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S E C R E TA R I A M U N I C I PA L
de Infraestrutura e Desenvolvimento
w w w. d o u r a d o s . m s . g o v. b r
CURSO DE APROVAÇÃO DE PROJETOS
Departamento de Licenciamento e Fiscalização
Arqª Aline Sanabria
Sanabria_83@hotmail.com
Objetivos das Leis Municipais.
Leis Municipais
As leis Municipais tem como objetivo:
• Orientar projetos e a execução de edificações do
município;
• Assegurar a observância de padrões mínimos de
segurança, higiene, salubridade e conforto das
edificações de interesse para a comunidade.
• Promover a melhoria de padrões de segurança, higiene,
salubridade e conforto de todas edificações em seu
território;
Leis Municipais
Para a execução de toda e qualquer obra, construção,
reforma ou ampliação, será necessário requerer à Prefeitura
o respectivo Licenciamento.
O Licenciamento (Alvará) da obra será valido pelo prazo de
12 meses, contados da data de emissão do mesmo. Findo
este prazo e não tendo sido iniciada a obra o licenciamento
deverá ser renovado.
Inscrição de Engenheiros e Arquitetos‐ ISS
Inscrição de Engenheiros e Arquitetos
O QUE É?
• É o conceda‐se que a prefeitura emite, autorizando os
profissionais da área a exercerem atividades neste
município.
Documentos Necessários:
• Comprovante de pagamento da taxa de protocolo.
• Cópia do RG do profissional.
• Cópia do CPF do profissional.
• Cópia do recibo de anuidade do CREA ou CAU.
• Cópia da carteira do CREA ou CAU.
Inscrição de Engenheiros e Arquitetos
Como Obter?
Interessado deverá se dirigir ao serviço de protocolo da
prefeitura, Central de Atendimento ao Contribuinte, munido
dos documentos citados acima e dar entrada em um
processo.
Custos
‐ Taxa de Protocolo R$ 14,00;
‐ Arquitetos R$ 82,00 mensais;
‐ Engenheiros Civil R$ 83,00 mensais;
‐ O engenheiro e o Arquiteto que deverá anexar a cópia
da Certidão Negativa de Débito para a aprovação de
projetos.
Definições
Alvará de Construção
Alvará: Documento que autoriza a execução das obras sujeitas à
fiscalização da Prefeitura.
Carta de Habilitação
Aprovação das Obras (Habite‐se): Ato administrativo que
corresponde à autorização da Prefeitura para a ocupação da
edificação;
Certidão Negativa de Débito‐ CND
CND: Certidão Negativa de Débito;
Titularidade Imobiliária.
Matrícula: É o documento único que comprova quem é o proprietário
do imóvel e descreve todos os atos praticados com o imóvel. Fica
registrado no cartório de imóveis;
Titularidade Imobiliária ‐ Resolução nº01 de 14 de junho de 2007
Para a comprovação da Titularidade Imobiliária para análise e
aprovação de projetos de construção e regularização, será exigido um
dos seguintes documentos:
‐Matrícula Atualizada (validade de 3 meses);
‐ Instrumento Público de compra e venda do imóvel, com a quitação
do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), e cópia
autenticada recente da matrícula imobiliária para a comprovação da
cadeia dominial do vendedor;
‐ Contrato particular de compra e venda com firma reconhecida, com
a quitação do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), e
cópia autenticada recente da matrícula imobiliária para a
comprovação da cadeia dominial do vendedor;
Titularidade Imobiliária ‐ Resolução nº01 de 14 de junho de 2007
FINANCIAMENTO‐ Titularidade Imobiliária.
No caso do interessado estar pleiteando financiamento em instituição
financeira, para aquisição de Imóvel e construção,
‐ Opção de Compra e Venda com firma reconhecida do vendedor;
‐Matrícula imobiliária atualizada;
‐ Declaração do Banco de que é participante de financiamento;
OBS: Esta análise só aprovará o projeto, ficando proibida a expedição
de alvará de construção, até que o interessado possível comprador
transfira a propriedade para seu nome na matrícula imobiliária,
quando deverá apresentar o registro no processo e requerer a
expedição do alvará referido.
FINANCIAMENTO‐ Titularidade Imobiliária.
Inscrição de Obra
É um requerimento direcionado à
Administração Tributária e Fiscal.
