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BOLTANSKI, Luc; CHIAPELLO, Ève. O novo espírito do capitalismo. Trad. Ivone C.

Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

Comentários introdutórios

Boltanski e Chiapello propõem, com efeito, uma interpretação das modificações da


organização das formas de acumulação e do trabalho capitalistas entre 1968 e 1995 –,
qualificada por outros autores como formas flexíveis (HARVEY, 1992; SENNETT,
2005) –, relacionando-as com os movimentos de oscilação da crítica anticapitalista e
suas reivindicações no mesmo período (BOLTANSKI E CHIAPELLO, 2009, p. 33).

No descompasso entre capitalismo e crítica, radica, não sem perplexidade sociológica e


indignação política, a razão de ser do livro, qual seja: compreender como, durante o
último quartel do século XX, emergiu e se desenvolveu uma nova narrativa moral do
engajamento capitalista, não apenas sem a contrapartida da atuação e resistência da
crítica, mas que incorporou e gestou-se em cima dos conteúdos e exigências de
autonomia, autorrealização significativa e autenticidade, reivindicadas pela então
hegemônica e estrondosa crítica estética de Maio de 68 contra a ordem social vigente.
Tais reivindicações e apelos normativos foram, dentro da empresa e da formação dos
novos executivos, segundo Boltanski e Chiapello, utilizadas contra o modelo da grande
empresa industrial-burocrática e produtivista-fordista.

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