz de criar pessoas inseguras, frágeis e medrosas. Esse processo começa
com a educação dos pais na primeira infância, quando as crianças aprendem a não serem valorizadas por
aquilo que elas podem produzir de criativo. O ciclo continua com a educação escolar, igualmente proibitiva,
voltada não para o desenvolvimento do indivíduo e de suas potencialidades, mas para a destruição da auto-
estima do adolescente.

Também castradora, cheia de medos e pecado, é a religião que fecha um ciclo de dimensões altamente
negativas para o indivíduo, impedindo-o de crescer como um vencedor na vida. Pais valorizem os gestos
positivos de seus filhos!!! Se puxar o lado sombrio, no futuro eles serão uma sombra.

Vya Estelar - O que é a teoria dos sacos?

Nuno - O indivíduo nasce com dois "recipientes": um em que são colocadas as ações positivas, e outro, as
negativas. Desde o início da vida, ainda na primeira infância, por necessidade de fazer de nós criaturas
civilizadas, nossos pais cuidadosamente vão enchendo o saco das negatividades. São as críticas, os nãos, as
repreensões ou repressões, em que sempre se salientam nossos erros. Os acertos e façanhas, esforços e
vitórias parecem não receber a mesma atenção. Por uma questão cultural, os acertos são vistos como
obrigações das crianças e jovens e, como não são louvados e levados em conta, o saco das positividades vai
ficando vazio.

Com o tempo, nossos erros passam a ser o ponto de referência para todos as coisas e isso é desastroso numa
personalidade em formação. Querendo nos fazer fortes, nos enfraquecem, acentuam em nós apenas erros,
fracassos e desacertos. Eu passei 10 anos enchendo o saco das conquistas, das positividades e das vitórias do
Ayrton.

Vya Estelar - Como resgatar as potencialidades usando o corpo como veículo?

Nuno - O corpo é a ferramenta deste resgate. Conscientemente, você se sente vitorioso. Ao vivenciar uma
realidade concreta, de conquista no aprimoramento físico, você muda o seu comportamento, sente-se mais
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poderoso e melhora a sua auto-estima. O Ayrton levou um anoe meio para dar uma oitava em torno de uma
barra. Em seguida, ele ganhou o grande prêmio de Portugal, onde ele não tinha condições de ganhar, devido ao
potencial do seu carro na época, creio que em 85.

O trabalho com Senna

Vya Estelar - Como foi trabalhar com Ayrton Senna?

Nuno - Foi um trabalho duro e extremamente gratificante. Ele era difícil porque todo gênio e muito
complicado. Tinha uma mente fechada e introvertida. No começo do trabalho, ele não falava, não se
pronunciava durante três ou quatro horas seguidas. Não tinha muito papo. Eu tinha que desvendar seus gestos,
era praticamente impossível trabalhar com ele.

A amizade

A amizade só surgiu depois de dois anos. Aí tivemos uma relação de intimidade, num nível até que um pai
costuma ter com um filho, principalmente nos últimos sete anos.

Folha mágica

Eu não era um personal trainer. Eu nunca corri junto com ele. Eu passava a folha mágica, o programa com tudo
o que ele tinha que fazer, e ele praticava. "Ayrton você está dormindo muito tarde, vamos tentar dormir a
1:00h da manhã?" Ele foi reduzindo até chegar na meia-noite. Eu ficava preocupado em criar ardis para abrir a
sua parte mental e espiritual.

Vya Estelar - Como era o condicionamento físico, mental e emocional do Ayrton?

Nuno - Fora das pistas também era um atleta estupendo, mas foi melhorando nestes níveis com o decorrer dos
anos. E tornou-se muito forte em todos esses aspectos.

Vya Estelar - Como o senhor encara a malhação e as academias?

Nuno - Sou contra a malhação. Malhar e para judas, agride e judia do corpo. Acho que o exercício ao ar livre é
mais saudável e mais barato que as academias, mas não sou contra elas.

Vya Estelar - O que o senhor acha do tipo físico das modelos?

Nuno - Horroroso e prejudicial à saúde. Parecem estacas, estão vinte pontos abaixo da altura. Elas têm 1,80 e
tem que pesar abaixo de sessenta quilos. Isto não é um modelo bom para a nossa sociedade.

Vya Estelar - O que é qualidade de vida?

Nuno - É a pessoa dormir bem, comer bem, ter atividade física, lazer, relaxar e meditar, incorporando tudo
isso, às suas atividades do dia-a-dia.

http://www2.uol.com.br/vyaestelar/nunocobra_entrevista.htm

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Prof. Abdalla Daniel Curi
104
LEITURA COMPLEMENTAR I

São Paulo, domingo, 01 de agosto de 2010

TOSTÃO

Reaprender a sonhar
Os garotos Ganso e Neymar são as esperanças do futebol brasileiro nos próximos anos

CERTA VEZ, li que os códigos de comportamento de uma sociedade costumam durar umas três
gerações. As coisas, mesmo as que não gostamos, ficam impregnadas em nosso inconsciente, em nossa alma.
No século passado, quando as ideias de Freud, um cientista da alma, espalhavam-se pelo mundo, os
americanos, que querem ser sempre os melhores e os primeiros em tudo, convidaram o médico austríaco para
uma série de palestras nos grandes centros científicos dos EUA.
Durante a viagem, Freud disse a Carl Jung, então seu amigo e discípulo: "Vou levar a peste aos
americanos".
Os americanos escutaram o que não queriam, o que não conheciam e/ou o que fingiam desconhecer e
não se entusiasmaram. Preferiram, como ocorre até hoje, a hipocrisia, além de ignorar os mistérios da alma
humana.
Por isso, os europeus, mais humanistas e realistas -muitos dirão pessimistas-, gostam mais que os
americanos da obra de Woody Allen.
Nesta semana, vi e adorei o filme "Tudo pode dar certo". Apesar das incertezas e da transitoriedade,
as coisas podem ainda dar certo.
Faço essa divagação (introdução) para falar de futebol e percebo que esse espaço, cada dia menor,
está terminando. Será que os jornais impressos vão acabar um dia?
É a transitoriedade das coisas.
Já escrevi que não foi Dunga ou qualquer outro treinador, nem Ricardo Teixeira, o responsável pelas
mudanças, dentro de campo, no futebol brasileiro.
Existe, há décadas, uma lenta e progressiva transformação, que ainda não acabou. Pode ainda ficar
pior, ainda mais se Ganso e Neymar não se tornarem grandes craques da seleção brasileira.
Os responsáveis pela mudança são o negócio-futebol, o sentimento latino-americano de inferioridade,
de achar que tudo na Europa é melhor, o exagerado encantamento dos técnicos e de parte da imprensa com a
ciência do futebol, em detrimento da fantasia, a projeção no futebol do comportamento da sociedade e outros
motivos.
Sei que é difícil mudar. Corre-se o risco de ficar pior. Mas é preciso tentar, com ousadia, conhecimento
e seriedade.
Para isso, é necessário também que ocorra algo novo, impactante. Talvez falte a peste. Será que as
mudanças, dentro e fora de campo, terão de ocorrer juntas? É uma vergonha para o país o presidente da CBF,
seja quem for, ser o mesmo durante 25 anos.
O futebol brasileiro precisa reaprender a sonhar.

Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de
comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0108201014.htm

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Prof. Abdalla Daniel Curi
105
NEURÓBICA OU NEUROFITNESS
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Neuróbica

Índice
 1 Conceito
 2 Como foi desenvolvida
o 2.1 Nos Estados Unidos
o 2.2 No Brasil
o 2.3 Aceitação
o 2.4 Objetivo
 3 Como acontece a Neuróbica
 4 Benefícios da Neuróbica
o 4.1 Para desenvolver os lobos frontais do cérebro
o 4.2 Para desenvolver a memória
o 4.3 Para desenvolver o hemisfério esquerdo (envolvido nos raciocínios
lógicos)
o 4.4 Para desenvolver a percepção
o 4.5 Para desenvolver o córtex cerebral
 5 Autoria
 6 Exercícios mentais

Conceito
Consiste de ginástica para o cérebro.A Neuróbica (ou Neurofitness) é um conceito
relativamente recente que tem vindo a ser desenvolvido como consequência dos últimos
avanços das Neurociências. Nesta actividade procura-se proporcionar um espaço para o
exercício da mente, tal como se fosse a prática de uma actividade física regular ou uma ida
ao ginásio. Fundamenta-se na crença de que, tal como o corpo, para se desenvolver de
forma equilibrada e plena, a mente terá que ser treinada, estimulada e desenvolvida.
Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a
capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões. Não se trata de
acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que você
realiza diariamente.
Esses exercícios ajudam a estimular a produção de nutrientes que desenvolvem as
células do cérebro, tornando-o mais jovem e forte, e podem ser realizados em qualquer
lugar, a qualquer hora.

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106
Você sabia que o cérebro, apesar de envelhecer, continua a possuir uma capacidade
extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões? Descobertas como esta
constituem a base da Neuróbica, a nova teoria do exercício cerebral.
Assim como os exercícios físicos ajudam a manter sua forma física, a Neuróbica pode
ajudar a melhorar sua capacidade cerebral. O seu objetivo é lhe proporcionar uma maneira
equilibrada, confortável e agradável de estimular seu cérebro.
O programa de exercícios da Neuróbica oferece ao cérebro experiências fora da
rotina, usando várias combinações de seus sentidos -- visão, olfato, tato, paladar e audição,
além dos "sentidos" emocional e social.

Como foi desenvolvida


Nos Estados Unidos

A Neuróbica surgiu nos EUA, criada pelo neurocientista americano Larry Katz e, como
se trata do cérebro, tem como princípio a velha máxima use-o ou perca-o. É que quanto
mais ativas, as diferentes áreas do cérebro e suas conexões ficam mais fortes e saudáveis.
No livro Mantenha seu Cérebro Vivo, Katz explica que o declínio das funções mentais
pode não resultar da morte de células nervosas – o que ocorre, inevitavelmente, com a
idade -, mas sim da redução do número de conexões entre elas. Os exercícios, portanto,
servem para estimular a formação de sinapses - regiões dos neurônios responsáveis pela
transmissão dos impulsos nervosos entre as células.

No Brasil

A técnica tem seguidores no Brasil. Segundo o professor de Educação Física Vicente


Rocha, o avanço da idade vai restringindo a capacidade de formar novas sinapses. "Além da
restrição na formação dessas sinapses, as pessoas também podem perder as antigas por não
usá-las.
Atividades não-rotineiras, como andar de costas e movimentar os braços em
dessincronia, ajudam a evitar que ocorram esses processos, pois obrigam o cérebro a
realizar procedimentos que ele não está habituado", afirma.

Aceitação

Entre os médicos, a aceitação ainda é controversa. Mas, para o professor, a eficácia é


certa. "Certa vez, um senhor de 82 anos chegou até mim, sem conseguir andar. Oito meses
da aeróbica do cérebro foram suficientes para que ele pudesse completar, sozinho, a volta
completa na Lagoa Rodrigo de Freitas, caminhando", relata ele, com entusiasmo.

Objetivo

É ajudar o praticante a manter um nível permanente de capacidade, força e


flexibilidade mental. O funcionamento é simples. Não é preciso resolver quebra-cabeças ou
fazer baterias de testes. Os exercícios usam os cinco sentidos para estimular a tendência
natural do cérebro de formar associações entre diferentes tipos de informações.
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107
Experimente usar o relógio de pulso no braço direito e de cabeça para baixo. Que tal
escovar os dentes com a mão esquerda, se for destro, ou com a mão direita, se for canhoto?
Ou vestir-se vestir-se de olhos fechados? Também vale fazer combinações gastronômicas
inusitadas para estimular o paladar. Vale misturar maionese com leite condensado.
A proposta da neuróbica é mudar o comportamento rotineiro. Por isso, é
recomendável virar fotos de cabeça para baixo para concentrar a atenção, usar um novo
caminho para ir ao trabalho, conversar com o vizinho que nunca dá bom dia, interagir com
pessoas desconhecidas são ações que levam a novas reações emocionais.

Como acontece a Neuróbica


Ao fazer isso, circuitos quase nunca ativados da rede associativa do seu cérebro são
utilizados, aumentando a flexibilidade mental.
Temos mais probabilidade de arquivar uma informação na memória de longo prazo
se essa informação possui um significado emocional de maior peso.
É por isso que emoções agradáveis, através das interações sociais, constituem uma
estratégia fundamental da Neuróbica.
A Neuróbica não vai lhe devolver um cérebro de vinte anos, mas pode ajudá-lo a
acessar o arquivo de memórias que um jovem de vinte anos não possui.

Benefícios da Neuróbica
Para desenvolver os lobos frontais do cérebro

Esta zona está envolvida no planeamento e na criatividade. O primeiro exercício que


lhe propomos consiste em escrever ou desenhar uma história. se no sofá, encoste-se e
imagine-se algures no futuro ou num outro planeta.
O objectivo é afastar-se do presente e do local onde está através da imaginação.
Quanto mais ricas forem as imagens mentais que criar, melhor será para as células nervosas
envolvidas.

Para desenvolver a memória

Este exercício envolve quase todo o cérebro. Sente-se confortavelmente, afaste as


recordações negativas e reconstrua mentalmente a história da sua infância.
Junte pedaços de recordações e forme uma narrativa coerente. Tente lembrar-se dos
cheiros, sons, cores, locais, animais e pessoas que fizeram parte do seu passado.E escreva
essa historia para reforçar suas recordações.

Para desenvolver o hemisfério esquerdo (envolvido nos raciocínios lógicos)

Imagine objectos e, mentalmente, deforme-os, altere-lhes o peso e a textura


(imagine, por exemplo, uma pêra quadrada ou com anéis à volta como Saturno). Puxe pela
imaginação e brinque com formas, medidas e pesos.

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Para desenvolver a percepção

Pegue em objectos que lhe sejam familiares, feche os olhos e visualize-os


mentalmente, utilizando o tacto para detectar a textura, ângulos, forma, peso e
temperatura. Este exercício envolve várias áreas sensoriais.

Para desenvolver o córtex cerebral

De olhos fechados escreva o seu nome numa folha. De seguida tente escrever
palavras e frases cada vez mais complexas.
Não se preocupe com o resultado final, pois o objectivo é que o córtex visual
desenvolva um maior esforço, melhorando a sua percepção visual.

Autoria
Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que
Neuróbica, a "aeróbica dos neurônios", é uma nova forma de exercício cerebral projetada
para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos
neurônios em seu cérebro.
Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a
vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso: limitam o cérebro.
Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios "cerebrais" que fazem as
pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa.

Exercícios mentais
O desafio da Neuróbica é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o
cérebro a um trabalho adicional. Exemplo de exercícios:

 Use o relógio de pulso no braço direito;

 Ande pela casa de trás para frente;

 Vista-se de olhos fechados;

 Estimule o paladar, coma coisas diferentes;


 Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais
nunca tinha reparado;

 Veja as horas num espelho;

 Troque o mouse de lado;

 Escreva ou escove os dentes utilizando a mão esquerda (se for destro)

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109
 Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual
 Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em
desafios para o seu cérebro.

 Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense
en 25 adjectivos que ache que a descrevem e/ou ao tema fotografado.

 Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato


que escolheu e concentre-se nos sabores mais subtis. No final, tire a prova dos nove
junto do empregado.

 Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas
estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objectos que decoram a sala,
feche os olhos e enumere-os.

 Seleccione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as
mesmas palavras.

 Experimente jogar a qualquer coisa que nunca tenha tentado antes.

 Compre um puzzle e tente encaixar as peças correctas o mais rapidamente que


conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu.

 Experimente memorizar aquilo que precisa de comprar no supermercado, em vez de


elaborar uma lista. Utilize mnemónicas ou separe mentalmente o tipo de produtos
que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos.

 Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente


introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver.

 Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os


pontos principais de que se lembrar.

 Ao ler uma palavra pense em cinco que comecem com a mesma letra.

A proposta é mudar o comportamento rotineiro. Tente, faça alguma coisa diferente


com seu outro lado e estimule o seu cérebro.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B3bica

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110
PLANO DE AULA E
PRELEÇÃO

05

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111
CIÊNCIA DOGMÁTICA DESPORTIVA - DIREITO DESPORTIVO

PLANO DE AULA T( X ) P( X ) UNIDADE I

PRELEÇÃO 05 DIA SEMANA 05

Professor: Abdalla Daniel Curi Disciplina: DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA

Professor-Convidado: DPR069/ TURMA ELETIVA

Dia/Mês/Ano: ___ /___ /201__ Número de alunos:

Duração: 20min Sala: Registros diários: 10’

MEMENTO -

Tema: A TRÍADE DO TEMPO - A GRANDE VIRADA

Assunto:

Visão geral:

Interdisciplinaridade :

Referências Legislativas: CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Objetivo de Aprendizagem:

Material:
Atividades e procedimentos: PRELEÇÃO PROFESSOR – APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS
Tarefa do aluno:

Conclusões/Debates/Dúvidas:

Bibliografia:
1.BARBOSA, Christian. A tríade do tempo: a revolução da produtividade pessoal. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2004.
2.TEJON, José Luiz. A grande virada: 50 regras de ouro para dar a volta por cima. São Paulo: Editora Gente,
2008.

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ANOTAÇÕES DE AULA

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CASO PARA DEBATE I

As Escolhas do Tempo
Christian Barbosa

Um conceito muito simples, mas não simplista, diz que tudo que você faz na sua vida sofre uma
escolha. Todas as suas decisões são fruto de uma escolha consciente ou inconsciente.
Quando você decide ficar trabalhando até mais tarde ao invés de ir para casa, você está priorizando
seu trabalho. Quando você decide ir para a praia ao invés de ir para o campo, você fez uma escolha. Quando
você decide comer carne ao invés de peixe, algo inconsciente o fez ter essa escolha. Quando você vai falar no
MSN ao invés de fazer a tarefa importante, você fez uma escolha. Quando você decidiu ler esse e-mail, seu
cérebro processou a escolha.
Quando você diz que não tem tempo, você escolheu não ter tempo! Óbvio ou Cruel? Tanto faz, mas
essa é a mais absoluta verdade. Logo gerenciar tempo é uma questão puramente de escolhas.
Você pode escolher ter mais tempo, sabendo decidir que atividades executar, que atividades
recusar, que atividades delegar.

