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Pato Branco
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denotando que dade | c 2 | para uma partícula com apenas movimento
positivo. Nós eliminamos o movimento negativo ajus-
h̄ ∂ ∂
p→ , ou p → −ih̄ (14) tando B para zero, e então a solução em t 0 se torna
i ∂x ∂x
O primeiro termo à direita na Eq. 38-25 representa Aqui está uma rápida amostra do que você veria na
uma onda viajando na direção positiva de x, e o se- física quântica mais avançada. Na Fig. 38-14, enviamos
gundo termo representa uma onda viajando na direção um feixe de muitos elétrons não-relativísticos, cada um
negativa de x. Vamos avaliar a densidade de probabili- de energia total E, ao longo de um eixo x através de
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um tubo estreito. Inicialmente eles estão na região 1
onde sua energia potencial é U 0, mas a x 0 encontram ψ(x) = Ceikb x + De−ikb x região 2 (26)
uma região com um potencial elétrico negativo Vb. A
Usamos os coeficientes C e D porque eles não são os
transição é chamada de etapa potencial ou etapa de
mesmos que os coeficientes da região 1.
energia potencial. Diz-se que o degrau tem uma altura
Os termos com argumentos positivos em uma expo-
Ub, que é a energia potencial que um elétron terá uma
nencial representam partículas se movendo na direção
vez que passe através do limite em x 0, conforme re-
x; aqueles com argumentos negativos representam par-
presentado na Fig. 38-15 para energia potencial como
tículas que se movem na direção x. Contudo, porque
uma função da posição x. (Lembre-se que U qV. Aqui o
não existe fonte de electrões para a direita nas Figs. 38-
potencial Vb é negativo, a carga do elétron q é negativa
14 e 38-15, não pode haver elétrons se movendo para a
e, portanto, a energia potencial Ub é positiva.)
esquerda na região 2. Então, definimos D 0, e a solução
Vamos considerar a situação em que E> Ub. Classi-
na região 2 é então simplesmente
camente, os elétrons devem passar pela fronteira - eles
certamente têm energia suficiente. Na verdade, nós
ψ2 (x) = Ceikb x região 2 (27)
discutimos esse movimento extensivamente nos capítu-
los 22 a 24, onde os elétrons se moviam para potenci- Em seguida, devemos nos certificar de que nossas so-
ais elétricos e tinham mudanças na energia potencial luções sejam “bem comportadas” no limite. Ou seja,
e na energia cinética. Nós simplesmente conservamos eles devem ser consistentes um com o outro em x 0,
a energia mecânica e notamos que, se a energia po- tanto em valor quanto em declive. Essas condições são
tencial aumenta, a energia cinética diminui na mesma consideradas condições de contorno. Primeiro substi-
quantidade, e a velocidade também diminui. O que nós tuímos x 0 em Eqs. 38-30 e 38-33 para as funções de
tomamos como certo é que, porque a energia do elétron onda e, em seguida, definir os resultados iguais entre
E é maior que a energia potencial Ub, todos os elétrons si. Isso nos dá nossa primeira condição de limite:
passam através do limite. No entanto, se aplicamos a
equação de Schrödinger, encontramos uma grande sur-
presa - porque os elétrons são ondas de matéria, não A+B =C correspondência de valores (28)
minúsculas partículas sólidas (clássicas), algumas de-
las, na verdade, refletem a partir da fronteira. Vamos As funções têm o mesmo valor em x 0, desde que os
determinar qual fração R dos elétrons entrantes refre- coeficientes tenham esse relacionamento.
tam. Em seguida, pegamos um derivado da Eq. 38-30 com
Na região 1, onde U é zero, Eq, nos diz que o número respeito a x e então substitua em x 0. Então tomamos
de onda angular é um derivado de Eq. 38-33 com respeito a x e, em se-
√ guida, substitui em x 0. E, em seguida, definimos os
2π 2mE
k= (23) dois resultados iguais entre si (um declive igual ao outro
h declive em x 0). Nós achamos
e eq. 38-24 nos diz que a solução geral dependente do
espaço para a equação de Schrodinger é
Ak+Bk = Ckb correspondência de valores das derivadas
ikx −ikx
ψ(x) = Ae + Be região 1 (24) (29)
As inclinações em x 0 são iguais, desde que essa re-
Na região 2, onde a energia potencial é Ub, o número
lação de coeficientes e números de onda angular seja
de onda angular é
satisfeita.
p
2π 2m(E − Ub ) Queremos encontrar a probabilidade de que os elé-
kb = (25)
h trons reflitam da barreira. Lembre-se de que a densi-
e a solução geral, com este número de onda angular, é dade de probabilidade é proporcional a | c | 2. Aqui,
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vamos relacionar a densidade de probabilidade na re- o nosso passo potencial anterior, porque agora os elé-
flexão (que é proporcional a | B | 2) com a densidade trons podem possivelmente refletir a partir de dois li-
de probabilidade no feixe incidente (que é proporcional mites, em x0 e xL.
a | A | 2) definindo um coeficiente de reflexão R: Em vez de separar isso, vamos considerar a situação
onde E Ub é, onde a energia mecânica é menor que a
|B|2
R= (30) energia potencial que seria exigida de um elétron na
|A|2
região 2. Tal demanda exigiria que a energia cinética
Este R dá a probabilidade de reflexão e, portanto, do elétron ( E Ub) ser negativo na região 2, o que é,
é também a fração dos elétrons que chegam a refletir. claro, simplesmente absurdo porque as energias ciné-
O coeficiente de transmissão (a probabilidade de trans- ticas devem sempre ser positivas (nada na expressão
missão) é 1mv2 pode ser negativo). Portanto, a região 2 é classi-
camente proibida de ligar eletronicamente com E Ub.
