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APOSTILA ESCRITA FISCAL

2018
APOSTILA ESCRITA FISCAL
2018
Arthur Gonçalves, Contador, Especialista
SPED, Professor Pós Graduação, consultor
financeiro, diretor executivo da empresa
contábil Kypps World Contabilidade
Especializada em Goiânia, co-fundador do
site Contabilidade no Brasil onde em pouco
mais de 1 ano já ministrou cursos para
quase 2.000 alunos. Aficionado no universo
contábil, desenvolve trabalhos nos diversos
segmentos da contabilidade, mas sempre
com foco em que o conhecimento da
contabilidade seja transferido para a gestão
das empresas.
LUCRO PRESUMIDO

O Lucro Presumido é uma forma de tributação com certa simplificação, em relação ao Lucro Real,
para determinação da base de cálculo do Imposto de Renda - IRPJ, e da Contribuição Social Sobre
o Lucro Líquido - CSLL das pessoas jurídicas.
Presumi-se o lucro da pessoa jurídica a partir de sua receita bruta e outras receitas sujeitas à
tributação.
Ou seja, trata-se de um lucro fixado a partir de percentuais padrões aplicados sobre a Receita
Operacional Bruta pré-determinados pela RFB
Sobre o referido resultado somam-se as outras receitas eventuais auferidas, como receitas
financeiras e alugueis.
Lembrando que não se trata de lucro contábil efetivo, mas sim uma mera aproximação fiscal,
fixada pela Receita Federal.

DAS PESSOAS JURÍDICAS AUTORIZADAS A OPTAR


Nem todas as pessoas jurídicas podem fazer a opção pelo lucro presumido, somente podem optar
aquelas que:
a) Cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior tenha sido igual ou inferior a R$
78.000.000,00, ou R$ 6.500.000,00 multiplicado pelo número de meses de atividade no ano
calendário anterior. Esta última situação é para as empresas que tenham iniciadas suas atividades
no ano anterior (Art. 516 RIR).
b) Que não estejam obrigadas a declarar com base no lucro real em função da atividade que exerce;
c) As sociedades civis de profissão regulamentada, as sociedades que explorem atividade rural, as
sociedades por ação, de capital aberto, as empresas que se dediquem à compra e à venda, ao
loteamento, à incorporação ou à construção de imóveis e à execução de obra da construção civil
que não estejam enquadradas no item b);
d) as empresas que tenham sócios ou acionistas residentes ou domiciliados no exterior;
e) as empresas constituídas sob qualquer forma societária, de cujo capital participem entidades da
administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;
f) que sejam filiais, sucursais, agências ou representação, no país, de pessoas jurídicas com sede
no exterior;
g) as empresas que vendam bens importados, qualquer que seja o valor da receita auferida com a
venda desses produtos.
DAS RECEITAS QUE DEVERÃO SER CONSIDERADAS PARA CÁLCULO DO LIMITE

Consoante o regulamento de imposto de renda para efeito do cálculo do limite serão consideradas
as seguintes receitas:
a) As receitas brutas auferidas na atividade objeto das pessoas jurídicas;
b) Quaisquer outras receitas mesmo que seja de fontes não relacionadas com a atividade principal
da empresa;
c) Os ganhos de capital;
d) Os ganho líquidos obtidos em operações de renda variáveis;
e) Os rendimentos auferidos em aplicações financeiras de renda fixa;
f) Os rendimentos decorrentes de participações societárias.
As pessoas jurídica que fizerem a opção pelo lucro presumido e durante o anos extrapolarem os
limites da receita não podem mudar para o lucro naquele exercício sendo obrigado declarar com
base no lucro real no ano seguinte.

QUANDO FAZER A OPÇÃO

A opção pelo lucro presumido anteriormente podia ser feita até a data da entrega da declaração do
imposto de renda, desta forma o contribuinte poderia fazer a escolha com segurança qual seria a
forma de calcular seus impostos de forma menos onerosa. Atualmente a opção será feita de forma
irrevogável na data do pagamento da primeira quota ou única nos casos em que se aplique, sendo
a manifestação de forma irrevogável.
É comum a pratica dos contribuintes tentar alterar a opção feita através de retificação de DARF.
Este procedimento não prospera, pois a Secretária da Receita Federal já se manifestou através da
consulta nº 216 da 8º RF (DOU DE 01/10/01), que não aceita redarf para alteração de opção pela
sistemática de apuração do imposto.

PERCENTUAL

Sobre a recita bruta ajustada será aplicado um percentual que varia de acordo com atividade
exercida pelo contribuinte, conforme a seguir descrita:
a) Percentual de 8%
Revenda de mercadoria, fabricação própria, industrialização por encomenda, transporte de cargas,
serviços hospitalares, atividade rural e venda de imóveis das empresas com esse objeto social.
b) Percentual de 1,6%
Receita de combustíveis.
c) Percentual de 32%
Nas receitas de prestação de serviço, exceto a de serviços hospitalares.
d) Percentual de 16%

BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO


A base de cálculo do imposto será o resultado da aplicação dos percentuais correspondente a
atividade exercida sobre a receita bruta, sendo acrescido as seguintes receitas:
a) Ganhos de capital;
b) Os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras;
c) As variações monetárias ativas e todos os demais resultados positivos obtidos pela pessoa
jurídica;
d) Juros sobre capital próprio recebido de empresa na qual pessoa jurídica tenha participação
societária;
e) Descontos financeiros obtidos;
f) Quaisquer juros ativos não decorrentes de aplicações.
g) Os valores referentes à recuperação de despesa, exceto de o contribuinte comprovar de não
deduziu como despesa àqueles valores na época em que estava submetido ao lucro real.

LUCRO REAL

Um dos princípios fundamentais da contabilidade, é que possui extrema relevância para


entendimento e lógica do que vem a ser a ciência contábil e sua importância para as atividades
empresarias, é o princípio da confrontação das receitas com as despesas.

Conforme trata o Art. 59 da IN 1700, estão obrigadas ao regime de tributação com base no lucro
real as pessoas jurídicas:
I - cuja receita total, no ano-calendário anterior, tenha excedido o limite de R$ 78.000.000,00
(setenta e oito milhões de reais) ou de R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais)
multiplicado pelo número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses;

II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de


desenvolvimento, agências de fomento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento
e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores
mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento
mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de
previdência privada aberta;

III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;

IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção
ou redução do imposto;

V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de


estimativa;

O Art. 66 IN 1700 traz que o imposto devido sobre o lucro real de que trata o § 6º do art. 2º será
calculado mediante a aplicação da alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, sem
prejuízo da incidência do adicional previsto no § 3º do mesmo artigo.

§ 1º A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido com observância
das leis comerciais.

§ 2º Considera-se lucro real o lucro líquido do período-base, ajustado pelas adições prescritas e
pelas exclusões ou compensações autorizadas pela legislação do imposto sobre a renda.

