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Metodologia
Científica
É com satisfação que a Unisa Digital oferece a você, aluno(a), esta apostila de Metodologia Científica,
parte integrante de um conjunto de materiais de pesquisa voltado ao aprendizado dinâmico e autônomo
que a educação a distância exige. O principal objetivo desta apostila é propiciar aos(às) alunos(as) uma
apresentação do conteúdo básico da disciplina.
A Unisa Digital oferece outras formas de solidificar seu aprendizado, por meio de recursos multidis-
ciplinares, como chats, fóruns, aulas web, material de apoio e e-mail.
Para enriquecer o seu aprendizado, você ainda pode contar com a Biblioteca Virtual: www.unisa.br,
a Biblioteca Central da Unisa, juntamente às bibliotecas setoriais, que fornecem acervo digital e impresso,
bem como acesso a redes de informação e documentação.
Nesse contexto, os recursos disponíveis e necessários para apoiá-lo(a) no seu estudo são o suple-
mento que a Unisa Digital oferece, tornando seu aprendizado eficiente e prazeroso, concorrendo para
uma formação completa, na qual o conteúdo aprendido influencia sua vida profissional e pessoal.
A Unisa Digital é assim para você: Universidade a qualquer hora e em qualquer lugar!
Unisa Digital
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................ 5
1 DEFINIÇÃO.................................................................................................................................................. 7
1.1 Resumo do Capítulo................................................................................................................................................... 8
1.2 Atividades Propostas................................................................................................................................................. 9
2 O CONHECIMENTO............................................................................................................................. 11
2.1 Resumo do Capítulo.................................................................................................................................................12
2.2 Atividades Propostas...............................................................................................................................................12
3 CIÊNCIA E PESQUISA......................................................................................................................... 13
3.1 Resumo do Capítulo.................................................................................................................................................16
3.2 Atividades Propostas...............................................................................................................................................16
4 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA.................................................................................................. 17
4.1 Fases da Pesquisa......................................................................................................................................................18
4.2 Coleta de Dados.........................................................................................................................................................18
4.3 Resumo do Capítulo.................................................................................................................................................18
4.4 Atividades Propostas...............................................................................................................................................19
6 NOÇÕES DE TEXTUALIDADE........................................................................................................ 27
6.1 Resumo do Capítulo.................................................................................................................................................29
6.2 Atividades Propostas...............................................................................................................................................29
Este manual pretende oferecer-lhe subsídios para os diversos aspectos e elementos característi-
cos do trabalho acadêmico e científico. Contém conteúdos referentes à fundamentação e aplicação da
Metodologia Científica, bem como os que descrevem a normalização e padronização para referência e
apresentação dos trabalhos acadêmicos.
Como se trata de um curso de Educação a Distância, o critério para seleção e apresentação dos con-
teúdos foi o de possibilitar ao aluno a consulta, a pesquisa e o aprofundamento de forma independente.
Nesse sentido, buscou-se uma linguagem adequada e uma estrutura que facilitasse o uso e a assimilação
desses conteúdos. No fim, oferecemos a você a relação da referência consultada e outras que podem
ajudá-lo(a) a aprofundar seus estudos.
Esta é uma disciplina que tem por objetivo oferecer instrumentos para o trabalho de estudo e pes-
quisa. Nesse sentido, é de fundamental importância, pois é por meio dessas ferramentas que podemos
empenhar-nos na construção do conhecimento e na sua divulgação e partilha para os demais interessa-
dos.
O fundamental em uma disciplina como essa é a compreensão dos diversos instrumentos que pro-
piciam o trabalho de pesquisa e o entendimento dos mecanismos de referência das produções acadê-
micas decorrentes dessa pesquisa. Assim, torna-se fácil a consulta e a utilização deste manual, que está
organizado em 11 capítulos. Em outras palavras, não se pede para decorar esses conteúdos, mas para
compreendê-los e saber consultá-los, para bem utilizá-los.
Dessa forma, para que haja compreensão, abordaremos no capítulo 1 a definição de Metodologia
Científica; faremos uma análise do Conhecimento, da Ciência e da Pesquisa Científica. Promoveremos
uma análise do Anteprojeto e do Projeto de Pesquisa; da Produção do Trabalho Monográfico; e de Ele-
mentos que estruturam os trabalhos científicos. Posteriormente, discutiremos os elementos de apoio ao
texto e as normas para Referências Bibliográficas.
Certos de que esse objetivo tenha sido atingido com a apresentação deste material, desejamos bom
trabalho, empenho e muito estudo. De um bom profissional, espera-se que tenha bom domínio das suas
ferramentas de trabalho. É o propósito deste manual.
Será um prazer acompanhá-lo ao longo desse caminho.
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1 DEFINIÇÃO
Caro(a) aluno(a), do e mesmo para se divertir. Ocorre que nem sem-
Neste capítulo iniciaremos as reflexões sobre pre nos perguntamos se essa forma de proceder,
a Metodologia Científica. Mas, afinal, o que é Meto- nessas e em outras atividades, é a melhor. A menos
dologia Científica? A palavra ‘metodologia’ vem de que algo dê errado ou que tenhamos um objetivo
método: o estudo e a pesquisa acerca dos métodos muito específico, não paramos para avaliar como
para as diferentes formas de trabalho científico; no fazemos o que fazemos.
caso, o aprendizado dos diversos métodos e possi- Daí a importância da Metodologia Científica,
bilidades para bem conduzir a pesquisa e alcançar que pretende apresentar e discutir o como fazer,
os resultados pretendidos. porque, ao fazermos uma pesquisa e construirmos
E método, o que é? Trata-se de uma palavra conhecimento, todos seguimos modos, caminhos
grega que, etimologicamente, pode ser assim di- consagrados pela experiência daqueles que nos
vidida: a) meta = através de; b) hodos = caminho, antecederam. São métodos que já mostraram seu
vias. Em outras palavras, método quer significar ca- valor, sua fecundidade na resolução de problemas.
minho através do qual é possível atingir um dado Além disso, a crítica e a avaliação sempre estão pre-
objetivo, um termo, um determinado fim, proposto sentes, por isso muitos métodos e procedimentos
de antemão. foram abandonados e substituídos por outros me-
lhores. Por exemplo, até pouco tempo, era comum
a extração de dentes. Hoje, esse procedimento só
Atenção
é utilizado em último caso. Tudo o que for possí-
A Metodologia Científica estuda os cami- vel fazer para recuperar um dente é feito, antes de
nhos para a busca do conhecimento. adotar um procedimento mais radical. O mesmo
poderíamos dizer de outras áreas de conhecimen-
A essa definição devemos, ainda, acrescentar to. Em outras palavras, trata-se do aprendizado das
que método se contrapõe ao acaso e à sorte, pois diversas formas de se fazer uma pesquisa, alcançar
possui uma ordem manifesta num conjunto de re- os resultados buscados e publicá-los, torná-los co-
gras que são explícitas, como também são explíci- nhecidos, pois só assim serão válidos.
tas as razões pelas quais tais regras são adotadas. Aqui entramos em outro ponto: o que signifi-
Essas regras ou normas oferecem garantias de faci- ca dizer que a metodologia é científica? Também,
lidade, rapidez, eficácia. Não é apenas um caminho, neste momento, o leitor pode se adiantar e dizer
mas algo que pode abrir outros que melhor possi- que é por se tratar de fazer ciência. Em sentido ge-
bilitem alcançar os objetivos buscados ou mesmo ral, podemos dizer que sim, porém há muitas for-
objetivos não propostos. mas de produção de conhecimento que cabem
Nesse sentido, você já percebeu que sempre nesse qualificativo de ciência. Não é a mesma coisa
se utiliza de métodos nas mais variadas atividades uma pesquisa na área de Medicina, na área de As-
do seu dia a dia e isso porque há meios, modos, tronomia e na de Literatura. São métodos muito di-
caminhos para se chegar a um dado lugar, para se ferentes. Além disso, trata-se de Metodologia Cien-
preparar um café, para tratar de um assunto delica- tífica, ou seja, dos instrumentos que irão embasar a
prática dessas e de outras áreas de conhecimento.
