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Pedro e o seu exemplo de fé

“‘Senhor’, disse Pedro, ‘se és tu, manda-me ir ao teu encontro por sobre as águas’. ‘Venha’, respondeu ele. Então Pedro saiu do
barco, andou sobre a água e foi na direção de Jesus” (Mateus 14:28,29).
Se existe um homem na Bíblia que é frequentemente citado como um exemplo do que não fazer e do que não dizer, esse homem é
Pedro. No entanto, ele também foi um dos maiores exemplos de fé de toda a história. Quando Jesus enviou os discípulos para o
Mar da Galileia e veio uma grande tempestade, todos entraram em pânico e ficaram desesperados. Então, assim que o dia começou
a amanhecer, Cristo foi até eles andando sobre as águas. Quando O viram, aqueles homens tiveram mais medo ainda, pois
pensaram que se tratava de um fantasma. Então, Jesus lhes disse:“Coragem! Sou eu. Não tenham medo!” (Mateus 14:27).
Logo depois, Pedro disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro por sobre as águas”. Jesus o chamou para ir e o discípulo
saiu do barco e começou a andar sobre o mar em Sua direção. Quer um exemplo de confiança no Filho de Deus maior do que esse?
Jesus disse para Pedro ir, mas isso exigia muita fé daquele homem, não é mesmo? Ter fé é recusar o medo e a dúvida. Pedro sabia
que era somente ele e Jesus, por isso ele continuou determinado. O mar estava muito agitado e Pedro fez o impossível. Ele esperou
o comando de Jesus e, olhando para Ele, desafiou qualquer obstáculo e caminhou sobre as águas. Isso é fé!
Devemos construir a nossa fé no que a Palavra de Deus nos diz. Não podemos sair por aí dizendo: “Pela fé em Jesus, eu quero isso”,
ou “Pela fé em Jesus, eu exijo aquilo”. Em vez disso, se pergunte: “O que a Bíblia ensina?”; “Pelo que eu devo orar?”; “O que eu
devo pedir a Deus?”. E só então, ore. Pedro fez isso. Enquanto ele tinha seus olhos em Jesus, ele foi capaz de fazer o impossível com
a sua fé.
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Abraão — um exemplo de fé
“[Abraão era o] pai de todos os que têm fé.” — ROMANOS 4:11.
1, 2. (a) Como é Abraão hoje lembrado pelos verdadeiros cristãos? (b) Por que é Abraão chamado de “pai de todos os que têm fé”?
ELE foi o antepassado de uma poderosa nação, profeta, negociante e líder. No entanto, entre os cristãos de hoje, ele é mais
lembrado pela qualidade que levou Jeová Deus a considerá-lo como amigo — a sua inabalável fé. (Isaías 41:8; Tiago 2:23) Seu nome
era Abraão, e a Bíblia o chama de “pai de todos os que têm fé”. — Romanos 4:11.
2 Será que não havia homens que viveram antes de Abraão, tais como Abel, Enoque e Noé, que mostravam ter fé? Havia, sim, mas

foi com Abraão que se fez o pacto de abençoar todas as nações da Terra. (Gênesis 22:18) Ele se tornou assim o pai figurativo de
todos os que depositariam fé no prometido Descendente. (Gálatas 3:8, 9) Em certo sentido, podemos considerar Abraão nosso pai,
porque a sua fé serve de exemplo para ser imitado. Toda a sua vida pode ser encarada como expressão de fé, porque ele passou por
muitas provações. Deveras, muito antes de se confrontar com o que poderia ser chamada de sua maior prova de fé — a ordem de
sacrificar seu filho Isaque — Abraão mostrou que tinha fé ao enfrentar muitas provações menores. (Gênesis 22:1, 2) Examinemos
agora algumas dessas primeiras provas de fé e vejamos que lições nos podem ensinar hoje.
A ordem de sair de Ur
3. O que nos diz a Bíblia sobre a formação de Abrão?
3 A Bíblia apresenta-nos Abrão (mais tarde conhecido como Abraão) em Gênesis 11:26, texto que diz: “Tera viveu setenta anos,