As informações deste requerimento
atesta o tempo de conclusão de
uma obra nova e o tempo de
existência de uma edificação. É
utilizado para cálculo de ISSQN.
Certidão de Inteiro Teor
Para regularização de obras com
mais de cinco anos esta certidão
garante isenção de ISS e INSS.
Definições Gerais
• Aprovação do Projeto: Ato administrativo que precede o
licenciamento das obras de construção de edifícios;
• Embargo: Ato administrativo que determina a
paralização de uma obra;
• ISSQN: Imposto sobre serviço de qualquer natureza.
• INSS: Instituto Nacional do Seguro Social, é um órgão do
Ministério da Previdência Social, ligado diretamente ao
Governo.
Terreno‐ Localização
Terreno
Antes de iniciar um projeto, consulte:
‐ as Leis Municipais sempre observando os Parâmetros
Urbanísticos da região pretendida;
‐ documentação no que diz respeito por exemplo à
legalidade do loteamento e terreno;
‐ características topográficas, ou até mesmo a
proximidade de galerias.
‐ se o lote situa‐se na mesma configuração do loteamento
aprovado.
Lei do Uso e Ocupação do Solo
LUOS‐ Lei do Uso e Ocupação do Solo.
Esta lei tem por finalidade regular o zoneamento do uso do
solo, o sistema viário, determinar o uso e ocupação do
solo, tendo por base os graus de impacto e de interferência
na qualidade de vida dos cidadãos.
Parâmetros Urbanísticos
Parâmetros Urbanísticos
Definem critérios e limites para o exercício do direito de propriedade.
Devem ser seguidos os Parâmetros Urbanísticos:
• I ‐ Coeficiente de Aproveitamento Básico (CAB);
• II ‐ Taxa de Ocupação Básica (TOB);
• III ‐ Taxa de Permeabilização do Solo (TPS);
• IV ‐ Rebaixamento de Guia (RG);
• V ‐ Passeio Público nas Calçadas (PPC);
• VI ‐ Densidade Demográfica Líquida(DDL);
• VII ‐ Densidade de Construção (DC);
• VIII ‐ Altura e extensão máximas na Divisa (AD);
• IX ‐ Dimensão Mínima dos Lotes (DML);
• X ‐ Testada Frontal Mínima (TFM);
• XI ‐ Gabarito (G);
• XII ‐ Vagas de Estacionamento;
• XIII ‐ Afastamentos Mínimos;
Área Urbana/ Sistema Viário
Os Parâmetros Urbanísticos são definidos por Área Urbana, de
maneira diferenciada e de acordo com a hierarquia das vias do
Sistema Viário.
Ex: AUM – Área de Uso Misto/ Via Coletora (define parâmetro)
Ex: AEC – Área Especial de Centro/ Via Coletora (define parâmetro)
Uso do Solo permitido na via.
Uso do Solo permitido na via.
A Tabela 01 desta lei trata das atividades de pequeno e médio
porte, as atividades de natureza incômoda.
Para obtenção da licença de localização, aprovação de projeto
arquitetônico, expedição de alvarás de construção e de
funcionamento para atividades econômicas, além de outras
exigências legais, serão seguidas as diretrizes constantes na
Tabela 01, na qual também se encontram as exigências quanto
ao Licenciamento Ambiental, aprovação da Vigilância Sanitária e
do Corpo de Bombeiros, necessidade e exigência de pátio de
manobras e de local para carga e descarga.
Coeficiente de Aproveitamento.
É um índice de controle das edificações que diz respeito à
relação entre a área construída da edificação e a área do
terreno.
Coeficiente de Aproveitamento.
É um índice de controle das edificações que diz respeito à
relação entre a área construída da edificação e a área do
terreno.
Ex: ACP I/ Eixo Principal – CAB Básico 9.0 CAB Max 10.0
Considerando que possuo um terreno de 360,00 m², quantos
m² posso construir neste lote?
Posso Construir M² = CAB x Área do lote
Posso Construir M²= 9 x 360
Posso Construir M²= 3.240
OBS: Posso construir desde que atenda todos os outros parâmetros.
Taxa de Ocupação Básica.
A TO é a relação percentual entre a projeção da edificação e
a área do terreno.
Ex: residência de 60 m² e lote de 360m² (T.O= 60/ 360x100= 16,66%)
Taxa de Ocupação Básica.