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E então prezado(a) aluno(a), o que propria- É claro que, durante o curso de graduação,
mente significa científico no caso da Metodologia? não se espera que o aluno diga algo absolutamen-
Segundo Umberto Eco (1999), um estudo é te original. Mesmo porque ele está aprendendo
científico quando atende a alguns quesitos. Em pri- a estudar com mais eficiência e a fazer pesquisa.
meiro lugar, deve tratar de um objeto reconhecível Espera-se dele que demonstre o aprendizado das
e definido de tal maneira que possa ser reconhe- habilidades requeridas para sua área de estudos.
cido por outros. Claro que não se trata apenas de Nesse sentido, não há problema em não produzir
algo físico. Quando falamos de números matemá- algo que seja diferente do que já foi dito. Aos pou-
ticos, termos de Economia – como a inflação – e de cos, e isso deve acontecer já na graduação, o aluno
questões morais, não se trata de objetos palpáveis, irá se interessar por uma dada área de pesquisa e
mas perfeitamente reconhecíveis por qualquer irá começar a produzir um conhecimento próprio.
pessoa. Começará, dessa forma, a estar apto para oferecer
Porém – permitimo-nos a utilizar o próprio uma contribuição original.
exemplo de Umberto Eco (1999) –, se nos propu- Um terceiro quesito apresentado por Eco
sermos a estudar centauros, devemos torná-los (1999) afirma que a pesquisa deve ser útil aos de-
identificáveis. Uma possibilidade é dizer em qual li- mais, e o será se os trabalhos científicos posteriores
teratura mitológica estaremos nos baseando (nes- sobre o mesmo tema tiverem de levá-lo em conta.
se caso, a grega) ou, então, levantaremos a hipóte- Por fim, como quarto quesito, a pesquisa deve for-
se de que tal criatura exista num mundo possível, necer elementos para a verificação e a contestação
deixando bem claros essa condição hipotética e das hipóteses apresentadas, ou seja, devo proce-
os limites que ela impõe. Agora, se pretendemos der de forma a permitir que outros continuem a
afirmar que queremos defender: fósseis, fotogra- pesquisa, para contestá-la ou confirmá-la.
fias, hábitos, como, por exemplo, onde e em que Com isso, esclarecemos o que significa quali-
momento eles costumam beber água etc. Enfim, ficar um método de científico. Trata-se de caminhos
deveremos apresentar todos os dados necessários rigorosos, sistematizados, ordenados, com o intui-
para que nosso objeto de pesquisa possa ser iden- to de atingir determinados fins que dizem respeito
tificado por outros pesquisadores. Percebe-se, en- à nossa busca por conhecimentos válidos. Deve-se,
tão, que a última alternativa não é cientificamente além do rigor, tornar o objeto de estudo reconhe-
válida para centauros. cível e passível de verificação pelos demais. Nesse
Um segundo quesito implica dizer do obje- sentido, são contrários à postura científica conhe-
to de estudo algo que ainda não foi dito ou rever cimentos fechados, reservados a uns poucos ditos
sob uma ótica diferente o que já se disse. Também iniciados, e saberes obscuros que não possam ser
é cientificamente válida, e muito útil, uma compila- divulgados, partilhados e questionados.
ção das opiniões e afirmações já ditas acerca de um
dado objeto de estudo.
Caro(a) aluno(a), neste capítulo estudamos a definição de Metodologia Científica. Vimos que a Me-
todologia vem de Método (caminho através do qual é possível atingir um dado objetivo, um termo, um
determinado fim, proposto de antemão). Vimos que a Metodologia Científica estuda os caminhos para
a busca do conhecimento e o que a caracteriza: deve tratar de um objeto reconhecível e definido de tal
maneira que possa ser reconhecido por outros; dizer do objeto de estudo algo que ainda não foi dito ou
rever sob uma ótica diferente o que já se disse, ou fazer uma compilação das opiniões e afirmações já
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ditas acerca de um dado objeto de estudo; a pesquisa deve ser útil aos demais; e, por fim, a pesquisa deve
fornecer elementos para a verificação e a contestação das hipóteses apresentadas, verificando assim o
que significa qualificar um método de científico.
Muito bem, agora que finalizamos o capítulo, vamos verificar se você compreendeu bem o conteú-
do, realize as atividades propostas.
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2 O CONHECIMENTO
Prezado(a) aluno(a), essa palavra já apareceu umas com as outras e delas extraímos informações
diversas vezes neste texto: métodos são caminhos relevantes para nossa vida, saberes de que ne-
buscados para alcançar conhecimentos de forma cessitamos para viver melhor. Sendo assim, todos
objetiva, eficaz e eficiente. Mas, e o conhecimento, aprendemos a buscar conhecimentos e a utilizá-los
como podemos defini-lo? conforme deles necessitamos. A própria busca de
A palavra ‘conhecimento’ é bastante conhe- conhecimentos nos torna mais aptos para conhe-
cida, mas, como outras palavras familiares, nem cer e para melhor utilizá-los.
sempre temos dela uma noção mais apropriada, É preciso destacar que esse processo de co-
não é mesmo? Tentemos, então, aprofundá-la. nhecimento pode se dar de forma espontânea,
como acontece em nossa vida diária, ou de forma
Dicionário mais organizada, como alguém que aprende um
ofício. Mas se, além disso, esse conhecimento for
Conhecimento: ato ou efeito de conhecer. Ex- buscado de forma mais sistematizada, com méto-
periência. Ideia. Instrução. Saber.
dos específicos e mais eficientes, com rigor cada
vez maior, então temos um tipo de conhecimento
Como os demais animais, o ser humano sabe que denominamos científico. O conhecimento en-
coisas. Ao longo de sua experiência de vida, vai ad- sinado pelas diferentes graduações é uma forma
quirindo uma série de saberes que utiliza em seu de conhecimento científico, com métodos e práti-
dia a dia, com o intuito de garantir sua sobrevivên- cas próprias, com o intuito de atingir os objetivos
cia e resolver as pequenas tarefas necessárias para específicos de uma dada área de conhecimento.
o seu viver. Caro(a) aluno(a), até aqui falamos de conhe-
Todo ser humano tem, então, saberes, fruto cimento em geral e de conhecimento científico. É
da sua capacidade para conhecer. Um lavrador ad- costume denominar senso comum a isso que aqui
quiriu conhecimentos que o capacitam a cultivar a foi chamado conhecimento geral, ou seja, essa
terra. Da mesma forma, uma mãe aprendeu como busca de conhecimento inerente a todo ser hu-
cuidar de uma criança, de maneira a garantir-lhe o mano, com o objetivo de organizar e garantir sua
crescimento. subsistência.