§ 3º Observado o disposto no § 4º do art. 2º, para efeitos de determinação do saldo do


imposto a pagar ou a ser restituído ou compensado, a pessoa jurídica poderá deduzir do
imposto devido o valor:

a) dos incentivos fiscais de dedução do imposto, observados os limites e prazos fixados


na legislação vigente;

b) dos incentivos fiscais de redução e isenção do imposto, calculados com base no lucro
da exploração;
c) do imposto sobre a renda pago ou retido na fonte, incidente sobre receitas computadas
na determinação do lucro real;

d) do imposto sobre a renda calculado na forma prevista nos arts. 4º, 5º e 10, pago
mensalmente. § 4º Para efeitos de determinação dos incentivos fiscais de dedução do
imposto, serão considerados os valores efetivamente despendidos pela pessoa jurídica.

Sistemática de Apuração do Lucro Real

(+) Lucro líquido contábil antes do IRPJ


(+) Adições
(-) Exclusões
(=) Lucro Real do Período-Base
(-) Compensações de Prejuízos Fiscais (Limitada a 30% do Lucro Real apurado)
(=) Lucro Real (Se positivo)
(=) Prejuízo Fiscal (Se negativo)
(x) Alíquota (s) do IRPJ
(=) IRPJ devido
(-) IRRF sobre Serviços Prestados
(=) IRPJ a Pagar

Lucro Real alíquota: 15% sobre a base cálculo apurada + 10% do Adicional de Imposto de Renda
Pessoa Jurídica.

Formas de apuração do Lucro Real:


-lucro real trimestral
-recolhimento por estimativa
-redução ou suspensão do recolhimento

Lucro Real Trimestral:

Imposto de Renda Determinado com Base no Lucro Real Trimestral

O imposto de renda devido, apurado trimestralmente, será pago em quota única, até o último dia
útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração.
À opção da pessoa jurídica, o imposto devido poderá ser pago em até três quotas mensais, iguais
e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subsequentes ao de encerramento do
período de apuração a que corresponder.

Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$1.000,00 (um mil reais) e o imposto de valor inferior
a R$2.000,00 (dois mil reais) será pago em quota única.

As quotas do imposto serão acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial
de Liquidação e Custódia - Selic, para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do
primeiro dia do segundo mês subsequente ao do encerramento do período de apuração até o último
dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento.

Trimestres:
-Janeiro, fevereiro e março – vencimento até o último dia útil do mês subsequente ao do
encerramento do período, exemplo vencimento em 30/04/2018;

-Abril, maio e junho - vencimento até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do
período, exemplo vencimento em 31/07/2018;

-Julho, agosto e setembro - vencimento até o último dia útil do mês subsequente ao do
encerramento do período, exemplo vencimento em 31/010/2018;

-Outubro, novembro e dezembro - vencimento até o último dia útil do mês subsequente ao do
encerramento do período, exemplo vencimento em 30/01/2019.

Como pagar:
Por meio do DARF - Documento de Arrecadação de Receitas Federais.

Códigos:
1599 – IRPJ - Instituição Financeiras;
0220 – IRPJ – Obrigadas a Apurar o Lucro Real;
3373 – IRPJ – Optantes pela Tributação com base no Lucro Real.
-------------------------------------------------------------------------------------------
Recolhimento por estimativa - lucro real

INTRODUÇÃO

As pessoas jurídicas obrigadas ou optantes pela tributação com base no lucro real poderão,
alternativamente à apuração trimestral, optar pelo pagamento mensal do imposto calculado por
estimativa com base nos procedimentos focalizados neste trabalho.

OPÇÃO PELO PAGAMENTO POR ESTIMATIVA

O exercício da opção pelo pagamento mensal por estimativa será formalizado por meio do primeiro
pagamento do imposto do ano-calendário, uma única vez, e implica a obrigatoriedade de apuração
anual do lucro real, ficando a pessoa jurídica impedida de optar pela tributação com base no lucro
presumido, mesmo que não esteja enquadrada em nenhuma das hipóteses que obrigam a apuração
pelo lucro real (Lei nº 9.430/1996, artigos 2º e 3º).

FORMA DE APURAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO

Percentuais Aplicáveis Sobre a Receita Bruta

A base de cálculo do imposto devido mensalmente será determinada mediante aplicação sobre a
receita bruta auferida na(s) atividade(s) explorada(s) pela empresa, dos percentuais conforme o
quadro abaixo (Lei nº 9.249/1995, art. 15, com as alterações introduzidas pelo art. 29 da Lei nº
11.727/2008, Instrução Normativa SRF nº 93/1997 e o Ato Declaratório Normativo COSIT nº
06/1997):
% Reduzido para empresa
Percentuais com Receita Bruta Anual até
ATIVIDADES
R$ 120.000,00
Receita bruta mensal proveniente: 8% Não se aplica
a) da venda de produtos de fabricação própria;
b) da venda de mercadorias adquiridas para revenda;
c) da industrialização de produtos em que a matéria-prima,
ou o produto intermediário ou o material de embalagem
tenham sido fornecidos por quem encomendou a
industrialização;
d) da atividade rural.
Transporte de cargas 8% Não se aplica
Serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, 8% Não se aplica
patologia clínica, imagenologia, anatomia patológica e
citopatologia, medicina nuclear e análises e patologias
clínicas, desde que a prestadora destes serviços seja
organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda
às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária -
Anvisa (art. 29 da Lei nº 11.727/2008).
Construção por empreitada, quando houver emprego de 8% Não se aplica
materiais em qualquer quantidade (Ato Declaratório
Normativo COSIT nº 06/97). (vide nota nº 5 abaixo)
Loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e venda 8% Não se aplica
de imóveis construídos ou adquiridos para revenda
Serviços de transporte de passageiros 16% Não se aplica
Revenda, para consumo, de combustível derivado de 1,6% Não se aplica
petróleo, álcool etílico carburante e gás natural

Prestadoras de serviços relativos ao exercício de profissões 32% Atividade não


legalmente regulamentada, inclusive escolas beneficiada com
a redução do percentual
Intermediação de negócios, inclusive corretagem (seguros, 32% 16%
imóveis, dentre outros) e as de representação comercial
Administração, locação ou cessão de bens imóveis, e 32% 16%
móveis.
Construção por administração ou por empreitada 32% 16%
unicamente de mão-de-obra
Serviços de gráfica, com ou sem fornecimento de material, 32% 16%
em relação à receita bruta que não decorra de atividade
comercial ou industrial
Serviços de suprimento de água tratada e coleta de esgoto 32% 16%
e exploração de rodovia mediante cobrança de pedágio
(Ato Declaratório COSIT nº 16/2000)
Compra e venda de veículos usados. (vide nota nº 4 abaixo) 32% 16%

1) A pessoa jurídica que explorar atividades diversificadas deverá aplicar o percentual


correspondente sobre a receita bruta de cada atividade.

2) As pessoas jurídicas exclusivamente prestadoras de serviços mencionadas nos itens com


redução do percentual da base de cálculo poderão fazê-lo enquanto a sua receita bruta acumulada
do ano em curso não ultrapassar a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), devendo-se observar o
seguinte (Lei nº 9.250/1995, art. 40, e Instrução Normativa SRF nº 93/1997, art. 36, §§ 3º ao 6):

a) se a receita bruta anual ultrapassar esse limite, a pessoa jurídica ficará sujeita ao percentual
de 32% (trinta e dois por cento), retroativamente ao mês de janeiro, devendo efetuar o
recolhimento das diferenças do imposto apuradas, até o último dia útil do mês subsequente
àquele em que ocorrer o excesso, sem nenhum acréscimo;

b) no ano-calendário seguinte ao da ocorrência do excesso de receita, a empresa poderá


voltar a utilizar o percentual de 16% (dezesseis por cento) enquanto a receita bruta anual
não exceder a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais por cento).