sendo que depois se tornou pai de Abrão, Naor e Harã.” Abrão era descendente de Sem, que temia a Deus. (Gênesis 11:10-24) De
acordo com Gênesis 11:31, Abrão morava com sua família na próspera “Ur dos Caldeus”, uma cidade que, na época, ficava ao leste
do rio Eufrates.* De modo que não cresceu como nômade que morava em tendas, mas como citadino numa localidade que oferecia
bastante luxo. Nos bazares de Ur podiam comprar-se mercadorias importadas. Casas caiadas, com 14 aposentos e água encanada,
margeavam as ruas.
4. (a) Que desafio constituía Ur para os adoradores do verdadeiro Deus? (b) Como passou Abrão a ter fé em Jeová?
4 Apesar de todas as suas vantagens materiais, Ur constituía um grave desafio para quem queria servir ao verdadeiro Deus. Era uma

cidade mergulhada na idolatria e na superstição. Deveras, sua paisagem era dominada por um enorme zigurate, em honra ao deus-
lua Nana. Sem dúvida, Abrão sofria muita pressão para participar nesta adoração degradante, talvez até mesmo de alguns dos seus
parentes. Segundo algumas tradições judaicas, o próprio pai de Abrão, Tera, era fabricante de ídolos. (Josué 24:2, 14, 15) Qualquer
que fosse o caso, Abrão não praticava a degradante adoração falsa. Seu idoso antepassado, Sem, ainda vivia e sem dúvida
transmitiu-lhe seu conhecimento sobre o verdadeiro Deus. Em resultado disso, Abrão depositou fé em Jeová, não em Nana!
— Gálatas 3:6.
Uma prova de fé
5. Que ordem e promessa deu Deus a Abrão enquanto este ainda estava em Ur?
5 A fé de Abrão ia ser posta à prova. Deus apareceu-lhe e ordenou: “Sai da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a

terra que te mostrarei; e farei de ti uma grande nação e te abençoarei, e hei de engrandecer o teu nome; e mostra-te uma bênção. E
hei de abençoar os que te abençoarem e amaldiçoarei aquele que invocar o mal sobre ti, e todas as famílias do solo certamente
abençoarão a si mesmas por meio de ti.” — Gênesis 12:1-3; Atos 7:2, 3.
6. Por que partir de Ur exigiu verdadeira fé da parte de Abrão?
6 Abrão já era idoso e não tinha filhos. Como poderia ele tornar-se “uma grande nação”? E onde ficava a terra para a qual foi

mandado? Deus não lhe informou isso na ocasião. Por isso exigiu verdadeira fé da parte de Abrão partir da próspera Ur e
abandonar todos os seus confortos. O livro Family, Love and the Bible (A Família, o Amor e a Bíblia) menciona a respeito dos tempos
antigos: “A punição mais severa que se podia dar ao membro duma família que se tornara culpado de um crime sério era expulsá-lo,
privá-lo da sua condição de ‘membro’ da família. . . . É por isso que foi uma manifestação extraordinária de obediência incondicional
e de confiança em Deus, quando Abraão, atendendo à chamada divina, não só deixou seu país, mas também sua parentela.”
7. Como podem os cristãos hoje confrontar-se com provas similares às de Abrão?
7 Os cristãos atuais podem confrontar-se com provas similares. Assim como Abrão, podemos sentir a pressão de colocar os

interesses materiais à frente de assuntos teocráticos. (1 João 2:16) Talvez soframos oposição da parte de membros descrentes da
família, inclusive de parentes desassociados, que poderão tentar induzir-nos a manter associações impróprias. (Mateus 10:34-
36; 1 Coríntios 5:11-13; 15:33) De modo que Abrão deu um bom exemplo para nós. Ele colocou a amizade com Jeová à frente de
tudo o mais — mesmo dos vínculos familiares. Ele não sabia exatamente como, quando e onde se cumpririam as promessas de
Deus. Mesmo assim, estava disposto a viver em função dessas promessas. Que belo encorajamento isso é para darmos hoje ao
Reino o primeiro lugar na nossa vida! — Mateus 6:33.
8. Que influência teve a fé que Abrão tinha sobre os membros imediatos da sua família, e o que podem os cristãos aprender disso?
8 Que dizer dos membros imediatos da família de Abrão? Pelo visto, a fé e a convicção de Abrão tiveram um efeito dramático sobre
eles, porque tanto sua esposa, Sarai, como seu sobrinho órfão, Ló, sentiram-se induzidos a obedecer à chamada de Deus e a partir
de Ur. O irmão de Abrão, Naor, e alguns dos seus descendentes, mais tarde deixaram Ur e passaram a morar em Harã, onde
adoravam a Jeová. (Gênesis 24:1-4, 10, 31; 27:43;29:4, 5) Ora, até mesmo o pai de Abrão, Tera, concordou em acompanhar seu
filho! A Bíblia assim atribui a ele, como chefe da família, a decisão de se mudarem para Canaã. (Gênesis 11:31) Podemos nós
também ter certa medida de êxito ao darmos com tato testemunho aos nossos parentes?
9. Que preparativos teve de fazer Abrão para a sua viagem, e por que isso pode ter envolvido sacrifícios?
9 Antes de empreender a viagem, Abrão tinha muita coisa para fazer. Tinha de vender propriedades e bens, e comprar tendas,

