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Janeiro, 2013
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ÍNDICE
1- AULAS 1 A 9 ....................................................................................................................................4
1.1 A Massagem Tui Na: Funções Energéticas Tradicionais e Conceitos
Anatomofisiológicos ......................................................................................................................4
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xvii. Percussão em Palmada (PEI) ...............................................................................13
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1- AULAS 1 A 9
Estas aulas destinam-se à explanação e prática das técnicas da massagem Tui Na.
“Se efetuares massagens três vezes por dia, um mês depois, qualquer doença terá sido
removida de ti, e poderás, então, correr tão rápido quanto um cavalo”
Bian Que
Perde-se nos primórdios da Medicina
Tradicional Chinesa a prática da Massagem
Chinesa. Comumente praticada entre o povo
na China milenar, o seu desenvolvimento
deveu-se à luta entre este e a vivência e
experimentação da doença.
Por ser uma técnica terapêutica de fácil
aplicação e eficaz no tratamento das mais
variadas desarmonias energéticas, torna-se
num recurso inestimável na prática da
Medicina Chinesa. Porque tem a sua metodologia própria, existem três funções energéticas
tradicionais peculiares à Massagem Chinesa: Regulação da Função Nervosa, Fortalecimento
da Resistência Orgânica à Doença e Esvaziamento Sanguíneo dos Tecidos, Aumento da
Circulação Sanguínea, e Aumento da Flexibilidade das Articulações .
O organismo humano é composto por 7 Sistemas (“[…] grupo de órgãos” com semelhanças
estruturais “[…] considerado como unidade” ) (SEELY & STEPHENS et al, 2001: 7) e 4
Aparelhos (“[…] grupo de órgãos considerado como unidade (SEELY & STEPHENS et al, 2001:
7) ), designadamente: Sistema Tegumentar, Sistema Esquelético, Sistema Muscular, Sistema
Nervoso, Sistema Endócrino, Sistema Cardiovascular, Sistema Linfático, Sistema Reprodutor,
Aparelho Respiratório, Aparelho Digestivo, Aparelho Urinário e Aparelho Sexual.
A massagem estimula, essencialmente, o Sistema Nervoso, mais concretamente, o seu
mecanismo de resposta reflexa.
O Sistema Nervoso é composto pelo encéfalo e medula espinhal, subdivisão denominada
Sistema Nervoso Central (S.N.C.), nervos e recetores sensoriais, sendo estes últimos
considerados a subdivisão denominada Sistema Nervoso Periférico. Note-se que não são
sistemas orgânicos separados, antes interdependentes, sendo que, apesar de
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anatomicamente o encéfalo se encontrar no interior da caixa craniana e a medula espinhal
no interior do canal vertebral, estes comunicam-se através do buraco occipital no crânio.
Tanto do encéfalo como da espinhal medula partem os nervos (compostos por feixes de
fibras nervosas (axónios) ou dendritos (extensões citoplasmáticas de neurónios), que se
estendem até às estruturas periféricas como os músculos e glândulas, e destas, bem como
dos órgãos sensoriais, até ao S.N.C.. A divisão aferente ou sensorial do SNC é a responsável
pela transmissão dos potenciais de ação dos órgãos sensoriais ao SNC, sendo que os corpos
celulares destes neurónios localizam-se nos gânglios proximais à medula espinhal ou à
origem de determinados nervos cranianos. A divisão eferente ou motora do SNC está
encarregada da transmissão dos potenciais de ação do SNC para os órgãos efetores, como
os músculos e glândulas. No que toca aos reflexos, por serem considerados respostas
automáticas do organismo, a subdivisão eferente responsável pela transmissão dos
potenciais de ação é a do Sistema Nervoso Autónomo ou Vegetativo.
Assim, um estímulo com resposta reflexa percorre o seguinte percurso no organismo:
penetra, sendo captado pela divisão aferente do SNP e enviado ao SNC. A resposta reflexa
é transmitida do SNC através da divisão eferente SNP ao músculo cardíaco, liso e
glândulas.
Logo, qualquer inibição ou estimulação deste mecanismo de resposta reflexa é passível de
produzir alterações energéticas no organismo. Se forem desadequadas ao estado energético
do paciente, produzirão desarmonia energética. Se forem adequadas ao estado energético
do paciente, promoverão a harmonia energética.
O efeito da massagem é o de criar novos pontos de estímulo, incitando o organismo a
reequilibrar-se de acordo com o estímulo manual realizado.
Assim, de acordo com a patogenia em Medicina Tradicional Chinesa, quando o yang
predomina sobre o yin, instala-se uma desarmonia yang, por outro lado, quando o yin
predomina sobre o yang, instala-se uma desarmonia yin. Num e noutro caso a nossa
massagem será efetuada com o intuito de contrariar o predomínio de qualquer um dos
pólos energéticos, levando o corpo a estabelecer um novo equilíbrio energético.