3) As atividades de corretagem (seguros, imóveis, etc.) e as de representação comercial são


consideradas atividades de intermediação de negócios.
4) No caso de comercialização de veículos usados, a base de cálculo do IRPJ será a
diferença entre o valor pelo qual o veículo usado houver sido alienado, constante da Nota
Fiscal de venda, e o seu custo de aquisição, constante da Nota Fiscal de entrada (Instrução
Normativa SRF nº 152/1998).

O custo de aquisição de veículo usado é o preço ajustado entre as partes.

5) O percentual a ser aplicado sobre a receita bruta para apuração da base de cálculo do lucro
presumido/estimado na atividade de prestação de serviço de construção civil é de 32% (trinta e
dois por cento) quando houver emprego unicamente de mão-de-obra, e de 8% (oito por cento)
quando se tratar de contratação por empreitada de construção civil, na modalidade total,
fornecendo o empreiteiro todos os materiais indispensáveis à sua execução, sendo tais materiais
incorporados à obra.

Código do Darf:
Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ Estimativa
Código Sigla Descrição
2319 IRPJ PJ obrigadas à apuração com base no lucro Entidades
real – Estimativa Mensal. Financeiras
2362 IRPJ PJ obrigadas à apuração com base no lucro Demais Entidades
real – Estimativa Mensal.
5993 IRPJ PJ não obrigadas à apuração com base no
lucro real - optantes pela apuração com
base no lucro real – Estimativa Mensal.

Exemplo: Determinada empresa optante pelo Lucro Real Trimestral apresentou os seguintes dados
ao longo do exercício de X2, sabendo-se que a mesma têm Prejuízos Fiscais registrados na Parte
B do Lalur no valor de R$ 20.000,00 :

1º.Trimestre - Prejuízo Fiscal R$ 80.000,00


2 º.Trimestre – Lucro Real R$ 30.000,00
3º.Trimestre – Lucro Real R$ 50.000,00
4º. Trimestre – Lucro Real R$ 100.000,00
Demonstração da Base de Cálculo do IRPJ:
1º .Trimestre/2018
Prejuízo Fiscal------------------------>R$ 80.000,00

2 º.Trimestre/2018
Lucro Real -----------------------------------------------> R$ 30.000,00
(-) Compensação de 30% --------------------------------->R$ 9.000,00
(=) Base de Cálculo do IRPJ ---------------------------> R$ 21.000,00
3º. Trimestre/2018
Lucro Real --------------------------------------------------> R$ 50.000,00
(-) Compensação de 30% ------------------------------->R$ 15.000,00
(=) Base de Cálculo do IRPJ --------------------------->R$ 35.000,00

4º .Trimestre/2018

Lucro Real---------------------------------------------------> R$ 100.000,00


(-) Compensação de 30% -------------------------------> R$ 30.000,00
(=) Base de Cálculo do IRPJ ---------------------------->R$ 70.000,00

IRPJ ANUAL

Nessa opção, é considerado o número de meses de forma acumulada não cabendo observar o limite
de 30% para compensar prejuízos fiscais gerados no decorrer no ano calendário.

Exemplo:

Determinada empresa que apura o Lucro Real Anual apresenta os seguintes dados relativos ao
primeiro quadrimestre de 2018, sabendo-se que a mesma têm registrado na Parte B do Lalur o
valor de R$ 420.000,00 relativos a Prejuízos Fiscais de períodos anteriores.

Janeiro – Lucro Real – R$ 80.000,00

Fevereiro – Lucro Real – R$ 100.000,00

Março – Lucro Real – R$ 160.000,00

Abril – Prejuízo Fiscal – R$ 100.000,00


ICMS

Princípios Tributários

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

Veda à União, Estados, Distrito Federal e aos Municípios exigir ou aumentar tributos e
contribuições sem que haja lei que estabeleça. É a garantia legal da Constituição Federal.

PRINCÍPIO DA ISONOMIA

Proíbe o tratamento desigual aos contribuintes que se encontram em situações semelhante. Proíbe
também qualquer distinção em razão de profissão ou função exercida, independente da
denominação jurídica dos rendimentos.

PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE

É vedado à cobrança de tributos em relação a fatos geradores ocorridos anterior ao início da


vigência da lei que o instituiu. É o que se chama de direito adquirido.

PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE

Garante que a tributação deve ser maior ou menor dependendo da essencialidade do bem. Este
princípio possui aplicação obrigatória quanto ao IPI e facultativa para o ICMS e o IPVA.

PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE

Compensa-se o que for devido em cada operação relativa ao ICMS e com o montante cobrado nas
etapas anteriores pelo mesmo Estado ou por outro Estado.

PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA

Avalia a capacidade econômica do contribuinte, sendo facultado à administração tributária,


identificar o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. Tem
finalidade de não usurpar o necessário à sobrevivência do cidadão.
LEI COMPLEMENTAR 87/1996 – LEI KANDIR
 Definir seus contribuintes;
 Dispor sobre substituição tributária;
 Disciplinar o regime de compensação do imposto;
 Fixar, para e feito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das
operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;
 Excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros
produtos
 Prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e
exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias;
 Regular a forma como, mediante de liberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções,
incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

Fatos Geradores do ICMS


Art. 2º da LC. 87/96.

O Imposto incide sobre:

1. Operações relativas à circulação de Mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em


bares, restaurantes e estabelecimentos similares;

2. Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qual quer via, de pessoas, bens,
mercadorias e valores;

3. Prestações onerosas de serviços de comunicação;

4. Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária


dos municípios, ou, quando sujeitos ao ISS, a lei complementar que trata deste imposto, imponha a
tributação separada do ICMS sobre as mercadorias empregadas;

5. Entrada de mercadoria importada, por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar de bens destinados
a consumo ou ativo permanente do estabelecimento;

6. Sobre serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior

7.Sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis


derivados de petróleo e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização/industrialização.
MOMENTO DO FATO GERADOR

 Saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de contribuinte, ainda que para


outro estabelecimento do mesmo contribuinte;
 Entrada, de mercadoria ou bem oriundos de outro Estado, adquiridos por contribuinte,
destinados a uso, consumo final ou integração ao ativo imobilizado do estabelecimento,
ainda que o imposto não tenha sido cobrado na origem;
 Desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior;
 Transferência de mercadoria ou da transmissão de propriedade, ou de título que a
represente, quando esta não transitar pelo estabelecimento do transmitente;.

BASE DE CÁLCULO ICMS

Base de cálculo do ICMS corresponde ao montante sobre o qual deve ser calculado o imposto,
sempre utilizando a alíquota aplicável à operação ou prestação.

A base de cálculo do ICMS é:

 Na operação relativa à circulação de mercadoria, o valor da operação;


 Na prestação de serviço de transporte ou de comunicação, o valor da prestação

Quando o correr devolução de mercadoria, utiliza-se a base de cálculo adotada no documento fiscal
anterior de remessa.

