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COMUNICAÇÕES CELULARES POR MEIO DE SINAIS QUÍMICOS (CAPÍTULO 6 - pág 104)

1) A comunicação entre as células é feita, principalmente, por meio de moléculas informacionais.


2) A troca de sinais químicos entre as células é essencial para: formação dos tecidos, multiplicação celular, fagocitose, síntese de
anticorpos, atração de leucócitos para defesa, coordenação de metabolismo, e muitas outras atividades celulares.
3) A molécula que constitui o sinal químico chama-se ligante.
4) A molécula celular que se combina com o ligante e desencadeia uma resposta chama-se receptor.

Praticamente todas as funções celulares e teciduais são reguladas por sinais químicos. Essa comunicação atua por meio de moléculas ligantes
e receptoras. A ligante se prende a lugares específicos da receptora. A comunicação pode ser dividida em três tipos: hormônios, parácrina e
neurotransmissores.

5) Didaticamente, os sinais podem ser divididos em três categorias: hormônios, secreção parácrina e secreção de neurotransmissores.
Os sinais parácrinos podem influir sobre as células que os produziram (secreção autócrina).
6) Nas junções comunicantes ou gap junctions, as células se intercomunicam diretamente. Há passagem de íons e moléculas
pequenas por meio de canais entre as células adjacentes.
7) Moléculas sinalizadoras (ligantes) iguais muitas vezes promovem respostas diferentes, de acordo com as células alvo.
8) Um mesmo ligante pode atuar por caminhos diferentes; a epinefrina é um hormônio e também, um neurotransmissor.

Secretados pelas glândulas endócrinas, os hormônios são lançados no meio, penetram nas células por meio de capilares sanguíneos e se
distribuem por todo o corpo, atuando à distância, nas células alvo. Esta célula tem o receptor para este hormônio secretado que consegue
exercer influência sobre ela.

Na parácrina, os sinais químicos atuam perto de onde eles foram secretados. Geralmente a secreção de uma célula atua em uma célula de
diferente tipo. No caso da parácrina, a secreção, inclusive, pode afetar a célula que a gerou, ou de mesmo tipo celular (autócrina).

Nos neurotransmissores, ocorrem secreções por células nervosas através das sinapses. Podem também fazer ligação células nervosas com
musculares ou secretoras.

A resposta (ou não responder a um estímulo) das células variam conforme a coleção de receptores que elas possuem. Receptores iguais
podem também, em células diferentes, oferecer respostas diferentes, pois a resposta também depende da maquinaria intracelular.

Glândulas endócrinas são células produtoras de hormônios. A comunicação hormonal é lenta. Depois de deixarem os capilares por difusão, os
hormônios são captados pelos receptores de células específicas. Quando secretado, as células-alvo poderão reagir de maneira diferente à
secreção de um único hormônio. A resposta pode ser outra secreção ou a inibição da atividade secretora.

Para além dessas comunicações, as células podem se comunicar por meio de canais constituídos por moléculas proteicas das membranas das
duas células em regiões chamadas junções comunicantes (gap junctions).
O hipotálamo liga o sistema nervoso ao endócrino. O pedículo hipofisário (composto por numerosos vasos sanguíneos, axônios e neurônios)
comunica o hipotálamo a hipófise. Células nervosas que secretam hormônios são chamadas células neuroendócrinas.

“Células neuroendócrinas do hipotálamo respondem a estímulos recebidos de outras células nervosas, secretando hormônios que são
liberados no pedículo hipofisário, penetram nos capilares sanguíneos e estimulam ou inibem a atividade secretora das células da parte anterior
da hipófise. Outros axônios, também de células neurossecretoras do hipotálamo, constituirão a neurohipófise. Esses axônios conduzem e
liberam, na neurohipófise, os hormônios ADH (antidiurético) e ocitocina.”

Algumas respostas a hormônios são imediatas. Porém, duram pouco. Ex.: caso da insulina mediante o aumento da taxa de glicose no
organismo. A insulina trabalha para rapidamente recolher e armazenar essa glicose em excesso.

9) As moléculas sinalizadoras que são proteínas ou pequenos peptídeos, ao se combinarem com receptores de membrana, acionam a
maquinaria citoplasmática que produz mensageiros intracelulares, como Ca 2+ e AMP cíclico (cAMP).
10) Os hormônios esteróides e os de glândula tireóide penetram nas células e são captados por receptores intracelulares. Os esteróides
são as moléculas derivadas do colesterol.

Os hormônios hidrossolúveis apoiam-se nos receptores de membrana, e os lipossolúveis passam pela bicamada lipídica e agem dentro da
célula. Exemplos desses hormônios esteróides são os T3 e T4 da tireóide. Os hormônios esteróides e os da tireoide são transportados no
plasma sanguíneo ligados a proteínas transportadoras, mas no momento de atravessar a membrana, são separados e somente eles entram na
célula.