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114
E mesmo quando você acha que não está tomando decisão nenhuma, você está escolhendo
entregar a decisão na mão das circunstâncias. Algo como “deixa a vida me levar”. Só não vale reclamar
depois e dizer que você não queria isso.
Você pode escolher ter mais vida, se optar por fazer coisas importantes para você, aproveitar seus
relacionamentos, fazer esporte, se dedicar a você.
Pense no dia de hoje. Faça uma lista de tudo que você tem a fazer. Pense em quanto tempo levará
cada atividade, some esse tempo. Quantas horas resultaram? O ideal é que não ultrapasse 6 horas (para
sobrar tempo para urgências ou eventuais circunstâncias). Quando ensino essa técnica simples às pessoas, é
comum aparecerem dias com 8, 9, já vi até com 14 horas.
Se esse é seu caso, faça as seguintes perguntas pra você mesmo: Eu quero trabalhar 12 horas hoje?
O que eu posso não fazer? O que posso adiar? O que eu posso fazer de forma mais eficaz? O que eu posso
delegar? O que eu posso dizer Não? O que eu posso fazer de importante para mim hoje? Priorize os itens que
ficaram por uma ordem numérica (1,2,3,4,...) e execute suas atividades do dia nessa ordem! Não acredite em
mim! Teste!
Se você fizer essa priorização, você acabou de escolher ter um dia mais produtivo! Se você não tem
tempo, a causa é provavelmente, a falta de escolhas corretas na sua vida.
Escolha ser feliz, escolha sair do seu relacionamento que não terá futuro. Escolha arriscar mais.
Escolha se organizar. Escolha ter mais tempo. Escolha fazer a diferença para você e para o mundo. Escolha
VIVER!
Acabe com o mal da indecisão na sua vida, traga a escolha.
Faltam 93 dias para 2006, o que você vai ESCOLHER fazer pela sua vida até lá?

Boas Escolhas!

Christian Barbosa

http://www.christianbarbosa.com.br/beta/bn_conteudo_artigos.asp?cod=74&opr=113

® Christian Barbosa • Todos os direitos reservados • (13) 3226-1580 • (11) 4062-0133

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CASO PARA DEBATE II
Globo.com
16/09/2007 rss

quadros /

O Valor do Amanhã

Você é escravo do tempo?


Por que será que a gente corre cada vez mais para ganhar tempo e tem sempre a sensação de estar perdendo
alguma coisa?

Muita gente acredita que tempo é dinheiro. Será? As inovações tecnológicas são um baile no tempo
de realização das coisas. Do avião a jato à fibra ótica, do microondas ao trem bala, da internet ao celular. Tudo
é feito em nome da economia de tempo.
As noções de tempo e de dinheiro têm de fato, alguma coisa em comum. Um e outro podem ser
contados, controlado e medidos. Além disso, podemos também como utilizar o nosso tempo e o nosso
dinheiro da melhor maneira. E confusão entre tempo e dinheiro está feita.
Não é possível transpor a lógica da economia para o emprego do tempo. Pra onde vai o tempo
economizado? O tempo não se acumula, ele flui. Não há como fazer estoques do tempo poupado. Além disso,
nem o velho mais rico do planeta poderia comprar mais anos de vida. O tempo não está à venda. Nem a
imortalidade.
Quanto o presidente americano Albran Lincon morreu assassinado em 1865, a informação demorou
13 dias pra ir dos Estados Unidos até a Europa. Hoje, a transmissão das noticias pelo planeta é quase tão veloz
quanto a bala que matou Lincon.
Em 1881, um operário comum nos países desenvolvidos dedicava, em média, 154 mil horas de sua
vida ao trabalho. Hoje, apesar de estarmos vivendo muito mais, esse tempo não alcança 65 mil horas.
As conseqüências de todas essas mudanças deveria ser uma sensação de alívio. Graças à elas teríamos
mais tempo livre. Mais tempo com os filhos, mais tempo para os amigos, para ler, se divertir. Mas será mesmo
assim?
Na prática, vivemos numa maré de ansiedade cada vez maior e estamos sempre com a sensação de
estar perdendo alguma coisa. A pressa nos castiga e a coceira das coisas mal-resolvidas parte a nossa atenção
em mil pedacinhos. Quanto mais economizamos tempo, mais carecemos dele. Parece que corremos mais
depressa pra lugar nenhum.

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A pobreza e a desigualdade escravizam milhões de pessoas e reduzem ainda mais a margem de
escolha no uso do tempo. Condições adversas de vida restringem enormemente as opções que se apresentam.
A consciência do tempo pesa. As ansiedades frente ao dia a dia, o cansaço do mundo, as dores da existência
pedem uma trégua de vez em quando.
“É necessário estar sempre bêbado, tudo se reduz a isso. Eis o único problema. Para não sentirdes o
fardo horrível do tempo que vos abate, vos faz pender para ter... É preciso que vos embriaguez sem cessar.
Mas de quê? De vinho, de poesia, ou de virtudes. Como achardes melhor. Como tanto que vos embriagues,
para não serdes os martirizados escravos do tempo”. Chalés Boudelaire.
Todo ser humano é proprietário do seu próprio tempo. A questão é: que uso fazer desse tempo? A
construção de uma habilidade é o resultado de uma escolha sobre o uso sobre o tempo. O violonista Turíbio
Santos empatou anos e anos da sua infância e juventude até alcançar a magnífica habilidade com a qual
domina seu instrumento. É o investimento de uma vida. “Eu comecei imediatamente pra valer no violão, eu
não brinquei no violão. Então isso me pediu muitos anos de estudo, muito tempo de estudo. À vezes as horas
não são tão importante, mas a intensidade das horas é extremamente importante. Às vezes vocês estuda uma
hora que vale por quatro. Às vezes você pode passar quarto horas brincando no violão que não vale por uma
de estudo. Então isso é muito relativo e é muito flexível. Agora o esforço é que é incondicional, é imperativo”.
O rápido produz em série. A produção original leva tempo. A produção da máquina é muito rápida, a
do artesão é muito lenta. “Mas o artesão produz arte e a máquina produz o descartável. A aprendizagem do
novo requer um tempo e requer um silencio para que o novo possa se apresentar”, aponta João Augusto
Pompéia, psicólogo da PUC/SP.
A preocupação constante com o uso do tempo nos impede de realmente fazer o melhor uso do que
somos capazes do tempo que a vida nos concede. As horas mais felizes das nossas vidas são precisamente
aquelas em que perdemos a noção da hora.

2000-2010 globo.com Todos os direitos reservados. Política de privacidade

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL697486-15607-189,00.html

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117
LEITURA COMPLEMENTAR I

Tejon
terça-feira 16 setembro 2008

A GRANDE VIRADA – 50 regras de ouro para


dar a volta por cima
“A Grande Virada” para atingir o equilíbrio pessoal

O escritor, professor e palestrante José Luiz Tejon, autor de mais de 10 livros, como o best seller “O
Vôo do Cisne”, além de “O Beijo na Realidade”, “Liderança para Fazer Acontecer” e trabalhos na área de
agronegócio e marketing, lançou durante a 20ª Bienal Internacional do Livro, dia 16, às 16 horas, “A Grande
Virada, 50 regras de ouro para dar a volta por cima”, no stand da editora Gente.
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O livro é resultado do trabalho de pesquisa de Tejon ao entrevistar pessoas, viver experiências reais
em sua profissão, no mundo corporativo, no meio acadêmico e em sua vida particular e tem a missão de
permitir que outras pessoas realizem com maior velocidade e qualidade, o que o autor precisou de muitos
tombos para aprender. “Ele orienta nas horas difíceis, conscientiza nas situações de libertação e provoca de
forma vigorosa as sensações das calmarias e zonas de conforto na vida”, explica.

Para o autor, todo ser humano precisa estar preparado para o espírito da virada, que pode acontecer
em três situações distintas: quando a pessoa se encontra na pior, quando é pressionada ou para se libertar de
um ciclo de vida. “São nestes momentos cíclicos que deve-se conservar a sensação de juventude, manter
dentro de si a imagem da criança que foi e cuidar para que essa criança sempre faça parte do que você é, do
que está fazendo além do auto-respeito por si mesmo.”
Um dos pontos interessantes no livro é quando Tejon faz comparações das ações que devemos tomar
em nossa vida amorosa, intelectual, espiritual, profissional e social usando como exemplo as funções de cada
dedo de nossas das mãos como: pessoas no amor (polegar); no intelecto (indicador); na racionalidade (médio);
na espiritualidade (mindinho) e provocadoras (anular).
Dentro das 50 regras criadas, 12 são perguntas transformadoras; 11 são direcionadas aos pais para
usar na educação de seus filhos; 10 são regras de ouro a partir da fé e da realização concreta; nove são novas
regras, fundamentadas na modernidade; cinco são relacionamentos poderosos para construir ou mudar a vida
e três são as grandes viradas finais, todas para “fazer o ser humano ter mais virtudes”.
“Vivemos um ciclo de grande importância para a vida do outro, para uma empresa, para uma carreira,
para o mundo, mas certamente o momento existe onde somente a separação pode ser o melhor para todos.
Aceitar isso com naturalidade e como abertura para novas vidas e novos saltos organizacionais , é uma
daquelas monumentais Grandes Viradas”.
Depois de ler “A Grande Virada” o leitor compreende que ao brigar com o outro, se está travando uma
luta contra as próprias imperfeições, retratadas na outra pessoa ou nas estruturas e concluir que “o outro pode
estar muito melhor longe, do que perto de nós e aí deixar de achar que o outro só seria feliz se estivesse
conosco.”

Dados do livro:
Título: A Grande Virada – 50 regras de ouro para dar a volta por cima
Autor: José Luiz Tejon
Editora Gente
Páginas: 280
Informações e entrevistas falar com a assessora de imprensa, a jornalista Ana Purchio, Telefones: 11 3955-0306 ou 9978-9787.

Av. Moema, 94 – 8º andar – cj 81 – 04077-020 – São Paulo – SP / Via Cairoli, 54 - 00185 –


Roma - Itália

Assessoria de Imprensa Élida Rocha - elida@tejon.com.br (11) 7493-3047

© 2008 Tejon - Todos os direitos reservados. Tel: +55 11 5052-6866 / 11 5052-3289 | email:
tejon@tejon.com.br

http://www.tejon.com.br/blog-tejon/agrandevirada50regrasdeouroparadaravoltaporcima2.html

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PLANO DE AULA E
PRELEÇÃO

06

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CIÊNCIA DOGMÁTICA DESPORTIVA - DIREITO DESPORTIVO

PLANO DE AULA T( X ) P( X ) UNIDADE I

PRELEÇÃO 06 DIA SEMANA 06

Professor: Abdalla Daniel Curi Disciplina: DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA

Professor-Convidado: DPR069 / TURMA ELETIVA

Dia/Mês/Ano: ___ /___ /201__ Número de alunos:

Duração: 20min Sala: Registros diários: 10’

MEMENTO -

Tema: DIREITO DO MARKETING: “PUFFING” (EXAGERO PUBLICITÁRIO) E “ TEASER” (CHAMAR A ATENÇÃO)

Assunto: O PODER DA PERSUASÃO

Visão geral:

Interdisciplinaridade :

Referências Legislativas: CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Objetivo de Aprendizagem:

Material: VIDE
http://www.biblioteca.pucpr.br/tede/tde_arquivos/1/TDE-2008-06-12T155131Z-869/Publico/Ney.pdf
Atividades e procedimentos: PRELEÇÃO PROFESSOR – APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS
Tarefa do aluno:

Conclusões/Debates/Dúvidas:

Bibliografia:
1.CIALDINI, Robert. O poder da persuasão: você pode ser mais influente do que imagina. Trad. de Marcelo Lino. Rio de Janeiro: Elsevier; São
Paulo: HSM, 2006.
2.SANTOS, Fernando Gherardini. Direito do marketing: uma abordagem jurídica do marketing empresarial. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2000.

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ANOTAÇÕES DE AULA

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CASO PARA DEBATE I
VIDE O SITE:

“SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO: OS LIMITES


JURÍDICOS DA PUBLICIDADE NO BRASIL À LUZ
DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR”
http://www.biblioteca.pucpr.br/tede/tde_arquivos/1/TDE-2008-06-12T155131Z-
869/Publico/Ney.pdf

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PLANO DE AULA E
PRELEÇÃO

07

CIÊNCIA DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA - DPR O69 -


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CIÊNCIA DOGMÁTICA DESPORTIVA - DIREITO DESPORTIVO

PLANO DE AULA T( X ) P( X ) UNIDADE I

PRELEÇÃO 07 DIA SEMANA 07

Professor: Abdalla Daniel Curi Disciplina: DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA

Professor-Convidado: DPR069 / TURMA ELETIVA

Dia/Mês/Ano: ___ /___ /201__ Número de alunos:

Duração: 20min Sala: Registros diários: 10’

MEMENTO -

Tema: IMAGEM PÚBLICA: GLÓRIA PARA UNS, RUÍNA PARA OS OUTROS

Assunto: A ESTRELA SOLITÁRIA: A BIOGRAFIA DE GARRINCHA


http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/0,,MUL801682-9825,00-
MANE+GARRINCHA+SIMBOLO+MAIOR+DO+FUTEBOLARTE+BRASILEIRO.html

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/0,,MUL801700-9825,00-GARRINCHA+ANOS+DA+ALEGRIA+DO+POVO.html

Visão geral:

Interdisciplinaridade :

Referências Legislativas: CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Objetivo de Aprendizagem:

Material:
Atividades e procedimentos: PRELEÇÃO PROFESSOR – APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS
Tarefa do aluno:

Conclusões/Debates/Dúvidas:

Bibliografia:
1.CASTRO, Ruy. A estrela solitária. São Paulo: Cia das Letras, 1995.
2.POYARES, Walter. Imagem pública: glória para uns, ruína para outros. São Paulo: Globo, 1998.

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ANOTAÇÕES DE AULA

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CASO PARA DEBATE I

Globo.com

futebol

Absolutamente tudo sobre esporte!


18/10/08 - 07h55 - Atualizado em 13/11/08 - 15h58

Garrincha: 75 anos da "Alegria do Povo"


Em uma época em que atuações da seleção brasileira são criticadas, talento do bicampeão mundial é exaltado em diversos eventos
Marcelo Monteiro Rio de Janeiro

Agência/O Globo
Garrincha deixa o goleiro para trás: cena comum nos jogos do Botafogo nos anos 50 e 60

Manoel dos Santos nasceu em 18 de outubro de 1933, mas foi registrado apenas dez dias depois,
como ainda ocorre com muitos brasileiros mesmo no século XXI. O brasileiro de nome simples, nascido há 75
anos em Pau Grande (Rio de Janeiro), tinha tudo para ser como seus amigos de infância: operário e peladeiro
nas horas vagas. Mas um talento especial fez Garrincha marcar gerações de amantes do futebol por todo o
mundo e ser até hoje reverenciado por quem assistiu algumas de suas memoráveis atuações. Os 75 anos do
nascimento do eterno craque brasileiro coincidem com um momento em que o nome de Garrincha vem sendo
lembrado de várias formas, mostrando sua trajetória para os que não tiveram o privilégio de vê-lo em ação em
um campo de futebol.
A diretoria do Botafogo, clube em que Garrincha atuou de 1953 a 65, realizou na data do 75º
aniversário um evento para lembrar o nascimento do inesquecível número 7 do Alvinegro carioca. Antes do
clássico contra o Santos, principal duelo do futebol brasileiro no final dos anos 50 e início dos 60, um busto do
craque foi inaugurado no estádio João Havelange, juntamente com um totem em tamanho natural do atacante
e um painel com poesia do jornalista Armando Nogueira sobre o ponta-direita. Familiares do craque receberem
uma placa marcando a data. Ex-jogadores do clube que atuaram ao lado de Garrincha também foram
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convidados para assistir à partida, e os atletas do time atual entraram em campo com uma camisa
comemorativa. Pelo telão do estádio, torcedores puderam assistir a jogadas do "Anjo das pernas tortas".

GALERIA DE FOTOS: Garrincha: Alegria do Povo

A série de homenagens a Garrincha começou em setembro. No dia 30, os pés do bicampeão mundial
pelo Brasil em 1958 e 62 passaram a fazer parte da Calçada da Fama do Maracanã, estádio no qual levou ao
delírio milhares de torcedores em jogos do Botafogo e da seleção brasileira. Desde 2000, quando o local foi
inaugurado, o nome do craque faz parte da Calçada, que destaca grandes jogadores da história do futebol
brasileiro e mundial. Mas não estavam os pés que driblaram muitos "joões", como o atacante se referia a seus
marcadores. Uma placa com as marcas de Mané, obtidas em 1969, foi doada pela família do joalheiro Caio
Mourão (assista ao vídeo acima).
Garrincha também está presente no Museu do Futebol, inaugurado em 29 de setembro no Pacaembu
(SP). O ponta-direita é um dos craques retratados na sala dos "Anjos Barrocos". E seus dribles podem vistos em
vídeos na "Sala das Copas".

VÍDEO: Garrincha morre no Rio de Janeiro

Falecido em 20 de janeiro de 1983, vítima de edema pulmonar, Garrincha foi o grande homenageado
da sétima edição do Recine (Festival de Cinema de Arquivo), realizado de 13 a 17 de outubro no Rio. No
evento, foram exibidos filmes que retrataram a trajetória do atleta, como "Garrincha, alegria do povo",
documentário de 1962 dirigido por Joaquim Pedro de Andrade; "Garrincha, estrela solitária", de Milton Alencar
(2005); e o curta "Heleno e Garricha" (1987), de Ney Costa Santos, sobre as carreiras dos dois craques que
marcaram época no Botafogo e na seleção.
No festival também foi exibido o filme "1958: O ano em que mundo descobriu o Brasil", de José Carlos
Asbeg. Os dribles de Garrincha em marcadores soviéticos, galeses, franceses e suecos são um dos destaques da
película.
- Garrincha foi a peça-chave do VII Recine. Ele muitas vezes foi vítima de injustiças históricas. Acredito
que ele foi o melhor jogador de todos os tempos em termos de paixão popular. Pelé pode ter sido melhor
tecnicamente, mas ele não recebeu tanto amor do povo como Garrincha. As imagens de Mané lembram um
tempo em que o futebol tinha mais alegria, mais leveza - afirma Clóvis Molinari, curador do festival.
Livro mostra o craque para os jovens

A vida do jovem Garrincha virou livro voltado para crianças e adolescentes

O ponta-direita também é tema de um livro da coleção "Pequenos craques", lançada pela


Callis Editora. Voltada para o público infanto-juventil, a obra fala da infância e adolescência do jovem que
adorava pescar, caçar passarinhos e jogar bola descalço com seus inseparáveis amigos Swing e Pincel no
localidade de Pau Grande, distrito de Magé (Região Serrana do Rio).

