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DIREITO AGRÁRIO E
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
PRIMEIRA EDIÇÃO, 1999
Editado por
UMAU - União Mundial dos Agraristas Universitários
Escritório Regional Rio Grande do Sul
R. Dr. Barros cassal, 693 / 203- Porto Alegre
Rio Grande do Sul - Brasil
Impresso por:
Gráfica Top Print
Tel./fax: [51] 386 3295 / 386 4569
Av. Protásio Alves, 9400 - Porto Alegre, RS
e-mail: topprint@zaz.com.br
DEDICATÓRIA
AOS COORDENADORES GERAIS DOS 4 CONGRESSOS
ANTERIORES DA UMAU REALIZADOS NA ITÁLIA,
1990; COSTA RICA, 1992; FRANÇA, 1994;
TUNÍSIA, 1996:
ANTONIO CARROZZA - PISA
RICARDO ZELEDÓN ZELEDÓN - SAN JOSÉ
LOUIS LOVERLLEC - NANTES
MOHAMED RIDHA BEN HAMMED - TÚNIS
MENSAGEM
PREFÁCIO
COMISSÃO ORGANIZADORA
COORDENAÇÃO EM PORTO ALEGRE
Abda/RS
Darcy Zibetti – Coord. Geral Luiz Carlos Levenzon – Pres.
e Coord. Est. Abda/ Oab/RS
RS Afonso Motta – Oab/RS
Luiz Fernando Alfama – Abda/ Adilar Da Cunha – Pres.
RS Ocergs
Catarina Barbosa Nabinger – Heitor Schuch – Pres. Fetag
Ver. Clênia Maranhão
COMISSÃO DE APOIO GOVERNAMENTAL RS – Pres.
Fmg
Celso L. F. Gaiger – Gab. Desenv./
Pedro Paulo Pheula – Iargs
Vice-Governador Nestor Hein – Assuntos
Farsul
Florence C. da Rosa – Sec. Felizberto LuisiInternacionais
– Sind.
Maria Regina
Advogados M. Cysneiros –
COMISSÃO CIENTÍFICA
Proc. Geral
Sérgio Borja – Fac. Direito/ Moacir
Giulianade Martins
Araújo Lima
Costa– Fac.
UFRGS Direito
Pessato –PUCRS
SETUR/RS
Domingos da Silveira – Fac.
Direito/UFRGS
COORDENAÇÃO Maurício
NACIONAL Batista Berni – Fac.
Maria Célia dos Reis – Altir de Souza Maia – Vice-
Direito/
Presidente ABDA Presidente ABDA UNISINOS
Sebastião Azevedo – ABDA
Brasília
ENTIDADES QUE PRESTARAM APOIO
Hélio Novoa – ABDA Brasília
1 Governo do Estado do Rio Grande 11 Ministério do Meio Ambiente e
do Sul; Recursos Hídricos e Instituto
2 Gabinete do Vice-Governador Barsileiro de Meio Ambiente;
Vicente Bogo; 12 Departamento Nacional de
3 Secretaria do Desenvolvimento e Cooperativismo – DENACOOP, do
dos Assuntos Internacionais do Ministério da Agricultura e
RS; Abastecimento;
4 Secretaria de Estado do Turismo 13 Associação Brasileira de Direito
do RS; Agrário – ABDA;
5 Secretaria de Agricultura e 14 Assembléia Legislativa do RS;
Abastecimento do RS; 15 Tribunal de Justiça do RS;
6 Prefeitura Municipal de Porto 16 Ordem dos Advogados do Brasil –
Alegre; Seção do Rio Grande do Sul –
7 Câmara Municipal de Porto OAB/RS – IARGS – AJURIS – AMATRA
Alegre; – AGENTRA – AMP;
8 Empresa Portoalegrense de 17 Federação da Agricultura do Rio
Turismo – EPATUR; Grande do Sul – FARSUL;
9 Faculdade de Direito da 18 Federação dos Trabalhadores na
Universidade Federal do Rio Agricultura do Rio Grande do Sul
Grande do Sul – UFRGS; – FETAG/RS;
10 Ministério Extraordinário da 19 Organização Central das
Política Fundiária e Instituto Cooperativas do Rio Grande do
Nacional de Colonização e Sul – OCERGS;
Reforma Agrária – INCRA; 20 Cooperativa Santa Clara de
Carlos Barbosa;
21 Cooperativa Piá de Nova
Petrópolis;
22 Cooperativa Vinícola Aurora Ltda
de Bento Gonçalves ;
SUMÁRIO
Inauguração Oficial
Parte 1
Impacto do Desenvolvimento Sustentável e o Di-
reito Agrário
Parte 2
Agricultura e Ambiente: A Influência do Desen-
volvimento Sustentável e os Institutos de Di-
reito Agrário
Reforma Agrária
Zélia Luiza Pierdoná ..............................
493
Os Agricultores Sem-terra como Sujeitos do Direito
ao Desenvolvimento Sustentável
Jacques Távora Alfonsin ...........................
495
La mejora del Mundo Rural a traves de una Agricultu-
ra mas adaptada al Medio Ambiente
Desamparados Llombart Bosch .......................
509
Parte 3
O Desenvolvimento Sustentável e a Globalização:
A Dimensão do Comércio e o Mercado dos Produtos
Agrícolas
DISCURSO DE ABERTURA
De dois em dois anos a UMAU- União Mundial dos Agraristas Universitários pro-
move num determinado País de diferente continente, um Congresso Mundial com o
objetivo de difundir o Direito Agrário e congregar novos adeptos. O primeiro ocor-
reu em Pisa, na Itália, o segundo em Costa Rica, o terceiro na França e o quarto na
Tunísia, o quinto foi conquistado pelo Brasil. É este que se inicia em Porto Alegre.
Esse Congresso se deve ao apoio a nossa iniciativa pelo Governo do Estado do Rio
Grande do Sul, em especial, pelo Gabinete do Vice-Governador, Fundação Porto
Alegre Convention & Visitors Bureau à qual se integra a Secretaria de Estado do
Turismo e a Empresa Porto Alegrense de Turismo da Prefeitura Municipal, Universi-
dades, e outras empresas do setor primário, secundário e terciário, permitindo dessa
forma que Porto Alegre se contituisse durante essa semana em Capital Mundial de
Direito Agrário.
Sendo uma entidade de âmbito nacional, coube à Associação Brasileira de Direito
Agrário – ABDA - a responsabilidade de sua realização. A Coordenação Estadual
da ABDA buscou a Parceria Acadêmica com a Faculdade de Direito da Universida-
de Federal do Rio Grande do Sul que enquadrou este conclave dentro das comemo-
rações dos 100 anos de sua fundação. Procurou também a integração com outras
entidades de apoio a Ordem dos Advogados do Brasil/RS que tem a Comissão da
Terra, FARSUL – FETAG – OCERGS – IARGS e outras. Fundamental foi, além do
Governo do Estado, que declarou este evento de interesse público através do Decre-
to n.º 38.247, 18/02/98 (D.O 18/02/98), o apoio do INCRA – Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária – e do DENACOOP – Departamento Nacional de
Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Abastecimento.
Cabe lembrar a participação do Tribunal de Justiça, Assembléia Legislativa e Câ-
mara Municipal de Vereadores.
Não é por acaso que este V Congresso Mundial, se realiza em Porto Alegre, Rio
Grande do Sul. O primeiro agrarista brasileiro Joaquim Luis Osório foi do Rio Grande
do Sul. Aqui foram realizados Cursos, Seminários como o Ibero-Americano e 1.º
Seminário Nacional, em Cruz Alta – donde saiu a Carta de Cruz Alta; Jornadas –
Ítalo – Brasileiras; o 1.º Congresso Interamericano de Direito Agrário. O fato é que
DISCURSO DO COORDENADOR GERAL DO CONGRESSO
este
22 Congresso Mundial representa o coroamento de todo um trabalho e esforço
para dinamizar esta matéria agrária, também objeto, do Fórum Nacional de Agri-
cultura aqui lançado como instrumento de uma Política Agrária para todo País, de
dimensões continentais. Espera-se que a Carta de Recomendações que nesse Con-
gresso será aprovada represente um novo passo e um novo marco para a
institucionalização do Direito Agrário no mundo dentro da nova visão do Direito
Agrário e Desenvolvimento Sustentável que certamente será tema de discussões e
debates no próximo século e milênio.
Na verdade, o âmbito de atuação do Direito Agrário é o espaço rural, vale dizer, fora
da zona urbana. Todas as situações Jurídico-agrárias dentro da teoria de agribusiness,
antes, dentro e fora da fronteira são objeto específico desse ramo da Ciência Jurídi-
ca.
Todavia, fenômenos do efeito estufa, problemas com a camada de ozônio da atmosfe-
ra, o El Niño, os tornados, a manifestação de degelo nos pólos, o desmatamento, a
degradação do solo, a poluição das águas e da atmosfera, quebra dos ecossistemas,
a questão da biotecnologia, problemas com agrotóxicos e etc., obrigam a que os
Agraristas se preocupem com os problemas globais, eis que, afetam, diretamente
questões de matéria agrária, a atividade rural, da produção, produtividade e quali-
dade provindos da terra.
Essa é a questão? Qual a solução?
Evidentemente que essa situação desperta o sentimento jurídico, fonte psicológica do
Direito, de que fala Von Ihering no seu livro “A Luta Pelo Direito”.
E o agrarista, como pensador, está mais preocupado e engajado nesta luta como
ninguém, eis que, o que está em jogo é a vida do planeta Terra – patrimônio da
Humanidade – e, consequentemente a vida humana, sua qualidade de vida tendo em
vista que o bom alimento é o melhor remédio.
A amplitude do temário deste V Congresso Mundial propiciou a que os Agraristas
Universitários trouxessem no bojo de sua colaboração, idéias, sugestões, experiên-
cias nacionais e explicações científicas em consonância com os temas das Conferên-
cias das Nações Unidas, destacando-se entre outras, a Eco/Rio/92 e Kioto que espe-
ram aprovação dos Governos e dos Estados que resistem à sua aprovação.
Os Agraristas, como pensadores imaginam um Estado-Ideal, onde não haja fome,
miséria, desemprego e poluição.
Os Agraristas querem contribuir com formas jurídicas, para que haja, no processo
em curso, a globalização não só econômica, mas também social, e ecológica, tendo
por fundamento a teoria do desenvolvimento sustentável e da solidariedade.
Mais do que nunca se faz presente a doutrina do consagrado mestre da Faculdade de
Direito da UFRGS, Prof. Armando Câmara que do alto de sua cátedra pontificava:
“dar a cada um o que é seu, sim, porém tendo em vista o bem comum”.
DISCURSO DO COORDENADOR GERAL DO CONGRESSO 23
DISCURSO DE ABERTURA
do
26 Sul, uma das mais tradicionais Faculdades de Direito do país, como parceira
acadêmica constitui um reconhecimento da alta qualificação da Universidade públi-
ca brasileira.
A Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul tem desen-
volvido, ao lado de suas atividades de ensino e de pesquisa, inúmeras iniciativas no
âmbito da extensão universitária, como sua colaboração na realização do Vº Con-
gresso Mundial de Direito Agrário. Esta participação vem engrandecer a comemo-
ração do centenário da instituição, a efetivar-se no ano 2000, sob responsabilidade
da atual gestão..
Nossos agradecimentos assim à União Mundial dos Agraristas Universitários
(UMAU), na pessoa de seu presidente, o Professor Louis Lorvellec, e à Associação
Brasileira de Direito Agrário (ABDA), na pessoa de sua presidente, Dra. Maria
Célia dos Reis. Um agradecimento e uma homenagem especial ao Dr. Darcy Zibetti,
Coordenador Geral do evento. Sem ele, provavelmente, seguramente, não estaría-
mos hoje todos aqui.
27
DISCURSO DE ABERTURA
produção
28 de alimentos e na preservação do ambiente.
O jusagrarista é, no meio dessa nova Babel de um mundo globalizado, a consciência
crítica da comunidade universal dos valores deste mesmo campo para a sobrevivên-
cia da humanidade.
Eis o motivo mais importante que nos arrastou dos mais diversos quadrantes do orbe
e nos congraçou neste V Congresso Mundial de Direito Agrário, em realização nesta
cidade tão rica de valores como é Porto Alegre.
É nossa função municiar a humanidade com os recursos necessários para que ela
não venha a fechar sobre si mesma a porta da sobrevivência.
O Campo, na verdade, prossegue, com ou sem a sofisticação da tecnologia, como a
fonte de suprimentos para a vida, a ciência, a tecnologia.
Deixo aqui expresso, antes de concluir, um agradecimento sincero a todas as entida-
des que ofereceram seu apoio para que o presente evento se tornasse realidade e
29
DISCURSO DE ABERTURA
Senhores Congressistas:
Aos senhores e senhoras, que participam deste Vº Congresso Mundial de Direito
Agrário as boas vindas do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, os votos de
pleno sucesso para os trabalhos deste Congresso e uma feliz estada no Brasil e neste
Estado.
No início de 1997, o Dr. Zibetti, como associado da UMAU e representante no Esta-
do da Associação Brasileira do Direito Agrário procurou o Gabinete da Vice-
Governadoria do Estado do Rio Grande do Sul, solicitando apoio à realização do Vº
Congresso Mundial de Direito Agrário em 1998 nesta Capital; ainda, sob a influên-
cia do Congresso da UMAU realizado na Tunísia em 1996, via com entusiasmo a
possibilidade de organizar um evento desta natureza no Sul do Brasil.
Como Vice-Governador acolhi a sugestão, encaminhando-a ao Exmo. Sr. Governa-
dor do Estado que, oficialmente, comunicou ao Prof. Louis Lorvellec, DD. Presiden-
te da UMAU, o interesse e alegria na realização do Vº Congresso em Porto Alegre.
O Rio Grande do Sul é um Estado de tradição agrícola pastoril, baseando grande
parte de sua economia sobre a produção primária; o significado do Estado em rela-
ção à atividade agro-pastoril se reflete na periódica designação de homens do Rio
Grande para o cargo de Ministro da Agricultura, como acontece com o atual Minis-
tro, ausente deste conclave por participar em Paris de solenidade que confere ao Rio
Grande do Sul o certificado de Zona Livre de Aftosa.
De outra parte conta com 15 universidades e 30 outras instituições de ensino superi-
or, com 26 Faculdades de Direito, muitas delas com cursos de Direito Agrário.
Entendeu o Governo do Estado que este contexto viabilizava à União Mundial de
Agraristas de Direito Agrário as condições para , com a coresponsabilidade de ou-
tras instituições ligadas ao direito, a realização de um evento de porte internacional.
O Governo do Estado, dentro dos limites de suas possibilidades procurou dar, tam-
bém, a sua contribuição, não só declarando hóspedes oficiais os representantes da
UMAU que aqui estiveram em junho do ano passado para conhecer esta capital e
DISCURSO DO VICE-GOVERNADOR DO ESTADO
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avaliar as condições oferecidas, como agora, declarando hóspedes oficiais os mem-
bros da direção da UMAU; ao par disso designou servidores do Estado como cola-
boradores da Comissão Organizadora.
Creio que mais importante que estas considerações sobre a origem e caminhada
rumo a este acontecimento é a temática que aqui será apresentada, não só por sua
atualidade como porque representa as balisas pela qual a humanidade deve seguir
em seu desenvolvimento.
Direito Agrário e Desenvolvimento Sustentável é a nova exigência deste fim de milê-
nio; o homem que violentou a natureza, que esgotou muitos de seus mananciais de
riquezas, começa a tomar consciência e a levar esta nova consciência aos governos,
aos parlamentos, ao debate eleitoral para criar novos instrumentos jurídicos, novos
mecanismos legais que assegurem aos povos e nações produzir alimentos, produzir
riqueza, sem destruir a natureza, sem comprometer o futuro, sem oferecer prejuízo
irreparável ao próprio homem, avançando no desenvolvimento com bem-estar, com
preservação do ambiente, com mais sanidade para futuras gerações.
O Brasil, certamente é um dos poucos países que firma, na sua constituição o com-
promisso com o meio ambiente, com a proteção ecológica.
Com o Exmo. Sr. Governador do Estado, tive eu a ventura de participar da Assem-
bléia Nacional Constituinte de 1988, contribuindo para a elaboração do texto cons-
titucional, assegurando no seu art. 225 que “Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia quali-
dade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
Para este fim, ao par das normas protetoras da fauna e flora, se impõe a educação
ambiental em todos os níveis de ensino.
Ao conceituar a função social da propriedade, a Constituição do Brasil impõe com
um dos requisitos fundamentais “a utilização adequada dos recursos naturais dispo-
níveis e preservação do meio ambiente” (art. 186, II)
Nesta mesma linha a nova Constituição do Estado do Rio Grande do Sul que dispõe
em capítulo especial sobre o meio ambiente, ampliando, no âmbito do Estado, as
muitas formas de proteção e preservação do meio ambiente.
Também, inovadora a legislação que dispõe sobre a proteção ambiental e, especial-
mente, as leis que conceituam e punem os crimes e infrações ao meio ambiente.
Evidente que, pela extensão do país, por sua enorme diversidade e formas de cultura
o processo de defesa ambiental enfrenta um longo caminho; os inúmeros focos de
fogo ocorridos, recentemente, no Estado de Roraima, no norte do País, cujos clarões
estarreceram o mundo, é resultado de uma praxe antiga e arraigada de queima da
mata e cerrado para a preparação das áreas de pastagem e lavoura.
DISCURSO DO VICE-GOVERNADOR DO ESTADO 31
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Günter Staub
SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO
DISCURSO DE ABERTURA
Sr. Lui Loverlec, Sr. Vicente Bogo, Vice Governador do Estado. Sr. Prefeito Raul
Ponte, Sra. Maria Célia dos Reis, Presidente da Associação Brasileira, demais mem-
bros da mesa, senhoras e senhores. É para nós do Rio Grande do Sul, motivo de
extremo orgulho e satisfação, receber esse Congresso Mundial de Direito Agrário,
porque aqui nós temos cerca de 500 mil propriedades rurais aqui nesse Estado, dos
quais 36% com até 10 hectares, 50% com 10 a 50 hectares, 6,16 com a 50 a 100
hectares, 5,47 com 100 a 500 hectares. 0,98 com 500 a 1000 hectares e 0,66% com
mais de 100 hectares. E o Estado primeiro colocado no Brasil em produção de lã,
primeiro produtor de grãos do Brasil, primeiro produtor de uva e vinho no Brasil e
representa 20% da produr,8o do soja no Brasil, 44,5% da produção do arroz, 13,5%
do milho, 26% de trigo, 54 de uva, 38% de mar,a, 50% de fumo, 20% de cebola, 35%
de alho, alem de uma serie de outras atividades agrícolas nas quais o Rio Grande do
Sul se destaca a nível nacional e a nível internacional, e é também um grande expor-
tador de grãos. E por isso que nós do Rio Grande do Sul, nesta ação conjunta de
entidades das universidades e do Governo do Estado e da Prefeitura de Porto Ale-
gre, nos sentimos muito orgulhosos e muito honrados em estar sediando esse V Con-
gresso. Nós na Secretaria de Turismo, secundando o que a Presidente Maria Célia
dos Reis falou, o que o Sr. Lui Loverlec tampem falou, nós temos trabalhado no
desenvolvimento do turismo rural onde temos um projeto importante a nível de Bra-
sil, nos temos trabalhado muito com varias modalidades de ecoturismo, de turismo
esportivo ligado a natureza. Eu acredito, embora não seja advogado, que essas ati-
vidades, sem duvida nenhuma vão ocupar cada vez mais a atenção do Direito Agrá-
rio porque ele se realiza fundamentalmente no campo e junto a natureza, dentro
evidentemente de preocupações com preservação ambiental e assim por diante. De
modo que eu quero agradecer a parceria que estamos tendo de varias organizações,
quero agradecer o empenho e cumprimentar pelo trabalho o Presidente desse Even-
to Sr. Darcy Zibetti, do Convention Bureau, da Prefeitura de Porto Alegre, das Uni-
versidades e quero dar as boas vindas aos representantes da Albânia, da Argentina,
da Austrália, da Bélgica, do Canada, da Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador,
Espanha, França, Itália, Marrocos, México, Holanda, Nicarágua, Panamá, Paraguai,
Polônia, Romênia, Rússia, Eslovênia, Tanzânia, Tunísia, Ucrânia, Inglaterra, Uru-
DISCURSO DO SECRETÁRIO DO TURISMO
guai, Estados Unidos e Venezuela que se deslocaram de tão longe para debater estas
questões do Direito Agrário. E nos entendemos e gostaríamos de desejar a todos não
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só boas vindas como boa estadia e que gostem da nossa Cidade, que gostem do
nosso Estado, do nosso povo, que nos temos a felicidade de trata-los bem e que não
haja nenhum deslize de nossa parte, do ponto de vista de atendimento aos senhores
e as senhoras que também são turistas. Nos esperamos que corra tudo bem, mas
também nos desejamos, finalmente, que o mundo do Direito, o mundo da justiça saia
engrandecido deste encontro porque cada vez mais nós assistimos o mundo cheio de
desigualdades, o mundo com muito violência, o mundo com muita injustiça e nos
precisamos que cada vez mais o Direito e a Justiça trabalhem para que as pessoas
possam conviver com mais fraternidade, com mais amor, e proporcionar a todos os
seus semelhantes mais igualdade e melhores condições de vida. Sucesso no V Con-
gresso Mundial de Direito Agrário, parabéns aos organizadores e nos esperamos e
desejamos a todos os presentes uma boa estadia e trabalhos muito produtivos e
muito profícuos. Muito obrigado.
35
DISCURSO ACADÊMICO
sas
36 cumbres de Naciones Unidas. Ahí el desarrollo sostenible está presente y se
reitera. Primero fue la Cumbre de Viena, sobre Derechos Humanos, en 1993, luego
se sucedieron las de El Cairo, de Población, en 1994, la de Beijing, referida a la
Mujer, en 1995, la de Copenhagen, de Desarrollo Social, en 1995, la de Roma, sobre
Seguridad Alimentaria, en 1996, y finalmente la de Kyoto, de Cambio Climático, en
1997.
En todos esos documentos promulgados por las cumbres de Naciones Unidas
hay referencias al contenido del Derecho agrario. La evolución de los conceptos
solo podrá apreciarse en su conjunto pero el impacto en la disciplina ya ha comenzado
a percibirse.
Naturalmente también hay corrientes adversas. Principalmente se ubican en
el área del comercio. Porque se ha pretendido restarle protagonismo al desarrollo
sostenible en cuanto pudiera constituir un obstáculo para la libre competencia y el
desarrollo comercial.
Dentro de estas complejas influencias, referidas al ambiente, al desarrollo y
al comercio, deberá definirse el Derecho agrario al pasar el umbral hacia el nuevo
siglo y el nuevo milenio. Solo en la justa comprensión de su historia y su futuro
podrá evolucionar.
agrario
42 fundado en el desarrollo sostenible parece constituir un eje de acción
indiscutible.
44
DISCURSO ACADÊMICO DO VICE-PRESIDENTE DA UMAU 45
DISCURSO ACADÊMICO DO VICE-PRESIDENTE DA UMAU
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DISCURSO ACADÊMICO DO VICE-PRESIDENTE DA UMAU 47
DISCURSO ACADÊMICO DO VICE-PRESIDENTE DA UMAU
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DISCURSO ACADÊMICO DO VICE-PRESIDENTE DA UMAU 49
54 MOHAMED RIDHA BEN HAMMED
Les Forêts tunisiennes sont déjà peu étendues puisqu’elles ne couvrent que 5%
du territoire national. Ces forêts de sucroît, présentent un déséquilibre au niveau de
leur couverture végétale favorisant l’érosion et la désertification. La population
forestière qui représente 23% de la population rurale du pays, vit essentiellement de
l’élevage. Cette activité est source d’inconvénients majeurs notamment :
Le surpaturâge et la limitation de la régénération par le piétinement du sol et la
destruction des jeunes plantes.
B/ Le répression:
Les sanctions contre les ressources naturelles peuvent être prononcées par
l’administration (sanctions adminstratives) ainsi que par le juge (sanctions pénales)
.
- Les sanctions administratives peuvent rëvétir deux formes:
* les sanctions courantes
* Les sanctions exceptionnelles
L’emprisonnement, contrairement à l’amende ne constitue jamais la seule
sanction. Il est représenté soit comme alternative avec l’amende, soit comme cumulable
avec elle. Ce système répressif reste inefficace en raison de son caractère peu dissuasif.
L’expérience a en effet, démontré, que les juges recourent rarement pour ne pas
dire jamais à sanctionner par une peine d’emprisonnement les infractions à la nature
et se contentent de prononcer des amendes. Il est vrai cependant que ce n’est pas la
sévérité de la sanction qui permettra la sauvegarde des ressources naturelles. Ceci a
amené les pouvoirs publics à revoir et rèpenser le système de protection par sa
rénovation..
Les sanctions courantes sont :
- Le retrait d’autorisation
- La saisie qui est notamment pratiquée en matière de protection des forêts.
Les sanctions exceptionnelles sont notamment en matière de domaine public
hydraulique, la démolition immédiate de l’ouvrage et le paiement des frais de réparation
en cas d’exécution d’un ouvrage sans autorisation préalable. Cette sanction ne peut
être prononcée qu’en cas d’urgence et notamment si le maintien de l’ouvrage menace
la tranquilité et la salubrité publique.
Aspectos políticos.
Lo curioso de esta regulación internacional es que los Estados Unidos de
Norteamérica no la han suscripto.
Las razones por las cuales no lo han hecho, a estar las diversas voces que se han
alzado en contra de esta convención, es que la misma se há convertido en un enorme
cepo que permite a los EE.UU. una búsqueda intensiva dentro de su territorio de los
elementos que pueden ser objeto de utilización medicional o de outro tipo. Como se
sabe diversos vegetales pueden contener las mismas sustancias que se buscan pese a
ser diversa presentación botánica. El efecto que produce el convenio hace los elemen-
tos de todo el mundo concurran a las entidades científicas del mundo desarrolo, todo
dentro del convenio, mientras que los propios elementos estadounidenses se quedan
62 EDUARDO A. PIGRETTI
the high point in a policy of “protectionism” towards wildlife and wildlife habitats
which has characterised British policy since 1945 i.e. a policy approach which seeks
to restrict the role of the law to that of protecting existing habitats and landscape
features.
In the 1990s, the policy agenda has moved more towards trying to foster pro-
active conservation measures which seek to enhance and (if necessary) recreate habitat
and countryside landscape features. This has been dictated in part by the fact that the
existing legal framework does not deliver the degree of protection required for wildlife
sites. This paper will focus on two issues where reform may improve the protection of
wildlife sites:
· The use of management agreements with farmers to provide for environmental
management of SSSI land. To what extent can the law be reformed to encourage the
greater use of positive agreements, moving away from the “protectionist” model towards
the greater use of incentive payments for enhancement and recreation of fragile
ecosystems and habitats?
· What changes are required in the existing legal framework to facilitate a change
to the more widespread use of positive land management contracts for the protection
of wildlife habitat?
The current law governing the availability and negotiation of formal management
agreements is contained in several statutes, principally the National Parks and Access
to the Countryside Act 1949, the Countryside Act 1968 and Part II of the Wildlife and
Countryside Act 1981 (as amended). The SSSI designation for the site will notify the
landowner of those potentially damaging operations which might damage the
conservation interest of the site. The notification of the site imposes a statutory
consultation under section 28 of the 1981 Act if a landowner or farmer wishes to
carry out a notified potentially damaging operation. It is a criminal offence to carry
out any of the specified operations without the consent of English Nature or the
Countryside Council for Wales. The carrying out of a potentially damaging operation
will be lawful, however, if carried out under the terms of a management agreement,
or where four months have elapsed following notice of his intention to carry out the
operation having been given by the landowner (section 28(5) ibid.). The “waiting
period” following notification of one’s intention to carry out an operation is intended
to enable the Council to negotiate a management agreement with the owner to protect
the site. It will be appreciated that the Council’s role, as envisaged by this statutory
process, is largely reactive. If a landowner notifies his intention to carry out a potentially
damaging operation, in accordance with section 28(5) ibid., the Council have to deci-
de whether to give consent to the operation because it will not damage the site, to
offer a management agreement, or to risk damage to the site by allowing it to proceed.
Where a management agreement is offered, the calculation of payments to the
landowner for the restrictions placed upon his land use is provided for in the Financial
SUSTAINABLE AGRICULTURE AND THE LEGAL PROTECTION OF
WILDLIFE IN THE UNITED KINGDOM 73
Management Agreements also have an important role to play in the strategy for
implementing the European Union’s Habitats and Species Directive11 in the United
Kingdom. The Conservation (Natural Habitats & c) Regulations 1994 make provision
for the legal protection of “European Sites”12 , a term which includes both wildlife
sites designated as “special areas of conservation” under the Habitats Directive itself,
and “special protection areas” already designated under the European Union’s Wild
Birds Directive. Both will form part of the Natura 2000 programme of protected
wildlife sites under the Europe-wide conservation scheme instituted by the Habitats
Directive. Member States are required to contribute13 to a European ecological network
of special areas of conservation - Natura 2000 - by designating “European Sites” in
accordance with criteria set out in article 4 and Annexes 1 and 2 to the Directive.
Candidate sites are to be identified by reference to their importance in hosting natural
habitat types listed in Annex 1,or habitats of the species listed in Annex 2 to the
Directive. Each member state is required to contribute to the creation of the Natura
2000 network in proportion to the representation within its territory of the natural
habitats and habitats of species specified in the Directive. When selecting sites for
designation the overall objective of the Directive and Natura 2000 must be the guiding
criterion viz. “to enable the natural habitat types and the species habitats concerned to
be maintained or,where appropriate restored at a favourable conservation status in
their natural range”14 .
In the United Kingdom, all European Sites will already have been notified as
SSSIs under the Wildlife and Countryside Act 1981. A list of candidate sites was sent
to the European Commission in 1995. Once the list of sites to be designated has been
agreed with the Commission, the Secretary of State is under an obligation to designate
the site as an Special Area of Conservation (“SAC”) as soon as possible, and within
six years at most.15 The chosen approach to implementation of the Directive has been
to designate existing SSSI sites, and to apply additional controls on land use and
development by
(i). amending the procedures for agricultural operations in the 1981 Act,and
(ii). imposing tighter planning controls on development within European Sites.
Whether these measures fully implement the requirements of the Directive has
been questioned16 .
Article 6.2 of the Directive requires member states to “take appropriate steps to
avoid, in the special areas of conservation, the deterioration of natural habitats and
the habitats of species as well as disturbance of the species for which the areas have
been designated,in so far as such disturbance could be significant in relation to the
objectives of the Directive”. Further, any plan or project not necessary to the
management of the site must be subjected to an environmental assessment of its
implications for the conservation objectives of the site designation. A project can only
be allowed to proceed if the competent national authorities have ascertained that it
will not adversely affect the integrity of the site concerned,or if there are “imperative
SUSTAINABLE AGRICULTURE AND THE LEGAL PROTECTION OF
WILDLIFE IN THE UNITED KINGDOM 77
assessment of the implications of the PDO for the site in view of the sites conservation
objectives. They can only consent to the operation after having ascertained that the
operation will not adversely affect the integrity of the site23 .
· The owner or occupier of the land can require a reference to the Secretary of
State in two situations - within two months of receiving the Council’s notice of refusal
of consent to the operation ( i.e. if he wishes to challenge the decision), or within
three months of an application being made if no notice of decision has been received
within that time. The Secretary of State can direct the Council to consent if (i). he is
satisfied that there is no alternative solution, and (ii). the plan or project must be
carried out for “imperative reasons of overriding public interest”. Where the site does
not host a priority habitat or species type, the public interest consideration dictating
consent can include reasons of an economic or social nature. Where, however, the site
hosts a priority habitat or species type, the overriding reasons of public interest justifying
consent are restricted to reasons relating to public health, public safety or “beneficial
consequences of primary importance to the environment”24 . If a damaging operation
is allowed on appeal to the Secretary of State he is under a duty to ensure that
compensatory measures are taken to ensure the overall coherence of the Natura 2000
programme. The scope of this duty is not specified, but it could, clearly, encompass
designating an alternative site with similar habitat characteristics to replace that whose
conservation status has been compromised as a consequence of the consent.
(c) Bylaws
The 1994 Regulations confer power on English Nature and the Countryside
Council for Wales to make bylaws for the protection of a European Site27 . Bylaws
may prohibit or restrict entry onto the site by persons, vehicles, boats or animals (e.g.
pets),and may prohibit or restrict the killing or disturbance of any creature or its
eggs,or interference with the vegetation , soil or any other objects within the site. The
dumping of rubbish and lighting of fires can also be prohibited. These restrictions
can also be applied, by bylaw, to an area adjoining or surrounding the site if this
SUSTAINABLE AGRICULTURE AND THE LEGAL PROTECTION OF
WILDLIFE IN THE UNITED KINGDOM 79
The 1994 Regulations follow the 1981 Act in allowing for the service of notice
of intention to carry out a damaging operation by a landowner in a Special Area of
Conservation, and allowing four months for the negotiation of an agreement31 . The
ban on notified operations being carried out becomes absolute (without time limit) if
the Secretary of State makes a Special Nature Conservation order under reg.22 of the
1994 Regulations. At present, when faced with a landowners intention to undertake a
notified damaging operation, the Councils undertake a risk assessment and cost/benefit
analysis of the farmers proposal, and only refuse consent (and consequently negotiate
an agreement) where serious damage to a site is, in their view, likely to occur. This
involves assessing the seriousness of the owner’s intent, as well as the nature of the
works proposed and the conservation value of the site. Within an SAC, however, the
Councils will not have the same latitude of approach. They will be unable to consent
to damage, as they have a statutory duty to ensure the Site’s maintenance at the
conservation level required by the Directive.
The use of the statutory consultation procedure by farmers also has financial
implications for the Councils in implementing the Directive. It is arguable that the
existing Financial Guidelines are inappropriate for securing proper conservation
management of European Sites. If landowners within designated European wildlife
sites invoke the consultation provisions, the Councils will be constrained to offer
management agreements based on the restrictive model provided for in the current
Financial Guidelines - and this type of agreement may not guarantee the required
level of conservation and protection for priority habitats or species on the site (see
below). If arbitration is invoked to settle the terms of the agreement, the Council can
withdraw the offer if the arbitrator’s award is higher than the payment initially offered32 .
There is, however, a question whether in so doing they may be open to a claim for
damages. Furthermore, the Councils’ latitude for negotiation, following notification
of his intention to carry out a damaging operation by a landowner, may be
circumscribed due to the overriding need to achieve protection of such sites at the
conservation status required by the Directive.
Management agreements on the restrictive, or “negative”, model - under the
1994 Regulations and Financial Guidelines - cannot deliver conservation management
of the level required:
SUSTAINABLE AGRICULTURE AND THE LEGAL PROTECTION OF
WILDLIFE IN THE UNITED KINGDOM 81
SUSTAINABLE AGRICULTURE AND THE LEGAL PROTECTION OF
WILDLIFE IN THE UNITED KINGDOM 83
16 See for instance S.Ball, Reforming the Law of Habitat Protection, Ch.4 in (Rodgers Ed) Nature Conservation
and Countryside Law (University of Wales Press,1996).
17 See arts 6.3 and 6.4 of the Directive op.cit.
18 Planning Policy Guidance Note 9 Nature Conservation, 1994.
19 SI 1994/2716.
20 reg. 18, SI 1994/2716.
21 Note the interpretation of the parallel wording in s.28 Wildlife and Countryside Act 1981 by the House of
Lords in Southern Water v. Nature Conservancy Council [1992] 3 All.ER 48. An “occupier” was there
defined to be someone with a stable and longstanding relationship with the land ie. in a factual (not legal)
sense.
22 reg. 20(40,(5) ibid.
23 reg. 20 (1),(2) ibid.
24 reg. 24(5),(6) ibid.
25 reg. 23(2) ibid.
26 reg. 23 (4) ibid. ie.if it is carried out with “reasonable excuse”.
27 reg. 28 ibid.
28 reg. 28(4) ibid.
29 reg. 16 Conservation etc. regulations 1994,SI 1994/2716.
30 the rule in Tulk v.Moxhay(1848) 2 Ph 774.
31 reg.19 (1) and (2) Conservation etc. Regulations 1994, SI 1994/2716.
32 Section 50(3)(b) Wildlife and Countryside Act 1981.
33 Reg. 26(6) Conservation etc. Regulations 1994, SI 1994/2716.
34 see reg. 26 ibid.
35 For a consideration of this problem in the context of ESA policy see Environmentally Sensitive Areas and
86 NEIL HAMILTON
I speak to you today from that experience, with the goal of sharing reflections
on the important role law and policy will play in promoting the development of truly
sustainable agricultural systems. In my opinion sustainable agriculture is one of the
most important developments in American agriculture in the last half century. It has
the potential to be a unifying concept which can provide the basis for addressing both
environmental and social needs of agriculture in countries throughout the world. For
that reason I commend the organizers of this Congress on selecting the issue of
Sustainable Development as a theme for our consideration.. It will be impossible for
any nation or the world to progress far on the path toward sustainable development, if
it does not examine agriculture. Sustainability must start from the ground up and
agriculture is the place to begin. If food production systems and our relation to the
natural resources we use to raise food are not grounded on the principles of sustainability
our future is in doubt.
The first and perhaps most important step in promoting sustainable agriculture
is to develop a common, understandable definition of the term. By doing so, the goals
and objectives sought to be furthered by research and education efforts, as well as by
law and policy, will become clearer. In the U.S experience the process of defining
sustainable agriculture was a long and sometimes acrimonious process. This is due
in part to the fact many people and institutions in agriculture originally viewed
promotion of “sustainability” as a threat to their positions or markets. These fears
over what sustainability might mean have largely melted away and have been replaced
88 NEIL HAMILTON
control. In that regard the impact of public policies such as conservation compliance
and efforts to fund sustainable agricultural research such as the Leopold Center have
had an impact. In my home state of Iowa the results from sustainable agriculture
research on issues such as how to reduce water pollution from the overuse of nitrogen
fertilizer use are clear. For example, the average rates of nitrogen fertilizer used per
acre in Iowa have dropped significantly in recent years without lowering yields. The
effect is that Iowa farmers are saving millions of dollars in reduced fertilizer costs
while reducing the potential for excess nitrates to enter water supplies. One other
effect is that if the environmental problems which bring attention to agriculture subside,
such as concerns for water pollution, then there should be less need to enact regulatory
approaches which might increase the costs and restrict the freedom of choice available
to farmers.
Perhaps the most important insights which can be drawn from the U.S. experience
are ideas on how to most effectively develop and promote sustainable agriculture
principles. These lessons include:
6. accepting the need for evolution and flexibility in public programs promoting
sustainable agriculture. One of the central lessons of recent years in the U.S. is a
recognition that as the public acceptance of the importance of promoting sustainable
agriculture grows, the publicly funded programs designed to do so will evolve. Much
of the effort in the U.S. to limit the impact of agriculture on the environment involves
paying farmers to promote soil conservation and limit water pollution. Programs
such as the popular Conservation Reserve Program (CRP) which uses 10 year contracts
to retire erodible land from production and the Wetland Reserve Program (WRP)
which buys permanent conservation easements from farmers who restore wetlands on
formerly drained fields are good examples of how sustainable agriculture is being
promoted at the farm level. While these programs may not be specifically promoted
as “sustainable agriculture” the direct effect of the efforts clearly is to improve farming
practices and protect environmental resources. Over the last 10 years the CRP program
has evolved to become more focused on environmental protection. The WRP was
first developed in 1990 as a way to achieve more permanent restoration of valuable
wetlands. It represents the first nationwide effort by the federal government to use
92 NEIL HAMILTON
94 GURSEN DE MIRANDA
relação à natureza, certamente, não haveria motivo para gritos ecológicos que ecoam
por todo o planeta.
Usar de todos os meios para que haja desenvolvimento com a conservação dos
naturais, de forma consciente, equilibrada e sem demagogias, para o hoje e o amanhã,
é dever de todos.
Desenvolvimento para as presentes e futuras gerações, chamado de desenvolvi-
mento sustentável.
O tema já está positivado, no Brasil, conforme estabelecem as disposições do
artigo 225, da Constituição Federal, verbis:
“Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.” (grifos do Conferencista)
Abstraindo a sempre citada e consagrada, mas, equivocada expressão “meio
ambiente”, palavras que dizem a mesma coisa, a norma constitucional brasileira re-
flete com clareza e objetividade o entendimento do tema.
Esta concepção, agora, difere, acentuadamente, dos antigos planejamentos eco-
nômicos com visão apenas na geração presente, para usufruir o desenvolvimento pla-
nejado.
O desenvolvimento sustentável não prioriza o progresso setorizado, em regiões
definidas, por tempo certo e determinado, o que se busca é a globalização do desen-
volvimento permanente, e que seja eterno (enquanto dure, diria o Poetinha).
Os recursos naturais e as criações do homem devem permanecer de geração
para geração.
y la distribución equitativa del producto de esa actividad, para fijar derroteros que
coadyuven al combate mundial contra la pobreza.
El estudio científico, confirma las relaciones de esta rama del Derecho con
otras ciencias y con otras ramas del Derecho y las descubre con nuevas. En la protección
del medio ambiente, defendiendo los derechos humanos en general y en particular
sobre la tierra y su contorno, con el objeto de impulsar una mejor y mayor producción
agropecuaria, que genere nuevos ingresos económicos. Tanto interés ha despertado
este estudio, que para facilitar su conocimiento, se habla mundialmente del derecho
agroambiental y del derecho agroalimentario. En la comercialización ágil y oportu-
na de los productos agropecuarios, vigilando la elaboración de convenios
internacionales en los mercados comunes, que conduzcan al beneficio justo de las
partes contratantes; y en la solidaridad humana, en todo sentido, ratificando su
estrecha relación con el derecho Constitucional.
En el estudio orientador , resaltan dos principios generales elementales , la
conservación de los recursos naturales renovables y la distribución equitativa de
la riqueza. Organismos nacionales e internacionales, en incontables reuniones de
todo género, vienen denunciando el gravísimo peligro que se vive, por la forma
incontrolada y voraz de destruir tierra, agua, flora, fauna y atmósfera en desmedro de
todos; y, la degradación del derecho a la vida que ha llegado a lo infrahumano,
demostrándose con cifras precisas e irrebatibles, la distancia cada vez mayor entre la
riqueza y la pobreza, debido a la injusta distribución de la riqueza y a la desacertada
política económica.
En América Latina, la pobreza sigue creciendo. Según estadísticas del Banco
Interamericano de Desarrollo, el pasado año de 1.997, el 10 % de latinoamericanos
mas ricos tuvieron una renta 84 veces mayor que el 10 % mas pobres. 200 millones de
personas viven en la pobreza en América Latina, según la Comisión Económica para
América Latina y el Caribe - CEPAL -. El desempleo es señalado como causa princi-
pal de la pobreza.
Siempre se había venido denunciando la opresión , es decir, la manera despiadada
de explotación. Pero indícase que esta ha disminuido, porque le ha ganado espacio la
exclusión.
Las élites financieras, ya no requieren de mano de obra como antes, porque han
reajustado el trabajo en pocas piezas, considerándose a los empobrecidos fuera del
mercado, “al margen, sobrantes, excluidos”. La exclusión se retrata en el desempleo.
Indícase, que en los paises que integran “El grupo de los 7” , el número de desempleados
pasó entre 1.979 y 1.994, de 13 a 24 millones, sin tener en cuenta a los 4 millones que
ya dejaron de buscar trabajo y a los 15 millones de condenados a aceptar empleos de
medio tiempo. Entre 1.994 y 1.996, la situación empeoró y el proceso continúa en
incontenible ascenso. (8)
Esta situación, nos obliga a los participantes de este congreso mundial, a conti-
nuar con mayor esfuerzo en la investigación del Derecho Agrario. Dice Ricardo
Zeledón Zeledón, que el agrarista como científico “ es un agente de expansión de la
estructura, función, contenido y filosofía de los institutos, jerarquizándolos y
108 JOSÉ SANTOS DITTO
110 JOSÉ SANTOS DITTO
Notas
1 Antonino C. Vivanco .- “Teoría de Derecho Agrario”, Tomo I.-Publicado por Ediciones Librería Jurídica.-
La Plata, Argentina, 1967. Página 199
2 Juan José Sanz Jarque. “Derecho Agrario. General, Autonómico y comunitario”.- Volumen I . publicado
por el Instituto Editorial REUS , S.A., Madrid- España, 1.985.- Pg. 51
3 AlbertoBallarín Marcial.“Derecho Agrario”, publicado por Editorial Revista de Derecho rivado, Madrid-
España, 1.965.-Pg.219
4 Pietro RomanoOrlando.Memorias del IICongreso de la UMAU “Las grandes tendencias del Derecho
Agrario Moderno”.Publicado por Editorial Gayalan Centroamericana S.A..- en 1.994. San José - Costa Rica
- Página 456
5 Ricardo Zeledón Zeledón - Memorias del II Congreso de la UMAU, ya citado .- Publicado en 1.994,
página 38 y 39
6 Alfredo Massart - “Síntesis de Derecho Agrario”, Segunda edición.- Publicada por Editorial Sapiencia,
San José-Costa Rica, 1993. Página 175
7 Ricardo Zeledón Zeledón - Memorias del II Congreso de la UMAU, ya citado.- Publicado en 1.994, páginas
43,44 y 45
8 “Agenda Latinoamericana 98”.Publicada por Editorial Lascasi ana, Managua- Nicaragua .- Páginas 16 y
19
9 Ricardo Zeledón Zeledón - Memorias del II Congreso de la UMAU , ya citado .- Página 46
10 Ramón Vicente Casanova.Revista Derecho y Reforma Agraria N.-28.-Impresa en Talleres Gráficos
Universitarios.Mérida Venezuela - 1.997, Venezuela - Páginas 17 y 18
11 Consejo Pontificio Justicia y Paz .“Para una mejor distribución de la tierra, el reto de la Reforma Agraria”.-
Publicado en L´Ossevatore Romano N.- 7, de 13 de Febrero de 1.998.- Pags. 11 17
12 Carrera -Citado por Juan Sanz Jarque, en su obra “Derecho Agrario.-General,Autonómico y Comunitario”
ya citada. Pag. 39
WILLEM BRUIL; HERMAN WALDA
areas
112 where there are relatively few animals (such as Zeeland, Groningen and
Flevoland) the physical integration of new large farms (or blocking the creation of
these farms) is a great problem. That specially pig farming has an animal health
problem became clear in 1997, when a major epidemic of swine-plague occurred. The
spread of this very contagious disease now seems under control, but this has, and will,
cost a lot of money, both to farmers and to the government. Finally, animal welfare is
a difficult issue in modern, very intensive farming. Society and governments are
exerting increasing pressure to improve the keeping of animals. Up to now, this has
not changed consumers’ behaviour, but that may happen in future. Anyway, this issue
has been an important reason for the government to institute a major reconstruction
of pig farming, by way of the Restructuring of Pig Farming Act (Wet herstructurering
varkenshouderij).
