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EQUIPAMENTOS PARA O
SETOR DE CELULOSE E PAPEL
Antonio Carlos de Vasconcelos Valença*
&(/8/26((3$3(/
FBCF/PIB
21
20
19
18
17
16
1994 1995 1996 1997 1998 1999
Gráfico 2
Brasil: Formação Bruta de Capital Fixo – 1994/99
(Em %)
100
Outros
80
Máquinas e
60 Equipamentos
40 Construção Civil
20
0
1994 1995 1996 1997 1998 1999
A Indústria de E
xistem em todo o mundo menos de 20 países que podem
Bens de Capital ser considerados produtores de bens de capital, entre os quais
Estados Unidos, Japão, Alemanha, Inglaterra, França, Itália, Rússia,
Espanha, Brasil, Suíça, Suécia, Finlândia, Canadá, República Tche-
ca, China e Coréia.
Tabela 2
Brasil: Indústria de Bens de Capital Mecânicos – 1995/2000
(Em US$ Milhões)
Tabela 3
Brasil: Indústria de Bens de Capital Mecânicos –
Desempenho Recente
FATURAMENTO IMPORTAÇÕES EXPORTAÇÕES
(R$ Milhões) (US$ Milhões) (US$ Milhões)
P
ara a implantação de grandes projetos na área de celu- Compra de
lose e papel, as maiores empresas no Brasil vêm obedecendo aos
procedimentos do tipo engineering, procurement and construction
Equipamentos
(EPC), ou seja, engenharia, compras e construção. Nesses procedi- na Indústria
mentos, a empresa contratante delega à empresa contratada todas de Celulose e
as tarefas de engenharia, aquisição, construção, instalação e mon-
tagem da totalidade (ou de partes) da fábrica.
Papel: Etapas
Típicas
Um EPC total corresponde, na prática, ao que há tempos
se designava como turn key. O mais usual nos grandes projetos
atuais é a realização de EPC parcial, onde se divide a fábrica em
diversas áreas, para as quais são estabelecidos pacotes parciais,
sendo contratada uma empresa que será responsável por aquele
determinado “pacote” e que, por sua vez, se encarrega de projetar,
adquirir, montar e instalar todos os equipamentos daquela área.
• contratação.
Os O
s investimentos totais requeridos por unidades de fabri-
Equipamentos cação de celulose ou papel são bastante vultosos. Como referência
genérica têm-se gastos superiores a US$ 1,000 para cada tonelada
e a Indústria de capacidade anual. Os gastos em equipamentos representam
de Celulose e parte substancial das despesas, como mostra o Gráfico 3.
Papel
Gráfico 3
Brasil: Investimentos em Grandes Projetos de Celulose –
2000/01
Outros
Investimentos
31,6%
Equipamentos
Nacionais
53,7%
Equipamentos
Importados
14,7%
Fonte: BNDES.
Obs.: Considerados apenas os investimentos industriais.
Equipamentos
Nacionais
45,3%
Fonte: BNDES.
Obs.: Considerados apenas os investimentos industriais.
Tabela 5
Brasil: Carga Tributária sobre Equipamentos
ICMS 12% a 18%
II 15%
IPI 5% a 15%
Pis/Cofins ± 5%
Total 43% a 53%
O
s desembolsos realizados pelo BNDES às empresas do Financiamen-
setor de celulose e papel para a compra de equipamentos nacionais,
sejam pela FINAME, por meio de agentes financeiros credenciados
tos do BNDES/
ou diretamente pelo BNDES, são mostrados na Tabela 6. FINAME
1995 73.101
1996 182.436
1997 165.155
1998 94.594
1999 55.511
2000 138.812
2001a 153.929
aJaneiro/junho.
Ex-Tarifários O
s ex-tarifários consistem em um grupo de equipamentos,
peças, partes e componentes contemplados, por decisão do Poder
Executivo nacional, com redução da alíquota do Imposto de Importação,
de 15% para 4%. Em meados de 2001, os ex-tarifários de interesse do
setor de celulose e papel com esse benefício compreendiam 112 itens,
relacionados na tabela a seguir.
Tabela 7
Ex-Tarifários de Produtos, Máquinas e Equipamentos
Relacionados à Cadeia Produtiva do Setor de Papel e Celulose
ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO DO PRODUTO
NCM