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Autora da obra, a escritora Paola Gentile acredita que o livro poderá fazer com que jovens passem a
conhecer os feitos de Garrincha.
- Certamente, muitas crianças nem ouviram falar dele ou, se ouviram, foram fatos relativos ao final de
sua vida, que acabaram por esconder o gênio em campo que ele foi. Um dos objetivos dessa coleção é resgatar
essa memória esportiva do nosso país. A outra é mostrar às novas gerações como a vida de grandes
esportistas foi difícil e sacrificada. E que fama e glória não caem do céu. Além de talento, precisa ter muita
determinação, enfrentar dificuldades e aprender a superá-las - diz.

Filha feliz com iniciativas "positivas"

Mané deixa Hopkins para trás no jogo entre Brasil e País de Gales na Copa de 58

Filha do ex-jogador, Márcia Castilho dos Santos comemora o fato dos feitos do pai em campo estarem sendo
destacados.
- Agora sim ele está sendo lembrado de forma positiva. E espero que venham outras iniciativas. Vinha até
conversando com as minhas irmãs que parecia que ele estava sendo esquecido. Antes foi aquele livro com aquela capa
triste ("Estrela solitária: um brasileiro chamado Garricha", de Ruy Castro, em que o jogador aparece sem camisa,
aparentemente embriagado). Meu pai era um pessoa alegre, boa. Ele merece essas homenagens. Ele deve estar muito feliz
onde estiver - afirma.
Autor da biografia citada por Márcia, o escritor Ruy Castro define o bicampeão mundial como um jogador
"genial".
- Garrincha representou um verdadeiro divisor de águas na Copa de 58. Os três primeiros minutos de Brasil x
União Soviética (estréia de Mané na Copa) marcaram o início de um longo caso de amor do povo brasileiro com a seleção.
Acredito que essa relação durou até a derrota para a Itália em 82.
Ruy Castro lembra que Garrincha não era unanimidade antes do Mundial disputado na Suécia e que havia muita
desconfiança em relação à personalidade do camisa 7.
- Antes da Copa, ele não era levado muito a sério como jogador. Conversei com várias pessoas que
acompanharam o futebol da época de perto e que não têm dúvidas em afirmar que se Julinho pudesse ser convocado
(jogava na Itália quando "estrangeiros" não eram chamados para a seleção), Garrincha não teria ido à Copa de 58. Iriam
Julinho e Joel, um jogador mais disciplinado taticamente e eficiente.
Julinho Botelho não foi, e Garrincha acabou sendo peça fundamental para colocar o Brasil no seleto rol de países
campeões mundiais de futebol há meio século. E, a partir dali, entrou eternamente para a história do futebol mundial.

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GARRINCHA+ANOS+DA+ALEGRIA+DO+POVO.html

saiba mais
 Torcida do Botafogo canta no Engenhão: 'Garrincha é melhor do que o Pelé'
 Busto de Garrincha é apresentado em homenagem no estádio Engenhão
 Vida do jovem Mané Garrincha vira tema de livro infanto-juvenil

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LEITURA COMPLEMENTAR I

A condessa desbocada
A ex-mulher de Chiquinho Scarpa
difama o playboy e vira atração dos
leões e ratinhos
Carlos Maranhão

J.R. Duran/VIP Exame

"Resolvi falar a verdade, mantendo a minha classe: ele é gay. Eu o encontrei na cama com dois homens."
Carola Scarpa

São compridíssimos os lindos cabelos tingidos de loiro, as unhas artificiais e, sobretudo, a língua da
agora ex-condessa Ana Carolina de Oliveira Scarpa. A princesa Carola, como passou a se intitular, está
transformando o fim litigioso de seu casamento com o playboy paulista Francisco Scarpa Filho, o Chiquinho,
que durou nove meses exatos, em um interminável espetáculo público. Poderia até ser engraçado, por
misturar a infâmia e o faz-de-conta com tiradas de humor e revelações picantes sobre bastidores do café-
society. Mas é deprimente. Durante toda a semana passada, a condessa desbocada, com seus vestidos ora
insinuantes, ora recatados, e um ar quase angelical que torna ainda mais chocantes as barbaridades que diz,
transformou-se na atração máxima dos campeões de sensacionalismo na TV. Na terça-feira, levou o Leão Livre
a uma média de audiência de 16 pontos, o dobro da normal, o que colocou a Rede Record, entre 23h45 e 0h45,
à frente da Globo e do SBT. Na quinta e na sexta, entrevistada por Ratinho, repetiu em dois capítulos a história
escabrosa que já havia contado em vários programas apelativos de rádio e antecipado em pequenos flashes,
por meio de fax enviados a redações de revistas e jornais. O ibope do SBT, enquanto ela dava corda para as
impudicícias do apresentador, subia dos habituais 22 pontos para 29 (na sexta, teve picos de 36), em meio a
diálogos como este:
– Por que o casamento não deu certo? – perguntou Ratinho. – Você gastava muito?
– Não, foi porque Chiquinho Scarpa é gay – ela respondeu na lata.
– Mas antes do casamento não teve nada?
– Teve, teve sim... Depois de cinco meses que estávamos juntos.
– Cinco meses para c... você?

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E o ibope a mil por hora. No Leão Livre, a coisa fora pior ainda. Para explicar o rompimento, Carola
disse o seguinte: "Eu o encontrei na cama com dois homens". Ratinho guardou esse trecho para coroar o
programa de sexta.

Raul Junior

"Mentiras não precisam de respostas. Sabia quem ela era, mas estava apaixonado. Fui uma besta e me estrepei."
Chiquinho Scarpa

No apartamento de andar inteiro na região dos Jardins, em São Paulo, onde desde a separação mora
com a mãe e o filho de 5 anos, seu telefone, antes mudo, passou a tocar noite e dia. Uma secretária atende e
anuncia: "Residência da princesa Carola, boa-tarde". A cada um que liga, ela faz o mesmo comentário. "Não
estou medindo as conseqüências", explica com a voz suave. "Resolvi falar a verdade nua e crua para
desmascarar uma mentira, mas sem entrar em detalhes sórdidos e mantendo minha classe." Aconselhado por
seu advogado, Chiquinho decidiu não dar entrevistas. Mas nega todas as acusações.
A história de Carola, paulistana de 28 anos, 1,65 metro e 50 quilos, apesar de algumas lacunas ainda
misteriosas, tem elementos de folhetim. Ela é filha do diretor de televisão Carlos Augusto Oliveira, o Guga, que
saiu recentemente da Record, e sobrinha de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, ex-todo-poderoso da
Globo. A deputada Yeda Crusius (PSDB-RS), ex-ministra do governo Itamar, é sua tia materna. Em 1990, depois
de participar como atriz coadjuvante da novela Cortina de Vidro, produzida por seu pai para o SBT, Carola saiu
do país. Viveu em Nova York, Miami, Los Angeles e Las Vegas. Foi depois para Israel, com um agente de
segurança, pai de seu filho. Nos Estados Unidos, segundo acredita a família Scarpa, ela teria vivido com um
mafioso americano que trabalhava para o notório chefão John Gotti Junior. "É verdade, conheci Gotti bastante
bem", confirma Carola, que se recusa a dar maiores esclarecimentos sobre esse período nebuloso de sua
biografia.
Fotos: Bia Schmidt e Luzinho Coruja

Chiquinho com uma Harley-Davidson de sua frota, em 1983, dando tacadas (abaixo), em 1995, e no
casamento, em maio do ano passado: o falso conto de fadas durou nove meses

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Cris Villares

Em 1997, ela voltou para São Paulo disposta a tentar carreira na televisão. Revelou para várias pessoas
que queria tornar-se uma celebridade nacional. "Eu seria uma excelente apresentadora de programa infantil",
acredita. Nesse período, encontrou Chiquinho Scarpa e começaram a namorar. Os dois haviam se conhecido
dez anos antes numa boate. Ele era então o mais popular e exibicionista playboy brasileiro. Como seu
antecessor carioca Jorginho Guinle, que passou a vida em festas, ao lado de belas mulheres, Chiquinho Scarpa
nunca trabalhou de verdade. Nem teve necessidade. Suas despesas são custeadas por uma mesada do pai, que
chegou a ser dono de 23 fazendas, usinas de açúcar, inúmeros negócios imobiliários e uma cervejaria, além de
um prédio de dezessete andares na Avenida Paulista, o ponto comercial mais valorizado da cidade. Embora o
patrimônio tenha diminuído, os Scarpa não deixaram de ser ricos.
Há trinta anos Chiquinho vem cumprindo uma rotina estafante. No antigo casarão da família, ele
acorda ao meio-dia, faz as mãos e os pés duas vezes por semana, cuida das sobrancelhas e deixa separados os
trajes que usará nos sete dias seguintes. Tem um guarda-roupa assombroso, arrumado em três closets. Só de
sapatos, são 58 pares. Usa cuecas brancas numeradas, de 1 a 21, para não repeti-las, todas iguais e bordadas
com o brasão dos Scarpa e suas iniciais. Devidamente aprumado, sai para ir a eventos, comemorações, casas
noturnas e restaurantes da moda. Vai em seu Rolls-Royce 76, acompanhado de seguranças que contrata por
dia. Pródigo, deixa gorjetas de 100 reais para garçons, mas em muitos casos cobra cachês entre 2 000 e 5 000
reais por sua presença em festas. Segundo ele, o dinheiro é doado para entidades beneficentes. Suas
aparições, de acordo com os registros do próprio Chiquinho, que é uma pessoa minuciosa e organizada, estão
registradas em 494 fitas de vídeo e 15 800 recortes de notícias. Ele também colecionava 3.675 pôsteres em que
aparece ao lado de amigos, namoradas, colunáveis e personalidades. As fotos estão praticamente perdidas.
Durante a crise conjugal, num acesso de fúria, Carola destruiu quase todas.
"Fui uma besta" – Chiquinho já fez muita besteira na vida. Em 1977, por exemplo, foi interpelado
judicialmente pelo príncipe Rainier, de Mônaco, depois que insinuou na televisão ter vivido uma suposta cena
de alcova com a princesa Caroline. Como ele se retratou, Rainier retirou o processo. Oito anos atrás, gerou
discursos de protesto na Câmara dos Deputados por causa de uma entrevista delirante em que declarou ser
dono de uma "criação de anões", que alugaria para trabalhar como garçons, e de um escravo pessoal em
Marrocos. Apesar dessas asneiras e das constantes palhaçadas, ele é considerado pelos amigos um homem
leal, divertido e generoso. Cinco de suas ex-namoradas o descrevem como uma pessoa bem-humorada,
vaidosa e galante, além de um tanto megalomaníaca. Pelo menos uma delas garante que irá depor em juízo
defendendo sua reputação. Nenhuma admite que seja gay. "Era um bom amante", afirma a banqueteira
Renata Fontoura, que o namorou durante cinco anos.
O grande erro do playboy, que permanecia solteirão aos 47 anos, foi o casamento. Montado como um
megaevento de mídia, com transmissão por dois telões, rendeu aos noivos uma cobertura na imprensa e na
televisão superada apenas pelo escândalo da separação. A festa não custou nada para eles. Das 5 000 flores
que decoraram a igreja à recepção para 350 pessoas, tudo foi arrumado em troca de algum tipo de publicidade.
Eles ganharam dos convidados 1 200 presentes, pelos cálculos sempre exagerados de Chiquinho.
"Eu pensava que estava vivendo um conto de fadas real com meu príncipe", jura Carola. "Achei que
era a mulher de minha vida", jura Chiquinho, que durante o breve namoro mandou pintar um enorme quadro
do rosto de sua amada e o colocou no banheiro. De tão grande, o retrato ocupa uma parede inteira. Ele casou
contra a vontade dos pais e desprezando a opinião dos amigos. A um deles, desabafou na semana passada: "Fui
uma besta e me estrepei. Eu sabia quem era ela, mas estava apaixonado". O que Chiquinho mais ouviu em seu
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círculo é que Carola seria uma alpinista social e que, em diversas ocasiões, uma moça muito parecida com ela,
apelidada de "Anjinho", fora vista circulando em um café da noite paulista freqüentado por homens
desacompanhados. O então proprietário afirma ter encontrado várias vezes essa pessoa em seu
estabelecimento. "Ela é muito oferecida", acha a promoter Alice Cavalcanti, amiga de Chiquinho.

Egberto Nogueira

Claudio Rossi

Ratinho e Leão Livre:


Carola levanta a audiência

O casamento, celebrado com separação de bens, terminou na Quarta-Feira de Cinzas, tendo como
gota d'água as últimas brigas e cenas de ciúme do casal nos sambódromos do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Logo que Chiquinho saiu de casa, levando a geladeira que colocara no quarto, TV e videocassete, Carola
mandou um fax manuscrito para os ex-sogros. Propôs uma separação consensual em troca de um carro Subaru,
o apartamento em que moravam e uma pensão mensal de 10 000 reais. Pessoas a quem Chiquinho mostrou o
papel afirmam que Carola ameaçou por escrito, caso sua sugestão não fosse aceita, provocar graves danos à
imagem da família. O advogado de Scarpa não aceitou e obteve na Justiça uma tutela antecipada que a proíbe
de utilizar o título e o sobrenome de casada, pelo menos até a primeira audiência do processo de separação
litigiosa, marcada para o próximo dia 6.
Na sexta-feira passada, Boni, o tio mais famoso de Carola, ria de toda a história. "É o melhor programa
para ser visto na TV, melhor até que Zorra Total", disse. "Tudo foi muito engraçado, do casamento à separação.
No dia do casamento, quando me perguntaram se não tinha dó de ver a pobre da minha sobrinha
casando com o Chiquinho, comentei que tinha mais dó do pobre do Chiquinho."

Com reportagem de Valéria França


e Míriam Scavone

Copyright © 1999, Abril S.A. Abril On-Line

http://veja.abril.com.br/280499/p_120.html

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PLANO DE AULA E
PRELEÇÃO

08

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CIÊNCIA DOGMÁTICA DESPORTIVA - DIREITO DESPORTIVO

PLANO DE AULA T( X ) P( X ) UNIDADE I

PRELEÇÃO 08 DIA SEMANA 08

Professor: Abdalla Daniel Curi Disciplina: DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA

Professor-Convidado: DPR069/ TURMA ELETIVA

Dia/Mês/Ano: ___ /___ /201__ Número de alunos:

Duração: 20min Sala: Registros diários: 10’

MEMENTO -

Tema: TRANSFORMANDO SUOR EM OURO - PODER SEM LIMITES

Assunto:

Visão geral:

Interdisciplinaridade :

Referências Legislativas: CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Objetivo de Aprendizagem:

Material:
Atividades e procedimentos: PRELEÇÃO PROFESSOR – APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS
Tarefa do aluno:

Conclusões/Debates/Dúvidas:

Bibliografia:
1.BERNARDINHO. Tranformando suor em ouro. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.
2.ROBBINS, Anthony. Poder sem limites: o caminho do sucesso pessoal pela programação neurolingüística. Trad. de
Muriel Alves Brazil. 11ª ed. - Rio de Janeiro: BestSeller,2009.

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ANOTAÇÕES DE AULA

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CASO PARA DEBATE I
uinta-feira, 23 de julho de 2009
Resenha do livro: Trasnformando suor em ouro

Não sei se por ter sido jogador de vôlei, defendendo as cores (amarela e preta) do time da
Associação Atlética da Engenharia da UFU e do Iara Club de Franca, no Campeonato Paulista de Vôlei,
este foi um livro que li com enorme prazer e apresento abaixo a resenha do mesmo.
Ao longo de suas duzentas e oito páginas de Transformando suor em ouro, encontramos uma
história diferente em se tratando de superação e métodos de treinamento que levaram o seu
autor, Bernardo Rocha de Rezende – o Bernardinho, a ser, para mim e por certo, para muitos outros:
o melhor técnico de esportes coletivos do mundo.
A essência do livro é deixar claro que sempre é preciso suar muito e trabalhar mais ainda
quando se quer obter resultados. Para expressar tal idéia, Bernardinho chega estabelecer uma
fórmula para o sucesso:Trabalho duro + Talento = Sucesso
Para motivar uma equipe, mesmo que esta esteja no patamar de jogadores que já
conquistaram tudo, jogando pela seleção brasileira, deve-se esticar a corda para deixá-los sempre,
em uma zona desconfortável. Entende-se por "zona desconfortável" a idéia de criar situações que
façam com que sua equipe nunca pense que agora é "sentar, relaxar e colher os louros da vitória".
Como exemplo, a vez em que, após a conquista de um título, ele fez com que os jogadores
treinassem no dia seguinte, sem que fossem avisados sobre isso (eles achavam que era uma reunião
apenas).
Percebe-se claramente quais os valores que Bernardinho prega e faz valer em tudo que faz.
Valores como espírito de equipe, paixão pelo que faz, disciplina, trabalho duro e outros mais. Cada
um deles possui uma passagem no livro onde percebe-se facilmente a importância dos mesmos para
os princípios de vida do treinador.
Para Bernardinho, o espírito de equipe deve ser mantido a todo custo, pois no final das
contas, são "as pessoas que fazem a diferença". Um exemplo de como esse valor está acima de
qualquer individualismo foi o que ocorreu quando do corte do levantador Ricardinho. Antes do Pan-
americano Rio 2007, Ricardinho havia sido eleito o melhor levantador da última liga mundial, no
entanto, foi cortado porque colocou em risco o valor do espírito de equipe da seleção. Mesmo o Pan
sendo um título que nossa seleção ainda não havia conquistado, ele colocou em risco essa conquista
em prol do espírito de equipe. Isso é que tem que servir de lição para nossas empresas: ter um
sistema de valores e efetivamente praticá-los.
Espírito de equipe é tornar o desempenho do time muito superior à mera soma dos talentos
individuais. O papel do líder é entender seus comandados, desvendando seus talentos e suas
limitações, identificando os botões corretos a serem apertados. O que nos leva a refletir que muitos
gestores não enxergam os verdadeiros talentos devido a suas próprias limitações para exercerem o
cargo.
O “Nós” é sempre mais importante do que o “Eu”. Bernardinho cita uma passagem do livro de
Earwin “Magic” Johnson, um dos gigantes do basquete americano, em que ele dedica um capitulo
inteiro aos reservas do seu time, o Los Angeles Lakers, vendo neles a essência do trabalho em equipe

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que o levou a conquistar tantos campeonatos na NBA. “Eles nos desafiam diariamente a sermos
melhores.”
O livro apresenta algumas técnicas utilizadas por Bernardinho na condução das suas equipes.
Como por exemplo cito duas delas :

A pirâmide do Sucesso – Uma ferramenta criada por John R. Wooden, técnico mítico do basquete
americano, um grande colecionador de títulos, construtor de times e formador de grandes craques
como Kareen Abdul-Jabbar. Wooden percebeu que o sucesso podia ser visto como um edifício
construído a partir da superposição de blocos de pedra. Inicialmente, ele selecionou dois blocos
como sendo a base – Empreendedorismo e Entusiasmo, pois sem essas duas virtudes nenhum
sucesso era alcançado. Aos poucos, ele foi acrescentando novos blocos até chegar a quinze que
deram forma ao edifício.