In this paper we will present a general overview of the legal aspects of agriculture
and the environment. We realise that this is a very complicated matter, which might
not be very interesting to detail for other than Dutch people. We assume, however,
that all over the world the problems of livestock farming may be similar to the Dutch
situation, if not on a national scale then at least on a regional scale. If this assumption
is correct – or will be in future - then the legislators will have to decide which aspects
of the problem should be regulated. In the Dutch case the government could not make
a choice and this has created an enormous overkill of rules. Whether or not all these
regulations are considered effective depends on one’s point of view.
2. Regulatory objects
The legislators have tried to regulate the manure problem. The objects of these
rules are illustrated by this picture of a farm. The animal is probably a pig that produces
a big pile of manure. The regulatory objects correspond partly to the direct
environmental effects of livestock breeding mentioned above, e.g. B (soil), C (ammonia)
and D (stench). Other objects of regulation have only an indirect relation to the
environment, e.g. production of manure (A), mineral balance (E) and number of
animals (E). If we wanted to make another distinction then it could be said that
regulations sometimes concern production variables (manure, animals, balance),
sometimes an activity (the use of manure on the soil) and sometimes buildings (stench,
emission, deposition).
We will go into these sets of regulations separately in the next paragraphs.
will
114 not change the reference quantity. The reference quantity will remain the same,
even though the manure is not actually produced.
d. Manure records
According to article 6 and according to the Besluit mestbank en mestboekhouding
(Stb 1987, 170) producers of animal manure are obliged to keep records of animal
manure. These records contain data on the numbers of animals of each species, area
of agricultural land and quantities of manure. The Minister provides forms for these
records. The records are not only the basis for fixing the allowed production of
manure, but also for the payment of a surplus levy and for assessing whether manure
is being used correctly.
3.3 Transfer of manure production
a. General
The Fertilisers Act of 1 January 1994 prohibited the relocation of production of
manure to another farm or to another part of the same farm (article 15) i.e. the reference
quantity could not be transferred. Nor was it possible to purchase a farm and unite it
with the original farm in order to combine reference quantities. As a result, the structure
of livestock-farming was frozen. Since the Wet verplaatsing mestproductie (Manure
Production Relocation Act) came into force on 1 January 1994, manure production
may be relocated provided certain conditions are met.
b. Manure Production Relocation Act
This Act was designed to create possibilities to adapt the structure of livestock-
farming to new circumstances. The legislators believed that environmental demands
required the healthy structure of the farming industry. This Act introduced a new
notion is introduced: the manure-production right. This manure-production right is
divided into transferable and non-transferable rights.
c. From reference quantities to manure-production rights
Since 1 January 1994 a new form of registration has been in place, on the basis
of:
- the land belonging to a farm;
- the reference quantities per group of animals and in total;
- the production location of the farm.
Using this data Bureau Heffingen (Assessment Office) has calculated individu-
al manure-production rights. These rights are divided into:
- soil-based (basic) manure-production rights
- non-transferable non-soil-based manure-production rights (per group of
animals)
- transferable non-soil-based manure-production rights (per group of animals).
The total manure-production rights are equal to the individual reference
quantities.
The basic manure-production right is 125 kgs of phosphate per hectare per year.
This right is not divided into production rights per group of animals.
The non-soil-based manure-production rights are equal to the former reference
quantities minus the basic rights. The non-soil-based manure-production rights are
WILLEM BRUIL; HERMAN WALDA
Relocation
116 Act (Wet verplaatsing mestproductie), only the following types of transfer
are relevant: transfer of ownership; establishing, transferring or nullifying commercial
rights of use as well as completion or termination of tenancy agreements concluded
for the statutory period and approved by the Grondkamer (Land Control Board). In
cases of enlargement and reduction of farmland within the same calendar year, the
regulations for extension or reduction of manure production rights are applied to the
net increase/decrease.
g. Prohibition of change
The Fertilisers Act does not allow manure production by one group of animals
to be changed to manure production by another group of animals. The non-land-
based manure-production rights are attached to a group of animals. The Act does not
allow production of manure by other groups of animals to change to manure production
by pigs and chickens. That is because there is excessive manure of pigs and chickens.
The land-based rights can be used for manure production by any group of animals.
3.5 Conclusion / summary
Manure production is tied to a lot of very difficult regulations. In the first place
the allowed quota of manure depends on the historical situation. In principle manure-
production rights can be calculated on the basis of 1986. However, that is not simple.
In practice most farmers take the view that the tasks of registration and checks of the
Assessment Office are carried out in the right way. Nevertheless, the opinion of the
Office is not decisive. The awarding of a manure production right by the office is not
legally binding. Therefore the opinion of the Office can be contested. Article 14c was
added to the Fertilisers Act on 1 January 1995, stipulating that the Minister can
endorse manure-production rights.
Bulletin
118 of Acts and Decrees.
The rules are as follows;
- in the demarcated areas no manure may be spread on arable land, maize fields
or uncultivated land from September to January inclusive.
- no spreading is allowed on pasture from September to January inclusive
- emissions must be kept to a minimum
- no spreading may take place when the ground is snow-covered.
Article 8c also contains a precision guideline: manure must be spread as evenly
as possible.
in
120the form of ammonia deposition which may derive from the farm. The object of the
Act is not so much to reduce ammonia emissions as to bring the number of permits to
the prerequisite standstill.
b. Livestock farms
By livestock farm is meant an establishment which is designed for the rearing,
breeding, fattening, trading and shipment of livestock. This includes not only factory
farms, but also beef cattle farms (insofar as they do not come under the GAO) and
mixed farms.
c. Criterion
The determinant for eligibility for a permit is the deposition (expressed in Mol)
of a farm in an acidification-prone area. The areas that are acidification-prone are
defined in the Ammonia and Livestock Farms Regulation.
Main points:
· Acidification-prone areas are woods, wildlife areas and landscape features which
are located on land that is prone to acidification and:
a. cover more than 5 hectares, or
b. have been designated a conservation area by virtue of the Nature Conservation
Act, or
c. are owned or managed by the Forestry Commission or a private land
management agency (see appendix 3), or
d. have been designated by a valid zoning plan as woodland, wildlife areas or
landscape features that merits conservation in connection with their ecological value;
a local bylaw may specify that these areas are not acidification-prone, or
e. have been defined as acidification-prone in a local bylaw.
· Not acidification-prone are woodland, wildlife areas and landscape
features, which:
a. were created or defined after 1 May 1988, or
b. a covenant is attached to, containing arrangements for upkeep and
management.
· To calculate the ammonia emission of a farm, the number of animal places is
multiplied by the emission factors for the relevant livestock categories and
accommodation systems; these factors can be found in appendix 4, distance factors
are given in appendix 5.
d. Interim Act — contents
The Interim Act distinguishes between farms with an adequate permit and those
without. New farms may not create depositions of more than 15 Mol.
Farms which already possessed a permit based on the Nuisance Act have retained
that permit and the deposition that it specifies. If that deposition is less than 15 Mol,
it may be increased to that level. That is allowed anyway, even in the case of farms
which do not have an (adequate) permit.
Farms without a permit or with an inadequate one and which were set up before
1987 can be legalised. The deposition limit for farms without a permit will be set at
the same level as the ammonia deposition produced by the farm at a certain time in
WILLEM BRUIL; HERMAN WALDA
the
122Fertilisers Act and the Manure Production Relocation Act. On the basis of these
Acts any farm can only produce a fixed amount of manure. This puts, of course, a
ceiling on the number of animals that can be kept (see above).
The new regulatory system is mostly provided by the so-called manure records:
every farmer is obliged to keep records of the animals he has had, the land that he has
used, and the amount of manure he has transferred elsewhere. Every transaction must
be accounted for and is controlled by a public body. If, in a given year, the production
of manure is too high, the farmer risks sanctions, such as penalties and fines.
The new system of mineral management, which became effective in 1998,
provides a more individual approach to each farm. The basic idea of the new Manure
Act is to control the farm’s input and output of phosphate and nitrogen by means of a
regulatory tax. There has to be a certain balance between input and output of minerals,
accepting a very limited loss of minerals into the environment. These so-called loss
rates have been the subject of intense discussion recently.
Extensive enterprises - less than 2.5 cows per hectare - will not be included in
the mineral management system until the year 2002. By then every farm - including
arable farms - will come under the new system.
There are two systems for mineral management: the ‘fixed system’ and the
‘refined’ system. The farmer can choose which system he wants to comply with. The
tax is charged on the so-called taxable quantity of phosphate and nitrogen. This tax
is regulatory; that means the object of the government is not to gain money from the
system, but to ensure that the rules of the mineral management are kept. High tax
rates have therefore been set.
In the ‘fixed system’ the taxable quantity is calculated as follows:
taxable amount =
+ the supplied manure
the quantity of animal manure transported to the farm is fixed on the basis of
weight and volume by way of criteria expressed in kg. phosphate and nitrogen, differing
according to the form of manure, animal category and farm system. These forfeit
criteria are laid down in the Act in long lists of numbers. The quantity of non-animal
manure (chemical fertiliser etc.) is established on the basis of real content of phosphate
and nitrogen. These rates must be provided by the supplier.
+ the produced manure
the quantity of phosphate and nitrogen is fixed on the basis of average stock
during the year. Forfeit criteria are fixed per animal species. The result is a long list of
numbers.
+/- the manure in stock
the quantities can be reduced by the amount of manure in stock at the end of the
year and raised by the amount that is in stock at the beginning of the year. This item
is optional: the Act provides for the possibility of a ministerial regulation.
-/- the upgraded manure
Ministerial regulation can introduce a reduction for manure that is upgraded to
certain forms.
WILLEM BRUIL; HERMAN WALDA
of
124the year and raised by the amount that is in stock at the beginning of the year. This
item is optional: the Act provides for the possibility of a ministerial regulation.
-/- the upgraded manure
Ministerial regulation can introduce a reduction for manure that is upgraded to
certain forms.
-/- the output minerals
These are also categorised in the Fertilisers Act:
· animal manure (real values)
· exported bulk feed (fixed values)
· animals (fixed values)
· animal products; for cheese, butter, milk, eggs and wool values for phosphate
and nitrogen are fixed (in grams per kg product)
· other farm products (fruit, vegetables, grain, etc.). The values are set at 65 kg
of phosphate and 165 kg of nitrogen per hectare. The export of these products must be
proven by the farmer.
· bulk feed for animals from elsewhere that graze on the farmland (fixed values);
the manure of these animals does not count.
-/- the acceptable loss rates
see above
-/- ammonia correction
see above
The problems of enforcing the new mineral management system were extensively
discussed during the preparation of the Act. In fact the regulatory tax can only be
considered as an enforcement instrument on the basis of vast administrative obligations
of the farmers. Every move they make - where minerals are involved - must be
documented and proven. The enforcement costs will be high on the side of the farmers
as well as on the side of the government. Whether there will be a certain balance
between the costs and the benefits of the system seems disputable to say the least. The
gain in steering power by the government seems adequate. The benefits to the farmer
will largely depend on their ability to influence the mineral balance by adapting farm
procedures and production methods. This ability will be limited by the almost univer-
sal ‘forfeit’ character of the systems.
Not all problems that were discussed when preparing the new system have been
solved. The farmers fear high taxes - due to the manure surplus - on the one hand, and
a reduction in soil fertility owing to the low loss rates that they can afford on the
other. Therefore about 25 ‘test farms’ have been designated. These farms are
experimenting with the mineral system in advance of the official introduction of the
mineral management system this year. The results of these farms may lead to changes
in the legislation.
reduce
126 phosphate production by 14,000,000 kilograms.
The first reduction will be less than 10%, if farmers keep their breeding-sows in
groups. This facility also exists if the pigs are allowed to range free, if the farmer
practices biodynamic production methods or possesses an environmentally state-of-
the-art sty. The reduction of 10% will not be enforced if pigs are kept according to the
land-based and not the non-land-based manure-production right.
The second reduction in 2000 will be 10% instead of 15% if farmers manage to
feed their pigs in such a way that the manure contains less phosphate.
Of course manure-production rights will cut down to the amount of the part the
pig rights are derived from.
The pig right consists of so called pig units. A porker corresponds to one pig
unit, and a breeding sow corresponds to approx. 2.5 pig units.
7.3 Transfer of pig rights
In order to reduce pig manure production transfer of pig rights will be subject to
a heavy discount. A transfer of pig rights in 1998 will be cut by 40%, a transfer in
1999 by 60% and a transfer in later years by 25%. A seller of pig rights in 1998 and
1999 will be compensated by the government. It is not allowed to transfer pig rights
from a concentration area to a non-concentration area, or from one concentration
area to another concentration area. There is an exception if the pig right is transferred
from a concentration area to a non-concentration area, provided that the buying farm
does not have non-land-based manure production rights. Furthermore, the maximum
that can be transferred is 15 pig rights per hectare of land of the buyer’s farm. This
regulation aims to prevent an increasing concentration of pigs in a non-concentration
area.
The buyer of more pig rights than needed to compensate for the 10% reduction
is also obliged to meet immediately the demands of housing the pigs according to the
latest standards of animal health and animal welfare. Other farmers had to meet these
demands in 1996.
8. Other regulations
So far we have only mentioned the manure regulations themselves, but related
legislation may also contain rules that apply to manure.
Firstly, there is the spatial planning prescribed by the Town and Country Planning
Act. Not so much thought should be given to regional schemes and structure plans. In
any case these are not directed at ordinary citizens. But the content of these higher-
level plans will ultimately percolate through to zoning plans, which are of significance.
That was probably also the idea behind the government’s introduction of a structure
plan for pig farming through the Restructuring Act. It is not yet clear what this structure
plan will mean to the regionalisation of pig rights (no relocation to ‘clean’ areas) or
to the often severe restrictions which are already part of zoning plans. Zoning plans
distinguish between soil-based and non-soil-based agricultural enterprises. The
intention is naturally to exclude non-soil-based enterprises. Zoning plans also prescribe
the physical separation of functions in accordance with the odour guidelines, for
WILLEM BRUIL; HERMAN WALDA
128
WILLEM BRUIL; HERMAN WALDA
130
WILLEM BRUIL; HERMAN WALDA
132
Maria Célia dos Reis
PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DIREITO AGRÁRIO - BRASIL
Notas
1 Neste sentido, una referencia específica acerca del enfoque que a cada disciplina le corresponde en materia
ambiental, puede verse en Gelsi Bidart, A. en «Derecho Agrario y Ambiente»,Ed.F.C.U. Montevideo, 1994,
pág.21 y sigts.Dice este autor:»Todo el Derecho se ha visto conmocionado por el impacto ambiental, sea en
cuanto a sus reglamentaciones generales, como un nuevo tema de estudio y de ordenación, sea en cuanto a la
modificación del enfoque de ciertos temas tradicionales.»
2 Para estos aspectos, véase Guerra, Enrique -Derecho Agrario- Montevideo.1996, pág.139 y sigts.
3 En Uruguay por ejemplo, la ley No.16466 y su Decreto reglamentario en materia de Impacto Ambiental,
imponen la Autorización Ambiental Previa, para la implantación de ciertos cultivos y para «los planes de
manejo de las áreas naturales que hubieren sido declaradas protegidas».
4 Por su trascendencia, los asuntos vinculados a la biotecnología constituyen -a nuestro criterio- una temática de
máxima prioridad del derecho agrario moderno.
5 Para un estudio más profundo de este fenómeno, véase Guerra, Enrique, «La Actividad Agraria» en «La
Justicia Uruguaya», Tomo 86, Año 1982.
6 Para ésto véase entre otros, el interesante trabajo de Victoria, María -»Regulación Jurídica de la Agricultura
Biológica» en R. Argentina de Der. Agrario y Comparado, Año 2, No.3, pág.35 i sgts.
7 Para un informe de estos asuntos, véase Guerra,Enrique, «La protection des terres agricoles en Uruguay»
trabajo presentado en el Coloquio «La protection des terres agricoles et de l`eau. Vers un droit a l`autosuffisance
alimentaire» celebrado en la Fac. de Derecho de El Cairo. Egipto,en marzo de 1989, Pub.en «Bulletin CEDEJ,
No.26, pág.131 y sigts.
8Para un mayor desarrollo de estas ideas, véase Guerra, Enrique, Derecho Agrario, T.1, pág.157 y sigts.
9 Para un estudio más profundo, Gelsi Bidart, A. «Derecho Agrario y Ambiente» Ed. F.C.U. Mont.1994
144 MARC HEYERICK
2. La Déclaration de Cork
du patrimoine rural;
· la diversification des activités en vue de créer des activités multiples ou des
revenus complémentaires;
· la gestion des ressources en eau destinées à l’agriculture;
· le développement et l’amélioration des infrastructures rurales;
· l’encouragement des activités touristiques et artisanales;
· la préservation de l’environnement et la gestion des zones rurales;
· la reconstitution du potentiel de production agricole endommagé par des
catastrophes naturelles et la mise en place des instruments de prévention appropriés;
· l’ingénierie financière.
5.6 Programmation.
Les plans de développement rural couvrent une période de sept ans commençant
le 1er janvier 2000.
Les plans de développement rural comportent :
· la description quantifiée de la situation actuelle montrant les disparités, les
lacunes et le potentiel de développement, les ressources financières mobilisées et les
principaux résultats des actions entreprises au cours de la période de programmation
précédente en tenant compte des résultats d’évaluation disponibles;
· la description de la stratégie proposée, ses objectifs quantifiés et les priorités
retenues en matière de développement rural ainsi que la zone géographique couverte;
· une appréciation préalable de l’impact attendu au plan économique,
environnemental et social, y compris en matière d’emploi;
· un tableau financier général indicatif résumant les ressources nationales et
communautaires mobilisées pour chacune des priorités de développement rural retenues
dans le cadre du plan;
· description des mesures envisagées pour mettre en oeuvre les plans, nottament
des régimes d’aide, y compris les éléments nécessaires à l’appréciation des règles de
concurrence;
· le cas échéant, des informations sur les besoins en termes d’études, de projets
de démonstration, d’actions de formation et d’assistance techniques liées à la
préparation, à la mise en oeuvre ou à l’adaptation des mesures concernées;
· la désignation des autorités compétentes et des organismes responsables;
· les dispositions prises en vue d’assurer une mise en oeuvre efficace et adéquate,
y compris en matière de suivi et d’évaluation, ainsi que la définition des indicateurs
quantifiés servant à l’évaluation, les arrangements relatifs aux contrôles, aux sanctions
et aux mesures de publicité;
· les résultats des consultations et des mesures prises pour associer les autorités
et les organismes compétents ainsi que le partenaires socio-économiques aux niveaux
appropriés.
Dans leurs plans, les États membres :
· prévoient des mesures agri-environnementales sur la totalité de leurs territoires
154 MARC HEYERICK
Article 9:
«Le plan se base notamment sur les rapports sur l’état de l’environnement
wallon réalisés en exécution de la section 2 et sur les notes établies par le Conseil
wallon de l’environnement pour le développement durable, ainsi que sur les
156 MARC HEYERICK
2. Face aux pressions extérieures, le milieu rural, dans les zones susceptibles
d’accueillir de nouvelles activités, se doit d’être géré avec parcimonie, et en acceptant
des affectations compatibles avec les activités agricole et sylvicole, en concertation
avec les divers secteurs intéressés.
3. La diversité du milieu rural doit être protégée.
La banalisation de l’usage qui en est fait doit être bannie. C’est pourquoi les
transformations qu’immanquablement il subira doivent intégrer et rendre possibles
toutes les affectations potentielles sans toutefois en privilégier aucune.
4. Les nouvelles affectations (telles que P.M.E., tourisme doux, services,... )
doivent être traitées et organisées de telle sorte qu’elles se fassent sans impact
significatif sur l’environnement et qu’elles garantissent le caractère de ruralité».
C’est en conformité avec ces enjeux et objectifs que le plan pour le
développement durable prévoit cinq actions:
1. Adapter la législation sur le remembrement.
2. Renforcer la politique de développement rural et sa dimension de
développement durable.
3. Entamer au niveau du pouvoir régional en s’appuyant sur la mission de l’Office
wallon de développement rural une nouvelle politique foncière qui aura pour objectif:
· de pallier la dégradation de la structure du milieu rural,
· de le gérer avec parcimonie,
· de donner à la Région les moyens d’agir sur son sol,
· de préserver la diversité du foncier, notamment quand il présente un intérêt du
point de vue écologique.
4. Agir sur le plan de secteur pour que des mesures soient prises pour sauvegarder
un espace agricole suffisant et pour que les zones à définir tiennent compte de façon
significative de la composante rurale du territoire wallon.
5. Maintenir et si nécessaire améliorer les moyens de communication en milieu
rural en améliorant le service des transports en commun et en maintenant les chemins
de campagne, voiries agricoles et forestières, les chemins vicinaux, en vue de maintenir
les circulations locales mais aussi de favoriser les activités de loisirs et tourisme
doux.
has been a significant fall in total income from farming over the last two years which
has seemed particularly dramatic because it followed a rise in real terms of 81%
between 1990 and 1995.6 The Annual Farm Business Survey conducted by the
Welsh Office in 1998 showed a slump of 24.7% in dairy farms; 41.2% in lowland
farms with cattle and sheep; and 40.6% for cattle and sheep farms in Less Favoured
Areas (which cover 80% of the land in Wales). The comparable figure for the EU as
a whole is 3.1%.7
Tir Cymen was always regarded by the Countryside Council for Wales as an
experiment to test its ideas for integrating environmental objectives into farming
practice. Such was its success that, in 1997, the Government decided to introduce a
scheme to cover the whole of Wales, the object of which will be to protect and enhance
the landscape, wildlife habitats and historic features of the Welsh countryside.21
The Countryside Council for Wales has made a proposal to run the AWAES based on
its experience of running Tir Cymen. As envisaged by the Countryside Council for
Wales, AWAES will be a voluntary whole farm scheme designed to deliver a range of
conservation benefits and contribute to the UK Biodiversity Action Plan. It will
provide an integrated service delivered as a one-stop shop so that farmers will deal
with a single field officer based at a local office. It is proposed that agreements will
run for 10 years and will include elements for the farm as a whole; mandatory
management requirements for specific habitats; options for restoration and
enhancement of habitats; and a conservation plan to include capital works associated
with the management requirements, i.e. it will be very like Tir Cymen. The intention
168 LYNDA M WARREN
rural development policy which will become the second pillar of CAP and not just an
add-on. The Commission also identified the need to deal with the various inequalities
and abuses that harm the image of CAP and have proposed a ceiling on the amount of
direct aid a farmer can receive.
The Commission has put forward a European Model For Agriculture which,
inter alia, would require production methods which are sound and environmentally
friendly yet able to supply the public with the products it wants; would provide diverse
forms of agriculture which would maintain the visual amenity of the countryside and
help maintain vibrant rural communities; would provide a simpler, more
understandable agricultural policy with clear lines of demarcation between centralised
and decentralised responsibilities; and, finally, an agricultural policy that makes it
clear that the expenditure involved is justified by the services delivered.
In March 1998, the Commission adopted its legislative proposals to give effect
to the Agenda 2000 policy proposals. These included proposals for agricultural
regulations and regulations on the Structural and Cohesion Funds. The proposed
new agricultural regulations include revised regulations for the common market
organisations for cereals, arable crops, beef and milk; a horizontal regulation to provide
for cross-compliance with environmental conditions; a revision of the EAGGF
Financing Regulation (729/70) and a new regulation covering rural development
measures to be financed by EAGGF which is intended to provide an integrated approach
to the development of the countryside. It brings together all the measures related to
rural development which were funded by EAGGF and is claimed to involve a radical
simplification allowing for greater flexibility and subsidiarity. Less Favoured Areas
attract particular attention in recognition of the need for better integration of
environmental goals. It is intended to transform the scheme into an instrument to
maintain and promote low-input farming systems.
Support for these measures will be from a new framework of funds. In essence
the agri-environment measures will be funded from both Guarantee and Guidance
sections of EAGGF but the extent to which Guarantee funds may be applied will be
widened to cover all rural areas in the EU outside Objective 1 (under-developed areas)
. The present system of seven priority objectives will be simplified to three. Across
the whole of the EU, including Objective 1 regions that are not part of the structural
fund programme, a number of measures will be co-financed through EAGGF
Guarantee. These include agri-environmental measures and afforestation measures
which were similarly funded under the 1992 reforms. In addition, compensation for
farmers in Less Favoured Areas will be transferred from EAGGF Guidance to
Guarantee. All other measures relating to rural development will be financed under
EAGGF Guidance in zones qualifying for the new structural fund Objective 1;
elsewhere it will be Guarantee funds.
Agenda 2000 has been scrutinised extensively and it is likely that the legislative
proposals based on it will also be subject to detailed analysis. The House of Commons
Agriculture Committee24 described the proposals in Agenda 2000 as a ‘curious
mixture’ radical in some respects and cautious in others and concludes that the
170 LYNDA M WARREN
Notas
Introducción.
establece una protección especial a los derechos del consumidor, a través de una
actividad económica que garantice la obtención de productos que no afecten la salud,
el ambiente, la seguridad y los intereses económicos del Ser Humano5 .
Jurisprudencia constitucional
prometer las opciones de las generaciones futuras.”(artículo 2 inciso c). La Ley regu-
la las actividades (públicas o privadas), en las conductas y relaciones que surgan en el
aprovechamiento y la conservación ambiental. Como ingrediente fundamental, la Ley
prevee la participación ciudadana en la toma de decisiones y acciones para proteger y
mejorar el ambiente. Para garantizar lo anterior, se crean los Consejos Regionales
Ambientales (artículos 7 y 8).
-Ley de Protección de la Vida Silvestre: No. 7317 del 21 de octubre de 1992. La
cual establece regulaciones amplias sobre la vida silvestre, y se declara de dominio
público como recurso forestal renovable (patrimonio nacional). Se declara de interés
público la producción, manejo, extracción, comercialización, industrialización y uso
del material genético de la flora y la fauna silvestre, sus partes, productos o
subproductos. Se dictan normas específicas sobre la reproducción de especies silves-
tres con fines comerciales, tales como zoocriaderos o viveros lo que, indudablemente,
repercute en el ejercicio de actividades agrarias.
-Ley Forestal, No. 7575 del 13 de febrero de 1996. Nace como una respuesta a la
necesidad de encontrar una armonía entre el desarrollo agrario y el equilibrio ecoló-
gico, es decir, una sostenibilidad de la actividad forestal y la conservación de los
recursos forestales. También contempla el aspecto social pues pretende generar empleo
e ingrementar el nivel de vida de la población rural, mediante su incorporación a
actividades silviculturales (artículo 1).
Las Leyes forestales que le precedieron no tenían una visión sostenible de la
utilización de los recursos forestales, pues tutelaban más la producción y a través del
otorgamiento de permisos y planes de manejo, se permitió el cambio de uso de los
terrenos de vocación forestal y la destrucción de miles de hectáreas de bosque.
La nueva ley forestal pone, en primer lugar la conservación y prohíbe el cambio
de uso de los suelos con vocación forestal. Tiene un arraigado interés público, incor-
porando “el principio de uso adecuado y sostenible de los recursos naturales”,
prohibiendo la corta o aprovechamiento de los bosques en áreas protegidas, propiedad
del Estado.
El Estado está facultado, a través del MINAE a crear areas silvestres protegidas
en terrenos de dominio privado, las cuales quedan afectadas en forma inmediata, cuando
se desmuestre que el terreno es imprescindible para conservar la diversidad biológica o
los recursos hídricos, afectación que queda inscrita en el Registro Público (artículo 2).
Para lograr una efectiva participación de la Sociedad civil, dentro de los Consejos
Regionales ambientales, se integran las políticas del sector forestal, pues para ello se
organiza todo el país en regiones forestales (Administración Forestal del Estado).
-Ley de Protección Fitosanitaria, No. 7664 del 8 de abril de 1997. Tiene como
objetivos proteger la actividad agraria de cultivo de vegetales de los perjuicios causa-
dos por plagas; evitando que amenacen la seguridad alimentaria y la actividad
económica de producción agrícola. Se busca el manejo integrado de plags dentro del
marco del desarrollo sostenible, incorporando nuevas técnicas agrícolas productivas
que permitan un memor control de plagas, sin deterioro del ambiente. También se
pretende un mejor uso y manejo de sustancias químicas y biológicas para oproteger la
188 JORGE CABRERA MEDAGLIA; ENRIQUE ULATE CHACÓN
reconocido, cierre de los espacios políticos; así como por las tremendas desigualda-
des en la distribución de los bienes y los ingresos, particularmente en el sector agrario.
Ello condujo, insistimos, a un renacer neoliberal de la doctrina, de la política estatal
y, naturalmente, de los efectos sobre la población.
En estos momentos, no aceptar el neoliberalismo como la inspiración y la práctica
del Estado y las fuerzas económicas, sería quedar desfasado; dar la imagen de soledad
y extravío, que en tiempos del intervencionismo triunfante y rampante, daban quienes
defendían un liberalismo a ultranza.
Lo único que se puede (y se debe) hacer ante un neoliberalismo victorioso y
ufano, es prevenirse contra sus extremismos y, en la medida de lo posible, evitar que
los mismos predominen en la práctica. El peor de esos extremismos es la deificación
del mercado, del ánimo de lucro y de la absoluta libertad económica.
La más humana, y por cierto la más exitosa, teoría y práctica de la economía de
mercado, es la llamada economía social de mercado que, como sabemos, ha tenido su
mejor elaboración doctrinaria y sus mejores resultados en la República Federal de
Alemania.
Una institución de ese país que ha desarrollado una labor benemérita en El
Salvador, es la Fundación Konrad Adenauer, la cual ha promovido, precisamente,
junto con los principios e ideales de la democracia, los ideales y principios de la
economía social de mercado.
Uno de sus institutos de investigaciones, llamado Centro Interdisciplinario de
Estudios sobre el Desarrollo Latinoamericano, C I E D L A, con sede en Buenos
Aires, publicó en 1990 y 1992, un volumen llamado “El medio ambiente en la economía
social de mercado”, recopilación de artículos de varios autores alemanes, expertos en
la materia, que tratan el tema desde diversos puntos de vista y en relación a la
experiencia de su país.
Hay allí , una serie de ideas que debieran ser como un credo para quien desee
enfrentar los problemas del medio ambiente, en el marco de la economía de mercado.
Rock, en ese volumen, después de recordar que “eco” es la casa, el hogar, la
Patria, señala que si la “eco-logía” investiga las estructuras nerviosas de la unidad
doméstica “tierra”, la “eco-nomía” establece las leyes (del griego: nomos) de esa
misma (“ oikos” ) casa. El “eco-nomista” sabe administrar la casa, es decir comprender
la ley (nomos) de la casa, y ordenarla de tal modo que sus habitantes no sólo tengan
hoy, sino también mañana y pasado mañana, un pasar y un ingreso. Elemento impor-
tante de la economía es el ahorro; éste define en gran medida la (buena) administración
y en consecuencia, el manejo austero, prudente, de los recursos (agua, aire, paisaje),
que requieren una protección especial y una “economía” específica.
El logos (en el sentido griego de esencia o principio) tiene precedencia sobre el
nomos afirma Rock; simplemente porque si la casa pierde su esencia, ya no han casa
que administrar. Pero aclara que entre ecología y economía, no hay hostilidad. Los
recursos ecológicos son factores de producción, que a la economía le conviene admi-
nistrar correctamente. Una economía bien entendida y bien operada es “ecófila”; fa-
vorece el medio ecológico, cuida la naturaleza; como mínimo, es compatible con el
206 ARONETTE DIAZ; IVO PRIAMO ALVARENGA
208 ARONETTE DIAZ; IVO PRIAMO ALVARENGA
210 CONSUELO LÓPEZ DE CHACÓN
El segundo tipo de fuerzas que considera el autor citado son las fuerzas de
mercado, en este aspecto enfatiza que los mercados nacionales e internacionales tienden
a converger a través de la globalización del mercado, lo cual se refleja tanto en la
oferta como en la demanda:
a) La Demanda: Los consumidores envían señales al gastar sus recursos (fuerzas
básicas que orientan las demanda, lo que a su vez es condicionado por otros factores
como:
• Reducción del crecimiento demográfico.
• Crecimiento progresivo de los niveles de ingreso. Formas de distribución.
• Transformación de la distribución y comercialización.
• Con la globalización las preferencias del consumidor se cambian a favor de la
entrega rápida, acceso a productos frescos fuera de estación y un alto nivel de
diversificación. Para esto se requiere de una distribución de alimentos y sistemas de
entrega altamente sofisticados.
• Nuevas formas de usos de los productos agrícolas.
b) La Oferta: El crecimiento de la productividad, en este aspecto el autor llama
la atención sobre que:
• En la actualidad la agricultura se basa más en la gestión y en las tecnologías
fundadas en el conocimiento.
• Plantea desafíos para desarrollar sus capacidades de investigación (ingeniería
genética y la biotecnología).
• La infraestructura rural continua siendo una necesidad crítica; ¿quién va a
cubrir los costos de irrigación, manejo de aguas, caminos rurales, comunicaciones y
electricidad necesaria para que las inversiones se viertan hacia los sectores rurales?
• Los temas ambientales y de sostenibilidad rigen nuevas capacidades
institucionales para monitorear las tendencias y hacer las normas existentes.
El último tipo son las Fuerzas Políticas, entre las cuales menciona:
a) Presiones políticas que incluyen diferentes niveles de ingreso entre las áreas
rurales y urbanas y la ausencia de filtración del crecimiento hacia los sectores pobres.
212 CONSUELO LÓPEZ DE CHACÓN
Nuevos Retos:
La suscripción del acuerdo del Marrakech (OMC) nos está llevando a pasar
desde políticas intervencionistas hacia políticas menos distorcionantes de los merca-
dos. La capacidad de respuesta frente a estas reformas dependerá de los elementos
fundamentales:
• Referido a la capacidad institucional, especialmente publica, para diseñar nuevas
políticas en los ámbitos comerciales, así como para la modernización y reconvención
de los productores agropecuarios.
• Se vincula directamente con la disponibilidad de recursos fiscales para apoyar
los esfuerzos de reconvención y modernización, especialmente de los pequeños
productores a través de ayudas no distorcionantes, como lo son aquellas desconectada
de la producción y los precios. En este sentido, es necesario advertir que como país
nuestra capacidad fiscal es inferior a la de los países desarrollados. Esto con la finalidad
de que nuestra agricultura sea competitiva en los mercados internacionales.
2. Desarrollo Sostenible:
Después de haber hecho algunas reflexiones, sobre la globalización y apertura
de mercado abordaremos estos temas en la dimensión del comercio de los productos
agrícolas.
El prof. Manuel Felipe Garaicoechea del Postgrado de la Universidad Central
de Venezuela, señala que la dimensión y posibilidades futuras del desarrollo y la
calidad del nivel de vida dependen hoy más que nunca de una adecuada interrelación
entre medio ambiente, apertura externa y crecimiento económico. En épocas pasadas
tal interrelación no era plenamente reconocida y mucho menos evaluada, al predomi-
nar en relación con el medio ambiente, una actitud de “explotación sin límites” de la
naturaleza y sus recursos, bien fuese por una supuesta inagotabilidad de los mismos o
por la menor trascendencia de los efectos de contaminación susceptibles, en gran
parte, de reabsorción y eliminación a través de procesos naturales.
El autor destaca que en la obra (La Humanidad en la Encrucijada, 1974, se
plantea un enfoque que reconoce la “Diversidad Mundial Regional” y la necesidad de
diseñar, en consecuencia, caminos de desarrollo especifico por cada región dentro de
una visión de equilibrio global que reduzca la brecha entre el hombre y la naturaleza,
entre norte y Sur, entre ricos y pobres (M. Mesorovic, E. Pestel: 1975).
Garaicoechea considera que la idea básica en el enfoque entrópico es proteger el
216 CONSUELO LÓPEZ DE CHACÓN
218 JANE MATTHEWS GLENN, ANNE C. DROST
the Chief Justice of Canada recognized at the end of his judgment in Delgamuukw,
“Let us face it, we are all here to stay.”5 It is rather an attempt to balance - or more
accurately, to redress the balance of - the often conflicting claims of aboriginals and
the “newcomers”.6 In this process of balancing, priority is to be given to aboriginal
rights. This priority flows, first, from the general principle that constitutional protection
of rights must be given a liberal and generous interpretation and, second, from the
fact that the Crown is in a fiduciary relationship with the aboriginal peoples and
cannot breach that bond of trust.7
We will consider the relation between aboriginal rights and sustainable
development in light of Delgamuukw decision, looking first to the requirements for
aboriginal rights (I) and then to the limits to these rights (II).
What sorts of aboriginal rights are protected under section 35 of the Constitution?
The cases suggest two general sets of requirements for recognition, one relating to
timing and the other to content.
1) Temporal requirements
The constitutional protection of aboriginal rights is limited to those pre-coloni-
al8 customs and practices that have continued in a more-or-less uninterrupted fashion
up to the present day. These temporal requirements of pre-existence, continuance
and present existence reflect the fact that the purpose of the constitutional provision
is to acknowledge and protect those traditional or ancestral practices and customs
that remain important today.9
Protection is thus not available for customs and practices that developed after
the coming of Europeans; nor is it available for pre-colonial activities that were later
abandoned or the practice of which was significantly changed since the European
arrival. Moreover, it is also not available for aboriginal rights that were validly
extinguished prior to 1982. The courts have now made it clear that pre-1982
jurisdiction to effect extinguishment rested either with the British colonial authorities
in the pre-Confederation period or with the federal government subsequently, 10 and
that the intention to extinguish had to be “clear and plain”11 (although not necessarily
express).
While the burden of proving extinguishment rests with the Crown, that of proving
the historical quality of the right (i.e. its continued existence since pre-colonial times)
rests with the claimants of the benefit of the right.12 One of the contributions of
Delgamuukw is to temper the usual strict rules concerning the admissibility of evidence
to admit proof by way of oral history, including legends, songs, dances and symbols
(masks, totems, blankets, etc.). An example is an “adaawk” (a sacred story of the
Gitksan people) about the destruction of a native village by a supernatural grizzly
bear, which was told at trial in support of the claim to a historical connection to the
220 JANE MATTHEWS GLENN, ANNE C. DROST
The second observation is that in both cases, the rights are sui generis, in that
they are communal rather than individual and inalienable except to the Crown.
However, title rights are more flexible than non-title rights, and recognition of this
flexibility is another contribution of Delgamuukw. Non-title rights can perhaps be
described as “frozen”, in the sense that their present-day exercise is limited to the
purpose20 for which they were exercised in pre-colonial times - so that, for example,
whether or not an aboriginal people had historically bartered or sold the fish caught
or had simply fished for sustenance is critical to the recognition of a present-day
aboriginal right to fish commercially.21 Title rights, on the other hand, are not so
limited, as Delgamuukw makes clear:
[A]boriginal title encompasses the right to exclusive use and occupation of the
land for a variety of purposes, which need not be aspects of those aboriginal
practices, customs and traditions which are integral to distinctive aboriginal
cultures.22
Aboriginal title rights are thus not frozen, and change of use and the
commercialization of the products of the land is permitted. However, Delgamuukw
also makes clear that aboriginal title is not equivalent to full ownership, and is subject
to limits.
What are the limits to aboriginal rights? Delgamuukw suggests the existence of
two different sorts of limits, those that are internal (or implied) and those that are
external (or express).
1) Internal limits
Although Chief Justice Lamer recognized in Delgamuukw that aboriginal land
can be put to non-traditional uses, he emphasized that this is subject to an inherent, or
222 JANE MATTHEWS GLENN, ANNE C. DROST
The onus of proving a prima facie infringement lies on the individual or group
challenging the State action; the onus of proving justification lies on the State. Like
the aboriginal rights themselves, the justification of infringement varies with the
nature of the activity and the characteristics of the aboriginal group practising it.33
The requirements for justification are two-fold.
The first is that the infringement of the aboriginal right must be in furtherance
of a legislative objective that is “compelling and substantial”.34 This is assessed in
light of the dual purpose - recognition and reconciliation35 - of the constitutional
protection provided in s. 35(1).
In the context of the objectives which can be said to be compelling and substantial
under the first branch of the Sparrow justification test, the import of these
purposes is that the objectives which can be said to be compelling and substantial
will be those directed at either the recognition of the prior occupation of North
America by aboriginal peoples or - and at the level of justification it is this
purpose which may well be most relevant - at the reconciliation of aboriginal
prior occupation with the assertion of the sovereignty of the Crown.
... Aboriginal rights are a necessary part of the reconciliation of aboriginal
societies with the broader political community of which they are part; limits
placed on those rights are, where the objectives furthered by those limits are of
sufficient importance to the broader community as a whole, equally a necessary
part of that reconciliation.36
This suggests that in the case of aboriginal title, objectives related to development
play a more central role than those related to conservation, and one might wonder
what remains of the concept of aboriginal title. This question is partially answered by
the second wing of the justification test.
The second requirement for justification is that the infringement of the aboriginal
right must be consistent with the special fiduciary relationship that exists between the
Crown and the aboriginal peoples. Aboriginal rights must thus be given priority,40
224 JANE MATTHEWS GLENN, ANNE C. DROST
226 JANE MATTHEWS GLENN, ANNE C. DROST
society and which mandates their special legal, and now constitutional, status.”
5 Ibid. at 273.
6 The expression is that of Delgam Uukw, Hereditary Chief of the Gitksan. See Gisday Wa & Delgam Uukw,
The Spirit of the Land: Opening Statement of the Gitksan and Wet’suwet’en Hereditary Chiefs in the
Supreme Court of British Columbia May 11, 1987 (Gabriola, B.C., 1989) at 7.
7 See generally Sparrow, supra note 2 at 407-409. See also Guerin v. Canada (1984), 131 D.L.R. (4th) 321
(S.C.C.).
8 In Delgamuukw, supra note 1 at 254-255, Lamer C.J.C. distinguishes between claims to aboriginal rights
falling short of title and aboriginal title itself (see infra note 16 and corresponding text), and makes it clear that
the appropriate pre-colonial period is different in the two cases. It is the period prior to first contact between
the Europeans and aboriginals in the case of rights falling short of title, and the period prior to the assertion of
sovereignty in the case of aboriginal title.
9 See e.g. Gladstone, supra note 2 at 662 (per Lamer C.J.C.): “In Van der Peet this was described as the
requirement of “continuity” - the requirement that a practice, tradition or custom which is integral to the
aboriginal community now be shown to have continuity with the practices, traditions or customs which existed
prior to contact” [emphasis added].
10 Delgamuukw, supra note 1 at 267-272.
11 Sparrow, supra note 2 at 401; Gladstone, supra note 2 at 663.
12 Most often a member or members of the aboriginal group itself, although in N.T.C. Smokehouse, supra note
2, the existence of an aboriginal right was claimed by a non-aboriginal corporation charged with dealing in
illegally caught fish.
13 Trial, supra note 1 at 264.
14 Ibid. at 267.
15 Van der Peet, supra note 2 at 310 (per Lamer C.J.C.). It must be “a central, significant or defining feature
of the distinctive culture” of the aboriginal society in question: Adams, supra note 2 at 671 (per Lamer
C.J.C.); see also Gladstone, supra note 2 at 660.
16 Delgamuukw, supra note 1 at 251-252.
17 See e.g. Adams, supra note 2 at 667.
18 Delgamuukw, supra note 1 at 253 (per Lamer C.J.C.).
19 Ibid. at 256-257.
20 However, the manner in which the right is exercised is not similarly frozen. See Sparrow and Van der Peet,
supra note 2.
21 See particularly Gladstone, supra note 2 (right to fish commercially); and N.T.C. Smokehouse and Van der
Peet, supra note 2 (right to fish for sustenance and for social and ceremonial purposes).
22 Supra note 1 at 243 (per Lamer C.J.C.).
23 Ibid. at 246.
24 Ibid. at 247 [emphasis added]. He continued with the following concrete examples: “For example, if
occupation is established with reference to the use of the land as a hunting ground, then the group that successfully
claims aboriginal title to that land may not use it in such a fashion as to destroy its value for such a use (e.g.,
by strip-mining it). Similarly, if a group claims a special bond with the land because of its ceremonial or
cultural significance, it may not use the land in such a way as to destroy that relationship (e.g., by developing
it in such a way that the bond is destroyed, perhaps by turning it into a parking lot).”
25 World Commission on Environment and Development, Our Common Future (Oxford: Oxford University
Press, 1987).
26 Rio Declaration on Environment and Development, Doc. A/Conf.151/5/Rev.1, UN Conference on
Environment and Development, 3-14 June 1992. See particularly Principle 3: “The right to development
must be fulfilled so as to equitably meet developmental and environmental needs of present and future
generations”.
27 Delgamuukw, supra note 1 at 247.
28 That is, for food, ceremonial and social purposes. See e.g. Sparrow, Van der Peet and N.T.C. Smokehouse,
supra note 2.
29 Hardin, “The Tragedy of the Commons” (1968) 162 Science 1243. The “Tragedy of the Commons” can
occur when a group of people have unrestrained access to a resource, in which case it is in the short term
interest of each member of the group to appropriate individually as much of the resource as possible, although
this will inevitably lead to the exhaustion of the resource and thus be contrary to the long term interest of the
228 JANE MATTHEWS GLENN, ANNE C. DROST
(1997), 153 D.L.R. (4th) 131 (N.B.Q.B.), rev’d (1998), 158 D.L.R. (4th) 231 (N.B.C.A.).
