Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
2018
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Prefeito
Zenaldo Coutinho
Vice-Prefeito
Orlando Reis
Secretário
Adv. Claudio Augusto Chaves das Mercês
Diretor Geral
Eng. Albério Kaiton Farias Marques
Equipe técnica
Coordenação:
Eng.ª. Marcela Gonçalves Pereira
Eng. Evaldo Raimundo de Melo
Técnicos:
Eng. Edson José Levy Gomes
Eng. Emir Beltrão da Silva
Eng. Antônio Carlos Ferreira Gomes
Arq. Monica Regina Soares Ferreira
Tecg. Marcus Antônio Beirão de Carvalho
Eng. Marco Antônio Fortes Sampaio
Eng. Albério Kaiton Farias Marques
Eng. Luis Paulo Araujo Novais
Eng. Edson José Levi Gomes
Tecg. Orlando Gouvea Gomes
Tecg. Aldenor Sebastião Rodrigues França
Téc. Odair Ferreira de Matos
Estagiárias:
Ana Luiza da Costa Dias
Artur Tomasso da Cunha Silva
Luysy Krystyny Fernandes Prata
Maiara Mariana Pessoa Rebelo
Página 2 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
APRESENTAÇÃO
A sua próxima versão deve ser atualizada quando elaborado o Plano Municipal de
Saneamento básico for elaborado, pois será fundamentado com base na Política Municipal de
Saneamento básico.
Página 3 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Listas de siglas
Prefeitura Municipal de Belém – PMB
Página 4 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Lista de tabelas
Tabela 1 Produtos químicos utilizados pela COSANPA no tratamento da água no Sistema de
Abastecimento de Água de Belém. ....................................................................................... 25
Tabela 2 Balanço hídrico do SAA Belém – 2017. ................................................................. 25
Tabela 3 Planos de amostragem - Anexo XX da Portaria de consolidação nº 5 - MS. Saída do
tratamento. ........................................................................................................................... 26
Tabela 4 Hidrométrica, dezembro/2017. ............................................................................... 30
Tabela 5 Histograma de consumo – BELÉM – Ano, 2017. ................................................... 30
Tabela 6 Rede de água no Passeio com Calçada. .................................................................. 31
Tabela 7 Rede de água na pista com pavimento asfáltico. ..................................................... 31
Tabela 8 Critério para a prioridade de intervenção preventiva nos logradouros. .................... 34
Tabela 9 Manutenção aplicada à materiais e equipamentos por unidade operacional............. 36
Tabela 10 Manutenção aplicada à materiais e equipamentos por unidade operacional........... 37
Tabela 11 dados necessários para a localização de adutora de água e rede de água. .............. 41
Tabela 12 Dados necessários para a localização de adutora de água e rede de água. ............. 42
Tabela 13 Custos dos serviços. ............................................................................................. 46
Tabela 14 Receitas e tarifas. ................................................................................................. 46
Tabela 15 Proporção de domicílios por tipo de instalação sanitária. ...................................... 55
Tabela 16 Dados gerais PDSES Belém. ................................................................................ 55
Tabela 17 Esgotamento Bacia do Una. ................................................................................. 58
Tabela 18 Informações das áreas contempladas pelo SES - PROSANEAR. .......................... 59
Tabela 19 Extensão de redes PROSANEAR. ........................................................................ 60
Tabela 20 Caracterização quantitativa do lodo séptico na EEE do UNA na cidade de Belém.62
Tabela 21 Teste de Mann-Whitney para caracterização quantitativa do lodo séptico. ............ 64
Tabela 22 Caracterização físico-química do lodo séptico da EEE do Una e valores de norma e
resoluções para esse resíduo. ................................................................................................ 66
Tabela 23 Relação da tipificação com o número de dormitórios. .......................................... 68
Tabela 24 Relação dos parâmetros com o padrão de afluente. ............................................... 69
Tabela 26 Relação da largura de demolição do pavimento. ................................................... 78
Tabela 27 Distribuição de equipamentos do Sistema de Esgotamento Sanitário. ................... 85
Tabela 28 Demonstrativo de custos. ..................................................................................... 85
Tabela 29 Quadro demonstrativo de custos........................................................................... 96
Tabela 30 Valores de velocidade do óleo nas tubulações. ................................................... 122
Página 5 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Página 6 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Lista de figuras.
Figura 1 Densidade demográfica .......................................................................................... 19
Figura 2 Sistema Integrado ................................................................................................... 21
Figura 3 Sistema Isolados..................................................................................................... 22
Figura 4 Esquema de Tratamento Convencional ................................................................... 23
Figura 5 Esquema de Tratamento de água subterrânea .......................................................... 24
Figura 6 Mapa do Município de Belém com distribuição dos setores .................................... 29
Figura 7 Estação de Valas .................................................................................................... 31
Figura 8 Sistema de esgotamento sanitário do tipo individual. .............................................. 52
Figura 9 Sistema de esgotamento sanitário do tipo coletivo. ................................................. 53
Figura 10 Abrangência do SES do PROSANEAR. ............................................................... 56
Figura 11 Abrangência do SES da macrodrenagem do Una. ................................................. 58
Figura 12 Alguns helmintos encontrados no lodo séptico descarregado na EEE Una em Belém
(PA). .................................................................................................................................... 67
Figura 13 Organograma Departamento de Drenagem Urbana. .............................................. 99
Figura 14 Abrangência hídrica, populacional e por área das bacias de drenagem no Município
de Belém. ........................................................................................................................... 100
Figura 15 Mapa das bacias hidrográficas do Município de Belém....................................... 101
Figura 16 Bacia do Una. ..................................................................................................... 102
Figura 17 Bacia da Estrada Nova. ...................................................................................... 103
Figura 18 Abrangência Territorial da bacia do Tamandaré. ................................................ 104
Figura 19 Bacia do Tamandaré. .......................................................................................... 104
Figura 20 Bacia do Reduto ................................................................................................. 105
Figura 21 Bacia do Tucunduba. .......................................................................................... 106
Figura 22 Bacia do Aurá. ................................................................................................... 108
Figura 23 Bacia do Val-de-Cães. ........................................................................................ 109
Figura 24 Bacia do Tamandaré. .......................................................................................... 110
Figura 25 Bacia do Cajé. .................................................................................................... 111
Figura 26 Bacia do Arri-Bolonha ....................................................................................... 112
Figura 27 Bacia do Anani. Fonte: SESAN, 2018. ............................................................... 112
Figura 28 Bacia do Outeiro. ............................................................................................... 113
Figura 29 Bacia do Paracuri ............................................................................................... 114
Figura 30 Mapa de lotes da coleta de Resíduos Sólidos no Município de Belém. ................ 166
Página 7 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Página 8 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
SUMÁRIO
1 Apresentação ................................................................................................................... 15
UNIDADE I: ABASTECIMENTO DE ÁGUA .................................................................... 18
1. Introdução ....................................................................................................................... 18
1 DESCRITIVO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ............................... 20
1.1 Sistemas de captação ................................................................................................... 20
1.1.1 Sistema Integrado ................................................................................... 20
1.1.2 Sistemas Isolados ................................................................................... 21
2 Tratamento da água e monitoramento da qualidade .......................................................... 22
2.1 Produtos Químicos utilizados no tratamento de água do SAA- Belém ......................... 25
2.2 Perdas de água no SAA de Belém ............................................................................... 25
3 Reservatórios ................................................................................................................... 26
3.1 Plano de Amostragem ................................................................................................. 26
4 Rede de Distribuição de Água.......................................................................................... 29
4.1 Classificação das Canalizações de Água ...................................................................... 29
4.2 Registro atualizado de todos os dados e parâmetros resultantes do desempenho dos
sistemas operados................................................................................................................. 30
4.2.1 Hidrometração ........................................................................................ 30
4.2.2 Histograma de consumo de água tratada ................................................. 30
4.3 Procedimentos para assentamento de rede de distribuição de água............................... 31
5 Metodologia manutenção do sistema de abastecimento de água ....................................... 34
5.1 Estrutura organizacional .............................................................................................. 34
5.1.1 Manutenção das Canalizações ................................................................ 34
5.2 Manutenção Preventiva ............................................................................................... 34
5.3 Manutenção Corretiva ................................................................................................. 35
5.3.1 Tipos de Ocorrências .............................................................................. 38
5.4 Metodologia para Manutenção da rede de distribuição de água ................................... 39
5.5 Procedimentos para lavagem de filtros convencionais ................................................. 45
6 Custo dos serviços ........................................................................................................... 46
6.1 Custo .......................................................................................................................... 46
6.2 Receitas / tarifa ........................................................................................................... 46
UNIDADE II: ESGOTAMENTO SANITÁRIO ............................................................... 48
1 Introdução ....................................................................................................................... 48
1.1 Importância do tratamento do esgoto ........................................................................... 49
1.2 Sistema de esgotamento sanitário (SES) ...................................................................... 51
1.2.1 Sistema de esgotamento sanitário individual ........................................... 51
Página 9 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Página 10 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Página 11 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Página 12 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Página 13 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Página 14 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
1 Apresentação
1.1 Manual de Saneamento
Página 15 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
do Estado do Pará – COSANPA, que conta com o pessoal técnico e qualificado próprio. Com
isso, as unidades I e II foram em base nos documentos disponíveis e cedidos pela COSANPA,
seguindo as solicitações e orientações da companhia executora do serviço.
Sendo assim, a segunda unidade descreve a operação e manutenção dos sistemas de
Esgotamento Sanitário, iniciando pela caracterização atual do sistema (coleta e tratamento),
descrição das operações em manutenções preventivas e corretivas, estimativa de custo de
operação e manutenção. Conforme a unidade I, este também é elaborado, com base em
documentos disponíveis e cedidos pela COSANPA. Com isto, esta unidade segue as
solicitações e orientações da companhia executora do serviço.
Na terceira unidade é abordado a drenagem e o manejo de águas pluviais, sendo
apresentada situação atual do sistema, no que inclui a macrodrenagem, microdrenagem, vias
urbanas e obras de artes especiais. Posterior à operação e manutenção preventivas e corretivas
propostas e por fim são apresentadas as estimativas de custos de operação e manutenção.
Na quarta unidade descreve sobre a limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos,
incluindo a fiscalização e educação ambiental. Inicialmente está descrita a situação atual do
sistema, posterior a operação e manutenção preventivas e corretivas propostas, e, por fim são
apresentadas as estimativas de custos de operação e manutenção.
A quinta e ultima unidade deste manual corresponde ao sistema de operação ao
saneamento básico, compõem a descrição do sistema, operação e manutenção e por fim os
custos com a manutenção.
Este presente Manual de Operação e Manutenção do Sistema de Saneamento Básico
do município de Belém não esgota o assunto, mas procura antecipar elementos que possam
apresentar dificuldades na operação e recuperação dos sistemas de abastecimento de água,
esgotamento sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de
resíduos sólidos.
1.3 Plano Diretor do Município de Belém e o Manual do Sistema de Saneamento básico.
Página 16 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Página 17 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
1. Introdução
A água constitui elemento essencial à vida. O homem necessita de água de qualidade
adequada e em quantidade suficiente para suas necessidades, para proteção de sua saúde e
para propiciar o desenvolvimento econômico do meio em que vive.
Um sistema de abastecimento de água é caracterizado pela retirada de água da
natureza, adequação de sua qualidade, transporte e fornecimento à população, em quantidade
compatível as suas necessidades. O sistema público de abastecimento de água é constituído
por um conjunto de obras, instalações e serviços destinados produzir e distribuir água a uma
comunidade, em qualidade e quantidade compatíveis com a necessidade da população, para
fins de consumo doméstico, serviços públicos, industrial e outros.
No Brasil compete ao Ministério as Saúde estabelecer normas de potabilidade da água,
e ao Sistema Único de Saúde a fiscalização e inspeção de água destinada ao consumo
humano.
A Norma de potabilidade de água para consumo humano é a Portaria Consolidada Nº.
05 do Ministério da Saúde de dezembro de 2017, que a partir dessa data incorporou a Portaria
Nº 2914 de 2011, que dispõe sobre o padrão de potabilidade e os procedimentos de controle e
de vigilância da qualidade da água para consumo humano.
O município de Belém é a capital do Estado do Pará. Está localizado na Mesorregião
Metropolitana de Belém e Microrregião de Belém, encontra-se à cerca de 130 km do Oceano
Atlântico, possuindo altitude de 10 metros em relação ao mar. Compreende as seguintes
Página 18 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
coordenadas geográficas: latitude 01º 23’ 06’’ ao sul e longitude 48º 29’ 05’’ a oeste de
Greenwich.
Em Belém, a capitação parte dos principais rios que cercam a região que são os o rio
Amazonas, rio Maguari e rio Guamá. Belém junto com outras cidades do Estado constitui a
Baía do Guajará que é formada a partir do encontro da foz do rio Guamá com a foz do rio
Acará. Além disso, o município é integrante da Bacia do Rio Amazonas que possui uma área
de bacia equivalente a 7 050 000 km², dos quais 3,9 milhões no Brasil, representando a maior
bacia hidrográfica mundial.
Segundo o Banco de Dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
do Município de Belém, a população estimada do município para o ano de 2010 é de
1.393.399 habitantes, os quais estão distribuídos conforme a imagem abaixo. Em 2010, a
população do município ficava na posição 144° da população do Estado e 5570° da população
do País.
Página 19 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Página 20 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Página 21 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
com a captação de água se dando através de poços profundos. O tratamento realizado é físico-
químico ou apenas químico.
Página 22 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
- Coagulação
- Floculação
- Decantação
- Filtração
- Desinfecção
Página 23 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Para a vazão final de projeto da ETA Bolonha de 6,4 M3/s, cujas obras já iniciaram,
está prevista a construção de Unidade de Tratamento de Resíduos- UTR, atendendo
condicionante do órgão ambiental. Para as estações de tratamento de água de São Brás e do
5º.Setor, não há exigências ambientais para construção de UTR.
Quanto ao tratamento de águas subterrâneas, que pode ser observado na Erro! Fonte
de referência não encontrada., em que pese a COSANPA captá-las no aquífero Pirabas,
com poços que atingem até 280 metros de profundidade, é comum a presença de ferro com
teor acima do admissível nas normas vigentes, havendo, portanto a necessidade de tratamento
físico de água, através de aeração e filtração. As etapas de tratamento de água subterrâneas
geralmente consistem de:
- Aeração
- Filtração
- Desinfecção
Página 24 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Para águas cuja presença de ferro está compatível com o admissível em Norma, são
realizada somente a aeração e desinfecção. A COSANPA monitora também a água na etapa
de distribuição com coletas regulares na rede de distribuição de água e ligações prediais
Pastilhas conjugadas Dicloro Isocianurato de Sódio nas proporções (40-60) e (80-20)%. Subterrâneo
Página 25 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
3 Reservatórios
A água tratada é armazenada e levada a grandes reservatórios antes da distribuição. Esses reservatórios ficam, geralmente, localizados nos
locais mais altos da cidade. A Companhia conta com o total de 39 reservatórios e redes de distribuição
Página 26 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
(Satélite)
15 Mosqueiro 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
Panorama
16 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
XXI
17 Pratinha 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
18 Sideral 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
19 Tenoné 1 24 2 4 1/semana 8 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
20 Verdejante 1 24 2 4 1/semana 8 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
Águas
21 Negras 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
(Icoaraci)
COHAB
22 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
(Icoaraci)
Morada de
23 Deus 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
(Icoaraci)
Paracuri
24 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
(Icoaraci)
São Roque
25 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
(Icoaraci)
Souza
26 Franco 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
(Icoaraci)
Eduardo
27 Angem 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
(Icoaraci)
Pratinha I
28 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
(Icoaraci)
Página 27 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Pratinha II
29 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
(Icoaraci)
Raimnundo
30 Jinkings 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
(Icoaraci)
Tapanã
31 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
(Icoaraci)
Tocantins
32 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
(Icoaraci)
Baía do Sol
33 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
(Mosqueiro)
5ª Rua
34 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
(Mosqueiro)
Caranandub
35 a 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
(Mosqueiro)
Água Boa
36 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
(Outeiro)
Brasília
37 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
(Outeiro)
Cotijuba
38 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
(Outeiro)
S. João de
39 Outeiro 1 24 2 4 1/semana 8 2/semana 8 2/semana 0 Dispensado 1 Semestre
(Outeiro)
Fonte: COSANPA, 2018.
Página 28 de 246
4 Rede de Distribuição de Água
A Rede de distribuição de água no Município de Belém tem extensão de 1.675 km,
com densidade média de 7,48 metros por ligação ativa de água.
4.2.1 Hidrometração
Página 30 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Para introdução da ponta do tubo nas bolsas de tubos ou conexões deverão ser
utilizados lubrificantes, permitindo um escorregamento regular sobre o anel. A penetração da
ponta na bolsa dos tubos deve ser interrompida a 1 cm do fundo da bolsa para evitar o contato
entre os tubos e assegurar a flexibilidade da junta.