Cinco deles compunham a base (empreendedorismo, amizade, lealdade, cumplicidade e


entusiasmo), outros quatro sobre eles (autocontrole, concentração, iniciativa e atenção), três acima
(condicionamento, talento e espírito de equipe), os dois penúltimos (postura e confiança) e, por fim,
o bloco que completa o edifício (espírito de competição). Depois foi acrescentando outras qualidades
às faces inclinadas. Uma vez pronta, seu criador percebeu que era possível desvincular o sucesso
daquilo que entendemos como vitória;

A roda do sucesso – Essa ferramenta foi criada por Bernardinho baseada nas observações colhidas
em um ambiente em constante transformação traduzida em um corpo em movimento que gira,
descreve círculos, evolui e dirige-se a uma meta estabelecida. Distribuídos ao longo de sua
circunferência encontram-se fundamentos como trabalho em equipe, liderança, motivação,
perseverança, comprometimento e outros, que, a medida que a roda se movimenta sobre a estrada
do planejamento, cada um deles entra em contato com o planejamento para que a meta seja
atingida.
Enfim, o livro é recheado de ensinamentos de liderança, gestão de projetos, gestão da estratégia e
de pessoas. É o exemplo de sucesso e de busca pela excelência.
Recomendo sua leitura a qualquer pessoa, seja para utilizar seu conteúdo na vida pessoal ou
profissional ou apenas para que possa servir de inspiração para que um sonho jamais seja deixado de
lado por mais difícil que possa parecer, basta você se preparar para conquistá-lo.
Postado por Alírio Nogueira - prof. "Jacaré"

http://jotamarketing.blogspot.com/2009/07/trasnformando-suor-em-ouro.html

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LEITURA COMPLEMENTAR I

Globo.com

/ esportes aquáticos
30/07/09 - 19h13 - Atualizado em 30/07/09 - 19h13

Ricardo Prado se emociona com a vitória de


Cielo e reconhece: ‘Ele me superou’
Primeiro campeão mundial do país, ex-nadador afirma que os brasileiros precisam parar de pensar que o sonho é impossível e lutar como
iguais

Mariana Kneipp Rio de Janeiro

Prado tentou ser o primeiro brasileiro campeão mundial e olímpico, mas foi prata em 1984

Há 27 anos, Ricardo Prado vivia a mesma experiência de César Cielo. Campeão e recordista mundial
nos 400m medley (4m19s78), no Equador, o ex-nadador relembrou a emoção do pódio ao ver Cesão chorar
com a medalha de ouro dos 100m livre. O primeiro brasileiro a vencer uma final de Mundial reconhece que o
atual campeão olímpico dos 50m livre ultrapassou seu feito.
- Ele me superou. É o melhor velocista do mundo. Para mim, é muito bacana vê-lo fazer uma prova
maravilhosa e colocar o Brasil de volta ao topo. Antes, conseguimos em piscina curta, em disputa que não era
olímpica. Mas agora não. Somente hoje podemos dizer que temos o melhor do mundo – disse o ex-nadador.
Prado revelou sua identificação com a emoção sentida por Cielo no Foro Itálico.
- É a sensação do dever cumprido. Ele colocou um objetivo e conseguiu alcançá-lo. Isso é muito difícil.

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Precisamos parar de pensar que os sonhos são impossíveis (Ricardo Prado)"

No entanto, apesar de reconhecer o feito de Cielo – primeiro brasileiro campeão


mundial e olímpico -, Prado acredita que as pessoas “poetizam” demais as conquistas
nacionais.
- Não tem essa história de coitadinho, é do Brasil, não tem recurso. Ele é talentoso e
treinou para chegar aonde chegou. É muito prático. Não tem poesia, é simples. Os brasileiros
não são piores que ninguém. Temos de lutar como iguais. Precisamos parar de pensar que os
sonhos são impossíveis – afirmou.
Sobre as chances de o Brasil conquistar mais uma medalha no Mundial de Roma,
Prado aposta em dois nadadores.
- O Henrique Barbosa pode conseguir alguma coisa nos 200m peito e o Thiago Pereira
também, se nadar bem os 400m medley, o que não tem feito há um bom tempo. Quem sabe
essa medalha do Cielo não os inspira?

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143
MODELOS PARA AS
ATIVIDADES DIDÁTICAS

DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA

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144
DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA
1º MÓDULO DE AVALIAÇÃO – TURMA ELETIVA ___201__
XENÓFANES DE CÓLOFON: “AGE QUOD AGIS” – FAZ BEM O QUE FAZES

DEBATE EM GRUPO – DGAI 1 GRUPO ___

ANO/SEMESTRE: TURNO: DATA:

ALUNO E MATRÍCULA ( COORDENADOR ): ALUNO E MATRÍCULA ( RELATOR ):

ALUNO E MATRÍCULA: ALUNO E MATRÍCULA:

ALUNO E MATRÍCULA: ALUNO E MATRÍCULA:

TEMAS DO DEBATE EM GRUPO:

CONSPECÇÃO DOS OBJETIVOS GERAIS: CONSPECÇÃO DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

QUESTÕES:
1)

2)

3)

CONCLUSÕES FUNDAMENTADAS:
a)

b)

c)

Bibliografia:
1)
2)
3)

CONSIDERAÇÕES AVALIATIVAS: RUBRICA PROFESSOR:

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DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA
1º MÓDULO DE AVALIAÇÃO – TURMA ELETIVA ___ 201__
XENÓFANES DE CÓLOFON: “AGE QUOD AGIS” – FAZ BEM O QUE FAZES

DEBATE EM GRUPO – DGAI 2 GRUPO ___

ANO/SEMESTRE: TURNO: DATA:

ALUNO E MATRÍCULA ( COORDENADOR ): ALUNO E MATRÍCULA ( RELATOR ):

ALUNO E MATRÍCULA: ALUNO E MATRÍCULA:

ALUNO E MATRÍCULA: ALUNO E MATRÍCULA:

TEMAS DO DEBATE EM GRUPO:

CONSPECÇÃO DOS OBJETIVOS GERAIS: CONSPECÇÃO DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

QUESTÕES:
1)

2)

3)

CONCLUSÕES FUNDAMENTADAS:
a)

b)

c)

Bibliografia:
1)
2)
3)

CONSIDERAÇÕES AVALIATIVAS: RUBRICA PROFESSOR:

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146
APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL DGAI 1
1º MÓDULO DE AVALIAÇÃO - TURMA ELETIVA ____
XENÓFANES DE CÓLOFON: “AGE QUOD AGIS” – FAZ BEM O QUE FAZES
NOME: ___________________________________________________________________________ DATA:____/_____/______

ASSINATURA DO ALUNO_____________________________________________________________

MATRÍCULA: ______________________ TURMA: DPR058 PERÍODO/TURNO: ____/_____

TEMA DO DEBATE DO GRUPO:

TEMA DA APRESENTAÇÃO DO ALUNO:

CONSPECÇÃO DOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

MODELO DE APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL – 7min.


SUMÁRIO DE PLANO DE APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL – P.A.I.

Referências Legislativas – Normativas - Jurisprudenciais:

Bibliografia:
1)
2)

CONSIDERAÇÕES AVALIATIVAS: RUBRICA PROFESSOR:

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147
MODELO DE APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL
- continuação –

FICHA BIBLIOGRÁFICA
É a descrição, com comentários, dos tópicos abordados em uma obra inteira ou parte dela.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

(1)
(3) (4)
(5)
(2)

(6)

FICHA DE RESUMO OU CONTEÚDO


É uma síntese das principais idéias contidas na obra feita pelo pesquisador.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

(1)
(3) (4)
(5)
(2)

(6)

FICHA DE CITAÇÕES
É a reprodução fiel das frases que se pretende usar como citação no trabalho.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

(1)
(3) (4)
(5)
(2)

(6)

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148
APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL DGAI 2
1º MÓDULO DE AVALIAÇÃO - TURMA ELETIVA ____
XENÓFANES DE CÓLOFON: “AGE QUOD AGIS” – FAZ BEM O QUE FAZES
NOME: ___________________________________________________________________________ DATA:____/_____/______

ASSINATURA DO ALUNO_____________________________________________________________

MATRÍCULA: ______________________ TURMA: DPR058 PERÍODO/TURNO: ____/_____

TEMA DO DEBATE DO GRUPO:

TEMA DA APRESENTAÇÃO DO ALUNO:

CONSPECÇÃO DOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

MODELO DE APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL – 7min.


SUMÁRIO DE PLANO DE APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL – P.A.I.

Referências Legislativas – Normativas - Jurisprudenciais:

Bibliografia:
1)
2)

CONSIDERAÇÕES AVALIATIVAS: RUBRICA PROFESSOR:

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149
MODELO DE APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL
- continuação –

FICHA BIBLIOGRÁFICA
É a descrição, com comentários, dos tópicos abordados em uma obra inteira ou parte dela.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

(1)
(3) (4)
(5)
(2)

(6)

FICHA DE RESUMO OU CONTEÚDO


É uma síntese das principais idéias contidas na obra feita pelo pesquisador.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

(1)
(3) (4)
(5)
(2)

(6)

FICHA DE CITAÇÕES
É a reprodução fiel das frases que se pretende usar como citação no trabalho.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

(1)
(3) (4)
(5)
(2)

(6)

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150
FICHA BIBLIOGRÁFICA

É a descrição, com comentários, dos tópicos abordados em uma obra inteira ou parte dela.

FICHA DE RESUMO OU CONTEÚDO

É uma síntese das principais idéias contidas na obra feita pelo pesquisador.

Há dois tipos de resumos:


a) Informativo: informações específicas contidas no documento. Pode-se relatar sobre
objetivos, métodos, resultados e conclusões. Sua precisão pode substituir a leitura do
documento original.
b) Indicativo: são descrições gerais do documento, sem entrar em detalhes da obra analisada.

FICHA DE CITAÇÕES

É a reprodução fiel das frases que se pretende usar como citação no trabalho.

OBSERVAÇÃO

Os números entre parênteses ( em todas as fichas ) representam o seguinte:

( 1 ) Título do trabalho do aluno ( TÍTULO GENÉRICO REMOTO ).

( 2 ) Seção primária do trabalho do aluno(a) ( TÍTULO GENÉRICO PRÓXIMO ).

( 3 ) Seções secundária e terciária do aluno (a) ( TÍTULO ESPECÍFICO ).

( 4 ) Numeração do item do Plano (ou do Esboço ) a que se refere o fichamento.

( 5 ) Campo para seqüência

( 6 ) Comentários ou anotações do pesquisador sobre a obra registrada.

FONTE:
1. LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 3ª
ed. São Paulo: Atlas, 1991.
2.SANTOS, Walquiria Batista dos. A elaboração da pesquisa e da monografia jurídica. São Paulo:
Malheiros Editores, 2004.

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151
ESQUEMA DE FICHAMENTO

PROJETO DE
PESQUISA

FB PLANO
A OBRA PROVISÓRIO PLANO
EM SI OU PROVISÓRIO
OU
FR SUMÁRIO
OU SUMÁRIO
TEXTOS

FC

O Plano coincide com o sumário do


trabalho e futuro índice da obra. A coerência do
plano é fundamental.

Plano é a arte de bem dispor o que se vai


escrever. O plano demonstra como o aluno está
“pensando” o assunto.

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152
PLANEJAMENTO E METODOLOGIA

EXEMPLO:
PLANEJAMENTO DO DEBATE EM GRUPO (DG) E DA APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL (AI).
PARTE I

PLANO DE APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL ( AI ) E/OU ESBOÇO (SUMÁRIO)

MARKETING JURÍDICO: A NOVA GUERRA DOS ADVOGADOS


OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: DESENVOLVER UM PLANO DE MARKETING PARA A
ASSESSORIA JURÍDICA DESPORTIVA

1. Introdução
2. Por que Marketing?
Uma definição
Os 4S : Análise - Adaptação - Ativação - Avaliação
As finalidades básicas : detectar e satisfazer oportunidades de mercado
3. Marketing Jurídico: qual a sua importância?
Há um mercado desportivo para assessoria jurídica?
Há profissionais do Direito devidamente preparados para atuar nessa área?
Qual área esportiva está mais necessitada de assessoria jurídica?
4. Elaborando um Plano de Marketing de Assessoria Jurídica Desportiva
O segredo do Marketing de serviços: a confiança
O assessor jurídico para ganhar a confiança na área do desporto deve desenvolver a inteligência
financeira que resulta de quatro capacidades: contabilidade, investimento, marketing e direito.
Os assessores que se dedicam apenas ao aspecto jurídico deixam os outros três desamparados, prestando
uma atividade jurídica superada pela demanda do mercado do esporte, ficando inoperante por conta de um
perfil que não reúne e combine todos os elementos de uma inteligência financeira moderna.
Assessorar é ser capaz de interpretar os elementos desses quatro conjuntos, não havendo necessidade de
operar cada um , como, p.ex., lançamentos contábeis, que são da responsabilidade de um contador, mas ser
capaz de compreender os efeitos dessas quatro áreas é indispensável para o assessor jurídico desportivo
moderno. É como se o direito fosse o regente dos outros três conjuntos, fazendo a integração e harmonia
necessária dos quatro elementos.
Como afirma PAULO SANDRONI, “NOVÍSSIMO DICIONÁRIO DE ECONOMIA”, 5ª ed., São Paulo, Ed. BestSeller,
2000, no verbete MERCADOLOGIA ou MARKETING,p. 382, para a MERCADOLOGIA “o mercado consumidor é
mais importante que o produto”.
OBS.: QUANDO NÃO SE TEM, DE ANTEMÃO, UM PLANO ELABORADO OU SE DESEJA FAZÊ-LO DEPOIS DAS CONSULTAS BIBLIOGRÁFICAS,
A ÚNICA COISA QUE É PREENCHIDA NO CABEÇALHO É O TÍTULO GENÉRICO REMOTO, DEIXANDO-SE EM BRANCO O RESTANTE, QUE SERÁ
COMPLETADO DEPOIS DO PLANEJAMENTO DO TRABALHO.

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153
CIÊNCIA DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA - DPR O69 -
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DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA
2º MÓDULO DE AVALIAÇÃO – TURMA E ___
XENÓFANES DE CÓLOFON: “AGE QUOD AGIS” – FAZ BEM O QUE FAZES
RELATÓRIO DE PARTICIPAÇÃO E PRESENÇA INDIVIDUAL ( RPPI ) NAS APRESENTAÇÕES DE OUTROS GRUPOS
( 14 AO TODO ) – AVALIAÇÃO GERAL COM A PRESENÇA DE TODOS (AGT) ( 2 AO TODO ) : RPPI.Nº _____

ALUNO: PERÍODO: SEMESTRE: DATA:

MATRÍCULA: GRUPO DO ALUNO: ___ TURNO:

ASSUNTO DA APRESENTAÇÃO OU AVALIAÇÃO GERAL:

GRUPO EXPOSITOR : ___

A) ASSUNTO (S) ABORDADO (S):

B) CONSPECÇÃO DOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM FORMULADOS:

C) PONTOS FORTES DOS TEMAS E ASSUNTOS:

D) PONTOS FRACOS DOS TEMAS E ASSUNTOS:

E) ANÁLISE E FUNDAMENTAÇÃO:

F) OBSERVAÇÕES DO ALUNO:

G) BIBLIOGRAFIA:

Juiz de Fora, ____/_____/_____

_____________________________________________
ASSINATURA DO ALUNO ( A )

CONSIDERAÇÕES AVALIATIVAS: RUBRICA PROFESSOR:

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155
MÉTODO CORNELL DE ANOTAÇÕES
1. ANOTAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO DOS PRINCIPAIS ASSUNTOS APRESENTADOS E DÚVIDAS 2.TEMAS (IDÉIAS) E PALAVRAS –
EX.: CHAVE (LEMBRETES)
Tema e Assunto
Maria de Lourdes Siqueira
Muitas vezes, ouve-se o vestibulando dizer que zerou a redação porque fugiu ao tema proposto. Mas o que ele precisa saber para não
incorrer nesse erro? Primeiramente, distinguir assunto de tema. Então, leia, com bastante atenção, este texto de Manuel Bandeira, para
entender o assunto e o tema:

O BICHO
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato
Não era um rato
O bicho, meu Deus, era um homem.

Qual seria o assunto desse poema?


Acredito que a noção de assunto é bastante clara, pois é comum fazer-se referência ao assunto de um romance ou de um filme. Um
texto também tem um assunto.
ASSUNTO é a síntese daquilo que o texto narra de maneira mais extensa: O bicho faminto era um homem.
Para você extrair o tema, tire todos os detalhes do assunto e perceba a intenção do autor a escrever o texto.
Atente para os seguintes detalhes:

“Na imundície do pátio


Catando comendo entre os detritos“
Percebe-se que o homem estava com muita fome e procedia como se fosse um bicho.
“Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade“ são caracterizadores do bicho faminto.
Conclui-se que a fome era intensa, e o “homem/bicho“ necessitava preencher esse vazio.
Então, como chegaríamos ao tema desse poema?

