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Centro Social S.

Cristóvão De Nogueira Da Regedoura


APOIO À INFÂNCIA E À TERCEIRA IDADE

REGULAMENTO INTERNO

SERVIÇO DE APOIO DOMICILIÁRIO

ÍNDICE

Capítulo I – Disposições gerais................................................................................................................................ 3


Norma I – Âmbito de aplicação ................................................................................................................................ 3
Norma II – Legislação Aplicável ............................................................................................................................... 3
Norma III – Âmbito Pessoal ..................................................................................................................................... 3
Norma IV – Objectivos do Regulamento .................................................................................................................. 3
Norma V – Serviços Prestados e Actividades Desenvolvidas ................................................................................. 3
Capítulo II – Processo de Admissão dos Clientes ................................................................................................. 4
Norma VI – Condições de Admissão ....................................................................................................................... 4
Norma VII – Candidatura ......................................................................................................................................... 4
Norma VIII – Critérios de Admissão ......................................................................................................................... 5
Norma IX – Admissão .............................................................................................................................................. 5
Norma X – Acolhimento de Novos Clientes ............................................................................................................. 5
Norma XI – Processo Individual do Cliente ............................................................................................................. 5
Norma XII – Lista de Espera .................................................................................................................................... 6
Capítulo III – Instalações e Regras de Funcionamento ......................................................................................... 6
Norma XIII – Instalações .......................................................................................................................................... 6
Norma XIV – Horários de Funcionamento ............................................................................................................... 7
Norma XV – Pagamento da Mensalidade ................................................................................................................ 7
Norma XVI – Tabela de Comparticipações .............................................................................................................. 8
Norma XVII – Refeições ........................................................................................................................................... 9
Norma XVIII – Actividades e Serviços Prestados .................................................................................................... 9
Norma XIX – Quadro de Pessoal ........................................................................................................................... 10
Norma XX – Direcção Técnica ............................................................................................................................... 10
Capítulo IV – Direitos e Deveres............................................................................................................................. 10
Norma XXI – Direitos dos Clientes......................................................................................................................... 10
Norma XXII – Deveres dos Clientes ...................................................................................................................... 11
Norma XXIII – Direitos do Estabelecimento ........................................................................................................... 11
Norma XXIV – Deveres do Estabelecimento ......................................................................................................... 11
Norma XXV – Deveres e Direitos do Pessoal afecto ao SAD ............................................................................... 12
Norma XXVI – Depósito e guarda dos bens dos clientes ...................................................................................... 12
Norma XXVII – Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa do Cliente .................................................. 12
Norma XXVIII – Contrato ....................................................................................................................................... 12
Norma XXIX – Cessação da Prestação de Serviços ............................................................................................. 12
Norma XXX – Livro de Reclamações .................................................................................................................... 13
Capítulo V – Disposições Finais ............................................................................................................................ 13
Norma XXXI – Alterações ao Regulamento ........................................................................................................... 13
Norma XXXII – Integração de Lacunas ................................................................................................................. 13
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APOIO À INFÂNCIA E À TERCEIRA IDADE

Norma XXXIII – Disposições Complementares ..................................................................................................... 13


Norma XXXIV – Entrada em Vigor ......................................................................................................................... 13
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APOIO À INFÂNCIA E À TERCEIRA IDADE

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS

NORMA I – ÂMBITO DE APLICAÇÃO


O Centro Social São Cristóvão de Nogueira da Regedoura, adiante designado por CSSCNR, é uma Instituição
Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos. A Instituição foi fundada no ano de 1991, encontra-se
sedeada na freguesia que lhe dá o nome e pertence ao concelho de Santa Maria da Feira. Esta Instituição
encontra-se registada na Direcção Geral da Segurança Social, como IPSS, no Livro nº5 das Associações de
Solidariedade Social sob o nº 34/92, a fls.47 em 08 de Agosto de 1991. O Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) é
uma das valências dinamizadas na Instituição e é sobre esta que se reporta o presente Regulamento.