54 Delgamuukw, supra note 1 at 273.
55 See http://www.aaf.gov.bc.ca/aaf/treaty/nisgaa/nisga_agreement.html.
56 The Nisga’a people first sent a delegation to the provincial capital requesting a settlement of their land claims
in 1887; they petitioned the Imperial Privy Council in 1913; and were successful in the first of the modern
aboriginal rights cases (Calder v. Attorney-General of British Columbia, [1973] S.C.R. 313, 34 D.L.R. (3d)
145) before the Supreme Court of Canada.
57 The Preamble to the Agreement reads in part as follows: “Whereas Canadian Courts have stated that the
reconciliation between the prior presence of aboriginal peoples and the assertion of sovereignty by the Crown
230 RODRIGO JUSTUS DE BRITO
conferindo à Mato Grosso uma rica e extensa rede de drenagem e o papel de estado
produtor e exportador de água para as regiões vizinhas.
As atividades extrativistas (mineral, vegetal e animal) em grande escala, a ati-
vidade agropecuária extensiva, a colonização inadequada, os assentamentos sem pla-
nejamento e infra-estrutura, ocasionaram o inchamento das área urbanas, sendo hoje
os principais responsáveis pelo mal aproveitamento dos recursos naturais neste Esta-
do.
Destacam-se como principais problemas ambientais: a retirada e queima da
cobertura vegetal natural, a pesca predatória, a erosão dos solos, o assoreamento de
rios e lagos, e a contaminação das águas por agrotóxicos, metais pesados e resíduos
urbanos e industriais.
2.2.1 DESMATAMENTO
As florestas ocupavam, em 1980, cerca de 52% da superfície do Estado. A mai-
or parte delas localizava-se na Bacia Amazônica. Entretanto, importantes áreas flo-
restais, hoje extensivamente desmatadas, ocorriam na bacia superior do Rio Paraguai,
na região de Cáceres e na região de Rondonópolis. Nestas últimas áreas, a presença
de solos relativamente férteis tem constituído um fator decisivo no desmatamento de
florestas estacionais e ocupação concentrada e extensiva com a atividade agropecuária.
O Estado de Mato Grosso apresenta extensas áreas com grandes concentrações
de desmatamento. Segundo dados da Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEMA,
até 1994 o Estado já havia perdido 20% da sua cobertura vegetal nativa, sendo que até
1992, 168.336,46 km² já haviam sido desmatados. Em 1993 houve um incremento do
desmatamento de 15.026 km² e em 1994 de 4.502.Km2, restando, atualmente, em
torno de 40% de cobertura florestal neste Estado.
Na região norte, acima do paralelo 13, as imagens de satélite de 1994 indicam
que as zonas menos alteradas estão localizadas na área abrangida pela Reserva Ecoló-
gica de Apiacás (100.000 ha) e nas áreas das Reservas Indígenas de Aripuanã
(2.580.000 ha) e Xingú (2.400.000ha).
2.2.2 QUEIMADAS
As queimadas estão intrinsecamente relacionadas com os desmatamentos. En-
tretanto, é preciso distinguir o uso do fogo nas roças de subsistência dos caboclos e
índios das queimadas para implantação dos grandes projetos agropecuários. Enquan-
to as pequenas roças de subsistência permitem uma regeneração da vegetação durante
os períodos de pouso do solo, as queimadas de milhares de hectares para a conversão
da vegetação em pastagens e monoculturas de grãos têm um caráter quase irreversível
quanto à regeneração das características primitivas da vegetação, além de causar gran-
des impactos ambientais que afetam o ciclo da água, os solos, o clima e a biodiversidade.
O Estado de Mato Grosso vem apresentando um dos mais altos índices de focos
de queimadas comparado com outros Estados. O sistema de monitoramento de quei-
madas implantado na FEMA registrou em agosto de 1995 (mês mais crítico) 32.748
focos de queimadas.
234 RODRIGO JUSTUS DE BRITO
2.2.6 MINERAÇÃO
A atividade mineradora também tem contribuido na modificação das micro-
redes de drenagem, através de processos violentos de assoreamento de córregos e rios.
A situação atual da exploração mineral encontra-se em franco declínio, face princi-
palmente à exaustão dos depósitos ditos garimpáveis, e a queda do preço do ouro nos
últimos 15 anos (±US$ 30,00/grama para ±US$ 10,00/grama
236 RODRIGO JUSTUS DE BRITO
5.1 Histórico
O INTERMAT - Instituto de Terras de Mato Grosso, órgão vinculado a Secreta-
ria de Agricultura e Assuntos Fundiários, é responsável pela execução da política
fundiária a nível estadual. Entretanto, face à complexa situação fundiária do Estado,
a falta de controle que o Estado possui sobre as reais condições da posse e domínio de
seu território, conforme visto no item 2, as instituições governamentais (INTERMAT,
SEPLAN, INCRA, Procuradoria Geral do Estado - PGE) e as entidades representati-
vas de distintos segmentos da sociedade mato-grossense, concluíram que era necessá-
rio uma ação emergencial visando a regularização fundiária e o desenvolvimento de
uma nova sistemática visando a obtenção de resultados efetivos dessas ações.
As ações de regularização fundiária estavam sendo desenvolvidas de forma pon-
tual, ou seja, resolvia-se o problema em áreas isoladas em vários municípios, deixan-
do o restante das áreas daqueles municípios sem a devida regularização. Devido a
dimensão do Estado de Mato Grosso, a distância é um dos fatores limitantes das ações
de regularização fundiária e torna esses trabalhos pontuais infrutíferos. O tempo ne-
cessário aos deslocamentos das equipes e os desembolsos financeiros e demais custos
que são acarretados ao Estado tem sido altíssimos, pois a maioria dos produtores, que
demandam esta atividade estatal, são de baixa renda, e, além de não poderem pagar
sequer as medições, estão, ao mesmo tempo, excluídos da obtenção de crédito rural,
pela falta de regularidade documental de suas ocupações.
Notas
1 Estado de Mato Grosso. “Diagnóstico da Estrutura Fundiária do Estado”. Palácio Paiaguás, Cuiabá, p.49,
mimeo.
248 MALCOLM VOYCE
Government then refers not only to the state but involves the everyday practices in
civil society and includes semi-private agencies like workhouses, asylums, prisons
and social welfare agencies. Government is not a matter of imposing laws on men
but rather disposing things through what I later describe as technologies of government
(McMullan 1998:98). In this sense the state is involved in the private sphere through
a multitude of agencies and techniques, some of which may only be associated loosely
with the origins of the state (Miller and Rose 1990:1).
In this paper I briefly outline the importance of classification of land (property/
estates/tenure) to examine in greater detail how the specific deployment of the capi-
tal/income division in trusts operated with other discourses to reinforce the
marginalisation of the role of women.
My purpose is to develop the concept of governance to show that the state does
not have a “unity”, “individuality” or “rigorous functionality” which controls the
population by directly enforceable edicts which are implemented in the provinces
(McNay 1994:118). Neither is the state controlled and tugged by the logic of class or
the mode of production (Watts 1993/4:107, Corrigan and Sayer 1985:7).
Rather I argue the state rules by a set of technologies which in the particular
context of this case, involve fundamental technical processes such as accountancy
practices and the distinctions inherent within law, such as the capital income
distinction.
I argue that our political system may be characterised as being based on liberalism.
I wish to show how liberal prejudices or problematizing are translated into action.
“Government is a problematizing activity in that it poses obligations of rulers in
terms of the problems they seek to address” (Rose and Miller 1992:181, emphasis
retained).
I note the programmatic aspects of government, have been called political
rationalities (Miller and Rose 1990:317). By its very nature political rationalities
are highly abstract and set out the objectives of government. Consistent with my
decentred view of the state I view these rationalities as also emanating or circulating
at a local level as a product of local power centres. Thus, unlike Rose and Miller I
include in my view of political rationalities dominant rural discourses or ideologies.
I accept that these rationalities may not necessarily be abstract but may be contradictory
or diffuse in nature.
Government also consists of technologies of government (Miller and Rose
1994:13). Technologies of government are widely diverse and include mundane as
well as sophisticated mechanisms. They include techniques of notation, computation
and calculation; procedures of examination and assessment; the invention of devices
such as surveys and presentational forms such as tables; the standardization of systems
for training and the inculcation of habits; the inauguration of professional specialisms
and vocabularies; building design and architectural forms (Miller and Rose 1990:8).
Importantly for my purposes I include in this list (as suggested Miller and Rose) legal
classifications and accountancy practices.
Thus I argue that liberalism has developed a series of categorical orderings or
250 MALCOLM VOYCE
1991) or that technology is constitutive (Miller 1994) or that it texturises social relations
(Ihde 1990:1). These notions do not deny the possibility that local factors may play a
role in creating a local difference. Thus, I am accepting that unintended consequences
may be as significant as intended consequences (Giddens 1984:293-7).
These technologies make it possible to document behaviour through the subjects
who are being governed to produce their own inscriptions. By the term “inscriptions”
I mean material and graphic representations such as accountancy reports, numbers,
tables etc (Robson 1992:685). Robson has shown, using the work of Latour (1987),
that inscriptions allow action at a distance because inscriptions are mobile, they have
stability and they allow combinability in that they allow new forms of knowledge to
be created (Robson 1992:697).
By this process, domains of the self become visible, their bodies legible. Thus
new domains of the self become problematised as space for governance. Inscriptions
can be compared and analysed. However, more importantly, when subjects are acted
upon and habits instilled, subject’s “progress” can be measured. Humans become
calculable, the individual is constituted as an effect and object of knowledge, and
their bodies are worked on to increase their economic or non-economic “productivity”
(Foucault 1977:192 and McWhorter 1989).
My task here is to show how discourses act in mutual alliance with technical
devices established by accountancy practices. This article accepts the link between
capitalism and accountancy, by transforming assets into abstracts values and by
expressing quantitatively the results of business activities, double-entry bookkeeping
clarified the aims of business and provided a rational basis on which capitalists could
choose the directions of their investments. Finally, it allowed the possible separation
of the business firm from its owners and hence the growth of the limited liability
company (Yamey (date), Sombert 1924).
I also build on some recent research on accounting which argues that accounting
practices may be regarded as social and institutional practices which are intrinsic to
and constitutive of social relations, rather than as being derivative or secondary. In
this research accountancy is seen not only as a technology capable of acting on
individuals and amounting to a social practice, but furthermore as a social practice
which can constitute and reconstitute the economic domain (Miller 1994:4 his stress,
see also Hopwood and Miller 1993).
As regards accountancy, three aspects are noted. Firstly, I will argue that
accounting techniques, through the administration of estates, shape widowhood by
the practice of widows receiving income rather than capital. Secondly, the spread of
accountancy practices saw the advent of an obligation to account through the
maintenance of records pertaining to resources. Thus, accounting records have
traditionally provided evidence of an accountor’s stewardship of the owners’ resources.
As I will note this is particularly relevant in the taxation and death duties context
(Carnegie 1994:16-17). Thirdly, whilst I do not expand on this point, it may be noted
that accounting practices assist pastoral communities by lubricating barter in isolated
settlements and thus assisting pastoral expansion (Carnegie 1994:20).
252 MALCOLM VOYCE
owner.8 ”
This fairly standard explanation of tenure, estates and successive interests for
my purposes needs to be supplemented by an explanation of trusts.
The essence of a trust is the notion that the trustee is the legal owner of property
and that the real or beneficial owner is the beneficiary. Thus the essential feature of
a trust is that the formal or “titular interest” in the property is vested in a nominee (or
trustee) whose duty it is to protect the beneficial enjoyment of the person or persons
who holds the beneficial interest under the trust (Gray 1993). Trusts were versatile
devices because it meant that the founder of the trust could play a range of tricks with
three particular aspects of property ownership: nominal title, benefit, and control
(Moffat, Bean and Dewar 1994:5).
Legal doctrine is not neutral in the sense that it has instrumental aspects. The
liberal idea of property makes a difference between legal subjects (persons) who are
equal before the law and objects which can be owned (things) and conceptualized as
being distinct from them. Subjects are equal but the distribution of assets is not
(Cotterrell 1987:22). In particular the founder or controller of the trust9 may interfere
with the trust at his will or that the trustee may control the property in his discretion.
While the trust property may float in suspension it is nevertheless controlled by those
who exercise power.
The trust device makes it clear who owns property. This is explicitly recognised
by law. In this way the trust enables the concentration and preservation of capital and
the power and security of those who have legal ownership (Cotterrell 1987:85).
Cotterrell argues that the legal doctrine of property is important not only for
what it expresses but also for its silences. In the trust realm the notion of property
avoids certain features of social life. Thus he argues the idea of private power is
banished. Thus the device of the trust initially developed to protect the property of
knights on crusades later made it possible for English law to recognise many forms of
property ownership without attracting the technical and ideological conflicts centred
on the doctrine of corporate personality in continental legal systems (Maitland 1936).
In essence the trust device and the subsequent development of the life estates enables
those who have control (the trustees) to exert private power or to use Hale’s term
“private government” (Duxbury 1990).
To illustrate the role of trusts I discuss several forms it took in rural societies,
viz the strict settlement in England in the nineteenth century, and recent usages of
trusts in rural Australia.
(a) Introduction
The traditional approach is that the husband and wife in their wills create life
estates for the benefit of their respective survivor (often called “reciprocal will”). A
life estate in the estate planning context is usually created through a will.13 Thus the
256 MALCOLM VOYCE
was given off or separated by a fixed source and became available for consumption
without depletion of the source (Strathen 1910).
This principle can be seen in Hassell v Perpetual Executors Trustees and Agency
Co Ltd (1952) 86 CLR 513. In this case a farmer left the income of his estate to his
wife for her lifetime, with the stipulation that on her death the capital was to go to
residuary legatees. The farmer died on 26 September 1950. Included in his estate
were a large number of sheep which were shorn shortly after his death. The wool was
sold for 20,095 pounds in November 1950. The court held that the whole sum was
income to which the life tenant was entitled.
The Full Court held at p 523-524:
The reason why the proceeds of wool shorn and lambs dropped are brought into
the accounts of a business as revenue items is to be found in the character in
which wool and the lambs come into existence as independent subjects of
property. They come into existence, by severance in the case of wool and by
birth in the case of lambs, as produce of the sheep from which they are derived,
and, like crops of grain and fruit, they belong to that class of produce which is
periodically detached and radically recurs: they are, by their very nature, a
profit.
This case illustrates that certain objects (here sheep or stock) are regarded as
capital and other objects (wool in this case) are income.
By contrast casual, sporadic or unexpected gains or gifts did not fit the concept
of income as they appeared to be the result of good luck. Lacking a continuing source
such as a farm business, they could not be expected to occur at regular intervals. A
provident man would therefore regard them differently than income, so consequently
they would not be available for ordinary consumption. Capital gains thus included all
unexpected receipts (Seltzer 1951:25).
The origin of the concept of the distinction between capital and income can be
traced back to the practice of entailing landed estates in eighteenth century England.
The courts in the eighteenth century had to decide the ramifications of this distinction.
These courts decided that the income of the estate belonged to the life tenant but that
the life tenant did not have a right to spend the capital. They took the view that the
capital was the land and the income was the annual harvest because the life tenant
could dispose of the annual harvest without affecting the physical existence of the
land (Flower 1974:85, Seltzer 1951).
Over the next two hundred years subsequent to the development of strict
settlement, different forms of wealth developed such as securities and bonds (Langbein
1988). The courts applied the same principles to these as they had to land. Thus the
factor to be maintained was the bond itself, not the money value. The rise and fall of
the bond in the market did not change the character of the bond. Under this view,
should the bond be sold (at perhaps a profit) the entire proceeds of the sale retained
the character of the original capital assets, as did any assets acquired with the money;
any increase in the value was capital. The life tenant had no right to it as the increase
260 MALCOLM VOYCE
particular application of capital and income as regards the life tenant and remainderman
took a different perspective compared with accountants and economists. Furthermore
the income/capital division in rural Australia as my case analysis shows courts endorsed
a particular interpretation of this doctrine.
widow, and left the remainder to the son and daughter. The will directed the trustees
to carry on this business as a pastoralist and directed that the profits should be shared
during the wife’s lifetime to his wife and son in equal shares (less the son’s managing
expenses). After the death of the wife the farm was to be sold and the proceeds divided
in equal shares between his son and his daughter, Molly Hudson, equally.
By the time the testator’s widow died (11 years after the testator died) the sheep
numbered 4,346. During this period the life tenant went without income so the estate
might be built up. The trustees attempted to apportion the increase in sheep to corpus
so they would be inherited by the remainderman. Those who stood to receive the
widow’s interest argued that the increase in sheep was an unrealised profit which was
built up at the expense of the life tenant and accordingly should be available to the
widow’s estate. The remaindermen contended that the increase was capital and should
be given to them.
The trustee’s livestock trading account for each year between the death of the
testator and the death of the widow showed the stock in hand at the end of each year
and their value against the costs of the station to reveal book profits for every year.31
These accounts were prepared after the death of the widow. Molly Hudson claimed a
half-share of the increase of the livestock up to the widow’s death.
The High Court ruled that while these accounts had been compiled in this fashion,
the trustee must be taken to intend the profits to be ascertained according to the
relevant business activity. The court held it was thus open to the trustees to determine
the appropriate method of accounting relevant to station properties. The testator, as a
person conversant with the manner in which pastoral businesses were generally carried
on it, had to be taken to have intended that the trustees adopted the normal rural
practice.32 As there was nothing in the will to indicate to the testator how profits
should be ascertained, it must be taken that he assumed that the accounts would be
ascertained by the conventional method in the industry and what income should be
distributed at any time. Following this approach the court held that the increase of
sheep belonged to capital and there was no justification for a claim by the life tenant
for book profits. The consequence was that the proceeds of the increase of the sheep
went to the remainderman and not the life tenant.
The approach of the High Court sits oddly with the annual harvest theory and a
decision a year later by the High Court decided that surplus tin should be profit for the
life tenant (Kelly v Perpetual Trustees Ltd).33 Further in a important sense McBride v
Hudson dispenses with approval of any method of calculation referring the matter to
be resolved by the intention of the testator. The results of this approach is that the
court endorses the practice of farmers with its patriarchal implications. The
implications are that pastoral trustees may utilise their discretions here to use fully
the legal distinctions between life tenant and remainder to the advantage of the
remainderman. Should later decisions follow the McBride approach and regard, in
the absence of express provisions, stock increases as capital for the remaindermen,
this will decrease the living style of the life tenant.
Thus, where wills are drawn not sufficiently widely to give powers to the trustees
266 MALCOLM VOYCE
268 MALCOLM VOYCE
Notas
1 Denoon 1983 and 1995 interprets “settler capitalism” to describe a mode of production in settler societies in
the southern hemisphere during the nineteenth century to 1914.
2 I follow Rose and Miller (1992:180) here in adopting this term from Callon and Latour. See Callon 1986 and
Callon and Latour 1981.
3 I draw here on Alexander who argues that “categorical ordering”, developed in late nineteenth century thought,
created the process of deferring boundaries where specific categories within which substantive legal concepts
could operate (expand Alexander 1987:305-6)
4 For a review of the debate on capitalism and private property, see Rubin and Sugerman 1994.
5 See the change in census figures to disguise women’s work on farms (Deacon 1985), the cases from the
Industrial Wage Commission which saw the male as the breadwinner and the female as a dependant (Graycar
1990:84-91) and the treatment of war widows (Blackmore 1994:289-292).
6 Ideas of property based on the notion developed by William of Ocham who distinguished the difference
between the faculty “of using a thing” from the right to a thing. See Tierney 1988, Adams 1990, Coleman
1985 and McGrade 1980.
7 On Locke see Arblaster 1980:26.
8 Wik Peoples v Queensland (1996) 141 ALR at 156.
9 The controller of the trust is usually the trustee but in some forms of trusts settler’s may retain some control as
advisory trustees.
10 It is not my intention here outline in great detail the strict settlement. For references see references in Baker
1990:335-36 and Sugerman and Rubin 1984.
11 In later times trusts for sale because more popular as an alternative to strict settlements (Butt 1996:210).
12 See Atherton 1993:103-6 for a few isolated examples.
13 Butt 1996 says that in modern Australian property law, the life estate occurs predominantly as the creation of
a will (Butt 1996:133). Life estates may however be created inter vivos.
14 There are two varieties of life estate. The estate for the life of the grantee (‘an ordinary life estate’ and the
estate for the life of another (an estate ‘per autre vie’ (Butt 1996:133).
15 A life estate could determine on the happening of any specified event such as death of the life tenant, remarriage,
entering into a defacto relationship or the happening of some other event such as children turning 25 years. In
particular circumstances the life estate can be extinguished by an agreement between the life tenant and the
remainderman. See the rule in Saunders v Vautier.
16 The term estate denotes the right of seisin (possession) to the land. An estate is a ‘thing’ separate from the
land itself. This is possible because under feudal theory the tenant does not own the land, he holds it from his
lord but he does own the estate in the land.
17 Rowland and Tamsitt 1994:208, de Groot 1993:38 and Dickey 1990:120.
18 See Cartwright: Avis v Newman (1889) 41 Ch.D 532. A tenant is not liable for permissive waste. He/she
may accordingly allow the property to deteriorate and the court will have no jurisdiction to interfere or make
an order charging the cost of the repairs against capital (see Re De Teislsier’s Settled Estates [1893] 1 CLD
153, Poweys v Blagrave [1854] 69 ER 210. The trustees cannot interfere with the possession of a life tenant
merely because he or she fails to keep the property in repair unless he or she is committing voluntary waste,
that is the state of disrepair that arises from acts of commission by the life tenant, not acts of omission.
19 Ford and Lee argue such annuities should be apportioned according to the rule in Re Chesterfield’s Trusts
(1883) 24 ChD 643; see Ford and Lee 1995 #1120-1230.
20 A recent reformulation of the balancing of capital and income was discussed in Nestle v Westminster Bank P/
C. In this case, Hoffman J saw the approach of modern portfolio theory as being a desirable investment strategy
for trustees (Ford and Lee 1995: #10370:26; Dal Pont 1996).
21 See the precedent suggested in Rowland and Tamsitt 1994:288. An appropriately drawn clause will also
negative the rule in Howe v Lord Dartmouth that wasting reversionary or hazardous assets be converted.
22 For a discussion of the introduction of death duties and income tax in Australia see Smith 1993 and Carnegie
1994:43.
23 (1963) 107 CLR 604. For earlier cases see Thornley v Boyd (1925) 36 CLR 526 and Ritchie v Trustees
Executors and Agency Co Ltd (1951) 84 CLR 553.
24 See Lee for an outline of the debate within accounting circles which he identifies as two alternative capital
274 ROSALBA ALESSI
una intervención más enérgica, por lo menos dirigida a atenuar los desequilibrios
sociales entre las diferentes áreas europeas. De ahí que se dedique más atención a los
problemas de la formación y de la ocupación, de la igualdad de oportunidades entre
hombres y mujeres, a la cuestión de la protección del medio ambiente y de los bienes
culturales y, especialmente, a la defensa del consumidor. Recordemos la importancia
que ha tenido en Europa la elaboración de la disciplina de la defensa del consumidor
a propósito de los daños originados por los productos defectuosos, una disciplina que
ha sido acompañada por un conjunto más amplio y complejo de intervenciones en
materia de fabricación, de etiquetas, comercialización y propaganda de los productos
mismos, ya sea en general, ya sea en relación con su naturaleza o su destino: me
refiero a los productos para niños y en concreto a los juguetes o a las medicinas.
Todas estas intervenciones - que acabo de recordar brevemente - tienen un
elemento común : contribuyen todas a corregir las reglas de organización de la actividad
económica y el funcionamiento del mercado, exigiéndole al desarrollo económico que
busque y encuentre nuevas compatibilidades con otros valores : igualdad, protección
de categorías débiles, respeto al medio ambiente y a la salud de la persona. Un cambio
que se dirige al mercado pero también a sus operadores y, por tanto, a las empresas.
En definitiva, los procesos de integración no son, no pueden ser, diría yo casi
por su naturaleza, solamente procesos económicos. Recordemos que ya en el Tratado
de Roma de 1957, la finalidad de la realización del mercado común no es únicamente
la del desarrollo económico sino la del crecimiento social. Este objetivo se ha ido
fortaleciendo cada vez más, como testimonia la reforma llevada a cabo con el Tratado
de Maastricht. El bienestar de las pueblos está entre los objetivos principales del
Tratado de Asunción.
Por una parte, la reflexión sobre qué significa, desde el punto de vista jurídi-
co, “desarrollo sostenible” debe tener en cuenta la tendencia ya universal hacia la
formación de mercados regionales ; por otra parte, la búsqueda de un “desarrollo
sostenible”, como desarrollo compatible con los valores de la persona y del medio
ambiente, representa, lo podemos afirmar con certeza, el verdadero gran reto con el
que deben medirse los actuales procesos de integración regional. Finalmente, la
integración y la posibilidad de tomar grandes decisiones en el ámbito supranacional
puede ser una premisa importantísima y utilísima para empezar a pensar en un
desarrollo sostenible y poder realizarlo.
Esto hace que se acerquen nuestras diferentes experiencias. La integración
europea tiene desde luego una historia más antigua y compleja ; el Mercosur tiene
una historia más reciente y un recorrido parcialmente diferente. Creo, sin embargo,
que se está acercando mucho al modelo Europeo y que, es previsible, que la integración
de los Países latinoamericanos se desarrolle de manera muy parecida a la de los países
europeos. Me refiero tanto a los contenidos como al método. Recordemos la importancia
del Protocolo de Ouro Preto del 17 de diciembre de 1994 que ha contribuido a definir
cumplidamente la estructura institucional del Mercosur, según un modelo muy cercano
al europeo. Por otra parte, es suficiente recordar los trabajos del Comité Técnico de
Defensa del Consumidor de la Comisión de Comercio del Mercosur y el reglamento
280 ROSALBA ALESSI
está en fase avanzada de elaboración en América Latina y que ha afectado antes que
nada a los productos agrícolas, como los productos alimenticios, en resumidas cuentas
representa el aspecto de un cambio más global en la disciplina del mercado y de las
empresas, que tiende a afectar a la manera misma de producir y de estar en el merca-
do. El consumidor, desde este punto de vista, es uno de los garantes del respeto de este
cambio.
4. Las consecuencias en la disciplina de la empresa : a) la responsabilidad
del empresario y especialmente del empresario agrícola. Todo esto, pues, solicita unos
cambios en la manera de actuar de la empresa. Veamos detalladamente la situación de
la empresa agrícola. El art. 2137 del código civil italiano afirma : “El empresario,
aunque ejerza su actividad empresarial en un fondo ajeno, está sometido a los deberes
establecidos por la ley... que conciernen el ejercicio de la agricultura”. Esta norma,
que vuelve a proponer para la empresa agrícola reglas y deberes previstos para el
empresario en general, obviamente ha adquirido un significado diferente después de
la entrada en vigor de la Constitución republicana. La intervención pública, en gene-
ral, a propósito de la iniciativa económica privada, queda confiada fundamentalmen-
te por el art. 41 de la Constitución a instrumentos de “orientación”, programas, in-
centivos, mientras que los “límites”, positivos y negativos, se justifican sólo para la
tutela de aquellos derechos fundamentales del segundo apartado.
En esta marco la actividad agrícola seguramente ha sido destinataria de nor-
mas que han previsto deberes, prohibiciones, controles, sobre todo de carácter sanitario,
pero según una línea de tendencia que ha afectado en general a toda la producción,
aunque no agrícola, en relación con sus características, su nivel de peligrosidad, su
destino (productos alimenticios, productos farmacéuticos, etc.).
El problema de la responsabilidad del empresario agrícola pareció evidenciarse
sobre todo cuando se hizo actual la búsqueda de instrumentos más eficaces de tutela
del consumidor, en el caso de perjuicios provocados por productos. La directiva de la
CEE n. 374 de 1985, como se sabe, ha previsto un nivel mínimo adecuado de tutela a
realizar dentro de cada Estado miembro y ha planteado el mecanismo de tutela según
la noción de “producto defectuoso”. Los Estados miembros tenían la libertad de elegir
si incluir o no “los productos agrícolas naturales y ... de la caza” entre aquellos para
los que se aplicaba ese régimen de responsabilidad ; y algunos de ellos, como Italia,
los han excluido. La distinción entre productos agrícolas no transformados y productos
sometidos a transformación o confección (incluidos en el régimen de responsabilidad),
volvía a proponer, en el art. 2 de nuestro d. P. R. n. 224 de 1988, una superada
contraposición entre modo de producción agrícola, por sí mismo seguro y respetuoso
de la salud, y el modo de producción industrial.
En realidad, la misma normativa europea inmediatamente ha corregido su
planteamiento y ha desmentido esta distinción, como demuestra ya la directiva de la
Seguridad de los productos, que no propone ninguna distinción entre los productos, y
como demuestra, sobre todo, la numerosa legislación en materia de confección,
embalaje, etc....
Podemos decir por lo tanto que la empresa agrícola participa plenamente del
286 ROSALBA ALESSI
292 Tampoco la doctrina ha dejado de señalar que el trabajo rural realizado en relación
de dependencia presenta características propias que lo diferencian claramente del
trabajo comercial o industrial, y estas diferencias, o “peculiaridades” como las llama
el español Bayón Chacón, explican que cada vez más se tienda a una legislación
diferenciada entre ambos. Ello se debe a la concentración del trabajo en talleres,
fabricas u oficinas bajo la dirección y vigilancia directa e inmediata del empleador o
por personal técnico, lo que contrasta con el trabajo rural realizado generalmente a
“cielo abierto”, en ambientes naturales, el campo, la llanura, las montañas, los bos-
ques, ríos y lagunas bajo la influencia y el rigor de acontecimientos climatéricos y de
las fuerzas naturales, lejos de centros poblados y del patrón o de capataces y por ellos
librados a la propia iniciativa del trabajador; el trabajo campesino es por lo demás
estacional ,intermitente y discontinuo por la periodicidad cíclica de las estaciones, y
fundamentalmente por imperio del ciclo biológico animal o vegetal que escapa a la
acción del hombre gobierna y domina la discontinuidad de las tareas provocando una
división natural del trabajo agrario en dos grandes categorías, modalidades que el
legislador no puede ignorar, según se trate de trabajos permanentes de la explotación
o bien de tareas cíclicas estacionales o accidentales, lo que impone reglas propias
para cada una de ellas. Esto hace pensar en la necesidad de una reglamentación
independiente que regule con arreglo a la realidad el funcionamiento de los institutos
tradicionales del derecho laboral, y como ha dicho Nápoli, cada tipo de contrato de
trabajo subordinado recoge la singularidad, la tipicidad y las notas características de
cada actividad laboral. Podría agregarse aun, que en lo que al trabajo rural respecta,
ha de tenerse en cuenta las diferencias notables que existen entre el contrato ortodoxo
reglado en la Argentina por el Regimen Nacional de Trabajo Agrario (R.N.T.A.) - ley
22.248 - pasando por los trabajos de cosechas, de zafra, hasta el polémico caso del
tambero que ha debido necesariamente ser reglado en normativas diferentes guardan-
do su individualidad.-
Las diferencias apuntadas ha tenido respuestas distintas tanto en el aspecto
doctrinario como en el legislativo, y debe apreciarse que ellas no son de ninguna
manera homogéneas, pues unos consideran que el trabajo rural no es más que una
especie del trabajo común que corresponde al ámbito natural del derecho del trabajo a
quién compete reglar toda relación de subordinación y dependencia, como lo sostienen
por ejemplo el jurista paraguayo Carlos Alberto González, el colombiano Vanin Tello,
o los venezolanos Ramón Duque Corredor y Alí José Venturini, entre otros . Por
nuestra parte hemos sostenido que el trabajo rural debe ser regulado por el derecho
agrario en cuanto en el está involucrada la organización de la empresa agraria y pasa
a ser un elemento de ella en tanto constituye “un contrato de empresa”, pues como lo
ha destacado hace tiempo Raúl Mugaburu el trabajo rural es un elemento esencial de
la explotación agropecuaria toda vez que la cuestión rural descansa en el concepto de
trabajo, y sin él decía, la legislación agraria no tendría razón de ser por cuanto la
tierra, por si misma, sin el trabajo rural carecería de todo interés para el legislador.
Por su parte Antonino Vivanco nos dice que el trabajo rural constituye un aspecto
fundamental de la actividad agraria y no es posible regular la producción sino fuera
FERNANDO PEDRO BREBBIA
se
294realiza mediante el contrato de trabajo típico.
Pero aparte de este dualismo legislativo y doctrinario existiría una tercera
posición que resulta en nuestra opinión absolutamente insostenible, no obstante
lo cual ha sido receptada en la “Convención sobre organización de trabajadores
rurales y su función en el desenvolvimiento social” por la Resolución Nº.141 de la
Organización Internacional del Trabajo que en su art.2 declara que “A los efectos
de esta Convención la expresión “trabajadores rurales” abraza a todas las personas
dedicadas en las regiones rurales a las tareas agrícolas o artesanales o en
ocupaciones similares o conexas, tanto se trate de asalariados . . . como las personas
que trabajen la tierra por cuenta propia, como arrendatarios, aparceros o pequeños
propietarios”, cuya principal fuente de renta sea la agricultura o que trabajen la
tierra por si mismas o con la ayuda de familiares, recurriendo ocasionalmente a
trabajadores.
No es necesario esgrimir demasiados argumentos para rechazar la inclusión en
la categoría jurídica de trabajadores rurales a aquellas personas que carecen de una
relación de subordinación y dependencia, como las mencionadas en la convención
antes citada que, por otra parte, tienen un vínculo contractual claramente no laboral,
y que en definitiva son empresarios o pequeños empresarios, los que a su vez
frecuentemente utilizan a personal asalariados comprendidos en las leyes laborales y
como tales son en rigor empleadores.
El trabajo rural ha sido regulado en la Argentina inicialmente en los viejos
códigos rurales provinciales, a partir del de la provincia de Buenos Aires sancionado
en 1865, y seguido posteriormente por las restantes provincias, y también en países
hermanos como en el Paraguay y en el Uruguay . En esos viejos códigos se definía al
“patrón rural” como aquel que contrata los servicios de una persona, en beneficio de
sus bienes rurales, y “al peón rural”, como el que los presta mediante cierto precio o
salario ( art.222 ) . Agregaba que el peón esta destinado o a desempeñar indistinta-
mente todos los trabajos generales, que la naturaleza del establecimiento exija o a
ejecutar algunos especiales, y más adelante se reglamentaba las modalidades del con-
trato, como por ejemplo, la clase y duración del trabajo, el salario o precio, el horario,
descanso, interrupción del trabajo etc., y ello es por cierto un mérito indiscutible de
estos antiguos textos.
Estos códigos rurales fueron anteriores a la sanción de la Constitución histórica
de 1853-60 y en tanto ella acordó al Congreso de la Nación la facultad exclusiva de
dictar la legislación de “fondo” contenida en los códigos civil o comercial, dejaron de
tener validez las normas relativas al contrato de trabajo rural a que hemos hecho
referencia.
Sancionada en los años 30’ la ley 11.729 que contenía normas reguladoras del
trabajo no comprendió más que la actividad comercial e industrial y por lo tanto se
excluyeron las actividades agrícolas y ganaderas, exclusión extensiva a los beneficios
derivados de la ley de accidentes del trabajo.
De este modo la legislación especifica del trabajo rural se concretó recien tiempo
después a través de la del denominado Estatuto del Peón de Campo (Decreto-Ley
FERNANDO PEDRO BREBBIA
298
302 MOACIR COSTA DE ARAÚJO LIMA
Receber a vida decorreu de eventos dos quais não participamos, foi um presente,
algo que simplesmente aconteceu. Mantê-la é um ato de inteligência que deveremos
praticar. E se por muito tempo o homem pensou que nada precisaria ser feito nesse
sentido, que a Terra seria uma fonte inesgotável de recursos, que poderia, inclusive,
ser agredida violenta e indiscriminadamente, porque reagiria a essas agressões e man-
teria, como que milagrosamente, um ambiente adequado ao prosseguimento da vida,
já, a partir do final do século XVIII, especificamente em 1798, com a obra de Malthus,
começamos a nos preocupar com a possibilidade da produção de alimentos indispen-
sáveis ao prosseguimento da vida, em quantidade suficiente para atender à demanda
da crescente população.
Em 1980, Isaac Asimov, fazendo um cálculo sobre o crescimento demográfico,
que atingira seu ápice no terceiro quarto de nosso século, previu a superlotação de
uma Terra exaurida, em 2020, a continuar o aumento populacional incontrolado, a
índices progressivos, como na década de 70 e a não serem criados novos recursos na
produção de alimentos de maior qualidade.
Daí, não precisarmos dizer mais nada a respeito da importância do Direito Agrá-
rio. Ele é, dentro da Ciência Jurídica, aquele ramo que irá traçar as condições de
sobrevivência da humanidade, com qualidade de vida e capacidade de evolução
É, sem dúvida, uma ciência que faz a verdaeira interdisciplinaridade com ou-
tros ramos do conhecimento.
Nós conhecemos, e essa é a linguagem científica, a interdisciplinaridade fraca e
a interdisciplinaridade forte.
A fraca é a daquelas reuniões, muito comuns em cursos, colégios e universida-
des, em que especialistas de determinada área falam para especialistas de outra, sem
que qualquer relacionamente seja feito entre as respectivas áreas.
Também é o caso das reuniões de colégios, em que diferentes profissionais dis-
correm sobre distintos temas, sem que entre eles se estabeleçam conexões.
O outro extremo dessa pseudo-interdisciplinaridade encontra a
superespecialização.É a famosa pesquisa,- que infelizmente outorga títulos de mestrado
e doutorado,- em que alguém, de um grupo muito fechado,apresenta a quintessência
de algum detalhe, conhecido só dos iniciados, em linguagem hermética e desprovido
de repercussão fora da quase-seita que a chancela, validando-a como tese.
Aí, vale lembrar Bernard Shaw satirizando o mega-especialista:
“ O especialista é alguém que sabe cada vez mais sobre um terreno cada vez
menor, o que nos leva a crer que seu ideal de conhecimento é, um dia, chegar a saber
tudo sobre nada.
Cabe descrever agora a interdisciplinaridade forte. É aquela em que o conheci-
mento de uma área da ciência é mapeado na área de outra disciplina científica, sur-
gindo, dessa conjugação de conhecimentos, o progresso.
Os agraristas têm, hoje, a responsabilidade de buscarem um conhecimento am-
plo no terreno científico, para poderem orientar uma legislação adequada ao progres-
so, contemplando um desenvolvimento sustentável para toda a humanidade.
Nós muitas vezes falamos a respeito da necessidade da reformulação geral das
estruturas rurais; isso é a idéia de Reforma Agrária.
304 MOACIR COSTA DE ARAÚJO LIMA
constitutional revolution. From the very beginning, Filburn has awed defenders of
state sovereignty. The meekest commentators demurred that the decision rested
“primarily upon a rather extended concept of competition.”8 More audacious critics
expressed “wonder as to the limits of [Congress’s] tremendous and constantly growing
power” to regulate interstate commerce.9 A half-century later, the myth of Filburn
reached full flower. United States v. Lopez10 described Filburn as “perhaps the most
far reaching example of Commerce Clause authority over intrastate activity.”11 So
much for Filburn’s own observation that that “Chief Justice Marshall described the
federal commerce power with a breadth never yet exceeded.”12 In our day, Garcia13
may represent the jurisprudential nadir for the states,14 but Filburn still rates as one
of the most significant points on the downward arc that began with NLRB v. Jones &
Laughlin Steel Corp.15
Law can turn even outrageous myth into history through a sufficiently persistent
pattern of citations. This path from dogma to doctrine has transfigured Filburn into
a major constitutional decision. Filburn stands for the proposition that “substantial
economic effect[s]” outweigh facile judicial distinctions between the “direct” and the
“indirect” in commerce clause cases.16 Critically, the case has added the “aggregation”
maneuver to constitutional law’s argumentative arsenal. Filburn lets Congress reach
any economic actor “trivial by itself” as long as his or her “contribution” to the national
economy, “taken together with that of many other” actors “similarly situated, is far
from trivial.”17 Filburn’s aggressive stand against willful judicial ignorance of actions
“trivial in themselves” influences even dormant commerce clause doctrine: the
“practical effect” of a state law “must be evaluated not only by considering the
consequences of the statute itself, but also by considering how the challenged statute
may interact with the legitimate regulatory regimes of the other States and what effect
would arise if not one, but many or every other State adopted similar legislation.” 18
In an age when the tenth amendment has been promoted from a “truism”19 to
a serious statutory and constitutional player,20 these legal truths are no longer held to
be self-evident. Among Filburn’s detractors, Richard Epstein minces no words; in
his mind, “[t]he decision cannot pass the `giggle test.’”21 For advocates of decentralized
government, Wickard v. Filburn is at best an immolation of the framers’ federalism,
at worst the paradigmatic instance of the toothless commerce clause jurisprudence
that prevailed between Jones & Laughlin and Lopez. In radical federalism’s jihad,
Filburn is the great Satan.
“Every holy war needs a few heretics, and this one is no exception.”22 Only an
agriculturally illiterate society could be bedazzled into believing the myth of Wickard
v. Filburn.23 By its own terms, Filburn was not a landmark case. The three-judge
district court that heard the case failed even to mention the commerce clause. 24 The
Supreme Court intimated that Filburn’s commerce clause question “would merit little
consideration in light of United States v. Darby.”25 One of the New Deal’s front-line
legal warriors agreed: “Wickard v. Filburn adds little to the Darby case insofar as the
pronouncement of affirmative guiding principles is concerned.”26 Darby and the
cases it spawned27 had all but gutted Schechter Poultry and Carter Coal’s shaky
distinction between commerce and manufacturing, mining, agriculture.28 Not even
308 JIM CHEN
1935 to 1938, Congress passed four major statutes that reinstated the invalidated
laws in all but name: a new Frazier-Lemke Farm Bankruptcy Act of 1935,55 the Soil
Conservation and Domestic Allotment Act of 1936,56 the Agricultural Marketing
Agreement Act of 1937,57 and the monumental Agricultural Adjustment Act of 1938.58
The soil conservation law evaded judicial review because “[n]o one could challenge
the value” or the constitutionality “of conservation.”59 By 1939, the three other statutes
had withstood constitutional challenges.60 A decision upholding a tobacco inspection
statute undoubtedly reinforced the Roosevelt administration’s growing sense of
invulnerability in agricultural regulation.61
Seen against this backdrop, Filburn hardly appears an agricultural milestone,
much less a constitutional one.62 Payments for planting “soil-conserving” crops
restored most of the acreage reduction and income support agenda of the invalidated
Agricultural Adjustment Act of 1933.63 Mulford v. Smith64 then upheld the Agricultural
Adjustment Act of 1938, 65 and other cases established Congress’s power to fix
commodity prices directly.66 United States v. Darby67 resolved most of the important
remaining commerce clause issues. To the extent it relitigated these cases, Filburn
seems more analogous to the contemporaneous and deservedly obscure Wrightwood
Dairy case,68 which forced the Court to revisit the Agricultural Marketing Agreement
Act when a federal appeals court “inexplicabl[y]” held “that intrastate milk competing
in the same market with interstate was not subject to the commerce power.”69
What distinguished Wickard v. Filburn was wheat.70 Ah, “wheat, the king of
all grains!”71 Earlier decisions on Congress’s power to regulate agriculture had
involved tobacco72 or milk.73 Wheat differed in two key respects. First, wheat has a
global reach that neither tobacco nor milk can match.74 One of merely a dozen or so
plant species that dominate the human diet, wheat is grown widely and shipped even
further.75 The outbreak of world war magnified the importance of the wheat market.
(As we shall see, though, the real problem in the years preceding Filburn was a wheat
surplus, not a shortage.) Second, unlike tobacco, milk, or cotton, wheat is as readily
used by its producer as it is sold to a processor. Because “[f]armers did not use raw
cotton or tobacco themselves,” they “brought nearly all to the tobacco warehouse or
the cotton gin for marketing.”76 As for milk, the dependency of dairy producers on
economically independent “handlers” has driven legal disputes as old as cooperative
marketing and as new as West Lynn.77 A clever regulator (or monopolist) can target
a single bottleneck by which to command these markets. Wheat’s exceptional mobility
and its versatility as a food crop and a feed grain led to a singularly instructive regulatory
conflict.
Proceeding from the grand to the particular, let us look first at the global
market for wheat between the World Wars. The immediate impetus for Filburn came
from the Department of Agriculture’s decision to impose wheat quotas for crop year
1941.78 As the Supreme Court recognized, however, “[t]he wheat industry ha[d]
been a problem industry for some years.79 The period immediately before World War
I, memorialized as the “parity” period in federal agricultural statutes,80 were American
farmers’ golden years. But the war that made the world safe for democracy made the
land perilous for agriculture.81 “The initial shock of war in 1914 . . . brought an
310 JIM CHEN
generous price126 (as Argentina did) is immaterial. The crucial point, again, is
similarity: four wheat-exporting nations with diverse legal traditions nevertheless
developed practically identical agricultural policies in the interwar period.
It is easy enough to understand why plans to support wheat prices and wheat
farmers’ incomes “generally evolved towards control by the central government.”127
The existence of a global market for wheat but not milk explains why price and
income support in the dairy industry can be a state-law enterprise, while comparable
programs for wheat cannot. But the question remains why Argentina, Australia,
Canada, and the United States adopted wheat programs at all. The parallel adoption
of wheat support programs was primarily a function of domestic politics. The
simultaneous emergence of punitive tariffs and ruinous price and income support
programs around the world serves as a prime example of the prisoner’s dilemma.128
Farmers threatened by the destructive macroeconomic situation of the 1930s
successfully bargained vis-à-vis the disorganized mass of consumers for an expensive
support package.129 GATT being but a dim, distant vision past the immediate concerns
of a world at war, only national courts stood between each country’s agricultural
policy and the staggering collective loss in social welfare that would result from the
implementation of this special-interest legislation.