As montagens deverão ser efetuadas com equipamentos adequados, quais sejam
alavancas de garfo, correntes, ganchos, talhas, tifor. Após a montagem das tubulações deve
ser verificado se o anel de borracha ficou em posição correta em seu alojamento.
Para execução de cortes em tubulação, devem ser usadas as máquinas elétricas ou a ar
comprimido, utilizando-se o disco de corte abrasivo, máquinas de rolete e facas cilíndricas de
aço, de aperto progressivo ou utilizando-se arco convencional.
As irregularidades ao longo da superfície de corte devem ser eliminadas e conter
quinas arredondadas, ou em chanfro, para eliminar a possibilidade de dilaceração do anel de
borracha.
Os chanfros devem ter bisel com inclinação aproximadamente igual a 30 graus com a
superfície do tubo e deverão ser executados até a metade da espessura do tubo, evitando-se
que a ponta fique fina e corte a junta de borracha.
Página 33 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
00 a 01 4
Página 35 de 246
Tabela 9 Manutenção aplicada à materiais e equipamentos por unidade operacional.
Vazamentos ou Fugas
Vazamentos ou fugas de água ocorrem geralmente por envelhecimento e/ou fadiga dos
materiais ou de forma acidental quando provocados por terceiros.
Obstruções e Esclerosamentos
Ocorrem principalmente nas redes e ramais de ferro, sem revestimento nas paredes
internas, devido a deposição de materiais ocasionada pela reação da água com o ferro.
SERVIÇOS A EXECUTAR
- Sinalização e iluminação durante o tempo de interdição da via;
- Demolição de piso cimentado;
- Demolição de pavimento asfáltico;
- Escavação manual de valas;
- Escavação mecânica de valas;
- Escoramento contínuo e/ou descontínuo de valas;
- Esgotamento de valas com bombas;
- Corte na rede ou ramal danificado;
- Recuperação da rede ou ramal danificado;
- Reaterro apiloado de valas;
- Recomposição de pavimentos;
- Preparo de base para pavimento asfáltico;
- Bota fora do material imprestável;
- Recuperação de tubos, PV’s e boca de lobo de drenagem.
Deverá haver a base de apoio para administração local dos serviços e estrutura mínima
para estoque de materiais e equipamentos, com endereço mais próximo possível da base da
unidade em que irá desenvolver suas atividades, considerando que a transmissão de dados
(Autorização de Serviços, Boletins de Medição, etc..) poderá ser via telefones, e-mails.
Materiais
DEMOLIÇÕES DE PAVIMENTOS
ESCORAMENTO
Página 41 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
A fim de determinar a locação dos ramais prediais de água e esgoto devem-se descrever
as seguintes informações:
Página 42 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
REATERRO DE VALAS
O reaterro das valas será processado até o restabelecimento dos níveis anteriores das
superfícies originais ou de forma designada pela COSANPA. O material a ser utilizado no
reaterro poderá ser aproveitado da escavação ou de empréstimo, cabe a COSANPA provar o
reaterro que for utilizado.
O Reaterro da cava deverá ser feito obrigatoriamente com material arenoso até a cota de
0,20m acima da geratriz superior da tubulação, podendo o restante ser completado com material
da escavação, quando de boa qualidade (não saturado), compactado mecanicamente em camadas
sucessivas de 0,50m de altura.
Quando a pavimentação da rua ou passeio for piçarra ou terreno natural, o reaterro deverá
ser feito até ao nível normal da pavimentação, sob pena de refazer o serviço caso venha sofrer
depressão.
Página 43 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
A recomposição da calçada será feita com concreto ciclópico, até que culmine com o
nível normal do passeio. A recomposição da via deverá ser normalizada a cada conclusão de
serviço, dando condições de trafegabilidade aos transeuntes e veículos. Devem-se utilizar, na
recuperação de pavimento, os seguintes traços:
Esta seção abrange a utilização de tubulações, peças e conexões, de acordo com o que se
especifica a seguir.
O transporte, carga e descarga dos tubos, peças, conexões, aparelhos e acessórios deve ser
feito com meios, equipamentos e processos que possam garantir a indeformabilidade dos
diversos elementos e menor obstáculo para o trânsito, tendo em vista o lançamento de tubos na
vala, deve ser feito com equipamentos adequados, sejam eles mecânicos ou manuais, evitando-se
provocar impactos na tubulação quando do assentamento.
Página 44 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Para introdução da ponta do tubo nas bolsas de tubos ou conexões deverão ser utilizados
lubrificantes, permitindo um escorregamento regular sobre o anel. A penetração da ponta na
bolsa dos tubos deve ser interrompida a 1 (um) cm do fundo da bolsa para evitar o contato entre
os tubos e assegurar a flexibilidade da junta.
Para execução de cortes em tubulação de ferro fundido, devem ser usadas as máquinas
elétricas ou ar comprimido, utilizando-se o disco de corte abrasivo, máquinas de rolete e facas
cilíndricas de aço de aperto progressivo ou utilizando-se arco convencional.
Todas as curvas derivações, reduções, registros, etc., deverão ser devidamente ancoradas
através de blocos de concreto.
Página 45 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
(c.2) Para filtros com sistema auxiliar de lavagem, acioná-lo neste momento mantendo
pelo tempo necessário, Companhia de Saneamento do Pará definido nos ensaios de
operação;
d) Abrir a válvula de água para lavagem pelo tempo necessário para limpeza do leito
filtrante, definido nos ensaios de operação, e fechar;
e) Fechar a comporta ou válvula de descarga da água de lavagem;
f) Abrir a comporta ou válvula de acesso de água decantada ao filtro;
g) Abrir a válvula de dreno a fim descartar a primeira água filtrada, pelo tempo necessário,
definido nos ensaios de operação, para restabelecer a eficiência da filtração e fechar;
h) Abrir a válvula de saída de água filtrada.
6.1 Custo
Tabela 13 Custos dos serviços.
Item Composição da DTS Valor (R$) (%)
Página 46 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Praticada
(R$/m3)
Água 142.222.768,00 52.264.669 2,721
Esgoto 21.118.835,00 12.097.323 1,745
Água + Esgoto 163.341.603,00 64.361.992 2,537
Fonte: COSANPA, 2017.
Página 47 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
1 Introdução
Os primeiros sistemas de esgotamento executados pelo homem tinham como objetivo
protegê-lo das vazões pluviais devido, principalmente, à inexistência de redes regulares de
distribuição de água potável encanada e de peças sanitárias com descargas hídricas, fazendo com
que não houvesse, à primeira vista, vazões de esgotos tipicamente domésticos (UEAC, 2012).
Com o adensamento populacional cada vez mais evidente e a falta de planejamento nas
áreas ocupadas, consequentemente atenua-se a vulnerabilidade da população residente nessas
áreas, evidenciando-se a existência de mazelas ocasionadas pela falta de saneamento. Segundo o
Ministério das Cidades (2009) menos da metade (42,0%) da população brasileira conta com
sistema de coleta de esgotos e apenas 32,5% com tratamento dos esgotos. Dos 164,8 milhões de
m³/ano de esgoto produzido, apenas 1,4 milhões é tratado, ou seja, 0,84% (menos de 1%), sendo
Página 48 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Segundo a NBR 9648 (ABNT, 1986) o esgoto sanitário é o ―despejo líquido resultante
do uso da água para higiene e necessidades fisiológicas humanas.‖ Sendo constituídos por outros
dois tipos de esgoto: Esgoto Doméstico e o Esgoto Industrial. Provenientes, geralmente de
edificações que dispõe de instalações tais como; banheiros, lavanderias e cozinhas, formados
essencialmente de água de banho, águam de lavagem, excretas (dejetos humanos), restos de
comida, sabão e detergente.
Página 49 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Como os resíduos dos processos biológicos do homem estão contidos nos esgotos
domésticos normalmente os mesmos possuem microrganismos patogênicos. Desta forma, o
lançamento de esgotos na água pode causar doenças às pessoas que ingerem este líquido ou o
utilizam em atividades recepcionais.
Indicadores de poluição:
Há vários organismos cuja presença num corpo d'água indica uma forma qualquer de
poluição. Para indicar, no entanto, a poluição de origem humana e para medir a grandeza desta
contribuição, usa-se os organismos do grupo coliformes como indicadores.
Página 50 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Página 51 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Nestes casos, existindo área disponível cujas características do solo e do lençol d’água
subterrâneo sejam propícias à infiltração dos esgotos, poder-se-á adotar a solução de atendimento
coletivo da comunidade através de uma única fossa séptica de uso coletivo, que também atuará
como unidade de tratamento dos esgotos. Descrito na Erro! Fonte de referência não
encontrada..
Página 52 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
a) Sistema coletivo do tipo unitário: construído para coletar e conduzir águas servidas
(domésticas e industriais) juntamente com as águas pluviais.
b) Sistema coletivo misto (ou separador parcial): sistema que inclui a coleta de parte das
águas pluviais provenientes das ruas, praças, jardins, quintais e áreas não
pavimentadas.
c) Sistema coletivo separador absoluto: as águas servidas são coletadas separadamente
das águas pluviais.
A estação não deverá emitir nenhum odor sensível ao ser humano, de forma que o projeto
deverá prever cobertura de todos os tanques anaeróbios e queima de gases. Também deverá
haver previsão de cobertura em todos os tanques de armazenamento de resíduos sólidos e outras
partes da instalação que poderão emitir odores significativos.
Página 53 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
b) Proliferação de vetores
Todas as unidades de estocagem de resíduos sólidos devem ser fornecidas com cobertura.
A sala de equipamentos também deverá ser devidamente isolada.
O nível de ruído da estação deverá atender a NBR 10.151/2000, que se refere ao conforto
acústico da comunidade.
d) Produtos Químicos
Para análise das áreas de influencia, foram analisadas as áreas urbanas e rurais.
ESGOTAMENTO DE BELÉM
Página 54 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Polo Belém
Fonte: PDSES Região Metropolitana de Belém, 2014.
No limiar do Século XXI, para dar prosseguimento à ampliação da cobertura dos serviços
de Esgotamento Sanitário, novos sistemas foram executados em bairros como a Pratinha e
distritos do município de Belém como a ilha de Mosqueiro e ilha de Caratateua - Outeiro, bem
como nos municípios de Ananindeua e Santa Bárbara do Pará.
Página 56 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Atua com uma área de abrangência nos bairros do Reduto, parte de Nazaré (Canal da 3 de
Maio), Umarizal e parte do Telégrafo (Elevatória do Una), Comércio e Cidade Velha (Canal da
Tamandaré). O sistema é composto por rede coletora, interceptores e elevatórias finais, atende
cerca de 88.000 pessoas com o total de ligações e economias ativas igual a 8.762/28.576.
Sistema Coletivo Composto de rede coletora, elevatória final, microrredes, fossa filtro e
sistema individual composto de fossa filtro.
Página 57 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Lançamento em canais
através de rede de esgoto
Sistema Misto de Rede Convencional com sanitário
Tratamento Coletivo em Tanque Séptico Rede
Toda a área restante
Convencional Sistema com tratamento Lançamento em canais por
individual em tanque séptico. meio da rede de drenagem
pluvial.
Página 58 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Página 59 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
A estação da Vila da Barca é constituída por um sistema coletivo composto de: rede
coletora; estação de tratamento; elevatória; elevatória final. Abrange toda a Vila da Barca, com o
total de ligações e economias igual a 319. Atende a 6.000 pessoas.
Para a área rural não existe sistema de tratamento de esgoto sanitário. A solução adotada
será a individual através de (tanque séptico + filtro biológico). Deste modo a combinação do
tanque séptico e filtro biológico se apresentam como a tecnologia mais indicada para o
tratamento sanitário domiciliar. Tecnologia de tratamento de esgoto sanitário difundido pela
Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), a associação de tanque séptico e filtro biológico é uma
alternativa a ser utilizada como tratamento complementar para melhorar a qualidade dos
efluentes.
Gradeamento:
Antes de ser tratado o esgoto passa por grades para retirada de corpos estranhos, tais
como; papel, plástico, metais e etc.. A Companhia conta com o sistema de grade fina mecanizada
para retenção de partículas com diâmetro médio igual ou maior que 1cm, com dispositivo de
compactação e descarte do material gradeado até caçamba de transporte por caminhão com
volume mínimo necessário para 30 dias;
Página 60 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Após o gradeamento o esgoto é transportado para uma caixa de areia, que vai retirar a
areia contida nele. Caixa de areia mecanizada para reter partículas com diâmetro médio igual ou
maior que 0,2 mm, dispositivo de descarte até caçamba para transporte por caminhão com
volume mínimo necessário para 30 dias;
Qualquer outra proposta será objeto de análise pela COSANPA que a aprovará, se
comprovado que o nível de tratamento e custos operacionais é compatível com aqueles
praticados na Companhia.
Aeração:
Decantador Secundário:
Página 61 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
No decantado secundário o solido restante o solido restante decanta para o fundo e a parte
liquida com 90% das impurezas removidas é lançada no corpo receptor esse processo é
conhecido também como caixa de gordura.
Após a secagem do lodo o mesmo deve ser removido do leito de secagem e destinado a
aterro sanitário.
Página 62 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Ainda em relação aos dados dos caminhões limpa fossa, pode-se verificar que a
contribuição na EEE-Una ocorre devido ao transporte do lodo séptico por 16 empresas, sendo
que as 04 delas (EMP-03, EMP-08, EMP-06 e EMP-10) são responsáveis por descarga em torno
de 57.66% desse resíduo, enquanto que aproximadamente 42.34%, deve-se a 12 empresas (EMP-
01, EMP-16, EMP-11, EMP-07, EMP-15, EMP-02, EMP-14, EMP-13, EMP-12, EMP-05, EMP-
09 E EMP-04). E entre essas empresas, para todo o período de coleta de dados (oito dias), a
EMP-03 teve uma movimentação de cerca de 35 veículos, configurando-se assim no maior
potencial em transporte desse resíduo, enquanto que a EMP-04, com 01 veículo apenas tem o
menor desempenho com relação à descarga de lodo séptico na EEE-Una.
Página 63 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Ho: A geração de lodo séptico tem valores de volume dos caminhões, tempo de
descarga e vazão teórica com populações idênticas para os períodos de manhã e à
tarde.
H1: A geração de lodo séptico tem valores de volume dos caminhões, tempo de
descarga e vazão teórica não tem populações idênticas para os períodos de manhã
e à tarde.
D=5.757
Volume dos -2.000 <IC< -0.001 (95%)
0,1488 Ho não deve ser rejeitado.
caminhões N1= 81 (mediana =10.00)
N2= 69 (mediana =10.00)
Tempo de D=6.477 0,1708 Ho não deve ser rejeitado.
Página 64 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Ao se comparar o teor de umidade e de sólidos para esse resíduo esse resíduo se encontra
predominantemente fluido, devido ao maior valor de teor umidade.
Página 65 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Tabela 22 Caracterização físico-química do lodo séptico da EEE do Una e valores de norma e resoluções para esse
resíduo.
LODO SÉPTICO
Variável Unidade NBR-10.004 NBR-10.004 CONAMA Nº375
X ±DP
Figura 12 Alguns helmintos encontrados no lodo séptico descarregado na EEE Una em Belém (PA).
Fonte: COSANPA, 2016.
A destinação deste lodo residual que é gerado nas ETEs é um grande problema ambiental para as
empresas de saneamento, públicas ou privadas (Metcalf e Eddy, 2002).
Página 67 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
A determinação do potencial poluidor do todo séptico fora calculada com base nos
critérios da NBR. 13402, mediante a aplicação do seguinte equacionamento:
Em que:
Página 68 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
3 dormitórios 5 habitantes
OBS.: Em casos de hotel e residência para estudante será utilizado o consumo de 300 I/dia.quarto.
Fonte: COSANPA, 2016.
A vazão média anual de esgoto produzido deverá ser estimada com base no per
capta de água de abastecimento e em coeficiente de retorno esgoto/água igual a 1;
Não devem ser consideradas no cálculo da vazão média, vazões de infiltração (já
incorporadas no coeficiente esgoto/água igual a 1);
A vazão do dia de maior produção de esgoto deve ser considerada igual a 1,2 a
vazão média anual: esta vazão deve ser adotada no cálculo das unidades de
processo;
A vazão máxima de esgoto deve ser considerada igual a 1,5 vezes a vazão média
do dia de maior produção de esgotos e adotada para dimensionamentos
hidráulicos.
Para as metas de qualidade do efluente das ETE’S deve-se considerar os seguintes parâmetros:
A qualidade do efluente tratado da ETE deverá ser suficiente para atender aos padrões de
lançamento estabelecidos nas Resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA
nº 357/05 e nº 430/11, de forma que contenha:
Remoção de DBOs, 20ºC maior ou igual a 80% ou concentração de DBOs menor que
60 mgOs/L.