Percebe-se, então, que conhecimento está O senso comum é um tipo de conhecimen-
estreitamente relacionado com a vida, com a ga- to que resulta do uso espontâneo da razão, mas
rantia das condições para a existência, seja nos que também é fruto dos sentidos, da memória, do
seus aspectos materiais, seja em outras questões hábito, dos desejos, da imaginação, das crenças e
que dizem respeito ao bem-estar. Por exemplo, das tradições. Como interpretação do mundo, ele
também se aprende com a experiência a se relacio- nos orienta na busca do sentido da existência, ao
nar com os demais, qualquer que seja o nível do mesmo tempo em que nos dá condições de operar
relacionamento. Logo, podemos afirmar que o co- sobre ele.
nhecimento se dá quando vamos além das experi-
ências vividas e pensamos sobre elas, relacionamos
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Estudamos neste capítulo sobre o conhecimento. Aprendemos que todo ser humano tem saberes,
fruto da sua capacidade para conhecer. Foi destacado também que o processo de conhecimento pode se
dar de forma espontânea, como acontece em nossa vida diária; de forma mais organizada, como alguém
que aprende um ofício; ou, se o conhecimento for buscado de forma mais sistematizada, com métodos
específicos e mais eficientes, com rigor cada vez maior, então temos um tipo de conhecimento que de-
nominamos científico. Por fim, fizemos considerações sobre o conhecimento em geral e o conhecimento
científico.
Agora que discutimos sobre o conhecimento, resolva as atividades propostas.
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3 CIÊNCIA E PESQUISA
Prezado(a) aluno(a), hoje o que se conhece Dessa forma, se, no início, buscava-se a es-
com o trabalho das diferentes ciências é fruto dos sência do ser humano, depois essa questão passou
esforços de vários pensadores ao longo da história a ser vista como metafísica, ou seja, especulações
da humanidade. Se lançarmos um olhar para o pas- que não encontram seu fundamento na experiên-
sado, veremos que, na Antiguidade, os seres huma- cia sensível, no que nossos órgãos dos sentidos po-
nos eram marcados pelas diferentes experiências dem comprovar empiricamente. Esse é o paradig-
religiosas. Não que isso não ocorra agora, mas era ma que ainda hoje fundamenta a prática científica.
uma experiência que extrapolava o âmbito das ne-
cessidades subjetivas, determinando as formas de Saiba mais
relação e organização social. Isso ainda acontece
A Ciência busca conhecer, compreen-
hoje, mas de um modo menos marcante, dada a der e analisar o mundo, por meio de um
pluralidade cultural em que vivemos. conjunto de procedimentos sistemáti-
cos.
Dicionário
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Prezado(a) aluno(a), vamos sintetizar o que acabamos de aprender? Vimos neste capítulo que o
trabalho das diferentes ciências é fruto dos esforços de vários pensadores ao longo da história da humani-
dade. Passamos brevemente pela época na qual as religiões determinavam a forma como eram abarcados
os fenômenos da vida e, em seguida, vimos como o ser humano passou a fundamentar na sua capacidade
racional de compreensão. Vimos também que, ao discutir essas questões, Auguste Comte, grande pensa-
dor do século XIX, propôs uma interpretação do desenvolvimento da racionalidade humana. Ponderamos
também neste capítulo sobre a Pesquisa, fundamental na Ciência. Pesquisa, todos fazemos sempre que
temos um problema para resolver, contudo focamos o estudo na Pesquisa Científica, com métodos que
situam e fundamentam a importância da produção do conhecimento.
Feitas essas considerações, passemos à parte prática, à descrição dos métodos que propiciam atin-
gir os objetivos buscados nas diferentes áreas do conhecimento. Mas, antes disso, vamos avaliar a sua
aprendizagem, resolva as questões propostas.
1. De acordo com o texto, quais foram as três fases percorridas pela história da Ciência?
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4 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA
Prezado(a) aluno(a), a pesquisa classifica-se Não tem por objetivo uma utilidade prá-
em: Preliminar, Teórica, Aplicada ou de Campo. Ve- tica dos resultados, mas o enriquecimen-
jamos as características de cada uma delas: to do conhecimento científico;
O embasamento teórico é fundamen-
Pesquisa preliminar tal para o desenvolvimento de qualquer
tipo de pesquisa;
Toda pesquisa tem como ponto de parti- O trabalho de Darwin, acerca da origem
da o conhecimento e a identificação dos das espécies, é um bom exemplo de pes-
elementos que compõem a problemáti- quisa teórica que contribuiu para a evo-
ca a ser esclarecida; lução de novas ideias.
Mas todo pesquisador encontra dificul-
dades na formulação de hipóteses de Pesquisa aplicada
trabalho;
Por isso a necessidade de uma pesquisa A maioria das pesquisas é feita a partir
preliminar como ponto de partida para a de objetivos que visam à sua utilização
definição do problema, das hipóteses e prática, por causa da gama de interesses
do roteiro da pesquisa; que envolve – principalmente interesses
É preciso, ainda, conhecer a disponibili- econômicos;
dade de recursos: tempo, recursos finan- Vale-se das contribuições de teorias e leis
ceiros, acessibilidade às informações, re- já existentes;
cursos técnicos e tecnológicos. É definida como aplicada por seu objeti-
vo ser mais imediatista, pela pressa, por
Saiba mais exemplo, do retorno dos recursos aplica-
dos;
A realização de uma pesquisa bibliográ- Por exemplo: tão importante quanto o
fica é fundamental em qualquer tipo de conforto que um carro oferece é o núme-
pesquisa, para conhecer e analisar as ro de quilômetros que ele percorre com
principais contribuições teóricas sobre
um litro de combustível.
determinado tema ou assunto.
Pesquisa de campo
Pesquisa teórica
Tem como base observar os fatos tal
O objetivo é desenvolver novas teorias, como ocorrem;
novos modelos, ou estabelecer novas hi- É necessária uma pesquisa preliminar de
póteses de trabalho; outros trabalhos e publicações para que
se possa acrescentar algo ao que já se co-
nhece;
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Por exemplo: para conhecer os efeitos estabelecer uma correlação entre as va-
da distribuição de renda sobre a crimi- riáveis.
nalidade, é preciso conhecer os dados e
Prezado(a) aluno(a), estudamos neste capítulo a classificação da pesquisa. Vamos retomar? Pesqui-
sa Preliminar: ponto de partida para a definição do problema, das hipóteses e do roteiro da pesquisa;
Pesquisa Teórica: o objetivo é desenvolver novas teorias, novos modelos, ou estabelecer novas hipóte-
ses de trabalho, visa ao enriquecimento científico; Pesquisa Aplicada: objetivo imediatista – a maioria
das pesquisas é feita a partir de objetivos que visam à sua utilização prática, por causa da gama de inte-
resses que envolvem; e Pesquisa de Campo: tem como base observar os fatos tal como ocorrem. Vimos
também sobre as fases da pesquisa (conhecer o estágio em que se encontra o assunto a ser pesquisado,
delimitar a amostra e estabelecer os critérios da coleta), e, por fim, vimos formas de coleta de dados.