-Reduzindo os elementos que constituem o assunto ao mínimo possível e transformando-os em noções ou conceitos gerais. Assim:

A fome animaliza o homem.

Tema: A animalidade do homem causada pela fome.


O núcleo fundamental do tema foi expresso por uma palavra abstrata (animalidade) acompanhada de um complemento (do homem).
Note que o autor do poema faz o leitor saber e perceber a condição em que se encontrava o ser humano.
A intenção do autor de fazer saber e crer monta a argumentação.
Na redação do tema, não inclua características episódicas que pertençam ao assunto.
Sempre se atenha à clareza e à brevidade.
Tenha cuidado para que nada falte nem sobre.. Tente atinar com uma palavra básica (um substantivo abstrato, por exemplo) que
sintetize a intenção do autor.

“O tema é como o coração, que faz o sangue chegar a todo o organismo“.


Maria de Lourdes Siqueira é professora universitária. Escreve, aos domingos, a coluna Ler & Escrever, no Caderno 2 do jornal A TARDE.

http://www.atarde.com.br/vestibular/dicasdeportugues/noticia.jsf?id=845483

OBS.: O ASSUNTO É ANALÍTICO E ABORDA OBJETOS; O TEMA É SINTÉTICO E ABORDA IDÉIAS.

3. RELAÇÃO ENTRE O TEMA E OS ASSUNTOS (CONTEÚDOS/OBJETO) = (1) + (2) = SÍNTESE

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156
DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA
2º MÓDULO DE AVALIAÇÃO – TURMA E ___
XENÓFANES DE CÓLOFON: “AGE QUOD AGIS” – FAZ BEM O QUE FAZES
RELATÓRIO DE PARTICIPAÇÃO E PRESENÇA INDIVIDUAL ( RPPI ) NAS APRESENTAÇÕES DE OUTROS GRUPOS
( 14 AO TODO ) – AVALIAÇÃO GERAL COM A PRESENÇA DE TODOS (AGT) ( 2 AO TODO ) : RPPI.Nº _____

ALUNO: PERÍODO: SEMESTRE: DATA:

MATRÍCULA: GRUPO DO ALUNO: ___ TURNO:

ASSUNTO DA APRESENTAÇÃO OU AVALIAÇÃO GERAL:

GRUPO EXPOSITOR : ___

A) ASSUNTO (S) ABORDADO (S):

B) CONSPECÇÃO DOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM FORMULADOS:

C) PONTOS FORTES DOS TEMAS E ASSUNTOS:

D) PONTOS FRACOS DOS TEMAS E ASSUNTOS:

E) ANÁLISE E FUNDAMENTAÇÃO:

F) OBSERVAÇÕES DO ALUNO:

G) BIBLIOGRAFIA:

Juiz de Fora, ____/_____/_____

_____________________________________________
ASSINATURA DO ALUNO ( A )

CONSIDERAÇÕES AVALIATIVAS: RUBRICA PROFESSOR:

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157
MÉTODO CORNELL DE ANOTAÇÕES
1. ANOTAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO DOS PRINCIPAIS ASSUNTOS APRESENTADOS E DÚVIDAS 2.TEMAS (IDÉIAS) E PALAVRAS –
CHAVE (LEMBRETES)

3. RELAÇÃO ENTRE O TEMA E OS ASSUNTOS (CONTEÚDOS/OBJETO) = (1) + (2) = SÍNTESE

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158
MATERIAL DE ATIVIDADES
PARA O
SEMINÁRIO DE ESTUDO DE
CASO

DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA

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159
ROTEIRO DE SEMINÁRIO DE ESTUDO DE CASO: Nº___
ANÁLISE – SÍNTESE – SINÉPICA

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NOME MATRÍCULA PERÍODO ASSINATURA

1-

2-
GRUPO
____ 3-

4-

5-

INTRODUÇÃO
DATA DO SEMINÁRIO: TEMA:
CASO Nº___ ÓRGÃO JULGADOR: LOCAL E DATA:

BIBLIOGRAFIA : GUIMARÃES, José Augusto Chaves. Elaboração de ementas jurisprudenciais: elementos


teórico-metodológicos. Brasília-DF: CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL - SÉRIE MONOGRAFIAS DO CENTRO
DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS – CEJ -, VOLUME 9, 2004.

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160
EMENTA E VERBETAÇÃO
DATA DO SEMINÁRIO: TEMA:
CASO Nº___ ÓRGÃO JULGADOR: LOCAL E DATA:

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161
ANÁLISE DOUTRINÁRIA
DATA DO SEMINÁRIO: TEMA:
CASO Nº___ ÓRGÃO JULGADOR: LOCAL E DATA:

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162
ANÁLISE NORMATIVA
DATA DO SEMINÁRIO: TEMA:
CASO Nº___ ÓRGÃO JULGADOR: LOCAL E DATA:

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163
ANÁLISE JURISPRUDENCIAL
DATA DO SEMINÁRIO: TEMA:
CASO Nº___ ÓRGÃO JULGADOR: LOCAL E DATA:

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164
SÍNTESE HEURÍSTICA
DATA DO SEMINÁRIO: TEMA:
CASO Nº___ ÓRGÃO JULGADOR: LOCAL E DATA:

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165
SÍNTESE AXIOLÓGICA
DATA DO SEMINÁRIO: TEMA:
CASO Nº___ ÓRGÃO JULGADOR: LOCAL E DATA:

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166
SÍNTESE HERMENÊUTICA
DATA DO SEMINÁRIO: TEMA:
CASO Nº___ ÓRGÃO JULGADOR: LOCAL E DATA:

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167
CONCLUSÕES SINÉPICAS DO ESTUDO DE CASO






















CONSIDERAÇÕES AVALIATIVAS: RUBRICA PROFESSOR:

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168
MATERIAL DE ATIVIDADES
PARA O
PLANO DE MARKETING

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169
Plano de Marketing

Lançamento de uma ferramenta robotizada com várias aplicações

Robô-In

Preparado por: Pólo Breamb, gerente de produtos sênior, Rio de Janeiro

16 de julho de 2003

Distribuição: Alesandre Etchebehere Presidente

Ana Maria Garion Diretora de finanças

Ana Paula Mota Diretora de marketing

Daniel Étrio Diretor de produção

Diego Elictron Diretor de recursos humanos

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170
Sumário
Visão 5

Missão 5

Parte I Oportunidade 7

Seção 1. Situação 7

Seção 2. Objetivos 11

Parte II Marketing estratégico 13

Seção 3. Consumidor 13

Seção 4. Mercado 16

Seção 5. Aspectos legais 25

Seção 6. Posicionamento do produto 27

Parte III Marketing tático 31

Seção 7. Produto 31

Seção 8. Ponto 40

Seção 9. Promoção 42

Seção 10. Preço 47

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171
Parte IV Ação e Controle 51

Seção 11. Resultados financeiros 51

Seção 12. Análise de equilíbrio 55

Seção 13. Programação 56

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172
Visão
Liderança em instrumentos robotizados.

Missão
Aparelhar os clientes com tecnologias inovadoras, agregando inteligência e
soluções aos negócios, para mercados nacionais e internacionais, visando a uma
melhor qualidade de vida e de saúde.

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173
Parte I - Oportunidade

Seção 1 - Situação

Este plano de marketing recomenda o lançamento em todo o território brasileiro, em janeiro de


2004, da ferramenta robotizada (robô) denominada Robô-In, produto que tem total sintonia
com a visão do Grupo Inovi e contemplado no plano estratégico da empresa.

A economia brasileira passou por um período de recessão, mas há sinais de um retorno a taxas
animadoras de crescimento do produto interno bruto (PIB), a julgar pela tendência de queda nas
taxas de juros bem como pela aprovação, no Congresso Nacional, das reformas econômicas e
fiscais propostas pelo Governo Lula.

Em quase todo o mundo, muitas das edificações construídas nas últimas décadas dispõem de
sistemas de ar-condicionado central que proporcionam maior conforto e maior produtividade.
No entanto, essas edificações tornaram-se ‘doentes’, infestadas por fungos, micróbios, larvas e
gases diversos, oriundos dos ambientes internos e externos às edificações e propagados pelos
dutos de refrigeração.

Para resolver esse problema, há dois anos o Grupo Inovi desenvolveu um programa de pesquisas
em marketing para identificar áreas de oportunidades potenciais no mercado de produtos
voltados para a limpeza e higienização de dutos de equipamentos de ar-condicionado.
Constatou-se que as empresas prestadoras de serviços e o Governo não dispõem de ferramentas
adequadas aos serviços e aos tipos de instalações predominantes no mercado. As características
físicas dessas instalações refletem as adequações da normalização e regulamentação
estrangeiras.

Verificou-se a preocupação do mercado com a qualidade do ar nas edificações climatizadas,


porém, apesar dos esforços governamentais, evidenciados na regulamentação do Ministério da
Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os robôs e as sondas disponíveis
são ineficazes, onerosos e de baixa densidade tecnológica e pouco utilizados. Além desses
órgãos federais, percebeu-se que as próprias empresas de manutenção carecem desses
produtos e buscam uma ferramenta robotizada com desempenho eficaz a preço competitivo.

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174
Identificou-se também uma preocupação cada vez maior dos usuários, ou seja, do público em geral, quanto ao convívio em
edificações doentes, em vista dos efeitos danosos e cumulativos nos seres humanos que permanecem nesses locais. Isso
nos levou a perceber uma grande oportunidade de proporcionar melhor qualidade de vida às pessoas e maior lucratividade
às organizações.

A partir dessas informações, o Grupo Inovi desenvolveu o Robô-In, ferramenta robotizada que tem várias aplicações,
utilizada para limpeza e manutenção de dutos de ar-condicionado. Um produto altamente inovador com características
únicas que vem atender a todas as exigências do mercado.

Os estudos e as pesquisas mostram também que, a partir do conceito do Robô-In, o Grupo Inovi terá um grande potencial
para explorar diversas extensões de linha, como, por exemplo, robôs instrumentados para tubulações de gás e de petróleo,
robôs para mergulho e inspeção de tubulações de águas pluviais e esgotos (Seção 7). Esses novos produtos serão,
oportunamente, objeto de outros planos de marketing.

Acrescentaríamos também o potencial de exportação para os países do Mercosul e, possivelmente, da Alca.

O Robô-In será o primeiro lançamento do Grupo Inovi no mercado de produtos de limpeza e higienização de dutos de ar-
condicionado, e há grande possibilidade do produto se tornar um gerador de caixa se observarmos os dados desse mercado
mal-explorado. No futuro, o sucesso dessa ferramenta e a provável expansão da linha de robôs possibilitarão a formação de
uma unidade de negócios voltada exclusivamente a esse mercado. Para que isso de fato ocorra, é preciso que haja um forte
apoio a esse lançamento (mais detalhes serão abordados ao longo do plano).

A seguir são apresentada algumas fotografias do Robô-In e de seus componentes básicos e suplementares.

Figura 1 – Plataforma básica.

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175
Figura 2 - Robô-In com a garra de recolhimento de objetos.

Figura 6 - Robô-In com aspirador.

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176
Seção 2 - Objetivos

Ano Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5


1*

Receita líquida (milhares de 257,2 478,8 700,4 882,5 981,4


$) **

Contribuição de marketing 9,9 54,4 120,0 179,7 214,2


(milhares de $) **

Participação de mercado 9,5 16,3 22,0 27,4 28,6


(%) ***

Tabela 1 - Objetivos a serem alcançados com o Robô-In nos próximos cinco anos.

*Ano 1 = 1º de janeiro de 2004 a 31 de dezembro de 2004.


**Final do ano.
*** Média anual.

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177
Parte II - Marketing Estratégico

Seção 3 - Consumidor
O programa de pesquisas sobre o mercado de ferramentas robotizadas destinadas a limpeza e
higienização de dutos de ar-condicionado implementado pelo Grupo Inovi revelou as
informações que se seguem.

3.1 Perfil do consumidor

O consumidor de ferramentas robotizadas (robôs) é, em geral, pessoa jurídica, com freqüência


uma empresa de manutenção e/ou instaladora de sistemas de ar condicionado, construtora ou
órgão governamental.

Esse consumidor atende a demanda de organizações, empresas, fábricas e locais em que há


pessoas que circulam, trabalham e/ou residem em ambientes providos de sistemas de ar-
condicionado central. Esses ambientes podem ser clínicas, hospitais, shopping centers, empresas
de grande porte, órgãos governamentais, em que circulam muitas pessoas.

Em geral as pessoas percebem a necessidade de limpeza e higienização dos sistemas de ar-


condicionado central quando surgem episódios de alergias, rinites, intoxicações, entre outros
problemas, que reduzem a produtividade e a qualidade de vida. Verificamos, no entanto, que as
agências reguladoras governamentais têm, em seus esforços, se preocupado com as pessoas,
mas carecem de ferramentas e procedimentos para uma efetiva fiscalização das instalações em
todo o país. Isso vem trazendo enormes prejuízos pessoais e profissionais, em virtude de litígios
judiciais, principalmente nas áreas médico-hospitalares.

3.2 Desejos e necessidades do consumidor

Os consumidores organizacionais compram um robô para trabalhar com inspeção, limpeza e


higienização. Para isso, o equipamento precisa atender às seguintes necessidades,
relacionadas em ordem de importância:

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1. Ser de fabricação nacional;
2. Ser versátil, eficiente e de baixo custo;
3. Dispor de diferenciais tecnológicos para várias aplicações;
4. Ser robusto e de fácil manutenção e operação;
5. Ser facilmente transportável em veículo comum;
6. Ter acessórios intercambiáveis de fácil adaptação;
7. Inspecionar, limpar e higienizar dutos a partir de 200 mm x 200 mm;
8. Reduzir o custo de limpeza e higienização por metro linear;
9. Realizar o trabalho com a utilização mínima de mão-de-obra (de preferência dois
homens);
10. Ter baixo consumo de energia;
11. Efetuar operações em horário comercial.

Os consumidores vêm demonstrando constante preocupação com os seguintes aspectos:

 Preço justo com alto grau de nacionalização;


 ‘Ineficiência’ da fiscalização da Anvisa;
 Baixa percepção e conhecimento tecnológico do mercado sobre o problema
da higienização dos sistemas de ar-condicionado;
 Ausência de pesquisas e de indicadores confiáveis;
 Falta de normalização setorial;
 Projetos ineficientes e desconfortáveis para as edificações do mercado;
 Materiais alternativos, como, por exemplo, dutos de lá de vidro, flexíveis,
entre outros.

3.3 Hábitos de uso e atitudes do consumidor

O consumidor de robôs é habituado a realizar uma ampla pesquisa antes de efetuar a compra,
buscando diferenciais tecnológicos e inovadores, cuja relação entre custo e benefício seja
atraente. Prefere comprar o produto a partir de contato direto com o fabricante e seus

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179
representantes técnicos, avaliando-o em testes de campo e por meio de entrevistas com
clientes que já adquiriram o produto. O consumidor costuma comprar um a dois
equipamentos.
3.4 Papéis de compra

A Tabela 2 identifica e relaciona os papéis de compra e seus respectivos agentes.

Papel Agente

Indicadores/iniciadores Projetistas, instaladores, mantenedores,


engenheiros e técnicos da indústria de ares-
condicionados.

Usuários Instaladores, mantenedores, pequenas


empresas setorizadas, indústrias e órgãos
governamentais.

Influenciadores Amigos, clientes, parceiros, instaladores,


mantenedores e técnicos da área.

Compradores Gerentes dos setores de compra,


financiadores, bancos, shoppings, hospitais,
indústrias de alimentos e de fármacos

Tomadores de decisão Engenheiros e técnicos da indústria de ares-


condicionados

Aprovadores Diretores da área ou diretores gerais

Guardiães Secretárias

Tabela 2 - Papéis de compra e agentes no segmento de robôs.

Fonte: SIM do Grupo Inovi, 2003.

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Seção 4 - Mercado
4.1 Histórico

No Brasil, o mercado de ferramentas robotizadas (robôs) cresceu em meados da década de


1990, com o lançamento de algumas marcas nacionais, em substituição a alguns produtos
importados não adequados às instalações brasileiras. Esses lançamentos ocorreram pela
disponibilidade de novos componentes eletromecânicos e eletrônicos (microcâmeras), que
possibilitou o desenvolvimento de produtos que atendessem às peculiaridades das instalações
brasileiras. Sendo assim, essas empresas aguardaram a regulamentação governamental, que só
ocorreu nos anos de 1998 e 2000. (Ver Seção 5).

O lançamento desses produtos veio suprir as necessidades das empresas prestadoras de serviço.
Contudo, as pesquisas que realizamos identificaram que esses serviços de limpeza e higienização
são caros (custam 10 dólares por metro linear) e utilizam equipamentos ineficientes, o que
produz resultados contestáveis pelo baixo desempenho dos produtos existentes no mercado.

O Ministério da Saúde e a Anvisa também não dispõem de instrumentos adequados à


fiscalização das edificações, pelo fato de os produtos disponíveis terem desempenho ineficiente.

Para fins de comparação, estima-se que, nos Estados Unidos, as perdas devidas à baixa
produtividade causada por problemas respiratórios desenvolvidos no ambiente de trabalho
giram em torno de 10 bilhões de dólares anuais. Embora não existam dados equivalentes no
mercado brasileiro, é possível considerar, tomando como base o mesmo percentual do PIB
brasileiro em relação ao americano (12,9 por cento), que, no Brasil, perde-se anualmente o
elevado valor de 1,29 bilhão de dólares com a baixa produtividade por problemas respiratórios.

4.2 Tamanho do mercado

Não há dados disponíveis de tamanho do mercado de robôs no Brasil. Por isso, o Grupo Inovi
desenvolveu hipóteses visando quantificar o potencial do mercado. Os cálculos daí decorrentes
são apresentados na Tabela 3 e referem-se ao ano corrente.

