Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
RESUMO
ABSTRACT
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ............................................................................ 07
CAPÍTULO 1 ............................................................................ 08
Definições Fundamentais ................................................... 08
Plano Cartesiano .............................................................. 15
CAPÍTULO 2 ............................................................................ 19
2.1 Coordenadas do baricentro de um triângulo qualquer ....... 19
2.2 Coordenadas do incentro de um triângulo qualquer .......... 20
2.3 Coordenadas do ortocentro de um triângulo qualquer ....... 23
2.4 Coordenadas do circuncentro de um triângulo qualquer ...... 29
2.5 Reta de Euler ............................................................. 34
CONCLUSÃO ........................................................................... 35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................. 36
7
INTRODUÇÃO
CAPITULO 1
DEFINIÇÕES FUNDAMENTAIS
BC
Então, MN // BC , e MN = .
2
Demonstração:
Seja P um ponto na semirreta MN , de forma que MN = 2( NP )
MN = PN
ANˆ M = CNˆ P
AN = CN
Pelo caso LAL de congruência de triângulos.
Daí, temos:
• AB // PC , pois MAˆ N = PCˆ N , que são ângulos alternos internos
BC
consequentemente MN = e MN // BC .
2
Isso conclui a demonstração.
Teorema 2:
As três medianas de um triângulo qualquer se encontram em um mesmo
ponto. Tal ponto é chamado de baricentro do triângulo.
Demonstração:
Consideremos um triângulo de vértices A, B e C (veja pg.12)
Sejam AM e BN as medianas do ∆ ABC relativas aos vértices A e B e
que G1 = G2 .
11
2
vértice de da mediana relativa ao vértice.
3
Teorema 3:
As três mediatrizes de um triângulo qualquer se encontram em um
mesmo ponto.
Tal ponto é chamado de circuncentro de um triângulo.
Demonstração:
Dado um ∆ ABC e sejam m AB , m BC , mCA as mediatrizes referentes aos lados
AB, BC e CA .
equidista de A , B e C .
12
Temos que:
A ∈ NP e NP // BC
B ∈ MP e MP // AC
C ∈ MN e MN // AB .
Daí:
APBC é paralelogramo ⇒ AP ≡ BC
ABCN é paralelogramo ⇒ AN ≡ BC
médio de MN .
TEOREMA 5:
As bissetrizes de um triângulo qualquer se encontram em um ponto
comum. Tal ponto é chamado de incentro de um triângulo.
Demonstração:
d ( I , AC ) = d ( I , BC ) .
Logo, I ∈ CR .
15
PLANO CARTESIANO:
I II
AC
com r > 0 , e escrevemos = r , se AC = r AB .
CB
X C − X A = r( X B − X A )
X C = r( X B − X A ) + X A
Analogamente,
YC = r ( YB − Y A ) + YA
Logo,
C= ( r( X B − X A ) + X A , r ( YB − Y A ) + Y A ) .
Solução:
1
Temos que AM = r AB , em que r =
2
Daí obtemos que:
x A + xB y A + y B
M = ( , )
2 2
OP
Dado um vetor OP ≠ 0 , o seu vetor unitário é dado por u = . Isto é,
OP
OP OQ
Sejam os vetores unitários u = e v= . Então o vetor OD = u + v
OP OQ
a u e v.
CAPÍTULO 2
X + X B + X C Y A + YB + YC
G= A ,
3 3
Demonstração:
Seja AM a mediana do ∆ ABC relativa ao lado BC .
X B + X C YB + YC 2
Então, M = , e AG = AM .
2 2 3
Daí usando o teorema 6, temos:
2
XG − X A = (XM − XA)
3
2 X + XC
XG = B − XA + XA
3 2
X + X C 2 X A 3X A
XG = B − +
3 3 3
X + XB + XC
XG = A
3
Analogamente temos:
20
Y A + YB + YC
YG =
3
X A + X B + X C Y A + YB + YC
Dessa forma podemos escrever G = ,
3 3
Observação: A partir dessa seção usaremos notações envolvendo A, B , C ,
com o intuito de expressar uma relação que vale simultaneamente para a
abscissa e a ordenada de cada um desses pontos.
X A + X B + X C Y A + YB + YC A + B + C
Por exemplo, G = , = .