‐ Em todas as Áreas Urbanas para uso Residencial o TOB é
de 60% e 70% (com outorga)
‐ Nas ZEIS e em todos os Conjuntos Habitacionais existentes
até a publicação desta lei a taxa de ocupação é de 80%.
‐ A Taxa de Ocupação do subsolo poderá ser de 100% (cem
por cento) do lote, desde que totalmente enterrado,
abaixo do nível da calçada e assegurada a percolação da
água no solo por meio de dutos ou outros canais que
garantam a veiculação da água pluvial para o lençol
freático.
Taxa de Ocupação Básica.
‐ VII ‐ Beirais com até 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros);
‐ VIII ‐ Sacadas e balcões com até 02m (dois metros) de
profundidade, e com somatório de áreas inferior a 10% (dez por
cento) da superfície do pavimento onde se situarem;
OBS: As áreas não computadas para a identificação da taxa de
ocupação como piscina, solarium, canis, quiosques, gazebos,
abrigo removível de carros entre outras similares, deverão constar
da apresentação dos projetos a fim de computar a Taxa de
Permeabilização do Solo e outros parâmetros.
Taxa de Ocupação Básica.
Na Tabela de Parâmetros Urbanísticos:
Taxa de Ocupação Básica.
Não serão computáveis para a formação do índice da Taxa de
Ocupação Básica do Solo:
‐ I ‐ As áreas de subsolos destinados à garagem;
‐ II ‐ As áreas cobertas para garagens, quando estas tiverem caráter
removível, como aquelas fixadas com elementos estruturais e de
cobertura aparafusados;
‐ III ‐ As áreas descobertas como piscina, solarium, parque infantil,
jardins e outros equipamentos de lazer ao ar livre, implantados no
nível natural do terreno;
‐ IV ‐ Edificações como guaritas, canis, quiosques, gazebos, entre
outras similares;
‐ V ‐ Pérgolas com até 05m (cinco metros) de largura;
‐ VI – Marquises;
Taxa Permeabilidade do Solo.
A Taxa de Permeabilização do Solo (TPS) é um percentual de área de
solo natural do imóvel, descoberta e propícia à percolação de água
no solo.
Os projetos para edificações poderão ter a taxa de permeabilização
do solo até o limite mínimo apresentado na Parâmetros
Urbanísticos, mediante aplicação da outorga onerosa.
Ex: Área permeável de 55,00 m² e lote de 360,00 m² (P.S= 55/
360x100= 15,27%)
Taxa Permeabilidade do Solo.
A área permeável , deverá ser discriminada no projeto arquitetônico e
poderá ser compensada nas seguintes condições:
‐ Será permitida a execução de sumidouros de águas pluviais com
capacidade de retenção de, no mínimo, 50l (cinquenta litros) de
água por metro quadrado de terreno que não atenda a taxa de
permeabilidade prevista para a respectiva área urbana ou via do
sistema viário, respeitado o mínimo de 1.000l (mil litros);
‐ ‐ Para a garantia da percolação da água no subsolo, por meio de
sumidouros e dutos será exigido o licenciamento ambiental da
edificação, com planilhas de cálculos sobre os índices de percolação
da água ou suas compensações.
Rebaixamento de Guia.
O Rebaixamento de Guia (RG) é a maior dimensão permitida
para a entrada de veículos defronte a cada lote.
‐ Poderá ser de até 40% tanto para uso habitacional como para
uso nãohabitacional, com um limite máximo de 24m (vinte e
quatro metros);
‐ para os lotes de esquina será permitido o rebaixamento de
40% para cada testada
• Poderá ser aprovado o rebaixamento de guias, com dimensão
superior a 40%, defronte aos lotes de uso não‐habitacional,
para uso de estacionamento, atendendo às
• seguintes exigências:
Rebaixamento de Guia.
Poderá ser aprovado o rebaixamento de guias, com dimensão
superior a 40%, defronte aos lotes de uso não‐habitacional,
para uso de estacionamento, atendendo às seguintes
exigências:
‐ I ‐ As vagas deverão se encontrar rigorosamente dentro dos
limites do lote e dispostas perpendiculares à via, formando
ângulo de 90º (noventa graus) com a mesma;
‐ II ‐ As vagas dos veículos não serão de uso exclusivo do
proprietário do imóvel e de sua clientela, devendo se tornar
de uso público e constar em projeto;
‐ III ‐ O proprietário fica obrigado a instalar placas de sinalização
indicando que as vagas de estacionamento são públicas;
Rebaixamento de Guia.