camelos, alimentos e o necessário equipamento. Abrão talvez tenha tido prejuízo por causa destes preparativos apressados, mas
tinha prazer em obedecer a Jeová. Como deve ter sido momentoso o dia em que os preparativos estavam prontos e a caravana de
Abrão estava fora das muralhas de Ur, preparada para viajar! Seguindo a curva do rio Eufrates, a caravana foi para o noroeste.
Depois de semanas de viagem, percorrendo uns 1.000 quilômetros, chegou a uma cidade no norte da Mesopotâmia, chamada Harã,
um ponto importante de parada para as caravanas.
10, 11. (a) Por que provavelmente permaneceu Abrão algum tempo em Harã? (b) Que encorajamento se pode dar a cristãos que
cuidam de pais idosos?
10 Abrão ficou em Harã, provavelmente em consideração pelo seu pai idoso, Tera. (Levítico 19:32) Muitos cristãos também têm hoje

o privilégio de cuidar de pais idosos ou doentes, sendo que alguns até mesmo têm de fazer ajustes para conseguir isso. Quando isso
é necessário, esses podem ter a certeza de que seus sacrifícios amorosos são ‘aceitáveis à vista de Deus’. — 1 Timóteo 5:4.
11 Passou-se tempo. “Os dias de Tera vieram a ser duzentos e cinco anos. Tera morreu então em Harã.” Abrão certamente sentiu

pesar por causa desta perda, mas passando o período de luto, partiu imediatamente. “Abrão tinha setenta e cinco anos de idade
quando saiu de Harã. Abrão tomou, pois, Sarai, sua esposa, e Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que tinham acumulado e as
almas que tinham adquirido em Harã, e eles passaram a sair, a fim de ir para a terra de Canaã.” — Gênesis 11:32; 12:4, 5.
12. O que fez Abrão enquanto morava em Harã?
12 É interessante notar que Abrão, enquanto estava em Harã, ‘acumulou bens’. Embora tivesse feito sacrifícios materiais para sair de

Ur, Abrão partiu de Harã como homem rico. É evidente que isso se devia à bênção de Deus. (Eclesiastes 5:19) Embora Deus não
prometa riquezas a todo seu povo hoje em dia, ele é fiel à promessa de prover o necessário para os que ‘deixam casa, irmãos ou
irmãs’ pela causa do Reino. (Marcos 10:29, 30) Abrão também ‘adquiriu almas’, quer dizer, um grupo de servos. O Targum de
Jerusalém e a Paráfrase Caldaica dizem que Abrão ‘fazia proselitismo’. (Gênesis 18:19) É você induzido pela sua fé a falar a vizinhos,
a colegas de trabalho ou de escola? Longe de se acomodar e de se esquecer da ordem de Deus, Abrão aproveitou o tempo que
passou em Harã. Mas agora era hora de partir. “Em vista disso, Abrão foi como Jeová lhe falara.” — Gênesis 12:4.
Cruzando o Eufrates
13. Quando cruzou Abrão o rio Eufrates e qual era a significância deste ato?
13 Novamente, Abrão teve de viajar. Deixando Harã, sua caravana foi para o oeste, percorrendo uns 90 quilômetros. É possível que