So why did the Supreme Court uphold the wheat program in Filburn? A
comparably discriminatory price support scheme adopted by an American state, based
as it would be on “customs duties [and] regulations” designed to exclude competitors,130
would flagrantly violate the dormant commerce clause. The tariffs at the heart of the
retaliatory trade policies of the 1930s and 1940s would have constituted “the
paradigmatic Commerce Clause violation”;131 the worldwide cry that “farmers . . .
must be protected against competition from without, lest they go upon the poor relief
lists or perish altogether,” spelled “a speedy end” to global “solidarity.”132 It bears
remembering that Chief Justice Rehnquist chided the West Lynn majority for striking
down a Massachusetts milk pricing order that was only slightly less transparently
protectionist than the scheme invalidated by “the ill-starred opinion in United States
v. Butler.”133
The answer, of course, is that the commerce clause as a grant of congressional
authority neither commits nor authorizes the Supreme Court to subject federal statutes
to a supervening norm of international free trade.134 Deferential review of federal
legislation under the commerce clause, the very doctrine for which Filburn has become
mythically famous, has no more bite than due process review of state economic
regulation. Filburn could no more have struck down the Agricultural Adjustment
Act of 1938 on commerce clause grounds than Nebbia v. New York135 could have
invalidated New York’s milk pricing statute on due process grounds. 136 However
much the theory of comparative advantage urges “that the peoples of the [world] must
sink or swim together, . . . that in the long run prosperity and salvation are in union
and not division,” the American Constitution is too “parochial in range” to reach
such global concerns.137
In short, although Filburn’s wheat problem demonstrated the maturity of
American federalism, it also exposed a yawning gap. In a more primitive federation,
314 JIM CHEN
would “reach[] virtually the entire supply” of these commodities,149 85 percent of the
corn produced in the Corn Belt during the 1930s moved in commerce in the guise of
cornfed livestock, poultry, or their milk or egg byproducts.150 A smaller but comparable
portion of the wheat crop was likewise converted into meat, milk, poultry, or eggs.
Consumption of wheat “on the farm where grown appear[ed] to vary in an amount
greater than 20 per cent of average production.”151 This cushion in on-farm wheat
consumption would defeat a simpler supply control strategy, for integrated farmers
could evade a marketing quota merely by redirecting wheat to the feeding bin.152
Congress thus decided to treat corn and wheat “alike with respect to the feeding of
poultry or livestock for market.”153
Filburn’s farm activities reflected the larger wheat market. Contrary to the
widespread myth that Roscoe Filburn converted his excess wheat into home-baked
loaves of bread,154 he either stored the wheat for seed in a future, perhaps more profitable
growing season or, more likely, converted wheat into milk, meat, poultry, and eggs.
This transformation of a field crop into refrigerated grocery staples requires nothing
more mysterious than the feeding of farm animals.155 The Filburn farm engaged in
an age-old practice of regulated firms:156 manipulating investments between a regulated
line of business (wheat) and nonregulated lines (meat, dairy, poultry, and eggs). The
Department of Agriculture responded in an equally time-honored fashion by treating
each wheat farmer’s total acreage in wheat as a workable surrogate for the “impossible
task” of “computing the actual quantity of wheat marketed by each farmer in the form
of wheat or meat.”157 Reliance on acreage limitations allowed the wheat program to
control prices and supply not only in the market for the regulated commodity, but also
the conditions in a derivative product market.158
What has come to be known as Filburn’s myth of “aggregation” was in fact the
whopping economic impact of many simultaneous, uncoordinated acts by a nation of
vertically integrated, diversified wheat producers. Just as there was no way in Currin
v. Wallace to separate tobacco destined for domestic versus international markets,159
and no way in the New Deal’s milk marketing cases to identify distinct intrastate and
interstate markets for milk,160 the on-farm versatility of wheat made it impossible to
to distinguish wheat consumed on the farm from wheat sold on the open market. The
only difference was that the tobacco warehouse in Currin seems more tangible than
the global wheat market in Filburn; a single warehouse is more obviously “the throat
where tobacco enters the stream of commerce.”161
To be sure, neither Filburn nor any other farmer acting alone exercised enough
power to affect the national market merely by deciding either to sell wheat or to
consume it by integrating wheat production with other on-farm activities. Filburn
had to take the market price as he found it; finding the price less than fully satisfactory,
he sought an alternative use for his wheat. Such “price taking” has been the farmer’s
lot in a world dominated by agribusiness purchasers.162 But Filburn’s seemingly
discrete act, multiplied across a large population of farmers, profoundly affected prices
and supplies in the larger market for wheat. “Untouched, unassailable, undefiled,
that mighty world-force, that nourisher of nations, wrapped in Nirvanic calm,
indifferent to the human swarm, gigantic, resistless, moved onward in its appointed
316 JIM CHEN
your bias.” One cannot miss the striking parallels to Derrick Bell’s bitter critique of
antidiscrimination law228 and to the Court’s later endorsement of Congress’s use of
its purse to evade constitutional limits on the enumerated powers of the federal
government.229
At first the Court ignored local governments’ efforts to project their regulatory
powers downstream. Even subcontractors, though formally one degree of privity
removed from a locality’s proprietary involvement, were considered “in a substantial
if informal sense” to be “working for the city.”230 The Court crafted the constitutional
equivalent of antitrust law’s safe harbor for intraenterprise conspiracies. 231 The
unexpected revival of the privileges and immunities clause marked the beginning of
the Court’s growing awareness of state and local governments’ power over certain
markets,232 and soon a plurality of Justices adopted a sharp distinction between a
state’s lawful efforts to limit its purchases or sales to its own residents and a state’s
unlawful efforts to impose downstream restraints on subsequent transactions. 233 By
the time the Court extended its first amendment restraints on political patronage to
cases involving independent contractors,234 the jurisprudential reversal seemed com-
plete. Even the transformation of the contracts clause from a limitation on regulation
to a limitation on legislative interference with public contracts appeared to reflect the
Justices’ growing appreciation of the pitfalls of “bargaining with the state.”235
In the end, the case law seems to have settled on a distinction between ordinarily
lawful subsidies and ordinarily unconstitutional efforts to discriminate through taxation
or regulation. This evidently stable legal position embodies an instinct well grounded
in public choice and the political economy of lawmaking. Because a subsidy or direct
“market participation” with the state’s own limited funds is transparent and can be
countered by the ordinary political process, courts are more willing to tolerate
discrimination in proprietary, or “vertically integrated,” acts of state than discrimination
via coercive taxation or regulation.236 Some “significant group of . . . citizens . . . can
be counted upon to use their votes to keep [government] from raising [any] tax
excessively.”237 The same cannot be said of less easily detected regulatory intrusions
into the marketplace. International economic law implicitly acknowledges the power
of political transparency by exempting “procurement by governmental agencies of
products purchased for governmental purposes” and “payment of subsidies exclusively
to domestic producers, including . . . subsidies effected through governmental
purchases” from GATT’s “national treatment” provisions.238 Similarly, in the context
of the Minneapolis Manifesto, American constitutional law should be prepared to
tolerate interjurisdictional competition for sports franchises and other businesses, but
only to the extent that the boondoggles are transparent and capable of being patrolled
by the political process.
Filtered through the lens of economic analysis, federalism has transcended its
traditional classification as a constitutional law subject. Even as public utility regulation
has been recognized and analyzed as a species of taxation,239 trade law, domestic or
international, is a species of taxation, and debates over central supremacy versus state
subsidiarity in federalism are thinly veiled debates over tax policy. Protectionist
schemes such as those illustrated by Carbone, West Lynn, and Filburn display local,
322 JIM CHEN
constitutional question called free trade. In a world filled with distinct but structurally
comparable federal systems, let us march toward a unified field theory of federalisms,
in the plural.247 The race to the bottom, interstate externalities, and the intractable
problems of public choice in the special-interest state have replaced separation of
powers as the principal institutional concerns animating federalism Ä anywhere,
anytime. What we call federalism lies at the heart of every vertical distribution of
governmental power, whether downward from the United States to its constituent
states and their political subdivisions, or upward from sovereign nations to the still
expanding framework of the World Trade Organization. The “experience” of other
federal systems “may . . . cast an empirical light on the consequences of different
Notas
solutions to a common legal problem,” especially “the problem of reconciling central
authority with the need to preserve the liberty-enhancing autonomy of a smaller
*Associate Professor of Law and Vance K. Opperman Research Scholar, University of Minnesota Law School
constituent governmental entity.”248 No system of domestic federalism can maintain
<chenx064@maroon.tc.umn.edu>. I thank Daniel A. Farber, Philip P. Frickey, Barry Friedman, Robert E.
itsHudec,
significance
and Walterin a worldforoftheir
Hellerstein falling
helpfulfrontiers.
suggestions and comments. Betsey Buckheit provided able
research assistance.
1 Deborah Jones Merritt, Commerce!, 94 MICH. L. REV. 674, 674 (1995) (setting these lyrics to the tune of
“Convoy”).
2 U.S. Term Limits, Inc. v. Thornton, 514 U.S. 779, 838 (1995) (Kennedy, J., concurring); see also United
States v. Lopez, 514 U.S. 549, 575 (1995) (Kennedy, J., concurring) (“[F]ederalism was the unique contribution
of the Framers to political science and political theory.”).
3 Cf. Missouri v. Holland, 252 U.S. 416, 434 (1918) (upholding an expansive view of the federal treaty power
in spite of “invisible radiation” emanating from the tenth amendment).
4 317 U.S. 111 (1942).
5 See generally IS THERE A CONSTITUTIONAL CANON? (Sanford Levinson & J.M. Balkin eds., forthcoming 1997).
6 Cf. JAMES BARR, THE SCOPE AND AUTHORITY OF THE BIBLE 1-17 (1980) (distinguishing the historical portions of
the Bible from passages that more properly belong to the realm of “myth and legend”); Philip P. Frickey,
Faithful Interpretation, 73 WASH. U. L.Q. 1085, 1092-93 (1995) (identifying similarities and differences
among religious, literary, and legal interpretation).
7 Cf. KAREN ARMSTRONG, A HISTORY OF GOD: THE 4,000-YEAR QUEST OF JUDAISM, CHRISTIANITY AND ISLAM 211
(1993) (tracing the English words myth, mysticism, and mystery to the same Greek root and describing all
three words as “rooted in an experience of darkness and silence”); JOHN MACQUARRIE, THINKING ABOUT GOD 34
(1957) (same).
8 Note, The Supreme Court of the United States During the October Term, 1942: Part I, 43 COLUM. L. REV.
837, 845 (1943).
9 John J. Trenam, Note, Commerce Power Since the Schechter Case, 31 GEO. L.J. 201, 202 (1946).
10 514 U.S. 549 (1995).
Id. at 560.
11 317 U.S. at 120 (citing Gibbons v. Ogden, 22 U.S. (9 Wheat.) 1, 194-95 (1824)).
12 Garcia v. San Antonio Metro. Transit Auth., 469 U.S. 528 (1985).
13 See, e.g., Larry Kramer, Understanding Federalism, 47 VAND. L. REV. 1485, 1486 (1994); William Van
Alstyne, The Second Death of Federalism, 83 MICH. L. REV. 1709, 1721 (1985).
14 301 U.S. 1 (1937); see Lopez, 514 U.S. at 556 (“Jones & Laughlin Steel, Darby, and Wickard ushered in an
era of Commerce Clause jurisprudence that greatly expanded the previously defined authority of Congress
under that Clause.”); Earl M. Maltz, The Impact of the Constitutional Revolution of 1937 on the Dormant
Commerce Clause Ä A Case Study in the Decline of State Autonomy, 19 HARV. J.L. & PUB. POL’Y 121, 129
(1995) (“In the wake of Jones & Laughlin and Wickard, it has become clear that . . . Congress has authority
to regulate virtually all private economic activity.”).
15 317 U.S. at 120 (“[Q]uestions of the power of Congress are not to be decided by reference to any formula
which would give controlling force to nomenclature such as `production’ and `indirect’ and foreclose
consideration of the actual effects of the activity in question upon interstate commerce.”); id. at 125 (noting
that even local, noncommercial activity “may still, whatever its nature, be reached by Congress if it exerts a
324 JIM CHEN
90 See FITE, supra note ..., at 42-47 (describing the McNary-Haugen plan from its inception in the “parity”
movement, see generally PEEK & JOHNSON, supra note ..., to two vetoes by President Coolidge and its eventual
death upon the election of President Hoover).
91 Act of June 17, 1930, ch. 497, 46 Stat. 590 (codified as amended at 19 U.S.C. §§ 1202-1677k (1994)).
92 Richard N. Cooper, Trade Policy and Foreign Policy, in U.S. TRADE POLICIES IN A CHANGING WORLD ECONOMY
291, 291 (Robert M. Stern ed., 1987).
93 See Wickard v. Filburn, 317 U.S. 111, 125 (1942) (“Largely as a result of increased foreign production and
import restrictions, annual exports of wheat and flour from the United States during the ten-year period ending
in 1940 averaged less than 10 per cent of total production, while during the 1920s they averaged more than 25
per cent.”).
94 See U.S. DEP’T OF AGRIC., AGRICULTURAL STATISTICS 10, 20, 22 (1942) (noting a two-thirds decline in wheat
prices between 1929 and 1932 and additional price drops in 1938, 1940, and 1941); Stern, supra note ..., at
901 (same).
95 See supra text accompanying note ....
96 Stern, supra note ..., at 902.
97 See FITE, supra note ..., at 51-52.
98 See Filburn, 317 U.S. at 115-16.
99 See id. at 116 (noting that Congress had provided “for an increase in the loans on wheat to 85 per cent of
parity”).
100 See, e.g., St. Paul Fire & Marine Ins. Co. v. Commodity Credit Corp., 646 F.2d 1064, 1067 (5th Cir. 1981)
(explaining how nonrecourse loan rates set minimum commodity prices).
101 Filburn, 317 U.S. at 126.
102 See id. at 116. Virtually every price support mechanism is paired with some sort of supply control. See
J.W. Looney, The Changing Focus of Government Regulation of Agriculture in the United States, 44 MERCER
L. REV. 763, 787-88 (1993).
103 The Court undertook this task in contemporaneous controversies over broadcast licensing. See, e.g.,
Ashbacker Radio Corp. v. FCC, 326 U.S. 327 (1945); FCC v. National Broadcasting Co., 319 U.S. 239
(1943); FCC v. Sanders Bros. Radio Station, 309 U.S. 470 (1940). See generally Jim Chen, The Last
Picture Show (On the Twilight of Federal Mass Communications Regulation), 80 MINN. L. REV. 1415,
1431-40 (1995) (surveying this era’s broadcasting cases).
104 317 U.S. at 125.
105 See NLRB v. Jones & Laughlin Steel Corp., 301 U.S. 1, 25-28 (1937).
106 See, e.g., Chicago Board of Trade v. Olsen, 262 U.S. 1, 34-36 (1923); Lemke v. Farmers Grain Co., 258
U.S. 50, 53-54 (1922); Dahnke-Walker Milling Co. v. Bondurant, 257 U.S. 282, 290-91 (1922); Munn v.
Illinois, 94 U.S. 113, 131 (1877); cf. Stafford v. Wallace, 258 U.S. 495, 516 (1922) (describing “the various
stockyards of the country” “as great national public utilities” that dominated “the flow of commerce from the
ranges and farms of the West to the consumers in the East”).
107 317 U.S. at 125.
108 Id.
109 See Stern, supra note ..., at 901-02.
110 See U.S. DEP’T OF AGRIC., 1943 ANNUAL REPORT OF THE SECRETARY OF AGRICULTURE 136 (1944) (reporting
increases in demand for wheat as grain, as animal feed, and as a base for alcohol).
111 317 U.S. at 125-26 & n.27.
112 Charles H. Clarke, The Supreme Court Assault on the Constitutional Settlement of the New Deal: Garcia
and National League, 6 N. ILL. U. L. REV. 39, 39 (1986).
113 Market power, or the power to affect prices by manipulating supply, is virtually nil in a market populated by
many competitors. See, e.g., Cargill, Inc. v. Monfort of Colo., Inc., 479 U.S. 104, 119 (1986); Matsushita
Elec. Indus. Co. v. Zenith Radio Corp., 475 U.S. 574, 590 (1985); NCAA v. Board of Regents of the Univ. of
Okla., 468 U.S. 85, 112 (1984); Jefferson Parish Hosp. Dist. No. 2 v. Hyde, 466 U.S. 2, 16 (1984); Continental
T.V., Inc. v. GTE Sylvania, Inc., 433 U.S. 36, 52 (1977). See generally William Landes & Richard A.
Posner, Market Power in Antitrust Cases, 94 HARV. L. REV. 937 (1981).
114 See generally, e.g., EDWIN R. BLACK, DIVIDED LOYALTIES: CANADIAN CONCEPTS OF FEDERALISM (1975); L.F.
CRISP, AUSTRALIAN NATIONAL GOVERNMENT (4th ed. 1978); Martha A. Field, The Differing Federalisms of
Canada and the United States, 55 LAW & CONTEMP. PROBS. 107 (1992).
328 JIM CHEN
KENNETH W. DAM, THE RULES OF THE GAME: REFORM AND EVOLUTION IN THE INTERNATIONAL MONETARY SYSTEM
(1982); Gerald M. Meier, The Bretton Woods Agreement Ä 25 Years Later, 39 STAN. L. REV. 235 (1971);
Andreas F. Lowenfeld, Is There Law After Bretton Woods?, 50 U. CHI. L. REV. 380 (1983) (book review)
(reviewing DAM, supra).
141 See Agreement on Agriculture, opened for signature April 15, 1994, in Marrakesh Agreement Establishing
the World Trade Organization, done at Marrakesh, April 15, 1994, reprinted in WORLD TRADE ORGANIZATION,
THE RESULTS OF THE URUGUAY ROUND OF MULTILATERAL TRADE NEGOTIATIONS 5, 39 (GATT Secretariat 1995).
142 See generally TIMOTHY E. JOSLING, STEFAN TANGERMANN & T.K. WARLEY, AGRICULTURE IN THE GATT (1996);
Al J. Daniel, Agricultural Reform: The European Community, the Uruguay Round, and International Dispute
Resolution, 46 ARK. L. REV. 873 (1994); Jon G. Filipek, Agriculture in a World of Comparative Advantage:
The Prospects for Farm Trade Liberalization in the Uruguay Round of GATT Negotiations, 30 HARV. INT’L
L.J. 123 (1989); Jimmye S. Hillman, Agriculture in the Uruguay Round: A United States Perspective, 38
TULSA L.J. 761 (1993); Liane L. Heggy, Free Trade Meets U.S. Farm Policy: Life After the Uruguay Round,
25 LAW & POL’Y INT’L BUS. 1367 (1994); Jeffrey J. Steinle, Note, The Problem Child of World Trade: Reform
School for Agriculture, 4 MINN. J. GLOBAL TRADE 333 (1995).
143 Cf. PETER H. IRONS, THE NEW DEAL LAWYERS 293 (1982) (describing Filburn as “[t]he last of the New Deal
cases”).
144 Robert Tempest Masson & Philip M. Eisenstat, The Pricing Policies and Goals of Federal Milk Order
Regulations: Time for Reevaluation, 23 S.D. L. REV. 662, 663 (1978). See generally Jim Chen, The American
Ideology, 48 VAND. L. REV. 809, 860-62, 875 (1995) (outlining the distributive case against using higher food
prices to boost farmers’ incomes).
145 Wickard v. Filburn, 317 U.S. 111, 114 (1942).
146 See supra text accompanying notes ...-....
147 Stern, supra note ..., at 902.
148 See H.R. REP. NO. 75-1645, at 24 (1937); Stern, supra note ..., at 902.
149 Wickard v. Filburn, 317 U.S. 111, 127 (1942).
150 See J.B. Hutson, Acreage Allotments, Marketing Quotas, and Commodity Loans as Means of Agricultural
Adjustment, in U.S. DEP’T OF AGRIC., YEARBOOK OF AGRICULTURE, 1940: FARMERS IN A CHANGING WORLD 551,
555 (1940); Stern, supra note ..., at 903.
151 S. REP. NO. 76-1668, at 2 (1940), quoted in Stern, supra note ..., at 902.
152 See, e.g., National Paint & Coatings Ass’n v. City of Chicago, 45 F.3d 1124, 1130-31 (7th Cir.) (describing
Filburn as a case involving a “farmer’s consumption of bread baked from [his] own wheat”), cert. denied,
115 S. Ct. 2579 (1995); Village of Oconomowoc Lake v. Dayton Hudson Corp., 24 F.3d 962, 965 (7th Cir.)
(citing Filburn for the proposition “that wheat a farmer bakes into bread and eats at home is part of `interstate
commerce’”), cert. denied, 513 U.S. 930 (1994). See generally Merritt, supra note ..., at 748-49 & n.316
(debunking the myth that “Farmer Filburn was . . . an organic home baker who had decided to raise wheat for
a few loaves of bread”). Indeed, the image of Filburn as a true believer in home-baked bread boggles the
imagination. To consume the 239 excess bushels he harvested in July 1941, see Filburn, 317 U.S. at 114,
Filburn and his family would have had to consume nearly 48 one-pound loaves of bread each day for a year.
(This computation is based on the assumption that one bushel of wheat yields 73 one-pound loaves of bread.
See Kansas Wheathearts Educational Website <http://www.hpj.com/wsdocs/whearts/whearts.htm> (visited
Sept. 1, 1997)). In 1944, farmers fed twenty times more wheat to livestock than they ground into flour for
home use. See U.S. DEP’T OF AGRIC., FIELD AND SEED CROPS BY STATES, 1949-54, at 8 (1957) (Stat. Bull. No.
208) [hereinafter FIELD AND SEED CROP REPORT]. One gets the impression that the purveyors of Filburn’s myth
never actually read the Supreme Court’s opinion.
153 This act, and not the tilling of crop fields, may have been the first step in the development of agriculture.
See Constance Holden, Bringing Home the Bacon, 254 SCIENCE 1398 (1994).
154 See, e.g., Colorado Interstate Gas Co. v. FPC, 324 U.S. 581 (1945); Smith v. Illinois Bell Tel. Co., 282
U.S. 133 (1930); City of Houston v. Southwestern Bell Tel. Co., 259 U.S. 318 (1922); Southwestern Bell
Corp. v. FCC, 896 F.2d 1378 (D.C. Cir. 1990).
155 Stern, supra note ..., at 903.
156 Classic cases illustrating this regulatory technique include United States v. Southwestern Cable Co., 392
U.S. 157 (1968), and In re Montana-Dakota Utils. Co., 278 N.W.2d 189 (S.D. 1979). Ironically, another
office within the Department of Agriculture, the Federal Extension Service, was exhorting American farmers
330 JIM CHEN
See FIELD AND SEED CROP REPORT, supra note ..., at 8. Note that all figures marked with a “†” are expressed in
thousands of tons.
174 Exxon Corp. v. Governor of Maryland, 437 U.S. 117, 127 (1978); accord CTS Corp. v. Dynamics Corp.
of Am., 481 U.S. 69, 93-94 (1987).
175 Id.
176 MILNER S. BALL, THE WORD AND THE LAW 138 (1993).
177 See John 18:38.
178 See John 8:32.
179 Coase, supra note ..., at 394.
180 JOHN H. DAVIS & RAY A. GOLDBERG, A CONCEPT OF AGRIBUSINESS 2 (1957).
181 Id. at 1; see also id. at 4 (describing traditional agriculture “as more or less a self-contained industry,”
characterized by “typical farm famil[ies]” that “produced [their] own food, fuel, shelter, draft animals, feed,
tools, and implements and most of [their] clothing”).
182 See Chen & Adams, supra note ..., at 402 (equating concerns about “farm size” with concerns about “firm
size”).
183 Cf., e.g., Andrew P. Barkley, The Determinants of the Migration of Labor out of Agriculture in the United
States, 1940-84, 72 AM. J. AGRIC. ECON. 567, 571 (1990) (evaluating the impact of higher nonfarm wages on
exodus from farming); Yoav Kislev & Willis Peterson, Prices, Technology, and Farm Size, 90 J. POL. ECON.
578, 579 (1982) (noting that increasing urban incomes prompts farmers to exit and leaves a landscape of
fewer, larger farms).
184 FITE, supra note ..., at 123.
185 See DAVID GOODMAN & MICHAEL REDCLIFT, REFASHIONING NATURE: FOOD, ECOLOGY, AND CULTURE 109-10
(1991).
186 See id.; JAMES R. SIMPSON & DONALD E. FARRIS, THE WORLD’S BEEF BUSINESS 37, 51 (1982).
187 See Chen & Adams, supra note ..., at 381 & n.129; Neil D. Hamilton, Feeding Our Future: Six Philosophical
Issues Shaping Agricultural Law, 72 NEB. L. REV. 210, 218-20 (1993).
188 See generally Christopher R. Kelley, Rethinking the Equitites of Federal Farm Programs, 14 N. ILL. U. L.
REV. 659 (1994) (reviewing the economic and legal literature).
189 D. Gale Johnson, U.S. Agricultural Programs as Industrial Policy, in INDUSTRIAL POLICY FOR AGRICULTURE
IN THE GLOBAL ECONOMY 307, 308 (S.R. Johnson & S.A. Martin eds., 1993).
190 See, e.g., MARTY STRANGE, FAMILY FARMING: A NEW ECONOMIC VISION 131-34 (1988); INGOLF VOGELER, THE
MYTH OF THE FAMILY FARM: AGRIBUSINESS DOMINANCE OF U.S. AGRICULTURE 170-85 (1981). For a guide to the
arcane distinctions between left and right within the agricultural community, see generally Curtis E. Beus &
Riley E. Dunlap, Conventional Versus Alternative Agriculture: The Paradigmatic Roots of the Debate, 55
RURAL SOCIOL. 590 (1990).
191 Chen, supra note ..., at 846.
192 304 U.S. 144 (1938).
193 See id. at 153 n.4.
194 See, e.g., DANIEL A. FARBER & PHILIP P. FRICKEY, LAW AND PUBLIC CHOICE: A CRITICAL INTRODUCTION 12-37
(1991); Bruce A. Ackerman, Beyond Carolene Products, 98 HARV. L. REV. 713 (1985); Geoffrey P. Miller,
Public Choice at the Dawn of the Special Interest State: The Story of Butter and Margarine, 77 CAL. L. REV.
83 (1989); Geoffrey P. Miller, The True Story of Carolene Products, 1987 SUP. CT. REV. 397.
332 JIM CHEN
Sullivan, 325 U.S. 761, 773-74 (1945); cf. C&A Carbone, Inc. v. Town of Clarkstown, 511 U.S. 383, 407
(1994) (O’Connor, J., concurring in the judgment) (citing “the potential for conflicts” among the “many
jurisdictions [that] are contemplating or enacting flow control” as a reason for striking down a local flow
control ordinance (emphasis added)).
217 For merely one illustration of the interplay between these markets, see Oliver E. Williamson, Franchise
Bidding for Natural Monopolies Ä In General and with Respect to CATV, 7 BELL J. ECON. 73 (1976).
218 Wisconsin Dep’t of Indus., Labor & Human Relations v. Gould, 475 U.S. 282, 290 (1986).
219 See Michael Wells & Walter Hellerstein, The Governmental-Proprietary Distinction in Constitutional
Law, 66 VA. L. REV. 1073 (1980).
220 Gould, 475 U.S. at 290.
221 C&A Carbone, Inc. v. Town of Clarkstown, 511 U.S. 383, 394 (1994); see also New Energy Co. v.
Limbach, 486 U.S. 269, 278 (1988) (expressing a similar preference for public finance based on general
revenue taxes or municipal bonds).
222 See, e.g., STEPHEN BREYER, REGULATION AND ITS REFORM 181-83 (1982).
223 DENNIS MUELLER, PUBLIC CHOICE II, at 73 & n.13 (1979) (citing Coase, supra note ...). See generally
Gordon Tullock, Federalism: Problems of Scale, 6 PUB. CHOICE 19 (1969).
224 Hughes v. Alexandria Scrap Corp., 426 U.S. 794 (1976).
225 See Reeves, Inc. v. Stake, 447 U.S. 429 (1980).
226 See DERRICK E. BELL, FACES AT THE BOTTOM OF THE WELL: THE PERMANENCE OF RACISM 8-9 (1992).
227 See South Dakota v. Dole, 483 U.S. 203 (1987).
228 White v. Massachusetts Council of Construction Employers, Inc., 460 U.S. 204, 211 n.7 (1983).
229 See Copperweld Corp. v. Independence Tube Corp., 467 U.S. 752, 771 (1984); cf. Sunkist Growers, Inc.
v. Winckler & Smith Citrus Prods. Co., 370 U.S. 19, 29 (1962) (declining to give legal weight to “organizational
distinctions that are of de minimis meaning and effect”).
230 See United Bldg. & Constr. Trades Council v. City of Camden, 465 U.S. 208, 221 (1984) (holding that the
governmental “exercise of power to bias the employment decisions of private contractors and subcontractors
against out-of-state residents may be called to account under the Privileges and Immunities Clause,” even
though the same conduct would be immunized by the market-participant doctrine from dormant commerce
clause review).
231 See South-Central Timber Dev. Corp. v. Wunnicke, 467 U.S. 82, 98 (1984); cf. New England Power Co.
v. New Hampshire, 455 U.S. 331, 339 n.6 (1982) (describing a ban on electricity exports from a state as
“more than regulat[ion of] the use of a reesource [the state assertedly owns”).
232 See O’Hare Truck Serv., Inc. v. City of Northlake, 116 S. Ct. 2353 (1996); Board of County Comm’rs v.
Umbehr, 116 S. Ct. 2342 (1996).
233 Compare Exxon Corp. v. Eagerton, 462 U.S. 176 (1983) (upholding a state law regulating private contracts)
and Energy Reserves Group v. Kansas Power & Light, Inc., 459 U.S. 400 (1983) (same) with United States
Trust Co. v. New Jersey, 431 U.S. 1 (1977) (striking down a state’s attempt to repeal a covenant in a contract
between itself and holders of bonds issued by that state). See generally RICHARD A. EPSTEIN, BARGAINING WITH
THE STATE (1994).
234 See Dan T. Coenen, Untangling the Market-Participant Exemption to the Dormant Commerce Clause,
88 MICH. L. REV. 395, 479 (1989); Collins, supra note ..., at 103; Mark Gergen, The Selfish State and the
Market, 66 TEX. L. REV. 1098, 1138 (1988); Wells & Hellerstein, supra note ..., at 1129, 1131-33; cf. West
Lynn Creamery, Inc. v. Healy, 512 U.S. 186, 211-12 (1994) (Scalia, J., concurring in the judgment) (recognizing
this political limitation on state power but refusing to rely upon it in agreeing to invalidate a targeted subsidy
scheme).
235 Washington v. United States, 460 U.S. 536, 545 (1983); accord West Lynn Creamery, Inc. v. Healy, 512
U.S. 186, 200 (1994); South Carolina v. Baker, 485 U.S. 505, 525 n.15 (1988).
236 General Agreement on Tariffs and Trade, art. III.8, opened for signature Oct. 30, 1947, 61 Stat. A3,
T.I.A.S. No. 1700, 55 U.N.T.S. 187.
237 See Richard A. Posner, Taxation by Regulation, 2 BELL J. ECON. & MGMT. SCI. 22 (1971).
238 Jim Chen, Fugitives and Agrarians in a World Without Frontiers, 18 CARDOZO L. REV. 1031, 1046 (1996);
cf. ELI W. CLEMENS, ECONOMICS AND PUBLIC UTILITIES 526 (1950) (assigning the tile of “tax collectors par
excellence” to public utility companies).
239 Jim Chen, Diversity and Damnation, 43 UCLA L. REV. 1839, 1843 (1996).
240 Peter D. Enrich, Saving the States from Themselves: Commerce Clause Restraints on State Tax Incentives
336 FRANCISCO I. GILETTA
rar la ecologia a las cuentas nacionales “(Andew STEER y Enst LUTZ, Medicion del
desarrollo ambientalmente sostenible, Finanzas y Desarrollo,dic.l993,pag.20)
Desde el punto de vista juridico señalo algunas conclusiones del excelente trabajo
de Jorge MARTINOLI :”1) Si el derecho,como ciencia,desconoce los reales compo-
nentes de la naturaleza humana -la razon,la ambicion,la iniciativa privada y el riesgo
de vivir- no desembocara en un “ordenamiento” justo,seguro y equitativo,ni hara
posible un desarrollo sustentable. 2) Este ultimo concepto -desarrollo sustentable- es
una aspiracion juridica aplicable a todos y cada uno los distintos Estados del
mundo,admitiendo todas las variables que los distinguen y por ende,capaz de dar una
formula internacional practica que solucione los conflictos ecologicos.”(Ciencias
politicas y Desarrollo Sustentable,Bs.As,l993,pag.84)
Desde la sociologia encontramos esta opinion con respecto a Latinoamerica y el
Caribe:” El modelo de desarrollo impuesto a nivel mundial repercute desfavorablemente
sobre nuestras sociedades y nuestro medio ambiente. El movimiento ambientalista ha
cumplido una valiosa funcion critica sobre el deterioro que el paradigma modernista
ocasiona” (Susana A.ALVAREZ, Aspectos Sociologicos del Desarrollo
Sustentable,ob.cit.pag.l49)
Vemos asi en esta apretada sintesis,impuesta por necesidades metodologicas,que
esta “vexata questio” necesita un tratamiento multi e interdisciplinario lo que dificul-
ta grandemente su interpretacion y nos lleva a la conclusion que para evaluar un
proyecto de desarrollo sostenible o un proyecto de ley propiciando ese desarrollo es
indispensable un trabajo en equipo con la intervencion de todas las partes interesadas.
Caso contrario se puede hacer filosofia del desarrollo sustentable. Y mas aun compar-
to los terminos de la profesora costarricense Ariette MUNOZ, cuando recientemente
nos dijo:”planeamos la colaboracion de saberes mas que interdisciplariamente,
transdiciplinariamente... esto significa que cada persona desde su disciplina se forta-
lece ampliando sus esquemas de analisis y de intervencion de la realidad a partir de
instrumentales conceptuales, analiticos y operativos,generados de manera conjunta
por diversas disciplinas... un ejemplo es el caso del agronomo que debe reconocer la
riqueza del tema que lo ocupa,incluyendo ahora a la gente y su cultura”(Desarrollo
Sustentable. De lo simple a lo complejo:un cambio de mentalidad; Cooperacion
Internacional,Univ.Nacional del Litoral,l998,pag.6)
b) DESARROLLO SUSTENTABLE EN LAS PRIORIDADES NORTE Y SUR.
Es distinto hablar de desarrollo sustentable en el Norte que en el Sur. Son
diversas las realidad y por lo tanto las prioridades son disimiles.
Esta no es solo mi humilde opinion. Varios autores estan contestes en la
afirmacion precedente. Cito entre otros a Pablo GUTMAN (ob.cit.pag.l29) cuando
expresa:” la literatura del Norte se concentra en la ultima parte de la definicion de
desarrollo sustentable,particularmente en los problemas de equidad intergeneracional,
refiriendo el desarrollo sustentable a la responsabidad de las generaciones actuales
para con las generaciones futuras”.
Como ya lo tengo dicho en las lras. Jornadas de Politica Agraria del Mercosur -
sin que ello sea una novedad- el gran drama de America Latina es la pobreza y alli
deben concentrarse toda la artilleria para solucionar ese flagelo,constituyendo el
340 FRANCISCO I. GILETTA
eso es lo que estamos buscando”. Sabias palabras del empresario suizo Stephan
SCHMIDHEINY,fundador del Consejo Empresarial para el Desarrollo Sustentable
A)ASPECTOS GEOPOLITICOS
La Rioja -como su homonina española- es una region semiarida que tiene
necesidad de agua para desarrollar el agro, pero con bellezas naturales excelentes.(
por ej.entre ellas Talampaya).
Esta ubicada en la region noroeste del territorio argentino con una superficie de
89.680 km cuadrados y altura sobre el nivel del mar de 498 m. ,con una temperatura
media anual de l9,30 C,humedad relativa media del 57% y precipitacion media anual
de 385 mm. y cuenta con una poblacion rural y urbana de 258.23l habitantes en el año
l997.
Junto a la inmensa llanura arenosa existen las sierras Jaguel,Famatima y Velasco,
con altura media superior a los 3.000 mts.
Solamente el 4% de su territorio se encuentra dedicado a la explotacion agraria
existiendo grandes posiblidades para su desarrollo como se esta haciendo en estos
ultimos años con el sistema de desgravacion impositiva que alienta la inversion
agropecuaria.
Existe un buen caudal de agua y hay en la provincia una amplia experiencia en
tecnologia de riego. El costo de una hectarea para uso agricola es de u$s l50 y el costo
de una estructura de riego es de u$s 3.000 la hectarea.
Principales actividades agrarias o agroindustriales:
l) Polo Vivinicola: que cuenta con una superficie cultivada de 8.300 has. con
una produccion anual (1995) de ll8.308 tons.,existe un varietal preponderante (torrontes
riojano),habiendose exportado en 1996 por u$s 1.200.000 siendo su destino la CE y
Brasil.
2)Polo Olivicola: que cuenta con una superficie cultivada de l2.000 has,
destacandose la superficie promovida por Ley 22.02l con 24.110 has.,con una
produccion anual pico de l2.000 tns. y una produccion potencial de 250.000 tons.,
variedad preponderante (arauco),habiendose exportado en l996 por u$s 22,4 millones
,siendo su destino CE,Japon,Brasil.
3)Actividad ganadera: cuenta la Provincia con abundante disponibilidad de
ganado de cria (230.000 bovinos),con buenas condiciones para la cria,optima situacion
fitosanitaria y experiencia de desarrollo en feed lot.
4)Curtiembre regional: Constituyendo la materia prima principal la de cueros
vacunos con una capacidad de produccion anual de l.600.000 cueros con un calculo
anual de exportaciones de u$s l00. millones.,con destino de la produccion al Sud
Este Asiatico.
A esta hermosa tierra de olivares muy bien le caben los versos de Machado:
Olivares coloridos
de una tarde anaranjada;
olivares rebruñidos
bajo la luna argentada!.
344 FRANCISCO I. GILETTA
d) ANALIS DE RESULTADOS.
Como se observa por la variedad de actividades promovidas, que se adaptan
perfectamente a la climatologia de esta Provincia, sin producir ningun impacto am
biental negativo, el resultado es altamente positivo.
La inversion comprometida es muy importante, como la supeficie dedicada a
las actividades agrarias que evidentemente procuran un desarrollo sustentable a esta
Provincia poco poblada y con un escaso porcentaje de territorio dedicado a las
actividades agrarias.
Y ademas,algo fundamental, como es abrir nuevas fuentes de trabajo. Dar trabajo
en la pobreza rural es abrir una esperanza en un futuro mejor. La dignificacion de la
348 DOMINGOS SÁVIO DRESCH DA SILVEIRA
A Constituição brasileira, que está a completar dez anos, tratou de forma avan-
çada o problema do desenvolvimento sustentável.
Refletindo os grandes efeitos gerados na legislação brasileira a partir da Confe-
rência de Helsinque (1972), nossa Constituição atribuiu grande destaque à temática
do meio ambiente consagrando-lhe um capítulo inteiro, bem como inúmeras menções
esparsas, sendo reconhecido como um dos textos constitucionais mais avançados em
matéria ambiental.
Não é demais lembrar o que diz o artigo 225 da Constituição: “Todos têm
direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade
preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
Mas nossa Constituição não se contentou apenas com tal solene proclamação.
Foi mais longe e, no que diz especificamente com nosso tema, afirmou que o respeito
às regras do desenvolvimento sustentável é um dos requisitos que devem ser atendi-
dos pela propriedade rural para que se reconheça que a mesma cumpre sua função
social. Diz a Constituição:
“Artigo 186 – A função social é cumprida quando a propriedade rural atende,
simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei,
aos seguintes requisitos:
I – aproveitamento racional e adequado;
II – utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do
meio ambiente;
III – observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV – exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhado-
res”.
350 DOMINGOS SÁVIO DRESCH DA SILVEIRA
A. Desapropriação
O mais comum é a perda da propriedade pela desapropriação.
No Brasil, em razão do artigo 184 da constituição Federal, a propriedade pro-
dutiva não pode ser objeto de desapropriação para fins de reforma agrária, cujo paga-
mento dá-se em títulos da dívida pública e não em dinheiro.
Contudo, esse dispositivo constitucional vem sendo erroneamente interpretado
e tem se entendido que, independentemente da forma como se obtém a produtividade,
há absoluta impossilidade de desapropriar a propriede produtiva.
Ora, tal interpretação, desconhece os efeitos decorrentes do descumprimento da
função social ambiental do imóvel rural, que é suficiente, por si só, para justificar a
desapropriação do imóvel.
Imaginemos a situação da propriedade rural que se torna produtiva graças à
devastação da floresta com a utilização de mão-de-obra infantil escravizada. Apesar
de preencher o elemento econômico da função social, essa propriedade não atende aos
requisitos ambientais (exigências do desenvolvimento sustentável) e sociais. Portan-
to, apesar de produtivia, não cumpre sua função social, sendo possível a sua desapro-
priação para fins de reforma agrária.
Em que pese não tenha o Supremo Tribunal Federal enfrentado diretamente o
tema, vale lembrar passagem de acórdão unânime7 do Plenário daquela Corte em que
se afirmou:
“A defesa da integridade do meio ambiente, quando venha este a constituir
objeto de atividade predatória, pode justificar reação estatal veiculadora de
medidas - como a desapropriação-sanção - que atinjam o próprio direito de
propriedade, pois o imóvel rural que não se ajuste, em seu processo de explora-
ção econômica, aos fins elencados no art. 186 da Constituição claramente
descumpre o princípio da função social inerente à propriedade, legitimando,
desse modo, nos termos do art. 184 c/c o art. 186-II, da Carta Política, a edição
de decreto presidencial consubstanciador de declaração expropriatória para fins
de reforma agrária” (grifos do original).
Percebe-se que a decisão concorda com a posição que nos parece mais adequada
com o sistema constitucional, ou seja, que a propriedade produtiva só estará incólume
à reforma agrária se respeitar, simultaneamente, os elementos ecológico e social
requisitos da função social da propriedade rural.
Autores citados
1. ZELEDÓN, Ricardo.
2. UMAU.
3. SOARES, Aldo.
4. ARRAIZ LUCA, Rafael.
5. TACCETTI, Victorio.
6. Diario El Nacional.
7. RIFKIN, Jeremy.
8. CONGRESO JUDEO LATINOAMERICANO.
9. HERRERA, Alfredo.
10. JUAN XXIII.
11. SALAS, Oscar.
12. BARAHONA, Rodrigo.
13. ALVARADO, Alexander
358 AUGUSTO RIBEIRO GARCIA
1 - ARRENDAMENTO
Questões polêmicas - Prazos mínimos e fixação do preço:
conveniência das partes ou conflito de interesses?
Antes da vigência da lei 9.393/97 (nova Lei do ITR), o VTN era obtido pelo
lançamento da Receita Federal, que estava sempre defasado. Agora, ele é atribuído
pelo próprio contribuinte. É o valor de mercado, segundo determina o art. 8º, § 2º, da
nova lei.
Mas a nova lei tem também os seus defeitos. Isto porque o mercado de terras
pode oscilar muito de região para região e num mesmo ano. Ele nunca espelha a rea-
lidade. Os órgãos (INCRA e Receita Federal) envolvidos na sua apuração nem sempre
dispõem de dados cadastrais atualizados
O parâmetro de 15% do VTN para a área total do imóvel nem sempre se ajusta
à realidade do mercado. Numa economia com índices inflacionários elevados, como
os que o país viveu até há pouco, fixar o preço do arrendamento nesse patamar era
uma grande ilusão. O que se via em todo o país era a prática de percentuais sobre a
produção.
O pagamento em dinheiro até pode ocorrer, inclusive baseado no percentual
combinado. Mas a regra costumeira é o percentual puro e simples do produto cultiva-
do. É o império da praxis.
Estudioso dessa matéria, o juiz Irio Grolli, quando integrava o Colégio Recursal
do Oeste catarinense, tinha posição definida sobre esta matéria. Ele reconhecia plena
validade nos contratos agrários que fixavam o preço do arrendamento em percentual
do produto cultivado no imóvel arrendado. Grolli dizia que “não se pode tapar o sol
com a peneira”, num reconhecimento de que a prática virou costume.
A confusão existente sobre a fixação do preço do arrendamento tem parte de
seus motivos na própria lei regulamentadora do Estatuto da Terra. Isto porque o ex-
tenso texto do art. 19 do decreto 59.566 começa dizendo que “Nos contratos em que
o pagamento do preço do arrendamento deva ser realizado em frutos ou produtos
agrícolas,...”.
Essa brecha aberta talvez por um descuido redacional é que deve ter sido a
motivadora das confusões na elaboração de contratos até perfeitamente corretos, mas
fixando o preço em percentuais. De qualquer forma, a prática impera e já virou costu-
me.
Pelas razões mencionadas, sugere-se que pelo menos o texto regulamentar do
art. 95, XII, do Estatuto da Terra, seja renovado a fim de sanar essa incoerência da lei.
Pelas mesmas razões já mencionadas no item anterior, os contratos celebrados
em desacordo com a lei e que, porventura, venham a causar prejuízos a uma das par-
tes, podem ser denunciados. O que vai prevalecer é o que lei em vigor determina.
Abusos sempre são praticados, burlando a lei, principalmente pela parte mais
forte material e financeiramente. Há notícias de que os arrozeiros do Rio Grande do
Sul cobram um percentual elevado do arrendamento da terra aos arrendatários. Além
da terra nua, cobram mais dez por cento sobre a água fornecida na irrigação dos arro-
zais, mesmo que os arrendatários possuam todo o equipamento necessário (bombas,
motores, tubulação etc).
Assim sendo, dentro do raciocínio traçado pelo art. 1.251 do CC, pode-se impor
condições de uso do imóvel pelo comodatário. Mas sem qualquer contraprestação de
natureza pecuniária. Isso descaracterizaria o princípio da gratuidade.