A base de cálculo do ICMS é o montante da operação, incluindo:


1. Valor da Mercadoria
2. Frete (FOB)
3. Despesas Acessórias cobradas do adquirente/consumidor.
4. Seguro
5. Descontos Condicionais
6. IPI (Em algumas situações)
INCLUSÃO DO IPI BASE DE CÁLCULO ICMS

A Constituição Federal, em seu artigo 155, XI, dispõe que não compreenderá, na base de cálculo
do ICMS, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada
entre contribuintes er elativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização,
configure fato gerador dos dois impostos (ICMS e IPI).

O IPI integra a base de cálculo do ICMS se ocorrer qualquer das seguintes condições:

 a operação não for realizada entre contribuintes;


 o objeto da operação for produto não destinado à industrialização ou à comercialização; e
 a operação não configurar fato gerador de ambos os impostos.

NÃO CUMULATIVIDADE DO ICMS

O ICMS é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação ou prestação com
o montante cobrado nas anteriores por este ou por outro Estado.

Considera-se:

I- imposto devido, o valor que resultar da aplicação da alíquota sobre a base de cálculo
de cada operação ou prestação sujeita ao imposto;
II- montante cobrado nas operações ou prestações anteriores, a importância calculada nos
termos do inciso anterior e destacada em documento fiscal

PAUTA FISCAL

Poderá ser fixado pela SEFAZ Pauta sobre o Valor Mínimo das operações ou prestações.

A pauta poderá ser modificada, a qualquer tempo, para inclusão ou exclusão de mercadoria ou
serviço.

Havendo discordância em relação ao valor fixado (sempre que o valor praticado pelo contribuinte
for maior), caberá ao contribuinte comprovar a exatidão do valor por ele praticado, que prevalecerá
como base de cálculo.

Nas operações interestaduais, a utilização da pauta dependerá da celebração de acordo entre as


unidades da Federação envolvidas na operação, para estabelecer os critérios de fixação dos valores.
REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DO ICMS

A redução da base de cálculo é um benefício fiscal que visa reduzir a carga tributária do imposto
incidente em determinadas operações/prestações.

A redução na base de cálculo do ICMS pode ser considera da uma isenção parcial, cuja parcela
reduzida não será tributada, sendo que esta parcela se sujeita às mesmas normas aplicáveis à
isenção quanto à sua concessão e revogação.

Importante ressaltar que a Redução da Base de Cálculo só é permitida para vendas realizadas para
empresas que irão comercializar a mercadoria, por este motivo ao realizar vendas para empresas
deve-se observar qual a finalidade da a tal mercadoria, se será para ouso e consumo da mesma ou
para a comercialização.

MODALIDADES DE REDUÇÃO DA BC ICMS

• Redução de X%, ou redução em X%

•Base reduzida de modo que a carga seja de X%

•Redução para X%

SALDO CREDOR ICMS

O saldo credor do ICMS é aquele em que o montante de créditos apurados (imposto pago nas notas
fiscais de entrada) supera ao montante de débitos (imposto devido nas notas fiscais de saídas).

Sobre o Saldo Credor de ICMS A LC 87/96 estabelece que Lei Estadual poderá permitir ao
contribuinte:

I–sejam imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu no Estado;

II–sejam transferidos, nas condições que definir, a outros contribuintes do mesmo Estado.

ALÍQUOTAS INTERESTADUAIS

Alíquota é o percentual aplicável à base de cálculo para determinar o montante do imposto devido,
em virtude da ocorrência do fato gerador.
As alíquotas do imposto são:

I- 7% (sete por cento);

II- 12% (doze por cento);e

III- 4% (quatro por cento).

Tais alíquotas dependem de qual Estado irá comprar ou vender mercadorias, e se a mercadoria é
ou não é importada.

A alíquota de 4% foi definida pela resolução nº 13/2012 do Senado Federal e ela engloba produtos
importados assim com o produtos que possuam matéria prima importada e a mesma seja superior
a 40% do valor total do produto.

A alíquota interestadual de ICMS de 4% somente será utilizada quando a mercadoria for destinada
a contribuinte localizado em outro Estado. Caso o destinatário seja não contribuinte, aplica-se a
alíquota interna do Estado.

A alíquota de 4% deve ser aplicada as saídas interestaduais de bens e mercadorias importados do


exterior, que após o seu desembaraço aduaneiro:

1. Não tenham sido submetidos a processo de industrialização;

2. Ainda que submetidos a qualquer processo de transformação, beneficiamento, montagem,


acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou recondicionamento, resultem em
mercadorias ou bens com Conteúdo de Importação superior a 40%.

ALÍQUOTAS INTERNAS

As alíquotas internas variam de acordo com a legislação vigente em cada estado, e na hipótese de
não haver previsão de alíquota específica, será cabível a aplicação da regra geral possuindo assim
alíquotas especificas em cada unidade de federação.
LEGISLAÇÃO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
A Substituição Tributária (ST) é o regime onde a responsabilidade pelo ICMS devido é atribuída
a outro contribuinte.

Outra excelente definição é que a Substituição Tributária é a atribuição a outro contribuinte, o


sujeito passivo da obrigação tributária, a responsabilidade pelo pagamento de imposto relativo ao
fato gerador praticado por terceiros.

Já aos olhos do fisco a Substituição Tributária nada mais é que uma eficiente técnica de tributação
que assegura a arrecadação do

Tributo e possibilita racionalizar a fiscalização, já que a mesma será realizada em um âmbito muito
menor e com maior rigor no cumprimento das obrigações tributárias dos contribuintes.

O art. 155, §2º, XII, "b" da Constituição Federal autoriza, desde que aja previsão em Lei
Complementar, a possibilidade dos Estados disporem sobre a Substituição Tributária.

A Lei Complementar ao qual a Constituição Federal se refere foi promulgada em 1996, a LC


87/1996, conhecida também como Lei Kandir, e em seu Art. 7°define que é fato gerador da ST a
entrada da mercadoria ou serviço. O Art. 8°traz os fatos específicos para a Base de Cálculo da ST.
Mas é o Art. 9°que vamos nos ater nesse primeiro momento, pois o mesmo estabelece que a adoção
do regime de Substituição Tributária em Operações Interestaduais dependerá exclusivamente de
acordo celebrado pelos Estados interessados. Contudo não haverá necessidade de celebração de
Convênio de ICMS caso as operações objeto da substituição tributária forem internas (apenas
estaduais), ficando a cargo do Governo Estadual, porém é claro deverá constar na legislação
estadual.

Em operações interestaduais realizadas por Contribuinte do ICMS fica atribuída a


responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto devido ao estado destinatário, sendo
este qualificado como sujeito passivo por substituição. Vale ressaltar que mesmo que o imposto já
tenha sido retido anteriormente a obrigação da retenção para o estado destinatário ainda assim se
mantém.

Contudo para que haja as retenções em operações interestaduais conforme descrito no parágrafo
anterior haverá obrigatoriamente a necessidade celebração de Convênios ou Protocolos,
estabelecendo qual produto ou grupo de produtos estarão elencadas na ST em questão.
Para que haja Convênios e Protocolos estes deverão ser firmados entre os Estados e/ou Distrito
Federal, observando os procedimentos estabelecidos no convenio ICMS 81/1993, porém a sim a
possibilidade de que se estabeleçam normas específicas ou complementares.

