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RESUMO PROCESSO CIVIL I

Procedimento Sumário (art. 275 a 281)


1. Tem como base oralidade
1.1. Todas as garantias processuais
a. “due process of Law” (devido processo legal)
b. Contraditório e ampla defesa
2. Adoção do procedimento:
a. Valor da causa (art. 275, I, CPC)  não superior a 60 salários mínimos:
i. Pedido cumulado: somam-se os dois;
ii. Pedido subsidiário: considera valor do principal;
iii. Pedido alternativo: considera-se o de maior valor.
b. Natureza da causa (art. 275, II, A até G, CPC) (qualquer que seja o valor):
i. Arrendamento rural e parceria agrícola;
ii. Cobrança ao condômino de quaisquer quantias devidas ao condomínio;
iii. Ressarcimento por danos em prédio urbano ou rústico;
iv. Ressarcimento por danos causados em acidentes de veículos em vias terrestres;
v. Cobrança de seguros, relativamente aos danos causados em acidentes de veículos;
vi. Cobrança de honorários de profissionais liberais, salvo o disposto em legislação
especial;
vii. Demais causas previstas em lei.
3. Indisponibilidade procedimento sumário: não é opção do autor, é imposição legal, procedimento é
matéria de ordem pública (cogente).
4. Atos procedimento sumário:
a. Petição inicial (requisitos: arts. 282, 283 e 39, I, CPC): apresentar, se for o caso, rol de
testemunhas, assistente técnico e os quesitos;
b. Despacho do juiz;
i. Deferimento: determinada citação do réu para audiência de tentativa de conciliação
realizada em prazo de 30 dias. Réu citado 10 dias antes da audiência;
c. Audiência de conciliação: tentar conciliação frutífera: sentença homologatória do acordo,
extinção do processo; infrutífera: audiência de instrução e julgamento resposta do réu:
i. Resposta do réu: contestação ou exceção (competência, impedimento, suspeição).
Não admite reconvenção. Admite pedido contraposto: aquele que o réu pleiteia em
seu favor e contrariamente ao autor, com base nos fatos descritos na petição inicial.
d. Audiência de Instrução e Julgamento:
i. Produção de prova oral;
ii. Sem hipótese de extinção do processo (329 CPC);
iii. Sem julgamento antecipado da lide (330 CPC);
iv. Apresentação de alegações finais orais (debates);
v. Sentença na própria audiência ou no prazo de 10 dias.

Procedimento Ordinário (arts 282 a 275-R, CPC)


1. Fase Postulatória:
a. Autor formula pretensão por meio da petição inicial;
b. Resposta do réu: contestação, exceção (incompetência, impedimento, suspeição) e
reconvenção.