NORMA II – LEGISLAÇÃO APLICÁVEL


Com o presente Regulamento Interno pretende-se definir as normas de funcionamento da valência, de acordo
com:
a. O protocolo de cooperação celebrado ao abrigo do disposto no art.4º, no nº 2, do estatuto das
IPSS, aprovado pelo Dec. Lei nº 119/83, de 25 de Fevereiro, e em conformidade com o preceituado pelo
Despacho Normativo nº 75/92, de 20 de Maio;
b. O Despacho Normativo nº 62/99, de 12 de Novembro;
c. A Circular Normativa nº 3 de 2/5/1997;
d. Orientações Técnicas da Direcção-Geral da Acção Social para Serviço de Apoio Domiciliário.

NORMA III – ÂMBITO PESSOAL


1. A valência de SAD é uma resposta social que consiste na prestação de cuidados individualizados e
personalizados no domicílio a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outro
impedimento, não possam assegurar, temporária ou permanentemente, a satisfação das suas necessidades
básicas e/ ou as actividades da vida diária.
2. Em situação de incapacidade na expressão livre da vontade em serem apoiados, o pedido de deverá ser
formulado por familiar que assuma a responsabilidade pelo serviço ao utente.

NORMA IV – OBJECTIVOS DO REGULAMENTO


O presente Regulamento Interno de Funcionamento visa:
a. Promover o respeito pelos direitos dos clientes e demais interessados;
b. Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento do
estabelecimento/estrutura prestadora de serviços;
c. Promover a participação activa dos clientes ou seus representantes legais ao nível da gestão das
respostas sociais.

NORMA V – SERVIÇOS PRESTADOS E ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS


1. Para a prossecução dos seus objectivos, o SAD proporciona um conjunto diversificado de serviços, em
função das necessidades das pessoas, nomeadamente:
a. Cuidados de conforto e higiene pessoal;
b. Colaboração na prestação de cuidados de saúde sob supervisão de pessoal de saúde qualificado;
c. Alimentação;

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d. Acompanhamento das refeições no domicílio;


e. Tratamento de roupa pessoal e de cama;
f. Pequena limpeza da casa;
g. Aquisição de bens e serviços ao utente;
h. Actividades de animação.
2. A prestação de serviços mencionada na alínea h) do número anterior refere-se à organização de
actividades lúdicas que favoreçam o desenvolvimento pessoal e que contrariem os efeitos dos défices de
mobilidade, designadamente em relação ao exterior, quando as situações a isso o conduzam. Estas actividades
incluem as que têm como objectivo melhorar a autonomia física e o treino da memória.
3. Relativamente ao serviço de alimentação, o SAD fornece refeições de dieta sempre que seja apresentada
a indicação médica.

CAPÍTULO II – PROCESSO DE ADMISSÃO DOS CLIENTES

NORMA VI – CONDIÇÕES DE ADMISSÃO


1. O SAD é um serviço dirigido a pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, que careçam deste tipo
específico de resposta social e não padeçam de doenças infecto-contagiosas;
2. Excepcionalmente, este serviço pode dirigir-se a pessoas com idade inferior á estabelecida no número
anterior, desde que a saúde física e mental do utente o justifiquem.

NORMA VII – CANDIDATURA


1. Para efeitos de admissão, o cliente deverá candidatar-se através do preenchimento de uma Ficha de
Identificação que constitui parte integrante do processo de cliente, devendo fazer prova das declarações
efectuadas, mediante a entrega da cópia dos seguintes documentos:
a. Bilhete de Identidade do cliente e do representante legal, quando necessário;
b. Cartão de Contribuinte do cliente e do representante legal, quando necessário;
c. Cartão de Beneficiário da Segurança Social do cliente e do representante legal, quando
necessário;
d. Cartão de Utente dos Serviços de Saúde ou de subsistemas a que o cliente pertença;
e. Boletim de Vacinas e Relatório Médico, comprovativo da situação clínica do cliente, quando
necessário;
f. Comprovativo dos Rendimentos do cliente e do agregado familiar, quando necessário;
g. Declaração de Rendimentos referente ao ano anterior (IRS), quando aplicável;
h. Comprovativo de despesas fixas (medicação);
i. Declaração assinada pelo cliente em como autoriza a informatização dos dados pessoais para
efeitos de elaboração do processo do cliente.
2. O horário de atendimento para a candidatura realiza-se das 9:00h às 18:00h de segunda a sexta-feira.
3. A ficha de identificação e os documentos probatórios referidos no ponto 1 deverão ser entregues na
secretaria do Centro Social.
4. Em caso de admissão urgente, pode ser dispensada a apresentação de candidatura e respectivos
documentos probatórios, devendo todavia ser desde logo iniciado o processo de obtenção dos dados em falta.