Portanto, o contribuinte obrigado ao cálculo e recolhimento do ICMS da Substituição Tributária


deverá observar as normas da legislação do estado de destino, lembrando sempre da necessidade
dos estados de origem e destino terem firmados Convênios ou Protocolos.

Exemplo:

Empresa situada no estado de São Paulo remete mercadorias sujeitas à substituição tributária para
o estado de Minas Gerais. Neste caso a empresa remetente deverá observar às disposições legais
da legislação mineira, no que se refere à base de cálculo, alíquota, margem de valor agregado e as
demais normas vigentes aplicáveis ao recolhimento do ICMS ST.

Espécies de Substituição Tributária no ICMS

Operações anteriores ou Diferimento

Nesta situação, a legislação atribui a determinado contribuinte a responsabilidade pelo pagamento


do ICMS em relação às operações anteriores. Geralmente o deferimento se dá em operações
preponderantemente internas.

Operações subsequentes

A Substituição Tributária em relação às operações subsequentes é caracterizado pela atribuição,


geralmente ao primeiro da cadeia de comercialização, o importador ou industrial, pelo pagamento
do valor do ICMS incidente nas operações que se sucedem com a mercadoria, até a saída destinada
a consumidor ou usuário final, conforme descrito no Art. 6º, parágrafo 1º, da Lei Complementar
87/1996.

Operações concomitantes

Em Operações Concomitantes a Substituição Tributária caracteriza-se pela atribuição da


responsabilidade do pagamento do imposto a outro contribuinte, e não àquele que esteja realizando
a operação ou prestando o serviço. Isso deve ocorrer de forma concomitante à ocorrência do fato
gerador. Apesar de ser chamada de Operações Concomitantes esta operação poderia ser intitulada
de Substituição Tributária dos serviços de transportes de cargas.
A este respeito é importante deixar claro que o ICMS sobre o serviço de transporte é devido ao
local do início da prestação. Considerando isto, os estados, por intermédio do Convênio ICMS nº
25/1990, estabeleceram que, a prestação de serviço de transporte de carga, seja ela realizada por
empresa transportadora de outra Unidade da Federação sem Inscrição Estadual do estado de
origem da prestação ou o transportador autônomo, será de responsabilidade pelo pagamento do
ICMS devido:

Espécies de Substituição Tributária no ICMS

1. O alienante ou remetente da mercadoria, exceto o produtor rural ou microempresa, se forem


contribuinte

do ICMS;

2. O destinatário da mercadoria, exceto o produtor rural ou microempresa, quando contribuinte do


ICMS, na prestação interna;

3. O depositário da mercadoria, na saída da mercadoria ou bem depositado por pessoa física ou


jurídica.

Inaplicabilidade

Não se aplica a Substituição Tributária:

a) em operações que se destinem mercadorias a empresas com a mesma atividade. Ex.: venda de
industrial fabricante de autopeças para outro industrial fabricante de autopeças;

b) em transferências para outro estabelecimento (filial), exceto varejista, nesta hipótese a


responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto será do estabelecimento que promover
a saída da mercadoria com destino a empresa diversa;

c) em saída para consumidor final, exceto se a operação for interestadual e a destinatário


contribuinte do ICMS, uma vez que a maioria dos Protocolos/Convênios atribuem a
responsabilidade ao remetente em relação à entrada para uso e consumo ou ativo imobilizado, ou
seja, em relação ao diferencial de alíquotas;

d) em operação que destinar mercadoria para ser utilizada em processo de industrialização.


Contribuinte Substituído

É o contribuinte que já teve o imposto devido relativo às operações e prestações de serviços pago
pelo contribuinte substituto. Aqui também podemos entender que Contribuinte Substituído nada
mais é que uma empresa que deixou de ter a obrigação de recolher o ICMS já que uma empresa
anterior já foi obrigada a fazer por ele.

CST ICMS 60

Após as duas definições acima vamos explanar de forma mais prática com alguns exemplos.

Um industrial ao vender para uma distribuidora produtos elencados em Protocolo é o responsável


pelo pagamento do ICMS Normal assim como do ICMS ST, logo chamamos o industrial de
Substituto e a distribuidora de Substituída.

Essa mesma distribuidora ao vender produtos constantes em Protocolo de ICMS dentro de seu
próprio estado a uma loja varejista está desobrigada ao recolhimento do ICMS, tanto o ICMS
Normal como o ST, logo entendemos que a distribuidora é um Contribuinte Substituído Tributário
assim como a loja Varejista. Isso mesmo nesta operação apresentada os dois participantes da
operação serão considerados como Substituídos Tributários.

Contudo se a mesma distribuidora realizar vendas de produtos para outro estado que também seja
signatário de Protocolo de ICMS, está será obrigada ao recolhimento do ICMS Normal assim como
o ICMS ST, deixando a condição de Substituído Tributário e tornando-se nesta operação Substituto
Tributário.

Responsabilidade

Caso o contribuinte receba mercadoria sujeita a Substituição Tributária sem a devida retenção de
ICMS ST, mesmo que em Operação Interna ou Interestadual, ficará solidariamente responsável
pelo recolhimento do Imposto que deveria ter sido recolhido anteriormente.

Emissão de NFe

A nota fiscal emitida por contribuinte substituto deverá conter obrigatoriamente, além das
indicações exigidas pela legislação, o valor de base de cálculo para a retenção (BC ICMS ST) e o
valor do imposto retido (ICMS ST).

O contribuinte substituído, quando realizar operação relativamente à mercadoria recebida com


imposto já retido anteriormente, emitirá documento fiscal sem destaque do imposto, contendo
ainda, além dos demais requisitos, a declaração em campo de observações: “imposto retido por
substituição -Convênio ou Protocolo ICMS nº”.

Exemplo I

O Contribuinte Substituto ficará responsável por:

a) o ICMS da operação própria;

b) o ICMS das operações subsequentes (ICMS ST)

Imaginemos que uma indústria de Cosméticos estabelecida no Estado de Minas Gerais realiza
vendas a um cliente localizado no Estado de Goiás, o valor da venda é de R$ 100.000,00 e com
IPI calculado a uma alíquota de 15%, teremos:

ICMS da operação própria –R$ 100.000,00 x 7% (Alíquota Interestadual) = R$ 7.000,00


Base cálculo da ST –R$ 100.000,00 + R$ 15.000,00 (IPI) + 40% (MVA) = R$ 161.000,00
R$ 161.000,00 x 17% (Alíquota Interna GO) = R$ 27.370,00

Neste momento ainda faltará deduzir o ICMS Normal do valor total do ICMS ST, ou seja:

R$ 27.370,00 –R$ 7.000 = R$ 20.370,90 (Valor do ICMS Substituto

O imposto a ST a ser pago corresponde à diferença entre o valor do ICMS Normal e o valor da
aplicação da Alíquota Interna na Base de Cálculo do ICMS ST.

O valor do ICMS ST será adicionado ao valor total dos produtos e consequentemente cobrado
adquirente.