Abrão tenha parado às margens do rio Eufrates, num ponto em que do outro lado estava o antigo centro comercial de Carquemis.
Este era um ponto principal em que as caravanas cruzavam o rio.* Em que data a caravana de Abrão cruzou o rio? A Bíblia indica
que ocorreu 430 anos antes do Êxodo dos judeus do Egito em 14 de nisã de 1513 AEC. Êxodo 12:41 diz: “Sucedeu, ao fim dos
quatrocentos e trinta anos, sim, sucedeu neste mesmo dia que todos os exércitos de Jeová saíram da terra do Egito.”
Evidentemente, então, o pacto abraâmico entrou em vigor em 14 de nisã de 1943 AEC, quando Abrão obedientemente cruzou o
Eufrates.
14. (a) O que podia Abrão ver com seus olhos de fé? (b) Em que sentido é o povo atual de Deus mais abençoado do que Abrão foi?
14 Abrão havia deixado uma cidade próspera. No entanto, podia então visionar “a cidade que tem verdadeiros alicerces”, um

governo justo sobre a humanidade. (Hebreus 11:10) Deveras, com apenas poucas informações, Abrão começara a perceber o
contorno do propósito de Deus para remir a humanidade da morte. Atualmente, nós somos abençoados por ter uma compreensão
muito mais ampla dos propósitos de Deus do que Abrão teve. (Provérbios 4:18) A “cidade”, ou o Reinado, que Abrão esperava é
agora uma realidade — estabelecido nos céus desde 1914. Portanto, não devíamos ser induzidos a agir com fé e confiança em
Jeová?
Começa a permanência na Terra Prometida
15, 16. (a) Por que exigia coragem da parte de Abrão construir um altar a Jeová? (b) Como podem os cristãos hoje em dia ser
corajosos como Abrão?
15 Gênesis 12:5, 6, nos diz: “Por fim chegaram à terra de Canaã. E Abrão atravessou o país até o lugar de Siquém, perto das árvores

grandes de Moré.” Siquém ficava a 50 quilômetros ao norte de Jerusalém e num vale fértil que já foi descrito como “paraíso da
terra santa”. Mesmo assim, “naquele tempo havia o cananeu no país”. Visto que os cananeus eram moralmente perversos, Abrão
teria de tomar precauções para proteger sua família contra a influência corrompedora deles. — Êxodo 34:11-16.
16 Pela segunda vez, “Jeová apareceu então a Abrão e disse: ‘Vou dar esta terra à tua descendência.’” Como isso era emocionante!

Naturalmente, exigiu fé para Abrão se regozijar com algo que só sua descendência futura iria usufruir. Mesmo assim, em resposta,
Abrão “construiu ali um altar a Jeová, que lhe havia aparecido”. (Gênesis 12:7) Certo erudito bíblico sugere: “Erguer um altar na
terra era de fato uma forma de tomar posse dela à base dum direito assegurado pelo exercício da sua fé.” A construção de tal altar
também foi um ato corajoso. Este altar, sem dúvida, foi do tipo mais tarde especificado no pacto da Lei, de pedras naturais (brutas).
(Êxodo 20:24, 25) Tinha aparência completamente diferente dos altares usados pelos cananeus. Assim Abrão se identificou pública
e corajosamente como adorador do verdadeiro Deus, Jeová, expondo-se a sofrer oposição e possivelmente um perigo físico. Que
dizer de nós hoje em dia? Será que alguns de nós — especialmente os jovens — se refreiam de deixar os vizinhos ou os colegas de
escola saber que adoramos a Jeová? Que o exemplo de coragem de Abrão incentive todos nós a nos orgulhar de sermos servos de
Jeová!
17. Como mostrou Abrão que era pregador do nome de Deus, e o que lembra isso aos cristãos hoje em dia?
17 Aonde quer que Abrão fosse, a adoração de Jeová sempre tinha prioridade. “Mais tarde mudou-se dali para a região montanhosa

ao leste de Betel e armou a sua tenda com Betel ao oeste e Ai ao leste. Então construiu ali um altar a Jeová e começou a invocar o
nome de Jeová.” (Gênesis 12:8) A expressão hebraica “invocar o nome” significa também “declarar (pregar) o nome”. Sem dúvida,
Abrão declarava também destemidamente o nome de Jeová entre seus vizinhos cananeus. (Gênesis 14:22-24) Isto nos lembra o
nosso dever de ter a maior participação possível em fazer hoje uma “declaração pública do seu nome”. — Hebreus 13:15; Romanos
10:10.
18. Que relacionamento tinha Abrão com os habitantes de Canaã?
18 Abrão não ficou muito tempo em nenhum desses lugares. “Posteriormente, Abrão levantou acampamento, indo de acampamento

