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PLANO DE AULA – 26/06/2017

Disciplina: Sociologia
Turma: 2° ano do Ensino Médio
Duração da aula: 50 minutos

Livro: Sociologia Hoje


Unidade 2 (“Sociedade”)
Capítulo 7 - O mundo do trabalho (p. 134 a 147)

Tema/Conteúdo: O trabalho e a sociedade


(Projeto de aulas interdisciplinares com as disciplinas de História e Geografia, tendo como meta a aproximação
do mundo do trabalho e a sala de aula, sendo facilitado a partir do diálogo entre as áreas de conhecimento).

Pergunta guia para a aula:


“Qual o significado do trabalho no mundo em que vivemos?”
Objetivos:
1. Objetivo Geral: Orientar os alunos no desenvolvimento de uma reflexão acerca do sentido do ‘trabalho’ na
sociedade contemporânea, disponibilizando recursos para que eles possam realizar uma interpretação
histórico-sociológica das diferentes compreensões do trabalho na(s) sociedade(s) e suas implicações no
mundo moderno.
2. Objetivos Específicos:
a. Favorecer a assimilação dos estudantes sobre as representações acerca do ‘trabalho’ em tempos
históricos diferenciados e a percepção dos significados que lhe foram atribuídos (Etimologia da
palavra trabalho).
b. Contribuir para que os estudantes criem uma linha cronológica sobre o trabalho em sociedade
(partindo de uma perspectiva histórica e social), facilitando sua compreensão do assunto.
c. Auxiliar os estudantes a refletir sobre as dinâmicas do trabalho em sociedade e sua relevância para
os indivíduos, compreendendo o papel social do trabalho e o trabalho como a estrutura
fundamental das sociedades.
Resumo do Conteúdo: Aula interdisciplinar com os professores de História e Geografia
 A palavra trabalho seria oriunda de outras como labor, tripalium, travailler, elaborar, reelaborar,
lavorar; relacionadas à “capacidade de transformar a natureza” e às condições ‘laborativas’ –
capacidade de transformação da vida e matéria (Explicação etimológica do trabalho; trabalho em suas
diversas interpretações: relacionado ao sofrimento e à modificação da natureza).
 Sociedades tribais: não estruturadas pelo trabalho (no sentido moderno). Divisão das tarefas por sexo e
idade. Não há separação entre vida e trabalho, nem entre homem e natureza; solidariedade orgânica
(Durkheim), menor especialização do trabalho.
 Grécia e Roma antigas: mão de obra escrava, meeiros, artesãos e camponeses, marcados pela
exploração e opressão, pois os ‘cidadãos’ não trabalhavam – o trabalho era reservado às classes mais
baixas.
 Sociedade feudal: servos, camponeses e aldeãos trabalhavam nas terras para suprir os que não
trabalhavam: os senhores feudais. A terra era o principal meio de produção, com usufruto e ocupação,
mas não propriedade, pois, prevalecem os deveres na relação de vassalagem. Institutos que regulavam
a relação de servidão: corveia, talha, banalidades. As corporações de ofício constituíam uma estrutura
organizada. Primeiramente, o mestre, seguido pelo oficial e, depois, o aprendiz compunha a estrutura
da produção artesanal.
 Mudança na concepção de trabalho: Como muda a estrutura do trabalho? Pode-se dizer que da
Antiguidade à Idade Média, a concepção de trabalho varia, mas pouco muda. Mantêm-se
desvalorizado socialmente, não compondo elemento central nas relações sociais que eram, por sua
vez, marcadas pela hereditariedade, pela religião, pela honra, a lealdade e a posição com relação às
questões públicas.
 Bases do trabalho na sociedade moderna capitalista: no mercantilismo e no capitalismo, o trabalho
passa ser positivo, pois o trabalho compulsório não seria suficiente para sustentar os novos modos de
produção. Mudança na concepção do trabalho: é preciso convencer as pessoas de que trabalhar para os
outros era bom, saindo de uma atividade vã para uma atividade dignificante. Separação entre a casa e o
trabalho; separação do trabalhador de seus instrumentos de trabalho; impossibilidade do trabalhador
em adquirir sua própria matéria-prima. Influência das instituições: igreja, escola, governos e empresas.
 Percepção da modificação nos modos de organização do trabalho (nos processos acima): Cooperação
simples: hierarquia da produção com base artesanal; Manufatura: o trabalhador-artesão sem domínio
de todo o processo produtivo; Maquinofatura: espaço do trabalho passa a ser a fábrica, onde estão as
máquinas que, por sua vez, assumem a produção e substituem a destreza manual.

3. Desenvolvimento Metodológico para cada objetivo Específico:


a. Uso de metodologia expositiva dialógica (aula com perguntas guiadas pela professora e participação da
turma), onde a leitura do capítulo do livro referente ao conteúdo foi requisitada previamente, sendo
também entregue um resumo do conteúdo para a turma;
Tempo necessário: 20 minutos.
b. Os estudantes serão divididos em grupos de cinco, as carteiras serão dispostas em círculos para que os
mesmos possam refletir juntos sobre: As mudanças do sentido do trabalho na(s) sociedade(s) em
diferentes tempos históricos e seu(s) significado(s) na contemporaneidade. A atividade consistirá
na criação de um esboço de linha do tempo a partir da discussão - que não necessariamente seguirá um
modelo rígido, dando abertura a criatividade dos educandos. Metodologia de dinâmica de grupos,
Phillips 66;
Tempo necessário: 15 minutos.
c. Apresentação das considerações dos grupos e suas reflexões, como também suas linhas do tempo e
discussões sobre o tema - propiciando um momento de compartilhamento. A proposta é que os
estudantes visualizem o trabalho em lugar significativo na sociedade, aproximando-os dessa realidade.
Tempo necessário: 15 minutos.
4. Recursos (instrumentos):
 Giz e lousa;
 Folhas de resumo do conteúdo;
 Carteiras móveis;
5. Avaliação
 Os grupos deverão entregar o esboço de linha do tempo para a professora, o que ajudaria a
continuação do conteúdo na aula posterior, como também na avaliação do aprendizado dos alunos
(Não valerá pontos).

- Próximas aulas: O trabalho a partir dos clássicos das Ciências Sociais e atividade de observação fora da sala
de aula – “Como vejo o ‘trabalho’ ao meu redor?”).
6. Referências
- Para a aula:

ENGELS, Friedrich; MARX, Karl. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo, 2007.

MACHADO, I. J. De R.; AMORIM, H.; BARROS, C. R. de. O mundo do trabalho. In: Sociologia Hoje. São
Paulo: Ática, 2013, 1a ed. Volume único. p.134-147

- Literatura de apoio:
E. DURKHEIM. Da Divisão do Trabalho Social. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

QUINTANEIRO, T.; BARBOSA, M.L.; M. Um toque de clássicos. Belo Horizonte: EditoraUFMG, 2001.

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