Concentração de nitrogênio total menor ou igual a 20 mgN/L.
b) Padrões de Qualidade
No cálculo dos padrões de lançamento para atendimento aos limites e condições fixadas
para as águas dos corpos receptores, na legislação federal, deverão ser observadas as seguintes
diretrizes:
Página 70 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
4 Dificuldades do sistema
Consolidada a análise da situação da Bacia de Manutenção, identificados os defeitos e
irregularidades, segue-se a indicação das atitudes corretivas. No caso de fugas, através de
rupturas, extravazões clandestinas, etc., localizados os pontos, indicam-se as obras necessárias,
tais como, reparos, remanejamentos (correções de declividade, aumento de diâmetro,
substituição de trechos, etc.).
Página 71 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
O CLP deve utilizar as linguagens de programação estabelecidas pela Norma IEC 61131-
3/2003, a saber: LD (diagrama ladder), SFC (sequenciamento gráfico de funções), FBD
(diagrama de blocos funcionais), ST (texto estruturado) e IL (lista de instruções);
O CLP deve estar preparado para receber placa de comunicação removível, que será
implantada pela COSANPA;
Todos os painéis da estação devem seguir os padrões de quadros elétricos da COSANPA;
Deve ser prevista proteção contra descargas atmosféricas e sobretensões para todos os
equipamentos eletrônicos.
Essa medição deve ser realizada através de instrumento com saída analógica e
totalização de vazão.
O controle das vazões das bombas de recalque de esgoto deve ser realizado por variação
automática da rotação dos motores, em função do nível no poço de sucção.
A pressão de recalque e a vazão devem ser variáveis para detecção de anomalias na linha
de recalque, com previsão de alarme e desarme de conjunto moto-bomba.
Deverá ser previsto alternativa técnica para não ocorrência de extravasamentos, por um
período mínimo de 3 a 4 horas, para o caso de falta de energia (gerador ou tanque pulmão).
Grades Mecanizadas
Removedor de Areia
No caso de haver remoção de areia mecanizada, todo sistema deverá ser automatizado de
forma que dispense a presença diária de operadores.
Página 72 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Reator Anaeróbio
Esse sistema deverá permitir o descarte automático de lodo do UASB para o adensador
de lodo, através de comando proveniente de uma saída digital do CLP da estação. Para tanto, a
válvula de descarte de lodo deve possuir sinais de status de posição (aberta e fechada).
Reator Aeróbio
O controle da operação dos sopradores deve ser realizado através de uma malha fechada
em função do oxigênio dissolvido (OD) no reator, controlada pelo CLP, que também deverá
controlar todos os sinais de funcionamento (ligado/desligado, sobrecorrente, etc.) dos
sopradores.
Esse sistema também deverá permitir o descarte automático de lodo para o adensamento,
através de comando proveniente de uma saída digital do CLP da estação. Para tanto, a válvula de
descarte de lodo deve possuir sinais de status de posição (aberta e fechada).
Filtração Terciária
A retrolavagem dos filtros deverá ser realizada em função do nível do filtro e controlada
pelo CLP.
O nível do tanque de adensamento deverá ser monitorado pelo CLP e impedir descarte de
lodo em função de limite de extravasamento. O descarte do tanque de adensamento para o
sistema de desaguamento será manual.
Página 73 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Energia Elétrica
Esta operação devera ser realizada pelos operadores da COSANPA, todos os dias nos
turnos da manhã e tarde.
Página 75 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Gradeamento:
Antes de ser tratado o esgoto passa por grades para retirada de corpos estranhos, tais
como; papel, plástico, metais e etc.. A Companhia conta com o sistema de grade fina mecanizada
para retenção de partículas com diâmetro médio igual ou maior que 1cm, com dispositivo de
compactação e descarte do material gradeado até caçamba de transporte por caminhão com
volume mínimo necessário para 30 dias;
Após o gradeamento o esgoto é transportado para uma caixa de areia, que vai retirar a
areia contida nele. Caixa de areia mecanizada para reter partículas com diâmetro médio igual ou
maior que 0,2 mm, dispositivo de descarte até caçamba para transporte por caminhão com
volume mínimo necessário para 30 dias;
Página 76 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
gasosa. A parte liquida segue para o tanque de aeração, a solida para o tanque de secagem de
lodo e a gasosa para a central de queimadores de gases. O empreendedor deverá elaborar o
projeto da ETE e considerar a aplicação dos processos a seguir, de acordo com nível de
tratamento requerido para obter efluente que atenda à legislação.
Aeração:
Nos tanques de aeração o ar fornecido faz com que os micro organismos presentes no
esgoto multipliquem-se e alimentem-se de material orgânico formando lodo e diminuindo a
carga poluidora do esgoto. A Companhia conta com o mecanismo de caixa de gordura.
Decantador Secundário:
No decantador secundário o solido restante decanta para o fundo e a parte liquida com
90% das impurezas removidas é lançada no corpo receptor esse processo é conhecido também
como caixa de gordura.
Após a secagem do lodo o mesmo deve ser removido do leito de secagem e destinado à
aterro sanitário.
Página 77 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
para resíduos sólidos da Classe IL A — NBR 10.004/2004. As unidades de manejo de lodo que
deverão estar incluídas na ETE são as seguintes:
- Adensamento de lodo;
- Desaguamento de lodo; e
Asfalto = 1,0 m
Poliédrico = 1,0 m
Passeio cimentado = 1,0 m
Pré-moldado = 1,0 m
Fonte:
Escavação
que possível mantida constante em toda sua extensão. A escavação poderá ser feita
manualmente, ou com equipamento mecânico apropriado, observando-se os cuidados necessários
para não danificar as redes públicas existentes.
Esgotamento
Quando necessário, deverá ser providenciado o perfeito esgotamento da vala, sempre por
meio de bombas, de forma a possibilitar condições para execução dos serviços.
Escoramento
Toda vala, cuja profundidade ultrapassar o limite de 1.50m, deverá, obrigatoriamente, ser
escorada. O escoramento, caso necessário, será executado logo após a abertura da vala, conforme
a norma da COSANPA.
Reaterro de Valas
Página 79 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
não ser por motivo justificado. Iniciar o reaterro logo que possível, com o cuidado necessário
para não haver deslocamento lateral da tubulação e esforços adicionais.
a) areia; e
b) finos de minério de ferro.
Adensamento
Página 80 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Compactação
a) equipamentos manuais; e
b) equipamentos mecânicos.
Os equipamentos vibratórios são recomendados pra solos granulares por coesivos, tais
como: areia, pedra britada, minérios pouco plásticos, cascalho arenoso, saibro áspero, etc.
Os equipamentos de ação dinâmica são recomendados para solos finos mais coesivos ou
para solos granulares com matriz coesiva (cascalhos, sítio-argilosos, minérios plásticos, etc.).
O grau de compactação será, no mínimo, de 97% do proctor normal para pistas e 95% do
proctor normal para os demais casos.
Serviços Hidráulicos
Os diversos reparos a serem executados nas tubulações, em PV´s ou PL´s, deverão no que
couber, seguir as recomendações técnicas dos fabricantes do material empregado.
Página 81 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
A introdução da mangueira será feita por etapas, em movimento contínuo de vai e vem
sempre pressurizada. Desta forma evita-se que a mangueira fique presa pelos detritos decantados
à montante do bocal, além de efetivamente proceder à limpeza do trecho.
Cada etapa de introdução não deve exceder a 20 m e o deslocamento de retorno deve ser
sempre, no mínimo, a metade da distância introduzida. A pressão de operação do equipamento é
em função da natureza de cada serviço e da extensão de avanço da mangueira.
Desta forma além de se otimizar a segurança dos operadores e da rede coletora, reduz-se
o desgaste do equipamento. No sentido da melhor produtividade a utilização dos bicos deve ser
compatível com o tipo de problema a resolver. Os detritos deslocados deverão ser acumulados e
recolhidos, não devendo ser transferidos para outros trechos das redes coletoras.
a) areia asfáltica;
b) calçamento poliédrico (―pé-de-moleque‖);
c) calçamento com paralelepípedos;
d) pré-moldados de concreto;
e) calçada portuguesa (mosaico de pedras); e
Página 82 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
O termo ―lodo‖ tem sido utilizado para designar os subprodutos sólidos do tratamento de
esgotos. Nos processos biológicos de tratamento, parte da matéria orgânica é absorvida e
convertida, fazendo parte da biomassa microbiana, denominada genericamente de lodo biológico
ou secundário, composto principalmente de sólidos biológicos. O termo biossólido é utilizado
apenas quando o lodo apresenta características que permitam o seu uso agrícola (Andreoli et al.,
2006).
Página 83 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Atualmente, estão em fase de implantação mais dois distritos operacionais e que serão
desmembramentos de distritos existentes. Assim, o 7º Distrito Operacional atenderá a área ao
longo da rodovia BR-316, no município de Ananindeua enquanto o 8º Distrito Operacional no
município de Belém atenderá os bairros do Barreiro, CDP, parte de Val de Cans, Tapunã e
Pratinha.
atendimento ao público;
serviços comerciais;
serviços operacionais;
atualização cadastral de redes/imóveis, entre outras atividades; e
recuperação e conservação de redes de distribuição de água e coletores de esgoto
sanitário.
Página 84 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Página 85 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Na parte traseira, reservatório de detritos, deverá tem uma tampa com abertura pôr meio
de pistão hidráulico e fecho tipo borboleta, dotada de visor de controle de nível e válvula de
esfera de diâmetro nominal de 4‖ com engate rápido para mangote de sucção de 4‖ e com flanges
ANSI classe 150 RF, deverá ser previsto um sistema de filtros permitindo somente retorno do
líquido, retendo os sólidos no tanque.
No compartimento de água limpa deverá existir uma inspeção na parte superior com
diâmetro mínio de 500 mm e tampa de vedação, visor de nível localizado na parte frontal do
tanque reservatório e uma válvula na parte inferior para drenagem.
O circuito pneumático deverá possuir válvula direcional para alternância de vácuo para
pressão com comando manual centralizado, sifão depurador, válvula de retenção para bloqueio
no início do circuito pneumático quando o tanque reservatório atingir o nível cheio,
manovacuômetro com líquido amortecedor escala de 760 mm de Hg, instalado no painel de
controle.
Deverá ter válvula de alívio e segurança instalada na câmara de vácuo, parte superior.
Deverá possuir dois carreteis, sendo um para armazenar 120 metros de mangueira de 1‖ de
Página 86 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
diâmetro interno com acionamento hidráulico duplo sentido de rotação, com comando
centralizado e rotação variável, localizado na tampa traseira do tanque, com sistema de
articulação para permitir o direcionamento em vários ângulos para facilitar o posicionamento
durante a operação, e outro carretel manual com capacidade de enrolar 20 metros de mangueira
no diâmetro de ½‖ interno para uso com pistola de hidrojateamento.
Para controle operacional deverá ter manômetro para verificação da pressão de água,
manômetro para verificação da pressão do óleo do motor, termômetro para verificação da
temperatura da água de arrefecimento do motor diesel, horimetro, acelerador do motor, alavanca
de acionamento do sistema hidráulico, chave de partida do motor e tacômetro. Deverá ser
possível a reversão da bomba de vácuo para que produza uma pressão no interior do reservatório
permitindo uma descarga rápida dos detritos.
As partes internas e externas do tanque deverão sofrer preparação das superfícies com
jateamento, grau Sa 2 ½. Na parte interna o esquema de pintura deverá ser feito com tinta de
fundo a base de epoxi HB de alta espessura, cromato de zinco, e como tinta de acabamento a
base de alcatrão HB epoxi poliamida, na cor preta.
Na parte externa o esquema de pintura deverá ser feito com tinta de fundo a base de epoxi
vermelho óxido e como tinta de acabamento a base de poliuretano na cor branca.
Os equipamentos tais como bomba de vácuo, motor diesel, bomba de alta pressão
deverão ser novos e que se façam acompanhar dos respectivos manuais de operação,
manutenção, peças e dos certificados de garantia emitidos pelos respectivos fabricantes. Deverão
estar inclusos na proposta todos os custos de materiais e mão-de-obra para o perfeito
funcionamento do equipamento ofertado. Na entrega dos equipamentos o fornecedor deverá
ministrar treinamento para os operadores da COSANPA.
A garantia deverá ser de no mínimo 12 (doze) meses contra todo e qualquer defeito de
material, erro de montagem ou falha em operação normal, inclusive para os equipamentos
fornecidos por terceiros.
6.2 Caminhões
Caminhão, zero quilometro, ano de fabricação 2.001, a diesel, com aspiração forçada,
com PBT mínimo de 21.000 Kgf, com 3º eixo, cabine avançada, com potência mínima de 150
CV na rotação entre 2.200 a 2.800 RPM e distância entre eixos de 4,80 metros, cinto de
segurança de 3 pontos, rodas em aço estampado, freio a ar com duplo circuito independente,
direção hidráulica integral, embreagem com acionamento hidráulico, câmbio com velocidades a
frente sincronizadas, posição da alavanca de acionamento no assoalho.
6.3 Compressor de Ar
- Compressor de Ar Portátil:
Compressor de ar rotativo portátil, que produza ar com fluxo contínuo, sem pulsações e
isento de óleo na descarga, lubrificado e arrefecido por fluxo de óleo, montado sobre rodas,
acionado por motor diesel com potência suficiente para operar nas condições especificadas, para
uma descarga livre efetiva de 740 a 770 PMC com uma pressão de trabalho de 150 PSI.
A garantia contra defeito de fabricação ou peças deverá ser de pelo menos 02 (dois) anos,
sem limite de horas em operação. Deverão ser fornecidos manuais de operação, manutenção e de
peças. Na entrega dos equipamentos o fornecedor deverá ministrar treinamento para os
operadores da COSANPA. Deverão ser fornecidos 30 (trinta) metros de mangueira para média
pressão no diâmetro interno de 2.3/8‖, divididos em 02 (dois) lances de 15 (quinze) metros cada,
com terminais reusáveis, tipo fêmea giratória nas extremidades.
Página 89 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
no assoalho. O veículo deverá esta em conformidade com o PROCONVE. A garantia deverá ser
de no mínimo 12 meses ou 50.000Km, o que ocorrer primeiro.
A garantia deverá ser de no mínimo 12 (doze) meses, contra todo e qualquer defeito de
material, erro de montagem ou falha em operação normal. O equipamento deverá ser fornecido
com os catálogos (Técnicos e peças) e manuais de operação e manutenção. O fornecedor deverá
prestar assistência técnica e fornecimento de peças de reposição no prazo máximo de 72 (setenta
Página 90 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Caminhão, zero quilometro, ano de fabricação 2001, a diesel, com aspiração forçada, com
PBT mínimo de 15.000 Kgf. Com curva de potência e distância entre eixos compatíveis com o
equipamento especificado, cabine convencional, cinto de segurança de 3 pontos, rodas em aço
estampado, freio a ar com duplo circuito independente, direção hidráulica integral, embreagem
com acionamento hidráulico, câmbio com velocidades a frente sincronizadas, posição da
alavanca de acionamento no assoalho, com tomada de força.
O veículo deverá ser fornecido com os catálogos (técnicos e peças) manuais. O veículo
deverá ser fornecido com carroçaria de madeira, sendo que, deverá existir um espaço livre atrás
da cabine, para montagem do equipamento especificado acima. O local de entrega do veículo
deverá ser nas instalações do fornecedor do equipamento para o qual o mesmo se destina.
6.6 Carregadeira/Retroescavadeira
Carregadeira/Retroescavadeira, diesel, tração 4x2, direção hidrostática, compartimento do
operador em toldo metálico, caçamba da retro com largura de 610 mm (24‖) com capacidade
entre 8,18 a 0,21 m3, pivot de giro da escavadeira com alcance entre 5,40 a 5,60 metros,
profundidade máxima de escavação de 4,30 a 4,40 metros, altura máxima de descarga da
escavadeira entre 3,40 a 3,76 metros, arco de giro 180º. A caçamba carregadeira deverá ter
capacidade coroada entre 0,77 a 0,88 m3, a altura total de operação da caçamba carregadeira
deverá atingir de 4,17 a 4,24 metros, profundidade de escavação abaixo do nível do solo com a
caçamba paralela ao solo deverá atingir de 0,10 a 0,19 metros.
pressão do óleo do motor, aviso sonoro para freio de estacionamento, indicador da temperatura
do óleo do conversor, indicador de carga da bateria, indicador do estado do filtro de ar, nivelador
automático de caçamba, assento giratório.
Página 92 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
O painel de controle de operação deverá ser instalado em local que permita boa
visibilidade e se situe junto das alavancas de comando, devendo possuir: horímetro, contagiro,
indicador da pressão do óleo do circuito hidráulico, indicador da temperatura do óleo do circuito
hidráulico, indicador da pressão do óleo do motor, indicador da temperatura do motor, indicador
de carga da bateria, acelerador manual, lâmpada piloto verde, lâmpada piloto vermelha, botão de
partida e outros indicadores de alarme para funções que se considerem críticas para o
desempenho normal do equipamento.