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Variável Valor

População das dez maiores regiões 50 milhões


metropolitanas

Percentual da população que trabalha ou 5%


circula em ambientes com ar-condicionado

População que trabalha ou circula em 2,5 milhões


ambientes com ar-condicionado

Área média por pessoa 6 m2

Área climatizada 15 milhões de m2

Percentual da área média por pessoa servida 30%


por dutos de ar-condicionado

Metros lineares de dutos de ar-condicionado 4,5 milhões de metros

Metros lineares de dutos de ar-condicionado 4,5 milhões de metros


a serem higienizados por ano

Metros lineares de dutos de ar-condicionado 375 mil metros


a serem higienizados por mês (12 meses)

Metros lineares de dutos de ar-condicionado 17.046 metros


a serem higienizados por dia útil (mês de 22
dias úteis)

Metros lineares de dutos de ar-condicionado 1.705 metros


a serem higienizados por hora (10 horas de
trabalho)

Capacidade média de limpeza de um robô de 7 metros lineares

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grande desempenho por hora

Quantidade de robôs necessários por ano 244 robôs

Reserva técnica de 2,5% 6 robôs

Total de robôs por ano 250 robôs

Tabela 3 - Cálculo do tamanho do mercado

Fonte: SIM do Grupo Inovi, 2003

Na Tabela 4 considera-se que a Anvisa tem necessidade de robôs para fiscalizar o sistema de ar-
condicionado, o que amplia as possibilidades.

Variável Valor

Total de robôs por ano/empresas 250 robôs

Necessidades da Anvisa – 20% estimados 50 robôs


sobre a necessidade total de robôs por ano
demandada pelas empresas

300 robôs
Total do mercado de robôs

Tabela 4 - Cálculos finais de tamanho de mercado

Fonte: SIM do Grupo Inovi, 2003

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4.3 Tamanho do mercado por região

A Tabela 5 apresenta dados sobre o mercado brasileiro, por região metropolitana. As


informações foram compiladas pelo Grupo Inovi com base em critérios internos.

% de unidades % em valor
Áreas metropolitanas

São Paulo e interior 108 36

Rio de Janeiro e interior 66 22

Belo Horizonte 21 7

Porto Alegre 21 7

Salvador 21 7

Recife 21 7

Fortaleza 12 4

Curitiba 9 3

Distrito Federal 12 4

Belém 9 3

Totais 300 100

Tabela 5 - Mercado brasileiro por região metropolitana

Fonte: Geoatlas, Maria Helena Simielli, 2002

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Comentário: A principal região consumidora de robôs é a Grande São Paulo e interior, com 36
por cento de necessidade. Em seguida, vem o mercado do Rio de Janeiro, com 22 por cento.
Juntas, essas duas regiões correspondem a mais de 50 por cento do mercado brasileiro.

4.4 Estágio da demanda

A demanda por robôs encontra-se no início do estágio de crescimento. Com o estabelecimento


de um processo regular de fiscalização dos sistemas de ar-condicionado realizado pela Anvisa, o
crescimento da economia e o aumento da necessidade de maior conforto, crescerá a demanda
por ferramentas robotizadas especializadas na higienização de sistemas de ar-condicionado.

4.5 Sazonalidade

Como mostram dos dados da Tabela 6, há um ligeiro aumento de demanda nos meses de
inverno.

Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Total
Jan.

6,5 6,5 6,5 7,7 8,4 8,7 9,4 9,5 9,3 7,9 6,6 6,5 6,5

Tabela 6 - Sazonalidade

Fonte: SIM do Grupo Inovi, 2003

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4.6 Impacto da tecnologia

A área de robôs está em contínuo desenvolvimento, o que deverá gerar novos produtos tanto
pelo Grupo Inovi como pela concorrência. Nesse sentido, as inovações tecnológicas
desenvolvidas serão patenteadas e negociadas sob licença com os concorrentes nacionais e
internacionais.

4.7 Segmentação de mercado

O mercado brasileiro de robôs pode ser segmentado da maneira mostrada na Figura 9.

4.8 Participação de mercado das principais marcas

As pesquisas realizadas não permitiram a identificação confiável de dados que pudessem


delinear o market-share de cada empresa.

ROBÔS

100%

Inspeção Limpeza e higienização

25% 75%

Figura 9 - Segmentação do mercado de robôs.

Fonte: SIM do Grupo Inovi, 2003

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4.9 Concorrentes

O mercado nacional é composto de cinco concorrentes. Computando-se as versões da mesma


marca, chegamos a 12 produtos disponíveis para consumidores organizacionais.
Há muitos produtos de empresas estrangeiras em uso no Brasil. No entanto, verifica-se que as
prestadoras de serviços vêm optando por tecnologias nacionais, pela facilidade de manutenção.
A Tabela 7 apresenta os fabricantes e os modelos disponíveis no mercado brasileiro. Todos os
fabricantes estão instalados em São Paulo.

Nome da empresa Quantidade de produtos

1. Empresa A Três modelos de robô e um rotor de


escovação

2. Empresa B Um robô

Um aspirador dotado de filtro ultrapuro

Um coletor

Uma escova rotativa

3. Empresa C Quatro robôs

Um carretel para cabos

Um painel de controle

4. Empresa D Três modelos de robôs com acessórios

5. Empresa E Um robô

Tabela 7 - Fabricantes de robôs para limpeza e inspeção de dutos de ar-condicionado.

Fonte: SIM do Grupo Inovi, 2003

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4.10 Características do P de produto

Tipos

Existem dois tipos de produtos básicos no mercado:

a) Robôs de inspeção;
b) Robôs para limpeza e higienização.

Os robôs são encontrados nas seguintes versões:

Por tipo de aplicação

a) Dutos pequenos, médios e grandes;


b) Dutos horizontais ou verticais;
c) Dutos cilíndricos, ovais ou retangulares.

Por características

a) Dimensionais (altura, largura e comprimento);


b) De comando remoto (joystick, chave seletora e painel de controle);
c) De filmagem com câmara de alta resolução (em cores ou em preto-e-branco,
movimento, quantidade);
d) De gravação de imagens (vídeo, PC ou notebook);
e) De velocidade de deslocamento;
f) De iluminação (potência e opção de dimer);
g) Alcance em metros;
h) Tipo de tração e ajuste (rodas, esteira ou correias);
i) De tevê (em cores ou em preto-e-branco);
j) Acessórios e ferramentas associadas;
k) Gravação de áudio (em fita VHS, fita auxiliar ou CD).

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Por benefícios agregados

a) Área mínima de operação do robô;


b) Facilidade de transporte do conjunto;
c) Versatilidade das operações (inspeção, limpeza, pulverização, retirada e colocação de
objetos, escovação e jateamento);
d) Design e robustez;
e) Nacionalização e facilidade de manutenção.

Por cor

Existem produtos de diferentes cores, de acordo com a aplicação: preto, alumínio, laranja e
branco, entre outras.

Embalagem

As embalagens existentes no mercado são as mais diversas possíveis. Em alguns casos, não há
embalagem de transporte e uso; em outros, há cases desenvolvidos especificamente para
transporte, de modo a garantir boa estabilidade e proteção do conjunto e dos componentes
adicionais (cabos, ferramentas, acessórios, compressor e aspirador, por exemplo). As marcas das
empresas são divulgadas em adesivos colados nos equipamentos e nos furgões de transporte.

Tamanho e transporte

Há vários tamanhos de robôs. A maioria desses equipamentos necessita ser transportada em


furgões e supervisionada por equipes de várias pessoas.

Marcas

Há duas marcas em inglês, duas em português e uma sigla.

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Qualidade

O nível de qualidade é considerado razoável.

Serviços

Os fabricantes não oferecem serviços agregados aos produtos.

4.11 Características do P de ponto

Canais de distribuição

A distribuição é feita diretamente pelo fabricante ou por representantes regionais.

Procedimento de vendas

O procedimento comumente adotado é a venda direta. Os clientes são atendidos pessoalmente


por uma equipe técnica de vendas com condições de prestar informações sobre as
características e os benefícios dos produtos, sobre preço e modalidades de pagamento.

Logística de mercado

Não existe estoque de Robô-In, que é produzido sob encomenda, em conformidade com os
prazos e os procedimentos de fabricação. O transporte da fábrica para o cliente em geral é um
serviço terceirizado, feito por transportadoras contratadas.

4.12 Características do P de promoção

Estratégias de posicionamento

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Comumente os fabricantes seguem a estratégia de diferenciação por produto, comunicando as
diferenças de tamanho e de desempenho dos robôs, os tipos de iluminação, as opções de
escovação, o modo de filtragem e acessórios. O custo, quando se diferencia como vantagem
competitiva pela densidade tecnológica do produto, é transferido para o preço e utilizado como
foco de posicionamento.

Características das campanhas

As campanhas de propaganda das principais marcas caracterizam-se pela boa produção de


comerciais em feiras e por anúncios veiculados na Internet e em revistas especializadas.

Mídia

Não é comum os fabricantes de robôs utilizarem recursos televisivos, salvo, esporadicamente,


programas culturais ou voltados para microempresas e pequenas empresas.

Promoção de vendas

As promoções, em geral, estão centradas nos seguintes recursos:

 Desconto por quantidade de produtos comprada;


 Acessórios complementares ‘grátis’ para venda estratégica;
 Serviços de manutenção estendida além da garantia, pela quantidade de
produtos comprada;
 Prazos de pagamento facilitados e/ou diferenciados.

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Relações públicas

Esta ferramenta é fundamental na promoção, como meio de demonstrar a vantagem


competitiva e de satisfação dos clientes, acompanhada de elementos de divulgação por escrito e
de formação de rede entre os clientes.

Marketing direto

As empresas que produzem robôs utilizam-se desse recurso em vista do tamanho do mercado e
pelo fato de o ‘porta a porta’ possibilita que os clientes percebam melhor os benefícios do
produto.

4.13 Características do P de preço

Preços médios

O robô de inspeção de um concorrente nacional tem preço médio de 6.786 dólares, e os


concorrentes internacionais não dispõem de produtos similares ao Robô-In de inspeção. Por
outro lado, o Robô-In completo só tem concorrentes estrangeiros, cujo preço médio é 28 mil
dólares.

Margem de lucro dos varejistas

O mercado trabalha com uma margem de lucro de 10 por cento.

Formação de preços dos produtos desse mercado

O preço final de um robô é definido a partir dos seguintes itens:

— custo direto total


— contribuição marginal
— ICMS
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— PIS + Cofins
— IPI
— Mark-up

Condições de pagamentos praticadas pela concorrência

O modo de pagamento mais aplicado pelos concorrentes é: 50 por cento no ato da encomenda
do robô e os 50 por cento restantes na entrega do produto.

Seção 5 - ASPECTOS LEGAIS

5.1 Legislação específica

Existem duas orientações regulatórias:

1) O Ministério da Saúde, pela portaria nº 3523/GM, de 28 de agosto de 1998, aprovou o


regulamento técnico que contém medidas básicas referentes aos procedimentos de
verificação visual do estado de limpeza, remoção de sujidades originadas por métodos físicos
e por manutenção do estado de integridade e eficiência de todos os componentes do
sistema de climatização, para garantir a qualidade do ar de interiores e a prevenção de riscos
à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados.
2) A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, pela resolução RE nº 176, de 24 de outubro de
2002, publicou uma orientação elaborada por um grupo de assessoria técnica sobre padrões
referenciais de qualidade do interior em ambientes climatizados artificialmente de usos
público e coletivo.
Acredita-se que Anvisa e o Ministério da Saúde criarão novas regulamentações para o
ambiente interno aos dutos.

5.2 Legislação em trâmite

Não existe mudança significativa prevista na legislação.

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5.3 Aprovação prévia

Não é necessária a aprovação prévia do modelo por qualquer órgão governamental para a
fabricação do robô e o funcionamento do negócio.

5.4 Órgãos de classe

Os fabricantes ou os usuários de robôs não constituíram órgão representativo de classe.

5.5 Considerações éticas para a comercialização

A comercialização de robôs não implica ações antiéticas.

5.6 Tributos

Incidem sobre os robôs os impostos que se aplicam a produtos industrializados:

 ICMS: 18% + 1% (programa Fome Zero) = 19% total


 PIS/Cofins = 3,5%
 IPI = 15%

5.7 Controle de preços

Não há controle de preços nem previsão de controle nos próximos cinco anos.

5.8 Restrições à comunicação

Não existem restrições à comunicação do produto nem previsão de estabelecimento de


restrições nos próximos cinco anos.

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5.9 Registro de marca e patente

Marca

O registro da marca Robô-In está em processo, no Brasil, no Instituto Nacional de Propriedade


Industrial (Inpi). Futuramente, poderá ser requerido registro nos países do Mercosul, nos
Estados Unidos, na Comunidade Européia, na Ásia e no Japão.

Patente

O registro da patente do Robô-In no Inpi está em processo de preparação por um escritório de


advocacia especializado.

5.10 Código de Defesa do Consumidor

As embalagens, os rótulos do produto, os procedimentos de atendimento ao cliente, a garantia,


as questões relacionadas com a substituição e/ou troca de produtos, peças de comunicação e
contratos comerciais estão de acordo e em conformidade com o Código de Defesa do
Consumidor.

Seção 6 - Posicionamento do produto

6.1 Segmentação proposta

O lançamento do Robô-In não implica alteração no atual quadro de segmentação.

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195
6.2 Mercado-alvo proposto

Público-alvo

Empresas prestadoras de serviço de manutenção, instaladoras de aparelhos de ar-condicionado,


construtoras e organizações governamentais responsáveis pela fiscalização. A quantificação do
público-alvo pode ser vista na Tabela 8.

Organizações Quantidade de consumidores

Instaladoras e mantenedoras de aparelhos de ar- 120


condicionado

Prestadoras de serviços de limpeza e higienização 50

Órgãos públicos de fiscalização 1

Total 121

Tabela 8 - Quantificação do público-alvo

Fonte: SIM do Grupo Inovi, 2003

A Tabela 9 traz a quantificação do público-alvo em volume de compras.

Público-alvo Quantidade de robôs por ano

Empresas privadas 250

Órgãos públicos de fiscalização 50

Total 300

Tabela 9 - Quantificação do público-alvo em volume de compras

Fonte: SIM do Grupo Inovi, 2003

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A Tabela 10 mostra o público-alvo segundo o valor de compras.

Valor unitário médio estimado (robô US$ 10.000


completo)

Valor unitário médio estimado (robô de US$ 16.000


inspeção)

Total anual US$ 3.300.000

Tabela 10 - Quantificação do público-alvo em valor de compras.

Fonte: SIM do Grupo Inovi, 2003

6.3 Posicionamento do produto

6.3.1 Posicionamento dos concorrentes

A Tabela 11 mostra o posicionamento dos robôs segundo as principais características


tecnológicas de cada fabricante.

Fabricante Características

1) Robô A O robô tem tração própria. O fabricante


oferece serviço de manutenção para robôs
importados.

2) Robô B Oferece o processo mais seguro entre os


concorrentes. Tem o coletor mais
especializado na indústria da qualidade do ar.

3) Robô C Robô ideal para inspecionar e filmar dutos de


ares-condicionados.

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4) Robô D Robô com tecnologia para qualquer tipo de
duto.

5) Robô E Oferece o que há de mais moderno entre os


robôs e a melhor prestação de serviço.

Tabela 11 - Posicionamento das principais características tecnológicas

Fonte: SIM do Grupo Inovi, 2003

6.3.2 Posicionamento proposto do produto

O Robô-In será percebido pelo mercado-alvo como o único que oferece um conjunto de
ferramentas de várias aplicações e diferentes desempenhos, a um preço justo. Suas
características mais marcantes são a alta qualidade, as ferramentas e os acessórios, o preço
justo, a operação em ambientes pequenos (de 200 mm x 200 mm), a limpeza e higienização de
dutos com consumo de pouca energia, a colocação e retirada de objetos em lugares de difícil
acesso, escovação e pulverização do ambiente dos dutos, aspiração de resíduos e lançamento de
cabos em locais de difícil acesso.

6.4 Ciclo de vida e estratégia de marketing

O Robô-In está em fase de introdução no mercado. Assim, a estratégia de marketing será lançar
o produto, buscando estabelecer a marca, sustentando-a a partir do Ano 3.

6.5 Projeções de mercado e comentários

Hipóteses econômicas

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Inflação anual (%) 6 4 2 2 1

Desvalorização 6 4 2 2 1

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198
cambial (%)

Taxa anual de juros 30 20 15 10 10


– Selic (%)

Crescimento do PIB 2 3 4 4 3
(%)

Tabela 12 - Hipóteses econômicas

Fonte: SIM do Grupo Inovi, 2003

Projeções do tamanho do mercado

2003 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Segmento: 250 262 276 294 310 326


higienização
(unidades)

Variação % — 5,0 5,1 6,9 5,1 5,1

Segmento: 50 53 55 60 62 65
fiscalização
(unidades)

Variação % — 5,0 5,1 6,9 5,1 5,1

Total do 300 315 331 354 372 391


mercado
(unidades)

Variação % — 5,0 5,1 6,9 5,1 5,1

Tabela 13 - Projeção do tamanho do mercado de robôs (em unidades)

Fonte: SIM do Grupo Inovi, 2003

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199
2003 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Segmento: 1.375 1.441 1.518 1.617 1.705 1.793


higienização
(US$ 000—
total)

Valor unitário 5.500 5.500 5.500 5.500 5.500 5.500


(US$)

Segmento: 175 186 193 210 217 228


fiscalização
(US$ 000—
total)

Valor unitário 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500 3.500


(US$)

Total do 1.550 1.627 1.711 1.827 1.922 2.021


mercado (US$
000—total)

Valor unitário 5.167 5.165 5.169 5.161 5.167 5.169


médio (US$)

Tabela 14 - Projeção do tamanho do mercado de robôs

Fonte: SIM do Grupo Inovi, 2003

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200
Projeções de participação de mercado

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Robô-In 7,6 14,5 20,4 22,6 24,5


completo (%)

Robô-In 20 40 60 70 80
completo
(unidades)

Robô-In de 10 14 18 32 32
inspeção
(unidades)

Total (%) 9,5 16,3 22,0 27,4 28,6

Total 30 54 78 102 112


(unidades)

Tabela 15 - Participação do Robô-In no mercado

Fonte: SIM do Grupo Inovi, 2003

Comentários: As hipóteses econômicas consideram que a economia brasileira experimentará um


período de estabilidade, com inflação declinante ou estável, desvalorização cambial alinhada
com a inflação, taxa de juros declinante e Produto Interno Bruto positivo, oferecendo um nível
atraente de atividade econômica. O tamanho do mercado de robôs apresenta-se crescente,
porém sem ser explosivo, dado o alto valor agregado do produto. Considera-se que o segmento
fiscalizador segue o crescimento do segmento principal. A participação de mercado do Robô-In é
agressiva, porém realista, considerando-se os diferenciais de produto que serão apresentados
pela marca. Espera-se um crescimento alto no Ano 2, seguido de um crescimento expressivo no

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201
Ano 3, ano de consolidação da marca. Daí em diante, o crescimento será contínuo pela
permanência do esforço de marketing, mas sem aumento vertiginoso.