Muito bem, agora que conhecemos a classificação da Pesquisa, suas fases e como coletar os dados
da pesquisa, responda às questões propostas para avaliar a sua aprendizagem.
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ANTEPROJETO E
5 PROJETO DE PESQUISA
Caro(a) aluno(a), não é possível pesquisar Essa atividade de elaboração do anteprojeto cola-
sem antes projetar, ou seja, o que transforma uma bora para o exercício do caminho da investigação:
investigação em ciência é exatamente o seu caráter reflexão, delimitação e tomada de decisão.
de planejamento, orientação, reflexão e sistemati- Para sua elaboração, um anteprojeto deve
zação considerando uma base teórica. Para comu- apresentar alguns dos elementos básicos de um
nicar os passos de uma pesquisa a ser percorrida, projeto de pesquisa, quais sejam:
realiza-se um trabalho de planejamento em duas
etapas: o Anteprojeto e o Projeto de Pesquisa. introdução com síntese do referencial
Vejamos as definições dessas etapas e como esses teórico – embasada na literatura;
trabalhos se estruturam.
formulação do problema;
objetivos;
Dicionário
hipóteses – quando houver.
Projeto: planejamento empreendido para se
criar algo.
Ante: exprime a noção de anterioridade. Projeto de pesquisa
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É preciso esclarecer que a ordem de apresen- mais geral, é necessário realizar escolhas, fazer um
tação dos elementos, exposta a seguir, pode variar recorte e selecionar um aspecto, um dado da ques-
segundo as diferentes áreas de estudo e mesmo tão, para realizar o estudo de aprofundamento: é o
instituições. Por exemplo, há modelos de projetos problema da pesquisa. Trata-se da pergunta a ser
que não inserem a formulação do problema na in- respondida, da razão de ser do trabalho.
trodução – como o faz a proposta aqui apresentada. Após a indicação dos pressupostos teóricos,
Nada disso apresenta maior dificuldade. O impor- a definição e delimitação do tema e a formulação
tante é que esses diversos elementos, necessários do problema de pesquisa, este deverá ser enuncia-
para a compreensão da pesquisa a ser empreendi- do de forma interrogativa. A pergunta deve ser cla-
da, estejam bem delimitados e explicitados. ra e objetiva, indicando os aspectos e/ou variáveis
a serem trabalhados.
Título Nesse sentido, em relação ao tema e ao pro-
blema, é preciso estar atento aos seguintes aspec-
Indica e sintetiza o conteúdo a ser traba- tos:
lhado;
Pode ser: caracterização, de maneira mais desdo-
brada, do conteúdo da problemática a
•• geral: indica de forma genérica o pesquisar;
teor do trabalho; definição dos vários aspectos da dificul-
•• técnico: é como um subtítulo que es- dade a ser estudada;
pecifica a temática. esclarecimento dos limites da pesquisa
e do raciocínio demonstrativo (delimita-
Introdução ção do tema e do problema);
dar-se conta de que, quanto mais abran-
gente for, menor a profundidade;
Tem a função de introduzir o leitor no assun-
ter gosto pelo assunto a ser desenvolvi-
to. Deve explicitar os pressupostos teóricos, des-
do é fundamental, mas também não es-
crevendo o que é conhecido sobre o tema e quais quecer as condições para executá-lo em
as questões já respondidas por outras pesquisas. O termos de tempo, acesso a informações
referencial teórico tem, ainda, a função de fornecer e recursos;
subsídios para a problematização do tema. Deve- pode-se inserir apresentação que indi-
-se esclarecer que o conhecimento acumulado não que a gênese do problema (como o au-
é suficiente para a solução do problema em foco. tor chegou a ele), como também a expli-
É o momento da caracterização e delimita- citação dos motivos mais relevantes que
ção do tema e do problema. Diante de um tema conduziram a essa abordagem;
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Formulação de hipóteses
Os objetivos devem ser centrados na busca
de respostas para as questões relevantes, identifi-
São formuladas, principalmente, para proje- cadas no problema de pesquisa e que ainda não fo-
tos de pesquisa das Ciências Naturais e da Saúde. ram respondidas por outras pesquisas. Devem ser
As hipóteses são formulações de soluções provi- bem definidos, claros e realistas, mantendo coe-
sórias a respeito de determinado problema em es- rência com o problema que deu origem ao projeto.
tudo. Portanto, são formulações que serão confir-
Os objetivos podem ser:
madas ou não, considerando a pesquisa feita.
A hipótese deve ser enunciada de forma cla- específicos: no âmbito da ideia e dos ob-
ra, indicando a relação entre as variáveis que deram jetivos gerais, ressaltar as ideias específi-
origem ao problema de pesquisa. Deve, também, cas a serem desenvolvidas. Nesse senti-
ser formulada com fundamento em conhecimento do, a amplitude dos objetivos gerais tem
teórico e raciocínio lógico, sendo, por isso, denomi- sua delimitação definida, indicando sua
nada hipótese científica. Faz-se necessário atentar profundidade. Definem, ainda, as etapas
para o fato de que existem hipóteses de partida (as que devem ser cumpridas para alcançar
iniciais) e de chegada (finais) e cuidar para que, na o objetivo geral, as ações que devem ser
desenvolvidas.
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Caro(a) aluno(a), estudamos neste capítulo sobre o planejamento, orientação, reflexão e sistemati-
zação dos passos de uma pesquisa, com o Anteprojeto e o Projeto de Pesquisa. Vimos que o Anteprojeto
de Pesquisa caracteriza-se como uma elaboração prévia de um projeto a ser desenvolvido e quais são
seus elementos básicos. Conhecemos a importância do Projeto de pesquisa, suas funções e suas partes:
Título; Introdução; Justificativa; Formulação de Hipóteses; Objetivos; Procedimentos Metodológicos; Re-
ferências; Plano de Trabalho; e Orçamento.
Agora que conhecemos as formas de comunicar os passos de uma pesquisa a ser percorrida, com
o Anteprojeto e o Projeto de Pesquisa, vamos verificar se você compreendeu o que estudamos até aqui;
resolva os exercícios propostos.
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6 NOÇÕES DE TEXTUALIDADE
Caro(a) aluno(a), ‘texto’ é uma palavra bas- Mas, no campo da pesquisa científica, somos
tante conhecida. Seu sentido etimológico é muito treinados para ler com muito mais rigor, precisão e
interessante: vem de tessitura, de tecido. Como os eficácia os textos que fazem parte da nossa área de
fios entrelaçados que compõem um tecido, assim é atuação. A leitura científica é uma leitura aprofun-
o texto: um entrelaçamento de ideias, sentimentos, dada que implica análise, explicação, explicitação,
repertórios culturais, contextos e intencionalida- comentário e interpretação de ideias. Tais concei-
des; uma tessitura tal que produz muitos e variados tos são definidos e ilustrados a seguir; vamos co-
significados. Nesse sentido, a palavra ‘texto’ é mais nhecê-los?
abrangente do que um documento escrito ou oral.
Entendido dessa forma, toda tessitura que transmi- Análise
te um significado é um texto para quem o sabe ler.
