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2.

4 LEI PENAL EM RELAÇÃ O ÀS


PESSOAS

2.4. Introdução

Trata-se das imunidades diplomáticas decorrentes do Direito


Internacional Público e as exceções à aplicação da lei penal prevista pelo Direito
Público interno, denominadas imunidades parlamentares.
O princípio Constitucional da isonomia preceitua que todos são
iguais perante a lei e, em regra não se aceitaria qualquer distinção.
Em ambos os casos, os privilégios d a imunidade não se referem à
pessoa do criminoso, mas têm em vista a função exercida pelo autor do crime com o que
não se viola o preceito constitucional da igualdade dos cidadãos perante a lei .
Todavia, a própria C.F. trouxe algumas exceções ao princípio da
isonomia em relação a Lei Penal, referindo-se a determinadas funções, ou seja,
não se
trata de privilégio pessoal q quem quer que seja, mas de prerrogativa ou
privilégio ou
imunidade funcional. Ex. um Juiz de Direito tem a prerrogativa de ser julgado
somente
pelo Tribunal de Justiça.
Resumidamente a NATUREZA JURÍDICA da eficácia da Lei
Penal em relação a determinadas pessoas, são privilégios funcionais e, exatamente
por isso, eles não afrontam o princípio da igualdade ou d a isonomia. O
tratamento
especial é de corrente da função que eles exercem e não em razão da pessoa;
logo,
não há desigualdade para o efeito constitucional . O que há é a adequação da
função
exercida por essas pessoas ao tratamento legal.
- O princípio d a territorialidade, significa que a lei penal se
aplica a todas as pessoas, nacionais ou estrangeiras, que se encontrem no
território
nacional. Não se aplica a certas pessoas, que gozam de imunidade. Não há
ofensa ao
princípio da isonomia, porque o privilégio é concedido em razão do exercício da função,
pública ou internacional, e não dá pessoa.
As imunidades dever ser analisadas sob três aspectos:

a) em relação a diplomatas;
b) em relação a parlamentares e,
c) em relação a chefes de estado.

2.4.2 Imunidades Diplomáticas

São imunidades de direito público internacional que desfrutam:

a) os Chefes de governo ou de Estado estrangeiro, sua


família e membros da comitiva;
b) embaixador e sua família;
c) funcionários do corpo diplomático e família;
d) funcionários das organizações internacionais (ex. ONU),
quando em serviço;
Os embaixadores, seus familiares e funcionários da
embaixada têm im unidade, e por tratado ou convenção havida entre o Brasil e o
país
que represente, este p ais é competente para julgar os crimes por eles come tidos.
Assim,
os representantes diplomáticos de governos estrangeiros gozam de imunidade penal, não
lhes sendo aplicável a lei brasileira, em relação às infrações penais cometidas no
Brasil.
A convenção de Viena, aprovada, entre nós, pelo Dec. Lei nº 103/64.

Referem-se elas a qualquer delito e se estendem a todos os


agentes diplomáticos (embaixador, secretários da embaixada, pessoal técnico e
administrativo das representações), aos componente da família deles e aos
funcionários das organizações internacionais ( ONU, OEA etc) quando em serviço.
Exclusão: Estão excluídos os empregados particulares dos
agentes diplomáticos, ainda que da mesma nacionalidade destes. Os cônsules,
agentes
administrativos que representam interesses de pessoas físicas ou jurídicas
estrangeiras,
embora não se impeça tratado que estabeleça a imunidade, têm apenas
imunidades de
jurisdição administrativa e judiciária “pelos atos realizados no exercício das
funções
consulares”. Eventual delito cometido , por exemplo, furto, por quem não
desfruta
da imunidade será processado e julgado pela justiça brasileira.
Cônsul a depender d o tratado firmado goza ou não de
imunidade diplomática para crimes funcionais, geral mente não goza. Os EUA
têm tratado firmado com o Brasil para que o cônsul goze, mas el a só vale para os
crimes funcionais. Na grande maioria, o Cônsul tem imunidade restrita a crimes
praticados no exercício de sua função.

A Imunidade Relativa não pode sustar o andamento do Inquérito Policial, não


impedindo investigação. Portanto, esta imunidade é quanto ao processo, não
sendo estendido par a a investigação.
c) FORO: e terão foro por prerrogativa de função no STF
(inclusive crimes comuns), desde a diplomação até o fim do
mandato. Encerrou o mandato, retorna para justiça comum.

Parlamentar Licenciado: o parlamentar que se licencia d e seu mandado para


exercer
cargos no executivo, tais como Ministro de Estado, Secretário de Estado, Governador de
Estado, etc, perde a imunidade , material e processual, pelo cometimento de
crime no
exercício da nova função, conforme preceitua o art. 102 do Regimento Interno do STF.
Súmula 394 foi cancelada.
Imunidades dos Deputados Estaduais e Distritais: a CF (art. 27, § 1º) estende a
eles
as imunidades penais e processuais. Competência para processar é o TJ do Estado.
Imunidades dos Vereadores:
Obs. Vereador não goza de imunidade processual, mas apenas
de material. Tampouco prerrogativa de função.
Assim, a imunidade não abrange:
a)
A) os atos praticados fora do exercício do mandato, ainda que em razão dele;

b) os atos praticados no exercício do mandato, mas fora da


circunscrição do Município;

INVIOLABILIDADE DO ADVOGADO: § 2º DO ART. 7º,


dispôs que “ o advogado tem imunidade profissional, não constituindo injuria,
difamação ou desacato, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele”

CONTAGEM DE PRAZO
Art. 10 O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam -se dos dias, os meses
e
os anos pelo calendário comum.
Importância Penal da contagem do prazo: há várias consequências, dentre elas,
cumprimento da pena, extinção da punibilidade.
Inclusão do dia do começo: qualquer que seja a fração do primeiro di a, d ia do
começo
é computada como um dia inteiro.
Prazo processual: diversa é a contagem do prazo processual, não se inclui no
prazo o
dia do começo.

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