A prática do legítimo comodato condicionado possibilita que a propriedade ru-
ral cumpra a sua função social. Eis alguns exemplos:
1- O proprietário de um pasto degradado celebra um contrato com o comodatário
para que este plante soja ou milho no local pelo prazo de três anos. A cessão da gleba
é feita graciosamente, com a condição de que ela seja devolvida toda semeada com
determinado tipo de capim, cuja semente poderá ser fornecida, ou não, pelo proprietá-
rio.
2- O comodatário recebe um pasto sujo para pôr o seu gado nele pelo prazo de
um ano, com a condição de devolvê-lo roçado, findo o prazo.
Nestes dois exemplos as condições impostas ao comodatário são aquelas decor-
rentes do uso normal da coisa dada em comodato. No primeiro caso, o cultivo da soja
ou do milho implica obrigatoriamente o preparo e os tratos normais do solo. Será feita
a sua correção e aplicado o adubo. Ao fazer esses “cuidados”, o comodatário conser-
vou a terra como se dele fora, nos termos do art. 1.251 do Código Civil. Só que na
última safra, na época oportuna, ele joga a semente do capim sobre o solo que já
estava preparado para a cultura ali praticada.
Os custos da semente do capim e da semeadura são insignificantes, em compa-
ração com o volume do capital movimentado com as safras que o comodatário colheu.
Portanto, a contraprestação, a rigor, não foi onerosa.
O mesmo ocorre com o pasto, do segundo exemplo. Para que o gado tenha uma
boa alimentação, o comodatário é obrigado a roçar (fazer a limpa). Ao fazer a entrega
ao proprietário, a condição estará cumprida e satisfeitas as duas partes.
Igualmente, não se pode falar em contraprestação onerosa, até mesmo pela in-
significância do custo de limpeza do pasto.
Depois que entrou em vigor a nova lei do ITR (Lei nº 9.393, de 19-12-97), au-
mentou muito o número de arrendamentos, parcerias e também o comodato condicio-
nado. Isso tem ocorrido nas propriedades com pastagens degradadas, principalmente
no Mato Grosso do Sul. Há informações inclusive de comodatos feitos com a condi-
ção de o comodatário ficar responsável apenas pelo pagamento do ITR
Pagamento de impostos e taxas de imóvel rural dado em comodato não caracte-
riza contraprestação onerosa.
Por tais motivos, há necessidade de que o comodato condicionado seja incorpo-
rado à legislação agrária(Estatuto da Terra), delimitando com muito rigor os limites e
parâmetros das condições a serem inseridas no contrato. Isto para se coibir possíveis
distorções e evitar que tudo se transforme em falsos comodatos.
A nossa sugestão é que as condições das contraprestações se limitem a despesas
de mero uso e conservação. Elas não poderiam ultrapassar determinados percentuais
do volume representado pelo efetivo exercício do comodato.
364 AUGUSTO RIBEIRO GARCIA
4 - PARCERIA ESCALONADA
dispuesto en el párrafo anterior. Con lo que en realidad todo suelo que hoy, aun no
estando arbolado, se quiera dedicar a invernadero, se considera legalmente monte, y
prácticamente no cabe aumentar la superficie de invernaderos sin autorización admi-
nistrativa, para no incurrir en grave sanción económica y la accesoria derrucción de lo
construido. En resumen, se pretende que el monte o los terrenos forestales difícilmente
se puedan ordenar o proteger si no se parte de un concepto residual , imperante en la
legislación, que lo concibe como aquel espacio rural del que no se pueden obtener
rendimientos agrícolas. Y ello justifica el intento de definición por sus propias carac-
terísticas y valores, llevando la propuesta de monte a un concepto más abierto. Un
terreno pedregoso, desértico, es monte, no utilizable agrícolamente, aunque haya agua,
porque hay que roturarlo.
Como además desde la Ley del Suelo y Ordenación Urbana T.R. aprobado por el
Real Decreto Legislativo 1/1992 de 26 de Junio, se determina el carácter permanente
de ciertos espacios como suelo rústico, cuya vocación agraria no puede traicionarse
transformándolos en urbanos a voluntad de los propietarios, resulta haber cierta
contradicción legal que muchas veces deja perplejos a propietarios de suelo rústico
que construyen invernaderos y se ven expedientados administrativamente por la Junta
de Andalucía, que los considera montes, pese a que catastralmente figuran
agrícolamente como secanos o eriales. La clasificación de suelo rústico se ve amenazada
así por un doble frente: por la ley Forestal de Andalucía, y por la Ley del Suelo de
1992, que viene a determinar el carácter permanente de ciertos espacios como suelo
rústico, cuya vocación agraria no puede traicionarse transformándolos en urbanos.
Establecida la clasificacíón, negativamente, como suelo no urbanizable, en sus artí-
culos 12 y 13, se prohiben las parcelaciones urbanísticas (art. 16.2) y en principio no
se podrán realizar otras construcciones que las destinadas a explotaciones agrícolas
que guarden relación con la naturaleza, extensión y utilización de la finca (art. 16.3,
1º) y el suelo rústico no podrá ser destinado a fines distintos del agrícola, forestal,
ganadero y cinegético, y en general, de los vinculados a la utilización racional de los
recursos naturales, (art. 15). Preocupación mediomabiental que también se acoge en
los Reales Decretos dictados para la aplicación de normativa comunitaria sobre mejora
de la eficacia de las estructuras agrarias.13 Por ejemplo, en el Real Decreto 204/96, en
su art. 5. d) señala ser objeto de ayudas: La adaptación de las explotaciones con vistas
a reducir los costes de producción, ahorrar energía o agua, o la incorporación de nuevas
tecnologías...f),la protección y mejora del suelo, de la cubierta vegetal y del medio
ambiente.
También la ley Andaluza de Protección Ambiental, Ley 7/1994, de 18 de mayo
declara en su preámbulo que la fijación de objetivos para modificar la realidad ambiental
tiene un doble fin: en primer lugar el incremento de las garantías que la acción huma-
na debe fijar en relación al mantenimiento de un medio ambiente saludable y a la
calidad de la vida, y en segundo término, la configuración de un desarrollo sostenible
que permita asegurar la capacidad actual y futura de los recursos naturales y poner
éstos al servicio de la satisfacción de las necesidades de la sociedad. En defensa del
medio ambiente como bien colectivo, ésta Ley establece la responsabilidad que la
acción inadecuada de la iniciativa pública y privada o de los ciudadanos pueda conllevar
374 JOSE DAMIAN TELLEZ DE PERALTA
entiendo pertinente, a los efectos de este apartado, dar una visión globalizada de qué
alteraciones medioambientales produce el invernadero. Especialmente porque parece
conveniente que la construcción de los nuevos invernaderos en terrenos hasta ahora
vírgenes de cultivo, no deben estar en modo alguno sujeta al libre albedrío del titular
de los terrenos invernables, si damos al neologismo el sentido figurado preciso. Por-
que hay y ha habido profunda manipulación de recursos naturales, que han comenzado
por cambiar por completo el paisaje, y por tanto la flora y la fauna, y el propio entorno
humano y social, con el grave problema añadido de la intrusión marina en los acuíferos,
claramente sobreexplotados. Cultivos forzados, que si no se controlan adecuadamente,
pueden ser particularmente agresivos con el entorno, por exigentes aportaciones de
abonos químicos, productos fitosanitarios, que contaminan aguas subterráneas, con
especies vegetales que se pueden hacer resistentes a virus, ácaros, pulgones, bacterias,
o que puedan generar determinadas plagas, además de los inevitables residuos de
plantas ya muertas, plásticos, maderas, envases, etc. El mismo empleo de estiércol
comprado en otras zonas, puede contaminar el terreno con semillas incorporadas de
malas hierbas, hongos y parásitos, inficcionando también las aguas subterráneas.
De modo que, tras estas pinceladas, vemos que los recursos naturales básicos
son solares, atmosféricos, geológicos, hidrogeológicos, biológicos y humanos.
1).- El sol es un recurso barato y necesario. El invernadero recibe el sol, -
insolación media anual de 2.958 horas, con humedad media relativa del 73,5 % - y
aumenta la temperatura de su interior, y eso favorece que el ciclo agrobiológico de las
plantas se acorte, porque alcanza antes de lo usual en cultivo al aire libre la tempera-
tura adecuada a su crecimiento y maduración. También se modifica la radiación solar,
la humedad relativa y el anhídrido carbónico del aire, se cortan los vientos, sobre todo
los fríos del norte. Se produce hortaliza fuera de temporada acortando o alargando su
ciclo vegetativo. La temperatura uniforme, elevada, influye en la germinación,
crecimiento, floración, cuajado y maduración del fruto.
Por tanto hay un cambio de clima en el invernadero, hay microclima respecto al
exterior. En pequeñas zonas puede producirse, en teoría, helada por inversión térmica,
que los técnicos distinguen por llegada de aire frío que puede congelar la planta, por
evaporación brusca del agua de las hojas que seca las plantas, o por irradiación infrarroja
de onda larga, cuando el calor almacenado durante el día se pierde por la noche, lo que
parece combatirse si hay baja humedad regando el suelo seco y llenando las canalillas
de agua e intentando que circule aire. Parece que si el plástico es térmico es menos
permeable a los rayos infrarrojos y mantiene mejor la temperatura. Cuanto más alto
sea el invernadero dispone de más cámara de aire para regular o uniformizar la tempe-
ratura nocturna.
La temperatura media anual es de 18,2º C, y como media de máximas 21,7 ºC y
media de mínima 14,7º C.. La temperatura, si es excesiva también puede matar la
planta, y entonces se recurre a ventilar el invernadero, regando y sombreando zonas
del mismo, lo que de por sí es fácil si se está cerca de un camino polvoriento, ya que el
376 JOSE DAMIAN TELLEZ DE PERALTA
Hm3 extraídos en el Campo de Dalías en 1987/88, algo más de 80 Hm3 era para
consumo agrícola. Partiendo de una serie de mediciones de la evatranspiración de los
distintos cultivos, en las condiciones imperantes en los invernaderos almerienses con
riego por goteo, se sabe que el ahorro de agua por goteo supera el 30 % del consumo
normal de otros sistemas para hortalizas, y con el goteo se llega al consumo neto de
4.000 m3 / Ha. y un consumo bruto de 5.900 m3 / Ha. y año. Contando la vega de
Adra, la estimación es de un consumo total agrícola de 90 Hm316 . Con el riego por
goteo también se fertiliza, ya que los abonos se disuelven en el agua, aportando nutri-
entes y oligoelementos que corrijan carencias, según cada especie vegetal. El riego
por goteo además de ahorrar agua, ahorra mano de obra e infraestructura, con menos
arena y menos tierra, y parece que menos malas hierbas. Hoy prácticamente todos los
invernaderos de la zona riegan por goteo, que además permite un riego automático en
muchos invernaderos. Puede a la larga aumentar las sales del suelo. La proximidad al
mar abre la posibilidad de extraer agua salada para su depuración y aplicación a los
cultivos si técnica y económicamente fuera viable, probándose su sostenibilidad
ambiental.
Casi cada agricultor tiene su balsa, pero se pierde agua por evaporación, con la
insolación tan fuerte, por filtraciones y escapes, etc, que deben paliarse cubriendo la
balsa, aunque sea con plástico, evitando que el agua se ensucie, críe algas, etc.
La alternativa del reciclaje de aguas urbanas, para reutilización de riegos, con
tratamiento terciario de depuración a los afluentes de la red de saneamiento, sobre
caro, puede perjudicar la imagen exterior de los productos procedentes del Campo de
Dalías. La tecnología deberá resolver el problema.
Se hace necesario hacer repoblaciones forestales en la vertiente Sur de Sierra de
Gádor para disminuir las escorrentías torrenciales desde las cabeceras de las ramblas,
- parece especialmente peligrosa la de Carcauz- lo que disminuiría la erosión, y hacer
pantanetas sucesivas o pequeñas presas, que favorezcan la infiltración y recarga de
acuíferos.
4).- Arena. Se extrae de las playas. A lo largo del litoral almeriense, según cálcu-
los se han extraído 20 millones de metros cúbicos, y hay que lavarla primero. A razón
de unos 800 a 1000 m3. por Ha. Ello influye en el propio litoral. Las zonas más
castigadas han sido la Playa de Balanegra- Balerma, Zona de Punta Entinas, Faro del
Sabinal- y Cerrillos sobre todo. En la Zona de «Los Alemanes» dentro del paraje
Natural se han explotado reservas de arena con un plan de regeneración de huecos que
segura la estabilidad de la línea de la costa, establecido por la AMA.
Sin perjuicio de que periódicamente (cada ocho o diez años) hay que reponer la
arena de invernaderos ya instalados. A medio plazo puede ser necesario reducir o
eliminar su uso en cultivos intensivos. Se habla de sustratos alternativos, inducidos
por problemas de infestación del suelo, que poco a poco se han introducido en la zona,
turba, sacos de arena, lana de roca, perlita, también en sacos, alguna espuma sintética,
de poliuretano. Ha de estudiarse rigurosamente para asegurar la sostenibilidad desde
el punto de vista ambiental, porque la lana de roca o la perlita generan residuos y
consumen grandes volúmenes de agua, y que si no es recirculada el agua lixiviada
pasa al suelo, con el consiguiente riesgo de contaminación de capas subyacentes.
378 JOSE DAMIAN TELLEZ DE PERALTA
secan. Ello obligaría a reducir la capacidad de la planta desaladora, que podría por
ósmosis inversa o cogeneración, bien del agua del mar o de los propios acuíferos
salinizados. Se dice que el coste del metro cúbico sería inferior a 45 pesetas, como
precio asumible por los regantes.
El interés de este tipo de proyectos es triple: solucionar un problema
medioambiental, (eliminando miles de toneladas de restos vegetales, que afean además
el campo almeriense, acabar con estos resíduos supone también terminar con un
caldo de cultivo de enfermedades y parásitos de la horticultura, y finalmente, usándolo
como combustible de la planta desaladora se contribuye a crear agua en la zona, que
es un factor limitante de la producción.
11).- El último y primero de los recursos naturales es el propio hombre. El
empresario agrícola tiene capacidad de decisión sobre los anteriores recursos. Pero
esa capacidad decisiva requiere antes ciertos estudios técnicos, preparación específi-
ca para estos cultivos, capacitación profesional, y análisis de pros y contras,
conocimientos de higiene y seguridad en su trabajo para evitar, vg, intoxicaciones en
el manejo de productos químicos, sea o por vía digestiva, respiratoria o cutánea, al
usar pulverizadores.
El hombre ha sido condicionado por el invernadero, en su trabajo, vg, siendo la
mano de obra más abundante desde Octubre a Marzo, y disminuyendo en Julio y
Agosto, de calor sofocante bajo el plástico. Pero este trabajo repercute en otros sectores,
con gran cantidad de mano de obra en alhóndigas, o cooperativas, en donde se ven
muchas mujeres clasificando, empaquetando, etc. e influyendo con ello en el aumento
del nivel de vida en toda clase de servicios, industrias, construcción de viviendas,
comercios, bajo paro, ocio, inmigración de mano de obra, crecimiento demográfico,
vías de comunicación, aumento del parque automovilístico, de la intensidad de
circulación, etc. Por tanto hay un crecimiento que en ocasiones ha sido incontrolado,
casi súbito.
Finalmente, deberíamos mencionar el territorio en su conjunto, y desde distintos
sectores competenciales se hacen llamamientos para la ordenación de esta enorme
actividad económica. Un uso y aprovechamiento del suelo tan intensivo como es la
agricultura de invernadero reclamaría una ordenación del territorio y un cuidado del
paisaje mismo, más estricto que en la actualidad, si se quiere compatibilizar con el
turismo, la estética y la habitabilidad más elemental23 . Todo ello debe llevar a minimizar
los residuos, de los que el suelo es receptor,, controlar el ahorro energético y de los
recursos, las industrias auxiliares, las industrias derivadas (transformación de productos
hortofrutícolas, reciclado de residuos orgánicos, reciclado de plásticos) la adaptación
e integración de la explotación agrícola al paisaje, el diseño de los invernaderos para
la recuperación de aguas pluviales, etc.
El tipo de invernadero del Campo de Dalías y del Campo de Níjar es similar:. sus
problemas también. En el resumen final veremos algún ejemplo de la incidencia ne-
gativa o positiva en la flora o fauna local.
Tras esta breve exposición de alteraciones y manipulación de los recursos por
esta técnica de fabricación o producción en masa de hortalizas vemos que sin embar-
go se ha producido en estos años una enorme riqueza económica en Almería. Su
382 JOSE DAMIAN TELLEZ DE PERALTA
cas respetuosas con el medio ambiente, tanto en lo que respecta a las prácticas de
cultivo, como a la gestión de los materiales usados, entendiendo por técnicas respetuosas
con el medio ambiente aquellas que permiten alcanzar los objetivos del Reglamento
(CEE) nº 2078/92, y en concreto los objetivos de fomentar la utilización de prácticas
agrarias que disminuyan los efectos contaminantes para la agricultura, fomentar la
extensificación de los cultivos, y fomentar una explotación de las tierras agrícolas
compatibles con la protección y la mejora del medio ambiente, del espacio natural, del
paisaje, de los recursos naturales de los suelos y de la diversidad genética. Hay por
tanto un programa comunitario de actuación en materia de medio ambiente y desarrollo
sostenible, que puede y debe afectar al invernadero.
Debe afectarle, en definitiva, para, entre otras cosas, conservar el agua del suelo
(se consigue, vg, con el enarenado), controlar procesos de salinización, sodificación o
toxicidad, y uso adecuado de fertilizantes y pesticidas. En materia de utilización efici-
ente del agua, debe reducirse su consumo, con sistemas de bajo consumo, como el
goteo, optimando dosis de riego, y evitando pérdidas innecesarias, controlando la
calidad del agua, mediante análisis, y reduciendo su contaminación. Para la
racionalización del uso de fertilizantes, además de reducir el consumo de fertilizantes
minerales, parece que será menos contaminante aportar enmiendas y abonos orgánicos
tradicionales, y residuos orgánicos compostados. Respecto a la utilización racional y
cuidadosa de los fitosanitarios, además de reducir su consumo, será necesario adoptar
sistemas de control o lucha integrada, combinando técnicas de control cultural, bioló-
gico y químico. Respecto a técnicas de aplicación que reduzcan el impacto ambiental,
habrán de utilizarse productos de baja toxicidad y peligrosidad, usar tratamientos
correctos (vg, dosis adecuadas) y sistemas alternativos al control de plagas y
enfermedades, sin necesidad de tener que recurrir al control químico de pesticidas,
incluso con control biológico, mediante utilización de seres vivos que reduzcan los
efectos perjudiciales de plagas, malas hierbas, o determinadas enfermedades de las
plantas cultivadas.
Para la gestión de los residuos generados por la actividad agraria, se deben eli-
minar las emisiones a la atmósfera, por ejemplo evitando la quema de residuos,
reutilizando residuos orgánicos, (enmiendas y abonos orgánicos, compostaje y
acolchado) minimizando efluentes líquidos y depurando aguas residuales. En los
embalajes, por ejemplo, sería conveniente la utilización de envases biodegradables, y
en los no biodegradables, buscar su reutilización mediante reciclado mecánico, o
aprovechamiento del plástico como combustible por su elevado poder calórico, y des-
de luego, tener vertidos controlados. Desde otro punto de vista se hace necesaria la
recarga de los acuíferos subterráneos, y evitar la interrupción de drenajes naturales.
Mas difícil es preservar el paisaje. Pero al menos tal vez debieran establecerse
pequeños bosquetes estratégicos que sobre aumentar la diversidad de la flora, pincelaran
las perspectivas estéticas regularmente, humanizando el paisaje.
También la manipulación y transformación de la producción agrícola debe usar
técnicas de bajo impacto ambiental, incrementando las condiciones de sanidad de los
alimentos y minimizando la producción de residuos. En suma, investigar y desarrollar.
Y sobre todo conservar.
384 JOSE DAMIAN TELLEZ DE PERALTA
a prazo mais longo. O caçador, migratório por necessidade não podia acumular
utensílios que representariam um peso excessivo, mas o agricultor, com moradia
fixa a longo prazo, podia desenvolver e melhorar sua tecnologia, da cerâmica até a
metalurgia dos períodos do bronze e do ferro.
Até hoje, a luta continua entre estas duas mentalidades, verdadeiramente
opostas.
As primeiras tentativas de fazer agricultura devem, certamente, ter partido
da observação da natureza e do impulso de copiá-la fazendo-se por iniciativa
da mão humana aquilo que ocorria naturalmente no âmbito silvestre. As
sementes dos frutos de que se servia deixadas ao longo dos caminhos que
percorria no seu nomadismo de caçador iriam certamente germinar. Depois, os
vegetais começaram a nascer por lançadas as sementes à terra pela mão do
homem. E, provavelmente pela observação de que onde deixava os detritos de
sua alimentação ou se encontravam enterrados cadáveres, a vegetação afluia
com mair vigor, descobriu a forma de adubação orgânica.
No velho mundo o ato de plantar foi sendo facilitado pela invenção da
enxada e por disporem de animais de grande porte, o boi, o cavalo, o asno,
capazes de tração, surgiu o arado.
Em o novo mundo não havia animais domésticos de grande porte. Nas
Américas surgiu o pau de plantio com ponta alargada e achatada para abrir as
covas ao depois fechadas com o pé. Mas também aqui houve importante
desenvolvimento tecnológico visto que nos Andes, com escassez de terras de
pouca inclinação, sofrendo as de maior inclinação processo de erosão foi
introduzido desde tempos pré-históricos, a construção de terraços cuja forma
mais evoluída é representada por escadas de até dois metros de altura, protegi-
dos por muros de pedras grandes e enchidos com solo trazido muitas vezes de
longe. Para seu uso houve necessidade de trazer água também de longas
distâncias por canais de irrigação.1
Eis aí toda a faina, o engenho e a arte do homem planejador da atividade
agrária. E, porque não dizer, já envolvido pela idéia conservacionista.
Ainda é a Lei que determina que Juizes e Tribunais no exercício de suas funções
deverão remeter ao Ministério Público, peças relacionadas com fatos ensejadores
da ação civil pública chegados a seu conhecimento para o devido procedimento
( art. 7º ). Pode o Ministério Público, como já visto na Constituição, sob sua
presidência, instaurar inquérito civil ou requisitar de qualquer organismo público
ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, no prazo que assinalar,
o qual não poderá ser inferior a dez dias ( art. 8º , § 1º ) .
Ponderações tem sido feitas no sentido de que tais poderes conferidos ao
Ministério Público para o ajuizamento da Ação Civil Pública não respaldam o
ajuizamento de ação temerária ou sem o devido fundamento legal. Também, a
simples alegação de dano ao meio ambiente não deverá dar ensejo à concessão
de liminar suspensiva de obras públicas ou serviços públicos ou mesmo
particulares, aprovados pelos órgãos administrativos e técnicos competentes. Os
elementos oferecidos objetivamente devem tipificar fato ou ocorrência lesivos ao
bem a ser protegido. Elementos subjetivos de convicção do Ministério Público
não são suficientes. Se não existirem elementos no Inquérito Civil que formem
convicção no sentido do ajuizamento da ação deverá o Ministério Público promo-
ver seu arquivamento, fazendo-o motivadamente e remetendo a manifestação ao
Conselho Superior da instituição, para deliberação final e providências subsequentes
(art. 9º, §§ 1º a 4º ).
Ajuizada a ação não poderá desistir o Ministério Público, por indisponível
seu objeto. Poderá a final, diante das provas produzidas, pedir a procedência ou
a improcedência da ação, a exemplo do que faz nas ações populares. Certamente
ao Juiz caberá acolher ou não a manifestação.
De lembrar que, se ajuizada por Associação, dela desistir a mesma ou
abandoná-la cabe ao Ministério Público assumir a titularidade ativa (art. 5º, § 3º).
Quanto à “ legitimatio ad causam passiva ” estende-se ela a todos os
responsáveis pelos fatos ou situações ensejadoras da ação, pessoas físicas ou
jurídicas, inclusive as estatais, autárquicas e paraestatais. Umas como outras
podem ferir normas de proteção ao meio ambiente cristalizadas no direito
material expondo-se ao controle judicial de tais procedimentos.
Este despertar ideológico fez com que teses, muitas vezes absurdas, fos-
sem defendidas, como a de considerá-la “ patrimônio comum da humanidade”, tal
como o são a Antártida, o espaço exterior, em franco e explícito atentado à sobe-
rania nacional, cujo cume de desrespeito ao princípio da soberania ocorreu dias
atrás quando um general norte-americano pregou a invasão e tomada da Ama-
zônia.
Somada à cobiça internacional, a região vive traumatizada com a tragé-
dia da violência de luta pela posse da terra entre latifundiários e sem-terras.
As causas desta situação caótica são as mais diversas possíveis. Uma de suas
causas, deveu-se ao fato, a partir da década de 60 e mormente a de 70, da
chegada de novos tipos de cultura agrícola e a expansão da cultura da pecuá-
ria, com novas tecnologias, implementadas por um novo proprietário, o que
gerou, consequentemente, estabelecimento de novas relações entre os homens,
trazendo desestabilização para a situação harmoniosa vivida pelo caboclo na
Amazônia.
Atônito, o jurista constata: nos albores do terceiro milênio, o quadro das rela-
ções jurídicas, sociais e econômicas na Amazônia é de total desequilíbrio.
Diante da situação fática, interessa saber se a noção tecnológica que se tem
de agricultura desenvolvida, a chamada revolução verde - conceito externo à
realidade amazônica - é adequada para a região. Ou seja, questiona-se se o mo-
delo de desenvolvimento para a agricultura dos países industrializados é conve-
niente à Amazônia.
Nesse sentido, nosso objeto de estudo será, dentro de uma perspectiva jurídica,
analisar a validade e em que medida é viável a inserção do chamado desenvolvimento
sustentável dentro da região amazônica. Por que vias jurídicas pode-se advogar o de-
senvolvimento sustentável nesta área espacial tão peculiar e típica, no Brasil.
2. DEFINIÇÃO DE AMAZÔNIA
6.3.2. O BASA
O Banco da Amazônia SA – BASA – é a outra agência desenvolvimentista regi-
onal.
A Constituição Federal de 88, em seu art. 159, inciso I , alínea “c” criou o Fundo
Constitucional de Financiamento do Norte, o chamado FNO, que obrigou a União
destinar 3% da arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto de Produto Industria-
lizado para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo na região
Norte.
Por força da Lei 7.827/89, modificada pela Lei 9.126/95, que regulamenta o
dispositivo constitucional supra, o BASA é a instituição financeira de caráter regional
responsável pela administração do FNO.
Nesse sentido, o BASA gere o FNO, com oferta de dinheiro mais barato que o
mercado, com taxas de juros menores, utilizando-o em treze programas de financia-
mento que congregam atividades econômicas dos setores agropecuário, agroindustrial,
mineral, industrial e de turismo da região Norte, sendo que destes programas, interes-
sa-nos os seguintes:
Programa de Apoio à Reforma Agrária – PROCERA – é uma linha especial de
crédito de custeio e investimento, destinado a apoiar os projetos de assentamento
elaborados e/ou aprovados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(INCRA), ao pequeno e miniprodutor rural;
Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Extrativismo – PRODEX/FNO
ESPECIAL – estimula a atividade extrativista vegetal, propiciando a ocupação de
mão-de-obra e geração de renda aos pequenos e miniprodutores extrativistas e suas
famílias, desde que estejam vinculados a associações ou cooperativas de produção
legalmente constituídas;
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF/FNO
ESPECIAL – é uma linha de crédito de investimento e custeio que visa propiciar aos
agricultores, familiares e suas organizações aumento de sua capacidade produtiva,
geração de emprego, melhoria de renda, qualidade de vida;
Programa de Apoio à Pequena Produção Familiar Rural Organizada –
PRORURAL/FNO ESPECIAL – objetiva possibilitar o acesso ao crédito de fomento
por parte dos miniprodutores, organizados em associações, tendo por fim a diversifi-
cação e o aprimoramento técnico das atividades e a eliminação da agricultura itinerante,
414 ANTÔNIO JOSÉ DE MATTOS NETO
7. CONCLUSÃO
legislar sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais,
proteção do meio ambiente e controle de poluição (inciso VI).
9 Sobre uma visão crítica deste princípio, ver nosso: “ Função Social da Propriedade Agrária: uma revisão
crítica. In: Revista de Direito Civil, Imobiliário, Agrário e empresarial . São Paulo, Revista dos Tribunais, 76
(20), abril/jun,1996,p.72-78
10 No Direito Agrário brasileiro, define-se imóvel rural todo aquele que, independentemente de sua localização,
tenha por fim a exploração de atividades agrícola, pecuária, agroindustrial e extrativa
11 SANZ JARQUE, Juan Jose. “Derecho Agrario”.Madrid, fudación Juan March, 1975, p.102 e segs.
12 ALVARENGA, Octávio Mello. Op.cit,p.131
13 Mary Helena Allegretti, que pesquisou in loco a comunidade, diz: “nas condições atuais em que é feita a
extração do látex de seringueiras nativas, cada produtor individual necessita, em média percorrer de 100 a
150 árvores por dia para obter uma média anual de 500 kg. de borracha In: ALLEGRETTI, Mary helena.
“Reservas Extrativistas:uma proposta de desenvolvimento da floresta amazônica .In: “Pará Desenvolvimento”
Belém, IDESP, nº25, jan/dez,1989,p.6
14 PARIS RODRIGUEZ, Hernando. “Contratos Ambientales” . In:Antologia de Derecho Agrario.Cood.ULATE
CHACÓN, Enrique. San Jose, C.R., Editorial Universidad de San Jose, 1996, p.255.
15 BENATTI, José Heder. “Aspectos Jurídicos das Unidades de Conservação no Brasil”.In:Cadernos da Pós-
Graduação em Direito.Belém, 2(1), jan/mar.,1997,pp.52 e58
16 O Plano de Manejo está previsto há mais de trinta anos na legislação florestal básica (art.15 da Lei 4.771/65
– o Código Florestal) e pode ser conceituado como o projeto dinâmico que, utilizando técnicas de planejamento
ecológico, determina o zoneamento de um espaço protegido, caracterizando cada uma de suas zonas e propondo
seu desenvolvimento físico, de acordo com suas finalidades (art. 6º do Decreto 84.017, de 21/09/79, que
dispõe sobre Parques Nacionais) e visa manejo ecológico adequado: compatibilização da preservação dos
ecossistemas protegidos com a utilização dos benefícios deles advindos (art.5º do referido Decreto).
17 YARED, Jorge Alberto Gazel & BRIENZA JÚNIOR, Silvio. “A Atividade Florestal e o Desenvolvimento
na Amazônia”. In: Pará Desenvolvimento. Belém, IDESP, nº25, jan/dez,1989,p.61
420 ALDO PEDRO CASELLA
2.- El reconocimiento del “ambiente” dentro del elenco de los bienes jurídicos
tutelados, más allá de las subsistentes dificultades de determinación, propone a la
actividad económica, en tanto utilice o pueda afectar los genéricamente denominados
“bienes ambientales” o de cualquier manera influir en la integridad y el equilibrio del
entorno, un conjunto de pautas predispuestas a la protección de aquél que se resumen
en la denominación “desarrollo sostenible”. Aún con el riesgo de incurrir en
simplificación, en beneficio de la síntesis, puede explicitarse así el nexo entre
“desarrollo sostenible” y “ambiente” que, por otra parte, y como surge de la explicitación
misma, son términos de una misma cuestión, el primero expresión del segundo en el
ámbito de la producción o más ampliamente de la economía.
Inevitablemente la reivindicación ambientalista primigenia centrada en la
preservación de la integridad de las personas y el medio ambiente frente a las
manifestaciones contaminantes más directa y evidentemente dañinas, llevó a un planteo
más global y profundo, atinente a las causas de los desequilibrios y las agresiones. En
el campo económico eran notoriamente resultantes de una lógica meramente
productivista o crematística, indiferente a las consecuencias en el plano personal y
ecológico, que, antes bien, se beneficiaba haciendo soportar al conjunto social los
costos del deterioro, “externalizándolos” como lo han revelado los estudios económicos
de la cuestión ambiental. En el marco de este debate, que se identifica como “tensión
economía/ambiente” o “tensión ambiente/desarrollo” se introduce definitivamente en
el acervo ambientalista la fórmula del “desarrollo sostenible”, pudiendo señalarse en
la Cumbre de Río/92 el momento culminante de su adopción, aunque no fuera, como
es sabido, la primera oportunidad en que fue utilizado.
En la declaración de Río sobre el Medio Ambiente y el Desarrollo, efectivamente,
la sostenibilidad productiva constituye un argumento central que se desarrolla a lo
largo de los principios que enuncia, de los que pueden subrayarse, por particularmente
interesantes respecto del tema que nos ocupa, la indicación a los Estados de reducir y
eliminar las modalidades de producción insostenibles (principio 8), el imperativo de
ejercer el derecho al desarrollo “en forma tal que responda equitativamente a las
necesidades de desarrollo y ambientales de las generaciones presentes y futuras” (prin-
cipio 3), como así también el de que a fin de alcanzar el “desarrollo sostenible, la
protección del medio ambiente deberá constituir parte integrante del proceso de
desarrollo y no podrá considerarse en forma aislada” (principio 5).
Puede, entonces, afirmarse que el paradigma del “desarrollo sostenible” se impone
como fórmula de resolución de la tensión economía/ambiente que sustancialmente
contiene una exigencia de compatibilidad de ambos términos. Obviamente como toda
exigencia general depende para su actuación del devenir del debate en el campo fun-
damentalmente político, como luego reiteraremos, pero ello no impide que la
compatibilidad vaya tomando expresiones concretas, aunque a veces parciales, en el
plano jurídico. De cualquier modo, y más allá de estos problemas de definición, no
hay duda que una vez impuesta en el ámbito internacional y nacional actúa como
premisa de toda la actividad productiva, incluyendo de modo principal a la agraria en
atención a la fuerte incidencia de la utilización de los recursos naturales en su práctica.
Además es posible que determine un salto cualitativo en el derecho ambiental,
422 ALDO PEDRO CASELLA
Conclusión Final.
los árboles de un bosque, lo que implica la tala de los árboles existentes con el fin de
aprovechar su valor comercial, pero reforestándolo con el fin de continuar la producción
silvícola, es decir, que el empresario va a participar en dicho ciclo biológico desde la
siembra, cultivo y sustitución de una especies por otras, cuidando del bosque, entendi-
do como conjunto de especies maderable únicamente, con el objeto de llevar a cabo
dicha producción silvícola.
Cabe hacer la salvedad, que el citado voto número 68 de la Sala Primera nos
hace, en el sentido de que dicha actividad silvícola debemos diferenciarla de la actividad
meramente extractiva, la que por no estar vinculada con la actividad del hombre en el
ciclo biológico de los árboles, no es considerada agraria por cuanto la misma va orien-
tada más bien a darle fin a ese ciclo biológico, sin preservar las especies maderables,
ni darle al bosque un sentido productivo.
La anterior Ley Forestal número 7174 del 28 de junio de 1990 , en su artículo 49,
imponía la obligación al propietario del fundo en donde se realiza una actividad de
corta o aprovechamiento de un bosque natural o plantación forestal, de reponer el
recurso, generándose con ello una actividad silvícola. El citado artículo disponía: “Toda
acción de corta o aprovechamiento del bosque natural y de aquellas plantaciones
forestales en terrenos de exclusiva vocación forestal, obligará al propietario del ter-
reno respectivo a recuperar o reponer el recurso, según las especificaciones emitidas
por la Dirección General Forestal”. Se concluye de lo establecido por la Sala Primera
y del mismo artículo 49 de la Ley Forestal vigente en ese entonces, que el fin último de
la posesión forestal será la conservación de los recursos maderables, lo cual se modi-
fica hacia una tendencia de mayor protección en los artículos 19, 20 y 27 de la actual
Ley Forestal, número 7575, al incluir una expresa prohibición de cambiar el uso del
terreno, cuando este es de aptitud forestal, estableciendo limitaciones de impacto
ambiental mediante el plan de manejo de los bosques. La posesión ecológica vendrá
a compartir con respecto a la posesión forestal, el fin conservativo, no obstante mere-
ce hacer notar las diferencias entre ambos tipos de posesión.
Primero, en la posesión forestal la conservación del bosque como ecosistema no
viene a constituir el objetivo principal, sino únicamente la conservación del recurso
maderable necesario para lograr el objetivo empresarial o industrial según un plan de
manejo previo, lo que no ocurre con la posesión ecológica, en donde la protección
tiene como fin último alcanzar el equilibrio ecológico en aras de proteger la salud de
las personas y la preservación del medio ambiente y de las especies. Por otra parte,
con la posesión forestal no se protege el bosque en sentido estricto, es decir, el térmi-
no bosque abarca un conjunto de ecosistemas compuestos por una diversidad biológi-
ca, en donde conviven gran cantidad de especies animales y vegetales constituyendo
los árboles sólo una parte, de manera que en el proceso de extracción, propio de una
actividad silvícola, se van a destruir gran cantidad de especies y por ende de los
ecosistemas que componen un bosque. Así, vemos que la actividad silvícola no prote-
ge los bosques, sino que simplemente conserva el recurso madera, situación contraria
ocurre con la posesión ecológica, mediante la cual se persigue conservar el ecosistema
en forma íntegra. Cabe agregar que, con respecto a la vocación agraria sobre este tipo
de terrenos, la Sala Primera, mediante el voto número 65 de las 9:20 has. del 9 de junio
438 EDUARDO CHACON MORA
sobre el cultivo del olivar. Junto a ellas, la extensión de las subvenciones han hecho
que parte de los agricultores se duerman en la seguridad del dinero comunitario sin
preocuparse de tomar posiciones para el futuro.
La proyectada ampliación comunitaria a los países del Este de Europa ofrece
una nueva etapa de adaptación de difícil predicción. Estos países tienen aún una alta
población agraria, sus costes de producción son muy bajos al ser muy baja la retribución
de la mano de obra. El desequilibrio de los precios por la diferencia de coste y la
producción añadida, pueden provocar profundos cambios en el sector agrícola.
1. Características
Existe como tronco común del sistema de Seguridad Social un «Régimen Gene-
ral» al que se le adosan una serie de «Regímenes Especiales», que atienden cada uno
a las peculiares características de los sectores productivos a los que atiende (el mar, la
minería del carbón, los trabajadores autónomos, etc.). El Régimen Especial Agrario
(en adelante REA), se ha considerado en palabras, ya antiguas, del profesor BAYÓN
CHACÓN3 como la «carga histórica» de la Seguridad Social española.
Aún con la tendencia a buscar en el futuro la unidad de todos los regímenes
especiales con el régimen general, es cierto que por las especiales condiciones que se
dan en el campo y las características propias de los procesos productivos, que imponen
un empleo atípico respecto a otras actividades, es preciso mantener también en
Seguridad Social un régimen «especial» diseñado para los trabajadores del campo.
la, forestal o pecuaria: los que tuvieran un «líquido imponible», a efectos tributarios,
que no fuera (entonces, 1957) superior a 5.000 pesetas anuales; y otro, vinculado a la
propiedad, aparcería o arrendamiento que tuviese la «titularidad» de la explotación.
Como afirma CASAS BAAMONDE7 , se puede tomar este dato histórico como
partida de nacimiento de este régimen de protección social.
No era suficiente la titularidad patrimonial, se exigía que las labores o trabajos
la realizara de manera personal y directa, aún cuando fuera con ayuda de su familia.
Se introduce así el concepto de «familia agraria» como grupo que aporta su trabajo a
la explotación «familiar». Por la cuantía de su tributación anual (5.000 pesetas de
líquido imponible) se limita además a las familias modestas que tienen como únicos
recursos una pequeña explotación agraria. No comprendía la posibilidad de trabajadores
«fijos» y si la de eventuales remunerados cuando no superaran los 90 jornales al año.
Se completa con otro dato o exigencia: que este trabajo sea habitual y principal
en su actividad, es decir, que constituya su medio fundamental de vida.
Esta condición, en aquella época se acreditaba mediante la inclusión en un cen-
so: la Mutualidad Nacional Agraria, que expedía una «cartilla profesional».
A su vez, el ejercicio de los derechos se hacía depender de las cotizaciones,
hechas a través de la intervención de las, ya desaparecidas, Hermandades Sindicales
de Labradores y Ganaderos, dependientes de la Organización Sindical de entonces.
Se completa esta etapa histórica con otra que comienza con la creación de la
Mutualidad Nacional de Previsión Social Agraria, por Decreto de 23 de abril de 1959,
en la que se les dotó de unos Estatutos (para todos los trabajadores del campo), que
pretendía una equiparación con los de la industria y los servicios, al tiempo que una
simplificación en la gestión, que se le atribuía al entonces Instituto Nacional de
Previsión. Como notas más destacables: la obligatoriedad en la afiliación, así como su
extensión tanto a los trabajadores por cuenta propia como a los por cuenta ajena.
En la actualidad, el Reglamento del Régimen Especial Agrario (art. 2º y 5º)
establece las condiciones para estar acogidos a él:
a) Trabajadores mayores de edad (mayores de 18 años).
b) Que trabajen por cuenta propia.
c) Titulares (dueños, arrendatarios, aparceros, cotitulares, etc.) de una explotación
agraria de carácter modesto.
d) Que realicen su trabajo de forma personal y directa, constituyendo el princi-
pal medio de vida para él y su familia..
Se entiende que el tamaño de la explotación está dentro de este límite cuando el
líquido imponible por Contribución Territorial Rústica y Pecuaria sea inferior a 50.000
ptas. anuales8 .
La realización personal y directa como exigencia tiene unas excepciones en los
casos en que el titular esté incapacitado para el trabajo, y en el caso en que lo sea una
mujer que sea viuda o esté imposibilitada para el trabajo, siempre que no haya hijos, o
parientes, varones mayores de dieciocho años que convivan con la familia.
Por asimilación se extienden también al cónyuge y a los parientes por
consanguinidad o afinidad hasta el tercer grado, siempre que convivan con el titular
de la explotación y estén bajo su dependencia económica (art. 6º del Reglamento del
450 CRISTÓBAL GUERRERO MARTÍN
El tipo y tamaño de las explotaciones es tan variable y amplio que se puede dar
un tipo de empresario agrícola que sobrepase al modesto agricultor ya descrito, que
trabaja por su cuenta en una explotación familiar que no supera las 50.000 ptas anuales
de líquido imponible a efectos fiscales. En este otro caso predomina la figura del
empresario agrícola, con explotación mayor, con asalariados, pero que vive de ella y
452 CRISTÓBAL GUERRERO MARTÍN
General para la aplicación y desarrollo del texto refundido y el Real Decreto 1135/
1979, de 4 de mayo, que equipara la acción protectora entre trabajadores agrarios por
cuenta ajena y por cuenta propia.
que afecta a los trabajadores del Régimen General. También, en cambio, se les deja
realizar tareas agrícolas de carácter ocasional, compatibles con su condición de jubi-
lado, que no excedan de un límite máximo, semanal y anual. Pueden, no obstante,
acogerse al cese anticipado de la actividad agraria en la forma que ya se expuso.
g) Desempleo. Sólo para los trabajadores fijos, o fijos discontinuos.
Para los eventuales que estén fuera de tal protección se han empleado medidas
de carácter excepcional.
Es conocido que determinados cultivos exigen un alto contingente de mano de
obra, que por tener carácter ocasional de acuerdo con la estacionalidad de las faenas,
emplea en ocasiones y deja luego en desempleo a grandes masas de mano de obra
agrícola. Esto ocurre con los cultivos de olivos, viñas, etc. Para las etapas de paro se
han venido adoptando dos soluciones, una antigua, y ya en desuso, la del «empleo
comunitario». Consistía en realizar con subvenciones del Estado trabajos temporales
que aplicaran en el campo la mano de obra inactiva, reparación de caminos, sistemas
de riego, equipamiento rural (escuelas, consultorios, etc.). Otra, la actual: conceder
una subvención por desempleo hasta un máximo de nueve meses en un año, a partir de
un tiempo mínimo de empleo anterior. Esta modalidad se aplica con carácter restringi-
do y excepcional sólo en las Comunidades Autónomas de Andalucía y Extremadura,
en razón a la población agraria temporal que en ellas existe. En este caso las cotizaciones
que se realicen en el Régimen General por trabajos agrícolas, podrán ser aplicadas
cuando los trabajos hubieran estado previamente reconocidos a tal fin y estén realiza-
dos por la Administración Pública.
1972, p. 12.
4. ALONSO OLEA, M. y TORTUERO PLAZA, J.L., Instituciones de Seguridad Social. 6ª edic. E. Tecnos.
Madrid, 1989, p. 457.
5. La doctrina aplica los criterios ya contenidos en el art. 8 del Reglamento General del Régimen Especial
Agrario. Véanse: ALONSO OLEA, M. y TORTUERO PLAZA, J.L., «Instituciones....», op. cit., p. 455 y ss.;
ALARCÓN CARACUEL, M.R. y GONZÁLEZ ORTEGA, S. Compendio de Seguridad Social, 4ª Ed. Tecnos.
Madrid, 1991, p. 337.
6. MOMPARLER CARRASCO, Mª.A. Curso de Seguridad Social. Ed. Tirant lo Blanch. Valencia, 1995, p.
433.
7. CASAS BAAMONDE, Mª.E., Autónomos Agrarios y Seguridad Social. Instituto de Estudios Políticos.
Madrid, 1975, p. 72 y 73.
8. Este límite puede ser elevado por el Ministerio de Trabajo (art. 5º del citado Reglamento).
9. ALMANSA PASTOS, J.M., Derecho de la Seguridad Social. 6ª Ed. Tecnos. Madrid, 1989, p. 582.
10. DEL PESO Y CALVO, C., «Régimen Especial Agrario. Trabajadores por cuenta ajena», en AA.VV.
Diecisiete lecciones sobre Regímenes Especiales de la Seguridad Social. Madrid, 1972, p. 50.
11. Disposición adicional cuarta 2. Real Decreto Legislativo 1/1994, de 20 de junio. Y art. 5º a) Ley 19/1995
de 4 de julio de Modernización de las Explotaciones Agrarias.
458 ANA MARIA MAUD
normativa de la C.E.
-Analizar los datos del derecho positivo nacional y de algunas provincias de
Argentina.
-Analizar la relación de la Empresa y los Contratos agrarios.