Um sinal de trânsito, um som, um aviso na
É a decomposição dos vários níveis de pen-
parede, um gesto, um olhar, um silêncio... Depen-
samento que constituam sentido. Analisar é exami-
dendo do contexto, todos esses sinais podem ser
nar parte por parte de um todo. A análise se opõe
um texto para alguém. Mas se não se puder enten-
à síntese, que supõe a conjugação do que estava
der os sinais, então não haverá texto. Logo, o texto
separado. A compreensão das partes constituintes
está no entrelaçamento entre os sinais e o meu re-
de um texto é o primeiro passo rumo à desmonta-
pertório, que pode me capacitar ou mesmo atrapa-
gem dos seus vários planos expressivos e dos di-
lhar na compreensão dos sentidos dos textos que
versos elementos que o compõem.
estão à minha volta.
Ao analisar um problema financeiro, uma
conta de telefone muito alta, por exemplo, decom-
Atenção pomos todas as possibilidades e elementos impli-
Para ler um texto é preciso saber: a língua, cados nessa situação, com o intuito de saber como
a linguagem e ter conhecimentos que agir para que o valor dessa despesa seja compatí-
capacitem para tanto. vel com o orçamento de que se dispõe.
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Comentário
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Prezado(a) aluno(a), após conhecermos o sentido da palavra ‘texto’, estudamos neste capítulo pro-
cedimentos para a leitura. Assim, vimos que Análise é a decomposição dos vários níveis de pensamen-
to que constituem sentido; Explicação é enunciar o que há num texto: desdobrar, mostrar o que está
exposto, pressuposto, implicado, subentendido, suas articulações, os termos-chave; Interpretação é a
busca da síntese ou da reintegração das partes no todo; e Comentário é um diálogo com o texto, procu-
rando situá-lo em relação ao autor e à sua obra ou contribuição.
Vamos agora avaliar se você compreendeu os conceitos elencados. Antes de passar para o capítulo
seguinte, resolva as duas atividades propostas.
a. Análise;
b. Explicação;
c. Interpretação;
d. Comentário.
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PRODUÇÃO DO TRABALHO
7 MONOGRÁFICO
Prezado(a) aluno(a), para a realização de trabalho monográfico é preciso percorrer alguns passos,
vejamos:
Atenção
Em primeiro lugar, é preciso delimitar com análises supõem muito trabalho e deli-
precisão o tema: não é o mesmo tratar da liberdade mitação;
em geral e da liberdade psicológica ou política. Tra- com a tese panorâmica, o pesquisador
ta-se da perspectiva do tema. Para trabalhos com expõe-se a muitas contestações, como
finalidade didática, deve-se escolher temas já abor- omissões de temas e autores;
dados por outros, para que haja obras a respeito se for bem preciso, o pesquisador terá
nas quais pesquisar. um material bem conhecido e ignorado
pelos examinadores: torna-se um exper-
Dicionário to nesse assunto;
monografia pode ser, também, a abor-
Delimitar: indicar a abrangência do estudo.
dagem de um tema e não apenas de um
autor. Nesse caso, analisam-se alguns au-
A delimitação do tema é a maior dificulda- tores do ponto de pista de um tema es-
de apresentada pelos estudantes. A tentação é fa- pecífico. Por exemplo: o mundo às aves-
zer uma tese panorâmica e dizer muita coisa. Por sas nos poetas carolíngios;
exemplo, a Literatura hoje; a literatura brasileira do
tratar de um tema especificamente mo-
pós-guerra aos anos 1960. Umberto Eco (1999, p. 7)
nográfico não significa fazer algo aborre-
discute bem essa questão e apresenta algumas in-
cido, é preciso ter em conta o panorama
dicações acerca de como superar essa dificuldade:
em que está inserido e estudá-lo;
mas o panorama é pano de fundo, não se
tese panorâmica não pode fazer análises
pode confundir as relações: uma coisa é
críticas que soam como presunção. Tais
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2. momento da pesquisa:
A perspectiva através da qual se aborda um
confrontar primeiras intuições;
tema é completada com o problema: qual ques-
tão vai ser discutida ou para a qual serão buscadas cotejar com outras posições;
soluções. A colocação do problema em relação ao rever posições iniciais;
tema desencadeia formulação da hipótese geral 3. momento de amadurecimento da pri-
a ser comprovada e, de acordo com a perspectiva meira posição:
adotada, especifica o método a ser utilizado. Quan-
abandonam-se algumas ideias;
do o autor define por uma solução a ser demons-
trada no curso do trabalho, pode-se, então, falar de acrescentam-se outras;
tese a ser demonstrada pelo raciocínio. O trabalho reformulam-se alguns problemas;
deve: domínio de uma posição definitiva.
catálogos;
boletins especializados;
enciclopédias e dicionários especializa-
dos;
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Metodologia Científica
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não precisa passar por todos os percalços Não basta que proposições tenham sen-
vividos pelo pesquisador durante sua ati- tido em si mesmas, é necessário que o
vidade de pesquisa; sentido esteja logicamente inserido no
Deve formar uma unidade, com sentido contexto do discurso e da redação;
intrínseco, autônomo, para que o leitor – Daí as três partes da estrutura formal do
que não participou da pesquisa – possa trabalho: introdução, desenvolvimento e
apreendê-la; conclusão.
Portanto, as partes do trabalho – parágra-
fos, capítulos etc. – devem ter sequência
lógica rigorosa;
Ter estilo sóbrio e preciso. Adjetivos su- Parte do texto que tem por finalidade ex-
pérfluos, rodeios e repetições ou explica- pressar as etapas do raciocínio;
ções inúteis devem ser evitados; Sequência, tamanho e complexidade de-
Também deve ser evitada a forma exces- pendem da natureza do raciocínio;
sivamente compacta, que pode prejudi- Reproduz a estrutura do texto: apresenta
car a compreensão do texto; uma introdução, um corpo e uma con-
O que importa é a clareza, mais que ou- clusão;
tras características estilísticas; Como determina a articulação do texto,
Usar a terceira pessoa do singular; tendo em vista a construção lógica do
Usar terminologia técnica, na medida do trabalho, são iniciados por conjunções
necessário; que indicam as formas de passar de uma
Evitar pomposidade pretensiosa, verba- etapa lógica à outra, isto é, os conectivos,
lismo vazio, fórmulas feitas e linguagem que devem ser muito bem trabalhados.
sentimental;
Não cabem linguagem comum, expres-
sões corriqueiras e gírias. Infelizmente,
é comum deparar com o uso de expres-
sões e fórmulas da oralidade em traba-
lhos que requerem fórmulas próprias da
linguagem escrita e formal;
Quanto ao estilo, depende da natureza
do raciocínio e das áreas do saber.
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Metodologia Científica
Prezado(a) aluno(a), vimos neste capítulo que para a realização de trabalho monográfico é preciso
percorrer alguns passos: determinação do tema-problema do trabalho; levantamento bibliográfico so-
bre o assunto; leitura e documentação, com o Plano provisório do trabalho e a leitura, fazendo triagem e
partindo de critérios; além disso, é preciso também dar importância à construção lógica e à redação do
trabalho dissertativo.
Caro(a) aluno(a), vimos os passos a serem percorridos para a produção do trabalho monográfico,
vamos agora avaliar se você os compreendeu? Resolva as questões a seguir.