Para as edificações verticais, seja para uso habitacional multifamiliar, não‐
habitacional ou misto, fica permitido o rebaixamento de até de 06m (seis
metros) da guia e quando houver necessidade de acomodação de entrada e
saída de veículos para estacionamentos em subsolo ou no pavimento térreo,
desde que seja locada uma vaga de veículo ao longo do meio fio para uso
público.;
Passeio Público nas calçadas.
Residencial Comercial e Misto
LEI Nº 3.618 DE 03 DE SETEMBRO DE 2012.
Art. 5º. Para padronização das instalações o piso tátil deverá ser de 0,20m x 0,20m.
OBS: Não será expedido “habite‐se” para edificações construídas ou reformadas sem a
devida adequação a esta lei
Passeio Público nas calçadas.
Residencial
Passeio Público nas calçadas.
Comercial e Misto
Altura e Extensão na Divisa.
A altura e extensão máximas das edificações nas divisas do lote
serão:
I – Em todas as áreas urbanas a Altura Máxima da edificação na
Divisa (AD) poderá ser de até 7,50m (sete metros e cinquenta
centímetros), desde que não ultrapasse 60% nos
limites laterais podendo ser utilizada toda a extensão do fundo do
lote, sem aplicação de outorga onerosa.
Altura e Extensão na Divisa.
Tabela de Parâmetro Urbanísticos
Muros
A altura dos muros de divisa lateral e dos fundos será de no máximo
2,50m, sendo que para o uso de cerca energizada sobre o
muro a altura deverá, obrigatoriamente, ser de 2,50m.
Gabarito
O Gabarito (G) é o número de pavimentos de uma edificação vertical
ou sua altura máxima, diferenciado por Área Urbana e Vias Urbanas.
Estacionamento/ Grau de Impacto.
• § 12. Os graus de impacto estabelecidos na Tabela 05 –
Estacionamento – número de vagas, são dimensionados
no período de maior movimento do empreendimento:
• I ‐ Grau 01 – Estabelecimentos comerciais que produzem
demanda de clientes de até 20 pessoas por um período
de uma hora;
• II ‐ Grau 02 – Estabelecimentos comerciais que produzem
demanda de clientes acima de 20 e até 50 pessoas por
um período de uma hora;
• III ‐ Grau 03 ‐ Estabelecimentos comerciais que produzem
demanda de clientes acima de 50 pessoas por um
período de uma hora.
Quantidade de Vagas de Estacionamento
Dimensão de Vagas ‐ Tabela 5
‐ O sistema de circulação adotado e a dimensão das vagas deverão ser dimensionados de
forma a permitir as manobras necessárias, garantindo o acesso às vagas.
‐ Para edificações de uso habitacional multifamiliar, as vagas deverão ser numeradas para
a identificação das unidades correspondentes, atendendo às dimensões mínimas
exigidas na tabela
Estacionamento‐ 45 graus
Estacionamento‐ 60 graus
Estacionamento‐ 90 graus
Estacionamento‐ Paralelo
Arborização Urbana ‐ Art 114
A disposição das árvores nas
vias urbanas deve ser feita fora
do alinhamento dos limites
laterais de cada lote, na
proporção de 01 (uma) árvore a
cada 10m, com canteiro
mínimo de 01 x 01m .
Aprovação de Projeto: Este
item deve estar representado
na Implantação junto ao
passeio público.
Habite: Será exigido o plantio
das árvores apresentada em
projeto.
REGULARIZAÇÃO (obra concluída): Apresentar o projeto
c o n f o r m e l e v a n t a m e n t o “ i n l o c o ”.
Afastamentos Mínimos
Os Afastamentos Mínimos são as distâncias mínimas que devem ser
observadas entre a edificação e as linhas divisórias do terreno,
constituídas em afastamentos frontal, lateral e de fundos.
Afastamentos Mínimos
Detalhes:
‐ Nas vias Residenciais e Locais, o afastamento frontal mínimo será
de 04m (quatro metros) para todos os usos.
‐ Nas vias residenciais e locais das Zonas Especiais de Interesse
Social (ZEIS), a edificação no alinhamento será permitida para uso
de garagem de veículos e ampliação da residência.