-Rescatar el principio de Orden Público Económico en los Contratos contenido
en la Legislación argentina.
-Rescatar principios ecológicos de los Contratos agrarios en el Derecho Com-
parado Europeo y en la Legislación argentina.
Se trata de valorar en qué medida las normas del derecho agrario y sus institutos
típicos están imbuidos de valores, criterios y reglas cuya finalidad sea la protección de
los derechos humanos: al ambiente y al desarrollo sustentable, de ahí el aporte que se
pretende con el presente trabajo.
1. Desarrollo Sustentable.
1.1. Concepto y Etimología: “desarrollo sustentable” proviene de sustentar, es
decir, conservar una cosa en su ser. (2, p. 123). El mismo constituye un “proceso de
cambio económico y social” al cual se encuentra integrado el ambiente y en el cual la
explotación de los recursos , la orientación de la evolución tecnológica y la modificación
de las instituciones en coincidencia, procuran acrecentar el potencial actual y futuro
para satisfacer las necesidades y aspiraciones humanas.(2, p. 124)
La Conferencia de Estocolmo(1972) establece como principios: 1.- La obligación
del hombre de proteger y mejorar el Medio Ambiente para las generaciones presentes
y futuras; 2.- La protección y mejoramiento de medio humano en cuanto cuestión
fundamental que afecta el bienestar de los pueblos y el desarrollo económico del mun-
do entero.(2, p. 123)
Por su parte el informe Brundtland (1978)destaca que su finalidad es “satisfacer
las necesidades y las aspiraciones sin comprometer la facultad de seguir haciéndolo
en el futuro”. (2, p. 123)
1.2.-Su relación con el Derecho Agrario: La acción del hombre sobre la tierra se
ha intensificado por el aumento de la población y de las actividades humanas sobre la
naturaleza, causando en consecuencia daños al ecosistemas. (14)
De manera que el uso y aprovechamiento de los recursos naturales debe hacerse
de tal manera que sea posible su conservación en beneficio de las generaciones futu-
ras. El criterio de la sustentabilidad consiste precisamente en producir, previendo la
conservación a largo plazo. (14)
Presentándose la agricultura como actividad no sólo “contaminada sino también
contaminante”, le corresponde al derecho agrario incorporar una normativa que
contenga los principios dirigidos a la preservación, conservación, defensa y
mejoramiento del ambiente rural a fin de lograr y mantener una óptima calidad de vida
(1, p. 15).
Sin embargo, no es tarea de los juristas considerar los aspectos ténicos de la
actividad Conservacionista, sino analizar los medios, medidas y recursos contenidos
en la legislación o que se pudieran adoptar a fin de prevenir el daño, en muchos casos,
460 ANA MARIA MAUD
empresa, (nexo funcional) (3, p.211) es decir, los que celebra la empresa una vez
constituída.
No obstante, no por ser el Derecho Agrario el derecho de la acción del hombre
sobre la naturaleza, significa que deba prevalecer el factor económico sobre la
explotación agropecuaria, ya que es función de las propios institutos jurídico-agrarios
(la propiedad, empresa, Contratos, etc.) el asegurar un adecuado sistema de relación
hombre-naturaleza (el agricultor como guardián del medio natural). (8, p. 163)
2.2. Propiedad
Como dijimos, la propiedad agraria constituye uno de los institutos básicos del
moderno derecho agrario y ésta cobra relevancia en tanto y en cuanto está al servicio
de la empresa, presentando características que la diferencian de la propiedad en gene-
ral, mientras que otros hay quienes señalan (4) que a tal planteo se le puede reprochar
el descuidar que también la propiedad agraria debe estar al servicio del ambiente,
funcionalizada a la tutela del ambiente, en vez que a la empresa.
2.2.1. La Funcion Social de la Propiedad
El primer y fundamental principio característico de la propiedad agraria, es el
cumplimiento obligado de su función social- cualidad inmanente de la misma- (Nátoli,
U La proprietá, Milano, 1976, p. 278, en 6, p.69) lo cual se justifica por la naturaleza
productiva que revisten los bienes agrarios, que deben ser adecuadamente explotados.
De ahí el deber de cultivación de las fincas con capacidad productiva de cultivo o
conducción directa de la empresa agraria, de acuerdo a “la buena técnica agraria”
junto con la aplicación de los criterios de eficiencia y racionalidad (3, p. 191)
Es la propiedad como institución y no como derecho subjetivo la que está llamada
a cumplir una función social, y que en principio, ella sólo reconocía como límite el
derecho del propietario, mientras que hoy encuentra como límite la ley, generándose
diferentes relaciones jurídicas, según el punto de vista del interés del sujeto: aspecto
estático, desde el punto de vista del propietario, ó dinámico, derivado de la actividad
del arrendatario. (6, p. 60)
A su vez, la función social se corresponde con dos principios que lo inspiran,
tales son el de solidaridad y el del uso más adecuado de las cosas conforme a su
naturaleza, atento que el reconocimiento jurídico del “medioambiente” genera una
suerte de colisión de derechos, no ya entre los individuales (relaciones de vecindad),
sino entre éstos y los bienes públicos. (11, p. 2) . Por eso, el primero de ellos (los
principios) puede servir como fundamento para una tutela efectiva del Medio Ambi-
ente, y cuya infracción por un tercero, y aún por el propietario que ejercita sus derechos
sobre la cosa, puede llegar a alterar la calidad de vida respecto de los recursos naturales
(6,p. 64).
Tal principio impone además una conducta a los propietarios y límites éticos
marcados por el daño a los demás.
La propiedad no sólo constituye un medio que proporciona utilidades a su titu-
lar, sino también un instrumento de cooperación social, de manera que cuando su
ejercicio menoscabe o perjudique de cualquier modo el bien común, no se está
ejerciendo el derecho conforme a su naturaleza, sino abusando de la misma. (6, p. 69)
462 ANA MARIA MAUD
-Por último, la función ecológica no se orienta a una mera abstención del agri-
cultor, sino en un aspecto puramente positivo, se dirigirá hacia una utilización
responsable de los recursos naturales a través de la realización de un trabajo que le
proporcionará no sólo beneficios económicos, sino a la larga, ecológicos.
2.3. El Agricultor Guardián de la Naturaleza
Con la expresión agricultor “guardián de la naturaleza” se quiere indicar cuál es
el rol del agricultor en la conservación y protección de los recursos naturales (6, p.
204).
Su figura está delineada en el art. 19 bis y 19 ter. Reg. C.E. n. 1760 de 1987 por
el cual se concede un premio anual calculado por hectárea a los agricultores que por
un mínimo de quince años se dedican a instaurar o mantener prácticas de producción
agrícola compatibles con las exigencias de la protección del ambiente y de los recur-
sos naturales, o el mantenimiento del espacio natural o del paisaje. (13, p. 69). Se
trataría de un sujeto en posesión de una “cualidad empresaria agrícola” a título princi-
pal y/o cultivador directo dedicado a la actividad de la empresa agrícola (art. 2 inc. 5
Reg. CEE 797/85), limitándose la actividad en contraste con el principio prevalente
de la conservación del espacio natural y el paisaje. (13, p. 69)
De ese modo se limitarían también el principio de la libre elección de las técni-
cas a emplear por la empresa agrícola, excluyéndose a aquellas que estén en
contradicción con los valores ambientales y paisajísticos, que comporte un cambio de
la naturaleza o del ambiente, una intensificación de la actividad agrícola, aún cuando
esté motivada por modernas técnicas o la búsqueda de mejor o mayor productividad
agrícola. (13, p. 69). En suma, no está permitida aquella actividad de empresa que
implique una modificación radical del ambiente agrícola ya que el empresario debe
custodiar dado su cualidad de custodio del ambiente. (13, p. 69). Con ello, su actividad
se enfrentaría -en aras de la conservación del ambiente -con un límite difícil de supe-
rar dada la protección que el “empresario ecológico” debe procurarles. (13, p. 70)
2.3.1.-Medidas de Fomento a las Practicas Conservacionistas
Las mismas pueden consistir en normas e incentivos tendientes por un lado limi-
tar las prácticas potencialmente dañosas, y por otro, a favorecer la adopción de ciertas
prácticas de cultivo con reconocida aptitud para la tutela del ambiente agrícola. En
consecuencia, el “cultivador ecológico”, vendría ser el destinatario de un sistema de
ayudas cuando se abstenga de emplear técnicas que pudieran modificar y llegar a
perjudicar el ambiente, con la pérdida consiguiente de rentabilidad por la práctica de
técnicas conservacionistas.(13, p. 70).
Tales ayudas consistirán en integrar las ganancias faltantes del agricultor,
constituyendo a la vez una retribución indirecta a la actividad de custodia del ambien-
te por parte del agricultor ecológico. (13, p. 70).
2.3.2. Legislacion Argentina
La ley nacional 22.428/81 fomenta la formación de consorcios particulares de
productores para promover acciones de conservación y mejoramiento del suelo de
sus campos, los cuales contarían con el auxilio financiero de la nación a tal efecto.
Las autoridades de aplicación de la ley en las provincias, por su parte, deben crear y
organizar los distritos de conservación de suelos, propiciar la constitución de consorcios,
464 ANA MARIA MAUD
3. Contratos Agrarios
Los Contratos agrarios tienen- al igual que la propiedad- un carácter o función
instrumental dado que son el instrumento necesario para la creación de la empresa
agraria pues permiten al concesionario el disfrute del fundo a través de la aplicación
de su trabajo personal y/o familiar sobre el mismo. (7, p. 8). A la vez que puede
hablarse de Contratos de la empresa, tal, los que la empresa celebra una vez que se ha
constituído.
Con el objeto de redimensionar el sector agrícola se ha pasado de la propiedad -
estructurada con criterio estático- a la empresa -en la cual prevalece la dinámica
económica como principio- y cuyo nacimiento y desarrollo está directamente vincula-
dos al contrato, ya que la Empresa agraria se origina, crece e incluso muere por medio
del contrato. (3, p. 265).
De ahí la importancia de los Contratos, ya que no sólo son fundamentales en la
constitución de la Empresa Agraria, sino que también logran armonizar el adecuado
desenvolvimiento de una relación jurídica desarrollada entre propiedad y trabajo lo
que llevará a un incremento de la productividad y mayor justicia social, lo cual no
implica sobretutelar este tipo de actos jurídicos; y además buscar una regulación
respetuosa de la realidad y los intereses en juego. (3, p. 307)
466 ANA MARIA MAUD
necesarias a fin de conservarlas en estado de servir para el uso a que ha sido destina-
da” y en el art. 1555 señala como obligación del arrendatario la de “usar de la cosa
arrendada como diligente padre de familia destinándola al uso pactado y en defecto de
pacto al que se infiera de la naturaleza de la cosa arrendada según la costumbre de la
tierra” Es decir que lo que se exige es el “cultivo y aprovechamiento adecuado y
racional” pues será el que permita conservarla en estado de servir a la explotación a
que fue destinada (6 p.97)
3.2.2. Legislacion Argentina
La Ley 13.246 sobre Arrendamientos Rurales y Aparcerías, modificada por Ley
22.298 en su art. 18 establece como obligaciones del arrendatario, además de las
establecidas en el Código Civil: a) Dedicar el suelo a la explotación establecida en el
contrato con sujeción a las leyes y reglamentos agrícolas y ganaderos.
La inclusión de esta norma es conveniente, no sólo por que ella impone al
arrendatario la obligación de dedicar el suelo a la explotación establecida en el contra-
to, sino que agrega que la misma debe hacerse con sujeción a las leyes y reglamentos
agrícolas y ganaderos. Es decir que es obligación del arrendatario destinar el predio a
la explotación o realizar los cultivos que se estipulen en el contrato, salvo que pueda
provocar la erosión, degradación, o agotamiento del suelo, en cuyo caso entra a regir
lo dispuesto por el art. 8 de las ley, el cual, teniendo en mira el interés superior de la
conservación de la tierra, prevalece sobre cualquier pacto en contrario. (7, p.75)
b) Mantener el predio libre de plagas y malezas si lo ocupó en esas condiciones
y contribuir con el 50% de los gastos que demande la lucha contra las mismas, si éstas
existieran al ser arrendado el campo.
Tal obligación se funda no solo en el interés del arrendador sino también en el
interés público ya que existe la posibilidad de que ellas infesten campos vecinos, y
atentar contra la productividad de los suelos degradándolos. Por ello la jurisprudencia
ha dicho que: “la fórmula goce abusivo que emplea el art. 1559 del Cód. Civil comprende
la explotación de un predio rústico que se efectúa sin combatir plagas ni malezas,
puesto que de tal modo se degrada el bien” (SCBsAs,DJBA, 68-222, cit. 7, p.76).
c) Conservar los edificios y demás mejoras del predio, los que deberá entregar al
retirarse en las mismas condiciones en que los recibiera, salvo los deterioros ocasio-
nados por el uso y la acción del tiempo.
Explotación irracional:
Consecuente con los principios que rigen la Ley 13.246, por encontrarse
interesado el orden público, la misma consagró por primera vez en la legislación agraria,
la obligación de explotar racionalmente el predio, y el correlativo derecho del Estado
para intervenir en caso de que una explotación irracional pudiera producirse, ó se
hubiera producido, la erosión, agotamiento o degradación del suelo.(7, p. 118).
Desde ya que las previsiones de la ley estaban referidas sólo a los casos de
arrendamientos o aparcerías, cuando lo ideal hubiese sido el dictado de una ley gene-
ral, que abarcara a toda explotación agropecuaria (7, p.119).
El referido texto legal acordaba acción no sólo cuando la explotación había
producido la erosión, degradación o agotamiento, sino también cuando ella todavía no
había producido el efecto, pero podía llegar a producirlo. En este caso, el Estado, a
468 ANA MARIA MAUD
5. Bibliografia
1 BREBBIA, Fernando. Derecho Agrario y Derecho Ambiental. en “Direito
Agrario No Cone Sul”, Edit. EDUCAT, Pelotas, Brasil, 1995, p. 9 a 22
2 VICTORIA, María Adriana. Soporte legal del desarrollo sustentable agrario,
en “Direito Agrario No Cone Sul”,Edit. EDUCAT, Pelotas, Brasil, 1995, p. 117 a 147.
3 CARROZZA, A. y otro. Teoría general e institutos de derecho agrario. Edit.
Astrea. Bs.As., Argentina, 1990.
4 BUSNELLI, Francesco D., Dalla propietà agrarie, con ritorno alla propietà,
RDAgr, 1983-474 y siguientes, en 3 , cit. 12, p. 182.
5 BREBBIA, Fernando. Manual de derecho agrario. Edit. Astrea. Bs.As. Argen-
tina, 1992.
6 DELGADO DE MIGUEL, Juan Francisco. Derecho Agrario Ambiental.
Propiedad y Ecología. Editorial Aranzadi, Pamplona, España, 1992.
7 BREBBIA, Fernando P. Contratos Agrarios. 2da. edic. actualizada y ampliada.
Edit. Astrea, Buenos Aires, 1982.
8 LLOMBART BOSCH, Desamparados. Temas de Derecho Agrario. 20.
Universidad Politécnica de Madrid, Edit. Servicio de Publicaciones, Valencia, España,
1995
9 BREBBIA, Fernando. El derecho agrario y la protección, conservación y ma-
nejo del suelo, en “Escritos de Derecho Agrario”, Colección jurídica y Social, 10,
Secretaría de Postrado y Servicios a Terceros, Facultad de Ciencias Jurídicas y Sociales,
U.N.L. Santa Fe, Argentina, 1993.
10 Revista: Buen Ambiente, Boletín Informativo del PRODIA (Programa de
Desarrollo Institucional Ambiental) Año 2 Nº 4 Julio de 1997
11 LORENZETTI, Ricardo. Reglas de solución de conflictos entre Propiedad y
Medio Ambiente. Rev. La Ley, Año LXII Nº 37 23-2-98.
12. DELGADO DE MIGUEL, Juan Francisco. Derecho Agrario de la Unión
Europea, Edit. Thebook, Madrid, 1997.
13.ANGIULII, Guido. Lìmprenditore agricolo a tìtolo principal quale custode
dell’ ambiente, en “Tutela ambientale e centralità dell’ agricoltura”, III, 1989-1990,
en Atti delle Terze Giornate Camerti di Diritto Agrario Comunitario (1-2 Dic. 1989) p.
65 a 75.
14 DÍAZ LANNES, Federico. Agricultura y Desarrollo Sustentable-Referencias
a la Provincia de Santiago del Estero.
15 VICTORIA, María Adriana. “Nueva configuración jurídica del derecho agrario
ante el impacto ambiental”, comunicación al Encuentro Mundial de Agraristas, Goiania,
set. 1991, cit, 1. p. 15)
472 HÉCTOR SÁNCHEZ ARGUELLO, MÉLIDA SÁNCHEZ HERDOCIA
INTRODUCCION
Sería muy difícil y hasta imposible que el Derecho Agrario cobrara independencia
en los derechos de la primera generación, sobre el particular el profesor Ricardo
Zeledón dice: “El Derecho Agrario cobra vida propia sólo cuando aparecen también
los Derechos Humanos, Económicos y Sociales, cuando opera la evolución del esque-
ma jurídico constitucional, pasando de un estado liberal de derecho a un estado social
de derecho, cuando a la par de los derechos individuales, civiles o políticos de libertad,
van a cobrar vida también los derechos económicos, sociales de libertad denominados
modernamente como de derechos humanos de la segunda generación”.
En la cumbre de Río de 1992, el Desarrollo se vio fortalecido axiológicamente al
entrar en contacto con el ambiente, aunque la Conferencia fue sobre Desarrollo, lo
ambiental se convierte en su columna vertebral, se propone políticas sectoriales y
económicas para garantizar la sobrevivencia. Considerando a la tierra como un recur-
so no renovable, surge la imperativa necesidad de llegar a una agricultura sostenible
para un desarrollo Sostenible como respuesta de sobrevivencia para el nuevo milenio.
Cuando el Derecho Agrario se inició partió de consideraciones muy positivistas
sin referirse al campo axiológico en forma suficiente, ahora necesita reconsiderar esa
posición sobre sus raíces fundamentales, no ya en simples hechos históricos y
económicos que le dieron origen, sino en los planteamientos filosóficos y axiológicos
que le dan validez y autoridad a sus normas. Los valores sociales guían, orientan,
informan y producen todas las acciones que una sociedad emprende para la
conservación y desarrollo de la misma, entre ellas indudablemente se encuentra el
derecho. Por tanto toda rama del derecho que se preste a ser un instrumento social
necesariamente debe remitirse a los valores como fuente de su normatividad.
El objeto es el común denominador que permite identificar científicamente (dada
la utilización de un método determinado para individualizarlo) el límite dentro de una
rama del derecho y otro, nos sirve para determinar criterios de interpretación normativa.
Mientras, “EL ESTUDIO DE LAS FUENTES… CONTRIBUYE, POR UNA PARTE
A LA INTERPRETACION DE LAS LEYES Y POR LA OTRA, CREAR NORMAS
NUEVAS”.
CONCLUSIONES
En esa ocasión determinó que la propiedad forestal era una propiedad limitada,
dado que “...los recursos hidrológicos, los cambios ambientales, la sanidad del lugar
son factores que influyen en la producción agropecuaria y se encuentran directamente
relacionados con los recursos forestales de la zona; por ello las regulaciones sobre
explotación forestal no lesionan, sino que por el contrario, afirman la garantía cons-
titucional del artículo 50, en cuanto dispone que el Estado debe organizar la
producción”15 . La Sala concluyó que no procedía la indemnización por cuanto la
declaratoria de zona protectora implicaba limitaciones a la propiedad basadas en un
interés social, y no se estaba privando al titular de su derecho de propiedad.
También se ha manifestado a favor de que se conozca en sede agraria casos
referidos a fundos que sin estar destinados en el momento a alguna actividad agraria,
tengan aptitud agraria o forestal (sentencia N°65 de las 9:20 horas del 9 de junio de
1993).
Lo anterior, en opinión de algunos, evidencia que este máximo tribunal apoya la
“...potencialidad de la jurisdicción agraria para conocer de los conflictos nacidos de
institutos propios del derecho ecológico, máxime cuando estén vinculados con el
ejercicio de actividades agrarias empresariales. Ello por cuanto, normalmente tales
institutos se tienden a mezclar”.16
Asímismo, estableció que la función económica-social de la propiedad agraria
“entraña también una función ecológica: la agricultura debe desarrollarse en armonía
y no en antagonismo con la Naturaleza”. En su aspecto subjetivo, el propietario debe
explotar el bien racionalmente para aumentar la producción y la productividad, pero
ello incluye respetar el adecuado mantenimiento y desarrollo de un ambiente
ecológicamente equilibrado (sentencias N°92 de las 10:00 horas del 1° de junio de
1991 y N°113 de las 16:00 horas del 11 de octubre de 1995).
En terrenos explotados agrariamente e incluídos en áreas silvestres protegidas
por el Estado o en zonas demaniales (como la zona marítimo terrestre), sólo se ha
reconocido a los particulares derechos de propiedad o posesión si los adquirieron con
anterioridad a la afectación.
En un caso en concreto, referido a tierras ubicadas dentro de una reserva forestal,
la parte actora alegó tener un mejor derecho de posesión frente a los demandados para
poder recibir los beneficios legales que tal declaratoria implicó, como el de ser
reubicada. En esa ocasión, aparte de resaltar el carácter inalienable del patrimonio
natural del Estado, la Sala determinó que la posesión agraria efectiva de una finca
incluye la demostración de actos posesorios encaminados a la conservación del
bosque (sentencia N°51 de las 15:15 horas del 27 de mayo de 1995).
En cuanto al patrimonio indígena, en un juicio ordinario agrario de reivindicación
de un área perteneciente a una reserva indígena, la Sala subrayó su carácter inalienable
y por ende irreinvidicable, así como la normativa aplicable en materia de conflictos
indígenas (sentencia N°223 de las 15:30 horas del 6 de julio de 1990).
A través de procesos en los que por incendios forestales o quemas para limpiar
los terrenos de malezas o incinerar los desperdicios en depósitos de basura, se
destruyeron o afectaron cultivos existentes en fincas vecinas, la Sala Primera estableció
la responsabilidad objetiva en materia agroambiental (que toma en cuenta quien creó
488 RUTH ALPÍZAR RODRÍGUEZ
Notas
1 Cervantes Villalta (Edgar), en Justicia Agraria y Ambiental: Memorias del Primer Congreso del Comité
Americano de Derecho Agrario, 1a. ed., San José, C.R., Guayacán, 1998, p. 27.
2 Las soluciones y medidas que se puedan lograr a través del Derecho son de gran importancia debido a que son
generales (aplicables a todos), lo que junto con la educación permite crear mayor conciencia, y en menor
grado a la coercitividad que se les puede otorgar. Además, si su aplicación es la adecuada, los resultados
podrían ser satisfactorios a corto o mediano plazo. Al respecto, cada rama jurídica debe dar una respuesta
492 RUTH ALPÍZAR RODRÍGUEZ
darse a las normas constitucionales, ya sea como valores o principios, contenidas en los artículos 6, 89 y el 69.
14 A partir de la década de los 70 organismos y Gobiernos han propiciado y suscrito gran cantidad de tratados,
declaraciones, acuerdos y conferencias internacionales para proteger al ambiente y lograr el desarrollo
sostenible. Entre los más importantes se pueden citar: Conferencia de las Naciones Unidas sobre el Medio
Ambiente (Estocolmo, 1972), Declaración sobre el Derecho al Desarrollo (1986), Conferencia de las Naciones
Unidas sobre el Medio Ambiente y el Desarrollo (Río de Janeiro, 1992), Conferencia Internacional sobre
Población y el Desarrollo (El Cairo, 1994), Cumbre Mundial sobre Desarrollo Social (Copenhague, 1995),
Cumbre Mundial sobre la Alimentación (Roma, 1996).
15 Caso de la Zona Protectora El Rodeo (sentencia N°189 de las 14:20 horas del 30 de octubre de 1991).
Propiedad agraria forestal es la que tiene por fin la producción silvícola, a diferencia de la propiedad forestal
sin empresa, en la que simplemente se realiza una activada extractiva o meramente conservativa (ver sentencia
N°68 de las 16:10 horas del 8 de mayo de 1991).
16 Ulate Chacón (Enrique), Derecho Agrario Jurisprudencial, 1a. ed., S.J., C.R., Editorial Universidad de San
José, 1995, p. 407.
17 La Ley ya fue aprobada en primer debate por la Asamblea Legislativa, pero está en espera de serlo en otros
dos debates para entrar en vigencia.
18 Zeledón (Ricardo), La modernización de la Justicia Agraria y Ambiental, en Justicia Agraria y Ambiental...,
p. 41.
19 Su regulación se encuentra en la Ley Orgánica del Ambiente N°7554 del 4 de octubre de 1995 (artículos 32
a 45), la Ley Forestal N°7575 del 13 de febrero de 1996 (numerales 3 y 18), Ley de Conservación de la Vida
Silvestre N°7317 del 7 de diciembre de 1992, Ley de Parques Nacionales, Ley de Aguas y otras más.
20 En algunas áreas protegidas, si el equilibrio ambiental lo permite, se arriendan zonas de pasto a ganaderos.
Igualmente, el ente encargado de la administración de algunos parques nacionales ha logrado firmar convenios
con empresas agroindustriales, por los beneficios que directa o indirectamente reciben las fincas al estar cerca
de dichas áreas.
21 Específicamente en materia agroambiental, y de conformidad con lo establecido en el numeral 116 de la Ley,
la valoración de las contingencias solo será por el uso si son bienes reponibles, pero si se trata de animales o
vegetales en vías de extinción o se afectase la salud o la vida de las personas, se fijarán también los valores de
herencia, existencia y opción.
22 Esta Ley, promulgada en 1996, señala los principales principios aplicables en materia ambiental y otros
aspectos importantes, con el fin de dar coherencia y unidad a la gran cantidad de legislación que sectorialmente
se ha dictado para tutelar los diferentes componentes del ambiente.
23 Zeledón Zeledón (Ricardo), La modernización de la Justicia Agraria y Ambiental, op. cit., p. 69.
494 ZÉLIA LUIZA PIERDONÁ
mais ligado à agricultura, agricultura sustentável, para, depois sim, tirar conclusões
que melhor atendam os objetivos desta análise.
“Agricultura sustentável”, como conceituada pelo Comité de Aperfeiçoamen-
to Técnico do Grupo Consultivo de Pesquisa Agrícola Internacional, lembrado pela
Emater/Rs, em estudo específico sobre a questão, “é o manejo bem sucedido de recur-
sos para a agricultura, de modo a satisfazer as necessidades humanas em transforma-
ção, mantendo ou melhorando, ao mesmo tempo, a qualidade do ambiente e conser-
vando os recursos naturais.” “...a agricultura é sustentável quando atende os requisi-
tos de ser ecologicamente correta, economicamente viável, socialmente justa, huma-
na e adaptavel2
Como se observa, a satisfação das necessidades humanas é a primeira e princi-
pal finalidade dessa agricultura, de acordo com esse conceito.
Sobre essas mesmas necessidades, não é preciso relembrar aqui todos os esfor-
ços que se têm desenvolvido em busca das “garantias de eficácia jurídica”, passe a
redundância, dos chamados direitos fundamentais, positivados ou não nas Constitui-
ções, que somente podem ser considerados como verdadeiros direitos, na medida em
que obtêm a satisfação delas, especialmente aquelas mais ligadas à vida, como a de
pão e casa por exemplo.
Assim sendo, tem-se de conferir, antes do mais, se a relação sujeito (sem -
terra) - objeto (terra), enquanto contextuada pelo desenvolvimento da agricultura sus-
tentável, pode compor uma relação jurídica com outros sujeitos, como proprietários
rurais e, ou, o Poder Público, que seja capaz de, senão declarar, constituir direitos dos
primeiros, reconhecidos como existentes, válidos e eficazes, em alguma medida
exigíveis dos segundos.
Talvez seja possível encaminhar o exame dessa matéria a partir do levanta-
mento de três questões principais, mesmo sob o risco do reducionismo inevitável que,
em assembléias do tipo da que ora nos reúne, possa ser absolvido pelas próprias fina-
lidades do Congresso, as quais incluem não só propostas acabadas de solução dos
gravíssimos problemas jurídicos que estão implicados na distribuição da terra, hoje,
como o levantamento das causas pelas quais outras respostas já dadas no passado
para os mesmos problemas, ficaram aquém das esperanças do povo da terra.
Essas questões são as seguintes: É possível identificar e criticar os fins que
orientaram o desenvolvimento da agricultura, na América Latina de hoje, pela forma
com que a terra está distribuída e produzindo, nesta parte do mundo? Elaborado juízo
de valor sobre a realidade resultante de tal desenvolvimento, que meios, inclusive
jurídicos, podem ser apontados para uma possível mudança de modelo? Desenvolvi-
mento a favor de quem?
mento que dependem de um tal espaço, como o “sustentável” objeto de estudo neste
Congresso, também devem ser socializadas, dão testemunho todos esses sinais de que
“a regulação dos conflitos” “tanto para as forças das tendências inovadoras quanto
para os tipos de inovação”, podem (e devem, salvo melhor juízo) dar prioridade à
“necessidade social das inovações”.
1.20. Que o ordenamento jurídico em geral, para isso, e o Direito agrário em
particular, estejam equipados para garantir uma tal prioridade, diversa da que inspira
as finalidades de “desenvolvimento”, apregoadas pelos atuais defensores do direito
adquirido sobre terra, neste continente, parece possível demonstrar, a seguir.
e, consequentemente, de vida.
Salvo melhor juízo, parece equivocada, juridicamente, a posição de quantos
continuam tratando os conflitos que se constituem em torno desse tipo de espaço,
especialmente aqueles que reúnem multidão de pessoas pobres, como uma relação
processualmente inter-individual do tipo autor-réu.
Não foi sem razão plausível, assim, que o ordenamento jurídico brasileiro, intro-
duziu modificação no art. 82 do Cód. de Processo Civil, para lá incluir a intervenção
obrigatória do Ministério Público “nas ações que envolvam litígios coletivos pela pos-
se da terra rural”... (inc. III).
Uma interpretação bem afinada com esse tipo de modificação da lei, é a de que
a dignidade das pessoas envolvidas nesse tipo de lide “coletiva” não fique desampara-
da exatamente pelo fato de estar, no seu conjunto e de regra pobre, oposta a um pro-
prietário, reconhecida que é a força ideológica e cultural que pesa, em casos tais,
contra aquele conjunto.
3.14.3. Na origem da palavra território tem-se visto o significado de lugar onde
se espalha o terror... Se a propriedade privada da terra, especialmente depois da Revo-
lução francesa, tiver nascido, como se afirma, com a libertária finalidade de sepultar o
terror, fosse ele, na época, de origem feudal, monárquica ou clerical, parece hora de
ela provar que não trocou um terror “público”(?) por outro privado, simplesmente,
impondo com a exclusividade do domínio, a inviabilidade da comunidade.
Precisa-se insistir nesse ponto. O direito adquirido sobre terra, por menos abso-
luto que o ordenamento jurídico o reconheça, hoje, continua absoluto econômica e
ideologicamente.
Ainda que a velha planta tenha sido cortada ao pé do caule, por sucessivas pro-
mulgações de leis, suas raízes históricas tem-lhe garantido viço cultural de resistência
sociológica com força suficiente para neutralizar qualquer esforço de renovação.
Outros direitos subjetivos, quando confrontados com direitos alheios, já obtive-
ram renovação histórica até mesmo antes de entrarem em vigor as leis que modifica-
ram sua disciplina, pressionados pela simples evolução da jurisprudência. O direito de
família, em matéria de sociedade de fato entre companheiros, a responsabilidade civil
objetiva, os direitos do consumidor antes da promulgação do Código respectivo, são
exemplos mais a mão.
Enquanto essas modificações vieram facilitar a vida desses direitos em comuni-
dade humana, o direito adquirido sobre a propriedade privada da terra - que o procla-
mem os conflitos sangrentos nos quais tem estado envolvido - continua servindo de
freio e não de acelerador para o direito ao desenvolvimento sustentável, mais do que
um direito coletivo, um direito comunitário.
3.15. Poder-se-ia objetar que tudo isso pode fornecer base ético-plítica mais do
que suficiente para o espaço sempre juridicamente vago das aspirações populares dos
agricultores sem - terra, mas nada disso gera poder sancionatório contra quem quer
que seja, especialmente contra quem já tem “direito já adquirido” e adquirido em
sentido oposto ao das tais aspirações.
3.16. Para se encontrar legitimação passiva capaz de responder pelo respeito
devido a tais direitos, ter-se-ia de encontrar um jeito de identificar “interesses difusos”
508 JACQUES TÁVORA ALFONSIN
sustentável, quando menos não tão excludente como o atual, está sendo literalmente
impedida pela interpretação que se vem dando ao inciso II do art. 185 da Const. Fede-
ral, o qual prevê a “propriedade produtiva”, como imune à desapropriação.
4.2. Embora uma tal interpretação possa ser juridicamente contestável em chave
hermenêutica sistemática, como ficou demonstrado acima, talvez uma explicitação
acrescida ao referido dispositivo, acabaria com as dúvidas que fazem dele um obstá-
culo poderoso contra qualquer mudança, no meio rural.
4.3. A alteração da redação desse inciso, aqui proposta, simplesmente submete-
ria, agora de maneira expressa, a propriedade produtiva, às condições objetivas pelas
quais a função social da propriedade, como prevista no art. 186, deve ser obedecida.
Longe de ser uma panacéia, uma tal modificação talvez pudesse destravar o penoso
processo pelo qual o Estado e os agricultores sem-terra estão tendo de passar, para
que aos últimos não se prossiga sonegando o pão e, consequentemente, a vida.
4.4. Proposição desta tese:
“O Congresso Mundial de Direito Agrário, reunido em Porto Alegre nos dias 19
a 21 de maio de 1998, recomenda ao Congresso Nacional Brasileiro que, de acordo
com os poderes que lhe foram deferidos pelo povo deste país, vote e aprove a seguinte
emenda Constitucional, modificativa do inciso II do art. 185 da mesma Carta. Onde
hoje se lê, simplesmente, “propriedade produtiva”, leia-se: “propriedade produtiva,
assim entendida aquela prevista no artigo seguinte.”
Notas
1 Contribuição do autor ao Congresso Mundial de Direito Agrário - 19 a 22 de maio de 1998, P.Alegre, RS,
Brasil.
2 . Reconstruindo a agricultura, Jalcione Almeida e Zander Navarro, org., P. Alegre, Editora da Universidade,
1997, p.217, grifos do texto).
3 (STRAHM, Rudolf H., Subdesenvolvimento, por que somos tão pobres?, Petrópolis, Vozes, 1991, p.41)
4 Ob.cit. na nota 2, p.136/137.
5 Ob.cit., idem.
6 Ob.cit., p. 144.
7 Ob. cit., p.40.
8 Ob. cit., p. 50.
9 ADIN nº 598075364, Órgão Especial do TJRGS, Rel. Tael João Selistre.
10 Derechos sociales: teoria e ideologia, Madri, Tecnos S.A., 1994, p. 98 e seguintes. Tradução nossa, para o
português, somente para esta tese.)
11 Ob. cit. p. 99.
12 Ob.cit. p.100
13 Introdução ao direito à reforma agrária, S. Paulo, LED, 1998, p. 231 e seguintes, p. 250/256.
14 Temas de direito urbanístico, 2, S.Paulo, RT, 1991, p. 19.
510 DESAMPARADOS LLOMBART BOSCH
II.3.- La protección del medio ambiente en las medidas sobre mejora de las
estructuras agrarias.-
El Real Decreto 204/1996 de 9 de febrero sobre mejoras estructurales y
modernización de las explotaciones agrarias mantuvo lo esencial del R.D1887/91 de
30 de diciembre que volvió a regular, para España, derogando el anterior R.D. ya
famoso, 8O8/87, las mejoras en la eficacia de las estructuras agrarias, recogiendo el
Reglamento CEE 2328/91 del Consejo sobre el tema, que a su vez derogó el también
famoso 797/85. En la actualidad también el Rgto.CE 2328/91, ha sido sustituido por el
Reglamento CE num. 950/97 del Consejo también llamado relativo a la mejora de la
eficacia de las estructuras agrarias. Este R.D 204/96 a raiz de la nueva regulación
comunitaria sobre la materia, ha sido ligeramente modificado por el R.D. num. 1153/
97 . No podemos olvidar que estas materias son objeto de regulación , en España, en la
Ley 19/95 de 4 de julio sobre modernización de las explotaciones agrarias.
El objeto de la reglamentación Comunitaria, así como de las disposiciones
españolas, es el de promocionar una acción comun a toda la Comunidad en apoyo de
ciertas inversiones realizadas por determinados titulares de explotaciones agrarias que
son beneficiarios de ayudas susceptibles o de cofinanciación por la Unión Europea, o
simplemente de naturaleza nacional, siempre a tenor de lo programado en dicho
Reglamento o en la Legislación estatal citada.
Segun el artículo 1 del citado Rgto. La acción común tendra por objetivos , entre
otros, como los de restablecer el equilibrio entre la producción y la capacidad del
mercado, los de consolidar y reorganizar las estructuras de la explotacionees así como
el de promover las actividades complementarias, y en especial al tema objeto de nuestro
estudio, las de “contribuir al desarrollo del entramado social de las zonas rurales,
garantizando a los agricultores un nivel de vida equitativo, que incluya la compensación
de los efectos de las desventajas naturales de las zonas agrícolas desfavorecidas,” así
como el “contribuir a la protección del medio ambiente y al mantenimiento del espacio
rural, incluida la conservación duradera de los recursos naturales de la agricultura”
(objetivos c y d del citado art. 1º). Integra este Reglamento las ayudas y subvenciones
a las llamadas zonas de montaña y desfavorecidas reguladas hasta el momento, funda-
mentalmente por la Directiva 75/268 del Consejo, elevando su regulación a categoría
de Reglamento.
Las inversiones objeto de ayudas, tanto a nivel Comunitario, como estatal, lo son
a los llamados planes de mejora a las explotaciones agrarias, a la primera instalación
de agricultores jóvenes, introducción de una contabilidad, creación de agrupaciones
de agricultores, servicios de gestión de explotaciones, así como el Titulo IX del
Reglamento que comentamos se dedica a las ayudas en beneficio de zonas agrícolas
desfavorecidas, regulando una indemnización compensatoria, a fin de asegurar la
continuidad de la actividad agrícola, y con ello la permanencia de un mínimo de
población o la conservación del espacio natural de ciertas zonas desfavorecidas . Se les
concede una indemnización compensatoria anual que se fijará en función de las
limitaciones naturales permanentes. (art. 17 Rgto.)
El R.D. 204/96 ya citado con sus recientes modificaciones señala, en su aplicación
al Estado español de la anterior reglamentación CE, las ayudas a las inversiones en las
518 DESAMPARADOS LLOMBART BOSCH
Notas
2.- El plazo mínimo. Los contratos accidentales por cosecha y los llamados
“pools de siembra”.
Pero también la ley fija un plazo mínimo legal, actualmente reducido a 3 años,
entre cuyos fundamentos no puede dejar de señalarse el vinculado con la necesidad de
garantizarle al productor la estabilidad suficiente para poder encarar su actividad en
forma racional sin que se vea obligado a obtener todo el beneficio posible en el menor
tiempo, como era de rigor cuando por aplicación del Código Civil 6 se consentían los
contratos anuales.-
Ya las primeras leyes en materia de arrendamientos rústicos tuvieron la virtud
de advertir este problema estableciendo un plazo mínimo, si bien en ese primer mo-
mento de nuestra legislación funcionaba sólo de modo opcional para el arrendatario,
comenzando además a excluirse de la regulación, a partir de 1932 con la ley 11.627,
aquella actividad considerada meramente circunstancial; en tal sentido la ley se refería
530 NANCY LIDIA MALANOS
Es decir, por un lado, el hecho que el propietario del predio reciba el importe
por adelantado y con márgenes muy superiores a los que podría obtener trabajando
personalmente su tierra o a través de una contratación accidental (diríamos) “tradicio-
nal” y, por el otro, que la parte arrendataria sólo busque, mediante el uso indiscriminado
de agroquímicos, obtener al finalizar la operatoria una ganancia que justifique la
inversión inicial, desinteresándose todos por igual del aspecto conservacionista y olvi-
dando lo que el empobrecimiento del suelo significará tanto para el propietario como
para el grupo de inversores que al cabo de tres o cuatro años se verá ante la necesidad
de buscar nuevas tierras para poder cultivar.-
Pasando ahora a un enfoque más global de este problema, no podemos dejar de
reconocer que, paradójicamente, esa mayor presión ejercida sobre nuestros suelos,
pese al creciente riesgo de erosión y degradación al que venimos aludiendo, se ha visto
traducida, al menos en la última campaña, en una cosecha récord de cincuenta millones
de toneladas. Estos rendimientos, por demás de promisorios para la economía argenti-
na y que se espera irán en aumento en los próximos años, son por otra parte estimula-
dos por cifras que, a nivel mundial nos acercan a la realidad de un desmesurado
crecimiento de la población y de una duplicación, entre los años 1990 y 2030, de la
demanda agroalimentaria, aumento que según las proyecciones será mayor en aquellos
532 NANCY LIDIA MALANOS
división excesiva de la tierra, ya sea por actos inter vivos o mortis causa, cuando ello
convierta en antieconómico su uso y aprovechamiento. De esto resulta que no deberá
autorizarse la división en fracciones que no permitan realizar una explotación
adecuada, y por ende cubrir las necesidades de la familia agraria y la evolución
favorable de su empresa, es decir en fracciones que no alcancen la superficie mínima
de la unidad económica, ya que lo contrario conduce inexorablemente al agotamiento
del suelo.-
Pero en definitiva la ley que declara de “interés general la acción privada y
pública tendiente a la conservación y recuperación de la capacidad productiva de los
suelos” cuando en realidad debiera haber declarado de orden público esta tarea por
estar comprometido el futuro económico de la Nación17 , se instrumenta sobre la base
de la constitución de Consorcios Voluntarios de Productores. Consorcios que se
integrarán en aquellas zonas que por razones de necesidad o conveniencia hayan sido
declaradas Distritos de Conservación, pudiendo igualmente serlo a pedido de los
mismos productores quienes someterán a la autoridad de aplicación la aprobación de
sus planes y programas conservacionistas18 .-
Notas
1 Las leyes anteriores, la 11.170 de 1921 y la 11.627 del ´32, si bien inauguraron en nuestro país la legislación
agraria que regularía en forma particular la explotación agropecuaria cuando ésta se llevara a cabo
indirectamente, es decir mediante arrendatarios, aparceros y medieros, fueron incorporadas al Código
Civil. En 1948 se entendió que la nueva legislación que se proyectaba, inspirada en la tutela de la producción
y en la protección de la familia agraria, para poder cumplir con los objetivos propuestos, debía constituir
un conjunto de normas independientes del régimen civil estructurado por Vélez Sársfield que, sobre la
base del principio de la autonomía de la voluntad había permitido la explotación del agricultor descuidando
el aspecto técnico, económico y social de la actividad rural. Por ello, aquellas convenciones que hasta ese
momento habían sido utilizadas conspirando contra los principios enunciados fueron declaradas nulas y
sin valor; ver: Brebbia Fernando P. - Malanos Nancy L., Tratado Teórico Práctico de los Contratos Agrarios,
Rubinzal-Culzoni Editores, Santa Fe, 1997, p.29 y 32.
2 El citado artículo se ocupaba entonces de prohibir toda explotación irracional del suelo que originara su
536 NANCY LIDIA MALANOS
Bilbao Vizcaya, España, p. 90- deben ser coherentes con los tipos de pastizales que se utilizan, ni aquellas
razones de orden técnico a las que aludía la antigua reglamentación.
10 El INTA, creado en 1956, tiene como finalidad impulsar y vigorizar el desarrollo de la investigación y
extensión agropecuarias y acelerar con los beneficios de estas funciones fundamentales la tecnificación y
el mejoramiento de la empresa agraria y la vida rural.
Se hace referencia en el texto a los informes 240 y 259 “Formas de producción en el área maicera tradicional
argentina” e Informe nº 268 “Nuevas estrategias de producción y su relación con el recurso suelo”.
11 Cuando se habla del contratista rural se hace referencia a quien toma a su cargo, en un predio cuya
tenencia, posesión o propiedad pertenece a otro, la realización de una o más tareas culturales, o su
totalidad, con maquinarias y mano de obra propia o ajena que dispone, sin mediar relación de dependencia
y percibiendo como retribución un precio en dinero, un porcentaje de los frutos obtenidos, o una cantidad
fija de los mismos; así lo define el Anteproyecto de Ley General de Contratos Agrarios, op. cit., p. 83.
12 Ver, Brebbia Fernando P., Anteproyecto de la Ley General de Contratos Agrarios, op. cit., específicamente
su cita 4, p.15.
13 Los datos publicados por el diario La Nación, Bs.As., 21-6-97, indican que las superficies explotadas en
Argentina por no propietarios alcanzan al 39%, cifra que se descompone del siguiente modo: 17% a
través de contratos de arrendamiento rural o aparcerías y el 22% mediante contratos accidentales.
14 La ley 24.441/94 que modifica a la 24.083/92 es la que regula a estos “Fondos” al haber introducido la
posibilidad de su constitución con objetos específicos de inversión. Los Fondos Agrícolas que se encuentran
dentro de los objetos especiales de inversión deben ser “cerrados” , es decir que éstos deben constituirse
con una cantidad máxima de cuotas partes las que una vez colocadas no podrán ser rescatadas sino hasta
finalizar con el Plan de Inversión; Ver: Brebbia F. - Malanos N. , Tratado Teórico Práctico. . ., op.cit., p.
355 y ss.
15 El acuerdo define y agrupa a las políticas de ayuda teniendo en cuenta que éstas sean permitidas, de
eliminación progresiva o prohibidas. Las primeras, excluidas lógicamente de los compromisos de reducción,
tienen un efecto mínimo sobre el comercio internacional e incluyen servicios generales del gobierno,
como por ejemplo apoyos a la investigación y desarrollo, infraestructura y seguridad alimentaria, ciertos
sostenimientos a los ingresos de los productores desconectados de la producción, como algunas formas de
respaldo del ingreso de la población empleada en el sector agropecuario, o pagos directos en el marco de
programas ambientales y de asistencia regional; ver en Brebbia Fernando P. - Malanos Nancy L., Derecho
Agrario, Astrea, Buenos Aires 1997, p.690.