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NORMA VIII – CRITÉRIOS DE ADMISSÃO

1. São condições de preferência na admissão:


a. Residir na freguesia de Nogueira da Regedoura;
b. Situação económico-financeira precária;
c. Risco de isolamento social;
d. A inexistência de apoio familiar;
e. Incapacidade para satisfazer algumas das necessidades básicas;
f. Ser sócio da Instituição;
g. Elemento de referência a frequentar o estabelecimento;
h. Antiguidade do pedido do serviço.

NORMA IX – ADMISSÃO
1. O pedido de admissão deverá ser formulado pelo idoso ou por um representante que se responsabilize
pelo serviço a prestar.
2. É preenchida uma ficha de inscrição específica para o processo em questão, sob orientação da
coordenadora da 3ª Idade ou Directora Técnica.
3. A decisão de admissão é da competência da Direcção da Instituição que, para o efeito, terá em
consideração a avaliação previamente realizada pelos técnicos e parecer da Directora Técnica e/ou Coordenadora
da 3ª Idade. Pode ser necessário efectuar uma visita domiciliária pela Coordenadora da 3ª Idade e/ou Directora
Técnica da Instituição para elaborar o parecer técnico.
4. Será dado o conhecimento da decisão ao cliente, no prazo de oito dias.
5. A admissão será concretizada após a apresentação, por parte da Técnica da Instituição, através de um
contrato escrito, entre o cliente e a Instituição.
6. No acto do contrato terá que haver concordância do cliente e da família com os princípios, os valores e as
normas regulamentares da Instituição.
7. A admissão deverá ter sempre carácter adaptativo, por um período de 30 dias, como forma de atestar a
capacidade de integração do idoso, findo o qual é efectuada uma avaliação pela Directora Técnica e/ ou técnicos
envolvidos no processo, podendo então passar a definitiva.
8. A Instituição pode, a qualquer momento, fazer a análise comportamental quer do utente e/ou do familiar
responsável, podendo tomar a posição que ache mais adequada ao bem-estar dos demais residentes.

NORMA X – ACOLHIMENTO DE NOVOS CLIENTES


O SAD elaborará um programa de acolhimento inicial para avaliar o relacionamento do cliente com os outros
clientes, a adaptação ao espaço, adequação ao serviço e adequação dos recursos adstritos num período de 30
dias.

NORMA XI – PROCESSO INDIVIDUAL DO CLIENTE


1. A Instituição deverá organizar o processo individual do cliente, no qual deverá constar:
a. Elementos de Identificação;
b. Escolaridade;
c. Formação Profissional;

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d. Dados familiares relevantes;


e. Listagem com nome e contactos dos familiares ou outras pessoas a contactar em caso de
necessidade;
f. Cópia dos documentos pessoais entregues;
g. Ficha de inscrição;
h. Relatório de caracterização geral do cliente;
i. Cópia do contrato celebrado;
j. Plano de Desenvolvimento Individual (plano da prestação de cuidados: natureza e periodicidade
dos cuidados a prestar e respectivos prestadores, data de início e fim da prestação de serviços, registo de
cada serviço prestado e respectiva data, registo da avaliação periódica);
k. Indicação do médico assistente;
l. Outros elementos relevantes.
2. O SAD deve manter actualizado o processo individual a que alude no número anterior deste artigo.

NORMA XII – LISTA DE ESPERA


1. Havendo vaga, a admissão poderá ser feita de imediato, após a decisão da Direcção e avaliação pela
equipa técnica.
2. Não havendo vaga, o idoso fica inscrito na lista de espera. A partir dos dados recolhidos no momento da
inscrição e critérios de preferência para admissão, a equipa técnica avalia se é uma inscrição prioritária ou não
prioritária. Quando surge uma vaga, é contactado para entrevista o utente caracterizado como prioritário.