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TRABALHOS MONOGRÁFICOS:
8 CONCEITUAÇÃO, ELEMENTOS E
ESTRUTURA
Prezado(a) aluno(a), neste capítulo conhe- cos, os elementos que o constituem e qual estrutu-
ceremos a conceituação dos trabalhos monográfi- ra apresenta. Vejamos.
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Para compor a apresentação e redação dos dem constar conforme o desenvolvimento do tra-
trabalhos monográficos, há uma série de elemen- balho. O quadro a seguir apresenta todos os itens
tos já consagrados pela prática acadêmica. Existem que compõem o trabalho acadêmico, inclusive, na
elementos que são obrigatórios e outros que po- ordem em que devem ser apresentados.
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Metodologia Científica
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Exemplo:
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Fotografia 1 - Equipe de operação 20
Gráfico 1 - Desenvolvimento urbano 23
Fotografia 2 - Assembleia Geral Ordinária ABNT 25
Mapa 1 - Região Sudeste do Brasil 30
Desenho 1 - Programa das Nações Unidas para o meio ambiente 33
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sugere-se que sejam alinhados pela margem do in- alinhando, à direita, o número das páginas em que
dicativo de título mais extenso. A paginação faz-se se acham os títulos referidos.
Modelo de Sumário:
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................... 15
2 MATERIAIS E MÉTODOS .....................................................33
2.1 Tipo de pesquisa .............................................................. 33
Glossário (opcional)
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Formato Paginação
Caro(a) aluno(a), vimos neste capítulo a conceituação dos trabalhos monográficos: Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC), monografia, dissertação e tese. Conhecemos os elementos pré-textuais, tex-
tuais e pós-textuais (os obrigatórios e os opcionais) que estruturam os trabalhos monográficos. Vimos
que os elementos pré-textuais são: capa, lombada, folha de rosto, errata, folha de aprovação, dedicatória,
agradecimento, epígrafe, resumo, listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos e sumário.
Os elementos textuais são: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão, que constituem as partes
essenciais da monografia. E, por fim, os elementos pós-textuais: referências, glossário, apêndices, anexos
e índice. Conhecemos também as regras de apresentação dos trabalhos monográficos, subsídios funda-
mentais que estruturam a estrutura do trabalho acadêmico.
Vamos passar agora às perguntas? Responda às questões 1 e 2 antes de prosseguir na leitura da
apostila.
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b. Monografia;
c. Dissertação;
d. Tese.
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9 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO
9.1 Citações
As citações podem figurar incluídas no texto, Neste sistema, as citações devem incluir o
em nota de rodapé ou remetendo às referências no autor, a data de publicação e a(s) página(s) do do-
final do texto. As citações podem ser representadas cumento referenciado. No caso de a indicação de
pelos sistemas numérico ou autor-data, devendo o autoria aparecer no decorrer do texto, apenas a ini-
sistema escolhido ser mantido ao longo de todo o cial do nome deve aparecer em maiúscula e, quan-
trabalho. do a autoria se apresentar entre parênteses, todas
as letras do nome devem ser maiúsculas. Tem sido
Atenção mais utilizado nos trabalhos acadêmicos do que o
sistema numérico.
As citações apoiam as ideias e as hipóte-
ses do pesquisador.
Exemplos:
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Metodologia Científica
Prezado(a) aluno(a), neste capítulo, estudamos sobre as citações dos trabalhos monográficos, vimos
a definição, onde podem ser encontradas e como podem ser representadas (Sistema Numérico, Sistema
Autor-Data, Citação Direta ou Textual e Citação Indireta); a partir disso, elencamos diversos exemplos de
citações.
Muito bem, feitas as considerações de como fazer as citações nos trabalhos monográficos, vamos
passar agora à avaliação do capítulo, resolva as questões a seguir.
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NORMAS PARA REFERÊNCIAS
10 BIBLIOGRÁFICAS - ABNT
Prezado(a) aluno(a), referência bibliográfica Todas as regras estabelecidas neste item se-
é o conjunto de elementos que permitem a iden- guem o preconizado pela NBR 6023 (ABNT, 2002).
tificação de documentos, no todo ou em parte,
utilizados como fonte de consulta e citados nos
trabalhos elaborados. Vamos ver como fazer essas Atenção
referências?
Só devem ser mencionadas nas Referên-
As referências bibliográficas devem ser ali- cias as fontes ou os autores que foram ci-
nhadas à esquerda e digitadas utilizando-se espa- tados no texto.
ço simples entre suas linhas. Entre uma referência e
outra, deve-se adotar espaço duplo.
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10.3 Localização
Monografia no todo
Com um autor:
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Em formato eletrônico:
Em formato eletrônico:
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Metodologia Científica
Dissertações e teses
Em formato eletrônico:
Publicações periódicas
Em formato eletrônico:
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Em formato eletrônico:
Em formato eletrônico:
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Bases de dados:
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OUTROS TRABALHOS:
11 CONCEITUAÇÃO E ESTRUTURA
Prezado(a) aluno(a), neste capítulo veremos mos a conceituação e a estrutura de cada um deles.
outros tipos de trabalhos científicos, conhecere- Vamos começar?
11.1 Resenha
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importância dos temas tratados na obra. Na intro- em que o resenhista deve expor as principais ideias
dução, devem-se apresentar os objetivos da obra defendidas pelo autor, na mesma sequência lógica
resenhada. em que se apresentam. Vale relembrar que o autor
da resenha não deve depreciar a obra, mas infor-
Desenvolvimento mar ao leitor, de maneira polida, sobre o assunto
nela tratado, evidenciando, em primeiro lugar, a
contribuição do autor no que concerne à produção
Iniciar a resenha apresentando a estrutura da de novos conhecimentos.
obra: O artigo divide-se em... Primeiramente... No
item seguinte...
Conclusão
Na abordagem das partes do texto, o rese-
nhista deve deter especial atenção à importância
de traduzir o efeito que o autor do texto quis cau- Na conclusão da resenha, devem-se ordenar
sar no leitor, o que pode ser realizado por meio do os conhecimentos adquiridos com a leitura, apre-
emprego de verbos que demonstrem os atos do sentando as conclusões do autor. Pode-se abordar
autor, tais como: sustentar, contrapor, confrontar, a relevância dessas conclusões, de modo a eviden-
opor, justificar, defender a tese, debruçar-se, dedi- ciar os resultados obtidos com a leitura do texto.
car-se ao estudo, eleger, propor-se a, demonstrar.
Em um segundo momento, expõe-se o conte-
údo apresentado na obra. Essa etapa é o momento
11.2 Resumo
contrário, ser um texto redigido de forma cursiva, uso da terceira pessoa do singular, sem gírias ou
concisa e coerente, respeitando o texto original e expressões do senso comum. Deve-se, também,
enfatizando apenas as ideias mais importantes da evitar abreviaturas, abolindo-se gráficos, tabelas,
obra. Ainda, não se admitem acréscimos ou partes citações e exemplos, exceto os considerados im-
que não constem no original. prescindíveis à compreensão do que se resume.
Quanto à linguagem, esta deve ser clara,
com vocabulário adequado a um texto técnico e
Modelos
a. Resumo em monografias
Esta tese investiga os novos procedimentos da lírica e da pintura modernas, no momento em que a so-
ciedade coletânea se depara com o advento da realidade virtual, que traz consigo o primado da imagem.
