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As diferentes conceituações de

políticas públicas

Professor Almerindo Souza

almerindo.economista@gmail.com
O conceito indicado por Celina SOUZA (2006) define
“políticas públicas” como referência a diferentes objetos:
um campo de atividade governamental, como
exemplifica a política agrícola; uma situação social
desejada, como a política de igualdade de gênero; uma
proposta de ação específica, como a política de ações
afirmativas; uma norma quanto ao tratamento de
determinado problema, como a política de fontes de
energia renováveis; ou mesmo um conjunto de objetivos
e programas que o governo possui em um campo de
ação, como a política de combate à pobreza.
Lasswell e Kaplan (1970) apontam políticas
públicas como “Um programa projetado com metas,
valores e práticas.

Jenkins (1978) as traduzem como “Um conjunto de


decisões inter-relacionadas referentes à seleção de
objetivos e dos meios para atingi-los”

Saravia (2006) “Estratégias que apontam para diversos


fins, todos eles, de alguma forma,
desejados pelos diversos grupos que participam do
processo decisório”
É preciso e forçoso lembrar que modernamente políticas
públicas não se resumem à atuação do governo, ou seja, levemos
em consideração também a atuação da sociedade, na pessoa dos
seus cidadãos. Nesse contexto outras definições são cabíveis:

Easton (1953) sinaliza como A alocação oficial de valores para toda


a sociedade

Peters enfatiza como A soma das atividades dos governos, que


agem diretamente ou por delegação, e que influenciam a vida dos
cidadãos.
Saravia (2006) também as define como Fluxo de decisões públicas,
orientado para manter o equilíbrio social ou a introduzir
desequilíbrios destinados a modificar essa realidade.

Saravia (2006) aduz ainda como um Sistema de decisões públicas


que visa a ações ou omissões, preventivas ou corretivas,
destinadas a manter ou modificar a realidade de um ou vários
setores da vida social, por meio da definição de objetivos e
estratégias de atuação e da alocação dos recursos necessários
para atingir os objetivos estabelecidos.

Lowi (1972) aponta Uma regra formulada por alguma autoridade


governamental que expressa uma intenção de influenciar, alterar,
regular, o comportamento individual ou coletivo através do uso de
sanções positivas ou negativas.

E Dye (2005) esclarece que as políticas públicas podem ser Tudo o


que um governo decide fazer ou deixar de fazer.
O fio condutor das discussões modernas sobre políticas públicas
passa pela noção de cidadão que é alvo, beneficiário e destinatário
dessas mesmas políticas públicas.
Sua abordagem tem de ser diferenciada em função da
diferenciação natural que esse cidadão apresenta, seja pelo
gênero, idade, opção sexual, classe social, área de residência,
nicho de mercado que ocupa, dentre outras particularidades.
Próximo da visão comportamental da Administração são
contemplados os diversos papéis desempenhados por esse
cidadão e o valor intrínseco que apresenta.
De fato esse cenário precisa ser administrado para que os

diversos interesses e ideologias possam ser comportados e


respeitados.Se de um lado possuímos legislações que regem
as relações modernas, de outro não podemos esquecer que
seu raio de ação é amplo, porém não garante resultados. É
preciso mudar a cultura, e a política tem essa capacidade.
Somente sendo exercida é que conseguiria alcançar seus fins.
Uma cidadania que começa em casa.
FREY (1999) trata das três dimensões da política:
•”a dimensão material „policy‟ refere-se aos conteúdos concretos,
isto é, à configuração dos programas políticos, aos problemas
técnicos e ao conteúdo material das decisões políticas;
•no quadro da dimensão processual „politics‟ tem-se em vista o
processo político, frequentemente de caráter conflituoso, no que diz
respeito à imposição de objetivos, aos conteúdos e às decisões de
distribuição;
•a dimensão institucional „polity‟ se refere à ordem do sistema
político, delineada pelo sistema jurídico, e à estrutura institucional
do sistema político-administrativo”
Tomando um conceito encontrado em Rua segundo a
abordagem Estatocêntrica, a dimensão “pública” de uma
política (policy) é dada pelo fato de ela consistir em decisões e
ações revestidas do poder extroverso e da autoridade
soberana do Estado.
Uma das características centrais que tornam uma política
“pública” é o fato de que as decisões e ações que a compõem
são amparadas na lei, logo, fundamentadas na autoridade do
Poder Público.
Na mesma esteira a autora aponta a abordagem Policêntrica
ou Multicêntrica percebe a política pública como não
condicionada, nem subordinada ao poder do Estado. Isso
retira o Estado da condição de produtor principal de políticas
públicas, e transfere esse papel para o arranjo de novos
atores: como “policy networks” (redes de políticas públicas),
organizações não-governamentais (ONGs) e organismos
internacionais, dentre outros.

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