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1 - Dados da PRF (Polícia Rodoviária Federal), divulgados na segunda-feira (9),

apontam que 94% dos acidentes registrados nas BRs, em 2014, ocorreram devido a
falhas humanas. Falta de atenção, velocidade incompatível e ultrapassagens indevidas
são as principais causas de acidentes fatais.
O instrutor do Sest Senat de Curitiba (PR) Clédio Thomas afirma que a segurança no
trânsito depende de uma série de fatores, como o conhecimento da legislação de
trânsito, condições legais de trafegabilidade do veículo, conhecimento dos limites físicos
e psicológicos do condutor, ética, cidadania e capacidade técnica de gestão do veículo.

2 - Cidadão é toda pessoa consciente do seu papel na sociedade. Deve ser


conhecedora de todos os seus direitos e reconhecer, cumprir e exercer todos os seus
deveres. O trânsito, por sua vez, é o espaço onde acontece o envolvimento de várias
pessoas, além de veículos e animais. Pode acontecer tanto em ruas quanto em estradas
e deve ser compreendido como um espaço coletivo no qual as pessoas interagem entre
si. No trânsito, todos têm direitos e deveres. Por isso, é necessário, que haja respeito e
educação entre todos que dele participam.

3 - No Brasil, a cultura de circulação tem o automóvel como base. Trata-se de uma


circulação particular, que individualiza as relações, diferente do que acontece com quem
anda a pé ou utiliza transporte público e compartilha o espaço com muitas pessoas. No
entanto, tanto pedestres como motoristas estão no trânsito. A cidadania e a ética
precisam ser o eixo da educação no trânsito. É compartilhamento de espaço e não
divisão. É uma questão de aprender a fazer escolhas. O Código de Trânsito Brasileiro
é um acordo social. No entanto, quantas pessoas conhecem o que está escrito ali?
Mesmo que o motorista não conheça a íntegra, ele sabe que o CTB existe. A escolha
de fazer ou não uso das regras está submetida a conceitos de ética e cidadania, e é um
fator estritamente humano. O ato de circular envolve diversos elementos que precisam
ser compreendidos pelas pessoas, independente de seu universo social ou econômico.
Outra questão que precisa de atenção é que, no Brasil, a educação no trânsito precisa
ser tratada com a mesma prioridade dada à engenharia e à fiscalização. O que se faz
ainda é muito pouco. Não adianta fazer a melhor obra de engenharia se a população
não conseguir entender como utilizá-la.

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