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RECIFE - PE
2015
ALINE SUERDA MEDEIROS DE ARAUJO
RECIFE - PE
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 3
2. OBJETIVOS ...................................................................................................................... 7
3 METODOLOGIA............................................................................................................... 8
5. REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 11
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1. INTRODUÇÃO
que converge para a defesa do Planeta, que sofre pelas constantes explorações incorretas de
suas riquezas naturais.
Buscando-se lançar uma luz e despertar o interesse dos construtores para
vislumbrar um futuro próspero no processo da sustentabilidade na construção civil, várias
pesquisas são divulgadas regularmente, porém, observa-se que, apesar deste grande
número de trabalhos expostos, no Brasil, ainda é pouco comum a utilização desse processo.
Pouco se vê nas viagens ou andanças, tantos nos grandes centros, como nas cidades mais
litorâneas ou interioranas.
Porém, o despertar da consciência ambiental na população moderna, impõe
uma tomada de medidas que viabilizem os meios necessários para divulgação e
esclarecimento, bem como habilitação de pessoas capacitadas e estudos direcionados por
profissionais qualificados que permitam substituir um material de qualidade, pesado e de
alto custo, por um material mais leve, que tenha a mesma qualidade no produto final e que
gere uma despesa menor, tornando-se atrativo aos compradores e construtores.
Destarte, a importância que deve ser destinada a novos meios de
sustentabilidade na construção civil, também se encontra a economia futura que os
cidadãos terão, pois com o zelo pelo processo, as paredes grossas e quentes serão
substituídas por materiais mais leves e mais frios, bem como o uso de telhados frios, com
plantas que absorvam o calor solar, o que promoverá uma redução nas taxas de consumo
de energia, ainda a possibilidade de utilização de placas capazes de captar luz solar e
transformá-la em eletricidade, para os eletrodomésticos da residência, adoção de
dispositivos que controlem o desperdício de água, como torneiras adequadas, descargas
sanitárias específicas, encanação de banheiros que permitam reutilizar a água para lavar
calçadas, carros, etc.
Tudo isso são possibilidades viáveis que precisam ser observadas e
colocadas em prática de forma imediata e eficaz na construção civil. O país despertou para
o desgaste dos recursos hídricos de suas nascentes e reservatórios, o mundo vive uma crise
atual de recursos e reservas naturais, assim sendo, necessita-se de uma adequação humana
nesse processo que pode possibilitar um equilíbrio ambiental.
Por isso, estre trabalho se justifica pela necessidade atual identificar
subsídios que abordem, cada vez mais, a temática da sustentabilidade na construção,
oferecendo meios estimulantes e que e direcionem profissionais qualificados no processo
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2. OBJETIVOS
2.1. Geral
2.2. Específicos
3 METODOLOGIA
De acordo com Brasil (2000), esta é uma área que abrange todas as
atividades de produção de obras, desde o planejamento e projeto, execução e manutenção e
restauração de obras em diferentes segmentos, tais como edifícios, estradas, portos,
aeroportos, canais de navegação, túneis, instalações prediais, obras de saneamento, de
fundações e de terra em geral, estando excluídas as atividades relacionadas às operações,
tais como a operação e o gerenciamento de sistemas de transportes, a operação de estações
de tratamento de água, de barragens, etc.
A Construção Civil é uma área que possui interfaces vinculadas à diversas
outras áreas profissionais. Além da nítida interface com a área de Gestão, claramente
presente nas atividades de gerenciamento da execução e da manutenção de obras, devem
ser ressaltadas as relações com as áreas de Transportes, Geomática, Mineração, Química,
Meio Ambiente, Agropecuária, Artes, Design, Saúde, Informática e Comércio, sendo
necessário e, indispensável, que não se pode esquecer a Educação Básica, que provém as
competências primordiais, tais como ler e interpretar, redigir textos, calcular, assim como
as bases científicas necessárias à construção das competências técnicas. (BRASIL, 2000).
Para Corrêa (2009), foi na década de 60, a ONG Clube de Roma, apresentou
diversas questões ambientalistas, e outros estudiosos de várias partes do planeta também
fizeram comentários sobre questões acerca da sustentabilidade. Em seu primeiro relatório o
Clube de Roma (Limits to Growth de 1972) impactou a comunidade científica ao
apresentar cenários bastante catastróficos sobre o futuro do planeta se o padrão
desenvolvimentista permanecesse-se nos mesmos moldes vigentes da época, o que
despertou o desejo e a necessidade de se alterar o padrão desenvolvimentista.