Para tal, aliamos às técnicas de massagem chinesa, a teorias dos meridianos energéticos e
ponto s de acupuntura, potencializando o estímulo terapêutico do nosso tratamento.
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Então, a produção energética é fortalecida, e a eliminação das substâncias potencialmente
desarmonizadoras, ou a resistência às mesmas, é assegurada, e por conseguinte, igualmente
a integridade do organismo.
“Onde o sangue não flui, há dor; Onde o sangue flui, não há dor”
I. SISTEMA NERVOSO
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3. Tumores, nomeadamente de origem maligna;
4. Psicoses;
5. Abcessos e Piemia;
6. Fases evolutivas de tuberculose;
7. Acidente hemorrágico durante a massagem;
8. Paciente em estado crítico;
9. Em grávidas (precaução);
10. Cansaço extremo ou intoxicação.
Importa mencionar que o resultado do tratamento depende, não só das técnicas aplicadas,
como também da relação estabelecida entre o terapeuta e o paciente.
Exercícios de automassagem poderão ter que ser recomendados para o paciente realizar em
casa, bem como alterações nos seus hábitos de vida diários, pelo que a auto-motivação e
confiança entre ambos terá que ser trabalhada.
NOTA: Fonte das Imagens – VESPASIANO, A., 1983, A MASSAGEM CHINESA: MANUAL DE
MASSAGEM TERAPÊUTICA, DISTRIBUIDORA RECORD DE SERVIÇOS DE IMPRENSA S.A., Rio de
Janeiro.
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i. PRESSÃO (AN)
Pressão com a Palma Pressão com o Polegar Pressão com o Dedo Pressão com o cotovelo
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iii. EMPURRÃO (TUI)
Com a Polpa Do Polegar Com o Lado do Polegar Com a Ponta do Polegar Com a Palma e Ponta da Palma
Com três dedos Com cinco dedos Com sacudimento Com estalo muscular
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v. ROLAMENTO (GAN) vi. AFUNDAMENTO (QUI)
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viii. AMASSAMENTO (ROU)
vii. DEDILHAR (BO)
Com o Polegar / Com a Palma da Mão
Dedilhar Transversalmente
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xii. FRICÇÃO E ROLAMENTO (CUO/GUN)
xi. AQUECIMENTO (QUEI/CA)
Com a Palma da Mão / Borda da Mão
Com o Dedo Com a Borda da Mão
Pinçamento Beliscamento
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xv. PIPAROTE (TAN) xvi. BATIDA (CAU)
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xix. EXTENSÃO (SHEN)
xviii. MARTELAMENTO (JI)
Ombro Cotovelo
Com Punho para Baixo/Com
Com a Borda da Palma
Punho para Cima
Gémeos Quadris
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xxi. ROTAÇÃO (YAO)
Sacudimento
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xxiii. ESTIRAMENTO (INJEN)
(Sino) (Gafanhoto)
Pisada
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TABELA RESUMO
Técnicas de Massagem Tui Na e Áreas Anatómicas a Aplicar
AN Pressionar
MO Deslizamento Circular
TUI Deslizar/Empurrar
NA Apertar Pescoço
GAN Rolamento
QUI Afundamento
BO Dedilhar transversalmente
JIEN Vibração
MA Arrastamento
CA Friccionar
NI Pinçar Ombros
TCHE Beliscar
TAN Piparote
CAU Batida
JI Martelar
QUIN Flexão
YAO Rotação
DOU Sacudir
QUE Pisar
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ANEXO I – SISTEMA NERVOSO
Constituído por duas subdivisões: Sistema Nervoso Central (encéfalo e medula espinhal) (SNC) e Periférico (SNP)
(Nervos e gânglios). O SNP subdivide-se em divisão aferente (sensorial) e eferente. A subdivisão eferente é
composta pelo sistema nervoso autónomo (ou vegetativo) (SNA) e sistema nervoso somático-motor. O SNA
transmite os potenciais de ação do SNC para o músculo liso, cardíaco e glândulas.
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ANEXO II – SISTEMA MUSCULAR
É constituído pelos músculos inseridos no esqueleto humano (esqueléticos), nos órgãos (liso), e do tipo cardíaco.
Funções: movimento corporal, mobilização dos alimentos no tubo digestivo, vazamento da bexiga, regulação do
diâmetro dos vasos sanguíneos, alteração do tamanho da pupila, contração de alguns canais glandulares,
movimento dos pêlos.
SISTEMA MUSCULAR HUMANO – NOÇÕES BÁSICAS
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ANEXO III – SISTEMAS ESQUELÉTICO
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