Parte III - Marketing tático

Seção 7 - Produto

7.1 Histórico

O Robô-In originou-se de um grande trabalho de pesquisa de mercado realizado pelo Grupo


Inovi para a busca de um conceito de posicionamento em que se pudesse criar um robô atraente
ao mercado de inspeção e limpeza de dutos de ar-condicionado. A pesquisa mostrou que o
produto a ser desenvolvimento deveria atender aos seguintes preceitos:

 ser inovador e de alto desempenho, para conseguir participação de mercado


significativa;
 ser uma plataforma tecnológica para uma futura expansão de linha;
 ter um conjunto de ferramentas e acessórios com várias aplicações e
versatilidade;
 ser eficiente quanto à utilização e ao consumo de energia;
 ser tecnologicamente adequado aos serviços de inspeção de higienização de
instalações de ar-condicionado de todas as regiões brasileiras.

Seis conceitos foram criados e avaliados por um teste de qualificação e de características


tecnológicas. De acordo com essa técnica de avaliação, o conceito do Robô-In mostrou maior
potencial, em comparação com os outros cinco testados, em termos de desempenho e
confiabilidade.

Por meio de uma parceria com a empresa Wander Case Ltda., subfornecedora do Grupo
Inovi para a produção de embalagens de alta resistência, o Robô-In foi testado na feira Brasil
Quality, em Macaé (RJ), e os resultados foram altamente positivos.

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202
(peso 3) 7.2 Características

O Robô-In é um produto industrial, bem de capital a ser utilizado como ferramenta de


trabalho por prestadores de serviço. Apresenta as seguintes características diferenciadoras, cuja
necessidade foi detectada em pesquisas:

 Inspeciona e limpa dutos a partir de 200 mm x 200 mm (característica


dimensional);
 Monitoramento remoto de instalações;
 Coloca e retira objetos em locais de difícil acesso por meio de garras e
caçamba comandadas por controle remoto (característica de desempenho
operacional, de eficiência energética e de redução do custo de mão-de-obra e
do custo operacional).

Observação: As duas últimas características são totalmente inovadoras. As pesquisas indicaram


ausência de similares, em nível internacional.

O Robô-In será oferecido em duas versões: básico e completo.

O Robô-In será o primeiro lançamento do Grupo Inovi e servirá de base tecnológica para o
desenvolvimento de uma extensão de linha que contará com robôs que poderão ter aplicações
adicionais, inclusive subaquáticas.

7.3 Níveis de produtos (ou hierarquia de valor)

Para melhor atender o que o mercado espera, o Robô-In deverá proporcionar ao consumidor os
seguintes benefícios:

 Benefício central ou núcleo: inspecionar e limpar dutos de ar-condicionado;


 Produto básico: ferramenta robotizada;
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 Produto esperado: variedade em ferramentas e cores;
 Produto ampliado: robô com aspirador, robô com ferramenta que coloca e
retira objetos; robô com sensores, entre outras inovações; dimensões
reduzidas, controles complexos de alta resolução e facilidade de operação;
atendimento personalizado ao consumidor para soluções rápidas e de
qualidade; contrato de manutenção e treinamento;
 Produto potencial: linha para aplicações subaquáticas, sondas para esgotos
etc.

7.4 Análise dos benefícios

Foram realizadas três pesquisas que serviram de base para as conclusões e as especificações
necessárias ao desenvolvimento do Robô-In:

 Teste de uso do produto em maio de 2003, no Rio de Janeiro;


 Comparação de desempenho entre concorrentes e documentários de
televisão pesquisados;
 Amostra na feira Brasil Quality, em Macaé (RJ), durante três dias, com 23
horas de uso.

O efeito foi altamente positivo e resultou em 110 contatos estabelecidos, três parcerias para a
produção de robôs articulados, duas parcerias para expansão de linha e uma parceria para novos
produtos. As conclusões com relação ao desempenho do produto foram:

 Grande inovação para a área;


 Desempenho diferenciado;
 Torque elevado;
 Bom acabamento;
 Facilidade de transporte.

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204
As pesquisas possibilitaram também um diagnóstico mais detalhado das necessidades do
consumidor. Isso facilita o desenvolvimento do produto e, em conseqüência, promove maior
satisfação do público. O programa de pesquisa identificou as seguintes necessidades não-
satisfeitas do mercado:

 Não acredita na fiscalização da Anvisa;


 Desejo de instalações de ar-condicionado limpas e confortáveis;
 Busca de maior confiança nas instalações de ar-condicionado, sobretudo em
locais onde haja grande circulação de pessoas, como shoppings, hospitais e
clínicas;
 Desejo de maior confiança nas empresas usuárias e prestadoras de serviços
de sistema de ar-condicionado central na busca de soluções éticas e
economicamente viáveis.

A pesquisa proporcionou um maior aprimoramento do Robô-In e o tornou um produto provido


de ferramentas altamente inovadoras e algumas jamais vistas no mercado. Além disso, o
produto suprirá a carência das prestadoras de serviço de limpeza e manutenção de dutos de ar-
condicionado, apresentando maior eficiência e maior presteza que os produtos da concorrência
e possibilitando que as pessoas desfrutem um ar mais puro e, em conseqüência, melhor
qualidade de vida.

7.5 Marca

O Grupo Inovi realizou uma pesquisa extensa na Internet e com técnicos da área quanto ao
nome Robô-In. O resultado informa que:

 Transmite a idéia da natureza do produto;

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 Aparecerá em primeiro lugar nos sites de busca da Internet quando o
consumidor procurar ‘robô’;
 Tem conotação de aspectos operacionais, como: in (inovador; introdutivo;
interno; dentro, em inglês);
 Não houve identificação de associações negativas.

A escolha desse nome permitirá que as ações estratégicas da empresa sejam mais bem-
sucedidas. A marca Robô-In poderá nomear as expansões de linha sem descaracterizar os
produtos e sem causar qualquer tipo de dissociação quanto ao benefício central.

O logotipo foi desenvolvido a partir do próprio conceito do produto, o que resulta na utilização
de uma fonte de fácil leitura e deixa transparecem ao consumidor os conceitos de limpeza,
eficiência e confiabilidade.

Será elaborado um manual de controle da logomarca para facilitar a sua administração.

Figura xpto: Logotipo proposto

7.6 Design

O produto é uma ferramenta tecnológica especializada. Portanto, seu design é inovador por
suas características e aplicabilidade, tornando-se, desse modo, um fator de diferenciação da

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206
concorrência. No entanto, em virtude dos materiais utilizados, das usinagens realizadas e do
acabamento do case que acondiciona o controle, todos os elementos transmitem, ao mesmo
tempo, a idéia de confiabilidade, uma imagem de auto- desempenho e de qualidade superior,
aspectos que também são transmitidos pela logomarca.

7.7 Embalagens

A embalagem servirá basicamente para o armazenamento e o transporte dos materiais


acoplados ao produto, bem como do próprio Robô-In. O case de acondicionamento de controle
tem cantos em alumínio e faces em fórmica de alta qualidade, com tampas frontais e posteriores
removíveis para operação, o que gera dois conjuntos de acondicionamento.

1) Case de acondicionamento (de controle e de guarda do robô):


Dimensões:

— comprimento: 765 mm
— altura: 550 mm
— largura: 430 mm

2) Case do compressor, dos cabos e dos aspiradores:


Dimensões:

— comprimento: 950 mm
— altura: 750 mm
— largura: 430 mm

Deve-se ressaltar que, por seu tamanho compacto, o Robô-In é fácil de ser transportado e não
necessita de dispositivos pesados e volumosos para sua locomoção.

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7.8 Rótulo

O produto é identificado por placas fixadas na parte externa dos cases, que contém as
seguintes informações:

 Nome do fabricante: Grupo Inovi;


 Nome do produto: Robô-In;
 Modelo (inspeção, completo);
 Número de série;
 Endereço de contato;
 E-mail;
 CNPJ.

7.9 Especificações

Dimensões

Robô (sem ferramentas acopladas) Altura: 185 mm

Largura: 170 mm

Comprimento: 255 mm

Case de controle Altura: 55 mm

Largura: 450 mm

Comprimento: 470 mm

Cabos Controle: 32 m; corrente alternada: 2 m

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Mangueira de ar comprimido 30 m para 200 psi

Compressor industrial 50 litros; 127V AC

Versões

Robô-In básico

Para inspeção de instalações e monitoramento remoto. Compõem-se de:

— Caixa de controle equipada com TV em cores com vídeo acoplado;


— Controle de velocidade ajustável até 0,23 m/s;
— Controle de iluminação ajustável;
— Controlado por joystick;
— Comando de gravação de áudio externo;
— Horímetro de manutenção e supervisão;
— Placas eletrônicas;
— Fusíveis de proteção;
— Cabos elétricos;
— Espaço para guardar o Robô-In;
— Equipado com câmera VGA em cores com foco ajustável de alta resolução,
iluminação por lâmpadas dicróicas (2 x 35w), acionado por motoredutores,
com controle de posicionamento da câmera e corpo resinado em alumínio.

Robô-In completo

Para inspeção, limpeza e higienização de sistemas de ar-condicionado, galerias, forros, pisos


elevados etc., colocação e retirada de objetos em locais de difícil acesso, pulverização de
bactericida, aspiração de resíduos e escovação de áreas internas. Em acréscimo aos acessórios
do Robô-In básico:

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— Sonda de inspeção de ambientes a partir de 75 mm, com câmera em cores,
iluminação e cabo umbilical de 30 m de alcance;
— Garra para objetos, como plástico, madeira, pedra, entre outros;
— Pá para resíduos de obras, como areia, pedra etc.;
— Ferramenta para escovação e aspiração de dutos de ar-condicionado;
— Ferramenta para jateamento de ar comprimido;
— Ferramenta para pulverização de bactericida;
— Ferramenta para escovação interna de dutos a partir de 200 mm;
— Compressor de ar comprimido de 50 litros, bicos de acoplamento rápido e
mangueiras de 30 m de comprimento;
— Aspiradores de pó de 1000 w, bocais de acoplamento, acessórios-guias das
mangueiras, mangueira de 30 m de comprimento;
— Caixa para transporte de compressor, aspiradores e ferramentas com
rodízios;
— Ferramentas diversas para uso na montagem e desmontagem dos acessórios.

O Grupo Inovi está desenvolvendo uma série de outras ferramentas para atender às
necessidades do mercado.

7.10 Manual

O Robô-In é acompanhado de dois manuais (uso e serviço/assistência técnica) e de uma fita VHS
com demonstrações de uso.

7.11 Qualidade

Serão aplicados ao Robô-In os mesmos testes de qualidade que o Grupo Inovi emprega em
outros produtos. Isso significa que o Robô-In terá uma excelente condição de uso. O objetivo é
conseguir, no mínimo, o mesmo resultado obtido nos testes com os principais concorrentes
nacionais.

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7.12 Serviços

O Robô-In prestará ao mercado os mesmos serviços oferecidos pelos outros produtos do Grupo
Inovi: serviço de atendimento ao consumidor, sites e pronta disponibilização de técnicos e
materiais em todo o território nacional.

7.13 Garantias

O Robô-In tem garantia de dois anos.

7.14 Modos de utilização e cuidados

Os modos de utilização e os cuidados necessários com o equipamento, assim como outras


informações técnicas estão no manual do Robô-In e na fita de vídeo.

7.15 Necessidades regionais

O programa de pesquisa que originou o Robô-In considerou as diferentes necessidades regionais


e ambientais: materiais, cores, embalagem para transporte, peso, distância a ser percorrida pelo
robô, dimensões, resistência a choque, permeabilidade, resistência a salinidade e umidade,
blindagem eletromagnética, entre outros. Além dessas, poderão ser feitas adaptações para
atender a necessidades específicas dos clientes.

7.16 Desenvolvimento de produto

Produtos cujo desenvolvimento será iniciado a partir do sexto mês do lançamento do Robô-In:

 Robô à prova d’agua;


 Robô subaquático para operações em lâminas d’água de 50 m;
 Sondas para uso em instalações de esgotos;
 Robô de convivência para indústrias farmacêutica e alimentícia.

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Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

11,5 18,4 22,1 25,3 26,6

Tabela 16 - Verba para desenvolvimento de produtos (em milhares de US$)

7.17 Checklist de produção e de logística

Suprimentos

Os diferenciais mecânicos e eletroeletrônicos dos robôs serão feitos na fábrica do Grupo Inovi.
Os cases, as usinagens, os materiais eletroeletrônicos, cabos e conectores serão adquiridos de
fornecedores especializados. O televisor de nove polegadas com vídeo acoplado e a câmera em
cores, ambos importados, serão adquiridos de representantes locais dos fabricantes.

Instalações e espaço

As instalações e o espaço da fábrica do Grupo Inovi são adequados para a produção do Robô-In.

Equipamentos

Os equipamentos de montagem estão disponíveis e são adequados. Haverá necessidade de


adquirir uma estação de solda e fonte DC ajustável.

Pessoal técnico

O pessoal técnico de que dispomos está plenamente capacitado para a produção do Robô-In.

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

11,5 18,4 22,1 25,3 26,6

Tabela 17 - Investimentos em produção e logística (em milhares de US$)

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7.18 Pesquisas de marketing direto previstas

Serão realizadas pesquisas semestrais de tendências e necessidades tecnológicas e de


acompanhamento da concorrência. O orçamento está descrito na Tabela 18.

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

5 5 5 5 5

Tabela 18 - Orçamento anual de pesquisa de marketing (US$ 000).

Seção 8 - Ponto

8.1 Canais de distribuição

O Robô-In chegará ao consumidor pelos canais que o Grupo Inovi já utiliza. Serão criadas dez
representações nas regiões identificadas nas pesquisas, parcerias com empresas prestadoras de
serviços de manutenção e instalação de ar-condicionado e serão estimuladas demandas
governamentais.

Para que não haja conflito entre esses canais, serão inseridos novos valores na política comercial
da empresa.

8.2 Relacionamento com os canais

Serão utilizadas estratégias pool e push, em equilíbrio. Mais detalhes poderão ser vistos na
Seção 9, Promoção.

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213
8.3 Logística de mercado

Processamento de pedidos

Os pedidos serão processados pelo atual sistema do Grupo Inovi, que atende às necessidades do
Robô-In.

Armazenagem

Não haverá necessidade de criar infra-estrutura de armazenagem além da já existente na


empresa. O produto requer um ambiente limpo e seco para ser armazenado, não sendo
necessário cuidado especial.

Estoques

A política é não ter estoques de fábrica. A produção inicial será adequada à confecção de duas
unidades do Robô-In, para uso em feiras e demonstração aos clientes.

Transporte

O transporte será realizado por empresas contratadas. A administração do processo de


transporte ficará a cargo da Central de Atendimento ao Cliente do Grupo Inovi, tal como ocorre
com os demais produtos da empresa. O custo do frete não está incluso no preço do produto, em
vista da dimensões e do peso do produto.

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8.4 Previsão de vendas

Ano 2 Ano 4 Ano 5 Ano 6


Produto Ano 1 Ano 3

Robôs de 10 14 18 32 32
inspeção

Robôs 20 40 60 70 80
completos

Inspeção e
limpeza

30 54 78 102 112
Total

Tabela 19 - Previsão de vendas em quantidade

8.5 Pesquisa de marketing prevista

Não há previsão de pesquisas de marketing quanto ao ponto.

Seção 9 - Promoção

9.1 Público-alvo

Empresas prestadoras de serviço de manutenção, empresas instaladoras de ar-condicionado,


empresas de construção e empresas governamentais responsáveis pela fiscalização.

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9.2 Copy Strategy

Objetivo

Convencer o público-alvo de que o Robô-In é o único robô capacitado a executar tarefas


complexas de inspeção, limpeza e higienização em dutos de ar-condicionado, por seu conjunto
de ferramentas e acessórios.

Reason why

Robô-In é um produto tecnológico único e original, projetado e construído com requintes


técnicos que oferecem um desempenho diferenciado.

Tom

Lançamento, enfatizando o diferencial do produto:

 Confiabilidade, evidências tecnológicas e operacionais caracterizando suas


propriedades.
 Versatilidade, capacidade de executar tarefas sofisticadas, adjacentes à sua
confiabilidade.

Imagem do consumidor

Empresas prestadoras de serviços preocupadas com a qualidade de vida e saúde da população,


autoconfiantes, exigentes quanto aos produtos e serviços que compram.

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9.3 Propaganda

Objetivo. Apresentar o Robô-In ao mercado.

Programas. A propaganda será o recurso de comunicação de apoio, por se tratar de um


mercado pequeno e seletivo. As ferramentas de propaganda a serem utilizadas são: página na
Internet, anúncios em revistas especializadas, fôlderes e catálogos.

9.3.1 Agência de propaganda

Será utilizada a agência de propaganda que já atende ao Grupo Inovi.

9.3.2 Mídia

Objetivo. Construir o conhecimento sobre a marca no Ano 1. Nos anos subseqüentes, manter o
conhecimento sobre a marca entre o público-alvo.

Programas. As inserções para o Ano 1 estão apontadas na Tabela 20.

Revista Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Orçamento
Ano 1 (US$
000)

NEI X X X X X X X 1,0

Abrava X X X X X X X 1,2

Demais X X X X X X X X X X X X 1,8
meios/
veículos

Total 4,0

Tabela 20 - Inserções para o Ano 1

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Política de orçamento anual:

— Ano 2: concluir a construção da imagem da marca;

— Ano 3: consolidar a construção da imagem da marca;

— Anos 4 e 5: manter a imagem da marca.

9.4 Promoção de vendas

Objetivo. Estimular a demonstração do produto para os consumidores e oferecer à equipe de


vendas todas as ferramentas adicionais para otimizar a distribuição do produto.