De acordo com Pinheiro (2003) a importância da questão da
sustentabilidade ganhou destaque, em termos internacionais, sobretudo nos anos 90. Uma
das definições mais comuns é a da antiga Primeira-ministra da Noruega Gro Harlem
Brundtland: que buscava “assegurar os recursos suficientes para as gerações futuras terem
uma qualidade de vida similar à nossa”1. O termo foi firmemente reconhecido na Cimeira
Mundial do Rio em 1992, onde foi incluído nos documentos como um alvo a ser atingido
pelo Mundo.
Em Novembro de 1994, foi realizada a Primeira Conferência Mundial sobre
Construção Sustentável (First World Conference for Sustainable Construction) em Tampa,
Florida, onde o futuro da construção, no contexto da sustentabilidade, e referia-se à
aplicação da sustentabilidade às atividades construtivas, definindo-se a criação e
responsabilidade de gestão do ambiente construído, baseado nos princípios ecológicos e no
uso eficiente de recursos (PINHEIRO, 2003).
Durante a primeira conferência foram sugeridos os seguintes princípios para
a sustentabilidade na construção civil(KIBERT, 1994):
a. Minimizar o consumo de recursos;
b. Maximizar a reutilização dos recursos;
c. Utilizar recursos renováveis e recicláveis;
d. Proteger o ambiente natural;
e. Criar um ambiente saudável e não tóxico;
f. Fomentar a qualidade ao criar o ambiente construído.
Um fator, bastante questionado na construção civil, é a problemática de o
que fazer os resíduos.
1. “Leaving sufficient resources for future generations to have quality of life similar to ours”
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5. REFERÊNCIAS
KIBERT, CHARLES J., 1994. Establishing Principles and a Model for Sustainable
Construction. in Kibert, C.J., ed. Proceedings of the First International Conference on
Sustainable Construction. Tampa, FL, November 6-9. CIB Publications TG 16,
Roterdão.
A SUSTENTABILIDADE NA EVOLUÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL
SUSTAINTABILITY IN EVOLUTION OF CONSTRUCTION
Aline Suerda Medeiros de Araujo2 e Carlos Russo3
Resumo
A construção civil é uma área responsável por grande parte do PIB brasileiro. Atualmente,
os desgastes provocados por este processo fez com que todas as pessoas começassem a se
preocupar com o desgaste das reservas naturais e, principalmente, qual a qualidade de vida
que será transmitida para as futuras gerações. Com isso, tendo em vista preservar as
riquezas naturais do planeta e não erradicar ou estagnar a construção civil, faz-se
necessário o uso da sustentabilidade no processo de construção. Este artigo apresenta um
conceito básico e claro acerca da sustentabilidade, bem como a necessidade de manutenção
e recuperação dos recursos naturais, o uso da água na construção civil, a energia, o uso de
coberturas verdes, os resíduos, a questão das mudanças climáticas, o negócio sustentável, a
questão dos custos no processo da sustentabilidade e a questão da qualidade e desempenho
dos produtos utilizados para uma melhor qualidade de vida e uma economia por parte do
construtor e com um pouco mais de investimento, a economia futura do consumidor, bem
como o seu conforto e uma melhor qualidade de vida.
Abstract
The construction is an area responsible for much of the Brazilian GDP. Currently, the wear
caused by this process made all people started to worry about the wear of natural resources
and, especially, what is the quality of life that will be transmitted to future generations.
Thus, in order to preserve the natural resources of the planet and not eradicate or stagnate
construction, it is necessary the use of sustainability in the construction process. This
article presents a basic and clear concept about the sustainability and the need for
maintenance and recovery of natural resources, water use in construction, energy, the use
of green roofs, waste, the issue of climate change, sustainable business, the issue of costs
in the sustainability process and the issue of quality and performance of products used in a
better quality of life and economy by the manufacturer and with a little more investment,
future consumer economy as well as your comfort and a better quality of life.