Exemplo II

Outro exemplo seria uma empresa comercial localizada em Minas Gerais adquiriu Rações para
animais domésticos, classificados com NCM na posição 2309, de uma indústria situada no Estado
de São Paulo, sendo o Valor da operação: R$ 40.000,00 IPI: 10% Demais despesas Acessórias
debitadas ao destinatário: R$ 1.000,00.
MVA Ajustado = 56,68%
ICMS Normal = R$ 4.800,00
R$ 40.000,00 + R$ 4.000,00 (IPI) + R$ 1.000,00 = R$ 45.000,00
R$ 45.000,00 x 1,5668 (MVA Ajustado) = R$ 70.506,00 (Base de Cálculo ICMS ST)
R$ 70.506,00 x 18% = R$ 12.691,08
R$ 12.691,08 –R$ 4.800,00 = R$ 7.891,08 (ICMS ST)

Exemplo III
Mais um exemplo seria se uma empresa Distribuidora localizada no Paraná adquirisse Lâmpadas
Elétricas de industrial localizado em São Paulo, o Valor desta operação seria de R$ 700.000,00
IPI: 10% e Frete FOB: R$ 10.000,00.

MVA Ajustado = 50,24%


ICMS = R$ 84.000,00
R$ 700.000,00 + R$ 70.000,00 (IPI) + R$ 10.000,00 (Frete) = R$ 780.000,00
R$ 780.000,00 x 1,5024 (MVA Ajustado) = R$ 1.171.872,00 (Base de Cálculo ICMS ST)
R$ 1.171.872,00 x 18% = R$ 210.936,96
R$ 210.936,96 –84.000,00 = R$ 126.936,96 (ICMS ST)

Exemplo IV

Por fim para encerrarmos a seção de exemplos poderíamos citar uma empresa Varejista localizada
no Estado de Santa Catarina que adquiriu 100 peças de Colchões com NCM na posição 9404.2
adquiridos do Estado de Minas Gerais, sendo o valor unitário do produto na tabela do fabricante
de R$ 3.000,00.

MVA Ajustado = 157,70%


ICMS = R$ 36.000,00
R$ 300.000,00 + 157,7% = R$ 773.100,00 (Base de Cálculo ICMS ST)
R$ 773.100,00 x 17% = R$ 131.427,00
R$ 131.427,00 –R$ 36.000,00 = R$ 95.427,00 (ICMS ST)
Caso a empresa Substituta Tributária esteja desobrigada ao pagamento do ICMS Normal (Empresa
do Simples Nacional, por exemplo) ainda assim deverá ser calculado o mesmo com base na
Alíquota Vigente e não no ICMS constante nos Anexos do Simples Nacional para a dedução do
total a pagar de ICMS ST.

LEGISLAÇÃO DIFAL
Regulamento do ICMS - Distrito Federal
Aprovado pelo Decreto n° 18.955/1997

Art. 48. É devido ao Distrito Federal o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna
desta Unidade Federada e a interestadual, nas operações e prestações interestaduais que destinem:
Alterado pelo Decreto n° 37.122/2016 (DODF de 16.02.2016), efeitos a partir de 16.02.2016
Redação Anterior

I - bens ou serviços a contribuinte do imposto definido neste Regulamento, estabelecido no Distrito


Federal, na condição de consumidor ou usuário final;

II - bens ou serviços a consumidor final, não contribuinte do imposto, localizado no Distrito


Federal.

§ 1° O disposto neste artigo se aplica, inclusive, nas aquisições interestaduais sem tributação do
imposto na origem, desde que o bem ou serviço sejam tributados pelo Distrito Federal nas
operações ou prestações internas, situação em que será considerada a alíquota interestadual da
unidade federada de origem para o cálculo do valor do imposto. Alterado pelo Decreto n°
37.122/2016 (DODF de 16.02.2016), efeitos a partir de 16.02.2016 Redação Anterior

§ 2° O imposto a que se refere o inciso I do caput será escriturado no período de apuração em que
ocorrer a entrada do bem ou recebimento do serviço, observado o disposto no art. 49, 2°. Alterado
pelo Decreto n° 37.122/2016 (DODF de 16.02.2016), efeitos a partir de 16.02.2016 Redação
Anterior

§ 3° O disposto no caput também se aplica à hipótese de aquisição de bens ou contratação de


serviços realizados de forma presencial. Acrescentado pelo Decreto n° 37.122/2016 (DODF de
16.02.2016), efeitos a partir de 16.02.2016
§ 4° O recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual, de que trata o inciso II, deverá ser feito pelo remetente. Acrescentado pelo Decreto
n° 37.122/2016 (DODF de 16.02.2016), efeitos a partir de 16.02.2016

§ 5° O imposto dê que trata o inciso II é também integralmente devido ao Distrito Federal no caso
do bem adquirido ou do serviço tomado por consumidor final localizado no Distrito Federal ser
entregue ou prestado em outra unidade federada, observado o disposto no § 9°. Acrescentado pelo
Decreto n° 37.122/2016 (DODF de 16.02.2016), efeitos a partir de 16.02.2016

§ 6° O disposto no inciso II também se aplica nas operações e prestações destinadas ou prestadas


a consumidor final localizado no Distrito Federal, cujo remetente ou prestador seja optante pelo
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei
Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, situação em que o cálculo do imposto deverá
ser feito mediante a utilização das alíquotas internas previstas no art. 46 e das alíquotas
interestaduais da unidade federada de origem. Acrescentado pelo Decreto n° 37.122/2016 (DODF
de 16.02.2016), efeitos a partir de 16.02.2016
§ 7° O adicional de que trata o art 46-A deve ser considerado, nos casos nele previstos, para o
cálculo do imposto a que se refere este artigo. Acrescentado pelo Decreto n° 37.122/2016 (DODF
de 16.02.2016), efeitos a partir de 16.02.2016

§ 8° Para fins de cálculo do imposto de que trata este artigo, na prestação de serviço de transporte,
deverá ser utilizada como alíquota interna a prevista no art. 46, II, "c". Acrescentado pelo Decreto
n° 37.122/2016 (DODF de 16.02.2016), efeitos a partir de 16.02.2016

§ 9° Considera-se unidade federada de destino do serviço de transporte aquela onde tenha fim a
prestação. Acrescentado pelo Decreto n° 37.122/2016 (DODF de 16.02.2016), efeitos a partir de
16.02.2016

§ 10. Nas prestações de serviço de transporte, o recolhimento de que trata o § 4° não se aplica
quando o transporte for efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem (cláusula CIF -
Cost, Insurance e Freight). Acrescentado pelo Decreto n° 37.122/2016 (DODF de 16.02.2016),
efeitos a partir de 16.02.2016
§ 11. O imposto correspondente à diferença de que trata o inciso II do caput deverá ser calculado
por meio da aplicação da seguinte fórmula: Alterado pelo Decreto n° 38.355/2017 (DODF de
25.07.2017), efeitos a partir de 06.03.2017 Redação Anterior

ICMS origem = BC x ALQ inter

ICMS destino = [BC x ALQ intra] - ICMS origem

Onde:

BC = base de cálculo;

ALQ inter = alíquota interestadual aplicável à operação ou prestação;

ALQ intra = alíquota interna aplicável à operação ou prestação no Distrito Federal.

§ 12. No cálculo do imposto devido ao Distrito Federal, o remetente deve calcular, separadamente,
o imposto correspondente ao diferencial de alíquotas, por meio da aplicação sobre a respectiva
base de cálculo de percentual correspondente: Acrescentado pelo Decreto n° 38.037/2017 (DODF
de 06.03.2017), efeitos a partir de 06.03.2017

I - à alíquota interna do Distrito Federal sem considerar o adicional de 2% de que trata o art. 46-
A;

II - ao adicional de 2% de que trata o art. 46-A.