Programas. Os programas de promoção estão descritos na Tabela 21. Todo o material citado
estará disponível para a equipe de vendas no dia do lançamento.

Verba (em milhares de US$)


Programa Público-alvo

Descontos de lançamento Clientes 13

Participação em feiras Clientes 12

Concurso de vendas Equipe de vendas 7

Total em promoção de vendas 32

Tabela 21 - Programa de promoção de vendas, Ano 1

Política de orçamento anual. Manter a receita líquida em torno de 13,9 por cento.

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9.5 Relações públicas

Objetivo. Comunicar o lançamento do Robô-In e seu posicionamento a influenciadores,


tomadores de decisão e usuários.

Programas. Estão previstas:

— Entrevistas com jornalistas especializados em negócios nos dez principais


centros do país, durante os três primeiros meses de lançamento;
— Elaboração e distribuição de kits com press-release, página-catálogo, fotos do
produto em cores e em preto-e-branco, vídeo institucional do Grupo
Inovi/Robô-In, eventos, testes com os parceiros para jornalistas durante os
primeiros seis meses de lançamento. Durante o Ano 1, distribuição de
releases mensais para a imprensa com notícias sobre o produto após o início
da campanha e da propaganda.
Política de orçamento anual. O orçamento para o Ano 1 é de 4 mil dólares e, do Ano 2 em diante,
de 1,74 por cento da receita líquida.

9.6 Marketing direto

Objetivo. Estimular eventos de testes do produto para o público-alvo.

Programa. Mala-direta para clientes fiéis da empresa durante o lançamento e a cada dois meses
no Ano 1, com eventos de testes do produto in loco.

Orçamento e política de orçamento anual. No Ano 1, 10 mil dólares; do Ano 2 em diante, 4,35
por cento da receita líquida.

9.7 Venda pessoal e equipe de vendas

Objetivo. Comunicar lançamento ao público profissional atendido diretamente pela equipe de


vendas.

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Capacidade de absorção. Não será necessário contratar mais vendedores durante os dois
primeiros anos de lançamento, uma vez que a estrutura organizacional está adequada. Dessa
maneira, este plano não considera qualquer alteração de estrutura organizacional antes do Ano
3, quando a estrutura será reconsiderada pelos resultados do Robô-In.

Treinamento. A argumentação está sendo preparada em documento específico. O foco será na


demonstração da oportunidade de mercado apresentada neste plano, bem como no
posicionamento do produto. O gerente de vendas fará o treinamento dos vendedores durante a
convenção de vendas a partir dos materiais de trabalho e conduzirá o seminário gerencial a ser
organizado pela Diretoria de Vendas, antes da convenção de vendas.

Material de trabalho. Todo o material descrito a seguir estará disponível para a equipe de
vendas no dia do lançamento:

 Broadside (folheto em quatro cores, página dupla, papel cuchê);


 Página-catálogo;
 Manual de lançamento;
 Vídeo institucional do Grupo Inovi e do Robô-In;
 Bótons e canetas para distribuição a funcionários dos clientes diretos.

Orçamento e política de orçamento anual. No Ano 1, 10 mil dólares; do Ano 2 em diante, 4,35
por cento da receita líquida.

9.8 Evento de lançamento

Objetivo. Criar momentum para o lançamento, estruturando um clima de solenidade, energia,


entusiasmo e prioridade, visando a estimular a motivação da equipe de vendas.

Programa. A motivação contemplará:

 Convenção de vendas, com uma solenidade de lançamento e um dia de


treinamento para a equipe de vendas;
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 Evento terá a presença da equipe de vendas, de gerentes e diretores do
Grupo Inovi, diretores das empresas clientes atendidas diretamente pelas
equipes de vendas e os diretores dos principais fornecedores de insumos do
Robô-In;
 Será elaborado um vídeo institucional do Grupo Inovi/Robô-In para
apresentação aos convidados, que servirá também para as equipes de
vendas.
Orçamento e política de orçamento anual. No Ano 1, 15 mil dólares; do Ano 2 em diante, orçado
em 6,52 por cento da receita líquida para lançamentos de extensão de linha.

9.9 Endomarketing

Objetivo. Colocar os funcionários da empresa a par do lançamento do Robô-In, integrando-os ao


processo.

Programa. Serão empreendidas as seguintes ações:

 No dia do lançamento, apresentação no refeitório, em diversos horários, do


vídeo institucional do Grupo Inovi/Robô-In;
 Distribuição de kit de lançamento (página-catálogo, bótons, canetas e cópias
do vídeo institucional);
 Exemplar da revista do Grupo Inovi, que, no mês de lançamento, trará
matéria de capa sobre o Robô-In;
 O house organ terá matéria, quando pertinente, sobre a evolução do
orçamento.
Orçamento e política de orçamento anual. No Ano 1, 4 mil dólares; do Ano 2 em diante, 1,74 por
cento da receita líquida.

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9.10 Orçamento de comunicação

Verba (milhares de US$)


Programa

Produção 5

Propaganda (mídia) 4

Promoção de vendas 32

Relações públicas 4

Venda pessoal 10

Marketing direto 10

Evento de lançamento 15

Endomarketing 4

84
Total

Tabela 22 - Orçamento de comunicação (Ano 1)

9.11 Pesquisas de marketing previstas

Não há previsão de pesquisas de marketing para os dois primeiros anos após o lançamento. Essa
posição será revista pelo Grupo Inovi quando da avaliação de resultados dos dois primeiros anos.

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Seção 10 - Preço

10.1 Objetivo

O preço do Robô-In ficará apenas 15 por cento acima do preço médio de mercado nacional e 40
por cento abaixo do preço dos produtos importados (FOB), apesar de aspectos diferenciais de
nosso produto. Com isso, pretende-se estabelecer uma sólida base de consumidores, ao mesmo
tempo que será gerado um retorno sobre o investimento compatível com as necessidades do
Grupo Inovi.

10.2 Estratégia

O programa de pesquisa de mercado sobre o Robô-In mostrou que as empresas necessitam de


produtos de alto desempenho, confiáveis e econômicos, para os quais estão dispostas a pagar
um preço acima da média dos robôs nacionais.

10.3 Comparação com a concorrência

A Tabela 23 mostra um nicho de preço, oportunidade para uma nova marca posicionada
medianamente entre as marcas nacionais e as importadas.

Fabricante Robô de inspeção Robô completo Observação

Concorrente nacional 6.786 — Sem tevê, vídeo e


(preço médio) case de transporte

9.351 15.585 Completo (acessórios


Robô-In
e sonda)

Importado (preço — 28.000 (sem impostos Completo (acessórios,


médio) de importação) sem sonda)

Tabela 23 - Preços dos produtos concorrentes (em US$)

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10.4 Controle de preços

Não se aplica a esse tipo de produto.

10.5 Margem de comercialização dos canais de venda

A margem de comercialização dos canais de venda é de 10 por cento. O Robô-In não afetará a
estrutura de margens do mercado.

10.6 Descontos não-promocionais

Será aplicado um desconto de 5 por cento para clientes que adquirirem mais de três unidades e
de 10 por cento para clientes que venham a adquirir mais de 10 unidades. Um desconto
adicional de 10 por cento será concedido aos clientes especiais que assinarem um contrato de
parceria e manutenção com o Grupo Inovi.

10.7 Condições de pagamento

Para a aquisição do Robô-In, os clientes deverão pagar 50 por cento do valor do produto na
encomenda e os 50 por cento restantes na entrega.

10.8 Financiamento

O Grupo Inovi está concluindo negociações com entidades financeiras e de fomento para o
financiamento do produto, com taxas diferenciadas para que o mercado tenha uma opção mais
suave de pagamento.

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10.9 Estrutura de preços

Como se pode ver na Tabela 24, a estrutura de preços do Robô-In está de acordo com o padrão
geral do Grupo Inovi.

Descrição Bases Robô-In básico Robô-In completo

Custo direto total — 3.169 5.280

Contribuição marginal 35% 2.767 4.713


do Grupo Inovi

ICMS (média 19% 1.502 2.504


ponderada) 18% + 1%
Fome Zero

PIS + Cofins 13,65% 289 481

Preço de fábrica — 7.907 3.179


desejado (valor da
mercadoria)

IPI 10% 594 989

Mark-up do cliente 10% 850 1.417


(média ponderada
estimada)

Preço estimado ao — 9.351 15.585


consumidor final

Preço para receita — 5.936 9.893


líquida

Tabela 24 - Estrutura de preços por robô (em US$)

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225
Comentários

 Custo direto total: transportado da planilha de custos;


 Contribuição marginal do Grupo Inovi: calculado sobre o preço de fábrica
desejado;
 ICMS: calculado sobre o preço de fábrica desejado;
 PIS/Cofins: calculado sobre o preço de fábrica desejado;
 Preço de fábrica desejado: calculado sobre o preço estimado ao consumidor
final;
 IPI: calculado sobre o preço de fábrica (custo direto total + contribuição
marginal do Grupo Inovi);
 Mark-up do cliente: calculado sobre o preço de fábrica + IPI
 Preço para receita líquida: preço a ser utilizado no cálculo da demonstração
de resultado (ver Seção 11, Resultados financeiros, que exclui os tributos que
incidem sobre o produto (ICMS, PIS, Cofins e IPI);
 O frete sobre vendas não é considerado na estrutura de preços, por ser uma
despesa a cargo do cliente.
10.10 Estrutura de custos

A Tabela 25 mostra a estrutura de custo dos dois modelos do Robô-In.

Descrição Robô-In básico Robô-In completo

Materiais de produção 1.652 2.218

Materiais de embalagem 450 1,150

Mão-de-obra direta 792 1,320

Frete sobre compras 275 592

3.169 5.280
Custo direto total

Tabela 25 - Estrutura de custo por robô (US$)

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Comentário: O item Materiais de produção engloba todos os custos dos materiais que compõem
o Robô-In.

10.11 Pesquisas de marketing previstas

Não há previsão de pesquisas de marketing específicas quanto ao P de preço.

Parte IV - Ação e controle

Seção 11 - Resultados financeiros

A Tabela 26 apresenta um resumo da contribuição esperada do Robô-In para o Grupo Inovi.


Apresentamos a seguir algumas explicações sobre o quadro previsto.

Hipóteses econômicas

Projeta-se inflação em queda e desvalorização cambial basicamente alinhada com a inflação. Ao


mesmo tempo, estima-se que a política econômica do Governo Federal privilegia a queda dos
juros visando ao crescimento econômico gradual e firme. Em síntese, prevê-se um panorama
econômico positivo, estimulante para o lançamento de novos produtos.

Parâmetros

Estimam-se vendas conservadoras no primeiro ano, porém agressivas no segundo e terceiro


anos. No quarto ano, inicia-se um período de consolidação; a partir do quinto ano, as vendas
estarão solidificadas. Consideramos a manutenção do preço e custo unitários, uma vez que há
condições para otimização de custos e despesas administrativas.

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Demonstração de lucros e perdas

Os resultados do primeiro ano ficam próximos do equilíbrio, mas no segundo ano já se vislumbra
um ganho positivo contínuo, alcançando uma contribuição de marketing de mais de 200 mil
dólares no Ano 5.

Em cinco anos a linha Robô-In vai gerar mais de 578 mil dólares de contribuição de marketing, o
que evidencia o grande potencial do produto.

Robô-In Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Total

I. Hipóteses
econômicas

Inflação anual (%) 7 5 3 2 1

Desvalorização 7 5 3 2 1
cambial (%)

Taxa anual de 16 16 14 10 10
juros (%)

Crescimento do 4 5 6 8 7
PIB (%)

II. Parâmetros/
Quantidade
(unidade)

Robô-In de 10 14 18 32 32 106
inspeção

Robô-In completo 20 40 60 70 80 270

Preço unitário

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líquido (US$)

Robô-In de 5.936 5.936 5.936 5.936 5.936


inspeção

Robô-In completo 9.893 9.893 9.893 9.893 9.893

Custo unitário
(US$)

Robô-In de 3.169 3.169 3.169 3.169 3.169


inspeção

Robô-In completo 5.280 5.280 5.280 5.280 5.280

III. Demonstração
de resultado
(US$)

Receita líquida 59.360 83.104 106.848 189.952 189.952 629.216


(Robô-In de
inspeção)

Receita líquida 197.860 395.720 593.580 692.510 791.440 2.671.110


(Robô-In
completo)

Receita líquida 257.220 478.824 700.428 882.462 981.392 3.300.326


total

Custo direto 31.690 44.366 57.042 101.498 101.408 335.914


(Robô-In de
inspeção)

Custo direto 105.600 211.200 316.800 369.600 422.400 1.426.600


(Robô-In

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completo)

Custo direto total 137.290 255.566 373.842 471.008 523.808 1.761.514

Lucro bruto 27.670 38.738 49.806 88.544 88.544 293.302


(Robô-In de
inspeção)

Lucro bruto 92.260 184.520 276.780 322.910 369.040 1.245.510


(Robô-In
completo)

Lucro bruto total 119.930 223.358 326.586 411.454 457.584 1.538.812

Descontos de 18.500 29.600 35.520 40.848 42.890 167.358


parcerias

Propaganda 43.000 68.800 82.560 94.944 99.691 388.995

Promoção de 32.000 52.100 61.440 70.656 74.189 290.385


vendas

Produção 5.000 — 5.000 — — 10.000

Desenvolvimento 11.500 18.400 22.100 25.300 26.600 103.900


de produto

Despesas totais 110.000 168.900 206.620 231.748 243.370 960.638


de marketing

Contribuição de 9.930 54.358 119.966 179.706 214.214 578.174


marketing

Administração 3 5 6 6 6 26

Investimento 2 2 2 2 2 10
fixo/depreciação

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Capital de giro — — — — — —

Lucro líquido 9.927 54.353 119.960 179.700 214.298 578.148


antes do IR

IR (20%) 1.985 10.871 23.992 35.940 42.842 115.630

Lucro líquido 7.942 43.482 95.968 143.760 171.366 462.518


após IR

Fluxo de caixa 7.944 43.484 95.970 143.762 171.368 462.528


líquido

Tabela 26 - Resultados financeiros

Análise do retorno sobre o investimento

As tabelas 27 e 28 mostram os investimentos iniciais previstos para o Robô-In, que somam


70.677 dólares. Considerando-se os resultados do cálculo de retorno sobre o investimento por
meio de três métodos de análise, a seguir, conclui-se que o Robô-In é um produto muito
atraente para o Grupo Inovi:

— Taxa interna de retorno (TIR): 68%;


— Payback simples: dois anos e dois meses;
— Valor presente líquido (taxa de retorno exigida = 18% ao ano): US$ 174.753.

Valor (US$)
Item

Ferramentas para produção 8.000

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Patente 2.000

Adequação da infra-estrutura 3.000

Matéria-prima 23.377

Marketing 7.000

Mão-de-obra 3.600

Capital de giro 5.000

51.977
Total

Tabela 27 - Investimento inicial

Item Valor

Programa de pesquisa de mercado 3.600

Projeto mecânico 2.800

Projeto eletroeletrônico 3.500

Projeto de design e embalagem 1.800

Protótipo e materiais 5.800

Pré-teste de comerciais de lançamento, feiras 1.200

18.700
Total

Tabela 28 - Investimentos no Robô-In até 2003 (US$)

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Seção 12 - Análise de equilíbrio

Pontos fortes Pontos fracos

O Grupo Inovi tem imagem de qualidade e de O Robô-In é uma marca nova, desconhecida
inovação

Capacidade de inovar em novas linhas de Capital limitado para investimentos


produtos

Preço competitivo Os canais de distribuição ainda não estão


estabelecidos

Produto mais eficiente do que da Primeiro lançamento do Grupo Inovi nesse


concorrência mercado

Resultados positivos em todas as pesquisas de Processo de produção demorado


mercado realizadas

Equipe de profissionais motivados Estrutura de vendas relativamente inferior à


da concorrência

Oportunidades Ameaças

Mercado aberto a produtos de alto Incertezas econômicas


desempenho

Amplo mercado governamental Fiscalização deficiente da Anvisa

Mercado carente de produto diferenciado e


de preço justo

Tabela 29 - Matriz SWOT para o Robô-In

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Seção 13 - Programação

Atividade Data-limite Responsável

1. Aprovação do plano de 16/8/2003 P. Breamb


marketing

2. Compra de matéria-prima 17/8/2003 D. Étrio

3. Adequação da fábrica 7/10/2003 D. Étrio

4. Início da produção 17/10/2003 D. Étrio

5. Aprovação do material 29/9/2003 P. Breamb


promocional

6. Material impresso em casa 29/10/2003 P. Breamb

7. Evento de lançamento do 4/1/2004 P. Breamb


produto

8. Reunião de vendas 4/1/2004 A. Mota

9. Inicio da comunicação 5/1/2004 P. Breamb

10. Início das vendas 5/1/2004 A. Mota

11. Primeira reunião de 12/1/2004 P. Breamb


acompanhamento

Tabela 30 - Programação para o Robô-In

http://wps.prenhall.com/br_ambrosio_1/73/18918/4843131.cw/index.html

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TABELAS DE INTEGRANTES DOS GRUPOS

TURMA E

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__º SEMESTRE LETIVO DE 201__
TABELA DOS INTEGRANTES DOS GRUPOS

NOME MATRÍCULA PERÍODO

1-

2-

3-
GRUPO I 4-

5-

NOME MATRÍCULA PERÍODO

1-

2-

3-
GRUPO II 4-

5-

NOME MATRÍCULA PERÍODO

1-

2-

3-
GRUPO III 4-

5-

NOME MATRÍCULA PERÍODO

1-

2-

3-
GRUPO IV 4-

5-

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DOGMÁTICA JURÍDICO-DESPORTIVA
__º SEMESTRE LETIVO DE 201__
TABELA DOS INTEGRANTES DOS GRUPOS

NOME MATRÍCULA PERÍODO

1-

2-

3-
GRUPO V 4-

5-

NOME MATRÍCULA PERÍODO

1-

2-

3-
GRUPO VI 4-

5-

NOME MATRÍCULA PERÍODO

1-

2-

3-
GRUPO VII 4-

5-

NOME MATRÍCULA PERÍODO

1-

2-

3-

4-
GRUPO VIII
5-

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DOGMÁTICA JURÍDICO-
DESPORTIVA

BIBLIOGRAFIA

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