A concha deverá ser construída a partir de chapas de aço dobradas, dotadas de dentes
construídos em aço especial, com largura de boca de 400 mm a 500 mm e capacidade
volumétrica de 90 a 96 litros, devendo possuir um sistema de controle para evitar uma queda
brusca da mesma em caso de falha no sistema hidráulico durante a operação.
Deverá ser provido de escada de acesso para o banco do operador, em chapa de aço
corrugada, antiderrapante e com pintura anticorrosiva. O assento do operador deverá ter encosto,
construído em chapa de aço galvanizado com proteção anticorrosiva, amortecimento e
regulagem, revestimento em couro sintético impermeável com estofamento interno.
Como acessórios opcionais deverão ser fornecidos bomba submersível hidráulica com
vazão de 480 a 850 l/min para uma altura de recalque de 22,5 a 3,0 metros, com mangote no
comprimento de 7,0 metros. Rompedor hidráulico de asfalto com pressão de trabalho até 40 J,
força de impacto de 40 j, impacto por minuto 1.300 G/min, punho das ferramentas 27 X 80 mm,
curso do ponteiro até 90 mm fornecido com ferramentas tipo: Ponteiro, talhadeira, talhadeira
Página 93 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
larga, cunha e corta asfalto. Esmerilhadora hidráulica para uso com disco de desbaste, sendo
acoplável a tomada hidráulica através de engate rápido e mangueiras com tramas de aço e
revestidas por borracha. O diâmetro do disco deverá ser de 7‖.
O container tipo baú deverá ter as dimensões externas com comprimento de 2.770 mm a
3.300 mm, largura de 2.200 a 2.300 mm e altura de 2.250 a 2.550 mm. A estrutura principal e
secundária deverão ser confeccionadas em chapa de aço estrutural perfilada SAE 1008/10, as
quais receberão tratamento anti-corrosivo através de produto químico a base de fosfatilizante,
inclusive nos locais de emenda/solda e em seguida aplicação de 02 (duas) demãos de fundo em
esmalte sintético oxiprimir, e após será aplicado 03 (três) demãos de tinta em esmalte sintético,
na cor branca como acabamento.
do produto ficará composta de um único módulo, sendo fixado posteriormente nos suportes de
fixação por meio de parafusos sem cabeça do tipo francês. O compartimento deverá ser dotado
de prateleiras feitas também em compensado naval com 12 mm de espessura, as quais serão
montadas e fixadas em base especial metálica, confeccionadas em cantoneiras laminadas de alta
resistência devendo receber tratamento químico através de fosfatilizante e depois (02) duas
demãos de oxiprimer e posteriormente serão fixadas através de rebites de repuche pop. Em
seguida deverá ser aplicada tinta automotiva em esmalte sintético em 03 (três) demãos. No
acabamento deverão ser aplicadas (02) demãos de quantil noturno como anti-vibratório e
amortizador de impactos.
As aberturas das portas serão efetuadas na posição vertical ao solo e mantendo-se abertas
através do sistema de trava mecânica tipo corrediça, instalada junto ao batente da porta, sendo
articuláveis através de 02 (duas) dobradiças especiais instaladas em cada porta.
Na parte superior traseira do veículo deverão ser instalados 02 (dois) faróis direcionais
acionados por meio de um interruptor que deverá ser localizado próximo ao acesso de entrada do
usuário em conformidade com o acionamento da luminária ofuscante instalada na parte superior
interna intermediária ao teto, as quais deverão ser alimentadas pela bateria do veículo.
Página 95 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Os Caminhões
Caminhão, zero quilometro, ano de fabricação 2001, a diesel, com aspiração natural, com
PBT mínimo de 7.000 Kgf, com cabine avançada, com potência mínima de 90 CV, freio a ar
com duplo circuito independente, direção hidráulica integral, câmbio com velocidades a frente
sincronizadas, posição da alavanca de acionamento no assoalho, com tomada de força,
embreagem com acionamento hidráulico, rodas de aço estampada, cinto de segurança de 3 (três)
pontos. O veículo deverá estar em conformidade com o PROCONVE.
Página 96 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
1 Introdução
Sabe-se que a Prefeitura Municipal de Belém – PMB, é responsável pela operação e
administração, direta ou através de terceiros, do sistema viário e do sistema de drenagem urbana
e manejo das águas pluviais. A PMB, de modo institucionalizado, delega a Secretaria Municipal
de Saneamento operacionalização da manutenção e conservação dos sistemas já citados.
Página 97 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
O DURB está localizado na Avenida Alcindo Cacela n° 2631, entre Rua dos Pariquis e
Rua dos Caripunas. As atividades desenvolvidas pelo DURB obedecem ao organograma
institucional que organizam as suas ações e os seus serviços por meio das três divisões
operacionais: Macrodrenagem, Microdrenagem, e, Coordenação de drenagem, conforme Erro!
Fonte de referência não encontrada..
Página 98 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Departamento
Diretoria de Drenagem
Urbana
Coordenação
Macrodrenagem Microdreangem Divisões
de drenagem
Operação e
Drenagem Recuperação de
manutenção de
superficial drenagem
comportas
Apoio às
Manutenção de Manutenção de
atividades de
canais galerias
drenagem
Instalações
prediais
Página 99 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
25,00%
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
Figura 14 Abrangência hídrica, populacional e por área das bacias de drenagem no Município de Belém.
Fonte: Elaborado pelo autor.
revestidos com argamassa armada ou concreto; 6,62km de canais sem revestimento (talude
natural).
Atualmente o seu sistema viário possui 130,70km de vias pavimentadas, destas, 96,70km
possuem revestimento tipo CBUQ e 34,00km de blokret, porém está sendo elaborado mais
30.050km de pavimentação de vias. Ao todo se têm 12 unidades de pontes para veículos e 28
unidades de passarelas para pedestres.
Cidade Velha
40,92% 44,57%
Batista Campos
Campina
14,51%
A bacia do reduto é situada na primeira légua patrimonial, em uma mistura de área comercial e
residencial na área nobre (uma das primeiras áreas a passar intensamente pela verticalização),
com uma densidade populacional baixa de 144,51hab./km².
cerca de 217.169 hab/km2, estendendo-se nos bairros de São Braz, Marco, Canudos, Guamá,
Terra Firme, Curió Utinga e Universitário.
Utinga e os lagos Água Preta e Bolonha, responsáveis por maior parte do abastecimento de água
da cidade.
A bacia do rio Aurá é formada por uma extensa malha de canais e igarapés
interconectados, além do canal principal que desemboca no rio Guamá, de onde a
COSANPA realiza captação de água a partir de uma estação adutora localizada menos
de 200 metros à jusante da foz do rio Aurá (SIQUEIRA e APRILE 2017).
Dragagem dos canais de grande e pequena vazão; sucção de galerias retangulares e canais
fechados com equipamentos adequados que poderão se movimentar pelas vias marginais
existentes e a serem implantadas;
Limpeza de taludes naturais dos canais sem revestimentos;
Limpeza dos taludes e/ou paredes revestidas;
Desobstrução manual da boca dos canais;
3.1.1 Macrodrenagem
A operação do sistema de macrodrenagem depende, de forma integrada, das chuvas na
bacia (preponderantemente), da operação de suas estruturas associadas, das galerias, e
notadamente da obra de controle dotada de comportas.
Como o solo escavado para a construção das galerias é constituído por sedimentos com
baixa capacidade de suporte de carga, sendo prevista a substituição de uma camada de 70 cm
abaixo da laje de fundo pelo seguinte:
3.1.2 Microdrenagem
O sistema de microdrenagem do Município de Belém é composto por: poços de visitas –
PV’s, duplos ou simples com dimensões padrões de 1,30mx1,30m; bocas de lobo – BL’s com
dimensão padrão de 1,0mx1,0m; boca de lançamento, com dimensões variáveis, podendo ser
simples, dupla e tripla; caixa de passagem de rede auxiliar; meio fio com sarjeta; meio fim com
tento; sarjetão; tampa de poço de visita; galerias que variam conforme o seu tipo e tamanhos.
As compostas podem ser utilizadas a fim de permitir a limpeza dos canais quando não há
o volume suficiente de água proveniente da precipitação pluviométrica, a partir da manobra das
comportas, visto que os sistemas permitem a operação dos canais mesmo com o nível elevado da
maré.
Cerca flutuante;
Sistema óleo hidráulico de acionamento
- Cilíndros hidráulios;
- Central óleodinâmica;
- Motores elétricos;
- Dispositivos de comando e controle.
a. Cerca flutuante
A cerca flutuante tem a função de reter todo o luxo flutuante no sentido de saída do canal
e entrada para a baía, com o intuito de aliviar o trabalho de limpeza da ―máquina limpa grades‖
das comportas. O sistema de retirada do lixo flutuante é constituído de guindaste giratório
equipado ―clamshell‖.
A cerca flutuante é composta por 12 (doze) módulos de 3.800m (três mil e oitocentos) de
comprimento por 2.500mm (dois mil e quinhentos) de largura, 110m (cento e dez) de abo de aço
para fixação dos módulos da cerca e 04 (quatro) conjuntos de peças fixas para ancoragem da
cerca de concreto. A cerca totaliza 45,60m (quarenta e cinco vírgula sessenta).
Cada módulo possui 10 (dez) tambores plásticos, tipo polímero, de 200 (duzentos) litros
casa, dispostos em 02 (duas) fileiras de 05 (cinco) tambores, travados por uma estrutura de
madeira de primeira qualidade aparelhada, livre de nós, composta de caibros e tábuas com
fixação por ferragens do tipo parafusos com arruelas e porcas, cintas e pregos.
A cerca flutuante é articulada por 02 (dois) seguimentos de cabo de aço com diâmetro de
⁄
(35mm). Os cabos são apoiados em 03 (três) pontos de cada lado dos módulos da cerca. As
extremidades são fixadas às peças de ancoragem através de abraçadeiras. Os cabos de aço são
devidamente tracionados por caminhão, garantindo que a tensão absorva oscilação do nível
d’água de até 3,00m.
a.3. Tambor
b.1.Central hidráulica
b.2.Cilindro hidráulico
Os cilíndros são alimentados por uma única central óleohidráulica, esta é equipada com
03 (três) bombas idênticas. Os cilindros são situados verticalmente no topo da estrutura de cada
comporta, através no seu cabeçote dianteiro.
Os cilindros hidráulicos são interligados com a central hidráulica por meio de barrilete de
pressão e outro de retorno com o comprimento aproximado de 30 (trinta) metros. Cada cilindro
(comporta) tem acionamento individual, ou seja, um conjunto de válvulas de comando para cada
cilindro. Os cilindros exercem um esforço na abertura e no fechamento da comporta de 70kN.
Os clindros são do tipo de ―Mill type‖ e a sua pressão de trabalho no cilindro não deve
ultrapassar 20 (vinte) Mpa.
b.3.Central de óleodinâmica
O reservatório possui abertura para inspeção, bocal com filtro de ar para enchimento e
ventilação, dreno com tampão magnético, visor de nível com escala graduada, filtro no bocal de
retorno do óleo de fácil remoção de limpeza ou troca, e, indicador de temperatura.
O sistema foi projetado para operar com óleo mineral com viscosidade maior ou igual a
90 (noventa) conforme norma ISO 3448VG46.
Cada uma das comportas será acionada por 01 (um) cilindro hidráulico comandado pela
central oleodinâmica. Cada cilindro terá um conjunto de válvulas para controle do seu
movimento.
Tubos e conexões de diâmetro superior a 50 mm terão ligações por solda de topo ou tipo
soquete soldado. Para diâmetros iguais ou menores as ligações serão roscadas ou tipo
―ERMETO‖.
Os motores deverão ser do tipo de indução com rotor em gaiola, categoria B da ABNT.
Blocos de Terminais
Fiação
Os cabos estão de acordo com as normas NBR 6880 e NBR 7289 ou NBR 7290 e demais
normas aplicáveis.
A fiação é alojada em canaleta. Onde não é possível, os fios e cabos são agrupados em
chicotes compactos adequadamente amarrados e suportados, estendidos em linha tão reta quanto
Página 123 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
possível, horizontal e verticalmente, com curvas em ângulo reto de pequeno raio, não inferior ao
raio mínimo de qualquer cabo integrante do chicote.
Não são admitidas emendas de cabos entre terminais dos equipamentos e as réguas de
terminais. Todos os condutores são identificados de acordo com o circuito a que pertencem.
b.6.Bombas elétricas
Existem 03 (três) bombas idênticas que funcionam em série, cada bomba tem a
capacidade de atender simultaneamente a 06 (seis) cilindros. Quando necessário, a 2ª e a 3ª
bombas são ligadas.
No final da galeria de descarga existem ranhuras para o conjunto constituído por grades
de aço e stop-logs.
b. Estrutura de Controle
As bacias do Tamandaré e Reduto possuem comportas tipo flap que são acionadas pelo
movimento das marés. Abertura quando em baixa mar e fechamento quando em preamar. Há um
conjunto de grades à montante e à jusante para retenção de material de maiores dimensões e
posterior retirada. Sendo assim, não possuem disparo elétrico, as comportas estão situadas ao
final do Canal da Doca, canal do Tamandaré e Canal do Reduto.
4.1.1.2.1 Macrodrenagem
- Os investigadores deverão estar clinicamente aptos para a realização dos
trabalhos;
- Deverão portar macacão sanitário, botas de borracha (preferencialmente até a
virilha), máscara de filtro combinado para gases tóxicos e partículas suspensas,
luvas de PVC e lanternas;
- A equipe deverá ser a menor possível, recomendando-se a entrada na galeria de
quatro pessoas. Duas irão à frente, com a finalidade básica de garantir a segurança
da operação;
Página 127 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
4.1.1.2.2 Microdrenagem
- Exposição de armaduras se for o caso;
- Aparência da superfície;
- Condição expansão/contração das juntas;
- Assentamento do aterro junto a estruturas;
- Orifício nas sapatas ou colapso destas;
- Fissuras nas peças de concreto;
- Estado da laje de cobertura;
- Estado das juntas de dilatação;
- Acúmulo de sedimento ou qualquer outro tipo de material;
- Crescimento de plantas infestantes, mato e árvores;
- Furos intencionais nas paredes, fundo e/ou laje de cobertura;
- Ocupação não autorizada da faixa de domínio, por qualquer tipo de construção.
Devido à natureza dos serviços, deverá ser dada ênfase especial aos Equipamentos de
Proteção Individual – EPI’s, para os trabalhadores que vão executar essas tarefas. Todas as
equipes deverão dispor, no mínimo, dos seguintes equipamentos:
c) Atribuições Básicas:
- Coordenação de equipes
Página 130 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
c) Atribuições Básicas:
d) Requisitos para a Função: o técnico de Operação deve ter nível médio completo, e
conhecimentos técnicos específicos do sistema de galerias a ser operado. Neste sentido, deve ter
uma capacitação e treinamentos preliminares para assumir o posto. Esta capacitação deve ser
proporcionada pela PMB ou por terceirizados no próprio sistema de macrodrenagem a ser
operado. Basicamente o técnico de nível médio deve ser capacitado em:
Função: Operador
c) Atribuições Básicas:
4.2.1.2 Macrodrenagem
A SESAN administra e supervisiona os serviços de conservação de canais, que é
realizado, em sua maior parte, por firmas especializadas. O plano de operações e manutenções
recomenda que os canais e galerias devem ser mantidos sempre limpos, objetivando o
desassoreamento e a limpeza de taludes e poda de vegetação. Um dos princípios básicos dos
serviços inclui preferencialmente o início da sua execução sempre de montante para jusante. Os
serviços de manutenção e operação de macrodrenagem foram baseados nos seguintes critérios:
- Draglines (pá-de-arrasto): As draglines são dotadas de pás que são lançadas por
gravidade contra o solo a ser dragado, as quais penetram no mesmo, sendo então
arrastada para a superfície, escavando assim o material. A capacidade de
escavação da pá de arrasto é resultado da combinação de vários fatores tais como
volume da pá, comprimento da lança, comprimento dos cabos, potência do motor,
tipo de tração etc. Os serviços de dragagem com dragline são utilizados em canais
onde o material a ser removido encontra-se com grau médio de solides e raio de
ação entre 08 e 14 metros do ponto de descarga.
- Escavadeira Hidráulica (poclain): A escavadeira hidráulica é um equipamento que
combina uma característica de escavadeira de colher, que lhe permite pressionar
fortemente o solo sendo escavado, com outras características oriundas das dragas
pá-de-arrasto, qual seja a de puxar o material na hora da escavação e a de alcançar
razoáveis profundidades de escavação.
- Retro escavadeira: As retro escavadeiras são normalmente utilizadas em canais de
pequeno porte.