Analisa, também, os aspectos filosóficos e estéticos que acarretaram a “crise de representação” instaurada
nas modalidades artísticas do Ocidente por meio da abordagem comparativa de artistas representativos
da poesia e da pintura na Modernidade: Baudelaire e Cézanne, Rimbaud e Dalí, Mallarmé e Mondrian. O
método consiste na análise qualitativa dos textos desses autores enquanto precursores da lírica moderna
e se concentra na pesquisa bibliográfica em fontes teóricas da crítica literária e filosófica. Os resultados
apontam para o estabelecimento de um novo estatuto da poesia e da pintura que subverte a noção clás-
sica de “mimese”, estabelecendo outros parâmetros de criação da obra artística e literária. A partir dessa
pesquisa, pode-se concluir que a crise dos paradigmas, que acometeu a vida moderna em seu clímax,
resultou numa reação expressiva da arte e da literatura em suas diferentes manifestações, gerando novos
critérios de apreensão da realidade, o que bem pode ser a ausência completa de paradigmas.
Descritores: Estéticas modernas. Metáfora. Ruptura. Baudelaire – Cézanne. Rimbaud – Dali. Mallarmé –
Mondrian.
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11.3 Relatórios
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seção deve ser Casuística e métodos. Po- várias conclusões, intitula-se no plural,
dem ser incluídos, também, gráficos e ta- porém recomenda-se que cada uma das
belas que ilustrem os processos seguidos conclusões seja enumerada indepen-
pelo autor: instrumentação (indicação dentemente. Atente-se para o fato que a
de testes, medidas, observações, esca- conclusão não é um resumo do trabalho;
las, questionários a serem usados); co- anexos e apêndices;
leta de dados (informações sobre como, agradecimentos;
quando, onde e por que foram aplicados
referências.
os processos de pesquisa) e tratamen-
to estatístico. Equipamentos, produtos
e outros materiais que estejam sendo Relatório de estágio
utilizados pela primeira vez devem ser
descritos com detalhes, inclusive com fo-
Este tipo de relatório apresenta a estrutura
tografias e desenhos. Marcas comerciais
descrita como segue:
de equipamentos, drogas e outras só de-
verão ser incluídas quando contribuírem
capa;
significativamente para melhor compre-
ensão e avaliação do trabalho; identificação: caracteriza o relatório
quanto a:
resultados e discussão: devem ser apre-
sentados de forma objetiva, precisa, clara •• aluno estagiário: nome completo
e lógica, utilizando-se tabelas, figuras e do aluno;
fotografias que complementem o texto. •• orientador: responsável pela orien-
Podem ser subdivididos em tópicos que tação do aluno;
correspondam a cada uma das pergun-
•• local: local de realização do estágio,
tas levantadas ou hipóteses formuladas.
considerando instituição/ cidade/es-
São apresentados tanto os resultados
positivos quanto os negativos, desde tado;
que possuam significado importante. É a •• período de execução: registrar o pe-
comparação entre os resultados obtidos ríodo (dia/mês/ano) de início e térmi-
pelo autor e os encontrados em traba- no da execução do estágio;
lhos anteriores, permitindo uma análise •• título: deve sintetizar seu objetivo
circunstanciada que estabeleça relações essencial;
entre eles e deduções das proposições
•• atividades desenvolvidas: descre-
e generalizações cabíveis. Baseada em
ver as atividades realizadas durante o
fatos comprovados, deve ressaltar os as-
pectos que confirmem ou modifiquem período de estágio;
de modo significativo as teorias estabele- •• local e data: local e data de elabora-
cidas, apresentando novas perspectivas ção do relatório;
para a pesquisa; •• assinaturas: estagiário e orientador.
conclusão: destina-se à demonstração
da confirmação positiva ou negativa da
hipótese. Fundamenta-se no texto e é
decorrente das provas relacionadas na
discussão. Recapitula, sinteticamente, os
resultados da pesquisa e pode trazer pro-
postas e sugestões originadas nos dados
coletados e estudados. Quando houver
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tigação. Imprescindível é apresentar os que deve ser uma resposta aos objetivos
critérios de inclusão e exclusão da amos- apresentados. Também, nesse momento,
tra em estudo; é possível explicitar um ponto de vista
resultados e discussão: visa a discutir, pessoal, com base nos dados obtidos e
confirmar ou refutar hipóteses inerentes na interpretação realizada. Pode, ainda,
à investigação. Deve detalhar, de forma apresentar sugestões ou recomendações
objetiva e clara, os resultados da investi- para outros estudos na área;
gação, correlacionando-os com a revisão referências.
bibliográfica;
conclusão ou considerações finais:
trata-se do momento em que o autor ex-
põe, resumidamente, suas deduções, o
Informação apresentada em congressos, sim- oral (de curta duração, entre 10 a 15 minutos) ou
pósios, reuniões científicas, academias ou socieda- em forma de painéis. Seu objetivo não é o aprofun-
des científicas em que se expõem resultados re- damento, mas a socialização de resultados.
centes de pesquisas. É acompanhada de exposição
11.6 Painel
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Querido(a) aluno(a), neste último capítulo conhecemos sobre outros trabalhos científicos, conhe-
cendo a conceituação e estrutura. Assim, estudamos sobre a resenha: vimos os tipos e estrutura; resumo:
definição, tipos e redação do resumo; relatórios: tipos e estrutura; artigos científicos: conteúdo e estrutu-
ra; comunicação científica: definição; e painel: definição e estrutura.
Agora já conhecemos a estrutura de outros trabalhos acadêmicos, responda às duas questões pro-
postas para ver se você compreendeu o conteúdo do capítulo.
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RESPOSTAS COMENTADAS DAS
ATIVIDADES PROPOSTAS
Capítulo 1
1. Prezado(a) aluno(a), nesta questão foi solicitado que você caracterizasse um estudo científico.
Vejamos as características: segundo Umberto Eco (1999), um estudo é científico quando aten-
de a alguns quesitos. Em primeiro lugar, deve tratar de um objeto reconhecível e definido. O
segundo quesito consiste em dizer do objeto de estudo algo que ainda não foi dito, rever sob
uma ótica diferente o que já se disse ou reunir as opiniões e afirmações já ditas acerca de um
dado objeto de estudo. O terceiro quesito apresentado por Eco (1999) afirma que a pesquisa
deve ser útil aos demais. Por fim, como quarto quesito, a pesquisa deve fornecer elementos
para a verificação e a contestação das hipóteses apresentadas.
2. Nesta segunda questão, você deve colocar em jogo o que compreendeu acerca do método
científico, esclarecendo o que significa qualificar um método de científico. Caro(a) aluno(a),
qualificar um método de científico significa que foi elaborado com caminhos rigorosos, sis-
tematizados, ordenados, com o intuito de atingir a determinados fins que dizem respeito à
nossa busca por conhecimentos válidos e torná-los objeto de estudo reconhecível e passível
de verificação pelos demais.
Capítulo 2
2. Caro(a) aluno(a), o que diferencia o senso comum do conhecimento científico é o rigor. En-
quanto o senso comum deriva de conhecimentos espontâneos, o científico provém de siste-
maticidade.