‐ Nas Vias Locais e Residenciais das outras Áreas Urbanas a
edificação no alinhamento será permitida apenas para uso de
garagem de veículos, atendidas as dimensões mínimas de 2,40m X
5,00m.
‐ Em lotes de esquina, de todas as zonas urbanas, o afastamento
frontal poderá ser na menor testada ou invertido.
Afastamentos Mínimos
Afastamentos Mínimos‐ Laterais
Comercial
Habitacional
Multifamiliar
Afastamentos Mínimos‐ Frontal e Fundos
Comercial
Habitacional
Multifamiliar
Afastamentos Mínimos
DO MODELO DE OCUPAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
Art. 62. Para efeito da aplicação desta lei, os modelos de ocupações das
edificações são definidos como:
• I ‐ Edificações geminadas: quando duas ou mais unidades de edificação
se encontram agrupadas compartilhando uma mesma parede de lote
lindeiro ou não;
• II ‐ Edificações horizontais: toda edificação de até 02 pavimentos, térreo
mais segundo pavimento, independente do uso;
• III ‐ Edificações verticais: toda edificação com mais de 02 pavimentos,
independente do uso;
• IV ‐ Edificações horizontais isoladas: quando se trata de uma ocupação
unifamiliar por lote;
• V ‐ Edificações verticais isoladas: quando se trata de uma ocupação
multifamiliar por lote – edifícios;
OUTORGA ONEROSA
O instituto da Outorga Onerosa do Direito de Construir consiste na
autorização, concedida pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e
Desenvolvimento, para edificar além do permitido pelos índices
urbanísticos para o local, com ônus para o proprietário, com a
finalidade de equilibrar a ocupação do solo urbano e otimizar a
utilização da infraestrutura urbana existente.
‐Vaga de Estacionamento‐ Para edificações multifamiliares, não é
permitido o pagamento de Outorga Onerosa.
‐ Taxa de Permeabilidade do Solo‐ Se a edificação se encontrar na
sua totalidalidade na imagem de 2004, terá 100% de isenção. Nos
casos que houver ampliação a taxa de permeabilidade deverá atender
o limite mínimo.
Isenções e Garantias 2004
Art. 158. As edificações construídas até 2004 comprovadamente
existentes no local, conforme as imagens de satélite quikbird de
propriedade do Município de
Dourados poderão ser regularizadas sem pagamento de
outorga onerosa, ainda que em caso descumprimento aos
parâmetros urbanísticos .
Isenções e Garantias 2010
As edificações concluídas após 2004 e identificadas nas
imagens de satélite quikbird de 2010 de propriedade do
Município de Dourados, poderão ser regularizadas
independentemente dos limites máximos constantes na tabela
02‐ Parâmetros Urbanisticos, mediante pagamento de outorga
onerosa para cada Parâmetro infringidos.
As edificações concluídas, ou iniciadas e sem conclusão após
2010 e não identificadas na imagem satélite poderão ser
regularizadas, desde que obedecidos os limites máximos
constantes na Tabela 02.
Exemplo de Regularização
Regularização‐ Edificação Comercial AR II‐ Via Estrutural
Boletim de informações Cadastral
OUTORGA ONEROSA AR II‐ Via Estrutural
OUTORGA
TO – 2,71% = 13,28 M²
AED‐ 0,43% = 0,15mx 5m= 0,75 m²
Total= 14,03 m²
Outorga= m²x valor venal
14,03x R$ 349,00 = R$ 4.896, 47
Isenção ‐ T.O 310,03 m²= 62,71 %
01 vaga de estacionamento ‐ TP 90,28 m² = 18,43%
2,40x5,00= 12,00 m² ‐ 2 vagas de estacionamento
‐ A. e Extensão na Divisa‐ 60,43%
Construção
Construção AR II‐ Via Local
‐ Localizar no mapa a Área Urbana e Via;
‐Verificar Terreno “in loco” e comparar com o loteamento
aprovado;
‐ Loteamentos novos, sempre contratar um topógrafo para locar o
terreno.