Para a composição das equipes é levado em conta que o serviço de desobstrução manual
de valas e canais será efetuado com equipe unida de todo o material necessário e suficiente, para
a boa execução dos trabalhos, obedecendo-se a relação máxima de 01 (um) encarregado para
cada 20 (vinte) trabalhadores e 01 (um) caminhão basculante de 10m³. Cada equipe deverá
destacar 18 (dezoito) agentes para a limpeza e desobstrução manual de valas e canais, além de 02
(dois) agentes para a carga dos resíduos no caminhão coletor.
Durante a dragagem, deve-se observar as cotas de projeto do leito dos canais, não
escavando em hipótese alguma, abaixo das cotas estabelecidas, sob pena de ocasionar o
desequilíbrio dos taludes das marginais, causando seu rompimento.
determinação do volume escavado se fará por diferença topográfica de seções topográficas antes
e depois da escavação, em metros cúbicos. Somente serão considerados os excessos sobre a
seção projetada quando o excesso for previamente autorizado pela fiscalização. As seções de
fiscalização serão feitas normalmente em trechos de, no máximo 500 (quinhentos) metros e 50
(cinquenta) metros de extensão para as áreas rurais e urbanas, respectivamente.
A escavação deverá ser feita de modo a permitir a execução do canal, de acordo com a
seção de alinhamento projetado, não se tolerando a diferença para menos. O desassoreamento
dos canais só será realizado em canais abertos, podendo ser estes divididos em sem revestimento
e com revestimento. Nos canais transformados em galerias circulares ou retangulares devem ser
executados os serviços de limpeza e desobstrução de canais.
Em canais a céu aberto sem revestimento a limpeza será executada por equipamentos
instalados dentro (nas vias marginais) dos canais (balsas, dragas, etc.)s, não sendo permitido o
acúmulo de material nas vias públicas. Os serviços deverão ser sempre acompanhados e
orientados por nivelamento topográfico, caso a SESAN não possua equipe topográfica suficiente,
este serviço será de responsabilidade da terceirizada, passando somente a fiscalização a serviço
da SESAN.
Os canais a céu aberto e com taludes revestidos terão um sistema misto de manutenção,
onde o acabamento final deve ser realizado manualmente. Estes serão limpos por escavadeiras e
o material deve, de preferência, ser retirado para o bota-fora por caminhões basculantes.
Será deixada livre e desobstruída a passagem dos afluentes, quer na faixa marginal, quer
no despejo. Não sendo possível o acabamento perfeito dos taludes com a própria escavadeira, o
serviço será feito manualmente. Sempre que as condições dos serviços permitirem, o
espalhamento será feito a trator. A execução de serviços a trator deverá ser previamente
autorizada por escrito, devendo ainda, serem indicadas as características do trator.
Quando necessários, serão executados enrocamentos nas margens do canal para proteção
da mesma contra erosão. Os enrocamentos serão e pedras de mão, fornecidas, transportadas e
arrumadas pelo contratado/terceirizada.
Todo o transporte do material oriundo dos canais, revestidos ou não, será feito por meio
de balsas até duas áreas de transição de bota-fora, estratégicamente localizadas para, após a
desidratação do material, ser transportado para o bota-fora definitivo. O material resultante da
dragagem dos canais revestidos será transportado por balsa até a jusante.
Em áreas baixas, carente de material de aterro, o material deve ser colocado nas margens
e, logo que possível, espalhado. O material escavado será despejado de modo uniforme,
paralelamente ao canal, respeitadas as faixas marginais. Serão deixadas interrupções, nos pontos
mais baixos do terreno, distanciados de, no máximo, 100 (cem) metros, a fim de permitir a
drenagem das áreas adjacentes.
4.2.1.3 Microdrenagem
Os serviços de manutenção na rede de microdrenagem se constituirão basicamente de:
limpeza e desobstrução de valas e canaletas de concreto; limpeza de bocas de lobo; limpeza de
poços de visita; e, hidrojateamento da rede. Sendo descritas as suas frequências,
dimensionamento de pessoal e equipamentos, adequação da estrutura, e, especificações técnicas.
Para todos os serviços deve-se realizar as ações preliminares, que inclui a área
circundante onde será realizado o trabalho de desobstrução. Tal área deve ser inteiramente
isolada com cones e sinalização no caso de serviços rápidos e tapume, conforme orientações da
SEMOB, nos casos de serviços mais demorados. Durante a noite deve ser sinalizado com
lâmpadas acesas no espaçamento de 04 (quatro) metros uma da outra.
A fim de evitar a interdição da rua, deve-se pré-estabelecer uma área isolada para o
recebimento dos detritos. Caso haja a necessidade de construção de toda a via, deve-se solicitar
Página 139 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
As células possuem interligações, por aberturas quadradas nas paredes de separação das
mesmas para que funcionem como um único conduto. Tem também aberturas nas paredes
laterais para possibilitar a entrada das ligações com a microdrenagem. Em todas as galerias o
coroamento está estabelecido na cota 4,75 m que corresponde ao nível máximo das marés (4,60
m) mais 0,15 m. O topo da laje fixado na cota 4,95.
As situações das galerias são verificadas, e quando necessário, ser efetuada sua limpeza e
desobstrução, possibilitando apropriado desenvolvimento dos serviços de inspeção e diagnóstico.
Os equipamentos necessários à execução dos serviços deverão ser posicionados junto aos PV’s
que delimitam o tramo a ser inspecionado, preferencialmente deverão ser utilizados
equipamentos instalados em veículos, minimizando as interferências com a via pública. São
utilizados aparelhos de filmagem, controle, monitoramento e gravação.
O procedimento de limpeza das galerias deverá ser realizado no mínimo duas limpezas,
preventivas por ano. Só será realizada outra limpeza, desde que a direção de Operação e
Manutenção identifique serem necessárias em seus relatórios de operação e manutenção. A base
para manutenção das galerias será cadastro (atualização do as built) , cobrindo toda a área objeto
dos serviços de limpeza. Antes do início dos serviços, é desenvolvido o ―planejamento de
execução‖ detalhando o projeto de manutenção, com a indicação das frentes de serviço, tipo e
forma da limpeza, localização e forma de bota-fora provisórios, sistema de sinalização e outros,
o qual deverá atender as condições quanto a prazos e cronograma físico-financeiro estabelecidos.
A passagem da caçamba pelo trecho de galeria é feitas tantas vezes quantas for necessária
para completar a limpeza e desobstrução da galeria. Durante a operação de limpeza, cuidados
especiais devem ser tomados cuidados para evitar que materiais removidos da galeria venham a
cair sobre a via pública.
A retirada de tampões de Poços de Visitas (PVs), tampas e/ou sobre-tampas, deverá ser
feita com o máximo cuidado com o uso de ferramentas especiais e/ou dispositivos mecânicos.
Deverá ser cumprido do disposto na Portaria 3.214, NR-18 – Segurança e Medicina do Trabalho,
que disciplina o acesso de pessoal em ambientes confinados (interior de galerias). Na entrada de
pessoal no interior da galeria serão obedecidas as exigências da NR-18.
Deverão ser cadastrados outros problemas físicos, como sejam: abatimentos, quebra de
caixilhos de poços de visita, falta ou defeito em tampões e sobre-tampas, e dar encaminhamento
administrativo à Chefia imediata com pedido de autorização para execução dos serviços e
substituição de peças danificadas. Pois sabe-se que este serviço constitui-se na remoção de
resíduos nos locais onde existam interferências como: pontes; pontilhões; estivas; travessias;
tubulações para linhas telefônicas e de abastecimento/distribuição de água para abastecimento,
que podem a vir a serem danificados
Para a composição das equipes é levado em conta que o serviço de limpeza manual de
bocas de canais será efetuado com equipe munida de todo o kit de material necessário e
suficiente, para a boa execução dos trabalhos, obedecendo-se a relação máxima de 01 (um)
encarregado para cada 05 (cinco) trabalhadores para a limpeza e desobstrução manual de bocas
de canais e, 02 (dois) trabalhadores para a carga dos resíduos no caminhão coletor; 01 (um)
caminhão basculante com capacidade de 06 m³ para retirada dos resíduos.
Ferramenta Quantidade
Picareta 02 unidades
Balde de construção 03 unidades
Carro de mão 01 unidade
Enxada de cabo normal 02 unidades
Enxada de cabo curto 02 unidades
Corda sisal de 1” 10 metros
Pá viat 02 unidades
Arame CA-60 de 5/8” 20 metros
Marreta de 5kg 01 unidade
Ponteiro de 2” 01 unidade
Garfo 02 unidades
Gadanhos com cabo longo 02 unidades
Alavanca 01 unidade
Cavalete para sinalização 03 unidades
Para início dos serviços deverá ser executado um dique no PV de jusante do trecho a ser
limpo e desobstruído, para o represamento da água, e obter condições de trabalho para a bomba
de sucção. A execução do dique deverá ser realizada com o emprego de sacos empilhados ou
tijolos rejuntados. Os sacos utilizados podem ser preenchidos com areia ou solo-cimento.
Para limpeza dos ramais, também chamados ―espinhas‖ que interligam as bocas de lobo a
um poço de visita, será introduzida a mangueira do equipamento de hidrojateamento pelo poço
de visita, com aplicações de jatos d’água sob pressão, nas duas direções. Assim, outras
alternativas menos usuais podem ser empregadas desde que aprovada pela equipe de
manutenção. A operação de limpeza deve ser iniciada pelo tramo mais a montante do trecho a ser
limpo, de modo que, eventuais passagens de material sólido por sobre o dique não destruam
trechos já limpos.
Ligada à bomba de alta pressão, a mangueira equipada com o bico de alta pressão é
posicionada e inicia a desagregação do material depositado na galeria. O fluxo de água deverá
A água succionada passa por peneiras estáticas e filtro para o posterior armazenamento e
reutilização. O material retido será encaminhado para o depósito de material removido. O ciclo
de uso da água se completa. A operação deverá prosseguir até a total desobstrução e limpeza da
galeria. Durante a operação de limpeza, o excesso de água afluente pela galeria deverá escoar
para jusante, por sobre a ensecadeira.
Com o término dos serviços em um tramo entre dois PV’s, os equipamentos deverão ser
removidos e o dique desfeito, removendo integralmente o material utilizado na sua confecção. A
água dos equipamentos deverá ser despejada na galeria. Deverá ser assegurado que nenhum
material removido seja deixado na via pública.
Sequencialmente deverá ser efetuada a limpeza de todos os tramos da galeria até o final
dos trabalhos.
Estes serviços tem sua frequência ditada pela especificidade local, sendo, portanto,
mobilizados de acordo com as necessidades e determinados pela SESAN/PMB.
Ressalta-se que todo o material, resultante das limpezas, deverá ser removido
(transportado), impreterivelmente no mesmo dia da execução dos serviços, para o local do bota
fora indicado pela SESAN. O transporte para o bota fora será executado com o devido cuidado
para não permitir que o material transportado seja lançado, por desprendimento do interior
basculante, no leito das vias que irão constituir o itinerário para a descarga do material. A altura
do material transportado, não poderá ultrapassar a altura útil do basculante. O material, ao ser
transportado, deverá estar obrigatoriamente coberto com lona apropriável.
Página 147 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Para todas é recomendado que na operação das comportas, o fechamento seja feito
sempre na baixa-mar e a abertura ocorra a partir do momento em que o nível descendente de
maré seja inferior àquele no interior dos canais.
transportado seja lançado por desprendimento do inteiro do caminhão basculante, bem como, seu
transbordamento e gotejamentono leito das vias, que irão constituir o itinerário de descarga do
material. A altura do material transportado não ultrapassa a altura útil do basculante. O material,
ao ser transportado contem, obrigatoriamente, uma cobertura com lona apropriada.
Para a composição das equipes é levado em conta que o serviço de limpeza manual de
comportas será efetuado com equipe munida de todo o material necessário e suficiente, para a
boa execução dos trabalhos, obedecendo-se a relação máxima de 01 (um) encarregado para cada
10 (dez) ajudantes para a limpeza e desobstrução manual das comportas dos canais e com 01
(um) caminhão basculante com capacidade de 06 m³ para retirada dos resíduos. Os equipamentos
e ferramentas necessários para compor a equipe padrão são: carros de mão com rodas
pneumáticas, pás, vassourões, garfos, enxadas, terçados e gadanhos.
A manutenção das compotas da bacia do Una, localizadas ao final dos canais do Una e
Jacaré, esta operação nestes sistemas é feito por Clam Sheel e consiste na retirada diária dos
detritos trazidos dos canais pela corrente de água. Os resíduos são transportados por caminhões
até o local indicado.
As comportas que são consideradas tipo flap estão localizadas a final dos canais da
Doca, Reduto, Tamandaré e Bernardo Sayão, a sua manutenção é feita pelo ajuste periódico de
parafusos e porcas. A recuperação de comportas é realizado por meio da substituição ou
recuperação de braços, parafusos, porcas e aros, visto que as comportas são confeccionadas em
ferro fundido e solda industrial.
Caso ocorram panes de sistema nas comportas automatizadas, faz-se necessário a
manutenção dessas comportas a Sesan realizará a contratação de empresa especializada.
a. Fases de operação das comportas
(a.1) Início da Operação
As comportas deverão estar abertas quando a cota do nível da maré do Guamá estiver
inferior a 1,80 m e a maré estiver baixando. As comportas serão fechadas quando a cota do nível
da maré do Guamá atingir 1,80 m e a maré estiver subindo. Cada dia deverão ser feitas duas
aberturas e dois fechamentos de comportas com espaçamentos aproximados de 12 horas entre
aberturas ou fechamentos. Na abertura e fechamento das comportas deverão ser seguidas as
recomendações operacionais das mesmas estabelecidas nos manuais específicos fornecidos pelos
fabricantes, notadamente aos tempos de abertura e fechamento.
- Verificar a situação das grades e proceder a limpeza pelo menos uma vez por
semana e após cada chuva que propicie a deposição de material que prejudique a
passagem normal das águas;
- Realizar os trabalhos de limpeza e manutenção das instalações civis e da área no
entorno das galerias, se necessário;
- Limpar e lubrificar com a periodicidade recomendada pelos manuais específicos,
as partes móveis (comportas, pontes rolantes e equipamentos de bombeamento
eventuais);
- Verificar as aberturas das comportas de controle e mantê-las nos pontos indicados
pela programação da operação;
- Transmitir os dados de vazões e níveis nas seções de controle, com frequência
solicitada pelo responsável pelo controle de operação. A princípio devem ser
feitos registros diários e relatórios estatísticos mensais e anuais;
- Preencher boletins padronizados de operação;
- Realizar informes de rotina ou de casos excepcionais;
- Solicitar manutenção corretiva quando se fizer necessário utilizando o Formulário
Padronizado: Solicitação de Manutenção (SM-C);
- Apoiar a equipe de manutenção preventiva nas ações de rotina ou em ações
corretivas;
- Verificar se não ocorrem vazamentos ao longo das galerias;
- Verificar diariamente as condições estruturais externas das galerias e obra de
controle;
- Obedecer às solicitações de operação de acordo com as instruções do órgão
central de controle da operação;
- Anotar e informar todas as anomalias observadas durante a operação como
vazamentos, assoreamentos, transbordamentos, problemas nos revestimentos etc.
Segurança para a execução dos serviços
- Obrigatoriedade de uso de equipamentos de segurança individuais e coletivos;
- Observar posições de segurança para a execução de determinadas tarefas (entrada
nas galerias, dispositivos elétricos e eletrônicos, manobras de comportas, grades,
levantamento de pesos, Etc.);
- Primeiros socorros para acidentes com eletricidade e afogamentos, etc.;
Página 151 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Frequência: Semestral
Frequência: Semestral
Para cada equipamento será criado um sistema de arquivo com o registro das Inspeções,
contendo a identificação do equipamento e a descrição completa da operação: periodicidade,
Durante a realização das Inspeções deverão ser respeitadas todas as regras de segurança e
todas as recomendações fornecidas pelos Fabricantes para os diversos equipamentos, com
especial atenção para aquelas que envolvem o manuseio de cargas pesadas e de material elétrico.
Frequência: Semestral
A ponte rolante deverá ser regularmente inspecionada e mantida para prevenir problemas
e aumentar o respectivo período de vida útil.
- Limpeza;
- Estabilidade;
- Efeito da turbulência na leitura de escalas;
- Deposição de sólidos, buracos ou obstruções.
4.2.2.3.3 Grades
As grades deverão ser regularmente mantidas para prevenir problemas e aumentar o
respectivo período de vida útil.
- Limpeza;
- Estabilidade;
- Efeito da turbulência na leitura de escalas;
- Deposição de sólidos, buracos ou obstruções.