CAPÍTULO III – INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO

NORMA XIII – INSTALAÇÕES


O edifício onde funciona a valência SAD é um edifício construído de raiz, de cariz moderno. Considera-se um
edifício cómodo e funcional tendo a seguinte distribuição, considerando as diversas valências:
1. Rés-do-chão:
a. Cozinha;
b. Lavandaria;
c. Garagem;
d. 2 Hall de entrada;
e. 5 Salas de Actividades;
f. 1 Sala polivalente;
g. WC crianças;
h. WC pessoal.
2. 1º Andar:
a. 2 Hall de entrada;
b. Secretaria;
c. 1 Gabinete Direcção;
d. 1 Gabinete Direcção Técnica;
e. 2 Gabinetes;
f. 2 Quartos para arrumos;

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g. 1 Sala de refeições;
h. 1 Salão de convívio;
i. 1 Quarto;
j. 1 Sala Descanso para pessoal;
k. 1 WC Apoio a banhos;
l. 1 WC adaptado a cadeiras de rodas;
m. WC utentes;
n. WC pessoal;
o. 2 Salas de Actividades;
p. 1 Refeitório;
q. 1 Berçário com acesso a uma sala parque;
r. 1 Quarto de Isolamento.
3. Espaço Exterior:
a. Extensa área verde;
b. 1 Parque Infantil.
4. As instalações possuem ainda:
a. Telefone, fax e ligação à internet;
b. Aquecimento central e rede de água quente;
c. Boas acessibilidades para idosos e deficientes;
d. Mobiliário moderno e adaptado a cada faixa etária;
e. Alarme contra incêndios e extintores;
f. Alarme contra roubo;
g. Sistema centralizado de distribuição de sinal de TV, telefone e internet por todo o edifício;
h. 2 Viaturas para SAD;
i. 1 Viatura adaptada para transporte de cadeiras de rodas;
j. 2 Viaturas para transporte de clientes.

NORMA XIV – HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO


1. O SAD tem duas modalidades de funcionamento:
a. De 2ª a 6ª feira (dias úteis);
b. De 2ª a 6ª feira, fins-de-semana e feriados.
2. O horário de funcionamento do SAD é estipulado de acordo com as necessidades dos utentes e a
disponibilidade da Instituição.
3. A valência de SAD encerra:
a. No dia 25 de Dezembro;
b. No dia 1 de Janeiro;
c. Domingo de Páscoa.

NORMA XV – PAGAMENTO DA MENSALIDADE


1. A comparticipação familiar, bem como os consumos ou despesas realizadas e naquela não incorporadas,
deve ser paga mensalmente, contra recibo, nos serviços administrativos da Instituição, entre o primeiro e o décimo
dia de cada mês, das 9:00 às 18:00 horas.

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2. A comparticipação familiar deve ser paga pelo utente ou por familiar responsável pelo mesmo.
3. Se por qualquer circunstância, nomeadamente desistência ou morte, o utente permanecer na Instituição
até ao dia 15 do mês em questão, deixando de o estar posteriormente, este ou o seu familiar responsável incorre
na obrigação de pagar 80% da mensalidade. A partir deste dia, o utente pagará a totalidade da mensalidade, dado
que a sua presença foi factor de impossibilidade de ocupação por outro utente.

NORMA XVI – TABELA DE COMPARTICIPAÇÕES


1. Os valores das comparticipações familiares são calculados de acordo com o disposto na Circular
Normativa nº3, de 02/02/97 e na Circular Normativa nº7, de 14/08/97 da Direcção Geral da Acção Social (DGAS).
2. A comparticipação familiar, isto é, a comparticipação devida pelo serviço de SAD, é determinada de forma
proporcional ao rendimento do agregado familiar de cada utente.
3. O cálculo do rendimento “per capita” do agregado familiar é realizado de acordo com a seguinte fórmula:
R = RF – D / N
Sendo que:
R = Rendimento per capita
RF = Rendimento mensal ilíquido do agregado familiar
D = Despesas fixas
N = Número de elementos do agregado familiar

Alimentação 25%

Higiene Pessoal 15%


Serviço de Apoio
50%
Domiciliário

Tratamento Roupas 5%

Outros Serviços 5%

Total:
Fins-de-semana Até 10%
Até 60%

4. No que respeita às despesas mensais fixas, consideram-se para o efeito:


a. O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido, designadamente, do
imposto sobre o rendimento e da taxa social única;
b. O valor da renda de casa ou prestação mensal devida pela aquisição de habitação própria;
c. Os encargos médios mensais com transportes públicos;
d. As despesas com aquisição de medicamentos de uso continuado em caso de doença crónica.
5. As despesas fixas documentadas a que se referem as alíneas b) e d) do número anterior serão deduzidas
no rendimento ilíquido até ao montante da retribuição mínima mensal garantida.