‐ Comércio em via local‐ Recuo de 4 m;
‐ Se for de esquina, tenho a opção de utilizar o recurso de inversão
de testada;
‐ Se a área pretendida estiver em ZEIA, a aprovação deste projeto
será mediante aprovação do IMAN
Construção AR II‐ Via Local
‐ Comércio em via local‐ Recuo de 4 m;
‐ CAB 2.4
‐ TO 60%
‐ P.S 15%
‐ RG 40%
‐AD e ED 7,50 m Altura e 60% de extensão
‐ Gabarito 2 pavimentos
‐Estacionamento x unidades
‐ Identificar modelo de ocupação das edificações (circulação,
área de lazer, acesso de veículos, arborização)
Cálculo de Taxas
ISSQN de Obra ‐27 DE DEZEMBRO DE 2012
Taxas‐ 07 DE DEZEMBRO DE 2012
Planilha de Taxas
Projeto Simplificado.
Projeto Simplificado.
É um modelo de apresentação definido pela Secretaria de
Infraestrutura e Desenvolvimento, podendo as plantas
serem apresentadas em folhas formato A4 ou superior, em
números de folhas que se fizerem necessário. Os dados
devem ser legíveis.
Pode ser adotado o projeto simplificado as edificações
unifamiliares, multifamiliares com até dois pavimentos e
salão comercial desde que não exceda a área de 400 m².
Projeto Arquitetônico
Implantação
OBS: Sempre anotar:
‐ a altura na divisa e parede
com espessura de 25 cm;
‐ Informar que não há
aberturas em recuos entre
1,00m e 1,50m;
‐ locar e cotar vaga de
estacionamento;
‐ cotar de forma que o
analista consiga redesenhar
a implantação;
‐ Indicar as áreas de
varandas e garagem
separadas.
‐ Não alterar o carimbo da
Prefeitura;
Memorial Descritivo/ Laudo Técnico
Check List
Projeto Arquitetônico.
Projeto Arquitetônico
‐ Selo Padrão da Prefeitura (face principal do projeto, após o seu
dobramento para tamanho A4), contendo basicamente: Título;
Subtítulo; Imóvel; Situação do Imóvel na quadra; Quadro de
Áreas; Local de Assinaturas do proprietário e profissional;
local de carimbos e despachos da Prefeitura Municipal;
‐ Desenho da Planta em escala mínima de 1:100;
‐ Desenho de Cortes em no mínimo 02 (dois), sendo um
transversal e outro longitudinal; em escala mínima de 1:100
‐ Desenho de Fachadas, em escala mínima de 1:100. Para
Terrenos de esquina 02 fachadas, dos lados voltados para as
vias públicas;
‐ Desenho da Locação da Construção no imóvel, em escala
compatível à leitura das cotas, locando as vias públicas para as
quais dão acesso, e, cotando os contornos da construção de
forma que seja possível o cálculo de área por meio deste;
‐ Planta de cobertura, em escala mínima de 1:200;
‐ Memorial Descritivo em perfeita correlação de dados com a
Planta apresentada;
Projeto Arquitetônico
Aprovação Digital
Hoje
No sistema tradicional o
responsável técnico
precisa comparecer à
Prefeitura para
protocolar o processo e
receber as correções
pessoalmente.
Objetivo Final‐ Sistema online
No sistema online o
processo poderá ser
protocolado a qualquer
momento e de
qualquer lugar.
Vistoria do Habite‐se
Nos casos de regularização, a
vistoria do Habite‐se também
recebe o arquivo digital.
Aprovação de Projeto Digital
Implantação e andamento do Processo Digital.
• A princípio todo o andamento do processo será igual à
forma tradicional. A diferença entre eles está no formato
dos documentos, vias impressas /arquivos digitais. Talvez
surja o questionamento. De que forma esses novos
procedimentos melhoram o sistema de aprovação? Quais
as vantagens de requerer uma aprovação digital? As
vantagens são inúmeras, a primeira delas é a redução de
papel, pois em torno de 92% dos processos geram
correções, o que resultam em vias que serão descartadas
ao final. Nesta proposta o projeto só é impresso e
assinado no momento em que estiver em condições de
ser aprovado.
Aprovação de Projeto Digital
• Implantação e andamento do Processo Digital.
• Outra vantagem, é a agilidade. Nos casos em que o
projeto necessite de correções, o analista enviará o
parecer da análise ao serviço de protocolo (SEPARQ) e ao
mesmo tempo via e‐mail ao profissional. O profissional
receberá e retornará as correções via e‐mail, sendo
necessário anexar ao processo físico comprovante de
envio de e‐mail.