em acampamento para o Negebe”, a região semi-árida ao sul dos montes de Judá. (Gênesis 12:9) Por mudar-se repetidas vezes e se
estabelecer como adorador de Jeová em cada lugar novo, Abrão e sua família “declararam publicamente que eram estranhos e
residentes temporários no país”. (Hebreus 11:13) Sempre evitavam muita aproximação com seus vizinhos pagãos. Também os
cristãos têm de continuar hoje a ‘não fazer parte do mundo’. (João 17:16) Embora sejamos bondosos e corteses com nossos vizinhos
e colegas de trabalho, temos cuidado para não nos envolver num comportamento que reflita o espírito do mundo alienado de Deus.
— Efésios 2:2, 3.
19. (a) Por que a vida nômade era um desafio para Abrão e Sarai? (b) Que desafios adicionais ainda aguardavam a Abrão?
19 Não nos esqueçamos de que o ajuste aos rigores duma vida nômade não deve ter sido fácil nem para Abrão, nem para Sarai.

Consumiam os produtos dos seus rebanhos em vez de o alimento comprado num dos bem abastecidos bazares de Ur; viviam em
tendas em vez de numa casa bem construída. (Hebreus 11:9) Os dias de Abrão eram cheios de atividade; ele tinha muito trabalho
para cuidar dos seus rebanhos e dos seus servos. Sarai, sem dúvida, cuidava das tarefas tradicionalmente realizadas por mulheres
daquela cultura: amassar farinha, cozer pão, fiar lã, costurar roupa. (Gênesis 18:6, 7;2 Reis 23:7; Provérbios 31:19; Ezequiel 13:18)
Ainda assim o aguardavam novas provações. Em pouco tempo, Abrão e sua família se confrontariam com uma situação que poria a
sua própria vida em perigo! Estaria a fé que Abrão tinha à altura deste desafio?
[Nota(s) de rodapé]
Embora o Eufrates corra agora uns 16 quilômetros ao leste de onde ficava Ur, a evidência indica que, na antiguidade, o rio corria
logo ao oeste da cidade. De modo que se podia dizer mais tarde que Abrão vinha “do outro lado do Rio [Eufrates]”. — Josué 24:3.
Séculos mais tarde, o rei assírio Assurnasirpal II usou balsas para cruzar o Eufrates perto de Carquemis. Se o próprio Abrão teve de
fazer isso ou se ele e sua caravana simplesmente vadearam o rio, a Bíblia não diz.
Notou?
• Por que Abrão é chamado de “pai de todos os que têm fé”?
• Por que exigiu fé para Abrão deixar Ur dos Caldeus?
• Como mostrou Abrão que dava prioridade à adoração de Jeová?
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NOÉ, EXEMPLO DE FÉ
“Visto que andamos por fé e não pelo que vemos”. (II Coríntios 5.7)
“E tudo fez Noé, segundo o SENHOR lhe ordenara. Tinha Noé seiscentos anos de idade, quando as águas do dilúvio inundaram a
terra. Por causa das águas do dilúvio, entrou Noé na arca, ele com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos”. (Gênesis
7.5-7)
“Noé Levou 120 anos para construir a arca. Ele permaneceu crendo durante todos esses anos no que Deus lhe havia dito. Disse Deus
a Noé: Faze uma arca de tábuas de cipreste; nela farás compartimentos e a calafetarás com betume por dentro e por fora. Deste
modo a farás: de trezentos côvados será o comprimento; de cinqüenta, a largura; e a altura, de trinta. Farás ao seu redor uma
abertura de um côvado de altura; a porta da arca colocarás lateralmente; farás pavimentos na arca: um em baixo, um segundo e
um terceiro. PORQUE ESTOU PARA DERRAMAR ÁGUAS em dilúvio sobre a terra”. (Gênesis 6.14-17)
Eu creio que Noé era um ser humano sujeito aos mesmos sentimentos que os nossos. Posso imaginar que, a cada dia, quando o sol
se levantava todas as manhãs, lá estava ele construindo mais uma parte daquela imensa arca de madeira.
Com certeza todos os tipos de sentimentos passavam pela sua cabeça. A dúvida, o desânimo, o sentimento de que estava perdendo
tempo com aquilo. Graças a Deus que ser tentado não é pecado. Ceder a tentação é que é pecado. Jesus foi tentado, mas nunca
pecou. A tentação, o desânimo, perde a força quando permanecemos em fazer o que Deus disse.
E lá estava Noé, todos os dias, tirava as medidas, cortava as madeiras, batia seu martelo. “De novo? Mais um dia?” Reclamava seus
sentimentos “Será que vale a pena tudo isso?” Se perguntava Noé. Hora a pós hora, dia após dia, anos após anos. Se não bastasse