Grades
[( ) ]
[ ] ⁄
Sub-total
Item Histórico Unid Extensão Recorrência Quant. Unit. Parcial
(R$)
1 3.122.975,3
Limpeza manual de canais Total Item 1 5
1.1 UNA - Bacia do Una. m 31.257,00 3,00 93.771,00 12,43 1.165.573,53
1.2 TUC - Bacia do Tucunduba. m 12.590,00 3,00 37.770,00 12,43 469.481,10
1.3 ENO - Bacia da Estrada Nova. m 10.540,00 3,00 31.620,00 12,43 393.036,60
1.4 ANA - Bacia do Anani. m 4.666,00 1,00 4.666,00 12,43 57.998,38
1.5 ARI - Bacia do Ariri Bolonha. m 7.750,00 1,00 7.750,00 12,43 96.332,50
1.6 ARM - Bacia do Armas. m 1.220,00 3,00 3.660,00 12,43 45.493,80
1.7 AUR - Bacia do Aurá. m 17.166,00 1,00 17.166,00 12,43 213.373,38
1.8 CAJ- Bacia do Cajé. m 1.809,00 1,00 1.809,00 12,43 22.485,87
1.9 CEN - Bacia do Centauros. m 300,00 1,00 300,00 12,43 3.729,00
1.10 MAF - Bacia do Mata
Fome. m 14.530,00 1,00 14.530,00 12,43 180.607,90
1.11 MUR - Bacia do Murucutu. m 3.290,00 2,00 6.580,00 12,43 81.789,40
1.12 OUT - Bacia do Outeiro. m 4.389,00 1,00 4.389,00 12,43 54.555,27
1.13 PAR - Bacia do Paracuri. m 7.780,00 1,00 7.780,00 12,43 96.705,40
1.14 RED - Bacia do Reduto. m 360,00 3,00 1.080,00 12,43 13.424,40
1.15 TAM - Bacia do
Tamandaré. m 1.100,00 3,00 3.300,00 12,43 41.019,00
1.16 VAC - Bacia de Val de Cãs. m 7.537,00 2,00 15.074,00 12,43 187.369,82
2 1.949.366,3
Limpeza manual de bocas de canais Total Item 2 6
2.1 UNA - Bacia do Una. u 31,00 156,00 4.836,00 51,52 249.150,72
2.2 TUC - Bacia do Tucunduba. u 36,50 156,00 5.694,00 51,52 293.354,88
2.3 ENO - Bacia da Estrada Nova. u 24,00 156,00 3.744,00 51,52 192.890,88
2.4 ARI - Bacia do Ariri Bolonha. u 21,00 156,00 3.276,00 51,52 168.779,52
2.5 PAR - Bacia do Paracuri. u 25,00 156,00 3.900,00 51,52 200.928,00
2.6 STI – Sub-Bacia do Santa
Izabel (taboquinha). u 14,50 156,00 2.262,00 51,52 116.538,24
2.7 MAF - Bacia do Mata Fome. u 32,00 156,00 4.992,00 51,52 257.187,84
2.8 MUR - Bacia do Murucutu. u 19,55 156,00 3.049,09 51,52 157.089,12
2.9 ARM - Bacia do Armas. u 7,09 312,00 2.212,36 51,52 113.980,79
2.10 RED - Bacia do Reduto. u 7,09 312,00 2.212,36 51,52 113.980,79
2.11 TAM - Bacia do Tamandaré. u 2,36 312,00 737,45 51,52 37.993,42
2.12 VAC - Bacia de Val de Cãs. u 5,91 156,00 921,82 51,52 47.492,17
2
3.1 UNA - Bacia do Una. u 18,00 312,00 5.616,00 319,02 1.791.616,32
3.2 ENO - Bacia da Estrada Nova. u 15,00 312,00 4.680,00 319,02 1.493.013,60
3.3 ARM - Bacia do Armas. u -
3.4 RED - Bacia do Reduto. u -
3.5 TAM - Bacia do Tamandaré. u -
4 8.301.481,8
Dragagem de canais Total Item 4 0
122.170,0
4.1 UNA - Bacia do Una. m³ 61.085,00 2,00 0 15,53 1.897.300,10
4.2 TUC - Bacia do Tucunduba. m³ 32.235,00 2,00 64.470,00 15,53 1.001.219,10
4.3 ENO - Bacia da Estrada Nova. m³ 25.750,00 2,00 51.500,00 15,53 799.795,00
4.4 ARM - Bacia do Armas. m³ 3.660,00 2,00 7.320,00 15,53 113.679,60
4.5 RED - Bacia do Reduto. m³ 1.440,00 2,00 2.880,00 15,53 44.726,40
4.6 MUR - Bacia do Murucutu. m³ 5.160,00 2,00 10.320,00 15,53 160.269,60
4.7 TAM - Bacia do Tamandaré. m³ 3.300,00 2,00 6.600,00 15,53 102.498,00
4.8 ARI - Bacia do Ariri Bolonha. m³ 4.350,00 2,00 8.700,00 15,53 135.111,00
4.9 MAF - Bacia do Mata Fome. m³ 3.390,00 2,00 6.780,00 15,53 105.293,40
Transporte de material 364.962,0
4.10 dragado até 20km m³ 140.370,00 2,60 0 10,80 3.941.589,60
16.658.453,4
Total 3
Preço
Item SERVIÇOS unid Quant. Parcial
Unit.
1.0 Serviços Preliminares
23,35 28.020,00
1.1 Sinalização Diurna m²
1.200,00
1.2 Sinalização Noturna m 600,00
2,75 1.650,00
Sub-Total 1
2.0 Assentamento de Tampa com Fornecimento de Mão de Obra, Material e Tampa
unid 180,00 638,36 114.904,80
2.1 Tampa de BL's (padrão) 1,00 x 1,00 m.
.
unid 60,00 797,32 47.839,20
2.2 Tampa de PV's (padrão) 1,30 x 1,30 m.
.
unid 30,00 449,34 13.480,20
2.3 Nivelamento Tampa de PV's existente
.
Sub-Total 2
3.0 Recuperação com Assentamento de Tampa com Fornecimento de Mão-de-obra, Material e Tampa
Caixa de Boca de Lobo em concreto (50%) unid 140,00 934,62 130.846,80
3.1
.
unid 180,00 616,84 111.031,20
3.2 Caixa de Boca de Lobo em concreto (33%)
.
unid 60,00 1.700,21 102.012,60
3.3 Caixa de Poço de Visita em concreto (50%)
.
Página 160 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
1 Introdução
Neste tópico do presente documento deste Manual de Operação e Manutenção dos
Sistemas de Saneamento básico do Município de Belém, considerando os quatro eixos do
saneamento básico, destacaremos os serviços de Manejo de Resíduos Sólidos e os Serviços de
Limpeza e Conservação Urbana.
O presente manual foi elaborado por equipe multiprofissional e todas as atividades vêm
sendo realizadas em estrito atendimento e conformidades, as formalidades e premissas instituídas
pela Lei nº 11.445/2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a
Política Federal de Saneamento Básico, bem como, ao decreto que a regulamenta,
especificamente em relação ao diagnóstico dos serviços de manejo de resíduos sólidos e limpeza
e conservação urbana.
Conforme prevê a Lei 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos,
cabem ao poder público municipal os serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de
resíduos sólidos. A gestão de certos resíduos como agropastoris, industriais, mineração dentre
outros explanados no artigo 20 da mesma lei, é de responsabilidade do gerador, devendo o
mesmo elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos específico para seu
empreendimento.
A análise da situação da limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos foi realizada sob
coleta de dados, tendo como base o diagnóstico mais recente elaborado em documento oficial, o
Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos em 2011, e os informações obtidas na
Secretaria Municipal de Saneamento – SESAN.
O sistema de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos é observado sob três aspectos:
a infraestrutura organizacional; Manejo de resíduos sólidos (Coleta Domiciliar, Comercial, /
Especial / Seletiva; Varrição; Serviços Congêneres; Destino Final; Manutenção dos
equipamentos de coleta; Educação Ambiental; Fiscalização.
descrito também os serviços públicos de limpeza urbana, a descrição dos serviços especiais e sua
destinação final, entre eles os oriundos da construção civil, os resíduos dos serviços de saúde, e
em particular os resíduos provenientes da manipulação do fruto do açaí, esses com interferência
direta na qualidade dos serviços prestados pela municipalidade.
O prédio do DRES, está localizado na Avenida Alcindo Cacela n° 2631, entre Rua dos
Pariquis e Rua dos Caripunas. As atividades desenvolvidas pelo DRES obedecem ao
organograma institucional que organizam as suas ações e os seus serviços por meio das quatro
divisões operacionais, conforme Erro! Fonte de referência não encontrada..
DRES Diretoria
Acompanhament
Coleta de o e serviços de Processamento
resíduos Limpeza urbana de resíduos Divisão
apoio
Operacionalizaç
Raspagem e Registro de ão das atiidades
Domciliar Varrição resíduos Seção
de residuos
Apoio as
Lavagem de atividades de
Programada lougradouros Destinação final
resíduos
Seletiva e
educação
ambiental
2 Diagnóstico dos Serviços Manejo e Disposição Final dos Resíduos Sólidos de Belém
Em Belém, até 1997, a coleta de lixo domiciliar era feita de maneira irregular e
inconstante gerando muitos problemas na cidade como a proliferação de insetos e roedores, pois,
a população não dispunha de dias e horários programado para despejar seus resíduos. O sistema
de coleta e transporte foi totalmente remodelado nos últimos anos, com a adoção de novas
estratégias e na concepção para os serviços de limpeza e conservação urbana e com aumento
gradativo dos valores disponibilizados para a execução dos serviços, aumentando assim, a
universalização, afetividade e qualidade dos serviços disponibilizados para a população.
de dois lotes e inclui os serviços de coleta: domiciliar, seletiva, entulho, serviços de saúde e
educação ambiental.
Até o ano de 2014 o destino final do lixo coletado era no Complexo de Destino Final do
Aurá, através do DRES, hoje o complexo só recebe resíduos classe IIB (inertes),a fim de atingir
a desativação e recuperação ambiental da área. Atualmente, após a análise realizado junto a
Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) optou-se que a Empresa
Guamá Tratamento de Resíduos Ltda, localizada na Fazenda Santa Lúcia, Município de
Marituba, recebesse dos resíduos domiciliares gerados no municipio de Belém.
Assim, o Município de Belém possui dois locais de disposição final de resíduos, a CPTR-
Marituba, para o lixo orgânico domiciliar, e o Complexo de Destino Final do Aurá para a
disposição de entulho e resíduos de dragagem de canal. Estima-se que 29.272,16kg/mês de
resíduos sejam despejados na CPTR-Marituba e 15.263,59kg/mês são descartados no Aurá.
Devido os tipos de coleta, a CPTR Guamá, 2016, classificou a massa bruta dos resíduos
sólidos por orgânico, reciclável e entulho, com os respectivos valores: 728.061,10kg,
319.023,85kg e 316.702,22kg. A partir disso, obtiveram-se os dados brutos hipotéticos da
gravimetria do resíduo Municipal por bacia, conforme Erro! Fonte de referência não
encontrada.. A partir disso, estima-se que a bacia do Una corresponde a maior bacia com
demanda por coleta de resíduos, seguida pelas bacias: Estrada Nova, Tucunduba, Val-de-Cães e
Paracuri.
200.000,00
180.000,00
160.000,00
140.000,00
120.000,00
100.000,00
80.000,00
60.000,00
40.000,00
20.000,00
-
0,06% 0,06%
Coleta e transporte de
Resíduos Sólidos
Domiciliares kg
33,89% Coleta e transporte de
entulhos sólidos e focos de
resíduos kg
Coleta e transporte dos
resíduos dos serviços de
65,99% saúde kg
Tratamento e destinação
final dos resíduos dos
erviçõs de saúde kg
2.1.1 Coleta e transporte regular de resíduos sólidos domiciliares, comerciais, feiras livres e
mercados
Coleta e Transporte Regular de Resíduos Sólidos Domiciliares, Comerciais, Feiras Livres
e Mercados, é o conjunto das atividades atinentes ao recolhimento dos resíduos sólidos
produzidos em edificações residenciais e/ou comerciais, com as características qualitativas e
dentro de limites quantitativos estabelecidos pela municipalidade, bem como, seu transporte de
forma adequada nos termos das legislações vigentes.
A coleta dos Resíduos Sólidos Domiciliares nas Regiões Insulares ocorre, nos mesmos
moldes da coleta na região continental, obedecendo às frequências e horários de coleta,
previamente definidos pelo Plano de coleta, o transporte é realizado por barcos até o litoral e
posteriormente transportados por caminhões compactadores até o destino final.
2.1.2 Coleta, transporte e tratamento dos resíduos sólidos dos Serviços de Saúde
Consideram-se como Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde como Classe I, aqueles
constituídos por Resíduos Sépticos, ou seja, aqueles que contêm, ou potencialmente podem
conter, germes patológicos, oriundos de locais como: hospitais, maternidades, clínicas, prontos-
socorros, laboratórios, farmácias, clínicas veterinárias, postos e centros de saúde, necrotérios,
etc. Trata-se de agulhas, seringas, gazes, bandagens, algodões, órgãos e tecidos removidos,
meios de culturas e animais usados em testes, sangue coagulado, luvas descartáveis, remédios
com prazo de validade vencido, filmes fotográficos de raios X, etc.
A execução dos serviços, obedecem ao Plano Operacional de Coleta dos Resíduos dos
Serviços de Saúde, contendo planilha com roteiros de coleta (segunda a sábado), indicando a
quantidade de estabelecimentos municipais atendidos em cada dia da semana, os roteiros
propostos, períodos de trabalho e as frequências de coleta consideradas para cada
estabelecimento, sendo que os estabelecimentos classificados como grandes geradores (hospitais,
prontos socorros e unidades de saúdes), possuem frequência diária de coleta, excluindo-se
apenas os domingos.
A Equipe para execução dos serviços de coleta e transporte dos resíduos de serviços de
saúde é constituída por de 01 (um) motorista e 01 (um) ajudante. O veículo destinado à coleta
dos resíduos dos estabelecimentos de saúde é provido de carroceria especial, fechada, revestida
com material liso, impermeável, estanque, com capacidade volumétrica para atender a demanda
do recolhimento de todos os resíduos de serviço de saúde gerados no Município de Belém.
A coleta de entulho somente deverá ser executada pela SESAN caso não ocorra a
responsabilização do resíduo, por exemplo, não seja possível identificar o gerador do resíduo e
ainda este seja lançado em via pública, gerando impactos no trânsito de veículos e pedestres. A
partir da identificação do resíduo a SESAN deve solicitar retirada em até 48 (quarenta e oito)
horas.
Para a coleta e transporte desse tipo de material, são utilizados caminhões com caçamba
basculante de capacidade mínima de 10m³, equipado com vassouras, pás, enxadas e vassourões
para a devida limpeza do local. As equipes de mão-de-obra, por caminhão, são compostas por 01
(um) motorista e 02 (dois) ajudantes. É previsto, ainda, a utilização de cavaletes para a
sinalização do trafego a serem colocados no início dos serviços e retirados logo após o seu
término.
Os serviços de coleta dos materiais recicláveis no bairro de Nazaré, são realizadas coletas
porta a porta, dividida em roteiros, nos dias de segunda-feira a sábado, em dias e horários pré-
determinados no Plano de roteirização, para tanto, utiliza-se quatro guarnições (duas diurnas e
duas noturnas), contendo quatro coletores por veículo especial de tração mecânica. Os
equipamentos mínimos parta atender a coleta seletiva são: dois caminhões carroceria gaiola; um
veículo leve, popular, quatro portas; e, um veículo utilitário com motorista.
possam executar os serviços de forma organizada e sistematizada, atendendo aos fins colimados
pela legislação vigente, essas receberão orientação técnica e qualificação profissional e
organizacional a ser proporcionada pela Prefeitura de Belém, através de instituição especializada
na gestão e desenvolvimento das atividades de cooperativismo ou associativismo voltados à
coleta seletiva.
2.2.1 Varrição
Na área comercial, o serviço de varrição só é realizado após o fechamento do centro
comercial de Belém, às 19h, equipes de varrição e coleta de lixo e entulho começam a limpeza
das estreitas ruas do bairro da Campina. Porém, o acúmulo de lixo ocorre logo após a limpeza
das vias.
A composição das equipes é feita por 28 (vinte e oito) varredores e 02 (dois) profissionais
para carga dos resíduos no caminhão coletor, esta equipe é munida de todo material necessário
para a boa execução dos trabalhos. Assim, estima-se que 1.059.560,32km/mês de ruas são
varridas.
Os serviços de varrição manual de vias públicas, como já citado, é regido por um Plano
Operacional detalhado, contendo o número de equipes e os mapas dos setores indicando através
de cores e respectivas legendas, as vias abrangidas por cada setor, além dos horários e das
frequências de execução, respeitando as características locais abrangendo todos os distritos, a
metodologia aplicada esta apresentada de forma pormenorizada, graficamente, na escala
1:10.000, e descritivamente, cada setor proposto considerando-se: período de trabalho (diurno ou
noturno), frequência (dias da semana determinados), itinerários por sarjeta com horários, de
início e fim, e quilometragem do setor. Além dos desenhos individuais dos setores mapa geral na
escala 1:15.000. (Anexo 5: Plano Operacional de Varrição Manual).