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6. A comparticipação familiar mensal é efectuada no total de 12 mensalidades, sendo que o valor do


rendimento mensal ilíquido do agregado familiar é o duodécimo da soma dos rendimentos anualmente auferidos,
a qualquer título, por cada um dos seus elementos.
7. A comparticipação familiar máxima calculada nos termos das presentes normas não poderá exceder o
custo médio real do utente verificado no SAD.
8. O cliente terá uma redução de 20% à mensalidade, caso tenha um familiar directo a frequentar a
instituição.
9. A revisão das comparticipações será efectuada, todos os anos, face ao índice de inflação prevista para
cada ano.

NORMA XVII – REFEIÇÕES


1. O SAD providencia uma alimentação adequada e saudável aos seus utentes.
2. Poderão ser servidas três refeições diárias: almoço, lanche e jantar.
3. O serviço pode incluir a refeição do jantar, de forma a assegurar a realização da refeição nocturna, sendo
a avaliação do montante da comparticipação familiar ajustado à situação.
4. As ementas encontram-se expostas nas principais entradas da Instituição.
5. A distribuição das refeições é realizada entre as 11:00h e as 12:00h.
6. São tidos em atenção os cuidados individualizados que devem ser prestados aos utentes, considerando
a(s) patologia(s) diagnosticada(s) e respeitando sempre as indicações clínicas.

NORMA XVIII – ACTIVIDADES E SERVIÇOS PRESTADOS


1. Serviço de Tratamento de Roupa:
a. O Serviço de Tratamento de Roupa consiste na recolha de roupa suja e distribuição de roupa
lavada;
b. Este serviço funcionará com a periodicidade que satisfaça as necessidades do utente;
c. O familiar do utente deverá marcar previamente todas as peças que são trazidas para o Centro.
2. Cuidados de Higiene:
a. O Serviço de Apoio Domiciliário, através de toda a sua equipa, disponibiliza os necessários
cuidados de higiene e conforto pessoal aos seus utentes;
b. Os cuidados de higiene e conforto estão descritos no Plano Individual de Cuidados do utente;
c. Sem prejuízo do disposto no número anterior e na medida das capacidades dos utentes, será
especialmente incentivada a auto-satisfação das necessidades e a ajuda mútua no âmbito dos cuidados
de higiene e conforto, de forma a promover a independência e autonomia individuais e a afirmação
pessoal, bem como a potenciar a criação e manutenção de um especial quadro afectivo, essencial ao
desenvolvimento harmónico da vivência na Instituição;
d. O custo dos produtos de higiene e de conforto pessoal, designadamente fraldas e especialidades
farmacêuticas, é suportado pelos utentes ou pelas respectivas famílias;
e. É necessário deixar o registo de medicação do utente e, sempre que haja alterações, devem ser
comunicadas à Instituição.
3. Serviço de Alimentação:
a. O serviço de alimentação consiste na confecção, transporte e distribuição de refeições. É
constituída por uma refeição principal, duas sopas, duas peças fruta, um pão e salada. As refeições são
distribuídas diariamente, uma vez por dia.

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4. Higiene Habitacional:
a. Por higiene habitacional entende-se a arrumação e limpeza do domicílio do cliente, nas zonas e
áreas de uso exclusivo do mesmo. São efectuadas 2 a 3 vezes por semana, consoante a necessidade do
cliente.
5. Animação Sócio – Cultural:
a. Os clientes serão sempre contactados para participar em actividades culturais e recreativas
promovidas pela Instituição ou por outras da região, ficando o transporte do, e para o domicílio, a cargo da
Instituição.

NORMA XIX – QUADRO DE PESSOAL


1. O quadro de pessoal deste estabelecimento prestadora de serviços encontra-se afixado em local bem
visível, contendo a indicação do número de recursos humanos (direcção técnica, equipa técnica e pessoal
auxiliar), formação e conteúdo funcional, definido de acordo com a legislação em vigor.
2. O SAD é dirigido por uma Directora Técnica que é responsável pelo funcionamento dos serviços e pelo
cumprimento das normas do presente regulamento.
3. A Directora Técnica deve ser substituída, nas suas ausências, pela Coordenadora da 3ª Idade.