T =1−R (31)
2.2 Tunelamento através de uma bar- ou seja, combinando os valores e inclinações das fun-
ções de onda nos dois limites. Por fim, determinaría-
reira de Potencial.
mos a densidade de probabilidade relativa na região 3
Vamos substituir a etapa potencial da Fig. 38-14 em termos da densidade de probabilidade do incidente.
por uma barreira potencial (ou potencial barreira de No entanto, porque tudo isso requer muita manipulação
energia), que é uma região de espessura L (espessura matemática, aqui vamos apenas examinar os resultados
ou comprimento da barreira) onde o potencial elétrico gerais.
é Vb (0) e a altura da barreira é Ub (qV), conforme A Figura 38-18 mostra um gráfico das densidades de
mostrado na Fig. 38-16. À direita da barreira está a probabilidade nas três regiões. A curva oscilante à es-
região 3 com V 0. Como antes, enviaremos um feixe de querda da barreira (para x 0) é uma combinação da
elétrons não-relativísticos em direção à barreira, cada onda de matéria incidente e a onda de matéria refle-
um com energia E. Se considerarmos novamente E Ub, tida (que tem uma amplitude menor que a onda inci-
teremos um problema mais complicado situação do que dente). As oscilações ocorrem porque essas duas ondas,
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viajando em direções opostas, interferem entre si, con- 2.3 Condições de contorno na barreira
figurando um padrão de onda estacionária. Dentro da de potencial
barreira (para 0 x L) a densidade de probabilidade di-
minui exponencialmente com x. No entanto, se L é pe- O potencial barreira pode ser resumida pelas equa-
queno, a densidade de probabilidade não é exatamente ções abaixo
zero em x L.
V (x) = 0, x < 0
À direita da barreira (para x L), o gráfico de den-
V (x) = Ub , 0 < x < L (32)
sidade de probabilidade descreve uma onda transmi-
V (x) = 0, x > L
tida (através da barreira) com amplitude baixa mas
constante. Assim, o elétron pode ser detectado nessa SOLUÇÃO DA EQUAÇÃO DE SCHRÖDIN-
região, mas com uma probabilidade relativamente pe- GER NAS REGIÕES x < 0 x > L
quena. (Compare essa parte da figura com a Fig. 38- Pelos mesmos argumentos utilizados para a partícula
13.) livre e para o degrau de potencial, sabemos que não
Como fizemos com um potencial escalonado, pode- existe solução se a energia total da partícula for nega-
mos atribuir um coeficiente de transmissão T à onda tiva. Portanto, podemos considerar apenas a situação
de matéria incidente e à barreira. Esse coeficiente dá a em que E > 0. Nas regiões x < 0 e x > a, a partícula
probabilidade com a qual um elétron se aproximando se movimenta livremente, de modo que a solução geral
será transmitido através da barreira - isto é, esse tu- da equação de Schrödinger nessas duas regiões é dada
nelamento ocorrerá. Por exemplo, se T 0,020, então, por:
de cada 1000 elétrons disparados na barreira, 20 (em
média) passarão por ele e 980 serão refletidos. ψ(x) = Aeikx + Be−ikx , x < 0
(33)
ψ(x) = Ceikx + De−ikx , x > L
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obtenção sugerimos como uma exercício opcional, nos
|B|2 |C|2
R= 2 , T = 2 (34) leva aos seguintes coeficientes de reflexão e transmissão:
|A | |A |
em que foi utilizado o fato de vg ser a mesma do lado
" #−1
direito e do esquerdo da barreira, diferentemente do |B|2 4k2 K 2
R= |A|2 = 1+ (k2 +K 2 )2 sinh2 (KL)
que aconteceu no estudo do degrau de potencial.
#−1 (38)
Até agora, estudamos a solução da equação de Schrö-
"
|C|2 (k2 +K 2 )2 sinh2 (KL)
dinger nas regiões x < 0 e x > L, e tudo que dissemos T = |A|2 = 1+ 4k2 K 2
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sitivo de comutação quântica rápido baseado em tu- Para as regiões I e III: V (x) = ∞, logo como a par-
nelamento). O Prêmio Nobel de 1986 foi concedido a tícula não pode ter energia infinita, a probabilidade de
Gerd Binnig e Heinrich Rohrer pelo desenvolvimento encontrar a partícula nas regiões I e III tem que ser
do microscópio de tunelamento por varredura. nula
O comprimento de onda da onda transmitida na Fig.
38-18 é maior, menor ou igual ao da onda incidente? |ψI |2 = |ψIII |2 = 0− ⇒ ψI = ψIII = 0 (42)
h̄2 d2 ψ
− = Eψ 0 < x < L. (43)
2m dx2
A sulução para essa equação diferencial passa por
propor uma função que derivada duas vezes mantenha
a sua forma funcional e resulte em um sinal negativo e
uma constante quadrática.
Ou seja
potencial
Partícula numa caixa unidimensional com paredes
impenetráveis. A energia potencial é nula entre x = 0
e x = L, e cresce abruptamente até o infinito quando
ela toca nas paredes.
h̄2 d2 ψ
− + V (x)ψ = Eψ (41)
2m dx2