Página 178 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Devido serem locais fixos, a distribuição das equipes, são estabelecidas a partir do
potencial de geração de resíduos e estrutura de cada local, assim, são mobilizadas com base na
programação estabelecida pela SESAN/DRES. Os resíduos destas áreas são coletados,
transportados, por caminhão da terceirizada, e descarregados nos locais autorizados pela
SESAN. Estes serviços ocorrem em período diurno e, somente caso necessário, em período
noturno. Os equipamentos de proteção individual devem ser
O Serviço tem sua frequência ditada pela especificidade local, mobilizada de acordo com
as necessidades e determinação do Departamento de Resíduos Sólidos DRES, através de
programação especificas para cada local considerando-se ai sua recorrência.
a. Roçagem Manual - Executada em áreas de difícil acesso, com foices tipo ―bico de
gavião‖ e/ou terçados, que serão afiados diariamente antes do início dos serviços.
b. Roçagem Mecanizada - Executada por roçadeiras costais, em canteiros centrais
das principais avenidas, praças e orlas.
O Serviço tem sua frequência ditada pela especificidade local, mobilizada de acordo com
as necessidades e determinações do Departamento de Resíduos Sólidos DRES, através de
programação especificas para cada local, considerando-se ai sua recorrência.
A composição das equipes para a execução dos serviços de roçagem manual e mecânica
obedece a relação máxima de 01 (um) encarregado para cada 10 (dez) trabalhadores e 01 (um)
caminhão basculante de 10 m³, para a coleta, transporte dos resíduos provenientes das atividades.
Cada equipe deverá destacar 06 (seis) ajudantes, 02 (dois) operadores de roçadeiras, além de 02
(dois) agentes junto à tela de proteção.
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever
de defendê-lo e preservá-lo, para os presentes e futuras gerações.
Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 (Política Nacional de Meio Ambiente – PNMA).
Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e
aplicação, e dá outras providências.
Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 (Lei de Crimes Ambientais). Dispõe sobre as
sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e
dá outras providências.
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 (Política Nacional de Saneamento). Estabelece as
diretrizes nacionais para o Saneamento Básico e para a Política Federal de Saneamento Básico e
dá outras providências).
Lei nº 11.455, de 5 de janeiro de 2007 (Política Nacional de Educação Ambiental –
PNEA) Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e
dá outras providências.
Lei nº. 12.305, de 02 de agosto de 2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos) Dispõe
sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998;
e dá outras providências.
Decreto nº 5.940, de 25 de outubro de 2006. Institui a separação dos resíduos recicláveis
descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte
geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis,
e da outras providencias.
a. Resoluções
NBR 10004/87 Resíduos sólidos - Classificação
NBR 11174/89 Armazenamento de resíduas classes II (não inertes) e III (inertes)
NBR 12.808/93 – Resíduos de Serviços de Saúde – Classificação
NBR 12.810/93 – Coleta de Resíduos de Serviços de Saúde
NBR 12.980/93 – Coleta, Varrição e Acondicionamento de Resíduos Sólidos.
Resolução CONAMA nº. 257, de 30 de julho de 1999 e nº 263 de 12 de novembro de
1999. Prevê que as pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio,
mercúrio e seus compostos, necessárias ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos,
veículos ou sistemas, móveis ou fixos deverão ser encaminhados para disposição final adequada.
4 Dificuldades na operacionalização
Existem algumas dificuldades operacionais que são impeditivas ou restritivas a uma coleta
regular satisfatória e a operacionalização dos serviços de limpeza e conservação urbana,
conforme listagem abaixo:
5 Proposições
Com o novo organograma proposto o DRES passará a existir uma coordenação para cada
grupo, haverá então seis (06) gerências e cada uma com no mínimo três (03) e no máximo cinco
(05) chefes de seção, o que permitirá o aumento de sua equipe.
Em função de não haver tratamentos adequados para os seus resíduos sólidos, as soluções
que serão implantadas no Plano Municipal de Saneamento Básico, dependem fundamentalmente
da colaboração da população atendida, para que a operação seja eficiente e atinja os objetivos
propostos, assim, a construção, implantação e operação de 04 (quatro) Usinas de Compostagem
de Lixo, seria de fundamental importância para o gerenciamento dos serviços de limpeza urbana,
conforme Tabela 40.
suporte e abastecer as Unidades de Triagem de Materiais Recicláveis (UTMR), essas ações tem
como principio, atender a Lei 12.305/2010, que estabelece a Erradicação do Trabalho de Catação
de Lixo, desta forma entendemos que o Município de Belém necessita com urgência da
instalação de 16 Centro de Triagem de Material Reciclável e da implantação e operacionalização
da Coleta Seletiva para o trabalho organizado dos catadores de lixo, assegurando a todos o
direito à capacitação profissional e a inclusão produtiva, através da participação como associados
de todas as atividades de estruturação, organização e desenvolvimento das Cooperativas e
Associação, as quais deverão estar devidamente constituída, conforme estabelece o Termo de
Ajuste de Conduta (TAC), celebrado entre a Prefeitura Municipal de Belém e o Ministério
Público Estadual.
A presente proposta apresentada nesse manual, tem por objetivo criar infraestrutura física
em detrimento aos problemas relacionados à geração de resíduos sólidos e colaborar
significativamente para a implantação do Plano Municipal de Saneamento Básico do Município
de Belém, o objetivo principal a construção, implantação e operação de 16 Centros de Triagem
de Materiais Recicláveis no Município de Belém, priorizando sobre tudo a reutilização, reuso e
reciclagem dos resíduos gerados pelos moradores e visitantes e a destinação final dos rejeitos
ambientalmente correta.
Desta forma entendemos que a implantação dos Centros de Triagem, traria grandes
benefícios para a população e para o meio ambiente, pois, criaria condições de emprego e renda
Página 187 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
A reciclagem dos resíduos da construção civil é uma atividade fundamental para evitar a
sua deposição em áreas inadequadas e o seu lançamento às margens dos cursos d’água ou
diretamente no leito destes, esses empreendimentos terão como suporte para sua
operacionalização, as Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes URPV, e será mais uma
ferramenta para a população, descartar os resíduos provenientes dessa atividade, em local
apropriado e devidamente autorizado, para posterior reaproveitamento, através das técnicas que
serão empregadas.
especificamente pela destinação ambientalmente correta dos resíduos sólidos gerados pela
população, provenientes de pequenas reformas, mais que de forma geral, geram uma quantidade
significativa desses resíduos e pela falta de perspectivas para a reciclagem e o reaproveitamento
por parte das empresas que exploram os serviços de construção em nossa capital, portanto, a
Construção e Implantação de 2 (duas) Usinas de Reciclagem dos Resíduos da Construção Civil,
será de fundamental importância para a consolidação do Plano Municipal de Saneamento Básico,
que nesse caso contemplará o dispositivo da Lei 12.305/2010 Politica Nacional de Resíduos
Sólidos sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como, sobre as diretrizes relativas à
gestão integrada e ao gerenciamento integrado de resíduos sólidos, a implantação desse
empreendimento se justifica, por Belém presenta uma geração média diária de aproximadamente
600 toneladas de resíduos sólidos provenientes dos serviços de limpeza e conservação urbana e
pelo descarte irregular por parte da população, considerando que desse total aproximadamente 80
toneladas/dia, poderiam ser reciclados ou reaproveitados e retornariam fomentando outros
benefícios que possam ser inseridos junto ao sistema.
O presente Manual de Manejo de Resíduos e Limpeza Urbana, tem como um dos seus
objetivos, a proposta para a construção e Instalação de 2 (duas) Usinas de Reciclagem dos
Resíduos da Construção Civil, priorizando sobre tudo, minimizar os impactos gerados pelo
descarte clandestino de entulho em vias e logradouros público, assim como, nos córregos e
marginais de canais de nossa capital. Desta forma entendemos que a implantação do
empreendimento criaria uma ferramenta para auxiliar a população, colocando a sua disposição
mais uma opção para seu resíduo ter sua destinação final ambientalmente correta, minimizando
os custos com a coleta dos resíduos descartados irregularmente, criando perspectivas de emprego
e renda aos carroceiros e carrinheiros.
30 de dezembro de 1977, este código em seu artigo primeiro constitui medidas de políticas
administrativas a cargo do Município de Belém, estabelecendo as relações entre o poder público
municipal e a população.
Porém, não há uma estrutura organizacional, operacional física, para o desempenho dessa
atividade, de suma importância para o município, pois, a estrutura existente não dá o suporte
necessário às atividades de fiscalização de vias e logradouros públicos, atinentes as competência
da Secretaria Municipal de Saneamento, sobre tudo, ao título III, seus capítulos e artigos como
segue:
TÍTULO III - DA HIGIENE PÚBLICA CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 25. Compete à fiscalização municipal zelar pela higiene e saúde públicas, tomando
as providências necessárias para evitar e sanar irregularidades que venham a comprometê-las.
Art. 26. As normas do poder de polícia relativas à higiene pública serão fiscalizadas
pelos órgãos do setor de saúde do Município, excetuando-se as atinentes à higiene e limpeza dos
logradouros públicos, de competência do setor de serviços públicos.
Art. 27. Quando for verificada infração às normas de higiene cuja fiscalização seja
atribuída ao governo estadual ou federal, a autoridade administrativa que tiver conhecimento do
fato fica obrigada a comunicá-lo ao órgão ou entidade competente.
I - impedir ou dificultar a passagem de águas, servidas ou não, pelos canos, valas, sarjetas
ou canais, danificando-os ou obstruindo-os;
a) os proprietários que já tenham construído fora das especificações deste artigo tem o
prazo de 90 dias para as necessárias adaptações.
Art. 31. A limpeza dos logradouros e vias públicas e a coleta do lixo domiciliar são
serviços públicos executados diretamente pela Prefeitura ou por empresa privada (VETADO)
devidamente especializada.
Art. 32. Os ocupantes de prédios devem conservar limpos os passeios de suas residências
e estabelecimentos.
Art. 34. Caberá aos seus proprietários a constante limpeza dos terrenos baldios, os quais
deverão obrigatoriamente possuir muros de testada.
Parágrafo único. O muro de testada de que trata este artigo deverá ser construído em
alvenaria.
ou passam vir a ocorrer estes fenômenos, deverá impedi-los através de obras de arrimo e
drenagem.
Art. 36. Ficam os donos ou empreiteiros de obras obrigados à pronta remoção dos restos
de materiais ou quaisquer objetos deixados nas vias públicas.
Para melhor efetividade das ações de fiscalização seria necessário à estruturação de uma
coordenação apoiada em material humano devidamente capacitado para o exercício da atividade
e infraestrutura adequada (veículos, material educativo e informativo, estrutura física
apropriada), dentro de um organograma definido, para o cumprimento das ações fiscalizatórias
no âmbito da Secretaria municipal de Saneamento, quanto as questões e interferências
relacionadas ao manejo de resíduos sólidos e limpeza urbana.
A efetiva fiscalização deverá ser exercida, com o atendimento das regras dispostas na
legislação, para o bem-estar de seus habitantes, em detrimento aqueles que exorbitam seus
diretos, para tanto, a capacitação dos servidores para exercerem a atividade de fiscalização no
Município é condição primordial para alcançar os objetivos da cidade ordenada, limpa e atraente,
fornecendo informações e capacitações essenciais aos agentes de fiscalização, para que o seu
trabalho seja realizado de forma eficiente e eficaz.
Para os objetivos que se deve alcançar entendemos que o programa aqui proposto deve
ser bem mais estruturado, disponibilizando aos servidores treinamento na área de educação
ambiental, os qualificando para atuarem com mais contundência nas ações possibilitando um
maior engajamento por parte dos profissionais, no que tange aos serviços complementares e
paralelos de educação ambiental no âmbito dos serviços desenvolvidos pelo município de Belém.
Como forma de dotar a secretaria de uma coordenação estruturada tanto do ponto de vista
organizacional como operacional para a realização das atividades inerente a Educação Ambiental
será de fundamental importância buscar mecanismos voltados para a execução dos serviços,
considerando que os mesmos, possuem relação direta com as atividades desenvolvidas pela
SESAN, no que tange a execução dos serviços institucionais de sua competência, nas áreas que
compõem nossa bacia hidrográfica.
Estas Unidades têm como objetivo dar apoiar os serviços de limpeza urbana, e deverão
construídas em áreas especificas e estratégicas, sobre tudo, em locais de maior incidência de
descarga clandestina nas Bacias Hidrográficas da Estrada Nova, Bacia do Una, Bacia do
Tucunduba e nos Distritos Administrativos de Icoaraci, Mosqueiro e na Agencia Regional de
Outeiro (AROUT), conforme Tabela 43:
Tabela 43 Localização das URPV's.
A visão das propostas e prognósticos aqui estabelecidos, é tornar Belém limpa e saudável.
A nova proposta a ser apresentada trata-se de uma perspectiva de proposição de estruturas
físicas, infraestrutura urbana e organizacional para solucionar problemas históricos de descarte
clandestino de resíduos, por diversos fatores que ocorrem em nossa capital, os quais podemos
destacar e evidentemente combater essa interferências observadas pelo poder público e pela
coletividade
A coleta deve ser realizada porta a porta em todas as vias públicas oficiais e aberta à
circulação, com acesso aos veículos, seguindo uma sistemática de rotina consagrada na pratica,
podendo ser do tipo convencional ou mecanizada. Em outras áreas, como conglomerados
urbanos em desprovidos de ruas de acesso é dever da terceirizada realizar a coleta por meio de
ferramentas e conduzir o resíduo até o ponto de confinamento, situado em local acessível ao
veículo de coleta, a fim de evitar pontos de entulho.
Após esse de verificação, a equipe já disposta no veículo, receberá ordem da portaria para
sair com destino ao setor de coleta. O deslocamento será feito através de itinerários
Página 198 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Nas áreas mais congestionadas, a coleta Domiciliar será feita no período noturno, para
evitar o impedimento das vias de maior movimento pelos caminhões coletores. Chegando ao
setor de trabalho, a equipe iniciará a coleta de lixo em obediência ao itinerário que está em seu
poder, começando o serviço sempre pela mesma via pública.
Com relação ao horário, período, frequência e ao tipo de coleta, os setores, que estão
representados graficamente, foram determinados, com base na experiência da empresa na
realização desse tipo de serviço, visando a otimização dos serviços de coleta no Município e
respeitando todos as características locais, da seguinte forma:
Vale ressaltar que a coleta dos Resíduos Sólidos nas reiões insulares deverá ocorrer nos
mesmos moldes da região continental, obedecendo as frequências e horários de coleta e
previamente definidos pela SESAN. Deve-se considerar a produção média tradicional existente e
as variações sazonais da população flutuante.
O ―Controle diário de coleta‖ tem como objetivo básico fornecer ao setor operacional
descrição dos itinerários de coleta com fins de aferição de seu desempenho.
6.1.1.4 Plano de coleta, transporte e tratamento dos resíduos sólidos dos Serviços de Saúde
Os resíduos provenientes da atenção à saúde humana e animal - RSSS possuem
legislações especificas para seu acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e destinação
final ambientalmente adequada para esse tipo de resíduos, as quais podemos destacar, Lei
12.305/2010, Resolução CONAMA Nº 5, Resolução CONAMA 358, RDS/ANVISA 306 e lei
8012/2000. Os resíduos sólidos dos serviços de saúde (RSSS), os quais são provenientes de
hospitais, clínicas médicas e veterinárias, laboratórios de análises clínicas, farmácias, centros de
saúde, consultórios odontológicos, resíduos advindos das salas de cirurgias, centros de
hemodiálise, áreas de internação, isolamento, dentre outros, este tipo de resíduo exige atenção
especial, com um correto acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final,
devido ao potencial risco à saúde pública que pode oferecer.
A coleta dos RSSS é terceirizada e estes devem obedecer ao Plano operacional de coleta,
contendo: planilha com roteiros de segunda-feira a sábado; indicando a quantidade de
estabelecimentos atendidos em cada dia da semana; roteiros propostos; períodos de trabalho e
frequência de coleta considerada para cada estabelecimento, sendo que os estabelecimentos
classificados como grandes geradores (hospitais, pronto socorros e unidades de saúde), deverão
possuir coleta diária, excluindo-se os domingos. Conforme anexo.
A equipe executora da coleta de resíduos de saúde deverá ser constituída por no mínimo
de 01 (um) motorista e 01 (um) ajudante. Os veículos destinados à coleta deverá ser o caminhão
tipo ⁄ , dotado com o coletor de resíduos ―hospitalares ou similar‖. Os veículos devem estar
providos de carroceria especial, fechada revestida com material liso impermeável, estanque, que
possuam capacidade volumétrica mínima para atender a demanda do recolhimento de todos os
resíduos de saúde gerados, de forma que atendam a NBR 8.413.
de diversos tipos e portes de indústrias de processamentos, os quais por sua natureza apresentam
características diversificadas, pois dependem do tipo de produto manufaturado devendo,
portanto, serem estudados caso a caso, não menos importante são os resíduos agrícolas, gerados
das atividades da agricultura ou da pecuária, como as embalagens de adubos e fertilizantes,
defensivos agrícolas, já as embalagens de agroquímicos, por conterem um alto grau de
toxicidade, estão subordinadas a uma legislação específica.