§ 13. As operações de que trata o inciso II do caput devem ser acobertadas por Nota Fiscal
Eletrônica - NF-e, modelo 55, a qual deve conter as informações previstas no Ajuste SINIEF 07/05,
de 30 de setembro de 2005. Acrescentado pelo Decreto n° 38.037/2017 (DODF de 06.03.2017),
efeitos a partir de 06.03.2017

Art. 48-A. É devido ao Distrito Federal o imposto correspondente à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual, nas operações com mercadoria proveniente de outra unidade federada
destinadas a contribuinte do imposto estabelecido no Distrito Federal optante pelo Simples
Nacional, instituído pela Lei Complementar Federal n° 123, de 2006. Acrescentado pelo Decreto
n° 37.127/2016 (DODF de 19.02.2016), efeitos a partir de 17.02.2016

A Lei 5.948/2017, trouxe a disposição que o recolhimento antecipado de que trata o artigo 48-A
do RICMS/DF, não se aplica às entradas de matéria-prima aplicada em processo de produção.

§ 1° A diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o caput é calculada tomando-
se por base as alíquotas aplicáveis às operações realizadas por contribuintes submetidos ao regime
de apuração normal do imposto. Acrescentado pelo Decreto n° 37.127/2016 (DODF de
19.02.2016), efeitos a partir de 17.02.2016

§ 2° O imposto correspondente à diferença dê que trata o caput deve ser recolhido pelo adquirente
ou responsável. Acrescentado pelo Decreto n° 37.127/2016 (DODF de 19.02.2016), efeitos a partir
de 17.02.2016

§ 3° O disposto no caput não desobriga o contribuinte dos demais recolhimentos previstos no


Simples Nacional. Acrescentado pelo Decreto n° 37.127/2016 (DODF de 19.02.2016), efeitos a
partir de 17.02.2016

Art. 395-A. Para efeito do disposto no art. 48, II, o imposto correspondente à diferença entre a
alíquota interna e a interestadual será, em relação às operações realizadas no período de 1° de
janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2018, partilhado entre o Estado de origem e o Distrito Federal,
na seguinte proporção: Acrescentado pelo Decreto n° 37.122/2016 (DODF de 16.02.2016), efeitos
a partir de 16.02.2016

I - para o ano de 2016: 40% para o Distrito Federal e 60% para o Estado de origem

II - para o ano de 2017: 60% para o Distrito Federal e 40% para o Estado de origem

III - para o ano de 2018: 80% para o Distrito Federal e 20% para o Estado de origem.
Parágrafo único. O adicional de que trata o art. 46-A deverá ser recolhido integralmente ao Distrito
Federal, não se aplicando a partilha de que trata o caput. Acrescentado pelo Decreto n°
37.122/2016 (DODF de 16.02.2016), efeitos a partir de 16.02.2016

Art. 395-B. Nas operações e prestações interestaduais que destinem bens e serviços a consumidor
final não contribuinte do imposto localizado em outra unidade federada, o imposto correspondente
à diferença entre a alíquota interna dessa e a interestadual será devido à unidade federada de
destino, observado que, em relação às operações realizadas no período de 1° de janeiro de 2016 a
31 de dezembro de 2018, o citado imposto será partilhado entre o Distrito Federal e o Estado de
destino, na seguinte proporção: Acrescentado pelo Decreto n° 37.122/2016 (DODF de
16.02.2016), efeitos a partir de 16.02.2016

I - para o ano de 2016: 60% para o Distrito Federal e 40% para o Estado de destino

II - para o ano de 2017: 40% para o Distrito Federal e 60% para o Estado de destino

IIl - para o ano de 2018: 20% para o Distrito Federal e 80% para o Estado de destino.

Art. 395-C. O imposto correspondente à diferença de que trata o caput do art. 48-A fica, até 31 de
dezembro de 2019, limitado a 5% sobre o valor da operação, de maneira que, se for o caso, a sua
base de cálculo deve ser reduzida para que seja observado o citado limitador. Acrescentado pelo
Decreto n° 37.127/2016 (DODF de 19.02.2016), efeitos a partir de 17.02.2016
EFD ICMS IPI

A Escrituração Fiscal Digital (EFD) foi instituída por meio do Convênio ICMS 143/2006 e
posteriormente pelo Ajuste SINIEF 02/2009, e é um arquivo digital, de uso obrigatório para os
contribuintes do ICMS e/ou do IPI, que se constitui de um conjunto de escriturações de
documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das Unidades Federadas e da
Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem como de registros de apuração de impostos referentes
às operações e prestações praticadas pelo contribuinte.

O arquivo digital da EFD será gerado pelo contribuinte de acordo com as especificações do leiaute
definido em Ato COTEPE/ICMS 09/2008 e conterá a totalidade das informações econômico-
fiscais e contábeis correspondentes ao período compreendido entre o primeiro e o último dia do
mês civil, inclusive, que deverão ser prestadas sob o enfoque do declarante.
Considera-se totalidade das informações:

a) as relativas às entradas e saídas de mercadorias bem como aos serviços prestados e tomados,
incluindo a descrição dos itens de mercadorias, produtos e serviços;

b) as relativas à quantidade, descrição e valores de mercadorias, matérias-primas, produtos


intermediários, materiais de embalagem, produtos manufaturados e produtos em fabricação, em
posse ou pertencentes ao estabelecimento do contribuinte declarante, ou fora do estabelecimento
e em poder de terceiros e de terceiros de posse do informante;

c) as relativas à produção de produtos em processo e produtos acabados e respectivos consumos


de insumos, tanto no estabelecimento do contribuinte quanto em estabelecimento de terceiro, bem
como o estoque escriturado;

d) qualquer informação que repercuta no inventário físico e contábil, no processo produtivo, na


apuração, no pagamento ou na cobrança de tributos de competência dos entes conveniados ou
outras informações de interesse das administrações tributárias.

A Escrituração Fiscal Digital - EFD compõe-se da totalidade das informações, em meio digital,
necessárias à apuração do imposto referente à operação e prestação praticada pelo contribuinte do
ICMS ou IPI, bem como outras de interesse da administração tributária e da Secretaria da Receita
Federal do Brasil - RFB - (Ajuste SINIEF 2/09, cláusula primeira, § 1º).

§ 1º O contribuinte deve utilizar a EFD para efetuar a escrituração dos seguintes livros fiscais
(Ajuste SINIEF 2/09, cláusula primeira, § 3º):

I - Registro de Entradas;
II - Registro de Saídas;
III - Registro de Inventário;
IV - Registro de Apuração do IPI;
V - Registro de Apuração do ICMS.
VI - Registro de Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP.
VII - Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 1.685, DE 19 DE JANEIRO DE 2017 DF

Art. 5° O arquivo digital da EFD, no perfil "B", deve ser gerado pelo contribuinte do IPI de acordo
com as especificações do leiaute previstas no art. 8°, e conterá a totalidade das informações
econômico-fiscais e contábeis correspondentes ao período compreendido do 1° (primeiro) ao
último dia do mês.