NORMA XX – DIRECÇÃO TÉCNICA


A Direcção Técnica deste estabelecimento prestadora de serviços compete a um Técnico, nos termos da
legislação, cujo nome, formação e conteúdo funcional se encontra afixado em lugar visível.

CAPÍTULO IV – DIREITOS E DEVERES

NORMA XXI – DIREITOS DOS CLIENTES


São direitos dos clientes:
a. O respeito pela sua identidade pessoal e reserva de intimidade privada e familiar, bem como pelos
seus usos e costumes;
b. A prestação dos serviços solicitados e contratados para a cobertura das suas necessidades,
tendo em vista manter ou melhorar a sua autonomia;
c. A receber qualidade nos serviços prestados;
d. Apresentar reclamações / sugestões sobre o serviço ao técnico ou à coordenadora;
e. Participar em todas as actividades de acordo com os seus interesses e possibilidades;
f. Ser informado das normas e regulamentos vigentes;
g. A gerir os seus bens e os seus rendimentos com o apoio do Centro, sempre que necessário;
h. A inviolabilidade da correspondência e do domicílio, não sendo, neste caso, permitido fazer
alterações nem eliminar bens ou outros objectos sem a sua prévia autorização ou da respectiva família;
i. A custódia da chave do seu domicílio em local seguro, sempre que esta seja entregue aos
serviços;
j. Ter conhecimento da ementa semanal, sempre que os serviços prestados envolvam o
fornecimento de refeições.

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NORMA XXII – DEVERES DOS CLIENTES


São deveres dos clientes:
a. Colaborar com a equipa do Centro de Dia na medida dos seus interesses e possibilidades;
b. Não exigir a prestação de serviços para além do plano estabelecido;
c. Satisfazer os custos da prestação, de acordo com o contrato previamente estabelecido;
d. Cumprir com o regulamento;
e. Comunicar a instituição de qualquer pretensão à alteração do serviço;
f. Cuidar da sua saúde e comunicar a prescrição de qualquer medicamento que lhe seja feita fora do
Centro;
g. Tratar com respeito e dignidade todos s colegas, funcionários e dirigentes da Instituição,
respeitando e ajudando os outros;
h. Formalizar a prestação de serviços através de um contrato escrito entre o Centro Social S.
Cristóvão e o utente/familiar responsável;
i. Comunicar à Técnica de Serviço Social qualquer alteração dos hábitos quotidianos, ou que
pretendem ausentar-se do domicílio, sempre que estes impliquem mudanças na prestação de serviços;
j. Zelar pela conservação do espaço, material e equipamentos utilizados.

NORMA XXIII – DIREITOS DO ESTABELECIMENTO


São direitos do estabelecimento:
a. Verificar que todos os dirigentes e funcionários são tratados com respeito e dignidade;
b. Receber, atempadamente, a mensalidade acordada;
c. Ver respeitado o seu património;
d. Proceder à averiguação dos elementos necessários à comprovação da veracidade das
declarações prestadas pelo utente e/ou familiares no acto da admissão;
e. Permitir a conservação do material existente nas instalações, dentro dos princípios de uma boa
gestão;
f. Colaboração na promoção da qualidade dos serviços prestados aos utentes e comunidade,
através do fornecimento de todas as informações válidas;
g. Não ser prejudicada em termos materiais e morais, nem ser desprestigiada.

NORMA XXIV – DEVERES DO ESTABELECIMENTO


São deveres do estabelecimento:
a. Prestar os serviços constantes do respectivo regulamento interno;
b. Garantir a qualidade dos serviços prestados, nomeadamente através do recrutamento de
profissionais com formação e qualificação adequadas;
c. Admitir ao seu serviço, profissionais idóneos;
d. Avaliar o desempenho dos prestadores de serviços;
e. Manter os ficheiros de pessoal e de utentes actualizados;
f. Manter actualizados os processos dos utentes;
g. Garantir o sigilo dos dados constantes nos processos dos utentes;
h. Dispor de um livro de reclamações;
i. Manter devidamente actualizado o preçário dos serviços e respectivas condições de prestação;

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j. Garantir a confidencialidade dos elementos e informações constantes do processo individual de


natureza pessoal ou familiar, encontrando-se vinculados ao dever de sigilo todos os funcionários que ao
processo possam ter acesso.