16 Así lo resolvió ya en 1922 la C.S.J.N. en el leading case “Ercolano c/Lanteri de Renshaw”.
17 Ver: Brebbia, F. - Malanos, N., Derecho Agrario, op. cit., p.249.
18 Dichos planes deberán ser elevados a la actual Secretaría de Agricultura, Ganadería, Pesca y Alimentación
y a su vez el Ministerio de Economía tendrá a su cargo la elaboración de un programa anual de promoción
y recuperación de los suelos que contendrá el monto del subsidio que se afecte a los planes aprobados.
19 Ley 10.552 / 91.
20 La autoridad de aplicación fija anualmente las superficies máximas a declarar conforme a la
reglamentación pertinente. También se prevé la declaración de Areas de Conservación y Manejo
Experimentales cuando a juicio de la misma autoridad no existan técnicas suficientemente probadas
para la solución de los procesos de degradación o para la determinación de tal condición, las que a su vez
tendrán los mismos beneficios que la ley establece.
21 Coscia Adolfo A., “Agricultura Sostenible” , Hemisferio Sur, Bs. As. 1993, p. 11.-
22 La implementación de un sistema de siembra directa, como sistema, es decir diseñando rotaciones de
cultivos y un adecuado manejo de rastrojos ha sido indicado unánimemente por nuestros técnicos como
un gran avance en el intento de detener la erosión y la pérdida de la calidad de la tierra. y ésto porque al
mantener en forma permanente la cobertura del suelo hace posible conservar su humedad, aumentar
progresivamente el contenido de materia orgánica y evitar su mineralización por efecto de las altas
temperaturas, lográndose de este modo mantener la fertilidad del mismo, resultados que no se obtienen
con el esquema tradicional de laboreo-implantación de praderas que nunca alcanza los niveles originarios
de fertilidad. En Argentina la siembra directa pasó de un porcentaje del 0,4% de la superficie agrícola en
la campaña 1989/90 al 15,4% en la del 96/97 y para la actual se estima que la superficie en siembra
directa supere los 5 millones de hectáreas por lo que el porcentaje alcanzaría el 20%, diario La Nación,
Bs.As., 21-2-98, p.8.
23 Bustamante Alsina, Jorge, La calidad de vida y el desarrollo sustentable en la reciente reforma
540 ISABELLE COUTURIER
L’exploitant agricole français est caractérisé par une ambivalence. Il est d’une
part soucieux, voire jaloux de son indépendance ; il est traditionnellement désireux de
conserver une exploitation individuelle garantissant son autonomie familiale. Mais il
est d’autre part tout aussi traditionnellement solidaire, prêt à apporter une aide à son
entourage familial, son voisinage comme il est préoccupé du devenir de sa profession ;
il s’engage ainsi volontiers dans des actions collectives pour chacun de ces objectifs.
Sur ce constat, le législateur a conçu un éventail large de formules permettant différentes
formes d’exploitation collective, offrant des solutions plus ou moins intégrées.
542 ISABELLE COUTURIER
service s’apprécie bien au regard de l’activité menée dans l’exploitation, dans son
rapport d’accessoire.
Il persiste donc une incertitude sur ces échanges de services qui tendent à se
multiplier. Le fisc, la M.S.A et les concurrents constatent des participations à la
commercialisation ou à la transformation de la production, des prestations de réparation
de matériel, de construction. Ce sont eux qui sont susceptibles de réclamer une
interprétation des limites acceptables pour l’entraide agricole. Si celle ci reste restrictive,
il faudra refouler un grand nombre de ces pratiques dans le troc qui ne dispose d’aucun
cadre juridique et expose à bien des périls.
Cette menace est d’autant plus plausible que l’entraide peut devenir importante
en étant organisée par une association ou par des barèmes, institutionnalisant un
ensemble d’échanges hors droit. Il peut s’agir de banques d’entraide ou de cercles de
machines. Il convient d’en préciser les limites. La banque d’entraide permet de stabiliser
l’entraide dans la limite de sa définition. Par contre, le cercle de machines organise une
entraide payante. Sortant du cadre de l’article L325-1 du code rural, cette pratique est
regardée comme une source de bénéfices industriels et commerciaux pour chaque
exploitant participant et prestataire de services. Cette formule rencontre peu de succès
en France pour cette raison mais aussi parce qu’elle exige trois cents à cinq cents
adhérents pour être rentable.
Ceci permet de préciser que l’entraide, structurée ou non, ne peut être regardée
comme un moyen de diversifier, en exploitant ses capacités personnelles et matérielles
à l’extérieur de l’exploitation chez des voisins plus ou moins proches . Aucun paiement
ne doit être reçu sauf dans des proportions réellement accessoires. Au delà, il s’agit
d’une activité commerciale dont il faut alors respecter le régime.
d’activité commerciale leur est aussi permise ; elles peuvent réaliser jusqu’à 30% de
leur chiffre d’affaires et 200000 francs de recettes en bénéfices industriels et
commerciaux (BIC) ou en bénéfices non commerciaux (BNC) qui sont dès lors taxés
en bénéfices agricoles. Il ne faut néanmoins pas considérer que cette limite fiscale
constitue un droit et une limite applicable également au régime juridique. Le droit
fiscal a une autonomie qui permet de laisser subsister éventuellement un décalage
entre le régime juridique des personnes et leur traitement fiscal.
Desde la década del 50, Europa que sufría las consecuencias devastadoras de la
2a. guerra mundial y América un continente joven que crecía demográficamente a
ritmo acelerado e incapaz de autoabastecerse, concentraron los esfuerzos de sus
economías en producir para asegurarse el alimento.
La preocupación por el desarrollo como medio de atender las necesidades bási-
cas insatisfechas de la población mundial - en muchos casos en situación de pobreza
extrema- dió impulso a modelos productivos que poniendo énfasis en la urgencia de
aumentar la producción alimentaria, emplearon técnicas que provocaron la erosión de
suelos, contaminación de aguas, pérdida de especies animales y vegetales,
desforestación, degradación de habitats naturales, aniquilación de reservas ecológi-
cas.
Los cambios climáticos, el debilitamiento de la capa de ozono, el recalentamiento
de la atmósfera produciendo el efecto invernadero por gases provenientes de la
industrialización que absorben la radiación de onda larga reflejada por la superficie de
la Tierra, contribuyeron a la agresión al medio ambiente y a la pérdida de recursos
naturales.
La modernización en la agricultura,la industrialización,el ingreso de la nueva
tecnología, a la vez que lograba más y variadas cosechas en menos tiempo, mas especies
animales y vegetales por cruzamiento y técnicas genéticas,3 rendimientos records de
cereales, de lácteos, carne,etc. colaboraba al deterioro , agotamiento, contaminación
de suelo, agua, flora, fauna.
El anhelado y necesario desarrollo se tornaba asi insostenible.
El modelo implantado tuvo varias consecuencias:
a) en Europa logró tales excedentes de producción que provocaron que el
almacenamiento y las medidas de intervención en su conjunto hicieran trepar a altísimos
costos la política agraria comunitaria (PAC) obligando posteriormente a su revisión .
b) Asimismo el firme proteccionismo de Europa y Estados Unidos y sus políti-
cas de subsidio implicaron la pérdida de mercados para los países en vias de desarrollo
agroexportadores en beneficio de países ricos tradicionalmente agroimportadores como
Japón .
c) Acarreó efectos también en el medio ambiente, puesto que al descender el
precio internacional de los productos agrarios, los países exportadores se esforzaron
en acrecentar su producción para compensar los efectos negativos de la caída de los
precios, con la consiguiente mayor degradación de suelos y ambiente.
América Latina sufrió asi el retraso económico y social, sin alcanzar el crecimiento
ni el autoabastecimiento.
En 1983 las Naciones Unidas impulsaron la creación de una comisión (Comisión
Brundtland)con la participación de científicos,legisladores,diplomáticos, que tenia como
cometido analizar la situación y recomendar medidas que tornaran posible atender a la
población mundial necesitada, de forma tal de detener la destrucción ambiental.
Se trataba de «generar una agenda para el cambio global»4 .
Las conclusiones de este informe fueron contundentes : solo era viable un futuro
554 ROSARIO SILVA GILLI
según los distintos productos, sustentadas en los pilares básicos de la construcción del
mercado europeo :la unidad de mercado, la preferencia comunitaria y la solidaridad
financiera.
Como productores y productos tienen características propias, la Comunidad
Europea ha reglamentado las organizaciones comunes de mercado por productos o
sectores de productos, y a cada organización le fue aplicando medidas y correctivos
diferentes en un amplio y variado abanico que se caracterizó por el fuerte
intervencionismo (fijación de precios mínimos, derechos de importación, ayudas,
intervención de organismos especiales , sistema de compensaciones, de retiros y
restituciones, etc.) que condujo posteriormente a la reforma estructural de la Política
agrícola común(PAC) y de las organizaciones comunes de mercado con destacada
participación de las asociaciones interprofesionales(productores,consumidores,etc).13
300 mil millones de dólares se destinan al año para la agricultura. Las mayores
fuentes de conflicto en el comercio internacional siguen ubicándose en los temas agrí-
colas, las mas arduas negociaciones también.
El hambre de gran parte de la población mundial continúa golpeando a las puertas
de una sociedad internacional globalizada, que se demuestra incapaz aun de saciarla.
Si el Derecho Agrario fue concebido como derecho de la agricultura, 26 derecho
de los recursos naturales, derecho de la empresa agraria, derecho de la explotación
rural27 , derecho que regula la tierra y que orienta y asegura su función social28 , no
560 ROSARIO SILVA GILLI
presidencial; en tanto que las áreas destinadas al asentamiento humano y las de uso
común permanecía indefinidas en su totalidad.
7.- No era posible realizar ningún negocio con los ejidos o comunidades, sin la
intervención del gobierno. Los contratos de aprovechamiento de las tierras o de
suministro de materias primas se autorizaban sólo por un año y bajo la vigilancia de
los funcionarios públicos; los derechos individuales y las nuevas adjudicaciones eran
privados y otorgados por el estado: las asambleas y los cambios de los representantes
eran autorizadas por funcionarios de la Secretaría de la Reforma Agraria. Encima de
toda la pirámide de la estructura agraria, estaba el Presidente de la República, ubicado
dentro de la Constitución con el título de Suprema Autoridad Agraria del País.
La reforma enfrentó esta realidad. Ya no había tierras que repartir, al menos no
en la forma masiva con que se hizo en los años 30 y los 60. Estaba demostrado que el
reparto no generaba productividad ni riqueza . Si el reparto habia sido un acto de
justicia en los primero años de los gobiernos revolucionarios, porque había liquidados
los latifundios, para 1992 era ya improductivo y empobrecedor.
Los impactos de la incertidumbre cambiaria y la inestabilid económica afectaron
seriamente al sector agropecuario. El Estado se vió imposibilitado a seguir subsidian-
do el desarrollo del campo con empresas improductivas: se desmanteló un costoso
aparato de fideicomisos, programas, proyectos y paraestatales que eran ineficaces y
solo gravitaban en el erario público.
Com la reforma constitucional de 1992 se inició una transfornmación del apara-
to estatal para enfocar el fenómeno agrario desde una perspectiva diferente. Y a mi
juicio, es a partir de este momento que en el que nuestro derechos agrario mexicano
deja de ser el derecho de la Reforma Agraria; cuando se empieza a desvincular del
reparto agrario y los esfuerzos de estado se encaminan hacia la orientación de una
etapa de fomento a la producción. Se establecieron los Tribunales Agrarios para sustituir
la figura presidencial como la Suprema Autoridad Agraria, dotándolos con facultades
para liquidar el rezago agrario y enfrentar la nueva problemática. Se expidió un nuevo
orden jurídico, basado fundamentalemnte en la Ley Agraria y en la Ley Organica de
los Tribunales Agrarios, que dieran fundamento sustantivo y adjetivo a la organización
de los núcleos agrarios, la pequeña propiedad y las sociedades mercantiles agropecuarias
y que diseñara la estructura y el ámbito de competencia de los propios tribunales
agrarios, la Procuraduría Agraria y el Registro Agrario Nacional. La Secretaría de la
Reforma Agraria inició un proceso de desintegración, quedándose con un reducido
campo competencial.
para dar coherencia a la operación de los diferentes programas; a través del Programa
de Apoyos y Servicios a la Comercialización Agropecuaria, un órgano desconcentrado
de la Secretaría de Agricultura, se promueven sistemas de comercialización en el cam-
po; existe un programa llamado PRODUCE, dirigido a la capitalización, la reconversión
productiva y la preservación de los recursos naturales; los programas de reconversión
tecnológica comprenden el apoyo a productores para renovar el parque de maquinaria
con tractores para 5 millones de hectáreas; existen apoyos para la creación de
plantaciones comerciales hasta 400 mil hectáreas y 10 millones de hectáreas para
pastizales ; se están transfiriendo a los productores 1,400 bodegas de almacenamiento
que eran propiedad del estado; el marco jurídico de la Secretaría de Agricultura, también
se há transformado, para hacerlo congruente con los principios que rigieron la reforma
constitucional de 1992.
A lo largo de la historia, desde que el hombre se hizo sedentario en la fértiles
riberas del río Nilo, y aun antes de descubrir la agricultura, la producción de alimentos
fué el motor de la supervivencia de la especie humana. Antes que la organización
política, se expresó la organización para alimentar a los grupos primitivos de los primeros
seres humanos. La producción alimentaria es el asunto del mayor interés público que
debe afrontar cualquier nación que desee conservar su independencia política. Si el
concepto de la soberanía ha caido en desuso, mucho se lo debe a la dependencia ali-
mentaria. Por ello existe una estrecha vinculación entre el Derecho Agrario, la
autosuficiencia alimentaria y la soberaníanacional.
2.3.- Francia
Se admite que los sindicatos de agricultores y las asociaciones o sindicatos de
industriales de la agroalimentación pueden celebrar convenciones de organización de
los mercados. La ley 600/75 en su art. 2 dispone que los acuerdos concluidos en el
marco de una organización interprofesional reconocida, pueden ser extendidos por
una duración determinada, en todo o en parte, por la autoridad administrativa compe-
tente, siempre que tiendan, a través de los contratos tipos, las convenciones de campaña
y las acciones comunes a favorecer el conocimiento de la oferta, de la demanda y de
los mecanismos del mercado; el mejoramiento del funcionamiento y de la transparencia
del mercado, en particular por la adaptación , la regularización de la oferta y la puesta
en obra bajo el control del Estado.
Por ley del 8 de agosto de 1962 se regula la disciplina profesional de la producción,
previendo agrupaciones de productores y uniones, como así también los comités
económicos agrícolas. De este modo se regula la interprofesionalidad en cuanto atienden
la cadena agroalimentaria.
Entre las formas societarias especiales de cooperación agrícola se destaca la
sociedades de interés colectivo agrícola, la que fué regulada por la ley del 5 de agosto
de 1920 y el decreto del 9 de febrero de 1921, pero fueron dotadas de un estatuto
preciso por la ley del 12 de julio de 1923, pudiéndose constituir ya sea sobre la forma
de sociedades civiles o bien de sociedades anónimas de capital variable. También han
sido reguladas por la ley del 30 de diciembre de 1981. Estas sociedades revisten el
carácter interprofesional conforme a la ley del 12 de julio de 1985 y tienen por objeto
crear o proveer las instalaciones y equipamientos para asegurar los servicios en interés
de los agricultores de una región determinada.
Conforme a la ley 813 del 26 de setiembre de 1967 se instituyen las sociedades
mixtas de interés agrícola a fin de proponer una estructura referida a la colaboración
comercial entre diversos paarticipantes de la cadena agroalimentaria. Estas sociedades
a diferencia de la referida precedentemente son todas sociedades comerciales y no
están sometidas al estatuto de la cooperación.
Las cooperativas de utilización de material agrícola, son cooperativas agrícolas
sometidas a los principios generales de la cooperación, al respecto cabe destacar la ley
del 10 de setiembre de 1947 que establece el estatuto de la cooperación.(17).
2.4.- Italia
A los fines de integrar la disciplina comunitaria sobre el asociacionismo de los
porductores agrarios (Reglameno 1360/68), en Italia se dictó la Ley 674/78. Esta ley
distingue entre Uniones Regionales y Nacionales, cuyos representantes van a componer
respectivamente Comités Regionales y Nacionales de Sectores con obligaciones de
coordinacion de las actividades de las uniones, instituídos los primeros por las regiones
576 MARÍA ADRIANA VICTORIA; HUGO EMIL SILVA
Notas
(1) (BREBBIA, Fernando. MALANOS, Nancy. Tratado Teórico Práctico de los Contratos Agrarios. Rubinzal
Culzoni Editores.Buenos Aires. Año 1997.p. 339)
(2) GOLDSCHMIDT, Werner. Introducción Filosófica al Derecho. Depalma. Bs.As. 1980.
REALE, Miguel. La Teoría Tridimensional del Derecho. Edeval. Valparaiso. Chile. 1978.
VICTORIA, María Adriana. « Legitimación del Conocimiento Científico que Interesa al Derecho Agrario».
Unión Mundial de Derecho Agrario. Agricultural Law. 2. Editorial Guayacán.San José de Costa Rica.
Año 1994 p. 371
(3) BALLARIN MARCIAL, Alberto. Estudios de Derecho Agrario y Política Agraria. Madrid. 1975. p. 325
DE LOS MOZOS, José Luis. Estudios de Derecho Agrario. Editorial Tecnos. Madrid. 1972. p. 111
CARROZZA, Antonio. «Agricoltura di Gruppo»in Dizionario di Diritto Privato a cura di Natalino Irti. 4.
CARROZZA- Diritto Agrario. Giuffré Editore. Milano. p. 47.
PARLAGRECO, Attilio. Profili Giuridici dell’Agricoltura di Gruppo in Italia. Universitá degli Studi di
Roma. Facoltá di Economia e Comercio. 1979. p. 1
SCHIANO DI PEPE, Giorgio. «‘Esercizio Collettivo dell’Impresa Agricola.» «L’Agricltura di Gruppo»in
Diritto Agrario Italiano a cura di Natalino Irti. UTE. Ristampa. 1980. p. 182
(4) SOLDEVILLA Y VILLAR, Antonio. La Empresa Agraria ( su regulación jurídica). Valladolid. 1982. p.
194. p. 198.
(5) GALLONI, Giovanni. Lezioni Sull’ Diritto Dell’Impresa Agricola. Liguori Editore. Prima Edizione.
Napoli. 1980.p. 407
SANZ JARQUE, Juan José. Derecho Agrario. Fundación Juan March. Madrid. 1975. p. 213
(6) VERRUCOLI, Piero. «Forme Colletivo dell’ Impresa Agricola»in Rivista di Diritto Agrario. Giuffré
Editore. Milano. I. 1977. p. 481
(7) VASTTIER FUENZALIDA, Carlos. Conceptos y Tipos de Empresa Agraria en el Derecho Español.
Colegio Universitario de León. León. p. 171.
(8) CARROZZA, Antonio.»Agricoltura di Gruppo...»op. cit. p.1
VICTORIA, María Adriana. Empresa Agraria Familiar.Lineamientos para la Consctrucción del Iinstituto
582 SÉRGIO BORJA
resto do mundo que se estabelece numa relação entre o centro e periferia, ocupando,
nesta ótica, este lugar secundário. Através desta visão, consideram-se centros as eco-
nomias em que penetraram primeiro as técnicas capitalistas de produção. A periferia
está constituida pelas economias cuja produção permanece inicialmente atrasada do
ponto de vista tecnológico e organizativo.
Agregado a esta conceituação cria-se um outro instrumental através das expres-
sões significantes do crescimento para fora e crescimento para dentro. O crescimento
para fora seria aquele subdesenvolvido em que o país periférico torna-se um mero
fornecedor e exportador de comodities agropastoris ou de minérios para os países do
centro desenvolvido. Assim, é necessário, para implementar um desenvolvimento real,
uma possibilidade de crescimento para dentro que seria aquele propiciado por uma
industrialização ou ampliação industrial. No entanto esta expansão esbarra inicial-
mente na divisão internacional do trabalho que já atribuira previamente pela inércia
histórica aos países latino-americanos um papel e função de meros fornecedores.
Com a finalidade de reativar ou engendrar um processo de crescimento para
dentro seria então, necessária a implementação de uma ampla reforma sendo que um
de seus ítens principais seria a transformação da estrutura agrária.
Para Raul Prebisch os latifúndios existentes na América-latina impediam o de-
senvolvimento de um capitalismo avançado em função de que pela renda que concen-
travam, desestimulavam o processo técnico. Para ele, também, a terra convertia-se em
uma fonte de renda e um seguro contra a inflação pela importância de seu papel produ-
tivo.
Assim é que estabelecida a equação ou o silogismo que decodifica o processo de
visualização da realidade econômica através da premissa maior estabelecida no pri-
meiro capítulo deste trabalho, no ítem 1.1., conjuminado ao postulado conceitual urdi-
do no pensamento cepalino, supra exposto, como massa crítica que permissiona a
conceituação básica para a operacionalização da tese, vemos então , nos tempos de
hoje a implementação histriônica de sua conclusão como queremos demonstrar e o
faremos.
O capitalismo, que conforme demonstração de Eduard Bernstein, refutando Karl
Marx, em sua obra, Socialismo Evolucionário, havia de alguma forma se socializado,
o que é comprovado por Peter Drucker, quando em seu livro a Revolução Invisível,
comprova que mais da metade do capital americano é composto por fundos de pensão
e que, na realidade é uma capitalismo formal e não material, que configura a tese de
Hilfirding, através do monopolismo e da exacerbação impessoal dos trusts e cartéis,
como sobejamente provamos na primeira parte do trabalho, num processo altamente
complexo utiliza-se de meios sofisticadíssimos de controle social e parte para a reali-
zação total de sua otimização de lucros.
Através dos monopólios da imprensa, antes de tudo empresa associada a
reengenharia psico institucional, implementa-se um processo de configuração e recri-
ação e reorientação da opinião pública que facilitem a “compreensão e necessidade”
do processo de reorientação institucional.
O capitalismo monopolista, que não é nem liberal nem social, nem socialista, e
só vislumbra balanços e otimização de seus lucros, considerando que o modelo
588 SÉRGIO BORJA
ordem de 4,7% sendo que este dado causou fortes apreensões sobre a possibilidade de
uma inflação. No Brasil, conhecido sobejamente o fenômeno e a inteiração da moeda
com sua oferta, através de emissão, no entanto, em princípios de 1998, para pagar a
aquisição da moeda que entrava no país atraída frente ao aumento remuneratório dos
juros, para coibir a crise dos Tigres Asiáticos, houve uma expansão do meio circulante
de 24%, num único mês, no entanto , paradoxalmente este fenômeno não causou ne-
nhuma inflação. Economistas, analisando o fenômeno, constataram que na realidade o
câmbio mantido artificialmente alto, propiciando o enriquecimento dos importadores
e dos segmentos exteriores que conforme a origem, importam adredes as mercadorias,
dumping social e dumping monetário, estes níveis cambiais altos , então, emprestam
um alto poder aquisivivo a moeda nacional que importando produtos estrangeiros faz
concorrência aos produtos similares nacionais deprimindo a produção nacional ou
mesmo fazendo que ocorra a extinção e extirpação de setores inteiros da economia.
Assim o setor de tecidos, de enlatados, de sapatos e notadamente o setor agropastoril.
Deprimindo-se a produção através da concorrência desleal das importações, de-
prime-se a oferta de produtos, que estocados são mantidos deprimidos nos seus pre-
ços, repassando para a população, com um preço final artificialmente baixo em razão
da compressão cambial, a descapitalização do setor primário que passa a ser o financiador
por excelência do programa Real.
Com relação ao sistema agropecuário, a baixa remuneração dos produtos finais,
o aumento do valor dos insumos como sementes, máquinas e agrotóxicos, e a concor-
rência dos produtos estrangeiros fazem com que ocorra uma não inversão no setor que
remunera mal o investimento ocasionando cada vez mais a descapitalização dos em-
presários.
A depressão econômica do campo, aliada a da cidade causa forte desemprego em
ambos os setores ocasionando pela mobilidade da mão de obra migratória, um amplo
cinturão de fome nos pólos produtivos pressionados pela geração urgente de mais
empregos que no entanto não são gerados. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE) indicam que o número de trabalhadores rurais passou de 18 mi-
lhões para 16,5 milhões. A crise no setor primário deve elevar os índices nacionais de
desocupação. Um estudo do IBGE revelou que o setor e a agroindústria estão entre os
oito maiores geradores de renda e emprego na economia nacional.
O caldo de cultura leva a eclosão da violência urbana que faz com que no país
70.000 pessoas, em delitos penais, a bem dizer uma verdadeira guerra civil molecular,
sejam assassinadas por ano. No Vietnã, para comparação, em cinco (5) anos de guerra
foram mortos 50.000 soldados.
Assim é, que a única possibilidade ou alternativa possível, na ótica do sistema, é
a de recambiar o desemprego e alocá-lo, como mão de obra desespecializada que é,
através da Reforma Rural.
O Capitalismo aprendeu, combatendo o Socialismo, a usar a força do adversário
contra o adversário, como numa luta marcial. Na cidade êle atira os índices de desem-
prego e o exército de desempregados, como uma espada de Dámocles para rebaixar o
valor do preço dos salários de quem está empregado, ameaçando-o com o desemprego
e com a relativização total de sua onipotência de insubstituibilidade. Assim, flexibilizan-
590 SÉRGIO BORJA
comparáveis são 11 por cento para a América do Sul e 22 por cento para a África.
Nestas quatro últimas regiões, é realmente grande o potencial físico para melhor utili-
zação das terras aráveis.
realmente uma pena que não haja melhor distribuição de terra arável em relação
às densidades de população. É elevada a área de cultivo “per capita” na América do
Norte, na Rússia, na Austrália e na Nova Zelândia. É pequena na Ásia e na Europa e
não é muito maior na América do Sul e na África; o que não representa um problema
sério na Europa e nas regiões de maior desenvolvimento econômico da Ásia. Eles
poderão adquirir os alimentos dos países com excesso de suprimentos. Terão apenas
que ser solucionados os problemas de transporte, intercâmbio e mercadicação.
muito crítica a situação nos países em desenvolvimento da Ásia, da África e da
América Latina. Suas populações estão crescendo com muito maior rapidez do que as
suas produções de alimentos; países que antigamente exportavam produtos agrícolas,
os importam atualmente. Outrossim, seus índices de crescimento econômico são por
demais reduzidos para lhes proporcionar os recursos monetários destinados ao paga-
mento dos alimentos necessários. Terão que ser atendidos com auxílios em alimenta-
ção pelos seus vizinhos mais afortunados ou deverão aumentar dramaticamente as
suas próprias capacidades de produção de alimentos.
As alternativas para solucionar o problema das nações com o objetivo de
incrementar a produção situam-se em dois pontos: a) ou poderão desbravar e cultivar
terra arável que ainda não tenha sido utilizada; b) ou poderão intensificar a produção
nas terras atualmente sob cultivo aumentando a produtividade por hectare plantado. c)
ou ainda a concomitância das duas atividades.
Se na Ásia e na Europa a fronteira agrícola já esta esgotada , no entanto, na
África e na América do Sul, ainda existem possibilidades de utilização de terras que
jamais foram aradas, sendo que a soma de terras agriculturáveis destes dois continen-
tes somam um total de 1,2 bilhões de hectares que não se acham cultivados.
Esta expansão tem de levar em conta as técnicas e o seu ensino para que não haja
prejuízo ao solo causando sua erosão; esbarra ainda nos altos custos frente a fraca
infraestrutura de meios de escoamento e de armazenagem, e ainda, nos limites ofereci-
dos pela tipologia de solos e os tipos de plantações mais aptos as suas características de
composição físico-químicas e ainda o clima e o regime das chuvas com a disponibili-
dade de água para a irrigação ou sua não necessidade.
A tipologia dos solos e suas possibilidades limitam físicamente o potencial
agriculturável que preserve o ambiente e a longeva exploração do solo visto que este é
como se fosse um ser vivo com sua micro-flora e fauna que necessita um tempo para
reciclar-se e manter suas características básicas e, desta forma preserva-se através da
possibilidade de um crescimento e uma exploração agrícola autosustentável.
Nyle Brady afirma ainda em seu profundo estudo sobre os solos que “em termos
de área total, predominam os solos rasos e arenosos ( 3,9 bilhões de hectares) seguidos
de perto por vários Latossolos (Oxissolos) encontrados nas regiões tropicais. Existem
vastas regiões de solos desérticos e de áreas secas associadas (Aridíssolos). Os Podzolos
(Espodossolos) e os solos podzólicos formam, a seguir, o agrupamento mais extenso.
Embora seja sobremodo interessante a área total dos diferentes agrupamentos de
594 SÉRGIO BORJA
mento em que houve esta procura, houve também a oferta por parte dos produtores
rurais, que visavam a uma outra alternativa de renda, através do arrendamento de suas
terras de menor produtividade. Foi promovido, portanto, o cultivo indiscriminado des-
sas áreas extremamente arenosas, deixando marcantes sinais pelos seus efeitos erosivos,
causados por uma agricultura irracional.
II. ANTECEDENTES
Tradicionalmente, los residuos agrícolas no tienen en ninguna parte la
consideración de problema, pero cuando se produce una concentración de agricultura
intensiva tan grande como la de El Ejido, no hay mas remedio que hacer un
planteamiento serio sobre los modos de gestionarlos para conseguir al menos dos co-
sas:
- Mantener una calidad de vida digna en un medio ambiente razonablemente
conservado.
- Posibilitar que el problema de contaminación no llegue a poner en peligro a la
propia actividad que genera esos residuos
Hasta hace poco tiempo, tanto por falta de concienciacion de los agricultores
como de alternativas solidas, los residuos han sido indiscriminadamente arrojados en
baldios y ramblas, o bien quemados para lograr una aparente eliminación del proble-
ma. La apreciación que hacían los agricultores sobre los perjuicios de estos vertidos
era muy variada: en lo que se refiere al plástico, prácticamente existe una conciencia
general sobre los perjuicios de las incineraciones o los abandonos en el campo, porque
el agricultor enseguida detecta problemas directamente derivados de tal practica
(incendios incontrolados u obturaciones de los canales de riego). En cambio en los
vertidos de vegetales y frutos era menos unánime la valoración, tal vez porque se
consideraba mas inocua la quema de restos o porque las acumulaciones de brozas en
baldios no se relacionaban con la propagación de plagas. Por desgracia, no parecía que
existiera conciencia del riesgo que suponga destinar las ramblas a vertidos de residuos
604 RAMÓN HERRERA CAMPOS
las fases correspondientes de los ciclos productivos, siendo estos en los meses de
Enero-Febrero y Mayo-
junio
3ª.- El valor máximo de generación de residuos vegetales se sitúa en el orden de
las 85.000 Tm a mediados del mes de Junio.
En este calculo no hemos tenido en cuenta la nada despreciable cantidad de
productos de desecho producido como residuo en las centrales hortofruticolas, que
este ano se ha visto seriamente agravada por la entrada en funcionamiento de los me-
canismos reguladores previstos por la Organización Común de Mercados para Frutas
y Hortalizas, que ejercen las organizaciones de productores de estas.
Así por ejemplo, la destrucción masiva de tomate en los meses de mayo y junio
de la pasada campana, consecuencia de la aplicación de los antedichos mecanismos
reguladores, supuso la aparición de mas de 80.000 Tm. en esos meses, de este fruto
como residuo, cuyo teórico destino era la destrucción en vertedero por medios mecánico.
O como el caso de la col china que sin estar sometida a este tipo de regulacion,
por razones de mercado, son destinadas a destrucción un promedio de 17.000 Tm.
anuales, en poco mas de tres semanas.
V.- 2.-RESIDUOS PLÁSTICOS.
El material mas utilizado en la cubierta de invernaderos es el polietileno(PE) de
baja densidad.
La norma U.N.E. 53-328-85, establece las características y duración que debe
tener este film.
EL 85% del plástico utilizado en los invernaderos de Almería es PE-180 micras
de larga duración. El uso de PE termoplastico de 200 micras se reduce al 14% debido
a su mayor precio y la necesidad de utilizar mas kilogramos para la misma superficie,
pese a que presentan un mejor comportamiento contra las bajas temperaturas. La
tendencia actual es el empleo de plásticos de mayor duración y termoplasticos como el
copolimero EVA tricapa, de reciente introduccion que representa el 1% del plástico
usado
La cantidad de plástico utilizado es de 2000 Kg/Ha de PE-180 y 2260 Kg/Ha de
PE-200.
Otros plásticos de PE-25-50 micras se emplean para combatir malas hierbas,
desinfeccion o en doble techo para mejorar el aislamiento del invernadero y conservar
la energía almacenada
Tratamientos
En los centros han de realizarse tratamientos sanitarios periódicos al objeto de
mantenerlos en condiciones sanitarias aceptables y evitar que sean foco de infección.
Estos tratamientos van dirigidos al suelo y han de realizarse después de terminar
cada retirada de los residuos acumulados.
La implantación de estos puntos de recogida ha sido desde el primer momento
una situación temporal, enfocada a dar soluciones sencillas y gratuitas al agricultor
para facilitar su cambio de actitudes frente al problema de los residuos agrícolas.
Inicialmente, el sistema ha sido bien acogido inicialmente por considerarse gra-
tuito un servicio que no considera el uso de sus propios recursos de mano de obra y
transporte, pero
si bien ha supuesto una interesante experiencia desde el punto de vista social,
presenta varios problemas debidos a la duplicidad de gastos de recogida, dificultad en
la clasificación de residuos y, debido a la alta concentración de invernaderos, es difícil
encontrar una ubicación que no perjudique a nadie, especialmente con los fuertes vientos
de la zona.
2.- SERVICIOS DIRECTOS:
Es la verdadera base del sistema y la que esta destinada a implantar la solución
definitiva, consistente en contenedores con un mismo tipo de residuos que garantizan
plenamente el vertido, traslado y control.
Previa solicitud del agricultor, este servicio pone a su disposición en la finca el
numero de contenedores solicitados, comprometiéndose a realizar su retirada en el
plazo acordado. El agricultor puede disponer de contenedores propios, en cuyo caso el
servicio se limita al vaciado del mismo una vez este lleno y haya sido solicitado.
Los contenedores serán de 5 m3 de capacidad, ajustándose a las dimensiones
estancar del mercado y, al objeto de ser identificados durante la noche, han de tener
pintura reflectante.
VARIEDADES DE SERVICIO:
El sistema de recogida que combina el uso de contenedores con camiones
compactadores industriales, tiene diversas modalidades que pretenden cubrir otras tantas
necesidades tipificadas. Tales variedades son:
Alquiler de un contenedor por tres días
Comprende su instalación física, tres días de deposito en la finca, un solo vaciado
en camión compactador y la retirada del contenedor.
Alquiler por días adicionales
Cuando por alguna circunstancia no se ha podido terminar el trabajo en el plazo
previsto, y no incluye mas vaciados.
Alquiler mensual o por campana de un contenedor
Comprende su instalación física, un mes de deposito en finca sin vaciados, y su
retirada al final del período.
Vaciado de contenedores
Aplicable a contenedores propios del agricultor o a los alquilados en redimen
mensual.
614 RAMÓN HERRERA CAMPOS
de otro modo, los restos vegetales no seleccionados o procedentes de la parte del rechazo
del reciclado, o los no aprovechados por el ganado sirvieron de dieta, contienen además
los hilos de polipropileno elevando su poder calorífico a las 3.000 Kcal/Kg.
La clave del asunto estera entonces en distinguir definitivamente entre lo que
entendemos por residuo y por subproductos de la actividad agrícola.
Como se dijo al principio de esta intervención, si bien aun quedan algunos residuos
cuya gestión se ha de abordar, los principales causantes de un mayor impacto medio
ambiental negativo prácticamente han sido abordados en su gestión de manera inte-
gral.
Prueba de que el camino emprendido es correcto fue puesto de manifiesto por la
DirecciónGeneral XI de la Comisión Europea, encargada de asuntos de medio ambi-
ente, seguridad nuclear y protección civil, pues la Comisión evaluadora de los proyectos
acogidos al programa europeo «Life». considero en 1994 el de Higiene Rural como
subvencionable.
La valoración de tal decisión hay que enfocarla desde la óptica del respaldo y
reconocimiento por parte de la Comisión Europea mas que por los casi 200.000 ECUS
subvencionados. Pues a este programa Life en aquella ocasión, 1994, fueron presentados
1.835 proyectos de los que el Estado Español propuso 128 ante la Comisión Evaluadora
del LIFE, y de los que únicamente 17 fueron seleccionados de ellos 2 en Andalucía.
uno el de Higiene Rural.
Así pues, en poco mas de cuatro anos se ha pasado a realizar cuantiosas inversiones,
muy superiores a la capacidad inversora de la Administración Local, que a modo de
resumen se puede establecer de esta manera:
Veinte empresas locales para la recogida de residuos con inversiones próximas a
los mil millones de pesetas.
Una planta de obtención de compost con una inversión de 350 millones de pesetas.
Dos plantas de reciclado de perlita y lana de roca con una inversión de 500 millones
de pesetas.
Tres plantas de reciclado de plástico con una inversión de 900 millones de pesetas.
Creación de puestos fijos de trabajo directos de algo mas de 300 trabajadores.
En definitiva, convertir los residuos en recursos es una apuesta factible para un
futuro mas alagueno.
Mi agradecimiento al Area de Agricultura del Ayuntamiento del Ejido,en Espe-
cial a D. Manuel Maldonado y a D. Antonio Escobar por la ayuda que en todo momen-
to prestan a la universidad de almería y en esepcial a la Facultad de Derecho.
618 LETICIA ALEJANDRA BOURGES
nivel mundial por mal uso 6 millones de hectáreas de tierras agrícolas y/o pastoriles,
la consecuencia lógica es la disminución de potencial productivo mundial1 . De acuerdo
también a la FAO la salinidad ha ya dañado 30 millones de los 240 millones de hectáreas
de tierras irrigadas en el mundo2 . La FAO ha revelado que en Latinoamérica un 80%
de sus suelos están afectados a la degradación por el uso inadecuado de la tierra3 . El
Fondo de Población de Naciones Unidas establece proyecciones de incremento de
población en una hipótesis mínima de 7.500 y una máxima de 10.000 millones de
habitantes para el año 20254 .
Sin cambios de la mentalidad de los hombres y en las prácticas agrícolas sólo hay
un cartel al final del camino: HAMBRE. El futuro nos muestra explosión demográfica
y pérdida de áreas cultivables. Como dice Pigretti, el respeto a la naturaleza importa
permitir la vida5 . Uno de los pilares en los que se apoya este respeto y la defensa de la
naturaleza es, sin duda, como sentencia de Fernández Bussy, la doctrina de la llamada
“agricultura sostenible o sustentable”, también referida como “agricultura alternati-
va”6 .
Siguiendo a Sanz Jarque no es cuestión de una persecución por obtener de los
recursos la máxima cuantía de productos, como hacerlo compatible con la estabilidad
del ecosistema implicado7 . La Comisión Mundial de Medio Ambiente y Desarrollo,
pronunciándose en favor de un desarrollo sustentable, afirma, en su informe “Nuestro
Futuro Común”, que “la humanidad está en condiciones de realizar un desarrollo
sustentable que satisfaga las necesidades del presente sin comprometer la capacidad de
las futuras generaciones de atender sus necesidades”8 .
Para ello se requiere una transformación en el comportamiento de los hombres
conducidos por la firme voluntad de asumir una actitud responsable frente al ambiente
y de llevar el consumo de recursos a niveles sostenibles. Según dichos de Coria “es
imprescindible una transformación estructural del sistema social en general”.
Advirtiendo el desafío, el Departamento de Estados Unidos (USDA) estableció
los criterios para métodos de agricultura sostenible, ellos deberán:
* mejorar la calidad del medio ambiente
* mejorar la base de recursos naturales de la cual depende la economía agrícola
* usar más eficazmente los recursos no renovables y los recursos agrícolas e
integrar, cuando sea adecuado, los controles y ciclos biológicos naturales
* satisfacer las necesidades de alimentos y fibras de la humanidad
* sostener la viabilidad económica de las operaciones agrícolas
* mejorar la calidad de vida de los productores agrícolas y de la sociedad en su
conjunto
Florence Wanbugu biotecnóloga de Kenia dijo, “la biotecnología tiene un valor
tremendo, al poner las mejoras tecnológicas a disposición de la gente de los países del
Tercer Mundo podemos mejorar todos los aspectos de sus vidas”. El estudio de prácticas
de laboreo, investigaciones biotecnológicas, iniciativas políticas contribuyen al
desarrollo de una agricultura sostenible. La yuxtaposición de estos factores permite
mantener el rendimiento de los cultivos con una menor dependencia de pesticidas
químicos, aplicar herbicidas post-emergentes, usar herbicidas de características
ambientales preferenciales, aplicar programas de conservación de suelos, reducir
620 LETICIA ALEJANDRA BOURGES
Notas
1 Fernández Bussy, Juan José: “La agricultura sotenible y el mercosur”, en VI Congreso Internacional de
Derecho Agrario, de los Recursos Naturales y del Medio Ambiente Rural; Rosraio, Argentina 29 y 30 de
junio y 01 de julio de 1994, nro.43 Colección Jurídica y Social, page 228
2 Time, Lain American edition, march 23,1998, page 33.
3 Brebbia, Fernando: “Manual de Derecho Agrario”, edit Astrea, page205.
4 Coria; Leiva; Gaudino: “Integración, desarrollo sustentable y medio ambiente”, ediciones Ciudad Argentina,
1997, page33.
5 Pigretti, Eduardo A.: “Derecho Ambiental, ediciones Depalma, B.A. 1993, page 5.
6 Fernández Bussy, Juan José: “La agricultura sotenible y el mercosur”, en VI Congreso Internacional de
Derecho Agrario, de los Recursos Naturales y del Medio Ambiente Rural; Rosraio, Argentina 29 y 30 de
junio y 01 de julio de 1994, nro.43 Colección Jurídica y Social, page 227.
7 Sanz Jarque, Juan José: “Agricultura ecológica”, en VI Congreso Internacional de Derecho Agrario, de
los Recursos Naturales y del Medio Ambiente Rural; Rosraio, Argentina 29 y 30 de junio y 01 de julio de
1994, nro.43 Colección Jurídica y Social, page 239.
8 Coria; Devia;Lamas; Nonna; Villanueva: “El Rumbo Ambiental en la Argentina”, ediciones Ciudad
Argentina, 1998, page12.
9 Fernández Bussy, Juan José: “La agricultura sotenible y el mercosur”, en VI Congreso Internacional de
Derecho Agrario, de los Recursos Naturales y del Medio Ambiente Rural; Rosraio, Argentina 29 y 30 de
junio y 01 de julio de 1994, nro.43 Colección Jurídica y Social, page 227.
10 Hamilton, Neil: “Reaping what we have sown: public policy consequences of agricultural industrialization
and the legal implications of a changing production system”, in Drake Law Revie volume 45, number 2,
1997.
11 Hamilton, Neil: “Reaping what we have sown: public policy consequences of agricultural industrialization
and the legal implications of a changing production system”, in Drake Law Revie volume 45, number 2,
1997, page 292.
12 Fernández Bussy, Juan José: “La agricultura sotenible y el mercosur”, en VI Congreso Internacional de
Derecho Agrario, de los Recursos Naturales y del Medio Ambiente Rural; Rosraio, Argentina 29 y 30 de
junio y 01 de julio de 1994, nro.43 Colección Jurídica y Social, page 228.
634 LETICIA ALEJANDRA BOURGES
Notas
1 VAN GELDEREN, Santiago, “Reseña histórica del nacimiento y evolución del concepto de desarrollo
sustentable”, en Anales de la Academia Nacional de Ciencias Morales y Políticas nº 19, Buenos Aires,
1990, pág. 83/4. La Comisión Mundial de las Naciones Unidas sobre el Ambiente y Desarrollo deliberó
durante un período de tres años (1984/87) y como conclusión se elaboró el informe “Nuestro Futuro
Común”, al que comúnmente se denomina “Informe Brundtland” en honor a la presidenta de la Comisión,
Sra. Gro Harlem Brundtland, Primer Ministro y Ministro del Ambiente de Noruega”.
2 GUTMAN, Pablo. “La teoría económica y el desarrollo sustentable”, en Anales de la Academia de
Ciencias Morales y Políticas nº 20, Buenos Aires, 1993, pag. 317. Numerosos autores limitan el uso de la
expresión “Crecimiento económico” para el aumento en la producción o riqueza material, mientras que
reservan la expresión “desarrollo económico” para un proceso más complejo donde intervienen factores
culturales, sociales y de equidad junto a los cambios materiales.... Esta distinción es particularmente
relevante cuando nos referimos al crecimiento o al desarrollo económico en términos de sustentabilidad
ambiental.poner diferencia entre crecimiento y desarrollo económico y recursos naturales y patrimonio
natural.
3 SANCHEZ ALBAVERA, Fernando. “El actual debate sobre los recursos naturales”, en Revista de la
Cepal nº 51, Stgo. de Chile, 1993, p. 167.
4 Idem, pág. 165: “Las cuestiones de soberanía, reparto de beneficios, deterioro de la relación de precios
del intercambio y de institucionalidad de los mercados mundiales concentraron gran parte del debate
sobre los recursos naturales a partir de los años cincuenta.... En los años noventa el debate ha girado en
torno a los patrones de explotación que se dan en el marco de la tendencia a la internacionalización de las
cuestiones ambientales.”
5 DEVOTO, Roberto, “Incidencia del Mercosur en el sector agropecuario argentino”, en Boletín de Lecturas
Sociales y Económicas de la U.C.A., año 3 nº 12, Buenos Aires 1996, pag. 22: El Mercosur abarca hoy
una superficie de casi 12 millones de kilómetros cuadrados, con diversidad de climas, variedad y abundancia
de recursos minerales, energéticos, ictícolas, forestales hídricos y agrícola-ganaderos. Su población incluye
200 millones de habitantes, con un PBI de 800 mil millones de dólares.