ter que vencer a si mesmo, Além disso, seus vizinhos, seus amigos, passavam diante de Noé e escarneciam dele chamando-o de
louco e dizendo: “Não está vendo que não vai chover?”.
Fazer o que Deus diz, às vezes, não será fácil. Mas, a fé nunca desiste porque ela crê na graça de Deus. Jesus foi escarnecido, porém
obediente até a morte. A obediência levou Jesus à vitória. A obediência nos fará permanecer na vitória de Cristo Jesus.
Durante anos, nenhuma gota se quer caia do céu. Porém, Noé, fixava seus olhos, todas as manhãs, exatamente no lugar onde
naturalmente as pessoas diziam não haver nada, no céu.
Creio que a Palavra de Deus era o gerador desta força chamada fé na qual fazia com que Noé avançasse, permanecesse firme,
ignorasse a zombaria e declarasse todos os dias “Vai chover! Deus falou, eu sei que vai chover!”.
Vinte anos se passaram, trinta anos, cinqüenta, oitenta, cem, cento e vinte anos. Então, um belo dia, lá estava a arca, totalmente
pronta, com todos os animais dentro. Todos estavam preparados para o grande acontecimento. Quando, de repente, gotas
começaram a cair do céu.
Posso imaginar como estava a face de Noé, cheia de alegria em ver o cumprimento da Palavra do seu Deus. Caiu chuva e mais chuva
o qual fizeram com que aquela grande arca fosse levantada da terra e levada pelos rios.
Noé e sua família provaram da bondade, fidelidade e misericórdia do Senhor. A salvação os levou a um lugar alto. Um lugar de
milagre.
“Pela fé, Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos QUE AINDA NÃO SE VIAM e sendo temente a Deus, aparelhou uma
arca para a salvação de sua casa; pela qual condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé”.(Hebreus 11.7)
Vale a pena confiar em Deus? Sim, com certeza, vale a pena. Todos os dias você está crendo no que Ele disse? Está confessando a
Palavra, permanecendo firme na fé enquanto você está fazendo o que Ele disse? Obedeça ao Senhor, porque de repente, gotas vão
cair do céu e será abundante chuva sobre a sua vida, águas vivas te levarão a lugares altos em Deus. Deus honra fidelidade.
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UM EXEMPLO DE FÉ A SER SEGUIDO
A Palavra de Deus, em 1 João 5.4, nos ensina que todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o
mundo; a nossa fé. Todas as pessoas têm algum tipo de fé natural, mas a fé a que João se refere nesse texto é distinta; é uma fé
sobrenatural, um dom divino, um poder especial concedido por Deus a uma pessoa para ela vencer o pecado, o mundo e o diabo.
Esse é o tipo de fé que Daniel manifestou e é analisada neste livro. Assim, entre outras coisas, é enfatizado que ter fé implica crer
que a vida é bem melhor com Deus; que a fé nos permite ver além das circunstâncias e saber o que ninguém sabe; crer que Deus
responde as nossas orações, perdoa os nossos pecados, realiza milagres ao noso favor; e que ela é contagiante e leva-nos a um
patamar superior.
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TEMPO DE REFLETIR – 11 de julho de 2013
Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto. Gênesis 22:8
Ao se aproximarem do monte, “Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe
Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?” (v. 7). As carinhosas palavras “meu pai!” feriram
profundamente o coração de Abraão. Novamente, ele pensou consigo mesmo: Oh! Se eu, que já estou velho, pudesse morrer em
lugar de Isaque…
O moço ajudou o pai na construção do altar. Juntos colocaram a lenha, e os últimos preparativos para o sacrifício foram feitos. Com
os lábios trêmulos e a voz embargada, Abraão revelou a seu filho a mensagem que Deus lhe havia enviado. […] Isaque era a vítima,
o cordeiro que deveria ser morto. Se quisesse resistir à ordem de seu pai, ele o teria feito, pois estava na força de sua varonilidade.
Entretanto, havia sido tão bem instruído no conhecimento de Deus, que mantinha perfeita fé em Suas promessas e reivindicações.
[…]
Ele confortou o pai, dando-lhe a certeza de que Deus o estava honrando ao aceitá-lo como sacrifício, que nessa ordem podia ver
não a ira e o desprazer de Deus, mas demonstrações especiais de que Deus o amava e por isso reclamou-o para que fosse
consagrado a Ele em sacrifício.