§ 1° Para efeitos do disposto no caput, considera-se totalidade das informações:

I - as relativas às entradas e saídas de mercadorias e aos serviços prestados e tomados, incluindo a


descrição dos itens de mercadorias, produtos e serviços;

II - as relativas a quantidade, descrição e valores de mercadorias, matérias-primas, produtos


intermediários, materiais de embalagem, produtos manufaturados e produtos em fabricação
pertencentes ao estabelecimento do contribuinte declarante ou em sua posse, ou fora do
estabelecimento e em poder de terceiros;

III - qualquer informação que repercuta no inventário físico e contábil, na apuração, no pagamento
ou na cobrança de tributos de competência federal ou em outras informações de interesse das
administrações tributárias.
§ 2° As formas de modificação de tributação do IPI, tais como isenção, redução, imunidade ou
suspensão, também devem constar no arquivo digital, justificadas mediante a indicação do
respectivo dispositivo legal.

§ 3° As informações deverão ser prestadas sob o enfoque do declarante.

Art. 6° A empresa com mais de 1 (um) estabelecimento contribuinte do imposto, seja filial,
sucursal, agência, depósito, fábrica ou outra dependência, deve prestar as informações relativas à
EFD em arquivo digital individualizado por estabelecimento.

Art. 7° O contribuinte deve armazenar o arquivo digital da EFD durante o mesmo prazo
estabelecido na legislação tributária para a guarda dos documentos fiscais, observados os
requisitos de segurança, autenticidade, integridade e validade jurídica.

Parágrafo único. A geração, o armazenamento e o envio do arquivo digital não dispensam o


contribuinte do dever de guarda dos documentos que deram origem às informações neles
constantes, na forma e nos prazos estabelecidos na legislação aplicável.

Art. 12. O arquivo digital da EFD deve ser transmitido ao ambiente nacional do Sped até o 20°
(vigésimo) dia do mês subsequente ao da apuração do imposto.

Perfil A
É a apresentação dos documentos de forma detalhada.

1. Itens de cupom fiscal registros C460 e C470 (modelo 2D).


2. Itens do resumo diário de notas de venda a consumidor (código 02) registro C321

Perfil B
É apresentado o agrupamento dos itens dos documentos.
1. Não é apresentado os registros C460 e C470 (modelo 2D). Porém, é informado o registro C425
que é o agrupamentos os itens. Somente é gerado para os totalizadores "Tributados", "Isentos",
"Não tributados" e "Substituição tributária".
2. Não são gerados os registros C350, C370 e C390 (Modelo 02). São gerados os registros:

REGISTRO C300: RESUMO DIÁRIO DAS NOTAS FISCAIS DE VENDA A CONSUMIDOR


(CÓDIGO 02)
REGISTRO C310: DOCUMENTOS CANCELADOS DE NOTAS FISCAIS DE VENDA A
CONSUMIDOR (CÓDIGO 02).REGISTRO
REGISTRO C320: ANALÍTICO DO RESUMO DIÁRIO DAS NOTAS FISCAIS DE VENDA A
CONSUMIDOR (CÓDIGO 02).
REGISTRO C321: ITENS DO RESUMO DIÁRIO DOS DOCUMENTOS (CÓDIGO 02).
Principais características da EFD
 Bloco 0 – Identificação,
 Bloco C – Doctos. Fiscais I (Mercadorias)
 Bloco D – Documentos Fiscais II (Serviços)
 Bloco E – Apuração do ICMS e do IPI
 Bloco G – CIAP
 Bloco H – Inventário Físico
 Bloco 1 – Outras Informações
 Bloco 9 – Encerramento

TABELAS

BLOCO 0
Tabela de Cadastro de Participantes
Tabela de Identificação do Item (Produtos e Serviços)
Tabela de Natureza da Operação/Prestação
Tabela de Informação Complementar do Documento Fiscal
Tabela de Observações do Lançamento Fiscal
Tabela de Identificação das Unidades de Medidas
Tabela Fatores de Conversão de Medidas
Tabela Cadastro de Bens ou Componentes do Ativo Imobilizado
Será informado a respeito do contribuinte do ICMS/IPI, a sua identificação e dados de referências
utilizados nos outros blocos. Nesse Bloco 0, o contribuinte deve criar e informar os seus
• códigos de produtos,
• clientes,
• fornecedores,
• unidades de medidas,
• os dados do contabilista,
• tabelas,
• o plano de contas da PJ, entre outras informações.

BLOCO C
N.F. DE COMPRA E VENDA
Serão prestadas informações relativas a (mercadorias sujeitas ao ICMS/IPI), entradas e saídas,
detalhamento de operações de compra e vendas, documentos fiscais (NF, NF-e, NF Consumidor,
equipamento ECF e outros tipos). Serão lançados também documentos de entrada e saída de
energia elétrica.

BLOCO D
TRANSPORTE E TELECOMUNICAÇÃO
Serão prestadas informações relativas a serviços sujeitos ao ICMS/IPI, entradas e saídas,
detalhamento de operações de prestações e de aquisições, documentos fiscais (CTRC, Conta de
Telefone e outros tipos).

BLOCO E
APURAÇÃO DO ICMS E DO IPI

• Neste bloco será feita a apuração do ICMS e do IPI, resultante dos lançamentos realizados no
blocos C, D e 1.

• O bloco será informado mesmo que não haja movimento, conforme é possível constatar na
orientação do registro E110: “Este registro tem por objetivo informar os valores relativos à
apuração do ICMS referentes às operações próprias. O registro deve ser apresentado inclusive nos
casos de períodos sem movimento. Neste caso, os valores deverão ser apresentados zerados.”

BLOCO G
CIAP
Serão prestadas informações relativas ao aproveitamento de credito na aquisição de ativo
permanente. Os obrigados a este bloco deverão também cadastrar os bens do ativo objeto
de crédito no Registro 0300
Bloco Descrição Registro
G Abertura do Bloco G G001
G ICMS - Ativo Permanente – CIAP G110
G Movimentação de Bem do Ativo Imobilizado G125
G Outros créditos CIAP G126
G Identificação do documento fiscal G130
G Identificação do item do documento fiscal G140
G Encerramento do Bloco G G990

BLOCO H
INVENTÁRIO
• Bloco apresentado para discriminar os valores do inventário realizado em 31 de dezembro de
cada exercício, ou nas demais datas estabelecidas pela legislação fiscal ou comercial.

• CNAE-Fiscal 4681-8/01 e 4681-8/02 deverão apresentar este registro, mensalmente.


 Deve ser elaborado na data de encerramento do balanço
 O envio ao SPED ocorre no segundo mês após a data do balanço
 Ao ingressar no SPED a empresa deve enviar o estoque do último dia do mês anterior à
obrigatoriedade.
Bloco H
H Abertura do Bloco H H001
H Totais do Inventário H005
H Inventário H010
H Informação complementar do Inventário H020
H Encerramento do Bloco H H990

BLOCO 1
OUTRAS INFORMAÇÕES
• Este bloco destina-se à prestação de outras informações exigidas pelo fisco. Serão
prestadas informações relativas a exportação, combustíveis, cartão de crédito e outros tipos.

BIBLIOGRAFIA
 Lei nº 9.430/1996
 IN 1700
 DECRETO 3000
 Regulamento do ICMS - Distrito Federal
Aprovado pelo Decreto n° 18.955/1997
 INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 1.685
 Ajuste SINIEF 02/2009
 Perguntas e Respostas RFB

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