1.1. Petição inicial:


a. Ato processual que inicia o processo;
b. Fixa os contornos da lide;
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c. Indica partes do pólo ativo e passivo da relação jurídica processual.
1.1.1. Requisitos:
a. Intrínsecos: elencados na própria peça (art. 282, CPC):
i. Juiz ou tribunal a que é dirigida;
ii. Nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e réu
(qualificação das partes);
iii. Fatos e fundamentos jurídicos do pedido: causa de pedir próxima (fundamentos
jurídicos) e causa de pedir remota (fundamentos fáticos);
iv. Pedido e suas especificações: pedido imediato (provimento jurisdicional pleiteado)
e pedido mediato (bem jurídico material pretendido);
v. Valor da causa (arts 259 e 260, CPC);
i. Impugnação ao valor da causa: réu, no prazo da contestação, se contrapõe
ao valor atribuído pelo autor na petição inicial.
vi. Provas para demonstrar a veracidade dos fatos: testemunhal, pericial, depoimento
pessoal, etc;
vii. Requerimento para citação: pedido para citação do réu.
b. Extrínsecos: acompanham a petição inicial (apensos) (art. 283, CPC).
c. Pedido (arts 286 a 294, CPC): mais importante requisito da petição inicial. Deve ser certo
(individualizado, permite sua identificação) ou determinado (pedido sujeito à
qualificação).
i. Pedido Genérico (art. 286, incisos): certo quanto ao objeto e indeterminado
quanto à quantidade. Hipóteses:
a. Ações universais (versam sobre universalidade de fato e direito). Ex: ação
de petição de herança;
b. Quando não for possível determinar de modo definitivo as conseqüências
de ato ou fato ilícito. (indenização por dano moral);
c. Determinação do valor da condenação depender de ato que deva ser
praticado pelo réu.
ii. Pedido Alternativo (art. 288, CPC): formular pedido pela natureza da obrigação,
que pode ser cumprida de mais de um modo pelo devedor.
iii. Pedido Sucessivo (art. 289): permite formular pedido em caráter principal, que
deve ser cumprido primeiro, não sendo possível admitir-se-á um pedido em
caráter secundário.
iv. Pedido Prestações Periódicas (art. 290, CPC): relações de trato sucessivo (aluguel).
Finalidade é evitar sucessivas demandas.
v. Pedido Cumulado (art. 292, CPC): única ação para formular mais de um pedido em
face do mesmo réu. Requisitos:
a. Pedidos compatíveis entre si;
b. Mesmo órgão jurisdicional deve ser competente para julgar ambos;
c. O mesmo procedimento para todos os pedidos.
vi. Pedido Cominatório (art. 287, CPC): imposição ao réu do dever de não praticar
algum ato.
vii. Pedido implícito: não consta expressamente na petição inicial. Ex: juros.
1.1.2. Emenda à petição inicial: juiz determinará ao autor que complemente ou esclareça aspectos
que estejam dificultando o julgamento da lide na petição inicial. Prazo de 10 dias.
1.1.3. Indeferimento petição inicial (art. 295): do indeferimento cabe recurso, pois tem força de
sentença. Hipóteses para o indeferimento:
a. Inépcia:
i. Faltar pedido ou causa de pedir;
ii. Pedidos juridicamente incompatíveis entre si;

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iii. Narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
iv. Pedido juridicamente impossível.
b. Parte manifestamente ilegítima;
c. Autor carece de interesse processual;
d. Procedimento escolhido não é adequado;
e. Juiz reconhecer desde logo decadência ou prescrição.
1.1.4. Sentença de improcedência liminar (art. 285-A): Quando a matéria controvertida for
unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total improcedência
em outros casos idênticos, poderá ser dispensada a citação e proferida sentença,
reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada.
1.2. Resposta do réu: viabilidade ao princípio da ampla defesa. 15 dias para resposta. Três
hipóteses:
a. Contestação: peça que veicula direito de defesa do réu, deve alegar toda matéria
que viabilize o exercício da ampla defesa, abrangendo matérias preliminares
(elencadas no art. 301, apreciadas antes do mérito, podem causar a extinção do
processo) e matérias de mérito (defesa direta: argumento que nega fato
constitutivo do direito do autor; defesa indireta: alegar fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do autor).
i. Ônus impugnação especificada dos fatos (art. 302): réu deve impugnar
cada fato alegado pelo autor, sob pena de não os impugnando serem
considerados presumivelmente verdadeiros.
ii. Princípio da eventualidade (art. 303): réu deve alegar, na contestação,
todas as matérias para sua defesa, sob pena de preclusão (perda do direito
de agir nos autos)
b. Exceção: argüida por peça própria, apenso aos autos. Tem por finalidade sanar
problemas. Três modalidades:
i. Incompetência:
1. Relativa: não é decretada de ofício, somente com requerimento da
parte. 15 dias para apresentá-la. Não apresentou, processo corre
normalmente não podendo reclamá-la depois;
2. Absoluta: argüida como preliminar na própria contestação. Pode
ser decretada de ofício pelo juiz.
ii. Suspeição (art. 135): assegurar que a demanda seja julgada por juiz
imparcial. Pode ser requerida pelo autor ou pelo réu. Suspeição tem caráter
subjetivo e está sujeita a preclusão. Ex: amigo íntimo da uma das partes;
iii. Impedimento (art. 134): assegurar que a demanda seja julgada por juiz
imparcial. Tem caráter objetivo e presunção absoluta. Ex: quando o juiz for
parte.
c. Reconvenção: réu formula uma pretensão em face do autor, utilizando-se da
mesma base procedimental. Consiste em assegurar o princípio da economia e
celeridade processual.
i. Requisitos:
1. Deve ser conexa com a ação ou com o fundamento da defesa;
2. Órgão jurisdicional da ação originária também deve ter
competência para apreciar a reconvenção;
3. Compatibilidade procedimental entre ação e reconvenção;
4. Autor da ação originária não pode ser legitimado extraordinário.
ii. Procedimento: oferecida a reconvenção, autor originário será intimado
para contestar ou também reconvir. Oferecida resposta pelo autor