A partir disso, observa-se a necessidade de ampliação dos serviços tanto nos aspectos
operacionais, considerando a expansão dos serviços e o aumento das frequências de ações em
alguns logradouros e corredores centrais. Assim, deve-se readequar os roteiros hoje executados,
bem como, o redimensionamento de pessoal e inclusão de roteiros para um melhor atendimento e
universalização dos serviços prestados a população.
No plano de varrição, assim como os demais panos, a divisão da cidade será por bacias
hidrográficas, como a lei Federal 11.445/07 define. Em seguida com a divisão da cidade em
Zonas de Limpeza – ZL, os trechos, com extensão de 1.500m, medidos no eixo da via, representa
uma unidade de varrição de cada ZL.
Os trechos de varrição terão uma produtividade média de 230 m/homem/hora para sete
horas efetivamente trabalhadas, com frequência diária nas áreas centrais e alternadas nas demais.
De acordo com o PGRS/2011, ―a frequência dos serviços de varrição também deverá ser
apresentada em cumprimento da legislação trabalhista e acordos coletivos de trabalho
(totalizando em cada semana 44 horas)‖.
Como nos demais serviços, a varrição manual deve ser programada das segundas-feiras
aos sábados e, em locais essenciais e/ou eventos especiais (plantões) aos domingos e feriados. O
horário proposto para os serviços de varrição será:
Em cada dupla um dos homens irá à frente varrendo e amontoando os detritos, bem como
mudando o cone de lugar enquanto o outro irá recolhendo os detritos auxiliados por vassoura
comum de piaçava e pá quadrada, e colocando no lutocar ou carrinho de mão quando for o caso.
Na composição das equipes deverá ser levada em conta que a varrição será sem0re
identificada com a logotipo da SESAN/PMB, nos carrinhos lutocar ou similar. Os sacos para o
armazenamento do material deverão ser suficientemente resistentes, a fim de evitar o
derramamento do resíduos. Cada chefe de setor da varrição, o encarregado, será um responsável
pela fiscalização da execução da varrição, obedecendo a relação máxima de 01 (um) encarregado
para cada 30 (trinta) varredores e 01 (um) caminhão basculante de 10m³.
a. Rotina
As rotinas se dividem conforme os turnos de varrição, podendo ser matutino, vespertino
ou noturno todos com 6horas trabalhadas, os inícios dos serviços são respectivamente às 07h, às
13h e 19h. Com base no planejamento, cada setor pré-determinado terá o seu ponto de apoio,
onde estarão guardados seus equipamentos e ferramentas, podendo ser em estabelecimento
comercial, escola municipal ou repartição pública.
fundo do lutocar todos os sacos de lixo, deixando-se um que será acondicionado na boca do
lutocar para início dos trabalhos.
Para que haja um bom acondicionamento do lixo, os sacos deverão ser preenchidos
obedecendo-se espaço suficiente para permitir o fechamento por amarramento e quando houver
resíduo com muito peso (areia ou terra, por exemplo), o volume deverá ser reduzido até metade
do total do saco, para evitar rompimento. Em locais em que as vias não forem pavimentadas ou
que tiverem excesso de terra, a operação será feita com carrinho de mão e o material sempre
depositado na calçada.
Ao término do serviço de varrição, a coleta tem que ser realizada com o menor tempo de
operação possível, a fim evitar o carreamento para a via pública, por ventos, animais ou mesmo
vandalismo. Os agentes de serviços urbanos deverão coletar todos os resíduos das sarjetas para
que, de modo algum, eles não entrem nas bocas de lobo.
Para a composição das equipes, deverá ser levado em conta que os serviços de limpeza e
lavagem de feiras e mercados serão efetuados com equipe munida de todo material necessário e
suficiente, para a boa execução dos trabalhos, obedecendo-se a relação máxima de 01 (um)
encarregado para cada 20 (vinte) habitantes.
[ ]
[ ] ⁄
[ ]
[ ] ⁄
7.1.3 Varição
⁄
⁄
[ ]
[ ] ⁄
[ ]
[ ] ⁄
[( ) ]
[ ] ⁄
[( ) ]
[ ] ⁄
[( ) ]
[ ] ⁄
7.2 Custo do manejo de resíduos sólidos e limpeza urbana por bacia urbana.
VALOR
ITEM HISTORICO UNID. QUANTITATIVO VALOR TOTAL
UNITÁRIO R$
1 Introdução
―A malha viária urbana é um dos principais componentes do sistema de infraestrutura
municipal‖ (BARRA 2017), pois esta protege o sistema de saneamento enterrado além de
possuir a característica de um ambiente mais limpo e saneado à população, demonstrando em
muitos casos até sensação de segurança.
De acordo com o Plano Diretor Urbano de 2008, o Sistema Viário – SV é constituído pela
infraestrutura física das vias que compõem a malha por onde circulam os veículos, pessoas e
animais, compreendendo: calçadas, passarelas e faixas de pedestres; ciclovias e ciclo faixas; rede
viária urbana (via, acostamento e canteiro central); estacionamentos. Conforme a Erro! Fonte
de referência não encontrada., o sistema viário do Município de Belém é classificado nas
seguintes categorias funcionais: estrutural de transporte coletivo; estrutural; arterial principal;
arterial secundária; coletora principal; coletora secundária; local.
setor de obras de artes especiais se dão a partir das seguintes seções: Revestimentos especiais;
Pontes para veículos; Passarelas para pedestres. Por fim, a divisão de Coordenação de obras
viárias é unidade administrativa e tem como responsabilidade a coordenação geral e o controle
das atividades inerentes ao DEOV, por meio das seções: Coordenação de obras viárias;
Supervisão de obras viárias; Apoio de obras viárias.
Departamento de
Diretoria
Obras Viárias
Coordenação de
Pavimentação Obras especiais Terraplenagem Divisões
obras viárias
Pontes para
Regularização Apoio de obras
pedestres
Conforme Figura 37, o diagnóstico por bacias observa-se que as bacias de drenagem
possuem 1.438.667m de vias pavimentadas, destas 72,66% correspondem ao pavimento CBUQ e
27,34% de pavimento dos tipos blokret e cimento. A bacia hidrográfica com maior índice de
pavimentação da cidade é a do Una e a menor é a do Outeiro, com 30,64% e 0,78%
respectivamente. A pesar das bacias do Reduto, Tamandaré encontrarem-se 100% urbanizadas,
estas possuem pouca abrangência devido, as mesmas, deterem uma pequena parte do sistema
viário municipal.
O sistema de obra de artes especiais do município é composto por 155 pontes, 119
passarelas, 68 estivas e 37 comportas. Assim como o sistema viário, o sistema de obras de arte
especiais segue na mesma corrente de bacias mais estruturadas, pois a bacia do Una, Tucunduba
e Estrada Nova são as que possuem maiores quantidades de pontes, passarelas, comportas e
estivas. Podendo ser observado na Figura 38.
40
35
30
25
20 Soma de Pontes (und.)
A conservação do sistema viário é feita pelas ordens de serviços emitidas pela Secretaria
Municipal de Saneamento – SESAN por meio de contratação de serviços de terceiros,
Página 222 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Deve ser considerado, entretanto, que 40% das vias do sistema viário vêm sendo
conservadas pela Prefeitura, recebendo melhoramentos, ou seja, serviços de tapa-buraco.
A execução dos serviços se distinguem a partir de dois grupos e neles são especificados
os materiais, equipamentos e meios execução:
Tabela 44 Relação de material, equipamento e método de execução da manutenção das obras de artes especiais.
Barracão de obra:
Incluem-se neste item de serviço, consumos de água, luz, telefone, força, além de
móveis e equipamentos necessários para o bom desempenho das atividades exigidas pela obra. A
segurança, guarda e conservação de todos os materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios e
instalações de obra, além da manutenção da ordem dos locais de trabalho, inclusive as
necessárias providências para garanti-las são se obrigações dos executores das obras, podendo
ser terceirizada ou não.
Página 224 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
Placas de obras:
Deverão ser colocadas placas indicativas de obras, conforme modelo fornecido pelo
Manual de aplicação de marcas da Prefeitura municipal (Dimensões de 3,00 x 2,00m; 4,00 x2,00
6,00 x 3,00 ou 8,00 x 4,00m, que deverão ser fixadas com quatro peças de madeira de 4" x 4" em
profundidade adequada, suspensas à 2,00m em relação ao nível do passeio, em locais indicados
pela Fiscalização.
A sinalização diurna - Será executada com placas de advertência, composta por placa
metálica pintada com tinta esmalte, com inscrições definidas pela SESAN, sobre requadro de
madeira apoiada em tripé, e por cones plásticos pintados, segundo as normas vigentes de trânsito.
Será exigida uma placa em cada interseção viária. Serão utilizados 05 (CINCO) cones plásticos,
pintados no padrão exigido pela legislação de trânsito, espaçados de 5,00 metros, para alerta à
proteção de trabalhadores da empresa.
Serviços topográficos:
O transporte para os locais de bota-fora, será executado com o devido cuidado, para não
permitir que o material transportado seja lançado, indevidamente, por desprendimento do interior
do basculante, no leito das vias que irão constituir o itinerário para a descarga do material.
O transporte para os locais de bota-fora, será executado com o devido cuidado, para não
permitir que o material transportado seja lançado, indevidamente, por desprendimento do interior
do basculante, no leito das vias que irão constituir o itinerário para a descarga do material.
Imprimação:
Podem ser empregados, na imprimação, asfaltos líquidos do tipo CM-30 ou CM- 70,
principalmente, e emulsão do tipo RL-IC. A taxa de aplicação varia de 0,8 a 1,6 litro por metro
quadrado, conforme o tipo e textura da base e do material betuminoso escolhido.
Pintura de ligação:
Podem ser empregados, na pintura de ligação, asfaltos líquidos dos tipos CM-30 e CM-70
e Emulsão do tipo RR-1C, principalmente. A taxa de aplicação varia em tomo de 0,5 litro por
metro quadrado, conforme seja o tipo do material betuminoso empregado.
Revestimento em CBUQ:
A temperatura do CBUQ, na saída do caminhão da Usina, deverá estar entre 135 a 170°C.
Toda mistura ao ser transportada deverá estar coberta com lona impermeável, desde a saída do
caminhão da usina, até o ponto de descarga do CBUQ. Os equipamentos de aplicação do CBUQ
compreendem máquina vibro-acabadora, capaz de espalhar no alinhamento, cotas e acabamentos
requeridos, rolo pneumático de carga variável, com calibragens de 35 a 120 libras por polegadas
quadradas, e rolo metálico liso, tipo Tandem, com carga de 8 a 12 toneladas.
O CBUQ espessura média de 0,05m para o revestimento, e será aplicado com vibro-
acabadora, devendo apresentar temperatura mínima de 125°C. A temperatura de rolagem do
CBUQ é a mais elevada que a mistura possa suportar. O controle tecnológico da execução
seguirá as normas e métodos do DNIT.
Recapeamento em CBUQ:
O CBUQ terá espessura média de 0,03m para o recapeamento, e será aplicado com vibro-
acabadora, devendo apresentar temperatura mínima de 125°C. O controle tecnológico da
execução seguirá as normas e métodos do DNIT.
Tabela 49 Orçamento dos serviços de manutenção e recuperação do sistema viário do Município de Belém.
RR-2C
2.8 Revestimento ou recapeamento em
ton 2.199,32 545,00 1.198.627,61
CBUQ
2.9 Remendo de pavimento em
ton 2.199,32 545,00 1.198.627,61
C.B.U.Q. (Tapa buraco)
2.10 Regularização de base em PMQ ton 1.466,21 390,53 572.599,44
2.11 Fornecimento de C.B.U.Q. para
ton 2.199,32 419,37 922.327,45
capa de rolamento
TOTAL GERAL COM B.D.I 8.184.799,23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.unric.org/pt/actualidade/31537-relatorio-da-onu-mostra-populacao-mundial-
cada-vez-mais-urbanizada-mais-de-metade-vive-em-zonas-urbanizadas-ao-que-se-
podem-juntar-25-mil-milhoes-em-2050 (acesso em 26 de 01 de 2016).
12. DIAS, Monique Sandra Oliveira. ―Sistema de esgotamento sanitário no município de
Belém: proposta de concepção para universalização do atendimento até 2030 .‖
Dissertação de mestrado em Engenharia Civil do Programa de Pós graduação em
Engenahria Civil da UNiversidade Feeral do Pará., 2009: 177p.
13. DIAS, R. P. , M. S. RODRIGUES, e J. F. SILVA. ―Análise da dinâmica da perda de
cobertura vegetal e do avanço das áreas verticalizadas com o crescimento da urbanização
na bacia hidrográfica urbana de armasreduto, Belém-PA.‖ Anais do XXVII Congresso
Brasileiro de Cartografia e XXVI Exposicarta, SBC , Nov 2017: 248-253.
14. GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ, Companhia de Saneamento do Pará - COSANPA
Gerência do Projeto Una. Manual de operação e manutenção de drenagem, vias e obras
de arte especiais da Bacia do Una. Vol. I. Belém: Banco Interamerica de
Desenvolvimento, 2001.
15. HBS. Manual de manutençãoe operação de drenagem, vias, canais e obras de arte
especiais da bacia do Una. Belém: BID, 2001.
16. IBGE. ―Censo demográfico.‖ Instituto Brasileiro de geografia e Estatística, 2010:
Disponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias-novoportal/organizacao-do-
territorio/estrutura-territorial/15761-areas-dos-municipios.html?t=destaques&c=1501402.
17. KUHNEM, A. ―Reciclando o Cotidiano: o lixo como política pública e como
representação social. Dissertação (Mestrado) apresentada ao Programa de.‖ Dissertação
(Mestrado) apresentada ao Programa de Pós Graduação em Sociologia Política da
Universidade Federal de Santa Catarina, 1994: Florianópolis.
18. KUHNEN. ―Reciclando o cotidiano: O lixo como política pública e como representação
social.‖ Florianópolis, SC: Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Federal
de Santa Catarina, 1994.
19. MARANHÃO, R. ―Impactos da ocupação urbana e qualidade das águas superficiais na
microbacia de Val-de-Cães (Belém/Pa).‖ UFPA, 2007.
20. PAIVA, Antonio Rodrigo das Mercês, Shirley Capela TOZI, Jhemerson Auguto dos
Santos LIMA, e Andréa dos SANTOS. ―A Bacia da Tamandaré e o simbolismo entre o
rio-homemcidade.‖ VI Encontro Nacional da Anppas, Setembro 2012: 1-4.
Página 245 de 246
Manual de operação e manutenção do sistema de saneamento básico do Município de Belém
21. PEREIRA, Marcela Gonçalves. Em O clima tropical e a dengue: uma analise como
subsídio para gestão ambiental Municipal., 132. Belém: Universidade Federal do Pará,
2017.
22. PMB, Prefeitura Muncipal de Belém. ―Plano diretor do Município de Belém.‖ 2008.
23. PMB, Prefeitura Municipal de Belém. ―CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO.‖
Anuário Estatístico do Município de Belém, 2011: 1-16.
24. REGO, Tarcilia. ―Perspectivas Globais de Urbanização.‖ oestadoce.com.br. 15 de JUL
de 2014. http://www.oestadoce.com.br/cadernos/o-estado-verde/artigo-perspectivas-
globais-de-urbanizacao (acesso em 20 de 01 de 2016).
25. REIS, M. ―Subsídios urbanísticos para a construção de Plano Metropolitano de drenagem
urbana, Região Metropolitana de Belém.‖ PIBI - UFPA, 2017.
26. SENGE, Sindicato dos Engenheiros da Bahia. Manual operacional do sistema de limpeza
urbana do Município de Senhor do Bonfim. Salvador - BA: SENGE, 2015.
27. SILVA, K. R. M. da S. A implantação de obras civis e de saneamento na Bacia do Una,
em Belém do Pará, e as condicionantes relacionadas às características geológicas e
geotécnicas. Belém: Centro Tecnológico, Programa de Pós-graduação em Engenharia
Civil, Universidade Federal do Pará., 2004.
28. SILVA, M. J., e L. M. LUZ. ―Uso do solo e degradação ambiental: Estudo de caso da
bacia do Mata.‖ Interespaço 02 (2016): 162-178.
29. SIQUEIRA, G. W., e F. M. APRILE. ―Indicadores de qualidade ambiental para Bacia do
Rio Aurá sob influência de aterro sanitário descontrolado (Região Metropolitana de
Belém, Brasil).‖ Educação Ambiental e Sustentabilidade na Amazônia., Jun. 2017: 1-29.
30. SOLVI. Guamá Valorização Energética. 2017. http://www.solvi.com/residuos-
publicos/guama-valorizacao-energetica/.