3 3 3
aA + bB + cC
triângulo são dadas por: I = , sendo a, b, c as medidas dos
a+ b+ c
lados opostos aos vértices A, B, C respectivamente.
Demonstração:
Na figura abaixo, I representa o incentro do ∆ ABC .
Temos que :
CA CB
1) CP1 = + e CI = α CP1 , α ∈ ℜ
CA CB
BA BC
2) BP2 = + e IB = β BP2 , β ∈ ℜ
BA BC
21
I ) BC + CA = BA
II ) CI + IB = CB
De II temos:
( ) ( )
CI + IB = CB ⇒ α CP1 + β BP2 = CB
CA CB BA BC
α + + β + = CB
CA CB BA BC
Observação: CA = b, CB = a, BA = c
α α β β
III) CA + CB + BA + BC − CB = 0
b a c a
α β α β β
+ CA + − − − 1 CB = 0
b c a a c
α β cα
i ) b + c = 0 ∴ β = − b
ii ) α − β − β − 1= 0
a a c
ab
Substituindo i em ii , obtemos: α = .
a+ b+ c
CA CB
Podemos então escrever que: CI = α + .
CA CB
ab x A − xC x B − xC
Donde, CI = a + b + c +
b a
a ( x A − xC ) b( x B − xC )
x − x = +
I C a+ b+ c a + b+ c
ax A − axC + bx B − bxC
x = + x
I a + b+ c C
ax A + bx B + cxC
x =
I a+ b+ c
22
a ( X A ,YA ) b( X B , YB ) c( X C , YC ) aA + bB + cC
I = + + ⇒ I =
a+b+c a+b+c a+b+c a+b+c
23
Demonstração:
As coordenadas dos pontos são A = ( X A , YA ) , B = ( X B , YB ) e C = ( X C , YC ) .
tgα
e, conseqüentemente, AB1 = AC .
tgα + tgγ
tgα
Assim concluímos que AB 1 = AC .
tgα + tgγ
Daí,
tgα
B1 − A = ⋅ ( C − A)
tgα + tgγ
C tgγ A tgγ
B1 = − + A
tgα + tgγ tgα + tgγ
C tgγ A tgγ A tgα + A tgγ
B1 = − +
tgα + tgγ tgα + tgγ tgα + tgγ
A tgα + C tgγ
B1 =
tgα + tgγ
Analogamente
obtemos:
A tgα + B tgβ
C1 =
tgα + tgβ
(1) B1 H + HA = B1 A
( )
(2) B1 H = λ B1 B
B H = λ ( B C + CB )
1 1
B H = λ ( pAC − BC )
1
(3) HA = ϑ ( A A) 1
B H = ϑ ( A C + CA)
1 1
B H = ϑ ( q BC − AC )
1
25
tgα
(4) B1 A = − w AC , em que w =
tgα + tgγ
Substituindo esses valores encontrados na equação (1), vamos obter:
( ) (
(5) λ p AC − BC + ϑ q BC − AC + w AC = 0 )
Para encontrarmos os valores de p e q , faremos:
B1C
I) B1C = p AC ∴ p =
AC
AC = AB1 + B1C ∴ AB1 = AC − B1C
B1 B B1 B
Sabemos que tgγ = e tgα = .
B1C B1 A
Igualando as tangentes, temos:
( B1C ) tgγ = ( B1 A) tgα
( B1C ) tgγ = ( AB1 ) tgα
(
( B1C ) tgγ = AC − B1C tgα )
( B1C ) tgγ = ( AC ) tgα − ( B1C ) tgα
B1C ( tgγ − tgα ) = ( AC ) tgα
B1C tgα
=
AC ( tgγ + tgα )
tgα
p=
( tgγ + tgα )
A1C
II) A1C = q BC ∴ q =
BC
A1 B = CB − CA1 ∴ A1 B = − BC + A1C
A1 A A1 A
Sabemos que tgγ = e tgβ = .