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originário o processo segue normalmente. Ao final a sentença será uma só
julgando ação e reconvenção.
1.2.1. Revelia (arts. 319 a 322): réu não oferece contestação.
a. Efeitos:
i. Presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor;
ii. Desnecessidade de intimação com relação aos atos processuais e
prazos que fluem independentemente de intimação.
b. Não há revelia:
i. Havendo pluralidade de réus algum deles contestar a ação, desde
que os interesses dos litisconsortes não sejam conflitantes e que os
fatos não sejam diversos;
ii. Litígio versar sobre direitos indisponíveis;
iii. Petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público
indispensável à prova do ato.
1.3. Tutela antecipada (art. 273): possibilidade de antecipação, total ou parcial, dos efeitos da
sentença. Concessão de forma antecipada e em caráter provisório aquilo objeto de um provimento
jurisdicional. É admissível nos processos:
a. Conhecimento (declaratório, constitutivo, desconstitutivo e condenatório);
b. Procedimento ordinário e sumário;
c. Procedimento monitório (desde que oposto embargo, pois se observará o
procedimento sumario).
d. Não se aplica:
i. Processo de execução (já possui todos os meios para torná-los
concreto);
ii. Processo cautelar, pois este busca o provimento jurisdicional de
outro processo, dito principal.
1.3.1. Hipóteses (art. 273, I e II, § 6º):
a. Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente,
os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova
inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e:
i. Haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou
ii. Fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto
propósito protelatório do réu;
iii. A tutela antecipada também poderá ser concedida quando um ou
mais dos pedidos cumulados, ou parcela deles, mostrar-se
incontroverso.
1.3.2. Requisitos:
a. Exige-se requerimento da parte;
b. Prova inequívoca quanto à verossimilhança da alegação (razoável constatação de que a
parte tem razão)
1.3.3. Momento apropriado para concessão: não existe momento apropriado, mas sim verificação
das hipóteses. Pode ser concedida “initio litis”, após o prazo de resposta ou mesmo na fase
de sentença.
1.3.4. Revogação e modificação: pode ser revogada ou modificada a qualquer tempo.
1.3.5. Fungibilidade tutela cautelar e antecipada: concede-se a tutela adequada sem que se tenha
que ficar a distrito do pedido.

2. Fase ordinatória ou do saneamento: inicia-se com o término do prazo de resposta. Juiz determina as
providências preliminares (arts. 323 a 328). Três atividades principais do juiz:

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a. Verifica a necessidade de abrir vista dos autos ao autor para se manifestar sobre a
contestação;
b. Corrigir eventuais irregularidades, saneando o processo ou extinguindo-o sem resolução
de mérito;
c. Decidir sobre a necessidade de produção de provas ou promover o julgamento antecipado
da lide.
2.1. Providências preliminares: juiz verifica se o réu apresentou contestação, para tomar uma das
seguintes providências:
a. Réu não apresentou contestação e o fato permite os efeitos da revelia, caso em que o juiz
irá promover o julgamento antecipado da lide (330, II);
b. Réu não apresentou contestação, mas não ocorrem os efeitos da revelia (320, I a III),
caberá ao autor atender ao despacho do juiz para produção das provas (324);
c. Réu apresentou contestação, cabe ao juiz verificar as hipóteses do art. 326 ou 327. Abre
vistas ao autor para se manifestar sobre a contestação.
2.2. Julgamento conforme estado do processo:
a. Extinção do processo (329): com base nas hipóteses dos artigos 267 (sem resolução de
mérito) e 269, II a V (com resolução de mérito);
b. Julgamento antecipado da lide (330): questão unicamente de direito ou sendo de direito
e fato, já estiverem devidamente comprovados nos autos. Não é necessário produção de
provas;
c. Audiência preliminar (331 e §§): tentativa de conciliação. Frutífera = sentença, extingue o
processo. Infrutífera: fixação de pontos controversos indispensáveis à apuração dos fatos.
3. Fase Instrutória: fase em que produzem as provas.
3.1. Aspectos da prova: instrumento pelo qual as partes procuram influir na formação da
convicção do juiz.
a. Objetivo: conjunto de meios probatórios utilizados pelas partes para demonstrar a
veracidade dos fatos;
b. Subjetivos: convicção que se forma no espírito do julgador quanto à existência ou
inexistência dos fatos alegados nos autos.
3.2. Natureza jurídica: duas correntes: provas tem natureza jurídica de direito material; outra
entende que as provas tem natureza jurídica de direito processual. CPC disciplina quase todo tipo de
provas.
3.3. Classificação das provas:
3.3.1. Quanto ao objeto:
i. Direta: relação direta e imediata com o fato;
ii. Indireta: se refere a fato distinto do que se quer provar, mas permite, por
indução e raciocínio, viabilizar a demonstração do fato que se quer provar.
3.3.2. Quanto ao sujeito:
i. Pessoal: declaração prestada por alguma pessoa;
ii. Real: obtida por meio de exame. Ex: perícia.
3.3.3. Quanto à forma: oral ou escrita.
3.4. Objeto da prova: fatos, mas não todos, somente os dotados de repercussão para o julgamento
da causa e que possam influenciar no julgamento do pedido. Fatos que não devem ser provados:
notórios; afirmados por uma parte e confirmados pela outra; fatos incontroversos; e fatos com
presunção de existência ou veracidade.
3.5. Ônus da prova: comprovar os fatos alegados pela partes. Em regra, incumbe a quem alega.
Pode ser invertido o ônus da prova:
3.5.1. Inversão convencional: decorre de acordo entre as partes. Não é absoluta. Não pode ocorrer
em virtude de direito indisponível;
3.5.2. Inversão judicial: juiz pode proceder à inversão quando a lei permitir.