Capítulo 3
1. Vamos refletir sobre as três fases percorridas pela história da Ciência? De acordo com o texto,
no passado as religiões determinavam a forma como eram compreendidos os fenômenos da
vida, oferecendo explicações para o porquê dos acontecimentos, da origem do ser humano e
do próprio universo. Em seguida, o ser humano passou a fundamentar-se mais na sua capaci-
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dade racional de compreensão do que nas suas crenças. Num primeiro momento, conciliando
conhecimentos racionais e aqueles oriundos de suas crenças religiosas e, depois, pautando-
-se cada vez mais pelas respostas que conseguia obter apenas pelo uso de suas faculdades
racionais.
2. Caro(a) aluno(a), com base no conhecimento construído acerca de Método Científico e Ciên-
cia, diga-nos: o que é necessário para que a pesquisa seja definida como científica? Pesquisa é
um processo de investigação orientado, visa a buscar determinado conhecimento e se preo-
cupa em descobrir as relações existentes entre os aspectos que envolvem os fatos, fenômenos
e situações. Para que a pesquisa seja considerada científica, é necessário que se desenvolva de
maneira organizada e com procedimento reflexivo sistemático, seguindo um planejamento
previamente estabelecido pelo pesquisador, permitindo, assim, a descoberta de novos co-
nhecimentos.
Capítulo 4
1. Querido(a) aluno(a), após reunir as informações a respeito da pesquisa, você deveria disser-
tar sobre o ponto de partida da pesquisa. Toda pesquisa tem como ponto de partida o co-
nhecimento e a identificação dos elementos que compõem a problemática a ser esclarecida.
Para tanto, é necessária uma pesquisa preliminar como ponto de partida, para a definição do
problema, das hipóteses e do roteiro da pesquisa. É preciso, ainda, conhecer disponibilidade
de recursos: tempo, recursos financeiros, acessibilidade às informações, recursos técnicos e
tecnológicos.
Capítulo 5
1. Com base nas informações apresentadas no capítulo 5 da apostila, você foi convidado a es-
crever sobre o anteprojeto de pesquisa. Vejamos: um anteprojeto de pesquisa, redigido após
um conhecimento prévio do assunto, se caracteriza como uma elaboração prévia das ações
de um projeto de pesquisa. Trata-se de um texto que possui caráter provisório, que assim se
caracteriza por permitir alterações no seu processo de reelaboração.
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Metodologia Científica
Capítulo 6
2. Caro(a) aluno(a), nesta questão foi sugerido que você definisse: Análise; Explicação; Interpre-
tação; e Comentário. Querido(a) aluno(a), Análise é examinar parte por parte de um todo,
é a decomposição dos vários níveis de pensamento que constituam sentido; Explicação: é
enunciar o que há num texto: desdobrar, mostrar o que está exposto, pressuposto, implicado,
subentendido, suas articulações, os termos-chave; Interpretação: é a busca da síntese ou da
reintegração das partes no todo. A interpretação encontra-se intimamente vinculada ao pon-
to de vista; e Comentário: é um diálogo com o texto, procurando situá-lo em relação ao autor
e à sua obra ou contribuição. No comentário, são introduzidos acréscimos exteriores ao texto,
buscando estabelecer juízos de valor acerca da sua produção.
Capítulo 7
1. Foi solicitado que você discorresse sobre a importância da leitura na produção do trabalho
monográfico, também perguntamos como realizá-la. É importante realizar uma primeira tria-
gem durante a leitura para ver o que realmente será lido e é interessante para a pesquisa.
Dessa forma, seguindo os critérios de atualidade e generalidade, pode-se recorrer a resenhas
das obras, opinião de especialistas e tomar contato com a obra.
2. Prezado(a) aluno(a), ao realizar a leitura você deve fazer uma primeira triagem, deve utilizar os
seguintes critérios: atualidade: dos textos mais recentes para os mais antigos (não dispensan-
do a leitura dos clássicos); e generalidade: das obras mais gerais para as monografias especia-
lizadas e artigos científicos.
Capítulo 8
1. Na questão 1 você deveria conceituar os trabalhos monográficos quanto à sua natureza. Ve-
jamos a resposta:
d. Tese: documento escrito visando à obtenção do título de Doutor e que representa um es-
tudo científico de tema único, bem delimitado e original.
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2. Vamos pensar sobre os elementos textuais que constituem as partes essenciais da monogra-
fia? Prezado(a) aluno(a), já vimos que os elementos textuais são aqueles que constituem o
núcleo do trabalho. É a parte principal, na qual se apresenta o conteúdo de todo o trabalho.
Os elementos textuais são compostos por introdução, desenvolvimento e conclusão; cada um
desses elementos atende a uma finalidade própria e a relação que entre eles se estabelece
configura uma estrutura orgânica, pois juntos compõem um todo, ou seja, a estrutura mono-
gráfica.
Capítulo 9
1. Caro(a) aluno(a), citação é a menção, no texto, de uma informação obtida de outra fonte. Pode
ser uma transcrição ou paráfrase, direta ou indireta, de fonte escrita ou oral. As citações podem
figurar incluídas no texto, em nota de rodapé ou remetendo às referências no final do texto.
2. Nesta questão, esperamos que você tenha refletido sobre a importância das citações no traba-
lho acadêmico. Querido(a) aluno(a), as citações no trabalho científico fundamentam e emba-
sam as ideias e o raciocínio do autor do trabalho. Além disso, são importantes, pois denotam
pesquisa, reflexão e ética por parte do autor. É fundamental que elas sejam utilizadas no de-
correr do trabalho, pois denota ética e pesquisa por parte do pesquisador.
Capítulo 10
1. Caro(a) aluno(a), neste capítulo você foi convidado(a) a refletir sobre os elementos essenciais
das Referências, sobre quais deles não poderiam faltar na identificação da obra lida. Assim,
os elementos indispensáveis à identificação de um documento são: autor(es), título, edição,
local, editora e data de publicação.
2. Na segunda questão, faremos a análise das referências apresentadas, de acordo com a ABNT
são:
Está correta. Autor com primeira letra maiúscula, título em negrito, subtítulo em fonte nor-
mal; local; editora; ano e número de páginas.
Não está correta. O nome da segunda autora não está abreviado como os demais; o título
não está em negrito; e falta o nome da editora.
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Capítulo 11
1. Caro(a) aluno(a), neste capítulo foram propostas duas questões. A primeira delas perguntava
qual a principal característica de uma resenha crítica. Ao retomar a leitura do capítulo veremos
que a principal característica de uma resenha crítica é a apreciação crítica do texto original.
Após a apresentação do resumo do conteúdo do texto original, deve-se tecer comentários e
julgamentos dos seus vários aspectos: relevância do assunto, forma de apresentação do as-
sunto, sequência lógica, correção e adequação da linguagem etc.
2. Na segunda questão, buscou-se a reflexão acerca dos artigos científicos. Caro(a) aluno(a), os
artigos científicos são estudos criteriosos que abordam uma questão de relevância científica e
que, em geral, são textos publicados em revistas acadêmicas ou que constituem, consideran-
do um conjunto deles, livros.
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REFERÊNCIAS
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Luís Paulo Neves
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ANEXOS
Anexo A – Capa
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LINGUAGEM DE CRIANÇAS
EDUCADAS EM ORFANATO
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