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Universidade de Évora

Departamento de Artes Visuais e Design


Mestrado (2º Ciclo) em Design
Disciplina: Seminários de Investigação em Design
Aluno: João Vitor Laureano dos Santos (39372)

Seminário número: 4

Data: 02/11/2018

Tema: Design Anónimo

Oradores: Ana Afonso

Sinopse:

O seminário apresentado durante a aula de Seminário de Investigação em Design do dia 2 de


novembro de 2018, sobre Design Anónimo, foi apresentado por Ana Afonso através de sua
dissertação de mestrado em Design da Universidade de Aveiro com orientação do Professor
Doutor Rui Roda. O seminário mostrou o processo do desenvolvimento da dissertação de
mestrado realizada cuja temática fora o design anónimo, que é representado pelos objetos
simples do cotidiano que quase não são valorizados, mas que foram geniais invenções, objetos
que evoluíram mais pela necessidade prática do que pela preocupação estética e cuja autoria é
desconhecida, pouco comentada ou ignorada e que servem de potencial para desenvolvimento
de novos projetos.

Relatório crítico

A Oradora apresentou a sua investigação na tese de mestrado com a temática do Design


Anônimo Foi interessante que a oradora, orientada pelo seu orientador de mestrado presente,
focou em um primeiro momento em focar o seminário em mostrar a estrutura de sua
investigação, como fora desenvolvida, a importância do papel de orientador, e como o estudo
foi feito.

Documentos acadêmicos (como teses, dissertações, artigos, entre outros) são importantes pelas
discussões desenvolvidas, durante a apresentação foi colocado a discussão de diversos autores
sobre o termo design anônimo, apesar de que de fato o conceito por trás disso ser mais
difundido, além de comentar a importância do orientador para agregar diferentes visões sobre
um determinado assunto, mostrando o potencial que há no exercício de fugir de sua zona de
conforto e buscar confrontar diversas opiniões e referências no desenvolvimento de um novo
referencial ou num compilado de ideias, o que é intrínseco ao desenvolvimento a uma
investigação.

Ao contrário de Portugal no Brasil é exigido uma monografia, um documento, para se concluir a


licenciatura. Esse documento segue uma estrutura parecida com a estrutura da dissertação de
mestrado desenvolvida em Portugal, exigindo a pesquisa e a investigação através de uma
metodologia científica, no caso de Design de produto, focado no desenvolvimento de um
projeto de produto. Realmente a experiência de desenvolver um documento do tipo é um
exercício que desenvolve muitas habilidades do aluno e que o fortalece como futuro mestre,
primeiramente por envolver um tema e uma área de interesse de escolha própria, segundo pela
questão de que existe um tempo mais longo de desenvolvimento, e o mais importante uma
orientação. Ao se terminar um documento do tipo o aluno leva consigo uma bagagem enorme
de conhecimento, pois lhe é exigido a leitura de diversos artigos, livros e periódicos, exige a
análise e reflexão crítica de diversos temas, o que pode gerar diversos desdobramentos futuros
para outros projetos. Ao chegar ao mestrado com esse conhecimento, o aluno dá maior
importância a qualquer referência apresentada, percebe como a simples argumentação pode
desenvolver novas óticas sobre um assunto e assim gerar um conhecimento baseado em uma
observação mais focada de um assunto.

Muito importante o destaque dado a importância do processo, mesmo que muitas academias
exigem um resultado muitas vezes apresentado na forma de projeto, durante o seminário o
Professor Rui Roda destacou que nem sempre o resultado gera conhecimento. E realmente, para
o método científico é muito importante todo o processo, o desenvolvimento, a metodologia
utilizada e como isso foi tratado, não só para registro e validação, mas porque cada ponto
durante o desenvolvimento de uma investigação pode num futuro ser contestado ou então
validado de uma outra maneira. Desse modo é importante registrar tudo o que se é feito, tanto
os caminhos que seguiram para um resultado, tanto quanto aos erros, ou então as soluções que
não geraram um resultado e a razão pelo qual não obtiveram êxito, ou seja, como o professor
Rui comentou sobre a relação de resultados e conhecimento, no desenvolvimento de um
produto muitas vezes o que não deu resultado pode gerar mais conhecimento que algo que
chegou a um resultado, pois o fato de determinada questão em meio a temática desenvolvida
não ter sido elucidada gera maiores discussões e potenciais em diferentes mãos ou a partir de
diferentes metodologias do que o resultado que muitas vezes por se mostrar validado e muito
bem definido acaba por muitas vezes não gerar o questionamento do leitor, principalmente o
leitor jovem. Um leitor jovem, um estudante, um universitário movido pela curiosidade muitas
vezes se interessa por assunto por ele não ter sido tão estudado ou estar tão claro ou definido
na literatura do que um assunto que se mostra, mesmo não sendo, muito bem elucidado ou
fechado.

Um exemplo de um trabalho desenvolvido pelo intuito da curiosidade e vontade de se


desenvolver uma investigação sobre uma temática pouca elucidada e definir certos parâmetros
para tal ou mesmo divulga-lo é a dissertação em questão sobre o design anônimo. E nesse caso
ele não apresenta somente a capacidade de reconhecer um objeto anônimo e a importância
dele, mas mais importante que isso mostra de uma forma mais simples e direta como se ver o
mundo e como desenvolver produtos. O fato de necessidades de determinado momento
histórico, de determinada sociedade, de determinada região do mundo, terem gerado produtos
icônicos, tão icônicos que se tornaram paradigmas, ou seja, fica difícil pensar em outras
configurações ou formas para aquele produto sem que sua função possa ser perdida, não que
seja perdida, mas por estar tão intrínseca a rotina da sociedade sua estética se torna atemporal,
a sua utilização intuitiva e sua substituição no imaginário do consumidor muito difícil. Ao mesmo
tempo tal perpetuação desses objetos gera também a curiosidade pelo redesign, reprojeto
desses conceitos, vendo a essência deles, e percebendo que existe também a possibilidade de
sempre atingir uma nova geração de consumidores ao retrabalhar essa utilização ao empregar
novos materiais, novos processos de fabricação, novas utilizações, uma nova determinação
estética-simbólica.

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