Hormônios lipossolúveis x hidrossolúveis. Diferenças: “Geralmente, os hormônios hidrossolúveis são eliminados do sangue poucos minutos
após serem secretados. Ao contrário, os hormônios esteroides persistem no plasma sanguíneo durante horas, e os hormônios da tireóide,
durante dias. Portanto, os lipossolúveis mediam respostas mais prolongadas.”

11) O complexo constituído pelo receptor intracelular mais o hormônio prende-se ao DNA e influencia (geralmente estimulando) a
transcrição gênica.
12) Entre os mediadores que atuam próximo ao local de secreção parácrina estão os derivados do ácido araquidônico da membrana
celular.
13) Os principais mediadores derivados do ácido araquidônico, ou eicosamóides, são as prostaglandinas, os tromboxanos e os
leucotrienos.

Todos os hormônios hidrossolúveis são captados por receptores da membrana. Alguns são catalíticos, como a insulina.

A maioria age sobre receptores que atuam por intermédio de uma cadeia de moléculas, que modifica os níveis intracelulares de AMP cíclico
(cAMP) ou Ca2+. Estes são denominados mediadores ou mensageiros intracelulares.
Sinais que aumentam a secreção pela célula acinar do pâncreas: acetilcolina, gastrina, colecistoquinina, GRP, secretina, polipeptídeo intestinal
vasoativo, toxina da cólera, paratormônio.

A proteína G atua na ativação intracelular por meio do cálcio e de diacilglicerol. Íons Ca2+ e DAG atuam sobre a quinase proteica C, ativando-
a. A ativação dessa enzima influi em diversas atividades celulares.

As mitocôndrias também podem armazenar cálcio, mas o RE liso é o sequestrador de cálcio mais relevante.
A maioria dos receptores de membrana age regulando a atividade de várias proteínas, até produzirem um mensageiro intracelular, geralmente
cAMP ou Ca2+.

“Alguns receptores, porém, atuam mais diretamente e são chamados receptores catalíticos. Os receptores catalíticos são glicoproteínas
transmembrana. Os mais bem estudados são quinases proteicas (atuam sobre proteínas) específicas para a tirosina. Esses receptores têm a
parte que adere ao sinal químico (hormônio, fator de crescimento) exposta na superfície da membrana, e a parte que se localiza no citoplasma
tem ação enzimática, ou está diretamente ligada a uma enzima. Quando a extremidade externa desses receptores recebe o sinal químico, a
parte citoplasmática, que é uma quinase proteica, torna-se ativa, e transfere o grupamento fosfato terminal do ATP para o grupamento hidroxila
da tirosina de determinadas proteínas. Essa família inclui os receptores para insulina e para diversos fatores de crescimento, como o fator de
crescimento derivado das plaquetas e o fator de crescimento da epiderme.”

Proteína ras influencia na diferenciação e multiplicação celular, levando informações para o núcleo. Vale lembrar que ela tem a ver com câncer
e tumores (em 30% dos cânceres foi encontrada uma ras anormal que nunca se inativa). Funciona como um interruptor, que é ligado por GTP
e desligada quando este vira GDP. Ela mesma pode se autodesligar, inclusive. Como é um processo muito lento pra ela se autodesligar, outras
proteínas fazem isso por ela na célula, e estas proteínas que regulam a atividade da ras pertencem a dois grupos: as GAP (regulador negativo
que a inativa em GDP) e as GNRP (que a ativa em GTP, sendo, portanto, regulador positivo). A ras permanece ativada por um tempo muito
curto.
Além da ras, outras proteínas ligadas a receptores de membrana transmitem sinais para o núcleo.

“Nos tecidos normais, as células se multiplicam somente em determinados momentos, mas no câncer a multiplicação é desordenada, pois os
mecanismos que levam à proliferação celular estão ativados de modo permanente. Em diversos tipos de câncer (tumor maligno), foram
encontradas outras proteínas anormais estimuladoras de mitose, além da proteína Ras anormal.”

Os receptores mais importantes desse caso são a proteína G.

“As proteínas G são de ocorrência muito geral e já foram detectadas em muitos vertebrados, invertebrados e em células de vegetais. Essa
distribuição tão ampla indica que essas proteínas surgiram muito cedo durante a evolução dos seres multicelulares. O surgimento dos seres
multicelulares foi um passo muito demorado na evolução, provavelmente pela dificuldade no estabelecimento de mecanismos de comunicação
entre as células, essenciais para coordenar o funcionamento de cada célula em benefício do conjunto. Nesses conjuntos, cada célula só pode
realizar uma pequena parte do programa contido no seu genoma, daí a importância dos mecanismos que restringem o que cada célula pode
fazer, sem prejudicar o conjunto.”

Adaptação/dessensibilização: uma célula exposta ao mesmo estímulo durante muito tempo passa a responder ao estímulo com uma
sensibilidade menor. Isto ocorre pela diminuição da quantidade de receptores ou pela modificação deles ou das proteínas intermediárias.

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