Ele auxilia as mãos desfalecidas do pai a amarrarem as cordas que o prendem ao altar. E agora as últimas palavras de amor são
proferidas, as últimas lágrimas derramadas, o último abraço dado, e o pai aperta pela última vez o filho sobre o peito já cansado e
envelhecido. O pai levanta o cutelo para matar o filho, segurando firmemente o instrumento de morte que iria tirar a vida de
Isaque, quando o braço subitamente lhe é detido. “Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres”
(v. 13). […]
Nosso Pai celestial entregou Seu amado Filho às agonias da crucifixão. Legiões de anjos testemunharam a humilhação e angústia de
coração do Filho de Deus, mas não lhes foi permitido se interporem como no caso de Isaque. Nenhuma voz se ouviu para
interromper o sacrifício.
O querido Filho de Deus, o Redentor do mundo, foi insultado, escarnecido, ridicularizado e torturado, até que pendeu a cabeça ao
morrer.
Que prova maior nos pode dar o Infinito de Seu divino amor e piedade?
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UM EXEMPLO DE FÉ E CORAGEM
Ester, também conhecida como Hadassa, foi uma jovem judia, da tribo de Benjamim, cujos pais morreram na época do exílio
babilônico. Foi criada por um primo chamado Mordecai, Ester 2.5-7. Estavam entre os judeus que habitavam a fortaleza de Susã,
sob o reinado de Assuero, também chamado Xerxes.
A vida de Ester mudou quando a rainha Vasti, esposa de Assuero, recusou-se a mostrar sua beleza em um banquete oferecido pelo
rei. Devido a sua rebelião, Vasti foi banida da casa real e iniciou-se a procura de uma jovem virgem que ocupasse seu lugar. Ester foi
eleita pelo rei como a mais linda jovem entre todas as que foram apresentadas. Escolhida como a nova rainha, não divulgou sua
origem judaica.
Ester teve a fé provada quando Mordecai contou-lhe a sentença de morte que havia caído sobre seu povo. Ele descobrira um
complô organizado por Hamã, um alto oficial do rei, para aniquilar os judeus e sabia que somente Ester era capaz de salvar o povo
de Deus. Hamã persuadira Assuero a assinar uma ordem em que decretava o massacre dos judeus. Ester se viu obrigada a tomar
uma decisão. Arriscaria a própria vida se procurasse o rei sem ser convidada ou permaneceria em silêncio e comprometeria a vida
de todos os judeus? Qualquer pessoa que procurasse o rei sem ser convidada estava sujeito a morrer caso ele não estendesse o seu
cetro em direção a ela. Mediante a expressão Se eu perecer, pereci, Ester 4.16, Ester tomou a decisão de falar com o rei sem ser
convidada. Pediu que todos os judeus de Susã se colocassem em jejum e oração e foi buscar ajuda do marido contra Hamã. No final,
o inimigo dos judeus foi enforcado por ordem do rei e, embora o decreto original não pudesse ser revogado, Assuero deu uma
permissão especial aos judeus para se defenderem contra o iminente massacre. Assim eles fizeram e foram salvos, Ester 3 a 9.
O cuidado de Deus, até mesmo no exílio e sob um governo pagão, é visto claramente na maneira como cuidou, levantou e usou
Ester para preservar o povo. Passar por situações aflitivas muitas vezes nos impede de ver, entretanto, que em todo o tempo Deus
cuida de nós. É certo que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, Rm 8.28.
Que a vida de Ester seja um exemplo para todos nós. Diante daquela terrível ameaça sobre o seu povo, ela não se desesperou.
Demonstrou fé, pedindo que todos os judeus de Susã jejuassem durante três dias a seu favor. Ela creu no favor de Deus.
Demonstrou coragem, colocando em risco sua própria vida e não temeu colocar-se na presença do rei mesmo sem ser convidada e
pediu em favor de seu povo.
Assim como Ester, seja um instrumento de Deus na sua família, na sua Célula e no meio de seu povo. Ester nunca imaginou tornar-
se uma rainha no exílio e agente de Deus para preservar a vida do seu povo. Confie no Senhor de todo seu coração; não se apoie no
seu próprio entendimento, Provérbios 3.5. Seja ousado para fazer a vontade de Deus. E lembre-se: não tema entrar na presença do
rei, Jesus. Ele sempre estenderá o cetro em sua direção e dirá: Qual é a sua petição? Ester 5.2-3.

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