• Esta é etapa inicial de implantação do todo processo, que
tem como objetivo final tornar o processo totalmente
digital e online, oferecendo assim maior comodidade aos
profissionais e celeridade no andamento do processo.
Aprovação de Projeto Digital
Aprovação de Projeto
Como Obter?
Interessado deverá se dirigir ao serviço de protocolo da
prefeitura, na Central de Atendimento ao Cidadão ou no
Setor de Protocolo do CAM, munido dos documentos
citados acima e dar entrada em um processo.
Custo
‐ Taxa de Protocolo R$ 14,00
‐ Taxa de Analise R$ 0,80 por m²
Aprovação de Projeto
Dicas
‐ A obra só poderá ser iniciada após a aprovação final do
projeto e obtenção do Termo de Aprovação de Projeto e do
Alvará de Execução.
‐ Os documentos obtidos na aprovação do projeto deverão
ser retirados e guardados pelo interessado, pois serão
necessários para obtenção do Habite‐se.
‐ Na retirada do projeto aprovado, o interessado receberá
um carnê para recolhimento do ISS da construção
antecipado.
‐ O projeto aprovado deverá ser executado no local sem
nenhuma alteração.
‐ Alterações e ampliações deverão ser aprovadas antes da
execução, repetindo o procedimento desde o início.
Término da Obra
Ao final da construção o proprietário deverá requerer a
vistoria do habite‐se para que a prefeitura lance a
construção no terreno. Este lançamento evita o IPTU
progressivo para terrenos baldios.
O documento do habite‐se é necessário para a averbação
da construção na matrícula do imóvel. Para o caso de
imóveis financiados para construção, o habite‐se mais a
averbação, são documentos necessários para liberação de
parcelas ou até mesmo para a venda do imóvel. O
proprietário deverá estar atento para o fato de que a
liberação do habite‐se só se dará caso a construção estiver
exatamente igual ao projeto aprovado e totalmente
concluído.
Habite‐se
É a vistoria final que a prefeitura faz para verificar se o
projeto arquitetônico aprovado foi seguido na construção e
se a obra está totalmente concluída, ou seja, se está em
condições de habitabilidade e/ ou de funcionamento.
Documentos Necessários:
‐ Certidão Negativa de Débitos do imóvel objeto da
construção.
‐01 Cópia do Projeto e Alvará aprovado pela prefeitura.
‐ 02 fotos do entorno (detalhe da calçada)
‐ Laudo de Vistoria do Corpo de Bombeiros (para
construções multifamiliares e não residenciais).
Habite‐se
Como Obter?
Interessado deverá se dirigir ao serviço de protocolo da
prefeitura, na Central de Atendimento ao Cidadão, munido
dos documentos citados acima e dar entrada em um
processo.
Custo
‐ Taxa de Protocolo R$ 14,00;
‐ Taxa de Habite‐se R$ 0,80 por m²;
‐ ISS da construção na retirada do Habite‐se, para projetos
de Regularização;
Habite‐se
Dicas
‐ O interessado deverá requerer o Habite‐se somente após
o término da obra e manter o imóvel disponível para
vistoria (inclusive interna).
‐ A construção deverá estar igual ao projeto aprovado pela
prefeitura (recuos, disposição interna e área da
construção).
‐ O passeio público deverá estar em conformidade com as
normas de acessibilidade;
‐ O rebaixamento de guia no local deverá estar conforme
projeto aprovado;
Procedimentos Finais
Após a Emissão do Habite‐se, o proprietário deverá se
dirigir ao INSS e verificar as pendências financeiras para a
retirada da CND (Certidão Negativa de Débitos) .De posse
do projeto aprovado, da Carta de Habite‐se, das CNDs do
INSS e do Imóvel, o proprietário deverá se dirigir ao Cartório
de Registro de Imóveis e averbar a construção na matrícula
do terreno, finalizando assim a legalização da construção.
PREFEITURA DE DOURADOS
S E C R E TA R I A M U N I C I PA L
D E I N F R A E S T R U T U R A E D E S E N V O LV I M E N T O
w w w. d o u r a d o s . m s . g o v. b r
Secretário de Obras: Jorge Luis De Lucia
Departamento de Aprovação de Projetos e Fiscalização: Aline Sanabria
s e m o p @ d o u r a d o s . m s . g o v. b r
(067) 3411‐7719