6 BAUDRACCO, Mario F., “La agricultura en la integración del Mercosur: el caso del trigo”, en Actualidad
Económica, año 3 nº 18, Universidad Nacional de Córdoba, 1994, pág. 12.
7 VICTORIA, María A. ×Nueva configuración jurídica del Derecho Agrario ante el impacto ambiental”,
cit. en Brebbia, F., “Manual de Derecho Agrario”, Buenos Aires 1992, pag. 39
8 FIGALLO, Guillermo, en “Derecho Agrario Peruano y recursos naturales”, ponencia al VI Congreso
Internacional, op. cit. pag. 73, sostiene que “puede decirse que el Derecho Agrario tutela el manejo y
aprovechamiento sostenibles de los recursos naturales renovables y que el Derecho Ambiental tutela del
derecho de la población a exigir su conservación”.
9 FACCIANO, Luis A, “El Derecho Agrario: pionero en la protección ambiental”, ponencia al “VI
CONGRESO INTERNACIONAL: Derecho Agrario, de los Recursos Naturales y del Medio Ambiente
Rural”, Rosario, junio de 1994, Colección Jurídica y Social nº 43, Santa Fe 1995, pag. 60.
644 JUAN JOSÉ FERNÁNDEZ BUSSY
El triple interrogante
1. ¿ Podremos todos asumir los costos y cubrir las necesidades con una
actividad agrícola exclusivamente?
La respuesta es NO. Muchas veces la realidad es muy distante a la voluntad y
viceversa, produciéndose así un canal que las separa fuertemente, corriendo por el
mismo, nada más y nada menos, que la urgencia de cubrir necesidades básicas de vida
que presentan los países en desarrollo; a diferencia de las satisfacciones ya obtenidas
por los desarrollados.
La producción exclusivamente ecológica lleva su tiempo e implica la no urgencia
del producto, con, además, la lógica consecuencia de los costos.
Nos adherimos a BREBBIA (8) cuando afirma que los nuevos mercados regionales
e internacionales de la agricultura están provocando cambios trascendentales
emergiendo normativas supranacionales o comunitarias y del derecho interno de los
países miembros que hace poco tiempo no se conocían.
ALESSI (9), refiriéndose a las nuevas tendencias de la Política Agraria
Comunitaria, nos enfatiza el rol que cumplen las políticas regionales y la inserción de
las mismas en el derecho comunitario.
Compartimos la opinión de LAMO DE ESPINOSA (10), en el cambio operado de
la política de la PAC, pues, inicialmente con la firma del Tratado de Roma y las bases de
la Conferencia de Stressa, a partir de 1962, tendía a lograr una agricultura “altamente
productiva y productivista, semejante a la de EEUU”; bajo el modelo de agricultura
familiar; desarrollándose la misma a cualquier costo, dando lugar el surgimiento de
“efectos no deseados” y de “efectos menos deseados y más silenciosos”.
En efecto, siguiendo al autor, al conseguir a ultranza una mayor producción trajo
648 JUAN JOSÉ FERNÁNDEZ BUSSY
Citas Bibliográficas
1) LANUS, Juan Archibaldo. “ Un Mundo sin Orillas. Nación. Estado y Globalización “ Edit. EMECE.
Buenos Aires, Argentina. Año 1996. pág. 195
2) LANUS, Juan A. ob. cit. (citado por el autor) pág 196
3) LANUS Juan A. ob. cit. pág 196
4) “CARTA DE GOIANIA” en “Revista Argentina de Derecho Agrario y Comparado.” Instituto Argentino
de Derecho Agrario (IADA). Edit Colegio Salesiano San José. Rosario. Argentina. Año 1992. pág 157
5) COSCIA, Adolfo A. “Agricultura Sostenible” Edit. Hemisferio Sur. Buenos Aires. Argentina. Año 1993.
pág 26 y ss.
6) FERNANDEZ BUSSY, Juan José. “La Agricultura Sostenible y el Mercosur”. VI Congreso Internacional
de Derecho Agrario, de los Recursos Naturales y del Medio Ambiente Rural. Edit. Colección Jurídica y
Social. U.N.L. Santa Fe. Argentina. Año 1994. pág. 227
7) HAMILTON, Neil. “El Estudio del Derecho Agrario en los Estados Unidos: Educación, Organización y
Práctica.” Revista del Instituto Argentino de Derecho Agrario (IADA) Nro 2 Año 1993. Edit. Colegio
Salesiano San José. Rosario. Argentina. pág 107 y ss.
8) BREBBIA, Fernando P. “Derecho Agrario y Derecho Ambiental” Edit. Educat. Pelotas. RS Brasil. Año
1995. pág 9 y ss.
9) ALESSI, Rosalba. “Nuove Tendenze delle Politiche Comunitarie per L´Agricoltura e Ruolo delle Regione:
Alcuni Spunti di Riflessione.” Diritti Fondamentali Qualita dei Prodotti Agricoli e Tutela del Consumatore.
Universita degli Studi di Camerino. Camerino. Italia. Año 1993. pág. 147 y ss.
10) JIMENEZ DIAZ, Rafael - LAMO DE ESPINOSA, Jaime (Coord.). “Agricultura Sostenible”. Ediciones
Mundi - Prensa. Madrid. España. Año 1998. pág. 593 y ss.
11) JIMENEZ DIAZ, Rafael - LAMO DE ESPINOSA, Jaime (Coord.) ob. cit. pág. 595
12) FERNANDEZ BUSSY, Juan José. ob. cit. pág. 229
Bibliografia
1) ALESSI, Rosalba. “Nuove Tendenze delle Politiche Comunitarie per L´Agricoltura e Ruolo delle Regione:
Alcuni Spunti di Riflessione.” Diritti Fondamentali Qualita dei Prodotti Agricoli e Tutela del Consumatore.
Universita degli Studi di Camerino. Camerino. Italia. Año 1993.
2) BALLARIN MARCIAL, Alberto. “Estudios de Derecho Agrario y Política Agraria”. Madrid. Año 1975
3) COSCIA, Adolfo A. “Agricultura Sostenible”. Edit. Hemisferio Sur. Buenos Aires. Argentina. Año 1993
4) DIREITO AGRARIO NO CONE SUL. Alencar Mello Proenca. (Org.) Edit. Da Universidade Catolica de
Pelotas. (EDUCAT) Pelotas. RS. Brasil. Año 1995
5) FAO. 1995. Comercio Internacional, medio ambiente y desarrollo agrícola sostenible. “El Estado Mundial
de la Agricultura y Alimentación”. 1995. Organización de las Naciones Unidas.
6) FAO. 1993. Producción Yearbook. FAO. Roma.
7) FERNANDEZ BUSSY, Juan José. “La Agricultura Sostenible y el Mercosur”. VI Congreso Internacional
de Derecho Agrario, de los Recursos Naturales y del Medio Ambiente Rural. Edit. Colección Jurídica y
Social. U.N.L. Santa Fe. Argentina. Año 1994.
656 ALEXANDRA ALVARADO PANIAGUA
BIBLIOGRAFIA.
LIBROS
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fomento y productividad. Comunidades Territoriales Autónomas; Disposiciones
Legislativas afectadas. Estudios de Derecho Agrario. Editorial Lex Nova. Valladolid.
1984. 552 p.p.
BALLARIN MARCIAL (Alberto) Derecho Agrario. La Constitución de 1978
y la Agricultura. Segunda Edición. Editorial Revista de Derecho Privado. Madrid.
1978. 695 p.p.
BALLARIN MARCIAL (Alberto) Estudio de Derecho Agrario y Política
Agraria. Editorial Mallorca Zaragoza. Madrid. 1975. 1026 p.p.
BIDART CAMPOS (G.J.) Manual de Derecho Constitucional Argentino.
Editorial EDIAR. Buenos Aires. 1985. 840 p.p.
CARROZZA (Antonio) Lezioni di Diritto Agrario, Giuffal Editore, Milano,
1988. 338 p.p.
dentro de las que se consideró un reparto más equitativo y justo de las riquezas.
Entonces, se empieza a considerar el derecho de la mujer a ser beneficiaria de la
reforma agraria, se recomienda el reconocimiento de sus derechos consuetudinarios a
la tierra, la realización de mejoras o de introducción de cultivos comerciales; la
modificación al derecho sucesorio -permitiéndole que pueda ser heredera-, asegurarle
el derecho total sobre la propiedad de la tierra, la inscripción de título de propiedad y
la adjudicación de parcelas arrendadas en planes de regadío o de colonización rural.
3 Para efectos del presente trabajo, el concepto de “desarrollo sostenible” -a nuestro criterio- consiste en el
modelo ideal de desarrollo que comprende la integración de los grupos humanos en igualdad de
oportunidades en la administración y conservación de los recursos productivos, con afectación mínima al
entorno ambiental, y con miras a una forma de vida más justa y sana, para la presente y futuras generaciones.
4 El Dr. Ricardo Zeledón Zeledón, en su obra “Derecho Agrario y Desarrollo” dictada en el VIII Seminario
Nacional de Direito Agrário”, publicada en el libro El Renacimiento del Derecho Agrario, de ZELEDON
ZELEDON (Ricardo) y ROMANO ORLANDO (Pietro), 1a. edición, San José, C. R.: Guayacán, 1998.,
p. 153, se refiere al tema del desarrollo e indica que en principio para algunos fue “un proceso economicista
y deshumanizado cuyo objetivo era destruir todo lo social”, pero que la Humanidad en la búsqueda de
nueva respuesta para el nuevo milenio, encuentra variaciones significativas al tema del desarrollo, con el
reconocimiento del derecho al desarrollo como derecho fundamental y con la concepción moderna de
“desarrollo sostenible”.
5 En el documento de Estrategias de Nairobi orientadas hacia el futuro para el adelanto de la mujer, los
párrafos 174 a 188 se refieren al tratamiento que debe darse a la mujer en relación a la agricultura.
Asimismo, en los párrafos 224 al 227 de ese documento se alude a la integración del factor “medio
ambiente” en las formas productivas agrícolas en que interviene la mujer.
6 El Capítulo 24 de la Agenda XXI se dedica especialmente a las “Medidas mundiales en favor de la mujer
para lograr un desarrollo sostenible y equitativo”.
7 En el mismo sentido véase ZELEDON ZELEDON (Ricardo), op. cit., en La Dimensión Ambiental del
Derecho Agrario, pp. 94, quien afirma que (…)“ De particular importancia para la materia agraria son los
derechos al ambiente, al desarrollo y los alimentarios. Porque muchas Constituciones han conocido una
profunda evolución a través de reformas específicas. Y de todas formas, en los países donde no ha habido
reforma, la jurisprudencia les ha reconocido. Porque son el producto de la conciencia internacional.
Son parte de la Cultura jurídica. Se trata de verdaderos principios generales del derecho”.
674 ELISABETE MANIGLIA
Concluí ser este um nome forte e marcante, sinônimo de força para a mulher do cam-
po.
Nestas biografias resumidas, me pautei que as vidas são rápidas, mas a história é
luta e luta cuidadosa na procura de seus caminhos. As mulheres hoje, testemunhas e
protagonistas da ruptura de hábitos milenares , estão em seu apogeu vital e profissio-
nal. As estatísticas, apontam que as mulheres dominam 40% do mercado de trabalho,
mas ganham o equivalente á metade dos salários dos homens (Fonte: MST Agenda).
Recente pesquisa feita com desempregados, demonstraram que as mulheres sofrem
muito menos com o desemprego, todavia, compõem o quadro dos que sofrem com a
discriminação, com a violência, com a fome e com a humilhação.
O movimento feminista ficou para trás, como um fato histórico obsoleto. Impor-
tante para a época, onde e quando as mulheres sequer podiam entrar em um restaurante
sozinhas, mesmo quando eram duas, eram como se fossem sozinhas, senão tivesse um
homem, pensavam naquela data que esse comportamento feminino, poderia existir
uma certa suspeita, um quê de prostituição. As mocinhas de hoje, perplexas, pensam
que esses fatos são exageros de nós mulheres mais maduras. Mas todos nós lembramos
que as mulheres devem esta libertação ao feminismo, movimento social que no dizer
de Rosisnka de Oliveira (Presidente do Conselho Nacional de Direitos da Mulher )
“fato histórico inteligente percebeu que com o tempo tornou-se deformado”.
As mulheres, hoje, sabem que mudaram de empresárias a trabalhadoras, de dou-
toras a analfabetas, de sábias a desinformadas, à custa de um esforço imenso, já podem
dizer que a Sociedade é feita de homens e mulheres. Sabemos que o pior já passou,
mas temos certeza que muito ainda temos a fazer em função desse trabalho que estamos
aqui a apresentar; o mundo das Diolindas, das mulheres que labutam no campo, pro-
duzindo alimentos enquanto amamentam seus filhos, lutando por terra, educando cri-
anças para uma vida mais digna, sendo políticas enquanto choram por seus filhos e
maridos que tombam nos confrontos, trabalhando pela dignidade para erradicar a mi-
séria, com seu suor, seu trabalho e sua luta.
Para elas, mulheres da agricultura, reverencio neste momento o meu respeito as
mais difíceis, mais fecundas batalhas de sua luta, vivida neste processo de reconstru-
ção da vida rural.
Na questão agrária que vivenciamos hoje em nosso país, torna-se obrigatório
apontar o complexo tema de novos atores sociais presentes na dinâmica de moderniza-
ção da vida rural. A constituição de movimentos sociais mobilizados e organizados em
“sem terra”, “atingidos por barragem”, “povos da Floresta”, “movimentos dos operá-
rios do campo”, devem se somar ao mais novo movimento das mulheres que surgem e
ampliam movimentos que apontam para outras questões, além da terra, salário e pro-
dução.
As lutas no campo já produziram mulheres líderes do porte de Elizabete Teixeira
das Ligas dos Camponeses; Margarida Alves, presidente do Sindicato de Alagoa Grande
na Paraíba, assassinada em 1983 e Maria Oneide Lima, líder dos posseiros em São
Geraldo, na região do Araguaia Outras mulheres tem se dedicado as causa da mulher
do campo e trabalham no anonimato, todavia se fazem presentes, nos movimentos
nas Cooperativas, nos assentamentos, na chefia da produção familiar, nas empresas
676 ELISABETE MANIGLIA
espera que a mulher realize suas tarefas do lar. Isto causa desencontros, assim entendi-
dos pela socióloga D’Incao:
“Por trás da racionalidade dos argumentos do marido militante, há a ira do
marido ameaçado em seu papel tradicional de quem dá as normas e decide tudo. Assim
como por trás das queixas das mulheres há o ressentimento da esposa privada de seu
papel, também tradicional de matriz absoluta de vida familiar. Assim estamos diante
de um caso típico de dominação do homem sobre a mulher, cunhado pelos valores da
moral social dominante e mascarada pelos valores da moral militante”.
Esses fatos vem demonstrar quão árdua é a luta feminina, cujo dificultador mai-
or, as vezes se resume na organização do cotidiano e no machismo embutido dos ma-
ridos. As tarefas domésticas, somadas ao fato de que o dinheiro da produção fica na
maioria dos casos na mão dos maridos, criam dificuldades para as mulheres se organi-
zarem e terem a real autonomia. Destarte é o sentimento de que a luta do gênero e da
classe não podem ainda andar separadas.
Outro fato importante é conseguir adeptos para a luta, o trabalho nesse sentido é
despertar nas companheiras de sexo, que mesmo sendo diferentes dos homens, podem
e devem se aliar e contribuir com sua emoções, sentimentos e experiências, inclusive.
No trabalho, as mulheres tem dado sua parcela de colaboração, de forma indivi-
dual e coletiva. Atuam como trabalhadoras, bóias frias (volantes) ou no processo de
unidade familiar, como produtoras rurais.
Com o advento da Constituição de 88, ficou estabelecido que a terra seria conce-
dida ao homem e a mulher o que veio propiciar o registro social da produtora rural ou
agricultora . Com isto, esta nova agente tem acesso ao crédito rural, a representação
política nos sindicatos, cooperativas e outras entidades de trabalhadores e produtores
rurais. Em São Paulo, a cooperativa dos trabalhadores oriundos de assentamentos
CONCRAB tem a frente uma mulher, Maria Rodrigues, que no comando das assem-
bléias incentiva a produção e a luta pela Reforma Agrária.
O acesso da mulher ao direito da propriedade da terra como chefe de família,
ainda sozinha foi o grande passo para esta categoria demonstrar sua capacidade e ta-
lento nas tarefas rurais. A seriedade, responsabilidade e os cuidados femininos colo-
cam as mulheres como as preferidas não só como chefes de famílias rurais, como no
trabalho do corte da cana e da colheita da laranja no Estado de São Paulo.
A mulher bóia fria é mais ativa na sociedade, ganha salário, sabe seus direitos,
mas continua tendo que cuidar de seus filhos, da casa e do marido. Sua grande preocu-
pação é com os filhos, que não tem com quem ficar, enquanto elas vão para o canavial.
Na região de Ribeirão Preto, o maior centro produtivo de açúcar e de álcool do
mundo uma mulher, Maria Aparecida da Luz, 43 anos se destaca entre os 40 mil traba-
lhadores recrutados para a safra da cana. É campeã de corte. Cada trabalhador colhe de
nove a dez toneladas ao dia enquanto sua média diária é de 16 a 17 toneladas. Rece-
bendo um salário de R$ 600,00 ao mês, Maria é cumpridora fiel da dupla jornada,
muito embora seja atuante junto ao sindicato, não deixou de lavar passar cozinhar e
cortar cana para sustentar a família que leva todo seu salário.
No mesmo canavial há outra mulher no esplendor de sua mocidade que recebe o
título de “princesa do canavial”, muito embora seu sonho seja ser jogadora de voley,
678 ELISABETE MANIGLIA
Bibliografia
generale delle associazioni dei produttori agricoli, stabilisce che esse debbono
determinare ed applicare norme comuni di produzione, in particolare per quanto riguarda
la qualità dei prodotti o l’utilizzo di pratiche biologiche (art.6).
Ed il regolamento del Consiglio n. 950 /97 anch’esso del 20 maggio, relativo al
miglioramento dell’efficienza delle strutture agricole, prevede finanziamenti a favore
delle associazioni aventi come scopo l’assistenza alle aziende per l’applicazione di
nuove tecnologie rivolte a tutelare l’ambiente e a conservare lo spazio naturale (art.14).
Ma l’integrazione della “sostenibilità” nello svolgimento dell’attività agricola
mi sembra si percepisca ancor meglio nella disciplina delle organizzazioni comuni di
mercato (O.C.M.) ed in particolare nell’O.C.M. relativa ai prodotti ortofrutticoli, che
contiene disposizioni molto dettagliate.
In questa disciplina le attività degli organismi associativi sono decisamente
orientate al perseguimento dello sviluppo sostenibile. Il costante inserimento della
locuzione “in particolare” nel testo del regolamento comunitario, seguita
dall’elencazione degli “scopi ambientali” (corrispondenti ai più classici “temi” sui
quali occorre agire per conseguire uno sviluppo sostenibile) mette in risalto le finalità
che tali organismi debbono necessariamente perseguire.
In questo regolamento ( il n. 2220/96 del 28 ottobre, relativo all’organizzazione
comune dei mercati nel settore ortofrutticolo) l’art.11, paragr.1, lett.b) emergono, tra
gli scopi per la costituzione di un’organizzazione di produttori ortofrutticoli, “in
particolare” quelli volti ad “assicurare la programmazione della produzione e
l’adeguamento della stessa alla domanda, sia dal punto di vista quantitativo che quali-
tativo”, nonché quelli volti a promuovere “pratiche colturali e tecniche di produzione
e di gestione dei rifiuti che rispettino l’ambiente, in particolare per tutelare la qualità
delle acque, dei suoli, del paesaggio e per preservare e/o favorire la biodiversità” 5 .
Vengono distinte le tradizionali organizzazioni dei produttori ortofrutticoli dalle
“organizzazioni interprofessionali” 6 , ma i due organismi associativi perseguono finalità
analoghe. Le specificazioni riguardanti le attività delle organizzazioni interprofessionali,
che ospitano industriali e commercianti e raggruppano quindi varie categorie
professionali, trovano spiegazione nel fatto che quest’ultime possono avere una più
vasta ed articolata conoscenza rispetto alle organizzazioni tradizionali delle realtà del
mercato ed hanno l’opportunità di indirizzare le produzioni verso obiettivi ancora più
specifici, anche al fine di renderle più competitive 7 .
Tutti i prodotti ortofrutticoli devono rispondere a norme di qualità, sia i prodotti
destinati ad essere consumati allo stato fresco, sia i prodotti destinati alla trasformazione
industriale 8 .
E anche l’assegnazione dei finanziamenti è direttamente collegata al
perseguimento degli scopi indicati nel regolamento 9 .
Il principio dello sviluppo sostenibile infatti non si coniuga solo con una migliore
qualità della vita e con lo sviluppo economico, ma è anche il “motore” della politica di
coesione economica e sociale per conseguire la quale è stata realizzata la riforma dei
fondi strutturali (che riguarda la programmazione dei finanziamenti) .
Negli ultimi anni, il metodo biologico di produzione agricola e le iniziative di
valorizzazione e tutela del prodotto agroalimentare hanno ricevuto buona parte dei
682 GIOIA MACCIONI
dell’ambiente, promuovere l’agricoltura biologica, limitare l’uso dei prodotti fitosanitari, tutelare i marchi
di qualità, ecc.
8 I primi sono assoggettati a norme di qualità, addirittura tenendo conto delle norme internazionali
“raccomandate dal gruppo di lavoro sulla normalizzazione dei prodotti deperibili e il miglioramento
qualitativo istituito presso la Commissione economica per l’Europa” (art.2); per i prodotti destinati alla
trasformazione industriale sono comunque richiesti criteri qualitativi minimi” (art.3).
9 Sono concessi finanziamenti alle organizzazioni che perseguono “numerosi” obiettivi tra quelli indicati
nell’art.11, paragr.1, lett.b), nonché altri, fra cui “in particolare” il miglioramento qualitativo dei prodotti,
lo sviluppo della loro valorizzazione commerciale, la loro promozione presso i consumatori, la creazione
di linee di prodotti biologici, la promozione della produzione integrata o di altri metodi di produzione
rispettosi dell’ambiente, la riduzione dei ritiri;
comprendere misure destinate a promuovere il ricorso a tecniche rispettose dell’ambiente, per quanto riguarda
sia le pratiche colturali sia la gestione dei materiali usati.
10 I compiti delle associazioni mi sembrano apprezzabili anche nell’ambito degli interventi rivolti alla
tutela ed alla valorizzazione dei prodotti agroalimentari. Occorre ricordare infatti che il regolamento del
Consiglio n. 2081/92 del 14 luglio, relativo alla protezione delle indicazioni geografiche e delle
denominazioni d’origine dei prodotti agricoli, stabilisce che “solo le associazioni o, a determinate condizioni
(…) le persone fisiche o giuridiche sono autorizzate ad inoltrare una domanda di registrazione”. Il
regolamento n. 2082/92, anch’esso del 14 luglio, sulle attestazioni di specificità dei prodotti agricoli e
alimentari, recita: “Solo un’organizzazione è autorizzata ad inoltrare una domanda per far registrare la
specificità di un prodotto agricolo o alimentare”. Le associazioni possono anche in questi casi agevolare
l’inserimento dei produttori che intendono valorizzare la zona di produzione e i produttori che intendono
garantire anche la qualità e le caratteristiche delle produzioni nei programmi di finanziamento comunitari
relativi allo sviluppo rurale.
684 GRACIELA MARTÍNEZ GARCÍA
concepto de turismo rural, e incluso los resultados son muy contradictorios, siendo
común que se confunda o equipare con otros términos parecidos como turismo verde,
agroturismo, turismo ecológico, etc., cuando en realidad no son lo mismo: Dentro del
turismo rural quedaría englobado también el agroturismo, ya que una parte del mismo
se realiza en las explotaciones agrícolas, mientras que otras formas alternativas de
turismo como el turismo verde, el cultural, el deportivo, el ecológico, etc. no serían
más que variedades del mismo, siempre «que se desarrollen en el medio rural»15 . Por
tanto, el turismo rural sería el aglutinador de toda una serie de nuevas formas de
turismo que han comenzado a tener gran auge en los últimos tiempos en España.
En la actualidad, se puede clasificar el turismo rural desde dos ópticas, una tradi-
cional y otra innovadora: El turismo rural tradicional que aunque representa la
posibilidad para muchas personas de disfrutar de vacaciones fuera de su domicilio
habitual y para las zonas de montaña más desfavorecidas una revitalización en fechas
muy concretas (época estival, Navidad y Semana Santa), sin embargo no ha supuesto
un factor decisivo para el desarrollo local porque no se han elaborado políticas desti-
nadas a promoverlo. Por otro lado, el turismo rural innovador se relaciona con las
nuevas formas de turismo aparecidas en los últimos tiempos como el turismo verde,
ecoturismo, agroturismo, etc., que pretenden conseguir un beneficio económico, por
ello, el turismo rural adquiere la condición de «medio económico capaz de sustentar,
aunque parcialmente, sólo a algún segmento de población rural»16 .
Partiendo de esto, podría darse como válida la definición que de turismo rural
hace la Secretaría General de Turismo al identificarlo con «todo tipo de apro-
vechamiento turístico en espacio rural, siempre que cumpla con una serie de
limitaciones:
– Que se trate de un turismo difuso, por oposición al turismo intensivo de sol y
playa. En España, el turismo que hasta ahora, y hay que reconocerlo aún lo hace,
mayor número de turistas atraía se desarrollaba en la franja costera del este y sur del
país, así como en las Islas Canarias y Baleares, dende el sol y la playa estaban asegurados
plenamente, mientras que el resto sólo era visitado por la gente que sabía que no iba a
contar con los elementos típicos de los lugares mencionados con lo que la afluencia era
mucjo menor. En estos momentos la situación ha variado bastante porque además del
turismo tradicional se está comenzando a descubrir y explotar otras formas de turismo
que escogen para su desarrollo lugares nada típicos de España como la cornisa
Cantábrica (situada en el norte) que no destaca precisamente por el buen tiempo sino
por un paisaje espectacular, de montañas y playas, y con una cultura y tradiciones de
fuerte raigambre popular.
– Que sea respetuoso con el patrimonio natural y cultural. El turismo rural
destaca por tener en una alta consideración la importancia de la cultura y del medio
ambiente de las áreas rurales donde se desarrolla, y por ello a través de éste se puede
lograr una eficaz conservación y defensa de ambos, lo que «a posteriori» repercute
favorablemente en la expansión y auge del mismo.
– Que implique la participación activa de la población local. Aunque pueden
participar en la explotación del turismo rural empresas distintas a las formadas por los
propios habitantes de los pueblos, en realidad lo predominante suele ser todo lo con-
688 GRACIELA MARTÍNEZ GARCÍA
6ª- El turismo rural debe contribuir al desarrollo económico de estas zonas rurales
que suelen destacar por su precariedad económica. Los beneficios económicos que el
turismo rural supone para la zona donde se incardina no significa que este tipo de
actividades pasen a constituir, ni lo deben pretender, el eje principal de la expansión y
desarrollo del medio rural, sino que más bien deben constituir un complemento a las
rentas obtenidas, normalmente a través de la agricultura, por la población local y servir
de estímulo para el desarrollo de otro tipo de actividades que globalmente contribuyan
a que estas áreas rurales salgan de su decaimiento, social, económico, cultural y
poblacional, para así afrontar con un mayor optimismo el futuro.
Las consecuencias positivas que trae consigo el turismo rural se pueden agrupar
en tres grupos20 :
1) Consecuencias de tipo económico: Una de las consecuencias más importan-
tes es la revitalización económica de las zonas rurales, lo que supone un incremento
de los ingresos locales, una creación de empleo (son los propios lugareños los que se
dedican a este turismo o bien, en menor proporción, gente venida de las ciudades), un
apoyo a las pequeñas y medianas empresas locales, que son las que generalmente se
dedican al turismo rural, como consecuencia del incremento de la demanda (artesanía,
madera, productos agroalimentarios), y un aumento importante de la población, pues
690 GRACIELA MARTÍNEZ GARCÍA
por todo ello, es necesario un extricto control y seguimiento de las empresas dedicadas
a este tipo de actividades por parte de las autoridades públicas encargadas de ello para
evitar tamaña aberración.
Otra consecuencia económica negativa que puede venir asociada con el turismo
rural es el grave peligro de monoactividad en que puede caer la población local ya
que al pensar que en éste se encuentra la salida a su desperada situación económica
puede dedicarse sólo a ello, a un tipo de actividad muy concreta, abandonando todas
aquellas actividades tradicionales, las agrícolas son las fundamentales, que son las que
en realidad son la base de su economía, pues las rentas obtenidas del turismo rural no
dejan de ser un mero complemento, aunque importantísimo, de la misma. Fruto de este
abandono de la agricultura sería la pérdida de la potencialidad del espacio rural y la
infrautilización de los recursos naturales disponibles.
2) Costes de tipo medioambiental: Los riesgos ambientales que puede ocasio-
nar el turismo rural es una afluencia masiva de visitantes que pueden suponer graves
daños para la flora y fauna local, así como un incremento de la polución del agua y
del aire; a toda costa debe evitarse todo tipo de actividades que supongan un impacto
ambiental, no sólo grave, sino a menudo irreversible, pues no se debe olvidar que la
mayor parte de las personas que eligen este tipo de turismo no tiene una formación
educativa ecológica coherente llegando a realizar y a causar auténticas aberraciones
ambientales tales como la recogida de especies vegetales en peligro de extinción, así
como de minerales y animales, provocación de incendios al encender fuegos fuera de
los lugares habilitados para ello, el depósito de basura incontrolada, la acampada libre
en lugares prohibidos, etc. Para evitar todo esto no estaría de más llevar a cabo campañas
de concienciación y de educación ambiental por parte de la propia población residente
en el medio rural «que, por tradición histórica y cultural, ha demostrado una especial
sensibilidad al respecto, además de haber demostrado a través de los tiempos que no
hay conservación más eficaz que aquella que crea riqueza para los habitantes que
dependen directamente del medio en que se asientan»22 .
3) Costes de tipo antrópico: Los riesgos que en este sentido puede traer consigo
el turismo rural se relacionan sobre todo con la posible generación de conflictos entre
las comunidades locales y el turista, al evidentemente, existir una enorme diferencia
cultural y de tradiciones entre ambos, lo que puede llegar a fomentar una intoxicación
y cambio de las tradiciones y cultura locales con la consiguiente pérdida de identidad
de los habitantes de las zonas rurales. También,y relacionado con lo anterior, puede
llegar a producirse una excesiva presión por la afluencia de visitantes que provoque
conductas antisociales.
En definitiva, y aunque en general son más las ventajas que los inconvenientes
que puede reportar el turismo rural, no debe de dejarse de lado la importante labor que
le corresponde hacer a las autoridades administrativas pertinentes en el sentido de
vigilar y fomentar una práctica adecuada e inteligente del turismo rural.
6. Conclusiones
1ª- No resulta fácil definir el turismo rural pues ni tan siquiera existe consenso al
692 GRACIELA MARTÍNEZ GARCÍA
(FUTURES 2, 1996-1999) y aprobado por el Consejo de Ministros el 12 de enero de 1996, dentro del cual
ni tan siquiera se menciona el término turismo rural, aunque se añadan otros nuevos como el de ecoturismo
o agroturismo, inexistentes en FUTURES 1, como productos a apoyar en el cuatrienio 1996-1999 al
considerarse que disponen de un alto potencial de crecimiento. No parece muy acertado que en un plan tan
importante para la política turística española y con una proyección temporal hasta el año 2000 no se haga
un tratamiento pormenorizado e independiente del turismo rural, siendo simplemente aludido cuando
habla de «la necesidad de determinar los conceptos de oferta turística de naturaleza», algo totalmente
insuficiente.
6 La política comunitaria de los años 80 ya contenía medidas de carácter agroturísitico (por ej. el Reglamento
1820/80, del Consejo, sobre «la aceleración del desarrollo agrario en zonas desfavorecidas del oeste de
Irlanda» o el Reglamento 797/85, del Consejo, de 15 de julio, sobre «mejora de las estructuras agrarias»),
aunque puede afirmarse que es a lo largo de la década de los 90 cuando se produce un tratamiento del
turismo rural desde las instancias comunitarias con una mayor entidad y continuidad, efectuándose este
tratamiento de forma desigual y fragmentaria y bajo una doble óptica: Agraria, como actividad que
puede contribuir a las mejoras de las ventas agrícolas y de las condiciones de vida, trabajo y producción en
las explotaciones agrícolas, y desde una óptica turística, como expresión singular de las nuevas formas de
turismo con aceptación creciente de la demanda europea.
7 BARDON FERNANDEZ, E.: Consideraciones sobre elturismo rural en España y medidas de desarrollo,
E.T., nº108, 1990, p. 63. Esta autora afirma que para que todos los fines propuestos con el turismo rural
puedan ser alcanzados de un modo verdaderamente eficaz, sería necesario una actuación coordinada de
todos los organismos y entidades afectadas por el tema.
8 LAS HERAS OLIETE, CL.: Turismo rural en Aragón, en Derecho Agrario español y de todas las
Comunidades Autónomas, Congreso Internacional e Iberoamericano de Derecho Agrario, Edita la
Diputación General de Aragón, Zaragoza, 1993, pp. 379 y ss.
9 COM 90/438, de 29 de octubre de 1990.
10 DOCE nº C 210/99, de 2 de febrero de 1995.
11 DOCE nº C 18/159, de 15 de diciembre de 1994.
12 COM-95-97 final.
13 BOE nº 164, de 10 de julio de 1982.
14 Cataluña fue la primera Comunidad Autónoma en legislar específicamente sobre turismo rural con la
aprobación del Decreto 365/83, de 4 de agosto, que crea la modalidad de alojamiento turístico «Residencia-
Casa Pagés»; también Aragón es pionera en este tipo de legislación con la aprobación del Decreto 113/86,
de 14 de noviembre, por el que se crea y regula la modalidad de alojamiento turístico denominado «Vivienda
de Turismo Rural», y así mismo destaca el País vasco con el Decreto 295/88, de 9 de noviembre, que crea
la modalidad de alojamiento turístico agrícola. Más tarde han ido legislando otras Comunidades Aunónomas
como Asturias con el Decreto 26/91, de 20 de febrero, que crea y regula la modalidad de alojamiento
denominado «Casas de Aldea», desarrollado por la Resolución de 26 de abril de 1993, y Galicia con la
Orden de 2 de enero de 1995 en la que hace una ordenación de los establecimientos de turismo rural, etc.
15 GALLANO, E.: El turismo rural en España, E.T., nº 110, 1991, p. 40; BARDON FERNANDEZ, E.
Consideraciones sobre..., loc. cit., p. 63; BLANCO HERRANZ, FR. J.: Fundamentos de la política
comunitaria y española en materia de turismo rural. Consideraciones sobre la legislación española, E.T.,
nº 131, 1996, p. 27.
16 CRUZ OROZCO, J.: El turismo rural en el País Valenciano: Notas introductorias, Curso de Turismo
Rural, Mas de Noguera, Marzo 1993, Caudiel (Castellón).
17 TRAVERSO CORTES, J.: Comunicación interpretativa: Variable clave en el marketing mix de las empresas
de turismo rural, E.T., nº 130, 1996, p. 39.
18 La interacción entre la agricultura y el turismo rural es evidente pues, por un lado, ésta ha contribuido a
crear la identidad rural del medio rural, ayudando a mantener y conservar sus tradiciones (arquitectónicas,
gastronómicas, lingüísticas, artesanales, culturales y étnicas), gestionando los recursos naturales y evitando
su degradación y abandono; por otro lado, el turismo rural contribuirá al desarrollo económico de las
explotaciones agrícolas aunque nunca se debe permitir que el turismo se convierta en la principal y única
fuente de rentas, sino más bien debe ser tratado como una contribución a la economía rural.
19 Actualmente, la oferta de alojamiento en casas rurales en España no logra superar, en muchos casos, un
estadio semiartesanal, siendo imprescindible crear una infraestructura turística debidamente equipada y
perfectamente enclavada si se quiere potenciar la atracción de nuevos posibles turistas. Tampoco se debe
696 LUC BODIGUEL
Introdução
“A cultura desta terra é agrária, mas a economia é urbana, com tudo de selvagem
que a expressão “urbana” modernamente designa.”
Octavio Mello Alvarenga
O Direito Agrário, é, com certeza, no que tange tanto à sua conceituação, quanto
à sua presença maciça no contexto histórico do desenvolvimento humano, o mais an-
tigo e importante ramo da ciência jurídica.
Sua origem, intrincada como a do homem, e hoje fortemente ligada aos ditames
do Direito Ambiental, adveio de sua necessidade de bem lidar com a terra, assenhorando-
se dela, habitando-a e fazendo-a produzir.
Sobre isso, assim muito bem preleciona Ismael Marinho Falcão, ao afirmar que
“A história do direito agrário remonta aos primórdios da humanidade e ninguém
tem dúvida de que as suas raízes iniciais estão fincadas no início do aparecimento do
homem sobre a face da terra, de sorte que, para se falar sobre este ramo da Ciência do
Direito tem-se, inevitavelmente, que recuar aos primórdios do Império Romano a fim
de que o encadeamento das idéias não se embaralhem, posto não se ignorar tenha sido
na Roma antiga onde, pela primeira vez, as questões agrárias se fizeram sentir e foram
resolvidas como intrinsecamente ligadas ao conceito da propriedade.”(1995:25).
Mas, não basta domínio e posse sobre ela, requer-se muito mais!
Cuida que se a preserve, bem como que se lhe dê destinação segura, em atendi-
mento à sua função social, no só sentido de que não venha a se exaurir, o que, vaticina-
mos, trará a extinção da raça humana, e com ela das demais espécies que compõem o
arcabouço natural.
E, foi por pensar assim, que se cunhou a moderna teoria do Direito Agroambiental,
intrinsecamente relacionado com o disciplinamento dado ao hodierno Direito Agrário,
teoria e prática sobre a qual, em consonância ao tema, discorre, corroborando nossa
704 MARCUS VINICIUS SOARES DE SOUZA MAIA
“Fizeram grandes honras e agasalhos, com tão grandes gastos que não saberei
contar... grandes banquetes de extraordinárias iguarias... leitos de damasco carmesim,
franjados de ouro... senhores de engenho de quarenta e mais mil cruzados de seu. Seis
deles todos vestidos de veludo e damasco de várias cores me acompanharam... Bebem
cada ano, de 50 a 80 mil cruzados de vinhos de Portugal...”
Padre Cardim
Conclusões
“Disse-lhes mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente,
as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há
fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento.”
Gênesis
Bibliografia
do PLANALSUCAR.
ART.3 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
ART.4 - Revogam-se as disposições em contrário.
DECRETO 96.086 DE 24/05/1988
DOU 25/05/1988
Regulamenta o Decreto-Lei n. 2.437, de 24 de maio de 1988, e dá outras Provi-
dências.
ART.1 - A intervenção do Poder Público na economia sucro-alcooleira deverá
ficar restrita à fiscalização do cumprimento da legislação pertinente, à normatização
das relações setoriais dos agentes de produção da agroindústria canavieira e à fixação
de cotas de produção de cana-de-açúcar e de cotas de produção e de comercialização
interna de açúcar e de álcool e, se preciso, de cotas de exportação desses produtos e de
outros derivados da cana de-açúcar.
§ 1 - Subsidiariamente, o Poder Público poderá estabelecer mecanismos de apoio
técnico e financeiro, tendentes a minimizar os desequilíbrios regionais e locais da eco-
nomia canavieira.
§ 2 - No apoio financeiro de que trata o parágrafo anterior, não se utilizarão
recursos do Tesouro Nacional em operações de compra e venda de açúcar para fins de
exportação, nos termos do ART.1 do Decreto-Lei N. 2.401, de 21 de dezembro de
1987, na redação dada pelo Decreto-Lei número 2.437, de 24 de maio de 1988.
ART.2 - Os Ministros da Indústria e do Comércio e da Fazenda e o Ministro-
Chefe da Secretaria de Planejamento e Coordenação da Presidência República subme-
terão ao Presidente da República:
I - estudos sobre:
a) sistemas de compra e de venda do açúcar de produção nacional, destinado à
exportação;
b) desempenho técnico, rendimento e recuperação de lavouras de cana-de-açú-
car, culturas alternativas e zoneamento da produção canavieira nacional;
c) eficiência da usina, utilização de derivados e subprodutos da cana no processo
produtivo e levantamento de custos de produção;
d) comercialização interna, carregamento, transporte, qualidade de açúcar, fun-
ção das refinarias, necessidades dos consumidores industriais e alocação de contas de
produção e de comercialização;
e) termos contratuais, preços de venda, carregamento, transporte, padrões de
qualidade, operações portuárias e administração de riscos, na exportação de açúcar e
de melaço;
f) desenvolvimento de acordos alternativos de comercialização e preços;
g) estatuto da lavoura canavieira;
h) desníveis regionais.
II - outras medidas necessárias à execução deste Decreto.
LEI 8.029 DE 12/04/1990
DOU 13/04/1990
* Regulamentada pelo Decreto número 1.647, de 26/09/1995.
Dispõe sobre a Extinção e Dissolução de Entidades da Administração Pública
716 MARCUS VINICIUS SOARES DE SOUZA MAIA
Anexo 2
Jurisprudência
718 MARCUS VINICIUS SOARES DE SOUZA MAIA
casos tan frecuentes de abandono del hogar por parte del varón, es la mujer la que se
ocupa de la casa, de los hijos y de procurar el sustento. Los cuidados de la casa incluyen
buscar leña y acarrear agua. En muchos lugares esto supone viajes diarios de varias
horas. Además, también las mujeres deben ocuparse del huerto e incluso a veces del
cultivo agrario. Por todos estos trabajos no reciben gratificación económica ni social
y, si pudiera contabilizarse este trabajo, el producto bruto mundial aumentaría un 33
%.
Antes los agricultores producían sus propias cimientes pero hoy las compran a
las empresas especializadas. Este cambio viene ocurriendo desde hace 40 años cuando
se empezó a producir variedades de alto rendimiento, mediante técnicas de polinización
y manipulación genética.
El uso discriminado de semillas seleccionadas ha provocado desastres de tipo
ambiental, pues para conseguir los resultados esperados se necesitan grandes dosis de
fertilizantes y pesticidas. El mayor revés lo constituye la pérdida de variedades gené-
ticas porque, al utilizar en todas partes la misma variedad de semillas seleccionadas,
desaparecen las tradicionales que, además de tener cada una cierta peculiaridad, han
desarrollado características importantes como la resistencia a ciertas enfermedades o
la adaptación ha determinados climas. Esta pérdida de variedades compromete la
seguridad alimenticia de toda la humanidad.
724 MAURICIO CASTRO LIZANO; ALVARO RODRÍGUEZ SOTO
muy pequeña en relación con el tamaño de los mercados, frente a los industriales y los
comerciantes el agricultor aislado sufre la ley de la jungla.
Así las cosas, el sector agropecuario tradicional requiere una orientación de los
procesos productivos que incluya un ordenamiento territorial de las actividades del
sector, basado en la capacidad de uso de suelo; la evaluación, control y supervisión
ambiental de los proyectos de riego y drenaje con fines agrícolas; mejoramiento gené-
tico de plantas y animales con fines agrícolas; fortalecimiento de la biotecnología agrí-
cola con fines productivos y de conservación, la eliminación de agroquímicos de alta
toxicidad, fomentando proyectos de manejo integrado de plagas, y la aplicación bajo
control de productos químicos que tengan el menor impacto ambiental posible; estí-
mulo a nuevas formas eficientes e intensivas de agricultura orgánica y conservación de
suelos y aguas; y el fomento de mayores posibilidades de participación de campesinos
sin tierra, en programas de asignación de parcelas para uso intensivo sostenible, siempre
que califiquen en cuanto a su compromiso con el agro y que las áreas asignadas tengan
vocación agrícola.
Es urgente devolver la economía a la gestión popular, no sólo por un principio de
democracia, sino incluso de justicia, pues el cambio sólo puede venir desde abajo.
La gente sólo podrá dirigir el cambio si conoce las causas de los problemas y así
indicar el camino para superarlos y construir el desarrollo, de manera que la riqueza
sea compartida equitativamente entre toda la comunidad rural.
Las políticas gubernamentales en el campo deben tener como norte distri-
buir con justicia el uso y tenencia de la tierra, cubriendo la producción desde la
siembra, utilización de insumos, cosecha, comercialización o industrialización,
hasta su fase final de desecho.
Las nuevas estrategias de desarrollo tienen que hacerse con los agricultores or-
ganizados en formas cooperativas y formas de organización que respondan a sus pro-
blemas, sólo así podrán defender sus intereses y derechos comunes, organizados y con
poder de negociación para enfrentar la liberalización de los mercados.
Y, es que sin lugar a dudas, el cooperativismo desarrolla los diversos valores
tales como la igualdad; la libertad, pues la persona no es explotada por otra persona; la
solidaridad con el esfuerzo propio y la ayuda mutua, pues la ventaja colectiva está por
encima de la individual.
El cooperativismo, está caracterizado por una adhesión libre y un retiro voluntario;
la participación democrática en la toma de decisiones, tiene como centro al ser huma-
no, quien es el que genera riqueza y prosperidad; los excedentes se destinan a promo-
ver la cooperación y educación entre los mismos asociados.
Finalmente, se alcanza también el principio de integración cooperativa, que pre-
tende que las cooperativas cooperen activa y conscientemente con otras cooperativas a
nivel local, nacional e internacional.
Para obtener desarrollo agrario, se requiere además, la capacitación de los agri-
cultores, el otorgamiento de líneas de crédito. Para que los programas de crédito
agropecuario sean préstamos baratos, oportunos y suficientes, se requiere de la
constitución de un fondo de capitalización y desarrollo para los pequeños productores
agropecuarios y la formación de bancos comunales con procedimientos transparentes
730 MAURICIO CASTRO LIZANO; ALVARO RODRÍGUEZ SOTO