2. Aluna do MBA em Gestão de Obras e Projetos – Universidade Cruzeiro do Sul - Companhia dos Cursos.
3. Professor da Universidade Cruzeiro do Sul - Companhia dos Cursos.
Introdução
Construção Civil
De acordo com Brasil (2000), esta é uma área que abrange todas as
atividades de produção de obras, desde o planejamento e projeto, execução e manutenção e
restauração de obras em diferentes segmentos, tais como edifícios, estradas, portos,
aeroportos, canais de navegação, túneis, instalações prediais, obras de saneamento, de
fundações e de terra em geral, estando excluídas as atividades relacionadas às operações,
tais como a operação e o gerenciamento de sistemas de transportes, a operação de estações
de tratamento de água, de barragens, etc.
A Construção Civil é uma área que possui interfaces vinculadas à diversas
outras áreas profissionais. Além da nítida interface com a área de Gestão, claramente
presente nas atividades de gerenciamento da execução e da manutenção de obras, devem
ser ressaltadas as relações com as áreas de Transportes, Geomática, Mineração, Química,
Meio Ambiente, Agropecuária, Artes, Design, Saúde, Informática e Comércio, sendo
necessário e, indispensável, que não se pode esquecer a Educação Básica, que provém as
competências primordiais, tais como ler e interpretar, redigir textos, calcular, assim como
as bases científicas necessárias à construção das competências técnicas. (BRASIL, 2000).
A construção e o uso dos edifícios são um dos maiores consumidores dos
recursos naturais no ambiente, consumindo 16,6% do fornecimento mundial de água pura,
25% de sua colheita de madeira e 40% de seus combustíveis fósseis e materiais
manufaturados (WINES, 2000). Observa-se que esta indústria é responsável pelo processo
de contaminação atmosférica, emitindo, em grandes quantidades, o CO2, que é o principal
gás responsável pelo efeito estufa.
4. “Leaving sufficient resources for future generations to have quality of life similar to ours”
• Qualidade comprovada – Produto
• Responsabilidade social – Cadeia produtiva
• Responsabilidade ambiental – Cadeia produtiva
• Comunicação Responsável – Empresa.
Para a CBIC (2010), um bom programa de construção sustentável deve
propor:
• Estabelecer políticas que estimulem o reaproveitamento das águas pluviais
em edifícios residenciais, comerciais e públicos;
• Elaborar e implementar, até 2014, um manual de boas práticas que
apresente diretrizes para o uso racional da água. O manual deve ter como objetivos:
estimular a contratação de obras que contemplem soluções com menor nível de consumo;
propor uma legislação para a medição individual de consumo nas edificações novas e
construídas; fomentar soluções mais econômicas no uso de água potável e de fontes
alternativas de água; promover a interface entre o tema e as políticas públicas e programas,
como o Minha Casa Minha Vida e o Programa Nacional de Combate ao Desperdício de
Água;
• Estimular e exigir um aprimoramento da gestão pública, até 2014,
integrando o manejo e a drenagem de águas pluviais e o aumento da permeabilidade dos
solos, sobretudo nos ambientes urbanos;
• Implementar programas regionais de capacitação, educação e
conscientização sobre o uso racional da água para todos os profissionais da cadeia
produtiva da construção (projetistas, arquitetos, engenheiros), demais atores do setor
(administradores prediais, empresas de facilities) e consumidores a partir de 2011;
• Desenvolver programas para a qualificação da gestão das concessionárias
de serviços de água e esgoto, reduzindo os atuais níveis de perda na distribuição.
Para Mota (2015) na construção sustentável é necessário que se utilize
materiais ecológicos, tais como o plástico reciclado, a madeira de reflorestamento, o
concreto reciclado, que pode ser aproveitado da demolição de outros edifícios, sendo
assim, ótimas opções que auxiliam a engenharia civil para aumentar a sustentabilidade de
uma construção.
As Riquezas Naturais
A Energia
Cobertura Verde
Mudanças Climáticas
Negócio Sustentável
A Urbanização Brasileira
Benefícios da Sustentabilidade
Considerações Finais
FEBRABAN. Federação Brasileira de Bancos. 17° Café com sustentabilidade. 2010. 32p.
KIBERT, CHARLES J., 1994. Establishing Principles and a Model for Sustainable
Construction. in Kibert, C.J., ed. Proceedings of the First International Conference on
Sustainable Construction. Tampa, FL, November 6-9. CIB Publications TG 16,
Roterdão.