A1C A1 B
Igualando as tangentes, temos:
26
( ) ( )
λ p AC + CB − ϑ qCB − AC + w AC = 0
λ ( p AC ) − λ BC + ϑ q BC − ϑ AC + w AC = 0
(λ p − ϑ + w) AC + ( λ − ϑ q ) BC = 0
I) λ p − ϑ + w = 0
λ
II ) λ − ϑ q = 0 ∴ λ = ϑ q ∴ ϑ = q
Substituindo II em I, temos:
tg γ
tgγ + tgα
ϑ =
tg α tg β
− 1
tgγ + tgα tgγ + tgβ
tg γ
tgγ + tgα
ϑ =
tgα tgβ − ( tgγ + tgα )( tgγ + tgβ )
( tgγ + tgα )( tgγ + tgβ )
tgγ ( tgγ + tgβ )
ϑ =
tgα tgβ − ( tgγ + tgα )( tgγ + tgβ )
De (3), temos:
27
(
HA = ϑ AC + qCB )
HA = ϑ AC + ϑ qCB
X A − X H = ϑ ( X C − X A ) + ϑ q( X B − X C )
X H = (ϑ + 1) X A − ϑ q X B + (ϑ q − ϑ ) X C
• ϑ +1
tgγ ( tgγ + tgβ )
+1
tgα tgβ − ( tgγ + tgα )( tgγ + tgβ )
tgγ ( tgγ + tgβ ) + tgα tgβ − ( tgγ + tgα )( tgγ + tgβ )
tgα tgβ − ( tgγ + tgα )( tgγ + tgβ )
Simplificando, obtemos:
tgα
XA
tgα + tgβ + tgγ
• −ϑ q
Simplificando, obtemos:
tgβ
XB
tgα + tgβ + tgγ
• ϑ q − ϑ ∴ ϑ ( q − 1)
Simplificando, obtemos:
tgγ
XC
tgα + tgβ + tgγ
28
Analogamente,
Demonstração:
Vamos considerar o ∆ ABC , e a seguir tomaremos os pontos P, Q e R ,
Temos que:
B+ C A+ C A+ B
P= , Q= , R= .
2 2 2
Os triângulos ABC e PQR têm os ângulos iguais e podemos dizer também
que:
PR // AC , QP // AB, QR // CB.
N=
(A+ B + C ) A tgα + B tgβ + C tgγ
− (*). Essa é uma primeira expressão
2 2( tgα + tgβ + tgγ )
para N .
N=
(A+ B + C ) A tg α + B tg β + C tg γ
−
2 2( tg α + tg β + tg γ )
Então:
N=
(A+ B + C ) Asenα cos β cos γ + Bsenβ cos α cos γ + Csenγ cos α cos β
−
2 2( senα cos β cos γ + senβ cos α cos γ + senγ cos α cos β )
A cosα ( senβ cos γ + senγ cos β ) + B cos β ( senα cos γ + senγ cosα ) + C cos γ ( senα cos β + senβ cosα )
N=
2( senα cos β cos γ + senβ cos α cos γ + senγ cos α cos β )
Observações:
1) α + β + γ = 180º
sen( β + γ ) = sen(180º − α )
2)
sen( β + γ ) = senα
sen( α + γ ) = sen(180º − β )
3)
sen( α + γ ) = senβ
sen( α + β ) = sen(180º − γ )
4)
sen( α + β ) = sen λ
32
A cosα ( senβ cos γ + senγ cos β ) + B cos β ( senα cos γ + senγ cosα ) + C cos γ ( senα cos β + senβ cosα )
N= ,
2( senα cos β cos γ + senβ cos α cos γ + senγ cos α cos β )
temos:
Assim,
4( senα ( cos β cos γ + cos α )) = sen( 2α ) + sen( 2 β ) + sen( 2γ ) .
3 1
N= G − H ⇔ 2C = 3G − H ⇔ 2GC = HG , o que quer dizer que os pontos
2 2
N , G e H são colineares.
A reta que contém esses pontos N , G e H é denominada a reta de Euler
do ∆ ABC .
35
CONCLUSÃO:
Que este trabalho possa ser um meio de ajuda para outros colegas
que como eu, tive a força de vontade para superar as dificuldades que às
vezes encontramos em nossos caminhos matemáticos.
36
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
• Revistas R.P.M. Vol.2 e 3 – Seção de problemas – Sociedade
Brasileira de Matemática.
• Revista R.P.M. Vol.43 – Seção sobre Coordenadas para os centros
dos triângulos – Sociedade Brasileira de Matemática.