NORMA XXV – DEVERES E DIREITOS DO PESSOAL AFECTO AO SAD


1. Sem prejuízo do que se encontrar estabelecido no respectivo instrumento de regulamentação colectiva do
trabalho, as unidades de pessoal técnico, ajudantes e outros, necessárias ao normal funcionamento dos serviços,
para assegurar níveis adequados na qualidade da prestação de serviços de cuidados, deverão observar os
seguintes requisitos:
a. Possuir formação necessária e adequada à realização das funções que desempenha no conjunto
dos serviços prestados, de forma a assegurar a qualidade dos mesmos;
b. Ter conhecimento que garantam uma intervenção adequada em situações especificas,
nomeadamente de envelhecimento, dependência;
c. Dispor da capacidade de comunicação e fácil relacionamento que lhe permita adoptar uma atitude
de escuta e observação quanto às necessidades dos utentes;
d. Ter capacidade de prestar as informações necessárias á avaliação da adequação do plano de
cuidados;
e. Ter elevado sentido de responsabilidade e capacidade para auto-avaliação.
2. Ao pessoal técnico cabe garantir a qualidade do plano e dos serviços prestados, designadamente através
da avaliação inicial da situação, do acompanhamento e da avaliação periódica, adequando, se necessário o plano
de cuidados estabelecido.

NORMA XXVI – DEPÓSITO E GUARDA DOS BENS DOS CLIENTES


A Instituição responsabiliza-se pela guarda dos bens dos clientes.

NORMA XXVII – INTERRUPÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS POR INICIATIVA DO CLIENTE


É admitida a interrupção da prestação de cuidados, por motivos imputáveis ao cliente, nas seguintes situações:
a. Inadequação dos serviços às necessidades;
b. Insatisfação do cliente;
c. Mudança de residência;
d. Mudança de resposta social;
e. Inadaptação do cliente aos serviços.

NORMA XXVIII – CONTRATO


Nos termos da legislação em vigor, entre o cliente ou seu representante legal e a entidade gestora do
estabelecimento deve ser celebrado, por escrito, um contrato de prestação de serviços.

NORMA XXIX – CESSAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS


A cessação de prestação de serviços, por facto não imputável ao prestador, pode ocorrer caso:
a. Haja falta de cumprimento do regulamento;
b. Ocorra mudança de residência;
c. Houver necessidade de proceder a obras que causem o impedimento de funcionamento;

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d. A instituição encerre a sua actividade;


e. Caducidade de acordo com a Segurança Social.

NORMA XXX – LIVRO DE RECLAM AÇÕES


Os termos da legislação em vigor, este estabelecimento possui livro de reclamações, que poderá ser solicitado
junto da Directora Técnica ou, na sua ausência, junto da coordenadora da 3ª Idade sempre que desejado.

CAPÍTULO V – DISPOSIÇÕES FINAIS

NORMA XXXI – ALTERAÇÕES AO REGULAMENTO


1. Nos termos do regulamento da legislação em vigor, os responsáveis dos estabelecimentos ou das
estruturas prestadoras de serviços deverão informar e contratualizar com os clientes ou seus representantes
legais sobre quaisquer alterações ao presente regulamento com a antecedência mínima de 30 dias relativamente
à data da sua entrada em vigor, sem prejuízo do direito à resolução do contrato a que a estes assiste.
2. Estas alterações deverão ser comunicadas à entidade competente para o licenciamento ou
acompanhamento técnico da resposta social.

NORMA XXXII – INTEGRAÇÃO DE LACUNAS


Em caso de eventuais lacunas, as mesmas serão supridas pela entidade proprietária do estabelecimento, tendo
em conta a legislação e normativos em vigor sobre a matéria.

NORMA XXXIII – DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES


Todas as questões que surjam durante a prestação de serviços ao cliente pela Instituição serão resolvidas de
acordo com a legislação aplicada às IPSS, com este regulamento e com o parecer dos técnicos e da direcção da
AS - despacho normativo nº 75/92 de 23 de Abril, cooperação entre a Segurança Social e as IPSS’s e despacho
normativo nº 62/99 de 12 de Novembro.

NORMA XXXIV – ENTRADA EM VIGOR


O presente Regulamento entra em vigor no dia 1 de Setembro de 2009, devendo ser revisto sempre que,
superiormente, se considere oportuno.

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