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3.6. Valoração da prova: três critérios:
3.6.1. Persuasão racional (adotado como regra no CPC): juiz tem liberdade para decidir, mas deve
se ater aos elementos de prova carreados aos autos, deve motivar sua decisão;
3.6.2. Prova legal (não adotado pelo CPC): ação superior ao décuplo do salário-mínimo não pode se
sujeitar somente a prova testemunhal;
3.6.3. Livre convicção: juiz pode decidir de acordo com a sua vontade
3.7. Provas ilícitas: vedadas pela CF (art. 5º, inciso LVI). Três correntes:
3.7.1. Obstativa: “frutos da árvore envenenada”. Provas ilícitas contaminam o resultado e provas
subseqüentes;
3.7.2. Permissiva: aproveita conteúdo da prova ilícita, mas quem a produziu é responsabilizado pela
conduta;
3.7.3. Intermediária: teoria da proporcionalidade. Concede eficácia a prova se sua ilicitude causar
mal menor ao ordenamento jurídico o que o que poderia advir da sua não-produção.
3.8. Provas em espécie:
3.8.1. Depoimento pessoal (272 e 347): o juiz, a requerimento da parte, colhe declarações da parte
contrária, co a finalidade de obter a confissão.
3.8.1.1. Características:
a. Pessoalidade: deve ser prestado por pessoa física que figure como parte. Exceto quanto à
pessoa jurídica, admite-se a prestação por preposto ou representantes legais, desde que
tenham conhecimento dos fatos; exceto também quando se refere ao procurador da
parte que deve ter conhecimento dos fatos;
b. Indelegabilidade: depoimento deve ser prestado somente pela parte.
3.8.1.2. Conseqüências: obter a confissão real ou ficta. Real = parte reconhece a veracidade de
um fato contrário ao seu interesse e a favor da outra parte. Ficta = parte não comparece
para depor ou comparecendo se nega a depor ou depõe empregando evasivas.
3.8.1.3. Modalidade:
a. Interrogatório: levado a efeito pelo juiz, de ofício, podendo convocar qualquer das partes,
a qualquer momento, para prestar esclarecimento;
b. Depoimento pessoal propriamente dito: depende do requerimento das partes. Tem por
finalidade obter a confissão.
3.8.1.4. Procedimento: é realizado na audiência de instrução. Autor e réu são ouvidos
sucessiva e separadamente. Primeiro o autor inquirido pelo juiz e depois pelo advogado
da parte contrária. Após, o réu será inquirido pelo juiz e depois serão feitas reperguntas
pelo advogado contrário.
3.8.1.5. Justa recusa em responder (art. 347): a parte não é obrigada a responder nas seguintes
hipóteses:
a. Criminosos ou torpes, que lhe forem imputados;
b. A cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo.
3.8.2. Confissão (348 a 354, CPC): uma parte admite a veracidade de fato contrário ao seu interesse
e favorável a parte contrária. Não é absoluta.
3.8.2.1. Características:
a. Indivisibilidade: admissão de fato deve ser considerado em seu todo;
b. Irretratabilidade: não pode se retratar. Confessou, confessou e ponto;
c. Revogabilidade: diante de vício de consentimento, a confissão pode ser objeto de ação
anulatória ou rescisória;
d. Real: expressa manifestação de vontade do confidente em reconhecer fato contrário ao
seu interesse;
e. Ficta ou presumida: decorre do não comparecimento para prestar o depoimento pessoal
ou quando se nega a depor.

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3.8.2.2. Requisitos: levada a efeito por quem tenha capacidade, bem como versar sobre
direitos de caráter disponíveis;
3.8.2.3. Limites à confissão: não é admitida quando:
a. Versar sobre direitos de natureza indisponível;
b. Lei exigir o instrumento público para prova do ato;
c. Litisconsórcio, onde a confissão de um dos litisconsortes não prejudica os demais.
3.8.3. Prova documental (364 a 399): todo objeto capaz de materializar um ato ou fato.
3.8.3.1. Classificação:
a. Quanto à autoria: autógrafos (produzidos pelo próprio autor), heterógrafos (produzida
por pessoa diversa daquela que emitiu a declaração de vontade), públicos (produzido por
autoridade pública) e privados (elaborado por particulares);
b. Quanto à forma: solenes (exige determinada forma prescrita em lei para que tenham
validade), não-solenes (não dependem de forma prescrita em lei);
c. Quanto ao conteúdo: narrativos (declaração referentes a um fato), dispositivos (contem
declaração de vontade).
3.8.3.2. Autenticidade: materialidade do documento, não aos fatos apresentados por ele. Vício
de autenticidade = falsidade material. Vício quanto ao conteúdo = falsidade ideológica.
3.8.3.2.1. Procedimento argüição da falsidade: momento processual em que o documento é
apresentado. Argüida a falsidade, parte que produziu o documento tem 10 dias
para se manifestar, findo prazo juiz ordenará exame pericial no documento.
3.8.3.3. Indivisibilidade da prova documental: documento deve ser considerado como um
todo. Não podendo a parte aproveitá-lo tão somente na parte que lhe favorece e refutá-
lo nos demais pontos.
3.8.3.4. Documento estrangeiro: tem que ser traduzidos por tradutor juramentado.
3.8.3.5. Produção da prova documental: momento adequado é a petição inicial para o autor e
contestação, ou melhor, a resposta do réu. Observância ao princípio do contraditório,
ouvindo-se a parte contrária no prazo de 05 dias, para que não haja surpresa a parte
contrária. Juiz pode requisitar documentos de ofício ou a requerimento da parte a
qualquer momento sempre que for necessário para comprovação de fatos trazidos aos
autos.

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